197
E S P GN O LE Ñ O  VIII NUMS. 92-93 2 5 0  PESETAS / I

Tiempo de Historia 092_093 Año VIII Julio_Agosto 1982 OCR

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    1/196

    E S P G N O L E

    A O VIII

    NUMS. 92-93

    2 5 0 PESETAS

    /

    I

    I

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    2/196

    Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/

    Digitalizacin final en .pdf: http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/

    A N O

    VIII

    N U M S . 9 2 - 9 3

    J U L I O - A G O S T O

    1 9 8 2 2 5 0

    P E S E T A S

    ADIOS A TODOS

    Este nmero especial

    es e l

    ltimo

    d e

    TIEMPO

    DE

    HISTORIA.

    Nuestra revista comenz a publicarse e n diciembre d e 1 9 7 4 ; t e r -

    mina

    e n

    julio

    d e 1 9 8 2 .

    Explicamos en to nc es nuestro propsito

    d e

    relatar unos hechos q u e hasta entonces haban sido tergiversados,

    manipulados, deliberadamente utilizados para sostener

    una

    determinada poltica; y el de aportar testimonios personales, rea--

    t o s d e

    testigos, anlisis

    d e

    nuestra

    m s

    reciente etapa

    la

    guerra

    civil, s u s antecedentes , s u sconsecuencias, completados por los

    d e

    otros t iempos

    y

    otros pases.

    N o

    garant izabamos

    q u e

    fuese

    posible toda la objetividad y toda la falta d e prejuicios q u e dese-

    bamos porque e n primer lugar estaba nuestro deseo d e humanizar

    la historia, y hasta d e personalizarla e n s u s protagonistas. Quiz

    esta misin se ha agotado en smisma, alcabo d e casi nueve aos.

    Probablemente

    ya no sea

    necesaria,

    y an a

    muchos puede pare-

    ceries indiferente. Lo cierto e s q u e TIEMPO D E HISTORIA n o

    tiene suficientes lectores para sostenerla, e n relacin con e l c re -

    cimiento continuo

    d e l

    cos te

    de su

    produccin. Tampoco

    ha

    tenido

    nunca u n soporte d e publicidad. Para q u e sobreviviera habra q u e

    subir su precio d e u n a manera astronmica, y entonces quedara

    fuera

    de l

    alcance

    d e

    nuestros lectores. Decimos,

    por lo

    tanto,

    adis: no s in dolor. Llegar aeste final quiz s e a , tambinja lt ima

    leccin q u e n o s d a l a Historia.

    Quede aqu nuestra gratitud para quienes

    n o s h a n

    ledo

    a lo

    largo d e estos aos, para l o s q u e s e h an mantenido hasta elltimo

    momento

    y

    para nuestros colaboradores: ellos

    h a n

    hecho posible,

    c o n s u s t rabajos, q u e l o q u e n o s habamos propuesto al principio

    haya podido s e r u n a realidad.

    PORTADA:

    Noche espaola

    c u a d r o d e Picabia

    (1922) .

    T I E M P O

    D E

    H I ST O RI A

    1 9 8 2 .

    P r o h i b i d a

    l a

    r e p r o d u c c i n

    d e t e x -

    t o s ,

    f o t o g r a f a s

    o

    d i b u j o s ,

    n i a u n

    c i t a n d o

    s u

    p r o c e d e n c i a .

    T I E M P O

    D E

    HISTORIA

    n o

    d e v o l v e r

    l o s

    o r i g i n a l e s

    q u e n o

    sol ic i te

    p r e v i a m e n t e , y t a m p o c o m a n t e n d r c o r r e s p o n d e n c i a s o b r e l o s

    m i s m o s .

    D I RE C T OR E D U A R D O H A R O T E C G L E N S E C R E T A RI O

    D E

    E DI TO RI AL G U I L L E R M O M O R E N O

    D E

    G U E R R A .

    C O N FE C C I ON A N G E L T R O M P E T A . E DI TA P R E N S A P E R I O D I C A .

    S . A .

    R E D A C C I O N : P l a z a

    d e l

    C o n d e

    d e l

    Valle

    d e

    S c h i l .

    2 0

    T e l f o n o

    4 4 7 2 7 0 0

    M A D R ID

    1 5

    C a b l e s P r e n s a p e r A D M I N I S T R A C I O N : C E M P R O . F u e n c a r r a l .

    9 6

    T e l f o n o s 2 2 1 2 9 0 4 - 0 5 M A D R I D 4 P U B L I C I D A D : R E GI E P R E N S A . J o a q u n M o r e n o L a g o , R a f a e l H e r r e r a . 3 , 1 A

    T e l f o n o s

    7 3 3 4 0 4 4 y 7 3 3 2 1 2 9

    M A D R ID - 16 Em i l i o B ecke r ,

    A v

    P r i n c i p e

    d e

    A s t u r i a s .

    8 .

    p r a l

    1

    T e l f o n o s

    2 1 8 4 2 5 5

    v 2 1 8 4 1 7 1

    B A R C E L O N A

    1 2

    D I S T R I B U C I O N ; M a r c o I b r i ca D i s t r i b u c i n

    d e

    E d i c i o n e s .

    S A

    C a r r e t e r a

    d e

    Irn,

    k i l o m e t r o

    1 3 3 5 0

    M A D RI D - 3 4 F O T O C O M P O S I C I O N : T EC PR O, S a g a s t a ,

    1 2 ,

    M A D R I D - 4 I M P R I M E : G r f i

    c a s

    A r a g n ,

    S A

    P o l g o n o I n d u s t r i a l

    L o s

    A n g e l e s

    .

    G e t a f e ( M a d r i d ) D e p s i t o L e g a l

    3 5 0 M

    3 6 . 1 3 3 - 1 9 7 4

    I S S N 9 2 1 0 - 7 3 3 3 E J E M P L A R E S A T R A S A D O S :

    1 5 0

    p e s e t a s

    L a s I - 1

    TIEMPO

    DE

    HISTORIA

    e s

    miembro

    p e t i c i o n e s

    d e

    e j e m p l a r e s

    d e

    n m e r o s a t r a s a d o s d e b e r n

    s e r

    a c o m p a a - I ^ M H

    de la

    Asociacin

    d e

    Revistas

    d e

    Infor

    d a s p o r s u

    i m p o r t e

    e n

    s e l l o s

    d e

    c o r r e o s

    I I

    m a c ,

    n A R I

    asociada

    a la

    Federacin

    I 1International of Periodiral Press FIPP

    http://www.tiempodehistoriadigital.com/http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/http://thedoctorwhol967.blogspot.com.ar/http://www.tiempodehistoriadigital.com/
  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    3/196

    La

    larga

    posguerra

    de

    Espaa

    A

    LGUIEN dijo:

    " H a

    es ta l lado

    l a p a z " ;

    alguien dijo " L a p a z empieza nunca" ; y

    alguien dice, todava, ref ir indose a

    aquel momento,

    N o h a

    l legado

    l a p a z ,

    sino

    la

    victoria. C o n s u e terno, s iempre cumplido,

    " v a e

    victis":

    lo

    escr ibi

    p o r

    pr imera

    v e z

    Tito

    Livio,

    y h a y

    t e m a s

    en la

    his tor ia

    q u e

    sirven para

    s iempre . H a y q u e decir q u e en tonces lo s venci-

    d o s l o es taban tambin moralme nte . N o porque

    hubieran dejado d e creer e n l o q u e crean, sino

    p o r q u e

    la

    d e r r o t a

    l e s

    llegaba

    c o n u n a

    fuerte

    carga d e sen t imien to d e culpabi l idad para c o n -

    sigo mismos

    y sus

    comp ae ros . Para mucho s ,

    la

    historia

    de la

    der rota comenzaba cas i

    el

    mismo

    d a de l a proc lamac in de la Repbl ica , cuando

    vieron

    u n a

    cier ta debilidad,

    u n a

    cierta indecisin

    e n u n m o m e n t o e n q u e s e esperaba nada menos

    q u e u n cambio d e e r a pa ra u n a Espaa q u e n o

    haba salido

    d e l a s

    mismas manos heredi tar ias

    desde la Reconquis ta , q u e n o haba sido pene-

    t r ada p o r l a s ideas d e l h u m a n i s m o en el Rena-

    cimiento, q u e haba rechazado la ciencia, la tc-

    nica de la Revolucin Industr ia l y el viento

    r e n o v a d o r de la Encic lopedia . Si se examina

    a h o r a , a esta larga distancia, la o b r a de l a Rep-

    blica e n solo cinco aos parece mucho m s

    ext r aord ina r ia , mucho m s rica y positiva de lo

    q u e pareci a quienes , desde abajo, haban a y u -

    d a d o a t raer la . Y es porque tenemos la pt ica d e

    l o s c incuenta aos pasados desde entonces , e n

    los que los ideales europeistas y regeneradores d e

    entonces s e h a n vuel to mucho m s a t rs d e

    donde es taban en el p u n t o d e pa r t ida de la

    Repblica , y a n estos cinco aos nuevos d e

    democrac ia n o h a n conseguido l levarnos a aquel

    mismo punto . La Repbl ica n o so lo n o aprove-

    c h s u

    fuerza popular

    d e

    entonces , s ino

    q u e n o

    tuvo voluntad d e aprovechar la . Pre tenda otra

    cosa: pretenda q u e n o e r a pr ec i so desmonta r a

    la fuerza l a fuerza d e u n a r azn a las fuerzas

    contrar ias , s ino q u e deba convencerlas, asimi-

    lar las, integrarlas. Era.un empeo digno; pero

    e r a , t a m b i n , u n desconoc imien to d e s u s adver -

    sar ios . L a Repbl ica f u demasiado dbil para

    s u s bases populares, demasiado dura para s u s

    enemigos . E n es tos se produc a u n a doble sensa-

    cin: la e n c o n t r a b a n e n efecto dbil en c u a n t o a

    fuerza ycapac idad d e hacerse respetar , yfuer te y

    dura e n c u a n t o a l o q u e supona contra s u s p r o -

    pios intereses. Eran l a s d o s condiciones objetivas

    necesar ias para a tacar la .

    Y lo

    hicieron. Haba,

    natura lmente , otras cosas .

    U n a

    reaccin

    b u r -

    guesa q u e s e cor rega a s misma: si a y u d a la

    Repblica para defenderse

    de l as

    castas dominan-

    t e s q u e todava p rocedan de la Reconquis ta , la

    combati despus para defenderse de l as clases

    ba jas

    q u e

    r ec lamaban

    s u s

    derechos . Haba ,

    t a m -

    bin,

    la

    s i tuacin mundial :

    el

    radicalismo de' la

    derecha hacia el f a sc i smo y el nacismo. el de la

    izquierda hacia el c o m u n i s m o . L a vieja pobreza

    d e

    Espaa ayudaba

    a

    estos radicalismos.

    C u a n d o la Repbl ica f u asaltada, luch

    durante t res aos ype rd i : en esa guer ra s e p r o -

    duje ron todos

    lo s

    problemas internos

    de un

    bando , todas

    l a s

    desconf ianzas mutuas ,

    los d i s -

    t intos conceptos d e p o r q u s e es taba luchando y

    q u e e r a l o q u e s e quera ganar .

