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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO 159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016 TERÇA-FEIRA LOCAL: RUA SÃO BENTO, Nº 887 HORÁRIO: 18 HORAS 06 (SEIS) ITENS A Leitura do trecho da Bíblia será procedida pelo Vereador e Vice-Presidente Rodrigo Buchechinha ================================================================ ITEM 01 (maioria absoluta – votação nominal) Pg. 03 - Em segunda discussão e votação nominal, o Projeto de Lei Complementar nº 003/16, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek, que altera o artigo 122 da Lei Complementar nº 14/96 (Código de Arborização Urbana Pública do Município de Araraquara), modificado pela Lei Complementar nº 825 de 12 de dezembro de 2011, de modo a estabelecer a adoção da medida denominada Diâmetro Basal do Fuste (DBF), medida esta que considera a base do exemplar arbóreo, possibilitando uma maior precisão na aplicação das multas para àqueles que não observarem os ditames legais e dá outras providências (Processo nº 102/16). ================================================================ ITEM 02 (maioria absoluta – votação nominal) Pg. 04 - Em primeira discussão e votação nominal, o Projeto de Lei Complementar nº 004/16, de autoria do Vereador Doutor Lapena, que introduz alterações na Lei Complementar nº 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de Posturas do Município de Araraquara, acrescentando incisos I, II e II ao artigo 13, mantido o seu paragrafo único, de modo a estabelecer que as administradoras de imóveis devem assegurar a limpeza e higiene dos imóveis desocupados por ela administrados (Processo nº 106/16). ================================================================ ITEM 03 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 43 - Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 108/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Executivo a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular e dá outras providências, acompanhado de Substitutivo (Processo nº 132/16). ================================================================ ITEM 04 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 69 - Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0475/16, de autoria do Vereador e Segundo Secretário Pastor Raimundo Bezerra, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Cidade”, em sua edição de nº 13, página 25, ano III, sob o Título “A alegria, descontração e o carisma de Mial” (Processo nº 001/16). ================================================================ 01 159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016 ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 14 DE JULHO DE 2015

TERÇA-FEIRA LOCAL: RUA SÃO BENTO, Nº 887 HORÁRIO: … · 2016-06-17 · entregar o imóvel limpo, ... 13. Os proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores, a qualquer

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

TERÇA-FEIRA LOCAL: RUA SÃO BENTO, Nº 887

HORÁRIO: 18 HORAS 06 (SEIS) ITENS

A Leitura do trecho da Bíblia será procedida pelo Vereador e Vice-Presidente Rodrigo Buchechinha

================================================================ ITEM 01 (maioria absoluta – votação nominal) Pg. 03- Em segunda discussão e votação nominal, o Projeto de Lei Complementar nº 003/16, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek, que altera o artigo 122 da Lei Complementar nº 14/96 (Código de Arborização Urbana Pública do Município de Araraquara), modificado pela Lei Complementar nº 825 de 12 de dezembro de 2011, de modo a estabelecer a adoção da medida denominada Diâmetro Basal do Fuste (DBF), medida esta que considera a base do exemplar arbóreo, possibilitando uma maior precisão na aplicação das multas para àqueles que não observarem os ditames legais e dá outras providências (Processo nº 102/16). ================================================================ ITEM 02 (maioria absoluta – votação nominal) Pg. 04- Em primeira discussão e votação nominal, o Projeto de Lei Complementar nº 004/16, de autoria do Vereador Doutor Lapena, que introduz alterações na Lei Complementar nº 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de Posturas do Município de Araraquara, acrescentando incisos I, II e II ao artigo 13, mantido o seu paragrafo único, de modo a estabelecer que as administradoras de imóveis devem assegurar a limpeza e higiene dos imóveis desocupados por ela administrados (Processo nº 106/16). ================================================================ ITEM 03 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 43- Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 108/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Executivo a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular e dá outras providências, acompanhado de Substitutivo (Processo nº 132/16). ================================================================ ITEM 04 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 69- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0475/16, de autoria do Vereador e Segundo Secretário Pastor Raimundo Bezerra, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Cidade”, em sua edição de nº 13, página 25, ano III, sob o Título “A alegria, descontração e o carisma de Mial” (Processo nº 001/16). ================================================================

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159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 05 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 73- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0503/16, de autoria do Vereador José Carlos Porsani, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Kappa Magazine”, em sua edição de 30 de maio do corrente ano, páginas 74, 75 e 76, a matéria intitulada “Dispositivos agilizam diagnósticos de câncer” (Processo nº 001/16). ================================================================ ITEM 06 (maioria simples – votação simbólica) Pg. 79- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0504/16, de autoria do Vereador e Primeiro Secretário Doutor Helder, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Comércio Indústria e agronegócio”, na edição de junho de 2016 – ano 11 – nº 131 – páginas 56 e 57 – intitulada: “ELIAS JORGE ABI RACHED FILHO” (Processo nº 001/16). ================================================================

Araraquara, 17 de junho de 2016.

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 01

(maioria absoluta – votação nominal)

- Em segunda discussão e votação nominal, o Projeto de Lei Complementar nº 003/16, de autoria do Vereador e Presidente Elias Chediek, que altera o artigo 122 da Lei Complementar nº 14/96 (Código de Arborização Urbana Pública do Município de Araraquara), modificado pela Lei Complementar nº 825 de 12 de dezembro de 2011, de modo a estabelecer a adoção da medida denominada Diâmetro Basal do Fuste (DBF), medida esta que considera a base do exemplar arbóreo, possibilitando uma maior precisão na aplicação das multas para àqueles que não observarem os ditames legais e dá outras providências (Processo nº 102/16).

Nos termos do art. 168, § 3º, Regimento Interno, este item encontra-se publicado na Ordem do Dia da 158ª Sessão Ordinária.

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159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 02

(maioria absoluta – votação nominal)

- Em primeira discussão e votação nominal, o Projeto de Lei Complementar nº 004/16, de autoria do Vereador Doutor Lapena, que introduz alterações na Lei Complementar nº 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de Posturas do Município de Araraquara, acrescentando incisos I, II e II ao artigo 13, mantido o seu paragrafo único, de modo a estabelecer que as administradoras de imóveis devem assegurar a limpeza e higiene dos imóveis desocupados por ela administrados (Processo nº 106/16).

segue...

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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº o o 4 /16

Introduz alterações na Lei Complementar nº 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de Posturas do Município de Araraquara.

Art. 1 º Ao artigo 13 da Lei Complementar nº 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de Posturas do Município de Araraquara, mantido o seu parágrafo único, ficam acrescentados os seguintes incisos:

Art. 13. [ ... ]

Parágrafo único. [ ... ]

I - A administradora de imóveis deve assegurar a higidez sanitária dos imóveis desocupados por ela admini~trados, competindo-lhe, entre outras medidas, lacrar ralos e fazer a manutenção de .. calhas · e piscinas, de modo a evitar o surgimento de locais apropriados p~ra k cri~ção de rrí6squitos e outros agentes transmissores de doenças.

11 - O proprietário. possui a responsabilidade de entregar o imóvel limpo, passando somente a partir do fechamento do contrato a responsabilidade da zeladoria para a imobiliária.

111 - A inobservância das obrigações estabelecidas na presente Lei constitui infração da legislação referente à saúde pública, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei Federal no 6.437, de 20 de agosto de 1977 (Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências).

Art. 2º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Sala de Sessões Plínio de Garvalho, 19 de abril de 2016.

Do.

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JUSTIFICATIVA

Senhor Presidente,

Senhores Vereadores,

As administradoras de imóveis possuem informação privilegiada sobre a situação dos locais sujeitos à sua administração, podendo colaborar de forma bastante significativa com autoridades sanitárias e epidemiológicas no combate ao mosquito da dengue e outros agentes transmissores.

É notório que o mosquito da dengue se desenvolve na água limpa e parada. São reservatórios muitas vezes existentes em imóveis desocupados, nos quais os agentes de saúde encontram enorme dificuldade para realizar vistorias. Com a colaboração das administradoras, é possível mapear rapidamente os imóveis de determinada região, facilitando a procura de locais responsáveis pelo aparecimento de eventual surto.

A proposta não impõe elevados custos às empresas, pois os contratos de administração, de maneira geral, já transferem para imobiliária a responsabilidade pela adequada conservação do imóvel administrado. Por outro lado, pode ser de imensa valia no combate a uma epidemia que a anos mata diversos araraquarenses.

Em face do exposto, solicito a colaboração dos Vereadores dessa Casa de Leis no intuito de aprovar o presente projeto de lei, visto que é revestido do mais alto interesse público.

Sala de Sessões Plínio de Carvalho, 19 de abril de 2016.

L:. Doutor Lapena

Vereador

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LEI COMPLEMENTAR N° 18, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1.997

Institui o Código de Posturas do Município de Araraquara e dá outras providências.

Art. 13. Os proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores, a qualquer título de imóveis edificados, são obrigados a conservar em perfeito estado de asseio, os seus passeios públicos, prédios, quintais, pátios, e terrenos, livres de mato, lixo, detritos, entulhos ou qualquer outro material nocivo á vizinhança e à coletividade. (Redação dada pela Lei Complementar n° 65. de 2.002)

Parágrafo único. É vedado o uso de fogo para limpeza de terrenos e quintais. (Incluído pela Lei Complementar n° 65. de 2.002)

LEI N° 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977.

Texto compilado Configura infrações à legislação sanitária federal , estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art . 1°- As infrações à legislação sanitária federal, ressalvadas as previstas expressamente em normas especiais, são as configuradas na presente Lei.

Art . 2° - Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis, as infrações sanitárias serão punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de:

I - advertência;

11- multa;

111 -apreensão de produto;

IV- inutilização de produto;

V- interdição de produto;

VI -suspensão de vendas e/ou fabricação de produto;

VIl- cancelamento de registro de produto;

VIII -interdição parcial ou total do estabelecimento;

IX proibição de propaganda; X cancelamento de autorização para funcionamento de empresa; XI cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento.

IX - proibição de propaganda; (Redação dada pela Lei n° 9.695. de 1998)

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X- cancelamento de autorização para funcionamento da empresa; (Redação dada pela Lei n° 9.695, de 1998)

XI - cancelamento do alvará de licenciamento de estabelecimento; (Redação dada pela Lei n° 9.695, de 1998)

Xl-A- intervenção no estabelecimento que receba recursos públicos de qualquer esfera. (Incluído pela Lei n° 9.695, de 1998)

§-49 /\. A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias: (Incluído pela Lei n°

9.695, de 1998) I nas infrações leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ; (Incluído

pela Lei n° 9.695, de 1998) li nas infrações graves, de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil

reais); (Incluído pela Lei n° 9.695, de 1998) 111 nas infrações gravíssimas, de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos

mil reais) . (Incluído pela Lei n° 9.695, de 1998) -~§+19 B. As multas previstas neste artigo serão aplicadas em dobro em caso de reincidência. (Incluído pela Lei n° 9.695, de 1 998) -~§-+19 C. /\os valores das multas previstas nesta Lei aplicar se á o coeficiente de atualização monetária referido no parágrafo único do art. 29 da Lei n9 6.205, de 29 de abril de 1975. (Incluído pela Lei n° 9.695, de 1998) -~§-+19 D. Sem prejuízo do disposto nos arts. 4~-e--ê~ desta Lei , na aplicação da penalidade de multa a autoridade sanitária competente levará em consideração a capacidade econômica do infrator. (Incluído pela Lei no 9.695, de 1998)

XII- imposição de mensagem retificadora; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001 )

XII I -suspensão de propaganda e publicidade. (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

§ 1Q A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001 )

I - nas infrações leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais); (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

11 - nas infrações graves, de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mi l reais); (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

11 1- nas infrações gravíssimas, de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001 )

§ 2Q As multas previstas neste artigo serão aplicadas em dobro em caso de reincidência. (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

§ 3º Sem prejuízo do disposto nos arts. 4Q e 6º desta Lei, na aplicação da penalidade de multa a autoridade sanitária competente levará em consideração a capacidade econômica do infrator. (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

Art . 3° - O resultado da infração sanitária é imputável a quem lhe deu causa ou para ela concorreu.

§ 1 o- Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual a infração não teria ocorrido.

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§ 2°- Exclui a imputação de infração a causa decorrente de força maior ou proveniente de eventos naturais ou circunstâncias imprevisíveis, que vier a determinar avaria, deterioração ou alteração de produtos ou bens do interesse da saúde pública.

Art. 4°- As infrações sanitárias classificam-se em :

I - leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstância atenuante;

11 -graves, aquelas em que for verificada uma circunstância agravante;

11 1 -gravíssimas, aquelas em que seja verificada a existência de duas ou mais circunstâncias agravantes.

Art . 5° A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias: I nas infrações leves, de Cr$ 2.000,00 a Cr$ 1 0.000,00; 11 nas infrações graves, de Cr$ 10.000,00 a Cr$ 20.000,00; 111 nas infrações gravíssimas, de Cr$ 20.000,00 a Cr$ 80.000,00. § 1° Aos valores das multas previstas nesta Lei apl icar se á o coeficiente de atualização

monetária referido no parágrafo único do art. 2° da Lei n° 6.205, de 29 de abril de 1975. § 2° Sem prejuízo do disposto nos artigos 4° e 6° desta Lei , na aplicação da penalidade de

multa a autoridade sanitária competente levará em consideração a capacidade econômica do infrator. Art. 5° A pena de multa consiste no recolhimento de importância em dinheiro, variável segundo a

gravidade da infração, conforme a classificação estabelecida no artigo anterior, a que correspondem os seguintes limites: (Redação dada pela Medida Provisória n° 116. de 1989)

I para as do item I, entre NCz$ 500,00 e NCz$ 2.500,00; (Redação dada pela Medida Provisória n° 116, de 1989)

11 para as do item 11, entre NCz$ 2.500,00 e NCz$ 5.000,00; e (Redação dada pela Medida Provisória no 116. de 1989)

111 para as do item 111 , entre NCz$ 5.000,00 e NCz$ 20.000,00. (Redação dada pela Medida Provisória n° 116, de 1989)

§ 1 o A multa será aplicada em dobro nas reincidências específicas e acrescidas da metade de seu valor, nas genéricas. (Redação dada pela Medida Provisória n° 116. de 1989)

§ 2° Sem prejuízo do disposto nos artigos 4° e 6° desta Lei , a autoridade sanitária levará em consideração, na aplicação da multa, a capacidade econômica do infrator. (Redação dada pela Medida Provisória n° 116. de 1 989)

§ d0 Os valores estabelecidos neste artigo serão corrigidos com base na variação diária do Bônus do Tesouro Nacional (BTN) ou outro índice que venha a substituí lo. (Incluído pela Medida Provisória n° 116. de 1989) Art. 5° A pena de multa consiste no recolhimento de importância em dinheiro, variável segundo a gravidade da infração, conforme a classificação estabelecida no artigo anterior, a que correspondem os seguintes limites: (Redação dada pela Lei n° 7.967, de 1989)

I para as do item I, entre NCz$ 500,00 e NCz$ 2.500,00; (Redação dada pela Lei n° 7.967. de ~

11 para as do item 11 , entre NCz$ 2.500,00 e NCz$ 5.000,00; e (Redação dada pela Lei n° 7.967. de 1989)

111 para as do item 111 , entre NCz$ 5.000,00 e NCz$ 20.000,00. (Redação dada pela Lei n° 7.967. de 1989)

§ 1 o A multa será aplicada em dobro nas reincidências específicas e acrescidas da metade de seu valor, nas genéricas. (Redação dada pela Lei n° 7.967. de 1989)

§ 2° Sem prejuízo do disposto nos artigos 4° e 6° desta Lei, a autoridade sanitária levará em consideração, na aplicação da multa, a capacidade econômica do infrator. (Redação dada pela Lei n° 7.967. de 1989)

§ d0 Os valores estabelecidos neste artigo serão corrigidos com base na variação diária do Bônus do Tesouro Nacional (BTN) ou outro índice que venha a substituí lo. (Incluído pela Lei n° 7.967, de 1989)

Art. 5º A intervenção no estabelecimento, prevista no inciso Xl-A do art. 2º, será decretada pelo Ministro da Saúde, que designará interventor, o qual ficará investido de poderes de gestão, afastados os sócios, gerentes ou diretores que contratual ou estatutariamente são detentores de tais poderes e não poderá exceder a cento e oitenta dias, renováveis por igual período. (Redação dada pela Lei n° 9.695, de 1998)

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§ 1º Da decretação de intervenção caberá pedido de revisão, sem efeito suspensivo, dirigido ao Ministro da Saúde, que deverá apreciá-lo no prazo de trinta dias. (Redação dada pela Lei n° 9.695, de 1998)

§ 2º Não apreciado o pedido de revisão no prazo assinalado no parágrafo anterior, cessará a intervenção de pleno direito, pelo simples decurso do prazo. (Redação dada pela Lei n° 9.695, de 1998)

§ 2º-A. Ao final da intervenção, o interventor apresentará prestação de contas do período que durou a intervenção. (Incluído pela Lei n° 9.695, de 1998)

Art . 6° - Para a imposição da pena e a sua graduação, a autoridade sanitária levará em conta:

I -as ci rcunstâncias atenuantes e agravantes;

11 - a gravidade do fato, tendo em vista as suas conseqüências para a saúde pública;

111 -os antecedentes do infrator quanto às normas sanitárias.

