Upload
the-doctor
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 1/132
Viñas:
C'i.944.42
3» 6
54*203
MADRD ISdcHiHitélSa
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 2/132
Adeline Rucquoi
La ecología,
¿un
problema medieval?
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 3/132
Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/
Digitalización final en .pdf: http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/
A N O
N U M . 5 4
PORTADA: L a próxima aparición d a u n a
raadlclón, ampliada
y c o n u n a
parta docu-
mantal Inédita, d a l libro d a Angal Vlñaa «El
o r o d a
Moacú», puada conaldararaa como
u n a aportación daclalva al asclaraclmlanto
d a u n o d a l o a aapac t oa m á a debat idos da la
hlatorla
da la II
República eapañola.
L a e n -
t ravlata c o n Vlñaa raaulta m u y Intaraaanta
al raapacto.
EL HAMBRE ANDALUZA, CALDO DE CUL-
TIVO PARA EL ARTE DE CUCHARES: Ea un
dramát ico y sugaat lvo racuanto da lo qua ha
apo r t ado a la Tauromaquia a l condlclona-
mlanto aoclal y aconóml co da una da laa
m á a
fárt l laa reglones
d a
Eapaña ,
da la qua
h a n aalldo l a a m á a pu raa aaanc l aa d a l arta
d a l torao, paro también l a a m á a patét lcaa
a a c a n a a d a a u hlatorial d a muer ta y olvido.
(L a muar ta d a Antonio Romero, grabado a n
cobra da la época).
©
TIEMPO
DE
HISTORIA
1 9 7 9 .
Prohibida la reproducción d e textos,
fotografías
o
dibujos,
ni aun
citando
s u procedencia.
TIEMPO D E HISTORIA n o devol-
verá lo s originales que no solicite
previamente, y tampoco mantendrá
correspondencia sobre
lo s
mismos.
D
MAYO 1 9 7 9
i
1 0 0 PESETAS
P á g s .
A N G E L V I Ñ A S : E L O R O E S P A Ñ O L E N L A U . R . S . S . ,
p o r R i c a r d o D e s s a u 4 - 1 3
L A S E L E C C I O N E S D E F E B R E R O D E 1 9 3 6 , p o r R a -
f a e l T e n o r i o G a r c í a 1 4 - 1 7
A L A S R E P U B L I C A N A S : A L B E R T O B A Y O G I R O U D ,
p o r M .
a
T e r e s a S u e r o R o c a
1 8 - 2 9
R E P U B L I C A N O S E S P A Ñ O L E S
E N L O S
C A M P O S
D E
E X T E R M I N I O N A Z I S , p o r E d u a r d o P o n s P r a d e s . . 3 0 - 4 5
S T E P H E N S P E N D E R : D E L A G U E R R A E S P A Ñ O L A A
L A R E V I S T A « E N C O U N T E R » , p o r J o a q u í n R á b a g o . 4 6 - 5 3
L A E C O L O G I A , ¿ U N P R O B L E M A M E D I E V A L ? , p o r
A d e l i n e R u n q u o i 5 4 - 6 5
E S P A Ñ A 1 9 4 9 : S e l e c c i ó n d e t e x t o s y g r á f i c o s p o r
D i e g o G a l á n y F e r n a n d o L a r a 6 6 - 8 1
L U I S M O N T A N Y A : E L A R B I T R O D E L S U R R E A L I S -
M O E S P A Ñ O L , p o r A n t o n i n a R o d r i g o 8 2 - 9 1
C E N T E N A R I O
D E L
D E S C U B R I M I E N T O
D E L A S
P I N T U R A S
D E A L T A M I R A ¡ M I R A , T O R O S , p o r J o s é M i g u e l
N a v e r o s 9 2 - 9 9
A N T E U N A N U E V A T E M P O R A D A T A U R I N A E L
H A M B R E
A N D A L U Z A , C A L D O
D E
C U L T I V O P A R A
E L
A R T E
.
D E
C U C H A R E S ,
p o r
E d u a r d o
d e
G u z m á n 1 0 0 - 1 0 9
H O L L Y W O O D Y L A G U E R R A D E V I E T N A M ¿ C O M O
F I L M A R E L A P O C A L I P S I S ? , p o r I g n á c i o R a m o n é t . 1 1 0 - 1 1 9
F R A N C O S O L I N A S :
L A
T R I L O G I A
D E L
R E P R E S O R ,
p o r
A l b e r t o S a n t i a g o G a r c í a F e r r e r 1 2 0 - 1 2 2
L I B R O S :
U n a
g e o g r a f í a
d e l a s
v i s i o n e s
d e l m u n -
d o ;
E d i c i ó n f a c s í m i l
d e l
s u m a r i o
d e l a
H i s t o r i a
d e i
M u n d o
d e
F e r n á n d e z
d e
O v i e d o ; R o s a L u x e m -
b u r g o y i a c u e s t i ó n n a c i o n a l ; E i d a r w i n i s m o e n
E s p a ñ a ; B o l i v i a :
d e l
n a c i o n a l i s m o
a l a
p o l í t i c a
d e l
g o l p e ; D i á l o g o s c o n m i g o m i s m o 1 2 3 - 1 2 9
DIRECTOR EDUAR DO HARO TEC GLE N, SECRETARIO DE EDITORIAL: G U I L L E R M O M O R E N O D E G U E R R A : CONFECCION:
A N G E L T R O M P E T A . EDITA P R E N S A P E R I O D I C A , S . A . R E D A C C I O N , A D M I N I S T R A C I O N Y D I S T R I B U C I O N : Plaza d e l Conde
d e l Valle d e Súchil, 2 0 . Teléfono 447 27 00 . MADRID-15. Cables: Prensaper. P U B L I C I D A D : REGIE PRENSA. Vicente Gaceo, 23.
Teléfonos 733 40 44 y 733 21 69 MADRID-29 y Paseo d e Gracia. 101. Teléfono 2 1 8 7846. BARCELONA-1 í . D I S T R I B U C I O N : Marco
Ibérica. Distribución
d e
Ediciones,
S. A.
Carretera
d e
Irún,
K m .
13.350. MADRID-34.
I M P R I M E :
Editorial Gráficas Torroba. Polígono
Industrial Cobo Calleja. Fuenlabrada (Madrid). Depósito Legal: M.36.133-1974. S U S C R I P C I O N E S : V e r página 130.
3
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 4/132
Ante
la
aparición
de «El oro de
Moscú»
Entrevista
co n
Angel Viñas
Ricardo Dessau
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 5/132
ines
de 1976, el
gobierno español ordenaba
el
secuestro
del
libro
«El oro
español en la guerra civil», del profesor Angel Viñas, editado por el Ins-
tituto
de
Estudios Fiscales
del
Ministerio
de
Hacienda. Nunca
se dio
una explicación oficial que justificara dicha medida, doblemente absurda si
se tiene en cuenta que la obra había sido publicada con el aval de un alto
organismo del Estado. El libro, «técnico» en el sentido de que constituía una
detallada exposición económica
(con
cerca
de
cincuenta cuadros estadísti-
cos) sobre la financiación exterior de la guerra por el lado republicano, era el
resultado de una investigación de tres años en los que el autor consultó
documentos hasta
ese
momento inéditos,
En él se
dedicaba
un
extenso
capítulo al destino del oro español en la Unión Soviética, y se trataba, aunque
con
menor detenimiento,
la
venta
de oro y
plata
a
Francia
y los
Estados
Unidos.
Desde su accidentada publicación, el interés de Viñas (técnico comercial
del
Estado, catedrático
de
Estructura Económica
y
antiguo agregado comer-
cial de España en Bonn) fue creciendo en relación al polémico tema de «el oro
de
Moscú», hasta desbordar
su faz
propiamente «especializada».
Así, el
punto de arranque originario se enriqueció de un enfoque histórico y político
en el que las
relaciones hispano-soviéticas pasarían
a
ocupar
un
primer
plano, y se convertirían en el ariete interpretativo no sólo de la operación del
oro,
sitio también
de
aspectos esenciales
de la
estrategia seguida
por la
República durante
la
guerra civil.
El
resultado
de
esta transformación
es «El
oro de Moscú», libro en el que, apelando siempre a testimonios documentales,
se
analiza fundamentalmente
la
intervención
de la
Unión Soviética,
su
asis-
tencia financiera v militar y su influencia decisiva en el frente político interno
de las
fuerzas
que
lucharon contra
el
fascismo.
El autor ha publicado con anterioridad, entre otros trabajos, «El 18 de
julio
y la
Alemania nazi»
y
sendos estudios monográficos sobre
la no
inter-
vención francesa y el bombardeo de Guernica. Sobre su último libro, que
aparecerá en el mes de junio, versa centralmente la entrevista que publicamos
a continuación.
—Usted h a publicado varios estudios sobre
aspectos parciales
de la
guerra civil.
Al
cabo
d e l
t iempo,
¿no se ha
visto tentado
d e
escribir
u n a
obra global sobre
e l
tema?
—Todo aquel
que s e
aboca
a la
tarea
d e
escri-
b i r u n libro, lo hace, s in duda, p o r u n a serie d e
razones objet ivas, pero también, v en úl t ima
instancia, p o r razones personales. E n m i caso,
estas razones personales n o s o n otra cosa q u e
u n gusto acendrado por l a investigación m i -
nuciosa,
p o r
descubrir ciertas cosas
q u e a ú n
n o h a n
sido descubier tas
o q u e
están veladas
p o r ? a
controversia. Esto,
desde luego, m e h a
llevado a la realización d e esos estudios m o -
nográficos a los que usted alude, los que se
apoyan en ocho años dedicados casi integra-
mente
a la
investigación
d e l
tema
de la
guerra
civil. Durant e
e s e
lapso,
a
pa r t i r
d e l
análisis
d e
documentos
y de la
consulta
de
gran parte
d e
la
bibliografía existente,
m e h e i d o
formando
u n a
idea definida sobre
el
marco interpreta-
tivo de la guer ra , q u e sería m u y fácil volcar e n
u n a obra global. S i n embargo, l o m á s proba-
b l e e s que nunca llegue a escribir u n trabajo
semejante, porque seguramente surgirá otro
tema monográfico, especial izado, q u e m e
a t r ae rá
m á s .
Quizá porque
el
desafío aquí
e s
mayor, y a q u e , e n úl t ima instancia, embar-
carse e n u n a monograf ía e s hacerlo en una
empresa mucho m á s dificultosa que l a que
5
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 6/132
representa u n a obra global. Además, este
gus to p o r l a investigación d e detalle se ve co-
r respondido
p o r l a
existencia
d e
ciertos ámbi-
tos de la
guerra
q u e
todavía
n o h a n
sido explo-
rados .
Yo, a l
menos, conozco tres
o
cua tro
q u e
h e de te rminado c o n precisión.
—¿Cuáles serían esos ámbitos?
—Hay
u n o , p o r
ejemplo,
que es e l de los
inten-
to s
a lemanes
p o r
establecer
u n a
cabeza
d e
puente
en l a
economía española durante
la
guerra civil. Sobre este punto
s e h a n
escrito
algunos libros, incluso
s e h a n
hecho algunas
investigaciones monográficas, pero e n n i n -
guno d e estos trabaj os se ha visto e l problema
e n
profundidad, apar te
d e q u e l o s
trabajos
mismos n o están documentados suficiente-
mente. Este , p o r l o pronto, sería u n tema q u e
m e
gust aría abord ar. Pero
h a y
otro tema:
el de
la
f inanciaci ón interna
de la
g ue rra civil. Aquí
sabemos unas pocas cosas, p o r e jemplo que la
guerra se f inanció c o n cargo a l as emisiones d e
moneda
d e l
Banco
d e
España ,
lo
cual, claro,
se
sabe desde
el
mismo
a ñ o 3 6 .
Pero na da
se
sabe ,
e n
cambio,
de l os
mecanismos
d e
esta finan-
ciación,
n i ,
sobre todo,
d e s u s
repercusiones.
Fina lmente ,
u n
ámbito totalmente descono-
cido es e l de l comercio exterior durante la
guerra .
E l
t ema
lo he
ro zado apenas —aunque
sólo
en l o q ue
a tañe
a la
parte «nacional»—
en
u n
trabajo económico
q u e
aparecerá próxi-
mamente. Este punto, como l o s ot ros dos , r e -
quiere todavía
u n a
investigación exhaustiva,
y
para todos ellos
h e
acumulado
y a
bastante
documentac ión.
—Obviamente, estos ámbitos s o n estricta-
ment e económico s. ¿Hay algún otro que no lo
sea?
— S í , u n o relati vamente poco conocido: la po-
lítica exterior
d e
Francia respecto
a la
Repú-
blica. Este e s un tema q u e también está aguar-
dando u n a monografía , J a que seguramente
será escrita cuando
se
abran
lo s
archivos fran-
ceses...
—Algunos autores sostienen que Inglaterra
era la que verdaderamente estaba detrás d e
Francia en su política d e no-intervención.
Concretamente, este es el caso d e Fierre
Broué,
que as í lo
señala
en su
libro
« La
revolu-
ción española». ¿E s sostenible esta interpre-
tación?
—Antes q u e nada h a y q u e puntua l izar que l os
ingleses
n o
habían previsto
e l
estallido
de la
guerra civil. Esta
lo s
tomó
p o r
sorpresa
y , en
consecuencia, tuvieron
q u e
formular sobre
la
marcha u n a política a l a que , de alguna mane-
r a , l e faltaba programación o planif icación.
S i n
embargo ,
h a y u n
dato innegable: desde
q u e
estalló
la
guerra,
la
reacción
e n
Inglaterra
f u e
negat iva
c o n
respecto
a la
República.
Y
esto p o r d o s razones: primero, porque c o n ella
se a l te raba e l statu q u o e n e l Mediterráneo;
segundo, porq ue
en l os
círculos domi nant es
d e
la época se la presentó como u n a república
«roja», desbordada por l o s elementos extre-
mis tas , anarquis tas
y
comunistas,
y
«sovieti-
zada»
y a
desde fecha
m u y
temprana . Natu-
ra lmente ,
lo s
ingleses
n o
hicieron nada
p o r
ayudar la ,
a u n
cuando,
a
tenor
de l a s
a f i rma-
ciones
d e l
entonces ministro
d e
Relaciones
Exteriores, Anthony Edén,
la
idea
d e n o -
intervención n o nació tanto e n Inglaterra
como
e n
Francia.
Lo
cual
n o
significa, desde
luego,
q u e
Ingla te r ra
n o
viera esta actitud
francesa
c o n
simpatía .
« D e
todos modos,
n o
quisiera caer
en e sa
acti-
t u d , t a n frecuente en los autores, españoles o
n o , q u e escriben sobre la guerra civil, q u e c o n -
siste
e n
condena r
en
bloque
la
política inglesa
hacia
la
República. Existe,
a l
respecto,
u n a
brecha entre lo s estudiosos de la guerra civil v
í
i
E l
B a n c o
d e
E s p a ñ a , c e n tr o
d e u n
m i to p ro l i j am en te e l aborado
p o r e l
f r a n q u i s m o ,
y q u e s e
m an tuvo , i ncues t i onado . du ran t e ca s i cua ren t a años .
L a
ob ra
d e
V i ñ a s
lo
d e s m o n t a p i e z a
p o r
pieza .
6
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 7/132
Stal in sa lvó a la
R epúb l i ca e n e l
o toño del 36 y ,
con t r a t odas l a s
d i f i cu l t ades d e
orden
in t e rnac iona l ,
m a n t u v o s u ayuda
h a s t a e l final. E n
c i e r t a s á r ea s ,
la
contr ibución
sov ié t i ca f u e
supe r io r
a la
p r e s t a d a
p o r l a s
p o t e n c i a s
f a s c i s t a s a Franco.
lo s
expertos
en la
política
d e
defensa
y la
polí-
tica interior británicas. Estos últimos
h a n v e -
nido
a
demostrar
q u e , p o r
aquellos años,
In -
glaterra se estaba rearma ndo, y qu e s e hub iera
rearmado mucho
m á s
r áp idamente
d e n o h a -
b e r
sido
p o r l o s
obstáculos financieros
q u e
oponía e l Tesoro. De ta l modo que l a política
británica
de
apac iguamiento,
t a n
denostada,
e r a también u n a cobertura ideada a los fines
d e q u e
Inglaterra pudiera prepararse para
u n
eventual conflicto
c o n
Alemania.
Y en e sa
formulación estratégica, España, Austria,
Checoslovaquia, eran países
q u e ,
ciert amente,
debían caer ante
la
expansión nazifascista,
algo q u e Gran Bretaña n o podía impedir en la
medida
e n q u e n o
estaba preparada todavía
para dicho conflicto.
— L a entrega d e Checoslovaquia, e n Munich,
¿formó parte de esa táctica dilatoria, o por el
contrario, representó una medida con la cual
se
p nsó
que se
contendría definitivamente e l
expansionismo nazi?
—Las d o s cosas a l a vez . N o hay que olvidar
q u e Chamberlain creía en la sinceridad de H i -
tler.
Y
tras
la
f i rma
de e se
terrible pacto
en
Munich,
q u e
consolidaría, además,
el
destino
de la
República,
e l
mismo Chamberlain,
d e
regreso
e n
Inglaterra, pronunciaría aquella
famosa frase
d e
«hemos salvado
la paz ; l as
aspiraciones
d e
Hitler están satisfechas».
N o
obstante ,
h a y q u e
subrayar
q u e
Inglaterra
se-
guía rearmándose. Pero, así y todo, cuando e n
marzo
de 1939
Hitler vuelve
a
invadir Checos-
lovaquia y se anexiona el resto d e l país q u e n o
había incorporado previamente a l Reich, la
decepción
en l os
círculos conservadores
b r i -
tánicos, en el gobierno británico, e s total. Y
unos días después
d e e s a
intervención, Ingla-
te r ra
d a s u
ga ran t ía
a
Polonia. Claro, para
l a
República
y a e r a
demasiado tarde.
L a
Repú-
blica cont inuab a todavía la lucha, pero tras el
golpe
d e l
coronel Casado
en
Madrid,
n o
había
y a nada q u e hacer.
« E n
síntesis, España
f u e
sacrif icada,
y los c í r -
culos d e l gobierno británico adoptaron u n a
ac t i tud
d e
extrem a fr ialdad ante
la
Repúb lica.
7
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 8/132
Alvarez
d e l
Vayo,
u n a d e l a s
p o c a s f ig u r a s d e l g o b ie r n o r e p u b l i c a n o
q u e
tu v ie r o n
e n s u s
ma n o s d o c u me n ta c ió n c la v e s o b r e
l a s
re lac io-
n e s h i s p a n o - s o v i é t i c a s d e l a é p o c a . H o y , gran par te d e e s a d o c u -
m e n t a c i ó n
h a
d e s a p a r e c i d o .
¿Habría sido
d e
otro modo
si la
República
hubiese podido cont inuar manteniendo la
gue r ra , s i hubiera habido u n gobierno m á s o
menos representativo en la zona republicana,
p o r l a
época
de la
garantía bri tánica
a
Polo-
nia? Todo esto pertenece a l campo d e l a s espe-
culaciones, claro, pero, e n cualquier caso, lo
q u e
está fuera
d e
duda
es que a la
República
le
tocó e l peor momento d e aquella polí t ica d e
apac iguamiento, senc i l lamente porque la
guerra civil estalló
m u y
prónto, cuando toda-
v ía n o se percibía la expansión nazi como u n a
amenaza inmedia ta .
—Usted se ha referido a la imagen «extremis-
ta » asumida por la República frente a Inglate-
rra. ¿Significa esto que de no haber estallado
la revolución dentro de la guerra, s e hubiese
logrado, quizás, una actitud m á s favorable d e
parte de las potencias occidentales?
—Posiblemente. Lo que se sabe e s q u e e l esta-
llido de la revolución social empañó brutal-
mente
la
imagen
de la
República
en el
exte-
rior. Sobre todo, en l a s potencias burguesas.
N o había alte rnativ a: estalló la guerra y, com o
consecuencia, estalló
la
revolución. Pero
el es-
ta l l ido d e e s a revolución, q u e t raducía u n a
serie d e procesos históricos m u y impor tantes
8
e n España , f u e fatal para la República y pa ra
s u polí t ica internacional. De ah í l a trascen-
dencia
q u e
a t r ibuyo
a la
ac t i tud
d e
Stalin
y de l
Partido Comunista Español en el sent ido d e
re f renar
la
revolución,
d e
hacer exclusiva-
mente la guerra , d e me jora r la imagen de la
República ante
lo s
gobiernos francés
y
br i tá -
nico, para promover, s i n o u n a intervención
directa
en su
favor,
sí en
cambio
la
adopción
d e u n a ac t i tud mucho m á s favorable a ella.
Esto, finalmente, n o se logró. Pero, desde l u e -
g o ,
Stalin
vio el
problema desde
e l
pr imer
momento : se comunicó co n lo s dir igentes r e -
publ icanos , y la famosa carta a Largo Caba-
llero es u n buen testimonio d e ello. E n cuanto
a la
ca r ta
en s í
misma
— s u
contenido
f u e p o s -
te r iormente re i te rado a l doctor Negrín—, y o
n o
creo,
a l
revés
de lo que se
afirma corriente-
mente en la l i te ra tura , q u e haya significado
u n a injerencia soviética en los asuntos inter-
n o s d e l a República, n i tampoco q u e Largo
Caballero se haya sentido afrentado p o r ella.
Esto último,
a l
menos,
n o
está documentado.
Pero volviendo a l tema de la revolución, no se
pudo evi ta r
s u
estall ido, c iertamente,
y
esto
sellaría e l des t ino de la República. S in embar-
g o ,
t ambién
u n a
guerra
se
hace
c o n
estusias-
mo . En l a medida e n q u e hubo revolución,
hubo entus iasmo. Cuando
la
revolución
f u e
contenida , e l entus iasmo, e n muchos sectores,
declinó. C o n todo, l o q u e debe quedar claro e s
q u e , e n últ ima instancia , no se podía ganar la
guerra co n e l recurso a u n a revolución.
—¿Cómo juzga usted, e n líneas generales, la
intervención soviética en la guerra civil?
—Este es un tema m u y complejo, y a q u e , d e
alguna manera, representa e l aspecto central
de la
polí t ica republicana.
N o
obs tante ,
se
pueden hacer algunas puntualizaciones. E n
primer lugar, Stalin n o estaba interesado e n
establecer e n España u n a república popular .
E r a l o suf ici ent emen te lúcido como par a darse
cuenta
de la
inviabil idad absoluta ,
en la
confi-
guración geopolítica de entonces, d e seme-
jante construcción. Pero, p o r otro lado, la Re-
públ ica dependía de la ayuda soviética, en la
medida e n q u e n o contaba con la ayuda de los
Estados Unidos, ni la de Francia, ni Gran B r e -
taña . L a propia retracción d e l a s potencias
democráticas occidentales impelía
a la
Repú-
blica
a
apoyarse cada
v ez más en l a
URSS.
Como consecuencia de la ayuda soviética, s e
revalorizó mucho, dentro d e l campo republi-
cano,
e l
papel
d e l PCE, d e l a s
formaciones
comunis ta s y de las uni dades mili tares dir igi-
d a s p o r jefes com un ist as. Otras fuerza s políti-
cas , en
cambio, como
lo s
ana rquis ta s
y los
socialistas, pasaron
a u n
segundo plano
a u n
cuando cur iosamente
en los
gobiernos repu-
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 9/132
blicanos e l Partido Comunista tuvo u n a signi-
ficación bastante escasa. E n realidad, sólo se
hizo cargo
d e d o s
carteras,
y
éstas,
a su vez , no
eran
d e l a s m á s
importantes.
« E n segundo lugar, se debe subrayar que a
Stalin
le
sorprendió
e l
estallido
de la
guerra
civil
y q u e ,
además, tardó
e n
decidirse
a
inter-
venir
en
ella. Cuando finalmente intervino,
lo
hizo
c o n
cierta reluctancia.
N o
exigió,
e n
prin-
cipio, nada a cambio (y todas esas famosas
historias de l o ro l a s podemos olvidar). Acla-
rado este punt o,
e s
conveniente consignar
q u e
la
intervención soviética salvó
a la
República
en e l
otoño
de l 36 . De no
haber sido
p o r
ella,
la
•República hubiera caído ante el acoso fran-
quista .
Y e s
evidente
q u e
Negrín —que,
en mi
opinión,
es uno de los
políticos
m á s
lúcidos
y
m á s
extraordinarios
d e l
período
de la
guerra
civil
e
incluso
d e
toda
la
experiencia republi-
cana— tuvo q u e apoyarse necesariamente e n
la
URSS.
E n
estas condiciones,
la
URSS
era e l
único soporte
de la
República.
— V ol v i e ndo a la al ternat iva guerra-
revolución, está claro q u e ésta tuvo su corre-
lato en la lucha a muerte entre comunistas y
trotsquistas. ¿ N o constituye éste e l aspecto
negativo de la intervención soviética en Espa-
ña?
—Creo
q u e ,
respecto
a
este punto,
se
debe
in -
troducir u n a matización importante. E n prin-
cipio, n o h a y ninguna duda d e q u e , a l amparo
de e sa
intervención, Stalin proyectaba
s u s
propias necesidades
d e
política interior
en el
exterior,
y
evidentemente esto
lo
podía hacer
s in ningún problema en España . S in embar go,
estoy convencido
d e q u e
dicha proyección
responde
a u n
tipo
d e
necesidad,
d e
a rgumen-
tación
y d e
interés absol utamen te dist into
de l
q u e
alienta
la
intervenció n soviética
a l
lado
d e
la
República
en la
guerra civil.
D e
a lguna
m a -
nera, la lucha a muerte contra e l trotsquismo
q u e
Stalin desencadena
e n l o s
años
3 0, se
tras-
lada a los partidos comuni stas d e l exterior y se
traslada también a España. Y claro, se asesina
a N i n .
Pero esto,
q u e e s
lamentable, creo
q u e
n o opera en e l mismo nivel en e l que Stalin v a
formulando
s u
política general
c o n
respecto
a
España ,
c o n
respecto
a la
guerra civil
y con
respecto a la República. S e t ra ta , en mi op i -
nión,
d e d o s
líneas
q u e n o s e
superponen.
U n a
cosa
es la
política exterior
d e
Stalin durante
aquellos años,
u n a
política
m u y
fr ía , extrema -
damente lúcida, atenta esencialmente,
eso sí ,
a los intereses de la URSS, aunque al mismo
tiempo generosa
(y
esto
no lo
digo como adm i-
rador d e Stalin, n i mucho menos), y otra cosa
es su
política interior,
su
confrontac ión
con el
trotsquismo,
q u e e s d e u n a
miopía extraordina-
r ia . En e l
caso español, estas
d o s
líneas coinci-
d e n m u y
c la ramente porque
d e
alguna
m a -
nera Stalin podía eliminar
a l
POUM
(y de he-
c h o
eliminó
a los
trotsquistas allí donde
p u -
d o ) ,
aunque creo
que no se
debe interpretar
a
través
d e
esta óptica
d e
política interior
la
polít ica internacional d e Stalin.
—¿Fue,
e n
verdad,
t a n
generosa
la
política
exterior d e Stalin e n relación a la República?
—Respecto d e este, como d e tantos otros p u n -
tos , no es
mucho
l o que s e
sabe
c o n
certeza,
y a
q u e l o s rusos n o h a n abier to s u s archivos, y no
h a n publ icado nada m á s o menos serio, docu-
mentado, sobre
el
tema. Pero
lo que sí se
sabe
es que , a
pesar
de l a s
tensiones
q u e e n
política
exterior padecía la URSS, Stalin mantuvo su
ayuda hasta
e l
final,
y q u e
incluso
la
aumen tó
a l
final, cuan do,
e n
realidad,
ya e r a
demasiado
tarde. Además,
el
Pacto
d e
Munich,
que en la
l i te ra tura
se ha
señalado como
la
circunstan-
c ia decisiva q u e ponía e l punto' final a la Re-
pública, n o echó atrás a Stalin, a pesar de que
P o r t a d a d e l a ob ra sob re cuya base h a s i d o e l a b o r a d o « E l o r o d e
Moscú». Aquel pr imer t rabajo f u e s e c u e s t r a d o a f i na l e s d e 1 9 7 6 p o r
e l gob i e rno Suá rez , a p e s a r d e e s t a r a v a l a d o p o r u n a ins t i tución
oficial. Nunca
s e
d i e ron exp l i cac iones o f i c i a l e s sob re
e l
o r igen
d e
la
m ed ida .
9
A NG EL V I NA S M A R T I N
INSTITUTO
DE
ESTUDIOS FISCALES
MINISTERIO DE HACIENDA
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 10/132
éste p o r aquella época tenía u n problema m u y
grave en Asia c o n Japón, cosa q u e h o y frecuen-
temente s e olvida. E n este sentido, h a y q u e
s ub r a ya r
q u e
pa ra
la
URSS
e l
frente asiático
e r a m u y impor tan te . P o r otra parte, algunos
documentos publ icados p o r l o s rusos mues-
t r an
q u e l a
ac t i tud
d e
Stalin ante Munich
fu e
menos capi tu ladora q u e l a a s um i da por los
f ranceses y los bri tánicos en l a s mismas c i r -
cunstanc ias .
D e
hecho, hubo
u n a
oferta
d e
asistencia rusa a Checoslovaquia, en el caso
na t u r a l m e n t e
d e q u e
Franc ia cumplie ra
s u s
compromisos contrac tua les co n l a URSS.
Pero como Daladier n o entró en e l juego, los
rusos
n o
inte rvinieron.
E n
r e sumen,
a
pesar
d e
la pe l igros idad q u e e l frente internacional
ofrec ía par a
la
Unión Soviética, ésta tuvo
u n a
acti tud mucho menos capituladora ante la
Alemania nazi q u e l a q u e se l e suele atribuir.
«Otra cosa es q u e pos ter iormente , u n a v ez
con stat ada, tras Munich,
la
incapac idad
de las
potencias democráticas occidentales, Stalin
procurara l legar
a u n
acercamiento
con la
Alemania nazi. H o y sabemos q u e lo s contactos
c o n
Alemania nunca
se
habían inte r rumpido.
Pero e n polí t ica internacional, s iempre se
t r a ta d e u n juego suti l ; ja má s h a y u n a política
terminante. Para Stalin,
la
defensa
d e l o s
inte-
Viñ a s e s t a b le c e
u n a
separac ión n i t ida en tre
l a
política exter ior
d e
S ta l in — « f r ía , e x t r e ma d a me n te lú c id a » —
y la
p r o y e c c ió n
d e s u
c o n f r o n ta c i ó n I n te r na c o n e l t r o t s q u i s m o e n o t r o s p a í s e s . E n E s p a -
ñ a ,
v ic t ima
d e e s a
proyecc ión
f u e
A n d r é s
N l n ,
l íder
d e l
POUM,
e n f r e n t a d o v i o l e n t a m e nt e
c o n e l
Par t ido Comunis ta .
10
reses nacionales y específicos de la URSS e r a
el obje t ivo fundame nta l , como l o es , p o r otra
parte , para cual quier otro régimen
e n
política
inte rnac ional .
«Sin embargo, como y a se h a dicho, dentro d e
esas limitaciones ayudó
a la
República hasta
el
f inal .
E n e s e
espír i tu
f u e
comunicando
a los
sucesivos gobiernos republican os lo s propósi-
t o s q u e a len taba la política d e su país, q u e p o r
otra parte
e l
emba jado r r epubl icano
e n M o s -
cú , e l doctor Marcelino Pascua, u n hombre
bril lante , captó perfectamente desde e l pr in-
cipio. E s decir , q u e e l gobierno republicano
es taba bas tante informado d e l tipo d e ayuda
q u e
podía esperar
de la
URSS
y de la
f o r m a
e n
q u e esta ayuda se iba a mater ia l izar . L o cual
n o
excluye
q u e
hubiera fricciones, natural-
mente, porque algunos sectores d e l gobierno
entendían q u e l a ayuda e r a insuficiente, y q u e
el
mater ia l
d e
guerra también. Pero
la
verdad
es q u e lo s cálculos hecho s p o r expertos mili ta-
r e s
mues t ran
— y e n m i
construcción sobre
e l
t ema d e l o ro h e podido también aportar algu-
n o s nuevos datos— q u e l a contribución mili-
t a r d e l a Unión Soviética a la Repúbl ica , e n
t é rminos d e mater ia l d e guerra, f u e m u y i m -
por tan te , y e n algunos puntos superior a la
ayuda pres tada
p o r l a s
potencias fascistas
a
Franco.
—Sin embargo, durante
e l añ o 1938 se
registró
u n a notable merma en la ayuda proveniente
de la URSS...
— E s
cierto. Pero esta dismi nuci ón
de la
ayuda
soviética se produjo p o r u n complejo juego d e
razones.
E n
primer lugar,
p o r
di f icul tades
d e
pago: la Repúbl ica n o pagaba . S e dirá: «Pero
si los rusos tenían e l oro...». S in embargo, l a s
cosas
n o
eran
t a n
sencillas:
e n
realidad,
e l o ro
se conver t ía e n divisas, y esas divisas s e envia-
b a n a Francia, donde la República disponía d e
ellas. C o n esos dólares, o esas libras, l a Repú-
blica atendía s u s compromisos f rente a los
países occidentales, tratando a l mismo
tiempo
d e
conseguir
la
ayuda soviética
a c ré -
dito.
Po r su
par te ,
lo s
rusos estaban dispuestos
a
conceder
e s a
ayuda
a
crédito hasta ciertos
límites. En e l fondo, l o q u e querían eran las
divisas.
Así , en el
otoño
del 37 y a
principios
del 38 se registra u n a verdadera pugna entre e l
emba j ador r epubl icano e n Moscú y las gran-
d e s ins tanc ias d e l régimen soviético, durante
la
negociación
d e u n
acuerdo
d e
préstamo.
Finalmente, hacia marzo,
se
logra este acuer-
do, y la
República recibe
u n
pré s tamo
d e c in -
cuenta millones d e dólares, l o q u e en realidad
n o es mucho, aunque e n aquella época n o d e -
jaba d e s e r significativo. Esos cincuenta m i -
llones
se
agotaron inmedia tamente .
Y
volvie-
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 11/132
ro n a surgir la s dif icultades d e pago, con lo
cual Pascua, q u e y a había sido trasladado a
París, tuvo
q u e
volver
a
Moscú
y
negociar
u n
nuevo acuerdo d e crédito c o n Stalin. Estas
dif icultades f inancieras traba ron e l f lujo c o n -
t inuado
d e
ayuda.
» E n segundo lugar, se debe consignar q u e l a
situación internacional e r a bastante tensa e n
el
verano
del 38 .
Tras
l a
experiencia
del
«Komsommol»,
los
rusos t ra taban
d e
evitar,
en lo posible, e l envío d e mater ia l d e guerra e n
barcos soviéticos.
L o
hac ían
a
través
d e
barcos
ingleses, americanos
o
españoles. Pero
e n
aquellos momentos d e tensión internacional,
también esto
se
paralizó.
»Por último, e s probable q u e , p o r esta época,
Stalin quisiera ejercer presión sobre el go-
bierno republicano. S in embargo, cuando la
crisis internacional amainó, tras
e l
acuerdo
d e
Munich,
la
URSS reanudó
los
suminis t ros
e n
gran escala. Pero y a e r a demasiado tarde. Este
material empezó a llegar a finales de 1938, y
n o
cabe pens ar otra cosa
q u e , s i
Stalin hubiese
abandonado ve rdade ramente a la República,
estos envíos
no se
habrían realizado.
Y
supo-
n e r q u e Stalin pudiera extraer y a entonces,
tras Munich,
y
perfi lándose
d e
alguna manera
en e l horizonte e l acercamiento c o n Alemania,
resultados
m u y
positivos
d e su
cont inuada
asistencia a la República, n o m e parece q u e
s e a u n a línea d e a rgumentac ión m u y seria . L o
q u e s í
está claro
e s q u e ,
t ras
e l
golpe
d e
mano
d e Casado y la defenestración d e l gobierno d e
Negrín y del Part ido Comuni sta , Stalin perdió
absolutamente e l escaso interés q u e a ú n p u -
diera tener
p o r l a
República.
—Obviamente, usted toca todos estos temas
en «El oro de Moscú». ¿Pero cuál es la estruc-
tura
del
libro,
en la que se
articulan?
—Así como
la
primera versión
d e l
libro,
q u e
f u e
secuestrado
y
luego desbloqueado,
e.s un
análisis puramente técnico, contable y a b u -
rr ido de la operación, la segunda versión, u n a
v ez conocidos lo s resultados d e aquél la y en -
contrada nueva documentación en archivos
españoles y n o españoles, sitúa la venta d e l o ro
a la URSS y a Francia dentro d e u n triple
marco: 1.°) el de las f inanzas d e guerra de la
República,
o s e a ,
cómo
la
República financió
la guerra; 2.°) el de las relaciones interguber-
namentales hispano-soviéticas; y 3.°) el de la
comparac ión
con la
f inanciación
d e
Franco
a
t ravés
de la
ayuda alemana
e
i ta l iana.
En lo
q u e s e refiere a este tercer punto, l a s conclu-
s iones
s o n
bastante novedosas,
ya que la f i -
nanciación
d e
Franco
es u n
tema poco tocado
en la l i te ra tura . E n m i libro, h e c i f rado co n
precisión e l volumen d e esta ayuda, q u e f u e
Juan Negr ín ,
a
juicio
d e
Viñ a s
la
p e r s o n a l i d a d
m á s
in te r e s a n te
d e l a
é p o c a
d e l a
guerra civil,
y
t a mb ié n
e l
g r a n e s ta d i s t a
d e l a
R epública .
L a
h is tor ia
n o h a
d ic h o to d a v ía
s u
ú l t ima pa labra sobre
é l .
super ior
a la
rec ibida
p o r l a
República
en tér -
minos f inancieros. L a República movilizó a l -
rededor de 700 ó 800 millones d e dólares, a
través, esencialmente,
d e l o ro . En
cambio,
la
valoración italiana y a lemana de la ayuda su -
peró
e s a
cifra .
L a s
conclusiones
d e l
l ibro está n
contenidas u n poco en lo que he dich o antes, a l
anal izar
e l
carác ter
de la
intervención soviéti-
ca .
»Debe señalarse también que «El o r > de Mos-
c ú » es tá encuadrado en e l marco de la inter-
vención soviética en la guerra civil, única y
es t r ic tamente 'en la medida en que lo permite
la base doc umen tal original q u e h e manej ado.
E n
primer lugar, porque creo
q u e
esto
es ya
u n a apor tac ión d e en t rada , y luego porque
dicha documentación permite poner
e n
serio
entredicho mucho
d e l o q u e , a l
respecto,
fi-
gura
e n
buena par te
de la
literatura. Para esta
segunda edición h e consultado numerosos a r -
chivos particulares, pero,
e n
especial,
el del
q u e f u e e m ba j a do r en Moscú durante la Repú-
blica, el doctor Marcelino Pascua. A éste —hay
q u e subrayarlo— nunca se le dio en la litera-
tura el lugar q u e l e corresponde; n o destelló
para nada e n ella. S in embargo, Pascua tenía
material m u y impor tan te , q u e permite clari-
ficar muchos aspectos relativos
a l a
operación
d e l o ro .
»También
h e
mantenido conversaciones
con
11
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 12/132
T r a s
e l
g o l p e
d e
m a n o
d e
Casado, S ta l in perd ió todo in te rés
e n l a
Re p ú b l i c a , a b a n d o n á n d o la
a s u
s u e r t e .
En la
fo to , b r igadi s ta s in te r nac i ona l es
p o c o a n te s
d e
r e n d i r s e
a l a s
f u e r z a s « n a c io n a le s » , f r e n te
a la
Ciudad Universitar ia .
gente
q u e , s i
bien
n o
conocía estr ic tamente
la
operac ión d e l o ro —que, d e hecho, e r a cono-
cida
p o r m u y
pocas personas—,
e n
cambio
es taba a l t an to d e l tenor d e l a s relaciones in -
tergubernamentales hispano-soviéticas. Pero
importa mucho des tacar q u e l a s conclusiones
a l a s q u e
llego
no se
basan tanto
e n
ent revistas
como e n documentos , l o s q u e , p o r otra parte,
pue de n s e r comparados y examinados p o r
otros autores. Aquí, l a s entrevis tas h a n tenido
el valor d e pone rme u n marco d e referencia,
m uc ho m á s vivido de lo que se desprende d e
lo s
propios documentos , en to rn o
a
Negrín,
a
Pascua y, en general , a la vida d e l a emba jada
española republ icana e n Moscú, en los años d e
la
guerra.
—Entre lo s documentos d e l embajador espa-
ñ o l ¿figura alguno q u e pueda s e r considerado
d e especial interés histórico sobre Stalin o so-
bre la Rusia de la época?
— E n e l mundo occidental h a y , e n general,
m u y pocos trabajos q u e describan desde la
perspec t iva de un diplomát ico extranjero
cómo se contemplaba a la Rusia d e Sta l in en
lo s
años anteriores
a la
guerra mundia l .
A m í
sólo s e m e ocurre pensaren e l l ibro d e l q u e fu e
e m b a j a d o r de los Estados Unidos p o r aquella
época,
q u e h e
ut i l izado
en « E l o ro d e
Moscú»,
pe ro
q u e h a y q u e
tomar
c o n
mucha precau-
ción, y también en las «Memorias» d e l conse-
jero
de la
embajada belga, publicadas hace
poco m á s d e u n a ñ o , pero q u e , lamentable-
mente, n o abarcan el período d e l a s purgas s t a -
linistas. Toma nd o como referencia este exiguo
mater ia l d e origen diplomático, Pascua n o f u e
u n a
excepción. Fuera
d e l o s
borradores
d e i n -
formes o d e l a s copias d e informes existentes
en su
archivo, allí
no se
puede encontrar
n i n -
guna apreciación d e orden general sobre la
Rusia soviética, y menos sobre s u líder máxi-
m o ,
Stalin. Aparecen,
sí , en
algunos documen-
t o s , ciertas impresiones sobre la polí t ica so -
viética d e l momento , o sobre algunos dirigen-
t e s , pero n o so n d e trascendencia. El pro blema
e r a q u e
m uc ha s
d e l a s
comunicac iones
del
embajador tenían
q u e
hacerse uti l izando
m e -
dios anómalos; incluso hubo
u n
momento
—sobre todo a l principio d e l m on t a j e de la
emba jada—, e n q u e l a s comunicac iones se h i -
cieron a través de la valija diplomática sovié-
tica. Esto, necesariamente, debía originar u n a
ac t i tud d e gran cautela. Además, Pascua so s -
pechaba q u e l o s rusos tenían l a clave d e l a s
comunicac iones ,
y n o p o r
nada ,
y a q u e l a e m -
ba jada republ icana e n Berlín —que s e m a n -
tuvo hasta noviembre
del 36—
había sido
o b -
je to d e e sp iona je p o r par te de los nazis, q u e
habían descifrado
e l
código
de los
mensajes
12
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 13/132
diplomáticos. S e podía pensar q u e l o s rusos
har ían
lo
mismo,
y ,
c ier tamente ,
no l e s hu -
biera resultado difícil , ya que , en opinión d e
los expertos soviéticos, la s claves republica-
n a s eran m u y simples. M á s tarde se estableció
u n
servicio regular
d e
vali
ja s
Moscú-Madrid
a
t ravés
d e
países como Checoslovaquia
o F i n -
landi a. Bajo este cú mul o d e c i rcunstancias , el
embajador , natura lmente , n o podía s e r m u y
explícito.
»Por lo demás, Pascua viajaba periódica-
mente
a
España,
e
informaba
d e
pa labra .
E n
muchos casos,
lo s
propios informes escritos
eran ampliados d e palabra. ¿Habrá quedado
constancia d e esas palabras? No lo sabemos.
En cuanto a la documentación de la embaja -
d a , f u e
quemada antes
d e s e r
en t r egada
a la
URSS. Concretamente,
h e
hab lado
con e l f un -
cionario q u e quemó lo s papeles. Allí n o quedó
nada . Por l o que respecta a otra posible fuente
d e
información
— el
Minister io
d e
Estado—,
todos aquellos papeles q u e , supongo, estar ían
e n manos d e l ministro d e turno, Alvarez del
Vayo
o
Giral, también
h a n
desaparecido.
E n
suma, reconstruir la política bilateral de un
régimen desaparecido, como es el caso de la
República,
co n
otro régimen, como
el de la
URSS,
u n a
dictadura férrea, plantea dificul-
tades m u y graves, q u e a l histor iador no se le
presentan,
s i n
embargo,
en e l
caso
de l a s
rela-
ciones de la República c o n Francia , Ingla ter ra
o Estados Unidos. No se le presentan, a l me-
nos , en e l
mismo grado.
—Para terminar,
y
saliendo
u n
poco
d e l
tema
específico
de su
libro, ¿cuál
es a su
juicio,
la
personalidad
m á s
interesante
del
período
re-
publicano?
—Como
lo he
señalado antes incidentalmente,
e sa personal idad, s i n duda, fue la de Negrín.
S i n embargo, creo que no se l e ha hecho justi-
c ia , y que la
histor ia
n o h a
formulado
aún su
últ ima palabra sobre é l. Negrín, en mi opi -
nión, n o sólo f ue e l personaje m á s interesa nte,
sino también
e l m á s
complejo,
y ,
desde luego,
el
gran estadista
de la
República. Claramente
super ior a Azaña, a l revés d e éste, y d e tantas
otras figuras relevantes de la época, n o dejó
memor ias
(o, al
menos,
si las
dejó,
no se han
. hecho p úblicas), por lo que la tarea d e reubi-
car lo histór icamente, a través d e u n a maleza
d e
datos
y d e
opiniones contradictor ias,
s e
hace doblemente apasionante. • (Declaracio-
n e s
recogidas
p or
Ricardo Dessau).
L a ob ra d e Viñas e s e l r e s u l t a d o d e a ñ o s d e e x h a u s t i v a i nv e s t i g a c ió n e n d o c u m e n t o s i n é d it o s . « E l o r o d e M oscú» r ecoge l o s r e s u l t a d o s d e e s a
i nves t i gac ión ,
a l a q u e
i nco rpora
u n
m arco i n t e rp re t a t i vo
d e l a s
r e l a c i o n e s i n t e r g u b e r n a m e n t a l e s h i s p a n o - s o v i ó t i c a s
de la
época. (Foto: Raúl
Hernández) .
1 3
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 14/132
c#:>
m
Ȓ
r¿ j
i
.x .
L as elecciones
febrero
de 1936
3
ü p
D o n Niceto Alcala Zamora
Rafael Tenorio García
T " T NO de los puntos clave del dictamen de la Comisión de Juristas, inducida
f / por las autoridades franquistas, fue que las elecciones de febrero
t- J de 1936,
especialmente
las
complementarias, habían sido viciadas
y que, por lo
tanto,
el
Gobierno
que
actuaba
era
ilegal.
El
documento elaborado
por la
Comisión
perseguía dar legitimidad al alzamiento de julio y para ello se vio en la obligación de
mentir
(1).
Más acertado sería, hoy en día, decir que los resultados de las elecciones, han sido
manipulados
a
mansalva
y que, en
realidad,
no se
conocen exactamente cuáles fueron.
Las dos grandes formaciones —Frente Popular y Bloque de las Derechas— obtuvieron el
mayor número de sufragios, hundiéndose el Centro y las minorías como Falange, aunque
por distintas razones cada cual; los vascos ganaron votos en las provincias vascas, donde
se
presentaban únicamente,
lo
hicieron
en
Guipúzcoa
y en
Vizcaya provincia.
De los
grandes grupos, el Frente Popular obtuvo mayor número de votos y logró, gracias al sistema
electoral
de la II
República,
un
exagerado número
de
diputados. Incluso
la
inocente cifra
del cuerpo electoral de la Nación ha sufrido variaciones a gusto del historiador.
(1) Ver: Carlos M. Rama
,
La
crisis española
d e l
siglo
X X , Fondo de Cultura Económica, México, Buenos Aires, 2.
a
edición,
p.
213-214.
EORGES Roux, Pierre Broué
y
Emile
Témine d a n once millones d e inscritos y
nueve millones
d e
votos emitidos.
Gerald Brenan
n o
está
d e
acuerdo,
y
anuncia
q u e
había doce millones
y
medio
d e
electo-
r e s .
El
profesor Javier Tuse
11 n o s
ofrece
u n
cuerpo
electoral
d e
13.553.710,
y
9.864.783 sufragios.
E s
decir,
el 72 por 100 de la
población
con
derecho
a
voto.
La
lista,
si nos
ponemos
a
es tudiar
la
biblio-
grafía de la guerra d e España, podría hacerse
interminable.
L o s
resultados obtenidos
en e l
primer turno
fueron publicados e l 20 de febrero p o r l a s J u n -
t a s
electorales
d e
provincia,
y a
ellos
se
remi-
1 4
te n
varios historiadores, pero quedaba
el se-
gundo turno —donde n o hubo mayoría de 40
por 100— y
luego quedaba Cuenca
y
Grana da,
donde fueron anuladas
la s
elecciones.
La
mayor ía
de los
historiadores consultados
d a n
cifras
q u e
favorecen
al
Frente Popular.
Madariaga h a avanzado la cifra d e 4. 986.000
para
e l
Frente Popular
(2).
Nadie está
d e
acuerdo co n esta cifra. José Venegas, y detrás
de é l ,
César
M .
Lorenzo, Abad
d e
Santillán,
Pierre Broué y Emile Témine n o s dicen que e l
Frente Popular obtuvo 4.838.449 votos. Jean
Becarud reduce la cifra a números redondos:
i2 ) Claro qu e Madariaga ha avanzado varias cifras. Esta es
la que recoge Javier Tussell en su libro L a s
elecciones
del
Frente Popular,
Ediciones Cuadernos para
el
Diálogo,
Ma-
drid, 1971, dos voltimenes, tomo II, p. 15.
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 15/132
4.800.000. Stanley G . Payne, Gerald Brenan y
Gabriel Jackson
d a n
4.700.000. Javier Tuseíl
ofrece la cifra d e 4.555.401 m á s 98.715 del
Frente Popular
y del
Centro
de la
provincia
d e
Lugo, total: 4.654.116.
L es
sigue Georges Roux
c o n
4.450.000. Detrás
d e
Roux vienen
los na-
cionalistas franceses Robert Brasillach y
Maurice Bardéche c o n 4.356.559. Aquí h ay
otra novedad,
lo s
autores franceses
d an u n
número mayor
d e
votos
a las
derechas:
4.570.744. Debajo
d e
ellos están
G. T .
Garratt
y Madar iaga c o n 4.206.156 (3).
Hugh Thomas dice q u e , en e l primer turno, el
Frente P opu lar recogió 4.176.156 votos, y Jea n
Creac'h, q u e anda siempre p o r l o s cerros de
Ubeda, n o s dice q u e hubo solamente 3.912.000
votos frentepopulistas.
Estas listas pueden volverse a ú n m á s laberín-
ticas
si
añadimos
lo s
votos
q u e d an a l a s
dere-
chas, a l Centro y a los vascos; si explicamos
quién
es el
Centro
y en q u é
formación están
los
vascos —unos toman partidos d e derechas y
los ponen en el Centro, otros meten a los vas-
cos en e l
Frente Popular,
y
otros, Hugh
T h o -
m a s entre ellos, meten a la Falange en el blo-
q u e d e l a s derechas—. S i después d e habernos
enredado
co n lo s
votos intentamos saber
cuántos diputados había
d e
cada formación
el
enredo vuelve a complicarse, porque ni si-
quiera todos lo s historiadores están d e
acuerdo
con e l
número
d e
d iputados
q u e t e -
nían
la s
Cortes españolas. Pero volv amos
a las
elecciones.
Brassillach y Bardéche, como y a hemos visto,
p o r u n
lado,
y
Jean Creac'h,
p o r e l
otro,
d a n
(3)
Esta
es la
cifra
qu e
Purnett Bolloten, La Révolution es -
pagnole.
La
gauche
et la
lutte pour
le
pouvoir,
Edilions
Ruedo Ibérico, París, ¡977,
p. 21,
nota
45, ha
tomado
de Ma-
dariaga, Spain. A modern history, Frederick
A.
Praeger,
New
York, ¡960, p. 445, y que no coincide, como ya hemos visto,
con la que
Javier Tussell publica
de l
mismo Madariaga.
¿O es
que hay dos Madariagas?
mayor número d e votos a las derechas que a l
Frente Popular. H a y q u e reconocer q u e lo s tre s
s impat izan abier tamente
con las
derechas
d e -
rrotadas.
Jean Creac'h asegura, después d e avanzar
unas cifras arbitrarias, q u e l a victoria del
Frente Popular estuvo trucada,
y e n
esto coin-
cide con e l dic tamen de la Comisión d e Juris-
t a s , q u e
hablábamos
m á s
a r r iba
y con las de-
claraciones d e l m u y ilustre y m u y amargado
d o n Niceto Alcalá-Zamora. ¿Qué h ay d e v e r -
d a d e n
todo ello?
