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Ano VIII nº 27 Novembro/2011 Tendência Sabor e doçura para o mercado de melões Pág. 8 Novos produtos Encantador apresenta ótima produtividade Pág. 3 Resistência Abobrinha resistente dá longevidade de colheita Pág. 6 Técnicas de manejo garantem qualidade do produto final Os cuidados com o manejo de cada cultivar, semeando as variedades no período ideal e com adubação correta, são práticas que resultam em qualidade para o produto final. Além disso, técnicas como a rotação de cultura tem sido uma alternativa eficiente para preservar a qualidade do solo e garantir a produtividade da lavoura. Págs. 4 e 5

Técnicas de manejo garantem qualidade do produto final · Onion Days: a estabilidade da cebola em diferentes áreas Segundo Rafael Minetto, engenheiro agrônomo e gerente de produção

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Ano VIII nº 27

Novembro/2011

TendênciaSabor e doçura para o mercado de melões

Pág. 8

Novos produtosEncantador apresenta ótima produtividade

Pág. 3

ResistênciaAbobrinha resistente dá longevidade de colheita

Pág. 6

Técnicas de manejo garantem qualidade do produto finalOs cuidados com o manejo de cada cultivar, semeando as variedades no período ideal e com adubação correta, são práticas que resultam em qualidade para o produto final. Além disso, técnicas como a rotação de cultura tem sido uma alternativa eficiente para preservar a qualidade do solo e garantir a produtividade da lavoura.

Págs. 4 e 5

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N o dia 16 de setembro, a Monsanto Hortaliças realizou em Cristalina (GO) o evento Onion Days, quando ofe-receu informações aos produtores sobre as melhores

opções de cultivares, direcionadas para cada área.Os participantes receberam informações sobre o portifólio

de cebolas da Seminis, com destaque para a Akamaru, a Shinju e a Imperatriz, destacando seus comportamentos em diferentes áreas.

Durante o dia, foram realizadas visitas a três áreas, onde os agricultores conheceram os produtos Seminis e técnicas de manejo: a primeira visita foi à área da família Langer, que usa as variedades Shinju e Imperatriz, onde aconteceu a operação de enleiramento das cebolas; a segunda visita aconteceu na Fa-zenda Retiro, novamente na fase de enleiramento da cebola Aka-maru, que foi curada embaixo de palha de milheto e lona e, por último, na lavoura de Alcides Abade, onde as cebolas Akamaru e Imperatriz estavam na época de chapeamento.

Onion Days: a estabilidade da cebola em diferentes áreas

Segundo Rafael Minetto, engenheiro agrônomo e gerente de produção da Fazenda Retiro, que iniciou o trabalho com a Aka-maru este ano, o evento foi interessante pela possibilidade de visualizar os produtos em diferentes locais: “Vimos os mesmos materiais em vários locais e, com isso, deu para ter uma ideia da estabilidade que os materiais da Seminis têm”. Ele ainda desta-cou: “com isso, temos mais firmeza em plantá-los”.

Com o aumento do consumo de alface no Brasil e a baixa oferta de mão de obra, os produtores buscam alternati-vas. Para oferecer informações neste sentido, a Seminis

levou um grupo de 10 produtores de São Paulo à Califórnia (EUA), estado responsável por cerca de 70% da produção dos Estados Unidos onde trocaram experiências sobre novas tecnologias que possam ser usadas no país.

De 14 a 20 de agosto, os agricultores acompanhados pelo responsável de Desenvolvimento Tecnológico de Brassicas e Fo-lhosas, Rubens Mothé e pelo representante técnico de vendas Geovanni Moschetta, ambos da Monsanto Hortaliças, realizaram

visitas técnicas a áreas de pro-dução, a empresas de proces-samento de alfaces e à sede da Seminis no país. “Os produtores conheceram de forma didática todas as etapas para a prepara-ção do solo, formação de cama, semeadura direta e controle de

plantas daninhas”, destaca Rubens Mothé. Um dos diferenciais da produção californiana

é a mecanização da colheita.No Brasil, o clima e o relevo do “cinturão verde” de São

Paulo – área de maior produção de alfaces e folhosas do país – impedem o uso intensivo de máquinas durante a colheita. Se-gundo o produtor Hiromi Makiama, que cultiva alfaces na região de Mogi das Cruzes (SP) há mais de 30 anos, “é muito diferente o que acontece lá e aqui. Aqui a mecanização é mais difícil pelo relevo e o clima da região produtora”. Ele comenta: “Se o Brasil começar a consumir um pouco mais de alface, o que temos é pouco e as plantações vão ter que migrar para outras áreas que permitem a mecanização”.

