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1 TEMÁRIO SÍNTE SÍNTESE TEO ESE TEOLÓGICA 2013 OLÓGICA 2014

TEMÁRIO - ista.edu.brRIO-Teologia-2014.pdf · 5 3. O NT aprofunda a teologia da imagem do AT, afirmando que o homem é “imagem de Deus em Cristo”. Ao introduzir o elemento cristológico

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TEMÁRIO

SÍNTESE TEOLÓGICA

SÍNTESE TEOLÓGICA

SÍNTESE TEOLÓGICA

2013

SÍNTESE TEOLÓGICA 2014

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I - TEOLOGIA FUNDAMENTAL

1. A Constituição Dogmática Dei Verbum expressa a mudança, realizada pelo Concílio Vaticano II, na compreensão da revelação e da fé cristãs do Concílio Vaticano I. Através de uma interpretação comparada dos textos Dei Filius 2,1-2 e Dei Verbum 1, §§ 2, 5 e 6, evidencie os elementos que mostram a continuidade e a novidade entre a concepção de revelação dos dois Concílios.

Constituição Dogmática sobre a Fé Católica (Dei Filius) 1786. Concílio Vaticano I. Constituição Dogmática sobre a Divina Revelação (Dei Verbum). Concílio Vaticano II.

2. Escritura e Tradição “estão entre si estreitamente unidas e comunicantes, pois promanam ambas da mesma fonte divina e formam de certo modo um todo e tendem para o mesmo fim” (DV 9). À luz da Dei Verbum:

■ estabeleça em que diferem e em que se unem para o mesmo fim Escritura e Tradição;

■ mostre o que significam as expressões “revelação fundante” e “revelação normativa”

■ evidencie em que consiste o conceito de “inspiração bíblica” e o diferencie do conceito de “canonicidade”;

■ mostre como se compreende teologicamente a “inerrância” das Escrituras;

■ estabeleça a distinção entre tradição fundante (dos apóstolos) e tradição dependente (atual);

■ mostre qual a função do Magistério da Igreja e relacione os três conceitos: Escritura, Magistério e Tradição.

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CONCÍLIO VATICANO I. Dei Filius: constituição dogmática sobre a revelação divina. Petrópolis: Vozes, 1960. CONCÍLIO VATICANO II. Dei Verbum: constituição dogmática sobre a revelação divina. São Paulo: Paulinas, 1966. LATOURELLE, R. Teologia da Revelação. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 1985. LIBÂNIO J. B. Eu Creio. Nós cremos: tratado da fé. São Paulo: Loyola, 2000. SESBOUÉ, B.; THEOBALD, C. A Palavra da Salvação. São Paulo: Loyola, 2006. O’COLLINS, G. Teologia fundamental. São Paulo: Loyola, 1993.

II - ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA

1. “Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra”. A fé no Deus criador é parte da teologia cristã. A partir de Gn 1, 1 – 2, 4, explique a criação do mundo por parte de Deus. Mostre como a criação aparece no NT nos Escritos Paulinos e no prólogo de João. Em que consiste o “cristocentrismo” da criação afirmado por Paulo e João. 2. A teologia da imagem tem uma fundamentação no AT. Em que sentido o AT afirma que o ser humano é criado à “imagem e semelhança” de Deus? Segundo os relatos da criação de Gênesis (Gn 2, 4b-25 e Gn 1, 26-2,4a) qual o lugar do ser humano na criação com relação aos outros seres vivos?

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3. O NT aprofunda a teologia da imagem do AT, afirmando que o homem é “imagem de Deus em Cristo”. Ao introduzir o elemento cristológico na criação, aprofunda a teologia da criação do AT. Como entender a criação do ser humano “em Cristo”? 4. Explique em que sentido, do ponto de vista teológico, se revela falso o dilema evolução x criação. Como entender a criação do mundo e do homem por Deus sem negar a teoria da evolução?