Quizás lo s alzados y , p o r supuesto, Creac'h se
h a n
inspirado
d e
un as declaraciones
q u e
hizo
a la prensa d o n Niceto Alcalá-Zamora, ex -
presidente
d e l a
República,
en l a s q u e se q u e-
j aba d e l a s incorrecciones d e l Frente Popular;
a f i rmando
q u e
sólo había obtenido
2 0 0
dipu-
tados d e manera legal. El es el único que da
u n a c i f ra t a n ridicula e inexacta. Y luego se
l amentaba
d e q u e l o s
frentepopulistas hubie-
r a n
desencadenado
la
intimidación callejera,
rompiendo la frágil legalidad y «reclamando
el poder p o r medio de la violencia». También
se
complacía
d o n
Niceto
en
decir
q u e l o s h o m -
bres d e l Frente Popular «anularon lo s resulta-
d o s d e algunas provincias, donde la oposición
( las derechas) había salido victoriosa. Expul-
saron
d e l a s
Cortes
a
varios diputados
de la
minoría, etc.».
M al
momento debería estar pasando
d o n Ni -
ceto para p ron unc iar tales acusaciones, y a q u e
éstas n o sólo contrad icen l a s declaraciones del
ex-presidente
d e l
Consejo
d e
Ministros,
q u e
organizó y perdió la s elecciones, d o n Manuel
Pórtela Valladares, sino
q u e
contradicen
t a m -
bién a todo cuanto se sabe de la historia y
entran
en
conflicto
con la
conducta
d e l
propio
Alcalá-Zamora.
Si
realmente, como
é l
dice,
n o
contaban
m á s
q u e co n 2 0 0 diputados —gran minoría, pero
minor ía a l fin— v actuaban desde el día 16 de
Go b ie r n o
d e
Pór te la Val ladares .
( D e
izquie rda
a
d e r e c h a : Ra h o la ,
D e
Pablo Blanco, Martínez
d e
Velasco , Pór te la Val ladares , Joaquín
Chapaprleta, Cir ilo
d e l R io ) .
15
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 16/132
modo violento
e
ilegal, ¿có mo pu do
d o n
Nice-
to , sir \ sentir escrúpulos p o r e s a misma legali-
d a d
pisoteada, l lamar
a d o n
Manuel Azaña
a
Palacio y encargarle q u e formara u n gobierno
pocos días después?; ¿ n o estamos frente a un
cómplice monstruoso?
H a y q u e
tener
e n
cuenta también
q u e , en
aquellos momentos, Martínez d e Velasco,
Santiago Alba, Francesc Cambó, Chapaprieta
y , pro bab leme nte, J iménez Fernán dez, Miguel
Maura
y
Luis Lucía aconsejaban
u n
gobierno
Azaña. ¿Eran también cómplices o n o ? ¿Se
habían salido de la legalidad todos ellos? P o r -
q u e s i rea lmente se habían salido de la legali-
d a d ,
tenemos
q u e
reconocer
q u e
fuera
de la
legalidad estaba entonces casi tres cuartas
par tes d e España, incluyendo s u s posesiones
e n Marruecos. Los tes t imonios d e Pórtela V a-
l ladares y d e otros líderes d e l a s derechas d e -
r ro tadas son los suficientemente contunden-
t e s
como para barrer,
d e u n a v e z p o r
todas,
l a s
e lucubrac iones
d e
Alcalá-Zamora,
de la
Comi-
sión d e Jur is tas y d e Jean Creac'h.
D o n Manuel Pórtela Valladares, hombre ofen-
dido
p o r l o s
fascistas
d e
distintos países,
d e -
claró ante
l a s
Cortes
de la
República, reun idas
en la Lonja d e Valencia, el 1 de oc tubre d e
1937, lo siguiente:
«Las elecciones realizadas
en
febrero
de 1936
c o n todo orden dieron e l t r iunfo a l Frente Po-
pular; tengo para afirmarlo la au tor idad d e
haber presidido aquel gobierno.
Ni u n
solo
diputado d e l a s tendencias fascistas logró la
elección. L a gestión f u e reconocida por los
par t idos d e derechas como u n a legalidad de su
de r ro ta . N o puede hablarse e n justicia d e q u e
s e
falseó
e l
sufragio, porque ello significa
u n
alegre embuste. Estoy dispuesto a afirmarlo
e n
todo momento, para
q u e l a
conducta
d e
cada cual quede
en su
lugar».
El d ía 21 de
febrero,
en el
prestigioso periód ico
d e derechas E l Debate, apareció u n art ículo
firmado p o r Oscar Pérez Solís, en e l que se
leían cosas como éstas:
« S i n o queremos esconder la cabeza debajo
del a la , s i hemos d e hablar va l ientemente s in
eufemismos,
h a y q u e
reconocer
e n
toda
s u
magni tud , q u e n o es pequeña, la de r ro ta s u -
fr ida
p o r l a s
derechas españolas
en las
elec-
ciones d e l domingo últ imo».
El
hombre
m á s
inteligente
d e l a s
derechas
d e
aquel t iempo
e r a
José Calvo Sotelo. Pues José
Calvo Sotelo declaraba a la prensa e l d ía 22
q u e :
« E l
indudable t r iunfo
d e l a s
izquierdas
e s d e -
bido a d o s factores: la intransigencia progra-
mát ica p o r u n lado y los referidos yerros d e l
adversario,
p o r e l
otro.
(...)
Laicismo integ ral,
estatuismo integral, presocialización integral
también. Como augurio d e estos anhelos u n a
ban dera ocasional, pero fulm inan te:
l a
amnis-
t í a . N o e r a
aventurado predecir les
e l
éxito».
E l líder carlista Manuel F a l Conde, q u e a u n -
q u e e r a polí t icamente menos interesante q u e
Calvo Sotelo, representaba c o n pleno derecho
el
lado
m á s
agresivo
y
menos frentepopulista
de la
opinión pública, decía
el 20 de
feb rero:
« E l resultado electoral n o s h a sido adverso
porque tenía q u e sernos adverso. H a y aquí u n
t r iunfo y u n a derrota (...). Ante e l gobierno d e
la s
izquierdas, nosotros,
s u s
mayores enemi-
g o s polí t icos, declaramos q u e e l t r iunfo les
pertenece».
Por s i todo ello fuera poco, existe también e l
documento
q u e e l
cardenal arzobispo
d e
Tole-
Go b ie r n o
d e
Manue l Azaña . (Franchy Roca , Marce l ino Domingo. Largo Caba l le ro , Luis Com pan ys , Fran c isco Barnés , Agus t ín Viñua les , Manuel
Az a ñ a , F e r n a n d o
d e l o s
RÍ03, Alvaro
d e
Albornoz, Casares Qulroga, Indalecio Prieto) .
16
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 17/132
d o ,
p r imado
d e
España,
d o n
Isidro Gomá
y
Tomás, envió a l Vaticano inmediatamente
después d e saberse lo s resultados; e n este es -
crito, el cardenal , p o r u n a v e z , c o n gran luci-
dez y
sinceridad, explicaba
p o r q u é
habían
ganado la s izquierdas y p o r q u é habían p e r -
dido la s derechas. Ahora bien, el cardenal
Gomá,
m u y
acostumbrado desde
su
juventud
a mentir y a engañar , adoptando posturas
equívocas —tenía
el
aspecto
y las
manías
d e
u n cómico viejo— se cont radi jo m á s tarde e n
su
famosa
y
polémica «Carta colectiva
de los
obispos españoles». N o e r a ésta la pr imera vez
q u e e l
cardenal mentía públicamente,
t a m -
poco será la última.
Todas la s derechas reconocieron q u e habían
perdido. Incluyendo a Falange y a José Anto-
n io q u e , e n aquellos días, hablaba como todos
lo s otros d e izquierdas victoriosas y derechas
derrotadas.
P o r otra parte, no puede caber l a menor duda
en
todo
lo q u e
concierne
a l
electorado
y a la
honestidad d e l Frente Popular. Ejemplos so-
bran.
N o
controlaban
el
Gobierno,
ni se ser-
vían d e l vergonzoso sistema d e caciques. La s
elecciones
de la II
República tuvieron fama
d e
s e r l a s
primeras elecciones libres
d e
España.
S in embargo, s i las elecciones hubieran sido
realmente libres,
e l
Frente Popular habría
o b -
tenido muchos
m á s
votos
y las
derechas
m u -
chos menos. Y s i todos lo s anarquistas, como
fuerza
d e
izquierda
q u e s o n ,
hubieran votado
p o r e l Frente Popular, habrían obtenido u n a
victoria mayor. Muchas abstenciones
h a y q u e
considerarlas como votos
d e
izquierdas, eran
aquellas de los pueblos e n q u e votar signifi-
caba votar
por e l
candidato
d e l
oligarca local.
El escritor y periodista norteamericano Henri
Buckley,
q u e s e
encontraba
e n
España
d u -
rante l a s elecciones d e febrero y conocía m u y
bien el ambiente político, afirmó q u e s i h u -
biera habido la misma l iber tad e independen-
c ia para el voto que en e l Reino Unido, e l
Frente Popular habría conseguido muchos
m á s votos. E n Navarra e r a p rác t i camente im -
posible votar p o r e l Frente Popular. Ta l e ra la
atmósfera d e int imidación q u e reinaba. E n
Granada cundieron la s pistolas y l a s amena-
z a s .
E l profesor Franz Borkenau, q u e visitó m u -
chos pueblos de la Mancha y d e Jaén, en los
primeros meses de la guerra, encontró pobla-
ciones enter as m u y agi tadas y fervientemente
par t idar ias d e l Frente Popular; pues bien, e n
la s elecciones, coaccionad as p o r lo s mandon es
d e l pueblo, votaron a los candidatos d e dere-
chas.
Juan d e Iturralde (seudónimo de un sacerdote
vasco) cuenta lo siguiente:
« Sé d e u n colegio d e religiosas (parece se r que
en el País Vasco o en Navarra), en que se llegó
descaradamente a fa lsif icar votos y, de seguro,
n o
ser ía
el
único...»
(4).
Claro q u e n o f u e e l único, yo sé que en ciertos
colegios d e Salamanca ocurrieron incorrec-
ciones y llegaron a votar hasta lo s muertos.
Napoleón, pero sobre todo Bismarck, decían
q u e
poco importaban
los
medios
si se
lograban
los fines; q u e dest rozaran el mundo s u s ejérci-
t o s q u e luego vendrían juristas y escribanos
c o n papel y tintero para legalizar el crimen.
S i n
embargo, existe algo
q u e s e
llama decen-
c ia histórica y contra ella chocaron Napoleón,
Bismarck y los alzados d e julio.
Referente
a l
Frente Popular,
hoy no
puede
c a -
b e r l a menor duda. Lograron m á s votos q u e
la s derechas y e l centro, obtuvieron la
confianza de la mayor ía de la Nación, vencie-
r o n
a r i tmét i camente
a s u s
adversarios.
Ahora bien,
e l
número
d e
votos
se
tradujo
en
u n espectacular número d e diputados q u e ,
proporcional mente,
n o
correspondía
a los su-
fragios. Pero el Frente Popular, se olvidan d e
decirlo s u s enemigos, ganó la s elecciones se -
g ú n l a s leyes vigentes — d e sistema mayorita-
r io y n o proporcional— y ganaron s u s diputa-
d o s dentro de la legalidad republicana.
E n
Francia, actualmente, existe
un
sistema
mayori tar io d e circunscripciones y e l 51 por
ciento
de los
votos puede
d a r u n a
mayoría
d e
diputados q u e oscila entre 80 y 100. Nadie e n
Francia puede poner e n duda la legalidad de la
Asamblea Nacional.
El
sistema puede
s e r
deficient e —ignorar
a las
minorías y n o acusar el mis mo resultado en la
cámara q u e e l expresado p o r lo s ciudadanos
e n l a s
urnas— pero
los
resultados
no lo son .
E l Frente Popular f u e u n o d e l o s gobiernos
m á s legales q u e hay a tenido ja más Esp aña. Po-
nerlo
e n
duda, después
de los
años,
es
como
d a r pa tadas a las piernas d e u n paralítico.
•
R .T.G.
(4 ) Juan de Iturralde, E l catolicismo y la Cruzada d e Fran-
co ,
Editorial Egi-lndarra. Legugé, Vienne, 1955-1965. Tres vo -
lúmenes, tomo I, p. 399.
D o n
Francisco Cambó
17
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 18/132
M .
a
Teresa Suero Roca
Alberto
Giroud
ERSONAJE cuya vida podríamos calificar de aventurera, Alberto Bayo Giroud
nació en 1892, en Puerto Príncipe, en la isla de Cuba, a la cual le llevarían
muchos años después las circunstancias de la vida, militando en las filas de
Fidel Castro. En 1898 se trasladó con su familia a las Canarias; estudió en Barcelona y
en los Estados Unidos, y en 1911 empezó a publicar su s primeros libros. Ingresó en la
Academia de Infantería en 1912 y, al terminar su s estudios en 1915, con el empleo de
segundo teniente fue destinado al Regimiento de Infantería Asia núm . 55, en Gerona.
Sin
embargo,
la
verdadera vocación
de
Bayo
era la
aeronáutica; para ingresar
en
Aviación militar había
qu e
obtener previamente
el
grado
de
oficial
en una
Academia,
y
luego solicitar
el
ingreso.
Así lo
hizo,
y
acababa
de ser
destinado
al
Batallón
de
Cazadores
Cataluña
núm. 1, en
Marruecos, cuando
se
dispuso
que se
incorporara
en el
aeródromo
de Cuatro Vientos para asistir a los cursos de pilotos y obsewadores de aeroplano, y en
marzo de 1917 fue declarado piloto de primera categoría.
Pasó después
al
Regimiento Covadonga
núm. 40, en
Leganés,
en el que
continuó tras
su
ascenso a primer teniente en propuesta extraordinaria. A causa de la huelga general de
agosto prestó servicios de patrullas, vigilancia y retenes en Leganés y Ciudad Real, y al
añ o
siguiente efectuó prácticas
de
vuelos
en
Cuatro Vientos
y
Getafe.
En el
verano
de
1919 pasó una brevísima temporada en Marruecos, y a su regreso se le destinó al
aeródromo
de
Cuatro Vientos.
18
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 19/132
A Y O
había concebido
u n
proyecto
q u e
ahora llevará
a la
prác t ica : fundar
la
pri mera escuela
d e
aviación civil
q u e
hubo
e n
Madrid.
E n
febrero
de 1920 se le
autoriza p ara
dirigirla,
y en
sept iembre ,
a l
abandona r la ,
se
incorpora en el ae ródromo d e Cuatro Vientos
como piloto d e u n a escuadril la d e observado-
r es . En 1 9 2 1 pasa a la si tuación B y es desti-
nado
a l
Batallón Expedicionario
d e l
Regi-
miento d e Algeciras, alejándose as í de la vida
en la Península, donde había colaborado e n
varios diarios madrileños f irmando con el
seudónimo «Coronel Bayoneta». S u aleja-
miento dura m u y poco, pues en febrero d e
1922 marcha a l aeródromo d e Sevilla como
piloto: asciende a capi tán, y e n noviembre s e
le concede la medalla d e suf r imientos por la
patr ia .
E n
este
a ñ o e l
general
d e
Aviación
im -
pone a Bayo, q u e había creado e n Sevilla u n a
escuela propia d e aviación civil, u n mes d e
arresto «por d a r clases d e vuelos a paisanos
s in autor izac ión», aunque e l asunto s e resolvió
favorablemente para
el
capitán.
Al iniciarse 1 9 2 3 pasa a l grupo d e escu adrillas
d e
Melilla, pero
e n
mayo vuelve
a
Cu atro Vien-
t o s ; sostiene entonces u n duelo con e l capitán
González Gallarza, a l cual hiere d e gravedad,
y, a consecuencia d e este incidente se le sep ara
d e l Arma d e Aviación. Destinado a la Legión
Extranj era , combat e
a las
órdenes
d e l
teniente
coronel Francisco Franco y d e l general Queipo
d e Llano, y en sept iembre de 1924 es herido y
evacuado
a
Madr id. Tarda
e n
sanar,
y
perma-
nece en si tuación d e reemplazo hasta q u e en
julio de 1925 se le destina a l Regimiento d e
Reserva d e Vi l la f ranca d e l Panadés n ú m . 3 5 .
Le llegan ahora varias recompensas por su
ac tuac ión en Africa; en julio es citado en la
Vicente Guarner descr ibe
a
Bayo como hombre ««valiente
e
imp e tu o s o , o b s t in a d o
e n s u s
o p in io n e s ,
q u e
s o s t e n í a
c o n
acaloramiento ( . . . ) •
M á s
imp r o v i s a d o r
q u e
ref lexivo,
s e
c a r a c t e r i z a b a
p o r s u
v e r d a d e r o a f á n
d e
n o t o r i e d a d "
y
cuyas ««condiciones militares eran
m u y
b u e n a s » .
( E n e l
c e n t r o d e l a foto, d e uniforme, Alberto Bayo).
19
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 20/132
orden general
d e l
Ejército;
en
dic iembre
se le
concede
u n a
c ruz
d e
primera clase roja;
e n
abril
de 1926 ,
otra medalla
d e
sufr imientos
p o r l a
pa tr ia ;
y en
mayo,
la
c ruz
d e
Maria
Crist ina.
M u y
pron to pasa
u n a v ez m á s ,
volun-
ta r iamente , a Africa, y a q u e e s des t inado a la
Mehalla Jalif iana d e Gomara; actúa a l as ór -
denes
d e l
teniente coronel Fernando Capaz,
c o n e l
cual
n o
sostiene buenas relaciones.
E n
estos últimos tiempos publica algunos libros,
entre ellos, D o s años de Gomara,
en e l que
anal iza
l a s
tácticas
de la
guerra
d e
guerrillas
desarrol lada
e n
Marruecos.
E n
febrero
d e
1929 es
des t inado
a la
Caja
d e
Recluta
d e
Alla-
r i z nú m . 104, y en junio se le concede otra cruz
d e María Cristina.
C on l a
Repúb lica, pasó
a l
Servicio
d e
Aviación
en la si tuación A y f u e des t inado a la escuela d e
pilotos
d e
Alcalá
d e
Henares,
y e n
diciembre
f u e
designado para cubrir
u n a
plaza
d e
oficial
d e
Aviación
en el
Estado Mayor
de la 4 .
a
Divi-
sión, e n Barcelona. En 1932 se l e nombró p i-
loto honoris causa
de la
Aviación militar fran-
cesa
y
asist ió
a u n
curso
d e
observadores
e n
Cuatro Vientos, obteniendo
en
junio
de 1933 el
t í tulo
d e
observador
d e
aeroplano.
P o r
últim o,
en agosto de 1934 pasa a la Escuadra n ú m . 3 ,
en
Barcelona,
en el
ae ródromo
d e E l
Prat
d e
Llobregat;
e n
dic iembre
se le
concede
la
cruz
d e S a n
Hermenegildo,
y en 1936 es
condeco-
rado
con la
Legión
d e
Honor francesa.
Bayo,
a
quien Vicente Guarner describe como
hombre «valiente e impetuoso, obstinado en
s u s opiniones, q u e sostenía c o n aca lor amiento
(...).
M á s
improvisador
q u e
reflexivo,
se
carac-
terizada
p o r s u
verdadero afán
d e
notoriedad»
y cuyas «condiciones militares eran m u y b u e -
nas»
(1), no
había tenido participación desta-
cada, q u e sepamos, en política, aunque e r a r e -
sue l tamente republ icano
y
miembro
de la
U. M. R . A.
Producida
la
rebelión,
e l 19 de ju-
l io
ametralló desde
el
aire
a l as
fuerzas
d e
Artillería
q u e
salieron
d e l
cuartel
d e S a n A n -
drés,
en
Barcelona,
y con un
grupo
d e
soldad os
d e Aviación y paisanos armajdos derrotó a los
zapadores
q u e
cus todiaban
e l
cuartel
de la
Gran
V í a ; con l a s
fuerzas
d e
Asalto, atacó
el
edificio
d e
Dependencias Militares
d e
Atara-
zanas. Vencida la rebelión en Barcelona, v a -
r ios aparatos de la Escuadra de E l Prat arroja-
r o n algunas bombas, q u e apenas causaron
daño debido a s u escasa potencia, y diversas
proc lamas
e n
Pa lma
d e
Mallorca. Bayo cola-
boró después
en la
tarea
d e
rehacer
el
Ejércit o;
f u e
no mbr ado oficial
d e
enlace
de la
Escuadra
de El Prat con e l Estado Mayor de la 4,
a
Divi-
sión, y seguramente f u e jefe de la base naval d e
Barcelona.
Antes de la contienda había sido su jefe en El
Prat el teniente coronel Felipe Díaz Sandino,
q u e luego f u e nombrado consejero d e Defensa
de la Genera l i ta t . A úl t imos d e julio, Bayo,
según Vicente Guarner,
le
convenció
de l a ne -
cesidad
d e
emprende r
u n a
expedición
a l as
Baleares para su conquista , que é l se encarga-
r í a de dir igir . S e perseguía c o n ello u n a finali-
(I) Vicente Guarner: Cataluña
en la
guerra
d e
España,
G. del
Toro editor, Madrid,
1975, pág. 182.
E l 2 7 d e a g o s t o l l e ga b a u n barco I ta l iano a Pa lm a l l evando a l con de R oss l y l o s av iones necesa r ios pa r a adqu i r i r l a s u p e r i o r i d a d s o b r e l a s t r o p a s
d e l G o b i e r n o . ( E n l a f o t o g r a f í a , a l f o n d o y e n e l c e n t r o , c o n u n fus i l , e l conde Rossl ) .
2 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 21/132
V enc ida l a r ebe l i ón e n B a r c e l o n a , v a r i o s a p a r a t o s d e l a E s c u a d r a d o El P ra t a r ro j a ron a lgunas bom bas , q u e apenas causa ron daño , deb ido a su
e s c a s a p o t e n c i a , y d i v e r s a s p r o c l a m a s e n Pa lm a d e Mal lorca . (Aeródromo d e l Prat d e Llobregat ) .
d a d estratégica a largo plazo, e n u n momento
e n q u e
sólo
se
tenía
e n
cuenta
la
estrategia
militar inmediata. Este fragmento
d e
informe
presentado
p o r
Bayo demuestra
su
clarivi-
dencia
y lo
acertado
d e s u s
planteamientos:
«L a importancia estratégica d e l a s Islas B a -
leares es considerable, puesto q u e , s i tuadas e n
el Medi terráneo, entre Italia y Españ a, pued en
s e r
para
lo s
rebeldes
u n a
ayuda excelente,
y a
q u e n o sería ningún absurdo suponer q u e r e -
cibieran algún
d í a ,
disimuladamente, ayuda
de los italianos, y p o r medio d e estas islas,
s irviendo
d e
peldaño, podríamos
s e r
insisten-
temente hostilizados y amenazados.
«Hoy
n o
tenemos todavía este peligro inme-
diato, porque los barcos enemigos están en el
M a r
Cantábrico..., pero
s i un día ,
bur lando
la
vigilancia d e nuestros barcos, el
Canarias
p u -
diera introducirse
en el
Mediterráneo,
se ser -
viría
d e
Palma
d e
Mallorca como base
de sus
operaciones y entonces, dad as l a s condicio nes
d e este navio, su art i l ler ía moderna y su ex-
traordinaria velocidad, podría s in duda algu-
n a ,
hacer
lo que le
diera
la
gana
e n
nuestras
aguas, dificultando nuestro comercio marí-
timo
c o n
Menorca,
la
única isla
q u e h a
perma-
necido fiel
a la ley
consti tucional,
y
cañon ear
nuestros barcos y nuestras poblaciones coste-
r a s , y producirnos daños cuantiosos» (2).
(2) Manuel Cruells:
L'expedició
a
Mallorca,
any 1936 , Ed.
J mentad, Barcelona, 1971, págs. 20-1. Este libro y el ya citado
de Guarner son las principales fuentes utilizadas para nuestra
descripción de l desembarco et i Mallorca.
P or
otra parte, había
e n
Cataluña mallorqui-
n e s ,
como Sbert,
q u e
apoyarían
la
empresa.
Díaz Sandino aceptó
la
idea
d e
Bayo
y la
plan-
t e ó
ante
la
Generali ta t
y el
Comité
de
Milicias.
Companys replicó q u e n o e r a posible reali-
zarla s in los suf icientes navales, pero au n as í é l
y
Díaz Sandino permitieron
al
capitán
que la
prepa ra ra (3) . Además Companys notificó a
Giral e l proyecto y le pidió la ayuda de la
aviación
y la
marina; éste
y
Castelló, mini str o
de la Guerra, consideraron objetivos m á s i m -
portantes Zaragoza
y
Huesca,
y e l
Gobierno
central, aunque autorizó l a empresa, aport ó la
menor ayuda posible.
Tampoco
el
Comité
de
Milicias
se
mostró
m u y
entus ias ta ;
e l
poder
e r a d e
hecho ejercido
p o r l o s
anarquistas (pese
a que en e l
Comité
estaban representandos
la
mayoría
de l os pa r -
tidos), quienes
s e
sentían inclinados
a l a con-
quis ta d e Aragón, mientras que l os demás p a r -
tidos, obligados políticamente
a
contra rrestar
su
influencia, prefirieron
la s
islas.
A su vez la
Generalitat, cuyo poder
e r a
sólo nominal,
para recuperarlo necesitaba
u n a
base,
y en
aquellas circunstancias
n o
podía
s e r
ot ra
q u e
la
colaboración
de l os
partidos minoritarios,
con l a
cual trataría
d e
contrar res ta r
el
poder
(3)
Carlos Rojas señala,
sin
embargo,
qu e
anteriormente
Sbert había propuesto a la Generalitat la conquista de las
islas, mientras
no
estuviera
en
condiciones
de
tomarlas
el
Gobierno central, dejando a sus habitantes la libertaddeelegir
entre la legislación de la República ola de la Generalitat para
regirse (L a
guerra civil vista
por los
exiliados,
Planeta, Bar-
celona, 1975, pág. 172).
21
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 22/132
anarquista. Estas razones, pues,
se
agrega ban
a las razones puramente estratégicas.
García 01 i ve r , presidente d e l Comité d e
Guerra, manifestó a Bayo q u e debería seguir
l a s
directr ices
de los
miembros
de l
Comité.
Ju n t o a todo esto, e l hecho de q ue e l 30 de julio
la prensa comenzara a hab la r de la impor tan-
c i a es t ra tégica de las islas, y de que e l 5 de
agosto s e hab la ra de la expedición para su
conquista, pr ivándola d e efecto d e sorpresa, le
restó posibi l idades
d e
éxito,
q u e
d isminuye-
ron a l
carecer
d e
fusil
la
mi tad
de l os que
par t i c ipa r í an en ella — el Comité d e Milicias,
d e l cual formaba parte el Comité d e Guerra,
d i jo
a
Bayo
que con l a s
a rmas
q u e
cogerían
en
Ibiza
y
Formentera podrían apoderarse
d e
Mallorca—,
y q u e
menguaron todavía
más a l
fal lar
en
Palma
la
actuación
de la
quinta
co -
lumna, en la que Bayo tenía gran confianza.
Bavo reunió u n a fuerza d e 3.000 hombres m e -
d ianame nte a rmados , a l o s que en Menorca s e
unir ía
u n a
columna organizada
e n
Valencia
p o r e l
capitán Uribarri,
q u e
constaba
d e
3 ó
4.000 hombre s. Emb arc aro n
c o n
Bayo
1.000 combatientes desde Barcelona, mien-
tras unos 3 0 0 salían d e Valencia. El 1 de agosto
f u e ocupada la isla d e Cabrera, e l 3 Bayo l le-
2 2
gaba a Mahón, de la cual harí a su base, y el 8 se
rendía Formentera . El dia 9 desembarcaron
en Ibiza y la guarnic ión de la isla se r indió, y el
10
Bayo
s e
t ras ladó
a
Barcelona para
d a r
cuenta a Companys de las operaciones y se
presentó ante el Comité d e Milicias, al cual
pidió m á s a r m a m e n t o , q ue le f u e negado.
De vuelta en Mahón, preparó e l desembarco,
en t r enando a sus hombres para darles u n a
discipl ina mil i tar de l a que carecían. N o o b s -
tante ,
e l
Comité
d e
Guerra
le
ordenó
que en 48
horas in tenta ra desem barc are n Mal lorca
c o n -
tando únicamente
con los
medios
d e q u e d i s -
ponía
y sin
comprometerse
e n u n a
acción
d e -
cisiva,
y si no se
podía llevar
a
cabo
la
opera-
ción regresara
con el
mater ia l encontrado.
L a
orden i b a f i r m a d a p o r García Oliver, contra-
r io a la expedición, y p o r Díaz Sandino, que l e
ref rendó a disgusto.
Esto obligó a Bayo a precipi tar la operación, y
ordenó real izar el desembarco en la madru-
gada del 16; Ur ibar r i , con e l cual tuvo desave-
nencias, había vuelto el día 12 a Valencia con
parte d e s u s efectivos. El desembarco s e efec-
tu ó
entre Porto Chisto
y Son
Cervera;
el
capitán
escogió
e l
sector
d e
Punta Amer
por ser e l
menos habi tad o
y con
menos artillería, donde
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 23/132
Uribarri,
c o n e l
cua l Bayo tuvo desavenenc ias , había vue l to
e l
d í a 1 2 d e
a g o s t o
a
Va le n c ia
c o n
p a r t e
d e s u s
e fec t ivos .
( E n l a
foto, Uribarr i regresa
a
Valenc ia t r as
la
invas ión
d e
Ibiza).
en las pasadas elecciones f u e mayor la vota-
ción pro-gubernamental
y en los
primeros
días d e l a lzamiento se había hecho frente a las
fuerzas
q u e
desde Palma
s e
extendieron
por la
isla; además, consideraba
q u e l a
conf igura-
ción del terreno favorecía a l desembarco y q u e
la
posesión
d e u n
círculo
d e
montañas
q u e
rodeaban la llanura escogida, a s í como de las
l lanuras q u e había frente a ellas y p o r l a s cu a-
les
avanzaría
e l
enemigo, convertir ía
la
posi-
ción e n inexpugnable.
E n cambio Guarner, q u e m á s adelante reco-
rrería el sector, n o juzgó ade cua da la zona p o r
cuanto
n o
había
en su s
alrededores objetivos
impor tantes n i disponía d e puerto resguar-
dado de los vientos. Según él el lugar, a m á s d e
100 kilómetros d e Palma, n o e r a estratégico, y
recordaba
q u e
Ja ime
I
había desembarcado
mucho m á s cerca de la capital , a unos 15 kiló-
metros, jugándoselo todo en e l desembarco.
Guarner, asesor militar en e l Comité d e Mili-
cias, n o expuso s u s pensamientos a l Comité,
pero a l se r nom brad o subsecre ta rio d e l a Co n -
sejería
d e
Defensa expresó
s u s
temores
de un
fracaso a l consejero v a Companys: e l presi-
dent e señaló q u e y a n o e r a posible retroceder y
habr ía q u e esperar.
Bayo y unos 4 0 0 hombres ocuparon Punta
Amer, mientras otros 400 , s in órdenes suyas,
tomaron Porto Cristo. Fuerzas d e l buque Ciu-
d a d d e
Cádiz
n o pudieron desembarcar d e -
bido a l intenso fuego d e artillería enemiga. El
día 18,
después
d e
du rísi mas luchas,
e l
capit án
había consti tuido u n frente e n torno a Punta
Amer, desde
el
norte
d e
Porto Cristo hasta Cala
Bona, d e unos 15 kilómetros d e profu ndidad.
El día 17 se había estabilizado la situación,
siendo preciso romper
el
equilibrio mediante
la super ior idad d e u n o d e lo s d o s bandos; e l
Gobierno
de la
República,
s in
advertir
el
valor
estratégico d e l a s islas, negó s u ayuda, a l igual
q u e e l Comité d e Milicias. Por e l contrario e l
mando nacionalista , conociendo ese valor, a u -
torizó
a los
defensores
a
procurarse material
d e l modo q u e fuera p o r su propia cuenta, y así
e l d ía 27 llegaba u n barco italiano a Palma
llevando a l conde Rossi y los aviones necesa-
rios para adquirir
la
superioridad.
El d ía 17 se
había celebrado
u n a
reunión
d e
técnicos militares de la columna d e Bayo c o n -
vocada
p o r e l
Comité
d e
Milicias
d e
Baleares.
Redactaron
u n
acta
q u e f u e
enviada
a l
Comité
d e Barcelona y en la que se a f i rmaba q u e , n o
disponiendo d e refuerzos c o n art i l ler ía en la
cant idad mínima de 3 ó 4.000 hombres , la base
establecida resultaba inúti l ,
y a q u e lo s
expe-
dicionarios sólo podían actuar a la defensiva.
P o r ello, a u n reconociendo el valor personal y
mil i ta r d e Bayo, a l q u e n o se consideraba r es -
ponsable
d e l
fracaso parcial
de la
operación,
e r a
preciso reembarcar para organizar otra
expedición c o n l a s experiencias sacadas de és-
t a . E l acta , a s í como lo s informes q u e llegaban
a l Comité , aume ntar on e l movimiento contra-
r io a la empresa . E l Comité solicitó a Compa-
ny s y a l
consejero
d e
Defensa
q u e s e
inspeccio-
nara a fondo e l f r en te d e Mallorca, y para esta
misión se nom br ó a l comandante Guarner y a
Durán Rosell. En el puesto d e mando les facili-
taron informes n o demasiado concretos sobre
lo s sectores d e l frente, y comprobaron q u e l a
organización e r a defectuosa, hecho a l cual
contr ibuía la carenc ia d e disciplina en las
fuerzas.
Y a e n Barcelona, Guarner redactó u n informe
q u e Durán Rosell —que pretendía pedir la
desti tución
d e
Bayo— consideró
m u y
mode-
rado, pero
lo
f i rmó.
En él
solicitaban mejorar
la s posiciones y establecer la s condiciones
precisas para poder esperar el momento opor-
tuno
d e
ac tuar def ini t ivamente . Entre tanto
los nacionalistas habían recibido impo rtant es
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 24/132
refuerzos; además
de los
aviones italianos,
llegaron
d o s
barcos, provisiones, aviadores
y
organizaron potentes columnas. El 3 de sep-
tiembre llegaron
a
Punta Amer
d o s
barcos
re -
publ icanos: e l crucero
Libertad,
m a nda do p o r
e l
cap i tán
d e
navio Miguel Buiza
y e l
acora-
zado
Jaime
I
q u e
protegían
a l
M ar
Negro.
Días atrás había empezado
la
actuación
de los
aviones italianos, q u e atacaron incesante-
mente
l a s
posiciones ocup adas
p o r
Bayo
v su s
hombres , y que e l d ía 3 no de jaron d e bombar-
dear
c o n
insistencia
el
M a r
Negro, q u e
había
llegado
c o n
hombres
y
municiones.
En l a
misma tarde
de l 3 ,
Buiza notificaba
a
Bayo
q u e e l
Gobierno retira ba
la
colaboración
de la
Marina,
y e l
con se jero
d e
Defensa
le dio la
orden
d e q u e
r eembarca ra
s u s
efectivos. Para
hacerlo, sólo tenían
d e
plazo hasta
la
madru-
gada
de l d í a 4 .
Cuando procedían
a l
reembar-
q u e , l a aviación enemiga atacó c o n notable
El d e s e m b a r c o s e e fec tuó en la m a d r u g a d a d e l 1 6 d e agosto,
entre Portocris to y S o n Ce rve ra ; e l capi tán escogió e l sector
d e Punta Amer po r se r e l m enos hab i t ado y con menos
artillería, y donde e n l a s p a s a d a s e l e c c i o n e s f u e mayor l a
votación progubernamental . (Desembarco d e l a s t ropas d e
Bayo e n Mallorca).
"V-
>
E
c z
IkíA
t f
intensidad. Bayo, para quien perder Mallorca
significaba per der la guerra, llegó a Barcelona
c o n
unos 3.000 hombres,
y
a l rededor
d e
4.000
se
dir igieron
a
Valencia.
L o s
nacionalistas
r e -
cupe raban el día 13 Cabrera, y el 20 Ibiza y
Formentera .
C on l a
incomprensible falta
d e
interés p o r l a s islas, s e dejaba en manos n a -
cionalistas
u n a
excelente base
q u e
durante
toda
la
guerra
n o
dejaría
d e
hostilizar
la
reta-
guardia republ icana , bombadeando
c o n s u s
aviones
la s
c iudades
y los
pueblos levantinos
y
intorpec iendo
la s
comunicaciones marít imas.
Cuando Bayo, q u e p o r p o r entonces simpati-
zaba
con e l
PSUC, llegó
a
Barcelona,
el
Comité d e Milicias le acusó exagerada mente y
decidió interrogarle
y
juzgarle.
Así lo
hizo
e l
d í a 7 u n a
delegación
d e l
Comité
de la
cual
formaban par te
el
teniente coronel Jim éne z
d e
la
Beraza
y e l
comandante Guarner. Este ,
t e -
miendo Bayo u n a tentado, le aseguró q u e h a -
rían
p o r é l
cuanto fuera posible. Tras
u n
duro
interrogatorio, los miembros d e l Comité le hi-
cieron injustamente responsable
d e
ineptitud
y
cobardía .
N o
obstante, J iménez
de la
Ber aza
ensalzó
su
valor
v sus
dotes militares
v
acha có
v>\
m
M
wWV
&0ZVM
m
W m m m .
I
«w
m m
á
v
m
íSSSr
ME
fifi
y.v
m
'&X-
24
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 25/132
el f racaso a l a mala organización de l a em-
presa y l a desastrosa calidad d e l a s milicias
q u e l a real izaron. Guarner añadió que l a cu l -
pabilidad debía recaer en los que hab ían p r e -
p a ra d o
la
expedición
d e
manera
t a n
deficien-
te , de lo
cual
e r a
responsable hasta cierto
p u n to e l Comité d e Milicias, antes d e q u e
Guarner formara par te de é l ; que los milicia-
n o s d e
Bayo carecían
d e
disciplina
e
instruc-
ción, y que los mandos subordinados eran
ineptos. Señaló también q u e e l Comité no te -
n í a atribuciones para imponer penas milita-
r e s y q u e h a b ía q u e fo rmar u n expediente j u -
dicial militar
y u n
consejo
d e
guer ra, cosa
q u e
acep ta ron lo s miembros d e l Comité.
Guarner telefoneó a Prieto par a q u e reclamara
cuanto antes la presencia d e Bayo, y , efecti-
vamente , el minis tro le reclamó v e l capi tán se
desplazó
a
Valencia. Prieto
le
eximió
d e
toda
responsabi l idad,
con e l
consiguiente disgusto
d e l
Comité.
E l
capi tán
n o
agradecer ía
a l mi -
nistro e l gesto q u e tuvo para con é l , como
tampoco lo agradecer ía a Guarner y a Jimé nez
de la Beraza. F u e ayudan te d e Prieto, cuando
éste desem peñab a la car tera d e Defensa, hasta
q u e e l
min is t ro
le
qu i tó
el
cargo
a l
descubrir
s u s af in idades comunis tas ; m á s tarde, a l cesar
éste
en e l
Ministerio, Bayo,
q u e
yahabía ingre-
sado en l a s filas d e l Partido, lanzó acusaciones
contra
é l .
Capítulo notable
es el de la
guerra
d e
guerri-
llas, cuyo principal prop ugná dor f u e Bayo. E n
sep t iembre
de 1936,
éste lucha
en el
f rente
d e
Madrid, en los sectores d e Toledo y Talavera
de la
Reina
y en la
sierra
d e
Gredos, donde
pone
e n
práctica este sistema
d e
lucha,
e m -
pleado anter iormente en l a s Baleares. Al mes
siguiente efectúa u n llamamiento acerca de la
necesidad
de la
guerra
d e
guerril las,
y es el
periódico anarquis ta d e Madrid Tierra y Li-
bertad, el único q u e responde favorablemente.
Bayo, revolucionario nato, busca guerrilleros
nativos de l a s zonas en que s e ac tuaba , los
cuales realizaban ataques p o r sopresa —sobr e
todo
d e
noche—, sabotajes, incendios,
e tc . ;
pequeños grupos d e guerril leros c o n a rma -
mento ligero hostilizaban el ala izquierda del
Ejército d e Africa, q u e s e disponía a conquis-
t a r Madrid , y su actuación demostró ser e f i -
c a z .
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 26/132
E l d í a 1 8 d e
a g o s t o , d e s p u é s
d e
d u r í s i m a s l u c h a s ,
e l
capi tán había cons t i tu ido
u n
f r e n t e
e n
to r n o
a
Punta Amer , desde
e l
norte
d e Por tocr is to has ta Ca la Bona , d e u n o s 1 5 k i ló me t r o s d e p r o f u n d id a d . ( Ba y o , d u r a n te l a s o p e r a c i o n e s d e d e s e m b a r c o e n Mallor-
c a ) .
26
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 27/132
•:
• ¿ra
w
4
&ÉMB-* - •
yQT
*
vV
.
>
y
í
7
V
'« - líf K
iwiiMa i í «
S B
&JMM
. L
V > .
. . '
;•••
- Ii9s?
1
>• v: v. X-
y;
* .". . .
H K ' •
. § >w mfa &
U
Manuel Cruells, q u e estudia el tema de las
guerri l las
en
zonas republicana, indica
q u e
p o r parte d e algunos militares profesionales s e
produjeron
d o s
intentos serios
d e
establecer
unidades
d e
guerri l leros
a
cargo
d e
técnicos
militares,
q u e
fracasaron
po r l a
oposición
d e
lo s dirigentes políticos. Rojo, Pozas, Miaja,
Hidalgo
d e
Cisneros defendían
la
formación
d e
cuerpos
d e
guerrilleros, «con
la
particula-
r idad d e q u e p o r primera vez en la historia
mili tar se intenta crear u n cuerpo d e guerrilla
aérea». Dado
que e l
Ejérci to republicano,
p o r
fal ta
d e u n a
sólida disciplina,
n o
podía actuar
. e n
grandes operaciones ofensivas, considera-
b a n q u e e r a
preciso mantenerse
a la
defensiva
pero, mediante la s guerrillas, i r desgastando
a l adversario en su retaguardia para volver
c o n
información
y
prisioneros.
« L a
idea
e r a
clara
p o r
parte
de los
militares profesionales:
aplicar (mucho m á s mient ras e l Ejérc ito regu-
la r de la
República estuviera
en un
período
d e
formación) u n a dualidad mixta a base d e E j é -
ricto regular y a base d e Ejérci to d e Guerrilla.
Podrí amos decir
q u e
deseaban cambiar
el s is-
tema
d e
guerra regular
p o r u n o d e
guerra irre-
gular, a l menos mientras s u s unidades no e s -
tuvieran en condiciones d e enfrentarse con un
Ejérci to
q u e
conservaba
lo s
cuadros, mandos
y los técnicos y disponía, adem ás, d e toda u n a
estru ctur a operacíonal vál ida»
(4).
Creían
q u e
únicamente
la
guerra
d e
guerri l las podía
p r o -
C o n s i d e r a b a
q u e l a
conf i gur ac i ón
d e l
t e r r eno f avor ec í a
e l
d e s e m b a r c o
y q u e l a
p o s e s i ó n
d e u n
círculo
d e
m o n t a ñ a s
q u e
r o d e a b a n
l a
l l anura escogida, conver t i r ía
la
pos i c i ón
e n
I n e x p u g n a b l e . ( D e s e m b a r c o
d e
hidros
e n
Mallorca).
porcionar la victoria ala s trop as republicanas
y
hacer
q u e e l
Ejérci to regular
se
viera libre
d e
toda sujec ión política,
q u e
disminuía conside-
rablemente s u eficacia y saboteaba la disci-
plina.
P o r orden de los altos mandos, Bayo intenta
crear grupos guerrilleros;
el 29 de
julio
d e
1937, en un
documento f i rmado
p o r
Rojo,
se le
ordena q u e organice urgentemente u n a u n i -
d a d
guerri l lera similar
a la ya
creada,
y una
orden general también firmada p o r Rojo y de
la misma fecha indica a las autoridades mili-
tares
q u e l e
faciliten toda
la
ayud a precisa.
Por
otra orden
d e l 18 de
noviembre, Camacbo,
subsecretar io
d e
Aviación, creaba
los
grupos
d e guerri l leros d e Aviación, y el día 19 el jefe
de l a s
Fuerzas Aéreas, Hidalgo
d e
Cisneros,
firmaba otra orden para q u e s e dieran a Bayo,
(4 )
Manuel Cruells:
De Ies Mllícies a l'Exércit Popular a
Catalunya, Dopesa, Barcelona, 1974, págs. 118-9. De este
libro procede nuestra información sobre
el
papel
de
Bayo
en
las
guerrillas.
B a y o reunió para la invasión un a fuerza de 3.000 hombres
m e d i a n a m e n t e a r m a d o s ,
a l o s q u e e n
Menor ca
s e
uniría
u n a
co l umna o r gan i zada
e n
Va l en t í a
p o r e l
capitán Uribarri
— e n
la
f o t o g r a f í a — ,
q u e
c o n s t a b a
de 3 ó
4 .000 h omb res .
27
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 28/132
en la 8 .
a
Región Aérea, cuanta ayuda necesita-
r a . S i n embargo, Prieto echó p o r tierra ambos
intentos; después
d e
probarlos,
en l a s d o s o ca -
siones
d i o
contraorden.
Antes de la f i rma p o r Rojo d e l primer docu-
mento, cuando
se
desarrol laba
la
bata l la
d e
Brúñete, Prieto había enviado
u n a
orden
a
Modesto,
q u e co n e l V
Cuerpo
d e
Ejército
p a r -
t i c ipaba
en la
lucha,
p o r l a q u e se
n o mb ra b a
a
Bayo 2 ° jefe d e Estado Mayor d e s u s fuerzas.
Modesto
se
negó
a
aceptar le ,
y
Bayo apro bó
s u
respuesta
a l
ministro, departiendo amistosa-
mente
c o n é l
antes
d e
marchar. Pasó poco
d e s -
pués a l Estado Mayor Central.
E n diciembre, Bayo, q u e había ascendido a
comandante , publ icó
e l
opúsculo La guerra
será... de los guerrilleros,
e n q u e ,
como
su -
giere
e l
título, defiende
la
necesidad
de la ac-
tuación
d e l o s
guerrilleros,
lo s
cuales «han
sido
en l a s
guerras civiles
l o s m á s
valiosos
elementos para
u n a
victoria»,
a la vez que en
l o s
f rentes
e s
menester
la
defensiva
a
ultranza.
Por la publicación d e este opúsculo, e l coman-
dante tiene q u e sufrir u n a semana d e arresto
domici l iar io impuesto p o r Prieto, d e l cual e r a
entonces ayudante. Parece s e r q u e n o desiste
d e s u s
propósitos,
y en 1 9 3 8 (añ o en q u e en
mayo gana
u n
nuevo ascenso)
se le
autoriza
instruir
u n
cuerpo
d e
guerril leros
e n
Catalu-
ñ a ;
pero
el
teniente coronel considera
q u e es
dem asi ado tarde. Durante este
a ñ o f u e
todav ía
p o r
algún tiempo ayudante
d e l
minis tro
d e
Defensa,
y se le
nombró después jefe
d e l a s
fuerzas
d e
recuperación.
Evacuado a Francia a l te rminar la guerra, e s
operado
d e u n a
herida recibida
en
Barcelona
y
pierde u n o j o . Pasa algún a ñ o e n Cuba y Méxi-
co, y publica M i desembarco e n Mallorca. P r o -
sigue en 1 9 4 8 su s actividades guerril leras; e s
nombrado general p o r l o s revolucionarios d e
Nicaragua ,
en
Costa Rica entrena grupos
d e
guerril leros, y en lo sucesivo permanece e n
contacto
c o n
todos
l o s
grupos formados
e n
Centroamérica .
E n
México
dio a la
imprenta
nuevas obras. Allí conoció
en
julio
de 1955 a
Fidel Castro, quien le encargó q u e organizara
e
ins truyera
s u s
guerril las,
y a
finales
d e a ñ o
tuvo lugar
e l
encuentro
d e
Castro
c o n
Gueva-
r a , q u e s e
enroló
en su
ejército como médico
y
f u e
a lumno
d e
Bayo. Alum no
y
maestro fueron
siempre entrañables amigos.
L a
policía mexicana
los
a r res tó
a los
tres
en
junio d e 1 9 5 6 acusándolos d e p r e p a ra r u n a t a -
q u e
co ntr a otr o país. Pero esio
no los
arredró,
y
el 25 de
noviembre
e l
yate Granma salió
d e
P o r l a p u b l i c a c ió n d e l o p ú s c u l o : « L a g u e r r a s e r á . . . d e l o s
g u e r r i l l e r o s » , e l e n t o n c e s c o m a n d a n t e B a y o t i e n e q u e suf r i r u n a
s e m a n a
d e
a r res to domic i l ia r io Impues to
p o r
Pr ie to ,
d e l
c u a l
e r a
e n t o n c e s a y u d a n t e . (En la forograf ía , Alber to Bayo c o n Inda lec io
Prieto, hacia 1938).
En la
mis ma t a r d e
d e l 3 d e
s e p t i e mb r e , Bu iz a n o t i f i c a b a
a
Ba y o
— e n la
f o to
d e l a
J z q u i e r d a —
q u e e l
Gobie rno re t i r aba
la
c o l a b o r a c i ó n
d e l a
Mar ina ,
y e l
c o n s e j e r o
d e
D e f e n s a
l e
d io l a o r d e n d e q u e r e e m b a r c a r a s u s e fec t ivos . Para
re t i r a r se , só lo ten ia
d e
p la z o h a s ta
l a
m a d r u g a d a
de l d ia 4 .
C u a n d o p r o c e d í a n
a l
r e e m b a r q u e ,
l a
a v ia c ió n e n e mig a a ta c ó
c o n n o ta b le in te n s id a d . (En l a f o to d e l a d e r e c h a , e s c e n a d e
la Invas ión d e Mallorca) .
28
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 29/132
"§m
m
r
:Sm
Tuxpán
con 82
hombres
a
bordo
q u e
preten-
dían derrocar
a l
régimen cubano.
E l
Granma
se
ret rasó,
y
hasta
el 2 de
diciembre
n o
desem-
barcaron
en la
playa
d e L o s
Colorados: Cas tro
y sus hombres se refugiaron en Sierra Maes-
t r a . U n a v e z i mp l an t ado el régimen socialista,
Bayo,
q u e
había permanecido
e n
México,
marcha
a la
isla, donde seguirá entrenando
guerri l leros, y en 1959 organiza u n a escuela en
Tarará. Anteriormente también había entre-
nado
a
comunistas españoles para
q u e
volvie-
r a n a
España como guerri l leros,
y
parece
ser
q u e e n 1 9 5 8 creó u n Frente d e Liberación N a -
cional para España.
Bayo,
q u e
había terminado
la
guer ra española
con e l grado d e coronel , f u e nombrado general
d e br igada p o r l a Delegación Militar Española
e n
México
en 1958,
pero
e n
cuba
n o
pasó
de ser
comandante ,
y a q u e
Castro Castro suprimió
todos
lo s
grados superiores
a
éste
(5).
Durante
lo s úl t imos años de su vida n o dejó d e escr ibir,
V en 1968
moría
en La
Habana .
• M . T . S . R .
(5) Se ha
dicho
a
veces
qu e
Bayo
fue en
Cuba
el
único
general
Sin
embargo,
el
cónsul cubano
en
Barcelona
nos
notifica
qu e
únicamente
se le
reconoció
el
grado
de
coman-
dante, como el que alcanzó Fidel Castro. Es posible que se le
siguiera llamando general, pero esto
no
implica
que le
fuera
reconocido dicho grado.
29
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 30/132
campos
Eduardo Pons Prades
Panttffrü* r f y
8TUTT>Í0F >
•J Clttftt
Rostro
1 vi «v «T *
Üi&K*
B
®P^1PJESEj í
'•
;
b
RAVE^SBRÜCK*
í Jronio-,3
9
E S T E R W 6 G ¿ f i l
Grutaiagl
•
8«oiy»*ov
®' ?
Rt
ULNKA
SACHSENMAUSeW
ta»***
AUSTFflCAM
,B6R<3EN-BEl«l|
;
^|
^ngv^wick
CHElMNO
f
tyúniW
•
£1 B»*«*Ut$WÍ*
VAflSOViA
nQilebmge
fiOBÍOOÜ-O
DORA-MlTTfiltíAU
• • • # » • • '
,f .£• \*s c* ; a
j«
w
*
**om
* l
f l .e°
P i n ™'|i
*
• •
KÚMI
Co'ibu*
S>i>Vol«w
t
• ' Cfi lH»
1
LuDiín
KWiitftMOW
;io««s4io
es0u
WAJOAWEK
GROSSROSEN
©BEtKC
rCor.io"/i
' • • , • fiwncfort
rti'lí^inlr.
QM&toc
RAWA RLSKA
Üu tf f •
Oacovtú
•
;n*n-nt»w
AUSCHWi?*
•/RíRÍt^AU
HINÜERT
|3*VM«r.r*i
rntUiMg
%
•
rLOSSENBURG
KOBJERCVfJ
•
$4W>»fUC*
M ^y,JA • •'•;»
NU«m>W:tj
® K
artftVi
l'
i * * a •.©
Címpot
d «
cor<c antracita
,, «
^ v
í®
t w í m i « t i o
aletánftW:
' *W
gg$g
¿ J
r |5UDliC«Ií f, enw>ftü (í5
.. , f ' íí
• Cíf pd»; an«*o?
•:
•••::•
j£
Alomadlo Be'cjr -&el*ó}| ÜucbOft&Old, Onchflu
D0f:|-M»ife&0u E«rurv. l l ^ r t '
•UpAPEST
.
^puenáammft, R®vart«br¿cfei SBChsen
»
hau«¿rt¿Otáoít
«t uro.
