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Ética atemporal

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Ética atemporal

A ética que as histórias contam

Cultura Ética

• Que tal começar por definir valor?

• Mas e o princípio ético? O que é?

• Kant e a “ética do dever”

• John Stuart Mill, um dos expoentes do utilitarismo

• Ética Contemporânea

• O Código de Ética do BB

• A Ética Narrativa

• Os princípios do Código de Ética

• Boas práticas de relacionamento

• Assédio Moral e Assédio Sexual

• O Papel dos Líderes

• Corrupção e Conflito de Interesses

• Uso ético de dados e mídias digitais

• Protagonismo e tomada de decisão

• Temas Transversais

• Educação para a ética

• Motivação ética: Por que devemos agir eticamente?

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Bom, a ética é um tema tão presente na vida das pessoas que, por

vezes, nem notamos que estamos diante de um dilema ético...

Os valores éticos fazem parte da nossa educação e da história da

humanidade.

Quando pequeno, você pode ter ouvido a história do Pedro e o lobo,

por exemplo, e no final entende que mentir pode trazer muitos

prejuízos para você mesmo. Ou ainda a história da Galinha Ruiva, em

que no final você só consegue comer o bolo, se ajudar a produzir.

Talvez conheça também a história da Cigarra e da Formiga. No fim

dessa história, a cigarra morre de fome porque, durante toda a

primavera, esteve apenas a cantar. Pois bem, essas histórias e muitas

outras fazem parte do nosso imaginário ético.

E você pode até se perguntar: “O que isso tem de relevante para o meu

dia a dia no trabalho?”

Muito bem, no curso “Ética atemporal”, o professor Vanderlei Farias

propõe, de forma leve e divertida, reflexões sobre comportamentos da

vida pessoal e profissional relacionados aos valores do Banco.

Ficou curioso? Então, prepare-se para as histórias.

Você sabe qual a importância da ética para o seu dia a dia?

INTRODUÇÃO

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Ética atemporal01 Você sabe o que é um valor ético? E o que significa dizer que a ética é um valor?

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Que tal começar por definir valor?Um valor é aquilo que influencia a escolha dos meios e dos fins das

nossas ações. Assim como os navegadores precisam usar equipamentos

de navegação para estabelecer a melhor rota, da mesma forma, nós

precisamos dos valores para a tomada de nossas decisões.

Portanto, um valor:

É um guia para as decisões;

Aponta para onde devemos ir;

É modelo do que é bom e correto;

Afirma por quais coisas devemos lutar;

É algo de suma importância para a empresa;

Traduz o que nós devemos proteger;

Gera confiança.

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E o princípio ético?Quando afirmamos que agimos sob princípios éticos, queremos dizer

que calcamos nossas práticas na ética e que somos orientados

por ela. A ausência ou inobservância deles leva-nos a crer que, na

instituição, a ética ocorre ao acaso, isto é, somente em algumas

situações.

São os princípios que conferem regularidade e coerência ao nosso agir.

Se eu faço uma promessa e não a cumpro, dir-se-á de mim que sou uma

pessoa sem palavra, que age sem princípios.

Em 2015 ocorreu uma das maiores crises de confiança da história da

indústria automobilística: denominado de Dieselgate, o escândalo de

falsificação de testes de emissões de poluentes envolvendo diversos

fabricantes de carros pelo mundo arruinou com a reputação de

inúmeras marcas de automóveis.

Você quer saber a importância dos princípios éticos para as companhias?

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Tamanha crise deu-se, principalmente, pela discrepância entre o que

essas empresas vendiam em sua publicidade (e, até mesmo, afirmavam

em seus códigos de ética) e o que vendiam na realidade em suas

agências.

Não é à toa que um dos maiores princípios éticos, reconhecido por

diferentes culturas, é a manutenção da promessa firmada.

Até hoje, os números de vendas desses fabricantes ainda repercutem a

crise ética em que se envolveram.

Esses fatos, amplamente divulgados pela imprensa em 2015,

poderiam e podem acontecer em qualquer empresa, mas ocorrem,

principalmente, naquelas em que a ética não se tornou parte das

decisões individuais diárias de cada um dos seus membros.

É por isso que a presença da ética nos negócios é uma vantagem

competitiva.

Ao longo da história, a ética foi abordada de diferentes modos, mas na cultura ocidental, sempre esteve atrelada à Filosofia.

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Etimologicamente falando, isto é, estudando a origem e a evolução da

palavra “ética”, sabemos que ela chega até nossa cultura e até nossos

dias por influência da língua e da cultura gregas. Na Grécia da época

de Platão e de Aristóteles, usavam-se, no dia a dia, duas palavras para

denominar o que era ética: caráter e costume.