5. Segundo a GS 14: “O homem é uno em corpo e alma” (corpore et anima unus). Como entender o ser humano enquanto corpo e enquanto alma sem cair no dualismo da filosofia grega, segundo o qual alma e corpo são duas unidades distintas do ser humano? A utilização hodierna pela antropologia do termo “alma” se justifica? COMBLIN, J. Antropologia cristã: a libertação na história. São Paulo: Paulinas, 1985. MONDIN, B. Antropologia teológica: história, problemas, perspectivas. São Paulo: Paulinas, 1979. RAHNER, K. Antropologia e teologia. São Paulo: Paulinas, 1969. __________. Curso fundamental da fé: introdução ao conceito de cristianismo. São Paulo: Paulinas, 1989. RUIZ DE LA PEÑA, J. Teologia da criação. São Paulo: Loyola, 1989. SATTLER, D; SCHNEIDER, T. Doutrina da criação. In: SCHNEIDER, T. (Org.). Manual de dogmática. Petrópolis: Vozes, 2000, v. 1. p.114-215. SUSIN, L. C. A criação de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003.

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III - TEOLOGIA DA GRAÇA

1. O relato da queda (Gn 2-3) busca explicar a origem histórica do mal (o texto constrói uma etiologia histórica). O Novo Testamento confirma a afirmação do Antigo sobre a pecaminosidade universal (Sinóticos e João). São Paulo, no texto de Rm 5,12-21, para salvaguardar a universalidade da salvação, tematiza a universalidade do pecado em Adão. Com base nesses dados, no meio da controvérsia pelagiana, a Igreja cunhou o conceito de “pecado original”. Em que consiste o “pecado original”? Quais os aspectos teológicos mais importantes para uma releitura atualizada do pecado original? 2. Segundo Paulo, “...o homem não se justifica pelas obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo” (Gl 2, 16). O que é a fé para Paulo? Por outro lado, segundo o apóstolo, a fé que salva é a que “atua pela caridade” (Gl 5, 6) e a caridade é “a plenitude da Lei” (Rm 13, 10). Como o apóstolo articula os conceitos de justificação, fé e caridade? 3. Como compreender a hodierna teologia da justificação como passagem do homem em Adão ao homem em Cristo? Qual a situação do homem em Adão e qual sua nova situação criada pela graça? Como entender o papel da liberdade no processo de justificação? A salvação é fruto da graça ou da liberdade? BOFF, L. A graça libertadora no mundo. Petrópolis: Vozes, 1998. DE LA PEÑA. J. L. R. O Dom de Deus. Antropologia Teológica. São Paulo: Loyola, 1997. _____. Criação, graça e salvação. São Paulo: Loyola, 1998. GARCÍA RUBIO, A. Elementos de antropologia teológica: salvação cristã: salvos de quê e para quê? Petrópolis: Vozes, 2004.

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HILBERATH, B. J. Doutrina da graça. In: SCHNEIDER, T. (Org.). Manual de dogmática. Petrópolis: Vozes, 2001, v. 2. p.13-49. LADARIA, L.F. Introdução à Antropologia Teológica. São Paulo: Loyola, 1998. MIRANDA, M. F. A salvação de Jesus Cristo: a doutrina da graça. São Paulo: Loyola, 2004.

IV – CRISTOLOGIA

1. A importância da “história de Jesus” (vida, morte e ressurreição) para a fé cristológica:

■ fundamente a importância do método na cristologia latino-americana;

■ explicite o significado sistemático do “Jesus histórico”;

■ a “exousía” de Jesus, sua autoridade, e a sua relação única com Deus: elementos de cristologia implícita na vida de Jesus.

2. Explicite a relevância teológica dos dados abaixo elencados para compreender como se insinua na missão de Jesus a sua condição de enviado definitivo de Deus:

■ o Reino de Deus como horizonte da mensagem e da vida de Jesus;

■ a relação de Jesus com o Pai;

■ os “sinais poderosos” de Jesus e o seu ensinamento com “autoridade”;

■ o fato de Jesus ensinar em parábolas; ■ o fato de Jesus chamar ao seguimento.