Produtores conhecem o cultivo de alface na Califórnia

Encantador é mais resistente e produtivo

As primeiras áreas de cultivo do pepino híbrido Encantador, na região de Santa Catarina, já começaram a produzir e, em alguns casos,

a colheita aconteceu antes do previsto. O novo híbrido, lançado pela Seminis no início do segundo semestre des-te ano, se destaca pela produtividade e alta resistên-cia a viroses: “o Encantador agrega maior resistência a doenças, melhor relação comprimento x diâmetro, frutos ainda mais escuros e maior produtividade”, afirma Bru-no Barbosa, da área de Desenvolvimento de Produtos da Monsanto Hortaliças.

Em Antônio Carlos (SC), o produtor José Plácido de Campos, que já iniciou a colheita dos frutos nessa nova safra, comentou que o material também se destacou, al-cançando alta produtividade: “o Encantador possibilitou iniciar a colheita uma semana antes dos outros e pro-duziu mais. Se fosse tudo Encantador, eu teria lucrado mais”, afirma.

A excelente produtividade do pepino e a maior longe-vidade de colheita estão diretamente associada à alta resistência a importantes viroses que atacam a cultura, como as Viroses da Abobrinha (ZYMV) e Pepino (CMV), Mancha Angular (Psl) e Sarna (Ccu), além das resistên-cias intermediárias a Míldio (Pcu) e Oídio (Px).

Devido à proteção dos frutos pelas folhas, os mes-mos são de excelente qualidade, com coloração verde escura intensa e uniforme, medindo aproximadamente 16 x 4,5 cm e peso médio de 160 gramas. Segundo José Plácido de Campos, “além de produzir mais rápi-do, o fruto não deforma, é muito resistente a doenças, é mais bonito e tem ótimo mercado”.

“Além de produzir mais rápido, o fruto

não deforma, é muito resistente a doenças, é mais bonito e tem

ótimo mercado”

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José Plácido de Campos

U tilizada para recuperar as características originais do solo e oferecer maior equilíbrio e nutrição para as lavouras, a rotação de cultura tem sido uma prática de

manejo cada vez mais diferenciada para produção de hortaliças com alta rentabilidade. Um exemplo do uso desta técnica está nas lavouras de alface, que podem ter seus resultados maximizados com o uso conjunto de outra tecnologia importante: a adubação verde.

Na região de Campinas (SP), o produtor Antônio Cabral, um dos pioneiros da produção comercial de alface, há 11 anos, viu sua produtividade reduzir a níveis muito baixos, devido ao enfra-quecimento contínuo do solo. Ao ponto de quase paralisar suas atividades com a lavoura, Cabral conheceu, por meio de um agrônomo, a técnica de rotação de cultura. “Isso me fez repensar e decidir sobre a necessidade urgente de ter um processo mais adequado, mais justo para a terra, ter mais paciência com o solo, dar tempo ao tempo”, afirma Cabral.

“No início comecei a colocar mucuna, milheto, crotalária, milho verde, até que um tipo de rotação foi encaixando”, explica Cabral, que sente as vantagens de ter optado pelo manejo. “Estou feliz por ter mudado, primeiro porque continuo até hoje, produ-zindo e vivendo da minha atividade original. Consegui melhorar a qualidade das plantas, diminuí o uso intensivo de defensivos agrícolas e estou usando produtos biológicos, que não tem con-traindicação. Hoje estou conseguindo produzir com regularidade e qualidade, que é o que a gente precisa”.

Nutrição e qualidade pela rotação de cultura

No caso da lavoura de Antônio Cabral, a rotação de verão é feita com milheto ou crotalária e a de inverno, com aveia preta.

