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EFRAIN LIMA DO NASCIMENTO
Uma anlise logstica do Planejamento e Controle da
Produo em uma fbrica de cosmticos.
Monografia apresentada no curso de Tecnologia em Logstica com nfase em transporte na FATEC ZL como requerido parcial para obter o Ttulo de Tecnlogo em Logstica com nfase em Transporte
Orientador: Prof. Jos Abel de Andrade Baptista
So Paulo
2009
2
Nascimento, Efrain lima
Uma anlise logstica do Planejamento e Controle da Produo em uma fbrica de cosmticos. So Paulo, SP: [s.n], 2009.
No definida f. Orientador: Prof. Jos Abel de Andrade Baptista.
Monografia (Graduao) - Faculdade de Tecnologia da Zona Leste Bibliografia: f.
1. Logstica. 2. Administrao da produo. 3. Planejamento e controle da produo.Baptista, Jos Abel de A. Faculdade de Tecnologia da Zona Leste
3
Aprovado em:
Banca Examinadora
Prof. Jos Abel de Andrade Baptista Instituio: Faculdade de Tecnologia da Zona Leste Julgamento: _____________________ Assinatura: ______________________ Prof. Jos Abel de Andrade Baptista Instituio: Faculdade de Tecnologia da Zona Leste Julgamento: _____________________ Assinatura: ______________________ Prof. Jos Abel de Andrade Baptista Instituio: Faculdade de Tecnologia da Zona Leste Julgamento: _____________________ Assinatura: ______________________
4
AGRADECIMENTOS
Agradeo ao astral superior por esta etapa concluda em minha vida
pessoal e profissional.
A meus pais e famlia pela oportunidade de estudar, a fim de enriquecer
meus conhecimentos
Ao meu orientador, o professor Jos Abel de Andrade Baptista, pela
confiana depositada e pela dedicao oferecida.
Aos professores, coordenadores, direo e meus amigos alunos como
eu da Fatec, como Andr, Aquiles, Marcelo, Wagner, entre muitos outros que
me fizeram companhia e me auxiliaram sempre que foi necessrio com bons
conselhos e atitudes.
As pessoas entrevistadas da empresa pesquisada, que me permitiram
observar as atividades auxiliando a realizao deste estudo de caso.
E a todas as pessoas que colaboraram direta ou indiretamente para a
realizao deste trabalho.
5
O insucesso apenas uma oportunidade para recomear de novo
com mais inteligncia.
HenryFord
6
RESUMO
Nascimento, E. L. Uma anlise logstica do Planejamento e Controle da Produo em uma fbrica de cosmticos. 2009. XX f. Monografia (Graduao em Logstica) Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, So Paulo 2009.
Esta presente pesquisa tem como objetivo identificar e analisar criticamente o sistema de planejamento e controle da produo existente em uma fbrica de cosmticos de mdio porte na regio de Jundia. Sero realizadas apresentaes de teorias sobre o planejamento e controle da produo, abordando seus principais conceitos e caractersticas. Posteriormente ser apresentado um estudo de caso realizado na empresa, atravs de uma entrevista com os responsveis pelo planejamento e controle da produo, onde se procurou mostrar o que efetivamente vem sendo utilizado em termos de PCP, as tcnicas que so utilizadas e seus reflexos no desempenho produtivo da corporao, pois atualmente vivemos um cenrio de globalizao econmica, que faz com que as empresas despreparadas para este tipo de situao percam mercado e at mesmo fechem. Porm, se a logstica for aplicada de forma integrada e consciente, ser uma ferramenta de grande importncia para as empresas que fazem parte do mercado atual e evitar que decises errneas sejam tomadas, assim propiciando a sobrevivncia desta corporao no mercado.
Palavras-chave: Logstica. Administrao da produo. Planejamento e controle da produo.
7
ABSTRACT
Nascimento, E. L. A logistic analysis of Planning and Production Control in a cosmetics factory. 2009. F XX Monograph (Graduation in Logistics) Faculty of Technology of the Eastern Zone, So Paulo 2009.
This present study aims at identifying and analyzing the system of planning and control existing production in a medium-sized cosmetics factory in Jundia. Presentations will show some theories about the planning and production control, covering the main concepts and features. Then we will see a case study conducted at the company, through interviews with those responsible for planning and production control, in an attempt to show what has been used effectively in terms of PCP, the techniques that are used and its impact on performance production of the corporation, because today we live a backdrop of economic globalization, which causes failure to firms unprepared for this type of situation. But if the logistics are applied in an integrated and aware, will be an important tool for companies that are part of the current market and avoid wrong decisions are taken, thus providing the survival of the enterprise market.
Keywords: Logistics. Management of production. Planning and production control.
8
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Evoluo da logstica a partir de 1960.........................................................18
Figura 2 - Exemplos de enfoques de JIT......................................................................29
Figura 3 - A hierarquia do PCP...............................................................................39
Figura 4 - Desenho esquemtico de um planejamento de necessidades de
materiais.................................................................................................................41
Figura 5 - A abrangncia do MRP e MRPII...........................................................42
Figura 6: A conceituao de um ERP.....................................................................43
Figura 7 - Estrutura tpica de um sistema ERP.......................................................44
9
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Evoluo do conceito da logstica...........................................................24
Quadro 2 - Comparativo entre organizaes tradicionais e novas........................26
Quadro 3 - Uma Anlise comparativa entre as compras tradicionais e JIT...........31
10
SUMRIO
1-Introduo..................................................................................................12
2-Logstica.............................................................................................................16
2.1 - Histria da Logstica...............................................................................16
2.2 - O Conceito da Logstica..................................................................................19
2.3 - A Importncia da Logstica.....................................................................20
3. A Administrao na Produo..................................................................22
3.1 - Um histrico da administrao da produo..........................................23
3.2 - Sistemas de produo............................................................................27
3.3 - As funes da produo........................................................................28
3.4 Just in Time...........................................................................................28
4. A Informatizao do processo logstico.................................................32
4.1 - Intercmbio Eletrnico de Dados (Edi)...................................................32
4.2 - Warehouse Management System WMS..............................................33
4.3 - Cdigos de barras e leitura ptica..........................................................33
4.4 - Global Positioning Systems GPS........................................................34
4.5 - Efficient consumers response ECR........35
5 - O Planejamento e o Controle da Produo..........................................36
5.1- Os aspectos de um PCP.........................................................................36
5.2 O Conceito de um PCP.........................................................................37
5.3 - A relevncia do PCP..............................................................................38
11
5.4 A funo de um PCP.............................................................................38
5.5 A movimentao das informaes no PCP...........................................39
6 As Tcnicas de um PCP.........................................................................40
6.1 Sistema MRP (Material Requirements Planning)..40
6.2 O MRP II................................................................................................41
6.3 O ERP..43
7 - Estudo de Caso.......................................................................................45
7.1 - A Indstria de Cosmticos....................................................................45
7.2 - A Empresa.............................................................................................46
7.3 uma viso geral do PCP da empresa....................................................47
8 - Consideraes finais..............................................................................50
Referncias bibliogrficas...........................................................................51
Apndice.......................................................................................................54
12
1 - Introduo
A administrao do processo produtivo na verdade o fator mais
importante da produo, pois envolve toda a complexidade da transformao.
factvel hoje perceber as vantagens de ter uma administrao correta dos
processo de produo que por eras foi delegada a segunda importncia.
de acordo com as informaes de comando e controle que so
fornecidas pelo pcp, que ento gerado o feedback, sendo ento possvel
realizar uma anlise criteriosa, no somente do processo de produo e de toda a
logstica empresarial. Na administrao da produo, se exigem tcnicas
especiais: como tempo real, suporte para deciso no local, orientao e
administrao do uso de informao na fbrica; e necessrio que isto ocorrer a
aplicao de sistemas especializados de informao. Segundo Martins (2005,
p213):
O sistema de PCP uma rea de deciso de manufatura, cujo objetivo corresponde tanto ao planejamento como ao controle de recursos do processo produtivo afim de gerar bens e servios. O PCP tambm um sistema de transformao de informaes, pois recebe informaes sobre estoques existentes, vendas previstas, linhas de produtos, modo de produzir, capacidade produtiva. O PCP tem como incumbncia transformar estas informaes em ordem de produo.
Deve-se ento observar que as tomadas de deciso de um sistema de
PCP afetam e repercutem no ndice competitivo da empresa e na qualidade da
manufatura como tambm na imagem desta com relao ao consumidor final.
A maneira como a logstica ser executada no processo de produo de
extrema importncia para a realizao das metas e a perfeita execuo do
planejamento, que por si integraro todo o sistema e propiciaro aos gestores a
melhoria do processo produtivo.
A ascendente disponibilidade de oferta de mo-de-obra de baixo custo
(proveniente de pases como a ndia e a China, que diminuem bastante os
custos da produo de uma maneira por vezes desleal) faz com que at mesmo
as pequenas empresas tenham tambm essa preocupao com a total
otimizao dos recursos/processos de produo.
13
A abordagem logstica trabalha no objetivo de descobrir uma maneira de
estudar como a administrao pode aperfeioar os recursos de suprimento,
estoques e processos produtivos dos servios e dos produtos finais com que a
empresa se apresenta ao mercado por meio do planejamento prvio,
organizao e total controle das suas atividades correlatas, diversificando os
fluxos dos seus servios/produtos.