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SOBRINO, Jon. Jesus, o libertador: a história de Jesus de Nazaré. Petrópolis: Vozes, 1994. 392 p. (Teologia e libertação – O Deus que liberta seu povo, II/3.) BOFF, L. Jesus Cristo libertador: ensaio de cristologia crítica para o nosso tempo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1977. 285 p. (CID-Teologia, 2). DUQUOC, Christian. Cristologia, ensaio dogmático: o homem Jesus. São Paulo: Loyola, 1977. 302 p. KESSLER, H. Cristologia. In: SCHNEIDER, Theodor. (org.). Manual de Dogmática. Petrópolis: Vozes, 2000. v.1. p. 219-400.

3. A morte de Jesus: fato histórico e sentido teológico:

■ situe a morte de Jesus em relação à sua vida;

■ sentido dado por Jesus à sua morte, a partir dos dados dos evangelhos;

■ interpretações teológicas da morte de Jesus depois da Páscoa.

SOBRINO, Jon. Jesus, o libertador: a história de Jesus de Nazaré. Petrópolis: Vozes, 1994. (Teologia e libertação – O Deus que liberta seu povo, I/3). _______. A fé em Jesus Cristo: ensaio a partir das vítimas. Petrópolis: Vozes, 2000. v.2. (Teologia e Libertação). BOFF, L. Paixão de Cristo - paixão do mundo: o fato, as interpretações e o significado ontem e hoje. Petrópolis: Vozes, 1977. (CID - Teologia, 13).

4. A história da fé vivida em Jesus Cristo: do Novo Testamento aos Concílios cristológicos.

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■ o papel da experiência pascal do Ressuscitado na explicação da fé em Jesus Cristo. ■ explicite como se desenvolveram as cristologias do Novo Testamento, respondendo à pergunta: “quem é mesmo Jesus de Nazaré?” ■ apresente os principais momentos da articulação da cristologia conciliar dos primeiros séculos do cristianismo: de Nicéia (325) a Calcedônia (451), buscando responder à questão da dualidade de “naturezas” e da unidade da pessoa de Jesus Cristo no Logos/Verbo (hipóstase). Ou seja: como responder à questão: como em Jesus Cristo o humano e o divino não são dois sujeitos, mas “um e o mesmo”? GONZÁLES FAUS, José Ignácio. La humanidad nueva: ensayo de cristologia. 9ª ed. Santander: Sal Terrae, 1984. p.136-145. (Presencia Teológica, 16). SCHNACKENBURG, R. Cristologia do Novo Testamento. In: FEINER, Johannes; LOEHRER, Magnus (Coords.). Mysterium Salutis: compêndio de dogmática histórico-salvífica. Petrópolis: Vozes, 1973. v. 3; p.2. (Fundamentos de dogmática histórico-salvifica). SMULDERS, P. Libertação e homem novo. FEINER, Johannes; LOEHRER, Magnus (Coords.). Mysterium Salutis: compêndio de dogmática histórico-salvífica. Petrópolis: Vozes, 1978. v. 4; p.8. p. 375-463. (Fundamentos de dogmática histórico-salvifica). SOBRINO, Jon. A fé em Jesus Cristo: ensaio a partir das vítimas. Petrópolis: Vozes, 2000. v.2. (Teologia e Libertação).

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V – DEUS UNO E TRINO

1. A doutrina da Trindade é revelada explicitamente no Novo Testamento que, por sua vez, ilumina a revelação de Deus no Antigo Testamento.

■ Qual o significado do axioma: a Trindade econômica é a Trindade imanente.

■ Será realmente possível compreender a essência última do Deus cristão a partir da Revelação? Como podemos ter esta garantia?

