TCC ponte

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A Ponte Presidente Costa e Silva ou Rio-Niteri como conhecida foi construda na dcada de 70 e consttui o grande projeto de mobilidade urbana da Metrpole do Rio de janeiro poca. Via de 13,2 quilmetros de comprimento, possui 4 faixas de rolamento em cada sentido. Foi construda para ligar dois pedaos da BR-101 (Rio Grande do Norte-Rio Grande do Sul) e diminuir o tempo de acesso a Niteroi ( em mdia de 2 a 3 horas) feito at ento atravs de barcaas na praa XV ou contornando o fundo da baa pela estrada de Mag.

Com mais de 10 quilmetros de rampas e viadutos de acessos, a ponte a principal ligao da cidade do Rio de Janeiro com Niteri e o interior do estado, sobretudo com a Regio dos Lagos e o litoral norte fluminense. Nela trafegam diariamente cerca de 140 mil veiculos /dia e sua explorao est a cargo da concessionria Ponte S/A que cobra pedgio dos usurios.Com quase 14 quilmetros de extenso a obra durou cerca de 5 anos e enfrentou desafios de engenharia como assegurar 300 metros de canal navegvel no vo central e mais dois secundrios de 200 metros. Envolveu profissionais e empresas de vrias nacionalidades como as alemes, responsveis pela perfurao das fundaes todas assentadas na rocha do fundo da baa.Tambm abrigou tcnicos da Inglaterra (responsveis pelos trabalhos no vo central), Holanda (superviso das ilhas flutuantes), Frana (vigas de lanamento) e Portugal (concreto submerso) mas a maioria dos operrios eram brasileiros paraibanos. A obra foi feita em duas frentes, uma partindo do Rio de janeiro e outra de Niter encontrando no vo central

Aspectos Construtivos:

No elevado da Av. Rio de Janeiro e nas rampas dos acessos Rio e Niteri, foram utilizadas vigas pr-moldadas de concreto protendido, chamadas longarinas, que se apoiam nas travessas de dois pilares consecutivos e cujo nmero varia em funo da largura do seu tabuleiro. Sobre a Baa de Guanabara, foram utilizadas peas de concreto pr-moldadas denominadas aduelas, aladas por equipamentos denominados vigas de lanamento. As aduelas, no topo dos pilares, so denominadas aduelas de apoio. A partir dessas, sucedem-se aduelas correntes, simetricamente dispostas de um e do outro lado do pilar. As aduelas de apoio so ligadas s aduelas correntes por meio de cabos de protenso. A montagem completa do caixo de um vo inclui uma aduela de apoio com 2,8m e 16 aduelas correntes. Assim, o vo usual, de 80 metros, comporta 17 aduelas para cada caixo, ou seja 34 aduelas no total. A protenso longitudinal juntamente com resina epxi so as responsveis pela unio das aduelas,que apresentam peso individual de110 toneladas, comprimento de 4,8m e largura de 12,9m. Para a preparaodessas aduelas, montou-se uma fbrica na Ilha do Fundo. Na parte correspondente ao canal de navegao, tendo em vista imposies de diversas ordens, optou-se por superestrutura metlica. Assim, o vo central, com 848 metros e 14.000 toneladas, foi montado no canteiro da Ilha do Caju. Essa superestrutura constituda por sete sees (30m, 44m, 200m, 300m, 200m, 44m, 30m); todas foram iadas por macacos hidrulicos at o topo dos correspondentes pilares. Essa soluo foi adotada, entre outros motivos, para atender a requisitos de autoridades navais e aeronuticas. Aquelas exigiam um vo de 300 metros com dois adjacentes de 200 metros e altura mnima de 60m em relao ao nvel mdio do mar; a Aeronutica limitou a altura mxima da estrutura a 72m, tambm em relao ao nvel mdio do mar, o que restringiu a altura da superestrutura a apenas 12 metros. A grandiosidade do vo principal de 300 metros torna-se mais evidente quandocomparada com o estdio do Maracan: da extremidade inferior dos apoios no fundo da Baa pista de rolamento, trs estdios com as dimenses daquela praa de esportes poderiam ser empilhados.

ESTRUTURAS:

Estruturalmente, observam-se trs conjuntos:

Superestrutura composta pelo tabuleiro e pelas pistas de rolamento.Como comentado, no elevado da Av. Rio de Janeiro e nas rampas nas duas cidades foram utilizadas vigas pr-moldadas, de concreto protendido (longarinas), que se apoiam nas travessas dos pilares. Na parte martima, utilizaram-se as aduelas nos trechos correntes e a estruturametlica no vo central.

Mesoestrutura formada pelos pilares e pelas travessas.Em terra, foram construdospilarese travessas com formas preparadas no local. No mar, utilizou-se o processo de formas deslizantes, em que formas metlicas deslocavam-se medida que o pi lar ia sendo concretado.

Infraestrutura constituda pelas fundaes e blocos de coroamento.Na parte terrestre, utilizou-se processo tradiciona l: estacas cravadas em terreno resistente, capeadas por blocos de concreto. Na Baa, a pequenas profundidades, utilizaram-se estacas metlicas; nas profundidades maiores utilizaram-se ilhas flutuantes, plataformas equipadas com perfuratrizes e guindastes. Cada fundao encimada por bloco de coroamento, em concreto.

Bibliografia:

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Acervo digital VEJA: http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx

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TANNER, P.; BELLOD, J. L. Puente de la Venta del Jamn (Asturias) y Cpula para la instalacin del Telescopio Herschel. Cesma Ingenieros Artculos. Obervatorio de Madrid. Construber, lava, Boletn Informativo n8, p. 70-71, 2007.

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http://www1.dnit.gov.br/anexo/Anexo/Anexo_edital0278_08-02_0.pdf

file:///C:/Users/heapsize/Downloads/001__k_solu%C3%A7%C3%A3o_estrutural_para_alargamento_de_pontes_existentes%20(1).pdf