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m m m Assignatura para a Capitai Anno. . 14$000 Semestre7$000 Trimestre_$OOQ NUMERO DO DIA 60 ráis tPagaitíaento adiantado Kíoriptorio, na da Imperatriz, 27 itor-gmnte—joaqrtk Jokío k %\tkh fpqiies ÁSâígiiatupa para o interior Anuo. . . . ... . 18$Q00 Semestre , ..... 9g0__ NUMERO ATRAZADO 100 rélí Pagamento adiantado Typographia, rua da Imperatrie, 87 -AíIVíno xxzklxi S. Paulo—Quarta-feira, 22 de Julho de 1885 "jzrzzzzzüLizziznuxr/. js^^so£^rs^^Siiir^i/w^/ísz IST. 867S CORREIO PAULISTANO Rio Verde losalidado em data de 3 do Baerovom-noa desta oorronto: c Reoliaou-ao, hontoiu, nesta villa, a eleição dos mombroii para o sansolho municipal de initruição publiu. Perdemos a oloição porque o candidato liberal votou em si próprio, asando de falso nome e falsa qualidade, pois votou com o nome de José Caetano, proto velho mnito conhecido nesta localidade. Eita eloigSo é de gloriosa memória e devia ser annnllada, tomando-ao em consideração as tramóia8 indoeantoe de qae ao serviram os liboraes. « Algana eleitores dealararam qae nanoa tivoram alhos na oseóla, mas qne foram convidados para matrlculal-es sob pena de serem mnltados. « Um menino, quo residia em Sorocaba, foi aliti- tado aqai tomo proteitor do irmSo qae freqüenta a ¦atila pabliea desta villa. O eelebre delegado de policia, Franeisio de Soa- io, mandos recolher á «apitai a praça do deatasa- minto polioial, de nome Salvador, porqae esta hoa- rada praga, esmo adversário politieo, reiosua-ae a votar noa tandidatos qae o dolegade qaeria im- pôr-lhe. « E por essa razão perderam os sonservadoros ¦ai. esse voto. «Eis, ar. redaiter, os meios postos em pratioa feios liberaes desta terra, afim de ventorem as elei- ções para oa logares de membros do tonselbo muni- eipal de inetraeçSo pabliea.» Telegrammad da Europa A Nacion, de Baenos Ayres, pablieoa os seguin- tes: augmonto no incometau, el«vando-o a 8 penct po/ libra eitorlina, em vos dt, 0. —12 do Julho O telegramma ds gonoral inglez Bratkembary, commandante da brigada no exercito do Wolaoley, qae eommunica o fallecimonto do Mahdi, nüo foi ainda er.nllrmado. I'_k.ius, 8 do Julho. O ministro da guerra, Freyainot, lan na câmara doa doputadoe um doipaoho do general Couray, •omoiandanto om cholo d»a forças franoeiaH, com- municundo que estas foram atacadas repentina- mente por toda a gnurnição unuuniita, á 1 hora du madrugada do dia 5 do Julho, om Hué. Oi aosaltant«8, em namoro du 20 000, foram ro- pollidoa eom perdas de 1,100 a 1,600 mortos, o a eidudella foi tomada. As tropas francezas portaram-ao bizarramonto, atordaratn vendo seua acampamontoa in-endiaJo» e debaixo da um nutrido fogo do inimigo, auaionta- ram auas poaivõaa até ao araanhooor, momento em qoe avançaram o derrotaram u inimigo. Ou franco- ioi perdoram 60 homens, —9 de Ju ho. O gonor-1 Conroy comraunicou do Huó, qne o pa- laeio raal fl-ou iniacto, graçao íi disciplina do bata- lhâo de zuavos que o tomou o o con.orva. O pilacio onterra giandea rique_ia8, eontando-ae euiro olla» 5.000 000 do íranaoa om barras prata. Ha que aoereaoentar também uma bua quantidade do barro» de ouro. As riquezas artutieaa aão inestimavüia. —10 de Julho O govaroo rejoitou o projecto da eonatruoção do forro oarril BubtMrr-.nao, o pediu um aredito extra- ordinário de 100 000 franco» para ouaorror ás das- peza» aoui o funeral de Vtetor Hogo. Madrid, 9 de Julho. Seguu.o as ultima» informaç3a»,dorarn-sa hontam nos I.irares intentados pelo sholera i_79 o.sos no- vos e'7-l'i -biloa II I Lisboa, 10 de Julho. Da epidemia daaaonheaida, que se manifestou aqui e em vários pontos de Portugal, ai pe.so_a atacada» morrem em poucos minatua sem uotfrimen- to algum. O puonomeno ó ontrotanto myitenoso para raoJi.08, que não encontram meio aaguro bater a eularmidada. da mesma prnviueia, o indo aquella doa da cos da on cum- Privilegio»- de navegação ttuvial Losdres, 6 de Jalho. O correspondente do DailyNevis em S. Peters- burgo dii qae a convenção com a Rasai» falta e_r ápprovada por lord Balisbnry. —7 de Jalho. Dizom de 8. Petersbargo que os rnssos estão no- vaúente «oncentrando forças na fronteira rasso- oíhgan, e qne o opinião geral qne o Emir pretanie vingar-ao doa faetos de Pendjeh. —8 de Jolho A politie* do novo gabinete, esboçada hontem na ¦amara dos lorde pelo primeiro ministro, marque» do Salisbury, nâo ò «oneiderada satisfaetoria em França e na Allemanha. Oi prineipaes tontos do programma provocaram baixa aoa títulos da bolsa de Pariz e Berlim. —9 de Jalho. Todo» os vendodores do jornal Pall Mall Ga.:ette íeram preaos, poc conter o referido jornal artigo» ¦obre vicios secretos de Londres i wto é, revela- ciei escandalosas. A Pail _f__ Gaxette desafia as aactondades a aue il atrevam a impedir a venda do jo;nal, e re- «lama para si a honra de aer o primeir. jornal que atira á ln_ os vicios dos risos. Declara que eaia «poisdo por dei notaveiB da Iuglateira. Nasta cru- sada moraliaadora deaafla as cortas de justiça de Londres a qae o persigam pela empreza em que •sti empenhado, e diz qne pôde fazer comparecer a metade da legislatura Inglaterra para provar a verdade das auaa revelaçOes. —10 de Jalho. A roa Northumberland, onde estão situadas as oficinas da Pall Mall G~a_'-__-,eat»vu hontem cheia, de am extremo a outro, da grupos de gente do povo mnito excitada., Tres mil vendedores de jornaes eitavam aggio- morados tratavam de abrir paas»gem para ohegar ás porta» das o__cinas, oom o fim de comprar o S°0 aperte era tão grando, qne a multidão quebrou a. i.nell.s do pavimento térreo do ediflcio Quando so abriram porta» das oüi-inas para vendor a pa- meira ediçío, houve tal atropello para conseguir o iornal, qne ama mnlher e um menino eahu.-n do «hEo e íoram pisados pela mnltidio, ficando ambo. gravemente maltratados. -10 de Julho. Despachos recebidos de Pariz dizem que o govor- ao f»n«ei autorisou o general de Conr.y a dekor o Tti actual do Annam, ej recusar submetter-se á„ autoridades franceias, e qne em seu lugar collcque no throno entro membro da familia reinante. —10 de Jalho., O novo ministério apresentou^ ao parlamento o nroiecto da orçamento para 1885—1888. Par* oobrir o déficit propüe o ministério Aos preaidentas daa provincias expelio o minis- terio agnoultura a seguinte «iroular : «Illm. e exm. ar.—Nüo tendo »ido publicado na eol-ooçao das deait-)* du govmno imporial o aviso da 4 de Abril da 1881, dirigido ao presidente du província de Santa Catüarina, doola,ando a impa- rial re»oloçâo do paroaer da seoi;ão d Is negooiua üo império do oonaelnu de Estado, dn 20 du Agosto de 1880. sobre a oompetenoia dos podero« geral a pro- vineial para conceder privilag o uo navegação flu- vial, e oatabelooeudo a mesma imponal r»soluv_- doutrina importante sobra quastâo qua tanto lute- rassa, quer á administração gert.1, quer ás admi- nistravG.a das proviniias, remetto a v. exs. oópia do dito avião, afiai de qoe, inteirado da anal dispo- aiç-es, proieda de aaoôrdo eom elina.» muritiuia a.s de uma, duaa ou mais provincias ui- tuad-ii todaa naa margans do mesmo rio. Nüo oiiba ao podar prnvlaoial a oonseBHZo do pnvil"/ui t\ navog.çüo dos rios, quando esta haja do frequontrr u ooata, indo do porto dn am rio ao de outro, regra definida na olaasolade 21 da_ Agosto do 1843, cm a qaal ae conformou a imporial raio- Iuçüj da 30 do mas uo moz 9 anuo, e ixtansivo ao o-so do completar-se a naveg-,?., ílavial eom a aoa- teira, noa termos do art. da loi provincial do Rio do J-neiro do 14 Abnl da 1835. revogado pelo art. 7" da lei n. 57 do 9 do Outubro do mesmo anno. 3o Cabo ao podar provinsial le ialar acerca da navegaçia no rio qua deaugaa cm outro, de ouja» margens oma paitonee á mesma pruvinsia o outra a provinaia diversa, nma vez qno tal nav.giçSo soj. reatricta & ejeama provincia, entre portoa desta e sem doseor do ponto di oonâaancia. 4o NSo sa podem aorisidantr .baolntamente inte- rioros do nms. provincia as -guas do um rio que danbgua om outro, onj-8 mtrfjaas partenç«m nma ao Imporio, outra a naçSo o.trangaira_; não o.be, ooia, iKtlu-ivamouta ao poder pruvimial a faonl- dado da privilegiar a navegação dus diUs águas. 5 - Q ,undo o rio, paroorrondo a provincia onda nuíoe, ilnangua no m -r on om lugôi qau aom o«ta communiei, a oompatnn.ia para legislar sobre a raspostiva navagaçSa oaba á aa.iombl-- provinsial, d sde q«o aa uguasaojím intorioraa, i«t» é, porten- çim aiob'S an margena do ri-» & província, em todo o aeo aur^o, limitunilo-BO n. dita uiivegiçSo a um rio o a aei-B hHI ,entea e cocll.tinto», em idautioan aondiçSja. E orna vez quo a uavogação 80 nSo e»taa- du b porloa dn outros rios, ombora da mosma pro- vinaia, cim (roqueucia da cost» maritimi, »egundo flaon dito em o lucilo da hypothaaa, nada obuta a que doaague no toar ou rio ooi que haji de effjo- tuar-sa a dita navogaçSo privilegiada, on qna o porto terminal d.ata seja om porto de mar, aomtanto qoe a«-ja o primeiro e mais prtxi- mo da faz do dito rio As logo-s, quer oo ctomiou- uiquom ou nâo aom o mar, «fio tgaas interiores e 0-HÍ..1 sojaitaa ás meBmus olaasoias e cireumstun- aius daa «guas iluvit-c.t, Piea entaadido qae, na espeeie dada, compete áa !i:i;.oiiib ó«s praviotiaes fazerem a o neii.ui._o, e ca- muUtivamonta uo gjvorno imperial, ae ao tratar de a ,vi'g«ç.iu a v.por, nos termos da loi n. 00 do 8 de Ootob o da Í833. Daus guardo a v. ex.—Manuel Buirçue de Mace- do.—Sr. presidente da provincia de S-nia-Caih»ri- ua. ta,E-eleôo_de í-on-ell-O-Muuiclp-ie» oorpo de delicto, Romffo Cario» nio foi encontrado | om parte A presidência da provinoia ordenon qae nss elni- , bala. ç5ea a qoe davom realisar-sa, a 5 de Setembro pro- j «O _,......__ - - - ._- - —--- -- -—- ximo fuinro. n.ra oa logarea de mombroa do con.e-1 por causa disao foi processado, dando azo a uma en< lho municipal do inotruoç-o pobhca, nos munici- \ graçadu defeza per parte de um advtgado do nono » . .-...'r. . _.-•L ' /A-—__. _-..,.! «nnniln nofn/lrivtfA fluo Inmhidn MA* alguma. Decerto pegou-lhe fogo... «O Barrono é aquelle que fartou um bezerro ¦ Os teuio-brazileiroa Eia o aviso expedido paio sr. Buarque de Ma- oed. : «flabinoto.—Miniaterio dos n.gooios da agricul- tura comtnoroio o obraa publica».—Rio de Janeiro, em 4 de Abril de 1881. «Illm. e exm. Br.-Sua Magosladu o Imperador, a quem foram preaontea aa pat.s- «a do que tratam o, _£a_.o« doasa protiionaia de II. 19 a ii ae Agoat. de 18/9, a do 24 de Julho du 1880, ralativoa á niva- kbçío aoa rio» TubarSo, Uaa o suaa «.iHaontea, mg- nou- o ouvir a soiçâo doa nego.ioa uo império d. aonoolho da E.t'_do, áoerca dos caaoa am que os po- do-a* geral e provinoit.1 aão oo«_po_onto«i para cou- ceder privilegio da navegaçl. fluvial, eeapeuiAl- mento a.bre qual daquelles dois poderes tam a fa cuidada da privil-gi.r a navegação doa rios, que po oorrondo a provinoia em qao nu«e-__, deaaguam no mar ou om lagoa quo aoiu esie aumuiuuiaa ; o, eonformandu-so o moamo Augusto 8anhor, p.r aua immedi.U reaoluçSo da 21 do mez ÜnJo, oocu o pa- recor da refonda »aav3o exarado em aunaulta de ZV da Agoato ultimo, ha por bam a,audar _eal_r,ir quu. -ttoata a legislaçSo em vigor e oa pnuaipios g8raUa dR ttdmiuiatraçao, a mataria do que su trata de.- sor considerada o roaolvid* noa aoguiutaa tsrmoa : lo Quando o no b.uha torritono do m_io du uiuu provinoia, não «o uma dessaa promuaiaa con- | «oder prmleg.o de naveg-çi. ; é o q o determinau' imperial ro»oluç5o de 21 du J.nelio de i_4_. Doata rtgr» oonvÓJi ixaeptuar o aasu em qna a QBv.e.ç-o-- lestriDga uo trafgo entra douu ou maio portos d* mesma provinoia, na p.rto do ri- cojiio inargana lha peneuçam, sem passar por aguaa eitraahu». Em tal caso, ^óle ta _ib8m admittir-se aonaurran -i_ de dnas ni_veg»tõoa privilugiudas, uma geral, nm ontra pro.iníiai, vorilloundo-ae uata entro porto» Lâ-^e na Ocmmia: « Dj diatristo da província dirigiram-noa a onrgunta, qual o candidato om quam aa dovia votar. Não pudomos responlar sin_o que nós, isto é, a re- imçio, julgamos davar observar completa im^arcia- lid&la em r .l»v_- •'• qus3lõaa políticas, Nào podaoioa aalloair-uos nam «lo lado dos libo- nea, n.m do dos «oasarvadorea, nom do doe ropn- olicanoa ; pois qoe o uo;;. o campo da trabalho é a aritua de tadoa oa tres, e nossos etfirços devem «or para faiaruies justiça a t¦; Jo., tanto no louvor com] ua cansura. Entretanto, ii nonaoc leitoreo dosojauí do DÓ3 ama apreciação dos candidatos qoe concorreram para so- rem eleitos naa pr.x maa eleições provin«iae», nãa podemos negar que outu dooejo tenha nm fundainon- >.o rasoavel. R«J>ta comente vaaser a diffluuld.da de pronunciar-oa da nm modo verdadairamanta certo e justo a re»poito do u<a dua eauiidatoa. Talvez quo iaso aui muitos Oíhos aeja impoaaivol. pois »'i uiteuçãaa da m «ito» delles anbtrahem-sa «ooipUtam.nta de apreoiação publica; »lé »o pód« liter qae da maior parta dollau sa oonhneo pauao on mesmo uada da csrto c Eotrutunto, eitamos prootos a reproduzir daola- rav5,» doa candidatos d > todoa oa troa p>rtid,,«i, au cquaos ellao tulvoi qaeiram confiar-nno pura publi- <«»r, a ronpnito do aua attltuilapora oom as quostõas do dia que tocam maia da parto os interessas do elooiento immigrado ». As quoniS'» capitães na actualidada reforir-so- iam á« opiu Sia do dopat-do oobre : i,.Ç) 0< «antroaios do loa;iç_lo do aarviços : °) O canaraeuto civil : °) As proruí?ativas da raligiiJo do Edtado ; 4,°) A gruodo nuturalitação ; 5 •) A ueacaiitrilisaçao ; 6.*) O imposlo territorial; 7 "i \ lui-iligrjvS, o coIniiiaaçSo. D:« aoloçáo doasi» qonalS),. nãi dapnndnm, pro- priamonta dito, oa inttíre.i-os doa imoiigrados, mas dizooi rospeito oo desenvolvimento da toda a pro- vinoia o oom ella ao bem estar do cada nm dos ho- bitantes. Qii.into á qoostSo da emun-ipaçío, e que ella tal- vez para a noasa provinoia nio tenha a masma sig- nifleavíío qao tom para o Rio e Minas. Aa experiouaiaii que aqui oa eolligimm a roopoito do um«T immigraíãouna)oro,a, indicam qua nmaso- lucilo di.a qoesi.a» da immigraçSo e colonioaç-o im- ourtará ama aolnçtto questtío sarvil, a qual, no fundo, nada é »in3o questão de trabalho.» pio., om que doixan do haver oleiçSas, aajam obsar vadaa ,-n soguintas iniitraaçSas; 1* Até o dia 20 de Agaat» devem os professores raraettar ao insoaator do «Jiatrioto as lista» a qno »e refere o art 135 da reforma da instrocçfto publica, e até o dia 25 do mesmo mez dova o inspector publi- car por edital a liata do» eleitorea e oonyocal-oa, nesBO moomo edital, a darem sea voto no dia deaig- nado. 2 Não flaam disponaadoa do remetter novas lis- tas oa professorOB quo ai romotteram para a elei- çio que deixou do haver, não dovendo omittir nal- iaa os nomes das miss, tutoras oa proteotoras, via- to e desigoação do art. 19 da moneionada reforma conter indivíduo» de amboo oa coxos e poderem, portanto, VotBr tambam sb mnlharo». 3." A eloição de moiabroa do Conselho Municipal far-se-ha oxalusivamento no diotricto litterario da ¦ádo do raonicipio, e ao inspector deste diatricto davum todos ca professora» do mnnisipio remetter aa suaa li atas o perunte ella todoa os eleitores du- ._.'¦ aou voto. 4o N_ falta da innpestor do districto fará soas voze», como sea aubslitato legal, o presidanto da câmara municipal. Preonohidas aa det_ais formalidades legaes som o cumpBraaimonto de dons eleitores, necenaa- rios á constituição da meia eleitoral, art. 137 da roforma, póio haver eleição, votando Bises eleitorea, U preiidante da câmara municipal conhecido o dia mareado pura a oloição da dona mombroa do Conselho, eom a necoanaria antecedência convocará oa vereadores para em nm doa tros dias qae se se- guiron). uo daqaolla olaição, prosedoram á escolha o'o toreeiro membro do masmo conselho, art. 139 da reforma. Por nüo ter havido eleição de dons membros do conselho do inatrneção publica em alguns munici- pios deata província, a proiidonaia da província ro- solvau marcar o diu 5 de Setembro do oorrenta an- no para nelle se proceder á maima eleição. Por acto do 2L do corruate, foi nomeado o con.