■ Qual o significado do vice-versa de Rahner, e por que Bruno Forte propõe que a Trindade imanente não deve ser identificada sem mais com a Trindade econômica?

■ Existe uma revelação da Trindade no AT? Em que sentido existe e em que sentido não existe?

■ A sistematização da Trindade como doutrina e dogma na história da Igreja é pertinente?

2. A Trindade na História pode ser percebida concretamente nos relatos fundantes do Novo Testamento.

■ Faça a leitura da páscoa de Jesus na perspectiva trinitária: sua ressurreição, sua paixão e sua morte e em momentos fundamentais de sua vida.

■ A mesma leitura da Trindade na história no evento pascal, em especial da ressurreição de Cristo como intervenção poderosa do Deus da Vida pode ser feita da sua concepção virginal em Maria. O que esta concepção virginal tem a ver com a Trindade?

3. Descreva com simplicidade o brevilóquio de São Boaventura sobre a gramática trinitária e exponha o significado dos termos que a teologia de Agostinho e Tomás formulou dentro de uma colaboração oriunda dos primeiros padres.

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4. Como conclusão: a Trindade deve ser vivida como Mysterium Salutis e não como Mysterium Logicum. Como a Trindade se faz presente na vida da Igreja e dos fiéis: na moral, na liturgia, na oração? Descreva também os passos que devem ser dados para que a teologia da Trindade chegue a todos os fiéis, os mais simples.

FORTE, Bruno. A Trindade como história: ensaio sobre o Deus cristão. São Paulo: Paulinas, 1987. p.11-45. (Teologia sistemática). BOFF, L. A Trindade e a sociedade. Petrópolis: Vozes, 1987. p.61-128. (Teologia e Libertação - Serie II - O Deus que liberta seu povo, 5).

VI – ECLESIOLOGIA

1. Origem da Igreja

A Igreja tem sua origem no acontecimento Jesus Cristo:

■ horizonte vétero-testamentário da Igreja; ■ seu enraizamento na obra histórica de Jesus de Nazaré; ■ a Igreja do Senhor Ressuscitado no poder do Espírito. FEINER, Johannes; LOEHRER, Magnus (Coords.). Mysterium Salutis: compêndio de dogmática histórico-salvífica. Petropolis: Vozes, 1975. v.4; p.1. (Fundamentos de dogmática histórico-salvifica). KEHL, Medard. A igreja: uma eclesiologia católica. São Paulo: Loyola, 1997. p.239-286. KUNG, Hans. A igreja. Lisboa: Moraes, 1969. 2 v. VELASCO, Rufino. A igreja de Jesus: processo histórico da consciência eclesial. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 17-52.

2. A estrutura ministerial da Igreja povo de Deus

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Igreja é povo de Deus, sujeito da comunhão eclesial a serviço do Evangelho, conforme o Concílio Vaticano II

■ Povo de Deus, sujeito da comunhão;

■ Povo de Deus a serviço do Evangelho no mundo;

■ centralidade da missão evangelizadora;

■ sua realização como Igreja “local” ou particular;

■ o ministério ordenado a serviço do povo de Deus;

■ a comunhão das Igrejas em vista da única missão evangelizadora no mundo. BOFF, Leonardo. Eclesiogênese: as comunidades eclesiais de base reinventam a igreja. Petrópolis: Vozes, 1977. p. 28-37. CONCÍLIO VATICANO II. Ad Gentes: decreto do Concílio do Vaticano II sobre a atividade missionária da igreja. São Paulo: Paulinas, 1968. 76 p. (A Voz do Papa, Documentos Conciliares). CONCÍLIO VATICANO II. Lumen Gentium: constituição dogmática sobre a igreja. São Paulo: Paulinas, 1965. cap. 1-3. (A voz do Papa, 31). CONGAR, Yves. A igreja é uma comunhão. In: FEINER, Johannes; LOEHRER, Magnus (Coords.). Mysterium Salutis: compêndio de dogmática histórico-salvífica. Petrópolis: Vozes, 1976. v. 4; p.3. p. 38-51. (Fundamentos de dogmática histórico-salvifica). GONÇALVES, Paulo Sérgio Lopes; BOMBONATTO, Vera Ivanise (Orgs.). Concílio Vaticano II: análise e prospectivas. São Paulo: Paulinas, 2004. (Alternativas).