    C u a n d o t e r m i n

    la

    guer r a ,

    u n a

    gran parte

    d e

    l o s vencidos tuvieron la sensacin d e q u e haban

    perd ido porque lo haban hecho m a l ; porque n o

    haban sabido util izar

    s u s

    propios sopor tes ,

    s u

    capac idad d e pensamiento , s u s condic iones d e

    movil izacin. L a s der rotas producen s iempre

    d o s

    reacciones

    e n l o s

    pueblos vencidos

    ( en l as

    poblaciones civiles,

    a l

    margen

    de l as

    clases diri-

    gentes y d e l sent imiento mil i tar ) : u n a . d e l a q u e

    la

    res is tencia debe cont inuar ,

    l a de que no

    todo

    es t perdido. Otra , l a d e q u e merece la pena u n a

    3

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    4/196

    Lalarga posguerra

    a d a p t a c i n , u n a c o m p r e n s i n d e l vencedor .

    Sobre todo si se t ra ta d e u n a guerra civil, donde

    el vencedor n o e s u n ex t r an je ro . Apar te de esa

    voluntad d e resistir q u e q u e d en los guerrilleros,

    e n l o s pa r t idos y elg o b i e r n o en e l exilio donde

    s e

    reproduca s iempre

    la

    misma dif icul tad

    d e

    e n t e n d i m i e n t o y en los movimientos c landes-

    t inos , u n a enorme mayor a hubiera quer ido

    s u m a r s e a la nueva experiencia. N o t u v o o c a -

    s in . P ronto se c o m p r e n d i q u e l a victoria equi-

    vala a u n a ocupac in ex t r an je r a : l o s vencedores

    traan nuevos dioses, nuevos dolos, nuevos l e n -

    guajes (pareca el mismo cas te l lano, pero e ra

    o t r o

    m u y

    dis t into) ; otros conceptos

    de la

    histo-

    r i a , de l a esttica, d e l a s re laciones humanas , d e

    la s

    c o s t u m b r e s

    de la

    soc iedad .

    A n a s ,

    a lgunos

    hubie r an hecho el e s fue rzo de i r hacia e s e nuevo

    concepto tan an t iguo q u e volva a ser

    n u e v o

    de la

    sociedad espaola .

    N o l e s

    de ja -

    r o n . S e encont r a ron or i l l ados p o r l a s depurac io-

    n e s , p o r l o s cas t igos , p o r l o s recelos y las sospe-

    c h a s : c u a n d o n o p o r l a crcel y las diar ias penas

    d e m u e r t e . E r a ev iden te q u e n o hab a comuni -

    d a d pos ible . Franco tuvo e n e sos momentos la

    v e r d a d e r a o p o r t u n i d a d d e crear u n pas nuevo.

    N o e s taba e s e pas nuevo en su n i m o . L o q u e

    e n t e n d a , l o q u e e n t e n d a n lo s vencedores que le

    r o d e a b a n y q u e haban hecho de l un s m b o l o y

    u n e jecu tor d e s u s ideas, e r a q u e hab a q u e

    b o r r a r

    l o q u e

    ellos mismos llamaban "anti-

    Espaa" ( convi r t i ndose , p o r e s o solo, ellos

    mismos e n a n t i - E s p a a . e n extranjeros para

    mucho s espaoles)

    en un

    b a o

    d e

    sangre . Hubo,

    p o r l o t a n t o , d o s errores graves e n aquellos

    m o m e n t o s : el de quines creyeron q u e podan

    s u m a r s e

    a l

    e s q u e m a

    d e

    civilizacin

    y d e

    cul tura

    q u e t r a an l o s vencedores , y el de los vencedores

    q u e c r eyeron q u e podran destruir para siempre

    unos impulsos, unas ideas, unas situaciones.

    A l g u n o s d e l o s q u e haban dejado perder l a g u e -

    r ra con la e spe ranza de que la paz l es absorber a

    c o m p r e n d i e r o n p r o n t o q u e n o s e t r a taba d e e s o .

    Sobre esas

    d o s

    tendencias

    se

    p r o d u j o

    la

    posgue-

    r r a . E l propio Franco cre l a m s peligrosa

    resistencia contra

    l : la de esa

    misma burguesa

    rechazada, excluida , vigi lada. M s peligrosa q u e

    lo s guer r i l leros e n l a s S ier ras , m s q u e l a s orga -

    nizaciones c landes t inas ,

    m s q u e e l

    riesgo exte-

    r ior que y a s e v i l o q u e n o d a b a de s , la

    resistencia a c o m p a r t i r el rgimen p o r pa r te d e

    aquel la inmensa mayor a

    a la que el

    rgimen

    n o

    haba dejado otra solucin y q u e regresaba p o r

    la

    fue rza na tur a l

    d e s u

    propia esencia

    a l o s

    idea-

    l e s q u e haban s ido su impulso. Podra decirse

    q u e

    F ranco gan

    la

    guer ra , pero perdi

    l a p o s -

    guer r a . Unamuno lo v i en los pr imeros das d e

    jul io ,

    en el

    escaso t iempo

    q u e

    medi entre

    el

    es ta l l ido

    de la

    guer ra

    y s u

    propia muerte fsica:

    "Venceris , pero n o convencer i s " . E n U n a -

    muno podr a verse e se e jemplo c laro d e quien

    quiso sumar se

    y n o

    pudo; tena

    q u e

    perder

    su

    " y o " ese " y o " q u e de fenda a ul t ranza para

    en t r a r

    en la

    nueva civilizacin

    que s e l e

    of reca ,

    y

    q u e n o e r a t a l s ino solamente fuerza y viejos

    espectros. Podra decirse q u e U n a m u n o fu e l

    pr imer espaol

    de l a

    posguer ra .

    E l no c o n v e n c i m i e n t o q u e quedaba como u n a

    maldic in c lavada en el c o s t a d o d e l o s vencedo-

    r es ha ido

    viviendo, nutr indose, creciendo

    d u r a n t e lo s largos aos de l a posguer r a . L o q u e

    sucedi cuando F ranco mur i

    f u u n

    restable-

    c imien to na tur a l

    y

    s imple

    de la

    ideologa ante-

    r ior a F r a n c o , q u e n o f u nunca desar ra igada ni

    convencida . Venia y a d e muchos aos antes : c o n

    F r a n c o

    el

    rgimen

    s e

    haba

    i d o

    demol iendo ,

    minando , pudr iendo . Tuvo , t ambin , m s

    t i e m p o

    q u e

    ningn otro s is tema conocido

    en la

    historia d e Espaa pa ra demos t r a r s u capacidad.

    A n c o n u n

    siglo

    p o r

    delante , todo hubiera s ido

    intil : n o vala. E r a u n s is tema d e fue rza y m i e -

    4

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    5/196

    deEspaa

    d o , b a s a d o e n unos cas t igos y r ecompensas . E l

    aspecto ideolgico q u e tuvo s e qued seco en los

    pr imeros t iempos , cuando

    la s

    ideologas af ines

    cayeron

    en la

    guer ra mundial

    y

    d e j a r o n

    a l d e s -

    cubie r to su vaco y su h o r r o r . L a s propias esca-

    r amuzas .

    s u s

    legalizaciones

    y s u s

    instituciones,

    s u s "famil ias pol t icas" , s u s " terc ios famil iares" ,

    su "democracia orgnica" eran cascarones

    vacos.

    El

    esfuerzo

    q u e

    tiene

    q u e

    hacer para

    convencer quien n o tiene razn ofrece u n resul-

    tado inverso:

    la s

    censuras ,

    lo s

    m a c h a q u e o s

    d e

    la scons ignas , lo s discursos , lo sj u r a m e n t o s y las

    t o m a s d e poses in, lo s inte lectuales d e l rgimen,

    n o

    consiguieron

    m s q u e

    conver t i r

    e n

    fsiles

    las

    ideas q u e t r a t a b a n d e a p o r t a r y sos tener . Poco a

    poco, todo se vino abajo. A l rgimen d e Eranco

    no le vencieron l as guerr il las, l a s c landes t inida-

    d e s , l o s gobie rnos en e l exilio y l as pres iones d e

    l a s

    democracias extranjeras :

    le

    vencieron

    los

    vencidos q u e n o supo convencer ni asimilar .

    C la ro q u e para convencerlos tena q u e haber

    ideado otro rgimen q u e n o fue ra el suyo.

    E s dif c i l determinar cuando empez l a pos -

    guer ra yc u a n d o h a t e r m i n a d o , y si realmente h a

    terminado. Uti l izando la misma aparente para-

    doja d e antes , l a de que la de r ro ta empez en la

    Repbl ica ,

    se

    podr a ahora decir

    q u e

    posguer ra

    comenz tambin

    c o n l a

    Repbl ica .

    E s

    decir,

    c o n e l descubr imien to d e l o pos ible y a n o e r a

    imposible crear

    u n a

    c o m u n i d a d

    d e

    hombres

    l ibres mentalmente y c o n e l for ta lec imien to d e

    unas mental idades y d e unas frmulas d e convi-

    vencia: unas actitudes q u e h a n t r a spasado todos

    lo s acontecimientos nacionales y mundia les y ,

    despus de la travesa d e l desierto, llegan casi

    intactos

    a

    nues tro t iempo.

    L o

    cual

    n o

    quiere

    decir q u e s e pueda sealar el f inal . L a muer te d e

    Franco

    n o e s

    concluyente . Todava despus

    d e

    ella, durante u n a o , e l gobierno Ar ias Navar ro-

    s e

    e m p e

    e n

    defender

    l a s

    ltimas posi-

    c iones ; todava la c r eac in d e U C D e n forma d e

    movimiento res idual , y sus sucesivas evoluciones

    has ta ahora , h a n intentado mantener dentro del

    vocabula r io y de l as reformas ins t i tucionales u n

    sed imento d e f ranquismo regenerado. El 23 de

    f ebre ro de 1981 fu un acontecimiento d e p o s -

    guer r a : e n l a s sentencias por l a sublevacin mili-

    t a r d e aquel d a todava encuentran muchos u n

    latido d e f r anquismo.

    Algunos creen q u e comienza a vivirse la otra

    posguer r a :

    la

    posguer r a

    d e l o s

    vencedores

    d e

    entonces . C o n u n a inf ini ta suavidad. S u s per i-

    dicos. s u s p r o p a g a n d a s , s u s discursos, t ienden a

    mostrar les precisamente como vencidos

    n o c o n -

    vencidos ni siquiera resignados: s o n ellos m i s -

    m o s l o s q u e s e s i tan en esa posicin para traba-

    jarse u n a reaccin, quienes dibujan como se

    h a hecho en e l mismo proceso u n a situacin

    cat ica d e Espaa para regresar a l mismo punto

    d e pa r t ida , el de l 18 d e jul io de 1936.

    N o s e regresa nunca. L a s ideas vencidas e n

    1 9 3 9 h a n t r a s p a s a d o lo s aos , pero no son las

    mismas

    n i

    pueden ser lo:

    l o s

    par t idos

    o l o s h o m -

    bres q u e h a n pre tendido mantener las intactas y

    exactas es tn perdiendo, bor rndose .

    L a s

    ideas

    q u e p r o d u j e r o n el 18 d e jul io s e esfuerzan e n

    depurar a lgo permanente , a lgo apl icable

    a las

    nuevas condic iones

    d e

    vida:

    no lo van a

    conse-

    guir . Pero todo ello prolonga e sa sensacin

    angus t iosa y d u r a de l a posguer r a , e s a inseguri-

    d a d . Toda posguer r a m a l t r a tada y regulada

    puede conver t i r se e n u n a preguer ra . E se sera

    nues tro des t ino s i n o n o s pres tsemos a ref lexio-

    n e s m s p r o f u n d a s , m s actuales . Mostr ar como

    f u la larga posguer ra d e Espaa props i to d e

    es te nmero puede hacernos , t a l vez , un poco

    m s

    fuer tes

    y m s

    vivos

    en el

    t r a b a j o

    d e

    cerrar

    de f in i t ivamente l a s posguer r as y c o m e n z a r la

    paz .