-lli-iro Joaquim Ignacio Ramalho, pa- ra dirigir intjrinameatu a Escola Normal, no impedimeato do respectivo director quo se acha um g .so de licença, visto não tor o dr. Go loíredo Josó Furtado, acceitado à de- siguação. í_ ro, o qnal, qnaude estudante, ara lambido por frangos nas horas mortas da noute, aomo nm rei- poitavel capitalista deata cidade e velho coronel quo também ora damnado para raptar... oabritoa, devorados alegremente oom alegres companheiro» de troça,> ¦"ceei» Refere o Rio Branco de Pirass_.n_.-_ga : < Distante desta cidade .a 5 kilometros dou-se o facto seguinte: . Um indivíduo que aoompanhava um car- ro quo trazia a sua mudança do Descalvado para est. cidade, ao anoitecer,, adiantou-se, deixando entregue ao carreiro, carro e con- ducção, no lugar do pouso. « O carreiro veado-se completamente sò, no meio da estrada e entre uma espessa mat- ta, por sua vez retirou-se deixando a cou- du.ção iuteirameate abandonada. « No dia seguinte, dirigindo-se o dono da conducçao e o carreiro ao lugar onde ha- viam deixado, encontraram um montão da ei ii.as e os ferros pertencentes à armação do carro ! « Não sabe-se por emquanto, se o incêndio foi casual, ou se o elemento destruidor foi propositalmente lançado. . Desastre Barra, idade, Refere o Diário de Santos: « Hontem, ás 2 horas da tarde, na o menino Armindo, de 4 annos de alho do sr. Joaquim Mariano da Campos Mou- ra Junior, tendo se approximado de um fo- gão, as chammas alcançaram-lhe as roupas, licando a infeliz criança gravemente queima- da. Entrogue aos cuidados do dr. Peruira da Cunha que prestou-lhe promptos soecorros, restam esperanças de salval-o. » Na fregnozia de ~fl_.ua Sanhora do O', municipio da capital, no logar denominado Sitio Orando, Fir- mino do tal foi UBaassmado, unte-hontem, com nm tiro do ospingarda, por Antônio Raphael Pires de Campou. A anetoridade policial tomou conhocimonto do jacto e proaedon n auto de corpo de delicto. Procedeu-se na villa da Redempção a elei- ção de um vereador da câmara municipal, foi eldito o sr. Sebastião José de Carvalho, O ar. dr joií dodiroitouo Piraasonnnga dotnittin, a bom do serviço publico, do offloio de eaarivSo do jury, o ar. camoiendador J,.aó Gmiliano Claro de SanfAnna. Fcrimeu&o Noticia o Correio de Campinas : «Na noile do sabbndo para domingo o FandSo foi thiwtro do uma f.,çaaha de alguns vadio». «iVoontaromos os arnabilissimos srs. RumSo Cor- loa, Barrone E-noato, Augusto do tal, Antônio Luii de Camargo, vulgo moi.gt e Francisco Canhoto en- tra os cnxulhetros qua foram fazer oma visita ao sr. Podro M.runs, nagooianto alli oonhacido. «Ahi ohogadoa, pediram cafú, o qua aom toda a delicadiz» lhes foi dado, maa retribniram esia de- liaadeza dos donos da oaBa, quebrando a louça qne vinha na b«nd. ja o atirando om nm copo á caboça da molhor de Martins I «Como E:uilio Calfiii qno alli estava aehasao qno ora irrogular oiae modo do agradecer o lh'o ob«er- vaane, oa taes atiraram-aa a elle e deram-lhe bor- doadas. «Calflli, quo é morador do logar, correu a casa o armado do um rovólvar, pnz-ao a disparar tiros, nm do» quaes acertou om RomSo Carlos, exaçta- mouto no logar qaa Romão pB. sobro aa cadeiras quando su assenta. Vajam qno diabo de tiro I «Romão, nBHim mosmo, veio queixar-se ao lubde- legado d/i ConoeiçSo, quo ehamou o sr. dr. Guilhor- mo da Silva, a qaem Goube a tarefa do extrahir a bala do tal lugar, quo pelo nome não parca, «1'rosarado hoatam, afim do se faior o anto de F0LHBT1 (11 A- IO HSI 3Ft .A- rou XAVIBR DB MONTÊPIN 8EOUNDA ÍAETB (OtjittimtatRo) »imttèl-_í««"<" centimentos, Luciano,|«. 8eb a i Do_iappareoli_aeato Rofaro o Itatiaia, de Raiende, no sau numero do 16 do sorronte : « No dia 30 de Maio próximo passadodesapparecaa da fazanda do Alambary, portonaonta aos filhos me» ncros do flnado José Montinhc de Franga, o ir. Jo:".o Lonrsnço Diai, que alli exoroia o cargo de ad- miniatrador. Esto daiapparacimento tem csuoodo estranhe», viit. qne João Louronço ó casado, tem filhos e ia- terciss.s da aerta importância em relaçto o aua pe- siçSo seoi.l, oojo abandono nSo parece natural. « To;::- 'o oiipulhado boates contraditórios relati- vamonto a este acontecimento. Uns nttribuam o nuytoritiu oaso adissenç8asdame8tioas,e preiumem qne elle tonha abandonado a familia o intereciei par ouso mo.ivn,. qno bo retiraaie para a Bahia, aonde dizem ter nm irmSo, ou ipara Portugal, aua pátria do nEecimonto. « Outros pretondom ver nesto snoiesso o reinlti- do do am crime,por nSo acsreditsrem qae elle aban- donaaio filhos o intoreeses iem que commonieaise oa motivos da saa resjlaçio a alguém, principal», manta aua parentes, que os tem de muita oonaido- raçSo social. «Esta aitima opinião baseia-se na circumstaniia da iiab-:r-na qna J.3o Louronço vivia em dasharmo- nia eom pessoa rosidents na mesma fazenda, e pela qual se dm fora espancada na véspera do dosrppa- rocimonto. « O sr. dr. José Moutinho, tutor do com irmíoa proprietários da faxenda do Alambary oommnnicou o ocaorrido ao delegado de policia, mae o aub-'- legado sr. tenente Possidonio Josó dos Santos . - -i. principiado o inquérito a respeito. Segando nos informam, o inspector do qaarlet- rfio aonde residia JoSo Louronço intorrogou a mu- lher djsto, a qnal deu roupostas que nada adiantam sobro o f-«oto. «Trats-ao, paia, de um oaso grava, e qne roda- ma toda a solicitude das autoridades para o des- oobrimento da verdade.> il Reforma das Faculdades de Oireito O sr. senador Junqueira pronuneiou um imporl.iiiío discurso, no Senado, na sessão de 3 do corrente, manifestando--) contra o ille- gal decreto de 17 de Janeiro do corrente anno. PeVe-lhe, meu caro sr. Harmant, que seja para _._h£»a cuá filha, o interprete doa mena aenti- ii;?.. d. n-aaffeiíío mnito grata e muito res- A* deip-ito da distancia qae nos separa, eu a ,SS,1S?SÍ"d.«J« «ollaberador.aella o '"Varoca-oie qne eicrevendo esssa linhas alüvio o me.. Voraiao de um peso, pensou o moço. f,V,!!««a carta. Luciano esoreven outra a tUSm "«.bol«dè ternura profunda e amor ÍBKpoUdede««ever .suaviagem, pedia-lha que *éü_ ^.iôbdaít_r_.tÍ?evò'u°_i daae cartas.¦ 8. "" **oa «atiifeita a. receber a sua, o falso •PauloTH.rm.nt nào o ficon menos lendo as phrases *",M.iÍ »f.lona "nando.ella se apresenta por nft^«5^-tai-»,u rival 8 MM* A pobro menina, depois da «Cana no quartinho do aáea Bourbon, oontinoava triata o de ro.to sombrio A despeito dua _,ffirmatôoa, a doapeito das pro- mossas, a despeito doa juramento» de »eu pno, elle ufio aoradituva m.ia na poa.ibilada do uan caaa- monto com o filho de Júlio L-broae. «V imagem de Laeiaoollo»ai_do-Bo incosanntomen- te"êntr. o"» 8 aqaollo a quom amava, dava ali- mento iuo.gPtavol ao seu de»eapero. Aa primeiraa paíavraB do Jaoqnea Garaud, quando entrou, fórum estas: -Tenho noticias de Lnciano, minha querida. Um pallido oorriao aBSomou aos lábios e um brt- lho fugitivo passou pelo» olao» da menina. -Eiorovon-to? pergantou ella. -.Escreveu. _Qae te diz elle? —.Hoos palavras pura ti. _D-veras? diise Maria aom amarger. _Lê ta mesma e.uun poucas linhas. Puulo H-rmant entregou á filha n carta aberta, mostrando eom o dedo as phrases qao so referiam a A menina tomoa, som mSo tremula, a folha de papel. O aangno oobio-lbe ás faces. —Sim, murmurou ella com um longo suspiro, elle lembra-se d.qnalla qae advogou a sua ouaaa. Creio no seu reconhecimento. Creio moamo quo me tem amizade ... Em voz mais baixa aocraaeantou : —Maa naasaa poucaa linha» nio ha nada qne so nareoa com o amor naaaonto Lo.iano nito me ama, nunca ha do omar-me... nãa pôde amar-me, porqae at_.uloH_rmant antas adivinhou do quo oavia as ultimas palavrão da filha.. -E-orovendo, diaao elle, Lnciano devia limitar- se aoa termos que ompreCoa a não podia ir alem. E uu uu««-i, . a,nnt eman aue quer üm homem bem edaeado, ó am gontleamn que q soTcorreoto.em todos oo saus actos. Disao justa- Silo qne as conveniências permUtem .me» fSa*ípii»o que elle r.Qectin mu o soj^'? L? vem séria qoe tivemoo juntos. Esti.tomando ;S:__P^^M-cort^asaac_r.ira« sando com uma moça cem poai.So, aam fortuna, qao pôde amar durante nm nioo-enta.- r r\,« _:«_!„ «m». iotarrorapou filaria. visivelmente, tornoa o mil- —lia qual dosliaa-ae liouario.t —Qae te f_z «rar isao f A«ho r orova ueasao linhaa... -B tu te e_g.o..l exclamoo Maria. O mau amor esclarece-me molhor do qno oa teus »'««»•«*"• nodom fa-er O inatioato do maa ooraçío ó tafalli- Ç° Essa moça, .... Lacia ô um ob.taoolo, um obs- taoolo invoncivel. Klla conta com Luciano é »m.d., Hi? Jfoiii ter oipsr.nfa, Amae —NSo I mil veaas o3o I Paio contrario, tenso di- roito do ooparur. Ooa-t9 a minha palavra do honra, qae a carta de Luciano parana-ms o primeira paasn qaa ella para ti Além disso, o obstaoalo qno te parece invontivel poda dasappareaar. —Como ? —E.au rapariga Jo sar inflei. —Não I não I fcxilumon Miria. Oa saas alhos fal- lavam de amor a uo mesmo tampo do confiança. Ella não ha de enganar aquella a quem ama. ²Ella póla morrer. —Aos viuto annos... —A morto obega a todas as idades. —E' verdade. Não danejo que olla marra, eu o juro | mas, sa DaoB u lovaaae, provaria qao me pro ISflfOe —Qoe qaeres qne diga a Laciano, da tua parto ? —O quo qnizaroa, pae. —Iaaa n8o é responder. -Ta n5o iodes dizer-lhe a nmoa «ousu qoe ôn tonho a diior. ²Q inl é. —Quo o amo, diaao Maiia oom paixão, e que, se olle não ma ama, hi;i do morrer. Panlo Harmant, oooa o ooruçSo apartado, baijoa a filha o aahin para nSo deixar ver as lagrimas, prea- ten a cahir./ ¦ ¦', O noífiimenlo de Maria anusava-lhe proionda ir» ritação.. , . —Talvoiolla tenha rnsío, disse elle de ni para Bi, com offaito, o instineto do ooroçüo a eselarece. Começo a crer qne a gratidão dicton aa palar vras de Lnciano. Pois bom, quero que a gratidão so converta om amor, e para isso ó prooiso quo o obf>- taoolo deeapparoça. Essa Lúcia é am obatasalo. Ha da aer eamagado. Antes do tudo. a todo ooato, por todo» oo maios, a foli-idado de minhs filha I No daourno do dia, o granda industrial rospendnu a Luciano Labrono, e depoia do ter consagrado ao» negosioa troa quartas parlas da carta, terminou por este paragrapho ,-,"¦'¦"'.. , fll. < Creia, meu e.ro oollaborador,Nque minha filha agradoeo-lhe os liohss que e^orovea oom roforen.ia a olla o qoe mostrei-lha. Eutrotinto ollu jnlga de- vor uttriboi-las unioamonte á gratidão, o a grati- d .o ó sentimento frio. Como sube, minha pobro M«ria oatá d"8nte. muito doeuta. Para voncor o mal, para ter f-rçi para viver, olla precisa de uma atmoaphora quente, dos prazeres divinos do nm amor partilhado. Ahi é que está a sua salvação. Aqnolla de quom dependa a sua salvação a deixara morrer?»;. ' '.'.¦ _ '.'. O millionario fechou a carta, disendo de si para ¦i quo as poucas linhas que escrevera haviam de produzir muito effeito eobra Lutiano o nBo tarda- riam a traié-lo a uma oompoeiçSo. Nó>, qne oonhooemoa melhor do que elle o oo- ração do maço, podemos afflrmar quo elle so enga- nuv». ©avimon Ovidia Salivoau, qne Amanda aonhosia polo paendouymo phanta»tico do Barão A.noWo de tieiss, annunaiar á moça que não almoçaria com eila no dia aogointo, tando aido ohamado a Fon- tainebleau para nogocio de interosao No dia seguinte, inUvi nova horas da manhã, sa- hio do casu vestido como am bom burguez, sem a minima protonção á elegância o eom oonlos de vi- dros ligoiramonto azulados, que modificavam com- plotamonte a aua phyaionomio. Dirigio-ae em ar de pausam, á eatação da eitrada de forro da roa do S. Lázaro, almoçou no café que ha om baixo dag areadas e sábio bb eaoadao qne le- vam á sala onde se vendem os bilhetes. Alli tomou am bilhete para Boic Colombos. ü trem ia partir. Entrou em nm eompartimeuto de aogunda claBse, sahio na estação, e lombrando-se perfeitamente do itinerário traçado na véspera pala jovan aostnroira da sra. Agoatinha, soguio o rna quo vai om linha roota á oetrada do forro da Yer.alhoa. Chogando a pasaagem do nivel, momoutanaamen- to feohada, foi obrig«do a e.parar que paaaasao um trem o qao as porteiras se abrissem de novo. Atravessou os trilhos. A aoaturoira tinha dito : , —Soguo-so ao longo da estrada de ferro, por um caminho i direita. Ovidio tomou á direita e entrou por esse cami- nho, que não tinha mais de duzentos metros do extensão. Era bordada do nm lado por uma cerca de espi- nhoa. Dj outro lado havia os muros de pequenas pro- priodados particulares, doando a maior parto daa casas ttfastttdati da via-ferraa. Ovidio perourren assim cería da dnxentoa metioe, o, depois de uma passagem do nivol, chogon a um ponto em quo oaios inuros acabavam braasamonto. A" sua OBquerda ficava uma vasta planície, se- meada aqui o olli do moitas de arv .ros. Aasim tinha, do nm lado a oeraa de espinhos e do outro sb torras lavradas e plantadas. Em fronte, até onde a vista alcançava, grandes arvoros quo dominavam a e»lrada. Eo.ia oatrada ara a de Pariz_ a Argontenil. O Dijenaz aontinnon a caminhar de vagar, exami- nandu tudo attontamonte, segnindo oempre o cami- nho ao lado da estrada de ferro. Rasiavam-lha cora» de quinhonto. motros a per- correr para chogar á calçada, que bor__va corto nu- moro do oasui,, ocaultau pala vejotação frondosa. A meio caminho via-se á ecquerda uma moita de ans trinta olmos. Chegando em frente a esse besqu. dimlnutivo, Ovidio pura a o sondou oom o olhar a aua copos- aura. Ao lado havia um caminho que seg.ia pel. pl._ nisie. Ovidio tor-tua esse caminho, rodosu a moita de arvora:,, a.itn loa-a por todoa oa lados, volton ao ua ponto da partida e continuou a caminhar até o ta- lade da calçada, á qnal chegava-se por nma escada cortada na torra batida e, nm poaca maia longe, por nma ladeira aoave. O Dijenaz aabio a eciada e aihoa-ao parto da pon« te da oatrada do ferro. A poacoa passos da ponte havia o oataboleclmen. to do om mercador do vinhos, —Este sujeito deve fechar a aiaa ao cahir dt noite, disse de ai para ii o complico de Panlo H.r_ mant. Atravocsou a pente sem parar, . pasto vagarcio . regular, chegoa a Colombss, dirigio-ie & est.çtc d. estrada do ferro o tomou o primeiro trem qne i. para Paris. Entrando em ¦; ...a, vastio a sua roupa de velho amador do bello sf.io o pòz-oe em estado de ir oipe- rar a menina Am > «Ia ás cito horas da noite, quan- do aahisse da casa da sra. Agoatinha. Todo quanto acabamos de narrar pa.ioa-se na quinta-feira. No dia seguinte, á hora e meia, Lueia sahio de casa, tendo na mão im embrulho volumoso, mas lave; antro, em um carro da praça o mandou que a leva.so á OBtação de S. Luaro. A'a dna. horas menos am quarto tomou o trem* qae a largou em Bois Culombes. Fiei & promesio foita á ara. Agoatinha por intor-i médio da Amanda, u menina ia a Qarennos do Õc lombos provar o vestido de bailo som que a senhora do maire dovia de-lumbrar oa convidado, do prefoi- to du Sana, Retardavam-lho oa pa-.soo •mi procauçdea indil» ponaavoia para não amarrotar o vastido de seda, Sagnio a estradt qno vimos ü.idio percorrer na véspera, atraveaion a oitrada da farro do Versulhea ' o entrou no caininh? quo sonhacemos. O sol brilhava no eéo limpo de nuvens ; Liei. Blo tinha medo, eomquf.nto o cf-minho estivesse com- pletamente decerto. Chegando ao ponto em qne acabavam os muros e a planície âosenvolvia-ae á esquerda, ella vio oi aam- ponezaB trabalhando cnrvadoB ... b oi raios quonton do sol, Em fronte á .ou!:, de arverea, objecto do exame de Ovidio na vn ¦[¦¦',t -., Laoia foi um gosto de sorpro- za o daa um pei.ieuo grito atsfado. 1 1 3P 1 ! "¦¦-¦§{ - ¦m mi (Canlmúa). '¦:&-.«,. i H.\ H_-___