São dois plantios de alface, com ciclos de 50 dias em mé-dia. Por exemplo, se o primeiro é realizado em outubro, a colheita acontece em dezembro. Após o primeiro ciclo, Cabral aguarda cerca de 45 dias para iniciar o próximo: “Logo após a colheita da alface, o solo forma uma camada de terra endurecida e compacta. Após colher, depois de oito dias, eu faço a incorporação da terra. Depois disso, deixa tomar sol de 15 a 20 dias, e então, vai traba-lhando o solo até o próximo transplantio”.

Com isso, já se passou um período de cerca de seis meses e, então, inicia-se a rotação, que pode ser de milheto ou de aveia preta: “nós conseguimos fazer o milheto até março e ele fica por 50 dias. Se for aveia, pode ser feita em abril e fica 90 dias para depois incorporar”. Nesse caso, a incorporação é feita com ro-tocanteirador. Após o período da rotação de cultura, iniciam-se novamente os ciclos de alface, nesse exemplo, a plantação seria iniciada em agosto.

“Quando você faz a opção pela incorporação vegetal, além da grande melhoria do solo, ela ajuda muito na drenagem de umida-de da camada superficial, apoiando na prevenção de doenças de solo. A massa verde incorporada se degrada com o tempo, trans-formando-se em matéria orgânica disponível para as plantas e isso tudo favorece o plantio”, destaca Antônio.

Entenda como acontece o ciclo de rotação da cultura

Rotação de verão, com aveia

Ciclo de alface após rotação

“Hoje estamos agregando qualidade nesse produto através do trabalho de manejo bem fei-to, com rotação de cultura e ganhando clientes. Porque se não tiver qualidade, você não tem o cliente. Não se ganha o cliente com conversa, apenas com qualidade” – Antônio Cabral

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Como forma de aproveitamento do solo e benefi-ciando-se das características da cultura, agricul-tores de morango têm optado por realizar a técnica

de rotação de cultura utilizando o pimentão, logo após a safra de morango e saída do inverno.

Segundo Bruno Barbosa, especialista em cucurbitáce-as da Monsanto Hortaliças, o objetivo é “rotacionar o solo, aproveitando uma estrutura já instalada, com mulching e túneis, além de manter a área produtiva na entressafra do morango e aproveitar o residual de adubo da cultura, ajudando no arranque inicial do pimentão”.

Neste tipo de cultivo, a utilização de mulching – plás-tico que isola a planta e os frutos de contato direto com o solo – é fundamental, pois protege o solo de erosão e ajuda a manter a umidade e a controlar o crescimento de ervas daninhas. Além disso, a presença dos túneis, utilizados na lavoura de morango, também são uma ferramenta de pro-teção do pimentão, evitando a incidência direta de chuva sobre as plantas e frutos, prevenindo alguns problemas de fungos e bactérias. Nas épocas mais quentes, a abertura do plástico que cobre as plantas também é necessária du-rante o dia, para aliviar o forte calor.

Pimentão é alternativa na entressafra do morango

Segundo Eliseo Theobald, de Bom Princípio (RS), pro-dutor de pimentão e outras culturas, o importante no culti-vo do fruto é fazer uma adubação balanceada e constante, através de fertirrigação (adubos tradicionais – Nitrato de Cálcio, Sulfato de Potássio, Sulfato de Magnésio, MAP, MPK, entre outros), “para se manter produzindo por mais tempo e com frutos de bom tamanho e pesados”, afirma. Ele costuma fazer plantio direto sobre palha de aveia, que ajuda na manutenção do solo e o protege contra o cres-cimento de ervas daninhas. Outra dica é a utilização de ácidos húmicos e fúlvicos via gotejo, que ajudam a dispo-nibilizar os nutrientes retidos no solo.

Resultados da cultura de pimentão pós-colheita do morango

Impacto – Frutos mais graúdos no ponteiro, parede grossa e muito boa pós-colheita. Depois de oito meses, o material ainda está produzindo e soltando novas bro-tações.

Supremo – Mais precoce, uniforme, com parede grossa, muito boa pós-colheita e boa resistência a ácaro branco. Após oito meses, o material ainda está produzindo e sol-tando novas brotações.

Eliseo Theobald

Manejo e variedades de pimentão

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Resistência amplia longevidade de colheita

para abobrinhas

D evido à garantia de maior produtividade e, con-sequentemente, de maior rentabilidade para o agricultor, a utilização de variedades de abobri-

nhas resistentes a viroses tem se intensificado, oferecen-do maior segurança e, desta forma, maior longevidade de colheita.