Art . 7° - São circunstâncias atenuantes:

I - a ação do infrator não ter sido fundamental para a consecução do evento;

11 -a errada compreensão da norma sanitária, admitida como excusável , quanto patente a incapacidade do agente para atender o caráter ilícito do fato;

111 -o infrator, por espontânea vontade, imediatamente, procurar reparar ou minorar as conseqüências do ato lesivo à saúde pública que lhe for imputado;

IV- ter o infrator sofrido coação, a que podia resistir, para a prática do ato;

V- ser o infrator primário, e a falta cometida, de natureza leve.

Art . 8° - São circunstâncias agravantes:

I - ser o infrator reincidente;

r' 11 -ter o infrator cometido a infração para obter vantagem pecuniária decorrente do consumo pelo público do produto elaborado em contrário ao disposto na legislação sanitária;

111 -o infrator coagir outrem para a execução material da infração;

IV- ter a infração conseqüências calamitosas à saúde pública;

V- se, tendo conhecimento de ato lesivo à saúde pública, o infrator deixar de tomar as providências de sua alçada tendentes a evitá-lo;

VI -ter o infrator ag ido com dolo, ainda que eventual fraude ou má fé.

Parágrafo único -A reincidência específica torna o infrator passível de enquadramento na penalidade máxima e a caracterização da infração como gravíssima.

Art . 9° - Havendo concurso de circunstâncias atenuantes e agravantes à aplicação da pena será considerada em razão das que sejam preponderantes.

Art . 1 O - São infrações sanitárias:

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I -construir, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional , laboratórios de produção de medicamentos, drogas, insumos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, correlatos, ou quaisquer outros estabelecimentos que fabriquem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, saneantes e demais produtos que interessem à saúde pública, sem registro, licença e autorizações do órgão sanitário competente ou contrariando as normas legais pertinentes:

pena - advertência, interdição, cancelamento de autorização e de licença, e/ou multa.

li- construir, instalar ou fazer funcionar hospitais, postos ou casas de saúde, clínicas em geral, casas de repouso, serviços ou unidades de saúde, estabelecimentos ou organizações afins, que se dediquem à promoção, proteção e recuperação da saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou contrariando normas legais e regulamentares pertinentes:

pena - advertência, interdição, cancelamento da licença e/ou multa.

111 instalar consultórios médicos odontológicos, e de quaisquer atividades paramédicas, laboratórios de análises e de pesquisas clínicas, bancos de sangue, de leite humano, de olhos, e estabelecimentos de atividades afins, institutos de esteticismo, ginástica, fisioterapia e de recuperação, balneários, estâncias hidrominerais, termais, climatéricas, de repouso, e de gêneros, gabinetes ou serviços que utilizem aparelhos e equipamentos geradores de raio X, substâncias radioativas ou radiações ionizantes e outras, estabelecimentos, laboratórios, oficinas e serviços de ótica, de aparelhos ou materiais óticos, de prótese dentária, de aparelhos bu materiais para uso odontológico, ou explorar atividades comerciais, industriais, ou filantrópicas, com a participação de agentes que exerçam profissões ou ocupações técnicas e auxiliares relacionadas com a saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou contrariando o disposto nas demais normas legais e regulamentares pertinentes:

pena advertência, interdição, cancelamento da licença, e/ou multa;

111- instalar ou manter em funcionamento consultórios médicos, odontológicos e de pesquisas clínicas, clínicas de hemodiálise, bancos de sangue, de leite humano, de olhos, e estabelecimentos de atividades afins, institutos de esteticismo, ginástica, fisioterapia e de recuperação, balneários, estâncias hidrominerais, termais, climatéricas, de repouso, e congêneres, gabinetes ou serviços que utilizem aparelhos e equipamentos geradores de raios X, substâncias radioativas, ou radiações ionizantes e outras, estabelecimentos, laboratórios, oficinas e serviços de ótica, de aparelhos ou materiais óticos, de prótese dentária, de aparelhos ou materiais para uso odontológico, ou explorar atividades comerciais, industriais, óu filantrópicas, com a participação de agentes que exerçam profissões ou ocupações técnicas e auxiliares relacionadas com a saúde, sem licença do órgão sanitário competente ou contrariando o disposto nas demais normas legais e regulamentares pertinentes: (Redação dada pela Lei n° 9.695 de 1998)

Pena - advertência, intervenção, interdição, cancelamento da licença e/ou multa; (Redação dada pela Lei n° 9.695 de 1998)

IV- extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar, manipular, purificar, fracionar, embalar ou reembalar, importar, exportar, armazenar, expedir, transportar, comprar, vender, ceder ou usar alimentos, produtos alimentícios, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, produtos dietéticos, de higiene, cosméticos, correlatos, embalagens, saneantes, utensílios e aparelhos que interessem à saúde pública ou individual , sem registro, licença, ou autorizações do órgão sanitário competente ou contrariando o disposto na legislação sanitária pertinente:

pena - advertência, apreensão e inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa;

V- fazer propaganda de produtos sob vigilância sanitária, alimentos e outros, contrariando a legislação sanitária:

pena advertência, proibição de propaganda, suspensão de venda e/ou multa;

pena - advertência, proibição de propaganda, suspensão de venda, imposição de mensagem retificadora, suspensão de propaganda e publicidade e multa. (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

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VI - deixar, aquele que tiver o dever legal de fazê-lo, de notificar doença ou zoonose transmissível ao homem, de acordo com o que disponham as normas legais ou regulamentares vigentes:

pena -advertência, e/ou multa;

VIl- impedir ou dificultar a apl icação de medidas sanitárias relativas às doenças transmissíveis e ao sacrifício de animais domésticos considerados perigosos pelas autoridades sanitárias:

pena - advertência, e/ou multa;

VIII- reter atestado de vacinação obrigatória, deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitárias que visem à prevenção das doenças transmissíveis e sua disseminação, à preservação e à manutenção da saúde:

pena - advertência, interdição, cancelamento de licença ou autorização, e/ou multa;

IX- opor-se à exigência de provas imunológicas ou à sua execução pelas autoridades sanitárias:

pena - advertência, e/ou multa;

X -obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitárias competentes no exercício de suas funções:

pena advertência, interdição, cancelamento de licença e autorização, e/ou multa;

Pena -advertência, intervenção, interdição, cancelamento de licença e/ou multa; (Redação dada pela Lei n° 9.695 de 1998)

XI - aviar receita em desacordo com prescrições médicas ou determinação expressa de lei e normas regulamentares:

pena - advertência, interdição, cancelamento de licença, e/ou multa;

XI I - fornecer, vender ou praticar atos de comércio em relação a medicamentos, drogas e correlatos cuja venda e uso dependam de prescrição médica, sem observância dessa exigência e contrariando as normas legais e regulamentares:

pena - advertência, interdição, cancelamento da licença, e/ou multa;

XIII- retirar ou aplicar sangue, proceder a operações de plasmaferese, ou desenvolver outras atividades hemoterápicas, contrariando normas legais e regulamentares:

pena advertência, interdição, cancelamento da licença e registro, e/ou multa;

Pena - advertência, intervenção, interdição, cancelamento da licença e registro e/ou multa; (Redação dada pela Lei n° 9.695 de 1998)

XIV- exportar sangue e seus derivados, placentas, órgãos, glândulas ou hormônios, bem como quaisquer substâncias ou partes do cargo humano, ou utilizá-los contrariando as disposições legais e

regulamentares:

pena advertência, interdição, cancelamento de licença e registro, e/ou multa.

Pena - advertência, intervenção, interdição, cancelamento de licença e registro e/ou multa; (Redação dada pela Lei n° 9.695 de 1998)

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XV- rotular alimentos e produtos alimentícios ou bebidas bem como medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, produtos dietéticos, de higiene, cosméticos, perfumes, correlatos, saneantes, de correção estética e quaisquer outros contrariando as normas legais e regulamentares:

pena - advertência, inutilização, interdição, e/ou multa;

XVI - alterar o processo de fabricação dos produtos sujeitos a controle sanitário, modificar os seus componentes básicos, nome, e demais elementos objeto do registro, sem a necessária autorização do órgão sanitário competente:

pena - advertência, interdição, cancelamento do registro da licença e autorização, e/ou multa;

XVII- reaproveitar vasilhames de saneantes, seus congêneres e de outros produtos capazes de serem nocivos à saúde, no envasilhamento de alimentos, bebidas, refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosméticos e perfumes:

pena - advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa;

XVIII expor à venda ou entregar ao consumo produtos de interesse à saúde cujo prazo de validade ten ha expirado, ou apor lhes novas datas, após expirado o prazo:

XVIII -importar ou exportar, expor à venda ou entregar ao consumo produtos de interesse à saúde cujo prazo de validade tenha se expirado, ou apor-lhes novas datas, após expirado o prazo; (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.190-34. de 2001)

pena- advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, da licença e da autorização, e/ou multa.

XIX- industrializar produtos de interesse sanitário sem a assistência de responsável técnico, legalmente habilitado:

pena -advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa;

XX - utilizar, na preparação de hormônios, órgãos de animais doentes, estafados ou emagrecidos ou que apresentem sinais de decomposição no momento de serem manipulados:

pena- advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, da autorização e da licença, e/ou multa;

XXI - comercializar produtos biológicos, imunoterápicos e outros que exijam cuidados especiais de conservação, preparação, expedição, ou transporte, sem observância das condições necessárias à sua preservação:

pena - advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento do registro, e/ou multa;

XXII -aplicação, por empresas particulares, de raticidas cuja ação se produza por gás ou vapor, em galerias, bueiros, porões, sótãos ou locais de possível comunicação com residências ou freqüentados por pessoas e animais:

pena - advertência, interdição, cancelamento de licença e de autorização, e/ou multa;

XXIII- descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigências sanitárias pelas empresas de transportes, seus agentes e consignatários, comandantes ou responsáveis diretos por embarcações, aeronaves, ferrovias, veículos terrestres, nacionais e estrangeiros:

pena -advertência, interdição, e/ou multa;

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XXIV- inobservância das exigências sanitárias relativas a imóveis, pelos seus proprietários, ou por quem detenha legalmente a sua posse:

pena -advertência, interdição, e/ou multa;

XXV- exercer profissões e ocupações relacionadas com a saúde sem a necessária habilitação legal:

pena - interdição e/ou multa;

XXVI - cometer o exercício de encargos relacionados com a promoção, proteção e recuperação da saúde a pessoas sem a necessária habilitação legal:

pena - interdição, e/ou multa;

XXVII - proceder à cremação de cadáveres, ou utilizá-los, contrariando as normas sanitárias pertinentes:

pena -advertência, interdição, e/ou multa;

XXVIII- fraudar, falsificar ou adulterar alimentos, inclusive bebidas, medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, correlatos, comésticos, produtos de higiene, dietéticos, saneantes e quaisquer outros que interessem à saúde pública:

pena advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto; suspensão de venda e/ou fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento;

pena- advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorização para o funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e/ou multa; (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

XXIX- transgredir outras normas legais e regulamentares destinadas à proteção da saúde:

pena advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto; suspenção de venda e/ou de fabricação do produto, cancelamento do registro do produto; interdição parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento, proibição de propaganda;

pena- advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto; suspensão de venda e/ou fabricação do produto, cancelamento do registro do produto; interdição parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento, proibição de propaganda e/ou multa; (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.190-34. de 2001)

XXX expor, ou entregar ao consumo humano, sal, refinado ou moído, que não contenha iodo na proporção de dez miligramas de iodo metalóide por quilograma de produto:

XXX - expor ou entregar ao consumo humano, sal refinado, moído ou granulado, que não contenha iodo na proporção estabelecida pelo Ministério da Saúde. (Redação dada pela Lei n° 9.005, de 1995)

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pena advertência, apreensão e/ou interdição do produto, suspensas de venda efou fabFicaçao do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do estabeleoimento, oancelamento de autorização para funoionamento da empresa, oanoelamento do alvará de lioenciamento do estabeleoimento;

pena- advertência, apreensão e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou fabricação do produto, cancelamento do registro do produto e interdição parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e/ou multa; (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.190-34. de 2001)

XXXI -descumprir atos emanados das autoridades sanitárias competentes visando à aplicação da legislação pertinente:

pena advertênoia, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou de fabricação do produto, cancelamento do registro do produto, interdição parcial ou total do estabelecimento; oancelamento do alvará de lioenoiamento da empresa, proibição de propaganda.

pena- advertência, apreensão, inutilização e/ou interdição do produto, suspensão de venda e/ou de fabricação do produto, cancelamento do registro do produto; interdição parcial ou total do estabelecimento; cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento, proibição de propaganda e/ou multa; (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.1 90-34. de 2001)

Parágrafo único - Independem de licença para funcionamento os estabelecimentos integrantes da Administração Pública ou por ela instituídos, ficando sujeitos, porém, às exigências pertinentes às instalações, aos equipamentos e à aparelhagem adequadas e à assistência e responsabilidade técnicas.

XXXII- descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades, outras exigências sanitárias, por pessoas física ou jurídica, que operem a prestação de serviços de interesse da saúde pública em embarcações, aeronaves, veículos terrestres, terminais alfandegados, terminais aeroportuários ou portuários, estações e passagens de fronteira e pontos de apoio de veículos terrestres: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

pena - advertência, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

XXXIII- descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades, outras exigências sanitárias, por empresas administradoras de terminais alfandegados, terminais aeroportuários ou portuários, estações e passagens de fronteira e pontos de apoio de veículos terrestres: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.1 90-34, de 2001 )

pena - advertência, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34. de 2001)

XXXIV- descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades, outras exigências sanitárias relacionadas à importação ou exportação, por pessoas física ou jurídica, de matérias-primas ou produtos sob vigilância sanitária: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

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pena - advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória no 2.190-34, de 2001)

XXXV- descumprimento de normas legais e regulamentares, medidas, formalidades, outras exigências sanitárias relacionadas a estabelecimentos e às boas práticas de fabricação de matérias-primas e de produtos sob vigilância sanitária: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

pena - advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

XXXVI - proceder a mudança de estabelecimento de armazenagem de produto importado sob interdição, sem autorização do órgão sanitário competente: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

pena- advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

XXXVII- proceder a comercialização de produto importado sob interdição: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

pena - advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória no 2.190-34, de 2001)

XXXVIII - deixar de garantir, em estabelecimentos destinados à armazenagem e/ou distribuição de produtos sob vigilância sanitária, a manutenção dos padrões de identidade e qualidade de produtos importados sob interdição ou aguardando inspeção física: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

pena - advertência, apreensão, inutilização, interdição, cancelamento da r' autorização de funcionamento, cancelamento do registro do produto e/ou

multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

XXXIX - interromper, suspender ou reduzir, sem justa causa, a produção ou distribuição de medicamentos de tarja vermelha, de uso continuado ou essencial à saúde do indivíduo, ou de tarja preta, provocando o desabastecimento do mercado: (Incluído pela Medida Provisória no 2.190-34, de 2001)

pena - advertência, interdição total ou parcial do estabelecimento, cancelamento do registro do produto, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

XL - deixar de comunicar ao órgão de vigilância sanitária do Ministério da Saúde a interrupção, suspensão ou redução da fabricação ou da distribuição dos medicamentos referidos no inciso XXXIX: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001)

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pena - advertência, interdição total ou parcial do estabelecimento, cancelamento do registro do produto, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e/ou multa; (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001 )

XLI - descumprir normas legais e regulamentares, medidas, formalidades, outras exigências sanitárias, por pessoas física ou jurídica, que operem a prestação de serviços de interesse da saúde pública em embarcações, aeronaves, veículos terrestres, terminais alfandegados, terminais aeroportuários ou portuários, estações e passagens de fronteira e pontos de apoio de veículo terrestres: (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34, de 2001 )

pena - advertência, interdição total ou parcial do estabelecimento, cancelamento do registro do produto, cancelamento de autorização para funcionamento da empresa, cancelamento do alvará de licenciamento do estabelecimento e/ou multa. (Incluído pela Medida Provisória n° 2.190-34. de 2001 )

Art . 11 -A inobservância ou a desobediência às normas sanitárias para o ingresso e a fixação de estrangeiro no País, implicará em impedimento do desembarque ou permanência do alienígena no território nacional, pela autoridade sanitária competente.