tkh fpqiies 1 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1885_08673.pdf · m m m Assignatura para a Capitai Anno. . 14$000 Semestre7$000 Trimestre_$OOQ NUMERO DO DIA 60 ráis

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Assignatura para a CapitaiAnno. . 14$000Semestre 7$000Trimestre _$OOQ

NUMERO DO DIA 60 ráistPagaitíaento adiantado

Kíoriptorio, na da Imperatriz, 27

itor-gmnte—joaqrtk Jokío k %\tkh fpqiies

ÁSâígiiatupa para o interiorAnuo. . . . ... . 18$Q00Semestre , ..... 9g0__

NUMERO ATRAZADO 100 rélí

Pagamento adiantado

Typographia, rua da Imperatrie, 87

-AíIVíno xxzklxi S. Paulo—Quarta-feira, 22 de Julho de 1885"jzrzzzzzüLizziznuxr/. js^^so£^rs^^Siiir^i/w^/ísz

IST. 867S

CORREIO PAULISTANORio Verde

losalidado em data de 3 doBaerovom-noa destaoorronto:

c Reoliaou-ao, hontoiu, nesta villa, a eleição dosmombroii para o sansolho municipal de initruiçãopubliu.

Perdemos a oloição porque o candidato liberalvotou em si próprio, asando de falso nome e falsa

qualidade, pois votou com o nome de José Caetano,

proto velho mnito conhecido nesta localidade.Eita eloigSo é de gloriosa memória e devia ser

annnllada, tomando-ao em consideração as tramóia8indoeantoe de qae ao serviram os liboraes.

« Algana eleitores dealararam qae nanoa tivoramalhos na oseóla, mas qne foram convidados paramatrlculal-es sob pena de serem mnltados.

« Um menino, quo residia em Sorocaba, foi aliti-tado aqai tomo proteitor do irmSo qae freqüenta a¦atila pabliea desta villa.

O eelebre delegado de policia, Franeisio de Soa-

io, mandos recolher á «apitai a praça do deatasa-minto polioial, de nome Salvador, porqae esta hoa-rada praga, esmo adversário politieo, reiosua-ae avotar noa tandidatos qae o dolegade qaeria im-

pôr-lhe.« E por essa razão perderam os sonservadoros

¦ai. esse voto.«Eis, ar. redaiter, os meios postos em pratioa

feios liberaes desta terra, afim de ventorem as elei-

ções para oa logares de membros do tonselbo muni-

eipal de inetraeçSo pabliea.»

Telegrammad da EuropaA Nacion, de Baenos Ayres, pablieoa os seguin-

tes:

augmonto no incometau, el«vando-o a 8 penct po/libra eitorlina, em vos dt, 0.

—12 do JulhoO telegramma ds gonoral inglez Bratkembary,

commandante da brigada no exercito do Wolaoley,qae eommunica o fallecimonto do Mahdi, nüo foiainda er.nllrmado.

I'_k.ius, 8 do Julho.O ministro da guerra, Freyainot, lan na câmara

doa doputadoe um doipaoho do general Couray,•omoiandanto om cholo d»a forças franoeiaH, com-municundo que estas foram atacadas repentina-mente por toda a gnurnição unuuniita, á 1 hora dumadrugada do dia 5 do Julho, om Hué.

Oi aosaltant«8, em namoro du 20 000, foram ro-

pollidoa eom perdas de 1,100 a 1,600 mortos, o aeidudella foi tomada.

As tropas francezas portaram-ao bizarramonto,atordaratn vendo seua acampamontoa in-endiaJo» edebaixo da um nutrido fogo do inimigo, auaionta-ram auas poaivõaa até ao araanhooor, momento em

qoe avançaram o derrotaram u inimigo. Ou franco-ioi perdoram 60 homens,

—9 de Ju ho.O gonor-1 Conroy comraunicou do Huó, qne o pa-

laeio raal fl-ou iniacto, graçao íi disciplina do bata-lhâo de zuavos que o tomou o o con.orva. O pilacioonterra giandea rique_ia8, eontando-ae euiro olla»5.000 000 do íranaoa om barras d» prata. Ha queaoereaoentar também uma bua quantidade do barro»de ouro. As riquezas artutieaa aão inestimavüia.

—10 de JulhoO govaroo rejoitou o projecto da eonatruoção do

forro oarril BubtMrr-.nao, o pediu um aredito extra-ordinário de 100 000 franco» para ouaorror ás das-

peza» aoui o funeral de Vtetor Hogo.Madrid, 9 de Julho.Seguu.o as ultima» informaç3a»,dorarn-sa hontam

nos I.irares intentados pelo sholera i_79 o.sos no-vos e'7-l'i -biloa II I

Lisboa, 10 de Julho.Da epidemia daaaonheaida, que se manifestou

aqui e em vários pontos de Portugal, ai pe.so_aatacada» morrem em poucos minatua sem uotfrimen-to algum.

O puonomeno ó ontrotanto myitenoso pararaoJi.08, que não encontram meio aagurobater a eularmidada.

da mesma prnviueia, o indo aquella doa da cos

daon

cum-

Privilegio»- de navegação ttuvial

Losdres, 6 de Jalho.O correspondente do DailyNevis em S. Peters-

burgo dii qae a convenção com a Rasai» só falta

e_r ápprovada por lord Balisbnry.—7 de Jalho.Dizom de 8. Petersbargo que os rnssos estão no-

vaúente «oncentrando forças na fronteira rasso-

oíhgan, e qne o opinião geral qne o Emir pretanievingar-ao doa faetos de Pendjeh.

—8 de JolhoA politie* do novo gabinete, esboçada hontem na

¦amara dos lorde pelo primeiro ministro, marque»

do Salisbury, nâo ò «oneiderada satisfaetoria em

França e na Allemanha.Oi prineipaes tontos do programma provocaram

baixa aoa títulos da bolsa de Pariz e Berlim.—9 de Jalho.Todo» os vendodores do jornal Pall Mall Ga.:ette

íeram preaos, poc conter o referido jornal artigo»

¦obre e» vicios secretos de Londres i wto é, revela-

ciei escandalosas.A Pail _f__ Gaxette desafia as aactondades a

aue il atrevam a impedir a venda do jo;nal, e re-

«lama para si a honra de aer o primeir. jornal queatira á ln_ os vicios dos risos. Declara que eaia

«poisdo por dei notaveiB da Iuglateira. Nasta cru-

sada moraliaadora deaafla as cortas de justiça de

Londres a qae o persigam pela empreza em que•sti empenhado, e diz qne pôde fazer comparecer a

metade da legislatura d» Inglaterra para provar a

verdade das auaa revelaçOes.—10 de Jalho.A roa Northumberland, onde estão situadas as

oficinas da Pall Mall G~a_'-__-,eat»vu hontem cheia,

de am extremo a outro, da grupos de gente do povomnito excitada. ,

Tres mil vendedores de jornaes eitavam aggio-

morados • tratavam de abrir paas»gem para ohegar

ás porta» das o__cinas, oom o fim de comprar o

S°0 aperte era tão grando, qne a multidão quebrou

a. i.nell.s do pavimento térreo do ediflcio Quando so

abriram a» porta» das oüi-inas para vendor a pa-meira ediçío, houve tal atropello para conseguir o

iornal, qne ama mnlher e um menino eahu.-n do

«hEo e íoram pisados pela mnltidio, ficando ambo.

gravemente maltratados.-10 de Julho.Despachos recebidos de Pariz dizem que o govor-

ao f»n«ei autorisou o general de Conr.y a dekor o

Tti actual do Annam, ej recusar submetter-se á„

autoridades franceias, e qne em seu lugar collcque

no throno entro membro da familia reinante.—10 de Jalho. ,O novo ministério apresentou^ ao parlamento o

nroiecto da orçamento para 1885—1888.Par* oobrir o déficit propüe o ministério

Aos preaidentas daa provincias expelio o minis-terio d» agnoultura a seguinte «iroular :

«Illm. e exm. ar.—Nüo tendo »ido publicado na

eol-ooçao das deait-)* du govmno imporial o avisoda 4 de Abril da 1881, dirigido ao presidente du

província de Santa Catüarina, doola,ando a impa-rial re»oloçâo do paroaer da seoi;ão d Is negooiua üo

império do oonaelnu de Estado, dn 20 du Agosto de

1880. sobre a oompetenoia dos podero« geral a pro-vineial para conceder privilag o uo navegação flu-

vial, e oatabelooeudo a mesma imponal r»soluv_-doutrina importante sobra quastâo qua tanto lute-

rassa, quer á administração gert.1, quer ás admi-

nistravG.a das proviniias, remetto a v. exs. oópia

do dito avião, afiai de qoe, inteirado da anal dispo-

aiç-es, proieda de aaoôrdo eom elina.»

muritiuia a.s de uma, duaa ou mais provincias ui-tuad-ii todaa naa margans do mesmo rio.

2» Nüo oiiba ao podar prnvlaoial a oonseBHZo do

pnvil"/ui t\ navog.çüo dos rios, quando esta hajado frequontrr u ooata, indo do porto dn am rio ao deoutro, regra definida na olaasolade 21 da_ Agostodo 1843, cm a qaal ae conformou a imporial raio-Iuçüj da 30 do mas uo moz 9 anuo, e ixtansivo aoo-so do completar-se a naveg-,?., ílavial eom a aoa-teira, noa termos do art. 4° da loi provincial do Riodo J-neiro do 14 dé Abnl da 1835. revogado peloart. 7" da lei n. 57 do 9 do Outubro do mesmoanno.

3o Cabo ao podar provinsial le ialar acerca danavegaçia no rio qua deaugaa cm outro, de ouja»margens oma paitonee á mesma pruvinsia o outra a

provinaia diversa, nma vez qno tal nav.giçSo soj.reatricta & ejeama provincia, entre portoa desta esem doseor do ponto di oonâaancia.

4o NSo sa podem aorisidantr .baolntamente inte-rioros do nms. provincia as -guas do um rio quedanbgua om outro, onj-8 mtrfjaas partenç«m nmaao Imporio, outra a naçSo o.trangaira_; não o.be,ooia, iKtlu-ivamouta ao poder pruvimial a faonl-dado da privilegiar a navegação dus diUs águas.

