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7/31/2019 Teoria Geral da Educao1
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Teoria Geral daEducao
Prof. Maria [email protected]
7/31/2019 Teoria Geral da Educao1
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Captulo I As teorias da educao
e o problema da marginalidadeO que Saviani entende por marginalidade?
Existe relao entre a educao escolar e amarginalidade?
A educao escolarizada democrtica, ouseja, igual para todas as pessoas,independentemente da classe social, ouno?
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Marginalidade
(para Saviani) Crianas sem acesso escola;
Crianas e jovens que esto na escola, mas quesaem dela em condies de semianalfabetismo;
Sem uma educao de qualidade, soexcludas no mundo do trabalho e nos demaissetores sociais...
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1. O problemaGrosso modo, podemos dizer que, no que dizrespeito questo da marginalidade, as teoriaseducacionais podem ser classificadas em doisgrupos:
1) Num primeiro grupo, temos aquelas teorias queentendem ser a educao um instrumento deequalizao social, portanto, de superao damarginalidade.
2) Num segundo grupo, esto as teorias queentendem ser a educao um instrumento dediscriminao social, logo, um fator demarginalizao.
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Assim, para o primeiro grupo(teorias no-crticas) a sociedade concebida comoessencialmente harmoniosa, tendendo
integrao de seus membros.J o segundo grupo (teorias crticas) concebea sociedade como sendo essencialmentemarcada pela diviso entre grupos ou classessociais antagnicas (com interesses diferentes).
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Para as teorias crticas, a educao, longe de ser
um instrumento de superao da marginalidade,se converte num fator de marginalizao j quesua forma especfica de reproduzir amarginalidade social a produo da
marginalidade cultural e, especificamente, escolar.Essas teorias so vistas como crticas porque seempenham em compreender a educao
remetendo-a sempre a seus condicionantesobjetivos, isto , aos determinantes sociais, estrutura scio-econmica e poltica quecondiciona a forma de manifestao do fenmeno
educativo.
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Teorias no-crticas
Pedagogia Tradicional;Pedagogia Nova;Pedagogia Tecnicista.
Para tais teorias a educao no passa de umfenmeno cuja finalidade, nas prprias palavrasde Saviani, reforar os laos sociais, promovera coeso e garantir a integrao de todos osindivduos no corposocial . Logo, so estritamenteconservadoras.
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2. As teorias no-crticas
A constituio dos chamados "sistemasnacionais de ensino" data de meados do sculoXIX. Sua organizao inspirou-se no princpiode que a educao direito de todos e dever doEstado.
Essa pedagogia decorre do tipo de sociedadecorrespondente aos interesses da nova classeque se consolidara no poder:a burguesia.
A pedagogia tradicional
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Nesse quadro, a causa da marginalidade
identificada com a ignorncia. marginalizado dasociedade quem no esclarecido.A escola surge como um antdoto ignorncia, uminstrumento para equacionar o problema da
marginalidade.Seu papel difundir a instruo, transmitir osconhecimentos acumulados pela humanidade.O mestre-escola ser o artfice dessa grande obra.A escola se organiza, pois, como uma agnciacentrada no professor, que transmite o acervocultural aos alunos. A estes cabe assimilar osconhecimentos que lhes so transmitidos.
A pedagogia tradicional
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Assim, as escolas eram organizadas na forma de classes, cada uma
contando com um professor que expunha aslies que os alunos seguiam atentamente eaplicava os exerccios que os alunos deveriamrealizar.
Estava centrada na figura do professor, noscontedos, na passividade e na disciplina rgida.
A pedagogia tradicional
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2. As teorias no-crticas
As crticas pedagogia tradicional formuladas apartir do final do sculo XIX foram, aos poucos,dando origem a uma outra teoria da educao.
Essa teoria mantinha a crena no poder da
escola e em sua funo de equalizao social.
A pedagogia nova
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Toma corpo, ento, um amplo movimento dereforma cuja expresso mais tpica ficouconhecida sob o nome de "escolanovismo".
A pedagogia nova comea por efetuar a crticada pedagogia tradicional, esboando uma novamaneira de interpretar a educao epretendendo implant-la, primeiro atravs deexperincias restritas; depois, advogando suageneralizao no mbito dos sistemasescolares.
A pedagogia nova
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Segundo essa nova teoria, a marginalidadedeixa de ser vista predominantemente sob ongulo da ignorncia, isto , o no domnio deconhecimentos.
O marginalizado j no , propriamente, oignorante, mas o rejeitado. Algum estintegrado no quando ilustrado, mas quandose sente aceito pelo grupo e pela sociedade em
seu conjunto.Preocupao com os anormais (hojechamados deficientes: fsicos, mentais e intelectuais ).
A pedagogia nova
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Surge, ento, uma pedagogia que advoga um
tratamento diferencial a partir da "descoberta" dasdiferenas individuais. Eis a "grande descoberta":os homens so essencialmente diferentes; no serepetem; cada indivduo nico.
A educao, como fator de equalizao social,ser um instrumento de correo damarginalidade na medida em que adaptar osindivduos diferentes sociedade, com aaceitao e o respeito mtuo.
A pedagogia nova
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Compreende-se, ento, que essa maneira deentender a educao, por referncia pedagogia
tradicional tenha deslocado o eixo:da questo pedaggica do intelecto para osentimento;
do aspecto lgico para o psicolgico;dos contedos cognitivos para os mtodos ou
processos pedaggicos;do professor para o aluno;do esforo para o interesse;da disciplina para a espontaneidade;da quantidade para a qualidade; de uma pedagogiade inspirao filosfica para uma pedagogia de
inspirao experimental.Em suma, trata-se de uma teoria pedaggica queconsidera que o importante no aprender, masaprender a aprender.