    5

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    6/196

    Dimensin y significacin

    E

    L

    e q u i p o

    d e

    Taurus

    Ediciones

    q u e

    elabor

    la

    nica geografa exis-

    tente

    de la

    emigracin

    de

    1939

    (1 ) s e v io d e s b o r d a d o por l a

    c a n t i d a d , la divers idad y la

    ca l idad

    d e l o s

    d a t o s

    y

    t e s t imo-

    nios acumulados. Jos Luis

    Abelln escribi en la presenta-

    cin

    de l a

    obra

    q u e : l a

    necesi-

    dad de

    poner

    los

    pies

    en la

    tierra

    oblig a reducir nuevamente el

    proyecto hasta dejarlo

    en

    unas

    dimensiones razonables. A n

    ( ) "F . l exilio espaol d e 1939 , Taurus

    l'ifh

    S I W

    \1

    t

    h/',/

    M I N I S T E R I O D E INFORM ACION Y TURISMO

    OIRECCION GENERAL DE CULTURA POPULAR

    T ESPECTACULOS

    L - %

    1

    ORDCNACION EDITORIAL ^ \ 0 1 D ^

    n * .

    111

    1 3

    I | |

    3

    ^ E f e

    fe E n

    con t e s t ac in

    a . $ u

    consueta

    d e

    f e c h a . . . . . ? 4 t . v 9 . . . 7 ~

    . 8 . 8 s e le

    com unica

    q u e

    S M : n o e s a c o n s e j a b l e la edic in de la obra t i tu lada

    I I

    |.

    M

    LA..SEAUA. T e r e s * . r.sflie3

    m w ^ p 3 is SU

    *

    n / v

    p Dios guar de a V d . muchos aos .

    1 M a d ri d, 9 . . . / d e . n o v i e m b r e .

    d e 1 9

    j 2

    I i p H

    p

    ^ DIRECTOR GENERAL

    DE CULTURA POPULAR Y^ESWCTAClA-OS.

    -9 / /

    y.-?-*' y

    I

    * 2. - J

    11? /

    r- * r ' -

    t

    \ m i ">

    Sf 0 . . , V 0 i^A . . 4 #*

    a s i fueron cuatro lo s tomos

    publ icados ,

    u n

    millar

    d e

    pgi-

    n a s q u e incluyen lo reducido:

    testimonios, anlisis , cifras y

    d o c u m e n t o s

    q u e

    a b a r c a r o n

    los

    temas esenciales.

    S in

    embargo

    no se ha escrito todo sobre

    nuestro exilio. E s verdad q u e

    l o s e s tud iosos cuentan y a c o n

    u n a bibl iograf a y d o c u m e n t a -

    c in considerables pero

    u n a n -

    lisis riguroso d e l f e n m e n o

    exige mayor distancia de los

    acontecimientos. Quienes vivi-

    m o s e l exi l io durante m s d e

    t r e i n t a a o s s l o p o d e m o s

    apor tar exper iencias personales

    a u n q u e el valor d e l tes t imonio

    d e p e n d a d e cmo se a s u m i y

    c o n q u perspectivas.

    Antes y despus d e l enco-

    miable esfuerzo

    d e

    Taurus

    Edi-

    ciones q u e y o tuve el h o n o r d e

    presen ta r en la librer a Mira-

    d o r d e Barce lona , s e haban

    edi tado , y se edi tar an, ensayos

    o b iogra f a s , Memor ias yc rn i -

    c a s d e exi l iados , tes t imonios d e

    l o q u e f u e l a emigracin repu-

    bl icana en su c o n j u n t o y en sus

    p a r t i c u l a r i d a d e s . Y o m i s m a

    escrib, a m i llegada d e l exilio el

    a o 1 9 7 1 , u n libro sobre e l tema

    cuyas peripecias m e permito

    c o n t a r a m o d o d e pr embulo .

    F o t o c o p i a d e l o f i c i o d e O R D E N A C I O N E D I T O R I A L d e s a c o n s e j a n d o a l e d i t o r i d p u D l i

    cac in d e " L A ESPA A ER R A N TE *.

    PINTORESCA CENSURA

    Y

    PINTORESCOS CENSORES

    M i

    libro

    se

    t i tu laba :

    La

    Espaa errante.

    U n

    editor

    b a r -

    celons envi el m a n u s c r i t o a

    Ordenacin Edi tor ia l, q u e a s i

    se

    l l amaba

    el

    t ing lado montado

    en e l Minis ter io d e Informac in

    y

    Tur ism o, Direccin Gene ral

    d e cu l tu r a popula r y espectcu-

    l o s , e n c a r g a d o d e aconsejar o

    desaconsejar

    ( n o d e

    prohibir .

    Dios n o s libre) la publ icacin

    d e

    cualquier obra

    en

    cualquier

    l u g a r d e l a m u l t i n a c i o n a l

    Espaa . L a respuesta, cuya

    f o t o c o p i a a d j u n t o , desaconse-

    jaba la edic in d e m i m a n u s -

    c r i to . E ra e l 9 de n o v i e m b r e d e

    Teresa Pmies

    6

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    7/196

    delxodo republicano

    1 9 7 2 . Insist u n a o despus

    p r e s e n t a n d o e l mismo l ibro c o n

    el

    ttulo

    d e

    L a Espaa que se

    fue y a a d i n d o l e n u e v o s

    datos, casi todos relat ivos

    a

    defunc iones

    d e

    i lustres emigra-

    d o s q u e n o

    podan volver

    n i

    siquiera a mor i r e n su t ierra. E l

    8 d e f ebre ro de 1974 , mi editor

    reciba respuesta a la consulta

    previa:desaconsejada.

    El 22 de

    m a y o

    d e 1 9 7 4

    escrib

    u n a

    carta

    a l seor Ricardo de la C ie rva , a

    la sazn director general d e

    Cul tura Popular , ext raa deno-

    minacin para u n d e p a r t a -

    m e n t o d e l q u e dependa l a c e n-

    sura disf razada d e paternal

    asesor a . M e permi to c i tar los

    prrafos esencia les de la carta

    p o r l o m u c h o q u e explica,

    sugiere y denuncia.

    Barce lona ,

    2 2 d e

    m a y o

    de 1974

    Sr. D. Ricardo de la Cierva

    Director General de Cultura

    Popular

    Madrid

    Excelentsimo seor: Acaba

    d e c o m u n i c a r m e la Editorial

    Mart nez Roca

    d e

    esta ciudad

    q u e . p o r

    segunda

    ve z , ha

    sido

    desaconsejada desde Madr id

    la

    publ icacin d e u n manusc r i t o

    d e l q u e s o y

    autora , t i tu lado:

    L A E S P A A Q U E S E FUE,

    (espediente 133/74). Digo por

    segunda vez porque hace d o s

    aos conoci la misma suerte

    c o n e l t tulo L A E S P A A

    E R R A N T E .

    N o h a

    habido nicamente

    c a m b i o d e t tulo; el manusc r i t o

    h a s ido redactado d e nuevo,

    reservada la segunda parte rela-

    t iva a la emigracin laboral ,

    d e s p o j a d o d e algunas reflexio-

    n e s acaso desplazadas e n nues-

    t r a poca y pues to a l d i a c on

    noticias d e fa l lec imientos d e

    i lus t res compat r iotas

    en e l exi -

    l i o ,

    c o m o

    el

    acadmico doctor

    P l a n e l l e s , e l p o e t a c a t a l n

    Ambrosi Carr in o el ex alcalde

    de

    Sabadell

    , Jo se p Moix. T a m -

    bin hubo q u e i n c o r p o r a r a l

    l ibro

    e l

    h o m e n a j e

    a l

    gran poeta

    espaol Len Felipe en la capi -

    t a l mexicana , homena je a l que

    se s u m e s a Direccin General

    d e

    Cul tura Popular .

    A l rehacer el manusc r i t o

    procur evitar toda evocacin

    suscept ible d e remover heridas

    d e

    aquella guerra civil

    o d e a t i -

    z a r

    r encores

    q u e t a n

    funes tas

    c o n s e c u e n c i a s p o d r a n t e n e r

    pa ra nues t ro fu tu ro , el de

    t odos , e l de l os que pe rd imos la

    guer ra y el de quienes la g a n a -

    r o n . Pretendo, sencil lamente,

    d a r a conocer el des t ino de l

    xodo espaol de 1939 a t ravs

    d o personajes conocido. \ ele

    t odas la s tendencias cuyo c o m -

    por t amien to pe r sona l y p rofe -

    sional merece el respeto de la

    E s p a a

    q u e

    q u e d

    y de los

    espaoles

    q u e

    nacieron

    en el

    dest ier ro

    o l o s q u e

    nacieron

    en

    el hogar d e des ter rados espao-

    les.

    H e seguido c o n a tencin

    esperanzada t odo

    l o que V d . ha

    dec l a rado ,

    h a

    escri to

    y ha

    hecho para rescatar

    l o que

    q u e d a de la Espaa q u e s e f u e .

    Como d i ce TRIUNFO del 18

    d e m a y o . p g . 7 3 : Rica rdo d e

    la Cierva, q u e desde la Direc-

    cin ( icnoral

    d o

    cultura popu-

    M INISTERIO

    D E

    INFORM ACION

    Y

    TURISMO

    DIRECCION GENERAL DE CULTURA POPULAR

    v ESPECTACULOS

    nd

    ORDENACION EDITORIAL

    R E C I B I D O

    1 3 r , ? .. 1 5 7 *

    Cen

    .

    Nm

    133-74

    E n c o n t e s t a c i n a su c o n s u l t o d e fecho

    se le comunica q u e

    n o c .

    a c o n s e j a b l e

    la

    ed ic in

    de l a

    obra t i tulada

    LA

    ESPAA QJJE

    Sl FUE.-

    Tcrena Eamies

    *r;

    I

    m

    Dios guarde a V d . muchos

    Madrid, . . ... d e

    Febr

    P EL DIRE

    DE CULTURA POPULAR

    *

    74

    Sr. D.

    m n m . R O C

    I . |i>.i Sfl joi wto iltll.lO

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    8/196

    Tar je ta ed i tada p o r "Radio Espaa Independiente" so l ic i tando not ic ia d e r e c e p c i n .

    Dibujo d e P ic a s s o - Co mp o s ic i n J o s e p Re n a u .

    l a r est dirigiendo este desblo-

    q u e o d e fondos tes t imoniales y

    documenta les , como u n a i n i -

    ciacin a algo q u e puede ser

    e n o r m e m e n t e i m p o r t a n t e s i

    pros igue, s i no se desvir ta; e l

    conoc imien to d e unos hechos

    q u e pueden tener u n valor p r e -

    ventivo y polt ico, e s decir, n o

    solamente como referencia a l

    pasado q u e describen, sino c o n

    respecto

    a l

    futuro.

    N o pr e tendo manipula r c o n

    fines personales esta visin

    del

    papel q u e l e a t r ibuyen e n

    T R I U N F O . L o a p l a u d o y lo

    celebro incluso

    en e l

    caso

    d e

    q u e n o s e

    apl ique

    e n m i

    caso.