5 - Q ,undo o rio, paroorrondo a provincia ondanuíoe, ilnangua no m -r on om lugôi qau aom o«tacommuniei, a oompatnn.ia para legislar sobre araspostiva navagaçSa oaba á aa.iombl-- provinsial,d sde q«o aa uguasaojím intorioraa, i«t» é, porten-çim aiob'S an margena do ri-» & província, em todoo aeo aur^o, limitunilo-BO n. dita uiivegiçSo a um aório o a aei-B hHI ,entea e cocll.tinto», em idautioanaondiçSja. E orna vez quo a uavogação 80 nSo e»taa-du b porloa dn outros rios, ombora da mosma pro-vinaia, cim (roqueucia da cost» maritimi, »egundoflaon dito em o lucilo da 3» hypothaaa, nada obuta a

que doaague no toar ou rio ooi que haji de effjo-tuar-sa a dita navogaçSo privilegiada, on qna o

porto terminal d.ata seja om porto de mar,aomtanto qoe a«-ja o primeiro e mais prtxi-mo da faz do dito rio As logo-s, quer oo ctomiou-uiquom ou nâo aom o mar, «fio tgaas interiores e0-HÍ..1 sojaitaa ás meBmus olaasoias e cireumstun-aius daa «guas iluvit-c.t,

Piea entaadido qae, na espeeie dada, compete áa!i:i;.oiiib ó«s praviotiaes fazerem a o neii.ui._o, e ca-muUtivamonta uo gjvorno imperial, ae ao tratar dea ,vi'g«ç.iu a v.por, nos termos da loi n. 00 do 8 deOotob o da Í833.

Daus guardo a v. ex.—Manuel Buirçue de Mace-do.—Sr. presidente da provincia de S-nia-Caih»ri-ua.

ta,E-eleôo_de í-on-ell-O-Muuiclp-ie» oorpo de delicto, Romffo Cario» nio foi encontrado| om parte

A presidência da provinoia ordenon qae nss elni- , bala.ç5ea a qoe davom realisar-sa, a 5 de Setembro pro- j «O _,......__ - - - ._- - —--- -- -—- —ximo fuinro. n.ra oa logarea de mombroa do con.e-1 por causa disao foi processado, dando azo a uma en<lho municipal do inotruoç-o pobhca, nos munici- \ graçadu defeza per parte de um advtgado do nono

» . .-...' r. . _. -• ' /A-— __. _-..,.! «nnniln nofn/lrivtfA fluo Inmhidn MA*

alguma. Decerto pegou-lhe fogo... n»

«O Barrono é aquelle que fartou um bezerro ¦

Os teuio-brazileiroa

Eia o aviso expedido paio sr. Buarque de Ma-oed. :

«flabinoto.—Miniaterio dos n.gooios da agricul-tura comtnoroio o obraa publica».—Rio de Janeiro,em 4 de Abril de 1881.

«Illm. e exm. Br.-Sua Magosladu o Imperador, a

quem foram preaontea aa pat.s- «a do que tratam o,_£a_.o« doasa protiionaia de II. 19 a ii ae Agoat.de 18/9, a do 24 de Julho du 1880, ralativoa á niva-kbçío aoa rio» TubarSo, Uaa o suaa «.iHaontea, mg-nou- o ouvir a soiçâo doa nego.ioa uo império d.aonoolho da E.t'_do, áoerca dos caaoa am que os po-do-a* geral e provinoit.1 aão oo«_po_onto«i para cou-ceder privilegio da navegaçl. fluvial, eeapeuiAl-mento a.bre qual daquelles dois poderes tam a fa

cuidada da privil-gi.r a navegação doa rios, quepo oorrondo a provinoia em qao nu«e-__, deaaguamno mar ou om lagoa quo aoiu esie aumuiuuiaa ; o,eonformandu-so o moamo Augusto 8anhor, p.r auaimmedi.U reaoluçSo da 21 do mez ÜnJo, oocu o pa-recor da refonda »aav3o exarado em aunaulta de ZVda Agoato ultimo, ha por bam a,audar _eal_r,ir quu.-ttoata a legislaçSo em vigor e oa pnuaipios g8raUadR ttdmiuiatraçao, a mataria do que su trata de.-sor considerada o roaolvid* noa aoguiutaa tsrmoa :

lo Quando o no b.uha torritono do m_io du uiuu

provinoia, não pó «o uma aó dessaa promuaiaa con- |«oder prmleg.o de naveg-çi. ; é o q o determinau'imperial ro»oluç5o de 21 du J.nelio de i_4_.

Doata rtgr» oonvÓJi ixaeptuar o aasu em qna aQBv.e.ç-o-- lestriDga uo trafgo entra douu oumaio portos d* mesma provinoia, na p.rto do ri-cojiio inargana lha peneuçam, sem passar por aguaaeitraahu».

Em tal caso, ^óle ta _ib8m admittir-se aonaurran-i_ de dnas ni_veg»tõoa privilugiudas, uma geral,

nm ontra pro.iníiai, vorilloundo-ae uata entro porto»

Lâ-^e na Ocmmia:« Dj 7» diatristo da província dirigiram-noa a

onrgunta, qual o candidato om quam aa dovia votar.Não pudomos responlar sin_o que nós, isto é, a re-imçio, julgamos davar observar completa im^arcia-lid&la em r .l»v_- •'• qus3lõaa políticas,

Nào podaoioa aalloair-uos nam «lo lado dos libo-nea, n.m do dos «oasarvadorea, nom do doe ropn-olicanoa ; pois qoe o uo;;. o campo da trabalho é aaritua de tadoa oa tres, e nossos etfirços devem «orpara faiaruies justiça a t¦; Jo., tanto no louvor com]ua cansura.

Entretanto, ii nonaoc leitoreo dosojauí do DÓ3 amaapreciação dos candidatos qoe concorreram para so-rem eleitos naa pr.x maa eleições provin«iae», nãapodemos negar que outu dooejo tenha nm fundainon->.o rasoavel. R«J>ta comente vaaser a diffluuld.da depronunciar-oa da nm modo verdadairamanta certo ejusto a re»poito do u<a dua eauiidatoa.

Talvez quo iaso aui muitos Oíhos aeja impoaaivol.pois »'i uiteuçãaa da m «ito» delles anbtrahem-sa«ooipUtam.nta de apreoiação publica; »lé »o pód«liter qae da maior parta dollau sa oonhneo pauao onmesmo uada da csrto

c Eotrutunto, eitamos prootos a reproduzir daola-rav5,» doa candidatos d > todoa oa troa p>rtid,,«i, au

cquaos ellao tulvoi qaeiram confiar-nno pura publi-<«»r, a ronpnito do aua attltuilapora oom as quostõas

do dia que tocam maia da parto os interessas doelooiento immigrado ».

As quoniS'» capitães na actualidada reforir-so-iam á« opiu Sia do dopat-do oobre :

i,.Ç) 0< «antroaios do loa;iç_lo do aarviços :°) O canaraeuto civil :°) As proruí?ativas da raligiiJo do Edtado ;

4,°) A gruodo nuturalitação ;5 •) A ueacaiitrilisaçao ;6.*) O imposlo territorial;7 "i \ lui-iligrjvS, o coIniiiaaçSo.D:« aoloçáo doasi» qonalS),. nãi tó dapnndnm, pro-

priamonta dito, oa inttíre.i-os doa imoiigrados, masdizooi rospeito oo desenvolvimento da toda a pro-vinoia o oom ella ao bem estar do cada nm dos ho-bitantes.

Qii.into á qoostSo da emun-ipaçío, e que ella tal-vez para a noasa provinoia nio tenha a masma sig-nifleavíío qao tom para o Rio e Minas.

Aa experiouaiaii que aqui oa eolligimm a roopoitodo um«T immigraíãouna)oro,a, indicam qua nmaso-lucilo di.a qoesi.a» da immigraçSo e colonioaç-o im-

ourtará ama aolnçtto d» questtío sarvil, a qual, nofundo, nada é »in3o questão de trabalho.»

pio., om que doixan do haver oleiçSas, aajam obsarvadaa ,-n soguintas iniitraaçSas;

1* Até o dia 20 de Agaat» devem os professoresraraettar ao insoaator do «Jiatrioto as lista» a qno »erefere o art 135 da reforma da instrocçfto publica, eaté o dia 25 do mesmo mez dova o inspector publi-car por edital a liata do» eleitorea e oonyocal-oa,nesBO moomo edital, a darem sea voto no dia deaig-nado.

2 • Não flaam disponaadoa do remetter novas lis-tas oa professorOB quo já ai romotteram para a elei-çio que deixou do haver, não dovendo omittir nal-iaa os nomes das miss, tutoras oa proteotoras, via-to e desigoação do art. 19 da moneionada reformaconter indivíduo» de amboo oa coxos e poderem,portanto, VotBr tambam sb mnlharo».

3." A eloição de moiabroa do Conselho Municipalfar-se-ha oxalusivamento no diotricto litterario da¦ádo do raonicipio, e ao inspector deste diatrictodavum todos ca professora» do mnnisipio remetteraa suaa li atas o perunte ella todoa os eleitores du-._.'¦ aou voto.

4o N_ falta da innpestor do districto fará soasvoze», como sea aubslitato legal, o presidanto dacâmara municipal.

5° Preonohidas aa det_ais formalidades legaessom o cumpBraaimonto de dons eleitores, necenaa-rios á constituição da meia eleitoral, art. 137 daroforma, já póio haver eleição, votando Biseseleitorea,

6° U preiidante da câmara municipal conhecido odia mareado pura a oloição da dona mombroa doConselho, eom a necoanaria antecedência convocaráoa vereadores para em nm doa tros dias qae se se-guiron). uo daqaolla olaição, prosedoram á escolhao'o toreeiro membro do masmo conselho, art. 139 dareforma.

Por nüo ter havido eleição de dons membros doconselho do inatrneção publica em alguns munici-pios deata província, a proiidonaia da província ro-solvau marcar o diu 5 de Setembro do oorrenta an-no para nelle se proceder á maima eleição.

Por acto do 2L do corruate, foi nomeadoo con.-lli-iro Joaquim Ignacio Ramalho, pa-ra dirigir intjrinameatu a Escola Normal,no impedimeato do respectivo director quose acha um g .so de licença, visto não tor odr. Go loíredo Josó Furtado, acceitado à de-siguação.

í_ ro, o qnal, qnaude estudante, ara lambido porfrangos nas horas mortas da noute, aomo nm rei-poitavel capitalista deata cidade e velho coronelquo também ora damnado para raptar... oabritoa,devorados alegremente oom alegres companheiro»de troça,> ¦"ceei»

Refere o Rio Branco de Pirass_.n_.-_ga :< Distante desta cidade .a 5 kilometros

dou-se o facto seguinte:. Um indivíduo que aoompanhava um car-

ro quo trazia a sua mudança do Descalvadopara est. cidade, ao anoitecer,, adiantou-se,deixando entregue ao carreiro, carro e con-ducção, no lugar do pouso.

« O carreiro veado-se completamente sò,no meio da estrada e entre uma espessa mat-ta, por sua vez retirou-se deixando a cou-du.ção iuteirameate abandonada.

« No dia seguinte, dirigindo-se o dono daconducçao e o carreiro ao lugar onde ha-viam deixado, encontraram um montão daei ii.as e os ferros pertencentes à armação docarro !

« Não sabe-se por emquanto, se o incêndiofoi casual, ou se o elemento destruidor foipropositalmente lançado. .

Desastre

Barra,idade,

Refere o Diário de Santos:« Hontem, ás 2 horas da tarde, na

o menino Armindo, de 4 annos dealho do sr. Joaquim Mariano da Campos Mou-ra Junior, tendo se approximado de um fo-gão, as chammas alcançaram-lhe as roupas,licando a infeliz criança gravemente queima-da. Entrogue aos cuidados do dr. Peruira daCunha que prestou-lhe promptos soecorros,restam esperanças de salval-o. »

Na fregnozia de ~fl_.ua

Sanhora do O', municipioda capital, no logar denominado Sitio Orando, Fir-mino do tal foi UBaassmado, unte-hontem, com nmtiro do ospingarda, por Antônio Raphael Pires deCampou.

A anetoridade policial tomou conhocimonto dojacto e proaedon n auto de corpo de delicto.

Procedeu-se na villa da Redempção a elei-ção de um vereador da câmara municipal,foi eldito o sr. Sebastião José de Carvalho,

O ar. dr joií dodiroitouo Piraasonnnga dotnittin,a bom do serviço publico, do offloio de eaarivSo dojury, o ar. camoiendador J,.aó Gmiliano Claro deSanfAnna.

Fcrimeu&o

Noticia o Correio de Campinas :«Na noile do sabbndo para domingo o FandSo foi

thiwtro do uma f.,çaaha de alguns vadio».«iVoontaromos os arnabilissimos srs. RumSo Cor-

loa, Barrone E-noato, Augusto do tal, Antônio Luiide Camargo, vulgo moi.gt e Francisco Canhoto en-tra os cnxulhetros qua foram fazer oma visita ao sr.Podro M.runs, nagooianto alli oonhacido.

«Ahi ohogadoa, pediram cafú, o qua aom toda adelicadiz» lhes foi dado, maa retribniram esia de-liaadeza dos donos da oaBa, quebrando a louça qnevinha na b«nd. ja o atirando om nm copo á caboçada molhor de Martins I

«Como E:uilio Calfiii qno alli estava aehasao qnoora irrogular oiae modo do agradecer o lh'o ob«er-vaane, oa taes atiraram-aa a elle e deram-lhe bor-doadas.

«Calflli, quo é morador do logar, correu a casa oarmado do um rovólvar, pnz-ao a disparar tiros,nm do» quaes acertou om RomSo Carlos, exaçta-mouto no logar qaa Romão pB. sobro aa cadeirasquando su assenta. Vajam qno diabo de tiro I

«Romão, nBHim mosmo, veio queixar-se ao lubde-legado d/i ConoeiçSo, quo ehamou o sr. dr. Guilhor-mo da Silva, a qaem Goube a tarefa do extrahir abala do tal lugar, quo pelo nome não parca,

«1'rosarado hoatam, afim do se faior o anto de

F0LHBT1 (11

A- IO HSI 3Ft .A-rou

XAVIBR DB MONTÊPIN

8EOUNDA ÍAETB

(OtjittimtatRo)

»imttèl-_í««"<" centimentos, Luciano,|«.8eb a i

Do_iappareoli_aeato

Rofaro o Itatiaia, de Raiende, no sau numero do16 do sorronte :

« No dia 30 de Maio próximo passadodesapparecaada fazanda do Alambary, portonaonta aos filhos me»ncros do flnado José Montinhc de Franga, o ir.Jo:".o Lonrsnço Diai, que alli exoroia o cargo de ad-miniatrador.

Esto daiapparacimento tem csuoodo estranhe»,viit. qne João Louronço ó casado, tem filhos e ia-terciss.s da aerta importância em relaçto o aua pe-siçSo seoi.l, oojo abandono nSo parece natural.

« To;::- 'o oiipulhado boates contraditórios relati-vamonto a este acontecimento. Uns nttribuam onuytoritiu oaso adissenç8asdame8tioas,e preiumemqne elle tonha abandonado a familia o intereciei parouso mo.ivn,. qno bo retiraaie para a Bahia, aondedizem ter nm irmSo, ou ipara Portugal, aua pátriado nEecimonto.

« Outros pretondom ver nesto snoiesso o reinlti-do do am crime,por nSo acsreditsrem qae elle aban-donaaio filhos o intoreeses iem que commonieaiseoa motivos da saa resjlaçio a alguém, principal»,manta aua parentes, que os tem de muita oonaido-raçSo social.

«Esta aitima opinião baseia-se na circumstaniiada iiab-:r-na qna J.3o Louronço vivia em dasharmo-nia eom pessoa rosidents na mesma fazenda, e pelaqual se dm fora espancada na véspera do dosrppa-rocimonto.

« O sr. dr. José Moutinho, tutor do com irmíoaproprietários da faxenda do Alambary oommnnicouo ocaorrido ao delegado de policia, mae já o aub-'-legado sr. tenente Possidonio Josó dos Santos . - -i.principiado o inquérito a respeito.