Usualmente, traduz-se éthos (de pronúncia mais aberta), por costume

ou hábito. Já êthos (de pronúncia mais fechada) designaria um

modo de ser, um caráter habitual, um conjunto de traços e ações que

constituem a identidade de quem se é.

Com a ascensão do Império Romano e da língua latina, ética passa a ser

utilizada como uma única palavra: mor, plural mores (moral). Do ponto

de vista etimológico, torna-se, dessa forma, justificável a utilização de

ética e moral como sinônimos.

Mas, de maneira geral, o termo “ética” refere-se a uma área da Filosofia

voltada aos diferentes tipos de regras morais. A palavra “moral” é

entendida, nesse contexto, como o conjunto de regras ou convicções

que são defendidas por indivíduos ou por grupos sociais.

Ética e moral

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Os imigrantes italianos possuem regras morais que lhes permitem

diferenciar o correto do proibido. Esse conjunto de regras

denominamos moral. Já o estudo dos diferentes tipos de regras

morais utilizadas pelos grupos sociais, como os italianos, fica a cargo

de uma área da Filosofia denominada ética.

Assim, a ética filosófica estuda, por exemplo, quais são as regras que

os diferentes grupos sociais escolhem para viver.

Exemplificando

Aristóteles entende a ética como virtude (areté). Por isso, sua teoria é denominada ética das virtudes.

Ao escrever em grego, ele usava a palavra “éthos”: costume. O

éthos, como ele entende, está relacionado à palavra “hábito”

(héxis). Assim, a ética constitui o resultado das atividades, das

nossas ações frequentemente repetidas, isto é, dos nossos hábitos.

Nesse sentido, para nos tornarmos virtuosos, precisaremos

desenvolver bons hábitos e uma boa educação sobre o agir ético.

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Segundo seu livro “Ética a Nicômaco”, a construção de um caráter

virtuoso é condição para atingir o que ele denomina de excelência

moral. Para Aristóteles, a ética tem como objetivo último a viabilidade

da vida na cidade, isto é: cidadãos virtuosos constroem uma cidade

virtuosa.

Virtude, para ele, é uma disposição de identificar, por escolha e por

deliberação, onde se localiza o meio-termo ou uma média entre dois

excessos. É o equilíbrio. Ressalta-se que o ponto intermediário, aquilo

que não é nem tão grande, nem tão pequeno, não é igual em toda

situação. Quem nos dá a regra correta é a razão. Ser virtuoso é agir

de acordo com a razão. Ter o hábito de agir de maneira adequada, o

que constitui a virtude, será decisivo para um bom julgamento em uma

determinada situação.

A amizade, por exemplo, se for exagerada, poderá ser considerada

como condescendente e, de outro modo, se for minimizada, poderá

ser considerada indiferente. Encontrar a justa medida é uma virtude,

mas a opção pelos extremos (que no exemplo configuraria ser muito

flexível ou muito intolerante) será considerada um vício. O excesso e

a falta corrompem, enquanto o equilíbrio gera maior estabilidade e

sustentabilidade.

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Salienta-se que, a partir da teoria de Aristóteles, podemos inferir que a virtude e o vício envolvem nossas escolhas. Nós podemos sempre optar por algo bom ou por algo desonroso.

A virtude e o vício estão ambos ao nosso alcance. Nós temos o poder

de escolher e realizar o sim e o não, podemos aceitar ou recusar. Esse

poder de escolha se chama liberdade.

Dessa liberdade advém, porém, o fato de que somos responsáveis por

nossas escolhas e decisões.

Devemos ser protagonistas tanto no fazer algo quanto no deixar de

fazer.

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Immanuel Kant defende uma concepção de ética que ficou conhecida

na história da Filosofia como “ética do dever”, que pergunta sobre as

condições universais e necessárias para que uma ação seja considerada

ética.

Enquanto na ética das virtudes o enfoque está no caráter do indivíduo,

na ética kantiana o foco está em desenvolver uma lei moral, uma norma

geral a ser aplicada ao agir dos indivíduos. Uma ética do dever descreve

quais são nossas obrigações e nossos deveres.

Ela investiga quais são as condições para que nossas ações sejam

consideradas certas ou erradas. Quando estivermos em dúvida sobre

como devemos agir, a ética do dever, também chamada de ética

deontológica, afirmará que devemos seguir os princípios éticos.

Kant e a “ética do dever”

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Enquanto a ética de Aristóteles tem como objetivo explicar como agiria

uma pessoa virtuosa, como se tornar uma pessoa virtuosa e sobre o

papel da educação e dos hábitos na formação moral, a ética de Kant se

pergunta sobre as características constitutivas dos princípios éticos. Na

obra “A fundamentação da metafísica dos costumes”, Kant desenvolve

o maior de seus princípios, trata-se do Imperativo Categórico. A

característica principal desse princípio é de que ele é universal e

necessário, isto é, vale sempre, em qualquer tempo e circunstância.