O processo logstico de suma importncia para o sucesso de uma
organizao que tem como meta reduzir o lead time entre o pedido, a produo
e a demanda, de modo que o cliente receba seus bens e servios no momento
que lhe for mais necessrio, com suas especificaes predefinidas, o local
especificado e, especialmente, o preo desejado. O reconhecimento de um
conceito bem definido da Logstica Empresarial nos ajudar a programar
melhoramentos na estrutura organizacional, dinamizando os fluxos de
informaes e de produtos e servios. A organizao que deseja obter um
aceitvel grau de eficincia e de eficcia, dentro do mercado, necessita estar
atento s constantes e vertiginosas mudanas que ocorrem no ambiente, devido
aos avanos tecnolgicos, s alteraes na legislao e, principalmente, na
economia para enfrentar a forte e intensa briga pelo domnio de mercados.
Atravs de um ponto de vista logstico inovador, preocupa-se em juntar
em uma mesma gesto as atividades relacionadas com o fluxo de informaes
e dos produtos e servios para uma administrao integrada e dinmica destes
recursos vitais da organizao que so a administrao dos pedidos e vendas, o
sistema de suprimentos de materiais, o controle dos estoques de matrias
primas, materiais auxiliares e de manuteno, as peas em trnsito e o estoque
com o produto final, o sistema de planejamento e controle produtivo e,
finalizando o processo, o sistema de logstico da distribuio dos produtos e ou
servios finais.
Ser realizada neste estudo acadmico uma abordagem de algumas das
atividades consideradas primrias dentro do conceito de logstica, pois nesses
conceitos e fundamentaes os custos, coordenao, administrao dos
materiais, distribuio fsica dos produtos e servios com plena satisfao do
14
cliente so conquistados com algumas destas atribuies primrias e
fundamentais no mundo empresarial.
A temtica foi escolhida pela apresentao da utilidade prtica da
abordagem da integrao logstica e da produo de um importante segmento
na economia mundial, as indstrias de cosmticos. A logstica de grande
importncia no ramo das indstrias do ramo dos cosmticos, devido demanda
por qualidade do produto final e a complexidade do processo produtivo. E neste
ambiente de muita competitividade e dinamismo, uma adequada gesto da
logstica fundamental para atender prazos, abastecer corretamente as linhas
de produo, e realizar a correta armazenagem e posterior envio dos produtos
para os clientes finais.
A organizao escolhida uma grande indstria de origem Norte-
Americana. No ser possvel a divulgao do seu nome, em razo da poltica
de proteo das informaes desta empresa. Tambm no ser possvel
detalh-la, pois isto possibilitaria a identificao da mesma. Porm, para a
finalidade deste trabalho, no vai haver detrimento em omitir estas informaes.
Esta empresa possui um extenso portflio de produtos, est presente em
vrios pases, e uma das maiores indstrias de cosmticos e bens de
consumo do mundo do mundo.
Objetivando-se o estabelecimento de limites para o trabalho presente se
fez necessrio delimitar o estudo do processo produtivo desta empresa e como
se d essa interao em sua unidade de fabricao, que se localiza na cidade
de Louveira.
Ser utilizado levantamento bibliogrfico e pesquisa de campo, atravs de
livros, revistas, jornais, peridicos e artigos que forneceram os conceitos tericos
para a elaborao do trabalho. O autor deste trabalho esteve inserido no
ambiente onde o estudo se desenvolveu participando dos processos
relacionados alm de conhecer a cultura da empresa.
Este trabalho est estruturado em oito captulos:
15
O 1 Captulo - Que demonstrar a introduo, contendo a definio do problema, os objetivos e a importncia da temtica escolhida.
O 2 Captulo - Demonstrando a Logstica, seu histrico e suas principais funes.
O 3 Captulo - Demonstrando a administrao, com um enfoque no histrico a nas funes da administrao da produo.
O 4 Captulo - Com um enfoque da importncia da informatizao dos processos logsticos.
O 5 Captulo - Demonstrar o planejamento do controle dos processos de produo nas indstrias.
O 6 captulo - Enfocar as tcnicas especificas do planejamento do controle dos processos de produo nas indstrias.
O 7. Captulo O Estudo de Caso. Finalizando com o captulo n8 Concluso. Ser a sntese do
trabalho. Relatar as dificuldades verificadas e os resultados obtidos durante a
realizao do estudo aqui proposto.
16
2 - Logstica
Nos tempos de hoje, se percebe uma intensificao competitiva entre as
empresas, os pases e tambm uma intensificao comercial. Isso acabou se
expandindo e neste processo incluem-se por totalidade as formas de
movimentaes produtivas e informacionais. Neste caso a logstica veio ento a
receber tratamento estratgico pelo meio empresarial que, se vier a ter a correta
utilizao certamente trar grandes benefcios no que diz respeito ao mantimento
da empresa no mercado competitivo e o aumento na participao do mesmo.
2.1 - Histria da Logstica
A logstica na realidade possui uma utilizao extremamente antiga,
datando das antigas civilizaes, como a grega, a persa e a romana, antes
mesmo do nascimento de cristo e vale informar que a origem desta palavra,
LOGSTICA inspira-se na palavra em latim LOGISTICUS que pro sua vez
derivada da palavra grega LOGISTIKOS, sendo que ambas significam
raciocnio no sentido matemtico e tambm clculos.
O aperfeioamento da logstica est de certo modo relacionado ao
progresso das atividades militares e ou resultados de conflitos blicos na histria
da humanidade. Na realidade a primeira vez que se utilizou uma marinha de
grande escala na histria foi na famosa expedio do rei persa Xerxes de
encontro aos gregos, no ano de 481 a.C, aonde se utilizou aproximadamente
3.000 navios de transporte para conduzir os soldados.
De acordo com Rodrigues (2006, p123), a primeira tentativa de definir
Logstica foi feita pelo general do exrcito francs o Baro Antonie Henri de Jomini (1779 1869), que em seu compndio da arte da guerra, se referiu a esta
como a arte prtica de movimentar exrcitos . Na opinio do Baro o vocbulo
logistique derivado de um posto existente no exrcito francs no sculo XVI
Marechal des Logis, responsvel atividades administrativas relacionadas com o
deslocamento, alojamento e acompanhamento das tropas em batalha.
De acordo com Tigerlog (2009) das grandes lendas na logstica, foi
Alexandre o grande, que inspirou a grandes lderes como Jlio Csar e Napoleo.
17
Seu imprio alcanou vrios pases e durou apenas 13 anos, at a sua morte; seu
sucesso no foi acidental. Alexandre foi capaz de superar os exrcitos inimigos e
expandir seu reinado graas a fatores como:
Incluso da logstica em seu planejamento estratgico.
Detalhado conhecimento dos exrcitos inimigos, dos terrenos de batalha e dos perodos de fortes interpries.
Inovadora incorporao de novas tecnologias de armamentos.
Desenvolvimento de alianas.
Manuteno de um simples ponto de controle. Era ele quem centralizava todas as decises; era o ponto centra de controle,
gerenciando o sistema logstico e incorporando-o ao ponto
estratgico.
Segundo Rodrigues (2007, p 123), aps a 2 guerra mundial a logstica
passou a ter um significado maior, por conseqncia das operaes realizadas,
determinando a utilizao de quantidades e variedade de suprimentos jamais
atingidos anteriormente. Ficou ento entendido que a logstica abrangia todas as
atividades relativas proviso e administrao de materiais, pessoal e
instalaes.
Neste momento, a logstica um interessante ramo em desenvolvimento,
tornando-se uma essencial ferramenta aos administradores. Em qualquer fim, a
moderna prtica da logstica empresarial forma uma nova disciplina, o que no
significa que as atividades necessrias de transporte, manuteno de estoques e
processamento de pedidos sejam novidades.
Porm, somente em tempos recentes uma filosofia integrativa esteve
disposio para conduzir seus caminhos, visando a reduo de custos e a
disponibilizao de produtos aos clientes na hora certa, no local requerido e na
condio adequada.
necessrio classificar a maneira como feito o tratamento das atividades
logsticas nas empresas em vrias fases, em acordo com o degrau de inter-
18
relao existente entre os diversos agentes da cadeia. Essa parceria se inicia na
fase em que a empresa trata os problemas logsticos somente na sua viso
interna , indo depois ento aos passos iniciais rumo integrao entre os clientes
e empresa, para finalmente evoluir em direo ao tratamento integrado entre
empresas e fornecedores, atingindo ento a fase da total integrao logstica,
conforme figura a seguir:
Figura 1: Evoluo da logstica a partir de 1960. Fonte: (Ching, 2001)
Deve-se observar que a logstica permaneceu em estado latente at a
dcada de cinqenta, no havendo filosofias dominantes para lhe conduzir.
Geralmente as responsabilidades das principais atividades da logstica eram
divididas pela empresa para reas diferentes.
Segundo Porter (1990), a concorrncia entre os pases a capacidade de
inserir produtos e servios demandados, bem como a capacidade de criar novas
demandas para os consumidores, com a eficcia e eficincia necessrias. Como
os produtos e servios so criados, desenvolvidos e produzidos pelas
organizaes privadas ou pblicas de uma nao, a competitividade das
organizaes um dos fatores que determinam esta possibilidade de inserir
produtos em vrios mercados em todo o mundo. Sendo assim, na economia
19
mundial a partir da dcada de 1950, a competitividade das organizaes tem sido
a capacidade de estas reunirem, com eficincia e eficcia, os fatores de produo
necessrios fabricao dos respectivos produtos.