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JOÃO PAULO II. Redemptoris Missio: carta sobre a validade permanente do mandato missionário. São Paulo: Paulinas, 1991. (A Voz do Papa, 125).

KEHL, Medard. A communio nas vicissitudes da história. In: KEHL, Medard. A igreja: uma eclesiologia católica. São Paulo: Loyola, 1997. p. 287-343.

LIBÂNIO, J. B. Elaboração do conceito de igreja particular. In: LIBÂNIO, J. B. et al. Igreja Particular: VI semana de reflexão teológica. São Paulo: Loyola, 1974. p.17-59.

PAULO VI. Evangelii Nuntiandi: exortação apostólica ao episcopado, ao clero, aos fiéis de toda a igreja sobre a evangelização no mundo contemporâneo. 8. ed. São Paulo: Paulinas, 1985. 101 p. (A Voz do Papa, 85).

VAZ, Henrique C. de Lima. Fundamentos filosófico-histórico-antropológicos da noção de igreja. In: LIBÂNIO, J. B. et al. Igreja Particular: VI semana de reflexão teológica. São Paulo: Loyola, 1974. p.167-172. TABORDA Francisco. A Igreja e seus Ministros. Uma teologia do ministério ordenado. São Paulo: Paulus, 2011.

VII – MARIOLOGIA

1. Explique sobre o dogma mariano da Theotókos, considerando:

■ A base bíblica (ou o horizonte bíblico) e a afirmação do Magistério dentro do seu contexto: Concílio de Éfeso (DS 252) e Calcedônia (DS 301-302);

■ A articulação deste dogma mariano com a Cristologia e Trindade;

■ A interpretação existencial teológica.

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2. Mostre as características do perfil bíblico de Maria, respectivamente nos Evangelhos de Lucas e João. Fundamente suas afirmações com citações dos evangelistas. 3. À luz do Capítulo 8 da Lumen Gentium e da Marialis Cultus de Paulo VI, justifique a legitimidade do culto a Maria, levando em conta a única mediação de Jesus. Apresente também os critérios para a renovação da piedade mariana. BROWN, Raymond Edward et al. Maria no Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 1985. (Temas bíblicos). MURAD, Afonso. Maria, toda de Deus e toda humana. Compêndio de Mariologia. São Paulo: Paulinas: 2012 TEMPORELLI, Clara, Maria, mulher de Deus e dos pobres: releitura dos dogmas marianos. São Paulo: Paulus, 2010.

VIII- SACRAMENTOLOGIA

1. O objetivo da Sacramentologia é demonstrar a razão teológica da

práxis sacramental da Igreja, i.é. responder à pergunta: o que é e o

porquê dos sacramentos.

■ Há duas linhas de respostas. A partir da teologia propriamente dita e

da antropologia. Qual a razão teológica e qual a razão antropológica

para os sacramentos.

■ Desenvolva a articulação: Cristo, Igreja, cristão, ser humano e a

estrutura sacramental que percorre esta articulação.

■ Explique a tese de que os sacramentos são símbolos e a importância

desta relação entre sinal sacramental e sinal simbólico.

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BOROBIO, Dionisio. Organismo sacramental pleno: realidades sacramentais e dimensões do sacramento. In: BOROBIO, Dionísio (Org.). A celebração na igreja: liturgia e sacramentologia fundamental. São Paulo: Loyola, 1990. v.1. p.293-424.