Trata-se, em última instância, de um princípio fundamentado por leis

racionais.

A fórmula geral do Imperativo Categórico é a seguinte:

Uma ação somente poderá ser considerada ética se puder ser

universalizada. Por exemplo: mentir é uma ação que não pode ser

considerada ética, pois jamais poderemos aceitar como racional que as

pessoas possam mentir sempre que quiserem.

A regra “todos podem mentir” tornaria inviável a vida em sociedade

e, por isso, não pode ser considerada racional. Toda regra que não

puder ser universalizada, não pode ser considerada ética. Segundo a

teoria de Kant, a ética não é situacional ou circunstancial. Não pode ser

permitido que em determinadas situações se possa mentir, roubar ou

matar.

“Age apenas segundo a máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.”

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O Imperativo Categórico foi escrito na forma de um “imperativo” porque, para Kant, ele é uma obrigação moral. Todos nós devemos agir por puro respeito, pelo nosso dever de assim agir.

Um comerciante não deve pesar corretamente os produtos de

seus clientes somente pelo desejo de que eles retornem ao seu

estabelecimento, mas deve assim agir porque essa é sua obrigação.

Da mesma forma, aquele que achou uma carteira deve devolvê-la não

pelo desejo de ser recompensado, mas porque esse é seu dever moral.

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Nessa teoria, todas as nossas práticas diárias que tiverem como justificativa o nosso mero interesse (ou o interesse daqueles que nós defendemos), e não o interesse da razão, não podem ser consideradas ações éticas.

John Stuart Mill, um dos expoentes do utilitarismo, faz um retorno

à teoria das virtudes de Aristóteles, no sentido de que ele concorda

que as virtudes possuem um valor intrínseco, porém, acrescenta que

elas são desejáveis também porque contribuem para alcançar um tipo

especial de prazer, a saber: o prazer intelectual.

John Stuart Mill, um dos expoentes do utilitarismo

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Diferentemente da ética do dever e, principalmente, da teoria

de Immanuel Kant, a concepção utilitarista da ética defende

que ações serão consideradas certas ou erradas não devido

à sua relação com os princípios, mas de acordo com as suas

consequências.

Dependendo da consequência de nossas ações, elas serão

avaliadas como éticas ou não. O utilitarismo também busca

usar o cálculo do menor custo para o máximo benefício.

Embora existam diferentes formulações do utilitarismo, pode-

se afirmar que essa teoria sustenta que o maior prazer possível

é sinônimo de felicidade e que este deve ser o fim último de

nossas ações.

Para Mill, ao contrário de Kant, o princípio supremo da moralidade

não é um imperativo categórico, mas o princípio da utilidade. No

seu livro “Utilitarismo”, ele afirma que o princípio da utilidade ou o

princípio da maior felicidade fundamentam a conduta moral. Ações,

dessa forma, são corretas na medida que promovem felicidade e prazer

para o maior número possível de pessoas.

A crítica de Mill a Kant é de que os princípios da ética não são evidentes

por si mesmos, isto é, a priori. Se para Kant seria sempre errado fazer

promessas e não as cumprir, ou fazer promessas já sabendo que não

será possível cumpri-las; para utilitaristas como Mill, não seria de todo

Ética do dever

Consequências

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errado que em determinadas situações fosse considerado correto fazer

falsas promessas.

O que define o que é correto são as consequências da ação naquele

momento histórico para aquele grupo de pessoas envolvido.

A tese utilitarista da ética é denominada, como vimos,

consequencialista. O utilitarismo considera relevante analisar os

resultados, as consequências de uma ação para, então, estabelecer se

ela é correta e se deve ser praticada.

Um utilitarista poderá considerar necessário e

correto, por exemplo, não respeitar uma promessa

feita a um amigo para que mantenha sigilo sobre um

segredo em que ele contou que atropelou alguém no

caminho para o trabalho.

Da mesma forma, a decisão por escolher qual

paciente com risco de morrer perderá seu leito na

emergência, tendo em vista a chegada de mais um

paciente com mais chances de sobreviver, pode

encontrar fundamento na teoria utilitarista.

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Alasdair Macintyre é um dos maiores teóricos da ética da contemporaneidade.

Ele faz também uma retomada da ética das virtudes de Aristóteles,

porém em bases completamente diferentes daquelas realizadas pelo

utilitarismo.

O papel das virtudes é, agora, o de garantir a realização dos bens

internos às práticas que são historicamente construídas.

As virtudes, nesse novo contexto, constituem aquelas virtudes

de caráter e de intelecto, que ganham significado no contexto da

comunidade e da tradição.

Ética Contemporânea

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O que Macintyre faz é reformular o conceito de racionalidade,

trazendo a historicidade e as questões do cotidiano para dentro dele.