A pedagogia nova
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O professor agiria como um
estimulador e orientador daaprendizagem cuja iniciativaprincipal caberia aos prpriosalunos.Cada professor teria de trabalhar com pequenosgrupos de alunos, para desenvolver a relaointerpessoal e num ambiente estimulante ,portanto, dotado de materiais didtico ricos,biblioteca de classe etc.Em suma, a feio das escolas mudaria seuaspecto sombrio, disciplinado, silencioso e deparedes opacas, assumindo um ar alegre,movimentado, barulhento e multicolorido.
A pedagogia nova
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Ao findar a primeira metade do sculo XX, oescolanovismo apresentava sinais visveis deexausto.
Surge aqui uma nova teoria educacional: apedagogia tecnicista, inspirada nos princpios deracionalidade, eficincia e produtividade, essapedagogia advoga a reordenao do processoeducativo de maneira a torn-lo objetivo eoperacional.
A pedagogia tecnicista2. As teorias no-crticas
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Da, a proliferao de propostas pedaggicas
tais como o tele-ensino, a instruo programadaetc. Da, tambm, o parcelamento do trabalhopedaggico com a especializao de funes,postulando-se a introduo no sistema de
ensino de tcnicos dos mais diferentes matizes(Colgio clssico, tcnico, cientfico, agrcolaetc)
A pedagogia tecnicista
A d i i i
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Se na pedagogia tradicional a iniciativa cabia aoprofessor que era o sujeito do processo, o elementodecisivo e decisrio;Se na pedagogia nova a iniciativa desloca-se para oaluno, situando-se o centro da ao educativa na
relao professor-aluno, portanto, relaointerpessoal;Na pedagogia tecnicista, o elemento principal passaa ser a organizao racional dos meios , ocupandoprofessor e aluno posio secundria, relegados condio de executores de um processo cujaconcepo, planejamento, coordenao e controleficam a cargo de especialistas: formar mo de obraqualificada para o trabalho.
A pedagogia tecnicista
A d i i i
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Compreende-se, ento, que para a pedagogiatecnicista a marginalidade no ser identificadacom a ignorncia nem ser detectada a partir dosentimento de rejeio.Marginalizado ser o incompetente (no sentidotcnico da palavra), isto , o ineficiente eimprodutivo.A educao estar contribuindo para superar oproblema da marginalidade na medida em queformar indivduos eficientes, portanto, capazes dedarem sua parcela de contribuio para o aumentoda produtividade da sociedade.Para a teoria tecnicista, cabe educaoproporcionar um eficiente treinamento para aexecuo das mltiplas tarefas demandadascontinuamente pelo sistema social.
A pedagogia tecnicista
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Do ponto de vista pedaggico conclui-se que:
Pedagogia tradicional
Pedagogia nova
Pedagogia tecnicista
aprender
aprende a aprender
aprender a fazer
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Uma Educao de verdade aquela quepromove o ser humano integralmente."(Vitor Henrique Paro)
A p r e n
d e r a
C o n v
i v e
r
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Questes1.O que Saviani entende por marginalidade?
Crianas sem acesso escola;
Crianas e jovens que esto na escola, mas que
saem dela em condies de semianalfabetismo;
2. Existe relao entre a educao escolar e a
marginalidade?Sem uma educao de qualidade, os jovens so
excludos no mundo do trabalho e nos demaissetores sociais, vivendo margem da sociedade...
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3. A educao escolarizada democrtica,ou seja, igual para todas as pessoas,independentemente da classe social, ouno? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal.
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4. Caracterize a pedagogia tradicional.
Assim, as escolas eram organizadas naforma de classes, cada uma contandocom um professor que expunha as liesque os alunos seguiam atentamente eaplicava os exerccios que os alunosdeveriam realizar.
Estava centrada na figura do professor,nos contedos, na passividade e nadisciplina rgida.
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5. Caracterize a pedagogia nova.Compreende-se, ento, que essa maneira de
entender a educao, por referncia pedagogiatradicional tenha deslocado o eixo:da questo pedaggica do intelecto para osentimento;do aspecto lgico para o psicolgico;
dos contedos cognitivos para os mtodos ouprocessos pedaggicos;do professor para o aluno;do esforo para o interesse;da disciplina para a espontaneidade;da quantidade para a qualidade; de uma pedagogiade inspirao filosfica para uma pedagogia deinspirao experimental.
Em suma, trata-se de uma teoria pedaggica que
considera que o importante no aprender, masa render a a render.
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6. Caracterize a pedagogia tecnicista.
Na pedagogia tecnicista, o elemento principal passaa ser a organizao racionaldos meios , ocupandoprofessor e aluno posio secundria, relegados condio de executores de um processo cujaconcepo, planejamento, coordenao e controleficam a cargo de especialistas: formar mo de obraqualificada para o trabalho.A educao estar contribuindo para superar oproblema da marginalidade na medida em queformar indivduos eficientes, portanto, capazes dedarem sua parcela de contribuio para o aumentoda produtividade da sociedade.
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7. Por que essas trs correntes pedaggicas
(tradicional, nova e tecnicista) soconsideradas teorias no-crticas?
Para as Teorias no-crticas, a sociedade
concebida como essencialmente harmoniosa,tendendo integrao de seus membros.Para tais teorias a educao no passa de umfenmeno cuja finalidade, nas prpriaspalavras de Saviani, reforar os laossociais, promover a coeso e garantir aintegrao de todos os indivduos no corposocial . Logo, so estritamente conservadoras.
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