    E n esta carta omit q u e m e

    haban desaconsejado otros

    m a n u s c r i t o s , p o r e j e m p l o :

    Crnica de Ia Vetila

    y

    Mujer

    de Preso. M e pareca m s

    urgente y o p o r t u n o el t ema del

    exilio. L a carta prosegua:

    L A E S P A A Q U E S E

    F UE no es e l nico manus-

    cr i to desaconsejado. H o y m e

    l imito a solicitar fuego verde

    para L A E S P A A Q U E S E

    FUE porque estoy convencida

    d e q u e encaja per fectamente e n

    e s a

    lnea

    d e

    recuperacin

    de los

    exiliados

    q u e

    usted

    s e h a m a r -

    cado

    y q u e

    cor r esponde

    a u n a

    necesidad d e nuestro pas. Si el

    permiso exigiera

    la

    supres in

    d e

    algunas frases o conceptos,

    estoy dispuesta

    a

    considerar

    las

    propues tas q u e s e m e hagan a l

    respecto.

    N o creo que a Vd . l e extra

    ni le

    escandalice

    m i

    insistencia.

    S o y u n a d e l a s

    e spaolas

    del

    xodo

    q u e

    duran te aos

    y

    aos

    l lam a las puer tas d e l o s C o n -

    sulados de mi pas hasta obte-

    ner e l pasapo r te espaol q u e m e

    permitiera volver y quedarme.

    Aqu estoy.

    P o r l o q u e

    hasta

    ahora m e h a n publ icado le

    cons ta q u e n o h e vuel to c o n

    n i m o r e v a n c h i s t a

    n i c o n

    turbios propsi tos . As i lo han

    comprendido miles

    d e

    lectores

    de

    Testament

    a

    Praga,

    Va

    ploure tot el dia

    y

    Quan erem

    capitans.

    L a publicacin d e

    estos libros

    h a

    hecho

    u n

    bien

    enorme , n o slo a lo s que

    hemos vuelto sino

    a

    quienes

    h a n t en ido la audac ia y la inte-

    ligencia d e dejar los publicar .

    Cuando existe esta confianza e n

    la a p e r t u r a e s q u e n o h a y temor

    a

    a f r o n t a r s e r e n a m e n t e

    l a

    Historia.

    A la

    convivencia dinmica

    y

    c r e a d o r a

    d e l o s

    e spaoles

    no le

    interesa q u e l a Espaa que s e

    f u e regrese d e rodillas o m u d a a

    u n a patr ia remozada y rebo-

    sante

    d e

    vi ta l idad,

    q u e

    puede

    permitirse,

    n o

    slo recibir

    a l

    hijo prdigo sino hacerle u n

    s i t io

    en la

    obra

    q u e h a d e s e r d e

    todos y pa ra todos , f undamen-

    talmente para nuestros hijos.

    Y

    y o m e h e

    t ra do tambin

    a los

    hijos, seor de la Cierva.

    Perdone

    la

    pa r r a f ada pe ro

    y a

    habr no tado

    V d . q u e e s u n a

    t endenc ia q u e procuro cor regir .

    E n todo caso estoy segura d e

    q u e

    sabr captar

    i o q u e h a y d e

    esencial entre

    la s

    frases.

    T a m -

    poco m e cabe la menor duda d e

    q u e

    recibir respuesta.

    C o n

    todo respeto

    y

    admirac in :

    Teresa Pmies. d i r e c c in y

    Telfono.

    M e

    equivoqu:

    n o

    h u b o

    r e s -

    puesta . Tambin se f rus traron

    l a s esperanzas d e T R I UNF O

    expresadas en s u n m e r o del 18

    d e m a y o d e aquel a o d e 1 9 7 4 .

    QUIEN TEME

    A L O S EXILIADOS?

    Reincid, pese a todo. Modi-

    f iqu p q r tercera vez e l t tulo y

    aad nuevos datos , n o slo de l

    8

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    9/196

    xodo republ icano s ino del

    clima oficial e n t o r n o a l tema.

    El

    l ibro

    se

    t i tul LOS

    Q U E S E

    F U E R O N c o n e l subt tulo:

    L O S

    Q U E N O

    V O L V E R A N .

    Ni el

    edi tor

    ni la

    a u t o r a

    de la

    publicacin tuvimos m s p r o -

    blemas q u e l a adver tenc ia v e r -

    ba l de un

    posible secuentro

    d e

    la

    publ icac in.

    L a

    editorial

    puso el a s un to e n manos d e

    abogado, sonde personas

    i n f l u y e n t e s y c o n c e r t u n a

    entrevis ta

    de la

    au to ra

    con e l

    f u n c i o n a r i o d e O r d e n a c i n

    Editorial, seor Cruz Hernn-

    d e z . M e recibi e n Barce lona e n

    el cu rs o d e u n a d e s u s visitas

    mensuales para dialogar c o n

    autores desaconsejados. F u e

    u n a

    entrevis ta surrealis ta cuyo

    re la to n o s e creera nadie.

    F ranco se es taba muriendo y

    lo s a l tos func ionar ios andaban

    des conce r t ados po r l a vida.

    Tendr a q u e mor i r el general

    pa ra q u e e l libro saliera de la

    impren ta , s in haber recibido e l

    papeli to reglamentario acon-

    se jando su edicin. (2)

    H a b a m u e r t o F r a n c i s c o

    Franco pero el tema exiliados

    segua siendo confictivo. L a

    (2 ) " L o s q u e s e fueron. Los que no vo l -

    vern.

    Los que

    vuelven", Teresa Pmies.

    Editorial Martnez Roca, abril 1976. Bar-

    celona. Laprimera edicin seagot el Da

    de l

    Libro.

    En

    mayo sali

    la

    segunda.

    emigrac in republ icana era la

    a n t i - E s p a a ;

    l o s

    e x i l i a d o s

    pol t icos seguamos s iendo los

    malos espaoles aunque la

    mayora recibamos pasaporte

    para regresar, obligados,

    n o

    obs tan te , a p re s en ta rnos a las

    Comisar as d e polica donde se

    p r a c t i c a b a n i n t e r r o g a t o r i o s

    humil lanes e inquisi toriales . L a

    s i n i e s t r a C a u s a G e n e r a l

    segua siendo la ficha d e refe-

    rencia para aceptar, rechazar o

    encarce la r , a los espaoles q u e

    volvan.

    N o e s t bamos au to r i zados a

    i n fo rmar s obre

    la s

    causas

    del

    xodo ,

    la

    calidad moral

    e

    inte-

    lectual de lo sexil iados y s u c o n -

    t r ibuc in

    a l

    conoc imien to

    y

    prestigio d e Espaa en lo s pa -

    s e s que l e s dieron asilo. S e

    f o m e n t a b a , a b o m b o y platillo,

    el

    regreso

    d e

    ancianos i lustres

    y

    algo cansados. Tanto mejor si

    chocheaban a l hacer declara-

    ciones pblicas ante micrfo-

    n o s y

    cmaras

    d e

    televis in,

    y si

    adems despotr icaban contra

    l o s c o m u n i s t a s , m i e l s o b r e

    hojue las . A la anciana Dolores

    Ibrrur i se le negaba el derecho

    a volver invocando s u seguri-

    dad. Fraga Iribarne, minis tro

    d e l in te r ior d e l pr imer gobierno

    pos t -Franco , d i jo q u e Pas io-

    naria n o poda regresar a

    Espaa porque n o tengo b a s -

    tante polica para protegerla.

    (3 ) Unos meses despues, Dolo-

    r e s

    Ibrrur i ocupar a

    u n

    escao

    en l a s

    Cortes espaolas .

    Cmo explicar acti tudes t an

    irracionales e incluso ridiculas?

    El rgimen impuesto po r l a

    guerra civil n o consigui legi-

    t imizarse ante el m u n d o p o r -

    q u e , ent re lo s cua t roc ientos mil

    espaoles q u e tuvimos q u e

    huir, contingentes importantes

    cuant i ta t iva y cuali tat ivamente,

    no s e

    d ie ron

    p o r

    vencidos.

    E l

    C o m u n i c a d o

    de la

    Victoria

    f i r m a d o

    p o r e l

    Generals imo

    F r a n c o el 1 de abril de 1939 no

    n o s a fec taba en e l sent ido d e

    q u e n o ramos cautivos a u n -

    q u e s des a rmados . L a liber-

    t a d relativa d e l exilio n o s p e r -

    mita seguir luchando. Cuando

    h u b o q u e hacerlo en l a s condi-

    c i o n e s d e l t e r ro r f a s c i s t a

    (i) El dia 2 defebrero de 1976, elseor

    Manuel Fraga Iribarne. Ministro de

    Gobernacin. Vicepresidente de l gobierno

    de Arias Navarro, se referia a Pasiona-

    ria cuando

    un

    periodista

    de l

    diario fran-

    c s Sud-Ouest lepreguntaba:

    El

    nmero

    de

    exiliados,

    es del

    orden

    de

    cien m il o de varias decenas de

    millares?

    Ms bien de algunos millares. Yo aa-

    dira qu e para algunos espreferible que

    se

    queden fuera

    de

    nuestras fronteras.

    Por ejemplo?

    La

    Pasionaria .

    Es

    mejor

    que no

    entre

    porque su vida estara constantemente

    en peligro. Yo estara obligado a

    hacerla proteger permanentemente y

    esto podra ser una provocacin.

    Febre ro d e 1 9 3 9 ; e l xodo r epub l i can o . Fo to A gus t i C en t e l l e s q u e e s t a b a en e l c a m p o d e c o n c e n t r a c i n d e r e fug i ados e spao le s e n

    Brams.

    9

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    10/196

    i m p u e s t o p o r l o s nazis ocupan-

    t e s d e

    F ranc ia

    y

    agresores

    de la

    U.R.S.S., emigrados espaoles

    volv ie ron a s e r so ldados o g u e -

    rrilleros e n combates mucho

    m s

    sangr ientos

    y

    demoledores

    q u e l o s d e l Ja r ama , Terue l o el

    bro. Miles d e espaoles de la

    emigracin republicana murie-

    ron en l a resistencia francesa,

    en l a s bata l las de l a E u r o p a q u e

    d e r r o t a Hit ler y a Musolini

    desde Dunkerque

    a

    Stalin-

    grado . Y l o hicieron conscientes

    d e s e g u i r c o m b a t i e n d o a

    Franco.

    Miles

    d e

    espaoles fueron

    e x t e r m i n a d o s en lo s campos

    nazis o perecieron d e h a m b r e y

    a g o t a m i e n t o

    e n l a s

    c o l i n a s

    f r ancesas d e Afr ica y Asia , la

    emigracin republ icana de l 39

    d e j t u m b a s p o r t o d o e l

    mundo. Por

    q u

    t raer

    s u s r e s -

    to s a Espaa? habra q u e dejar -

    l o s e n p a z ba jo la tierra que l e s

    d i c o b i j o y la pos ibi l idad d e

    seguir luchando contra

    e l f a s -

    c i smo

    o d e

    vivir

    s in

    abdicar

    d e

    s u s convicciones. Esas tumbas,

    c o m o

    l a d e d o n

    A n t o n i o

    M a c h a d o e n Coll ioure . s o n t e s -

    t imonio es tremecedor

    d e l c o n -

    tenido universal y humanis ta

    d e l xodo espaol , u n x o d o s in

    precedentes en la Historia.