Nas dcadas de 70 e 80, ocorreram transformaes que de certa forma
influenciaram as relaes de compra e venda entre vrias organizaes que
operam no mesmo canal de distribuio. As funes de logstica passaram a ser
rea de muito interesse medida que tambm as empresas comearam a
enfrentar o fluxo de mercadorias importadas. Com o aumento do custo dos
combustveis, (como o do petrleo por exemplo) os gastos relacionados ao
transporte se elevaram e em conseqncia disto, os gastos da operaes
relacionadas manuteno de estoques.
Da dcada de 90 em diante, o estudo e tratamento da logstica veio a se
tornar revolucionrio em virtude de fatores, como o surgimento meterico da
tecnologia da informao, modificaes substanciais que apareceram no ambiente
dos negcios e da economia nos pases emergentes, a exploso do fenmeno da
globalizao e o conseqente surgimento dos blocos econmicos regionais ou
por afinidades culturais e ou econmicas.
2.2 O Conceito da Logstica
Com o passar do tempo o conceito da logstica que na sua essncia era
militar foi sendo ento adaptado ao mbito empresarial, e isto acabou gerando
uma nova definio. A respeito deste assunto eis uma anlise de Ballou
(2001,p.21):
Logstica o processo de planejamento, implementao e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matrias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo com o propsito de providenciar nveis de servios adequados aos clientes a um custo razovel.
Segundo Novaes (2001, p.35):
A logstica empresarial evoluiu muito desde seus primrdios.[...]envolve tambm elementos humanos, materiais (prdios, veculos, equipamentos, computadores), tecnolgicos e de informao. Implica
20
tambm a otimizao dos recursos pois, se de um lado se busca o aumento da eficincia e a melhoria dos nveis de servio ao cliente, de outro, a competio no mercado obriga a uma reduo contnua nos custos.
Deve-se ento se considerar que para as corporaes que realizam
servios ou as que produzem, a logstica um ponto-chave para o
desenvolvimento de um processo bem estruturado, com integrao entre os
processos envolvidos e conseqentemente enxuto; com a inteno de satisfazer o
cliente em seus anseios e necessidades, projetando ento uma boa imagem no
mundo empresarial diante de um mercado que gradativamente se torna mais
competitivo cada dia.
2.3 A Importncia da Logstica
A logstica possui importncia vital para que uma determinada organizao
obtenha xito em suas atividades. O objetivo principal da logstica reduzir os
custos e maximizar os lucros da organizao. A logstica agrega valor de lugar,
de tempo, de qualidade e de informao[...] Alm de agregar os quatro tipos de
valores[...] a logstica moderna procura eliminar do processo tudo que no tenha
valor para o cliente ou seja, tudo que acarrete custos e perda de tempo. (Novaes,
2001, p.35)
Descrevendo sucintamente, as operaes realizadas na logstica so
classificadas em manuteno de estoques, (alguns autores preferem citar
inventrio) transporte e processamentos dos pedidos. Verifica-se uma explanao
mais ampla de todas estas atividades nesta anlise fornecida por Gibson.(2006,
p.23)
Os componentes de um sistema logstico tpico so: servio ao cliente, previso de demanda, comunicaes de distribuio, controle de estoque, manuseio de materiais, processamento de pedidos, peas de reposio e servios de suporte, escolha de locais para a fbrica e armazenagem (anlise de localizao), embalagem, manuseio de produtos devolvidos, reciclagem da sucata, trfego e transporte e armazenagem e estocagem.
De acordo com Moura (2003, p16) uma abordagem integrada para a
logstica minimiza as falhas e, se adequadamente executada, pode at ser capaz
21
de eliminar todas. Com esta abordagem, o processo logstico visto como um
canal de atividades inter-relacionadas.
Atravs da logstica integrada torna-se mais gil e fcil para as empresas
encontrarem solues eficazes e com menos gastos; com um monitoramento e
uma anlise sistmica do processo logstico possvel uma maior flexibilidade
das operaes, capitalizando ento os esforos para oportunidades mais
lucrativas, especialmente se utilizando a tecnologia da informao.
Esta nova estruturao das organizaes visa a melhoria dos nveis de
produtividade e qualidade, a globalizao dos mercados e o aparecimento de
novas tecnologias de processamento e transmisso de dados desempenharam e
vm desempenhando papel chave na mudana nas relaes de negcios entre
empresas.
O processo de introduo de novos mercados, ou a consolidao de uma
determinada posio em outros, passa muitas vezes pela adoo de novas
estratgias gerenciais do processo de distribuio fsica na cadeia de
suprimentos. Atravs da expanso das fronteiras organizacionais, empresas tm
se mostrado capazes de eliminar ineficincias e duplicidade de atividades nas
interfaces da logstica, ao mesmo tempo em que aumentam os nveis de servio
ao cliente final, seja ele fabricante, varejista, atacadista, ou o consumidor final.
necessrio integrar a logstica para tornar cada departamento envolvido
neste processo interdependente um do outro; onde os fluxos dos materiais e das
informaes seguem paralelos, visando assim atender suas funes e atingirem
seus objetivos em sua totalidade.
22
3 - A Administrao na Produo
Segundo Moura (1989), os conceitos e estudos das tcnicas aplicveis nas
tomadas de decises no que se referem as funes da produo e das operaes
so determinadas como o estudo da Administrao da Produo e das
operaes.
A gesto da fabricao nada mais que a Administrao da Produo,
macro atividade que situada no centro do processo e no seu caminho crtico.Suas
aes so relevantes sob todos os aspectos, para o sucesso do empreendimento,
visto ser a principal responsvel pelo ndice de eficincia e, embora no tenha
contato direto com o cliente final, participa preponderantemente das variveis que
compem o ndice de eficcia. (Herrera, 2007).
Poucas reas dentro da administrao de empresas mudaram tanto quanto
a administrao da produo. A percepo da importncia da produo dentro de
uma empresa totalmente imprescindvel, pois este reconhecimento pode mudar
toda a filosofia de gesto da empresa.
At alguns anos atrs a produo era vista como uma coisa menor,neutra
e, at mesmo, como um mal necessrio. Durante muito tempo marketing e
vendas eram as funes primordiais. As empresas dos novos tempos esto
buscando permanentemente o aperfeioamento dos sistemas de administrar a
produo.
Na realidade, toda a cadeia de produo possui um responsvel (ou
responsveis ) pelas tarefas desempenhadas pela empresa. Essas tarefas podem
ser diretas, indiretas ou amplas. Porm, toda e qualquer equipe de produo,
deve, primeiramente entender o que se est tentando atingir. Ento, podemos
afirmar que o objetivo da administrao da produo gerenciar os recursos
diretos que sero necessrios para que se obtenha os produtos e servios de uma
organizao.
A administrao da produo interfere tambm em outras reas de uma
empresa. A contabilidade o marketing e as finanas se relacionam diretamente,
constituindo a qualidade do produto ou servio um elemento chave.
23
necessrio ressaltar que uma Administrao amadora, sem prvio estudo
dos seus objetivos, responsvel pelo baixo nvel de produtividade de qualquer
empreendimento. A ausncia de Organizao e controle da produo, recursos
humanos treinados e Instalaes adequadas pode determinar quedas
significativas de performance.
Realizar a organizao da unidade de produo, definindo bem as
atribuies de cada rgo, pode resolver inmeros problemas de indefinio do
quem e o que produzir. Muitas empresas micro, pequenas, mdias e grandes se
enquadram neste erro grandioso, pagando elevado nus quanto aos seus nveis
de produtividade. Controlar os resultados de suas aes produtivas uma outra
razo bsica para melhorar nveis de performance, por eles permitirem que se
identifique quantitativamente o resultado de seus trabalhos, dando ensejo de
corrigir as causas que os determinam.
Se os Recursos Humanos estiverem mal treinados e/ou sem habilitao
podem estabelecer quedas no atendimento dos nveis de produtividade previstos
nas metas da organizao. Portanto treinamentos sucessivos dentro de uma
programao bem elaborada podem ser a grande sada.
E deve-se rever tambm as instalaes dos Escritrios, Almoxarifados e
Depsitos, pois eles tambm podem determinar longos tempos de entrega de
material, caminhos longos no percurso (passeios) dos materiais a serem
produzidos de uma unidade de produo para as outras unidades.
3.1 Um Histrico da Administrao da Produo.
A histria da Administrao foi influenciada por muitas correntes, como por
exemplo a Influncia dos Filsofos que data desde os tempos da antigidade e
teve suas primeiras definies partir dos pensamentos de filsofos como
Scrates, Plato e Aristteles. Muitos princpios da Administrao, como o da
diviso do trabalho, da ordem e do controle surgiram por meio dos pensamentos
filosficos da poca. Porm, deve-se ressaltar que a filosofia antiga preocupava-
se muito com as questes organizacionais, o que deixa de ser objeto de
preocupao da Filosofia Moderna.
24
Poderemos observar a evoluo da administrao atravs do prximo quadro:
Principais Acontecimentos Nos Primrdios Da Civilizao
Egpcios Princpios de administrao nos projetos arquitetonicos e de engenharia e construo das pirmides. Babilnia Elaborao do cdigo de Hamurbi. Aristteles Publicao da obra Metafsica. Hebreus Princpios de organizao para o xodo de Moiss. Roma Instituio do sistema semi-industrial de produo. China Publicao da constituio CHOW.
Igreja Catlica RomanaPrincpio de hierarquia.
Grcia Vrios estgios de evoluo da administrao industrial e organizao do trabalho.