TÍTULO 11

DO PROCESSO

Art . 12- As infrações sanitárias serão apuradas no processo administrativo próprio, iniciado com a lavratura de auto de infração, observados o rito e prazos estabelecidos nesta Lei.

Art . 13 - O auto de infração será lavrado na sede da repartição competente ou no local em que for verificada a infração, pela autoridade sanitária que a houver constatado, devendo conter:

I - nome do infrator, seu domicílio e residência, bem como os demais elementos necessários à sua qualificação e identificação civil;

li- local, data e hora da lavratura onde a infração foi verificada;

111- descrição da infração e menção do dispositivo legal ou regulamentar transgredido;

IV- penalidade a que está sujeito o infrator e o respectivo preceito legal que autoriza a sua imposição;

V- ciência, pelo autuado, de que responderá pelo fato em processo administrativo;

VI - assinatura do autuado ou, na sua ausência ou recusa, de duas testemunhas, e do autuante;

Vil - prazo para interposição de recurso, quando cabível.

Parágrafo único- Havendo recusa do infrator em assinar o auto, será feita, neste, a menção do fato.

Art . 14- As penalidades previstas nesta Lei serão aplicadas pelas autoridades sanitárias competentes do Ministério da Saúde, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, conforme as atribuições que lhes sejam conferidas pelas legislações respectivas ou por delegação de competência através de convênios.

Art . 15 -A autoridade que determinar a lavratura de auto de infração ordenará, por despacho em processo, que o autuante proceda à prévia verificação da matéria de fato.

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Art . 16 - Os servidores ficam responsáveis pelas declarações que fizerem nos autos de infração, sendo passíveis de punição, por falta grave, em casos de falsidade ou omissão dolosa.

Art . 17 - O infrator será notificado para ciência do auto de infração:

I - pessoalmente;

11- pelo correio ou via postal ;

111- por edital, se estiver em lugar incerto ou não sabido.

§ 1 o - Se o infrator for notificado pessoalmente e recusar-se a exarar ciência, deverá essa circunstância ser mencionada expressamente pela autoridade que afetou a notificação.

§ 2°- O edital referido no inciso 111 deste artigo será publicado uma única vez, na imprensa oficial, considerando-se efetivada a notificação cinco dias após a publicação.

Art . 18 - Quando, apesar da lavratura do auto de infração, subsistir, ainda, para o infrator, obrigação a cumprir, será expedido edital fixado o prazo de trinta dias para o seu cumprimento, observado o disposto no§ 2° do art. 17.

Parágrafo único - O prazo para o cumprimento da obrigação subsistente poderá ser reduzido ou aumentado, em casos excepcionais, por motivos de interesse público, mediante despacho fundamentado.

Art . 19 -A desobediência à determinação contida no edital a que se alude no art. 18 desta Lei, além de sua execução forçada acarretará a imposição de multa diária, arbitrada de acordo com os valores correspondentes à classificação da infração, até o exato cumprimento da obrigação, sem prejuízo de outras penalidades previstas na legislação vigente.

Art. 20- O desrespeito ou desacato ao servidor competente, em razão de suas atribuições legais, bem como embargo oposto a qualquer ato de fiscalização de leis ou atos regulamentares em matéria de saúde, sujeitarão o infrator à penalidade de multa.

Art. 21 -As multas impostas em auto de infração poderão sofrer redução de vinte por cento caso o infrator efetue o pagamento no prazo de vinte dias, contados da data em que for notificado, implicando na desistência tácita de defesa ou recurso.

r---. Art . 22 - O infrator poderá oferecer defesa ou impugnação do auto de infração no prazo de quinze dias contados de sua notificação.

§ 1°- Antes do julgamento da defesa ou da impugnação a que se refere este artigo deverá a autoridade julgadora ouvir o servidor autuante, que terá o prazo de dez dias para se pronunciar a respeito.

§ 2° -Apresentada ou não a defesa ou impugnação, o auto de infração será julgado pelo dirigente do órgão de vigilância sanitária competente.

Art . 23 -A apuração do ilícito, em se tratando de produto ou substância referidos no art. 1 O, inciso IV, far-se-á mediante a apreensão de amostras para a realização de análise fiscal e de interdição, se for o caso.

§ 1 o -A apreensão de amostras para efeito de análise, fiscal ou de controle, não será acompanhada da interdição do produto.

§ 2° - Excetuam-se do disposto no parágrafo anterior os casos em que sejam flagrantes os indícios de alteração ou adulteração do produto, hipótese em que a interdição terá caráter preventivo ou de medida cautelar.

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§ 3° -A interdição do produto será obrigatório quando resultarem provadas, em análise laboratoriais ou no exame de processos, ações fraudulentas que impliquem em falsificação ou adulteração.

§ 4°- A interdição do produto e do estabelecimento, como medida cautelar, durará o tempo necessário à realização de testes, provas, análises ou outras providências requeridas, não podendo, em qualquer caso, exceder o prazo de noventa dias, findo qual o produto ou estabelecimento será automaticamente liberado.

Art. 24- Na hipótese de interdição do produto, previsto no§ 2° do art. 23, a autoridade sanitária lavrará o termo respectivo, cuja primeira via será entregue, juntamente com o auto de infração, ao infrator ou ao seu representante legal , obedecidos os mesmos requisitos daquele, quanto à aposição do ciente.

Art . 25 - Se a interação for imposta como resultado de laudo laboratorial , a autoridade sanitária competente fará constar do processo o despacho respectivo e lavrará o termo de interdição, inclusive, do estabelecimento, quando for o caso.

Art . 26 - O termo de apreensão e de interdição especificará a natureza, quantidade, nome e/ou marca, tipo, procedência, nome e endereço da empresa e do detentor do produto.

Art. 27- A apreensão do produto ou substância constituirá na colheita de amostra representativa do estoque existente, a qual, divide em três partes, será tornada inviolável, para que se assegurem as características de conservação e autenticidade, sendo uma delas entregue ao detentor ou responsável , a fim de servir como contraprova, e a duas imediatamente encaminhadas ao laboratório oficia l, para realização das análises indispensáveis.

§ 1°- se a sua quantidade ou natureza não permitir a colheita de amostras, o produto ou substâncias será encaminhado ao laboratório oficial , para realização da análise fiscal , na presença do seu detentor ou do representante legal da empresa e do perito pela mesma indicado.

§ 2° - Na hipótese prevista no § 1 o deste artigo, se ausentes as pessoas mencionadas, serão convocadas duas testemunhas para presenciar a análise.

§ 3° - Será lavrado laudo minucioso e conclusivo da análise fiscal, o qual será arquivado no laboratório oficial, extraídas cópias, uma para integrar o processo e as demais para serem entregues ao detentor ou responsável pelo produto ou substância e à empresa fabricante.

§ 4°- O infrator, discordando do resultado condenatório da análise, poderá, em separado ou juntamente com o pedido de revisão da decisão recorrida, requerer perícia de contraprova, apresentando a amostra em seu poder e indicando seu próprio perito.

§ 5°- Da perícia de contraprova será lavrada ata circunstanciada, datada e assinada por todos os participantes, cuja primeira via integrará o processo, e conterá todos os quesitos formulados pelos peritos.

§ 6°- A perícia de contraprova não será efetuada se houver indícios de violação da amostra em poder do infrator e, nessa hipótese, prevalecerá como definitivo o laudo condenatório.

§ 7°- Aplicar-se-á na perícia de contraprova o mesmo método de análise empregado na análise fiscal condenatória, salvo se houver concordância dos peritos quanto à adoção de outro.

§ 8° -A discordância entre os resultados da análise fiscal condenatória e da perícia de contraprova ensejará recurso à autoridade superior no prazo de dez dias, o qual determinará novo exame pericial, a ser realizado na segunda amostra em poder do laboratório oficia l.

Art . 28 - Não sendo comprovada, através da análise fiscal, ou da perícia de contraprova, a infração objeto da apuração, e sendo considerado o produto próprio para o consumo, a autoridade competente lavrará despacho liberando-o e determinando o arquivamento do processo.

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Art . 29 - Nas transgressões que independam de análises ou perícias, inclusive por desacato à autoridade sanitária, o processo obedecerá a rito sumaríssimo e será considerado concluso caso infrator não apresente recurso no prazo de quinze dias.

Art . 30 - Das decisões condenatórias poderá o infrator recorrer, dentro de igual prazo ao fixado para a defesa, inclusive quando se tratar de multa.

Parágrafo único - Mantida a decisão condenatória, caberá recurso para a autoridade superior, dentro da esfera governamental sob cuja jurisdição se haja instaurado o processo, no prazo de vinte dias de sua ciência ou publicação.

Art . 31 -Não caberá recurso na hipótese de condenação definitiva do produto em razão de laudo laboratorial confirmado em perícia de contraprova, ou nos casos de fraude , falsificação ou adulteração.

Art . 32- Os recursos interpostos das decisões não definitivas somente terão efeito suspensivo relativamente ao pagamento da penalidade pecuniária, não impedindo a imediata exigibilidade do cumprimento da obrigação subsistente na forma do disposto no art. 18.

Parágrafo único- O recurso previsto no§ 8° do art. 27 será decidido no prazo de dez dias.

Art . 33 - Quando aplicada a pena de multa, o infrator será notificado para efetuar o pagamento no prazo de trinta dias, contados da data da notificação, recolhendo-a à conta do Fundo Nacional de Saúde, ou às repartições fazendárias dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, conforme a jurisdição administrativa em que ocorra o processo.

§ 1 o -A notificação será feita mediante registro postal , ou por meio de edital publicado na imprensa oficial, se não localizado o infrator.

§ 2° - O não recolhimento da multa, dentro do prazo fixado neste artigo, implicará na sua inscrição para cobrança judicial , na forma da legislação pertinente.

Art . 34 - Decorrido o prazo mencionado no parágrafo único do art. 30, sem que seja recorrida a decisão condenatória, ou requerida a perícia de contraprova, o laudo de análise condenatório será considerado definitivo e o processo, desde que não instaurado pelo órgão de vigilância sanitária federal, ser-lhe-á transmitido para ser declarado o cancelamento do registro e determinada a apreensão e inutilização do produto, em todo o território nacional, independentemente de outras penalidades cabíveis, quando for o caso.

Art. 35- A inutilização dos produtos e o cancelamento do registro, da autorização para o funcionamento da empresa e da licença dos estabelecimentos somente ocorrerão após a publicação, na imprensa oficial , de decisão irrecorrível.

Art . 36 - No caso de condenação definitiva do produto cuja alteração, adulteração ou falsificação não impliquem em torná-lo impróprio para o uso ou consumo, poderá a autoridade sanitária, ao proferir a decisão, destinar a sua distribuição a estabelecimentos assistenciais, de preferência oficiais, quando esse aproveitamento for viável em programas de saúde.

Art . 37 - Ultimada a instrução do processo, uma vez esgotados os prazos para recurso sem apresentação de defesa, ou apreciados os recursos, a autoridade sanitária proferirá a decisão final dando o processo por concluso, após a publicação desta última na imprensa oficial e da adoção das medidas impostas.

Art . 38- As infrações às disposições legais e regulamentares de ordem sanitária prescrevem em cinco anos.

§ 1 o -A prescrição interrompe-se pela notificação, ou outro ato da autoridade competente, que objetive a sua apuração e conseqüente imposição de pena.

16

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§ 2°- Não corre o prazo prescricional enquanto houver processo administrativo pendente de decisão.

Art . 39 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art . 40 - Ficam revogados o Decreto-lei n° 785, de 25 de agosto de 1969, e demais disposições em contrário.

Brasília, em 20 de agosto de 1977; 156° da Independência e 89° da República.

ERNESTO GEISEL Paulo de Almeida Machado

Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.8.1977

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

DESPACHOS

Processo"º /16

Julgado objeto de deliberação. Às Comissões competentes.

Araraquara, 19 de abril de 2016.

~ ELIAS CHEDIEK

Presidente

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Marcelo R. D. Cavalcanti

De: Enviado em: Para: Assunto: Anexos:

Nobres Edis

Marcelo R. D. Cavalcanti terça-feira, 19 de abril de 2016 20:20 Vereadores PLC 004/16 - Prazo para emendas PLC 004 16.pdf

Projeto de Lei Complementar n9 004/16

Assunto: Introduz alte rações na Lei Complementar nQ 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de

Posturas do Município de Araraquara, acrescentando incisos I, 11 e 11 ao artigo 13, mantido o seu paragrafo único, de

modo a estabelecer que as administradoras de imóveis devem assegurar a limpeza e higiene dos imóveis

desocupados por ela administrados. ,--.....

Autor: Vereador

Aberto o prazo de 30 dias a contar desta data para apresentação de emendas ao Projeto anexo, nos termos do

artigo 223 e seus parágrafos do Regimento Interno. Fora do prazo mencionado somente poderão ser apresentadas

emendas se estas estiverem subscritas pela maioria absoluta do legislativo.

REGIMENTO INTERNO

Art. 223. Após leitura em Plenário, as emendas e subemendas serão apresentadas no prazo de até 10 (dez)

dias nos projetos comuns e até 30 (trinta) dias nas propostas de orçamentos, plano plurianua l e diretrizes

orçamentárias e nos projetos de codificação, para fins de encaminhamento às Comissões Permanentes e publicação.

§ 1º Nos projetos de lei comuns fica o prazo suspenso quando da consulta a órgãos técnicos, reiniciada a

contagem a partir da comunicação, por qualquer meio, da resposta obtida, pelo setor competente da Casa.

§ 2º As emendas e subemendas poderão ser oferecidas por ocasião dos debates em Plenário, quando

apresentadas aos projetos em regime de urgência, ou a outras proposições de autoria dos Vereadores, que tenham

sido incluídas através de requerimento com a assinatura da maioria absoluta dos membros da Câmara na sessão em

que foram julgadas objeto de deliberação.

§ 3º Fora dos prazos previstos para projetos comuns, somente serão admitidas emendas e subemendas,

mesmo em plenário, se estas estiverem subscritas pela maioria absoluta do legislativo.

Atenciosamente,

Marcelo Roberto Dispeiratti Cavalcanti Diretor Legislativo Câmara Municipal de Araraquara e-ma il: ma rcelo@ca ma ra-arq .sp.gov .br {16) 3301-0625 - {16) 99116-6614 ou {16) 99795-7177

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administração municipal

PARECER

N° 0912/20161

CONSULTA:

- PG - Processo Legislativo. Projeto de alteração de Lei Complementar. Iniciativa parlamentar. Código de Posturas Municipais. Regras para conservação e asseio de imóveis com o principal objetivo de combate ao mosquito transmissor da dengue. Incidência da MP 712/2016. Violação do princípio da necessidade. Inconstitucionalidade.

Determinada Câmara solicita-nos parecer acerca da constitucionalidade do Projeto de Lei Complementar que introduz alteração na LC n°18/1997 (Código de Posturas Municipais) , de modo a acrescentar incisos I, li e 111 ao artigo 13 estabelecendo regras para a conservação e asseio de imóveis.

A consulta veio documentada com o respectivo projeto de lei complementar e sua justificativa.