Segando nos informam, o inspector do qaarlet-rfio aonde residia JoSo Louronço intorrogou a mu-lher djsto, a qnal deu roupostas que nada adiantamsobro o f-«oto.

«Trats-ao, paia, de um oaso grava, e qne roda-ma toda a solicitude das autoridades para o des-oobrimento da verdade.>

il

Reforma das Faculdadesde Oireito

O sr. senador Junqueira pronuneiou umimporl.iiiío discurso, no Senado, na sessão de3 do corrente, manifestando--) contra o ille-gal decreto de 17 de Janeiro do corrente anno.

Pí PeVe-lhe, meu caro sr. Harmant, que seja para

_._h£»a cuá filha, o interprete doa mena aenti-

ii;?.. d. n-aaffeiíío mnito grata e muito res-

*í A* deip-ito da distancia qae nos separa, eu a

,SS,1S?SÍ"d.«J« «ollaberador.aella o

'"Varoca-oie qne eicrevendo esssa linhas alüvio

o me.. Voraiao de um peso, pensou o moço.

f,V,!!««a carta. Luciano esoreven outra a

tUSm "«.bol«dè

ternura profunda e amor

ÍBKpoUdede««ever .suaviagem, pedia-lha que

*éü_ ^.iôbdaít_r_.tÍ?evò'u°_i daae cartas. ¦

8. ""

**oa «atiifeita a. receber a sua, o falso•PauloTH.rm.nt nào o ficon menos lendo as phrases

*",M.iÍ »f.lona "nando.ella

se apresenta por

nft^«5^-tai-»,u rival 8

MM*

A pobro menina, depois da «Cana no quartinho do

aáea Bourbon, oontinoava triata o de ro.to sombrio

A despeito dua _,ffirmatôoa, a doapeito das pro-mossas, a despeito doa juramento» de »eu pno, elle

ufio aoradituva m.ia na poa.ibilada do uan caaa-

monto com o filho de Júlio L-broae.«V imagem de Laeiaoollo»ai_do-Bo incosanntomen-

te"êntr. o"» 8 aqaollo a quom amava, dava ali-

mento iuo.gPtavol ao seu de»eapero.

Aa primeiraa paíavraB do Jaoqnea Garaud, quandoentrou, fórum estas:

-Tenho noticias de Lnciano, minha querida.Um pallido oorriao aBSomou aos lábios e um brt-

lho fugitivo passou pelo» olao» da menina.-Eiorovon-to? pergantou ella.-.Escreveu._Qae te diz elle?—.Hoos palavras pura ti._D-veras? diise Maria aom amarger._Lê ta mesma e.uun poucas linhas.Puulo H-rmant entregou á filha n carta aberta,

mostrando eom o dedo as phrases qao so referiam a

A menina tomoa, som mSo tremula, a folha de

papel.O aangno oobio-lbe ás faces.—Sim, murmurou ella com um longo suspiro,

elle lembra-se d.qnalla qae advogou a sua ouaaa.

Creio no seu reconhecimento. Creio moamo quo me

tem amizade ...Em voz mais baixa aocraaeantou :—Maa naasaa poucaa linha» nio ha nada qne so

nareoa com o amor naaaonto Lo.iano nito me ama,

nunca ha do omar-me... nãa pôde amar-me, porqaeat_.uloH_rmant

antas adivinhou do quo oavia as

ultimas palavrão da filha. .-E-orovendo, diaao elle, Lnciano devia limitar-

se aoa termos que ompreCoa a não podia ir alem. Euu uu«« -i , . a,nnt eman aue querüm homem bem edaeado, ó am gontleamn que q

soTcorreoto.em todos oo saus actos. Disao justa-Silo qne as conveniências permUtem .me»

fSa*ípii»o que elle r.Qectin mu o soj^'?L? vem séria qoe tivemoo juntos. Esti.tomando

;S:__P^^M-cort^asaac_r.ira«sando com uma moça cem poai.So, aam fortuna, qao

pôde amar durante nm nioo-enta.-r r\,« _:«_!„ «m». iotarrorapou filaria.

visivelmente, tornoa o mil-—lia qual dosliaa-ae

liouario. t—Qae te f_z «rar isao f

A«ho r orova ueasao linhaa...-B tu te e_g.o..l exclamoo Maria. O mau amor

esclarece-me molhor do qno oa teus »'««»•«*"•

nodom fa-er O inatioato do maa ooraçío ó tafalli-

Ç° Essa moça, .... Lacia ô um ob.taoolo, um obs-

taoolo invoncivel. Klla conta com Luciano

é »m.d., Hi? Jfoiii ter oipsr.nfa,Amae

—NSo I mil veaas o3o I Paio contrario, tenso di-roito do ooparur. Ooa-t9 a minha palavra do honra,

qae a carta de Luciano parana-ms o primeira paasnqaa ella dá para ti Além disso, o obstaoalo qno te

parece invontivel poda dasappareaar.—Como ?—E.au rapariga pó Jo sar inflei.—Não I não I fcxilumon Miria. Oa saas alhos fal-

lavam de amor a uo mesmo tampo do confiança. Ellanão ha de enganar aquella a quem ama.

Ella póla morrer.—Aos viuto annos...—A morto obega a todas as idades.—E' verdade. Não danejo que olla marra, eu o

juro | mas, sa DaoB u lovaaae, provaria qao me proISflfOe

—Qoe qaeres qne diga a Laciano, da tua parto ?—O quo qnizaroa, pae.—Iaaa n8o é responder.-Ta n5o iodes dizer-lhe a nmoa «ousu qoe ôn

tonho a diior.Q inl é.

—Quo o amo, diaao Maiia oom paixão, e que, seolle não ma ama, hi;i do morrer.

Panlo Harmant, oooa o ooruçSo apartado, baijoa afilha o aahin para nSo deixar ver as lagrimas, prea-ten a cahir. / ¦ ¦',

O noífiimenlo de Maria anusava-lhe proionda ir»ritação. . „ , .

—Talvoiolla tenha rnsío, disse elle de ni para Bi,com offaito, o instineto do ooroçüo a eselarece.

Começo a crer qne só a gratidão dicton aa palarvras de Lnciano. Pois bom, quero que a gratidão soconverta om amor, e para isso ó prooiso quo o obf>-taoolo deeapparoça. Essa Lúcia é am obatasalo. Hada aer eamagado. Antes do tudo. a todo ooato, portodo» oo maios, a foli-idado de minhs filha I

No daourno do dia, o granda industrial rospendnua Luciano Labrono, e depoia do ter consagrado ao»negosioa troa quartas parlas da carta, terminou poreste paragrapho ,-,"¦'¦"'. . , fll.

< Creia, meu e.ro oollaborador,Nque minha filhaagradoeo-lhe os liohss que e^orovea oom roforen.iaa olla o qoe mostrei-lha. Eutrotinto ollu jnlga de-vor uttriboi-las unioamonte á gratidão, o a grati-d .o ó sentimento frio. Como sube, minha pobroM«ria oatá d"8nte. muito doeuta. Para voncor omal, para ter f-rçi para viver, olla precisa de umaatmoaphora quente, dos prazeres divinos do nmamor partilhado. Ahi é que está a sua salvação.Aqnolla de quom dependa a sua salvação a deixaramorrer?» ;. ' '.'.¦ _ '.'.

O millionario fechou a carta, disendo de si para¦i quo as poucas linhas que escrevera haviam de

produzir muito effeito eobra Lutiano o nBo tarda-riam a traié-lo a uma oompoeiçSo.

Nó>, qne oonhooemoa melhor do que elle o oo-

ração do maço, podemos afflrmar quo elle so enga-nuv».

©avimon Ovidia Salivoau, qne Amanda aonhosiapolo paendouymo phanta»tico do Barão A.noWo detieiss, annunaiar á moça que não almoçaria comeila no dia aogointo, tando aido ohamado a Fon-tainebleau para nogocio de interosao

No dia seguinte, inUvi nova horas da manhã, sa-hio do casu vestido como am bom burguez, sem aminima protonção á elegância o eom oonlos de vi-dros ligoiramonto azulados, que modificavam com-plotamonte a aua phyaionomio.

Dirigio-ae em ar de pausam, á eatação da eitradade forro da roa do S. Lázaro, almoçou no café queha om baixo dag areadas e sábio bb eaoadao qne le-vam á sala onde se vendem os bilhetes.

Alli tomou am bilhete para Boic Colombos.ü trem ia partir.Entrou em nm eompartimeuto de aogunda claBse,

sahio na estação, e lombrando-se perfeitamente doitinerário traçado na véspera pala jovan aostnroirada sra. Agoatinha, soguio o rna quo vai om linharoota á oetrada do forro da Yer.alhoa.

Chogando a pasaagem do nivel, momoutanaamen-to feohada, foi obrig«do a e.parar que paaaasao umtrem o qao as porteiras se abrissem de novo.

Atravessou os trilhos.A aoaturoira tinha dito : ,—Soguo-so ao longo da estrada de ferro, por um

caminho i direita.Ovidio tomou á direita e entrou por esse cami-

nho, que não tinha mais de duzentos metros doextensão.

Era bordada do nm lado por uma cerca de espi-nhoa.

Dj outro lado havia os muros de pequenas pro-priodados particulares, doando a maior parto daacasas ttfastttdati da via-ferraa.

Ovidio perourren assim cería da dnxentoa metioe,o, depois de uma passagem do nivol, chogon a umponto em quo oaios inuros acabavam braasamonto.

A" sua OBquerda ficava uma vasta planície, se-meada aqui o olli do moitas de arv .ros.

Aasim tinha, do nm lado a oeraa de espinhos edo outro sb torras lavradas e plantadas.

Em fronte, até onde a vista alcançava, grandesarvoros quo dominavam a e»lrada.

Eo.ia oatrada ara a de Pariz_ a Argontenil.O Dijenaz aontinnon a caminhar de vagar, exami-

nandu tudo attontamonte, segnindo oempre o cami-nho ao lado da estrada de ferro.

Rasiavam-lha cora» de quinhonto. motros a per-correr para chogar á calçada, que bor__va corto nu-moro do oasui,, ocaultau pala vejotação frondosa.

A meio caminho via-se á ecquerda uma moita deans trinta olmos.

Chegando em frente a esse besqu. dimlnutivo,Ovidio pura a o sondou oom o olhar a aua copos-aura.

Ao lado havia um caminho que seg.ia pel. pl._nisie.

Ovidio tor-tua esse caminho, rodosu a moita dearvora:,, a.itn loa-a por todoa oa lados, volton ao uaponto da partida e continuou a caminhar até o ta-lade da calçada, á qnal chegava-se por nma escadacortada na torra batida e, nm poaca maia longe,por nma ladeira aoave.

O Dijenaz aabio a eciada e aihoa-ao parto da pon«te da oatrada do ferro.

A poacoa passos da ponte havia o oataboleclmen.to do om mercador do vinhos,

—Este sujeito deve fechar a aiaa ao cahir dtnoite, disse de ai para ii o complico de Panlo H.r_mant.

Atravocsou a pente sem parar, . pasto vagarcio .regular, chegoa a Colombss, dirigio-ie & est.çtc d.estrada do ferro o tomou o primeiro trem qne i.para Paris.

Entrando em ¦; ...a, vastio a sua roupa de velhoamador do bello sf.io o pòz-oe em estado de ir oipe-rar a menina Am > «Ia ás cito horas da noite, quan-do aahisse da casa da sra. Agoatinha.

Todo quanto acabamos de narrar pa.ioa-se naquinta-feira.

No dia seguinte, á hora e meia, Lueia sahio decasa, tendo na mão im embrulho volumoso, maslave; antro, em um carro da praça o mandou que aleva.so á OBtação de S. Luaro.

A'a dna. horas menos am quarto tomou o trem*qae a largou em Bois Culombes.

Fiei & promesio foita á ara. Agoatinha por intor-imédio da Amanda, u menina ia a Qarennos do Õclombos provar o vestido de bailo som que a senhorado maire dovia de-lumbrar oa convidado, do prefoi-to du Sana,

Retardavam-lho oa pa-.soo •mi procauçdea indil»ponaavoia para não amarrotar o vastido de seda,

Sagnio a estradt qno vimos ü.idio percorrer navéspera, atraveaion a oitrada da farro do Versulhea 'o entrou no caininh? quo sonhacemos.

O sol brilhava no eéo limpo de nuvens ; Liei. Blotinha medo, eomquf.nto o cf-minho estivesse com-pletamente decerto.

Chegando ao ponto em qne acabavam os muros e aplanície âosenvolvia-ae á esquerda, ella vio oi aam-ponezaB trabalhando cnrvadoB ... b oi raios quontondo sol,

Em fronte á .ou!:, de arverea, objecto do examede Ovidio na vn ¦[¦¦',t -., Laoia foi um gosto de sorpro-za o daa um pei.ieuo grito atsfado.

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COMUÜIO PAULISTANO-22 de Julho d. 1886WWIP*PP»'' iy»ii,Mi«w_g_g'_r.jiCT--p__.

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Estação Central

Foi recolhido por ébrio, José Corrêa.Mandou-se transferir para a Santa Casa de Mi-

lerioordia a indigente italiana, Mattalia Mabilia.

Consolação' Foram presos Rafael Rithoh, Benedioto Rodri-gnes duilherme e José Xavier Fernandes, este porébrio e sqcelles por desordeiros, aehando-ae o pri-meiro armado da faca.

»*_5_____«— •$ Falloeeu. no Rio Verde, nma prata de noma Ja-elntha, contando 150 annoa da edado I

"¦¦¦¦¦ ¦iidMsn ¦- -...-—.-¦«.

Em Campinas, no prodio em qae re'ide o sr. JoséRaflao do Amaral, doo-se nm prinsipio de incêndion'am deposito de capim para colchdes.

Dou aaaaa a esse insidente o haver penetrado alinma mulher embriagada a a fumar om cachimbo,donde se desprenderam faissas que ocsaaionaram oíogo. _

Coinuiisa&o

{f Foi nomeada a BBgninto para dirigir aa obras daestrada qne de Piracicaba vae íi Santa Maria, pas-lendo por S. Pedro :

JoSo Laite Cerqueira Casar, Francisco Antônio deOliveira Algodoal e Vicente do Amaral Mello,

¦ _¦

Serviço Postal

A administração do correio de S. Paulo,expedirá malas a 25 para Paranaguá, Anto-nina, Curitiba, Santa Catharina, Rio Grande,Porto Alegre, Montevidéo e Buenos Ayres,rec.bendo registrados até ao meio dia e acorrespondência ordinária até 2 horas da tar-de. _

Professores públicos

Foram nomeado» :Rosalina Martins de Campos, para ragar a cadei-

ra do Salto, districto de Una.—Antonio Olympio Leite do Abreu o Fanatina

Maria da Silva Ábrau, para regarem as aadeiras dobairro do Poaso-Frio, município do Taubaté.

—João Baptista de Campos Pimenta, foi removi-do, á pedido, da cadeira do bairro do Itapeva, ma-nioipio da Jandiuhy, para a do bairro dos I'assari-nhos, no menino município.

Licenças

Foram sonsedidas:Dona metas, para tratar de aaa sande, ao bacha-

rei Briano 0'Connor da Caaargo D.uutre, juizaubstitavo da comarca de Campinas.

—Um mos, som ordenado, a Antonio Vonancioda Rosa, essriv&o da meza de rendas provinsiaes deSantos, para o mesmo flm,

saCorpo diplomático

Foram nomeados addidos de 1* slasso : o dr. Ma-noel Joaquim Bahia Júnior para a logação impariulem Pariz ; o dr. Alfredo de Barros Moreira para alegação imperial em Venoiuela a o dr. Abili» CeierBorges para a legaçío imperial em Vienna.

i.—¦ —B0I1I

Noticia» de Porto-Alegre dizem que som o fortis-simo temporal do dia 4 do oorrente, cahiu umaíaisca electrisa sobre a turre da Cathedral, cansan-do alguns damnoB.

Presidência de prov!dcia

Por despssho de 18 do corrente foi «oncadida aexoneração qne pediu, o dr. José Jasem FerreiraJonior do cargo de presidante da provincia do Ama-zonas, e nomeado para sabatituil-o o Barão doMarajó.