Quadro 1:Evoluo da Administrao em seus primrdios disponvel em(
http://www.virtnet.com.br/administracao/historia.html acesso realizado em 23/10/2009)
Durante muitos sculos as normas administrativas e a organizao pblica
ficou cargo da Igreja Catlica, e no dos Estados (Roma, Atenas, etc.). Havia
uma hierarquia de autoridade, um estado-maior e uma coordenao funcional, que
juntas e comandadas por uma nica pessoa o Papa e que, bem-sucedida
serviu de modelo para diversas organizaes.
A Revoluo Industrial criou o contexto perfeito para a aplicao das
primeiras Teorias da Administrao (surgidas pela interferncia primeira da Igreja
e depois tambm das Organizaes Militares), sendo este respaldado nos
avanos tecnolgicos nos processos de produo alcanados at ento, da
construo e utilizao das mquinas, e da crescente legislao para defesa do
trabalhador. Portanto, a Revoluo Industrial foi decorrente da necessidade dos
empresrios, de atender a demanda em expanso. A administrao deve to
somente Revoluo Industrial o conceito de organizao da empresa moderna,
graas principalmente ao avano tecnolgico e descoberta de novas formas de
energia, substituindo o modo artesanal por um industrial de produo.
Surge o conceito de livre concorrncia e de liberalismo econmico. Adam
Smith vem a fundar a economia clssica, com o ponto principal voltado na
realidade para a competio. Ele acredita piamente na existncia de uma mo
25
invisvel que governa o mercado. Smith tambm cria os conceitos de
racionalizao da produo, especializao e diviso do trabalho. Ele reforou a
importncia do planejamento e da organizao dentro das funes da
administrao. Quando do aparecimento do novo capitalismo, ou do socialismo
surgem Marx e Engels com a publicao do Manifesto Comunista, livro que faz
toda uma anlise sobre os regimes econmicos, sociais e polticos da poca. O
socialismo e do sindicalismo obrigam o capitalismo ao caminho do
aperfeioamento de todos os meios de produo e a adequada remunerao.
Surgem, ento, os primeiros esforos no sentido de racionalizao do trabalho
como um todo.
A administrao cientfica surgiu no fim do sculo XIX com os trabalhos de
Taylor; apareceu assim a sistematizao do conceito de produtividade,ou seja
iniciou-se a procura por melhores mtodos de trabalho e processo de produo, a
fim de se obter melhor nvel de produtividade e um custo reduzido. Atualmente
este tema ainda central, com diferena apenas nas tcnicas aplicadas.
Em meados de 1910, Ford vem a criar a linha de montagem seriada, desta
forma revolucionando os processos produtivos e os mtodos existentes, surgindo
ento com isso o conceito de produo em massa, conseguindo uma variao
menor no que se refere aos tipos de produtos finais. Com as mudanas que
ocorreram no contexto produtivo, novos conceitos acabaram aparecendo como:
postos de trabalho, linhas de montagem, estoques intermedirios, arranjo fsico,
balanceamento de linha, produtos em processo, manuteno preventiva,
fluxogramas de processos e controle estatstico de qualidade.
De acordo com Martins (2005), a produo de massa elevou a
produtividade e a qualidade de forma impressionante, esse tipo de produo
predominou at surgirem novas tcnicas por volta de 1960, denominada assim de
produo enxuta; e com ela novos conceitos como:
Engenharia simultnea
Just in time (JIT)
Tecnologia de grupo
26
Comarkership
Benchmarking
Clulas de produo
Consrcio modular
Sistemas flexveis de manufatura
Manufatura integrada por computador
J nas organizaes do futuro teremos um cenrio em que os funcionrios
sero os principais ativos da organizao: quando eles vo, levam consigo
habilidades e conhecimentos pois ativos so mais que meros instrumentos.
Este tipo de estrutura, segundo GIFFORD (1994), luta para substituir a
burocracia por processos que reduzem o papel da hierarquia e encorajam um
auto gerenciamento inteligente e colaborativo. Assim, diferente das organizaes
do passado, este esquema privilegia a descentralizao de poder, e isto
conseguido com programas de aprendizagem contnua, conhecidos como
empowerment. Objetivando avaliar as mudanas ocorridas dentro do universo
empresarial, veremos a seguir diferenas entre organizaes tradicionais e
organizaes novas:
Organizaes Tradicionais Novas Organizaes (mundo de nossos pais) (nosso mundo) Estveis Dinmicas Inflexveis Flexveis Foco no cargo Foco nas habilidades Trabalho definido pela descrio cargo Trabalho definido pela tarefa a ser realizada Empregos permanentes Empregos temporrios Orientadas pelo comando superior Auto-orientadas Gestores tomam as decises Colaboradores participam do processo
decisrio Orientadas por normas Orientadas pelas demandas do cliente Fora de trabalho homognea Fora de trabalho heterognea Trabalho ocorre das 8 s 18 horas No existe horrio definido Relaes hierrquicas predominantes Relaes laterais e em rede Estrutura burocrtica Estrutura adhocrtica1 Quadro 2 comparativo entre organizaes tradicionais e novas Fonte (CARAVANTES, 2005).
27
3.2 Sistemas de produo
A principal finalidade das classificaes dos sistemas de produo
permitir discriminar grupos de tcnicas de planejamento e gesto da produo
apropriadas a cada tipo particular de sistema, o que racionaliza a escolha e a
tomada de deciso sobre qual delas adotar em determinada circunstncia e facilita
sobre maneira a apresentao didtica deste assunto.
Observando-se a literatura disponvel se percebe que existem diversas
maneiras de apresentar as classificaes dos sistemas de produo, podendo
levar a confuso ao invs de ajudar no aprendizado, em especial tratando-se de
nefitos no assunto. Pretende-se ento com esta abordagem contribuir para a
sntese do conhecimento existente sobre esse particular.
Moreira (1998, p.8) define o que um sistema de produo e descreve
brevemente seus elementos e suas interaes. Apresenta ento duas
classificaes de sistemas de produo, primeira denomina Classificao
Tradicional e segunda Classificao Cruzada de Schroeder.
A Classificao Tradicional, em funo do fluxo do produto, agrupa os
sistemas de produo em trs grandes categorias:
a) Sistemas de produo contnua ou de fluxo em linha: apresentam seqncia linear de fluxo e trabalham com produtos padronizados: i)
produo contnua propriamente dita: o caso das indstrias de
processo, este tipo de produo tende a ter um alto grau de
automatizao e a produzir produtos altamente padronizados; ii)
produo em massa: linhas de montagem em larga escala de poucos
produtos com grau de diferenciao relativamente pequeno.
b) Sistemas de produo intermitente (fluxo intermitente) i) por lotes: ao trmino da fabricao de um produto outros produtos
tomam seu lugar nas mquinas, de maneira que o primeiro produto s
voltar a ser fabricado depois de algum tempo ii) por encomenda: o
cliente apresenta seu prprio projeto do produto, devendo ser seguidas
essas especificaes na fabricao.
c) Sistemas de produo de grandes projetos sem repetio: produto
nico, no h rigorosamente um fluxo do produto, existe uma seqncia
28
predeterminada de atividades que deve ser seguida, com pouca ou
nenhuma repetitividade.
A Classificao Cruzada de Schroeder considera duas dimenses. De um
lado, a dimenso tipo de fluxo de produto de maneira semelhante classificao
tradicional. De outro, a dimenso tipo de atendimento ao consumidor, onde
existem duas classes:
a)Sistemas orientados para estoque: produto fabricado e estocado antes da demanda efetiva do consumidor. Este tipo de sistema oferece
atendimento rpido e a baixo custo, mas a flexibilidade de escolha do
consumidor reduzida;
b)Sistemas orientados para a encomenda: as operaes so ligadas a um cliente em particular, discutindo-se preo e prazo de entrega
Dessa maneira Moreira apresenta um quadro de duas entradas, na
horizontal os tipo de fluxo do produto e na vertical a orientao para estoque ou
para encomenda, com exemplos de indstrias e do setor de servios.
3.3 As funes da produo De acordo com Tubino (2000, p18), ...a funo da produo consiste em
todas as atividades que diretamente esto relacionadas com a produo de bens
ou servios. A funo de produo no somente compreende as operaes de
fabricao e montagem de bens, mas tambm as atividades de armazenamento,
movimentao e outras desde que voltadas para a rea de servios. Consiste
tambm, em adicionar valor aos bens ou servios durante o processo da
produo.
3.4 Just-in-time Aproximadamente no final da dcada de 40, criada no Japo o sistema
Just-in-time, justamente para suprimir atividades que no adicionavam valor na
cadeia compras/fabricao/distribuio, possibilitando a fabricao de automveis
a um menor custo, com as matrias-primas disponveis nos momentos requeridos,
no momento justo. Com este processo tambm h uma economia no tempo e no
custo do transporte entre o fornecedor e a empresa solicitante.
29
De acordo com Correa e Gianesi, (1996. p.56) esse mtodo foi posto em
prtica pela Toyota no Japo na dcada de 70. O conceito de Just-in-time
praticado juntamente com o Kanban, que consiste de tabuletas utilizadas durante
o processo de produo e que informa aos postos de trabalho mais prximos as
necessidades adicionais de partes e componentes. O sistema Just-in-time
freqentemente associado a uma poltica de reduo do estoque de matrias-
primas atravs da sua entrega em intervalos e lotes menores. Contudo o JIT
mais do que apenas tcnicas de administrao combinadas, chega a ser
considerada como uma filosofia; onde so includos aspectos de administrao de
materiais, arranjo fsico, gesto da qualidade, projeto do produto, organizao do
trabalho e gesto de recursos humanos. Internamente a fbrica, h mudanas do
trabalho e do sistema de informaes.
