Upload
vohanh
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
1
Tema – Projeto de Produto – FMEA – Parte 2
Projeto Pós-graduação
Curso Engenharia da Produção
Disciplina Projeto de Produto, QFD, FMEA e DoE
Tema Projeto de Produto – FMEA – Parte 2
Professor(a) Dr. Egon Walter Wildauer
Introdução
O estudo de Projeto de Produto envolve os processos de Gestão de
Produtos, que, por sua vez, envolve uma série de elementos que compõe a
produção de bens (sejam eles produtos ou serviços).
Com esse foco, é necessário ter em mente os conceitos do que é um
produto e um serviço, bem como sobre quais os processos e funções que
envolvem o Ciclo de Vida do Produto. Conhecendo essas bases teóricas, pode-
se estudar o Projeto de um Bem.
Isso leva à aplicação e ao uso de determinadas ferramentas que ajudam
a incrementar o grau de qualidade do bem: uma delas é o FMEA - Failure
Mode and Effect Analysis – traduzida para o português como “Análise dos
Efeitos e Modos das Falhas”.
Nesta segunda parte do tema estaremos focando no uso do FMEA, boa
aula!
(Vídeo disponível no material on-line)
Usando o FMEA
(Vídeo 3 a ser gravado pelo Prof. Egon, onde irá apresentar slides sobre
a planilha FMEA, mostrando as suas particularidades e COMO preencher cada
um dos campos que compõe a planilha FMEA... – nesse ponto, serão 8 slides a
serem projetados juntamente com o vídeo....)
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
2
O produto final da aplicação do FMEA é uma planilha, conforme ilustra a
Figura 1:
Figura 1 - Exemplo de uma Planilha FMEA.
A base para que a planilha seja completa é a definição das cinco etapas
para o desenvolvimento do FMEA (já explicadas nas partes anteriores),
lembrando que, para o nosso problema, o de aprimorar a qualidade de
atendimento em um Cartório, analisaremos as falhas que existem nos
processos (dado que é um FMEA de Serviço).
Nesse sentido, o efeito de uma falha é a consequência dessa mesma
falha, que será identificado em uma fase posterior ou pelo operador, ou pelo
controle de qualidade ou, em último caso, pelo cliente final.
Logo, iremos nos concentrar em uma ação corretiva, que sugere três
fases, onde se define:
A ação recomendada, ou seja: a equipe deve descrever a situação 1.
perfeita, onde a falha é evita por completo!
A ação efetivamente tomada, ou seja: a equipe deve descrever, 2.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
3
referente à ação implantada, o que pode diferir da ação
recomendada, principalmente, por restrições orçamentárias.
Os “resultados” devem ser preenchidos após a posterior implantação 3.
da ação corretiva tomada. Serve para comparar os resultados com a
situação anterior às modificações. Na coluna “responsável”, deve ser
informado o nome da pessoa que liderou o processo de melhoria. As
colunas O, G e D, devem ser preenchidas como na seção “Atual” e o
R obtido pode ser utilizado como novo input para projetos de
melhoria.
A Figura 2 mostra uma planilha FMEA sem dados ou informações (cujos
elementos passaremos a apresentar e explicar como devem ser preenchidos) e
a Figura 3 apresenta uma planilha FMEA com dados (e informações)
associados aos elementos identificados pela equipe responsável pelo seu
desenvolvimento.
Acesse o link a seguir, nele você poderá estudar mais sobre essa
ferramenta e terá acesso a uma planilha do FMEA, de forma que você possa
acompanhar as aulas com o modelo e também praticar seu preenchimento.
http://www.totalqualidade.com.br/2013/10/planilha-de-FMEA-para-
download.html
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
4
Figura 2 – Exemplo de planilha FMEA.
Figura 3 – Exemplo de planilha FMEA com informações.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
5
Para entendermos a construção da planilha FMEA e,
consequentemente, sua implementação, iniciaremos sua construção pelo
cabeçalho, nele devem ser identificados e descritos os seguintes elementos:
Cliente: nome do cliente que irá consumir o produto; para o caso de
um FMEA de processo, coloque o nome do processo seguinte (se for
o caso).
Aplicação: indique qual a utilidade do produto ou processo.
Áreas envolvidas: liste todas as áreas que integraram a elaboração
do FMEA.
Data de elaboração: dia, mês e ano em que foi criado o FMEA.
Data da última revisão: dia, mês e ano em que foi realizada a última
revisão do documento.
Produto ou processo: nome do produto ou processo.