Naufrágio

Naufragou no dia 7, a 12 milhas distante dabarra ds Rio-Grande, a escuna suooca < Maria »,procedente da Bahia, aorn carregamento de carvãode Cardiff. Salvon-ie a tripoluçâo.

„__»__»—f_l3

Mgau,iiaig^«_».^

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.Ir

Oaro-Fino, por tempo de um anno, om continuaçãoa favor do rovd. Joaquim Firmino Gorjçulvoa Co-rimbába.

Dita do dito, da parochia doa Olho» d'Agaa, portempo do am unno, om oontiuuução, a favor dorevd. Mansueto Ferrari

D ta de uso de ordena, por tempo 'do um anno, afuvor do n-.vd. Ignacio Miasaisi, rosidento na pa-roehia de Capivary.

Portaria de ditpeoia mutrimonial,para a paroohiade Casa-Branca, a favor cie José Gonçalves do An-drBde e Anna Joaquina do Nascimento

Dita do dita, para a parochia du Ouro-Fino on daBorda da Matta, a favor do Dimingos Condido doCouto o Innosanaiu Maria do Couto.

Dita nomeando o revd. Antônio Cnsoirino, aab-dito italiano, para o csrg-j de aoudjuotor da paro-chia de S. João da Ria Claro, com a aiansula de so-licitar proviião no prazo ds trinta dias.

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Dosucato

Roí oro o Correio de Campinas :

«Ante-hontem, á« _ hora» da tarde dou-se umfacto verdudeirumonte escandaloso, á rua Satã deSetembro.

Desciam aquella ruu Auibrouio de tal e soamalhar, quundo da fabrici do eervoja em frenta aoíii'gu Cario. Gomes «ahiram ihun indivíduo' qaeoom a maior da.f.çuto . avançaram para a molhare ubruç. rum-a'u I

<!!' para notar qun u mulher trazia um Jilhinhoao cotio o outro pela mão.

«0 marido ropeliio aquelles mineraveia ; ma» as-tes lançaram-se a alio, doram lhe pancadaria ve-lha, a ponto dn Ambrosio ficar prostndo a lf.nçarBaDgue pola b. cc» I

«!.io pratica-iu nesta cidado, ás 3 horas da tar-de, em um lugar contrai.

«Os miseráveis, [qoe provavelmente estavamembriagados, depoiH da praticar nqoall. -_f..miüfugiram porqua somoçuva u apparocer hlgumu gan-te.

«0 quo nilo app.r.cca uma uni.a praça.Com o puliaiumeuto qoo tomoa, o molhar é unia

um munir-»n de um bom revólver paru nüo esturingoito ás brutalidadoa do primeiro miieravel qualho >*uir pala» onquin-s.

« B' prohibido andir-so armudu, tua» é prosiaoqua ob cidadão» tanhum qaem lhes garanta a vidae a honra,»

mon.!.o qunixa-ie «om vm humana, o o osplrilooscultn nn.< «uai .-nlninhun de madiiira lança-aa odivertiginoon vdo biib «onatelladoa mundo» da phan-tasin, deixando tinhir em torno do voncedor amaohav i do llâroa, da «aro, o da chispns harmonio-SUÍ.>

X

Dovo chagar, hoje, a ostu capital, polo oxproeso

Documento falsiflcado

Lê-se ao Diário de Pelotas :< Uma grave falailiaação de firma foi aqai dsseo-

borta. B' nada mai», nada menua, do qae um doou-mento, a seis mete» de praso, da quantia da_:15.$0-0 firmado pelo ar. Vissonde da Graça, es-tando a firma raconheeida pelo tabolllão SubautiScJoié Domingues.

« Tsnto a firma somo o reconhecimento foramfalaifisados somo declarou no próprio documento otabolllão Domingaos. O documento eotá com o—pagne-ae—ao ar. Adolpho Leopoldo Torres, do RioGrauda, e assignado pelo ar. Cindido Baptista doOliveira, do Arroio Granue. Etna pague-se tambom |é false. >

¦ ¦¦M. _>fr4_*»_ea»"—¦ ¦

Lã-se no Rio Branco, de Pirassununga :

« Em data de 27 de Maio ultimo, o exm o.sr. presidente da província ordenou á cama-ra municipal, desta cidade, para abrir umaestrada de sacramento, trancada por JoséGuiguer.

a E.ta ordem não sendo comprida atè hapoucos dias, em vista de uma reclamação fei-ta pelo sr. cônsul de Àüemanha, nesse sen-tido, o exmo. sr. presidente da provincia,pediu informações, com urgência, á nossaedilidade. *

Falleceu, no Rio Claro, o sr. FranciscoRodrigues de Almeida, fazendeiro n_a,uellemunicípio.

Secretaria do Bispado

Noa dias 17 18 e 20 do corrente foram expedidaspela sesretaria dc bispado as nognintea provisSas eportarias :

Carta de sommissSo para as diligencias Az gênero,na parochia da Conaeição de Campinas, a favor deJoão Baptista Correia Nary.

Portaria dispensando proolamas, para a paroohiado Rio-Claro, a favor de José Jaointho de Moraes eMaria Clara do Barros.

Provisão de dispensa matrimonial, para a paro»shia de Cabrenva, a favor de Antonio FerreiraAlves de Oliveira e Francisca Rodrigues de Sam-paio.

Dita de dita, para a parochia de Araras, a favorde Martinho Moreira Gonçalves e Maria Gertrodeada Jesus.

Dita de saonrletão da matris da paroohia de Ara-raqoara, por tempo de am anno, a favor de JoséBeraldo do Amaral.

Dita de eoadjuotor da parochia de Mocéca, portempo de nm anno, em continuação, a favor do rvd.Joaquim Felisiano de Amorim Sigar

Dita nomeando e provendo o cidadão AntonioBaptista Franco no cargo de xelador e administra-dor da sapella de Sosaa Senhora daa Dores do Sapé,filial á matriz do Jahú.

Dita dispensando o impedimento cultus dispari-tas, para a parochia do Rio-Claro, a favor de Regi-sa Fopp, aatholiea, para se oasar com João CarlosFrederico Hengoelbardt, protestante.

Dita de dispensa matrimonial, para a parochia deItú, a favor de Claadiano José de Alvarenga e Joan-na Joaqnina de Araújo.

Dita de dita, para a paroohia do Jasnrohy, a favorde Josó de Araújo Ferraze Gertrode» Manada Con-eeiç&o.

Dita de dita, para a parochia do Aruj . a fa-vor do Antonio João da Croz e Luiza Maria deJesus. -*.

Dita de dita, para a parochia de Itapetioinga, afavor de Joaquim Leme de Paula e Iaidora do Es-pirito-Santo.

Dita de dita, para a paroohia do Yporanga a fa-vor de Manoel Florindo Henrique» o Maria Celeg-tina Alvoe.

Dita de casamento, para a parochia de SantaBphigenia, a ...vor de M _ tini Frodorico e Antonia_orrari, italianos.

j.ita d. vigário euacimit.ndíida da paroohia do

Requerimentos despachados pelapresidência

18 DE JULHO

Da João Gabriel Vieira Sobrinho.—Canc.do.Da Louio SülomoDU.—Como ruquarDa Jouquim Dius do Toledo.—Iut.rmeo thaeouro.Do Clnb Instrutivo, da S. Roqae.— ,1 notifique a

existência do elab.De Graoiliana Arislidos do Prado Pimeutel —

Âssguadj, volte.Do coronel Antouio José Correia —Informom a

directoria de obra» publie&a « thaionro provincial.Da àosé Franoiiao Dia». — Infoima a thssoarariu.Da Bariholomuu A. de Oliveira Nory.—Idom.Da H .nodioto Joeé Mariano.— liam.Do Franoisoo Podro da Silva. -Ao dr. inspector

gerul da instrnaçSo poblicu paia informar.Dd Idaliua Ferreira de Paula. — Id«m, idom.Da Juvenil Francisco Parada,—Indeferido.Da João Elias de Jesas. — Cansado.Da Rodolpho Casimira da R_ha.~Camo roquer.Da Napoleão do Puula França —Justifique.Da directoria da Asnociaçãj do Caridadu, de Jun-

diahy.—Approvo, devendo para fazer aequiaiçíla debens immovois havor a impotração da necessárialieança, bam como praatação das aonta» anaaal-mente, no jaizj cumpatonte, seudo o» estatut03levado» ao vnto da roapeetiva uatoridada,

Da Paolino Mariano Mondou de Moraes —Infor-me o dr. inspector gorai da instrucção pablica.

—. — ¦*sa_N»«»0^»aBp-i

Escola de :_ itias

Autoriaon-ao o dirastor da eiicola do Minas dcOuro Pret» a renovar, na conformidade d»e diapo-ai.Saa em vigor, o» contractos celabradoa com oblentes Arthur Thiré e Paulo Farrand, afim de oxar-aerem o magistério na mencionada e_ola, oluni-nando-se, quanto áqaallo, a cliuautu relativa íiaonseasSo da licença anm perda da voncimanto.

Oa termo» qae so lavrarem, sarão submettidos _app^ovação do ministorio do iimiorio.

Aatorisou-ae tambam o t.rssi'ema à\ provinciada Mmas Gemas a .eaovar o contracto c 'lalrudjem 21 da Agosto da 1883 oom o commondidor Hon-nque Garoa,x, pura ojotinaar a daaampenh.r ubfunoçõas de director o lento daquella estabeleci-mento.

I. ____,!

.._ imraigrnção na üepublicaArgeutina

De Janeiro a Janho do corrente anno entraramno porto de Boenoa-AyreB 261 vaparoB oonduziadu81.774 immigrantes.

No mosmo panodo do mino passado entraram242 vapores oondaziado 35 379 immigrantes

Hiuvo, portaoto, no u>.m «ira do cirreato anno,o acereeaimo de 19 vapores e do 2.,295 immigr&n-

As 5 1/2 da tarde partirão do Largo do Rosárioum boudi) eopuciuae, a soaiedddn hespanhol» Sula"mauqaina a ropreoentantes da imprensa, acampa'vkticu de ti ma batida de mvaioa

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ÍELEylliliS

Ao signal dos sinoB como.ou a aggloma-rar-so grande quantidade de povo uo lugarenunciado, o a primeira bomba ijue se apre-sentou, a pedido dos srs. subdologado o Ge-raldo Leite, foi a do vapor francez San Mar-lin, d'onde também vieram alguns officiaesquo cora louvável solicitude e d.sintiirosso seprestaram a auxiliar a éxtincçffo do fogo que (lo Nortfli a",Estndígntlna Figaio».tomava proporções assustadoras, ameaçandopassar ás casas contíguas em que ne anuamestabeleci los os srs, Paranhos & Comp. eLargacha & Irmão.

Compareceram em seguida o sr. dolegadoXavier Pinheiro, liscaes do districto, uraa(orça de permanentes, guardas da Aliando-ga, a companhia de mouoros. trazendo umabomba que prestou bons serviços, o os srs.vereadores B. Narciso Nunes de Carvalho eJoão Pereira, que tratou iinmediatamonte domandar vir as mangueiras da Alfândega, daOamara e da City òf Santos, que, valha averdade, estavam mesmo n'ura estado deplo-ravol e digno de lastima.

Graças, poióra, ao concurso do muitas pes-soas do povo, do activo sr. subdelegado e dodistineto offlcial da nossa armada o sr. tonen-to Costa Azevedo, cuja energia o expoilientetornaram-se notáveis, conseguio so fazer comque o iuceniio uão passasse aos prédios vi-sinhos, que, não obstante, llüar„_a bem dam-iiiücados.

Felizmente não tomos a lamentar nenhu-ma perda ae vida ; apenas nos consta quoum marinheiro da Alfândega do nomo Fran-cisco do tal, ticou um pouco coiituudiJo eraconsequouciado uma queda que deu ao dos-cor uma es.ada.

O prédio incendiado pertence ao sr. com-men lador Fidelis Prates e acha-se seguro,segundo as informações quo obtivemos.

Ü estabelecimento do sr. J. B. Ròooa tam-bem estava seguro na companhia allemãHanseatische no valor de ) 8:000$, e bom as-sim os moveis do sr. Brandão, cia companhiaTransatlântica no valor de _:00.$000.

Hont.m ató ás 10 horas da manhã aindatrabalhavam algumas bombas uo sentido deextinguir completamente o fogo em algunsfragmentos de madeira carbonisada.

é

£0 sargento Lindolplio ficou contuso.••úrV.*í-

O crime __ S_io-Clai*o

Sabbado ultimo, ora audiência extraordinária doar. delegado de policia do Rio-Claro, foram iuquo-rid.s diversas teatoannbaa sobre o bubo da oriançaabandonada por Anlouto Jo.-.quiin do Andrade, cou-formo noticiamos ha dias.

Foi reqnarido o arbitramento para a i_anamÍB'2odo escravo M.rcolino, qoo ealvoa du míirle a infelilcriunça a qao se rofera a notiaia supra.

Acha-80, dd. «apitai, o ar. J. P. da Vaigi Filho,estudantil do 6o auno da Faauldado do Direita o ro-duetor-ebof. da periódico acadêmico — A Ordem.

_.&£___a __!_(_,___i__ica «.- monte tleSoccorro

O _cr'v_..u\r. do honíam foi o se^nisto:

«-".:/.„ _i->,<?.!.*_•:•

49 entradan de doposltoi .... 2:116t00018 retiradas de ditea 1:966.8_8

.!¦;¦:,.:.?, DE SOOOORRO

3 empreatiicag sobre penhores .1 TBfgale de pi-nhorea . . .

-*=?r*»íHt___rH<»»»—

105*000335000

Por decreto de 18 do corrente foi recondu-zido o desembargador conselheiro JoaquimPedro Villaça no cargo de presidente da Re-lação de S. Paulo.

¦—"ea_a-__^___ 11

n_xan.es de preparatórios

Resultado de hontem :

.«OMBTRIA

Approvados plenamente

JoSo Croz Saldanha.Luis Joaé de Carvalho Mello Mattos.

Approvados

Iaidoro de Souza Ribeiro.Argymiro Antônio ia Silveira.Jouqoim de P-jiul-i Mornos.Loiz Leogurber Mittraa.Urbano Martins de Mello.Francisco Ignacio Moreira Manondes.—Reprovado, i.

ehbtorioa

Approvado plenamente

lírn.ato (iomus da Amúrinii

Approvados

Jarbaa fapinamb- de Mattos .oarianaã»Alfredo Patrício do Prado Paulista.Octavio da Silva Lima.Ozorio Dias de Agoiar Sooza.Francisco Antonio de P«nla Teixeira.Ignaoio de Camargo Penteado.JoSo Ribeiro de Moorn Eacobar.Arthur da Silva Castro,JoSo M*xwell Rodgn Jonior.Gabriel de Oliveira Rocii.i.

Consta ao Diário de Noticias qaa par decreto dasubbado, f _ approvado o proj.ato «oro .atjdo polnCompanhia da entrada de ferro da Sinto, a Ja.diit-by pa a eonalraoç.o do prolong.iaoato ds armazémda íj,g . nu cidade do Santou.

,i-,-niju»__Btfc»_-.. ¦_¦__.

Chegadou a _. Paulo

Acham-se hospooVJos no Uotal de França, shega-doH bouif-m, oa ura.:

João Man, oi do M Sampaio o _mili_.Fi-iticii..'., Gorioy fíí.roira.João Gabriel d> G.loy.Dr. At,mo do Pada» S.llun o familia.lispiiuol do Simpuio o _milia.D ¦. Johó L ,pas Pnriiira de Cr».lho.Hilecdoro S. Montoiro.Frinciaco Antônio do Sonza, Nunes Janior,Fdlix Bütuyavü.Aatonio Amnriaa Liaboa.Hianquo Jo«á Li.boa Janior.l.lu.rJ..) Piato G0-108.