RESPOSTA:

Compulsando os anexos da consulta, especificamente o Projeto de Lei Complementar e a sua Justificativa, verificou-se que o grande propósito da alteração da LC que instituiu o Código de Posturas Municipais (acerca do uso das Leis Complementares, recomendamos a leitura do Parecer IBAM n° 2327/2013), é o combate ao "mosquito da dengue", que, conforme amplamente divulgado na mídia, se reproduz com facilidade em ambientes de água parada e mal higienizados, como é o caso de muitas

1PARECER SOLICITADO POR MARCELO ROBERTO DISPEIRATTI CAVALCANTI,DIRETOR LEGISLATIVO­CÂMARA MUNICIPAL (ARARAQUARA-SP)

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propriedades abandonadas, tanto públicas como privadas.

Como sabido, o Aedes aegyptie coloca seus ovos em lugares onde exista água parada. Muitas vezes esses reservatórios de água estão dentro das propriedades privadas, como é o caso de pneus velhos que ficam guardados em quintais, garrafas usadas de refrigerantes, pratinhos com água embaixo dos vasos de planta etc. Sendo assim, o combate ao mosquito depende, em grande medida, da conscientização da população no sentido de que deve eliminar de suas casas quaisquer reservatórios que sirvam para a reprodução do Aedes.

No entanto, conforme amplamente noticiado nos jornais, os governos federal , estadual e municipal têm enviado agentes de saúde e militares para visitar a população em suas casas, oportunidade em que verificam se em tais locais existem potenciais criadouros do mosquito. Porém, na execução deste trabalho surge uma grande dificuldade: diversos imóveis visitados estão aparentemente abandonados, mas com suas portas fechadas, o que impede o ingresso das equipes de combate às endemias. Em outros casos, o imóvel está habitado, mas os moradores não estão em casa no momento da visita. Diante desta situação, foi editada, em 1° de fevereiro de 2016, pelo Governo Federal, a Medida Provisória (MP 712/2016), que dispõe sobre as "medidas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus". Neste sentido, veja-se a íntegra da referida MP a qual colacionamos abaixo:

Art. 1° Na situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus, a autoridade máxima do Sistema Único de Saúde de âmbito federal, estadual, distrital e municipal fica autorizada a determinar e executar as medidas necessárias ao controle das doenças causadas pelos referidos vírus, nos termos da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e demais normas aplicáveis.

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§ 1° Entre as medidas que podem ser determinadas e executadas para a contenção das doenças causadas pelos vírus de que trata o art. 1°, destacam-se:

I - a realização de visitas a imóveis públicos e particulares para eliminação do mosquito e de seus criadouros em área identificada como potencial possuidora de focos transmissores;

11 - a realização de campanhas educativas e de orientação à população; e

111 - o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, regularmente designado e identificado, quando se mostre essencial para a contenção das doenças.

§ 2° Para fins do disposto no inciso 111 do§ 1°, entende-se por:

I - imóvel em situação de abandono - aquele que demonstre flagrante ausência prolongada de utilização, o que pode ser verificado por suas características físicas , por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios que evidenciem a sua não utilização; e

li - ausência - a impossibilidade de localização de pessoa que possa permitir o acesso ao imóvel na hipótese de duas visitas devidamente notificadas, em dias e períodos alternados, dentro do intervalo de dez dias.

Art. 2° Nos casos em que houver a necessidade de ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, o agente público competente emitirá relatório circunstanciado no local em que for verificada a impossibilidade de entrada por abandono ou ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público.

§ 1 o Sempre que se mostrar necessário, o agente público competente poderá requerer o auxílio à autoridade policial.

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§ 2° Constarão no relatório circunstanciado as medidas sanitárias adotadas para o controle do vetor e da eliminação de criadouros do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus.

Art. 3° Na hipótese de abandono do imóvel ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, o ingresso forçado deverá ser realizado buscando-se a preservação da integridade do imóvel.

Art. 4° A medida prevista no inciso 111 do § 1° do art. 1° aplica-se sempre que se verificar a existência de outras doenças, com potencial de proliferação ou de disseminação ou agravos que representem grave risco ou ameaça à saúde pública, condicionada à Declaração de Emergência em Saúde Pública. (g.n.)

Desta maneira, infere-se do texto da MP que, o governo federal, diante da epidemia instalada no país em razão da proliferação doAedes

aegypti, dispôs sobre o combate ao mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus, disciplinando, ainda, como a autoridada máxima do Sistema Único de Sáude de âmbito Municipal deverá atuar para controlar a preocupante proliferação deste vírus, estabelecendo para tanto as medidas necessárias, permitindo, inclusive, o ingresso forçado em imóvel abandonado (art. 3°, MP 712/2016) .

Diante do exposto, é de se lembrar que toda e qualquer atividade legiferante deve estar pautada no princípio da proporcionalidade. Neste aspecto, a redação pretendida nos incisos I, 11 e 111 do Projeto de Lei Complementar que se pretende acrescentar ao art. 13 da LC sobre Posturas Municipais carece de razoabilidade e de efetividade, uma vez que as suas previsões e seus motivos já se encontram dispostos, de melhor e mais abrangente forma, na supracitada MP 712/2016, sendo certo, portanto, que, a preocupação com o combate do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, Vírus Chikungunya e do Zika Vírus não se restringe ao perímetro urbano do município, como quer parecer a redação dos mencionados incisos, e sim, parte de um programa nacional

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de saúde pública.

Por conseguinte, inadequada e ineficaz será a lei complementar municipal que estabelecer regras já tratadas no âmbito federal , como é o caso da MP 712/2016, por ofensa ao princípio da necessidade.

A propósito, confira-se a seguinte lição de Gilmar Ferreira Mendes:

Embora a competência para editar normas, no tocante à matéria, quase não conheça limites (universalidade da atividade legislativa), a atividade legislativa é, e deve continuar sendo, uma atividade subsidiária. Significa dizer que o exercício da atividade legislativa está submetido ao princípio da necessidade, isto é, que a promulgação de leis supérfluas ou iterativas configura abuso do poder de legislar (MENDES, Gilmar Ferreira. Teoria da Legislação e Controle de Constitucionalidade: Algumas Notas. Revista Jurídica Virtual da Presidência da República. Disponível em http:// www.planalto.gov.br/ccivii_03/revista/Rev_01/Teoria.htm).

Em suma, neste aspecto, a propositura viola o postulado da necessidade, razão pela qual não merece prosperar.

É o parecer, s.m.j.

Aprovo o parecer

Fabienne Oberlaender Gonini Novais Assessora Jurídica

Marcus Alonso Ribeiro Neves Consultor Jurídico

Rio de Janeiro, 08 de abril de 2016.

PARA CONFIRMAR A AUTENTICIDADE DESTE DOCUMENTO ENTRE NO ENDEREÇO ELETRÔNICO http://lam.ibam.org.br/confirma.asp E UTILIZE O CÓDIGO flf1 mecjeg

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Interessado: Câmara Municipal de Araraquara.

Parecer n. 044/2016.

Data: 11 de março de 2016.

DA CONSULTA

Código de Postura. Projeto de Lei Complementar

Municipal. Alteração. Art. 13 da Lei Complementar

nº 18/97. Constitucionalidade Formal e Materia l.

A Câmara Municipal de Araraquara encaminha

consulta solicitando analise do projeto de Lei Complementar que propõe alteração no art.

13 do Código de Postura {Lei Complementar Municipal nº 18/79} com o acréscimo de três

incisos ao parágrafo único do referido dispositivo legal.

ANÁLISE DA CONSULTA

Inicialmente, convém consignar que o envio do texto

do projeto de Lei Complementar sem o acompanhamento dos autos de processamento na

respect iva Casa de Leis, prejudica a análise mais profunda com relação aos aspectos formais,

cumprindo nesse sentido, observar, contudo, que a espécie legislativa utilizada (lei

complementar} para alteração do Código de Postura, também lei complementar, foi correta

e exatamente adequada à espécie, considerando, sobretudo, o art. 75, 111 , da Lei Orgânica do

Município de Araraquara.

Quanto à questão da constitucionalidade material,

não encontramos qualquer dificuldade na resolução da consulta.

Rua Pamplona, 1188 1 4° e 7° Andar 1 Jardim Paulista I CEP 01405-001 I São Paulo 1 SP www.uvesp.com.br 1 www.escolauvesp.com.br 1 [email protected]

11 3884.6746 111 3884.6661 111 3477.2995

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Não há que se falar aqui de invasão da competência

do Poder Executivo, uma vez que o Ilustre Vereador proponente exerce sua competência

para legislar sobre assunto de interesse local, sem causar qualquer impacto na gestão dos

serviços públicos ou na organização e estrutura da Administração Municipal.

Os Códigos de Posturas Municipais apresentam-se

como instrumento jurídico constituído por um conjunto de normas que regulam a utilização

do espaço e o bem estar público, com a finalidade de manter um pacto de convivência

social.

Em termos mais técnicos, o Código de Posturas é o

instrumento legal que tem por finalidade dispor sobre as relações de polícia administrativa,

tendo sempre de um lado o poder público municipal e, de outro, os munícipes, devendo

sempre conter as disposições referentes às várias áreas de atuação do poder público

municipal com a finalidade de propiciar o bem-estar de uma comunidade nas diversas áreas

de atuação, tais como saúde, segurança, costumes, etc., e ainda regular o funcionamento

dos serviços prestados por estabelecimentos comerciais, industriais, e por demais

prestadores de serviços,

Ou seja, trata-se de atividade do exercício do poder

de polícia da Administração Pública, utilizada pelos entes federativos como mecanismo de

frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter abusos do direito individual.

Como conceito clássico do Poder de Polícia

Admin istrativa, recorremos a lição de Hely Lopes Meirelles:

Rua Pamplona, 11 88 1 4° e 7° Andar 1 Jardim Paulista I CEP 01405-001 1 São Paulo 1 SP www.uvesp.com.br I www.escolauvesp.com.br I [email protected]

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Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para

condicionar e restringir o uso e gozo dos bens, atividades e direitos

individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado1.

E como o mesmo administrativista ensinou:

A razão do poder de polícia é a necessidade de proteção do interesse

social, e seu fundamento está na supremacia geral que a Administração

Pública exerce, em seu território, sobre todas as pessoas, bens e atividades

- supremacia que se revela nos mandamentos constitucionais e nas

normas de ordem publica, que a cada passo opõem condicionamentos e

restrições aos direitos, individuais em favor da coletividade, incumbindo

ao Poder Público seu policiamento administrativo2•

Sendo, enfim, o objeto do referido poder da

Administração "todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou

pôr em risco a defesa nacional, por isso mesmo, regulamentação controle e contenção pelo

Poder Público"3

Desse modo, a administração pública, para restringir

ou condicionar o uso dos direitos individuais em benefício da coletividade dispõe de alguns

mecanismos, dentre estes, o denominado "Poder de Polícia". O Código Tributário Nacional

em seu art. 78 é o diploma jurídico que acaba conceituando no ordenamento jurídico o

Poder de Polícia Administrativo:

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública

que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a

1 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 17a edição, 2014, p. 487.

2 Idem , p. 489/490.

3 Ibidem.

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prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público

concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina

da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas

dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à

tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos

individuais ou coletivos.

Assim, o poder público municipal detém a

prerrogativa de estabelecer, mediante o uso de seu poder de polícia, determinadas regras

para preservar o bem-estar coletivo, exercendo a fiscalização e aplicação de regras

disciplinadas em lei local.

No nosso caso concreto, a proposta de Lei

Complementar, assim se propõe no sentido de organizar e especificar o Poder de Polícia

Administrativa exercido pelo referido ente municipal.

Especificamente, o projeto se volta a assegurar a

higidez sanitária dos imóveis desocupados por parte das empresas administradoras de

imóveis, evitando-se com isso a proliferação de riscos à saúde pública com a criação de

mosquitos ou ainda outros transmissores de doenças.

Desse modo, a partir de análise perfunctória sob a

presente legislação verificamos não existir nenhum vicio material que possa caracterizar

efetivamente a inconstitucionalidade do diploma normativo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Rua Pamplona, 11 881 4° e 7° Andar 1 Jardim Paulista 1 CEP 01405-001 1 São Paulo 1 SP www.uvesp.com.br 1 www.escolauvesp.com.br 1 [email protected]

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Por todo o exposto, concluímos pela

constitucionalidade formal e material do projeto de Lei Complementar que propõe

alteração no parágrafo único do art. 13 do Código de Postura {Lei Complementar Municipal

nº 18/97} com o acréscimo dos incisos I, 11 e 111.

É o parecer.

M<frcos Paulo Jorge de Sou,sa

/ i OAB/SP n. 271.139 /

/ DEJ>ARTAI\IlENTO JURÍDICO

EADORE$ DO ESTAP~ SÃO PAULO- UVESP

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 195 /16.

O presente projeto de lei complementar n° 004/16, de iniciativa do Vereador Doutor LAPENA, introduz alterações na Lei Complementar n° 18, de 22 de dezembro de 1997, que institui o Código de Posturas do Município de Araraquara, acrescentando incisos I, 11 e 11 ao artigo 13, mantido o seu paragrafo único, de modo a estabelecer que as administradoras de imóveis devem assegurar a limpeza e higiene dos imóveis desocupados por ela administrados.

Preliminarmente solicitamos que fosse o IBAM -Instituto Brasileiro de Administração Municipal sobre a matéria.

tem a seguinte ementa:

CJLR- Parecer n° 195 /16

O parecer n° 0912/2016 emitido pelo referido Instituto,

"PG - Processo Legislativo. Projeto de alteração de Lei Complementar. Iniciativa parlamentar. Código de Posturas Municipais. Regras para conservação e asseio de imóveis com o principal objetivo de combate ao mosquito transmissor da dengue. Incidência da MP 712/2016. Violação do princípio da necessidade. Inconstitucionalidade".

Destacamos do referido parecer os seguintes trechos:

Compulsando os anexos da consulta, especificamente o Projeto de Lei Complementar e a sua Justificativa, verificou-se que o grande propósito da alteração da LC que instituiu o Código de Posturas Municipais (acerca do uso das Leis Complementares, recomendamos a leitura do Parecer IBAM n° 2327/2013), é o combate ao "mosquito da dengue", que, conforme amplamente divulgado na mídia, se reproduz com facilidade em ambientes de água parada e mal higienizados, como é o caso de muitas propriedades abandonadas, tanto públicas como privadas.

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CJLR- Parecer no 195 /16

Como sabido, o Aedes Aegyptie coloca seus ovos em lugares onde exista água parada. Muitas vezes esses reservatórios de água estão dentro das propriedades privadas, como é o caso de pneus velhos que ficam guardados em quintais, garrafas usadas de refrigerantes, pratinhos com água embaixo dos vasos de planta etc. Sendo assim, o combate ao mosquito depende, em grande medida, da conscientização da população no sentido de que deve eliminar de suas casas quaisquer reservatórios que sirvam para a reprodução do Aedes.

No entanto, conforme amplamente noticiado nos jornais, os governos federal, estadual e municipal têm enviado agentes de saúde e militares para visitar a população em suas casas, oportunidade em que verificam se em tais locais existem potenciais criadouros do mosquito. Porém, na execução deste trabalho surge uma grande dificuldade: diversos imóveis visitados estão aparentemente abandonados, mas com suas portas fechadas, o que impede o ingresso das equipes de combate às endemias. Em outros casos, o imóvel está habitado, mas os moradores não estão em casa no momento da visita. Diante desta situação, foi editada, em 1° de fevereiro de 2016, pelo Governo Federal, a Medida Provisória (MP 712/2016), que dispõe sobre as "medidas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus". Neste sentido, veja-se a íntegra da referida MP a qual colacionamos abaixo:

Art. 1 Q Na situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus, a autoridade máxima do Sistema Único de Saúde de âmbito federal, estadual, distrital e municipal fica autorizada a determinar e executar as medidas necessárias ao controle das doenças causadas pelos referidos vírus, nos termos da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e demais normas aplicáveis.

Página 2

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CJLR- Parecer n° 195 /16

§ 1° Entre as medidas que podem ser determinadas e executadas para a contenção das doenças causadas pelos vírus de que trata o art. 1°, destacam-se: I - a realização de visitas a imóveis públicos e particulares para eliminação do mosquito e de seus criadouros em área identificada como potencial possuidora de focos transmissores; 11 - a realização de campanhas educativas e de orientação à população; e 111 - o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, regularmente designado e identificado, quando se mostre essencial para a contenção das doenças.