IX – ESCATOLOGIA 1. Mostre em que consiste a concepção dual da Escatologia, tal como se condensa na Constituição Dogmática Benedictus Deus (Dz 530-531). Justifique como ela foi parcialmente superada com a visão unitária da Escatologia Cristã, presente na Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Vaticano II (GS 3, 12, 14, 18, 21, 22, 39, 57, 72). 2. A partir dos textos bíblicos e da teologia contemporânea, explique em que consistem as figuras de “Céu” e de “Inferno” na escatologia cristã. 3. Explique o que é parusia e juízo final, relacionando os termos entre si. BLANK, Renold J. Escatologia da pessoa: vida, morte e ressurreição - escatologia I. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2000. (Teologia Sistemática). BLANK, Renold J. Escatologia do mundo: o projeto cósmico de Deus - escatologia II. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2001. (Teologia Sistemática). LIBÂNIO, João B; BINGEMER, Maria Clara L. Escatologia Cristã: o novo céu e a nova terra. Petrópolis: Vozes, 1985. (Teologia e Libertação, 10). BOFF, L. Vida para além da morte: o futuro, a festa e a contestação do presente. Petrópolis: Vozes, 20 ed, 2000.

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X– TEOLOGIA MORAL

1) Teses para Moral Fundamental A moral cristã pós Vaticano II é uma moral de diálogo com o mundo moderno. Ela tem a ensinar e também muito a aprender. Que contribuições uma moral especificamente cristã pode oferecer à uma ética laica, que vise ser autenticamente humana. Os grandes expoentes da Moral renovada refletiram os grandes temas morais inseridos no contexto social e cultural europeu. Que contribuições a teologia moral latino americana pode oferecer a uma reflexão moral com pretensões globais? Das grandes características da sociedade atual estão o individualismo e o consequente relativismo moral. A partir da moral cristã, como relacionar a consciência moral e normas morais e princípios éticos universais?

A partir das grandes contribuições da Moral Renovada, como falar de pecado e vida virtuosa na realidade eclesial e social atual? A partir do conceito de opção fundamental, tão central na Teologia Moral pós Vaticano II, como falar da tradicional divisão de pecados mortais e veniais? A partir das contribuições da teologia moral latino-americana e das contribuições do Magistério Eclesiástico recente como falar do pecado estrutural.

Compêndio do Vaticano II Constituições, Decretos, Declarações. Constituição Pastoral Gaudium et Spes, Decreto: Optatam Totius.

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HARING B. Livres e Fiéis em Cristo. Teologia Moral para Sacerdotes e Leigos. Vol. 1: Teologia Moral Geral. Ed. Paulinas, 1979.

João Paulo II. Carta Encíclica Veritatis Splendor, in. Encíclicas de João Paulo II, Documentos da Igreja, Paulus, São Paulo, 1997, pp.743-880.

JUNGES J. R. O Evento Cristo e a Ação Humana. Temas Fundamentais de Ética Teológica. São Leopoldo (RS), ed. Unisinos, 2001.

MAJORANO S. A Consciência. Uma visão cristã. Santuário, Aparecida 2000.

MOSER A. / LEERS B. Teologia Moral Impasses e Alternativas. Petrópolis, Vozes, 1987.

2) Teses para o Ministério da Reconciliação

Considerando a história do sacramento da Penitência, as contribuições do Magistério Eclesiástico e da teologia moral pós Vaticano II, como compreender a crise da vivência do sacramento da Reconciliação na Igreja atual, o lugar deste sacramento na espiritualidade católica contemporânea e o papel do ministro? O individualismo e o consequente isolamento das pessoas constituem características da sociedade atual. Em consequência disso, vemos o surgimento de diversas doenças, e uma crescente necessidade das pessoas em serem ouvidas. Muitos são os que procuram os consultórios dos diversos profissionais da psique, médicos, como também líderes de outras religiões e Igrejas para serem ouvidas. A partir desta constatação, podemos afirmar que o esvaziamento na celebração da penitência deixou um grande vazio na vida eclesial e social. Tem ainda sentido falarmos do sacramento da Penitência como uma necessidade eclesial? Se a resposta for positiva, o que fazer para devolver sentido cristão à prática do sacramento da Penitência na vida da comunidade católica?