Lioieria das Alagoas9» PARTE BA! 8» bOTEEU

Extrahida hontem, 21 de Julho:

7042 50 000&0007494 10 000*0007f71 . • . . 4 000*0006939 2:000.100

64 1:030*00020*-4 1:00 1$ 004«49 i:i iOOSOOO5396 1 000$000

Vienna, I2> tio «Vullio

As nogoeiaçõas entro os gabinetes do Lou-d ros o S, Potersburgo prosoguem, poròmcom muita lentidão, ediffieil ó dizer quo des-fecho terão.

_. Peteraburgo, IS» de «lullio.

O czar projecta ir fazer brevemente umavisita ao imperador Francisco José, da Aus-tria ; o ponto de encontro dos dous sobera-nos será ua cidade de l.oichstadt, na Boo-mia.

Pari;z, li» de «Fulho

Chu-Tsin-Tchon, diplomata chinez acredi-tado polo governo do Celeste Império juntoá corte allenaS. foi designado polo sou gover-110 para o representar junto ao da R.publi-ca Franceza, o deve chegar a Pariz compouca demora.

Londre _ SO de «luliio

üs diversos Estados da Europa adhoremàidèa d. uma emissito de titulos levantandoum empréstimo egypcio, com garantia inter-nacii 11 il dos mes-i os Estados.

O governo de Khediva espera corn ossamedida reorganisar as üinnças do paiz.

[Aqericia Havas.)

r/ff-raVU_:-^raY-.x^_-S__*t^- j,T,\_?.-acfflr_v*1-i^!í__r-iB-T_**w_ow_^

GAZETA PARLAMENTAR

4519 n304538964 MO47315919649965947018

50D$000500,>O005ÜO»0u05O0Í000500.UÜÜ50 .0005JO.O00500*0005UO.000500*000

TalBgramma roíohido pela caia Dollvaea Nauos,qao voudau o n. 4*40.

(

Incêndio

Noticiam as folhas de Santos:

« Hontem, às 4 1/2 da tarde, no sobradon. 37 situado á rua Vinte e Cinco de Março,onde se achava estabelecido com loja e alfaia-taria o sr. J. B. Rocca, manifestou-se umpavoroso incêndio, que conseguiu devorar tu-do que havia na casa sem que nada se po-desse salvar.

A origem do fogo é completamente desço-nhecida ; pois que o sr. Rocca, havondo-seretirado para a Barra com sua familia nobond das 3 horas, deixou seu estabelecimentofechado. E o sr. Antonio de Pinho Brandãoe sua familia que residiam no pavimento su-perior do dito prelio, quanlo começaram asentir o calor produzido pelas chammas, queiam reduzindo a cinzas todo o edifício, ape-nas tiveram tempo do se salvarem, sera con-neguirem retirar um sò movei,

_tOMCH _!_ ARTÍSTICAS

Roaliia-se, hoje, no Uymuaaio, o «onierto an-nnnoiado pelo ar. aapilíio V.yar.

O programma vae ioserto na uusçiio i-oapustiv..dasta folha, devendo sar exeoatado o íaaioao <Con-cart Stuck» do Waber.

Theodoro de B.nvillo eacrevo» no periódico purisiense «Le N_ion.l> e segainte a reapeito daqaellunotável oompoaiçSo, interpretada pelo sr. oapitSoVoyar: ,9

<0 granda artista o oapítío V^.yar qao, esmo Or-phaa, teria aomaiovido uh pedrun, aaoataa, noa tom-poa m.darnoB, níl.o aerviatem para outra cona. alesda calçrirem aa rnaa do Paria, aooaipaahcu dopoÍBoom uma doçura exquiaita uma onpecia da phahtBB-tioo dBavario, que n_a poderia aer produzido pelasflautaa, cboóa o inntrumeutoa de cerdi no «son-oert«atuok>, do Wober qua cxaautou magiatral-manto,i'r,0 artista, oomo quo poasnido do entranha magia,

f.z chorar, suspirar, cantar a rogir ode instrumon-to tâo conhecido, o cooBogoo oor__noic_r-lhe o aeuonthuniaoiuo a dominal-o aob o imporio da soa ins-pir .So.

O capitão Voyor, hòrÓBSonhado por Chratnfcri,com oh iíChii cuballou anoraapadon,oa «aaa oihou b'.«lhinio.i u animado», outra na, n,j.l», nontu-so sopiano com n.turalitlitde u aam iiffcvi.çãj a eomeoaa aua lat-j aor» o gr_nliooo inalramonto.

Elle o :ili' !.. . o iibmça e o HC»rioia, depoia o cp-prime, o ocporai a o u. i:.i_ eo_o o o- o ¦oor ao javu.li a ao arao ; o m on «tro qá.r raaictir j;<iróin «So b»l-dados aa soas miforp m. Vencido, ligudo, dominado«imo Anthao por ucn guerreiro cora a força da Hor

A GAMARA

A proponito de raspondor a om diecarao do sr.Franco <in Sá, no a^nado. hontem na câmara dosdepntadvB o ar. Duarta da A»(<ve_o ooutinuou a ori-tieur a reforma ¦(_ facokludia de direito, promol-i.i.ii:'. por aquelle Bonador quando ministro do Im-perio.

Aprosanton o sr. Joaquim Nabaco uma ropresen-l9çi_ do ar. Vieaonuu do Silva Figueira sobro o ele-mooto -• 01 vil, atompanhada de um projaclo, peloqoal ficariam libartos desde já os os.ru.voBmaiores da 60 annos, o os ontroa apóa ooio annosde prontuçSo de lerviços.

O illastra deputndo por P .nambuoo acoroscen-loo qua o «r. Vincondò de Silva Figueira o bxm ao-nhnra, dando o exemplo, haviam libortado oa bbub200 escravos aorn oondiçõaa.

O sr. Bezerra de Menezes leu á câmara cate tolo-gramma :

«Campos, 19 do Jalh».—0 gerente do «Vinte eCinco de Murçc» retebau dona tiro» nu cabeça ouali.i-aogruvomonto ferido.

«Dona ..vi-lh-iioíi, Miranda e Hermogenoo, oitu-cionim na rou &o mando da o.rb.cS,

«A p.ilicia oatá eavolvida ao fi.to « o esarivão da:._!. •<!,>.. m .;.-./ ó,.-:m ao inquérito paru deaoohertudo irimu,

«Peçi providonoiaa ao governo.—Cario» de La-BPrda.a

R .i.larn-i.nil.i o deputado ãuminoace contra o at-tentado, e principalmente aontra a indiffereoça dasuntoridada-i, nm sr. depat.do den-lhe esto aparte :

—.< São oa oiboi do o_aio.>C-.noluiu o sr. Bazarr» da Menezes pedindo pro-

vidsocias uo govorno para u paniçio do crime de-nun.i „lo no telegramma.

P.saiindo-KO á ordem do dia, foi reeleita a mona,O ur. caaaolhairo Fr.u,kiia I) iria obteve 71 voto»

para pronidenta, o o ar. Rodnguo» Júnior, tondoempatado com o ar. Araojo Pinbo paru 4* secreta-rio, continuo'! aquslla no exorcico do cargo, pora»r-lho a sorte favorável.

Prosogoiu a diesuasSo do art. 2° do projaoto so-bre o elemento oervil.

O sr. prosidente do «onaolho veia & tribuna res-pondor aos oradores quo haviam criticado o artigo,oa antas, responder nòmciata oo ar Audrada Fi-ganira, chefe da uppoaiçãu ooaeervadora.

D cUrou qao não fi.ero trunHacçü. oom o ar. An-tomo Prado, representante da fracção doa depnta-do» ooutervaderea qua votam pelo projecto, poisapenuii uceitava algumas idó_ do nobre deputadopor S. Paulo, qoe molboravam o seu plano. Conti-uúi pois a promover a libartução dos oaeravoB nomui 1 corto pr.zo

l) junto á sua posição parlamentar, entende sermuito conecta, toado a seu favor a autoridade daesariptoroa inglezea,

D indo qaa u oamara aceitou o saa plano de aboli-ç_. oomo o formuloa, poda aoatinuar no podor.lis iá alas oonvouoido de qao tem pur ai a grande_.;i na do partido liberal f. a da oamara.

Raf.irio-ae o ar. Andrada Figueira a uma phrasesua de ha 28 .nno:. : _, conservador de hontem,bojo e amanhá>. Aa oondiçõas em qae a pronunciouexiilioarrj tão bom, qae hoje podo ropetil-a.

E a 1857, sondo membro do gabinete Olinda «omSouza Franco a J.ronyiuo Franoisoo Coelha, tevequa def jader o ar, eonaelheiro Sinimbú, entSo pro-•ideata da Bahia, de accasaçüo de falta de energiapara manter ulli a ordem publica, o raplicon ao de-putado aacueador, quo, paru a manutenção da or-dom publica, ara sempre aonoorvador. Dirá hoje omonmo na quattão do elemento servil. ,

Para fazer adiantar essa questão, ó liberal; mas,para garantir a lavoura a evitar a desorganisagao dotrabalho, é oon .rnador.

(Do _»__¦')

O SENADO

Na sespfto de ante-hontem prestou juramento etomou posse o sr, dr. Antônio Joaquim Gomes doAmaral, senador pela província do Pará.

O sr. Correia fnudam.atou um requerimentonobro a viagem da « Imperial Marinheiro > e re-form-i d.fj faculdades da direito, qne foi approvadodopois do orar o sr. Luiz Felippo (ministro da ma-rinha).

Na ordem do dia foi approvado o requerimento dosr. Correia sobro responsabilidades á fazenda nacio-nal. Entrando em disounsão o parecer sobre adja-di. çõüb forçadas, nrarum on sra. Nunes âonçalves,Cruz Machado ò'8'lvoiri» da Motta, que propoz oadiamento, nobre o qnal fizeram obsorvuçõeo os sr».prasideuto, Silveira da Motta, Nunca Gonçalvoa oAffonso Celso.

Sft-ÇAO J0I),.ÍA1ÜATRIBUWAtt. DA RELAÇÃO

SESSÃO DE 21 DE JULHO DE 1886

JtlLOAMHM.OB

t_a_^MW___.t-Mi»iMw_ia<«^^

Nogaram provimento 0 eonflruiarana a santençaapnallada ; votando os si». Brito a M. Matto» pelanullidnda do procoaao.

AppellaçSes eiveis

N 1057—Santa Rita do Paraizo.—AppollantOB,Josó Ignacio de Sonza o nuii mulhsr; appslladoa,Thomó Ignuaio Vilella da Andrade o mulhor. Rela-tor, o sr. Brito; ravisoro», ob srs. Floury e M.Matto».

Nogaram provimento o confirmaram a sentençauppollaüa ; contra o voto do gr. Fleury.

--N. iC92.-Iguapo.-AppalIanto, o juiz de di-raito ; appallados, Gregorio da Silva Rooha e ou-troa Rolutor, o ar. Floury ; roviaoroB, os ara. Britoo M. Mattos.

Julgaram improoedentea 01 ombargoa o aonflrma-ramouocordam embargado; oontra o voto do ar.,Floury, qne o reformava, para reatanrar n sentençaappellada.

Aggravo commercial

N, 554 — Cnçapava.— Aggravanta, Ladliláa doBarros Nognoira; aggravada, d. Quitaria LapasMoreira. Relator, o sr M. Mattos ; jaizoa aortoa-do», ob nra. Ucbôu e Brito.

Negaram provimento e confirmaram a doBÍaíIo ag-gravada ; aontra o voto do ar. Brito.

Aggravo commercial

N. 556.—Capital —Aggravante, \Villian Speors ;agravada, a Fazanda Nacional. Relator, o sr.Uuh.a; juiioa sorteados, os ar». Floury e Brito.

Duram provimento para que o jniz a qud reformoo non despacho o nZo admitiu a appellaç-o ; unani-momente.

L_ant; u-bo a bobbSo a 1/2 hora depois do meie-dia.

ütiÇAO MVR_

Apptllação criminal

N. 1234- Sorooiba—Appallaute, o jnizo ; ap-cilada, Aotonia M iria ilaa Dorea. Ralato. o ar,

oolo», obeilsco so «ou aenhor que ontao enoentra, .loury j roviuorea, osar«. M. MattoaV .õhór. '•

ínià'ri oi) o «nqpiroa couimovol. rsa O ro .._$._.<_. _ >, ao ?x Prltí.—.

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£S_-_v;_^-_MLfc»,._iuiHia'^^

Rio-ClaroEm o n. 235 do jornal O Tempo quo se publica

na cidadã do Rio Claro, trata aqnolle periódico emartigo do fundo, du epidemia qne infelizmente des-envolvaa-»e om noasas fazondas entre aolonoa ulti-mamante chegados, saneando a morte i alguns dol-le».

Vamoa reatsbolcaor a verdade doa factos, oomplo-taaaento alterudoa polo medico informante, qneaoreditamoB ser o dr. Manool GonçalveB Theodoro,inspector de hygiene publica na «idade do RiClaro.

Qaando deram-se os primeiros casos da moléstiaentre ea colonos, era medico da uouua fazendas odr. Theodoro, que chamado para ver os doento» do-slarou quo estavam elloa com nma febre grave e decaracter palustre; ma» qao não acreditava qse foa-ae olla duvida á insalabridade do logar da colôniaqae lhe parecia bom e salnbre, e nem á agoa quaasilou boa.

Diaeo mais quo dovia-aa attribuir antes, á faltade actlimação doa goianos, o ao abuso da nma ali-luoiua.üo, oom a qnal não estavam ainda habitou-dos.

Curno poia vem agora aqoelle medico diser qaa aapidemiu ó devida ao lugar que ó insalubreF

Ou s. a. nilo Boubo apreciar as «ondiçSas de Bala-briduda do lugar em qnsatao; on qner talvez des-acreditar a nos»a colônia por nSo ser aatnalmentanosao medico, e nSo ntilisarmo-noa da pharmaciaqua possuo, contra disposição expresta da Janta deHygieao . ablisa.

Vemos no artigo qae respondemos, unieamonto odoaejo do nos fa.er mal, arredando de nossas fazen-das os «olonoa qao para ellas queiram ir.

Para prova da qao não se pôde attribuir a epide-mia & insalobridade de logar, basta dizer qae temosdai-B colônias, distante ama da outra ama legoa, oem ambas duram _e «asos da mesma febra.

No lugar quo o dr. Theodoro agora julga insalu-bre. residiram durante oito meios os pedreiros qaoeon.truiram a» casas paru colonos, ssm qae am sódia soffrosao algum delles o menor ineammodo.

Finalmonte, n.o se pôde attribuir ao logar a epi-demia porque meamo na «idade do Rio Claro deram-ae «asos da mesma mole.tia om duas famílias de«oIoüos qn0 rotiraram-ia da nossas fazendas, e qnenão rosidiam no lngar em questSo, tendo fallecidoum da nome Fábio.

Attnbuimoa a epidemia, oxelusivamente ás másaondiçBoa om quo chegaram da Enropa os «olenos ;ao abujo do nma alimontaç.o nova, para alies, a aoU80 do fruotaa vardes, otc, porém nun«a ao logarqoe á considerado peloa maia antigos vieinho» ««meo mais saudável possival.

Felizmente parece ter produsido multado satia-faetorio, algumas providooeiaa qne tomamos paraimpedir a eontinnaçüo da epidemia; pois qae hatalvez já nm mei qne não tomos a registrar «asonovo de moléstia alguma.

Terminando diromos entretanto ao O Tempo: foiinfeliz naa infcrmaçSaa que oolhou.

S. Paulo, 21 de Julho de 1885.

B_„boz_ s, iBI(Io,

O sr. NavarroResommendamoB á briosa «lasso ütademíc- o diffuso escriptor das Notas á lápis, du Provincia . _

522322. í1 d0 Correi°de Smt0í>. "Na»»:Chamamos a attenção dos ostndantes de direit»maito eapecialmaata para a «orreap.nden.ia de.il_r_.n__£do",^-fcbp-w^«O ar. Navarro dirigio algumas amabilidades ao il-lastrado e venerando «orpo dooonto da Faealdade dtDireito, oaquecendo-so da qua elle, Navar", é ,im!