Fornecedor: nome do fornecedor do produto; em caso de FMEA de
processo, pode ser utilizado o processo anterior (se for o caso).
Data da próxima revisão: dia, mês e ano em que a equipe deverá se
reunir novamente para rever o FMEA.
A seguir, passaremos a preencher os dados que se referem ao corpo da
planilha FMEA. Nele, identifique os possíveis pontos onde poderão ocorrer
as falhas. As três primeiras colunas correspondem à caracterização do item
analisado:
Item deve ser preenchido com números que servirão para identificar 1.
as linhas do trabalho.
Nome do item junto à sua função; 2.
Possíveis falhas: relativas aos componentes listados, com três 3.
informações:
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
6
Modo: essa coluna está relacionada ao modo como a falha será
percebida pelo usuário.
Efeito: esse campo deve ser preenchido com os efeitos que a
falha descrita no campo “modo” causará no sistema.
Causa: aqui devem ser informadas as causas que possivelmente
darão origem à falha listada em “modo”.
Caso estejamos partindo de uma etapa (atual), na situação em que o
processo/produto se encontra, atribua pesos para:
Atual como são feitos os controles e qual a caracterização da falha.
O refere-se à Ocorrência.
S refere-se à Severidade (ou G Gravidade).
D refere-se à Detecção.
R Resultado (multiplicação dos pesos atribuídos a O, S e D). O
Valor de R é usado para determinar quais causas deverão ser
“atacadas” em primeiro lugar (quanto maior o valor de R, mais crítica
é a falha e maior o foco que deve ser atribuído a sua solução).
Estando nessa fase, é necessário priorizar as falhas. A priorização das
falhas deve ser feita com critérios usados na decisão do grau de risco para um
dado processo ou produto, classificados em:
Ocorrência 1.
Severidade (ou gravidade para alguns autores) 2.
Detecção 3.
(Vídeo disponível no material on-line)
Vamos explicar cada uma dessas priorizações em detalhes,
exemplificando, por meio de tabelas, os pesos para cada grau:
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
7
1º. OCORRÊNCIA
É a frequência de incidência da falha, ou seja, o grau da frequência com
que um erro ou uma falha incide sobre o produto e/ou serviço. A ocorrência
está relacionada à probabilidade (chance) da falha ocorrer. Nesse sentido,
sugestões para determinar, ou distribuir, os pesos para a ocorrência de falhas
podem ser vistas e entendidas nas figuras 4 e 5 a seguir:
Figura 4 – Probabilidade de ocorrência de erro (falha) sobre o produto (serviço).
Figura 5 – Lista de tipos de ocorrência e valores atribuídos de acordo com critérios na probabilidade de falha.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
8
Na Figura 5, os tipos de ocorrência estão relacionados ao índice de
capabilidade (Cpk), ou seja, um índice que apresenta as probabilidades (ou
chances) daquela ocorrência se materializar e causar a falha. Eles podem ser
medidos, também, em Ppm (pontos por milhão), Fpm (falhas por milhão ou por
milhares), entre outras métricas dependendo apenas do tipo de produto e/ou
serviço em foco.
2º. SEVERIDADE
É a severidade da falha em termos de efeito, ou seja, S indica a
Severidade (alguns se referem à letra G Gravidade). A severidade
(gravidade) está relacionada aos efeitos gerados, caso a falha ocorra,
considerando os objetivos estratégicos e indicadores de desempenho
selecionados pela empresa nesse processo. Duas sugestões de pesos,
referentes a cada elemento que configura a severidade (ou gravidade), são
apresentadas na Figura 6 e na Figura 7:
Figura 6 – Exemplo de pesos atribuídos à Severidade (ou Gravidade).
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
9
Figura 7 – Exemplo de severidades, valores e critérios ao FMEA.
3º. DETECÇÃO
É a capacidade de detectar a falha antes que ela chegue ao usuário. Em
outras palavras, detecção é o peso da capacidade de se observar a falha (caso
ocorra). Ela pode se manifestar de maneira que também possa gerar falhas
subsequentes, antes mesmo de ser determinada, isso caracteriza uma falha de
difícil detecção, por isso, é válido elaborar uma forma de priorizar sua
detecção.
Nesse sentido, veja algumas sugestões para determinar, ou distribuir, os
pesos para a detecção de falhas nas Figuras 8 e 9 a seguir.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
10
Figura 8 - Exemplo do peso (índice) aplicado às probabilidades de detecção ao FMEA.
Figura 9 – Valores atribuídos aos critérios de Detecção ao FMEA.