Pi;ííj¡|^|gg
(
Aifliflí»; A1aaíhflíi|| :|::,
;i
:
'
Sy§¡í V Checoslovaquia vv.-p
> '* (
p
'uocn»' \'aixwtl%.áíWtíoí, Schirmucfe:
-;
3 Po on4Í Au8Chv-•(I • B»fk»rtlu i ftafitC. Qltílm no
]
Oosaroscn. kob|>'c<r» MjtfBiwc. SobUJnr SfUl?
hof Z'
:
W&
:
&
J
XJütjain ftovv* &¡SÍ |3 f3
1Ü P|-;
SCH&MSCKf
••
íytdiL.r:
\ \%
/ • • »
6T«UTH0f i é
1
P «
AUTHAU5E
DACMAU
•
VIENA
?51»
SáUlMiyo
2«»¡c>
lonsbucV
BERNA
Eulogio Díaz Tendero, t eniente coronel
d e l E j é r c i t o e spaño l , a se s i nado c o n u n a
i nyecc i ón d e fenol e n e l c a m p o d e
Maut hausen .
Francisco Gálvez Ar las , t eniente
d e l
C u e r p o
d e
C a r a b i n e r o s .
F u e
g a s e a d o
e n e l
c a m p o
d e
G u s e n
I.
Vicente Mor lones , superviviente
d e l
c a m p o
d e
B uchenóa i d .
30
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 31/132
mm
Wm
Capi tán
d e l a
Guardia Civil. Supervi
viente
d e l
c a m p o
d e
B e r gen- B e l sen .
El escr i tor Jorge Semprún, supervi
v i en t e d e l c a m p o d e B uchenóa l d .
Tomás Mar t in Pascual , t eniente
d e n a
v i o . supe r v i v i en t e d e l c a m p o d e Maut
hausen .
José Mket Musté, conifero de la e
ne r a l l dad
d e
C a t a l uña
e n 1 9 3 6 .
Ases l
n a d o
p o r l o s S S e n e l
K o m a n d o
de F ió
rlssdorf.
Angelina
Bue no Vela , super vivie nte
d e l
c a m p o
d e
R avensbr ück .
Enrique Wiwco BiYAl, supetvtoteTrtB
M
c a m p o d e Flossenburg.
(1 ) - «£7
exilio español
de
1939». Obra dirigida
po r
José Luis Abellán. Tautus Ediciones
(Tomos / , U, n, IV) Madrid, 1 976 y 1977.
(2 ) «Republicanos españoles en b SegundaGuerra mundial» .EduardoPons Prades.Edito-
rial Planeta, Barcelona,
1975.
(3 )
oEls catalans
ai s
camps nazis». Montserrat Roig. Ediciones
62 ,
Barcelona,
1977.
(4 )
«Los cerdos
de I
comandante» Españoles
en los
campos
de
exterminio nazis).Eduardo
Pons Prades
y
Mariano Constante. Editorial Argos-VerRara, Barcelona,
1978.
T r as
la
t oma
d e
Slétano
( Huesca )
e n
1 9 3 6 , v e m o s a
Tomás Bargós
Plñol. Falleció
e n e l
c a m p o
d e
r e p r e s a l i a s
d e
R awa- R uska
(Ucrania).
.'ARALELAMENTE al acontecer histórico que discurría por
tierras ibéricas,
y
como consecuencia
de
nuestra guerra,
por
muchos países extranjeros —aunque algunos, como los ibe-
roamericanos, podían ser considerados como una prolongación del suelo
natal—
se
desarrollaba otra historia, española
por los
cuatro costados:
la de los republicanos españoles que se habían exiliado, masivamente,
en 1939.
Tres fueren
las
facetas
más
representativas
de
aquel exilio:
la
laboral, la cultural y la militar. De las dos primeras, un universitarío-
escritor español,
ha
hecho
una
excelente recopilación
(1).
Sobre
la
militar existe otro libro qu e ofrece un amplio muestreo de las actividades
bélicas, en elsenode losEjércitos Aliados (1939-1945), de varios miles
de republicanos españoles (2). Faltaba —al lado de la estupenda obra
deuna escritora catalana (3)— esta panorámica literaria délo que fue la
existencia de miles de compatriotas nuestros en los campos de extermi-
nio
nazis
de
Alanania, Austrialia, Checoslovaquia, Francia
y
Polo-
nia (4)
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 32/132
Visita d e Himmler a M a u t h a u s e n , en la p r ima v e r a d e 1 9 4 1 . 1 ) Ka l t e n b r u n n e r , 2 ) Zie re is , je fe d e l o s c a m p o s d e l a z o n a , 3) Himmler , 4 ) Eigruber .
g o b e r n a d o r ( g a u le i t e r )
d e
Linz,
y 5)
Ba c h ma y e r , j e f e
d e l
c a m p o
d e
M a u t h a u s e n .
CAMINOS HACIA E L INFIERNO
CONCENTRACION ARIO NAZI
L o s
caminos
y las
sendas
q u e
muchos
d e
nues-
tros compañeros seguirían para acercarse a lo
q u e pa ra l a inmensa mayoría sería el destino
definitivo —los campos
de la
muerte a lema-
nes— tuvieron, para empezar, tres nombres:
l a
Legión Extranjera francesa,
lo s
Batallones
d e Marcha y l a s Compañías Mil i tar izadas d e
Traba jo . L os unos —Legión y Batallones:
qu ince m i l hombres— eran combatientes,
mie n t r a s que los otros —unos cincuenta y
cinco m i l hom bre s— eran fortifi cad ores.
Aprox imadamente
la
cuar ta par te
d e
ellos
caer ía
en
poder
d e l
Ejérc i to a lem án durant e
la
c a m p a ñ a d e Francia (mayo-junio de 1940) (5).
L o s it inerarios utilizados po r lo s prisioneros
d e guerra españoles arr anca ban de los ca mpos
d e
t ránsi to
y d e
selección —Frontstalag—
de l
norte y de l este d e Francia — d e l o s cuales
muchos d e nuestros compatr io tas todavía
consiguieron escapar—,
s e
in terrumpieron
(5 ) «Rep ubl ica nos españoles...» (Obra cit.).
d u ra n te u n t iempo—semanas para unos y m e -
s e s para otros— en los campos d e concentra-
ción para prisioneros
d e
guerra —Stalags—,
ins ta lados e n territorio alemán, para terminar
(entre agosto de 1940 y mayo de 1941) en los
campos d e exterminio, entre lo s que destaca-
ban e l de
Mauthausen (Austria), Dachau
(Ale-
mania ) y Auschwitz (Polonia). Al p r imero d e
ellos irían a pa ra r la s tres cua rta s partes de los
prisioneros republicanos españoles: algo
m á s
d e
diez
m i l
hombres
(6) . Más
tarde (1941-
1944),
s e
abrirían otras sendas:
la de los
dete-
nidos políticos p o r actos d e Resistencia — p o -
lítica o a rma d a — , p o r l a q u e pasarían cente-
nares
d e
compatr io tas nuestros
d e
a mb o s
se-
xos . Y la de otros prisioneros d e guerra espa-
ñoles: lo s caídos en poder de los ejércitos de l
E j e p o r t ierras d e Africa, d e Noruega, d e Asia
Menor,
d e
I ta l ia ,
de la
Unión Soviética.
E s
decir: e n cua lqu ie ra de los f rentes d e veinte
países donde
lo s
republicanos españoles
c o m -
ió) En los
últimos datos publicados, hace apenas unos
meses,
se da la
cifra
d e
7.290 muertos
y d e
2.965 supervi-
vientes.
3 2
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 33/132
batieron, bajo banderas al iadas, durante la
Segunda Guerra mundial .
Otro camino fue e l de l rapto, en la Península
Ibérica,
p o r
par t e
de
agentes
de la
Gestapo,
q u e andaban p o r estas t ierras l ibremente y
ac tuaban
a s u
antojo,
s in
rendir cuentas
a n a -
die, y el
traslado, generalmente
p o r v í a
aérea,
de los
rap tados
a
Alemania. Primero
a l a
tris-
temente célebre Casa Parda —sede de la In-
quisición gestapista— d e Munich y m á s tarde
a u n
campo
d e
exter minio. Como
le
sucedió
a l
barcelonés González,
u n e x
sargento
de l
Cuerpo
d e
Seguridad, secuestrado
a
mediados
d e
abri l
de 1941, en e l
Hotel Oriente
de las
barcelonesas Ramblas.
A
González
le
obliga-
ron a subir a u n coche, a pun t a d e pistola,
agentes de la Gestapo, lo t ras l adaron a l aeró-
dromo
de l
Prat
y
desde allí volaron hasta
M u -
nich.
E n
esta ciudad, cuna
d e l
nazismo,
la
Gestapo
lo
sometería
a
interrogatorios
de un
salvajismo inaudito, pero a l v e r q u e n o obte-
nían
de él la
menor información
— lo
acusaban
d e s e r u n
agente
a l
servicio
de los
ingleses—
lo
condujeron
a l
campo
d e
Dachau.
O
como
a un
ciudadano alemán, Otto Ludwig,
q u e
ejercía
d e joyero en Cartagena. A éste lo embarca ron
hacia Alemania en e l aeródromo mili tar d e
L o s
Alcázares,
en
Murcia, yendo
a
pa ra r
t a m -
bién
a la tan
temida Casa Parda
d e
Munich.
Y
después
a l
campo
de
exterminio
d e
Mauthau-
s e n , donde empezó u n terrible v ía crucis q u e
s e t e rminar í a en ot ro campo de la muerte: e l
d e
Sachsenhausen-Oranienburg . Ludwig ,
como comerciante judío, había sido requerido
varias veces
p o r l a
E mba jad a a lemana
d e M a -
drid para
q u e
contr ibuyese
a l
esfuerzo
d e g u e -
r r a
a l emán
c o n u n a
especie
d e
donativo-multa
(parecido
a l
instaurado durante varios años
p o r l o s falangistas e n nuestra posguerra), pero
él se negó a d a r u n a sola peseta a los nazis.
Ludwig suponía q u e s u secuestro tuvo como
objet ivo e l amedren t a r a todos lo s comercian-
t e s judíos domicil iados en España. Para q u e
escarmentasen
e n
cabeza ajena
y
pagasen
to -
d a s l a s
cant idades
q u e le s
fuesen exigidas
(7).
D o n Francisco Largo Caballero, en su largo
testimo nio, cita otr o caso d e secuestrado: el de
u n
negociante franc és domicil iado
e n L o n -
dres. Había residido
en la
Argentina
y
hab laba
bien el español . F u e detenido porque, en un
G R A F I C O S E M A N A L
2 0 V A L E N C I A N O f
T Í T U L O
D E
REDACTOR
vai eme ¡a
Fiima
d e l
interesado
El
per iodis ta Joaquín García Rlbes
f u e e l
pr incipal protagonis ta
d e u n a
audaz evas i ón ,
q u e l e
pe r mi t i ó
s e r e l
ún i co supe r v i v i en t e e spa ño l
d e l
c a m p o
d e
exterminio polaco
d e
Treblinka.
3 3
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 34/132
hotel d e Lisboa, se perm itió decir, en 1942 , qu e
Alemania perdería
la
guerra. Desde
la
capital
portuguesa, s iempre p o r l o s aires, e l francés
met ido a futurólogo f u e enviado a Munich y
t ras
lo s
interrogatorios
« d e
rigor»
f u e a
pa ra r
a
u n
campo
d e l a
muer te
(8).
PLANIFICACION
D E L
SUFRIMIENTO
Y
DE LA MUERTE LENTA
U n a
simple ojeada
a l
mapa adjunto bastará
para comprobar q u e l o s nazis habían trans-
formado Alemania y los países ocupados p o r
s u s ejérci tos en un inmenso campo d e concen-
t ración.
L a
explotación
y l a
exterminación
d e
lo s
pris ioneros
— d e
guerra
e n
unos casos
y
políticos e n otros— corría a cargo d e destaca-
mentos especiales —los
de la
Calavera
N e -
gra—
d e l a s
Secciones
d e
Seguridad (S.S.)
de l
Tercer Reich
y se
cent ra l i zaban
en
veintidós
campos principales: Bergen-Belsen, Buchen-
wald, Dachau, Esterwegen, Flossenburg,
H i n -
zert , Dora-Mittelbau, Neuengamme, Ravens-
brück, Sachsenhausen (Alemania), Mauthau-
se n
(Austria), Terezin (Checoslovaquia),
N a t -
zwailer-Struthof, Schirmek (Francia/Alsacia)
y los
polacos
d e :
Auschwitz-Birkenau, Belzec,
(7) y (8) «Los cerdos.. .» (Ob ra cit.).
Chelmno, Gross Rosen, Kobjercyn, Majdanek,
Stutthof, Treblinka.
E n l o s
destacados
e n n e -
gri ta
( 1 4 )
hubo prisioneros
d e
nacional idad
española
d e
ambos sexos.
L a explotación, la era de l exterminio por e l
trabajo, según palabras d e l jefe supremo d e
la s S .S . ,
Himmler ,
f u e
cont ra tada
c o n l o s
secu-
lares señores
de la
guerra germanos:
los
Krupp,
lo s
Hugenberg,
lo s
Schróder,
lo s
Thys-
sen y
otros.
S u s
secuaces tenían, como
lo s S .S . ,
derecho
d e
vida
y
muerte sobre
l o s
depor ta -
d o s .
Valga este ejemplo:
p o r u n a d e l a s
insta-
laciones de la I . G . Farben Industrie, que s e
incautó práct icamente
d e l
campo
d e
Ausch-
witz
(el de los
cuatro mil lones
d e
muertos) ,
e n
la
fábrica Buna, donde t r abaj aba n pris ioneros
d e l
Komando Birkenau (hombres
y
mujeres),
se devolvieron l a s d o s terceras partes d e l cupo
laboral, unas veinte
m i l
personas, tacha das
d e
«improduct ivas», la s cuales fueron gase adas a
medida
q u e
regresaban
a l
campo
d e
origen.
EXPERIENCIAS PEUSOMEDICAS
E N L O S
CAMPOS
Todo empe zó
a
principios
de 1933 , con l a
crea-
ción
d e l
Inst i tuto
d e
Investigaciones Biológi-
c a s Raciales d e Berl in-Dahlem. E l 20 de onero
de 1942 s e
celebró
e n
Berlín
l a
llamada «Con-
A u n q u e p u d i e r a c r e e r s e
q u e
e r an p r i s i one r os
d e u n
campo nazi ,
s e
t ra ta
d e e x
s o i d a d o s
d e l
e j é r c i t o r epub l i cano e spaño l depor t ados
a l
c a m p o
d e c o n c e n t r a c i ó n d e Had|era t -M'Gui l , e n l a s p r o f u n d i d a d e s d e l Sahara argel ino.
34
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 35/132
llf ft Lñi FVERlASli
•_ •... w Miá *
M a u t h a u s e n f u e e l ú n ic o c a mp o d e e x te r min io d o n d e s e a c o g ió a l a s f u e r z a s a l i a d a s c o n t a l e fus ión . . .
t O S EiPA ÑCl f t i AKIlFASCIS/lVi
ferencia d e Wannsee», en l a q u e l a s eminen-
cias médicas
d e l
Tercer Reich decretaron
« la
solución final»
d e l
problema judio,
lo
cual
significaba
la
organización
de la
matanza
d e
once millones
d e
judíos europeos. Entre
los
modos
d e
matar escogidos figuraba
el del in-
cremento d e todo género d e experiencias m é -
dicas.
E n u n a
carta dirigida
a
Himmler ,
e n
marzo
d e l
mismo
a ñ o , e l
profesor Victor
Brack, padre
de la
eutanasia , informaba
q u e ,
c o n veinte instalaciones apropiadas, se podí an
castrar ,
p o r
medio
d e l o s
rayos Rónttge n, unas
cuatro
m i l
personas
p o r d í a . Y p o r
aquellas
mismas fechas, f irmada p o r l o s profesores
Reinhard Hóhn, Adolf Pokorny, Madaus
y
Glüks, entre otros,
se le
proponía
la
esteriliza-
ción
d e
todos
lo s
subditos rusos
q u e
cayesen
e n
poder
de los
ejércitos alemanes.
L a s
prime ras castraciones
c o n
rayos Rónttgen
la s realizó e l doctor Horst Schumann, en el
castillo d e Grafeneck, «gracias a l material
h u ma n o
d e
Auschwitz».
A
fines
de 1942, el
profesor Sigmund Rascher,
en e l
campo
d e
Dachau, llevó
a
cabo experiencias
d e
refrige-
ración, sacando a treinta detenidos desnudos
a la
intemperie,
e n
plena noche, durante doce
horas, d e forma q u e l a temperatura corporal
bajase
p o r
debajo
de los 30
grados. Luego
se
l e s
introducía
e n u n a
bañera
d e
agua caliente.
El 90 por 100 moría a l a s pocas horas d e seme-
jante tratamiento.
E n u n a
carta fechada
e n
mayo
de 1943 ,
Himmler encargó
a l
profesor
Clauberg
q u e s e
t ras ladara
a l
c a mp o
d e R a -
veívsbrück para esterilizar a u n mil lar d e m u -
jeres c o n
s u s
métodos: p o r rayos, mediante
u n a
operación quirúrgica
y p o r
medicación,
rogándole pronta información sobre
los
resul-
tados con e l f in de organizar la esterilización
e n
gran escala.
L a
desenfrenada locura
d e l a s
experiencias alcanzó incluso a l Vicepresi-
dente
de la
Cruz Roja alemana,
e l
profesor
Ernst Robert Gravitz,
e l
cual llegó
a
pedir
a
Himmler ,
el 1 d e
junio
de 1942 , que le
facili-
tase «material humano de los campos d e c o n -
cent raci ón pa ra reali zar investigaciones sobre
el contagio de la ictericia. En el castillo d e
Hartheim, dependiente d e l campo d e Maut-
hausen, otra eminencia,
el
doctor Karl Gebb-
hardt, director de la famosa clínica de la Uni-
versidad d e Berlín, asistido de la doctora
Hertha Oberheuser, administró a las deteni-
d a s
bacilos
d e
gangrena gaseosa
d e l
tétanos
y
otras bacterias sobre heridas provocadas,
q u e
eran tratadas,
a
tí tulo experimental,
c o n
«sul-
famidas». Clauberg y su s ayudantes perpetra-
rían, entre el 4 y el 7 de enero de 1945 (apenas a
cinco meses
d e l
final
d e l a
guerra),
la
esterili-
zación,
en e l
c a mp o
d e
Ravensbrück,
de 150
muchachas gitanas, entre l a s q u e se encontra-
b a n niñas d e ocho y nueve años.
Pero la c ima de los delirios científicos la a l -
canzó, seguramente, el doctor August Hirt, t i -
tu lar
de la
Cámara
d e
Anatomía
de la
Univer-
sidad d e Estrasburgo, cuando, e n car ta de 9 de
febrero
de 1942 ,
pidió
a
Himmler ,
el
gran
abastecedor , q u e l e facilitase cráneos d e « co -
misarios judeo-bolcheviques»,
q u e
eran nece-
sarios para
s u s
investigaciones, especificán-
dole
q u e se
interesaba precisamente
p o r
dicha
especie d e cráneos porque representaban
«una raza humana inferior particularmente
repugnante. . .».
3 5
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 36/132
S u p e r v i v i e n t e s e s p a ñ o l e s
d e l
c a m p o
d e
S a c h s e n h a u s e n - O r a n i e n b u r g .
1 )
Berna t Garc ía ,
2 )
J o s é C a r a b a s a ,
3)
Franc isco Cunl ( f a l ta Franc isco
Largo Caballero) .
CAMPO D E BUCHENWALD
S e
construyó
e n
julio
de 1937 , en las
inmedia-
ciones d e Weimar, la villa q u e v r o nacer, a la
so mb ra d e l árbol d e Goeth e —una encina— l a s
m á s
prestigiosas corrientes
d e l
pensamiento
h u m a n o . E n l a s pos t r imer ías de 1938 , a conse-
cuencia
d e l
asesinato
d e V o n
Rath, consejero
d e l a
E m b a j a d a
de la
Alemania
e n
París,
c o -
met ido
p o r e l
judío Herschel,
lo s
nazis desen-
cadenaron
la
caza abierta
d e l o s
judíos alema-
n e s . E n
Alemania ardieron cientos
d e
sinago-
g a s y l a s
casas
d e
miles
d e
judíos fueron
s a -
queadas ,
a s í
como
lo s
comercios
q u e l e s p e r -
tenecían. Cientos
d e
ellos murieron
a
manos
d e lo s
nazis
y
veinte
m i l
fueron enviados
a l
c a m p o
d e
Buchenwald.
Fu e l a
primera expe-
dición masiva ingresada
e n
dicho campo
(9).
Según
e l
historiador Eugen Kogon,
el 12 de
abri l de 1945 , d ía de la liberación, lo s supervi-
vientes registrados fueron unos 21.800 repar-
tidos
a s í :
franceses, 5.000; polacos, 3.500;
alemanes, 2.200; soviéticos, 2.200; checos,
2.000; ucranianos, 2.000; yugoslavos, 6 0 0 ;
austríacos, 5 0 0 ; holandeses, 4 0 0 ; italianos,
4 0 0 ;
españoles,
200 , y
unos tres
m i l m á s d e
otras nacionalidades.
Buchewald fu e u n o d e lo s campos q u e mayor
n ú me ro d e komandos tuvo: casi u n centenar.
E l m á s
impor tan te
d e
ellos,
e l de
Dora-
Mittelbau, ser ía t ransformado,
a
fines
d e
1943 , en
campo principal.
E n s u s
fábr icas
s u b -
(9 )
Esta
o la de
represión
se la
conoce
po r « la
noche
d e
cristal».
t e r ráneas — a l o largo d e diez kilómetros d e
galerías— es donde se mo n ta b a n l a s bombas
aladas V - l y V-2 . Un f rancés, Paul Bolteau , n o s
h a escrito: « E n Dora supe q u e había españo-
les , pero n o tuve ocasión n i de t r a b a j a r n i de
convivir
c o n
ellos». Entre
lo s
supervivientes
encon t ramos
a
Antonio Berbel Hita,
u n
vasco
d e I rún; a Emil io Burch Roviralta, u n catalán
condecorado co n l a Legión d e Honor a tí tulo
d e Resistente-Deportado, y a l alicantino d e
Petrel, Pascual Caslló. Y a l escrit or Jorge S e m -
prún Maura, detenido e n Francia, como s u s
compañeros ,
p o r l a
Gestapo,
con 18
años
r e -
cién cumplidos, y q u e h a novelado c o n p l uma
maes t ra s u experiencia (10).
ESPAÑOLES ANONIMOS
EN LA
BASE
D E
PEENEMÜNDE
Y EN LA
TRAGEDIA
D E
NEUSTATD
L a
base
d e
Peenemünde,
a
orillas
d e l
Báltico,
f u e
donde
e l
científico ale mán
V o n
Braun,
c o n
su equipo, llevó a cabo l a s experiencias enca-
minadas a poner a pun to l a s armas terrorífi-
c a s d e q u e tanto alardearon —vaticinando,
c o n s u
posesión,
e l
tr iunfo final
d e l
Tercer
R e i -
c h — e l
min is t ro
d e
Propaganda, Goebbels,
y el
propio Hitler,
e n
vano intento
d e
react ivar
e l
alicaído ánimo
d e s u s
huestes.
E l fr ancé s Paul Bolteau, n o s subraya : «Ibamos
u n mil lar d e deportados y entre ellos había
varios españoles. Siento n o poder recordar s u s
(1Ó) «El largo viaje». Editorial Seix y tíarral. Barcelona,
1976.
3 6
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 37/132
nombres o alguno d e ellos. D e esos m i l , unos
cuatrocientos fuimos enviados a Peenemún-
de» .
Se conoce p o r «tragedia d e Neusta td» el
d r a m a d e varios miles d e deportados del
c a mp o
d e
Neuengamme
q u e , a d o s
semanas
del f in de la
guerra,
el 27 de
abril
de 1945,
fueron conducidos a l puer to d e Lübeck y e m -
barcados en cuatro barcos d e línea alemanes:
el Thielbeck, el C ap Arcone, el Deutschland y
e l
Athena.
«Nos embarcaron
en el
Thielbeck —relata
u n
f rancés q u e h a prefer ido guar dar e l anonima-
t o—, en cuyas bodegas se encon t raban y a h a -
cinados cientos
de
rusos
y
polacos.
P o r
boca
d e
unos camaradas españoles, entre
lo s
cuales
recuerdo a Miguel Santos, n o s en te ramos d e
que l a Cruz Roja Internacional estaba d i s -
puesta a hacerse cargo de los deportados
oriundos
de los
países
d e l
oeste
d e
Europa.
Nuestros tres amigos españoles (había otros
seguramente entre lo s miles d e embarcados)
t ra ta ron d e hacerse pasar p o r franceses, para
s e r evacuados y escapar así a la previsible
exterminación q u e n o s reservaban los S.S. ,
pero uno de los franceses lo s denunció y los
S .S . l e s
obligaron
a
b a j a r
d e l
camión
de la
Cruz Roja».
« El 3 de mayo, n o s habíam os hecho a l a mar
hacía un pa r de días, oímos mot ore s d e avión y
poco después éramos bombardeados
por la
aviación aliada. Nuestro barco empezó
a h u n -
dirse lentamente. Cerca
de mí , un S .S . s e
pegó
u n tiro. L a s barcas d e sa lvamento fueron o c u -
padas po r lo s S .S . y cuando u n depor tado se
acercaba a ellas lo rechazaban a cula tazos o a
tiros.
M á s
lejos,
lo s
otros tres paquebotes,
también repletos
d e
deportados, estaban
a r -
diendo e n medio d e l mar».
SEMBLANZA D E U N HOMBRE D E
ACCION
Vicente Moriones, «E l Navarro», f u e u n espa-
ñ o l
exiliado
c o n u n a
t rayector ia
d e
luchador
antifascista
s i n p a r . F u e
detenido cuando
fo r -
maba parte d e l equipo fundador (integrado
únicamente
p o r
libertarios españoles)
de la
r e d d e
evasión aliada P at O Leary
(11) ,
cuyo
último eslabón (fijado
e n
Toulouse, pero
con
ramif icaciones e n todo el ter ritor io español) lo
dirigía
u n
maestro oscense, Francisco Ponzán
Vidal. Moriones sería víctima d e l a s m á s refi-
nadas torturas, tanto p o r par te de la policía
francesa d e Vichy como de la Gestapo. A los
pocos meses d e haber regresado d e l campo d e
Buchenwwald , y apenas repuesta su salud,
hizo varios viajes clandestinos a España, i n s -
talándose poco después
en el
País Vasco,
donde falleció a l comienzo
de ¡a
década de los
años 70. En 1973, en Bilbao, S a n Sebastián y
en Logroño, de la ma n o d e u n viejo luchador
cenetista, e l compañero Serna, tuve ocasión
d e cambiar impresiones c o n gente joven d e
aquellas regiones
y
pude comprobar
la
gran
labor desarrol lada p o r Vicente Moriones. T o-
dos lo consideraban como u n maestro en esa
difícil
y
delicada asignatura
que s on l a s Hu-
manidades .
LA COLABORACION ENTRE LA
ALEMANIA PAGANA NAZI Y LA ESPAÑA
CATOLICA
Refiriéndose a la visita d e l jefe de la Gestapo,
Himmler , a Madrid , en 1940, los comentaris-
t a s
suelen afirmar
q u e e l
alto je rar ca nazi vino
(11 )
«Republic anos españoles» (Obra
ci t . ) y
«Tiempo
d e
Historia»,
n .° 24 .
Madrid,
1976.
Co lu mn a c o n me mo r a t iv a e n e l c a m p o d e F l o s s e n b u r g c o n e l n ú -
me r o d e e s p a ñ o l e s m u e r t o s en él .
3 7
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 38/132
a
España
a
t razar
l a s
l íneas maestras
de la
organización de ta polic ía es pa ño la Pues bien,
a la vista d e l a s semejanzas d e s u s res pectivas
actuaciones —entre nazis
y
franquistas—,
pero ateniéndonos sobre todo
a l
orden crono-
lógico de los hechos, u n o m á s bien se sentiría
inclinado a opinar lo contrario: q u e Himmler
vino
a
España
a
aprender
(12) .
E s
test imonio
d e
Antonio García García, capi-
t án de l a G uar dia Civil, q u e tuvo el tr iste privi-
legio d e t r ans i t a r p o r l o s peores campos a l e -
manes (Dachau, komandos
d e
Friedrischsha-
fen y
KJein-Boduque, Bergen-Belsen),
n o s
aporta esta prueba
de la
colaboración nazi-
f r anqu i s t a :
« D e
allí salí contratado para
t r a -
ba j a r e n París, donde la Gestapo m e detuvo el
2 4 d e
febrero
de 1941 .
Tras
e l
primer interro-
gatorio,
en la
sede
de l a s S .S . y
cuando
m e
t r a s l adaban
a «La
Santé»
— l a
prisión
de Pa -
rís—,
uno de los
oficiales alemanes
m e
dijo
q u e
ha bía sido detenid o
a
instancias
d e l
emba-
jador d e Franco e n Francia, José Félix de Le-
querica,
y q u e
probablemente
m e
enviarían
a
España .
Al
conocer
la
ident idad
d e
otros dete-
nidos españoles
n o n o s
costó mucho recons-
t rui r
la
relación
de los
rec lamados
por los
f ranqui s t as .
L o q u e n o
sabría decir
e s p o r q u é
(12) V. Apéndices de "Los cerdos de l comandante» (Obra
ciú.
unos fueron devueltos a España, y fusi lados
casi todos,
y
otros fuimos
a d a r c o n
nuestros
huesos
a lo s
campos
d e
Alemania».
Y el otro botón d e mues t ra nos lo ofrece Enri-
q u e Marco Batlle, e l cual , t ras pasar p o r l a s
manos
de la
policía francesa
y la
Gestapo,
y
conocer varias cárceles ale man as
y
campos
d e
concentración,
f u e
l iberado cuando
s e
encon-
traba incomunicado hacía varios meses
en el
penal
d e
Kiel. «Cuando creía
q u e n o m e
iban
a
molestar
m á s , u n d í a
vino
la
Gestapo
y m e
llevaron
al
presidio
d e
Kiel,
y
allí comenzó
otra vez e l jaleo. Y o creí, te lo digo sincera-
mente, q u e había llegado m i úl t ima hora. E s -
tuve ocho meses completamente incomuni-
cado
y
aprendí alemán gracias
a la luz
—cuyo
chorro
n o
cesaba
en las 24
horas
d e l
día—
y a
u n a
Biblia protestante bi l ingüe:
e n
lat ín
y en
a lemán.
E n
Kiel
f u e
donde
n o s
en t e ramos
d e
q u e l o s franqu istas habían prestado a los naz is
unos grupo s
d e
falangistas
y d e
requetés
qu e s e
dejaban in te rnar
e n
campos
y
prisiones para
actuar como confidentes. E n u n o d e l o s prime-
r o s
interrogatorios
q u e m e
hizo
la
Gestapo
e n
Kiel aparecieron
d o s
españoles
d e
aquellos,
q u e m e acusaron s in rodeos d e ninguna espe-
c ie de s e r uno de los an imadores de l a organi-
zación
de la
Resistencia
d e l
campo anexo
d e
Neuengamme. Eran
u n
catalán
y u n
vallisole-
G r u p o d e s u p e r v i v i e n t e s e s p a ñ o l e s , f o t o g r a f i a d o s p o r Paco Boix, a l a s p o c a s h o r a s d e s e r l i be r ado e l c a m p o d e M a u t h a u s e n . P e s e a la rapidez
c o n q u e
f ue r on a t en d i do s
y
e v a c u a d o s h a c i a c e n t r o s
d e
r e c u p e r a c i ó n ,
n o
sobrevivió ninguno.
3 8
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 39/132
taño.
E l
primero
se
l lamaba
—y s e
l lama,
p o r -
q u e
todavía vive— Jaume Poch,
y e r a d e l p u e -
b l o ler idano d e Ponts. Y e l otro: José Rebollo, y
e r a d e
Valladolid. Requeté aquél
y
falangista
éste. Por e s o fu i condenado p o r u n Tribunal
Militar acusado d e «conspiración» contra el
Tercer Reich» (13 ). v ' ' J
1
Y y a
h emos visto,
en un
capítulo anter ior, otra
cara
de e s a
colusión nazi-franquista
en los se-
cuestros real izados
p o r l o s
agentes
de la Ges-
tapo en la Península Ibérica.
CAMPO D E RAVENSBRUCK
P o r s u s
instalaciones concentracionarias ,
inauguradas
e n
mayo
de 1939 ,
pasarían unas
150.000 mujeres
d e
veintirés nacionalidades.
E l
paraje
e r a t a n
desolador
q u e n i l o s
bosque-
ci l ios circundantes conseguían atenuar la de-
primente atmósfera reinante
d e
a l ambradas
hacia adentro.
Este campo f u e escenario d e l a s m á s abyectas
experiencias seudomédicas. A él fueron a p a -
r a r l a
mayoría
de l a s
detenidas encinta
y los
médicos hacían abortar a todas aquellas cuyo
embarazo sobrepasaba
lo s
ocho meses.
En e s -
to s
monstruosos menesteres
s e
destacaría
el
doctor Treite, cuya
especialidad
e ra l a de
asis-
t i r a l parto para, acto seguido, estrangular o
ahogar a l recién nacido — e incluso matarlo,
lanzándolo contra
la
pared—,
e n
presencia
d e
la madre, para estudiar s u s reacciones psico-
lógicas y s us secuelas posteriores. Entre 1943 y
1945
nacieron
en
Ravensbrück
8 6 3
niños
q u e
murieron casi todos
d e
h a m b r e
y d e
frío. Sólo
unos pocos, gracias
al
derroche
d e
valor
y de
imaginación de l a s residentas d e l campo, lo -
graron salvarse.
Y n o
sólo
d e u n a
muerte
in -
mediata ,
a l
nacer, sino también
d e
servir
d e
cobayas
e n
muchas otras técnicas
d e
extermi-
nación, tras
l a s
cuales,
d e n o
morir, quedaban
mut i lados o tarados para e l resto de su vidá.
L a
exterminación alcanzó
a
unas 92.000 muje-
r e s ,
entre ellas
u n
número indeterminado
d e
detenidas polí t icas españolas capturadas
p o r
la
Gestapo
e n
Francia.
L a
polaca-española
E s -
tucha Zilberberg,
q u e
formó parte ,
en l a gue -
r r a d e España, d e l Cuerpo d e Sanidad Militar
de l a s
Brigadas Internacionales,
n o s
recuerda
lo s
nombres
d e
algunas
d e l a s q u e
sobrevivie-
r o n :
Carlota García «Charlie», Alfonsina
Bueno Vela, Lise Ricol, Nieves Castro, Lola
Castellano, Nicolasa García, Neus Catalá,
A u-
rora Diez Monge, Montserrat,
« L a
Parisina»,
Nieves Roger, Juanita, Angelines Martínez,
(13)
Actual Secretario General
de l
Corriilé Nacional
de la
Confederación Nacional
de l
Trabaje
de
España.
Francisco Largo Cabal lero (Moscú, junio
1 9 4 5 ) a l a s
p o c a s s e m a -
n a s d e s u
l iberación.
Mercedes Núñez «Paquita Colomer», Hermi-
n i a ,
Feliciana, Dolores, Carmen, Alfonsina,
María Yena. Dos de ellas (Carlota y Alfonsina)
se
reunir ían,
en l a s
prost r imerías
de la
guerra,
c o n s u s mar idos en e l campo de Mauthausen.
Estucha Zilberberg n o s habla de la vasca C a r -
lota García: «Charlie» formaba parte
de l Co-
lect ivo Internacional clandest ino
v
asumió
siempre
u n
papel destacado
en la
elaboración
de los
planes
d e
trabajo (solidaridad
y
resis-
tencia)
de l C . I .
para hacer frente
a los S. S. y a
l a s criminales jefas d e bar raca q u e teníamos
e n
Ravensbrück. Carlota
e r a u n a
mujer fuera
d e serie, cuyo comportamiento le granjeó la
admiración y la s impat ía d e cuantas la cono-
cieron
y
t rataron, fueran españolas
o no .
«Charlie»
e r a
para todas nosotras como
u n
inextinguible rayo de so l ; como u n a madre
3 9
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 40/132
D e p o r t a d a s e s p a ñ o l a s d e R a v e n s b r ü c k . F o t o g r a f i a d a s a l o s d o s a ñ o s d e h a b e r s a l id o d e l o s c a m p o d e ex te rminio (Par ís , mayo d e 1947).
Arrodilladas An gel in es Martí nez, XX y Car lo ta Garc ía d e Olaso .
q u e velaba p o r s u s pequeñuelos d í a y noche. Y
e r a denuestra misma edad, n o creas . Ello no le
impedía
s e r
coqueta, incluso
e n
Ravensbrück.
E r a l a p r ime ra e n abandonar la li tera, d e m a -
d ru g a d a
a ú n , y e n
acudir
a « la
sala
d e
aseo»:
unos grifos
d e
agua fría
a la
intemperie. Allí
se
despo jaba de todos s u s andra jos (con los que
dormíamos para n o morir d e frío) y se lavaba
todo el cuerpo y luego peinaba s u s hermosos
cabellos t irándolos hacia atrás. Así daba e l
ejemplo, para
q u e n o n o s
dejásemos ganar
p o r
l a suc iedad ,
q u e
e rae l p r imers ín toma
d e
debi-
l idad
y d e
abat imiento ,
o s ea : e l
primer paso
hacia
la
fatal resignación
y el
hundimiento
mora l .
De ta l
fo rma
n o s
inculcaba aquella
s a -
ludable coquetería,
q u e
podía conducirnos
has ta e l robo de un mantel, como m e ocurr ió a
mí en uno de los grupos d e t raba jo . Con é l , tra s
recortar lo en diciséis pedazos, n o s confeccio-
nam os pañuelos . E r a culta y modesta a la vez.
Hablaba francés, alemán y ruso. E n París t r a -
ba jó con e l Agregado Cultur al de la Embajada
d e Chile, q u e n o e r a otro q u e e l poeta Pablo
Neruda».
Angelines Martínez n o s habla de la as t ur iana
Leonor Rubi ano : «Conocí a Leonor en el otoño
4 0
de 1938, en
París, cuan do
n o s
manifes tábamos
contra
lo s
Acuerdos
d e
Munich.
E n
septiembre
de 1941 ca ímos e n poder de l a Gestapo y de la
fortaleza pari sina delEst fuimos eviadas, en la
pr imavera de 1942, a la prisión alemana d e
Prüm. Y , m á s tarde, como represalia p o r h a -
b e r fes te jado la fiesta nacional d e Francia , el
14 de
julio,
a
Leonor
y a mí nos
encerraron
e n
la for ta leza d e Breslau. Hasta q u e , e n s e p -
t iembre de 1942, ingresamos en el c a mp o d e
Ravensbrück. A t ravés d e tantas vicisitudes
(lucha política, actividad sindical, interroga-
torios, cárceles y e l campo d e exterminio)
puede comprobar la incomparable fortaleza
moral d e Leo nor. Pero su fuerza física e r a m u -
c h o m á s endeble . U n d í a fuimos separadas y a
ella la dest inaron a u n taller anexo donde s e
confeccionaban prendas militares, bajo la vi-
gilancia d e u n oficial S .S . , un asesino sádico
q u e mató a varias mujeres golpeándolas con
unas planchas metálicas usadas allí. Eleanor,
e n
defensa
d e s u s
compañeras, sufrió allí
lo
indecible
y
esto, añad ido
a la
tristeza
d e
nues-
t r a
separ ación, pues
n o
pud imos vernos
n i u n a
sola
v e z . F u e
apa leada
y
to r tu rada .
H a m -
brienta y destrozada, f ísica y moralmente ,
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 41/132
cayó enfer ma en diciembre de 1944 y murió e n
febrero
de 1945,
cuando
y a
apercibíamos
ce r -
cana la libertad, s i n q u e lográsemos arran-
carla
de l a s
garras
de los S. S. Así
desapare ció
aquella joven
y
valerosa muchacha.
F u e u n a
gran figura de la Resistencia francesa, u n a
auténtica heroína española,
q u e
supo honrar
la s
ideas
q u e
defendió
y e l
país
que la vió
nacer.»
ESPAÑOLES
E N E L
«TREN DE LA MUERTE»
Al producirse e l desembarco de las fuerzas
aliadas
en las
playas
d e
Normandía (6
d e
juni o
d e
1944),
lo s
servicios policíacos
d e l
Tercer
Reich
e n
Francia deciden evacuar
d e
Francia
a
lo s detenidos políticos. S in contar los de las
prisiones (francesas
y
alemanas), había
p r i -
sioneros en los llamados «campos d e interna-
miento administrativo» d e :
Compiégne,
C h a -
teaubr iand
Drancy, Beaurie-la-Rolante,
R o-
mainville, Agde, Argéles,
Aincourt, Fort-
Barrault ,
Gurs,
Hauts-Clos-Troyes, Lalande-
Poitiers,
Mérinac,
Montceau-lesMines, N oé ,
Pithiviers, Port-Louis, Rouille,
Rieucros,
S a i n t - P a u l - d ' E y j e a u x ,
Saint-Sulpice- a-
Pointe,
Thill,
Vernet d'Ariége,
Voves, Woippy
y L es
Tourelles/París.
En los subra yados hubo
detenidos
d e
nacionalidad española.
En el campo d e Compiégne se forma el convoy
n ú m .
7909
del 2 de
julio
de 1944, en el que se
amontonan, a razón d e m á s d e cien hombres
p o r
vagón
d e
carga,
2 .166
prisioneros. Entre
ellos
se
encontraban
6 5
compatriotas nues-
tros.
S u
destino:
el
campo
d e
exterminio
d e
Dachau, v ia Strasbourg-Stuttgart. Unos 900
kilómetros
d e
recorrido,
en los que e l
tren
in -
vertiría unas 8 0 horas : salió d e Compiégne el 2
d e
julio,
a las 9
horas
15
minutos,
y
llegó
a
Dachau
el 5 de
julio,
a las 16
horas
30
minutos .
A un promedio d e algo m á s d e once kiló metro s
p o r
hora.
De los 2 .166
expedicionarios sólo
llegaron
c o n
vida
a
Dachau 1.630. Hubo,
p o r
tanto, un 24 por 100 de bajas. De los 65 españo-
l e s sólo 4 0 alcanzaron Dachau. Bajas españo-
las : e l 38 por 100. La
temperatura media
q u e
tuvieron
q u e
soportar durante
el
viaje
fue de
34
grados. Supervivieron: Alemanes
(1) , am e-
ricanos
(2),
ingleses
(2),
austríacos
(3),
belgas
(7), españoles (40) , franceses (1.511), griegos
(3), holandeses (1), húngaros (2), italianos (16),
polacos
(24),
rumanos
(1),
rusos
(5),
suizos
(7),
turcos
(1) y
yugoslavos
(4) . El
convoy estaba
formado
p o r
unas cuarenta unidades,
de las
cuales veintidós vagones d e carga estaban
destinados a los prisioneros. E n cinco d e ellos
la
mortandad sobrepasó
e l 50 por 100 del per -
sonal cautivo: 76, 75, 75, 64 y el «vagón metá-
lico», el único superviviente, entre varios d e
Z ie re i s, c o ma n d a n t e e n je fe d e l c a m p o d e M a u th a u s e n , mo r ta lme n te h e r id o , e n m a y o d e 1 9 4 5 , e n p r e s e n c i a d e v a r io s e x d e p o r t a d o s . A l fondo ,
e l ca ta lán Paco Boix , y, a la d e r e c h a , e l p o la c o q u e d e s c u b r i ó y d e n u n c i ó a l c o m a n d a n t e .
41
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 42/132
"v MIW
P o n s P r a d e s i u n t o
a l
m o n u m e n t o d e d i c a d o
a " l o s
e s p a ñ o l e s m u e r t o s
p o r l a
l iber tad»
e n
An necy (Altos Alpes f ran cese s ) . Obra
d e
Ba l tasa r Lobo.
nuestros compatriotas encajonados
con é l , fu e
e l español Angel González, q u e cumpl ió los 18
años duran te el viaje. Y q u e llegó a Dachau en
compañía de 97 cadáveres y d o s moribundos.
Angel González vería enloquecer a varios d e
su s
compañeros
e n u n a
breve parada,
en la
estación d e Fismes, cuando llevaban t a n sólo
unas horas d e viaje. Y pese a sus denodados
esfuerzos n o podrá impedir q u e salgan a relu-
c ir navajas, tenedores y cucharas afi ladas, n i
q u e l a sangre salpique la madera del vagón.
Un
padre
y,su hi jo se
arrinconan
a s u
lado
y de
pronto e l pr imero se sujeta e l vientre y muere
en el
acto,
e n
medio
d e
estremecedores ester-
tores. Alguien, en la oscuridad, lo ha destri-
pado de un tremendo cuchillazo. El hijo, al
desabrocharle el pantalón, hace desbordar
p o r l a
ancha herida
la s
en t rañas
d e l
padre.
Entonces, preso d e súbita locura, el muchacho
se
pone
a d a r
zarpazos
en la
her ida, coge aque-
l la r iest ra d e intestinos con la s manos y se la
coloca alrededor d e l cuello, e n guisa d e collar.
González pensó morirse en aquel instante.
Pero sólo
se
había desmayado
a
consecuencia
d e u n botellazo en la cabeza. L a explicación
posiblemente e s ésta: q u e e n algunos vagones
abundaba la morral la, frente a u n a minoría
civi l izada d e personas idealistas. S u presen cia
ent re
lo s
resistentes
no e r a
casual . Embarcán-
dolos
con los
resistentes,
los
alemanes perse-
guían u n doble objetivo: en primer lugar, h a -
c e r a ú n m á s penosas l a s condiciones materia-
les del viaje... y, al tiempo, conseguir l a s m á -
4 2
ximas cotas
d e
desmoralización posibles.
Así,
al ingresar en e l campo d e extermino, much os
deporta dos polí t icos y a estaban m á s cerca d e
la muerte que de l a vida.
Al
llegar
a la
estación
d e
Munich
d e l
vagón
metálico (14) cayeron a l exterior, tres espec-
tros —los únicos supervivientes
de los
cien
encajonados en él a la salida—, c o n u n leve
soplo
d e
vida.
U n
viejo sacerdote ,
el
reverendo
,padre Goutaudier ,
se
acercó
a
unos
d e
ellos,
a l
español Andrés González, y ayudándole a le-
vantarse,
le
dijo: «Anda, vamos,
h a z u n p e -
queño esfuerzo. Qu e yo te ay udo ». «¡Los otro s,
padre En el vagón h a y d o s q u e todavía v i-
ven». «Ya los he visto, hijo m í o . Están muer-
tos». Pero González, como exhalando
u n ú l -
timo deseo, insistió: «Pero, padre, si estaban
vivos cuando h a a vierto e l vagón». «S í , hijo,
estaban vivos, pero ahora están muertos.
A n-
d a , v e n , hi jo m í o , vámonos d e aquí».
CAMPO D E MAUTHAUSEN
Sólo hubo
u n
campo principal
en
territorio
aust r íaco: e l de Mauthausen, uno de los peor es
d e l sistema concentracionario nazi, junto con
los de Auschwitz y Trebl inka (Poloni a) y los de
Ravensbrück y Buchenwald (Alemania), de la
categoría III , y en el que fueron internados,
(14) En cada convoy de deportados enganchaban siempre
un vagón metálico para los considerados como «peligrosos» o
«irreductibles».
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 43/132
entre
1940 y 1945, la
inmensa mayoría
de los
deportados españoles. E l noventa p o r ciento
d e
ellos,
de los
10/12.000 ingresados
en
este
campo, eran prisioneros d e gu err a. Algunos d e
ellos —legados
a
Mauthausen
en
agosto
d e
1940 y liberados en mayo d e 1945— permane-
cieron allí
a l a
raya
d e
cinco años. Esto
— s u
veteranía— explica, quizá,
e l que la
comuni-
d a d
española
d e l
campo austríaco fuese
la
única
e n
crear
u n
organismo
d e
solidaridad
d e
l a q u e
luego
se
beneficiarían incluso
los no
españoles
y de la
cual,
m á s
tarde, nació
l a
Resistencia, también extendida después
a
otras nacionalidades. Todo ello desemboca-
r ía , en e l último invierno d e cautiverio (1944-
45), en la
creación
de un
Aparato Militar
In -
ternacional, gracias
a lo
cual
los S . S . no se
atrevieron
a
perpetrar
su
última fechoría:
la
prevista exterminación masiva
de los
prisio-
neros
(15).
La razón de ser de los campos de la categoría
III la
sintetizó,
en
Frankfort
de l
Meno,
el 3 de
mayo
de 1938, e l
mariscal Goering: «Camara-
d a s
alemanes, tened bien presente
q u e m i s
decisiones
n o
deben
s e r
nunca entorpecidas
y
q u e a m í n o m e
preocupa para nada
l a
justic ia,
(15) Recuérdese que la consigna dada po r Himmler era la de
qu e «las fuerzas enemigas no encontrasen un solo deportado
con vida».
y a q u e m i única misión es la de destruir y
exterminar
y
nad a más».
Un o de los
lugares
d e
m á s trágica recuerdo es la cantera d e granito
d e Steinbruch-Wienergraben, u n a d e l a s m á s
eficaces tr i tur adora s
d e
prisioneros
de l
Tercer
Reich,
q u e
estaba situada entre
el
campo
y el
pueblo
d e
Mauthausen.
S u
escalera
de 186
peldaños
f u e
contruida
en e l
invierno 1940-41
p o r l o s
españoles.
Y se
recuerda
q u e
cada
pe l -
daño costó
l a
vida
d e
diez compatriotas nues-
tros.
Fue la
primera prueba
d e u n
tremendo
martirologio
q u e
duraría hasta mediados
de
1942. Los
habi tantes
d e
aquella región, cono-
cida como
la
Siberia austríaca,
la
llamaban
«Totenberg» (Montaña
de la
muerte).
E n
este campo, como
en
todos
los
campos
n a -
z is , los
españole s recibieron
u n
calor humano
d e inestimable valor y toda la ayuda material
posible
de los
antiguos miembros
de las Br i-
gadas Internacionales. Relatar todas
y
cada
u n a d e l a s
acciones realizadas
en
semejantes
ergástulas
n o s
llevaría
m u y
lejos. Tamañas
hazañas merecen u n libro, q u e posiblemente
n o t a rdará e n escribirse. Como n o debe retra-
sarse, tampoco,
el
homenaje popular
que los
españoles debemos
a los
hombres
y
mujeres,
d e
cincuenta
y
tantos países,
que lo
abandona-
ro n
todo para venir
a
luchar
a
nuestro lado
y
morir p o r l a s t ierras d e España.
F
mm
rjfiV
1
-
t\'Si cwmw
Í'Í
RfftjfMJtAMC*
f -
k ' I*
mm-
Alocuc ión d e J o a n P a g e s , a n te e l m o n u m e n t o d e d i c a d o a lo s 7 . 0 0 0 r e p u b l i c a n o s e s p a ñ o le s mu e r to s po r l a liber tad.
4 3
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 44/132
t DON AGUSTIN CA ME SELLE FERNANDEZ
TENIENTE DE LA GUARDIA DE ASALTO
: Muer t o e l 1 de nov i embr e d e 1 9 4 1 e n e l c a m p o d e concent reclón nszl d e M a u t h a u s e n •'
E n Maut hausen , sobr e el Denublo, t u e úl t imos pensamientos fueron pera nosot ros ; ahora , después d e t an t o t i empo r ecor damos t u e jemplo
y e l d e t u s c o m p a ñ e r o s p e r a q u e nunca s^ais olvidados . . ^ . p | lv?Í I , ,
: :
l l £ |
m
| 3 i l
í
Vuest ro heroísmo, vues t ra f idel idad a un os Ideales, vuestr a solidaridad y dignidad hu man a, c ont inú an s iendo valoro» Jrmnunclables .
• • I M / I • ; 3 G 5
M
Í A
VIGO, NOVIEMBRE
DE 1977
i&¡áMm¡mbMkéÍÉáamm¡tmMáí • i «•«• ••MMM
B
ii,ÍÉft<IÉIiÍÍ¡ÍÉfc Sl ^
La l e y d e l
s i lencio
en la
E spaña f r anqu i s t a , sobr e
l o s
c a m p o s
d e l a
muer t e naz i s ,
n o
permi t ió
la
publ icación
d e
e s t a e sque l a has t a
1 9 7 7 .
Todo cuanto realizaron
lo s
españoles
en
Mauthausen
d e
notable
n o
puede contenerse
e n u n
trabajo como éste, pero debemos señalar
q u e
nuestros compatriotas consiguieron infil-
trarse
e n
todos
lo s
servicios interiores
del
campo —incluso en el laboratorio fotográfico
de los S . S .—, para lo cual tuvi eron q u e desalo-
j a r d e
ellos,
y n o
siempre
c o n
buenos modales,
a los
delincuentes comunes alemanes —cul-
pables d e delitos d e sangre casi siempre—, as í
como aprender
a manejar a los S . S .
Porque
fueron legión quienes tuvieron iniciativas feli-
c e s ,
para aliviar
el
mart i r io
d e
unos
y
otros,
aquí
n o
c i taremos
a
ninguno
d e
ellos. Sólo
señalaremos
q u e
poseemos numerosos testi-
monios
d e
deportados extranjeros (franceses
y
soviéticos,
e n
particular) ,
en los que ,
cuando
se habla de los deportados españoles, brotan
siempre lo s calificativos: «sus compatriotas
eran valientes, solidarios y generosos, pese a lo
mucho q u e habían sufrido, pues n o debemos
olvidar q u e s u lucha antifascista comenzó e n
1936.