§ 22 Para fins do disposto no inciso 111 do § 1°, entende-se por: I - imóvel em situação de abandono - aquele que demonstre flagrante ausência prolongada de utilização, o que pode ser verificado por suas características fís icas, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios que evidenciem a sua não utilização; e 11 - ausência - a impossibilidade de localização de pessoa que possa permitir o acesso ao imóvel na hipótese de duas visitas devidamente notificadas, em dias e períodos alternados, dentro do intervalo de dez dias.

Art. 2º Nos casos em que houver a necessidade de ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, o agente público competente emitirá relatório circunstanciado no local em que for verificada a impossibilidade de entrada por abandono ou ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público.

§ 1 º Sempre que se mostrar necessário, o agente público competente poderá requerer o auxílio à autoridade policial.

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CJLR- Parecer no 195 /16

§ 2Q Constarão no relatório circunstanciado as medidas sanitárias adotadas para o controle do vetor e da eliminação de criadouros do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus.

Art. 3Q Na hipótese de abandono do imóvel ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, o ingresso forçado deverá ser realizado buscando-se a preservação da integridade do imóvel.

Art. 4Q A medida prevista no inciso 111 do § 1 Q do art. 1 Q aplica-se sempre que se verificar a existência de outras doenças, com potencial de proliferação ou de disseminação ou agravos que representem grave risco ou ameaça à saúde pública, condicionada à Declaração de Emergência em Saúde Pública. (g .n.)

Desta maneira, infere-se do texto da MP que, o governo federal, diante da epidemia instalada no país em razão da proliferação do Aedes Aegyptie dispôs sobre o combate ao mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus, disciplinando, ainda, como a autoridade máxima do Sistema Único de Saúde de âmbito Municipal deverá atuar para controlar a preocupante proliferação deste vírus, estabelecendo para tanto as medidas necessárias, permitindo, inclusive, o ingresso forçado em imóvel abandonado (art. 3°, MP 712/2016).

Diante do exposto, é de se lembrar que toda e qualquer atividade legiferante deve estar pautada no princípio da proporcionalidade. Neste aspecto, a redação pretendida nos incisos I, 11 e 111 do Projeto de Lei Complementar que se pretende acrescentar ao art. 13 da LC sobre Posturas Municipais carece de razoabilidade e de efetividade, uma vez que as suas previsões e seus motivos já se encontram dispostos, de melhor e mais abrangente forma, na supracitada MP 712/2016, sendo certo, portanto, que, a preocupação com o combate do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, Vírus Chikungunya e do Zika Vírus não se restringe ao perímetro urbano do município, como quer parecer a redação dos

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mencionados incisos, e sim, parte de um programa nacional de saúde pública.

Por conseguinte, inadequada e ineficaz será a lei complementar municipal que estabelecer regras já tratadas no âmbito federal, como é o caso da MP 712/2016, por ofensa ao princípio da necessidade.

A propósito, confira-se a seguinte lição de Gilmar Ferreira Mendes:

Embora a competência para editar normas, no tocante à matéria, quase não conheça limites (universalidade da atividade legislativa), a atividade legislativa é, e deve continuar sendo, uma atividade subsidiária. Significa dizer que o exercício da atividade legislativa está submetido ao princípio da necessidade, isto é, que a promulgação de leis supérfluas ou iterativas configura abuso do poder de legislar (MENDES, Gilmar Ferreira. Teoria da Legislação e Controle de Constitucionalidade: Algumas Notas. Revista Jurídica Virtual da Presidência da República. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivii_03/revista/Rev_01/Te oria.htm).

Conclui o parecer:

Em suma, neste aspecto, a propositura viola o postulado da necessidade, razão pela qual não merece prosperar.

Solicitamos também fosse ouvida a UVESP - União dos Vereadores do Estado de São Paulo, através de seu Departamento Jurídico sobre a matéria.

O Parecer n° 044/2016, emitido pelo Departamento Jurídico da mencionada União, tem a seguinte introdução:

CJLR- Parecer no 195 /16

"Código de Postura. Projeto de Lei Complementar Municipal. Alteração. Art. 13 da Lei Complementar n° 18/97. Constitucionalidade Formal e Material".

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CJLR- Parecer no 195/16

Destacamos do referido parecer os seguintes trechos:

Inicialmente, convém consignar que o envio do texto do projeto de Lei Complementar sem o acompanhamento dos autos de processamento na respectiva Casa de Leis, prejudica a análise mais profunda com relação aos aspectos formais , cumprindo nesse sentido, observar, contudo, que a espécie legislativa utilizada (lei complementar) para alteração do Código de Postura, também lei complementar, foi correta e exatamente adequada à espécie, considerando, sobretudo, o art. 75, 111, da Lei Orgânica do Município de Araraquara.

Quanto à questão da constitucionalidade material, não encontramos qualquer dificuldade na resolução da consulta.

Não há que se falar aqui de invasão da competência do Poder Executivo, uma vez que o Ilustre Vereador proponente exerce sua competência para legislar sobre assunto de interesse local , sem causar qualquer impacto na gestão dos serviços públicos ou na organizaÇão e estrutura da Administração Municipal.

Os Códigos de Posturas Municipais apresentam-se como instrumento jurídico constituído por um conjunto de normas que regulam a utilização do espaço e o bem estar público, com a finalidade de manter um pacto de convivência social.

Em termos mais técnicos, o Código de Posturas é o instrumento legal que tem por finalidade dispor sobre as relações de polícia administrativa, tendo sempre de um lado o poder público municipal e, de outro , os munícipes, devendo sempre conter as disposições referentes às várias áreas de atuação do poder público municipal com a finalidade de propiciar o bem-estar de uma comunidade nas diversas áreas de atuação, tais como saúde, segurança, costumes, etc., e ainda regular o funcionamento dos serviços prestados por estabelecimentos comerc1a1s, industriais, e por demais prestadores de serviços.

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CJLR- Parecer no 195 /16

Ou seja, trata-se de atividade do exercício do poder de polícia da Administração Pública, utilizada pelos entes federativos como mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter abusos do direito individual.

Como conceito clássico do Poder de Polícia Administrativa, recorremos a lição de Hely Lopes Meirelles:

Poder de Polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo dos bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

E como o mesmo administrativista ensinou:

A razão do poder de polícia é a necessidade de proteção do interesse social, e seu fundamento está na supremacia geral que a Administração Pública exerce, em seu território, sobre todas as pessoas, bens e atividades - supremacia que se revela nos mandamentos constitucionais e nas normas de ordem publica, que a cada passo opõem condicionamentos e restrições aos direitos, individuais em favor da coletividade, incumbindo ao Poder Público seu policiamento administrativo.

Sendo, enfim, o objeto do referido poder da Administração "todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a defesa nacional, por isso mesmo, regulamentação controle e contenção pelo Poder Público".

Desse modo, a administração pública, para restringir ou condicionar o uso dos direitos individuais em benefício da coletividade dispõe de alguns mecanismos, dentre estes, o denominado "Poder de Polícia". O Código Tributário Nacional em seu art. 78 é o diploma jurídico que acaba conceituando no ordenamento jurídico o Poder de Polícia Administrativo:

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Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Assim, o poder público municipal detém a prerrogativa de estabelecer, mediante o uso de seu poder de polícia, determinadas regras para preseNar o bem­estar coletivo, exercendo a fiscalização e aplicação de regras disciplinadas em lei local.

No nosso caso concreto, a proposta de Lei Complementar, assim se propõe no sentido de organizar e especificar o Poder de Polícia Administrativa exercido pelo referido ente municipal.

Especificamente, o projeto se volta a assegurar a higidez sanitária dos imóveis desocupados por parte das empresas administradoras de imóveis, evitando­se com isso a proliferação de riscos à saúde pública com a criação de mosquitos ou ainda outros transmissores de doenças.

Desse modo, a partir de análise perfunctória sob a presente legislação verificamos não existir nenhum vicio material que possa caracterizar efetivamente a inconstitucionalidade do diploma normativo.

Conclui o parecer:

Por todo o exposto, concluímos pela constitucionalidade formal e material do projeto de Lei Complementar que propõe alteração no parágrafo único do art. 13 do Código de Postura (Lei Complementar Municipal n° 18/97) com o acréscimo dos incisos I, li e 111.

Como acordado com os Nobres Pares, quando houvesse qualquer apontamento que fosse favorável a aprovação de projeto de iniciativa desta Casa, esta Comissão manifestar-se-ia favoravelmente à matéria.

CJLR- Parecer no 195 /16 Página 8

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Isto posto, manifestamo-nos pela legalidade da proposição submetida ao nosso exame.

Presidente e Relator

MRDC/

CJLR- Parecer n° 195 /16 Página 9

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 03

(maioria simples – votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Projeto de Lei nº 108/16, de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Executivo a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular e dá outras providências, acompanhado de Substitutivo (Processo nº 132/16).

segue...

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MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

, OFÍCIO 1\!º 0792/2016 -,~

Ao

Excelentíssimo Senhor

ELIAS CHEDIEK

PROJETO PE lEi n@

Presidente da Câmara Municipal

Rua São Bento, 887- Centro

14801-300- ARARAQUARA/SP

Senhor Presidente:

Em 19 de maio de 2016

108 !~ tJP>o. "'1" ~'?'\, ~ ~~

Nos termos do art. 82 da Lei Orgânica do

Município de Araraquara, estamos reapresentando o Projeto de Lei que

autoriza a alienação do prédio do antigo "Pronto Socorro do Melhado",

esperando contar com a subscrição da maioria absoluta dos Vereadores dessa

Casa de Leis.

Conforme já divulgado publicamente e reiterado

pessoalmente por este Prefeito durante a Sessão Ordinária desse Legislativo

ocorrida no ultimo dia 17, a receita auferida com a alienação desse imóvel é a

única alternativa viável neste momento para o pagamento das indenizações

trabalhistas dos funcionários da extinta Companhia Tróleibus Araraquara.

Dessa forma, para garantir cumprimento dessa

obrigação legal com esses trabalhadores, inserimos na propositura um

dispositivo que vincula o valor dessa receita ao Crédito Adicional Especial

autorizado pela Lei 8.668/16, garantindo, desse modo, a sua aplicação única e

exclusivamente para essa finalidade.

Ademais, cumpre reafirmar também, diante das

legitimas manifestações dos servidores que hoje ocupam o referido prédio, que

esta Administração envidará todos os esforços na adaptação do espaço para

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MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

onde serão relocados os serviços, de modo que seja dotado da infraestrutura

adequada que possibilite boas condições de trabalho aos servidores.

Assim, tendo em vista a finalidade a que o Projeto

de Lei se destinará, entendemos estar plenamente justificada a propositura do

mesmo que, por certo, irá merecer o beneplácito desta Casa de Leis.

Finalmente, por julgarmos esta propositura como

medida de urgência, solicitamos seja o presente Projeto de Lei apreciado

dentro do menor prazo possível, nos termos do artigo 80 da Lei Orgânica

Municipal.

de estima e apreço.

Valho-me do ensejo para renovar-lhe os protestos

Atenciosamente,

L~ -MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

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MUNICÍPIO DE ARARAQUARA - Gabinete do Prefeito -

PROJETO DE LEI Nº 1 na,· u /16

Autoriza o Executivo a alienar imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa e dá outras providências.

Art. 1º Fica o Executivo autorizado a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular.

§1º O imóvel foi avaliado pelo Avaliador Oficial da Secretaria de Desenvolvimento Urbano em R$ 6.625.454,81 (seis milhões, seiscentos e vinte e cinco mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e oitenta e um centavos L valor este a ser o mínimo da alienação.

§2º A alienação de que trata o caput se dará ad corpus, conforme o art. 500, §32, da Lei Nacional nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Art. 2º A receita decorrente da alienação de que trata esta lei constituirá o excesso de arrecadação para a cobertura do Crédito Adicional Especial autorizado pela Lei nº 8.668/16.

Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA, aos 19 (dezenove) de maio de 2016 (dois mil e dezesseis).

' MARCELO FORTES BARBIERI

Prefeito Municipal

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

DESPACHOS

Processo"º 132 /16

CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

Recebido nesta data: .......... 19 MAl 2016

Prazo para apreciação até: ... 18 JUN 2016

Nos termos regimentais, encaminhe-se o presente Processo às Comissões Competentes.

Araraquara, 19 de maio de 2016.

ELIAS CHEDIEK Presidente

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Marcelo R. D. Cavalcanti

De: Enviado em: Para: Assunto: Anexos:

Nobres Edis,

Marcelo R. D. Cavalcanti sexta-feira, 20 de maio de 2016 16:55 Vereadores Projeto do Executivo 1.1 -Autoriza alienação prédio PS Melhado (novo).doc

Anexo projeto do Executivo Municipal protocolado ontem, dia 19/05/2016.

Atenciosamente,

Marcelo Roberto Dispeiratti Cavalcanti Diretor Legislativo

,r ~âmara Municipal de Araraquara \,.,;,.é-mail: marce [email protected]

(16) 3301-0625 - (16) 99116-6614 ou (16) 99795-7177

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MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito -

Ao

Excelentíssimo Senhor

ELIAS CHEDIEK

Presidente da Câmara Municipal

Rua São Bento, 887- Centro

14801-300- ARARAQUARA/SP

Senhor Presidente:

Em 30 de maio de 2016

Encaminho a Vossa Excelência o incluso

Substitutivo ao Projeto de Lei nº 108/2016, que Autoriza o Executivo a alienar

imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa e dá outras

providências.

A mudança faz-se necessária para deixar

consignado expressamente na lei o compromisso do Executivo em aplicar parte

da receita auferida com a alienação do imóvel na adaptação do prédio para

onde serão transferidos os serviços abrigados pelo prédio alienado.

Valho-me do ensejo para renovar-lhe os protestos

de estima e apreço.

Atenciosamente,

~F~ Prefeito Municipal

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MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito -

SUBSTI"fUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 10~/2016

Autoriza o Executivo a alienar imóvel

localizado na Avenida Eitor Bim, sem

número, Vila Suconasa e dá outras

providências.

Art. 1º Fica o Executivo autorizado a alienar,

mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal

dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1º Cartório de Registro de Imóveis

de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem

número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros

quadrados e formato regular.

§1º O imóvel foi avaliado pelo Avaliador Oficial da

Secretaria de Desenvolvimento Urbano em R$ 6.625.454,81 (seis milhões,

seiscentos e vinte e cinco mil, quatrocentos e cinquenta e quatro reais e oitenta

e um centavos}, valor este a ser o mínimo da alienação.

§2º A alienação de que trata o caput se dará ad

corpus, conforme o art. 500, §3º, da Lei Nacional nº 10.406, de 10 de janeiro de

2002.

§3º A posse ao vencedor do certame licitatório se

dará após a transferência definitiva dos serviços instalados no prédio alienado

para o novo espaço devidamente adaptado e licenciado pela Vigilância

Sanitária.

Art. 2º A receita decorrente da alienação de que

trata esta lei constituirá parte do excesso de arrecadação necessário para a

cobertura do Crédito Adicional Especial autorizado pela Lei nº 8.668/16.

Parágrafo único. O saldo restante da receita

apurado após a quitação total das indenizações será aplicado nas despesas de

adaptação do novo espaço que abrigará os serviços relocados do prédio

alienado.

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MUNICÍPIO DE ARARAQUARA -Gabinete do Prefeito -

Art. 3º As despesas decorrentes da execução

desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA, aos 30 (trinta) de maio de 2016

(dois mil e dezesseis).

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Prefeito Municipal

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,... CAMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE WSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 187 /16.

Projeto de Lei n° 1 08/26

Processo n° 132/16

Autor: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Assunto: Autoriza o Executivo a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1° Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Viia Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular e dá outras providências.

Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, legislar sobre a permissão e concessão de ur:.o de bens imóveis bem como sua afetação e desafetação (artigo 21 , inciso VIII, da L_ai Orgânica do Município).

O Senhor Chefe do Executivo através do Ofício n° 0864/2106 encaminhou um substitutivo à matéria.

Sua elaMração atendeu às normas regimentais vigentes.

A Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento deverá manifestar-se sobre o assunto.

Pela legalidade do projeto original e de seu substitutivo.

Quanto ao mérito, o plenário decidirá.

É o parecer, s.m.j.

30 de maio de 2016.

/ = v- \ / __ 1 11 Presidente e Relator

Edio Lopes

MRDC/

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, FINANÇAS E ORÇAMENTO

PARECER NO 88 /16.

Projeto de Lei n° 1 08/26

Processo n° 132/16

Autor: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Assunto: Autoriza o Executivo a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1° Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular e dá outras providências.

Ao apreciar a matéria, a douta Comissão de Justiça Legislação e Redação, concluiu pela sua legalidade pela sua legalidade do projeto original e de seu substitutivo.

Em obediência ao disposto no artigo 130, da Lei Orgânica Municipal, o imóvel que se pretende alienar, foi devidamente avaliado, conforme laudo constante deste processo.

No que diz respeito a sua competência, esta Comissão nada tem a objetar.

Cabe ao plenário decidir.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões, 30 de maio de 2016.

Presidente e Relator Donizete Simioni

João Farias

Edna Martins

MRDC/

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E URBANO AMBIENTAL.

PARECERN° 11 /16.

Projeto de Lei n° 1 08/26

Processo n° 132/16

Autor: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA

Assunto: Autoriza o Executivo a alienar, mediante licitação, na modalidade concorrência, o bem imóvel municipal dominical descrito na Matrícula 134.394, do 1° Cartório de Registro de Imóveis de Araraquara, consistente de um imóvel localizado na Avenida Eitor Bim, sem número, Vila Suconasa, com a superfície total estimada em 8.031,20 metros quadrados e formato regular e dá outras providências.

Ao apreciar a matéria, a douta Comissão de Justiça, Legislação e Redação, concluiu pela sua legalidade do projeto original e de seu substitutivo.

No que diz respeito a sua competência, esta Comissão nada tem a objetar.

MRDC

Cabe ao plenário decidir.

É o parecer, s.m.j.

Sala de reuniões das comissões, 30 de maio de 2016. ' ---

~~ Presidente e Relator illiam Affonso

a~ Adilson Vital

Edio Lopes

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PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ARARAQUARA

OFÍCIO no 176/16- 9o PJ

RUA DOS LIBANESES W 2067- CARMO

CEP 14801-425 ARARAQUARAISP FONE: (16) 3336-7077

Araraquara, 14 de junho de 2016.

limo. Senhores Vereadores:

Tendo tomado conhecimento do "Substitutivo ao Projeto de lei

n. 108/20 16", encaminhado pelo Chefe do Executivo a essa Casa de Leis e ante vendo a

necessidade de medidas judiciais ou extrajudiciais por parte do Ministério Público, na

defesa do patrimônio do Município de Araraquara, caso ocorra a aprovação, sanção e

promulgação do mesmo projeto, com a consequente deflagração de procedimento

licitatório para a venda de imóvel público, pondero respeitosamente a Vs. Ss.a que, no

exame da proposta, considerem, entre outros, os seguintes pontos:

a) o projeto não prevê, de forma expressa, a desafetação do bem,

transferindo-o para a classe de itens patrimoniais dominicais, medida essencial para que

se possa falar em ato alienatário subsequente (vide art. 21, inc. VIII e art. 130, § 1°, inc.

IV, da Lei Orgânica do Município de Araraquara). A omissão, ao que parece, não é

casual. "Desafetação" implica no reconhecimento formal de que certo bem (no caso, o

prédio do antigo pronto-socorro, localizado na Vila Suconasa) deixou de estar

consagrado a uma finalidade pública específica. No caso, o imóvel está plenamente

afetado, ou seja, vem sendo destinado a serviços relevantes da Vigilância Sanitária (o que

consta, inclusive, do próprio projeto - art. 1°, § 3°). Não pode haver desafetação de

direito sem a correspondente desafetação de fato de um prédio, sob pena do legislador

criar disposição em conflito com a realidade das coisas e com o interesse público;

b) qualquer ato de alienação supõe, nos termos da lei orgânica do

Município de Araraquara, "interesse público devidamente justificado" (art. 130, caput).

A justificativa apresentada ao projeto está atrelado à satisfação de interesses que, embora

respeitáveis (trabalhadores da antiga CTA), são interesses privados. Para zelar

prioritariamente pelos primeiros e não pelos últimos é que essa Casa de Leis tem o dever

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PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ARARAQUARA RUA DOS LIBANESES N" 2067- CARMO

CEP 14801- 425 ARARAQUARA!SP FONE: (16) 3336-7077

de examinar a proposta. Os trabalhadores, aliás, podem contar com outros instrumentos,

legítimos e legais, para o reconhecimento formal de seus direitos e até a penhora de bens

da Companhia;

c) a receita decorrente da alienação, conforme consta do art. 2°,

do projeto de lei, "constituirá parte do excesso de arrecadação necessário para a cobertura

do crédito adicional especial autorizado pela lei 8.668/16". Há, no mínimo,

impropriedade técnica no dispositivo. Receitas provenientes da venda de bens e direitos

(receitas de capital) não se confundem com "arrecadação". Fala-se em "arrecadação"

quanto a receitas tributárias, espécies das receitas correntes. Logo, o numerário

eventualmente obtido com a venda não se ajusta ao que está disposto na lei 8.668/16. Há

uma mistura de receitas na composição do crédito especial que não está autorizada pela

primeira lei;

d) a conversão, em espécie, de bens patrimoniais (alienações)

integra o que a lei denomina "receitas de capital" (vide, a propósito, o art. 11 , §§ 2° e 4°,

da lei 4.320/64). A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LC 1 01/2000), justamente

no intuito de preservar o patrimônio público, veda que essas receitas sejam utilizadas

para o financiamento de despesas correntes:

Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da

alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de

despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e

próprio dos servidores públicos.

As despesas de custeio, entre as quais se inserem as despesas de

pessoal, são despesas correntes, como expressamente apontam os arts. 12 e 13, da lei

4.320/64. Logo, há vedação legal para que o dinheiro eventualmente obtido com a

venda do prédio público possa ser destinado ao pagamento das rescisões

trabalhistas. A transgressão a esse dispositivo implica na prática de crime de

responsabilidade (cf. art. 73, da LC 101/00);

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e) o Município foi autorizado pela lei 8667/16 a "promover a

extinção da sociedade de economia mista denominada CTA''. A lei, ressalte-se, é

meramente autorizativa. O Prefeito e os dirigentes da CTA devem proceder aos atos

formais de extinção, o que supõe, inclusive, clareza quanto à liquidação dos haveres e

deveres da Companhia. Antes disso, não se pode permitir qualquer embaralhamento de

patrimônios, utilizando-se recursos da Administração direta para encampar obrigações de

órgão da Administração indireta. Mesmo a utilização do crédito adicional aberto pela lei

8.668116 supõe essa extinção. Ao fazer a transposição patrimonial sem a precedente

liquidação, utiliza-se dinheiro público também em favor de terceiros, que sequer são os

trabalhadores vislumbrados pelo ato, eis que, segundo dispõe o art. 9°, da lei 6.504/06

(que transformou a CTA em sociedade de economia mista), em caso de extinção da

Companhia, "o patrimônio será distribuído entre os acionistas, nos termos da legislação

vigente".

Deste modo, solicita-se aos nobres representantes do povo,

sempre com o propósito de atuação preventiva e de colaboração, que se atentem para

esses e outros detalhes da proposta, pontos que serão retomados pela Promotoria, a

posteriori, caso a autorização para a venda seja deferida.

Ao ensejo, apresento a V s. Ss.a nossos protestos de elevado

respeito e consideração.

Ilustríssimos Senhores Vereadores Adilson Vital Aluisio Braz Donizete Simioni

RAUL DE MELLO FRANCO JÚNIOR Promotor de Justiça

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,----

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CEP 14801-425 ARARAQUARA/SP FONE: (16) 3336-7077

Helder de Rizzo da Matta Luis Claudio Lapena Barreto Édio Lopes Edna Martins Elias Chediek Jeferson Y ashuda Gabriela Palombo Jair Martineli José Carlos Porsani João Farias Juliana Damus Raimundo Bezerra Roberval Fraiz Rodrigo Maciel Camargo Lucas William Affonso Rua São Bento, 887 - Centro CEP.: 14801-300 Araraquara-SP

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Marcelo R. D. Cavalcanti

De: Enviado em: Para:

Assunto:

Prezados,

Pri Grifoni <[email protected]> quinta-feira, 9 de junho de 2016 15:54 Marcelo R. D. Cavalcanti; Daniel L. O. Mattosinho; Valdemar M. Neto Mendonça; Doni sobre consulta- urgente! - PL 108 16- venda prédio vila melhado- CTA

Solicito enviar consulta (em caráter de urgência, pois precisamos da resposta antes da próxima sessão ordinária) aos órgãos de costume para análise do projeto que trata da venda de prédio do antigo PS para pagamento de despesas com pessoal, conforme apontado na última sessão pelo vereador Simioni.

Aguardo resposta.

Grata , ) .

"-' nscila

Esta mensagem é confidencial e legalmente protegida, somente podendo ser usada pelo individuo ou entidade a quem foi endereçada. Caso você a tenha recebido por engano, deverá devolver ao remetente e, posteriormente apagar, pois a disseminação, encaminhamento, uso, impressão ou cópia do conteúdo desta mensagem são expressamente proibidos.

r.~

1

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'

c

• I instituto brasileiro de

administração municipal

PARECER

N° 1751/20161

CONSULTA:

FM - Finanças Municipais. Projeto

de lei e substitutivo que pretendem

autorizar o Executivo a alienar

determinado imóvel municipal.

Análise da validade. Considerações.

Indaga o consulente acerca da viabilidade jurídica de projeto de

lei e de seu respectivo substitutivo que pretendem autorizar o Executivo a

alienar determinado imóvel municipal.

Da leitura das justificativas das proposituras podemos inferir que

a alienação pretendida tem por desiderato o pagamento de indenizações

trabalhistas de funcionários de entidade da Administração Indireta

Municipal extinta.

A consulta vem acompanhada das referidas proposituras.

RESPOSTA:

Inicialmente, para o escorreito deslinde da questão, cumpre

assentar que a alienação de imóvel municipal (doação, venda ... ) é ato

administrativo de competência do Prefeito Municipal, exigindo a Lei

Federal n° 8.666/93, dentre outros requisitos, que seja precedida de

autorização do Legislativo.

1PARECER SOLICITADO P-OR MARCELO ROBERTO DISPEIRATTI CAVALCANTI,DIRETOR LEGISLATIVO­CÂMARA MUNICIPAL (ARARAQUARA-SP)

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• I íf'\.. , .. "

'Z2_:,\II instituto brasileiro de administração municipal

Não obstante, conforme mencionado alhures, a alienação em tela

possui por intuito o pagamento de indenizações trabalhistas . Em assim

sendo, antes de qualquer ponderação acerca da alienação em si à luz da

Lei n° 8.666/93, são cabíveis considerações pertinentes à Lei n°

4.320/1964, mormente do seu art. 44:

"Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital

derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio

público para o financiamento de despesa corrente, salvo se

destinada por lei aos regimes de previdência social , geral e próprio

dos servidores públicos."

Dentro deste contexto, o legislador infraconstitucional determina

que o administrador direcione a receita de capital , proveniente da

alienação de bens e direitos (dentre os quais não fez distinção acerca da

sua origem), para a realização de despesas de capital , que abarca os

investimentos, como obras; as inversões financeiras, a exemplo da

aquisição de imóvel pronto; e as transferências de capital, de que fazem

parte as dotações para amortização da dívida pública. Exceção a essa

regra de ouro da gestão responsável é a possibilidade de a lei vincular o

produto dessa alienação aos regimes de previdência social , geral e próprio

dos servidores públicos. Por conseguinte, a receita decorrente da

alienação de bens e direitos é classificada como de capital e aplicada em

despesa de capital , vedado seu uso em despesas correntes, salvo se

destinada ao regime de previdência social.

Segundo o art. 12 da Lei n° 4.320/64 as despesas de dividem em

correntes e de capital:

"Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes

categorias econômicas:( ... )

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• I

I'

instituto brasileiro de odministroção municipal

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos

Inversões Financeiras

Transferências de Capital

§ 1 o Classificam-se como Despesas de Custeio as

dotações para manutenção de serviços anteriormente criados,

inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e

adaptação de bens imóveis.

§ 2° Classificam-se como Transferências Correntes as

dotações para despesas as quais não corresponda

contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para

contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação

de outras entidades de direito público ou privado.

§ 3° Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei,

as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das

entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições

públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural , sem

finalidade lucrativa;

11 - subvenções econômicas, as que se destinem a

emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial , comercial,

agrícola ou pastoril.

§ 4° Classificam-se como investimentos as dotações para

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• I ""'\"'tà '!!:,'6/ ' instituto brasileiro de

administração municipal

o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à

aquisição de imóveis considerados necessários à realização

destas últimas, bem como para os programas especiais de

trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material

permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que

não sejam de caráter comercial ou financeiro.

§ 5° Classificam-se como Inversões Financeiras as

dotações destinadas a:

- aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em

utilização;

11 - aquisição de títulos representativos do capital de

emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas,

quando a operação não importe aumento do capital;

111 - constituição ou aumento do capital de entidades ou

emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros,

inclusive operações bancárias ou de seguros.

§ 6° São Transferências de Capital as dotações para

investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de

direito público ou privado devam realizar, independentemente de

contraprestação direta em bens ou serviços , constituindo essas

transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem

diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior,

bem como as dotações para amortização da dívida pública."

Da leitura do dispositivo acima transcrito, pode-se concluir que as

despesas com indenizações de funcionários da Administração Indireta

Municipal classificam-se como correntes e não como de capital. Logo, não

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• I ·~).-. "--""" instituto brasileiro de

administração municipal

se revela factível que a receita proveniente da alienação de um imóvel

municipal (receita de capital) seja utilizada para o pagamento das

indenizações referidas.

Corroborando todo o exposto, colacionamos trecho das lições do

Prof. Heraldo da Costa Reis:

"As operações de capital têm por finalidade concorrer

para a formação de um bem de capital, citando-se como exemplo

as obras de asfaltamento, as construções de rodovias, de escolas,

hospitais e outras ." (A Lei 4.320 comentada e a lei de

responsabilidade fisca l. 35a edição. IBAM. p. 41 ).

Por tudo que precede, concluímos objetivamente a presente

consulta no sentido da mais completa inviabilidade jurídica do projeto de

lei e de seu substitutivo.

É o parecer, s.m.j.

Aprovo o parecer

Priscila Oquioni Souto

Assessora Jurídica

Marcus Alonso Ribeiro Neves

Consultor Jurídico

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2016.

PARA CONFIRMAR A AUTENTICIDADE DESTE DOCUMENTO ENTRE NO ENDEREÇO ELETRÔNICO http://lam.ibam.org.br/confirma.asp E UTILIZE O CÔDIGO gcf1kedifk

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UNl,!;O DOS VERf::At>ORES ~X) E:'TA.;X:l ~.~E S,;.\.0 iJA\/d..l

Interessada: Câmara Municipal de Araraquara.

Parecer n. 100/2016.

Data: 14 de junho de 2016.

Alienação de bem público. Projeto de Lei.

Análise. Possibilidade.

DA CONSULTA

A Câmara Municipal de Araraquara, por meio

de seu Diretor Legislativo, Dr. Marcelo Roberto Dispeiratti Cavalcanti, solicita análise

do Projeto de Lei Municipal n. 108/2016, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo.

ANÁLISE

O Projeto de Lei Municipal autoriza o Poder

Executivo a alienar o bem público descrito no artigo 1º, mediante licitação, na

modalidade concorrência.