Para saber mais sobre o uso e aplicação do FMEA, leia o artigo a seguir.
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/594.pdf
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
11
A próxima etapa para desenvolver a aplicação do FMEA é construir a
matriz de risco.
Como o risco associado ao fracasso é uma função da frequência do
modo de falha e dos efeitos potenciais finais (severidade), o risco pode ser
ilustrado em uma matriz de riscos, conforme apresentado na Figura 10:
Figura 10 – Matriz de Risco com graus de frequência e consequências.
A Matriz de Risco é importante ao FMEA, pois relaciona as frequências
com que os erros e as falhas ocorrem às respectivas consequências, por isso,
ajuda a determinar ações corretivas/preventivas, a identificar suas causas e,
em certos casos, a eliminá-las. Um exemplo do estabelecimento de metas pelo
nível de risco pode ser obtido por meio da fixação dos critérios. Por exemplo:
quando não há aceitação de um nível de risco de acima de 5%. Nesse caso,
siga os seguintes passos para verificar o valor de NPR (número de prioridade
de risco) para tomar decisões:
Como o valor máximo de R ou RPN é (10 × 10 × 10) = 1000.
Como são 5%, do total de 100% temos que, 95% de 1000 é 950,
então 1000 – 950 = 50.
Assim, qualquer valor para NPR acima de 50 deve ser verificado,
analisado e devem ser tomadas as medidas para a sua redução.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
12
Seleção e implementação de ações corretivas
Para falhas potenciais onde o risco de falha é considerado
demasiadamente elevado, devem ser introduzidas ações para eliminar, reduzir
ou controlar a falha. Nesse caso, as ações corretivas utilizadas destinam-se à
eliminação das causas potenciais, dos modos de falha, à redução de seus
efeitos, ou, como último recurso, a aumentar o nível de detecção. Por isso,
procura-se sempre analisar as seguintes medidas:
a. Prevenção total ao tipo de falha.
b. Prevenção total de uma causa de falha.
c. Que dificultam a ocorrência de falhas.
d. Que limitam o efeito do tipo de falha.
e. Que aumentam a probabilidade de detecção do tipo ou da causa de
falha.
A identificação e redução dos riscos podem ser acompanhadas por meio
de uma tabela comparativa/avaliativa, conforme apresentada na Figura 11, de
modo que se possa medir a redução dos erros, o que significa incrementar a
qualidade.
Figura 11 – Tabela comparativa/avaliativa dos riscos.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
13
Prática: o estudo de caso
(Vídeo disponível no material on-line)
Vamos fazer um estudo do caso apresentado no tema anterior, de
Atendimento Cartorário. O atendimento é realizado por um cartório que tem
acesso controlado por senha, que demanda atendimento de 500 pessoas/dia e
têm três atendentes.
Ao realizar a análise do fluxo até o atendimento, constataram-se as
ações: o primeiro “momento da verdade” é o acesso ao hall do prédio do
cartório. A análise do fluxo de solicitação e recebimento de uma certidão no
Cartório por parte do cliente pode ser mapeada conforme a Figura 12, a seguir:
Figura 12 – Fluxograma de atendimento a um cliente em um Cartório.
Após analisar o fluxograma, pode-se enumerar os seguintes problemas
encontrados no serviço:
Parada e espera de identificação no balcão de atendimento M2. 1.
Sinalização até o cartório inadequada ou insuficiente M4. 2.
Não há um atendimento inicial, o cliente é que deve retirar a senha 3.
M5.
Tempo de espera para o primeiro atendimento é muito longo M6. 4.
Tempo total do processo de obtenção dos documentos é muito longo 5.
com diversas esperas.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
14
Após análise desses problemas, em Momentos da Verdade, podemos
iniciar o preenchimento da Planilha FMEA, iniciando pelo cabeçalho, como
mostra a Figura 13:
Figura 13 – Cabeçalho do FMEA para o caso de atendimento em cartório.
Na análise dos Momentos da Verdade, podemos preencher o CORPO
da planilha FMEA apresentando a descrição de cada momento em termos de
sua função, tipo de falha em potencial, efeito da falha potencial, indicação se a
mesma é ou não considerada crítica e seus controles atuais.
Essas descrições são essenciais e permitirão atribuir pesos (graus) aos
índices iniciais de severidade, ocorrência e detecção, de forma que,
multiplicados, fornecerão o grau do erro associado aos processos (momentos
da verdade) do atendimento do cartório, como mostram as Figuras 14 e 15 a
seguir:
Figura 14 – Corpo do FMEA para descrição inicial do NPR.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
15
Figura 15 – Ações de melhoria decorrentes do NPR inicial do FMEA.