    L a

    vo lun tad

    d e

    supera r

    la

    der rota mil i tar afer rndonos a

    la razn polt ica y a los dere-

    chos humanos , n o s permiti

    recomponer fuerzas maltrechas

    en la d e s b a n d a d a y promover

    mltiples iniciativas, activida-

    d e s . informativas entre l a o p i -

    nin internacional para

    q u e n o

    aceptase el desenlace de l l l a -

    mado conf l ic to espaol y

    repudiase act ivamente

    a l

    rgi-

    m e n

    franquista pese

    a s u

    legali-

    d a d formal . En e l e m p e o , n o

    exento d e voluntar ismo, encon-

    t r a m o s la vitalidad moral q u e

    n o s ayudase a sobrevivir d i g -

    namente

    la

    espantosa der rota

    en un exilio n o deseado. U n

    examen obje t ivo de la realidad

    n o s habr a desmovil izado y, en

    def ini t iva ,

    n o s

    habr a desmora-

    l izado

    a la

    hora

    d e

    a f r o n t a r

    lo

    q u e u n l a r g o e x i l i o n o s

    reservaba.

    L o s v e n c e d o r e s c r e y e r o n

    haber se desembarazado de la

    gran masa d e o p o n e n t e s q u e

    podan amargar les

    la

    victoria.

    P roc lamaron q u e propic iar an

    el r e torno d e todos aquel los y

    aquellas que no tuvieran as

    manos manchadas de sangre. L a

    mayor a de lo s exiliados q u e

    acepta ron la invitacin se v ie-

    r o n somet idos a largas y humi-

    llantes verificaciones d e identi-

    d a d , antecedentes y careos q u e

    desembocaron

    e n

    detenciones,

    condenas y algn fusilamiento.

    E l mero hecho d e haber huido

    c o n l a s

    hordas rojas

    e r a

    mot ivo

    d e

    investigacin, fichaje

    y vigilancia policaca durante

    aos.

    Febr e r o

    d e 1 9 3 9 :

    x o d o

    de l a

    poblacin

    civil. Paso

    d e l o s

    Pirineos.

    E N LEGITIMA DEFENSA

    L a mayor a e scapamos y

    e m p r e n d i m o s l o q u e a lgunos

    h a n

    cal i f icado

    d e

    aventuras

    e n varios continentes. N o deja-

    r amos q u e e l m u n d o se acos-

    t u m b r a s e

    a l

    e s tado

    d e

    cosas

    impues to a sangre y f u e g o e n

    nuestro pas. N o a s p i r b a m o s a

    otra cosa

    y

    treinta aos perse-

    v e r a n d o e n esta lnea n o s jus t i -

    f ican. Nuestro hos t igamiento

    a l

    rgimen f ranquis ta desde el

    exter ior inf luy cada v e z m s

    en e l

    inter ior :

    el

    fascismo

    n o

    poda ar ra igar en l a s genera-

    ciones d e posguerra pese a d i s -

    p o n e r d e todos . los medios d e

    a d o c t r i n a m i e n t o i d e o l g i c o ,

    poderes represivos y coerciti-

    v o s , incluido el pac to d e l h a m -

    b r e a rojos y a sus famil iares

    y e l

    m o n o p o l i o

    d e

    t o d o s

    los

    medios

    d e

    in formac in .

    N o s -

    ot ros , lo s emigrados republ ica-

    d o s ,

    conseguimos monta r

    e m i -

    soras des t inadas

    a

    Espaa .

    L a

    Pirenaica f u e l a m s cons tan te y

    la de mayor audiencia pero s e

    emit ieron programas e n caste-

    llano desde todos lo s pases

    socialistas, especialmente dedi-

    cados a c o m b a t i r e l f r an-

    quismo. Desde Londres y Pars

    y con l a participacin directa d e

    escritores

    y

    locutores exiliados,

    s e hab laba a diar io para Espaa

    en la misma lnea antifascista y

    esclarecedora . As i se r o m p i e l

    m o n o p o l i o de l a s ondas deten-

    t a d o

    p o r l o s

    vencedores

    de la

    guerra civil.

    Desde Madr id se acusaba el

    golpe y la reaccin oficial era e l

    r o l l o

    d e

    s i e m p r e : c o m p l o t

    internacional contra Espaa,

    traicin de lo s malos espaoles

    vendidos a l extrajero, envidia

    d e

    nues t ro

    s o l ,

    vir tudes

    y h o m -

    br a , e t c . e t c . La existencia de la

    emigracin polt ica les moles-

    taba entre otras razones porque

    pona e n evidencia su f racaso.

    M U T A C I O N E S E N L A

    C O M P O S I C I O N

    Y CARACTER D E L EXILIO

    A

    mediados

    d e l o s

    a o s

    c i n -

    cuenta , centenares d e miles d e

    jo rna le ros

    d e l a s

    zonas

    m s

    pobres d e Espaa emigraron,

    p o r razones econmicas , a las

    fbr icas , campos , obras e n

    cons t rucc in y servicios de lo s

    pases m s prsperos d e Europa

    en lo s

    cuales, amn

    d e u n t r a -

    bajo bien remunerado, dispu-

    s ieron p o r pr imera vez en su

    vida

    d e

    derechos sindicales,

    beneficios sociales, l ibertad d e

    expres in y d e r eunin q u e

    10

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    11/196

    El x o d o 1 9 3 9 U n nio mutilado p o r l o s b o m b a r d e o s

    ser an ut i l izados , n o s l o e n

    defensa d e s u s derechos labora-

    le s s ino en el combate pol t ico

    cont r a la dic tadura f ranquis ta .

    Miles d e obreros espaoles

    nac idos de l a posguer ra ingre-

    sa ron en los par t idos comunis-

    tas y socialistas q u e haban

    sobrevivido a la de r ro ta del 39,

    se

    a g r u p a r o n

    e n

    t o r n o

    a

    centros

    cul tura les d e s igno democrt ico

    o c r ea ron s u s propias asocia-

    ciones d e emigrantes e n l a s c u a -

    les aprendan a ejercer derechos

    cvicos elementales

    y a

    conocer

    s u s propias races.

    E n las dcadas d e l sesenta y

    setenta se celebraron mtines y

    c o n c e n t r a c i o n e s m a s i v a s d e

    espaoles q u e difer an esen-

    c ia lmente d e l o s actos eufr ic os

    d e f inales d e l o scua ren ta , co mo

    e l de

    Toulouse t ras

    la

    victoria

    d e l o s aliados sobre el nazismo.

    P r e d o m i n a b a n

    lo s

    nuevos

    e m i -

    grantes

    q u e

    d i sponan

    d e

    pasa-

    por te espaol

    e n

    regla

    y no

    es taban f ichados

    p o r

    Comn

    Colomer . Muchos d e ellos iban

    d e vacaciones a la tierra c o n

    male tas d e doble fondo repletas

    d e propaganda an t i f r anquis ta y

    misiones polt icas q u e , durante

    aos, fueron exclusivas d e mili-

    tantes d e l exilio quienes l as l l e -

    v a b a n a c a b o e n condic iones

    m u c h o m s difciles y peligro-

    s a s , c r u z a n d o lo s Pir ineos a pie

    y exponindose a s e r to r tu r ados

    y

    fus i lados , como

    lo

    fueron

    Jess Lar raaga, Jaume Gira-

    b a u , Cr is t ino Garca , Numen

    Mestre, Pedro Valverde, Julin

    Gr i m a u y tantos otros.

    P o r otro lado, la emigracin

    republ icana se vea remozada

    c o n exilios d e nuevo cuo, f o r -

    z a d o s a l des t ier ro p o r u n a

    represin q u e y a n o s e ensa-

    aba nicamente

    c o n l o s

    rojos

    de la guer ra s ino c o n gente q u e ,

    p o r s u

    edad

    o

    antecedentes

    pol t icos

    y d e

    origen social,

    n i

    e m p u a r o n l a s a r m a s e n l a g u e -

    r r a

    civil

    ni se

    sintieron identif i-

    c a d o s c o n l o s vencidos.

    F.l

    exilio republicano experi-

    m e n t

    u n a

    t r ans formac in

    q u e

    tena

    s u

    propia dinmica.

    S e

    es tableci,

    s i n q u e

    nadie

    lo

    decre ta r a ,

    u n

    vnculo cada

    v e z

    m s

    opera t ivo en t r e

    la

    emigra-

    c in de l a guer ra y la resistencia

    a l rgimen fascista dentro del

    pas , incluyendo

    en

    esta resis-

    tencia , el desconten to y la f rus-

    t racin d e nuevas promociones

    intelectuales

    q u e s e

    asf ixiaban

    en el clima mediocre ycavern-

    cola

    de l a

    Espaa f ranquis ta .

    E r a u n a relacin dialctica q u e ,

    a l a vez , sacaba a f lote contra-

    dicciones entre

    lo s

    viejos

    e m i -

    grantes a tascados y los nuevos

    q u e empujaban , en t r e l a t en -

    dencia a l repliegue para reanu-

    d a r l a bata l la en el p u n t o q u e

    q u e d e l ao 39 , y planteamien-

    t o s m s audaces entre l o scual es

    de taca r a

    d o s : I ) L a

    renuncia

    a

    crear sindicatos clandestinos y

    la

    decisin

    d e

    ac tua r

    en los ver -

    ticales. 2) La e laborac in y

    apl icacin

    de la

    poltica

    l l a -

    m a d a d e reconciliacin nacio-

    n a l .

    N o

    t o d o s

    l o s

    pa r t idos

    de la

    emigracin dieron e se viraje.

    F u i m o s

    l o s

    c o m u n i s t a s

    l o s

    impulsores aunque

    no sus

    invcn-

    11

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    12/196

    C o n c e n t r a c c i n d e e s p a o l e s en e l exilio. 1 9 7 1 . P a r q u e d e Montreuil. Vieja y nueva

    e mig r a c i n .

    tores. Slo in te rpre tamos los

    s ignos

    y a

    visibles

    q u e l o

    aconse -

    jaban .

    S e a c u s a l o s c o m u n i s t a s d e

    c l a u d i c a n t e s , o p o r t u n i s t a s y

    camalenicos . E n l a s propias

    filas d e l partido hubo resisten-

    cias

    y n o

    pocos t raumas perso-

    nales pero el nuevo enfoque

    responda a unas necesidades

    his tr icas y encont r apoyo

    ent r e lo s sectores jvenes m s

    c o n s c i e n t e s d e l m o v i m i e n t o

    o b r e r o y de la inte lectual idad

    espaolas .

    C a d a v e z e r a m s difcil m a r -

    c a r l a lnea divisoria entre exilio

    r e p u b l i c a n o y exilio d e posgue-

    r r a ; entre emigracin exter ior y

    exilio inter ior , entre emigrados

    e c o n m i c o s

    y

    resistentes dentro

    d e

    Espaa.

    A iniciativa d e g r u p o s y p e r -

    sonal idades exi l iadas y c o n

    a p o y o d e organizac iones y p e r -

    s o n a j e s p o l t i c o s , s i n d i c a l e s ,

    ar t s t icos y cvicos d e Francia ,

    Inglaterra, I talia, EE.UU., p a -

    s e s escandinavos. Blgica, A l e -

    mania o d e H i s p a n o a m r i c a , s e

    celebraron f recuentes encuen-

    tros en l as principales capitales

    a fin de mantener viva la resis-

    tencia internacional a l f r a n -

    quismo pese a s u s intenciones

    a p e r t u r i s t a s d e c a r a a l

    mundo occidenta l , eufems t i -

    c a m e n t e l l a m a d o m u n d o

    libre.