Quanto à possibilidade de alienação, cumpre

destacar que somente os bens que se inserem no conceito de bem dominical podem

ser alienados na forma da legislação vigente. Hely Lopes Meirelles (Direito

Administrativo Brasileiro, 355! ed. São Paulo. Malheiros, 2009, p. 542) leciona o

seguinte:

Assim, dúvida não mais existe no sentido de que os bens públicos podem passar

do domínio público para o particular, resultando claro que os bens públicos são

Rua Pamplona, 118814° e 7° Andar 1 Jardim Paul ista 1 CEP 01405-001 1 São Paulo I SP www.uvesp.com.br 1 www.escolauvesp.com.br 1 [email protected]

11 3884.6746 111 3884.6661 111 3477.2995

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v

UVESP t;N!AO DO~; Vêr<:t:A!X~i~ES. DO F-::TA.DO DF. Si•O PAV. .. IJ

inalienáveis enquanto destinados ao uso comum do povo ou a fins especiais, isto

é, enquanto tiverem afetação pública - ou seja, destinação públ ica .

Exemplificando, uma praça um edifício público não podem ser alienados

enquanto tiverem essa destinação, mas qualquer deles poderá ser vendido,

doado, ou permutado desde o momento que seja, por lei, desafetado da

destinação originária e transpassado para a categoria de bens dominicais, isto é,

do patrimônio disponível da Administração.

Deve-se, portanto, verificar a matrícula do

imóvel e a existência de lei de desafetação, haja vista que a própria mensagem do

projeto de lei indica que se trata de antigo imóvel usado como pronto socorro .

Outrossim, a aparente presença de

servidores públicos municipais no imóvel (constante na mensagem do projeto de lei)

parece indicar que, salvo melhor juízo, há algum tipo de serviço público executado

no bem público em questão.

Como regra, a alienação dos bens públicos

depende de licitação, por expressa previsão constitucional e legal. Nesse sentido, a

Lei Federal n. 8.666, de 21 de junho de 1993, dispõe o seguinte:

Art. 17. A alienação de bens da Admin istração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

I -quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autá rquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência( ... )

A Lei Orgânica do Município consulente

quanto ao tema dispõe o seguinte:

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UN,AO DOS V\:,:.:,:E.:..Do;·~ES DO F.STA:.:~D i.)t:. S.ÃO PAVLO

Art. 112. Ao Prefeito compete:

( ... )

XXVII - alienar bens imóveis mediante prévia e expressa autorização da Câmara

Municipal;

Por fim, o interesse público precisa estar

demonstrado, conforme determina o artigo 123 da Lei Orgânica Municipal:

Art. 123. A Administração Pública direta e indireta, autárquica e fundacional do

Município de Araraquara obedecerá aos princípios da legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalidade, motivação,

interesse público e eficiência e demais preceitos previstos na Constituição

Federal, inclusive no que diz respeito a obras, serviços, compras e alienações.

( ... )

Art. 130. A alienação de bens municipais, móveis e imóveis, subordinada à

existência de interesse público devidamente justificado, obedecerá à legislação

federal pertinente.

Importante verificar, por fim, que a

avaliação do imóvel deve ter sido realiza por técnico competente, de acordo com as

resoluções do Conselho Federal de Engenharia.

CONCLUSÃO

Diante dos elementos disponíveis na

consulta, com as recomendações registradas no presente trabalho, sobretudo

considerando-se a verificação da existência do interesse público no pagamento das

dívidas públicas e a confirmação da realização de desafetação do imóvel, opina-se,

salvo melhor juízo, favoravelmente ao Projeto de Lei Municipal n. 108/2016.

É o parecer.

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I.~NiÂO DOS v~;:;(f:":.AtXli<:ES \".)() EST'h..DO Dt7. S}•O PAV: .. O

L~~ Luiz Gustavo Cordeiro Gomes

OAB/SP n. 286.641 DEPARTAMENTO JURÍDICO

UNIÃO DOS VEREADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO- UVESP

Rua Pamplona, 1188 1 4° e 7° Andar 1 Jardim Paulista 1 CEP 01405-001 1 São Paulo 1 SP www.uvesp.com.br I www.escolauvesp.com.br 1 [email protected]

11 3884.6746 111 3884.6661 111 3477.2995

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 04

(maioria simples – votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0475/16, de autoria do Vereador e Segundo Secretário Pastor Raimundo Bezerra, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Cidade”, em sua edição de nº 13, página 25, ano III, sob o Título “A alegria, descontração e o carisma de Mial” (Processo nº 001/16).

segue...

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQU ARA

REQUERIMENTO NÚMERO o 4 7 .5 /16.

AUTOR: Vereador PASTOR RAIMUNDO BEZERRA

DESPACHO:

À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.

Araraquara, O 2 l.lUN 2016

Presidente

Requeiro, nos termos do Artigo 211-A, do Regimento Interno,

que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista

"Cidade", em sua edição de n° 13, página 25, ano 111, sob o Título "A alegria,

descontração e o carisma de Miai".

Dê-se conhecimento desta deliberação ao homenageado.

Sala de sessões Plínio de Carvalho, 01 de junho de 2016.

PASTOR RAIMUND9 BEZERRA Vereador

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A alegria, descontração e o carisma de Miai Reconhecido por clientes de todo o

segmento como um dos mais carismáti­cos e competentes garçons da reg ião, Waldemir João da Silva, o popular Miai, está completando 16 anos em atividade na área, onde é sucesso absoluto e muito querido pelas pessoas.

Depois de obter por anos consecuti­vos o título de atendente mais simpático no tradicional Garçon e Garçonete Cross, evento realizado há quase duas décadas na cidade, Miai conquistou uma legião de fãs entre os clientes da noite araraquarense, e agora empresta suas habilidades no também tradicional JÁ1000, naAiameda Paulista.

Atendendo as mesas com alegria e extrema habilidade, Miai serve os clientes carregando os pedidos literal­mente na cabeça. São torres de chopp, de suco, garrafas e latas de cerveja, refrigerantes, além de pratos e lanches equilibrados pelo profissional por todas as dependências do JA1000-Lanchonete e Choperia, até servir os clientes na mesa onde estão acomoda­dos.

E tudo isso ao som dos músicos e bandas que tocam na Casa.

"É o meu jeito de ser, é assim que ganho os clientes e consigo atender mais" , disse o garçom que não se acanha ao lembrar a infância pobre, vivida em Pernambuco. "Desde os seis anos ca rregava latas d'água na cabeça por causa da seca para ajudar minha mãe", explica, Miai, que se mudou para o interior de São Paulo em busca de emprego.

Alegre e de bem com a vida, Miai formou família emAraraquara e construiu uma história de sucesso no ramo,

sempre levando felicidade aos clientes e invariavelmente conquistando o carinho das crianças, suas maiores fãs.

"É muito gratificante ver os olhos das crianças brilharem quando atendo as mesas. Ganho minha noite", revela.

Humilde e bem resolvido , Miai participou vários anos do Garçom e Garçonete Cross, mas deixou de lado a possibilidade de ganhar o maior prêmio da competição , uma moto, apenas para fazer o que mais gosta: carregar os produtos na cabeça, proporcionando um verdadeiro show ao público presente.

"Em 2013 saí até na Globo, porque abri mão da moto e participei da disputa carregando duas bandejas carregadas com copos cheios de refrigerante, além de equilibrar na cabeça uma bandeja

com mais de 6 litros em bebidas. Foi uma festa", lembra.

Contratado pelo casal de empresários Fernando e Bruna há cerca de dois meses para comandar o atendimento no salão do JÁ1000, Miai já se transformou em uma das marcas registradas da Casa, ao lado dos tradicionais e famosos lanches e porções, além do chopp Brahma e do som ao vivo que os empresários disponibilizam aos clientes e amigos.

"O Miai chegou para somar. É uma alegria muito grande contar com ele em nossos quadros", explicam Fernando e Bruna. f , "" mo "" " L "'I

JA 1000 Lanchonete e Choperia Alameda Paulista, 1169- Vila Xavier 16-3339-2909 WW)IJI.ja1000.com.br ..J

REVISTA CIDADE - Araraquara e Região . 25

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECER NO 0193 /16.

Através do presente requerimento n° 0475/16, pretende o Vereador e 2° Secretário PASTOR RAIMUNDO BEZERRA, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista "Cidade", em sua edição de n° 13, página 25, ano 111, sob o Título "A alegria, descontração e o carisma de Miai".

A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.

Somos favoráveis à inserção requerida.

É o parecer, s.m.j .

de junho de 2016.

MRDC/rnk

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 05

(maioria simples – votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0503/16, de autoria do Vereador José Carlos Porsani, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Kappa Magazine”, em sua edição de 30 de maio do corrente ano, páginas 74, 75 e 76, a matéria intitulada “Dispositivos agilizam diagnósticos de câncer” (Processo nº 001/16).

segue...

73

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

REQUERIMENTO NÚMERO __ ....;.0_5_f'_Y_3 __ ./16.

AUTOR: Vereador JOSÉ CARLOS PORSANI

DESPACHO:

À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.

'i ·~- JlPI ?Q1 Araraquara, ! :.> , · ; !'~ e,. 6 ...>-:: :2 s-==:---

Presidente

Requeiro, nos termos do Artigo 211- A, do Regimento

Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis , a matéria

publicada na Revista "Kappa Magazine" em sua edição de 30 de maio do

corrente ano, páginas 74, 75 e 76, a matéria intitulada "Dispositivos agilizam

diagnósticos de câncer".

Dê-se conhecimento desta deliberação a Professora e

Coordenadora do Projeto, Senhora Maria Aparecida Zaghete Bertochi, e

aos colaboradores do Projeto, mestrando João Paulo de Campos da

Costa; as doutorandas Gisane Gaparotto e Glenda Biasotto, ao professor

Paulo Inácio da Costa e a pesquisadora Talita Mazon

Sala de sessões "Plínio de Carvalho", 09 de junho de 2016.

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Um deles é composto por pes­quisadores do Centro de Desenvol1 vimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa} lnovaçao e D1tusao (Cep1d), Instalado no Instituto de Química (IQ) da Unesp, de Araraquara, que desenvolveram um biossensor capaz de detectar tu­mores de ovário e hepatite C, out~a

enfermidade prevalente no país. O outro grupo está em São Carlos, no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC­-USP). Em colaboração com o Hospi­tal de Câncer de Barretos, eles criaram também um biossensor para diag­nóstico do câncer de pâncreas.

As pesquisas são financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e os dois dispositivos estão em fase de testes; ainda precisam da aprovação

Maria Aparecida Zaghete Bertochi: "O objetivo é aprimorá-lo para a ~-

detecção conjunta de mais doenças" ·~

da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem usados

em hospitais, laboratórios de análises clínicas e consultórios médicos, ,

Esses biossensores são dispos,i­tivos que utilizam em sua estrutura um elemento biológico de reconh~­cimento, como uma enzima, um anticorpo ou um antígeno, para me­dir de modo seletivo determinadas substâncias relacionadas ao câncer

e outras enfermidades presentes e~ amostras de sangue, __

A ideia dos dois grupos, que pes­quisam os dispositivos e trabalham de forma independente, é criar tam­bém aparelhos portáteis, simi larés

aos de medir dosagem de glicemia no sangue, que façam a leitura do resultado do teste e indiquem se o

-RgSiente é ou não portador de cânce_r. "Já estamos terminando a elabÕ­

ração de um sistema que possibilitará fazer a leitura do resultado com apli­cativo em celulares'; adianta Maria Aparecida Zaghete Bertochi, profes-

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Teste biotecnológico Com uma gota de sangue, os biossensores podem detectar um tipo de câncer específico. Eles têm camadas ultrafinas que interagem e emitem um sinal elétrico

o a

A Antígeno T Anticorpo

Os biossensores As biomoléwlas , Nanoparticulas são dotados de são depositadas biomoléculas, em filmes que têm interação ultrafinos específica com fo rmando a marcadores de camada ativa doença

Camada de outro ••.• Substrato -- •· · de vidro

! de ouro

lEI Uma matriz formada por diferentes materiais é usada para fi xaras biomoléculas no dispositivo

sora do IQ da Unesp e coordenadora do projeto. Segundo ela, há dois anos seu grupo está desenvolvendo um dos biossensores, ideia de uma ex­-aluna do IQ que estava trabalhando nos Estados Unidos e veio visitar a universidade. No CDMF, além da co­ordenadora, o projeto tem a colabg­ração do mestrando João Paulo de Campos da Costa e das doutorandas Gisane Gasparotto e Glenda Biasotto. O professor Paulo Inácio da Costa, da, Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp, e a pesquisadora Ta lita Ma­

zon, do Centro de Tecnologia da lnfqr­mação Renato Archer (CTI), também colaboraram com o trabalho.

PESQUISA· - Um dos métodos mais conhecidos hoje para diagnósti­co de câncer é o teste Elisa, um exam~ de sangue que se baseia também na ação específica entre antígenos e an,­ticorpos e a detecção é feita por meio de reagentes e reações enzimáticas. Já nos biossensores há necessidade

Camada ativa contendo a matriz de imobilização se liga quimicamente sobre o eletrodo, que fu nciona como um sistema de transdução do sinal

lâJ Esse sistema de transdução do sinal é capaz de transformar as alterações causadas pela inte­ração entre as biomoléwlas e os marcadores presente em um sinal elétrico, eletroquímico ou óptico

t ras vantagens são o uso de sangue no biossensor, cerca de quatro vezes menor em relação ao Elisa, e a sen­sibilidade maior, em mil vezes, do novo tipo de exame. Além disso, é descartável e seu método de medida eletroquímica faz com que o diagnós­tico tenha um custo reduzido quando comparado aos sistemas atuais. Pes­quisadores trabalham ainda em mq­dificações para reduzir o tempo d9 resu ltado para 1 O minutos.

Por enquanto, o biossensor é ca­paz de diagnosticar o câncer de ová­rio e a hepatite C de forma individual. O objetivo é aprimorá-lo para a detec­ção conjunta de mais doenças. Segundo a professora Maria Apare­cida, este sensor possibilita muitas aplicações, não somente para os diagnósticos que foram desenvolvi­dos neste modelo, mas com potencia l. para outras doenças infecciosas, pa, rasitárias, autoimunes, inflamatórias e neurológicas. "Obviamente estamos

apenas da interação entre molf culas apresentando um sistema eletro7

do antígeno e do anticorpo. O tempo do resultado do teste

Elisa varia entre 1 h30 e 2 horas, en­

quanto no biossensor o tempo pode ser reduzido para 30 minutos. Ou-

~ kappa magazine

mal'; ressalva. ~~

[;) Um aparelho portátil faz a leitura do biossensor, indicando a presença ou não dos biomarcadores

Desafios na produção

........

Um dos principais desafios na produ­ção de um biossensor, explica o físico Andrey Soares, doutorando do Grupo de Polímeros Bernhard Gross do IFSC e responsável pela criação do biodispo­sitivo para detecção de câncer de pân ­creas, é criar um método mais barato e simples. "Em nosso biossensor, o papel de matriz é desempenhado por dois materiais de baixo custo e que podem ser obtidos de fontes naturais", explica o físico Osvaldo Novais de Oliveira Junior, professor no IFSC, orientador do estudo. Na análise dos dados colhidos pelo biossensor foram empregados méto­dos computacionais para visual ização, desenvolvidos pelos professores Fer­nando Vieira Paulovich e Maria Cristina Ferreira de Oliveira, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computa­ção (ICMC) da USP de São Carlos. "Até o

de amostras de pacientes.

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 203 /16.

Através do presente requerimento n° 0503/16, pretende o Vereador JOSÉ CARLOS PORSANI, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista "Kappa Magazine" em sua edição de 30 de maio do corrente ano, páginas 7 4, 75 e 76, a matéria intitulada "Dispositivos agilizam diagnósticos de câncer".

A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.

Somos favoráveis à inserção requerida.

É o parecer, s.m.j.

de junho de 2016.

MRDC/rnk

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA PALACETE VEREADOR CARLOS ALBERTO MANÇO

159ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 21 DE JUNHO DE 2016

ITEM 06

(maioria simples – votação simbólica)

- Em única discussão e votação, o Requerimento nº 0504/16, de autoria do Vereador e Primeiro Secretário Doutor Helder, requerendo que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada na Revista “Comércio Indústria e agronegócio”, na edição de junho de 2016 – ano 11 – nº 131 – páginas 56 e 57 – intitulada: “ELIAS JORGE ABI RACHED FILHO” (Processo nº 001/16).

segue...

79

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

REQUERIMENTO NÚMERO O r"" ,f~ /· ;) v - -~ /16.

AUTOR: Vereador DOUTOR HELDER

DESPACHO:

À COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO.