Segundo Ching (2001), no Just in Time, o produto solicitado quando
necessrio, e o material movimentado para a produo quando e onde
necessrio. um sistema de produo sob encomenda. O planejamento agora
realizado para trs e puxado pelo cliente e no realizado para frente e empurrado
para o estoque. A prxima figura ir representar exemplos de enfoques do JIT
para alguns dos problemas fundamentais.
Figura 2 - Exemplos de enfoques de JIT.
Fonte: Ching, 2001.
30
Deve-se observar que para que se adote corretamente o just-in-time
dever existir um certo cuidado com relao aos fornecedores. Sendo que para o
sistema funcionar, os fornecedores devem entregar as matrias primas no
momento exato em que so necessrias ao processo fabril, o que significa
fornecimentos constantes e em pequenas quantidades. Tal exigncia altera
profundamente a conceituao de sistema de transportes, alm de eliminar
totalmente a tolerncia com peas defeituosas. Ou seja, para implantar o sistema
JIT,a empresa precisava convencer seus fornecedores de todas as vantagens
envolvidas, para que eles tambm o adotem. Caso contrrio, os esforos
acabaro sendo incuos.
Para se selecionar os fornecedores que atuaro em um sistema JIT, deve
se proceder da seguinte maneira:
Trabalhar no longo prazo com os mesmos fornecedores; Resistir tendncia de integrao vertical; Tentar agrupar os fornecedores distantes; Ter poucos fornecedores, geograficamente prximos; Encorajar os fornecedores e estender o JIT tambm aos seus
prprios fornecedores;
Eliminar a concorrncia entre fornecedores quanto ao fornecimento de novas peas e componentes;
Utilizar anlise de valor para que os fornecedores desejveis mantenham preos competitivos.
Ressalta-se porm que a drstica reduo do estoque demanda severa
conscientizao sobre a qualidade das matrias-primas, peas e componentes
compradas, demandando menos desperdcios e retrabalho, alm de detectar
imediatamente eventuais fontes de defeitos. Alm do maior giro do estoque, os
benefcios da implantao do JIT abrangem a melhoria da qualidade, a reduo
da sucata, maior produtividade, e melhores relaes com clientes e fornecedores.
Se um fornecedor faz entregas de m qualidade, toda a linha de produo ficar
comprometida, pois no haver estoque sobressalente para cobrir entregas fora
de especificao. Para que seja possvel uma exemplificao melhor esta
abordagem, o prximo quadro ir demonstrar uma anlise comparativa mais
adequada das compras tradicionais e das compras realizadas no sistema Just-in-
time:
31
Atividade de Praticas JIT Pdticas Tradicionais Compra
Seleo de Fonte de suprimentos nica, com localizao Varias fontes de suprimento e contratos Fomecedores prxima e contrato de longo prazo de curto prazo.
Analise de nfase na qualidade, prazos de entrega e nfase no preo, prazos de entrega e
Forcedores preos, com aceitao zero para rejeies qualidade, mximo de 1 % de rejeio.
Negociao e O objetivo obter qualidade atravs O objetivo conseguir o menor preo Processo de de contratos de longo prazo e preos possvel. Concorrncia razoveis.
Reduo da documentao formal Muita perda de tempo e documentos Documentao Hora de entrega e quantidades podem formais para mudanas de data de entrega
ser mudadas por telefone. e quantidades.
Lote de compra
Compra em pequenos lotes com embarques freqentes Compra em grandes lotes, com embarques
menos freqentes.
Especificaes com nfase em desempenho Especificaes com nfase no projeto, Especificaes encorajando o fornecedor a ser criativo dando menos liberdade aos fornecedores
Pequenos conteineres-padro com quantidades Embalagem comum para qualquer tipo Embalagem e informaes corretas. de pea, sem especificaes claras dos
cdigos e contedos. Preocupao com uma programao Envolvimento com o frete de sada ao
Transporte de embarques pontuais, sob a res- menor custo possvel. A programao
ponsabilidade conjunta de vendedor e comprador de embarques problema do fornecedor
Inspeo no Contagem e inspeo de recebimento O comprador responsvel por receber,
Recebimento reduzida e talvez eliminada. contar e inspecionar todas as peas que chegam
Quadro 3:Anlise comparativa das compras tradicionais e JIT Fonte:(Rodrigues, 2007)
32
4 A informatizao do processo logstico
Os Sistemas de Informao fazem parte integrante do dia a dia das
empresas, interligando operaes como atendimento ao cliente, estratgia de
produto e marketing e distribuio. Tem como objetivo produzir as informaes
necessrias para suporte, execuo e gerenciamento de cada operao e da
empresa como um todo. Vale ressaltar que o sistema de informao uma
grande funo organizacional assim com recursos humanos ou marketing.
Segundo OBrien (2001), a comunicao, a troca de informaes com
rapidez, eficincia, eficcia e claro, tica e responsabilidade, ajudam as empresas
a administrar melhor seus servios e fornecer um bom atendimento ao cliente.
Assim, as tecnologias da informao, e a internet desempenham um papel vital e
de suma importncia nas organizaes e na ampliao e otimizao dos
negcios, fortalecendo as organizaes que utilizam estes procedimentos e
proporcionando a elas uma posio de vanguarda no mercado.
4.1 - Intercmbio Eletrnico de Dados (Edi)
Discorrendo sobre processos relativos logstica internacional observa-se
a utilizao de uma enorme quantidade de documentos, nos quais as
informaes relativas ao comprador e vendedor, detalhes da carga e rota so
repetidos inmeras vezes. Alm disso, exige a total coordenao entre as
diferentes partes envolvidas: compradores, vendedores, embarcadores e
consignatrios, transportadores e armazenadores, seguradoras, despachantes e
autoridades aduaneiras, portos, terminais e agentes financeiros.
Porm, observa-se a utilizao cada vez maior do eletronic data
interchange, ou EDI, e as informaes financeiras e administrativas podem ser
disponibilizadas imediata e automaticamente, cobrindo desde a reserva de praa,
o embarque , a emisso de B/Ls, o faturamento e a cobrana, a documentao
relativa aos transbordos (Transhipment bill), o pagamento dos fretes, at a
entrega final da mercadoria, beneficiando assim toda a cadeia de distribuio com
a economia e a eficincia obtidas pela automatizao do fluxo de dados, e a
posterior diminuio da problemtica do erro humano que decorrem destas
sucessivas transaes documentais.
33
Conforme Rodrigues(2007) o EDI uma tcnica de transmisso eletrnica
de dados de computador/computador, cuja principal finalidade integrar sistemas
aplicados a transaes entre diferentes organizaes, harmonizando as prticas
comerciais e padronizando dados entre os seus usurios, mantendo a
independncia e o sigilo.
4.2 - Warehouse Management System WMS Para Banzato (1998) Este tipo de administrao eletrnica da
armazenagem uma moderna ferramenta que elimina a intervenincia humana
no processo, planejado eletronicamente o trabalho, eliminando erros e agilizando
enormemente os procedimentos. Sua utilizao administra as seguintes
atividades organizacionais:
__Determinao do alindamento das docas para a desova dos veculos;
__Gerao de lotes pelo contedo de cada caminho;
__Controle da descarga e contagem fsica das mercadorias, procedendo a
conciliao com as notas fiscais;
__Identificao e registros das faltas e tambm avarias;
__Determinao de Cross docking opcional;
__Seleo dos lotes a serem carregados;
__Estabelecimento de critrios de seleo por transportadora, cliente, pedido ou
rota.
__Avaliao do desempenho da rea de armazenagem;
__Gerao e impresso de relatrios diversos;
__Controle sobre tarefas pendentes e caminhes no ptio.
4.3 - Cdigos de barras e leitura ptica Em um centro de distribuio organizado, existe uma atualizao dos
estoques, um fluxo satisfatrio de expedio e recebimento, informaes
precisas, otimizao de espaos e aumento na produtividade. Estas so algumas
das metas das empresas que desejam manter-se competitivas no mercado.
A tecnologia, aliada ao planejamento logstico, tm nos mostrado o
caminho para esses resultados . Computadores sofisticados e compactos se
tornaram aliados inseparveis e um deles em especial, vem gerando inmeros
34
benefcios na otimizao dos processos logsticos: o Coletor de dedos de
radiofreqncia ( CDRF).
Conforme Rodrigues (2007), a radiofreqncia deve ser utilizada para a
automao da coleta de dados em todos os segmentos onde identificao,
controle ou rastreabilidade so pr-requisitos. Dentre outras aplicaes,
destacam-se o estacionamento e a pesagem de veculos, o controle e o
rastreamento de frotas, o acesso de pessoas (empregados, visitantes),
automao industrial e a otimizao do transporte interno nas reas produtivas.
Alm disso, existem aplicaes tpicas para o controle de cargas, registro,
movimentao e armazenagem de produtos, e controle de inventrios. As
aplicaes de RF podem nos surpreender, como o gerenciamento de frotas de
continer, exportao do registro de caminhes e pesagens em balanas para
outros sistemas, identificao de animais e controle de qualidade de produtos.
A radiofreqncia traz inmeros benefcios, dentre os quais destacam-se
a diminuio do tempo de durao dos veculos no processo de ova/desova,
maior produtividade da produo, reduo de custos operacionais, e a retirada
dos erros ocorridos com os processos tradicionais (processo manual).