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FRANÇA MIRANDA Mário de. Sacramento da Penitência. O perdão de Deus na comunidade Eclesial. Loyola, São Paulo, 1980. João Paulo II. Reconciliação e Penitência. Exortação Apostólica Pós Sinodal. N.106. Paulinas, São Paulo. LEERS Bernardino (ofm). O Ministério da Reconciliação. Uma ética profissional para confessores. Vozes, Petrópolis, 1988. RAMOS-REGIDOR José. Teologia do Sacramento da Penitência. Paulinas, São Paulo, 1989. 3) Teses para a Moral Sexual e do Matrimônio

A sexualidade na história da Igreja e do Ocidente foi tratada como tabu, assunto perigoso, proibido e como pecado. A partir do desenvolvimento da antropologia e das ciências da psique e de suas conclusões, como falar cristãmente da sexualidade e superar este abismo entre a moral sexual cristã com a sua vivência concreta por casais, e especialmente pela juventude? O que a visão cristã da sexualidade tem a oferecer para o homem atual? A descoberta da pílula contraceptiva deu à mulher a possibilidade de controle da sua capacidade procriativa e a possibilidade da separação das funções unitiva e procriativa da sexualidade. Isto significou para ela poder e possibilidade de disputar com o homem um maior espaço no mundo do trabalho e na vida social em geral. Levando em consideração as contribuições do Magistério Eclesiástico recente, como tratar o tema, sem que isso demonstre preconceito e desrespeito para com a mulher e suas conquistas sociais? Vivemos numa sociedade pansexualista, onde o apelo sexual está presente em todos os meios de comunicações, moda, etc.. Como compreender na sociedade atual a virtude da castidade, como ensiná-

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la? Como educar para a sua vivência na vida religiosa e consagrada, diante dos novos desafios da sociedade atual, sobretudo, diante da forte manifestação da homossexualidade nos presbitérios e na vida consagrada?

JOÃO PAULO II . Familiares Consortio. Loyola 1992. Paulo VI, Encíclica Humanae Vitae. SNOEK Jaime. Ensaio de Ética Sexual. São Paulo Paulinas, 1981. VIDAL M. O Matrimônio cristão. Entre o ideal cristão e a fragilidade humana. Teologia, Moral e Pastoral. Aparecida, Santuário, 2007. 4) Teses de Moral da Vida e da Pessoa A Moral Cristã sempre se colocou em defesa da Vida e da Pessoa, particularmente nos últimos decênios. Em que ela se baseia para defender a Vida e a Pessoa ou para colocar a Vida e a Pessoa na centralidade da reflexão moral? Nos meios científicos há um esforço em determinar o início da vida humana. Para a Moral Cristã, a vida humana começa desde o momento da fecundação. Em que argumentos baseia-se a Moral Cristã para assumir e defender tal posição? Qual é, no entender dela, o estatuto do embrião? O aperfeiçoamento das técnicas em medicina está cada vez maior. É possível prolongar, atualmente, por meio de aparelhos a vida de um doente terminal por meses e anos. Qual é a posição da Moral Cristã frente aos doentes terminais? A Moral Cristã, no passado, foi conivente com a pena de morte e extremamente rígida com relação ao suicídio. Atualmente, a partir de vários argumentos de ordem antropológica, sociológica, psicológica