Segundo o especialista em cucurbitáceas da Mon-santo Hortaliças, Bruno Barbosa, “as variedades resis-tentes não eliminam a necessidade de controle de in-setos vetores por parte dos agricultores e não garantem que eles não terão problemas com viroses, mas certa-mente diminuem imensamente o risco das doenças e garantem ao agricultor um período maior de colheita”.

Ao comparar um material com e sem resistência sob alta pressão de viroses é possível verificar que as cultivares sem resistência produzem muito pouco e, em alguns casos, chegam a não produzir, enquanto o material resistente produzirá por um período maior até que apresente os primeiros sintomas. “Em grande parte da colheita os sintomas da virose não chegam nem a aparecer”, explica Bruno Barbosa.

“Temos a segurança de indicar nossas variedades resis-tentes PX 7051 e Marzouka, com a certeza de que elas darão ao agricultor uma maior longevidade de colheita e, conse-quentemente, uma maior produtividade, quando comparadas a materiais sem resistência”, destaca o especialista.

Apresenta resistência a importantes viroses da cultura, o Zucchini yellow mosaic vírus (ZYMV) e o Watermellon mosaic vírus (WMV).

Apresenta bom comportamento no campo para as viroses causadas por ZYMV e WMV.

PX 7051

Marzouka

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O s produtores que já estão iniciando o plantio para a safra de verão, devem ficar atentos ao tipo de cultivar adequado ao período, que apre-

senta maior resistência e características que possibi-litam produtividade. A Seminis tem em seu portifólio produtos que se adap-tam bem às exigências de clima e temperaturas brasileiras.

Alta produtividade e resistência no verão

Com bom desempenho na região serrana do Espírito Santo, o repolho Astrus Plus tamanho uniforme, que atende diferentes mer-cados conforme a demanda de cabeças grandes ou pequenas, e reduz o espaçamento no plantio, resultando em aumento da produção. Além disso, um grande destaque para os semeios de verão é a resistência de campo a Xanthomonas – conhecida como derriçadeira – uma bactéria típica de verão, além de tol-erância à rachadura, resistindo por um tempo maior no campo e oferecendo flexibilidade na colheita.

“Há muitos anos trabalho com o material e é excelente, porque posso plantar de janeiro a janeiro, sem problemas” – Denilson João Bassani, produtor em Domingos Martins (ES).

Dicas de semeio: calagem de 60 a 90 dias de antecedên-cia. Adubação de Cova: usar adubo cova NPK + micros.

Adubações de cobertura: 1:1 N:K divididas em 3 aplicações - 1° aos 20 dias após transplante; a 2° aos 35 dias após trans-

plante e a 3° aos 50 dias após transplante.

ASTRUS PLUS

Indicada para o plantio de verão, a alface crepa-crocante SVR 2005 conquistou definitivamente aqueles que a conhece-ram neste primeiro ano de mercado. Com uma ótima apresen-tação visual, bom volume, com diferenciada combinação de crespicidade e crocância das folhas, ela se apresenta como um grande trunfo para alfacicultores profissionais.

A variedade atende aos diferentes clientes dentro da cadeia de comercialização da alface. Para o produtor, “apresenta dife-renciais fortes para mercado fresco como a altíssima resistência à bacterioses, que evita a perda da “saia” da planta, principal-mente em situações de chuvas frequentes e altas temperaturas, o que possibilita obter, no verão, um produto final com qualidade similar à alface de inverno”, destaca o responsável pelo De-senvolvimento de Brássicas e Folhosas da Monsanto Hortaliças, Rubens Mothé.

Para o cliente dos pontos de venda, a grande vantagem é a maior vida de prateleira, oferecendo maior aproveitamento. Já para os clientes na indústria de processamento, sejam de folha inteira ou picada, as vantagens continuam sendo significativas devido à menor oxidação, e melhor conservação, em condições temperatura ambiente e/ou sob refrigeração.