    Aquel los actos mult i tudina-

    r ios iban

    m s

    all

    de la

    sol ida-

    r idad econmica para c o n p r e -

    s o s pol t icos de l a guer r a o

    salvar vidas

    d e

    an t i f r anquis ta s

    c o n d e n a d o s . L a amnis t a q u e e l

    mundo r ec lamaba a f ec taba a

    lo s

    nuevos combatientes naci-

    d o s e n l a p a z , denunc iaba

    s i tuac iones d e opres in nacio-

    n a l y d e

    genocidio cul tura l .

    Cualquier efemr ides e r a o c a -

    s in para organizar coloquios

    o

    Semanas, mesas redondas o

    seminar ios e n t o r n o a l tema.

    L o s

    Juegos Flora les

    d e l a l e n -

    g u a

    ca ta lana proh ib idos

    por e l

    f r a n q u i s m o se ce lebra ron p u n -

    tualmente cada a o , e n dis t in-

    t a s

    c iudades

    d e

    Amr ica

    o

    E u r o p a .

    A l

    principio eran slo

    l o s ca ta lanes de la emigracin

    r e p u b l i c a n a y a l g u n o s de l a

    v i e j a e m i g r a c i n e c o n m i c a

    a n i m a d o r e s

    d e

    Casals tradi-

    c i o n a l e s . A p a r t i r d e l o s

    sesenta , par t ic iparon en su

    organizac in

    y

    como concur -

    santes , jvenes inte lectuales

    d e

    C a t a l u a

    c o n

    n o m b r e

    y

    apelli-

    d o s ,

    a s u m i e n d o

    lo s

    r iesgos

    y

    c o n t r i b u y e n d o a re juvenecer la

    ancestral institucin cultural

    d e

    l o s ca ta lanes . El cen tenar io d e

    P o m p e u F a b r a

    f u e

    ocas in ,

    e n

    1 9 6 8 , d e u n a

    semana

    d e

    cul tura

    ca ta lana

    e n

    Pars

    q u e

    reuni

    e n

    la

    misma t r ibuna

    a

    intelectuales

    c o n o c i d o s e n Barcelona, como

    Mar a Aurel ia Capmany, Jos

    Mar a Caste l le t , Joan Tr iad, el

    his tor iador Termes , la cantante

    Gui l l e rmina Mota y otros , y a

    viejos polt icos e intelectuales

    de la emigracin republ icana,

    c o m o e l p o e t a A m b r o s i

    C a r r i n , e l p o l t i c o J o s e p

    Tar r ade l la s y mil i tantes comu-

    nistas y ana rquis ta s q u e enveje-

    c ieron en el exilio. E n m i libro

    Si vas a Pars, pap hice la

    crnica precisa d e e s a Semana

    m e m o r a b l e q u e coincidi con e l

    mayo f rancs .

    U N PRESTIGIO

    BIEN GANADO

    L a

    emigracin ant i f ranquis ta

    se g a n el respeto de l a parte

    m s d i n m i c a d e l o s pases d e

    asilo. E s e pres t igio, conquis-

    t a d o c o n actitudes ticas y u n a

    notable superacin profes ional ,

    f u e v a d e in t roducc in y de

    p r o m o c i n d e nmeros ta lentos

    espaoles

    d e

    posguer ra , l i tera-

    t o s , pintores, msicos, cineas-

    t a s , d r a m a t u r g o s y pedagogos

    q u e s e a s f ix iaban en el clima

    repres ivo, en el c r e t in i smo y la

    mediocr idad imperan te en la

    Espaa f r anquis ta . Sin la inter -

    vencin directa d e l o s exiliados

    r e p u b l i c a n o s p r e s t i g i o s o s e

    i n f l u y e n t e s , d i f i c i l m e n t e s e

    habr an dado a conocer inter -

    nac iona lmente a lgunas de la

    figuras q u e h o n r a n l a s letras,

    l a s ar tes , el p e n s a m i e n t o y la

    investigacin espaolas.

    E l pres t igio y la au tor idad

    mora l

    d e l o s

    exiliados

    d e l a g u e -

    r r a y d e l o s q u e fueron agre-

    g n d o s e

    a

    ellos

    p o r l a

    pers is ten-

    c i a d e l rgimen dic ta tor ia l e n

    E s p a a , p e r m i t i p r o m o v e r

    c a m p a a s

    d e

    so l ida r idad

    s in

    precedentes en la his tor ia por l a

    c a n t i d a d

    d e

    pe r sonas

    q u e

    movi -

    l izaron y los ingentes medios

    e c o n m i c o s

    q u e

    r eunie ron .

    N i

    s iquiera la causa d e l o s pa t r io -

    t a s

    vietnamitas lograra levan-

    t a r y a l imentar tantas conscien-

    cias

    n i

    r e c a u d a r m i l l o n e s

    d e

    12

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    13/196

    a y u d a

    a los

    presos polt icos

    y a

    s u s familiares, incluidas vaca-

    ciones para l a s cr iaturas, becas

    para escolares, atencin mdica

    para centenares d e excarcelados

    d e sa lud maltrecha p o r largos

    a o s d e caut iver io, tor turas y

    privaciones. E se t ipo d e ayuda

    mater ia l se prolong durante

    lustros. Lleg u n m o m e n t o e n

    q u e y a n o quedaban n ios d e

    presos d e guer ra y la sol idar i -

    d a d s e ex tendi a sus nie tos y a

    l o s hi jos d e obre ros y mineros

    q u e nacieron e n l a p a z , perse-

    guidos , tor turados , encarcela-

    d o s p o r huelgas y acciones

    der ivadas

    de l a

    lucha

    d e

    clases

    q u e n o t e rmin e l a o 3 9 , c o n -

    t r a r i a m e n t e a l o q u e a f i rmaban

    l o s idelogos d e l Movimiento.

    N o ces el esfuerzo solidario

    c o n Espaa. Miles d e f ranceses ,

    ingleses, i talianos y a lemanes ,

    nor teamer icanos y argent inos ,

    mexicanos y brasileos, chile-

    n o s y auruguayos , hic ieron de l

    ant i f r anquismo ac t ivo s u p r o -

    p ia bata l la . Y cuando en t r amos

    en la e tapa democrt ica t ras las

    elecciones d e 1 9 7 7 , u n a amiga

    m a f rancesa q u e n o s haba

    ayudado durante t re inta aos ,

    m e

    escribi: Qu

    v o y a

    hacer

    a h o r a s in mis espaoles, s in

    la

    lata

    q u e m e

    daba is

    c o n

    vues-

    tras reuniones, r ifas, maletas y

    buzones?

    S e

    hab a quedado

    hur f ana

    d e

    causa.

    Cuando pareca que en e l

    mundo remit a la sol idar idad

    c o n e l a n t i f r a n q u i s m o y l a i m a -

    g e n d e Espaa mejoraba a los

    ojos d e millones d e tur is tas del

    b o o m , u n a c o n t e c i m i e n t o

    imprevisto volva a p o n e r e n

    vilo

    a la

    opinin mundial

    con e l

    gr i to

    d e

    Espaa

    e n l a s

    bocas ,

    e n

    l a s pr imeras pginas d e l o s d i a -

    r ios,

    en l as

    pan ta l la s

    d e

    televi-

    sin y en los pasillos de l

    Metro d e Pars: la de fenes -

    t racin d e Ju l in Gr imau, el

    proceso d e Burgos , el ases inato

    d e Txiqui . . . Y a n o e r an l o s e x i -

    l iados republ icanos l o s impul -

    sores y organizadores d e a q u e -

    llas masivas campaas solida-

    rias. L a causa d e l a n t i f r a n -

    q u i s m o

    en el

    mundo ten a

    s u

    propia base en l as nuevas gene-

    raciones

    y e n

    nuevos ideales'

    q u e seguan conectando con e l

    N O P A S A R A N d e l Madr id

    r epubl icano . L o s viejos exilia-

    d o s y a n o

    podan encabezar

    largas marchas p o r l a s calles, ni

    sopor t a r ocupac iones d e c o n -

    s u l a d o s o sentadas ante las

    E m b a j a d a s d e Espaa pero

    iban s u s hi josy s u s nietos. Iban,

    sobre todo, los jvenes n o

    espaoles q u e nacieron y c r e -

    c i e r o n e n u n a p o c a q u e s e

    a d a p t a b a a todo menos a la

    permanenc ia

    d e l

    f r a n q u i s m o

    e n

    Espaa.

    L o s medios d e comunicac in

    respondan s in reticencias a los

    r equer imien tos d e l o s organi -

    zadores y p r o m o t o r e s d e cual-

    quier accin d e denunc ia del

    f r a n q u i s m o . E s p a a s e g u a

    s iendo la causa jus ta , la nica

    suscept ible d e unir esfuerzos e

    iniciativas d e personas q u e d i s -

    c repaban e n todo lo dems . A

    la luz de lo que ocur re h o y e n

    aquellos pases tambin ellos

    podr an decir : Contra Franco

    luchbamos mejor.

    LA VERDADERA

    UNIDAD D E ESPAA

    E l xodo r epubl icano , p o r

    s u s

    caracter s t icas ,

    e n s u p r i -

    mera fase

    y en su

    desar rol lo ,

    tuyo la vir tud d e un i r en el

    m i s m o d r a m a

    y

    e spe ranza ,

    a

    espaoles procedentes

    d e

    todas

    l a s

    regiones

    y

    nacional idades

    q u e

    componen Espaa .

    N o s

    e n c o n t r b a m o s en el mismo

    barco obl igados a navegar c o n -

    t r a

    v ien to

    y

    marea huyendo

    del

    enemigo comn, a l q u e haba-,

    m o s c o m b a t i d o j u n t o s p o r

    r a z o n e s

    q u e n o s

    a f e c t a b a n

    c o m o e s p a o l e s y t a m b i n

    como catalanes, vascos, galle-

    g o s , a s tur ianos o andaluces. . .

    A l de fender la repblica contra

    lo s mil i tares sublevados y los

    fascistas espaoles y extranje-

    r o s q u e s e sirvieron d e ellos,

    de f endamos ,

    a la vez el

    Esta-

    t u t o d e C a t a l u a c o n s u

    g o b i e rn o a u t n o m o , lo s vas'cos

    defendan el suyo y los dems ,

    el de recho a tenerlo. El mundo

    vea

    e n

    nos tros

    la

    Espaa leal

    q u e haba resistido treinta y d o s

    meses a l fascismo ante el cual

    c l a u d i c a b a n o t r o s p u e b l o s .

    Como Espaa n o s pr esen tab-

    m o s s i n perder e n absoluto

    nues tra ident idad

    d e

    catalanes,

    vascos, gallegos o andaluces.

    L a

    lucha

    p o r

    rehacer nuestras

    vidas

    en lo

    personal

    n o s

    una

    e n

    lugar d e separa rnos . N o s nece-

    s i t b a m o s m s q u e nunca y sin

    u n a consciencia clara d e l o q u e

    ramos como fenmeno colec-

    tivo l a Espaa leal exiliada

    n o habr amos logrado mante-

    n e r y d e s a r r o l l a r n u e s t r a

    especificidad com o cata lanes

    y

    vascos.

    P o r

    otro lado,

    la

    solidaridad

    i n t e r n a c i o n a l q u e s u s c i t a b a

    nuestra presencia e n t an tos p a -

    s es y en aquella poca, sehab ra

    d i spe r sado y debili tado consi-

    E r a m o s la E spaa d i ve r sa . Jvenes r e f ug i ados vascos ba i l ando e n u n a man i f e s t ac i n e n

    Pars. (Foto Boix).