CAMPOS POLACOS
D E
AUSCHWITZ,
D E STUTTHOF Y D E TREBLINKA
D e
estos campos
—y de l de
represalias
e n
Rawa-Ruska,
e n
Ucrania— sólo conocemos
d o s
supervivientes:
el
doctor Julio
d e
Aguila,
u n
andaluz ,
y e l
periodista valenciano Joaqu ín
García Ribes. Ambos
se
personifican
p o r u n a
inclinación común, que es , en suma, e l primer
deber de un prisionero: tratar d e recobrar l a
libertad cuanto antes. E l doctor D el Aguila,
desde
e l
campo
d e
Stutthof,
f u e
enviado
a l
komando
d e
Gotenhafen, cercano,
p o r
cierto,
a
la
base
d e
investigaciones
d e
Peenemünde.
Allí organizó s u avasión, p o r m a r , hacia S u e -
c i a , pero fracasó, y , tras pasar por l a sede de la
Gestapo
e n
Dantzing, sería internado
en el
campo ucraniano
d e
Rawa-Ruska,
q u e
osten-
t
l^V ^ I 9
-••-Campo
: ¡
d o T r e b l i n k a ; -
y
~-
' . • P O L O N I A
\ CHECOSLOVAQUIA"' ' >
R
Y ] L | Z A ^ V - " " " * " AUSTRIA
.• SUIZA \ , /••• ' /
• • ••
HUNGRIA :
R U M A N I A
Madrid
, T o u l o u s e
ANDORRA
Barcelona
B UL GAR I A
Itinerario
d e l a
e v a s i ó n
d e
Joaquín García Ribes ,
c o n u n
recorr ido
d e
c e r c a
d e
2.300 kilómetros.
4 4
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 45/132
taba el número 325 de los campos nazis y al
q u e Churchill, en uno de s us discursos radia-
dos por la B. B. C. ,
llamó
«el
campo
de la
gota
d e agua y de la muerte lenta» (16). Al acer-
carse lo s ejércitos soviéticos, e l doctor Del
Aguila
f u e
t ras ladado
a l
campo
d e
Sachsen-
hausen, donde uno de los españoles, el coci-
nero José Carabasa, lo recuerda como u n
hombre alegre, pese a sus 65 años, capaz d e
levar
la
moral
a l m á s
desfondado:
a sus
paisa-
n o s , cantándoles flamenco y a los catalanes...,
nos entonaba La Santa Espina. «Tenía u n a
moral
d e
acero»,
n o s
subraya Carabasa.
E l valenciano García Ribes, junto c o n otro
español internado en Treblinka, protagoniza-
r í a u n a
evasión
d e
cerca
d e
2.300 kilómetros,
desde
e l m á s
siniestro
de los
campos nazis
—cuyos jefes poseían harenes personales d e
niños de 8 a 12 años y donde se practicó la
antropofagia—, situado
m á s
allá
d e
Varsovia,
hasta l a s cercanías de la vila francesa de Tou-
louse. Algo m á s d e d o s meses de marcha, d u -
rante
la
cual perdió
a su
compañero
« E l M a -
ño ». A pie la mayor parte de las estapas, y en
tren otras, gracias a s u conocimiento de l a le -
m á n ,
aprendido
en los
años
1927 y 1928,
cuan-
d o ,
para realizar unos reportajes
p o r
Alema-
nia , se hizo representante de los ex portadores
de agrios de la región levantina. C o n todo, el
trayect o polaco Treblinka- Poznan —algo m á s
de 500 kilómetros— recorrido enteramente a
p i e ,
estuvo erizado
d e
peligros. «Durante
nuestro
paseo
nocturno p o r tierras polacas lo
peor
n o
eran
l a s
patrullas enemigas
o lo s cam-
pesinos, sino lo s perros errantes y famélicos.
Piénsese
q u e
todos
lo s
pueblos
y
aldeas pola-
c a s estaban evacuados o arrasados y aquellos
perros se te echaban encima peor q u e lobos
acosados po r e l hambre . De no haber sido p o r
« E l Maño», q u e estraguló a unos cuantos, yo
n o hubiese salido con vida d e Polonia. Calcú-
lese también
la s
dificultades
con l a s que t ro -
pezam os para procu rarno s algo d e comida con
todos
lo s
campos cubiertos
d e
nieve. Aquellas
marchas d e noche fueron algo dantesco, y los
días,
q u e n o s
veíamos obligados
a
pasar
es-
condidos (en espera d e q u e llegase la noche),
eran torturadores a m á s n o poder, a causa de l
frío,
y de la
inmobilidad
e n q u e
debíamos
permanecer». (17).
(16) La tortura de la gota de agua es, al parecer, de origen
oriental. Consiste
en
colocar
al
prisionero debajo
de un
grifo
(o
recipiente) por el que el agua mana gota a gota. La s gotas caen
en el centro de l hueso craneal, que van taladrando paulatina-
mente. Poco a poco el líquido invade la s partes vitales de la
cabeza y provoca la muerte.
(17) Tres españoles de l Komando César (Mauthausen),
Agustín Santos, Juan Adelantado y Francisco López Bermú-
dez, se evadieron y
t
después de recorrer más de 350 kms.,
fueron capturados cuando estaban tan solo a unos 30 bns. de
la frontera suiza.
Y, como conclusión, citaremos l a s palabras
c o n q u e c ierra su testimonio el propio García
Ribes:
« Y q u e
quede bien claro
q u e
t odas estas
barbar idades , q u e tantas noches d e insomnio
n o s h a costado tener q u e recordar, se relatan
n o solamente para q u e n o vuelvan a ocurrir
bajo cielo alguno, sino,
y sobre todo,
para afir-
m a r q u e , antes, se debe poner lo s medios q u e
s e a n n e c e s a r i o s p a r a q u e n o o c u -
rran...» E . P. P.
Eduardo Pons P rades . ab r i endo cam inos
p o r l a
E s p a ñ a oculta
y
maldita d e l o s « h o m b r e s de la Sierra».
4 5
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 46/132
46
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 47/132
Stephen Spender
D e la
guerra española
a la
revista "Encounter"
Joaquín Rábago
• /"""ÍUIÉN iba a imaginarse que uno
£ de los jóvenes poetas británicos
que pusieron su pluma al servicio de la
causa republicana durante nuestra gue-
rra
civil, llegaría
a
dirigir,
en la
década
de
los cincuenta, una revista secretamente
financiada
co n
fondos
de la
CIA?
Eso es,
sin embargo, lo que ocurrió co n Stephen
Spender. El mismo lo cuenta en un libro
aparecido el año pasado en Inglaterra
con el título de
«The Thir t ies
a n d
after»
(Los treinta y después) (I).
(1 ) The thirties an d after: Poetry, Politics Peo-
pie 1933-75. Fontana/Collins,
1978.
L
O S treinta fueron en Europa años d i-
fíciles. Tra s
la
gran depresión,
e l
paro
obrero alcanza
u n a y
otra
v ez
niveles alar-
mantes. La economía está por los suelos, y el
Estado
h a d e
intervenir
en su
ayuda.
E n
todas
partes crece
el
nacionalismo. Sólo
e l
rearme
mantiene
en
movimiento
la
máquina social.
E l
arte —fiel termómetro— refleja
e s a
situa-
ción general d e crisis, d e inmine nte catástrofe.
Es e l
expresionismo
en
Centroeuropa.
Son , en
Gran Bretaña
e
Irlanda,
l a s
visiones apocalíp-
ticas
de un
Yeats
o de un
Eliot.
E l
barco
d e
Occidente
se
hunde
sin
remedio,
y
como
quiera que , en su incorregible etnocentrismo,
los europeos identifican su continente con la
civilización, todos presagian el próximo a d -
venimiento d e u n a nueva barbarie.
Para
los
Eliot, Woolf, Lawr enc e, Huxle y,
E . M.
Foster, e l arte n o tiene nada que ver con la
política,
n i
siquiera
con lo
social, sino
q u e
pertenece esencialmente a la esfera de los va-
lores privados. Todos estos autores,
q u e
coin-
ciden prácticamente
con e l
llamado grupo
d e
Bloomsbury, s e h a n rebelado contra e l socia-
lismo
m á s o
menos utópico
d e s u s
inmediatos
predecesores,
lo s
novelistas georgianos:
Shaw, W'eüs, Bennett...
¿Podría considerárselos como reaccionarios?
E s
cierto
q u e
Eliot
y
Yeats t ienen
e n
común
u n
E l au to r d e L a T ier ra baldía desc r ib i r í a ef m u n d o
moderno como
«agusanado p o r
a l
liberal amo**.. . Pe s e
a
l odo , t u r e a c c t o n a r i s m o
e • m á s b i en u n t a l a n t e q u e u n a act i tud pol í t ica . Eliot de sp re ci ab a e l
f a s c i s m o p o r s u vac i edad In t e l ec tua l . (T. S. Eliot).
4
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 48/132
T a m b i é n e n Yea ts , como
h a
señalado
S p e n d e r , e l
fascismo es más
b ien u n a
e x c r e c e n c i a . L a a
o p in io n e s p o l í t i c a s d e l
p o e ta i r l a n d é s s o n in ten tos
d e n a c io n a l i z a r l a s
i n tu ic io n e s de s u
ima g in a c ió n .
(W. B.
Yea t s ) .
profun do desprecio
p o r l a s
ideas liberales
d e
progreso
y
democracia.
E l
autor
d e
La
Tierra
baldía describiría
e l
mundo moderno como
«
agusanado
por e l
liberalismo».
S o n
medieva-
listas
y
románticos
q u e
miran
c o n
nostalgia
hacia atrás: hacia
u n
sistema
d e
valores
y un
orden jerárquico, básicamente pre-capita-
listas.
Resulta, p o r ejemplo, significativa l a polé-
mica
d e
Eliot
co n
Karl Mannheim
en la que e l
primero defendería a las clases tradicionales
frente a l a s modernas élites, y e n especial a la
clase alta, pues
a
ésta correspondía
la
función
d e
preservar
y
t ransmit i r
la
cultura.
Pese
a
todo,
el
reaccionarismo
d e
esos autores
e s m á s
bien
u n
talante
q u e u n a
actitud políti-
c a .
Eliot despreciaba
el
fascismo
no por su
vaciedad intelectua l. Admira ba,
eso sí , el
inte-
grismo nacionalista
d e
Charles Maurras,
e l
fundador
d e
«L'Action Fran^aise».
También
en
Yeats, como
h a
señala do Spender,
el
fascismo
e s m á s
bien
u n a
excrecencia.
L a s
opiniones políticas
d e l
poeta irlandés
son in -
tentos
d e
racionalizar
l a s
intuiciones
de su
imaginación.
Y si, en el
fondo, Yeats
y
Eliot
parecen saludar
la
llegada
d e l
fascismo
e s
porque ven en sus representantes a unos p o -
tenciales mercenarios dispuestos a defender
u n a
civilización
de l a que
ellos,
los
art istas,
se
consideraban líderes espirituales.
E l
apoyo
abierto
d e
Ezra Pound
al
régimen
d e
Benito
4 8
El a p o y o a b ie r to d e
Ezra Pound
a l
r é a l m e n
d e Benito Mussol ln l n o
p a s a r l a d e
se r
la
e x c t p c l ó n
e x t r a v a g a n t e
d e l
grupo. (Ezra Pound).
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 49/132
Para l o s Eliot, Woolf , Lawrence, Huxley, Foster , e l ar te n o tiene
n a d a q u e v e r c o n l a política, ni s iquie ra c o n l o social, s ino q u e
p e r t e n e c e e s e n c i a l m e n t e a la e s f e r a d e l o s va lores pr ivados . (Vir-
ginia Woolf).
Mussolini
n o
pasaría
de ser la
excepción
ex-
travagante.
Contra
e se
reaccionarismo
m á s o
menos
c a -
muflado
d e
apoliticismo liberal
iba a
rebe-
larse u n grupo d e jóvenes poetas capitaneados
p o r W. H . Auden. U n grupo q u e e n realidad
nunca
f u e t a l ,
porque
s u s
componentes —los
MacNeice, Cornfold, Spender
y
otros—
n o
firmaron nin gún man ifi est o n i hicieron prác-
ticamente nada
en
común.
L o
único
q u e e n
realidad
lo s
unía
e r a s u
antifascismo. Procc
dentes de la clase media, habían estudiado e n
Oxford
o
Cambridge
y
despreciaban
el
cadu co
imperio británico tanto cuanto admiraban
la
revolución bolchevique. Educados
e n u n a a t -
mósfera liberal, aborrecían a quienes habla-
Co n t r a e s e r e a c c i o n a r i s m o m á s o me n o s c a mu f la d o d e apoliti-
cismo liberal
i b a a
r e b e l a r s e
u n
g r u p o
d e
jó v e n e s p o e ta s c a p i t a -
n e a d o s
p o r W . H .
Au d e n .
(En la
fotograf ía) .
b a n d e
democracia
y, s in
embargo,
n o
estaban
dispuestos a denunciar a Hitler ni a apoyar a
la amenazada República española.
Nuestra guerra civil f u e , u n a gran piedra d e
toque par a
lo s
intelectuales británicos
e
irlan-
deses como
los fue
para
los de
otros muchos
países. Hugh Thomas cita
(2) una
encuesta
realizada
por la
«Left Review»
en 1937
entre,
escritores q u e vivían en e l Reino Unido y cuyo
resultado
f u e q u e
sólo cinco
de los
entrevista-
d o s
estaban
a
favor
de los
franquistas —entre
ellos, Evelyn Waugh—, dieciséis
se
declarar on
neutrales — T . S . Eliot, Ezra Pound, H. G.
Wells, Victoria Sackville West, etc.—, mien-
tras
q u e l a
inmensa mayoría —más
de 100—
(2 )
T h e
Spanish Civil
W a r .
Penguin, 1971, pág. 291.
P e r o a l o s e s p a ñ o l e s t a m p o c o l e s g u s t a b a q u e l o s p e r ió d ic o s t r a t a s e n d e c o n v e r t i r lo s e n h é r o e s . «M i imp r e s ió n e s q u e l o s s o l d a d o s en l a guer ra
t ienen u n a n e c e s id a d c a s i p a té t i c a d e c o n o c e r la v e r d a d » . ( E s c e n a d e l a guer ra c iv i l española ) .
4 9
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 50/132
se manifestaron c o n dist intos grados d e entu-
siasmo a favor d e l gobierno republicano. E n-
tr e
estos últimos estaban Beckett, Sean
O ' C a -
sey ,
Ford Madox Ford, Havelock Elis, Aldous
Huxley, y , naturalmente, los Auden, Spe nde r y
Louis MacNeice.
Cuando,
a l
cabo
de los
años, recu erda S pen der
aquel compromiso político, n o oculta s u s vaci-
laciones. N o todos se tomaron la lucha contra
el
fascismo
con la
misma seriedad
y
pasión
q u e John Cornfold y Julián Bell, quienes deja-
r o n incluso s u s vidas en el campo d e batalla.
El
fascismo, argumenta ahora
el
poeta,
dio al
ant i fascismo u n a semblanza d e un idad ; Hitler
parecía
ta n
negro
q u e
cuantos estaban frente
a
él resul taban, p o r comparación, d e u n gris p á -
lido
a lo
sumo.
S in
embargo,
y a
entonces tuvo Spender
sus
dudas,
q u e
t rató
d e
justificar
en la
famosa
carta en la que anunció públicamente su in-
greso en el Par tido Comunista britá nico. Cart a
escrita tras su visita a varios territorios fron-
terizos con la España en guerra y de l a que
ahora se confiesa «totalmente avergonzado».
E n ella, Spender se defiende de las acusacio-
n e s d e u n
crí t ico comunis ta
q u e l e
repr ochaba
que en su
libro Forward from Liberalism
h u -
biese manifestado ciertos recelos sobre los
procesos
d e
Moscú.
En el
momento
d e
redac-
t a r s u libro, escribe Spender en su carta , n o
tenía pruebas suficientes
d e q u e
hubiera
u n
complot e n marcha contra la Unión Soviética.
Ahora, s in e mbar go, estaba convencido. Pese a
todo, para despejar cualquier ambigüedad,
A l poco t iempo d e e s t a r e n
E s p a ñ a , S p e n d e r
p a r t i c ip a r í a
e n e l
S e g u n d o
C o n g r e s o d e E s c r i to r e s
Antifasc is tas ,
q u e ,
c o mo
s a b e m o s ,
s e
i n a u g u r ó
e n
Valenc ia , s e t r a s l a d ó
p o s t e r i o r m e n t e a
adrid y
s e
c l a u s u r ó
d e f in i t iv a me n te e n Par ís .
(Durante la C l a u s u r a d e l
C o n g r e s o , e n l a Sa la
G a v e a u d e Par ís , d e
izquie rda a d e r e c h a :
Malraux , Mada r iag a , Denis
d e Ro u g e mo n t , F a u lk n e r y
Auden).
5 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 51/132
Este C o n g r e s o
Iba a
s e r v i r , en t r e o t r a s cosas , pa r a condena r
e l
polémico libro
q u e
André Gide
— e n l a
i m a g e n — a c a b a b a
d e
publi-
c a r a l a vuel ta d e s u viaje oficial a l a Unión Soviética y q u e s e
t i tulaba senci l lamente «Retour
d e
L'URSS».
D e é l
diría Koltsov
q u e
es t aba p l agado d e ««calumnias contr a l a Unión Soviét ica» y q u e « n o
e n
vano
lo
hab í an r ep r oduc i do
e n u n a
s e r i e
d e
n ú m e r o s
d e l
«Diario
d e
Burgos»».
manifestaba
su
voluntad
d e
ingresar
en el Par-
tido Comunista antes
d e
via jar
a
Valencia
para hacer propaganda radiofónica antifas-
cista desde
la
emisora
de l a UGT. Su
carta
n o
debió d e convencer dema siad o a los dirigentes
comunistas, y su paso po r e l par t ido n o pudo
s e r m á s breve.
Ya en las
primeras crónicas
q u e
envió desde
España, Spender cri ticaría ciertos aspectos
d e
la leyenda tejida en torno a las Brigad as inter-
nacionales, cuyo papel muchos corresponsa-
les exageraban en desdoro de l o s soldados e s -
pañoles. La propaganda falta d e tacto que se
hacía de las Brigadas podía resultar humi-
llante para aquéllos. Además, falseaba l a r ea-
lidad.
Así, en la batalla de Morata, él mismo había
podido comprob ar
que l os
españoles
del
bata-
llón Líster ocupaban posiciones mucho
m á s
avanzadas q u e l o s miembros de l as Brigadas.
A pesar de lo cual, casi toda la gloria fu e para
lo s extranjeros. Algo parecido ocurrió e n G u a -
dala jara
con los
italianos
de l
batallón Gari-
baldi. Pero a los españoles tampoco les gus-
taba
que l os
periódicos tratasen
d e
convertir-
los en héroes. Mi impresión es que los soldado s
en la
guerr a tienen
u n a
necesidad casi patética
d e conocer la verdad.
Al poco tiempo d e estar en España, Spender
participaría en el Segundo Congreso d e Escri-
tores Antifascistas,
q u e ,
como sabemos,
se
inauguró en Valencia, se trasladó posterior-
mente
a
Madrid
y se
clausuró definitivamente
e n París. Este Congreso iba a servir, entre
otras cosas, para condenar el polémico libro
Según partea, al
propio Sta l ln hab la pre s io nad o cerc a
d e
Albertl
— e n la
f o t o—
y d e
Mar ía Teresa León, cuando
l a
pa r e j a
f u e a
Moscú
a
p r e p a r a r
el
C ongr eso , pa r a
q u e s e
exc l uye r a
a
Gide
a
c a m b i o d e l a p r e s e n c i a e n e l mi smo d e l o s escr i tores sovié t icos .
q u e André Gide acababa d e publicar a la
vuelta de su via je oficial a la Unión Soviética y
q u e s e t i tulaba sencil lamente: Retour de
l'URSS.
De él
diría
el
corresponsal
d e
Pravda,
Mijail Koltsov
(3 ) que
estaba plagado
de «ca-
lumnia s contra la Unión Soviética» y que «no
(3 ) Diario de la guerra española. Traducción de José Fer-
nández Sánchez. Akal, 1978.
« B e r g a m í n ( e n l a i m a g e n ) s a b e l o q u e s o n l a t r aged i a y e l horror d e
la
gue r r a : s abe t ambi én
l a s
m e n t i r a s
q u e
e n g e n d r a
l a
gue r r a ,
y , s in
e m b a r g o , s u i n t e l i genc i a , pa r ece a t r avesa r t odos e sos obs t ácu l os
has ta conduci r lo a u n a pos i c i ón e n l a q u e é l s e s i en t e abso l u t a -
men t e s egur o ,
e n l a q u e
a c e p t a
l a
t r aged i a
y e l
horror , re laciona
l a s
m e n t i r a s
c o n l a s
f u e r z a s
q u e l a s
hacen inevi tables .
51
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 52/132
T a m b i é n
e n l o s
a ñ o s c i n c u e n t a
s e
p r odu j o
ta
vinculación
d e
S p e n d e r
a l
r ec i én f undado
Congreso para la Libertad Cultural, q u e i b a a
o f r e c e r l e
l a
c o d i r e c c i ó n
d e u n a
pub l i cac i ón
d e
ca r ác t e r mensua l t i t u l ada «E ncoun t e r » .
D e
e s t e C ongr eso e r an mi embr os
d e
honor f i lósofos
y
p e n s a d o r e s
t a n
p r e s t i g i oso s como Karl J a sp e r s
(a la
izquierda) ,
y
B e r t r and R usse l l
(a la
de r echa ) .
en vano lo habían reproducido e n u n a serie d e
números d e l Diario d e Burgos».
Según parece, el propio Stalin había presio-
nado cerca d e Alberti y d e María Teresa León,
cuando la pare ja fue a Moscú a p repara r el
Congreso, para
que se
excluyera
a
Gide
a c a m -
bio de la
presencia
en el
mismo
de los
escrito-
r e s
soviéticos.
En s u s «Notas sobre el Congreso», incluidas en
T h e Thirties..., Spender se refiere también al
libro d e Gide y af i rma q u e e l único q u e tenía
derecho a cri t icarlo e ra e l presidente de la
Alianza española, José Bergamín: «Bergamín
sabe lo que son la tragedia y el horror de la
guerra: sabe también
la s
ment i ras
q u e
engen-
d r a l a guerra, y, sin embargo, s u inteligencia
parece atravesar todos esos obstáculos hasta
conducirlo a u n a posición en la que él se siente
absolutamente seguro,
en l a que
acepta
l a t r a -
gedia y el horror, relaciona la s mentiras con
la s
fuerzas
q u e l a s
hacen inevitables.
En u n a
palabra , él era el único miembro d e nuestro
Congreso
q u e
tenía derecho
a
censurar
a
Gide,
porque
no se
siente ofendido
po r l o que en
Gide h ay d e honrado (como le s ocurre a tantos
de sus
detractores), porq ue
é l,
Bergamín, tiene
u n a inteligencia a ú n m á s honrada, u n a inteli-
gencia que no se queda en la verdad de los
hechos aislados q u e Gide pudo observar en la
URSS, sino
q u e
llega
a la
verdad
m á s
impor-
tante d e l efecto q u e puede tener el libro d e
Gide».
S in embargo, al pasar p o r París, a s u regreso a
Londres, Spender dejaría u n a nota a l autor d e
Retour
d e
l'URSS, manifestándole s u apoyo
52
p o r haber dicho la verdad sobre l o que había
visto
en
Rusia. Luego contaría
a
Auden
lo que
había hecho
y
obtendr ía
d e
éste
la
siguiente
respuesta: «Has hecho bien. La exigencia n o
puede s e r j a m á s u n a excusa para n o decir la
verdad». Aquella conversación, explica Spen-
d e r ,
marcar ía
u n
cambio radical
en su
actitud
hacia la política.
Acabado
el
conflicto español
con la
derrota
d e
la
República, vendría
la
Segunda Guerra
Mundial , durante la cual Spender n o sólo t r a -
bajaría en el servicio de bomberos británico,
sino
q u e
dirigiría también
u n a
revista litera-
r i a , Horizon, que é l mismo calificaría d e s -
pués d e «una pequeña isla d e civilización ro -
deada de iglesias en llamas».
En 1947, e l poeta f u e a enseñar a los Estados
Unidos.
Y
allí
se
convertir ía rápidamente
a la
democracia norteamericana, t a n duramente
puesta a prueba po r e l maccarthismo.
Los
años cincuenta
son
calificados
p o r
Spender
como
lo s
años «anti»
p o r
excelencia.
Con i ro-
n í a se refiere a los «angry young men» —a los
«jóvenes airados»—
q u e
decidieron rebelarse
Contra todo l o q u e tenía algo que ver con el
odiado «establishment», y q u e , cuando alcan-
zaron el éxito teatral y literario, n o tuvieron m á s
remedio q u e volverse contra lo s mismos críticos
que los habían ayudado a triunfar.
L o s
años cinc uent a fueron tambi én
u n
período
negativo para Spender,
u n
período básica-
mente ocupado
po r e l
anticomunismo, hecho
q u e — s e apresura a explicarnos— n o necesita
apología. Pese
a lo
cual, inmediatamente
n o s
ofrece u n a especie d e justificación: Al comen-
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 53/132
zar l a guerra civil española, había visto en los
comunistas
a
defensores
de la
libertad frente
a
los fascistas. Pero conforme se desarrollaba
e l
conflicto,
fu e
dándose cuenta
de que
la unificación d e todos los partidos anti-
fascistas
en
España,
q u e
propugnaron
los co-
munistas, e ra en realidad el paso previo a la
definitiva unificación bajo el liderazgo único
del PCE.
E n realidad, é l nunca había sido u n comunis-
ta ,
sino
q u e
había intentado autoconvencerse
de que lo e ra .
Claro
q u e e s o
podía decirse
igualmente de los otros autores q u e habían
contribuido
a l
volumen colectivo
The God
that failed: Gide, Koestler, Silone, Louis
Fis-
cher o Richard Wright, contando s u s expe-
riencias negativas
con el
comunismo. Todos
ellos eran en el fondo incorregibles individua-
listas q u e habían intentado engañarse a sí
mismos.
También durante esa década se produciría la
vinculación de Spender a l recién fundado
Congreso para
la
Libertad Cultural,
que i ba a
ofrecerle la co-dirección, junto a l norteameri-
cano Irving Kristol,
d e u n a
publicación
d e ca -
rácter mensual titulada Encounter.
El Con-
greso, entre cuyos miembros d e honor figura-
b a n filósofos y pensadores t a n prestigiosos
como Benedetto Croce, Karl Jaspers, Jacques
Matirain, Bertrand Russell, Madariaga, etc . ,
editaba, además d e Encounter, otras dos r e -
vistas, Preuves, publicada
e n
París,
y la i ta-
liana Tempo Presente, dirigida
p o r
Ignazio
Silone y Nicola Chiaromonte. La citada orga-
nización tenía
su
cuartel general
e n
París
y
desde allí, según reconoce h o y Spender, se les
daba continuamente «ideas» sobre artículos
q u e
podían incluir
en
Encounter.
L o s
traba jos
políticos eran, s in embargo, de la responsabi-
lidad exclusiva de la parte americana.
P o r m á s protestas q u e hace Spender en su
libro sobre
la
independencia
d e
Encounter
— él asegura haber sabido resistir en todo
momento
la s
presiones
d e
París—,
la
cosa
n o
queda en absoluto clara. E l Congreso estaba,
e n efecto, financiado p o r cincuenta fundacio-
n e s estadounidenses. U n a d e ellas, l a Fairfield,
e r a propiedad de un mult imil lonar io de Cin-
cinati llamado Fleischmann, quien en un
viaje e n yate po r e l Egeo se ufa nó, ante el poet a
británico,
de ser e l
único mecenas
d e l
Congre-
so.
Luego correrían rumores
de que l a
citada
f u n -
dación Fairfield e r a s implemente u n canal p o r
e l q u e circulaban lo s fondos de la CIA. Spend er
pidió entonces explicaciones a Fleischmann,
quien negó
la
veracidad
d e
tales acusaciones.
Pero en 1966, la revista d e izquierda nortea-
mericana Ramparts reveló q u e n o sólo la
Fairfield sino otras muchas fundaciones se r -
vían para canalizar lo s fondos con que la CIA
financiaba secretamente el Congreso. E n vista
del
escándalo
q u e s e
organizó, Spender deci-
d ió entonces dimitir definitivamente.
En este caso, s in embargo, el poeta n o parece
haber exper imentado e se sentimiento de «ab-
soluta vergüenza» q u e confiesa en el mismo
libro a propósito de su carta d e adhesión a l
Partido Comunista británico. Esta v ez , todo
so n
justificaciones: «Hay quienes
m e
dijeron
q u e , puesto q u e teníamos libertad para publi-
c a r
cuanto queríamos
e n u n a
excelente revista
q u e n o
incluía ningún material
con el que no
estábamos d e acuerdo, no debía importarnos
quién lo financiase». S u protesta de que sí
importaba en el fondo parece, en cualquier
caso, demasiado débil. Al menos, p o r contras-
t e . •
J. R.
Stephen Spender nació
en
Londres
en 1909.
Estudió en Oxford, como Auden y otros auto-
r e s polí t icamente comprometidos de los años
trein ta. Periodista —codirigió Horizon
y m ás
tarde Encounter—, Spende r es autor d e varios
libros
d e
poemas: Twenty Poems (1930),
« L a
ex i genc i a
n o
p u e d e
s e r
j a m a s
u n a
excusa pa r a
n o
decir
la
ve r dad» . E s t a s pa l ab r a s
d e
Auden, expl ica Spender , marcar ían
u n
cambio radical e n s u act i tud hacia la pol í t i ca . (Stephen Spender) .
Vienna (1933), Poems from Spain (1939),
The
Still Centre (1939), Ruins
an d
Visions (1942),
Poems
o f
Dedication (1946),
T h e
Edge
of
Neing (1949);
d e
dr ama s como Trlal
o f a
Judge
(1938); libros autobiográficos: European Wit-
ness (1946), World within a world (1951) y The
thirties a n d after (1978); ensayos: The Des-
tructive Element (1935), Shelley (1952),
The
Creative Element (1953), Eliot (1975).
S o n
igualmente notables s u s traducciones d e Rilke
y
García Lorca, entre otros.
El
rechazo
q u e
muestra Spender hacia el reaacionarismo d e
Eliot
y
otros miemb ros
de su
generación
no le
impide,
s in
embargo, admirar
su
tremendo
talent o poético. Prue ba
d e
ello
son los
diferen-
t e s ensayos q u e l e s dedicó.
5 3
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 54/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 55/132
Surgidas e n s u mayor parte entre lo s siglos XII y XII I , l a s c iudades atest iguan el Incremento demográf ico d e u n a época q u e está todavia e n vfas
d e desarrollo.
E
h echo, estos
d o s
concep-
t o s n o
dejan
de ser las do s
caras
de la
mism a moned a ideo-
lógica, tomadas e n sentido p o -
sitivo
o
negativo. Ahora bien,
cualquier persona
q u e
haya
sentido
u n
mínimo
de
curiosi-
d a d p o r saber más , por i r más
allá de esos «eslóganes» histó-
ricos,
p o r
conocer algo
más de l
pasado, s in prejuicios d e n i n -
guna clase, tiene
q u e
abando-
n a r
muchos
de
estos conceptos.
L a
teoría
de la
relatividad,
q u e
tantos horizontes abrió
en el
ca mpo científico, también tiene
aplicaciones en el histórico.
L a
destrucción
del
medio
a m -
biente, la contaminación, el
ruido,
los
problemas
de las
grandes urbes,
n o s
parecen
u n a
preocupación específica
de
nuestro tiempo, fruto indiscu-
tible
de la
revolución industrial
iniciada hace unos
d o s
siglos.
F u e
también,
s in embargo, un
problema medieval
q u e
afectó
a
gran parte
de
Europa entre
los
siglosXIII
y XV I , y ,
asimismo,
la consecuencia de la primera
«revolución industrial»
de Oc-
cidente.
Efectivamente, entre los si-
glosXI y XIII, Occidente expe-
rimentó
u n a
verdadera «revo-
lución» e n todos lo s dominios.
L a
población inició
u n
incre-
mento
que iba a ser
notable;
las
tierras cultivadas
se
extendie-
r o n ; l a s
ciudades aparecieron;
la
comercialización
de los pro-
ductos
se
hizo cada
vez con ma -
y o r
abundancia
y
mejor organi-
zación. Tales fenómenos esta-
b a n
apoyados
p o r u n
desarrollo
tecnológico, sucesivamente,
la
rotación «trienal»
de los
culti-
v o s
—dos años
de
cultivo
por
u n o
sólo
de
barbecho—,
el co-
llar rígido para caballos o acé -
milas,
la
herradura
d e
hierro,
el
arado compuesto
c o n
re ja
y
vertedera
q u e
permite remo-
ver la
tierra
en
profundidad,
e l
rastrillo,
e l
tiro
en
fila
q u e p e r -
mite adicionar
la
fuerza
de los
caballos
o
bueyes,
el
cruce
d e
razas en el ganado ovejuno par a
conseguir mejoras
y la
carreti-
l la ,
entre otros inventos
o des-
cubrimientos.
L a gran novedad, s in embargo,
fue la
utilización
de la
energía
hidráulica: Occidente fundó
s u
primera revolución industrial
sobre
la
fuerza
del
agua.
Es así
como a partir del siglo X I dicha
energía hidráulica accionó los
molinos para
el
trigo,
el
aceite,
el
hierro
y la
cerveza,
los
bata-
nes en la
industria textil
y los
molinos de papel. La utiliza-
ción
del
agua
se
perfeccionó
con la
construcción
de
presas
para aumentar
y
regular
el cau -
dal de los
ríos
y ,
sobre todo,
por
la
aparición
en el
siglo
X del á r-
bol de
levas,
q u e
permite
la
transmisión
y
transformación
del
movimiento dado
por la
energía hidráulica.
L o s
inge-
nieros medievales consiguieron
asimismo dominar
la
energía
de las
mareas,
la del
viento—los
55
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 56/132
L o s
ingenieros medievales util izaron, para
lo s
molinos,
la
energía
q u e
proporcionaban
e l
agua y e l viento.
molinos
de
viento, asentados
sobre un eje , de ta l forma q u e
puedan aprovechar el viento
soplando e n cualquier direc-
ción, existen desde
el
siglo-
XII—, construyeron esclusas y
fabricaron el hierro colado en
lo s
primeros altos hornos
(si-
g lo XIV).
Al
igual
q u e en u n a
época
m á s
reciente,
lo s
descubrimientos
tecnológicos favorecieron n u e -
v a s formas económicas d e corte
capitalista: l a s industrias, en
particular
la
textil, vieron surgir
el proletariado obrero —hom-
bres y mujeres— a l lado del gra n
empresario y comerciante e n
contacto co n toda Europa, y los
accionistas
y los
bancos
con su
arsenal
d e
letras
de
cambio
y
técnicas de seguro marítimo o
terrestre.
L a s consecuencias de la revolu-
ción industrial medieval n o
fueron todas positivas. Conj un-
tamente a l incremento de una
población
q u e
encontraba
m a -
y o r abundancia y variedad en
s u
alimentación,
y la
serie
de
innovaciones técnicas que en
parte hemos apuntado,
t a m -
bién hicieron
s u
aparición
los
aspectos negativos de la des-
trucción del medio ambiente y
contaminación atmosférica.
Entre
lo s
años
1000 y 1300, la
población europea pasó apro-
ximadamente de unos 4 0 m i -
llones
a 7 3
millones
d e
habitan-
tes . La primera consecuenc ia de
este incremento fue la extensió n
de l as tierras cultivadas y zona s
habitables.
L a
ampliación
del
terreno «civilizado» se hizo, n a -
turalmente, a expensas de los
bosques que , en el Alto Medievo,
cubrían la mayor parte de l con-
tinente. En l a s mediterráneas,
en particular, la escasez de pas -
tos
para
el
ganado
fu e
suplida
por el aprovechamiento de l as
zonas forestales y la despobla-
ción forestal se acentuó a m e -
dida q u e crecían los rebaños.
S in
embargo,
la
destrucción
d e
lo$ bosques no se debió única-
mente a la expansión agrícola.
La
madera estaba presente
e n
todos
lo s
aspectos
de la
vida
económica, militar, cotidiana.
Servía para construir
l a s
casas,
lo s
muebles
y
parte
de la
vajilla
utilizada —cucharas, cuencos,
etc.—. Servía para edificar
puertas, molinos de agua o de
viento, instalaciones militares,
torres
de
vigilancia
y
cercas
de
defensa. En el transporte l a s c a -
rretas como
la s
barcas,
l a s l an -
chas de pasaje de los ríos, y to-
dos l o s barcos q u e recorrían el
Mediterráneo o las costas atlán-
ticas, eran de madera. Dema-
dera también
la s
cubas para
el
vino
o la
cerveza,
l o s
telares,
los
arados ligeros, lo s instrumen-
tos de música y numerosos
utensilios corrientes. Como
le -
ñ a ,
finalmente, desaparecieron
lo s bosques medievales para
alimentar la industria: la fabri-
cación
del
vidrio,
lo s
hornos
d e
cal , l a fundición del hierro o la
t intura de los paños necesita-
r o n ingentes cantida des d e leña,
mientras
que l os
curtidores
e m -
pleaban l a s cortezas d e ciertos
árboles para s u industria. H a y
q u e
añadir
a
esta larga lista
de
utilización de los bosques el he-
ch o de qu e l a madera e s u n m a-
terial fácilmente combustible y
q u e lo s incendios eran frecuen-
t es , en particular en l as ciuda-
d e s , incendios en l o s cuales de-
saparecían barrios enteros
e n
pocas horas,
q u e
debían
ser
luego reconstruidos.
Conviene subrayar,
p o r
otra
56
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 57/132
parte,
que l a
destrucción
de los
bosqu es obedeció
a
veces
a una
visión política. El bosque es un
factor de inseguridad para el
q u e vive en sus lindes o tiene
q u e
cruzarlo;
es la
madriguera
de todos l o s delincuentes y m a r -
ginados de poco fiar. Y a lo
largo d el siglo XI , la monar quía
francesa tuvo
q u e
luchar
y des-
hacerse
uno por uno de l o s pe-
queños feudatarios q u e , desde
s u s fortalezas en los bosques de
alrededor de París, atacaban y
requisaban a todos l o s viajeros.
L a s guerras d e conquista, re-
conquista o civiles se funda-
mentaron a menudo en la tác-
tica de la tierra quemada para
evitar emboscadas
y
destruir
posibles r efugios enemigos.
E n
Inglaterra, ¿qué hubiera sido d e
la
oposición
a
Juan
S in
Tierra,
simbolizada
p o r
Robin Hood,
s in los bosques de Sherwood?
Haya sido, pues, consciente o
inconsciente, la destrucción d e
lo s
bosques
por el
hombre
m e-
dieval fue un hecho patente y a
en el siglo XIII, que se convirti ó
en un tema de gran preocupa-
ción. S e calculan efectivamen-
t e , po r
ejemplo,
q u e
eran nece-
sarios
25
metros cúbicos
de
leña para conseguir 50 kg. de
hierro. Hacia mediados
del si-
g lo XIII, sabemos también q u e
e n
Inglaterra
se
tomaron medi-
d as en contra de ciertos hornos
de cal que consumían anual-
mente m á s d e quinientos ro -
bles. En l a misma época y en el
mismo país, sólo en l os bosques
de Dean trabajaban 60 forjas,
autorizadas
por el
poder real.
En el
siglo siguiente,
la
cons-
trucción del castillo de Windsor
supuso el corte d e 3.944 árboles,
o sea, la
desaparición
de un
bosque entero...
En el
reino
de
Castilla, el rey D. Pedro I aludió
a la destrucción de los montes,
en l as Cortes de Valladolid de
1351, con
frases
de
aire moder-
n o : «porque (...) se destruyen de
cada d ía de mala manera los
montes, señalada miente
los
pinares e ensinares, porque de-
rriban cinco o seys pinnos por
tirar dende tres
o
cuatro rraye-
ros de t ea que non
valen tres
dineros et que en los ensinares
p o r u n palo m u y ssotil q u e aya n
meester q u e cortan u n ensina
por p ie , e t
otrosí
l o s que
biven
en l as
comarcas
de los p
inares
e
de los ensinares que l os cortan e
los queman para faser senbra-
d as d e nuevo e que se destruye
todo».
N o n o s
puede extrañar
entonces
la
descripción
que de
Castilla en el siglo XV nos ha n
dejado varios viajeros: aridez,
pobreza, llanuras^fistériles sólo
cubiertas
de
romero, salvia,
p o -
leo ,
bojes
y
enebros. Gabriel
Tetzel, natural de Nuremberg,
q u e acompañó al barón de
Rosmital en 1465-1467 en su
viaje
p o r
Europa, describe
as í
s u s
impresiones
de
Castilla:
«Luego ent ram os p o r u n a sierra
horrible e n donde no se veía
gente n i huella humana, ni se
encontraba agua, sino rocas
desnudas
y
frías,
s in
ninguna
hierba n i árbol (...) atravesamos
d e
esta manera
u n
desierto
ho-
rrible y frío». (Recordemos, a
este respecto, que en la época
ro ma na , Plinio escribía que un
mono podía cruzar
la
Penín-
sula Ibérica
de
Noste
a Sur s in
tener q u e abandonar lo s árbo-
les...).
Consec uencia lógica,
la
mader a
se convirtió pronto en una mer -
cancía de gra n valor; en el norte
de
Francia,
la
escasez
de tal
L a s
f á b r i c a s
d e
vidr io —c om o és ta ,
e n
B o h e m i a — ,
a s i
c o m o
l a s d e
fundic ión
d e l
hierro,
f ab r i cac i ón
d e c a l o d e
l ad r i l l os , consumí an i ngen t e s can t i dades
d e
leña.
57
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 58/132
elemento
lo
hizo prohibitivo
para lo s pobres hasta en el mo-
mento de su muerte: en la c iu-
dad de Douai, lo s ataúdes se al-
quilaban para el entierro, pero
el cadáver terminaba directa-
mente en la tierra. L a madera
tuvo que se r exportada desde
Escandinavia hacia todos
los
paíse s europeos;
los
comercian-
tes fueron incluso a buscarla e n
Polonia, Rusia
y en las
costas
septentrionales
de l Mar
Negro.
Además de importar madera
por v ía
terrestre
o
marít ima,
los
poderes públicos iniciaron
u n a
política d e vigilancia y protec-
ción de l medio ambiente, y en
Francia, Alemania e Inglaterra,
llegaron a imponer u n a regla-
mentación estricta
a los
hornos
de fundición d e hierro y de fa-
bricación de cal .
E n
ciertos lugares, incluso,
las
medidas tomadas fueron hasta
positivas.
E n
Italia,
p o r
ejem-
plo, se obligó a los vecinos de la
comuna d e Montaguloto a
plantar cada
u n o
diez árboles
cada añ o . En Castilla, en la Va-
Iladolid
de
finales
del
siglo
XV,
los
regidores adoptaron severas
medidas y promulgaron diver-
s a s penas contra los que corta-
sen árboles o los arrancasen, e
incluso «contra l o s que desga-
jaren o cortaren ram a de los ár-
boles». Prescribieron adem ás la
obligación de plantar árboles
frutales
en las
viñas,
a
razón
de
tres
p o r
aranzada
de
terreno;
la
ordenanza f u e promulgada los
E n l a s c i u d a d e s , y c o n l a e x c e p c i ó n d e l o s m o n u m e n t o s p ú b l i c o s q u e e r a n d e p i ed r a , l a s v i v i e n d a s , h e c h a s d e a d o b e y a r g a m a s a c o n a r mazón
d e
ma der a , eran pr esa fáci l par a
l o s
i ncend i os .
E n
u n a s h o r a s d e s a p a r e c í a n c e n t e n a r e s
d e
c a s a s .
58
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 59/132
días 11 y 12 de febrero de 1499,
y los propietarios de viñas te -
nían
u n
corto plazo —hasta
f i-
nales
de
marzo— para cumplir-
l a , so pena d e u n a multa de 60
maravedíes p o r aranzada n o
debidamente provista
de sus
tres árboles frutales. Los pina-
res que se
extienden
al sur de la
villa, e n dirección a Olmedo,
s o n u n a
creación
de la
segunda
mitad del siglo X V, esfuerzo que
se proseguirá a lo largo del si-
guiente siglo.
La
escasez
y
encarecimiento
de
la
madera,
a s í
como
l a s
medi-
d a s
implantadas
de
protección
a los
mont es, forzaron
a los eu-
ropeos a encontrar nuevos m a -
teriales
que l a
sustituyeran.
E n
la s
zonas pobres
de
Castilla
a
principios del Renacimiento,
lo s campesinos — en palabras
d e u n viajero extranjero—
«usaban, para hacer fuego, el
estiércol
de los
animales
y así
guisaban
s u
comida; también
gastan, en lugar de leña, césped
q u e arrancan y amontonan en
el verano para que se seque, y
sarmientos d e viña». Pero, en
países
y
regiones
d e
otros recur-
sos , e l combustible q u e susti-
tuyó a la leña fue el carbón.
Recogido a orillas del mar en
alg unos con dado s ipgleses o ex-
traído
de la
tierra
a
poca
p r o -
fundidad,
el
carbón
fue
rápi-
damente utilizado po r la indus-
tria
de la cal ,
luego
por la del
hierro, en la fabricación de la
cerveza
y por los
tintoreros.
Medi das
d e
r epob l ac i ón f o r e s t a l f ue r on adop t adas ,
a
nivel personal
o
municipal ,
a
par t i r
d e
f i na l e s
d e l
s iglo
XIV.
59
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 60/132
M a t a r i f e s y c a r n i c e r o s , q u e p r a c t i c a b a n s u Indust r ia e n e l c e n t r o d e l a s c i u d a d e s y e c h a b a n
s u s
d e s e c h o s
a l r í o ,
tuvieron
q u e
m a r c h a r s e a g u a s a b a j o ,
a la
s a l i da
d e
l o s c e n t r o s u r b a n o s .
Combustible de baja calidad
—con
la
excepción
del que pro-
cedía de las minas escocesas o
de Aquisgran—, sirvió también
a los pobres para calentarse y
preparar s u s alimentos.
Con l a
aparición
del
carbón
e n
la
vida cotidiana
y en la
indus-
tria surgió para
el
hombre
m e-
dieval el problema de la conta-
minación atmosférica.
La im-
pureza
del
combustible
e ra
causa de que, a l quemarse, des -
prendiera u n espeso humo
acompañado d e olores insop or-
tables. A mediados del siglo-
XIII, la reina d e Inglaterra
aban donó precipitadamente s u
castillo de Nottingham porque
n o
podía resistir
el
humo
y el
m a l olor procedentes de l a c iu -
d a d
próxima. Reyes, nobles
y ri-
c o s
evitaban,
por lo
tanto,
q u e -
m a r carbón y seguían calen-
tándose
c o n
leña;
la s
cuentas
minuciosas de los gastos del rey
D . Sancho IV de Castilla e n
1294 revelan el us o exclusivo d e
leña, tanto para calentar
las
morada s como para
la
cocina
y
la lavandería real. L o s «gran-
des» n o eran, evidentemente,
lo s
únicos
q u e
sentían moles-
tias
po r l o s
humos
y
malos
o lo-
re s industriales. Los londinen-
6 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 61/132
ses , l o s más
afectados quizás,
elevaron s u s quejas hasta el rey ,
como consta en u n documento
de 1307, que subraya q u e «por
culpa
del us o del
carbón
de m ar ,
u n olor intolerable se extiende
p o r toda la vecindad y se vicia el
aire, provocando u n gran des-
contento de parte de los altos
dignatarios, ciudadanos y otros
moradores del lugar y e n perjui-
cio de su
salud física».
Los in-
dustriales medievales —con
cieryo parecido con los actua-
les— siguieron utilizando el
carbón, de mala calidad pero
barato,
en s u s
fábricas,
a
pesar
de l as
proclamaciones reales,
quejas municipales y ame nazas
o imposiciones efectivas de
multas pecuniarias. En el si-
g lo XV I aú n se utilizaba co -
rrientemente ese mismo c o m -
bustible
en l as
zonas industria-
lizadas
d e
Europa.
La
contaminación acarreada
por la revolución industrial
medieval
no
alcanzó solamente
el aire: el agua, sobre todo la de
los
ríos
q u e
cruzaban
la s
pobla-
ciones, presentó rápidamente
u n alto grado de polución.
C o n respecto a la importancia
del agua corriente en la ciudad ,
conviene recordar
que el r ío no
tiene
p o r
únicas funciones
el
proporcionar agua potable y
servir
de v ía de
comunicación
o
de defensa difícilmente fran-
queable, según
lo s
casos.
El r ío
—sea importante como e l Sena,
el Támesis o el Tíber, o de menor
caudal como el Arno d e Floren-
ci a o la Rambla d e Barcelona—
mueve innumerables molinos,
limpia
lo s
mataderos, pasa
po r
la s curtidurías, e s ap rovechado
L o s p r ob lemas d e Infraestructura,
contaminación y superpoblación afectaron
a París, u n a d e l a s mayores ciudades
eur opeas y a e n e l slgio XIII.
por l as lavanderías municipa-
les y resulta imprescindible
para lo s tintoreros. Ese mismo
r í o sirve generalmente de desa-
güe y
alcantarilla .para
la c iu-
d ad en s u conjunto; de ah í que,
cunado el caudal disminuye en
verano
o e n
épocas
de
sequía,
aparezcan rápidamente
las epi- '
demias.
Con el crecimiento de las urbes
a partir del siglo X II , los pro-
blemas d e contaminación del
agua n o dejaron de intensifi-
carse.
A s u
salida
de las
pobla-
ciones, lo s ríos acarreaban
sangre y otros desechos proce-
dentes de los mataderos y car-
nicerías, ácidos,
cal ,
grasa,
pe-
los y
sangre coagulada prove-
nientes del trabajo de los curti-
dores, alumbre, cenizas y sus -
tancias colorantes de las tinto-
rerías, arcilla y aceite de los ba-
tanes, jabón de las lavanderías,
a s í
como todas
la s
inmundici as
de la
ciudad.
Hay que
añadir
q u e
esos mismos ríos eran
los
q u e
proporcionaban
a las cer-
vecerías el agua necesaria para
El
of ic io
d e l o s
t intoreros ,
u n o d e l o s m á s
e x t e n d i d o s
e n l a
Edad Media , forma también par te
d e l a s i ndus t r i a s con t ami nan t e s : u t i l i z ac i ón d e leña o carbón, malos olores , polución d e l o s
ríos.
61
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 62/132
la
tabric ación
de tal
bebida
y
suministraban gran parte del
pescado diariamente consu-
mido
en los
centros urba nos.
L a
pesca sufría, indudablemente,
de la contaminación fluvial,
pero añadía igualmente
a
esta
su contribución en la medida
e n q u e ciertos pescadores n o
dudaban n o sólo en pescar d u -
rante
la
época
de la
freza, sino
también
en
emplear «cal viva
e
c o n
ierbas aponzoñadas»,
lo
cual provicaba envenenamien-
tos y
muertes entre
lo s
compra-
dores.
Diversas series
de
medidas
f u e -
r o n tomadas a partir del siglo-
X IV
para sanar
el
curso
de los
r íosen s u paso po r l as ciudades,
q u e consistieron, principal-
mente, e n trasladarla contami-
nación aguas abajo. E n 1366, el
Parlamento de París ordenó a
lo s matafires ejercer su activi-
d a d
fuera
de la
ciudad,
a su sa -
lida.
En la
mi sma ciudad,
el rey
Carlos
V I
hizo derribar,
c i n -
cuenta años m á s tarde, l as car -
nicerías que se encontraban de-
lante del Chátelet y Puente M a -
yor de l a ciudad; el doc umento,
fechado
de
agosto
1416 ,
esta-
blece lo s emplazamientos de las
futuras carnicerías
y
añade
que: «en lo que
concierne
a la
matanza y desolladura de los
animales, hemos ordenado y
ordenamos, para que el aire de
la dicha nuestra villa no sea en
el fut uro corrompido y apesta do
p o r
ellas,
y
para
que e l
agua
del
r í o
Sena
n o
esté infestado
po r la
sangre y otras inmundici as que
se derramaban o eran tira das al
dicho
r í o , que
todas
la s
matan-
zas y desolladuras se harán
fuera de la dicha nuestra c i u -
d ad d e París, conviene a saher
cerca
de las
Tullerías». Otra
se-
rie de medidas afectó, a finales
del siglo XIV y hasta finales del
XV, a los curtidores y peleteros,
obligándoles, asimismo ,
a
tras-
ladarse aguas abajo a la salida
de los centros urbanos. E n
1425, en la
ciudad
d e
Colches-
ter , los ciudadanos, encabeza-
dos por l o s cerveceros, hicieron
constar que « l a corrupción del
r ío es ta l que
hasta
lo s
peces
mueren (...). Algunas personas
llamadas esquiladores d e vello-
nes y
curtidores
d e
pieles,
c o n -
taminan y corrompen el agua
del dicho r ío , envevenan los pe-
ces y causan grandes daños a
los vecinos de la dicha ciudad ».