4.4 - Global Positioning Systems GPS Falando de uma maneira abrangente, trata-se de sistemas de localizao
imediata atravs de computadores de bordo ou bordo ou portteis conectados a
satlites em diferentes rbitas terrestres. Quando acionados, determinam a
emisso de um feixe de ondas eltricas emitido por cada um dos satlites que
compes o sistema. O cruzamento desses feixes de ondas determina uma
posio exata (latitude e longitude) sobre o globo terrestre.
Conforme Rodrigues (2007), apresentam-se em diversos tipos, com
caractersticas e limitaes tecnolgicas individuais, cujo custo de investimento
varia conforme o nvel de segurana exigido. Podem ser extremamente simples,
como os utilizados para identificar a posio de um navio em alto mar, at as
sofisticadas caixas pretas dos avies, com sistemas de comunicao e registros
de dilogos integrados com o GPS, ou ainda estarem ligados a sistemas de
alarme para a deteco de roubos de cargas rodovirias.
35
4.5 - Efficient consumers response ECR No inicio dos anos noventa, houve a idealizao deste conceito nos
Estados Unidos, direcionado uniformizao da logstica de distribuio, desde a
indstria at as gndolas dos supermercados, atravs da padronizao dos
sistemas de transportes; difuso da utilizao de EDI; desenvolvimento de
normas aduaneiras; aperfeioamento dos sistemas de leitura tica, e criao de
um cadastro geral de dados sobre os produtos comercializados.
Segundo (WANKE, 2004) a estratgia bsica do ECR teve origem no setor
de alimentos nos EUA. Fabricantes e supermercadistas se comprometeriam a
cooperar em cinco reas principais: o compartilhamento de informaes em
tempo real, o gerenciamento de categorias, a reposio contnua, o custeio
baseado em atividades e a padronizao.
Sua meta reduzir os custos causados por desperdcios, retrabalhos e
ineficincias em cada uma das etapas da cadeia de abastecimento, e tudo isso se
utilizando de ferramentas como montagem da loja e localizao dos produtos a
partis da percepo do consumidos, agilizao da troca de informaes relativas
aos movimentos de mercadorias, via EDI e normalizao dos procedimentos
aduaneiros.
Falando da realidade Brasileira porm, houve um certo atraso na mudana
em setores mais conservadores da industria e do comrcio, as maiores
dificuldades para a sua implantao so a rpida disseminao de novas tcnicas
de gesto e as dificuldades impostas pela falta de boa infra-estrutura,
notadamente quanto aos sistemas de transportes e comunicao. E no Brasil
verificam-se como principais determinantes do ECR o estabelecimento de uma
linguagem nica em todos os cdigos e referncias dos produtos, a padronizao
de paletes, pois a falta de uniformidade de procedimentos um dos maiores
responsveis pela ineficincia e altos custos das operaes de carga e descarga
no pas e por fim uma implementao de alguns projetos pilotos, atravs de
parcerias estratgicas entre fornecedores e atacadistas/varejistas, com vistas
otimizao de todas as etapas da cadeia de distribuio.
36
5 O Planejamento e o Controle da Produo
Pretende-se com este captulo realizar um destaque dos principais
conceitos do planejamento e controle dos processos de produo, relacionando
os tipos de PCP e o meio produtivo ao qual cada um se aplica, suas vantagens e
desvantagens e o quanto importante uma boa gesto do mesmo. Atualmente
percebe-se que a logstica tem um papel fundamental para as indstrias, pois ela
concebe para a empresa a maneira prtica para construir vantagem e valor, tanto
para o mercado consumidor quanto para clientes e acionistas.
Conforme Ching (1999, p.90), a logstica realizada na produo no
envolve nenhuma relao externa diretamente. uma parte totalmente
desenvolvida pela empresa, que envolve todas as reas na converso de
materiais em produto acabado. O objetivo da logstica de produo satisfazer a
demanda dos consumidores finais.
5.1- Os aspectos de um PCP
objetivo do planejamento e controle da produo regular o fluxo de
recursos materiais desde a matria-prima at o produto acabado, de acordo com
o processo de fabricao. Os tipos de PCP variam conforme o tipo de processo
produtivo de cada empresa; se esta produz para estocar ou mediante pedido.
No existe um tipo de PCP mais adequado que o outro, o que ocorre que um
tipo de PCP pode ser aplicado em um determinado processo gerando um
resultado mais eficiente e eficaz do que outro por assim atender necessidades
deste processo.
Verifica-se ento que o fluxo de informao do PCP envolve toda a
logstica do processo de produo. Se inicia com o Plano Mestre de Produo e
conclui com entrega aos clientes dos produtos produzidos ou executados aos
clientes finais.
De acordo com Tubino (2000), o PCP administra informaes vindas de
diversos setores do sistema produtivo; com o intuito de alcanar os seus
objetivos. Da engenharia do produto so necessrias informaes contidas nas
listas de materiais e desenhos tcnicos; da engenharia de processos os roteiros
de fabricao e lead time; no marketing, buscam-se os planos de vendas e
37
pedidos firmes, a manuteno fornece os planos de manuteno,
compras/suprimentos, informa as entradas e sadas dos materiais em estoque,
dos recursos humanos so necessrios os programas de
capacitao/treinamento, o setor de finanas fornece o fluxo de caixa e os planos
de investimentos, entre outros relacionamentos. Observando-se que este
desempenha uma funo de coordenao de apoio ao sistema produtivo, o PCP,
de forma direta, como as relaes citadas dentro do pargrafo com os demais
setores, ou de forma indireta, relaciona-se praticamente com todas as funes
deste sistema.
5.2 O Conceito de um PCP Segundo Chiavenato (1990), o conceito do PCP na verdade objetiva-se por
controlar e planejar as atividades de produo da empresa, se preocupando com
a matria-prima necessria, quantidade de mo-de-obra, equipamento, e estoque
para que o setor de vendas atenda os pedidos dos consumidores finais.
Eis uma definio do Planejamento do Controle da Produo de acordo
com Pozzo (2004, p.113) O PCP um sistema de transformaes e informes entre marketing, engenharia, fabricao e material no qual so manuseadas as informaes a respeito de vendas, linhas de produtos, capacidade produtiva, potencial humano, estoques existentes e previses para atender as necessidades de vendas; sua tarefa transformar todos os planos em ordens viveis de fabricao.
Na opinio de Machline (1981), o PCP deve determinar o que ser
produzido, a quantidade da produo, a maneira, o lugar da produo,quem
produzir e quando que ser produzido, e este processo composto de dois
subsistemas, que so o subsistema de controle e o subsistema de planejamento.
De acordo com Martins (2005), o PCP uma rea de deciso da
manufatura que tem por objetivo planejar e controlar os recursos do processo
produtivo com a finalidade de gerar bens e servios. tambm um sistema de
transformao de informao; pois acaba recebendo informaes a respeito de
todas as outras reas da empresa.
38
5.3 - A relevncia do PCP Para que qualquer empresa obtenha sucesso em seu ramo de atividade,
deve-se cuidar da eficcia e regularidade na qual ela realiza seus servios e
produtos finais. A administrao da produo se alterou bastante nos ltimos
tempos, e relevante um novo ponto de vista ressaltando o papel do conceito da
fabricao diante dos objetivos operacionais, tticos e estratgicos da indstria.
Russomano (2000, p.47) demonstra segundo pesquisas de instituies
mundiais, os sistemas de planejamento e controle da produo representam um
papel decisivo entre as aes que vem sendo tomadas para enfrentar estes
desafios.
Na realidade, todo e qualquer PCP elaborado objetivando estabelecer
planejamentos, estratgias corporativas e metas, direcionando a ao dos
recursos humanos sobre os fsicos e observando cautelosamente o processo
para que tudo ocorre de acordo com o previsto e as prerrogativas sejam
totalmente alcanadas.
5.4 A funo de um PCP Segundo Tubino (2000), as atividades que so realizadas dentro do
planejamento do controle do processo produtivo pode ser dividida em 3 nveis de
hierarquia: nveis estratgico, ttico e operacional. No 1 nvel so realizados
planos de longo prazo para o sistema de PCP adotado pela empresa, no caso o
plano de produo. J nos nveis tticos so elaborados os planos de mdio
prazo para o PCP, concebendo-se ento o PMP (plano-mestre da produo). E
finalmente, j na esfera operacional realizam-se os programas de curto prazo do
processo de produo, incluindo-se a administrao dos estoques, o
sequenciamento da produo e a emisso de ordens de compra e produo.
Vale lembrar que tambm executado, junto ao programa da produo o
acompanhamento e o controle da produo. Na prxima figura poderemos
observar um modelo de anlise do PCP com relao a composio de sua
hierarquia:
39
Figura 3: A hierarquia do PCP. Tubino (2000)
5.5 A movimentao das informaes no PCP A maneira como ocorre o fluxo das informaes em um PCP se inicia com
as informaes geradas pelo PMP (Plano Mestre da Produo).(Tubino, 1997,
p.185).
O abastecimento dos sistemas de informao do planejamento do controle
do processo produtivo realizado pelo arquivo de vendas (Os pedidos da
carteira), capacidade da produo, do efeito explosivo da promoo do produto e
claro do portiflio dos produtos da empresa.
Segundo Russomano (2000, p.51) para que um planejamento de controle
de produo funcione necessrio conhecer as necessidades do
marketing/vendas. Sua tarefa ser tentar fazer com que todos os departamentos
movimentem-se a fim de cumprirem as solicitaes das vendas.