    13

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    14/196

    A

    m

    %' i ^

    K

    :'y

    -' ?/-KA* K# EZ?

    Franc esc Boix , fo t gr afo ca ta l n ex i l iado

    e n 1 9 3 9 a l a e d a d d e 1 8 aos . In te rnado

    e n e l c a m p o d e M a u th a u s e n , t r a b a j en e l

    l a b o r a to r io f o to g r f i c o

    y

    ocul t nega t ivos

    d e f o t o s t a n c o m p r o m e t e d o r a s p a r a lo s

    n a z i s q u e se r ian dec is ivas como -pruebas

    d e d e l i to e n e l P r o c e s o d e N r e mb e r g .

    S o b r e v iv i p o c o s a o s a M a u th a u s e n .

    M u r i

    e n

    P a r t s c o m o r e p o r te r o f o to g r f i c o

    de L '

    Humanit .

    derab lemente

    si la

    emigracin

    republ icana se hubiese frag-

    m e n t a d o e n regiones o nac iona-

    l idades . E l folklore d e l o s p u e -

    blos d e Espaa , r iqu s imo p o r

    s u

    va r iedad ,

    f u e ,

    para nosotros ,

    v a de cohes in y d e conoci-

    mento mutuo . Pa ra

    el

    ex t r an-

    je ro , l o e spaol e ra l a C a r -

    men

    d e

    Merime-Bizet pero

    noso t ros , lo s refugiados , s in s e r

    profes ionales , logramos presen-

    t a r , c o n

    xitos delirantes,

    la

    dive r s idad d e l o s can tos y bailes

    de la Espaa plur inacional . Y o

    f u i r ab iosamente ap laudida e n

    Praga cuando can t , a d o c o n

    u n

    muchacho vasco l lamado

    Citores , la hermosa cancin

    castellana:

    Los cordones

    q u e t m e dabas

    n i eran d e seda

    ni eran d e lana.

    N o s a f e r r b a m o s a los orge-

    n e s a travs d e nues tras cancio-

    n e s , l a s m s idneas para ser

    i n t e r p r e t a d a s c o l e c t i v a m e n t e ,

    l a s m s popula r es y hermosas .

    ya fuesen as tur ianas o castella-

    n a s , c a t a l a n a s o vascas. Algu-

    n a s d e esas canciones llegaron a

    conver t i r se en h i m n o s de la

    emigrac in en su c o n j u n t o y a

    t ravs d e ellas, vinculamos a

    nuestros hi jos a la Espaa q u e

    n o conocan. Asturias, patr ia

    querida lleg a s e r h i m n o d e

    toda la Espaa er rante y ,

    Desde Santurce a Bilbao

    lleg a s e r t a n entraable para

    lo s a n d a l u c e s o cata lanes como

    para l o s vascos . L o s n o cata la-

    n e s c a n t a b a n , c o n l a misma

    natural idad, Baixant

    de la

    Font d e l G a t / u n a noia i un

    soldat.

    Nuestras f iestas, manifesta-

    c iones , ce lebraciones y c o n m e -

    moracions , eran amenizadas

    p o r grupos folklor icos const i -

    tu idos p o r jvenes emigrados

    procedentes d e diversas regio-

    n e s espaolas . L o s improvisa -

    d o s c o r o s y or f eones d e nues tro

    exi l io , formados p o r u n a nece-

    sidad vital en los c a m p o s d e

    concent r ac in d e Argelers o en

    lo s mercan tes q u e n o s llevaban

    a

    Amr ica , incluan

    en su

    reper -

    torio desde:

    Y a s e v a n l o s pastores

    a la Ext r emadura

    ya se queda la sierra

    tr iste y oscura

    hasta nuestra Santa Espina.

    Y nadie vea e n ello u n a a m e -

    naza para la un idad d e Espaa.

    P o r e l cont r a r io , s en t amos q u e

    eramos par te d e todo aquel lo,

    u n a c o m u n i d a d b a s a d a en el

    r e spe to a la divers idad, no a la

    dive r s idad d e l folklore que

    es to

    ya lo

    admi t a

    el

    f r anquis -

    m o s ino d e especif icidades

    m s

    esenciales

    q u e l o s

    cata lanes

    y vascos pudimos desar rol lar

    c o n l a r epbl ica , he rmanados a

    lo s dems pueblos d e Espaa . Y

    a s , un idos en la divers idad n o s

    vea el m u n d o . Y . p o r esto n o s

    ayudaba .

    U n exilio d e tales caracter s-

    ticas f u e l a escuela donde

    a p r e n d l o q u e significa s e r u n a

    ca ta lana d e Espaa o u n a espa-

    ola d e C a t a l u a . L o t engo t a n

    claro q u e n o m e c o n f u n d e n ni el

    centra l ismo espaol ni el sepa-

    ra t ismo cata ln q u e todava

    ac tan en la escena polt ica, n o

    slo entre la derecha s ino en la

    izquierda .

    VOLVER, VOLVER.. .

    A T I E M P O

    A

    pa r t i r

    de 1970 , los

    actos

    mul t i tud ina r ios en el exilio

    e r a n ,

    e n

    realidad, mtines

    d e

    espaoles

    n o

    exiliados, actos

    pol t icos generados desde la

    e n t r a a

    d e

    Espaa

    q u e

    revela-

    b a n l a d e s c o m p o s i c i n d e l

    rgimen impuesto c o n l a g u e -

    r r a , s u f r a c a s o e s t r e p i t o s o

    pues to

    q u e n o

    haba conse-

    g u i d o ,

    c o n

    cuarenta aos

    d e

    poder abso lu to , n inguno de los

    p r o b l e m a s

    q u e l e

    s i r v i e r o n

    para jus t i f icar

    la

    guerra civil

    y

    l o q u e vino despus . N i pudie -

    r o n

    l iquidar

    el

    c o m u n i s m o ,

    n i

    asegura r

    p a n y

    vivienda para

    c a d a e s p a o l , n i c o n s t r u i r

    E s p a a

    u n a ,

    gr ande

    y

    libre.

    L o s c o m u n i s t a s e r a n m s

    n u m e r o s o s

    q u e

    an tes

    y

    p a r a

    o r

    a s u s

    dir igentes supervivien-

    t e s d e l a d e r r o t a y l a s

    repres iones acudan centena-

    r e s d e

    miles

    d e

    t r aba jadores

    q u e

    g a n a b a n e l pan en e l extranjero

    y

    es tudiantes sometidos , desde

    su in f anc ia , a l avados d e cere-

    b r o

    s o b r e

    la

    pa t r ia ,

    el

    complot

    judeo masnico , el Imper io y

    otros conceptos cul tura les d e

    signo fascista.

    Y o m e desped d e l exilio el

    m e s d ej u n i o d e 1 9 7 1 e n u n acto

    mul t i tud ina r io ce lebrado en el

    inmenso pa rque d e Montreui l ,

    c o n

    decenas

    d e

    miles

    d e

    c o m p a -

    tr iotas procedentes

    d e

    t o d o s

    los

    p a s e s d e E u r o p a , i n c l u i d a

    Espaa , obre ros

    en su

    mayor a ,

    c o n s u s muje r es e hi jos , la tor t i -

    l l a de p a t a t a s y la bo ta d e vino

    c o m p a r t i d a , e n espera de or a

    Pas ionar ia , c o n l o s franceses

    q u e seguan ayudndonos en el

    combate cont r a el f r anquismo.

    E l combate inic iaba, ya , l a fase

    decis iva , l a q u e u n gran poeta

    d e l exilio republicano, Gabriel

    Garca Narezo, anunciara c o n

    u n bello poema: (4)

    (4 ) Gabriel Garca Narezo gan el

    Juan Boscn

    co n

    esos versos

    el ao

    1967. Particip en elprestigioso certamen

    celebrado en Madrid desde su exilio en

    Mxico.

    14

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    15/196

    Espaa

    en

    nuestra sangre

    corre gritando.

    ysalta hacia los labios

    como lenguas de llama.

    Pueblo, cmo esperamos

    el instante

    en que tu libertad nos d la

    [patria.

    El

    acto

    d e

    Mont r eu i l anun-

    ciaba el instante. Tres aos

    despus, ser a Ginebra

    el

    esce-

    nar io

    de l a

    prodigiosa simbiosis

    de la Espaa errante y la que

    empujaba desde dentro. Entre

    l o s autocares q u e t ranspor taron

    a

    Suiza decenas

    d e

    miles

    d e

    espaoles para ve r a Pas iona-

    ria slo verla, puesto

    que l e

    prohibieron cantar

    la s

    au tor i -

    dades helvticas lo s haba

    c o n matr cula d e Barcelona o

    d e S a n Sebas t in, d e Ge r o n a o

    d e

    Madr id .

    L a

    fatdica brigada-

    social

    s e

    vea desbordada.

    E l

    fichaje policaco devena impo-

    sible o ineficaz.

    Desde Madrid seguan p r o -

    c l a m a n d o q u e n o haba emigra-

    cin polt ica espaola, que e l

    ja leo lo armaban cuatro t rs-

    fugas

    y

    delicuentes comunes,

    q u e todo espaol bien nacido

    poda volver a la patr ia , e t c . e t c .

    L a emigracin republicana

    dej d e existir como ta l e l d a

    q u e Juan Carlos salud, e n

    Mxico,

    a la

    viuda

    d e l

    presi-

    dente de la ltima repblica,

    Manuel Azaa.

    N o f u e u n

    encuentro casual n i un gesto d e

    humi ldad p o r par te del rey de

    Espaa, nieto d e l Borbn q u e

    la segunda repblica destro-

    nara , f u e u n acontecimiento

    q u e iniciaba u n a nueva etapa e n

    nuestra histor ia.

    N o

    quedara

    en un mero apretn d e manos.

    El ges to de l r ey ir a acompa-

    a d o d e medidas concretas

    para superar la guerra civil, qui-

    no haba sido un a guerra entre

    monarqua y repblica sino entre

    fascismo y democracia.

    La pr i -

    mera medida iba a s e r l a ami -

    nista verdadera, incompleta s in

    el

    reconocimiento

    de lo s

    dere-

    chos

    d e

    muti lados

    d e

    guerra

    republicanos, pensiones para

    l a s viudas d e rojos fusiladosy

    rehabi l i tac in,

    a

    t o d o s

    lo s

    efec-

    t o s , d e func ionar ios y maestros

    d e l per iodo republ icano. Y esas

    medidas s e t o m a r o n y se llevan

    a cabo pese a la resistencia

    activa

    o

    pasiva

    q u e

    encuentran

    e n cier tos departamentos oficia-

    les en los

    cuales quedan resi-

    d u o s d e f r anquismo.

    Volvamos. Volvieron inclu-

    s o lo s recalcitrantes aunque,

    p o r

    razones familiares

    o de

    salud, todava quedan a lgunos

    e n l o s pases q u e l e s acogieron.

    S u exilio y a n o tiene el mismo

    carcter . Espaa l a d e dentro

    y la de

    fuera dispone

    de las

    condiciones q u e permiten supe-

    r a r e l cataclismo desencade-

    n a d o p o r l a sublevacin militar

    en 1936.

    A pa r t i r de la nueva situa-

    c in,

    q u e e l

    exilio republicano

    haba contr ibuido a impulsar ,

    el comba te , se plantear a e n

    otros trminos.