Semejantes medidas se repiten
paulatinamente
en
todas
las
ciudades europeas. A finales del
siglo XV, Valladolid ordenaba
que los curtidores y zurradores
se
fueran
a
vivir
y
trabajar
a un
barrio extramuros
y
prohibía
que se lavaran la s lanas, so
pena
d e u n a
multa
d e
20.000
m a r a v e d í s , a c l a r a n d o
q u e
«quando viene poca agua po r la
dicha Esgueva se retiene l a su -
ciedad
en la
dicha villa,
de
donde se causan malos olores e
corrución en el ayre, de lo qual
a s í
mismo viene gran dapño
a
la
salud
de las
gentes».
En 1435 ,
los procuradores de las ciuda-
des castellanas solicitaron y ob -
tuvieron del rey que fuera
prohibido «matar
la s
t ruchas
e
lo s
otros pescados
de r í o co n c a l
viva e con ierbas aponzoña-
das», a s í como pescaren octu-
bre y noviembre, época del de-
sove.
Contaminación del aire y del
agua, escasez
y
encarecimiento
de la
leña
y la
madera,
n o
fuero n
lo s únicos motivos de queja d e
lo s habitantes de las urbes m e -
dievales.
Se
sintieron también
afectados
po r l o s
problemas
del
ruido
y,
desde
la s
mayores
c i u -
dades hasta
l o s m á s
pequeños
pueblos, levantaron protestas
e n contra de los herreros y otros
trabajadores
del
metal.
Las fra-
guas,
e n
particular,
lo s
cuberos
y otras industrias implantadas
en los centros urbanos, causa-
b a n ,
efectivamente, ruidos
e n -
sordecedores.
N o
parece,
s in
embargo,
q u e l a s
críticas
y l a -
mentos de los vecinos perjudi-
cados tuvieran gran eficacia en
ese
dominio.
A partir del siglo XIII, el creci-
mient o rápido y desordenado d e
1 a s c i ud ade s m ed ie vale s p l ante ó
graves problemas, e n razón d e
la ausencia de lo que ahora l la-
maríamos infraestructuras.
L a
inmigración procedente
del
campo provocó u n a gran de-
manda de alojamientos. A pesar
de la
extensión
de la
superficie
construida, hubo crisis de la vi-
vienda, y gran parte de la pobla-
crón conoció pésimas condi-
ciones
de
vida.
L as
casas,
que
tenían de dos a siete pisos d e
altura —aunque
el
propietario
d e u n a d e estas última s e n París
n o pudiera alquilar el séptimo
piso, porque queda «demasiado
alto
y
demasiado penoso para
subir»—y eran frecuentemente
divididas verticalmente
y no
horizontal mente, n o tenían re-
esde f i na l e s
d e l
s iglo
XIV,
c i e r t os con t r a t os
d e
a lqui ler
d e
v i v i end as p r oh i b í an
q u e
vivieran
e n
e l l a s h e r r a d o r e s
y
o t r o s t r a b a j a d o r e s
d e l
metal , debido
a l
ruido
q u e
hac í an .
6 2
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 63/132
L a
p e s c a
e n l o s
r íos sufr ió
d e l a
contaminac ión Indus tr ia l ,
a s í
c o m o
d e
c i e r to s « mé to d o s »
d e
p e s c a
q u e
u t i l izaban
c a l
viva
y
«hie rbas
e n v e n e n a d a s » .
sueltos todos
lo s
problemas
d e
evacuación de los humos y
aguas usadas,
d e
aireación
y
calefacción. L as familias p o-
bres vivían e n cuartos oscuros y
n o tenían para iluminarse o ca-
lentarse.
L a
mayor parte
de los
alojamientos tenían
el
suelo
embaldosado con un canalillo
q u e
conducía
l a s
aguas usadas
a la calle.
C on algunas excepciones, las
calles medievales
n o
eran
e m -
pedradas; la visita o estancia
del rey y de su corte eran a me-
nudo motivos suficientes para
que la s
autoridades municipa-
le s levantaran u n nuevo im -
puesto y empedraran unas
cu an ta s calles. N o obstante, por
falta de mantenimiento, e l em-
pedrado desaparecía rápida-
mente. Estrechas, recipientes
de las
aguas usadas,
de los de-
sechos y basuras de los comer-
cios
y
casas vecinas,
la s
calles
planteaban graves problemas
de higiene. L a desaparición
progresiva de los bosques cer -
canos a los centros urban os y la
de los huertos y corrales dentro
d e éstos favorecieron la cos-
tumbre de criar gallinas y cer-
d o s para el consumo familiar
en la s
propi as calles;
lo s
anima-
les,
sueltos
por l a s
calles,
se
alimentaban
de l a s
basuras
q u e
allí encontraban.
A más de l a
propagación de enfermedades y
pestes, l o s cerdos present aban el
riesgo de qu e, a veces, a falta d e
basura, atacaban
y
comían
a
lo s
niños pequeños.
L o
cual
n o
parece haber hecho cambiar la
costumbre. Fueron
los
poderes
públicos l o s q u e tuvieron que
tomar medidas, y para conse-
guir
su
aplicación, necesitaron
además el respaldo de la autori-
d a d
real. «Sepades», escriben
l o s
Reyes Católicos
a los
regido-
r e s de una
ciudad castellana
e n
1492,
«que vimos vuestra
p i -
tición por l a qual n o s fazevs
relación q u e p o r e l m a l u s o
e dañoso q u e esta villa abia
d e
criar
los
puercos
en la
villa e traerlos sueltos por l a s
calles della
se
causaban
m u -
chos daños e vnconbinientes
r
(...)
muc has enfermedades
e yn-
figiones», tra s l o cual manda n y
ordenan
que se
remedie
esa
mala costumbre. Sería equivo-
cado, pues, creer
q u e n o
existió
ninguna preocupación higié-
nica
en la s
urbes medievales.
El
resultado, s in embargo, d e m u -
chas de l a s medidas q u e hemos
apuntado
fu e
trasladar
l a con-
taminación de los centros a las
afueras de l a s ciudades. Y pron-
to , a l igual q u e Sevilla en el s i-
glo XV, la s
urbes fueron rodea-
d a s d e u n
cinturón
de
vertede-
r o s d e basura.
L a s
mejoras
en un
campo
se
a c o m p a ñ a b a n d e empeora-
mientos o regresos e n otros. E s
as í como el final de la Edad Me-
d ia presenció un doble movi-
miento.
P o r u n a
parte, varias
ordenanzas y prescripciones
tendieron a establecer, dentro
de la s ciudades u n a segregación
social; l o s comercios, arte sano s
u obreros q u e presentaban m o -
lestias
o
inconvenientes
por los
olores o el ruido de su oficio
fueron relegados
a
barrios
«es-
pecializados», mientras que los
burgueses, patricios, hombres
d e negocios o rentistas se reser-
vaban o creaban lo s primeros
barrios «residenciales».
Los
contratos de alquiler de vivien-
d a s
comienzan entonces
a in-
cluir cláusulas
d e
prohibición
de «darlas a herradores, cube-
r o s , cerrajeros, alfareros de es-
taño n i otros oficios de marti-
llos
q u e
hacen grandes ruidos»,
o «a
mujere s ena mor ada s (pros-
titutas), cervecero ni otra pe r -
sona cualquiera q u e críe puer-
co s ».
E n cambio, e sa mis ma época ve
desaparecer
los
últimos baños
públicos q u e funcionaban en
todas
las
ciudades medievales
en los siglos X I I , XIII y XIV.
Situa dos generalmente
a
orillas
de un r ío , provistos de agua fría
y caliente y de baños de vapor,
63
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 64/132
funcionaban
a
veces
de día y de
noche;
lo s
usuarios sebaña ban
desnudos
y los
baños eran
o r i -
ginalmente mixtos. «Los baños
de
Tortosa
y de s u
término
son y
deven
s er de los
ciudadanos
y de
la
Universidad,
y e n
ellos
b a -
ñarse todos
lo s
ciudadanos
y
habitadores, a s í sarracenos y
judíos como cristianos», pres-
cribe
el
Código
de
Tortosa
p r o -
mulgado
en 1279 , que
manda
q u e
tales baños estén, todos
los
días, «aparejados
y
dispuestos
para
q u e
todo hombre
o
mujer
q u e
quiera bañarse puede
b a -
ñarse
e n
ellos
de
noche
y de
día». T a l costumbre fue la que
provocó
l a s
iras
y
condenas
de
lo s eclesiásticos. A lo largo d e
d o s o
tres siglos,
la
Iglesia
c o n -
siguió
qu e se
determinaran dí as
para hombres
y
para mujeres;
en la Península, e l panorama se
complicó co n días marcados
para judíos y moros. A sí desa-
*
pa rec ie ron pau l a t i name nte
gran .parte
de los
baños públi-
cos , y los que se
mantuvieron
adquirieron el carácter de bur -
deles,
c o n
mujeres públicas
tegidas por l a s autoridades del
mismo nombre. L a higiene pe r -
sonal decreció a l ritmo de los
baños públicos y el hombre
«renacentista» del sigloXVI es
indiscutiblemente
m á s
sucio
que su
antepasado medieval
del
siglo XI II .
Destrucción
de la
riqueza fores-
t a l ,
contaminación
del
aire
y de
la s
aguas, industrias
y
artes
ruidosas
y
malolientes, super-
población
de Jas
ciudades,
in -
fraestr uctura urban a deficiente
o
inexistente
so n
parte
de los
problemas q u e conocieron los
europeos
de los
últimos siglos
medievales.
L a
epidemia
d e
Peste Negra, traída
en 1348 del
Mediterráneo Oriental p o r b a r -
co s
genoveses, encontró
en las
urbes u n terreno predilecto; el
resultado fue que entre 1348 y
1351
desapareció alrededor
d e
la
tercera parte
de la
población
europea.
L a
peste causó espe-
ciales estragos entre
l a s
capas
populares urbanizadas, mien-
tras
que los
campesinos
y
habi-
tantes
de los
pueblos,
a s í
como
los burgueses que-habían c o n -
seguido refugiarse en s us «ca -
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 65/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 66/132
B A R C E L O N A
Halles 31 de mayo d« 11*49
E S P A Ñ O L A
DUICTO*; LUIS 01 GALUSOC
anco, jatimet combatiente contra el comuniómc
" C o n f o r m e
el
tiempo
transcurre
y lo
situación
de
Europa
se
hoce
má s
difícil,
destaco
la
transcendencia
de
nuestra victoria sobre
el
comunismo.
Hay que
consi-
derar
lo que
serio
hoy de
todo
el
Occidente
si
hubié-
ramos perdido nuestra ba -
t a l l o —
. .
l«La Vanguardia», 31 -V-1949)
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 67/132
I
S. E. el
Jefe
del
Estado designa
los
procuradores
en
Cortes
de su
libre elección
E l
artículo
2.° de la ley
constitutiva
de las
Cortes, establece quienes
son
procuradores natos
y
electivos. Entre éstos últimos figuran
l o s que
prescribe
e l
Apartado
I , que
dice
lo
siguiente: «Aquellas personas
q u e
por su
jerarquía eclesiástica, militar, administra tiva
o
social,
o por sus
relevantes servicios a España, designe e l Jefe d e l Estado en número n o
superior
a
cincuenta».
Madrid,
6 — El
«Boletín Oficial
de l Estado» publica hoy un decreto
por el que se designan procuradores
de libre elección de Su Excelencia, a
los siguientes señores:
D o n Carlos Asensio Cabanillas.
D on Juan Vigón Suerodíaz.
D o n
Eduardo Aunós Pérez.
D o n
José Félix
d e
Lequerica.
D o n
Luis Alarcón
de l a
Lastra.
D o n
Salvador Moreno Fernández.
D o n
Alfonso Peña Boeuf.
D o n Francisco d e Bas tarreche y
Diez
d e
Bulnes.
D on
Antonio García
y
García.
D o n
Luis Almarcha Hernández.
D o n
Balbino Santos Olivera.
D o n Luciano Pérez Platero.
D on Gregorio Modrego Casáus.
D o n
José Monasterio Ruarte.
D on
Alfonso Arriaga
y
Adam.
D o n
José Solchaga Zala.
D o n Andrés Saliquet Zumeta.
D o n
Juan Yagüe Blanco.
D o n
Francisco Fernández Longo-
r ia . \
D on Carlos Miranda Martín.
D o n Pedro Fernández Valladares.
D o n
Carlos Pinilla Tourino.
D o n Jesús Rubio García.
D o n
Antonio Alcubilla Pérez.
D on
Fernando Camacho Baños.
D on
Tomás Suñer Ferrer.
D o n Luis Ortiz Muñoz.
D on José Millán Astray.
D o n
Gabriel Arias Salgado
y de
Cubas.
D o n
Eduardo Morello Llasera.
D o n
Rufino Beltrán Vivar.
D on
Ramón Diez
d e
Rivera
( m a r -
qués
d e
Huétor
d e
Santi-
llán).
D o n José Finat Escrivá d e Roma-
n í .
D on
Martín González
de l
Valle
(marqués
de la
Vega
de A n-
zó) .
D o n
José María Zumalacárregui
Prat.
D on
Wenceslao González Olive-
ro s .
D on
Francisco Javier Planas
de
Tovar.
D on
Gustavo Navarro
y
Alonso
d e
Celada.
D on Mariano Puigdollers Oliver.
D on Luis Sáenz d e Ibarra.
D on Fernando d e Montero y G a r -
c í a de
Valdivia.
D o n
José Lorente Sanz.
D on
Pedro Barrie
de la
Maza.
D o n Natalio Rivas Santiago.
D o n
Adolfo Rodríguez Jurado.
D o n Luis M. de Galinsoga.
D on
Ernesto Giménez Caballero.
(«Cifra», 7-V-I949)
S e
a b r e
l a
t e r c e r a l e g i s l a t u r a
d e l a s
C o r l e s .
'
En
nombre
d e
todos
lo s
españoles,
lo s
madrileños expresaron
a
Franco
su
fervorosa adhesión
El Jefe d el Estado pronuncia un categórico e incontestable discurso
f iH i lmu i iU d
d e
la i t a r e a i
d e l a s
Co r tes
e n
n u es t r o Rég imen to ta lmen te co n s t i tu id o .
—
H a y q u e ev i ta r
la s
su ces io n es co n v u ls io n ar ias
e n e l
man d o su p r emo
C o n e
t iempo.
• l r » U ta
la
t r a scen d en c ia
d e
nuestra v ictor ia sobre
el
co mu n ismo , b e l ig e r an te
e n
E s p a ñ a .
—
P ar a n o so t r o s , co mu n ismo
y
so c ia l i smo
s o n l a
m i s m a c o s a . l o m o r e u b i g u
»
a
Lsp<ióa
y
n u es t r as r ea l í i ac to n es
d e
f o b f t t r s e
si n
a jen o s au x iH o i .
— EJ
r esu r g imien to in d u s t r ia l
y
m a r í t i m o
d e l
país
y la
cu es t ió n
d e l o s
c a r b u r a n t e s
— E l
s is tema españo '
»*
b a ta
e n reconocer la eficacia d e l a in ic ia t iv a p r iv ad a — L a s in te r v en c io n es es ta ta les n o v a n m a s le jo s q u e l o q u e i m p o n e e l in te r és p u b lw o . L o s pueblos n o h a n d e v i r i r «ie.
>udor ajeno, sino d e so p rop io t r a b a j o . — Lo s p r eso s p o r t o d a d a s e rfe d e l i to s f u man u n a c i f r a p a r ec id a a l a de cu a lq u ie r o t r a ép o ca . — S e cu mp le el é u e r o d e t o s Lspañ"Íes
e n todos lo s órdenes — Realizaciones culturales , s an i ta r ia s y so c ia les . — L * O r d en ac ió n Económico-Social d e l a n ac ió n . — La r eo r g an izac ió n d * l o s E jé r c i to s y la mag n i f ica
f o r mac ió n
y
espíritu d e i o s ct tadros. — l a polít ica
d e l
M o v imien to N ac io n a l
f u é d e p a z y
en ten d imien to p a r a
c o n
todos
lo s
pueblos Cómo
se
conspiro contra nuestra
n eu t r a l id ad
y
nuestro orden in ter ior .
— L a s
p r o m e s a s
q u e n o s
h i i o
M r
CHufchill
y
nuestra poster ior exper iencia sobre
la §
mismaik
— L o s
g r av ís imo s p r imer o s d ías
d a
1 9 4 4 . - Propuesta anglosajona para
in v ad i r
a España y
n eg a t iv a es t r a tég ica
d e l o s
Soviets
-
Esp añ a p r o p u so
a la
G r an Br e tañ a
e l
d e s p e j a
d e s u s
r e lac io n es Eu r o p a
n o s
n eces i ta , pero m i sent imos desligados d e l o s errores y t o r p e z a s d e s u s Es tad o s . — L o r males eu r o p eo s p r o v ien en d e l o s Estados que» propugnan la polít ica d a l a s l o n a s d e
inf luencia 8 Nor teaméri ca puede hallar e n España relaciones d ignas. leaHad recíproca y amis tad c la r a — N u es t r a au to r id ad y au es t ia r a tó n es tán p o r e n c i m a át la A sam-
b lea d e l a 0 . N . U . y j u n t o a n u es t r o s v e r d ad er o s amig o s .
P E R D I D A
d e D a
p e r d id o . t a r d e
d t a 4 .
p e n d i e n t e
c o n
b r i l l an te . L lamar te le f o n o
W 14 H> .
doAa
J u « -
a a
P aecu aL S ao aa ta .
E t . S e
f r a t l B c a r *
e f -
• l - ad W ámen te .
S E o T R A S P A S A
Negocio
d e
vino*;, miufio local, cerra
d e Sol
TELEFONO 23 59 65
i " C t " C? J T tíV? C ? J ? L.J
y
o . M ; i ¿ \ r WTJ r x n r ^ r rc?j r •v.yA.#
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 68/132
Í 8 P A Ñ .
S e s i ó n p l e o a r i a d e l a s C o r t e s d e l R e i n o
La
solemne apertura
de la
tercera legislatura,
que
presidirá
S. E. el
Jefe
del
Estado, tendrá lugar
el
próximo lunes
C o n eJ ceremonial acostumbrado, ayer Juraron el cargo los nuevos procuradores
y
pronunció
un
magnífico discurso
el
presidente
de la
Cámara
D E S D E M I E S C A Ñ O
Madrid, 13, 12 noche. (Crónica te -
l e f ó n i c a
d e
nuestro Direc -
tor).—Muchas caras nuevas en e s -
t a s Cortes, que no son nuevas, ya
que su
continuidad representati-
va, que es lo que importa, y no las
caras,
no la
interrumpe
l a m u -
danza de las personas. El presi-
dente de la Cámara, con su e lo -
cuencia proverbial, maestra en
precisiones, ha insistido mucho
sobre este punto, e n verdad im -
portante y dogmático d el régi-
m e n , a saber: la integración en las
Cortes d e todas la s actividades,
as í intelectu ales como materiales,
de la
nación.
L o s
nombres
c a m -
bian; la representación perma-
nece
a
través
de los
estamentos
q u e tienen tanta solera clásica y
t a n claro abolengo en las tradi-
cionales Cortes españolas.
Conocidas o nuevas la s personas
q u e llenan l o s escaños, aquí están
dispuestas a esta tercera legisla-
tura de una Cámara auténtica-
fuerzas sociales, políticas y eco -
nómicas d e España. L os cuatro-
cientos ochenta procuradores
l o s cuales esta tarde han ju-
H O Y S E
C E L E B R A
E N
M A D R I D
L A
T R A D I -
C I O N A L
Y
C A R I T A T I V A « F I E S T A
D E
L A
B A N D E R 1 T A »
L a Asociación de Sordomudos tributará e l domingo su acostumbrado
homenaje a fray Pedro Punce de León
CO N MOTIVO DEL DIA DEL SEGURO, HABRA MAÑANA
Y PASADO DIVERSOS ACTOS
Las
estadísticas municipales acusan
un
menor consumo
d e
agua
en
la capital
(«ABC», 12-V-l
949.)
mente elegida por la mejor, por la
única democracia verdadera, la
orgánica, la que emana de las
El
irector: Prof. D r . A . VALLEJO NAJERA
Enfe rmos .de l s i s t ema ne rv ioso , exc lu idos d e -
mente s , a s i s t i dos
p o r
Carmel i tas Terc ia r ias .
COMANDANTE FRANCO, n . ° 4 - T e l . 2 3 1 0 7 4 .
CHAMARTIN DE L A ROSA
( C . S .
9.3S7).
S E
V E N D E N
n o a mueb'.es pi so com ple to , ámpar&6,
}. obje tos Avala, 9$. primero derecha
(esqaina Airaii).
rado
u n a
tercera parte
que lo son
p o r primera vez— proceden de los
cuatro puntos cardinales de la
geografía nacional, pero también
d e l a s m á s diversas áreas. Aquí
están lo s Gremios, aquí l a s Corpo-
raciones y Colegios profesionales,
aquí l o s Municipios y Diputacio-
n e s provinciales, aquí e l Consejo
Nacional, aquí, en f in , aquellos
españoles a quienes e l Jefe de l Es -
tado
h a
otorgado
el
honor
de su
nombramiento, libre y directo, e n
atención a s u Jerarquía eclesiás-
tica, militar o civil o a su s relevan-
t e s
servicios
a
España.
¡ASOMBROSO
D U R O S
A
P E S E T A
PAPA PROPAGANDA,
e a -
U t e t o o s
a
to d a £ » p * ü
t | e o u -
\ t t t
re*»mbo sr t , io r t f j i -
%
*)
m o t i l a
e n
P L A T A
t » E t r . Y ,
o c a f o i o - 6 9 r f u l t a ta t e c n i -
co lo r
j
l e t r a s , g rab a '
1
-
*
) f E L
PRECIO EXCL
IOMAL
D E
P E S E T A »
1 2 .
R e m i t a h o y m i s m o fatogra-
I * f e o
e u a l q u l e r t a n i a f l o , ,
In e
tetas
i c i e -
d M * ( t í k u q « t i r a d e p a p e l ) 4
E E T U 0 I 0 8 K S P A M .
-
A p a r t a d a " 0 : 0 4 3 .
« I A D H 1 D
Ha<í,
CQ0
V,V<08
" . » • &"> ¿ 3 ¿ ¿ r¿3 r¿rj „ r_->
m
r, pi* <
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 69/132
ESPAÑA 1 9 4 9 m M m
w w * » ,
(«ABC», 12-V-I949.)
E l presidente de la Cámara h a
dado en su discurso, como suyo
vibrante, la bienvenida a esta va-
ría y múltiple representación n a-
cional a la que impuso sobre sus
deberes, pero también dobre sus
derechos cívicos como procura-
dores al estilo de las antiguas Cor-
te s de
Castilla
y
Aragón.
E l
ilustre
verbo de la Tradición n o podía de-
saprovechar la ocasión para la re-
ferencia a palpitantes cuestiones
sobre la s cuales la gallardía espa-
ñola
y e l
sentido
de la
dignidad
nacional ponen su airón cimero,
irrevocable e invicto. La Cámara
ha aplaudido en varios pasajes a
d o n Esteban de Bilbao, y puesta
en pie le ha ovacionado largo rato
cuando e l gran tribuno h a rendido
homenaje d e cariñoso recuerdo a
la s naciones hermanas q u e h a n
levantado sobre
el
pavés
de su ar-
dida defensa la causa de la justi-
cia y de la verdad.
Sesión, por l o demás, preparato-
ria esta de hoy . Pasillos propicios
a las efusiones de la bienvenida a
lo s
nuevos
p o r
parte
de los
vetera-
nos. Y en e l ambiente d e l hemici-
clo , un aire d e expectación vi-
brante porque e l lunes, e l Jefe del
Estado vendrá aquí a dirigirnos
Su
mensaje augural
de
nuestras
tareas, y a decir, una vez más a
España —y a l mundo— esta cosa
superlativamente sencilla:
la ver-
dad.
(«La Vanguardia», 14-V-1949.)
^ V A V i V i V i V i V i V i W i V i V i
W i V i V á V i V i V A W A W A V
í
alus
4 5
años
--
N-J.
no .
•
v
renuncie
GOCE DE
L V I D A
D4 a cu cara «ncanto y seducción
C
u a n d o la m u j e r a los 45 años, sabe d is imu-
l a r s u ed ad , co n s ig u e éx i to s fo rmid ab le s
c o n l o s h o m b r e s . E l sec re to d e c o n s e r v a r u n
ro s t ro Ju v en i l , co n s i s te e n bacer desaparecer
l a s cé lu la s cu tán eas mu e r ta s q q u ed a n en t re
l o s p o ro s . L a Crema To k a lo n - . J an ea p en e t ra
p r o f u n d a m e n t e en la epidermis , d isolviendo
t o d a s
s u s
i m p u r e z a s .
L a s
célu las v ivas
y los
p o r o s s e c ie r ran d esap a rec ien d o lo s p u n to s
n eg ro s . Us ted ap rec ia rá q u e s u c u t i s s e t r a n s -
fo rma . ad q u i r ien d o
\ i n a
lo zan ía
q u e y a
h ab ia
o lv id ad o . P o r l a n o ch e , el Biocel q u e única-
m e n t e se e n c u e n t r a en la Crema Tnkalon Rosa,
h ace d esap a rece r l a s a r r u g a s y da a su rostro
u n a sp ec to mu ch o .más* Jo v en . Pru éb e la s y st
n o
lo g ra
u n
év i to co mp le to
se le
d ev o lv e rá
el
d in e ro in v e r t id o . -
MIERCOLES
25
EXCURSION A
Y LA
GRANJA
E n
autocar . P lazas l imitada».
Todo oomprendido.
(Este
d ía
c o r r e r á n
l a s
m a r a v i l l o sa s f u e n t e s
d e
L a
Granja . )
Viajes Mella
PlÁZA
O f l
CAUAO, J.T#r.
31 10 00
tu • - otvjro a . o » m o
69
¿ ¡ T -
1
TvTJ T V.?J
• 1 ? ; - » , ^ '
r iTa r r t - k'
L
»I «• *'. • »»» *• A* '• «' A*
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 70/132
DSPAÑA1949Í
«THE TIMES» PIDE L \
y ' ' Y •
1
^ T V i i I I I V V 4 ' A V —
D E L A
POLITICA
ANGLOSAJONA RESPECTO
A
ESPAÑA
w
• .
•BHpfl
• ' • " ' " - ' • ' - V / i ( " VA
"Es un
hecho que el régimen español ha demostrado, mejor que otros,
• K M B I
su amor
a la paz
>
BRASIL» CON VARIOS PAISES M A S , LOGRA
RENUNCIE
A
PEDIR
E L
APLAZAMIENTO
CASO" EN LA 0. N. U.
• . • •
888
A B C en
Londres:
"E l
prestigio
d e
Franco
ha
subido hasta
un
ounto
que parecía imposible hace dos años
(«ABC», l-V-1949)
E S P A Ñ A Y A N O E S U N A A M E N A Z A
Celebramos como triunfo moral
de
España
la
votación
que en el Co-
mité Político
de la
Organización
llamada,
no sin
cierto sarcasmo
y
excéntrica fantasía,
de las
Nacio-
nes
Unidas,
ha
repudiado
los
come-
jos
dados
en 1946 en
favor
de ¡a
retirada
de
embajadores
y
ministros
plenipotenciarios.
Es, sin
embargo,
hecho notable
que ni la
Argentina,
ni
Bolivia,
ni
Santo Domingo,
ni
Egipto,
ni el
Salvador,
ni
Nicara-
gua, ni el
Líbano,
ni el
Perú hayan
acatado
las
exhortaciones
de la
O. N. U., y,
como
no
tenemos
ele-
mentos
de
juicio para creer
qu e
esos
países procedieron
po r
afán
de su-
brayar
la
desunión
de las
Naciones
Unidas, hemos
más
bien
de
pensar
qu e
desoyeron
el
consejo porque
lo
consideraron como intromisión
ex -
traña entre
su s
afectos
e
intereses
^j¡&
c
. EL EXAMEN PRELIMINAR
para
e l
1 1 1 niPIflMB
( l P
la IllilV
l i o
MMRRIllliF
I I
D I P L O M O
d e l a
U N I V .
d e
C A M B R I D G E
v a
v
'S& 'Jp J'
de
este Instituto, tendrá. lugar
lo s
días
11
y 12 de
abril,
a las
18,45,
en el
INSTITUTO RAMIRO
D E
MAEZTU
Galle d e Serrano, 127 o
So admitirán también aspirantes que no
sean alumnos, previa inscripción en el
The M N G O L O I N S T I T U T E
CARRERA
S .
JERONIMO,
2 8 ( E s q .
Echogaray)
propios
y los
intereses afectos espa-
ñoles.
La
denuncia referente
a la pe-
ligrosidad
de
España
no nos
sirve
siquiera para explicarnos,
a
título
de
reacción individual contra
una
injusticia,
esa
amistad constante
que nos han
demostrado, puesto
que en
mofarse
y
zaherir íntima-
mente
la
grotesca acusación, todos,
amigos
o
adversarios,
ha n
compe-
tido desde
el
momento mismo
en
que fue
lanzada.
Ha
llegado
el
momento
de
confesar
en
público
lo que
todos reconocían
en
privado;
es
decir,
que no
sólo
no
es
España
un
peligro para
la paz,
sino
que las
decisiones tomadas
co n
relación
a
España
en 1946 fue-
ro n injustas, inoportunas, inefica-
ces y
malévolas. Ocurra
lo que ocu-
rra en el
Pleno
de la
Asamblea,
es
decir, ratifique
o
rechace esta
Asamblea
de 58
miembros
el
acuerdo
de los 58
miembros
del
Comité Político, queda firmemente
sentado
en la
conciencia universal
el
hecho
de que se ha
declarado
pú -
blicamente
en
Lake-Success
que
España
no es un
peligro para
la paz-
La
razón
de
este hecho estriba
en
que el
mundo
se ha
convencido
de
algo
más
concreto,
más
volumi-
noso
y más
grave,
a
saber:
que la
•KW-Q
-
czr> ; r ¿ \ ; ¿ r&i. * .5 s . » ¿ r ¿ * > ¿ ' ¿ i m.r¿p ¿
r¿¿
¿ r¿3
r¿.-> &
o
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 71/132
#3t)
T R E S
V O T A C I O N E S
E L O C U E N T E S
E n e l m es de
dic iembre
d e
1 9 4 6 , l a As a m b l e a de l a
O . N . U . ,
reunida
e n
Nueva
York, aconsejaba a los repre-
sentantes de l as naciones q u e
forman e s a Organización la re-
t i r ada
d e
emba jadores
y m i -
nistros plenipotenciar ios e n
Madr id. L a votación d i o e n -
tonces
e l
siguiente resultado:
E n contra d e España . . 34
E n favor d e España 6
Ab s t e n c i o n e s 10
E n la
votación
d e
ayer
en el
Comité Político, integrado p o r
el mismo número d e represen-
tantes (cincuenta y ocho) q u e
el Pleno de la Asamblea, s e
aprobó
u n a
resolución favora-
b le a que l as mismas naciones
queden
e n
libertad
d e
enviar
s u s Jefes d e Misión a España.
Esta votación d io e l siguiente
resultado:
E n contra d e España . . . . 16
E n
favor
d e
España
2 5
Abstenciones 16
Al mismo tiempo se rechazó
ayer
p o r
votación
u n a p r o -
puesta polaca
q u e
pedía
la
c o n f i r m a c i ó n d e l acuerdo,
hostil
a
España,
d e
diciembre
de 1946 . He aquí el resultado:
E n
contra
d e
España
. . . . 11
E n favor d e España 2 7
Abstenciones
2 0
L a s cifras s o n m u y elocuentes
d e l
cambio
q u e s e h a
operado
en la act i tud c o n relación a E s -
pana.
(«ABC», 8-V-1949)
Unión Soviética amenaza efecti-
vamente
la paz del
mundo.
Más que
desconsolador, es irrisorio com-
probar
que, si el
mundo
no
hubiese
llegado a ñse convencimiento, si no
existiese un peligro soviético contra
la paz internacional, España segui-
ría siendo tenida po r nación ame-
U N A
RAZON
D E
P E S O ,
- p o p F .
L a m a r b o .
— S e f t o r p r o f e s o r , ¿ p o p q u é E s p a ñ a f u é ca l i f i cada d e
g r o s a
e n
p o t e n c i a " ?
— P o r q u e
lo
qu iso
u n a
" p o t e n c i a p e l i g r o s a " .
" p c l l -
(«ABC», 13-V-I949)
nazadora.
La
maniobra soviética
consistía
en 1946 en
anular, defini-
tivamente
a
España,
que era, a la
sazón, el único país europeo que no
vacilaba
en
declarar
su
incompati-
bilidad con el comunismo, al cual
había derrotado
en su
territorio,
no
sin haber sido previamente la víc-
tima de sus estragos morales y crí-
menes físicos. En esa maniobra ju -
garon muchas de las naciones que
hoy se
apresuran
a
atajar
el
peligro
soviético.Nonos interesarían tanto
su s
votos cuanto
su
respuesta
a las
siguientes interrogaciones: ¿Era
verdad
qu e
España constituía
un
peligro en 1946? Y, si lo era enton-
ces,
¿por
qué no lo es
ahora
? Y si
España no era peligrosa en 1946,
¿por
qu é
perseguisteis
a
España
como nación peligrosa y callásteis
el
peligro comunista
qu e
España
denunciaba y vosotros conocíais?
¿Por qué no declarásteis entonces
ni declaráis ahora el motivo verda-
dero de vuestra hostilidad hacia
España,
y
porqué necesitáis excu-
sa s para ocultar la causa intima de
vuestra conducta?
(«ABC», I0-V-I947)
p i A 7 f l C RELOJES SUIZOS
• J
1 5 af tos
tít
g a r an t í a
G r a n d e s f a c i l i d a d e s
d e
pago
Envíos
p o r
correo
-
Pida catálogo
gratis.
COMERCIAL RELOJERA SUIZA
Apartado 6 6 - ZAMORA
v, m e 'i ~ c*"7 - c? j
t < ? j •
c? j ? c v ? ct j • o . • . « ; i
71
» > * . . •
»• :»
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 72/132
Ni perdón, ni olvido
Conde
de ROM
ANONES
De la interesantís ima votación
q u e tuvo lugar e l d í a en que t e r -
minaron
s u s
ta reas
de l ma l l l a -
mado «caso d e España» los del
Comité político
de la
Asamblea
d e
la O.N.U., pueden deducirse m u y
substanciosas enseñanzas.
L a votación recaída encierra u n a
m u y transcendental importancia
y
lecciones
q u e n o s o n
para olvi-
dadas.
E n
tres grupos
s e
deben encua-
d ra r l a s naciones q u e tomaron
par te en la votación.
Primer grupo.—Las q u e votaron a
favor
de la
resolución hispanoa-
mericana: Sudáfrica, Argentina,
Bolivia, Brasil, Colombia, Salva-
d o r , Santo Domingo, Ecuador,
Egipto, Grecia, Honduras, Irán,
Líbano, Liberia, Nicaragua, Pa-
kistán, Paraguay, Perú, Filipinas,
Arabia Saudita, Siam, Siria, T u r -
quía, Venezuela y Yemen.
Segundo grupo.—Abstenidos: I n -
gla te rra , Afganis tán , Canadá ,
China, Birmania, Francia, Suecia,
Luxemburgo, Haití, Bélgica, C h i -
le ,
Holanda, Estados Unidos
d e
América, Etiopía e Is landia.
Tercer grupo.—En contra: Rusia
y sus
satélites Bielorrusia, Ucra-
n i a , Checoslovaq uia, Yogoeslavia,
Polonia, Uruguay, Guatemala,
Australia, Panamá, Costa Rica,
A u n a niña le
caen encima unos
tablones y muere
Ponferrada
5 .
Cuando jugaba
c o n
otra niña
la
pequeña
d e
cinco años, Rosa Rodríguez
Pérez, le cayeron encima unos
tablones
d e
madera. Resultó
c o n gravísimas heridas, a co n-
secuencia de la s cuales falle-
c ió .
(Agencia «Cifra», 6-V-I949)
ABC». 17-V-I949.)
M Q N T E C R L O
Un
magnífico
u n tema
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 73/132
Regalo a Pemán
de un gigantesco velón e n Lucena
Dinamarca, Noruega, Indostán,
Méjico y Nueva Zelanda.
Para enjuiciar forman
u n
grupo
aparte
q u e
exigen
u n
tratamiento
distinto.
Para l o s q u e votaron a favor d e
España, todo agradecimiento
e s
pequeño
y su
recuerdo inolvida-
b l e , pero l a s cinco naciones q u e
tuvieron
el
valor
y e l
cinismo
d e
votar e n lengua española e n c o n -
t r a de
España, sólo merecen
d e
parte
de los
españoles
e l
vituper io
y el
desprecio. Podrá
el
Gobierno
seguir tratándolos como amigos
porque tiene
q u e
responder
a i m -
perativos
q ue n o
alcanzan
a
todos
lo s
españoles, pero éstos
no po-
drán olvidar nunca
s u
«fechoría».
Pasarán l a s generaciones, pero
p o r muchas q u e pasen n o podrá
olvidarse nunca q u e emplearon
toda clase
d e
argumentos contra
la
Madre Patria,
n o
deteniéndose
n i ante la falsedad ni la mentira,
volcando
su
odio contra nosotros
a
borbotones. Estas cinco nacio-
n e s n o pueden mantener amistad
alguna
c o n
España.
Q u e s e m a n -
tengan después de eso algunas
Lucena
5.
Esta tarde,
y
presidido
por el obispo d e Córdoba, ha te-
nido lugar en e l Ayuntamiento
la entrega a D. José María Pe-
mán de un velón gigante, fruto
de la artesanía del bronce, que
en nombre del pueblo le ofreció
e l alcalde como gratitud y c o m -
pensación por e l himno a la Vir-
gen de Araceli. El Sr. Pemán
agradeció e l homenaje que se le
tributaba, haciendo un canto a
Andalucía y a Lucena, reivindi-
cando para
lo s
andaluces
el tí-
tulo d e españoles trabajadores,
diciendo que a la luz de los velo-
nes de Lucena se escribieron las
«Cantigas» del Rey Sabio, las
leyes d e Indias, el testamento de
Isabel la Católica y el «Quijote».
Fue muy aplaudido. Después, la
Sociedad Excursionista de Lu-
cena ofreció u n a comida íntima
al obispo de Córdoba, al señor
Pemán y a l maestro Cubiles.
N o
e sc og i ó
la libertad
B u r g o s
5. El
c a p a t a z
d e
Obras
Públicas Martínez Martínez ,
a f i c i o n a d o
a la
cr ía
d e
pajari-
l los , encontró e l p a s a d o a ñ o
e n e l v ivero d e l a Je fatura d e
Obras Públ icas , e n Me lgar d e
F e r n a m e n t a l , u n nido c o n tres
cr ías . L o s trajo a s u domici l io,
e n j a u l á n d o l o s
y
cr iándolos .
D e b i d o
a q u e l o s
t e n í a a c o s -
t u m b r a d o s
a u n a
c l a s e
d e
a l i m e n t o y s e v i o o b l i g a d o a
c a m b i á r s e l o , u n o d e l o s pája-
r o s s e
n e g ó
a
comer. Para
e v i -
t a r q u e muriera, dec idió l l e -
varlo a l vivero y dar le la liber-
t a d . A s í l o
hizo, pero
a l
c a b o
d e
u n o s d í a s ,
la
e s p o s a
d e l
c a p a t a z
s e
s o r p r e n d i ó
a l o ír
q u e u n
p á j a r o g o l p e a b a
e l
cr istal d e l balcón, intentando
pene trar e n l a casa ; abr ió y s e
e n c o n t r ó
c o n u n
verdeci l lo,
q u e n o s e d e j a b a c o g e r . L e
o f r e c i ó la jaula y e l pájaro s e
metió dentro.
(Agencia «Cifra», 6-V-1949)
(Agencia «Cifra», 6-V-1949)
Emb a j ad as
es de
estimar como
u n
absurdo.
L a s
Embajadas
n o p u e -
d e n
mantenerse
e n
pueblos
con
lo s
cuales toda cordialidad
se ha
hecho imposible. Para éstos n o
cabe el perdón. Para los que no
s o n
españoles
se
puede llegar
al
perdón, pero
a l
olvido
no.
Aunque
l a
responsabil idad
de l
voto l a tenga q u e recoger t a n s ó ' o
el
Gobierno
de
cada país,
no es
menoa cierto
q u e
esta responsal
i -
lidad
de l a
traición
se
extiende
también a l pueblo mismo. De al-
gunos
no es
fácilmente explicable
su
antipatriot ismo español .
D e
otros la explicación e s fá cil. Sobr e
todo n o e s confesable.
Mucho
n o s
alegrar íamos
los es-
pañoles
q u e s e
conf i rmara
la
noti-
c ia de que e l
voto contra España
d e
Cuba
no ha
sido
l a
expresión
d e
s u
Gobierno.
• - •
E l
voto
d e
aquéllos,
d e
naciones
q u e
nunca debieron
s e r
conside-
radas como tales, de población
reducida
y d e
cultura
a ú n m á s r e -
H a muerto
sacrificado
u n pato con
cuatro patas
Almadén 4. Ha sido sacrificado
un
pato
co n
cuatro patas
por el
minero Felipe Asensio.
El
sacri-
ficio lo realizó en los extramu-
ros, por creer que la anormali-
dad que presentaba el animal
era «cosa de otro mundo». El
pato había nacido hace quince
días, y sus cuatro patas tenían
un funcionamiento perfecto, de
ta l
forma
que, al
retroceder,
em -
pleaba
el
juego
de
patas
de
atrás,
qu e
paralizaba
al
mover
las de
alante.
(Agencia «Cifra», 6-V-1949)
ducida,
n o
pesan, pero
lo
peor
e s
q u e
cuentan.
H a y
alguno
que , en
A*A*A*A*A*A*A*AVAWA*A*A*A*A*A*A
,r
A^A*A*A*A*A
T
A*A*A*A*A*A
T
A»A*A*A
,r
A
V
A^A*A*A^A*A*A*A^A^
>J t
ARCAS • BASCULAS
PIBERNÁT
P a r l a m e n t o ^ gfi
B a r c e l o n a
Alc alá , 59-M adrid
7 3
1 f » l l t » t r
1
f » J ( * > I ( ' I ( ' J r , .
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 74/132
efecto, correspond e
a u n a
nación
bien organizada
q u e n o s
inspira
verdadera s impat ía , q u e e s Méji-
c o ,
pero
q u e
para votar
e n
contra
d e
España tiene
q u e
olvidar
u n
poco páginas
de su
propia histo-
r i a .
L a Asamblea general h a dicho su
últ ima palabra, pero
no s e ha per -
dido
la
batal la.
L a
razón
se
abre
paso,
y n o
transcurrirá mucho
t iempo'que España,
s i n
pedirlo,
s e a
reconocida como todas
l as
demás ,
con los
mismos derechos
y
la s
propias obligaciones.
E n
estos
días, donde vemos
q u e l a s
manos
se
alargan hacia Norteamérica
pidiendo
la
l imosna
e n u n a
part i -
cipación
d e l
«Plan Marshall»,
nos
sentimos orgullosos d e l pueblo
español ,
q u e n o h a
pedido nada
a
nadie, y p o r e s o camina con la
frente m u y alta.
El
tr iunfo moral
d e
España
es in -
discutible.
Se le ha
dado todo
sin
haber pedido nada, pero
no ha de-
bido llegar todavía la hora d e h a -
cerle justicia completa.
Ya
llega-
r á ,
pero mientras llega,
ni
perdo-
nar n i
olvidar.
N o
somos rencoro-
sos ,
pero
la
af renta
e s t a n
grandé,
q u e s i
perdonamos podr ían
c o n -
siderarnos como u n pueblo d e
«mansos»,
y eso no.
(«La Vanguardia», 29-V-1949.)
¿Tiene usted novio
o es
recién casada?
C ada d í a e s m á s dif íci l tañer cr iadas- y p a -
g a r
m o d i s t a s .
SI la
m u j e r d e - s u c a s a
DO
s abe d e cocina, labores y noc iones d e c o r -
t e para l levar ia casa y ahtf r rar gas tos ,
es t á per d ida . Us ted , q u e gas t a *ún pa r de
d u r o s e n cua lqu ie r d iver s ión , puede , c o n
s ó lo 'o lnco pes e t ab a l m e s , s e g u i r u n curso
p o r co r r es pondenc ia o l a r í s lmo y f ác i l , y
obtener d ip loma
d e
e x p e r l a
e n
cocina
y
hogar . Nada le cues t a ped i r u n f o l l e to gta-
t l s .
E s cr iba aAC AOE M I A
A M A D E
CASA.
Avenida José Antonio, 6 8 1 - Baroelona.
PARIS.—'Un Inspector d e Po l i c ía examina l a s p l a n c h a s d e billete* f a l -
to s de la Lotería* q u e cinco españoles rojos , q u e h a n s ido detenidos ,
l ansaban a l mercado . E n l a Impren ta , s i tuada en e l b a r r i o de La
Chapelle, s e descubr t6 u n a g ran can t idad d e esoi bi l letes fals i f icados .
(Foto
D e
Miguel.)
MADV.IL» - A4» R o s a l e d a d e l R o m o , q u e l l o r e c e ® it o» d i o s « t p l e n d o i o t e m e n i a , h a n a c u d i d o lo * g i u p o i d o d a m a »
i s Se c c i ó n Fe m e n i n o p o r a c o m p l o i a i e l p a i t a j e p r i m a v e r a l c o n l o bol lera plAt t tco d e i u i b a i l e i
(«La Vanguardia», 14-V-I949.)
. « t í ' J - - CVTvTV?íTj ? c?j ? c v - L?> ?c7>7 : i e»#jT*?** £ • - » " ¿ y ?
•smi'wmmzm ms*.)
74
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 75/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 76/132
>
" • 5 « ' ¿ Z £ »
r
S & V "•' -TO -" VJT
J
?*T
J
"wrj-I.rj-wrar4.7ar\7>rW-TJ-Í~J-k"J«V
NUEVA DIRECTIVA
DE LA
ASOCIACION DE LA PRENSA
(Agencia «Logos». 28-11-1949.)
tranjero, pues
el
marqués
de la Ru-
mana volvió
en
seguida desde
Di-
namarca con su división «colabo-
racionista» y España entera se
convirtió en un plantel de héroes. Se
cumplieron
así las
palabras profé-
ticas de Pitt al marqués de Wellesley:
«Sólo
un a
guerra
de
pueblos contra
Bonapartepodrá salvar a Europa, y
esta guerra empezará
en
España».
Dice Villa-Urrutia
que a los
ojos
de
Pitt España
era «el
soñado campo
de batalla donde sería veiicido el in-
gente corso». Lo s españoles que
fueron a Londres con el barón de
Agrá
en
busca
de
apoyo,
no
pedían
ni hombres ni generales, sino ar -
V i V . V i V i ' . V i V . V í V . ' i W i V
i V A V A V i ' A W . ' . W A V i V
F O N T O R I A
GRANDIOSO EXITO
D E L ESPECTACULAR SHOW
2 4
K I L A T E S "
D E
M I R I M K L E C K O V
Efí SU 3*' VERSION
HOY,
DEBUT
DE
ALBERTO TORRES
Y SU GRAN BALLET
HISPANO-AMERICANO
C O N
PILARIN PRATS
O R Q U E S T A S
D E L
DR,
ROQUE CARBAJO
Y
C H O V A
S o l e m n í s i m o s f u n e r a l e s
e n E l
E s c o r i a l
p o r e l
a l m a
d e d o n
X I I I
A S I S T I O E L C A U D I L L O , A C O M P A Ñ A D O D E L G O B I E R N O Y D E
peas sojuzgadas vieron el2 de mayo
de 1808 los
albores sonrientes
de su
liberación. Europa volvió
a
jugarse
su
destino
co n
sangre española.
Como
en
otra fecha
más
reciente:
el
18 de
julio
de 1936.
(«ABC», l-V-1947)
M o m e n t o
d e l a
c o n s t i t u c i ó n
d e l a
n u e v a J u n t a d i r e c t i v a
d e l a
A s o c i a c i ó n d e l a P r e n s a d e M a d r i d , d e l a q u e e s v i c e p r e s i d e n t e
p r i m e r o n u e s t r o i l u s t r e c o m p a ñ e r o
d o n
L u c i o
d e l
A l a m o .
mas y armas, porque estaban con-
vencidos
de que el
espíritu
del Dos
de
Mayo
se
había infiltrado
en
todo
el
país, inundándolo
de l
ansia
de
liberación,
y de que no
podría
fuerza humana refrenar su acome-
tida.
Y fue de
este modo cómo
en la Pe-
nínsula Ibérica
las
naciones euro-
I legante*
m » u n
IMM
••rtuzzla Anlat rte
tto mi amada, ratea
MPftlfel
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 77/132
SE PROHIBE L DQUISICION DE
OBJETOS POR EL SISTEM DE «C DEN »
# Una
Orden
del
Ministerio
de
Hacienda termina
con un
buen negocio
El «Boletín Oficial d e l Estado»
viene a s e r algo a s í como el gu arda
municipal
en la
corriente circula-
toria de lo s negocios. Ahora, la voz
oficial recuerd a lo s términos t e x -
tuales
del 48 del
Esta tuto
de l a s
entidades particulares d e Ahorro,
promulgadas
p o r
Real decreto-ley
de 21 de noviembre de 1929, que
prohibe
y
persigue
la s
operacio-
nes a base d e cupones, cartillas o
bonos, para
l a
adquisición
de ob -
jetos
o
regalos
po r lo s
sistemas
d e
«cadena» o progresiones s in t é r -
mino final.
Y el
dedod el «Boletín»
señala a l referido Estatuto y dice
serán aplicadas
l a s
penalidades,
s in
perjuicio
d e
responsabilidad
civil o cr iminal, a quienes se sa l -
gan de l cauce marcado.
L a «dirección prohibida» e s bien
clara. No s e ref iere natu ralme nte,
aesas inocentes «cadenas» q u e so -
lemos recibir
y
cuyas últimas
p a -
labras s on : «S i no continúa usted
l a «cadena», inter rumpirá s u
destino y Dios le castigará». El
«Boletín»
v a
contra
lo s que ,
apro-
vechando el sistema, remiten p o r
cien duros u n reloj d e diez.
E s
éste
un
juego casi oficinesco.
L a oficina, c o n s u monó tono pasar
d e horas, atrae el «vivo».
Conchita recibe e l sobre y el pape-
lito tentador. A Conchita empie za
p o r
divertirle averiguar quién
s e
lo ha enviado.
—Mira —dice a s u compañera—,
Pedro, aquel chico-
Explica ndo cómo conoció a l chico
que l e remite l a «cadena», tiene
m á s q ue suficiente para u n cua rto
d e
hora
d e
charla.
S u
compañera
s e
anima, comienzan
a
soñar
con
e l regalo, buscan la s personas
«seguras» q u e pueden continuar
e l juego y u n a y otra remite s u s
pesetas a las señas suficiente-
mente repetidas, para lograr el
objeto ofrecido.
Buscar compradores d e cupones
no es fácil.
—¡Hombre, n o seas roñoso
— E s q u e cinco duros...
—Dejas
d e
fumar
d o s
días «rubio».
Conseguida la venta, comienza e l
febril aguardo.
— N o sabe usted cuánta inquietud
— m e
dicen—
po r una y po r lo s
demás. Parece que s i e l reloj n o
llega h a quer ido u n a estafar a los
amigos.
Y
como
l o q u e
parece suele
s e r
(Agencia «Lugos-, 28-11-1949.)
s iempre l o q u e e s , ante e l ridículo ,
escuece
u n
poco
la
acción cometi-
d a . E s esta realidad, el agrio sabo r
d e l cliente esperanzado, po r lo
q u e a veces se alcanza y otras no ,
en ese a lbur de lo s cupones. P o r -
q u e a
cada eslabón
de la «
cadena
»
se le entregan unos cupones, q u e
e l interesado tiene q u e vender
para asegurar el premio. ¡Cuántos
ante la orden ministerial serán in-
c repados p o r s u s forzados colabo-
radores
Ent r ando po r lo s vericuetos de la
«cadena»,
e n
determinado Banco
d e Madrid, sólo hemos encon-
t r a d o a u n a muchacha q u e llegó a
cobrar .
—Eran, n o s dice, veinticinco p e -
se tas
l o q u e
debía enviarse.
Cuando y a creí q u e m i s cinco d u -
r itos
s e
habían volatilizado, reci-
bió e l cuadro porque e n m i caso
e r a u n
cuadro.
Se lo
llevó
la
asis-
tenta
d e
casa. Dentro
d e u n a m o l -
dura d e puer ta d e cocina, estaba
u n o d e
esos cromos
q u e
vemos
vender p or la ca l le y que represen-
taba al seminar is ta de «La Dolo-
res» matando
el
toro.
M e
tuvieron
q u e explicar el asunto, porque a
m í m e parecía extrañísimo aque-
llo...
Preguntamos a u n técnico d e esta s
tranquilas matemáticas aplica-
das a la beneficencia personal.
— S i usted suma la cantidad q u e
puede recibirse
e n u n a
cadena
d e
ese género, verá q u e e l negocio,
a ú n enviando el regalo, e s bueno.
Y si falla algún eslabón, mejor,
porque s i n d a r cuenta a nadie,
puede
e l
iniciador quedarse
con lo
recibido y q u e p o r falta d e conti-
nu idad e s «tierra d e nadie», mejor
dicho, dinero de l receptor.