A 1 :z ,!!H'«l ?Q1·r-, raraquara, __ \_~.J_v_'-_'_' lí_ , ___ v

Presidente

Requeiro, nos termos do artigo 211-A do Regimento Interno, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista "Comércio Indústria e agronegócio" na edição de junho de 2016 -ano 11 - n° 131- páginas 56 e 57- intitulada: "ELIAS JORGE ABI RACHED FILHO" Dê-se conhecimento desta deliberação ao autor da matéria: Sr. Samuel Brasil Bueno.

Araraquara, 09 de junho de 2016.

//0~ Doutor Helder

Vereador e primeiro secretário

09.06.16- Elias Jorge Abi Rached Filho

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ELIAS JORGE ABI RACHED FILHO G raças o seu espírito de liderança, desempenhou uma série

d e fu nções no decorrer de suo b reve existência e, em todos,

imprimiu o marco de seu dinamismo. Foi uma pessoa de extraordinário valor para o nosso comunidade.

El ias, o estimado Zinho d o Posto São Jo rge

Elias Jorge Abi Rached Filho, Zinho, como era mais conhecido, nasceu na chamada "Terra da Saudade", Matão, no dia 24 de março de 1941.

Filho de Elias Jorge Abi Rached (Tio) e de Amélia Saba Abi Rached, Zinho era o segundo filho do casal, tendo por irmãos: Elizabete, casada com Dr. Arnaldo Buainain; Evani, solteira; Lei­la, casada com Odilon Elias; e Eduardo Benjamin, casado com Raquel de Mo­raes Abi Rached. São seus sobrinhos: Arnaldo, Alexandre , And1·ea, Eduardo Júnior e Beatriz.

Ele iniciou seus estudos no Externa­to Nossa Senhora das Mercês e depois no Colégio Progresso, onde na época, era o único aluno do sexo masculino. Cursou o ginasial no Colégio São Bento e concluiu o curso Técnico em Contabi­lidade na Escola Técnica de Contabili­dade Duque de Caxias.

Muito cedo, Zinho demonstrou gran­de vocação para o comércio geral. Co­meçou a trabalhar na Máquina de Arroz São Jorge, empresa de propriedade da família, auxiliando seu pai e tios; isso até o ano de 1970, quando comprou seu primeiro posto de gasolina. Batizou este posto com o nome de São Jorge, propriedade localizada na confluência da Avenida Duque de Caxias com a Rua Itália, e graças a sua dedicação, simpatia e honestidade, rapidamente angariou grande clientela. O negócio prosperou e Zinho adquiriu outro posto, denominando-o Posto São Jorge 11 , lo­calizado na Rua Nove de Julho, esquina com a Avenida São Geraldo.

Nesse período, seu pai já havia ven­dido a máquina de arroz e passou a ajuda1· o filho na administração do Pos­to São Jorge I. Enquanto isso, Zinho se dedicava e triplicava o movimento do Posto São Jorge li.

Após alguns anos de namoro , em 11 de setem­bro de 1976, Zinho casou­se com a bonita jovem de nossa cidade, Darci Álva­res, filha de Rogério Álva­res e de Leonina i\logueira Álva res e desse matrimô­nio nasceu sua única filha

Casame tTio de Zinhc e Darci, há 40 anos

56

O casal com a filha Paula

Paula, hoje médica veterinária traba­lhando e morando em Ribeirão P1·eto.

Zinho nutria verdadeira paixão por "carros antigos", gostava e entendia do ramo, comprava e restaurava os veícu­los que ele considerava "jóias raras". Entre outros veículos, citamos a famo­sa Jardineira Chevrolet, ano 29, res" taurada pelos irmãos Pirola e Salame, Jardineira esta que conduziu os artistas araraquarenses que cantaram na pri­meira "Seresta a Caminho do Sol", na primeira metade dos anos 70. A seres­ta era itinerante e percorria as praças da cidade até o raiar do dia, encerran­do sua apresentação na Praça de São Geraldo. Dentre os artistas convidados na seresta de estreia, estava o consa­grado Carlos Galhardo.

Esta Jardineira continua em bom estado de conservação, do mesmo jei­to que o Zinho a deixou, inclusive com a placa que ele fez em homenagem aos restauradores, e ainda hoje podemos admirá-la na Avenida dos Bandeiran-

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Jardineira restaurada pelos Irmãos Pirola e Sa!ame, hoje exposta na Casa da Ja rdinei ra em São Paulo

tes, em São Paulo, onde permanece em exposição como símbolo da firma "Jardineira Veículos".

Zinho, moço educado, trabalhador, simpático e bom, conquistou a ami­zade e admiração de todos quantos o conheceram . Faleceu prematuramente aos 39 anos, no dia 21 de setembro de 1980 e sua esposa Darci Álvares Abi Rached faleceu no dia 8 de junho de 1984, estando ambos sepultados no Cemitério São Bento.

Seu nome está na rua através do

Decreto no 4350, de 28 de outubro de 1980, que denomina Rua Elias Jorge Abi Rached Filho, a antiga "Rua H" do lotea­mento Cecap, em Arara­quara.

Em dois ângulos a Rua Elias Jorge Abi Rached Filho, no

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Zinho sempre será le mbrado pela paixão que

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CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA

COMISSÃO DE JUSTIÇA, LEGISLAÇÃO E REDAÇÃO

PARECERN° 0204 /16.

Através do presente requerimento n° 0504/16, pretende o Vereador e 1° Secretário DOUTOR HELDER, que fique constando nos anais desta Casa de Leis, a matéria publicada na Revista "Comércio Indústria e agronegócio" na edição de junho de 2016- ano 11 - n° 131 -páginas 56 e 57 - intitulada: "ELIAS JORGE ABI RACHED FILHO".

A matéria se enquadra no disposto pelo Artigo 211-A, do Regimento Interno desta Casa de Leis.

Somos favoráveis à inserção requerida.

É o parecer, s.m.j .

13 de junho de 2016.

MRDC/rnk

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Ata da 157ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 07 de junho de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.

1

Aprovada em ____/____/___

____________________________ Presidente

Presidente : Vereador Elias Chediek 1º Secretário : Vereador Doutor Helder 2º Secretário : Vereador Pastor Raimundo Bezerra

Início às 18 horas e 24 minutos. Vereadores presentes: Adilson Vital, Aluisio Braz, Donizete Simioni, Edio Lopes, Edna Martins, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Doutor Helder, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, José Carlos Porsani, Juliana Damus, Doutor Lapena, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. Em atendimento ao disposto no § 1º e seguintes do artigo 148 do Regimento Interno da Câmara Municipal (Resolução nº 399, de 14 de novembro de 2012), foi procedida a leitura de um trecho da Bíblia Sagrada pela Vereadora Juliana Damus. Dando sequência à sessão foi aprovada a ata da 155ª Sessão Ordinária, realizada em 24/05/2016. Com número legal, “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”, foram iniciados os trabalhos. PROJETOS JULGADOS OBJETO DE DELIBERAÇÃO: Projeto de Lei n° 118/16, da Mesa da Câmara Municipal de Araraquara; Projeto de Lei n° 119/16, do Vereador Adilson Vital; e Projeto de Lei n° 120/16, do Vereador Doutor Lapena. REQUERIMENTOS DEFERIDOS DE PESAR:

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Ata da 157ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 07 de junho de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.

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nºs 480/16 e 481/16, do Vereador Doutor Lapena e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento do senhor Antonio Campos Kopanakis e da jovem Paloma Keity Luppi, respectivamente; nº 482/16, da Mesa da Câmara Municipal de Araraquara e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento da senhora Rita de Cassia Correa Ferreira; nºs 483/16 e 484/16, do Vereador Donizete Simioni e subscrito pelos demais edis, pelo falecimento dos senhores Círio Caldeira e Valter Luis de Oliveira, respectivamente. A pedido do Presidente da Casa foi observado um instante de silêncio em homenagem póstuma aos falecidos. REQUERIMENTOS DEFERIDOS DE CONGRATULAÇÕES: nº 485/16, do Vereador Jair Martineli, parabenizando o Movimento Maranata de Araraquara pelos 38 anos de fundação; nº 486/16, do Vereador e Segundo Secretário Pastor Raimundo Bezerra, parabenizando a Força Jovem Universal de Araraquara pelo evento realizado no último dia 05 de junho; nº 487/16, do Vereador Jair Martineli, parabenizando o Clube Náutico Araraquara pelos 53 anos de fundação; e nº 488/16, do Vereador Jair Martineli, parabenizando os atletas araraquarenses medalhistas no Circuito da Bad Boy de Taekwondo pela conquista. Seguiu-se à TRIBUNA POPULAR: O Senhor Presidente convidou a fazer uso da palavra os oradores Senhores João Henrique Barbosa e Valter Luiz Iost Teodoro, acompanhados pelo Senhor José Antonio Delle Piagge, credenciados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que falaram sobre o tema: “Apresentação de resultados da ‘Semana do Meio Ambiente’”. Fizeram uso da palavra os Vereadores: Doutor Helder (PTB), Gabriela Palombo (pela bancada do PT), Aluisio Braz (bancada do PMDB), José Carlos Porsani (bancada do PSDB), Juliana Damus (bancada do PP), William Affonso (PDT) e Elias Chediek (Presidente). Após, os oradores fizeram

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Ata da 157ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 07 de junho de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.

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suas considerações finais. A seguir, o Senhor Presidente convidou a fazer uso da palavra o orador Senhor Amador Perez Bandeira, credenciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Urbanos e das Indústrias de Cana de Açúcar de Araraquara e Região, que falou sobre o tema: “Companhia Tróleibus Araraquara (CTA)”. Fizeram uso da palavra os Vereadores: Roberval Fraiz, Juliana Damus, Donizete Simioni, Rodrigo Buchechinha, João Farias, Adilson Vital, William Affonso, Edna Martins, Doutor Helder e Aluisio Braz. Após, o orador fez suas considerações finais. Às 19 horas e 48 minutos, o Presidente solicitou a suspensão da presente sessão ordinária, o que foi aprovado pelo plenário. Às 20 horas e 13 minutos, foram reiniciados os trabalhos, procedendo-se à chamada regimental. Seguiu-se à EXPLICAÇÃO DO PEQUENO EXPEDIENTE: Fizeram uso da palavra os Vereadores Roberval Fraiz, João Farias, Edna Martins, Doutor Lapena, José Carlos Porsani, Rodrigo Buchechinha, Elias Chediek, Donizete Simioni, Gabriela Palombo, Doutor Helder, Adilson Vital, Edio Lopes, William Affonso e Aluisio Braz. Às 20 horas e 52 minutos, o Presidente solicitou a suspensão da presente sessão ordinária, o que foi aprovado pelo plenário. Às 21 horas e 05 minutos, foram reiniciados os trabalhos, procedendo-se à chamada regimental. Passou-se à ORDEM DO DIA, constatando-se a presença dos Vereadores Adilson Vital, Aluisio Braz, Donizete Simioni, Edio Lopes, Edna Martins, Elias Chediek, Gabriela Palombo, Doutor Helder, Jair Martineli, Farmacêutico Jéferson Yashuda, João Farias, José Carlos Porsani, Juliana Damus, Doutor Lapena, Pastor Raimundo Bezerra, Roberval Fraiz, Rodrigo Buchechinha e William Affonso. REQUERIMENTOS APROVADOS DE INCLUSÃO NA ORDEM DO DIA DA PRESENTE SESSÃO: nºs 489/16 e 490/16, do Vereador William Affonso, dos Projetos de

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Ata da 157ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 07 de junho de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.

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Lei nºs 115/16 e 116/16, respectivamente, ambos de autoria da Prefeitura do Município de Araraquara; e nº 491/16, da Mesa da Câmara Municipal de Araraquara, do Projeto de Lei nº 118/16, de sua autoria. ITEM Nº 01: Entra em segunda discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, em votação nominal, por exigir a matéria maioria absoluta dos votos para sua aprovação, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo autor, o Projeto de Lei Complementar nº 002/16, do Vereador e Presidente Elias Chediek, que acrescenta e altera itens ao quadro da Lei Complementar nº 816, de 15 de agosto de 2011 (Código de Posturas do Município de Araraquara), que proíbe a queima de lixo e material orgânico ou inorgânico na zona urbana do Município, e dá outras providências. A folha de votação fica fazendo parte integrante do Processo nº 101/16. ITEM Nº 02: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento nº 398/16, do Vereador e Presidente Elias Chediek, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis a matéria publicada no jornal O Imparcial, em sua edição de 18 de maio de 2016, na editoria “Esportes”, sob o título “Ginástica em destaque – memórias de Eulália Schiavon”. ITEM Nº 03: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, o Requerimento nº 429/16, da Vereadora Gabriela Palombo, para que fique constando nos anais desta Casa de Leis o artigo publicado no Jornal Folha da Cidade, desta cidade, em sua edição de 15 de maio de 2016, em seu caderno Cidade, sob o título “Escravo Eduardo: culto resiste ao tempo e se consolida como patrimônio cultural de Araraquara”. ITEM Nº 04: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo

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Ata da 157ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 07 de junho de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.

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Vereador William Affonso, o Projeto de Lei nº 115/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza a abertura na FUNGOTA – Fundação Municipal Irene Siqueira Alves “Vovó Mocinha” - Maternidade Gota de Leite Araraquara de um Crédito Suplementar, no valor de R$ 1.197.050,40 (um milhão, cento e noventa e sete mil, cinquenta reais e quarenta centavos), considerando que a suplementação mencionada se faz necessária pois a perspectiva de repasse do Programa Rede Cegonha ainda não se concretizou, sendo necessária a aplicação de recursos próprios nas despesas com o quadro complementar de médicos da Maternidade, e dá outras providências. ITEM Nº 05: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador William Affonso, o Projeto de Lei nº 116/16, da Prefeitura do Município de Araraquara, que autoriza o Poder Executivo a abrir um Crédito Adicional Especial, até o limite de R$ 2.085.701,00 (dois milhões, oitenta e cinco mil, setecentos e um reais), referente às despesas com vencimentos e obrigações patronais da Secretaria Municipal de Educação, e dá outras providências. ITEM Nº 06: Entra em única discussão e votação, e é APROVADO, sem debates, com dispensa do parecer sobre a redação final requerida pelo Vereador e Primeiro Secretário Doutor Helder, o Projeto de Lei nº 118/16, da Mesa da Câmara Municipal de Araraquara, que dá nova redação a dispositivos da Lei nº 6.646, de 31 de outubro de 2007, alterada por leis posteriores, que dispõe sobre a Organização, altera o Quadro Especial dos Servidores e institui o Plano de Cargos e Salários do Legislativo do Município de Araraquara-SP, e dá outras providências. Passou-se ao GRANDE EXPEDIENTE –

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Ata da 157ª Sessão Ordinária da 16ª legislatura da Câmara Municipal de Araraquara, realizada em 07 de junho de 2016, em sua sede, situada nesta cidade de Araraquara, no Palacete Vereador Carlos Alberto Manço, na Rua São Bento nº 887.

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REQUERIMENTOS APROVADOS: nº 492/16, do Vereador Adilson Vital; nº 493/16, do Vereador Adilson Vital; nº 494/16, do Vereador Adilson Vital; nº 495/16, do Vereador José Carlos Porsani; nº 496/16, do Vereador José Carlos Porsani; nº 497/16, do Vereador José Carlos Porsani; nº 498/16, do Vereador José Carlos Porsani; e nº 499/16, da Vereadora Gabriela Palombo. Terminado o Grande Expediente, foi procedida a chamada regimental, constatando-se a presença de todos os Vereadores que a responderam no início da Ordem do Dia. Nada mais havendo a ser tratado, o Senhor Presidente, “SOB A PROTEÇÃO DE DEUS”, deu por encerrados os trabalhos às 23 horas e 02 minutos. Esta ata foi lavrada nos termos do artigo 156 do Regimento Interno da Câmara Municipal (Resolução nº 399, de 14 de novembro de 2012). Todo o ocorrido nesta sessão está gravado em fita de vídeo e mídia de DVD – digital video disk, devidamente catalogadas, que se encontram arquivadas em local apropriado. Eu, __________________________, Primeiro Secretário, assino a presente ata com os demais membros da Mesa.=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=

_________________________ Presidente

_________________________ 1º Secretário

__________________________ 2º Secretário

vmnm/