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ela matizou a sua posição. Como ela julga atualmente a pena de morte e o suicídio? O que a levou a mudar de opinião? A guerra sempre foi uma realidade na história humana. A Moral cristã chegou mesmo a formular uma doutrina da guerra justa para tentar colocar "ética" nesta conduta humana. Que juízos ela nos apresenta atualmente sobre a guerra, em geral, e sobre a guerra defensiva e sobre a guerra preventiva? Como criar, segundo a Moral Cristã, um espírito de paz? Nos últimos 40 anos, diante das múltiplas ameaças de manipulação e violência contra a vida humana e a vida em geral surgiu a Bioética. O que é Bioética? Quais os seus principais princípios? Qual a contribuição da Moral Cristã para a bioética? A sociedade pós-moderna fez da morte um verdadeiro tabu, um interdito sobre o qual não se deve falar, nem mostrar. Apesar disso a morte está aí presente quotidianamente e de todas as formas. Qual a contribuição da Moral Cristã para um posicionamento mais humano frente a morte? João Paulo II - Donum Vitae e Evangelium Vitae Bento, Luís Antonio - Bioética: desafios éticos no debate contemporâneo, São Paulo, Paulinas, 2008 Moser, Antonio e M. Soares, André Marcelo - Bioética: do consenso ao bom senso, Petrópolis, Vozes, 2006 Fernandez, Javier Gafo - 10 palavras-chave em bioética, São Paulo, Paulinas, 2000

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5) Teses de Moral Social e Ecológica Desde o final do século XIX, a Igreja vem elaborando uma moral para ajudar da resolução dos grandes e graves problemas sociais da humanidade. Desde a Rerum Novarum, de 1891 até a Caritas in Veritate, de 2009, são mais de uma dezena de documentos do Magistério Pontifício sobre temas e problemas sociais. Como interpretar tais documentos da Igreja? Qual são os objetivos deles? Ao longo de mais de um século a Igreja estabeleceu e aprofundou vários princípios sobre os quais a sociedade deve basear-se. Quais são os principais princípios defendidos e apresentados pela Moral Social e Ecológica para a organização da sociedade? Como conjugar os princípios da Destinação universal dos bens com o princípio da Propriedade privada? - O que se entende por primazia do trabalho humano frente ao capital? Como a Moral Cristã entende o trabalho? - O que a Moral Cristã e Ecológica entende por Solidariedade? Por Opção preferencial pelos pobres? Após a queda do Socialismo real, praticamente o Capitalismo liberal ficou como a única alternativa da humanidade em termos sócio-econômicos. O que se entende por Neoliberalismo? Que críticas a Moral social Cristã faz a ele? Que aspectos ele precisa melhorar para de fato humanizar a sociedade? Nos últimos 50 anos a preocupações ecológicas tomaram conta de grande parte da população. A ecologia transformou-se em ciência. Qual a contribuição da Moral Social e Ecológica da Igreja para ajudar a solucionar os graves desvios do desenvolvimento humano? Camacho, Ildefonso - Doutrina Social da Igreja: abordagem histórica, São Paulo, Ed. Loyola, 1997

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Pontifício Conselho "Justiça e Paz" - Compêndio de Doutrina Social da Igreja, São Paulo, Paulinas, 2005 CNBB - Temas de Doutrina Social da Igreja, vol. I, II, III, São Paulo, Ed. Paulus e Ed. Paulinas, 2005, 20096, 2007. Gutierrez, Exequiel R. - De Leão XIII a João Paulo II: cem anos de Doutrina Social da Igreja, São Paulo. Ed. Paulinas, 1995

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS

1. Este temário é a base da preparação e da realização do exame de Síntese Teológica, nas modalidades de exame escrito e exame oral. Portanto, deve ser preparado, estudando a sua totalidade.

2. Para cada aluno será sorteado uma área teológica (Teologia Sistemática, Cristologia, etc).

3. Esse sorteio acontecerá 6 horas antes do exame.

4. Tanto no exame oral como no exame escrito, o aluno deverá apresentar:

• uma fundamentação bíblica, • uma fundamentação no magistério (concílios, documentos da

Igreja), • uma exposição sistemática.

5. No exame oral, o aluno fará uma exposição de 15 minutos. Seguidamente, cada professor o arguirá por 15 minutos aproximadamente

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