Contra estas cadenas q u e h a n
dado repetidamente origen a ver -
daderas oficinas c o n s u s almace-
n e s d e chucherías, va la orden d e
Hacienda q u e recuerda cuanto
hemos dicho. Nosotros
le s
recor-
dar íamos también, q u e para t en -
t a r l a fortuna tienen la Lotería
Nacional y «los iguales», con cu -
y o s
premios puede comprarse
el
reloj.
(«ABC», 2-IV-1949.)
S u b e e l p r e c i o d e l a s c e r i l l a s
Ma3nd.—TBl Monopolio de
Cerilla»
ha hecho público ijlie, «
partir del día •* de marzo, el precio de las laboras seré e l
eiguiayto:
L a
labor
d e
cerillas eslcariea»
del
número
1 se
fljn,
{*ra *u
venta
al
público,
a
razón
de 0,25
peseta
l a
eajita
30 oerillas; la del número 3 , también estearica, 0,40 pese,
las la cajita corredera de 40 eerillaa, y la denominada fórf-
í -ro de papel, a razón de 0,33 pesetas la cajitn de 40 luces.
" ST2" ñf V££" Sr¿
r
•: s ¿ •.
rtnrkV.a
r en s.T3 -
"i'.yn.»
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 78/132
3SPAÑA19493
Ylata parcial ¿ e l val í* drade e l lu g a r m i m o e n * u e a c t u a l m e n t e • • pr ac t i c a o n «onde a . Ka la par te de r e c ha d e l a f o t o g r a f í a . p a e d e \ era#
el a l m a c é n d e mater ial . Jonto a la c a r r e t e r a , m í a a l a l vqu l e r da . l o a d o a g r a p o a d # v i v i e n d a s c o a a t r a l d o ' . y o n p o c o m á a a l f o a d o . l aa
caaaa d e l p u e b l o d e V U i a a u c v a d e K a m p a l a y .
c l u s o a d e n u n c i a r u n a p e q u e ñ a c o n c e s i ó n . cic-
l a q u e , n a t u r a l m e n t e , n o o b t u v o r e n d i m i e n t o
a l g u n o ,
s i n
d u d a
p o r
f a l t a
d e
m ed ios pa ra
s u exp lo t ac ión r ac iona l .
E n r e a l i d a d , l o s t r a b a j o s e n s e r i o a e i n i -
L valle d e Z a m a r r a s e s t á e n c l a v a d o
.»l N o r t e d e l a p r o v i n c i a d e B urgos ,
;« poco* k i l óm e t ros d e l l im i t e d e és ta
c o n l a d e S a n t a n d e r , l ' o r s u fondo d i scu r r e
el E b r o , y e n a u s v e r t i e n t e s s e m an t i enen ,
ca>i e n equi l ibr io , media docena d e pueb l e -
c i t o s m inúscu los , p r ác t i cam en te i na sequ i -
bles ante* d e l a a v e n t u r a d e l pe t ró l eo , p o r
la
ausenc i a
d e
m ed ios
d e
com unicac ión .
A h o r a , u n a angos t a ca r r e t e r a q u e t r e p a p o r
•u ve r t i en t e O es t e pe rm i t e a los vehículos
p r e c i p i t a r s e e n a r r i e sgado tobogán has t a el
f o n d o
d e l
valle,
y ,
d e s p u é s
d e
s a lva r
u n a d i -
f e r enc i a d e cota d e ce r ca d e 4 0 0 m e t ros ,
n o s depos i t a e n V i l l anueva d e R am pa láez .
q u e d i cen l o s i nd ígenas , o d e K am pa lay ,
q u e e s como reza e n l o s planos .
P e g a d o a l a s t a p i a s d e l pueb lo h a i n s t a -
lada
u n
pequeño f eudo
la
Campsa. Al l í
Si-
t ian const ruido viviendas para
e l
pe r sona l ,
d o t a d a s d e l a s cond ic iones d e s a l u b r i d a d v
cen ío r t im presc i nd ib l e s ; ha s t a a l lí te h'n
l levado, a t r avés d e u n a l inea d e conduc -
ción
d e
nueve k i l óm e t ros ,
e l
f luido e léct r i -
c o , q u e n o ex i s t i a en el valle, y allí, e n u n
r ad io d e t r e sc i en tos m e t ros , e s «tunde s e
l ian real izado l o s cua t ro p r im eros > ondeos
H ace y a m u c h o s años q u e e l I n s -
t i tu to Geológico habla señalado la c o n \ e -
n i enc i a d e hace r i nves t i gac iones e n es ta c o -
m arca . F l vecino d e V i l l anueva A n to -
n i o
Rui*, ta l lec ido hace poco t iempo,
hab í a con í ecu ido , e n d i s t i n t a s ocas io .
n t v s e p a r a r d e l a s a g u a s d e l r í o y d e
la s pequeñas co r r i en t e s q u e af luyen a él
p t : , t e ñ a s c a n t i d a d e s d e com bus t ib l e , q u e
• 9
" C*j " ?
C?>7
C?. •• •
7 8
/• >a J
g u a r d a b a c e l o s a m e n t e e n su c a s a . C o m o t o -
d o s l o s p r e c u r s o r e s , h u b o d e s o p o r t a r la
m o t a d e s u s convec inos , qu i enes , i r ón i ca -
m en te ,
le
a p o d a b a n
" e l r e y
f ie l pet róleo" .
F->te peq ueño mon arc a pet r ol í f er o l legó i n -
Materlalaa
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 79/132
citrón hace nutvv años.
Kn 1910 M
travó ci camino «jtit une el fondo dt) **Be
a ú c*rrvtera general \ se trasladé i VI-
Uaumv*
«le
Rampaláez
la
primera sonda.
Dr«.lc entonce* s e han efectuado varioa
•*»n<ico*. E l p r im ero c o n resuI)a«fo nega t i -
v o ; e l segundo v tercero dieron lujar a e x -
t racciones
qu e .«i. po r su
exiguo caudal
n o
permit ían u n a explotación industrial fecun-
d a , eran, en cambio, d e gran valor sintomá-
tico, y el actual , a punto d e da r se ahora p o r
terminado, y del cual hemos presenciado
u n a fase . K a s ido semejante , e n cuan to a
rendimiento, a lo* dos precedentes . -
Conviene tener
e n
cuenta
q u e e l
mater ia l
c o n q u e
has ta ahora
-«e ha
t r a b a j a d o
e s r u -
dimentario, lento
y d e
escaso alcance,
y a
que la velocidad media «le pene t r ac ión a l-
canrada
se
cale.ila
e n
tres metros diarios
( a veces se avanza m á s ; otra», menps. E s -
t o depende de 1% natura leza d e l t e r r eno) , e n
j o rnada d e veint icuat ro horas d e t r aba jo ,
y a u n d e ella h a v q u e descon ta r el t iempo
perdida
p o r
aver ias
d e
motor , var i l la je
o
ta ladros . 1.a p ro fund idad m áx im a , q u e e s
ta
«jtie ahora
se
a lcanza,
al
cabo
«le
casi
d o s
añof d e t r aba jo , en es te cuar to sondeo, e x -
cederá a poco lo« 000 metros.
CSPAÑi
A n r d l d i q u e « e p r o f u n d t s a e n e l t e r r r n i
« 1 n e c e s a r io a f t a r f t r p i n n a l v a r i l l a j e , l i e
aquí
u n
a a p e c t o d e
l a
o p e r a c i ó n .
E n estas condicione* se h a n ext ra ído,
e n total, un >5 ¿0.000 litro» d e pet róleo e n
bruto,
de lo*
cuales pu«lo recocerse apro-
ximadamente la mirad. E l r e s to ¿c perdió
envuelto e n lodo.
Todas esas dificultade% d e orden mecá-
nico
v a n a se r
ahora superadas
c o n l a
pues-
t a e n funcionamiento d e u n a m ode rna s o n -
d a , d e const rucción nor teamericana, q u e e m -
pezará
a
tra)»ajar
en e l
p r ó x i m o
m e s d e m a -
\ o . C o n ell» *e p ropoeeu a l o a m a r 2 500 nv*
Al f a a d a . l a vert iente orlan t a l d t l vsDa. jr « a pe O r a d o o , la torre d e
t r o s d e p ro fund idad , coa velocidades de 15 a
2 0 diar ios y has ta d e 30 a 40 cuando el te-
r r eno se a p rop i c io .
De
ette modo
se
espera
ob tene r
e n
pocos meses
el resultado a q u e
n o se h a podido llegar en largos afios de
pacienzuda labor. E l lagar elegido para es-
te nuevo sondeo es e l para je denominado
Peña Ortum, e n l a par te a l ta d e l valle, c u a -
t r o ki lómetros al N'oroestc d e l a zona e n
q u e s e h a n
p r ac t i cado
l o s
cuat ro pr imeros .
E l func ionam ien to tle la sonda q n e n o s -
otros hemos vis to t rabajar e s e l s i gu i en t e :
U n ta ladro, d e unos qu ince ec l ím e t ro* d e
diámetro, unido a u n tubo, l lamado testigue-
ro , es accionado des«fc» el ex t e r io r p o r u n s i s -
tema
d e
v. iri l las,
q u e l e
imprimen
u n
movi-
miento «le rotación. E l t a l ad ro r em ueve el
ter reno,
y u n a
co r r i en t e
d e
lodo inyectada
.1 pres ión p o r i n t e r i o r d e l va r i l l a j e a r r a s -
t ra a la superf ic ie , haciendo el v i a j e d e r e -
greso, a t r avés d e l or i f ic io pract icado, l o s
de t r i t u s a r r ancado* p o r e l ta ladro. Cuan-
d o se quiere obtener u n a m ues t r a d e l t e r r e -
n o e n q u e se pctK'tra—esta muestra se l la-
m a
tes t igo—, hasta ext raer
el
t a l ad ro
y el
tubo tes t iguero, e n cuyo inter ior aparece
el testigo, e n e | q u e puede apreciarse la
n a t u i a l e / a d e l ter reno excavado, e n todas
« u s capas.
A
medida
q u e s e
penet ra
en e l
subsuelo,
se hace necesar io prolongar el var i l la je , m e
«liante el añad ido d e nuevas piezas ,
y.
n a -
t u r a lm en te . cuando se a lcanza u n a p ro fun-
didad d e c ientos «le metros , como ahora e s -
t á sucediendo, el mecanismo pesa y a unas
cuantas toneladas , la s suf ic ientes para d e s -
t r oza r el t a l ad ro si la fuerza «le g r avedad
produc ida p o r e l mater ia l ac tua>e di recta-
mente sobre é l . Se hace, pues, preciso redu-
c i r e se
peso,
y
esto
se
consigue mantenién-
dolo e n tensión p o r medio «le un pol ipas to
y u n Histema d e palancas , q u e , s i n l legar lo a
«uspender ,
l o
mant iene gravi tando sobre
el
t a l ad ro c o n l a fuerza necesar ia para p e -
n e t r a r a t r avés d e l ter reno.
D o n
Ruber to Sanz, ingeniero
d e
M í i i v .
«l ince l o s t r aba jos .
—¿Cree us ted—le hemos preguntado—
q u e lo s
resul tados obtenidos permiten abr i -
g a r fundadas e spe ranzas?
— ; Indudab lem en te S i bien hasta ahora
desde u n p u n t o d e vista económico no se l ia
ccn<eguido nada,
el
éxito técnico,
e n c a m -
b io , e s evidente . S e h a n hal lado tai ho r i zon-
te * pe t ro l í f e ro* v sabemos y a dónde vatfcóa.
— ¿ Exis ten indic ios d e yacimientos en al-»
gima otra región d e nuest ro país?
— L o s indicios s o n numerosos eo distin-
t a s
regiones ,
y , en
consecuencia ,
h a y y a Va -
r ios para jes denunciados e n Sor ia , Alican-
t e , Cádiz , Sevi l la , Alava. Navarra y Pirineo
ca t a l án y a r agonés .
P o r s u
par te ,
l a
Camp-
sa
t iene
e n
es te momento t res equipos
de
geó logos t r aba j ando ,
y h a
real izado,
a d e -
más « le estos q u e usted acaba d e vis i tar , v«*
rios pequeños sondeos en Fuente toba, dies
k i lóm e t ros a l Este d e Sor ia , para investi-
g a r unas capas d e a s f a l t o q u e allí añoran.
—¿Quiere deci rse , entonces , que ta l vez
a g u a r d a a España u n br i l lante porvenir c o -
m o pais productor d e pe t ró l eo '
—Cualquier af i rmación e n este sentido
ser ia aventurada. L o q u e n o puede dudarse
e s q u e l o s resultados obtenidos hasta ahora,
n o pueden s n m á s esperanzado
#
rcs.
M txfcxo tz C H A C O N
m
tm
CI t u t l f a " a p a r ec e qa e b r a d o
y
varios frafTaenloo, cuyo souaUSo
• f t m l l i Id ea MA ca r l a a a t a r a m a
v e
cTjrcv-L?
i - C? J T t T J ?
>rat« *€•>€«»<*
. , . .
V e ', *4. 9 J.
—
• 4 e ja vW
¿ r . y g i T & i
- " * • » - -
"j r era
ri.7ark.73
-vs* t cTj
V » , V > \ V .
, S f J « % .
.i»
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 80/132
y 9493
Por
Jacinto BENAVENTE
Que el teatro, como dicen en Fran-
cia,
tiene
la
vida dura,
es
indudable.
Han sido siempre, y son todavía
tanto
su s
enemigos,
que sin una
fuerte vitalidad
no se
comprende
cómo ha podido subsistir. La docta
crítica,
los
cultivadores
de
otros
gé -
neros literarios, qu e siempre han
mirado
el
teatro
con
desprecio,
con-
siderándole como inferior
a la poe-
sía y a la novela quizá po r comuni-
carse
más
directamente
con el pú-
blico y conseguir con ello para sus
cultivadores más ruidosa populari-
dad;
pasemos
po r
alto
lo de ser más
lucrativo en apariencia; digo en
apariencia, porque en el teatro,
como teatro, todo
es
apariencia,
lo
mismo aplausos
qu e
ganancias.
En
el teatro, por el acierto en una obra,
como
si el
aplauso fuera
un
prés-
tamo oneroso, hay que pagar los
réditos
en
obras sucesivas, aunque
éstas
no
sean peores
que la
cele-
brad^ por el público y por la crítica.
Hay una
frase
muy
usual
y muy
expresiva, entre la gente de teatro,
cuando un negocio teatral ha sido
muy
productivo:
Ha
sido robar
el
dinero.
En
efecto,
los
triunfos
del
teatro, en gloria o en dinero, pare-
cen
siempre robados, nunca permi-
ten la
satisfacción
de una
legítima
ganancia.
Yo no he
creído nunca
en la
crisis
teatral,
al
contrario, creo
qu e
nunca
ha estado el teatro en condiciones
más favorables.
La s condiciones favorables son: un
público nada exigente,
un a
crítica
nunca
más
benévola, quizá
por ge-
nerosa y muy plausible considera-
ción a los intereses que hoy se
arriesgan
en
cualquier empresa
tea-
tral. El público paga cada vez más
caras las localidades en los espectá-
culos, y acude co n preferencia a los
más costosos; sin duda po r creer
que al
precio
ha de
corresponder
la
calidad; estimación de nuevos ri-
cos, y la
verdad
es que,
cuando
el
público
ha
pagado
más
cara
su lo-
tn«
LAUCA
DEL
SENVOR ESTEVE
calidad, tarda
más en
percatarse
de
que le han engañado. El papel de
primo
es
siempre deslucido
y si el
dejarse robar se ha dicho siempre,
que es cualidad de los grandes seño-
res, en
nada
más
fácil imitarlos.
La s condiciones en contra del tea-
tro
pesan principalmente sobre
los
autores;
y ya es
milagroso
que pue-
da n
salvarlas
y
hayan todavía auto-
res que las
superan
co n
talento
o
co n
habilidad.
Hoy, el teatro, como todo en la vida,
está supeditado al factor económi-
co. El
autor viene
a ser hoy el
socio
de una
industria,
a
cuya prosperi-
dad ha de
contribuir.
Se
dirá
que un
autor genial puede
manifestarse siempre en las condi-
ciones más desfavorables; pero el
teatro no vive de l autor genial, que
es lo
excepcional, vive
de l
término
medio,
y él
término medio necesita
ir
ayudado
por los
intérpretes
de su
obra,
por la
presentación,
por
todo
lo que ha sido siempre el teatro, es-
pectáculo. Un buen director de es-
cena, un empresario inteligente de -
be n sacar todo el partido posible del
término medio.
El
teatro
no es
todo
literatura, y aun lo que es literatura,
es otra literatura, qu e bien pudié-
ramos llamar teatral; para hablada,
más que para leída; aunque a la
larga sólo vengan a quedar las
obras
de
teatro bien escritas,
que
suelen ser las menos apreciadas en
la representación.
Shakespeare fue sin duda un gran
autor teatral, pues
son
muchos
los
críticos y admiradores, de acuerdo
en
opinar
que las
obras
de
Shakes-
peare nada ganan en la representa-
ción.
EL autor ha de luchar ho y hasta con
el
tiempo;
con la
hora
de
empezar
lo s espectáculos. En poco más de
do s
horas,
ha de
representarse
una
comedia a toda prisa. Alguna vez,
los
críticos advierten
que los
carac-
teres están desdibujados. Dígase
si
en dos horas, aunque sólo tenga la
obra seis
o
siete personajes,
hay
tiempo para dibujarles a todos el
carácter.
Nadie ignora que, por razones eco-
nómicas, todas
la s
compañías
son
ho y
deficientes
y los
autores sólo
cuentan con una o dos figuras a las
qu e puede confiarse para una inter-
pretación acertada.
Hay que
evitar
que la obra sea de mucho vestir
para las actrices. ¡Aquellos segun-
do s
actos
de las
comedias francesas
y de algunas españolas, en que era
de rigor un salón de baile, para que
las
actrices- lucieran lujosos vesti-
dos, y las
espectadoras pudieran
re -
crearse admirándoles o criticándo-
les
El
autor
qu e
tenga
el don de
hacerse
cargo
no
saldrá
de la
salita modes-
ta, de los vestidos sencillos y de un
reparto limitado
a
cinco
o
seis acto-
res.
Todo ello e s bien poco para sostener
un día y
otro
el
interés
de l
público.
Las
empresas dibieran pensar,
y
esto sería tal vez la salvación del
teatro, en que el dinero sólo se de-
fiende
co n
dinero,
y que una
buena
compañía,
co n
lujosas presenta-
ciones
de
escena, actrices bien
ves-
tidas, en nada perjudicaría a una
obra genial, cuando la obra genial
llegara.
(«ABC», 20-111-1949.)
« P R R R Y O S
-
J U P I T E R »
C o l o r e r o s ,
3 •
T e l é f o n o
» l 01 15 .
M A D R I D
C ? i - c?j T
c?j
CTJ r* C? j " c 7 > T • " v í ' J
T \ . V J
"
W
T
J
" ~ V •
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 81/132
L A P O L I T I C A Y E L T E A T R O
_. >*
W¡ *
o O* O* o ...
f M . HIIIWI • (ai Meo N fNHrt»
mro* A>OY«©S CO
t>£ LAá
MAJÍ FAMOSAS
"O * O VE STJ
Buenos Aires,
6 .
(Crónica
d e
nues-
t ro
redactor corresponsal, reci-
bida
p o r
avión.)
L a
crítica
h a
aplaudido menos q u e e l público el
estreno d e u n a nueva comedia
q u e ,
bajo
el
título «Los árboles
mueren
d e
pie», acaba
de da r a l
teatro Ateneo
e l
señor Casona.
Si ,
e n
general,
los
diarios siguen
o p i -
nando
qu e no e s , n i
mucho menos,
e l Sr . Casona u n mediocre hombre
d e
teatro
y q u e
«Los árboles
m u e -
r e n d e
pie» hace sentir
y
trasoñar,
ya por l a música d e l diálogo, y a
p o r e l
dislocamiento gracioso
y
original
q u e
caracteriza
e l
princi-
p io de l a
representación, todos
los
críticos, salvo
e l de «La
Hora»,
ó r -
gano periodístico d e l par t ido co -
munista, reprochan suavemente
a l
autor cierta falta
de
inventiva,
lamentando
c o n m á s
indulgencia
q u e
saña
que e l S r .
Casona
se re -
pita
a sí
mismo, abrevando
en su
propio repertorio, o repita lo que
dijeron otros, reproduciendo m o -
tivos
d e
Eveinoff
(« La
comedia
d e
la
felicidad»),
d e
Edgar Wallace,
e
incluso
d e
Pirandello.
N o
cabría
hacer demasiado caso
al
extraor-
dinario alarde d e erudición hech o
81
BENAVENTE,
PEMAN
Y E L MARISCAL
PETAIN
La Editorial Prensa Española h a
unido estos tres nombres ilustres
en un
in teresante fo l le to
d e
e x c e -
lente lectura y magníf icos graba-
d o s , q u e e s t á a la venta e n l a s
principales l ibrerías
d e
toda
E s -
paña , a l precio d e se is pesetas .
L a odisea t rágica d e l hero ico s o l -
dado f r ancés , comen tada p o r
nuestro Premio Nobel, alcanza e n
la pluma d e l claro Ingenio d e d o n
J ac in to s u mejor glosa.
El mariscal Pétain, sobria y c lara-
men te , n o s brinda e n este folleto
l a s propias impres iones d e s u
proceso .
Y Jo sé María Pemán h a pues to a l
folleto u n admirable epílogo, en e l
q u e n o s e
s a b e
q u é
admirar
m á s :
si la g r ac ia des en fadada d e l gran
articulis ta o la honda y suges t iva
significación
d e s u
moraleja.
(Agencia "EFE», 9-IV-1949.)
e n
esta
y
otras coyunturas
por l a
crítica bonaerense,
si e l
propio
comediógrafo
n o
hubiera busca-
d o ,
apenas cayó
el
telón, apla usos
suplementarios , invocando,
n o
tan to
su
personalidad teatral,
cuanto s u act itu d política. Pidió el
preopinante
a l
público
q u e d i s -
t
inga
a los
españoles
q u e ,
como
él,
no
tienen pasaporte contra otros
que l o
poseen. Pero
si
antihispa-
nis tas
o
extrahispanistas
son los
objetores de la comedia de l A te -
n e o ,
tampoco s impatiza
con e l r é -
gimen español
el
único entre
t o -
d o s l o s
diarios
q u e s e
ocupó
d e
aquel extravagante f in de fiesta.
T a n
elocuente como
el
silencio
r i-
guroso de l os demás, e s un comen-
tario editorial de «Crítica», en el
q u e , s in perjuicio d e reco rdar este
diario
su
credo republicano
y su
posición ante l a guerra civil, afea
el
proceder
d e
quien
« h a
empe-
queñecido
el
amor
d e
nuestro
pueblo hacia España, toda Espa-
ñ a » , y « n o h a debido mencionar
e n
nuestro suelo
la
existencia
d e
d o s
Españas». Pero
si
parece difí-
cil
admit i r
q u e u n
autor
que se
estime
se a
capaz
d e
p lantear
a l
final d e u n estreno en e l extran-
jero pleitos políticos
o
nacional es,
absolutamente fuera
d e
lugar
y
ocasión,
e s
menos concebible
q u e
la
diversión
se
caracterice
por
embustes romos
y
groseros.
El in-
cidente sólo tiene, pues,
una de
estas
d o s
explicaciones:
o el Sr .
Casona (e l cual, dicho sea con
irrevocable honestidad, no ha
rendido a la escena, e n plena m a -
durez,
l o que sus
primeras armas
escénicas prometieron) quiso
co -
cear
e l
esmerado trato
que l os
medios sociales y literarios le
prodigaron desde
q u e
desem-
barcó aquí,
o
cree
t a n
poco
en su
conciencia
d e
autor
q u e ,
exten-
diendo
la
mano, aspira
a que la
benevolencia
d e l
público neutra-
lice aquella falta de'inventiva q u e
acaban
d e
señalar
los
críticos.
Como
e l
espada
que se
demora
a la
hora d e l brindis, para retrasar la
hora de la verdad, e l Sr . Casona h a
pretendido, quizá inconsciente-
mente, demostrar
q u e
vale
m á s
como desterrado
d e l o q u e
puede
valer como hombre
d e
teatro.
E s
u n a
actitud poco literaria,
y m á s
en
t ierras
q u e n o
conocen
l a
tradi-
ción
d e l
mendigo. Poco literaria
y
poco,
m u y
poco española.—Ma-
riano DARANAS.
(«ABC». 12-1V-194
SELECCION DE TEXTOS Y GRAFICOS: FERNANDO LARA Y 0IEG0 GALAN
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 82/132
#
M
wm-z
• i h *
8K#t:í . / '
es r
AV
fl
Luis
M.
wm v." v . v . - '
"K
í¿
•ífvgsm
X ȣ
u
^ V^ÍAA,«Í-X^
j Ju^J Waa
>
*+A-+.
» í - : í S s ' - .y.•: i
»
S3P
•> »rí
BÜB
á .
Dibujo original d e ¡
É
Federico Qarcía Lorca
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 83/132
E l
árbitro
del
surrealismo
español
L
UIS Montanyá
—uno de esos exi-
liados no recupe-
rados todavía— es uno de
los más importantes re -
presentantes del van-
guardismo catalán. Na-
cido en Barcelona el 23 de
marzo de 1903, salió de
España
en
enero
de 1939
y desde entonces no ha
vuelto a pisar el país. Es
traductor trilingüe
de la
Unesco, en Ginebra, y a
sus 75 años sigue ganán-
dose la vida con esta pro-
fesión.
Montanyá, estudiante de
formación francesa, fue
un lector infatigable
desde su adolescencia y
un gran apasionado de la
literatura: catalana,
cas-
tellana
y
francesa.
Sin
embargo, para complacer
a su padre, estudió en la
Escuela
de
Comercio
de
Barcelona, donde obtuvo
el título de profesor mer-
cantil. Pero, fiel a su vo-
cación, se inscribió como
alumno libre
en la
facul-
tad de Filosofía y Letras,
alternando su s estudios,
nocturnos,
con un
empleo
de oficinista, hasta con-
seguir el doctorado con
una tesis sobre Rimbaud.
ntonina Rodrigo
En 1 9 2 6 inicia su labor como
crítico literario e n L'Amic d e
le s
Arts, publicación vanguar-
dista de Sitges, q u e dirigía s u
cuñado Josep Carbonell
i Ge-
n e r . Pronto empezó a colaborar
F e d e r i c o G a r c í a L o r c a .
8 3
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 84/132
e n L a Publicitat, L a Nova R e -
vista, D'Aci d'Alla, Mirador,
Helix, L'Horitzó, Revista
d e
Catalunya, Meridiá. Escribió
también
e n L a
Gaceta Litera-
r ia d e Madrid y en las andalu-
z a s Mediodía y Gallo. En s u
singladura literaria se des tacan
tres épo cas bien definidas :
la de
la crí tica general, en la qu e d io a
conocer
a l
público catalán
obras prácticamente descono-
cidas, rio sólo d e literatura
francesa co nt em po rá ne a, si no
también catalana, castel lana e
inglesa.
Le
interesan
lo s
autor es
innovado res, especialmente los
relacionados
c o n l a s
tenden-
cias vanguardis tas, dadaistas y
surrealistas: Bretón, Cocteau,
Vitrac, Morand, Aragón,
Cre-
ve l ; a s í como lo s nuevos valo-
r e s : J . M.
Junoy,
J . V .
Foix,
G a r -
c í a Lorca, Luis Cernuda, M a -
nuel Altolaguirre, Emilio P r a -
d o s y
novelistas
y
ensayistas
como: Benda, Pierre M a c -
orlan, Henri Massis, Maurois,
Malraux, Bernanos, Mauriac.
Debe destacarse q u e f u e u n o d e
l o s primeros críticos españoles
e n
estudiar
el
Ulyses
del
irlan-
d é s Joyce (1).
D E L
SURREALISMO
A LA GUERRA CIVIL
L a segunda fase d e s u actividad
crítica coincide d e lleno c o n l a
eclosión
d e l a s
ideas surrealis-
t a s , e n l a pr imavera d e 1 9 2 8 .
F u e autor , junto c o n Salvador
Dalí
y
Sebastián Gasch,
del
Manifiesto Antiartístico Cata-
l á n o
Manifest Groe.
C o n
este
escrito despuntó el escándalo
q u e poco tiempo después hada
estallar l a reacción d e lo s inte-
lectuales del país, p o r e l tono
procaz y agresivo d e s u s man i -
festaciones en la revista Full
Groe (Hoja Amarilla)
y e l c o n -
tenido
d e u n
ciclo
d e
conferen-
cias, organizado p o r V Amic d e
l e s Arts, en el Ateneo E l C e n -
taure,
d e
Sitges,
q u e
llamaron
(1) Luis Montanyá. Notes sobre e l su -
perreal isme
1
altres escrita. Antología.
A cura d'Esther Centelles. Ediciones 62.
Barcelona, 1977.
E l s 7 davant e l Centaure. I n -
tervinieron: Montanyá, Carbor.
nell, Dalí, Gasch, Foix, Cassa-
nyes
y
Sánchez Ju an .
E n
ellas
se
pedía
l a
exterminación
d e l
arte
antiguo d e todas l a s épocas,
desde
el
Partenón
al
Barr io
G ó -
tico barcelonés, pasando p o r
l a s obras d e Rafael. Y , p o r últi-
m o , el
período
de
nu estra guerra
civil, frente a la cual, par a M o n -
tanyá, sólo había
u n a
al terna-
tiva:
lo s
escritores debían
p o -
nerse al servicio d e l pueblo e n
s u
lucha
p o r l a
libertad. Todos
s u s escritos , desde 1 9 3 6 a 1 9 3 8 ,
están saturados d e esta honda
convicción: debía estimularse
al máximo l a expansión cultu-
r a l d e l pueblo. P o r e s o piensa d e
lo s
poemas
d e
guerra escritos
p o r lo s soldados: « Estos s o n lo s
poemas q u e hemos d e recoger.
N o importa q u e s u valor litera-
r io s e a
escaso
o
nulo.
E s s u c o n -
tenido humano,
s u
valor emoti-
v o , s u simplicidad documental,
loqu e cuenta
y lo q u e
prevalece-
r á » .
E n m a y o d e 1 9 2 7 , e l g r u p o d e I n t e l e c t u a l e s d e L Amic d e Í e s Ar ts fue ro n a p a s a r u n d í a a S i t g e s e n c a s a d e C a r b o n e l l . T r a s l a c o m i d a , F . G a r c í a
L o r c a , s e n t a d o
a l
p l a n o
d e
R o s a ,
la
m u j e r
d e l
an f i t r ión ,
l e s
o f r e c i ó
u n
r ec i t a l
d e
p o e s í a
y d e
f o l k l o r e .
P o r l a
t a r d e ,
d e
r e g r e s o
a
B a r c e l o n a ,
p o s a r o n a n t e
l a
va l l a
d e l a
E s t a c i ó n .
D e
i z q u i e r d a
a
d e r e c h a ,
e l
c a r i c a t u r i s t a Fo n t ,
J . V .
Fo i x , G a s c h , M o n t a n y á , J o s e p C a r b o n e l l , G a r c í a L o r c a ,
Dal í
y M. A .
C a s s a n y e s .
8 4
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 85/132
L ' A M I C D E L E S A R T S
A I* &
fha i dc ip it i ,
i
UsnfAt
d leu vestit de bslí d'srgcntj r
— - m e r , IMuminadA per
COI ha iliosy.it delt
L
a
petiu s a í
t o í í í
explotar
IkmgAs equeü be s saterromput en
el <Unáng. Fofo (no *om • U
larda? ¿No át ei sol «nearA Alt?
L es
herbes
m es
fines tenen
u n
costst
il
'luminAt, i
1'ahre ombri-
v o l c o c o els pl
Anctcs.
1.1
Allá,
¿ A r r a s la c a s a
»
a¿ l'in-
dret on hi hs un petit escArbat
.| i | M t
d e
I
a pedra,
a n a
ottra
a t a quieta. ? * f
i-i' S i apretó
els
teut dits, aíx afo
efe
graos
de
gotlm
d e
*aím
del
metí berenar? i " •<* recordar
k s
teres carne»,
n o
acootegoeixo
afaió reveur e aquel torbad or ase
poérit amb el CAp <fc| r i t n y o l .
L'oiive quieta porta
u n a
peti-
tA&ldaiA. -itS#,
;
J o
t t a t
OOA
bonica foto
d e
N
o t a
York.
LLKTHRH AKD*Í,TJ*K8
N A D A D O R A
S U M E R G I D A
O Y o h e s m s d o
s
do s
mujeres
9 0 c n o m e qucriAn,y si n csnbsr-
g o n o qufae degollar a a i perro
favorito. / N o
o s
parees*
condese,
m i Actitud o d a de U s m á s puras
1 pueden adoptar?
AborA U lo que es despedirte
siempre. El sbrAto di a r io
tiene briss
d e
m o l u t »
i :
l l ¡ f
Este último abraxode mi
Amor
f u é U n
perfecto,
qur (a
gente
cerró lo s hskoocs co o sigilo. N o
m e hAffA usted habiAr, rondes t .
Y o
estoy enamorado
d e u n a m u -
jer que
tiene rocdto cuerpo
en U
oler*
de l
norte. U nA mujer
Ami-
ga de los
perros
y
fundanjentsl-
mente enemiga mía.
Nunca pode bessrU a gusto.
S e
s p A fa b a (
a
lúe*
o
elle
se di-
toÍTÍa
en el
fresco
de
wfaiy.
Y o
entonces
n o
a t a aficionado a
I
a
ginebra inglesa. imagine uste<$£
amiga
m i a , Ia
calidad
de mí do-
U n a
noche,
el
demonio puto
horribles
m i l
rapatos. Eran
Ia i
tres de Ia madrugada. Y o tenia
u n
bisturí atravesado
en mi gsr -
gsnts
j
ella
un
largo pañuelo
d e
teda. Miento. E r > . í a c o í a
de
un
caballo.
L a
cola
de l
invisible
caballo
q u e m e
hab:a
de
arrss-
trsr. CondesA
» h | M
usted bien
e n
ApretArmc
I
a mano.
R
• E m
pesamos
a
discutir.
Y q m e
hice u n saañaxo en U frente y
d í a c o n
gran destreja partió
el
oMÉl'
de tu
mejtüa, Entonces
L a orquesta lejana luchaba d e
manera dramática
con Ias hor -
migas volantes. •
|
Ha d a
m e
Burthou hacía irte-
titHble
1
a noche
c o n tu s
enfer-
fryrm diamantes
de l
Cairo
y el
traje
violeta de
Olga
MontchA
aculaba, cada
m i n u t o m á s
palpable, c u Amor
:
po r el muerto Z a t . ^
Margarita Grwsy: ággg.
I
a españolnima Lola
Cabesa
de
Vaca,
l le-
vaban contadas
m á s
de mil
olas
s in n in-
g ú n resultado.
En Ia
costa frao-
c s s a
empexaban
A #
cantar
lo s
Asesinos
d e
IjJS]
q u e roban Ia SAÍ A
lo s
pesesdores.
Condesa t aquel
último AbrAxo turo
tres tlíqtípecs y
te
des- j
Arrolló cíe manera
admireMc»
| |
| |Desde entonces
d e-
K Ia Ifterstur* viefe
q o e y o
habU culti-
vado
co n
gran éxito. . ,HH|
>: Ei
preciso romper-
lo todo para que los
dogmas
se
purifiquen
W,:,-
la s normas teny an itotvotcm
S U I C I D I O
E N
A L E J A N D R Í A
13 y 22
Cuando pusieron
la
cabexa
cortadA sobre l s mese de l despa-
P f i
eho»
s e
rompieron
to -
I
B S f e l l
dos los
cristeles
de la
M H ^ A d .
Será necesa-
ri o
CAlmar
a c s a s p o -
s as ,
dijo
Ia
AncxAnA.
|| JP sssba un Auto<n¿-
vi l y ers un tft . Pa -
s a S a otro AutocnóvÜ
erA u n n .
PsAaba
un a
itenda
y era un
«$ .
Pasaba
u n
kíló<
metro
y erA u n A«.
L a situación f lg h h o
insostenible. Habla
i necesidad de roer, per
c
E t
preciso
q u e e l
elefante
tenga otos
d e
perdis
y I
a
per -
d i s p e s o
& A t
d e
unicornio.
P o r u n
sbrAAO
s é
y o todss
s a -
tAS c o s a s y tsmbéén p o r este ¿ t a o
Amor q u e m e desbarra ti chale-
co de acdA.
¿ N o o y e
usted
ú
vals
cano? E n Víena
h é r
demasiados
fcelados
de tu-
rrón y demxxjA
do
intdectualis-
ino. El vals a m e -
ricano
e s
perfcc-
l o
como
una Es-
cuela
N
a v a
I .
( Q u i e r e
q o e
deme
vuelts
p o r e l
baile?
Y
a ssbe usted
lo
demás.
| A la
mañana
s i g u i e n t e fué
encontrada
e n
la
playa
1
a
C o n -
desa
de X con
u n
tenedor
d e |
a jen jo c i svsdo
e n I a o u c a
.
S u
mtrette (Ubi ó %ct\ | ¡ l |
instantánea. Er«
Ia AsenA se en- m *
contró
u n
pspelito
de
sAnfrc
qu e dcc
«A
a s í t
«Pues-
to q u e n o t e puedes convertir e n
paloma, bien muertA estás.»
|
> L o s
policías tubep
y
befan
las
duna.* montadoi en bicicíetA. S e
ategura
que I
a belle Condese
de
X e r s m u y
s f i d o o A d A
a I a n s -
tsción,
y que
este hA sido
I
a
causa
de su
muerte.
D e todas msnerAs podensut
afirmar q u e
se lgnors
el
nombre
de su mArsvil loto asesino.^
fi „
¿j
k zó
n
miol ¡Amor
L a - 7 W H / / e / e s
hcrmosA
f el
sombrio Támesb también. SI va-
m o s A c a s a d*:
Lord Butovn
OOS darán
la
cab¿z»
de
Isn^oat?,
j el
pequeño círculo
d e
Pero noei
A
casa
de
nxr.
bésame.
Despuót
de I
a
t *
rrible ceremonÍA,
a i
subieron
todos
a Ia
él t imA
h o U d e l
n o , pero l a hormiga
t a n
grande,
t a n
urende,
que se
turo
q u e
qoeder
en el suelo
con el
mArtillo 7 d
of o
enhebredo.
: ;;
n y 2 0
• U .
Querían ««fcktotx j n »
<L
m
cumplo
y
erflir
qoe
b u k x
iea.
|G
*n
«r»eir«J
¡G«-
nortTjJ
Era áe
noche, y «haci a
p*cis# la i »
t
adora
y d U-
tico.
9 y 18
^ S e
su iddAlm
Yo , u n
niño»
y tu, b que
quie-
ra m ReconoscAmce que le
u»jÜía derechfe a u n m'tndo sin
normAs y I
a
Ast ronomía u n p e -
dadlo
d e
iebón.
Adi ós. ¡Socorro Amo r, Amor
mío. Y
a morímos juntos.
| A y
Termined rototroc
po r
cerided
A l
lkffAr este momento vimos
A
las Ara
entes AbrAAArse sobre
I
a i
los
q ue
arrancó lágrimse
m u
'------BBi—1
t i - 1 1 1 ---' 1 •
Y
a n o
tiene ranedb. Bé es ne
I W
^ t r i c o
Garda Borca
ck
«L'Amk:
d e l e s
Arts», 31-9-1928, número
28.
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 86/132
E l 5 d e m a y o d e 1 9 2 9 , l o s I n t e l e c t u a l e s g r a n a d i n o s l e o f r e c e n a M a r g a r i t a X l r g u y a F e d e r i c o G a r c í a L o r c a u n h o m e n a j e c o n m o t i v o d e l é x i t o d e l
e s t r e n o d e l drama Mariana Pineda Y F r e s n o h a c e e s t a c a r i c a t u r a a M a r g a r i t a y a F e d e r i c o , I n t é r p r e t e y a u t o r d e l a o b r a . M a r g a r i t a y F e d e r i c o
s o s t i e n e n u n a g r a n a d a , d e d o n d e s u r g e la h e r o í n a M a r i a n a d e P i n e d a , c o n s u b a n d e r a d e l a l i b e r t a d . L o s d e m á s p e r s o n a j e s s o n : D o n F e d e r i c o
G a r c í a R o d r í g u e z , p a d r e d e l p o e t a ; e l c o m p o s i t o r M a n u e l d e Fa l la ; d o n A l f o n s o G a r c í a V a l d e c a s a s ; d o n F e r n a n d o d e l o s R í o s , d o n C o n s t a n t i n o
R u i z C a r n e r o , v d o n V a l e n t í n A l v a r e z d e C l e n f u e g o s . ( R e v i s t a R e fl e j os , G r a n a d a ) .
AMISTAD C O N
FEDERICO GARCIA LORCA
L a
admirac ión
y
amistad
d e
García Lorca y Salvador Dalí
f u e
recíproca
y
profunda ,
a u n -
q u e l o s
anatemas surrealistas
y
l a
frivolidad daliniana
la
hirie-
r a n d e muerte m á s tarde. En l a
primavera
de 1925 ,
Dalí invitó
a
Lorca, compañero
e n l a m a -
drileña Residencia d e Estu-
diantes,
a
pasa r
la
Semana
Santa
e n el
Ampurdán.
L o s
Dalí
tenían
u n a
casa
a
orillas
del
m a r , e n l a playa d e E s Llanés,
donde pasaban
s u s
vacaciones.
El
poeta granadino quedó
f a s -
8 6
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 87/132
cinado p o r aquel panorama.
« Es u n paisaje eterno y actual,
pero perfecto», escribiría. E n
s u s paseos al anochecer, c o n
Salvador
y A n a
María Dalí,
pol-
lo s camp os plateados d e olivos,
le
recordaba Tierra Santa:
Olivares de Cadaqués. ¡Qué ma-
ravilla
Cuerpo barroco y alma gris.
El encuentro d e García Lorca
c o n l a cultura catalana r o m -
perá
l a s
lindes
d e s u
horizonte
provinciano y ejercerá en él u n a
marcada inf luencia. A raíz d e
lo s
primeros contactos
con los
intelectuales catalan es siente la
imperiosa necesidad d e c a m -
biar d e aires. E n u n a car ta a
Fernández Almagro, le dice:
« Me v a
pareciendo
el
ambiente
literario d e Madrid demasiado
gurrinica. Todo
se
vuelve
c o -
madreos, insidias, calumnias y
bandidaje... E n cambio, Barce-
lona,
y a e s
otra cosa. ¿Verdad?
Allí está
e l
Mediterráneo,
e l es-
pír i tu, la aventura,el alto sueño
de amor perfecto. H a y palme-
r a s ,
gentes
d e
todos
lo s
países,
anuncios comerciales sorpren-
dentes, torres góticas
y u n
rico
pleamar urbano, hecho p o r l a s
máquinas de escribir. ¡Qué a
gusto m e encuentro allí c o n
aquel aire y aquella pasión »
L a integración de García Lorca
en la
vida intelectual catalana
tuvo como signo particular la
espontaneidad. Desde 1925 a
principios de 1936 , Cataluña
será otro escenario de la obra y
de la
v idalorquiana.
De
entrad
a
n o
encontró
l a
menor dificul-
t a d , n i siquiera la de lá lengua.
El grupo d e L'Amic de l e s Arts
acogió por vez primera versos
castellanos e n s u s páginas. E n
ellas
se
estrenaron
c o n
letra
i m -
presa, el poema
Reyerta de g i-
tanos y l a s narraciones Nada-
dora sumergida
y
Suicidio
e n
Alejandría, cuyos originales
Federico regalará luego a Luis
Montanyá. y q u e h a n permane-
cido inéditos hasta
h o y .
E n Barcelona, u n o d e lo s mejo-
r e s
amigos
d e
Federico
c o n
Dalí
i ¡/ W
É«s
WzM
mMmzmLíÉ
MWWÍ m
• m
m
.. HWE
m
m \ m • wim
« r a í
wm w &
•f'i &L É i WJMM wkm-wM i
::
l|i
••
t • • ' * ' <
f'-s ' >•>'<. < (':•
•< - p f - v & 1
rafc.....
..
r
M . f -
U
u mSM
?-:•
; Vi U *• ,:«•
•
:
- vi
B H I
. Uí t.k ,.,M"¿S - ü *
Í T " T Í " "
;
"Tf.-r.
v~
\ * »••••< j
. U
v
•, -
J®5í
m
.
IF?'-íSí;
BaSüz
i • . '
¡ | | p
:
W; 1
• ' • • :
•gaa í
....-
•- . • » # » .
::
.
r tV iiVíVg __ . . . . . .
Í5?
:
«Ig
:: ::
m ...m
.
fmft
w »
>.»v. «»v»y•*«•» / j ••• 'iVii.A m i í** v/ X *
v
vJw
I
fói
: • :
AVAW*VÍ
: , i« ^ *vvu to ¿«uy, • ¡
S H 1
«151
¡8¡¡¡¡1
Í : :
» í c%|p l>4
... u-.,. "H .«
-/•-•-o
1
, ; • -
r p 4 I S l p g l :
fcjL» ' • „ >
J i- >'
- j , . . .
• ' . . . : .
c, lu^Ssá ^ V t* r^' | ' Í p # 4
r
«' t" " r J r
¡
^ i H í f f l l W i i Mu&iim I p f l
V ¿v,
Cf
t a S **4 íy
Éí : ¡
1 V í
:
:S™BHSE i
- 6 WhI^& I B II;
|K£ | ; Í- ^ '
W
^f5- : f| v w í
t
Jt Ir'
Y ^A v ^ iu» , VMA¿/C n
*1 -n i á í l B t ó f e i
m í : ; ^ ^ ¿ Í B ¡ £
Í : : W
i <A-;
" p ^ t ^ . ^ £ í
1 . 1 -p
{< i*
u i
Jiim
»A K.'«*'i ,wwi *|i'w«»4
•:J É»i.
i ^
U w
fcfe 4 ^ .i v ~ . x ¿
flfai«MHwiÉr * ¿ M « " r
W*
• •
»
ilMfcfff
1
' i ' : i » —
í ü
. . - • • • i
M ,
'Mzrs m &¿fl
- • ; I C W» VVV
: • • : : •
„
M
WA
1 1
*"
:
MWHil
# . . i i
R e p c o d u c c l ó n m a n u s c r i t a de l a Revis ta «Gal lo».
8 7
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 88/132
y
Gasch,
f u e
Luis Montany á.
El
poeta, e n s u s estancias barce-
lonesas polarizaba u n a nutrida
tertulia
d e
intelectuales
y
artis-
t a s q u e l o seguían a todas p a r -
t e s . E l
pun to
d e
reunión podía
ser e l camer ino de Margarita
Xirgu o lo s salones d e lo s céle-
bres cafés
« L a
Maison Dorée»,
d e l «Lyon d 'O r»,d e « L a Luna»,
d e l «Hotel Colón» y algún otro
d e L a s Ramblas , de ese paseo
q u e
ejerció sobre Federico
u n a
atracción inolvidable. « L a calle
donde viven juntas
a la vez las
cuatr o estaciones d e l a ñ o — e s -
cribiría—,
l a
única calle
de la
tierra q u e y o desearía no se
acabara nunca, r ica
e n
soni-
d o s , abundan te e n brisas, h e r -
m o sa
e n
encuentros, antigua
d e
sangre,
la
Rambla
d e
Barcelo-
n a » . E l poeta granadino consi-
guió tocar
el
«tuétano
d e l s e n -
t imiento» de l pueblo catalán,
q u e é l tanto admiraba. S u paso
p o r la
Ciudad Condal tuvo
t a m -
bién colorido popular, ya que se
prodigaba e n todos lo s ambien-
t e s y ante l o s m á s variados p ú -
blicos, dando conferencias,
re -
citales d e poesía y d e música,
especialmente
e n lo s
Ateneos
Obreros, dond e el prodigio de su
palabra
y l a
fuerza expresiva
d e
su voz lírica levantaba oleadas
d e
admiración
y
sellaba
u n s i n -
f í n d e simpatías.
U n a tarde d e domingo, de un
d í a d e mayo de 1927 , en «La
Maisón Dorée», conoció Luis
Montanyá
a
García Lorca.
E l
poeta había llegado a Barce-
lona días antes
a
preparar
el
montaje d e s u d rama Mariana
Pineda,
q u e
estrenaría laXirg u.
A
Lorca
le
gustaba cuidar
p e r -
sonalmente lo s figurines, l a
música , lo s decorados y e l a m-
biente
d e s u s
obras.
L o s
figuri-
n e s y decorados del d rama f u e -
r o n creados p o r Dalí en su estu-
d i o d e
Figueras. Desde
el
prime r
momento, Montanyá se sintió
hondamente impresionado p o r
l a personalidad d e Lorca: « H e -
m o s tenido la suerte d e cono-
cerlo —escribía el crítico cata-
l á n e n e l número d e junio d e
8 8
JU aíijpjHitio
•v/ Xív í £*v«v i * rifó
llP <Ür*J*ü (KM
^ tu***.
K .
-
flfl:: */<***>
*•" M-*
4¿¿Ufe*
^
A
7 i
¡ 7
«4--x-4w4¿wTf •
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 89/132
1927, de L'Amic d e l e s Arts—.
E s fogo so, vehemente, todo é l es
pasión, todo é l e s u n a brasa e n -
c e n d i d a . L o r c a p r o d u c e ,
cuando se le trata, u n a fuertí-
sima impresión.
A
través
de su
conversación, esmal tada
en be-
llísimas imágenes y compara-
ciones, hemos podido entrever
u n a Andalucía totalmente a le -
jada del tópico t a n man ido q u e
corre
p o r a h í : u n a
Andalucía
apasionada, enfervorizada, c o n
u n a gran vida interior, c o n u n
recuerdo
d e u n
cuadro
d e P i -
casso a cada paso. Lorca n o s
habló d e much as cosas: e l joven
movimiento literario andaluz,
e l m á s interesante, quizá, de la
península; d e s u s escritores, d e
s u s
poetas:
d e
Alberti,
d e
Altola-
guirre, d e Prados, d e Cernuda,
d e
Garfias...;
de las
revistas
q u e
allí se editan: d e Verso y prosa,
d e Mediodía, y sobre todo d e
Litoral,
de la
cual Paul Valei^
dijo q u e e r a u n a d e l a s revistas
m á s bellamente editadas e n E u -
ropa. Lamentamos,
u n a v e z
m á s , q u e e l
incalificable vacío
d e nuestras publicaciones h a -
c e n d e l a s
cosas artísticas
y
lite-
rar ias d e Ultra-Ebro, tenga a
nuestro público sumido en la
m á s crasa ignorancia sobre lo
q u e ocurre fuera d e nuestra t i e -
rra».
EXPOSICION D E DIBUJOS
LORQUIANOS
Al mismo t iempo q u e s e m o n -
taba Mariana Pineda
u n
grup o
d e amigos intelectuales catala-
n e s : Josep Dalmau, Luis M o n -
ta ny á, Salvador Dalí, Seba stiá n
Gasch, J . V . Foix, Josep Carbo-
,
nell,
M. A.
Cassanyes, Luis
Góngora, Regino Sáinz
de la
Maza, Rafael Barradas, J . G u -
tiérrez Gili, le organizaron a
Lorca u n a exposición d e 2 4 d i -
bujos e n l a s Galerías Dalmau.
F u e éste u n o d e l o s grandes «re -
gocijos»
del
poeta,
e n
Barcelo-
n a , d e «extraordinario» lo cali-
ficó
é l . «El
verse considerado
como pintor —nos decía M o n -
tanyá—, f u e u n a d e s u s grande s
alegrías y u n a inolvidable
deuda d e gratitud hacia noso-
tros».
N o l o olvidó Federico. Pasado
u n
t iempo
le
escribía
a
Gasch:
« S i n o fuera p o r vosotros, los
catalanes, y o n o hubiera se -
guido pintando».
A
Luis
M o n -
tanyá le hizo u n retrato surrea-
lista, inédito hasta h o y , q u e t i -
tuló: « L a única y verdadera h i s -
tor ia d e Lluís Montanyá». E n
1939esta «histor ia»,juntoalas
cartas d e Federico y otros textos
lorquianos, conocer ían c o n
Montanyá
la
odisea
de la
diás-
pora republicana. Pertenece e l
dibujo
a l a
modalidad llamada
p o r e l autor «dibujo automáti-
co».Ya sabemos que e l dibujo
para Lorca
f u e
pur o goce perso-
n a l , «metáforas lineales o a r -
gumentos sub l imados» l o s
l lamó é l .
En 1 9 2 7 ,
Montanyá, desde
s u
atalaya
d e
L'Amic
de les
Arts,
analizó y divulgó la «cantera
inagotable de elementos noví-
simos
de la
lírica
y de la
estética
lorquiana», c o n u n a visión a c -
tual ísima.
L a
amistad Lorca-Montanyá
no se enfr ió nunca. N o s c o n -
taba el crítico catalán, que la
tarde e n q u e Federico d io a co-
nocer
U n
poeta
en
Nueva
York, e n Barcelona, a media-
d o s d e diciembre de 1932 , invi-
tado
p o r
Conferencia Club,
a l
n o verlo e n l a sal a, preguntó p o r
é l . Alguien le dijo q u e n o est aba
invitado y Federico, disgustado
como
u n
niño, dijo: Pues hasta
q u e n o venga Luis n o empiezo.