    Y en

    ello esta-

    m o s l o s q u e emigramos e l a o

    3 9 ,

    supervivientes

    de l a

    derrota

    y de l largo exilio, y lo s que

    nacieron despus,

    en la

    paz

    d Espaa o en el destierro. E l

    l t imo da to e s impor tan te a u n -

    q u e n o pueda contabilizarse

    para saber s i los que volvimos

    hemos sido

    m s

    numerosos

    q u e

    lo s que s e fue ron . N o h a y esta-

    dsticas sobre el f enmeno. Y o

    dej

    m i

    padre enter rado

    e n

    Praga pero volv c o n cuatro

    hijos.

    A

    miles

    d e

    compatr iotas

    d e m i edad les ocur r i l o

    mismo. A l volver multiplicados

    n o subs t i tu mos a lo s que ya no

    volvern pero, e n cierto modo,

    e s u n a

    p r u e b a

    d e

    f idel idad

    a los

    orgenes, d e autnt ico apego a

    la tierra; f idelidad y amor q u e

    f u n d a m e n t a r o n el xodo repu-

    bl icano

    de 19 39. T. P .

    I O N S A L V A D O R D E M A D A R I A G A P I E N S A

    O L V E R A E S P A A E N P R I M A V E R A

    FO

    LL0PI5

    AESPAA

    RODOLFO

    REGRESARA

    ESTE

    MES H

    v-d* I T.c o |

    u r

    - toa

    4aa

    s

    pa-cit*

    i

    El Rey merece un geni

    siempre se haobsery

    tizacin - Que Fr

    sido un

    Arias

    *

    u

    e W

    Htd

    Na*

    H * I Uf- .

    '

    t*t IMUat

    " * n

    -r

    %

    .vve".

    ..

    * \

    vu*

    k.i 1

    MU'C |c*.w

    t -

    1 o a** s >

    o*

    V>

    )

    -

    1

    Mi:

    "lio ioMc hacioi

    |.ubl..dal

    ,

    u

    ,

    catea

    - - -

    - s : ^

    t\*

    N O

    So

    lia

    lir|

    invierno

    l ' O lH

    o

    \

    e

    Do l o r e s

    i l n i r r n r i

    / t/

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    16/196

    A

    f i n a l e s

    d e

    / |

    enero

    de 1946,

    y JL un escritor

    espaol annimo hizo

    un relato de la resisten-

    cia alranquismo en sus

    primeros aos;

    y del

    desfonde de las espe-

    ranzas cuando, termi-

    nada laguerra mundial,

    las

    democracias vence-

    doras sostuvieron

    ese

    rgimen.

    El

    relato

    fue

    publicado por primera

    vez en la

    revista

    de

    Pars LES TEMPS

    MODERNES1950.

    Fue una conmocin.

    Poco despus fue- edi-

    tado en libro por

    Julliard,

    de

    Pars;

    Sar-

    tre puso como prlogo

    unas conmovidas lneas.

    La firma es un seud-

    nimo: JUAN

    HER-

    MANOSNunca

    se ha

    sabido la verdadera

    identidad

    del

    autor.

    Prefacio

    Jean Paul Sarre

    N A noche, durante la

    o c u p a c i n , e s t a b a

    reunido c o n unos a m i -

    gos en l a

    hab i tac in

    de un

    hotel.

    D e

    p r o n t o ,

    u n a v o z d e s -

    conocida pidi ayuda en la

    calle. E l son ido de l a voz e r a t a l

    q u e , s i n ponernos d e acuerdo,

    bajamos cor r iendo. Hal lamos

    l a calle desier ta, recorr imos la

    m a n z a n a

    d e

    casas

    y n o

    encon-

    t r a m o s

    a

    nadie. Volvimos

    a

    nuestro t rabajo pero, durante

    toda

    la

    noche, aquella

    v o z n o

    de j

    d e

    gritar

    e n

    nuestros odos.

    U n a v o z s i n

    ros t ro ,

    s in

    nombre,

    q u e gr i taba para todos . E n

    aquel t iempo d e miedo, todos

    e s p e r b a m o s u n a ayuda lejana,

    u n s o c o r r o q u e t a r d a b a . Ycad a

    u n o s e pr eguntaba s i lo que

    haba odo n o sera s u propia

    v o z . E s

    esta misma

    v o z l a q u e

    m e h a

    p a r e c i d o r e c o n o c e r

    c u a n d o

    l e po r vez

    pr imera

    El

    final de la esperanza. Es la qu e,

    desde Madrid, lanz esta

    l l a -

    m a d a a finales d e ene ro d e

    1 9 4 6 . Entonces deca: "Casi e s

    demas iado ta rde" . Y la l lamada

    n o s llega en 1950 . C u a n d o la

    Juan Hermanos

    L A O . N . U .

    A n a e r a u n a

    boni ta mucha-

    c h a d e diecinueve aos cuando

    l a conoc e n u n o d e l o s barr ios

    m s

    miserables

    d e

    Madr id .

    U n o

    n o puede hacerse u n a idea de lo

    q u e s o n

    esos barrios.

    L a

    gente

    vive all enterrada e n agujeros

    c o n u n pedazo d e tela tendido

    p o r encima para protegerse de l

    so l o de la lluvia. S e dedican a

    la

    explotacin

    d e l o s

    desperdi-

    cios

    de la

    c iudad.

    El

    d ine ro

    e s

    all casi desconocido. S e fuman

    colillas, se visten trapos cosidos

    o s implemente a tados p o r l a s

    esquinas . L o s nios menores d e

    diez aos v a n to ta lmente d e s -

    nudos duran te el verano. E n

    general ,

    u n o d e l o s

    miembros

    de la familia trabaja para todos.

    O roba l o q u e puede y l o vende

    a

    precios inverosmiles,

    s in

    relacin

    con e l

    valor real,

    a los

    propie ta r ios d e tiendas sospe-

    chosas . O bien realiza chapuzas

    aqu yall. C o n unas doce pese-

    t a s d ia r ia s d e garbanzos viven a

    menudo s ie te

    u

    ocho personas .

    L a promiscu idad es all pavo-

    rosa . En e l agujero comn

    d u e r m e n lo s chicuelos junto a

    la pare ja q u e hace hace e lamo r .

    Y t o d o e n medio de la suciedad

    m s n a u s e a b u n d a . E s t o s

    bar r ios n o s o n cont inuos como

    el c in turn d e Pars o d e L o n -

    dres, s ino q u e s e a g r u p a n p o r

    colonias, separadas entre ellas

    p o r grandes dis tancias , en un

    r ad io d e d o s a tres kilmetros

    desde

    la

    ltima casa. Descu-

    brimos all espectculos m s

    horr ibles , como, p o r e jemplo,

    u n a

    c r ia tu r a

    d e

    pecho medio

    roda viva

    p o r l o s

    gusanos ,

    p o r

    haber guardado, apl icada sobre

    la piel y d u r a n t e u n a s e m a n a , la

    misma paloma muer ta q u e

    deba protegerle

    d e

    quin sabe

    q u

    enfermedad.

    Para nosotros , n o s e t ra taba

    d e ejercer all u n a accin pol-

    tica cualquiera, s ino

    d e

    realizar,

    p u r a y s implemente , el papel d e

    e n f e r m e r o s o d e a s i s t e n t e s

    sociales. N o s ded icamos a la

    16

  • 7/25/2019 Tiempo de Historia 092_093 Ao VIII Julio_Agosto 1982 OCR

    17/196

    p u b l i c a m o s e n Les

    Temps

    Modernes, r e c i b i m o s c a r t a s .

    N o s

    pr eguntaban: "Quin

    es

    Hermanos? Dnde

    s e

    encuen-

    t r a?" . Y o responda: " N o s " .

    Ofrecan dinero, ayuda.

    Y o

    r e s p o n d a :

    " E s

    d e m a s i a d o

    tarde".

    Cuando comenc is la lectura

    d e este l ibro, o s pa rece r q u e s e

    habla

    d e

    vosotros mismos.

    L a s

    per sonas , l a s detenciones secre-

    t a s , l a

    lucha c landes t ina ,

    l a d i s -

    t r i b u c i n d e p a n f l e t o s , e l

    miedo ,

    la

    escucha ansiosa

    de la

    radio inglesa. Nosotros cono-

    cimos todo eso . E l a u t o r h a

    escogido

    m u y

    bien

    s u

    seud-

    nimo; esos espaoles s o n nues-

    t ros he rmanos . Esperaban a p a -

    s i o n a d a m e n t e n u e s t r a

    liberacin porque nuestra l ibe-

    racin

    e r a

    t ambin

    la

    suya.

    Luego, l leg la l iberacin; y no

    e r a s u l iberacin. L o q u e noso-

    tros vivimos

    en l a

    alegra ellos

    l o vivieron en la angus t ia , la

    decepcin y el e s tupor . V o l -

    viendo u n a pgina , nues tros

    recuerdos

    s e

    t r a n s f o r m a n

    e n

    remordimientos . Hemos entre-

    tarea enseguida, pero s in gr an-

    d e s resultados. Aquellas perso-

    n a s n o s preguntaban s iempre

    q u inters perseguamos y q u

    q u e r a m o s d e e l l a s . Da r l e s

    medicamentos pa ra

    q u e

    r enun-

    ciasen a sus repugnantes reme-

    dios medievales; ensear a leer

    y

    escribir

    a los

    nios ; t ra tar

    d e

    inculcarles algunas reglas d e

    higiene; procurar persuadir les

    pa ra q u e aceptasen algn t r a -

    b a j o r e m u n e r a d o , t o d o l es

    p a r e c a t a n e x t r a o r d i n a r i a -

    mente absurdo

    q u e s e

    bur laban

    d e noso t ros c o n u n a t o r p e i r o -

    n a q u e

    deb amos aparen ta r

    ignorar . Aquel lo acab

    u n d a

    e n q u e , s i n saber p o r q u , u n a

    b a n d a

    d e

    e n e r g m e n o s

    n o s

    l ap id

    a

    pedradas . Hubiera

    sido necesario, para remediar

    g a d o a nues t ros he rmanos . L a

    v o z c a m b i a , se convie r te e n la

    voz de otro, d e u n h o m b r e a l

    q u e hemos asesinado. Ella vive

    todava , vibra p o r pr imera vez

    e n nues tros odos , y l , segn

    t o d a s l a s a p a r i e n c i a s , e s t

    muer to . Muer to

    en la

    desespe-

    racin. Podis comprender

    lo

    q u e estas palabras signif ican?

    N o s e

    t ra ta solamente

    d e

    morir ,

    s ino d e mor i r d e vergenza, e n

    el o d i o , en el hor ror , lamen-

    tando haber nacido. E s e l Mal

    radical ,

    y n o

    imaginis

    q u e n i n -

    guna vic tor ia podr jams d e s -

    t ruir lo . D e l mismo modo q u e

    e n t r e g a m o s

    a

    Espaa, podr a-

    m o s

    b u s c a r

    a

    H e r m a n o s

    y a sus

    compaeros desde Barcelona

    has ta Mlaga. H a n desapare -

    cido. Espaa est vaca d e ellos

    como des ier ta es taba

    la

    calle

    n o c t u r n a . N o h a y nada q u e

    h a c e r , m u c h o m e n o s q u e

    b o r r a r , m u c h o m e n o s

    q u e

    modif ica r , en l as ltimas pala-

    b r a s

    d e l

    libro: Esto

    es lo que

    h a n

    hecho

    d e

    todos nosotros

    t o d o s l o s puercos reunidos , las

    democrac