Como pode ser visto na figura 15, o FMEA pede que em sua planilha, na
seção corpo, sejam informadas as ações recomendadas para melhoria de
forma que o erro, ou falha, sejam minimizados, indicando (se possível) o
responsável pela implementação dessas ações corretivas.
Depois de implementadas as ações corretivas e tendo decorrido certo
prazo, os processos voltam a ser avaliados pela mesma equipe inicial. Aqui,
novos pesos são atribuídos à severidade, ocorrência e detecção, para formar
um novo NPR.
A comparação entre os dois índices de NPR fornecerá à equipe de
desenvolvimento e aplicação do FMEA o índice de melhoria (em %) dos
processos de atendimento do cartório.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
16
Considerações
FMEA é um método muito bem estruturado e confiável para avaliação de
produtos e processos. Seu conceito e a aplicação são de fácil assimilação,
mesmo para principiantes, e sua abordagem torna fácil a avaliação de sistemas
complexos.
O processo do FMEA pode ser cansativo e consumir muito
tempo (tornando-se caro), ainda mais para quantidades muito grandes
de falhas, onde sua abordagem não é adequada.
Pela facilidade de esquecer-se dos erros humanos nessas análises, o
FMEA torna-se uma ferramenta ideal para registrá-los e aplicar soluções
(sugestões) de melhoria.
Revendo a problematização
Agora que você conhece o FMEA, reveja a problematização
apresentada no início deste tema e escolha dentre as alternativas, a seguir,
aquela que melhor atende às necessidades de seu cliente.
a. Você poderia descobrir como outros cartórios tratam do atendimento a
seus clientes (por meio de visitas no local, por observação, por aplicação
de questionários ou entrevistas) e, literalmente, copiar algumas ideias
com o intuito de melhorar o atendimento do seu cartório.
b. Você poderia optar por contratar um consultor de atendimento ao
cliente, com experiência comprovada no mercado local (ambiente em
que o cartório está inserido) e aplicar as melhorias que esse
consultor lhe indicará.
c. Você poderá optar por ouvir a voz dos clientes, a voz dos
colaboradores internos e estudar técnicas e ferramentas de gestão
de qualidade, de produtos e de produção para implementar uma
solução “in house” (própria e interna) para o cartório, um exemplo, é
a aplicação do FMEA.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
17
Feedback:
a. Essa opção é válida, é o que chamamos de Benchmarking! Trata-se
de uma visita (agendada ou não) em cartórios. Nessa visita você
pode conhecer, observar, questionar e interagir para entender como
são realizados os processos, executadas as funções e qual o grau de
satisfação dos clientes e dos funcionários com o atendimento.
Poderia ser uma alternativa válida se não fosse o impedimento por
parte dos cartórios, uma vez que são “concorrentes” no mercado.
Isso pode gerar, também, uma má interpretação sua quanto ao fluxo
dos processos ou, pior, você pode receber uma explicação errada,
confusa e distorcida dos processos por parte do colaborador que
estaria sendo questionado.
b. Ao optar por ouvir um consultor, um expert no assunto, você poderá
agilizar o processo de melhoria do atendimento, mas estaria
perdendo a oportunidade de aprender, de conhecer e de aprimorar
os processos do seu cartório por meios próprios. Ou seja, de agregar
conhecimentos e implementar melhorias de forma tácita e explicita,
tendo a capacidade futura de ensinar e de transmitir esses
conhecimentos a outros colaboradores.
c. Essa opção é a que melhor se apresenta para você, pois lhe
permitirá estudar, entender, desenvolver e aprimorar cada um dos
processos e funções que seu cartório executa. O estudo de uma ou
várias ferramentas de qualidade, de desenvolvimento de serviços
(e/ou produtos) e, também, de processos produtivos, lhe permitem
ampliar seus conhecimentos, elevando o seu grau de entendimento e
de solucionar problemas tempestivamente e de forma simples.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
18
Síntese
Nesse tema, estudamos o conceito de FMEA, seus elementos e os
processos necessários para sua elaboração. Verificamos em um estudo de
caso que é necessário haver uma equipe interdisciplinar para desenvolver e
aplicar o FMEA em uma organização.
Apresentamos e estudamos as tabelas de pesos de Severidade,
Ocorrência e Tendência que, quando multiplicados, ajudarão a determinar o
grau do erro (NPR) que deve ser minimizado de forma que a qualidade do
produto e/ou serviço seja incrementada.