As í , cuando García Lorca p r o -
yectar hacer la revista Gallo e n
Granada,
se
apresura
a
escr ibir
a todos s u s amigos, c o n s u
vehemencia característica, p i -
diéndoles coláboración. Desa-
fortunadamente —misteriosa-
mente— l a s car tas d e l poeta a
T r e s s e c u e n c i a s
de la
Revis ta «Gal lo» , Insp i rada
p o r
Garc ía Lorca .
8 9
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 90/132
Montanyá
h a n
desaparecido,
pero, e n cambio , conocemos l a
d e
Mont anyá, conservadas
e n el
arch ivo de la familia García
Lorca,
e n l a s q u e
late
la
cálida
atmósfera d e s u s relaciones y el
e n t u s i a s m o
c o n q u e f u e a c o -
gida s u invi tac ión: « N o tengo
q u e decirte — le escribe a Fede-
r ico—
c o n q u é
júbi lo
y
recono-
cimiento recibo
t u
proyecto
d e
revis ta.
Y c o n q u é
alegría apor-
taré
m i
humilde pero estreme-
cido grano d e arena. Estreme-
cido
y c o n
p u g n a
de
e xacti tud.
Tor turado: como d e reloj d e
arena. Emocionado,
d e
veras,
h e
recibido
u n a
amabi l ís ima
postal d e esos amigos granadi-
nos.. .
Y , p o r
todo, grati tud.
El
abrazo penetrante y hondo. E l
t e u amic . . . V ía Láctea infinite-
va» (2 ) .
D e Barcelona a Granada , y de
Andalucía a Cataluña tienden
u n puente y original actividad
cul tura l l o s hombres d e L'Amic
d e l e s
Arts y d e Gallo. Cartas,
ar t ículos , d ibujos , bocetos ,
mensajes, proyectos, ideas y
sueños renovadores surcan los
aires ibéricos.
L a
revista cata-
l a n a se d ispone a publ icar u n
número extraordinario dedi-
cado a Andalucía y l a grana-
dina acar ic ia
l a
idea
d e
dedicar
otro a Cataluña. Fedrico p r o -
mete
a s u s
amigos
d e
L'Amic
d e
l e s Arts u n original escrito e n
ca ta lán y Montanyá le expresa
l a sati sfac ción colectiva: «Que-
rido Fedrico: T u car ta m e h a
d a d o u n ale grón. Nu nc a noticia
a lguna
d e
amigo pródigo
fue
c o n tanto júbilo recibida. T ú
sabes lo m u c h o que se te quie re
e n Barcelona y c o n q u é p r o -
(2 ) Garc ía Lorca e n Catalunya Col.
Textos. Planeta, Barcelona. 1975.
funda añoranza se recuerdan
aquellos memorables paseos
noc tu rnos p o r l o s suburbios
c iudadanos d e p iano d e m a n u -
brio, de organillero rojo a orga-
nillero páli do, contig o
y con D a-
l í . La sola idea d e q u e puedan
renovarse n o s tiene ilusionadí-
simos, sobre todo a l o s que
como Gasch y y o —contra
viento
y
marea— hemos hecho
pública profesión d e amistad
c o n v osotros. ¿Supisteis algo d e
l a
polémica sobre
l a
sinceridad
artís t ica d e Dalí? F u e intere-
santís ima. Podremos darte
d e -
talles regocijantes e n extremo...
V oy a
comunicar enseguida
a
L u la M o n t a n y á y A n t o n l n a R o d r i g o , e n Agde
(Franc ia ) .
L'Amic
d e l e s
Ar ts
Ja
grata
nueva. Un
inédito
d e Lorca e n
c a t a l á n . G r a c i a s , F e d e r i -
co» (3) .
E N
BIBLIOBUS
P O R L O S F R E N T E S
D E
ARAGON
Hace unos meses, e n Agde ( su r
d e Francia), donde Luis M o n -
tanyá descansa todos lo s vera-
n o s ,
conoc imos
a l
cr í t ico cata-
l án y char lamos d e España y de
(3) Archivo particular de la familia
García Lorca. Madrid.
.
9 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 91/132
Cataluña,
q u e s o n
temas obse-
sionantes para cualquier ex i -
l iado. Y también de su ac tua-
ción
e n
nuestra guerra civil:
— E l 1 9 d e jun io de 1936 m e
sorprendió
e n
T eyá —no s expli-
c ó — ,
donde
m e
encont raba
d e
vacaciones.
M e
trasladé inme-
diatamente
a
Barcelona
y m e
puse
e n
contacto
c o n m i s a m i -
g o s , casi todos escritores cata-
lanes com o
y o . E n u n
principio
nadie sabía
q u é
podíamos
h a -
c e r . N o tardamos e n reunimos
en la
«Agrupado d'Escriptors
Catalans» q u e centró s u s acti-
vidades poniéndose
a l
servicio
de los
defensores
de la
libertad
y
d e nuestra autonomía. Poco
después se creó l a «Inst i tució d e
le s
Lletres Catalanes», bajo
los
auspicios de la Generalitat, e n
l a q u e
participaron
l a
mayoría
de los intelectuales destacados
del
país. Comenzaron
s u s t a -
reas
c o n l a
publicación
de la
Revista d e Catalunya,
con l a
gaceta radiad a
«L a
vida litera-
r i a a
Catalunya», cuya redac-
ción dirigí y con e l «Servei de
Biblioteques
al
Front».
«
Este servicio
d e
bibliotecas
e s -
t a b a p a t r o c i n a d o p o r e l
D r .
Jordi Rubio, director
de la
«Escola
d e
Bibliotecarias»
y
miembro directivo
d e
«Institu-
c ió de l e s Lletres Catala nas » y se
estableció
en la
sede
d e
ésta
ú l -
t ima bajo
la
dirección técnica
d e Concepción Guarro, dele-
gada
de la
Escola, bibliotecaria
inteligente y d e gran personali-
d a d , e n
estrecha relación
c o n -
migo.
L o s
comienzos fueron
modestos pero luego adquirió
u n a
importancia particular.
S e
puso
e n
circulación
u n
biblio-
b ú s q u e n o s f u e facilitado por l a
Generalitat
y los
libros eran
d o -
nación
d e
bibliotecas,
d e
edito-
riales y d e particulares. Llega-
r o n publicaciones e n cantidad
considerable
y
bastaron para
l a s
necesidades
de l
servicio,
q u e
tuvo gran éxito entre
lo s
solda-
d o s d e l a
República
en el
frente
de
Cataluña,
y a
regularmente
formados y encuadrados. B i-
bliobús solamente hubo u n o y
p o r e s o
recorría
los
frentes
d e
Ai-agón constantemente, distri-
buyendo
y
cambiando libros
entre
lo s
soldados,
q u e n o s e s -
peraban siempre c o n impa-
ciencia. Este servicio contri-
buyó enormemente
a la
expan-
sión de la cultura y a ocupar
inteligentemente
el
tiempo libre
de los
combatientes
de la
liber-
t a d . Creo que se t rata de un caso
s i n
precedentes
en que un e s -
fuerzo bélico
v a
acompañado
d e u n esfuerzo cultural. En el
servicio estaban representados
todos
lo s
partidos
q u e
consti-
tuían
la
Generalitat
d e
Catalu-
n y a , y
fun cion ó hastae l final
d e
la guerra».
Luis Montanyá, como
la in-
mensa mayoría
de los
intelec-
tuales catalanes, salió al exilio
e n
enero
de 1939 .
Después
d e
conocer
lo s
campos
d e
concen-
tración y otros lugares d e deten-
ción,
el
periodista-escritor
b a r -
celonés fijó
su
residencia
e n P a -
r í s . A l
terminarse
l a
Segunda
Guerra Mundial
f u e
contrata do
por los organismos culturales
de l a s
Naciones Unidas,
c o n
sede e n Ginebra, donde prosi-
g u e ,
desde hace cerca
d e c u a -
renta años, s u ininterrumpido
exilio.
• A. R.
91
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 92/132
Centenario d e l descubrimiento de las pinturas de Altamira:
(1879-1979)
"¡]V
ira, Toro
^
»s " 2
José Miguel N VEROS
UANDO murió el abate Henri Breuil a los ochenta y cuatro años
el 14 de agosto de 1961, se dijo por la Prensa del mun-
do que
acababa
de
morir
el
descubridor
de la
cueva
de
Altamira.
Escribí entonces
en el
diario «Ya»
y en el
semanario
«El
español»
(1)
que el abate Breuil se hubiera avergonzado de tal aseveración. Pero no
importó mucho la información a pesar de su trascendencia para
nuestro país. No se trataba de ningún hecho heroico, sino de un hecho
cultural. Ortega y Gasset, espíritu observador como pocos españoles,
vio la importancia de Altamira: «No hay duda; la cueva de Altamira es
uno de los grandes hechos que han caído en el regazo de nuestra época.
De un
golpe
ha
triplicado
el
horizonte
de la
memoria humana,
de la
historia,
de la
civilización.
Y
como todo nuevo hecho
de
gran calibre,
obliga a ensanchar enormemente nuestro sistema de ideas si ha de
tener en él cabida». (2).
(1)
«Ya»,
31 de
agosto
de 1961: «El
abate Henri Breuil»;
«El
español»,
10 al 16 de
septiembre
de 1961:
«E l abate Breuil entra en la Historia.—Un capítulo en la vida de l sabio: la cueva de Altamira.
(2) «El Espectador» V (1927) Ortega y Gasset.
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 93/132
C a l c o d e Breuil d e u n b i s o n t e p o l i c r o m o , d e l a c u e v a d e Al tamira .
E daba la circunstancia
q u e e l
abate Breuil
l a
pr imera v e z q u e estuvo e n E s -
paña
f u e
a c o m p a ñ a n d o
a l
eminente prehistoriador fran-
cé s
Cartailhac, sabio entre
los
sabios d e Europa e n Prehisto-
r i a , y q u e
había recibido,
e s -
céptico,
la
noticia
d e l
descu-
b r imien to
de la
cueva
de Al-
t amira cuando se lo comun icó
el
propio
d o n
Marcelino Sanz
d e Sautuola, enviándole su l i-
b r o
«Breves apuntes sobre
a l-
gunos objetos prehistóricos
d e
la
provincia
d e
Santander»,
e l
a ñ o 1 8 8 0 . E r a demas i ado
golpe para Cartailhac, Harlé,
Mart i l le t y otros q u e se hicie ra
u n a
revelación
d e l
«arte
r u -
pestre» como u n nuevo hecho
d e
gran calibre
q u e
ellos
n o
conocían. Marcelino Sanz d e
Sautuola sólo tuvo entonces
u n valedor, el español Juan V i-
lanova, profesor
d e
Geología
D o n Marce l ino Sanz d e S a u t u o l a
<ODO
»
In ic iador
d e l a s
p r o s p e c c i o n e s
d e l a
c u e v a
Altamira, e n b u s c a d e p o s i b l e s i n d i c i o s d e
o c u p a c i ó n d e l a m i s m a p o r e l l l a m a d o « h o m b r e
antidiluviano». E n s u s tierras d e s c u b r i ó M o d e s t o
Cubi l las Pérez , vec ino d e P u e n t e S a n Migue l y
a p a r c e r o s u y o la c u e v a d e Al tamira , 1 8 6 8 .
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 94/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 95/132
t r a d e l
Cuaternario, sino vino
como investigador estudioso
de la Prehistor ia, y s u s visitas
le sirvieron d e mucho. Breuil
estableció
l a s cinco fases en el
arte rupestre, y en la «quinta»,
magdal enien se superior, situó
a Altamira, q u e e s d e u n a i n -
verosimil i tud patente por e l
acier to
c o n q u e e l
ar t i s ta
c u a -
ternario utilizó l a s protube-
rancias y redondeces natura-
les de la
roca para,
c o n e l g r a -
bado y la pintura, l legar a re -
presen ta r
e n s u
p leni tud
la
hermosa plast icidad de la vi-
d a , como p o r e l hecho d e q u e
estos dibujos
se
hayan conser-
vado durante miles d e años.
L a adhesión d e l color se da
inal terable sobre la piedra.
C o n
esta fase —que Breuil
re -
presenta e n Altamira— muere
el ar te rupestre t a n súbi ta-
mente como e l movil iar , a u n -
q u e s e
señalan algunas mani-
H. Breuil , e l p r i n c i p e A l b e r t o d e M ó n a c o y H . O b e r m a i e r d u r a n t e u n a d e s u s e s t a n c i a s e n Altamira (1929).
95
B i s o n t e e c h a d o
c o n l a
c a b e z a
v u e l t a . En la parte Inferior ,
b i s o n t e t a l l a d o
e n
h u e s o
c o n
l a c a b e z a v u e l t a , de l a
M a d e l e l n e ( L e s Eyzles) .
R e p r e s e n t a c i o n e s s e g ú n B r e u i l
y O b e r m a i e r .
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 96/132
festaciones poster iores, gene-
r a d a s y s in interés.-
%
E n
esto había caído
— s i q u e -
réis inst int ivamente— nues-
t r o «Don Marcelino de la
Prehistor ia» cuando escr ibió
c o n s u sencil lez caracter íst i -
c a :
«...No será aventurado
a d m i t i r q u e s i e n aquella
época s e hacían reproduccio-
n e s t a n perfectas, grabándolas
sobre cuerpos duros, n o h a y
motivo fundado para negar
e n
absoluto q u e l a s p in tu ras d e
q u e s e
trata tengan también
u n a procedencia t a n antigua».
E l
p r o b l e m a
d e
Altamira está
resuel to ante la Prehistor ia y
e s quizá e l m á s impor tan te d e
s u s
exponentes ,
c o n
indepen-
dencia absoluta de la belleza
q u e
guarda.
E L MISTERIO O LA
MAGIA
D E
ALTAMIRA
Tenemos
q u e
volver
a
Ortega
y Gasset , t a n cerca d e todo,
para p lantearnos
q u e l a b e -
lleza q u e s e a t r ibuye a Alta-
mi ra —los p in to res
d e
Altami-
r a — n o e s art e, «sino algo m á s
impor tante : magia . Entre
los
bisontes , c iervos, cabal los
salvajes, cabras,
h a y
algunas
m a n o s d e hombre . Al pr inci-
p i o , c o n u n a explicación r a -
cional is ta ,
se
supuso
q u e e l a r -
t í f ice había apoyado en e l te -
c h o s u
palma, húmeda
a ú n d e
la sustancia c o n q u e p in taba.
Pero luego s e h a encon t r ado la
misma mano
e n
otras decora-
ciones prehistóricas. Además,
n o s e t r a t a d e u n a impronta
negativa, no es la huella d e
u n a mano, sino u n a m a n o p i n -
t ada»
(4) .
Esta e s u n a penet ración en la
verdad
y no se
oculta
a
nadie
q u e
visi te Altamira.
Ya e x -
presaba d o n Marcelino como
preguntando. . .
«si los
d ibujos
y p in tu ras d e q u e m e h e o c u -
pado, y q u e e n m i humilde
opinión
s o n
dignos
d e
estudio
detenido, habrán servido d e
solaz
a
algún nuevo_ Apeles;
todo cabe
en lo
posible, pero
juzgando e l asun to e n serio, n o
parece
q u e
pueda aceptarse
esta opinión».
L a respuesta viene otra vez de
d o n José Ortega y Gasset:. « E l
mister io donde
n o s
instala-
m o s a l pene t r a r e n esta c a -
verna n o e s ella ni su vulgar
t iniebla
d e
cua rto oscuro:
es e l
a l m a d e l hombre pr imi t ivo. Y
p o r ella empieza h o y l a cien-
c ia a caminar to rpemente , l a s
manos adelante , d i la ta ndo los
poros
de la
tiniebla. Cada
d í a
v a
aparec iendo
m á s
d is t in ta ,
m á s d is t in ta , s u psiqui de la
nuest ra» (5) .
Altamira aspira
a
a b r i r
u n a
nueva histor ia
d e l
ar te,
d e u n
arte puro y sencillo. « N o h a y
d u d a — s e h a af i rmado— q u e
Picasso,
e n
cier tos dibujos
d e
an imales y sobre todo en los
toros
d e s u s
cor r idas ,
s e h a r e -
sentido irresist iblemente de la
inf luencia d e l a s p i n t u r a s
prehis tór icas de la cueva d e
Altamira . E n l o s inicios d e l s i -
g l o e l
d e s c u b r i m i e n t o
d e
aquellas grutas ofreció
u n a d e
l a s fuentes m á s valiosas para
la
renovación
d e l
a r t e
c o n -
t emporáneo , a s í como pocos
decenios antes había sucedido
c o n l a l legada a Occidente d e
los
g rabados
d e
" U t a m a r o "
y
d e otros antiguos maestros j a -
poneses. L a pureza emblemá-
(4 ) Idem, O. y G.
(5 ) Idem, O v G.
B i s o n t e e c h a d o c o n l a c a b e z a v u el t a ( r e p r e s e n t a c i ó n d e Breuil).
9 6
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 97/132
tica
d e
aq ue ll as figuras reun i-
d a s a través d e síntesis plásti-
c a s q u e n o degeneran jamás
en la o r n a m e n t a c i ó n y en la
cifra, sugerían a los jóvenes
a r t i s t a s d e entonces el cam ino
para l ibrarse d e l impresio-
nismo, le s indicaba la posibi-
l idad
d e u n
nuevo rigor clási-
co» .
Algo d e esto, s in estas líneas d e
convergencia, se le aplicó a
Goya,
en sus
dibujos tauro-
máquicos, diciéndole
q u e e r a
« u n
mísero discípulo
d e
aque-
llos iberos pintores».
Y
Goya
n o pudo nunca pensar en Al-
t ami ra . E l ar te n o está e n u n a
sola mano —decimos e n u n a
sola persona— ni se l imi ta a
u n a época determinada. L a
voluntad art ís t ica s e revela
misteriosamente. Casi e s m a -
g ia . (La af i rmación, d e Orte-
ga) .
D e esta forma se ha filtrado
Altamira, como u n h i to de cu l -
tu ra ,
d e
cul tura pr imit iva ,
e n
la civilización d e l mundo . H a
servido d e inspiración art ís-
tica y h a s ido e l puen te q u e
sirvió d e unión de la Prehis to-
r i a con l a
Historia.
* .
H .
Breu i l
y P.
Te i lha rd
d e
C h a r d i n
e n u n a d e s u s
v i s i t a s
a
E s p a ñ a
P l a n o
d e l a
c u e v a
d e
Al t ami ra .
(A
v e s t í b u l o ;
B :
g r a n s a l a
d e
p in tu ra s ;
C - H :
o t r a s s a l a s
y
c o r r e d o r e s ;
I:
extremo f inal) .
9 7
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 98/132
R e p r e s e n t a c i ó n d e u n b i s o n t e h e r i d o e n e l «Salón Noir» d e Niaux (Ariege)
Y c o n haber descubierto Al-
t a m i r a
y
casi toda
la
prehisto-
r i a d e
San tande r ,
d o n
Marce-
lino Sa nz d e Sautuola n o s dic e
c o n
modest ia:
«Quédese, pues, para otras
personas
m á s
i lus t radas
e l h a -
c e r u n estudio concienzudo
sobre
lo s
da tos
que a l a
ligera
dejo mencionados, bastá ndole
a l au to r d e estas desaliñadas
líneas la sat isfacción
d e
haber
recogido u n a gran parte d e o b -
je tos
t a n
curiosos para
l a h i s -
toria d e este país, y d e haber
adop tado
l a s
medidas opor-
tuna s para
q u e u n a
curiosidad
impruden te
n o
haga desapa-
recer otros n o menos impor-
tantes, dando
c o n
todo esto
motivo
a q u e l o s
h o m b r e s
d e
ciencia fijen
s u
a tenc ión
e n
esta provincia, digna d e s e r e s -
t ud i ada
m á s q u e l o h a
sido
hasta hoy».
Sautuola h a puesto s u broche
mi rando
a l
terruño.. .
H a p e -
dido
q u e n o s e
olvide.
Y no sé ,
la
verdad,
s i
será
a s í .
Pero
n o
h a
recibido mucho Santander
e n
estos últimos años. Promo-
ver e l
t u r i smo
s i n m á s n o e s
andar a le r ta
e n u n
país. Alta-
mi ra e s un capí tulo en l a vida
y h a y q u e
cerrarlo .
Al
cumpl i r se
e l
primer cente-
nar io
d e l
descubr imien to
d e
m
i - : - ;
MÉ
É
1
i
I
m
Rhf
• ' - Y
m
W5CÍ
<sv
v n
m
f
i
i
w
V , %
y**
• i
k<
$.f»
Kk,
OL
m
m: " v
B i s o n t e h e r i d o c o n u n a a z a g a y a c a r g a n d o f u r i o s o c o n t r a u n c a z a d o r o r n i t o m o r f o , c o n u n s u p u e s t o m á s t i l t o t é m i c o a s u l ado .
9 8
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 99/132
Altamira este año 1979 , s in
q u e sepamos e l d ía , n o s hace
volver
a
in te resarnos
de los
consabidos «más viejos
de l
lugar»,
q u e n o l o
saben... Pero
debe caer
p o r
estos días
c u a n d o
s e o y ó
e x c l a m a r :
«¡Mira, toros ».
Hablo en historia , s in exten-
derme (¿por q u é h a n d e sob rar
palabras?), y recuerdo lo s v e r -
s o s d e d o n Miguel d e Unamu-
n o :
6
«¡Ay, cueva de Altamira,
libre de sol, santo coso
de l instinto religioso
que a un cielo de carne as -
\pira
España de antes de Adán
y de Eva y su paraíso,
cuando a los hombres Dios
[qu iso
da r hambre po r todo pan».
M e
quedo soñando
e n
años
a t rá s
d e
nuestra
e r a , y
siento
- <
R e p r e s e n t a c i ó n p o l i c r o m a
d e
b i s o n t e b o n a s u s d e b a t i e n d o s e
o
e c h a c a d o .
d e l a
gran bóveda
d e Altamira.
e l dolor d e l hombre , y la satis-
facción también d e l hombre y
el fin del hombre e n años in -
contables, para repart i r los
e n -
t r e
todos
lo s q u e
somos,
f u e -
r o n y serán. Altamira e s u n a
/
verdad sal iendo
d e u n a
cueva
y enfrente puede levantarse
u n
cast i l lo . Sombra
v luz del
hombre s iempre .
• J. M . N .
R e p / e s e n t a c i ó n p o l i c r o m a d e u n S u s s c r o f a . e n Altamira.
99
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 100/132
Ante u n a nueva etapa taurina
E l hambre andaluza,
caldo
de
cultivo para
el arte de Cuchares
•
Cuatrocientos veintidós toreros
muertos
en los
ruedos
Eduardo
de
Guzmán
r
Site
11
m
Manuel García, un mozo sevillano
que a
finales
del
siglo pasado
pretende alcanzar la fortuna
a base de un valor suicida en los ruedos,
responde fatalista
y
estoico
a quienes le advierten del grave peligro de las cogidas.
—¡Más cornás da el hambre...
Sesenta años más tarde, otro mozo andaluz,
Manuel Benítez de nombre,
anuncia
a una
hermana
su
firme voluntad
de
jugarse
la
vida
en los cosos como única posibilidad de
escapar a la miseria que les ahoga:
¡O te compro un cortijo, o llevarás luto por mí
Al primer mozo, «Espartero» de apodo,
le envuelve un aura ele majeza y bravura
tras su muerte en la plaza de Madrid
entre las astas buidas de un toro de Miura.
Al segundo, «Cordobés» de mote y naturaleza,
le
acompaña
una
leyenda
de
signo diametralmente opuesto.
Nuevo rey Midas que transforma en oro cuanto toca,
Benítez
es, con
mucha diferencia sobre todos
los
demás,
el diestro que ha ganado más millones
en toda la dilatada historia de la Tauromaquia.
1 0 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 101/132
L a g a r t i j o , F r a s c u e l o y Mazan t in i , c o n s u s c u a d r i l l a s . C u a d r o d e Vázquez Díaz .
UERTE
y
suerte ,
«El
Espar te ro»
y «El C or -
dobés»
s o n l a s d o s
caras
opuestas
y
complementar ias
de l a moneda an t igua y e n -
sang ren t ada
de l
toreo.
P a r -
t iendo ambos
d e
idénticas
hairíbres, util izando
l o s m i s -
m o s procedimientos para a l -
canzar la riqueza, u n o v e s u -
perados
p o r l a
real idad
s u s
sueños m á s opt imistas, mien-
tras el otro s e queda a mitad
de l camino, desangrándose e n
el
ruedo
con e l
pecho partido
p o r e l certero derrote de un
cornúpeta .
L o s d o s Manueles —García y
Benítez—
s o n l a
síntesis
y los
símbolos
m á s
elocuentes
y ex -
presivos d e e s o q u e muchos
con t inúan a ú n h o y denomi-
nando nuestra Fiesta Nacio-
n a l . U n a fiesta — l a m á s ant i -
g u a d e España— q u e e n estos
d ías p r imaver a les
de 1978 in i -
c i a su enés ima temporada , y
la inicia, pese a u n a preten-
dida decadencia
y a u n a
crisis
de la que se
lleva siglos hablan-
do , con e l
mismo ímpetu
y
respaldo popular
q u e
podría
hacer lo
en 1878 ó 1778 . P or -
q u e
incluso
en
épocas
d e
t ran-
sición como
l a q u e
ahora
v i-
vimos,
e n q u e l a
sociedad
n a -
cional conoce cambios
y
t ransformaciones profundas ,
el
espec tácu lo dramát ico
d e
lo s
toros perdura
y
cont inúa,
modi f icado
en l a
aparciencia
101
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 102/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 103/132
hace posible a finales de l s i -
g lo XX la supervivencia de r i -
to s y
sacrificios mágicos
q u e
t ienen
s u
origen
en la
mitolo-
gía de los pueblos pr imit i vos?
¿Por q u é e l español actual
—una parte d e s u pueblo
cuando menos— se siente t a n
subyugado e identif icado c o n
el sangriento ceremonial t a u -
rino como s u s remotos abue-
los de l neolítico? ¿Qué in -
fluencias, benéficas o nocivas,
fastas
o
nefastas ejercen
en su
espír i tu,
en su
forma peculiar
d e
en tender
la
vida
y d e
afron-
t a r l a muerte?
L a s preguntas se agolpan e n
nuestros labios y ninguna
tiene fácil n i rápida respuesta.
C o n sólo formularlas y a a d -
vert imos
q u e l a
aparen te
in -
t rascendencia d e l tema encie-
r r a cuest iones arduas y p r o -
blemas esenciales d e l pueblo
español. Porque si en todos los
paises
y e n
todas
la s
profesio-
n e s e l interés es la suprema
palanca
q u e
mueve
e
impulsa
a los hombres, e n ningún otro
lugar u oficio e l modo m á s f á -
cil de
alcanzar fama
y
riqueza
consiste
e n
jugarse
la
existen-
c ia a l
albur»de
u n a
suerte ante
lo s ojos emocionados de la
multi tud, conforme sucede e n
España c o n l o s toros.
4 2 2
TOREROS MUERTOS
E N E L RUEDO
—Pero —podrá preguntar
cualquier escéptico— ¿ d e
verdad e s t a n peligrosa a c -
t ua lmente la profesión d e to -
rero?
L a
respuesta tiene
q u e s e r
af i rmat iva
p o r
mucho
q u e
suene a tópico d e españolada
d e
pandereta . Junto
a los dos
protagonis tas
d e l
espectáculo
— e l hombre y
1
~
Ui a
stia enfr en-
tados agónicamente e n e l r u e -
d o — h a y s iempre u n fantasma
q u e l a
gente
n o v e ,
pero
q u e
constituye parte esencial de l
espectáculo. Tanto que s in é l
—sin l a emoción angustiosa
d e l a cogida— hace siglos q u e
hubiera dejado d e existir,
porque la presencia invisible
d e l a muerte confiere u n m á -
x i m o
valor
a
cuanto sucede
e n
la a r ena . L a muer te q u e roza
lo s alamares toreros consti-
tuye la piedra angular susten-
tadora de la cor r ida y la expli-
cación de su supervivencia a
t ravés
d e lo s
t iempos.
En f in
d e cuentas , y aunque parezca
u n a s in iest ra paradoja , el to-
r e o vive gracias a los toreros
muertos.
¿Cuántos
s o n
estos toreros
muer tos
en e l
ejercicio
de su
profesión?
No lo
saben,
ni s i-
qu ie ra ap rox imadamente , los
m á s concienzudos histor iado-
r e s taurinos. Aunque todos
sabemos
q u e
existen toreros
profesionales p o r lo menos
desde mediados
d e l
siglo XIII
e n q u e Alfonso el Sabio t e r -
mina la redacción de su Có-
digo d e l a s Siete Partidas — e n
l a s q u e considera y cal if ica d e
infamante dicha profesionali-
dad—, nada sabemos de los
diest ros
q u e
perecen
en las
plazas durante
los
quinientos
años siguientes. E l p r imer to -
rero q u e encabeza la lista d e
lo s profesionales muertos e n
los
ruedos
e s u n
vari larguero
llamado Marcos Sáez,
q u e
pierde la vida en Sevilla e n
1747. De todo el siglo XVIII
— e n q u e t r iunfa la revolución
q u e convier te e l chulo e n m a -
tador y relega a l cabal lero r e -
j oneador
a l a
ca r i ca tu ra
del
picador— n o conocemos los
nombres m á s q u e d e ocho to -
reros víct imas de los astados,
cuando seguramente fueron
qu ince o veinte veces m á s
numerosos.
D e
acuerdo
c o n l o s
datos
d e
lo s histor iadores taurinos a s -
cienden a 422 los profesiona-
le s de l
toreo—cuyos nombres,
apodos, fecha
y
lugar
de la
t ragedia conocemos—
q u e
pierden la vida en el ejercicio
de su oficio. N o cabe duda, s in
embargo , de que s i en dichas
estadís t icas s o n todos lo s q u e
están , n o están ni mucho m e -
n o s todos l o s q u e s o n . Sobre
n o
aparecer ningún diestro
muer to antes de 1747 , faltan
muchos d e lo s heridos m o r -
t a lmen te en los siglos XI X y
X X :
oscuros novilleros, bece-
r r i s tas
o
band erill eros cogidos
p o r l o s
as tados
e n
cualquier
capea puebler ina celebrada
e n
Esp a ñ a
o e n u n o d e l o s v a -
rios países americanos
y e u -
ropeos donde
se dan —o se
dieron e n épocas pasadas—
fiestas taurinas. En l a s listas
e n
cuest ión
n o
figuran
m á s
q u e l o s
toreros profesionales
y
e n
ellas
n o
aparecen
los a f i -
cionados muertos p o r acci-
dente —como e l que a media-
d o s d e marzo pasado se estre-
l ló cont ra la barrera en la
plaza d e toros d e Valencia—
ni los
espontáneos
q u e s e
arro-
j a n a lo s ruedos n i los mozos
q u e corren en los encierros,
q u e sólo e n lo s últimos años y
p o r lo q u e a Pamplona respec-
t a ,
ascienden
a u n a
docena.
C o n ar reglo a su categoría p r o -
fesional, estos 4 2 2 toreros
muer tos se distr ibuyen a s í :
Matadores d e toros, 5 3 ; novi-
lleros,
1 5 4 ;
banderi l leros,
133;
picadores,
6 1 ;
rejoneadores,
7 ;
punti l leros,
2 , y
toreros bufos,
2. A muchos sorprenderá q u e
e l n ú m e r o d e banderi l leros
caídos
e n lo s
ruedos duplique
a m p l i a m e n t e
a l de
matadores
y q u e l a s víctimas novilleriles
casi triplican a la s sufr idas
p o r l o s doctores e n tauroma-
quia, pero
as í es ,
aunque
e n
general sólo se suele hablar d e
lo s espadas d e al ternativa.
C o n
razón
o s in
ella,
e n
este
c o m o e n tantos otros aspectos
d e l a vida, importa m á s l a c a -
l idad q u e l a cant idad. Y la ca -
l idad d e lo s matadores de to -
r o s q u e
perecen
e n l a s
plazas
resulta indiscutible
c o n
sólo
adver t i r q u e entre ellos figu-
r a n varios d e lo s má s grandes
maest ros
d e
todos
lo s
tiempos .
L o s nombres d e José Delgado,
«Pepe-Hillo», discípulo
d e
«Costillares»
y
rival
d e
Pedro
Romero, e n unión d e lo s c u a -
le s protagoniza la pr imera
edad
d e o r o d e l a
t a u romaquia
moderna ;
d e
Francisco Herre-
r a , «Curro Guillén», muerto
e n Ronda, pese a l heroísmo d e
Juan León,
q u e s e
deja pren-
d e r p o r e l as t ado e n u n inútil
in tento d e sa lvar la vida de su
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 104/132
maest ro;
d e
Manuel García,
« E l Espartero», torero d e c o -
p l a y
romance, her ido
p o r u n
toro d e Miura en la p laza d e
Madrid; d e José Gómez, « J o -
selito»,
el
diestro mejor
d o -
t ado
d e
toda
la
t au romaquia ,
ca ído e n Talavera en 1920; de
Manuel Granero, s u posible
con t inuador , q u e e n 1 9 2 2 s u -
f r e e n
Madr id
u n a
terrible
c o r n a d a
q u e ,
penet rándole
p o r u n o j o ,
dest roza
s u
cere-
b r o ; d e
Francisco Vega
de los
Reyes, «Gitanillo d e Trianá»,
a l q u e
algunos cal if ican
d e
Einstein taurino a l h a b e r in -
t r oduc ido la dimensión
t i empo
en e l
toreo
a la
veróni-
c a ; d e Ignacio Sánchez Mejías,
amigo
y
mecenas
de la
gene-
ración poética de l 27 , muerto
e n Manzanares en 1934 , y de
Manuel Rodríguez, «Manole-
t e » , cer teramente her ido p o r
u n
mor laco
d e
Miura
en la
plaza d e Linares en 1947 , no
dejan lugar a la menor sombra
d e duda.
Pero la lista d e v íc t imas del
toreo n o s e cierra p o r desgra-
c i a , como algunos d a n p o r s u -
puesto
c o n e l
nombre
d e « M a -
nolete».
En lo s
treinta años
largos transcürr idos desde
e l
m e s d e agosto d e 1 9 4 7 , má s d e
otro medio centenar d e tore-
r o s h a n
venido
a
su m a r se
a la s
estadís t icas q u e encabeza el
oscuro vari larguero Marcos
Sáez. Ent re ellos ap ar ec en seis
m a t a d o r e s d e toros, d o s rejo-
neadores, varios novilleros
y
peones y has ta u n punti l lero.
Todo lo cual demuest ra q u e ,
contra todo
lo q u e s e
p iensa
y
s e
dice,
l a
profesión taurina
cont inúa encer rando grandes
peligros. (L a mejor prueba d e
s u
peligrosidad
ia
tenemos
e n
la
muer te
d e
Antonio Bienve-
nida q u e , re t i rado d e lo s r u e -
d o s t ras m á s d e seis lustros d e
a c t u a r en ellos como matador
d e al ternativa, resulta vo l-
teado y muer to p o r u n a bece-
r r a e n u n tenta dero celebrado
en El
Escorial
e l 5 de
octubre
d e
1975).
RIESGO Y RECOMPENSA
D E L TORERO
L a real idad e s q u e , d igan lo
q u e quieran qficionados y c r í -
ticos, la profesión taurina e s
siempre ar r iesgada
y los
tore-
r o s
actuales, según demues-
t r an lo s números, ponen s u
vida e n tanto o mayor peligro
q u e l o s d e épocas precedent es.
E n
efecto,
s i
su m a n
422 los to -
reros muertos
e n l a s
p lazas
o a
consecuencias
d e l a s
lesiones
suf r idas a l enf rentarse con los
as tados d e lo s q u e tenemos
noticias concretas
y
exactas,
ascienden nada menos
q u e a
2 8 5 l o s q u e perecen a lo largo
d e lo s se tenta y siete años y a
t r anscur r idos d e l siglo X X . E s
decir,
q u e e n
estos úl t imos
quince lustros se producen e l
6 8 p o r 1 0 0 d e todas la s desgra-
cias taurinas conocidas y se
doblan c o n creces l a s víct imas
ocasionadas
p o r lo s
co rnúpe-
ta s en la centur ia pasada.
Concretamente , e n todo e l s i-
g lo XI X mueren 128 l idiado-
r e s profesionales, mientras
q u e e n e l actual , cuando a ú n
faltan veintidós años para
s u
conclusión,
lo s
l idiadores
c a í -
d o s e n l a s p lazas son ya 154
m á s .
Podrá argüirse
— y s e
arguye
c o n toda razón— q u e a l s e r a c -
t ua lmente m á s numerosos los
festejos taurinos — el pasado
a ñ o 1 9 7 7 , e n plena crisis e c o -
nómica,
s e h a n
celebrado
e n
España doble número
d e c o -
r r idas
d e
toros
q u e e n lo s
t iempos áureos de la compe-
tencia entre «Joselito» y Be l -
monte—, e s lógico, obligado
incluso,
q u e l o
sean también
lo s
percances. Pero, pasado
p o r
al to
q u e
esta concesión
y a
lleva implícita e l reconoci-
mien to d e q u e l o s riesgos n o
h a n
d i sminu ido
en la
propor-
ción q u e algunos pretenden,
justo
e s
reconocer también
q u e l o s gigantescos avances d e
la Medicina y la Cirugía d u -
r an te lo s ú l t imos t iempos h a n
salvado muchas vidas q u e a n -
C o g i d a i m p r e s i o n a n t e
de «E l
C o r d o b é s » ,
e l d í a q u e
c o n f i r m ó
s u
a l t e r n a t i v a
e n
Madr id .
1 0 4
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 105/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 106/132
este aspecto concreto
l o e s —
d e q u e e l peligro q u e l e ace cha
hace in f in i t amen te m á s valio-
s o s cada u n o d e s u s minutos .
Cuando es tamos amenazados
d e
muer te ,
la
s imple prolon-
gac ión momentánea
d e l a v i -
d a , e l
hecho e lemental
d e s e -
guir respirando cons t i tuye
u n
inmenso p lacer , impos ib le
d e
imag inar s iqu iera
p o r
quienes
n o
hayan l legado
a
experi-
men ta r lo pe r sona lmen te .
PLAZAS
Y
GANADERIAS
M A S PELIGROSAS
H a y p lazas donde l a s exigen-
cias
d e l
públ ico
y el
interés
pues to
p o r l o s
d ies t ros
e n
complacer le hacen aumetar
lo s
percances suf r idos
e n s u
r u e d o
p o r l o s
profes ionales
de l
toreo. También exis ten gana-
derías cuyas reses ofrecen p o r
s u
cas ta , genio , cornamenta
o
dureza mayores d i f icul tades y
pel igros para
la
lidia. Como
lógica consecuencia e n to rno a
ciertos cosos
y
especia lmente
a
de te rminadas d iv i s as
se
teje
u n a
espantable leyenda, tanto
o m á s q u e
en t r e
lo s
propios
toreros, entre
lo s
af icionados
e n
general . Veamos ahora ,
c o n
da tos
y
c i f ras concret as
l a j u s -
t i f icación
q u e
pueden tener
esos temores y prevenciones.
L a s c iudades donde s e h a n
produc ido mayor número
d e
t ragedias toreras son las s i -
guientes , re lacionadas
p o r o r -
d e n
n u m é r i c o
d e l o s
profesio-
nales d e l toreo muer tos e n
ellas:
Madrid
5 5
Méjico 16
Sevilla
13
Barcelona
11
Valencia
7
Lima
6
Zaragoza
6
Málaga
6
Puerto Santa María . 6
Murcia
5
Granada
5
Nimes
4
106
U n a s imple ojeada basta para
c o m p r o b a r
q u e s e
t r a ta
de las
c iudades m á s populosas de los
países
o
regiones
e n q u e
está
a u t o r i z a d a la fiesta y , p o r c o n -
s iguiente , aquel las
e n q u e s e
celebran mayor número
d e
festejos taurinos: Madrid,
Barcelona, Valencia, Sevil la,
Zaragoza, Murcia, Málaga y
Granada cons t i tuyen
l o s n ú -
cleos urbanos m á s impor tan -
t e s d e
España —aunque
las
tres últ imos sean superadas
a h o r a
e n
hab i tan tes
p o r B i l -
bao— donde cada
a ñ o s e o r -
gan izan
m á s
corr idas .
U n a e x -
cepción
la
cons t i tuye
e l
Puerto
d e
Santa María; pero
la
plaza
d e l Puerto f igura en los s i-
g lo
XVIII
y X I X
en t r e
l a s p r i -
meras de la pen ínsu la y a esas
d o s
centur ias per tenecen
l a
to ta l idad d e l a s v íc t imas q u e
s e
p roducen
e n s u
ruedo.
E n
cuan to
a l a s
c iudades
e x -
tranjeras , conviene señalar
q u e e n
Méjico,
q u e
ahora
d u -
p l ica ampl iamen te e n mora -
dores
a
Madr id
y q u e l e
sigue
en la es tad í s t i ca c o n menos d e
u n
terc io
d e
v íc t imas ,
n o e m -
piezan
a
organizarse corr idas
d e toros e n serio hasta m u y
a v a n z a d a
la
mi tad
d e l
siglo-
X I X . E n Lima, donde l a fiesta
tiene tanta antigüedad como
e n l a s grandes c iudades espa-
ñolas , s iempre
el
n ú m e r o
d e
festejos
e s
inferior
a los de
Madr id
o
Sevil la. Respecto
a
N i m e s
es la
población
c o n
mayor t radic ión taur ina
d e
f
o d o e l mediodía francés.
Pero
s e
adver t i r á
q u e
habla-
m o s d e c iudades y n o d e p l a -
z a s ; l a razón estr iba e n q u e l a s
desgracias señaladas
n o s e
producen e n u n sólo y mismo
coso,
e n
cada población, sino
e n
varios
q u e
funcionan suce-
siva
o
s i m u l t á n e a m e n t e
a t r a -
v é s d e l o s
años. Esto,
q u e
tiene
perfecta validez
e n
gran
n ú -
mero
d e l a s
poblaciones cita-
d a s , adquiere especial s ignif i-
cación
en el
caso
d e
Madrid.
L a s c incuen ta y cinco trage-
dias indicadas
n o
sólo tienen
como escenai-ios l a s tres gran-
d e s
p lazas alzadas sucesiva-
mente —siglos XVIII,
X I X y
X X — e n l a s
p r o x i m i d a d e s
d e
la
calle
d e
Alcalá —que
g r a -
cias
a
ellas pasa
p o r s e r « l a
calle m á s torera d e l m u n -
do»— sino también
e n
otras
d o s a lzadas e n l o s pueblos v e -
cinos —hoy simples barr i os
d e
la cap i ta l— d e Te tuán d e l a s
Victorias
y
Carabanch el Bajo .
Mayor interés alcanzan las
ganader ías
a q u e
per tenecen
l a s reses q u e producen mayor
n ú m e r o d e víctimas." Advir-
t amos ,
s in
embargo ,
q u e l a s
cifras t ienen e n es te punto u n
valor
m u y
re la t ivo .
E s
lógico
y
na tu ra l q u e vacadas q u e l l e -
v a n m á s d e u n
siglo criando
to -
r o s
bravos figuren destacadas
e n
esta crónica negra,
s i n q u e
es to impl ique q u e s u s as tados
ofrezcan r iesgos superiores a
l o s d e
o t ra
q u e n i
s iquiera
aparece
en la
relación, pero
cuya an t igüedad
n o s e r e -
monta a r r iba
d e
ocho
o
diez
años ; también
q u e l a s
divisas
q u e
lidian quince
o
veinte
c o -
r r idas p o r t emporada , aven ta -
j e n a l a s q u e
sólo venden
d o s o
t r e s p o r a ñ o . S o n d o s extr emos
q u e
conviene tener
m u y e n
cuen ta .
L a s
vein te ganader ías
a q u e
per tenecen
lo s
morlacos
q u e
ocas ionan mayor número
d e percances funestos s o n l a s
siguientes:
Ganaderías Víctimas
Veragua
8
8
Anastasio Martín .
6
Zaballos
6
Concha
y
Sierra
. .
6
Moreno Santamaría
5
Saltillo
4
Ripamillán
4
López Plata
3
Lescot
3
Zalduendo
3
P
alha . . . . . . . . . . . .
3
Pérez
de la
Concha.
2
Contreras
2
Adalid
2
Pablo Romero
2
Villagodio
2
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 107/132
Villamarca
2
Lerena
2
Alipio P.Tabemero.
2
Resulta lógico y comprens ible
q u e
Miura
y
Veragua ocupen
l o s d o s primeros puestos, in -
dependien temente
de la
espe-
cial peligrosidad d e s u s reses.
Duran te
m á s d e u n
siglo
los
toros veragüe
ñ o s n o
fal tan
e n
ninguna feria importante y no
puede sorprender demasiado
q u e en t re lo s mil lares d e c o r -
núpetas
q u e
lucen
en l a s p l a -
zas l a divisa ducal los haya
causantes
d e
desgracias
t a n
impresionantes como la
muerte
d e
Manuel Granero
e n
la
plaza
d e
Madrid. Pero justo
e s
consignar
que s i l o s
asta dos
d e
Veragua t ienen fama
d e i n -
cómoda asperaza, nunca
les
envuelve u n a aureola trágica
seme jan t e
a l a que
rodea
a los
miureños, pese a q u e unos y
otros ocasionan igual número
d e
víctimas.
N o cabe duda , s in embargo , d e
q u e l a
prevención torera
c o n -
t r a l o s
to ros
d e
Miura tiene
u n
fundamento ser io y cierto.
Desde su presentación e n M a -
drid en 1849 , l a s reses con d i -
visa gran a
y
verde —que
en l a s
plazas madri leñas
e s
siempre
y
neg ra
y
verde—
se
distingue
p o r s u dureza d e patas, flexibi-
lidad
d e
cuello, áspera fiereza,
acusado sent ido
y
temib le
se -
gur idad
en los
derrotes.
S o n
an ima le s
q u e
aprenden pron-
to a
dist inguir entre
e l en -
gaño
y el
cuerpo
d e l
lidia-
d o r ,
f ren t e
a los
cuales
e l m e-
n o r descuido tiene l a s m á s d o -
lorosas consecuencias.
S u t r á -
gica aureola
no se
debe,
por l o
tanto, exclusivamente a l n ú -
mero
d e
muer to s
q u e
ocasio-
n a n , q u e n o
exceden
de los
ocas ionados
por l o s de
Vera-
g u a y
rebasen
e n
poco
los de
Anastasio Martín, Zaballos
y
Concha y Sierra .
Buena parte
de su
leyenda
h a y
q u e
a t r ibu i r la
a la
fama
de los
diestros
q u e
frente
a
ellos
pierden
la
vida. Aparte
de l
m á s conocido d e todos, « M a -
nolete», primera figura indis-
cu t ib le de su época, aparecen
otros t res matadores
d e
toros
en t re
l a s
ocho víctimas
de los
miuras .
E l q u e
inicia
la
serie,
muer to en e l ruedo d e Madrid
e n u n a
corrida solemne ante
l o s
ojos espantados
de Isa-
bel I I que
asiste
a l
espectáculo,
e s
José Rodríguez, «Pepete»;
se da la
curiosa circunstancia
d e q u e s e a he rmano de un
abuelo
d e
«Manolete»
q u e c i e -
r r a
ochenta
y
cinco años
d e s -
pués
e n
Linares
la
trágica lista
ab ier ta
p o r s u
pariente
en la
vieja plaza de la Puerta de Al-
calá.
L o s
otros
d o s
espadas
morta lmente her idos
por los
miuras so n Domingo del
Campo, «Dominguín»,
q u e
perece e n Barcelona en 1900 y
el
famoso Manuel García,
«El
Espartero», cuya vida siegan
Sá n c h e z M e j i a s . a m i g o y m e c e n a s d e l a g e n e r a c i ó n p o é t i c a d e l 2 7 . m u e r t o p o r u n a s t a d o e n 1 9 3 4
107
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 108/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 109/132
M o n u m e n t o • " M a n o l e t e » e n C ó r d o b a , o b r a d e Avalos .
l a s
as tas
d e
cualquier toro.
D e
tener Belmonte otra perspec-
tiva menos desolada
que la de
u n
misérr imo jornal
en la
«corta
d e
Tablada», ¿hubiese
re to rnado
a los
ruedos luego
d e s u s pr imeras humil lantes y
vergonzosas derrotas tauró-
macas? S i Manuel Benítez
hubiera dominado
a
fondo
u n
buen oficio, ¿habría conti-
nuado
la
aventura taur ina
después d e d o s lustros d e f r a -
casos
en las
capeas,
d e l a c o r -
nada sufr ida
e n
Loeches
y de
v e r
agonizar
a s u
lado,
e n u n
hospital madrileño,
e n s e p -
t i embre
de 1959 , a su
compa-
ñero d e andanzas y desventu-
r a s
Manolo Gómez Aller?
L a explotación secular de l
campes ino andaluz ,
e l h a m -
b r e
endémica
d e
todo
el
prole-
tar iado bético,
h a
sido
e l m e -
j o r caldo d e cult ivo d e l arte
tau rómaco .
S i n e s a
situación
antisocial q u e h a despoblado
e n l o s
últimos veinte años
los
pueblos
d e l
mediod ía español,
n o hubiese habido tantos s u i -
cidas
q u e s e
colgaran estoi-
c a m e n t e
de los
p i tones
y a ve-
c e s consiguieran revolucionar
e l
toreo.
E s
pos ib le—prob able
inc luso—que u n a mejora real,
efectiva y p e r m a n e n t e en el
nivel
d e
vida nacional deter-
mine
u n a
crisis
en la
fiesta
b rava
d e m u y
distinta índole
d e l a q u e
llevan tantos años
h a b l a n d o lo s af icionados.
Cabe incluso
la
pos ib i l idad
d e
q u e e s a
cr is is
s e
haya iniciado
y a c o n l a paula t ina desapar i -
ción d e l o s «fenómenos», t a n
a b u n d a n t e s
e n
otras épocas.
Ahora,
en
opinión
d e l o s
críti-
c o s
taurinos, llevamos siete
u
ocho temporadas s i n aparecer
ninguno,
y ta l vez sea «El Cor-
dobés»
e l
ú l t imo
d e u n a
larga
serie d e mozos andaluces q u e
impu lsados p o r e l h a m b r e y la
desesperación consiguen
h a -
c e r
for tuna
en los
toros.
S e está dando e n estas tempo-
r a d a s
u n
hecho
t a n
curioso
como significativo: q u e p o r
v e z
p r imera
e n
toda
la
hist oria
de la t au romaqu ia , lo s aspi-
rantes
a
matadores
d e
toros
sean m á s abundan tes en t i e -
r ras amer icanas que en la Pe-
nínsula.
¿ N o
indicará esto
q u e
pueda repetirse con la fiesta
brava
lo
sucedido
c o n e l
boxeo
profesional? Hace medio siglo
casi todos lo s campeones
mundiales eran norteame-
ricanos, ingleses, alemanes
o
i tal ianos, pero
d e
pura raza
blanca.
H o y ,
cuando
h a n m e -
jo rado
l a s
condiciones
e c o -
nómicas para lo s t rabaja dores
blancos,
la
casi totalidad
d e
l a s
grandes f iguras
d e l
ring,
lo s
campeones
d e l
mundo ,
o
s o n
negros
y
chícanos, perte-
necientes
a
unas minorías
m a r g i n a d a s
e n U SA o
púgiles
nacidos
en los
países
d e l
tercer
mun do. ¿Ocurrirá algún d ía lo
m i s m o
c o n
nuestra l lamada
Fiesta Nacional?
•
E. de G.
1 0 9
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 110/132
Hollywood y la guerra de Vietnam
¿Cómo
filmar
el
apocalipsis?
Ignacio Ramonet
E s c e n a
d e « E L
ULTIMO DEBER»,
d e H a l
Athby (1074).
1 1 0
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 111/132
S o l d a d o s n o r t e a m e r i c a n o s e n u n m o m e n t o d e d i s t e n s i ó n d u r a n t e la g u e r r a d e l Vle tnam.
So l d a d o n o r t e a m e r i c a n o d u r a n t e
la
g u e r r a
d e l
Vie tnam
e n p r imera l inea .
P
OCAS películas han critica-
do radicalmente la política
imperial
de los
Estados
Uni-
dos en Vietnam. La primera, la más
inteligente,
fue: Vietnam in the
Year
of the Pig,
donde el documen-
talista Emile
de
Antonio trató
de ex-
plicar las causas profundas de la
guerra
y
analizar
su s
consecuen-
cias. Con métodos de arqueólogo,
De Antonio estudió una enorme
cantidad
de
material
de
archivo
(iconográfico y sonoro) desde la
época de la colonización francesa, y
pudo demostrar brillantemente dos
cosas:
la
larga premeditación
de la
agresión americana,
y la
ineluctabi-
lidad
de la
derrota.
Uno de /os
testi-
gos que entrevistó, el Padre Berri-
gan, poeta y jesuíta, declaraba en la
película: «La resistencia de los viet-
namitas significa
el fin de la
época
de Superman».