Uma justificação racional do que é certo ou errado se dará a partir

de conceitos historicamente situados, que emergem da comunidade,

a qual compartilha uma mesma língua, os mesmos hábitos e a mesma

cultura.

A teoria ética de Macintyre é contemporânea por dar uma nova

fundamentação ao conceito de racionalidade, envolvendo-o com o

conceito de virtude no contexto das questões históricas e locais das

comunidades.

Mas o autor não quer com isso criar um relativismo moral, isto é,

aceitar a tese de que cada comunidade teria seu código moral próprio,

o que geraria um caos na convivência social.

Na sua obra “Depois da virtude”, ele defende que haverá sempre

virtudes que serão consideradas universais, pois os seres humanos e os

grupos sociais, embora vivendo em comunidades diferentes, pactuam

de características semelhantes.

A Teoria Ética de Macintyre

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Além disso, haverá sempre a possibilidade de se criticar a teoria ética

onde se está inserido, substituindo-a por outros conceitos de outras

comunidades morais.

Em um contexto continental, de múltiplas realidades e culturas de

comunidades espalhadas pelo espaço geográfico do Brasil, a teoria

ética de Alasdair Macintyre nos parece ser bastante útil.

Os municípios de:

Espaço geográfico do Brasil

Gavião na Bahia;

Carvalhos, em Minas Gerais;

Vila Maria, no Rio Grande do Sul;

São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

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Embora compartilhem uma população quase do mesmo tamanho,

aproximadamente 4.500 habitantes, possuem habitantes e

comunidades muito diferentes, com culturas e com uma riqueza de

narrativas históricas que moldam a identidade de cada lugar.

Suas características e as perspectivas de como veem o mundo

impactam na forma como definem o que são vícios e virtudes.

Os moradores dessas cidades terão muitas opiniões parecidas, mas

também divergirão sobre outras, como, por exemplo:

Na opinião de Macintyre, cada um desses lugares constitui uma

comunidade moral e que se subdivide em outras comunidades

menores, como, por exemplo:

Comunidades de pescadores

Agricultores Produtores de queijo

Papel dos homens e mulheres na sociedade.

Importância da sustentabilidade das florestas.

Papel do trabalho na constituição de uma pessoa.

O que é preguiça?

O que é coragem?

Validade de uma promessa.

Respeito às preferências sexuais de cada pessoa.

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Como você pode observar, as questões éticas atravessam a história

e enriquecem o pensamento humano. Mas não é apenas isso, a ética

traz reflexões sobre a nossa forma de agir e isso impacta nossa vida

pessoal e profissional, além das próprias organizações.

Nos códigos internos das instituições financeiras nacionais e

internacionais, públicas, privadas ou de economia mista, é possível

notar o uso de dois nomes para definir o que se entende por correto

nas ações dos funcionários: Código de Ética e Código de Conduta.

A ética nas organizações

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Nele, são apresentados comportamentos esperados pelo BB em

relação aos seus funcionários e colaboradores, bem como atitudes

vedadas e repudiadas. Além disso, declara qual é a conduta desejada

no relacionamento com demais intervenientes, além do papel que a

organização tem na sociedade como um todo.

O Código de Ética manifesta o desejo da formação de um sujeito ético,

que agirá eticamente independentemente do lugar onde estiver ou da

função que ocupa.

O Código de Ética do Banco do Brasil não ignora as regras de

comportamento que são próprias da cultura de cada região, mas busca,

a partir de princípios, estabelecer critérios de referência gerais.

O Banco do Brasil optou por uma forma mais geral de denominar seu código: Código de Ética do Banco do Brasil.

O Código de Ética do BB

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Da mesma forma, observa princípios ligados à “moral” e “moralidade”

vinculados às legislações específicas do Direito e da Administração

Pública, às quais o BB está submetido.

O Código de Ética tem o claro objetivo de ser um norteador

de comportamentos que gere confiança na empresa e nos seus

colaboradores. A confiança que as pessoas – usuários, clientes,

parceiros - têm na instituição é fundamental para sua perenidade e

sucesso.

Ao apresentar a ética como um valor, o BB afirma ser ela guia para as

ações e para os negócios que são realizados pelo Banco.

O valor ético no Banco constitui o que é de mais importante na vida

organizacional. Na ausência dele, todos os pilares da instituição

fragilizam-se e podem ruir. Assim, a solidez das nossas ações no dia

a dia da instituição é resultado da observação e do respeito à ética

enquanto um valor.

A ética é um dos valores do Banco do Brasil

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É por isso que ela tem o papel de ser guia, de ser o farol para onde

todos devem mirar, principalmente quando houver dúvida de como

agir.

Agir a partir de princípios, como a honestidade, a responsabilidade, a transparência e o respeito é assegurar que, independentemente da situação, a ética estará sempre presente nos negócios do Banco.