(Vídeo disponível no material on-line)
Referências
BAILÃO, F. G. Identificação das falhas utilizando FMEA no sistema de
freios de carros de competição on-road – Fórmula®-SAE. Monografia
(Graduação em Engenharia Mecânica) – Escola de Engenharia de São Carlos
da Universidade de São Paulo, 2013.
DEPARTAMENT OF DEFENSE – USA. Procedures for performing a failure
mode. Effects and Criticality Analysis. MIL-STD-1629A, 1977.
OLIVEIRA, C. B. M.; ROZENFELD, H. (1997). Desenvolvimento de um módulo
de FMEA num sistema comercial de CAPP. (CD ROM). In: Encontro Nacional
de Engenharia de Produção, 17., Gramado, 1997.Anais. Porto Alegre:
UFRGS. (t :662).
ROTONDARO, R. G. S. FMEA: estudo do efeito e modo da falha em serviços –
Aplicando técnicas de prevenção na melhoria de serviços. Revista Produção,
v. 12, n. 2, 2002.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
19
Atividades
Considerando que o efeito de uma falha é sua consequência, identificada 1.
em uma fase posterior ao desenvolvimento do produto (e consequente
entrega) pelo operador, ou pelo controle de qualidade, e, em último caso,
pelo cliente final. Nesse caso, ao nos concentrarmos em uma ação
corretiva, há a necessidade de definir fases para as ações. Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo e responda:
I. Há uma fase em que a ação corretiva pode ser uma ação
recomendada, ou seja: a equipe deve descrever a situação perfeita,
onde a falha é evita por completo!
II. Há uma fase em que a ação corretiva pode ser a ação efetivamente
tomada, ou seja: a equipe deve descrever, referente à ação
implantada, o que pode diferir da ação recomendada, principalmente,
por restrições orçamentárias.
III. Há uma fase em que a ação corretiva leva a “resultados” que devem
ser preenchidos após a posterior implantação da ação corretiva
tomada. Eles servem para comparar os resultados com a situação
anterior às modificações.
IV. Há uma fase em que a ação corretiva pode ser o completo abandono
do produto, levando à concepção de um novo.
Assinale a alternativa correta, que corresponde às fases de se aplicar
uma ação corretiva em se tratando de FMEA:
a. As afirmativas I e II estão corretas.
b. As afirmativas II e III estão corretas.
c. As afirmativas I, II e III estão corretas.
d. As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
20
No preenchimento dos dados que se referem ao corpo da planilha FMEA, 2.
há a necessidade de identificar as possíveis falhas que poderão ocorrer.
Nessa fase é necessário priorizar as falhas e essa priorização deve ser
feita com os critérios usados na decisão do grau de risco para um dado
processo ou produto. Analise as afirmativas abaixo e responda os
elementos que permitem identificar corretamente a classificação desses
graus de risco:
I. Ocorrência
II. Marcação
III. Severidade (ou gravidade para alguns autores)
IV. Detecção
Assinale a alternativa correta, que corresponde aos elementos que
permitem identificar corretamente a classificação desses graus de risco:
a. As afirmativas I e II estão corretas.
b. As afirmativas II e III estão corretas.
c. As afirmativas I, III e IV estão corretas.
d. As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
Se na fase de identificação das falhas potenciais o risco de falha é 3.
considerado muito alto, ao utilizar o FMEA, surge a necessidade de
introduzir ações de modo a eliminar, reduzir ou controlar a falha. Nesse
caso, as ações corretivas utilizadas destinam-se à eliminação das causas
potenciais, dos modos de falha, redução de seus efeitos, ou, como último
recurso, a aumentar o nível de detecção. Nesse sentido, analise as
afirmativas abaixo:
I. Medidas de prevenção total ao tipo de falha.
II. Medidas de prevenção total de uma causa de falha.
III. Medidas que limitam o efeito do tipo de falha.
IV. Medidas que aumentam a probabilidade de detecção do tipo ou da
causa de falha.
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico
21
Assinale a alternativa correta que corresponde às ações corretivas
utilizadas que destinam-se à eliminação das causas potenciais, à eliminação
dos modos de falha, à redução de seus efeitos, ou, como último recurso, a
aumentar o nível de detecção:
a. As afirmativas I e II estão corretas.
b. As afirmativas II e III estão corretas.
c. As afirmativas I, III e IV estão corretas.
d. As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.