1 1 1
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 112/132
Winter Soldier (1971)
u n co\ectivo mili tante
111 m o lo s
tes t imonios
d e
cient o
tre in ta veteranos d e l conflicto
reunidos
e n
febrero
de 1971,
en Detroit , donde denuncia-
r o n durante tres días l a s atro-
c idades q u e ellos mismos h a -
bían cometido
« e n
nombre
d e
la
civilización». Después
d e
haber tomado conciencia,
es-
t o s an t iguos combat ien tes
(muchos d e ellos negros o in-
dios) expusieron
d e q u é m a -
nera fueron «deshumaniza-
dos» en los campos d e entre-
n a m i e n t o n o r t e a m e r i c a n o s
donde
le s
enseñaron
a
censu-
r a r toda protesta moral y a li-
bera r s in límites todos los ins-
t in tos d e agresión para poder
aplicar luego,
e n
Vietnam,
u n a v e z «robotizados», sin
r e m o r d i m i e n t o , el «código de l
Marine» q u e t r ans fo rmaba a
cada v ie tnamita e n b lanco d e
feria,
a las
orejas comunistas
en monedas d e cuar te l , y a la
E s c e n a d e - E L CAZADOR», d e Michael Clmlno (1978)
S o l d a d o s n o r t e a m e r i c a n o s e n e l f r e n t e d e ba ta l l a , du ran te la g u e r r a d e l Vie tnam.
1 1 2
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 113/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 114/132
q u e aprendieron en los co-
m a n d o s
d e la
)ung)a. Nick
Nolte, e n YVho'll stop t h e Rain
( M e r c e n a r i o s d e l infierno,
1977),
d e
Karek Reisz, inter-
pre ta también
a u n
retornado
d e Vietnam, antiguo hippie
conver t ido
a
expensas suyas
e n
t r a f i can te
d e
drogas
y c o m -
pletamente extraviado en un
m u n d o
d e l q u e y a n o
posee
ninguna clave
s i no es la vio-
lencia; as imismo Travis ,
el
chófer
d e
taxi
q u e
interpreta
Rober tde Niro .en
Taxi Driver
( q u e
también ganó Oscars)
e s
u n ant iguo combat iente d e
Vie tnam q u e padece, a conse-
cuencia
d e s u s
heridas,
u n i n -
somnio crónico;
él
tampoco
sabe adaptarse a u n a ciudad
hiperviolenta (Nueva York)
s i
n o e s c o n l a s
mismas armas
y
l o s mismos métodos supera-
E s c e n a
d e
««TAXI DRIVER»»,
d e
Mart in Scorsese (1975) .
gresivos q u e l e enseñaron e n p lan teaban el p rob lema de la
la
guerra .
L a s
tres películas
se
dilícil reconversión
a la
vida
Un v i e t c ó n g a b r a s a d o p o r e l n a p a l m , d u r a n t e la g u e r r a d e l Vie tnam
1 1 4
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 115/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 116/132
civil,
e n
t i empos
d e
crisis,
d e
hombres
a \ o s q u e
durante
años sólo
se le
había pedido
m a t a r s in reflexionar.
E l a ñ o pasado, y y a mucho
m á s
d i rec tamente ,
T e d
Post
abo rdó el t ema d e l conflicto
v i e tnami t a ,
e n
G o
Hell
the
Spartans,
a la manera de un
Raoul Walsh, como
u n
marco
aventurero para héroes m a g -
níficos pero descarriados.
E l
protagonista (Burt Lancaster)
es un
ve terano
d e
todas
las
guerras q u e cri t ica 1 a s órdene s
d e l
oficial
d e
carrera pero
q u e
sabe poner
« a l
servicio
d e O c -
cidente» todo
s u
saber bélico;
este film,
el m á s
clásicamente
« d e
guerra», t iene
la
disculpa
d e s i tuar la intriga e n u n a
etapa histórica
m á s
lejana:
cuando
lo s
nor teamericanos
sólo constituían,
e n
Indochi-
n a , u n cuerpo expedicionario
a l i ado
a l
ejército colonial
f rancés
en la
época precisa-
men te
de la
guerra
d e
Corea;
guerra q u e d i o lugar a tantas
pel ículas ant i -amari l las.
E n
e s e sent ido cabe afi rmar q u e
la
guerra
d e
Vietnam
n o h a
susci tado
( la
excepción
d e
Boinas Verdes lo conf i rma) u n
cine t r iunfal ista ,
o t an s i -
quiera mil i tarista como
lo h i -
cieran, sobre todo,
l a s
guerras
con t ra
el
Japón
y
Corea. Viet-
n a m , a l
contrario ,
h a
favore-
cido
d e
cierta manera
u n a r e -
flexión sobre
l a
torpeza
de la
guerra . Y esto p o r primera
vez .
Coming Home
(E l
regreso)
e s
u n poco el film oficial de e sa
mala conciencia norteameri-
cana, realizado
p o r
aquellos
mismos q u e s e opusieron e n
s u s t i empos a la guerra ( r e -
cuérdese
q u e e l
director,
H a l
Ashby,
f u e u n
militante paci-
fista , contemporáneo
de la
creación d e l movimiento h i p -
p i e y q u e y a
había tocado,
d e
refilón, el problema d e l m a -
lestar ex-combatiente
e n T h e
Last Detail
(E l
último deber);
e n
cuanto
a
Jane Fonda, siem-
p r e luchó contra la guerra
—está casada
c o n u n
líder
p a -
cifista—, viajó
a
Vie tnam
de l
Norte donde pudo conversar
c o n
Ho-Chi-Minh, hizo discur-
s o s p o r
Radio Hanoi contra
e l
ejército d e s u país y realizó
d o s
documentales mil i tantes
e n contra d e e s a guerra d e e x -
traordinario valor patético).
Aunque El regreso está hecha
con l a m ejor voluntad d e m o s -
t ra r
lo s
«desastres» (físicos
y
morales) d e
t
l a guerra , s e
puede también conside rar
q u e
s u pacifismo tiene m u y poco
d e
polít ico
y
mucho
d e
afecti-
vo ; en
efecto,
el
film establece
q u e l a
guerra
d e
Vie tnam
e s
injusta porque hiere lo s cuer-
p o s
norteamericanos,
y la
opulencia d e l país n o just i f ica
e se
sacrificio
q u e
deviene
a b -
surdo. También mantiene u n a
confusión entre
l a
violencia
d e
l a guerra y l a s carencias d e u n
E s c e n a d e «BOINAS VERDES», c o n J o h n W a y n e c o m o p r o t a g o n i s t a , p e l í c u l a d e R a y Kellog
116
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 117/132
to) casi le envidia. E n este s e n -
t ido,
l a
película funciona
como u n a magníf ica compen-
sación simbólica para todos
los
mut i lados
d e
guerra,
los
cuales comprobarán , s i ven la
película, q u e s e puede haber
perdido e l uso de las piernas y
a
pesar
d e
ello seducir
a
Jane
Fonda; y n o sólo seducirla sino
hacerla gozar, lo q u e s u ma -
rido (válido, oficial y patriote-
r o ) n o puede realizar; que se
puede también jugar
a l
balon-
cesto, conducir coches d e c a -
rreras, pasar p o r televisión,
etc... Porque e l verdadero s e n -
t ido de la película no es de c r i -
t icar l a guerra d e Vietnam
sino d e r ea f i rmar u n a v e z m á s
( p o r e s o l e h a n dado d o s Os -
cars), q u e l a principal cuali-
d a d
nor teamer icana
es la vo-
luntad de vencer, d e vencer a
su
propio cuerpo
si es
preciso;
y e l
mar ido cobarde
q u e se
tiró
u n a bala en su pierna para sa -
lir de la guer ra , ése es e l pe r -
sonaje negativo de la ficción,
e l cornudo, el suicida, el trai-
dor... E n cuan to a la mujer ,
pocas veces habrá sido, como
en ésta película, hasta t a l p u n -
to, e l estereotipo d e l «reposo
d e l
guerrero».
Ninguno d e lo s films prece-
dentes
h a
querido «explicar»
la guerra como algo inevita-
O f i c i a l e s d e l o s E s t a d o s U n i d o s p r e p a r a n d o u n a operac ión mi l i t a r sobre te r r i to r io d e l Vie tcong .
117
*
'
á
y I
w
f k
/ - f
. .
- a
. t i
•
•
O
m
« M .
m
m m
a
Élf
3 \ I <
' Kf
•
W
m
• r
4
:• / • ? •
' i l
P i l o t o s n o r t e a m e r i c a n o s c a p t u r a d o s p o r e l Vie tcong .
hospital militar, pues cuando
éstas so n vencidas curiosa-
mente, el muti lado cobra u n a
au tonomía y u n a vi tal idad t a -
les que la guerra se olvida y
u n o (pensando en E l cocheci-
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 118/132
U n a
m u c h a c h a v i e t n a mi t a a p u n t a n d o
a u n
p i l o t o n o r t e a m e r i c a n o c a p t u r a d o c e r c a
d e
H a n o i , d u r a n t e
l a
g u e r r a
d e l
V i e t n a m
118
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 119/132
b l e , decidido p o r instancias
demasiado le janas ,
que la
t r ansfo rman
e n u n a
fatalidad
política q u e el
ciudadano debe
a s u m i r c o n d e p o r t i v i d a d ;
porque
h a y q u e
jugar
e l
jueg o.
Esta idea está llevada m u y a
fondo e n Deer Hunter (El ca-
zador), donde Michaél Cimino
presenta a u n grupo d e perso-
najes q u e jamás cuest ionan lo
q u e hacen y q u e s o n incapaces
d e verbalizar u n a
experiencia
o u n sentimiento; h a y e n ellos
u n a simplicidad q u e raya e n
lo
necio. Zombis políticos
s o -
b r e lo s q u e c a e l a
guerra
c o n
s u s «horrores» y ellos reaccio-
n a n
como «hombres» prisio-
neros d e u n machismo ances-
tral. L a lección política de l
f i lm e s breve: e l salvajismo d e
lo s comunistas just if icó l a e n -
t rada e n guerra d e lo s Estados
Unidos; l a corrupción y la vi-
llanía de los survietnamitas
just if icaron
el
repliegue
n o r -
teamericano. Hagan lo q u e
hagan lo s Estados Unidos t i e -
n e n razón, Cimino lo demues-
t r a ; y Hollywood lo recom-
pensa: seis Oscars.
L a
película
m á s
ambiciosa
sobre este conflicto es la que
n o acaba d e terminar Francis
Ford Coppola: Apocalypse
N o w ,
pa ra
la
cual
y a
lleva
g a s -
tados veinticinco millones d e
dólares (la mayor suma jamás
invert ida en la producción d e
u n a película) y q u e pretende
denunciar , desde u n pun to d e
vista radical «una guerra
en la
q u e l a tecnología m á s sofisti-
cada se enfrentaba contra
simples campesinos; donde
la s
cervezas heladas eran
e n -
viadas en convoyes d e heli-
cópteros protegidos, hasta
el
mismo frente; donde l a s c h i -
c a s «conejitos» d e
Play B o y
se
exhibían en el centro de las
batal las, y donde lo s fotógra-
fos y lo s
operadores gr i t aban
a
lo s
soldados para
q u e n o m i -
rasen
a l a s
cámaras durante
lo s
combates».
E n
esta tragedia
d e l
Bien
y de l
M a l , especie d e ópera moral ,
Coppola ( q u e y a tiene enlata-
d a s 4 5 0 horas d e proyección)
quiere contar u n a historia e s -
cri ta
p o r
John Milius adap-
t ada d e u n a novela d e Joseph
Conrad ( En e l corazón de la
Noche),
y q u e
cuenta como
u n
capitán (Martín Sheen) c o n -
t r a t ado por la CIA en 1968
par t e
e n
busca
d e u n
coronel
loco (Marión Brando) para li-
quidarlo. Este vive e n u n t e m -
p l o
budis ta
e n
plena jungla
y
s e distrae organizando, c o n
s u s hombres, batal las capri-
chosas contra cualquier e n e -
migo
s i n
impor tar le
s u
perte-
nencia política. Este extraño
coronel
de la
jungla
se
encuen-
t r a
ayudado
p o r u n a
serie
d e
subordinados desquic iados:
u n fotógrafo d e prensa ( D e n -
n i s
Hopper)
q u e
sólo funciona
c o n L S D , u n oficial obsesio-
nado (Robert Duvall) q u e
mata
a
todo
u n
pueblo para
poder hacer surf e n u n a playa
e n solitario, etc...
L o s
l ími tes
d e
esta película
( q u e
también ganará Oscars,
si se t e rmina u n d ía ) e s q u e ,
como todas l a s demás, demos-
t rará q u e sólo el cine nortea-
mericano sabe hacer
la
crítica
d e l a política norteamericana;
« m i objet ivo — h a declarado
Coppola—
e s
mítico, honrado,
p r o - h u m a n o , y p o r consi-
guiente
pro-norteamericano».
M á s claro... • I. R.
1 1 9
S o l d a d o n o r t e a m e r i c a n o
e n
a v a n z a d i l l a
p o r
terr i torio vietcong.
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 120/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 121/132
Quelmada (1970)
Costa Gavras discurren c o n u n a lóg ica d e s -
piadada.
E n l a d ia léc t ica de la lucha co lon ia l , e l opres or
y e l
o p r i m i d o i n m o v i l i za n
l a
imagen
de su
oponente
e n u n a
car icatura deforme. Doble
func ión : l a d e l en tomó logo q u e pa ra l i za l a
v ida de la avispa para descr ib i r s u mor fo log ía
y
c las i f i ca r la , sacr i f i cando
en l a
ope rac ión
e l
mov im ien to i nqu ie tan te d e l insecto, y l a de l
po l í t i co q u e necesi ta estereot ipar a s u adver-
sar io para combat i r lo .
E n e l
combate
e l
opresor impone
n o
sólo
u n a
imagen de s í mismo, s ino q u e p ropone, t a m -
bién, u n a imagen d e l enemigo . Se t r a t a d e
restar le fuerza, inculc ar le l a i n f e r i o r i d a d y ha -
cerle creer
que l a
dependencia
es
f r u t o
de su
cond ic ión na tu ra l .
Si l a necesidad de i m p o n e r esa imagen de l
co lon izado es c lave en l a est r uctu ra ideo lóg ica
de
dominac ión ,
e l
estereot ipo
d e l
opresor
es
impo r tan te pa ra e l op r im idó .
E l co lono o represor de la t r i l og ía d e Sol inas,
es , s i n embargo , c la ramente humano. E l guio-
n is ta n o s p ropone u n a imagen d is tanc iada . E l
antagon ismo co lect ivo d e pueb los q u e s e o r -
ganizan para l a resistencia y l a lucha, Sol inas,
opone
u n a
cu idada est ructu ra humana
q u e
desdeña e l estereot ipo d e l «malvado». Mor fo -
lóg icamente carece d e l es t i gma d e l ogro o de
l a
fea ldad cenic ienta
d e l
pad ras t ro .
E s u n m i -
l i ta r e rgu ido y a lgo arrogante o u n aventurero
bebedor m u y a l esti lo siglo X I X o u n e j emp la r
padre d e fami l ia , cor recto en sus modales y
apar iencias,
q u e e n l a
m etró po l is sería
u n o d e
lo s tant os atareados e jecut ivos q u e desl izan s u
vida sobre e l p lano inc l inado de las acciones y
valores ajenos. N o s o n l a excepción a l a regla
en la
sociedad
a l a
cual pertenecen:
son la
reg la misma. E s e l repar to d e tareas en la
soc iedad imper ia l l a que l os cua l i f i ca y la ef i -
cacia l a que l os as imi la .
E l
pe r iod i s ta
q u e ,
ind ignado, requ ie re
a M a -
th ieu , en l a con ferenc ia d e prensa sobre las
posib les tor turas apl icadas a l o s m iembros de l
F L N argel ino, in tenta desempeñar c o n s imi la r
ef icacia a la de Ma th ieu , s u papel en l a socie-
d a d co lon ia l . L a existencia d e ambos se presu-
pone mu tuamen te . L o q u e ho r ro r i za no es
t a n t o l a cu a l i d a d de la función, s ino s u co t i -
d iane idad ,
s u
e je rc i tac ión rac iona l .
L a p e r -
tu rbac ión f ís ica q u e sucede e n e l t i empo a la
v is ión d e u n hecho vio lento es intensa pero
re la t ivamente cor ta . Para e l espectador, e n
ca m b i o , l a p lan i f i cac ión rac iona l d e l d o l o r y e l
extermin io p rovoca miedo, u n miedo q u e
f inca m á s e n e l ca m p o de l a razón, que en l a
improbable cer teza f ís ica d e l dolor.
E l an tagon is ta es para Sol inas u n s e r racional .
E l
ogro , p r ivado
de su
fea ldad mater ia l ,
es
t a m b i é n
u n s e r
lóg ico.
S u
«ma ldad»
n o
existe
como vocac ión est r ic tamente ind iv idua l
n i
como predest inac ión . N o h a y condena moral
para l o s « incont ro lados». H a y en ju i c iam ien to
a u n s is tema q u e necesita eficac ia e n e l repa r to
d e tareas y todo l o con t ro la .
E n l a tarea q u e l e h a tocado, e l represor debe
poseer l a lóg ica m á s in f lex ib le . Está en e l te -
r r eno m á s sensib le de su sociedad. Desde l a
121
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 122/132
Estado
de
sitio (1972-1973)
co lon ia con temp la l a metrópol is . Sabe de sus
necesidades. H a s ido entrenado para ver la
rea l idad y dob legar la . Por eso, e l coronel M a -
th ieu contes ta imper turbab le , a l per iod is ta i n -
d ignado , que no s e t ra ta de s i se t o r t u r a o no se
t o r t u r a ; é sa no es la pregun ta cor rec ta : se tra ta
de s i
Francia debe permanecer
e n
Arge l ia
o
re t i rarse. En l a dominac ión co lon ia l n o h a y
mat ices . Math ieu no se engaña como pueden
hacer lo l o s q u e dis f rutan, apacibles, d e l bot ín
co lon ia l . L a ra íz misma d e l hecho colonial es
l a v io lenc ia : l a sujec ión de la voluntad colec-
t i v a
d e u n
pueblo.
Wa l t e r ,
e l
delegado
d e l
im p e r i o B r i t á n i c o
e n
«Queimada», adoct r ina a l a inc ip ien te b u r -
guesía local e n e l in te r io r d e u n p ros t í bu lo . Se
t r a t a
d e
pe r f i l a r
u n
nuevo orden.
L a
esclav i tud
no es
rentable, además
d e
indecorosa.
Y a n o
m á s mercado de esclavos. Cada u n o debe tener
l a p o s i b i l i d a d d e venderse a sí m i s m o . Y los
poderosos d e pagar p o r qu ien le sea ú t i l y
m ie n t r a s
l o sea. A los
sublevados persuadirá
d e q u e n o t ienen s a l i da , q ue s u dependenc ia es
d e carác ter natura l y po r l o tanto, regido p o r
leyes q u e escapan a la v o l u n t a d d e l o s h o m -
bres.
A
quienes
h a n
sal tado
d e l a m á s
d u r a
d e
la s
sumis iones
a l a
c im a
d e u n
poder posible,
les mos t ra rá s u soledad como u n a fa ta l idad
d i v i n a :
« N o ha y
médicos para
lo s
enfermos,
n i
maestros para lo s niños, n i mercaderes q u e
vendan e l azúcar, n i técnicos q u e d i r i j a n los
ingenios, n i d ip lomát i cos q u e conquis ten l a
buena vo luntad d e l Imper io». Dos i f icará l a
persuasión c o n u n a mano y l a muer te c on l a
ot ra . Cuando
e l
Imp er i o requ ier a nuevamente
s us serv ic ios , p lan i f icará e l ex termin io . Tras-
ladará pob lac iones
q u e
cons t i t uyan
l a
reta-
g u a r d i a d e l ej érc i to rebelde, arrasará, quema-
r á . Será m á s ta jante q u e ter ra ten ientes y e m -
presar ios. M á s lúc ido q u e e l delegado comer-
c i a l d e l I m p e r i o : « Esta isla se l la ma Queima da
porque
lo s
por tugueses tuv ieron
q u e q u e -
marla entera para acabar c o n l a res is tencia. Y
la
dominaron t rescientos años.
S i es
necesari o
vo lveremos a quemar la para dominar la o t ros
tresciento s». Cuan do José Dolores, e l abande-
rado de l os rebeldes es condenado a muer te , le
ofrece l a v ida a c a m b io d e s u t ra ic ión. Tra ta d e
q u e v i va , a ú n a c a m b io d e nada. Sabe q u e l a
dest rucc ión m á s completa sólo puede hacerla
l a
v ida m isma t rans fo rmándo lo
e n u n
par ia.
S u t a rea ex te rm inadora n o puede extenderse
m á s a l lá de la muerte. Al l í comienza l a leyen-
d a .
Wa lke r ,
e l
opresor,
n o
puede luch ar cont ra
fantasmas.
Phi l ip Santore, e l agente d e l a A I D e n «Estado
de s i t io», también conoce s us l ím i tes . No s e
engaña
a
cerca
de s u
p rop ia d imens ión ind iv i -
dua l . E s u n técnico preparado para detectar
en l os tableros l a señal d e pe l ig ro . H a y u n
punto desde donde no es posible volver. Cate-
d rá t i co d e l dolor a jeno, conocedor de l a resis-
tencia humana, sabe de l os puntos l ímites.
Cap tu rado y somet ido a in te r roga to r io , S a n -
tore, pide e n e l momento f ina l de s u encierro
que l e
e x p l i q u e n
l a
s i tuac ión
que se
v ive
en la
cal le. U n m i e m b r o d e l M L N se l o p lan tea b r e -
vemente. Y le p ide q u e escriba a l emba jador
nor teamer icano para q u e interceda, como ú l -
t ima a l ternat iva . Cuando termina d e exp l icar ,
Santore to ma
l a
lap icera
y e l
papel
y
dice:
« S í .
V o y a escribir . . . Pero n o a l embajador . S ino a
m i esposa». Mercader de vidas, sabe que l a
m a q u i n a r i a no se pa ra a c o n t e m p la r a l os c a í -
d o s . Nad ie es impresc ind ib le . E n e l fondo h a
comet ido u n e r ro r y lo está pagand o. S u lógica
h a
func ionado, d isc ip l inada,
a ú n
ante
l a c e r -
teza d e s u propia muerte.
E l epí logo d e «Estado d e Si t io» in ic ia nueva-
mente e l c ic lo . N o h a n t e r m in a d o la s lamenta -
ciones of iciales p o r l a muer te d e Santore y e l
«engranaje» d e repuesto y a está en s u s i t io.
N o impor ta como l leguen: e n av ión o e n barco.
U n i f o r m a d o s
o
confund idos
en e l
b u l l i c i o
d e
lo s aeropu ertos. Traen consigo lo s i n s t r u m e n -
t os de do lor . S u s generales condecorados. Sus
noches
d e
s i renas
y d e
gr i tos .
L o s
cadáveres
amontonados en e l fondo d e u n a m in a . L a l ó -
gica asépt ica
d e l
func ionar io .
Para ello s y p o r ellos parece habe r esc rit o estos
versos Baudelaire:
«Te golpearé sin cólera
y sin
odio como
un
carnicero»
A. S . G. F .
122
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 123/132
Libros
U N A
GEOGRAFIA
D E
LAS
VISIONES
DEL
MUNDO
Filosóficamente, Chátelet comienza
siendo hegeliano para adherirse
posteriormente
al
marxismo;
en la
actualidad, el conocido historiógrafo
francés, comparte c o n otros autores
un cuestionamiento profundo de l
hegelianismo y de l marxismo. Dejó
e l PCF
porque
ta l
esquema
de par -
tido no aportaba u na alternativa real a
gran cantidad de los problemas q u e
s e viven en la sociedad actual. Y esto
le llevó a plantearse la necesidad d e
u n a
revisión radical
de las
tesis tradi-
cionales sobre e l marxismo y , más
ampliamente, sobre la revolución.
Actitud q u e comparten c on é l mu -
chos intelectuales
y
militantes,
y que
Chátelet desarrolla en los terrenos
históricos y filosófico, desde la pers-
pectiva materialista de l grupo de la
Universidad de Vincennes.
Por un lado hace una crítica d e l hege-
lianismo po r su carácter alienante d e
la fe
absoluta
en la
razón
y en la
necesidad histórica. Y al marxismo
por dar una interpretación unilateral
d e Marx.
Chátelet señala en estos momentos,
como tarea fundamental de la filoso-
fía,
superar
e l
concepto clásico
de la
razón, s in caer en e l irracionalismo;
a s i como la critica de las institucio-
nes y la opresión que les es inhe-
rente y que conforman e l actual s is -
tema estructural. Define e l socia-
lismo diciendo
lo que no es: «.. . en
primer lugar, una trasformación b r u -
tal de la sociedad, una revolución fi -
na l que cambia todo, bruscamente.
Esta manera de entenderlo e s teoló-
gica, contestable y peligrosa. Nada
llega de un sólo golpe. Es preciso
abandonar la ¡dea de una sociedad
maravillosa y real. Es un sueño». P o -
líticamente entendía — e n u n a e n -
trevista que le hicieron e n febrero d e
1978 en Le Matin— «que un go -
bierno de izquierda sólo puede po -
ner en marcha u n proceso de c am-
bio, a través d e medidas q u e afecten
a la
vida cotidiana
en su
funciona-
miento».
Frangois Chátelet es una figura im -
portante en este momento de crisis,
incluso
de
oscuridad
en que se ve
sumido e l proceso evolutivo de los
pueblos. S u labor s e hace impres-
cindible. Ahora se ha publicado e n
España, editado porZer o-Zy x,
la tra-
ducción d e L'Histoire
d e s
Idéolo-
gies, que es una obra magna de l
FRANCOIS
CHATFLKT
| p dirige
HISTORIA
de las
IDEOLOGIAS
Los» tnundoi tlhino*
(Hasta
el
siglo VJIÍ)
v De la
Iglesia
sti Euado
(Siglos IX al XVII,
o
rio zyx
pensamiento, llevada
a
cabo
de ma -
nera colectiva po r un grupo de espe-
cialistas en e l tema, bajo la dirección
de Chátelet. Obra nacida años d e s -
pués de s u otro gran aporte. L'His-
toire
de la
philosophie.
«No es
—di jo
de la
obra—
ni un
análisis
d e
filiación,
ni un
análisis
de las
figuras
de l espíritu. Es un análisis de la ma-
nera en que las sociedades s on
aprehendidas
por s i
mismas,
t e n -
diendo a elaborar puntos d e vista d i -
ferenciales respecto
a lo que
somos
hoy... Hemos tenido una sorpresa.
Al llegar lo s textos, sentimos que s e
producía una inflexión: cuando su r -
gió la noción de poder central y la
oficialización de la separación entre
dominado y dominante, e l término
de ideología política abarca e l de
ideología como visión d e l mundo.
Hemos descrito, a l menos, un pano-
rama de las ideologías como instru-
mento dominante de l poder. El
efecto q u e esperamos de ellos es el
de obtener diferencias qu e permitan
hacer una critica de l significado de
la s palabras hoy».
Los problemas q u e nacen e n princi-
p io en una
obra
d e
este género
van
desde los que conciernen al método
d e llevarla a cabo hasta la selección
de los hombres q u e verdadera-
mente sean representativos. Como
la
imposibilidad
de
cubrir todo
e l do-
minio, capítulos desiguales, a veces
s e hallan contradicciones entre los
autores, e tc . Pero la obra e s nueva,
m u y útil y e l proyecto en su conjunto,
realmente importante y necesario.
No es una historia de las civilizacio-
nes , a l
menos
tal y
como estamos
acostumbrados a leerla, como se
está acostumbrado a exponerla. No
se
recurre
a un
principio
d e
explica-
ción global q u e facilite e l camino; se
adopta una posición intelectual que
domina sobre las ideologías s in sa-
crificar
una
sola.
A l leer esta obra e s preciso entender
por ideología la manera con la que
lo s hombres están representados e n
e l mundo, desde siempre, lo mismo
que s e
trate
d e l
Cosmos,
de
Dios,
d e l Estado, de la Sociedad, de la
Ciencia y , hoy, de la Política. Cháte-
le t concibe e l término ideología e l
sistema más o menos coherente de
imágenes, ideas, principios éticos, re -
presentaciones globales,
y ,
también,
gestos colectivos, rituales religio-
s os , relaciones de parentesco, t é c -
nicas d e supervivencia (y de desa-
rrollo), expresiones q u e ahora l la-
mamos artísticas, discursos míticos
o
filosóficos, organización
de los po-
deres, instituciones
y
enunciados
y
fuerzas qu e estos mismos ponen e n
juego». En definitiva, u n a visión o
u na
concepción
de l
mundo.
Se des -
criben las ideas en su propia acción.
Se las
sitúa
a l más
elevado nivel
d e
reflexión, s in caer en una falsa cien-
c ia . Tampoco se trata de una mera
123
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 124/132
compilación d e artículos, sino q u e
cada u no tiene sentido por s i mismo,
formando parte d e l todo. Chátelet
precisa que «es una tentativa para
reunir lo s movimientos d e superficie
q u e
determinan
la
vida
de las
socie-
dades en las concepciones profun-
das que las constituyen y las animan.
Es
también nuestra historia...».
Un periodista francés ha dicho, con
motivo de la aparición e l año pasado
d e este conjunto d e trabajos:
«¿Homo sapiens? N o n o s hagamos
muchas ilusiones. Homo ideologi-
cus».
S e trata de un monumento dividido
e n tres partes q u e e n España apare-
c e n e n d o s tomos: La primera parte
trata de los mundos divinos hasta e l
siglo VIII d e nuestra era; la parte se -
gunda evoca la s posiciones de la
Iglesia y de l Estado del IX al s i-
g lo XVII; y la tercera parte, titulada
«Saber
y
Poder
d e l
siglo XVIII
a l
XX» , nos introduce en los grandes
debates de nuestro tiempo.
Se trata, en f in , de un estudio clave
d e l mundo e n s u s distintos aspec-
t o s ,
partiendo
de un
concepto clave
para lo s autores: e l de Cosmovisión,
o visión global q u e elude la compar-
timentación
de las
ciencias. Siendo
también m u y importante también e l
análisis q u e hacen de la sociedad a
partir de su génesis. Este trabajo d e -
bería jugar un papel crucial, tanto por
s u visión nueva, como por la claridad
de su presentación q u e convierte e l
tema
e s
perfectamente accesible
a
toda suerte d e lector.
S o n ideas q u e , hablando con los
responsables de la editorial Z yx , és -
to s comparten. Tanto respecto de l
concepto
q u e
este grupo
de
histo-
riadores tienen d e ideología, como
d e l mundo y de la sociedad. Consi-
deran fundamental esta guia-
método para la recuperación de l
mundo clásico y la formación de la
edad media. S e contesta as i , sobre
un a base científica, una cuestión
clave en las ciencias de la historia:
¿Historia lineal? ¿Historia progresi-
va ? ¿Dando saltos? ¿Avanzando e n
linea ascendente?
Esta misma editorial coedita
con En-
cuentro otra obra magna e n seis vo -
lúmenes q u e merece especial aten-
ción e n nuevo y más extenso co -
mentario: U na
Historia económica
y social d e l mundo; nuevo trabajo
colectivo en e l mismo sentido de l
an te r io r , pe ro m á s a m b i c i o -
so
«VICTOR CLAUDIN.
124
EDICION
FACSIMIL
DEL
SUMARIO
DE LA
HISTORIA
D E
FERNANDEZ
D E
OVIEDO
C o n motivo de la celebración de l
quinto centenario d e l nacimiento d e
Gonzalo Fernández de Oviedo,
Espasa-Calpe ha publicado una ed i -
ción facsimil
de l
Sumario
o
avance
de la gran
Historia general
y
natu-
ra l de l as
Indias,
su obra m ás nota-
ble. La edición es de una tirada d e
tres m i l ejemplares fuera d e comer-
c io que serán, s in duda, m u y solici-
tadas po r historiadores y bibliófilos y
ha sido prologada p o r Juan Pérez de
Tudela, autor d e l estudio sobre la
vida
y
obra
d e
Fernández
d e
Oviedo,
q u e sirve de introducción a la edición
de su
Historia
por la B. A. E. en
1959 .
Esta edición conmemorativa
es un
signo m á s d e l interés q u e encierra la
figura d e Oviedo; interés que ya se
puso de manifiesto en los dos con-
gresos celebrados e l pasado año en
Nicaragua y Madrid —este último
bajo e l lema «España y América en el
siglo XIX»— y que corrobora e l in-
cremento que ha experimentado ú l -
timamente la bibliografía existente
sobre él.
La
Historia
de
Oviedo abarca
e l pe-
riodo comprendido entre la con-
quista y 1523, y constituye en su
conjunto e l resultado de un enorme
esfuerzo proseguido a lo largo d e
más de treinta y cinco años. Oviedo
la concibió y probablemente la co-
menzó en 1514, a l regreso de su
primer viaje
a
América,
y e n
ella
s e
propuso
dar
cuenta cabal
d e
todo
aquello qu e pudiera ilustrar e l cono-
cimiento europeo sobre e l Nuevo
Mundo en la doble vertiente de lo
natural y de lo humano, tanto espa-
ñ o l
como indígena.
Sobre ella señala Pérez de Tudela:
«lejos d e perder valor con la multipli-
cación de los textos y datos docu-
mentales h o y disponibles sobre la
materia tratada
po r
Oviedo, viene
a
quedar realzada
por esa
posibilidad
de contraste. Y n o sólo e n cuanto a
s u s contenidos informativos, sino
m u y e n especial, p or lo qu e encierra
d e testimonio ideológico de l más
subido interés». También insiste e l
prologuista en e l carácter evolutivo
de las actitudes de Oviedo y sus
avanzados criterios a la hora d e valo-
rar los hechos culturales d e l indio,
así como la excepcional calidad d e
s u tratamiento de lo natural para lo
q u e
utilizó
e l
aparato metodológico
y
conceptual de máxima altura en su
época.
El
Sumario
se imprimió p o r primera
vez en 1526, en casa de l maestro
Ramón d e Petras, d e Toledo, po r
cuenta y riesgo d e l autor y de é l exis-
te n cuatro ediciones: la de González
Barcia (1799), la de la B. A. E.
(1877), la de Alvarez López (1942) y
la de J. Miranda (1950).
Además
de por su
obra,
en la que
figura, junto
a la
monumental
Histo-
r i a , una serie de manuscritos, t ra-
ducciones, e incluso, un a novela d e
Cabal lerías—el Clar ibate—de las
m á s representativas de l género,
Fernández de Oviedo merece aten-
ción por su propia personalidad
compleja y polifacética, y por su vida
apasionante, típica d e l hombre de l
Renacimiento, en la que la cultura
humanística concilia con la actividad
desbordante en e l campo de las ar-
mas, de las
letras
o de la
política,
y
c o n espíritu abierto hacia lo s nuevos
horizontes que se abren para l a Hu-
manidad.
Estudiante, soldado, viajero infatiga-
ble, funcionario de la Corona y , por
f in , cronista, Oviedo es un hijo de su
siglo y de una España q ue alcanza
entonces, 1525-1526, e l cénit de su
W SUcdoocbnaturalby
M
(loria Debo gndia
C >£onp:cmIcgtdOda
<3.£.£.ab.
I:SI:\SA-CALPE.S.A
MADRID, ID78
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 125/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 126/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 127/132
sentado y probado que la Iglesia y
lo s
escritores católicos
tienen gran
amplitud
de
miras
y un
criterio
d e
tolerancia y de libertad científi-
ca..., siempre que e l dogma y la fe y
la verdad cristiana no padezca e l más
mínimo detrimento»
( 4 ) .
Natural-
mente, para la « Unión Católica» y su
portavoz Alejandro Pidal, Menéndez
y
Pelayo
era un
progresista.
As i an-
daba nuestra intelectualid ad católica
hace menos de un siglo, pero no es
estci lo peor, sino q u e ahora casi
piensa lo mismo.
Termina e l segundo apartado c on un
conjunto
de
textos dedicados
al
I Centenario de l nacimiento de Char-
le s Darwin, en e l homenaje que le
hizo la Gacultad de Medicina de Va -
lencia. Nombres tan próximos como
u n Juan Bartual, Peregrin Casanova,
el
entonces rector
de la
Universidad
de Salamanca, Miguel de Unamuno,
Gil y Morte, reconfortan un tanto e l
ánimo d e l atribulado lector. Sobre la
actitud
de los
intelectuales
y
científi-
c o s valencianos hemos de volver
m á s adelante.
Termina la antología c o n tres aparta-
dos no menos interesantes y suge-
rentes, que no describimos por no
pecar de reiterativos, remitiendo al
interesado
a la
propia lectura.
Sus
títulos: «Darwinismo social», «Dar-
winismo y socialismo» y, finalmente,
«L a muerte de Darwin en la prensa».
Respecto a las relaciones entre
Darwin y Marx sugiero la lectura de l
artículo de l mismo autor en la revista
TIEMPO
D E
HISTORIA número
43 ,
donde destaca
la
negativa
d e
Darwin
a mantener un a relación m ás estre-
cha con Marx, solicitada po r este ú l-
timo. El «peligroso» Darwin teme
que se le relacione con el «temible»
socialista. ¿ N o tenia conciencia de las
implicaciones de su obra? S u actitud
personal, ¿no era coherente con su
pensamient o científico? En todo ca -
s o , ¿era tan «peligroso» como la re-
trógrada sociedad española
nos
hace ver? Las lamentaciones de l
«novator» Juan d e Cabviada a fines
d e l siglo XVII toman nueva vida dos
siglos después.
Y
duele España
aún
a finales d e l siglo XX.
Pero vayamos c o n e l autor a l «Estu-
d io
preliminar». Desde
la s
primeras
lineas n o s sitúa en e l ámbito mental
de la
segunda mitad
d e l
siglo
XIX. La
herencia
de la
Ilustración
— fe en el
progreso—, completada con la teo-
r ía de l desarrollo histórico, desde e l
4)
D. Núñez. E l
darwinismo...,
p .
239. El su-
brayado es nuestro.
idealismo hegeliano. «E l concepto
d e
temporalidad acaba penetrando,
e n suma, la cultura europea». Desa-
rrollo, devenir, proceso, evolución,
que, por su parte, desde la vertiente
materialista, también recogerá Marx.
Pero
que en
otro sentido, venia
como anillo al dedo d e l burgués, que
está necesitando hacer s u revolu-
ción, q u e está queriendo cambiar e l
inamovible mundo d e l antiguo régi-
m e n .
S in embargo, l o que aporta Darwin
tiene u n matiz especifico. Es la base
científica, y no sólo desde la s cien-
cias de la naturaleza — l a física—, e s
una
ciencia nueva
la que
apoya
las
teorías transformistas — l a biolo-
gía— «e l impacto biológico invade
todos lo s órdenes d e l arte y de l pen -
samiento, asi como la conducta m o -
ral y
política»
(5) . «El
darwinismo
s o -
cial y la concepci ón evolucionista de l
mundo irrumpe c o n fuerza como la
expresió n ideológica y filosófica m á s
característica de la mentalidad libe-
ral» (6).
El estudio e s denso y no será posible
hacer refer encia aquí a todas s u s i m -
plicaciones, pues l o que plantea
Diego Núñez e s nada más n i nada
menos q u e tres concepciones de l
mundo que s e debaten y pugnan c on
motivo
de la
contienda darwinista.
La
mentalidad teocrática, tradicional, e n
s u
tenaz rechazo.
La utilización que s e hace d e l darwi-
nismo po r parte de la nueva socie-
d ad liberal.
La critica socialista a este u s o bu r -
gués
de la
teoría nueva.
5) D.
Núñez. El
darwinismo..., p. 9.
6) D.
Núñez E l
darwinismo...,
p.
10.
El
clcir\x/in¡5rno
en
España
e
Edición <k Diego Núñez
C o n ello, pasa a describir la s coor-
denadas ideológicas y socioeconó-
micas españolas en e l momento de l
impacto d e l evolucionismo. El re-
traso de la revolución burguesa, la
no-industrialización, e l correlativo
atraso de las ciencias experimenta-
les , e l trágico desdoble de la socie-
d a d española, la ausencia de un cato-
licismo liberal, la falta de tolerancia.
«La polémica darwinista va a de-
sempeñar,
e n
suma,
e l
papel
de ex -
presivo catalizador de la polarización
ideológica de la concien cia nacional.
A través d e ella podemos detectar
fielmente, tanto
e l
nivel
de
atraso
y
endeblez gnoseológica de nuestra
cultura como e l grado de escisión
social en que s e encontraba e l
pais» (7).
S in
embargo,
u na
minoría
de
científi-
c o s entró m uy pronto e n contacto
c on «E l origen de las especies». Era
lógico que e l estudio de Darwin re -
percutiese e n primer lugar en los f í-
sicos y biólogos, quienes po r su p ro-
ximidad científica habíanse enfren-
tado ya a aquellos últimos proble-
m a s . También e s comprensible que ,
en general, e n estos sectores fuese
e l
darwinismo
no
sólo recibido, sino
aplaudido, puesto q u e proporcio-
naba s i no solución definitiva, un
buen avance explicativo. Los real y
sinceramente interesados en e l sa-
ber se congratulaban con las nuevas
¡deas, la s estudiaban y proponían a
lo s demás. N o obstante, su progreso
encontrará pronto dificultades e im-
pugnaciones, sobre todo po r parte
de los sectores filosófico-tomistas y
clericales, no científicos, aunque
también e n éstos. Nombres, institu-
ciones y publicaciones v an unidas a
estos avatares. Podemos destacar
e n
este punto
la
actitud favorable
de
la editorial Sempere, m ás tarde Pro -
meteo, d e Valencia, as i como la de
Peregrin Casanova, catedrático d e
Anatomía
de la
Facultad
d e
Medici-
na, y con él , toda la Facultad. T a m -
bién e l homenaje tributado a Darwin
en 1909 por la Academia Médico Es-
colar en la conmemoración de l c en -
tenario de su nacimiento. Y e l que la
sección d e Ciencias Físicas y Natura-
l e s de l Ateneo fuera escenario, a par-
tir de
febrero
de 1878, de un
amplio
debate sobre un «Examen de l dar -
winismo». La Valencia liberal y repu-
blicana se manifestaba a favor de las
nuevas ideas y la controversia tuvo
amplia repercusión en la prensa. El
Ateneo d e Madrid, Barcelona, G r a -
7 ) D
Núñez. E l darwinismo..., p .
24.
127
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 128/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 129/132
ANTONIO GARRIGUES
y DÍAZ-CANABATE
y«
mmom
a*
mtwix fpwtt# *** i» rtten, » rtac«at
W
Pww»{tí«ir >MWn»»
»•
*«*#,
• > » » í V • y . v
i n H i i B m u v
guesia, as í como con e l apoyo de
intelectuales. Paz Estensoro pudo
propiciar entonces la formación de l
M. N. R. Una serie de medidas e c o -
nómicas y sociales: universalización
d e l derecho al voto, redistribución d e
tierras, nacionalización de minas, in -
centivación de la faz educativa, f u e -
ron los pasos inmediatos de l go-
bierno revolucionario. Lo s periodos
de Paz Estensoro (1952-1956) y de
Hernán Siles (1956-1960) lograron,
afirma nuestro autor, mantener
cierto equilibrio político en e l interior
d e l Movimiento, pero no sin incli-
narse paulatinamente hacia la dere-
c ha como consecuencia, fundamen-
talmente, de su apoyo a la constante
progresión de las inversiones norte-
americanas en la economia d e l país.
Esta tendencia condujo
a
medidas
represivas contra
la
izquierda
— e s -
pecialmente dirigidas hacia e l sector
minero, cuyo sindicato estaba lide-
rado po r Juan Lechin— y , en conse-
cuencia, a la búsqueda de respaldo
en e l ejército. El proceso se v io ace-
lerado por la caída de los precios de l
estaño, uno de los pilares en la colo-
cación d e materia prima boliviana, y
desencadenó la crisis final d e l m o -
vimiento encabezado
por Paz Es-
tensoro. L o s continuos llamados a la
intervención
de las
Fuerzas Arma-
d as posibilitaron e l protagonismo d e
Barrientos en 1964 , encabezando
un
golpe militar
qu e
significó
— s e -
ñala Ortega— una «verdadera c o n -
trarrevolución» y, en consecuencia,
e l punto de retroceso para lo s objeti-
v o s nacionalistas perseguidos por
la s administraciones anteriores.
La muerte de Barrientos Ortuño, e n
1969 , lleva a la cúspide d e l gobierno
al general Ovando Candía, ex cola-
borador
d e l
primero
y
personaje
que
habia permanecido en un discreto
segundo plano durante tres presi-
dencias: Paz Estensoro, Barrientos y
Siles. Ovando oscilará entre la re-
presión interna y la nacionalización
d e empresas (como en e l caso de la
iniciada a los bienes de la Gulf Oil) y
será, finalmente, destituido por un
nuevo golpe militar, q u e lleva a l po-
der a l general Juan J . Torres, como
resultado d e l propunciamiento d e
Miraflores.
S e
abre,
e n
este momen-
to, un periodo de matices populistas,
c o n u n ensayo d e aglutinar la s fuer-
z a s populares y e l ejército en una
causa común —según declara s u
conductor e n discursos oficiales—
para acabar con la dependencia de l
pueblo boliviano. Los posibles resul-
tados de este intento se vieron
pronto retaceados, ya que las fuer-
z a s conservadoras, alarmadas, g e s -
taron u n nuevo y sangriento levan-
tamiento militar, que , e l 21 de agosto
de 1971 , culminó en la caida de To -
rres y e l ascenso de l coronel Hugo
Bánzer a la presidencia de Bolivia.
Los dos capítulos finales n o s intro-
ducen
en e l
seguimiento
de las hue-
llas dejadas por e l nacionalismo en la
novela y e l ensayo bolivianos. S e
trata
de un
tema rico
e n
sugerencias
y de escasa difusión, excepto para
lo s especialistas, que s e nos ofrece
aqui e n toda s u complejidad cultural
y sociológica, contribuyendo a in-
crementar
la
importancia
d e l
aporte
q u e configura este volumen. Una
obra q u e , aunque no exenta d e l tono
polémico q u e encierra toda toma de
posición política, coadyuva a la mejor
interpretación
de l
momento históri-
c o , abriendo camino a una nueva c r i -
s is , que vive Bolivia en la actualidad.
• NELSON MARTINEZ DIAZ.
«DIALOGOS
CONMIGO
MISMO»
El embajador e ilustre jurista Antonio
Garrígues
y
Diaz-Cañabate creo
es un
caso algo especial en e l mundo politico
español: fu e director general de los
Registros
y
Notario
de l
Ministerio
de
Justicia de l Gobierno Provisional de la
II República; embajador de Franco en
Estados Unidos y el Vaticano; y Minis-
t ro de Justicia en e l primer gabinete d e
la Monarquía actual. No obstante, na-
die le ha recriminado s u pasado repu-
blicano ni su colaboración franquista.
Esto en s i es un tanto a su favor y nos
muestra
e l
espíritu liberal
y
demócrata
de sus ideales puestos al servicio de
su pais.
Garrígues acaba de publicar un libro
(Editorial Planeta. Barcelona, 1978,
217 págs.) que es una breve narración
autobiográfica en la que nos hace un
balance de su vida, sus ideas y creen-
cías, y nos da algunas revelaciones
sobre su actuación como embajador y
como ministro de l primer gobierno de
la Monarquía; equivoca a su familia, su
vocación
por la
abogacía,
e l
primer
cargo público que desempeña durante
la República, co n retratos y recuerdos
como los de Garcia Lorca, Sánchez
Mejias, Bergamin, José Antonio, Pa -
blo VI, Fraga, Areilza, Suárez, Arias
Navarro, John F. Kennedy, e l matri-
monio Onassis y e l propio rey Juan
Carlos.
Asimismo, n os presentaalgunos pasa-
je s sobre la guerra civil española y su
colaboración
con la
Falange clandes-
tina y su conocimiento en Madrid de
Jo r Kennedy, hermano de l que fue
presidente norteamericano.
«Diálogos conmigo mismo» es, en re-
sumen, un desfile de personajes y de
situaciones conocidas y vividas por el
autor, quien al propio tiempo nos des -
cubre a través de estos diálogos Ínti-
mos l os
repliegues
de su
personali-
dad. Pero, al terminar su lectura q u e -
damos algo defraudados, ya que por
su
personalidad,
sus
conocimientos
y
cargos ocupados en la vida pública e s-
pañola, se esperaba algo m ás consis-
tente
e
interesante.
La
aportación
a la
historia de nuestro pais de este texto
es más bien escasa y casi s in ningún
interés. Garrigues todavía nos debe
unas auténticas memorias, que a no
dudar estará preparando. Estamos
se -
guros que por su incidencia en la polí-
tica de nuestro país durante cerca de
cincuenta años, existen muchos pasa-
j es de
indudable interés
que e l
ilustre
jurista no nos ha querido narrar en es -
ta s doscientas páginas escasas del l i-
bro citado.
Garrigues e s consciente — y as i lo ha
declarado— que un hombre que ha
desempeñado cargos públicos tiene la
obligación de dar cuenta de sí mismo y
de su obra, y dar cuenta e s aceptar una
responsabilidad. Hay que responder
d e aquello que no es propio; una fun-
ción pública se debe hacer para otros,
no
para
un o
mismo,
y hay que
compa-
recer ante aquellos a quienes se ha
servido. Y e l resultado final de este
texto
no
responde
a lo que se
espe-
raba de la figura de Antonio Garrigues
y Diaz-Cañabate. No dudamos que
pronto va a responder a esta exigencia
moral y, a la vez, histórica. • JOSEP
CARLES CLEMENTE.
129
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 130/132
NUMEROS ATRASADOS DE
RECORTE O COPIE ESTE BOLETIN Y REMITANOSLO A:
TIEMPO de H ISTOR I
CONDE D E L VALLE D E SUCHIL, 20 . TEL. 447 27 00 . MADRID-15
Ruego
m e
envíen
un
ejemplar
de
cada
uno de los
números
d e
TIEMPO
DE
HISTORIA
siguientes:
i
I
T
^5351
( l os
números
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 y 11 se
hallan agotados).
E l
importe total
de l
pedido
de Pts .
(100.—
Pts . por
cada ejemplar)
lo
pago mediante:
• He enviado giro postal n ú m a:
«TIEMPO DE HISTORIA, c /c postal n .
c
74.174. Estafeta Oficial, Madrid».
• Adjunto talón bancari o nomina tivo a favor de TIEMPO DE HISTORIA.
• Contra reembolso.
NOMBRE
Y
APELLIDOS
. . .
DOMICILIO
TELEFONO POBLACION
PROVINCIA PAIS
. .
D . POSTAL
L -
J
BOLETIN
DE
SUSCRIPCION
RECORTE O COPIE ESTE BOLETIN Y REMITANOSLO A:
TIEMPO
de
H ISTOR I
CONDE D E L VALLE D E SUCHIL, 20 . TEL. 447 27 00 . MADRID-15
(Agradeceremos escriban c o n letras mayúsculas)
Nombre
Apellidos
Edad Profesión
Domicilio
Teléfono
Población D . Postal
Provincia Pais
Suscríbame
a
TIEMPO
DE
HISTORIA durante
U N A Ñ O
(12 meses) a partir d e l número d e l próximo mes de
Señalo c on una cruz El la forma de pago q u e deseo.
• Adjun to talón bancario nominat ivo a favor d e TIEMPO DE
HISTORIA
1
Recibo domicili ado
e n
Banco
o
Caja
de
Ahorros (sito
en
España). (Rellenar e l boletín anexo.)
L
• H e enviado giro postal n .°
a
«TIEMPO
DE
HISTORIA,
c / c
postal
n °
74.174
Estafeta Oficial
-
Madrid .
Todas la s altas d e suscripciones y cambios d e domicilio recibi-
d o s antes de l d ía 18 de cada m e s , surtirán efecto a partir de l
número d e l m e s siguiente. Las que se reciban después de dicha
fecha tendrán q u e esperar al segundo m es , ya que as i l o exige la
frecuencia programada para
la
utilización
d e
nuestros archivos
mecanizados.
S r d i r e c t o r
Caía d e Ahorros (éch esel o que no interese)
Domicilio de la Agencia
Población
.
Titular
de la
cuenta
. . .
Número de la cuenta
Sírvase tomar nota
de
atender hasta nuevo aviso,
c o n
cargo
a
m i
cuenta,
lo s
recibos
q u e a m i
nombre
le
sean presentados
para s u cobro por la empresa editora de la revista TIEMPO D E
HISTORIA.
Fecha
Envíennos también este boletín
a
TIEMPO
D E
HISTORIA. Nosotros
n o s ocuparemos de hacerlo llegar a
su
Banco.
TARIFAS DE SUSCRIPCION
Atentamente
(firma)
ESPAÑA
Correo
ordinario
Correo
certificado
Correo
aéreo
ESPAÑA
975 1 .075
1 .005
EUROPA, ARGELIA,
M A -
RRUECOS, TUNEZ
1 .300 1 .545
1 .540
AMERICA Y AFRICA
1 .300
1 .545 1 .925
.ASIA Y OCEANIA
1 .300
1.545
2 . 2 1 5
Para cualquier comun icaci ón q u e precise establecer c o n n o -
sotros,
le
agradeceremos adjunte
a s u
carta
la
etiqueta
d e
envío q u e acompañaba al último ejemplar de la revista qu e i
haya recibido.
I
130
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 131/132
7/25/2019 Tiempo de Historia 054 Año v Mayo 1979 OCR
http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-054-ano-v-mayo-1979-ocr 132/132
pinturas
Altamira
E N ESTE NUMERO D E