O fluxo informacional do tempo determinar o quando, projetando as
datas de execuo e os tempos duracionais das posies de trabalho dentro da
empresa. interessante utilizar o grfico de Gantt para executar o controle da
execuo da produo e realizar um projeto das informaes da programao
produtiva.
40
6 As Tcnicas de um PCP
Existem inmeras tcnicas de auxlio a gesto do PCP, que tem por
objetivo dar apoio s tomadas de decises dos nveis operacionais e tticos,
objetivando proporcionar mais competitividade junto ao meio empresarial. Se
denotam entre as tcnicas desenvolvidas os programas(softwares) que muito se
popularizaram devido aos altos nveis de eficincia e tambm aos domsticos que
foram sendo desenvolvidos com o passar do tempo pelas prprias empresas afim
de solucionar necessidades que ocorreram em seus processos produtivos. E
neste contexto, os sistemas que mais se popularizaram acabaram sendo MRP I,
MRP II e uma evoluo dos ltimos dois sistemas: o ERP.
6.1 Sistema MRP (Material Requirements Planning) Dissertando de uma maneira atual, diante dos efeitos dos avanos
tecnolgicos e da competitividade se almeja a diminuio do nvel dos estoques
das indstrias.
Neste contexto foram criadas algumas melhorias visando a otimizao das
linhas de produo, como o programa MRP, servindo no apenas para a
identificao
Segundo Moreira (1998), o Material Requirements Planning pode ser
observado como uma tcnica para programar os processos produtivos dos itens
que possuem demanda dependente, pois pode vir a determinar a data em que o
item estar disponvel e o quanto que deve ser requerido de cada um deles.
Na opinio de Corra e Gianesi (1996, p. 104) a diretriz bsica do MRP :
permitir o cumprimento da data de finalizao e entrega do produto final aos
consumidores com a menor manuteno de estoques possvel, realizando o
planejamento dos itens componentes e tambm das compras, afim de que estes
aconteam na quantia e na hora que forem oportunos, e sem margem para erros.
O MRP original data dos anos 60, quando as letras queriam dizer Material
Requirements Planning, agora chamado de MRP Um ou MRP I. Durante os anos
80 e 90, o sistema e o conceito do planejamento das necessidades de materiais
expandiram e foram integrados a outras partes da empresa. Esta verso ampliada
do MRP conhecida atualmente como planejamento dos recursos de manufatura,
Manufacturing Resourse Planning ou MRP II. O MRP II permite que as empresas
41
avaliem as aplicaes da futura demanda nas reas financeiras e de engenharia,
assim como analisem as aplicaes quanto necessidade de materiais. Oliver
Wight, que, juntamente com Joseph Orlicky, considerado o pai do MRP
moderno, descreveu o planejamento dos recursos de manufatura como um plano
global para a empresa.
Poderemos agora visualizar o quadro com o esquema do Material
Requirements Planning, com os dados necessrios para reunir um conjunto de
dados afim de realizar o calculo e executar a produo do fluxo das informaes.
Figura 4 : Desenho esquemtico do planejamento de necessidades de materiais Fonte: Tubino (2000)
Deve-se recordar que o material Resourcing Planing usa a conceituao do
PMP (Programa mestre da produo) para a sua execuo.
Neste conceito deve-se citar tambm o Master production Schedule, o
MPS, que um plano do processo de produo que informqa em que quantidade
que e em que momento os produtos finais devero ser produzidos. O MPS
considera os tempos da fabricao (lead time)para os componentes e para os
produtos finais em questo. O MPS ajustado em funo dos pedidos que
entram.
6.2 O MRP II Na realidade, o MRP II, veio do primeiro MRP, porm integrando novos
elementos, com o objetivo de cumprir os prazos de entrega dos pedidos dos
consumidores com o mnimo estoque e envolvendo tambm o marketing,a mo
42
de obra, a engenharia e as finanas, operando assim, ao contrrio do seu
antecessor, a longo prazo.
Geralmente os de MRP II esto em geral disponveis no mercado na forma
de sofisticados pacotes para computador. E estes geralmente so, divididos em
mdulos, que tm diferentes funes e mantm relaes entre si. Os pacotes
comerciais disponveis costumam guardar entre si uma grande similaridade
quanto aos mdulos principais e a lgica bsica.
O MRP II na verdade uma extenso do MRP I com a incluso de
recursos como: mo de obra, equipamentos, instalaes entre outros (MARTINS
e LAUGENI, 2005 p.376)
De acordo com Corra et. al. (2001), o MRPII se diferencia do MRPI pelo
tipo de deciso de planejamento que orienta, enquanto o MRPI orienta as
decises de o que, quanto e quando produzir e comprar, o MRPII engloba tambm
as decises referentes como produzir, ou seja, com quais recursos, tal como
demonstrar a prxima figura.
Figura 5 - A abrangncia do MRP e MRPII Fonte: Corra et. al., 2001.
Usualmente o MRP II acaba sendo considerado como um plano global para
a indstria/empresa, envolvendo conjuntamente a engenharia, as finanas, a
produo e o marketing. Porm, a maneira como feita a elaborao do plano
global geralmente se d atravs de softwares de gerenciamento empresarial com
SAP (Systeme, anwendung und progamme), ERP (Enterprise resourcing
planning) e outros. O que aconteceu, foi o acrscimo ao MRP II dessas outras
funes, formando esses novos softwares que vem a serem muito teis.
43
6.3 O ERP
O Enterprise resource planning (ERP) objetiva integrar os processos de
negcios da empresa,oferecendo elementos que so utilizados para tomada de
decises estratgicas, compartilhando dados e prticas a visualizao em tempo
real dos dados. fundamental para integrar o fluxo de informaes entre a
engenharia, as finanas, a logstica,o marketing, os recursos humanos entre
outros setores da empresa. Poderemos observar este conceito atravs da
prxima figura:
Figura 6: A conceituao de um ERP
Fonte: http://www.dimensaotech.com/2008/06/uma-visao-geral-sobre-erp - Acesso em 25/10/2009
Seu conceito surgiu da evoluo do MRP e do MRPII no final da dcada de
80 , mas sua exploso comercial se deu ao longo da dcada de 90. Verifica-se
ento que no final do sculo XX a tecnologia da informao se transformou em
uma ferramenta fundamental para qualquer organizao, pois com o uso das
tecnologias disponveis facilmente eram observados e gerenciados os processos.
Assim tecnologia da informao ganha status de necessidade. Inicialmente foram
desenvolvidas ferramentas para controlar com abrangncia todas as reas crticas
de uma empresa. Mas, ao longo do tempo, as empresas fornecedoras de ERP
44
foram se aprofundando no sistema e nas necessidades das empresas,
incorporando novas formas de configurao, novas formas de se atender clientes
espalhados pelo mundo, novas leis e regulamentaes e, nesses ltimos anos,
novas funes, como o CRM (Customer Relationship Management) e o comrcio
eletrnico. Eis que a seguir se seguir outra figura elucidativa sobre o conceito do
Enterprise resourcing planning.:
Figura 7 - Estrutura tpica de um sistema ERP
Fonte:http://www.e-combr.com.br/artigos/19-a-evolucao-do-sistemas-de-informacao.html acesso em 25/10/2009
45
7 - Estudo de Caso
Segundo os procedimentos tcnicos, a pesquisa assume a forma de estudo
de caso, ampliando o estudo sobre o fenmeno e possibilitando o levantamento
detalhado de informaes.
A escolha do mtodo do estudo de caso deu-se pelo fato de se tratar da
anlise de uma unidade especfica e de que este possui um enfoque qualitativo,
ou seja, com ele possvel uma anlise mais profunda do tema.(GIL, 2002).
Este mtodo do estudo de caso vem a ser conveniente, para responder as
perguntas como e porque que so questes explicativas. Este mtodo de
pesquisa possibilita fazer observaes diretas e entrevistas sistemticas. Alm
disso, para o autor o estudo de caso se caracteriza pela capacidade de lidar com
uma completa variedade de algumas evidencias: documentos, observaes,
artefatos e entrevistas.
7.1 - A Indstria de Cosmticos
No processo de anlise da indstria de cosmticos encontrada
inicialmente uma dificuldade quanto sua definio e delimitao. Costuma-se
definir que conforme o objetivo principal do produto, aqueles destinados
aplicao no corpo humano para limpeza, embelezamento ou para alterar sua
aparncia sem mudanas em sua estrutura e funes, estariam entre os
cosmticos (GARCIA, 2005).
Sendo assim, os produtos cosmticos esto essencialmente ligados
melhoria da aparncia dos consumidores. O setor vem a ser dividido em:
perfumaria deo-colnias, essncias e ps-barba; cosmticos cremes em geral, maquiagens, tintura e produtos para unha; e higiene pessoal papel higinico, pasta de dente, sabonete, xampu, fralda descartvel, absorvente e bloqueador
solar. Porm, as linhas de separao entre tais definies so muito sutis, j que
h uma grande proximidade do setor/segmento de cosmticos junto aos outros
segmentos e a outros setores, como qumico e farmacutico (GARCIA, 2005).
Neste momento a indstria mundial de cosmticos pode vir a ser dividida
em duas configuraes: grandes empresas multinacionais que atuam de forma
diversificada, no apenas na indstria de cosmticos, mas tambm em outras
46
atividades relacionadas farmacutica e alimentos; e outras empresas que atuam
de forma mais concentrada, restringindo sua produo em produtos de
cosmticos e perfumaria, com produtos mais sofisticados. Os dois grupos adotam
diferentes estratgias de comercializao e distribuio (FERRO; BONACELLI,
2004).