Com planta de grande volume e alta resistência às doenças típicas de verão, principalmente as bacterioses, a Lucy Brown é a principal variedade de alface americana utilizada no verão brasileiro. São mais de 10 anos no mercado, comprovando sua excepcional adaptabilidade às condições drásticas de cultivo do nosso clima. O produto final que chega às prateleiras é de óti-ma qualidade, porque as cabeças são muito bem protegidas por um grande conjunto de folhas externas, o que também garante a alta rentabilidade do produtor para a venda por caixaria/volume. Com cabeças mais compactas e pesadas, a alface americana dá maior segurança e rendimento nos meses de maior rentabilidade da cultura .

Dica de semeio: Como dica geral de adubação de cobertura para Lucy Brown, fique atento à relação N/K (Nitrogênio/Potás-sio). De modo geral, para melhor fechamento, compacidade e peso de cabeças, essa relação deve ser de pelo menos 1:1,5 ou mesmo 1:2, favore-cendo assim a melhor disponibilidade do potássio, nutriente importante na formação da lignina,responsável pela estrutura diferenciada da alface americana e também ligada à crocância.

SVR 2005 LUCY BROWN

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O jornal Semente é uma publicação quadrimestral da Seminis - uma marca da Divisão de Hortaliças da Monsanto. Tiragem de 5 mil exemplares e distribuição gratuita ao setor de produção de hortaliças.©2011 Monsoy Ltda. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de textos, desde que citada a fonte, e de fotos somente com autorização da empresa.www.seminis.com.br - Tel: (19) 3705 9300

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Doce e saboroso: a tendência do mercado de melões

McLaren – Com formato levemente ovalado, o McLaren, do tipo Galia, tem tamanho médio (1 a 1,5kg) e cor amarelo intenso. Com boa resistência à mosca minadora, tem como destaque o excelente sabor e brix de 12 a 14 graus.

DRY 9150 –Para plantio em época seca e com excelente brix (de 12 a 15 graus) e sabor, o melão amarelo DRY 9150 é ideal para projetos de melão especial “super doce”. Apresenta planta vigorosa, tem frutos redondos de tamanho

excelente para exportação (0,8 a 1,5kg), com casca amarelo intenso e resistências Px(PM) raças 1 e 2.

Florentino – Com frutos de tamanho médio, o Florentino é o tipo Harper de melhor sabor no mercado e apresenta como grande característica o tamanho ideal para exportação (1,1 a 1,9kg), tipos 4, 5 e 6 em caixa de 5Kg. Ciclo: 65 dias.

Resistências: Px(PM) (raça 1) e Fom (raças 1 e 2).

Banzai – Ideal para mercados especiais, o Banzai é um melão cantaloupe Charentais de planta vigorosa, que se destaca pelo melhor sabor e doçura no seg-mento (em alguns casos, chega a atingir a 17º brix). Indicado para

consumo in natura e processamento, tem polpa de colora-ção laranja intenso e frutos tolerantes à exposição ao sol e à mosca minadora, se comparado às demais variedades no mercado.

Resistências: Fom – Fusarium oxysporum f. sp. melonis e Px(PM) – Podosphaera xanthii

Com cerca de 13 mil hectares plantados com melão – segundo dados do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), o Brasil tem 70% de toda a safra nacional direcionada

ao exterior. De setembro a fevereiro, o país é o maior fornece-dor da fruta para o mercado europeu. “Nas primeiras sema-nas de exportação dessa safra para a Europa, foi embarcado mais de 40% em volumes, quando comparado à safra ante-rior”, destaca José Brito Júnior, técnico de desenvolvimento da Monsanto Hortaliças.

Além disso, segundo Juliana Manco, analista de Novos Negócios da Monsanto Hortaliças, o mercado interno está passando por uma transformação: as frutas que chegam ao mercado brasileiro estão com qualidade superior, com sabor e doçura, o que faz com que a exigência do consumidor au-mente. “Essa exigência é muito positiva para toda cadeia, pois melhor qualidade resulta em maior consumo”, destaca.

Para que o produtor possa atender estes crescentes mercados, a Seminis desenvolve variedades adaptadas às condições brasileiras e que permitem aumentar a qualidade do melão, além de destacar a boa conservação pós-colheita, para que os produtos cheguem em boas condições aos mer-cados importadores.

O portfólio de melões da Seminis atende a todas as regi-ões produtoras com frutos dos tipos Galia, Cantaloupe, Can-taloupe Italiano, Harper e Amarelo, sendo esses os híbridos preferidos dos principais exportadores do país.