No momento existem duas entidades principais que esto acompanhando
o setor no Brasil: 1) Associao Brasileira das Indstrias de Higiene Pessoal,
Perfumaria e Cosmticos (Abihpec), que considera em suas estatsticas as
vendas lquidas ex-factory das suas associadas; e 2) Euromonitor International,
que faz a utilizao do critrio de vendas base de balco. Por causa das
diferentes metodologias aplicadas, existem diferenas significativas entre ambas
quanto aos dados estatsticos. A metodologia de levantamento de dados e de
elaborao de indicadores realizados pela Abihpec se d por meio da coleta
peridica de informaes em 47 empresas do setor, amostra que engloba todas
as empresas de grande porte atuantes no pas e representa 87% do faturamento
global (Garcia e Salomo 2003).
Segundo a Abihpec, a indstria brasileira de HPPC vem apresentando um
crescimento significativo nos ltimos anos, tendo passado de um faturamento de
R$ 8,3 bilhes em 2003 para R$ 15,4 bilhes em 2008. Isso representa um
crescimento mdio anual deflacionado pelo IPC/Fipe de 10,7% nos ltimos cinco
anos.
7.2 - A Empresa
A empresa a ser pesquisada uma indstria que faz parte do setor de
cosmticos e est situada na grande Jundia SP. um estabelecimento nico
com aproximadamente 400 funcionrios, aonde aproximadamente 300 participam
de uma maneira direta na produo.
A indstria tem como principal cliente uma rede de supermercados de
alcance nacional, sendo responsvel por aproximadamente 80% do seu
faturamento. Os outros 20% so provenientes de alguns supermercados de
menor porte localizados pela regio.
47
O principal produto fabricado um xampu, que tambm possui verso de
condicionador, creme-rinse e verses combinadas com os dois ou os trs
produtos juntos, sendo o volume mdio da produo de 200.000 unidades por
ms.
7.3 uma viso geral do PCP da empresa
Neste caso existe um rgo especifico de PCP, que tem como principais
atribuies:
Realizar um plano para a produo onde vo ser equacionados os nveis de produo, estoques, recursos humanos, mquinas e instalaes
necessrias para atender a demanda prevista de bens e servios.
Controlar os estoques de peas componentes.
Controlar os estoques de matrias-primas.
Definir a sequncia em que as ordens de produo sero realizadas.
Adquirir matrias-primas e componentes necessrios.
Controlar a produo por meio de indicadores de desempenho da produo.
Controlar os estoques dos produtos em elaborao.
Controlar os estoques dos produtos acabados.
Emitir e liberar ordens de fabricao.
Emitir e liberar ordens de montagem.
Especificamente falando o Planejamento e Controle da Produo est
subordinado direo geral, e nele trabalham 6 pessoas. Ultimamente o nvel de
prioridade deste setor veio a aumentar no decorrer dos anos, no momento em que
a empresa teve um crescimento considervel e se tornou necessrio ter um
melhor planejamento dos recursos e um maior controle da produo,objetivando
com este processo obter maiores ganhos em matria de produtividade e com isto
um ndice de competitividade maior.
48
Os funcionrios que esto envolvidos no setor do PCP desta empresa
recebem incentivo financeiro para que possam realizar treinamentos de forma a
adquirir conhecimentos e se atualizar as novas teorias de Planejamento e
Controle da Produo. Alm disso, todo ano so contratados novos estagirios
com formao acadmica na rea para que os mesmos, juntamente com os
funcionrios que j conhecem a bem a fbrica possam implantar ento melhorias
neste setor.
Neste momento a empresa tem a perspectiva de que a cada ano se invista
mais nesse setor, tanto em recursos fsicos quanto em capital intelectual, j que a
mesma reconhece a devida importncia da rea para o bom funcionamento da
empresa de uma maneira totalitria.
O supervisor responsvel pelo setor de PCP considera bom o
relacionamento com a rea comercial, j que a mesma mantm um contato direto
e sem burocracia.
A produo mantm um excelente relacionamento, pois o PCP est dentro
da rea produtiva, o relacionamento interpessoal bastante elevado, o que
facilita o trabalho.
O relacionamento com a rea financeira considerado excelente pela
disponibilidade de capital de giro para 60 dias de rotao de estoque.
O relacionamento com a manuteno por sua vez classificado como
regular, pois no existe uma poltica de manuteno preventiva, o que
frequentemente vem causando atrasos na linha produtiva afim de se realizarem
manutenes corretivas, ocasionando estorvos ao departamento de PCP que
precisa ento executar um replanejamento da programao produtiva.
O relacionamento com a engenharia de produto considerado muito bom,
pois o PCP participa de todas as etapas quando h um desenvolvimento de
algum tipo de produto.
O supervisor do PCP acha que o relacionamento do seu setor com o
departamento de engenharia industrial timo, pois o mesmo se encontra
includo em sua esfera de atuao, em conjunto com a engenharia de produto.
49
Atualmente a empresa est trabalhando com filosofias e tcnicas de
aprimoramento produtivo e declara ter conseguido efeitos slidos sobre o sistema
de produo da empresa ao utilizar ferramentas de melhoria no processo de
fabricao dos produtos.
O plano mestre de produo elaborado para at um ms e se refere aos
produtos acabados individualmente. Este plano mestre vem a sofrer algumas
alteraes quando se necessrio devido presses vindas da rea comercial, o
que considerado normal em todo os processos de produo que trabalham com
sistemas dinmicos de planejamento e controle da produo.
A fbrica est produzindo neste momento para estocagem e no vem a
possuir uma gesto de estoque de materiais e produtos acabados, a qual viria a
auxiliar na tomada de decises, contribuindo para uma gesto mais econmica,
como o caso do dimensionamento mais preciso do estoque de segurana, que
hoje s se tem como base na prtica. No h mensurao de custos, de pedir e
manter os estoques, gerando lotes que a empresa no tem como saber se so
otimizados ou no, minimizando ou no os custos de estocagem.
50
8 - Consideraes finais
Este estudo teve como objetivo identificar e analisar criticamente o sistema
de planejamento e controle da produo existente em uma fbrica de cosmticos
na grande jundia, atravs de uma abordagem cientfica do tema, demonstrando
sugestes tcnicas para a otimizao de sua linha de produo.
Esta empresa demonstra possuir um departamento de PCP, que executa
as atribuies que lhe so pertinentes e que possui um bom relacionamento com
os outros setores ao seu redor. Apresenta apenas um pouco de dificuldade com
relao manuteno preventiva dos equipamentos, o que pode ser melhorado
com princpios de qualidade total, transferindo essas atividades aos prprios
operadores, criando uma espcie de autonomia nesta manuteno. Nesse caso a
conscientizao coletiva ser fundamental. Aps a compreenso da real
finalidade das metas, os funcionrios devero ser fortes aliados na
implementao das ferramentas de melhoria nesta rea do PCP.
E no nvel de superviso, deve-se obter maior controle do processo, com
uma nova filosofia que implica em poucos estoques em processo; que, no
paradigma anterior, era visto como a segurana do sistema produtivo. Estes
problemas devem ser solucionados, parte pela conscientizao por meio do
treinamento e parte com o sucesso da implantao dos processos de melhorias.
51
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54
APENDICE: QUESTIONRIO DE COLETA DE DADOS:
1)Razo
social:______________________________________________________
2)Ramo
industrial:____________________________________________________
Nmero total de empregados:___________________________________________
Nmero de empregados trabalhando na produo:___________________________
Qual o tipo de Estabelecimento:
( ) matriz
( ) filial
( ) estabelecimento nico
Constituio Jurdica :
( ) nacional privada
( ) estatal
( ) multinacional
A ESTRATGIA COMPETITIVA DA EMPRESA
O principal mercado visado pela empresa :
( ) regional
( ) nacional
( ) internacional
Caracterstica do mercado quanto a competio :
( ) altamente competitivo
55
( ) competitivo
( ) oligoplio
( ) monoplio
Comportamento do mercado :
( ) crescimento rpido
( ) crescimento
( ) estvel
( ) em declnio
( ) declnio rpido
Quais so os objetivos especficos da estratgia da produo :
( ) aumento da qualidade
( ) aumentar a capacidade de produo
( ) reduzir custos de materiais
( ) reduzir custos indiretos
( ) reduzir nmeros de fornecedores
( ) implementao de programas de parcerias com os fornecedores
( ) reduzir estoques
( ) implantao da ISO9000
( ) reduo do nmero de nveis hierrquicos
( ) reduo do tempo total do ciclo do produto
( ) aumentar a transparncia no cho de fbrica
Principais medidas de avaliao de performance para o sistema de produo:
( ) custo da mo-de-obra direta
( ) custo de materiais
( ) carga de mquinas
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( ) indicadores de refugo
( ) tempo de equipamento parado
( ) volume de produo
( ) estoques em processo
( ) estoques totais
( ) tempo de preparao de mquinas
( ) tempo total de produo
( ) eficincia da mo-de-obra em relao ao padro
( ) outros
Quais so as polticas estratgicas documentadas e adotadas pela empresa :
( ) estratgia competitiva
( ) estratgia de produo
( ) estratgia para o desenvolvimento de recursos humanos
( ) plano diretor de automao / modernizao industrial
De acordo com a estratgia competitiva da empresa, a qualidade considerada um importante critrio competitivo?
( ) Sim
( ) No
De acordo com a estratgia competitiva da empresa, o custo considerado um importante critrio competitivo?