_ _ _,„ uW9_'° l8d0 dos ?¦' *•"• BtMtldi. LeUeMoraes, Mamede o «onego Andrade, illnatrac.aa In.«onte»tadae, eavalheiros diatibotòé pe"3%___loB.pesBoaB roBpaitavaiB pela posiçSo a «onsidera-ção qua gozam na nosia sociedade. •»¦"«¦«-

Du o sr. Navarro quo a Faealdada da Direitt « Áama academia do «amaliSea, de «onservadores ,ar-ranças, de liberaes atraiados... Nem nma !»_«moderna, nem um vulto snperior daqnellas p.odS.para dentro. E é para ahi eatar einco annos ...tád.naquBllBB bancos «arunchoaos ouvindo os sr. "."„

Moraes, os srs. Mamedes, os srs. Benevidea e o .___fi.hõfl. Andrade8'q°a * mt* hada »•«?»'"-Díb.8 mais o impagável estriptor qne «.ebenta ateia ds aranha, eis aqui parfaitamenta deflnida _Fucaldade da Diroito de S. Paulo UBnl»«« »«Nem am livro qaa atteate ao

"mundo qne aqnel-Ias «abeçag pensam por si, alli só exista i1B*alheia bom decorada, e repetida todos os annos «om.am ro«ano de padre-nosBos e avo-marias _,De duas nma-ou o ar. Navarro 6 mnito ijrnoran-to a rospeito doa trabalhos leotivos da _.«BM_i_de Direito, ou o sr Navarro, neita JneSío _S ÍÍ!xerga um palmo ad.ante do narii e neste oaso a «_IopimSo só pôde valor no reino da ParvoniaOsr. Navarro deve estar mnito cheio da si inl-gando qae escreve»1 admiravelmente sobre,..{„._.uia dss Faculdades de Direito...

Pois oogana-BO redondamente-a tal «o._«_n>danei. 6 triste corpo de dalioto da inaptíd.oT»Si todos os advorsarioB das ropre.entac.es dos «1tndantes e do corpo docente da Faenldade de XrlLto con ra o decreto de 17 de Janeiro, ío.,_. Stuléa do correspondente da folha de Santos-nad»ha a temer, porque elles »erão oreaturas inoffensl-va»; titero. quo mais so prestam para divertir-nã podem, por e.n.eguinte, ser tomado, ao cario.O ar. Navarro, qno também 4 sabiehío, .póds «onltmnar a fazer oppo.içüo aos estndantea è aos len_te» da Faculdade de Direito. nHa de luor _ muito «o» i_o.„

¦¦i-*;v---*" ¦*¦"¦*¦*¦¦ ¦->*¦¦ "¦¦¦••--¦'¦¦¦'-.¦rw:-[v|||Bajjffi

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: :rase

S. PAULOM. Villar, ex-coatramostre da antiga

oasa Raunior & Cabral, mudou a sua offlcinade alfaiate da ira da Imperatriz, 29, para arua de S. Bento, 41, baixos do Orando Hotel.

27

Descoberta PaulistanaUnlco especifico contra

hemorrholdasHa muito tempo que o afamado—Prodneto anti-

uomorrhoidul de Longa Vida—é empregado por don-toa com o maia felix êxito e explendido multadono tratamento daa hemorrhoidaa tanto agudas camochronicas.

B' nm remedio infallivel para regnlarioar aznenatroacSo e curar aa fiCros brancas, gonorrhéa»recentes a antigas, catarro da bexiga oa vosical,nolontia da Bright, Nophrito albnminoaa on albu-atinaria.

B' am prodneto delicada e rigorosamente dosado• fabricado paio autor da Atauba de Sabyra; ro-media, acreditada no Brazil e na Europa o applau-dido pelo povo.

Prece da 1 vidro do Praducto anti-hemorrhoidalde Longa Vida: 2$500.

Dopoaitarioa geraos para tedo a império oa sra.Mello & Comp., largo do Rosário n. 2. 8.Panlo.

100-36

W**W«!«^^eôBRIIO tkmmkVO-tt to Julho de 1888

Nono DistrietoAssembléa Provincial

Peço aos meus amigos o correligionáriosrenovação do mandato que mo foi con liadonas oloiçõos passadas, assim como que nãocomprometiam « seu voto e influeuuia, e es-porem pela decisão da União Conservadora,que em tempo opportuno terá do organisaraachapa geral dos candidatos, attendendo asconveniências do partido e os interesses daslocalidades. Si 0 meu nome vier em chapa,sustentarei a minha pretençâo, o enviareiao distineto eleitorado a minha circular.

S. Paulo, 18 de Maio de 1885.9 Antônio Luiz^ereira da Cunha.

Faouldade de Direito deM. Paulo

Do ordem do illmo. sr. dr. Autonio CarlosRibeiro de Andrada Machado o Silva, direo-tor interino o do conformidade com o dispôs-to no artigo 237 dos estatutos mandados ob-servar pelo decreto n. 93(30 do 17 de Janeirodeste anno, faço publico que as matricula»para as aulas da 1*, 2», 3", 4» o 5' séries, te-rSo logar na secretaria dosta Faculdade, das10 horas ao meio dia, em todos os dias úteis,de 17 a 31 do corrente moz, continuandoabertas ate 15 do Agosto próximo futuro uni-camento para as da 1* aóno.

Para a matricula era alguma ou em todasas cadeiras da 1» sórie o ostudanto deveráprovar:

1* Achar-se habilitado nas seguintes ma-teiias preparatórias: portuguez, latim, fran-cez, inglez, arithmetica, geometria, geogra-pliia, historia, philosopuia.rhetorica o poética.

2' Ter sido vaccinado em tampo mio ante-rior a cinco annos.

3o Tor pago a taxa do 51 $000Para matricula em alguma ou em todas as

cadeiras do qualquer daa séries seguintes oalumno deverá apresentar :

Io Certidão de approvação nas maiorias dasério anterior;

2° Conhücimonto de ter pago a taxa de51$000.

A inscripçao do matricula poderá ser feitapor procurador se o alumno tivor impedi-meuto justificado, á juizo do director.

Secretaria da Faculdade de Diioiro de SâoPaulo, 9 de Julho de 1885.

O secretario, André Dias de Aguiar.(Seg.) 8-5

COMP ANUIm IHINIÜDO BRA_.II.

Roga-se aos srs. assignantes desta companhia se dignem fazer nas suas reipeotivaílistuH aa seguintes alterações :

N. 174 Administração do Correio . . .N. 175 Josó Barros, Fabrica de Vinagre.N. 176 Santos &. C, Casa da Confiança .

Kua do CarmoRua Alegre, 2.Rua Direita, 5.

2-1S. Paulo, 21 de Julho de 1885.

«fiSSEtrVES, superintendente.

IfíADB DiiiYkK.,

ll&fe (;•.'.•>—»-^v.i» ¦ síír

fiiiiyiii» ^*í_y / * 9£+J^ ^**&J

fWt

EDITAES_Faculdade de Direito de

8. PauloDe ordem do illmo. sr. dr. Antônio Carlos

Ribeiro de Andrada Machado e Silva, direc-tor interino, e de conformidade com o Avisodo Ministério do Império, u. 1609 de 15 docorrente mez, faço publico que acha-se aber-ta nesta secretaria, com o praso do quatromezes, à contar desta data, a inscripçao deoandidatos ao lugar de lente substituto da3» secção desta Faculdade.

Secretaria da Faculdade de Direito de SaoPaulo, 19 de Maio de 1885.

O secretario, André Dias de Aguiar.8 v. s. e depois 3 p. 8. 29

PARTE COMMERCIAL

a» m í'<S í 5 »,«<«> at Í Í1SMi&HJJi _Ji9 UUIiVW

MARCA REGISTRADA

mm t*AiA mm mm&\O melhor e mais econômico lubrificante conhecido

Os azeites do bauha, sebo, graxa, etc, etc, corrompem o destroam o metal, devidoaos ácidos que óleos dfsta classe cantóm.

A VALVOLINE nao contém ácidos nom absorvo o oxygonio, e por oonseguinte,nao podo fxydar nem corroer o metal.

A VALVOLINE ó fabricada de diversas graduações, apropriadas para oylindros eválvulas, machinismos pesados e leves, engenhos, prelos, fusos, teares, machinas de costuraetc, etc.

Concerto-Stuck de Weber

Theatro GymtiasioHOJE HOJEQUARTA FEIRA, 22 DK JULHO DE 1885

As 8 1/9 horas da noite

ÜNICO CONCERTOPELO CELEBRE CONCERTISTA

Capitão VoyerCom sua grandiosa creaçâo do concerto

Stuck do Weber, para piano e banda militarnunca visto nesta capital, com acompanha-mento da banda do permanentes, sob a re-gencia do digno professor.

O dr. Ealalio da Coattt ^irvolho o filhoa mandam«orar a 22 d» oormato, La ejfiOja do Rua irio, áo 8 %horiia d» inaiinã, uma rs.1"*.! por ulmu üo nua reapui-uiiii ptttoutu d. Frauoiac1* Yolloao S.«ranf». 2—3

Ao Armazém do AvellinoRua Direita n. •£

MERCADO DB SA.MTOS

{Bo nosio correspondente em Santos)

Santos, 21 da Julho de 1885.

CAFÉ'

Hontem e hoje venderam-se carca de 4,000 suecas

O mercado (acha calmo porém firme.

4,867 saccas67.135 >

3,265 >Entraram a 20Desde i°do meiMedia diáriaEntrada» dei'de Janeiro ate

u3io309a(iea8T_i.ten.ia 143-000 Mai

Sahidaa desde 1* do mer. \Para EuropaEatadca-Uttidcs

69.07. saeois29,555 saccas

Os abaixo assignados, tem a honra departicipar aos seus amigos o ao respeitávelpublico desta capital e do interior, que teu-ao-se estabelecido com arinazoin de viveiesaa rua Direita n. 4, encoutraráo em seu es-tabelecimeiito, o mais vai iido sortimento queé possivel dotüjarse noute rrniio do negocio,uapecialiutíiite vinhos'legit mos portuguezes,francoies e italianos, champanhes, co^naes,fructas, gelleias, conservas, queijos üo va-rias procedências, biscoutjs, e tantos outrosartigos queió a vista poderá convencer seainda aos mais exigentes do bom o do melhor.

Contando a felicidade de ser conhecidonesta provtncia, como homem e como n. go-ciante, podemos assegurar aos nossos auiigjse ao respeitável puulico.a maior lealdade nosfornecimentos aquelles que nos honraremcuni sua conllanç.i.

Em preços de gênero? iguaes, ninguém nostiraiá a primazia ; kndo sempre a divisa detodos os tempos—a franqueza—mostrando oque ó bom o o quo é imilaçáo ; gaiantindotodos os gêneros sahidos de nossa casa.

Receberemos como favor as ordens com quenos honrarem.

S. Paulo, 22 do Julho de 1885,Avellino de Souza figueiredo & Comp.

Lea-se o seguinte extracto

das instrucçGrs para o manejo o conservação das machinas a vapor systema Compound, doPHAROL ÉLEüTRIOO UA ILHA. R VSA, publicado pelo director geral o illmo. sr. capitãodo fragata Pedro Benjamim de Cerqueira Lima :

« Convém, portanto, prohibir absolutamente os óleos vogetao3 ou animaes nalubri-ficaçSo dos cylindos, porque estas subi meias, graxas, levadas constantemente pela águade alimentação á üaldeira e aos cylindros, eem conseqüência da sua decomposição com ocalor, se acidirleariara e em pouco tempo atacariam as chapas de ferro da caldeira, isolan-do-se'do contacto da água, prouarando-as para golpes perigosos de fogo ; dissolveriamas juntas feitas a zarcio. picariam os tubos de latão do reaquecedor e do condensador, edestruirão as borrachas da válvula da bomba de ar. Os óleos mineraes sao presentementemuito usados no commercio; cs ha do diversas qualidades apropriadas aos misteres dalubrifleaçao mechanica. Escolho-se para os cylindros produetos de distilaçSo em alta tem-

peiatura (170») sào corpos graxos, viscosos, mui pouco fluidos, aproximando-se da naturezado sebo ; citaremos particularmente entre os óleos americanos o denominado VALVO-L1NE-BIÍST. ,. .

Para os outros órgãos a3 qualidades mais fluidas VALVOLINE ordinária ououtras convém muito.

E\ portanto, prudente, com o flra de evitar qualquer mistura nociva, empregarna lubrilicaçâo de todos os apparelhos mochanicos somente os óleos minoraes. »

PROGRAMMA

PRIMEIRA PARTE

Io Marcha indiana da Africana—Hieyer-beer.

2* Rondo caprichoso—Meudelaonn.3° Vales—Ghopin.4' Estudo em lá menor—Talberg.

SEGUNDA PARTE

5' Muda da Portici—Thalberiç*13' Dança das Fadas—Prudent.7° Fantarela—JT Martin.8» Concerto—Stuck (II cruzado) de Weber

com acompanhamento da banda dePermanentes.

l«—Andante. Dôr de uma familia cujo filhofoi á Palestina—2° Allegro appassio-nato—Victorias dos cruzados—3' Mar-cha triumphal—Volta dos cruzados—4* Final—Alegria da famlia cujo fl-lho voltou. Grandiosa creaçío feita emParis em 1879, pelo capitão Voyercom a muzica da guarda franceza, epopularisada por elle na Europa.

Fabricantes :

alqodIo

Entraram ató 20Deste 1* do mor.NSo consta vendas.Mercado paralyaado.

2,289 kiloa10,576 »

11UI-ICOS AGENTES

PREÇOS

Camarote de 1* ordem* 10$0O0Dito de 2* ordem . . 12$n00Cadeiras 2$000Varandas. ..... 3$000Entradas l$0O0

Nova-York Os bilhetes se encontram no theatro.

F. ÜPTON á C, Largo do Rozario ,1> sobrado(Alt.) 7-4

(ait.J 6-iêm k baios t %0aM

IMPORTAÇÃO

Barca inglcia cBaratem (3aeen> da Swausoa, car-vZo 7M tonneladaa a Companhia Mogy-na.

Movimento do Porto

Entraios dia 20 e 21

«Iwanva-Barea inglesa cBaBtern Qooan», capi-

ttoKrdJonea,oarg»oarvao a Companhia Ba-

trada de Farro Mogyana.

Naw-York-Pataaho allemSo cColumbua», oapi-

UosTeeken, carga varica generoa a Z, Balow &

Comp.

M,_ Caatla-Barca nsrnegoonso «Chimeoa» capi-

Uo Plderson. „rga «arvSo a W.llaen Sons & O.

Ne* Caetle-Pataalio nornognanae «Aeolna» ea-

piUc, Krògn, wt* «l»"50 a S- Panl° Hulwy U

Havre . e.a.l..-Vapo7franoea «Ville de Bahia»,

«arga varies gêneros, a A. Leubá A O.

Noticias marítima»Vapor» tiporadot

iL.plMe.LWerpoeloea.l.aa^.aHon» Rio de Janeiro-ZoXTeJ.n.lr.>R.od.Janel,o-26Uymeró» Bio de Janeiro-26.

Yaporit a tahir

«America» Ri» *• Jan«'°-24, ,,S«eX» Hamburgo e **£<"-*ÍAliee» 8. Franaiaao a eaaaUa-25ÍWilfe de Bahia> H«re e aacalaa-25So de Janeiro». Portoa do aal-26

Escrevo fugidoAUPARO

Fugio do abaixo assignado, no dia 24 deJuuho, o escravo Peiro, uo cor preta, bonitaphisiouomia, altura e corpo regular, deutuslimados e bons, tem uma cicatnz na t^staproveniente de b jxigas, levou roupa fina oum pala ja usado; e bem aclivo, Llla umpuuco arrastado e gosta muito da pinga.

Quem aprehender e entregai ao seu senhorou üor noiioia certa será gratificado.

Amparo, 18 de Junho do IS85.3-1

* Francisco Antônio de Almeida.

Declaração,í Aiatonio EHotlriguea de PaulaNetto deciara quo de hoje em diante, pas-sa a aasignar-sa Antônio de Castro Pradopara evitar confusões^ 3-3'GrãudíToiiraáa

Por oceasião das festas do Senhor BomJesus de Pirapora serão farpeado.» pelo tou-reador D. Lourenço Delgado 10 bois muitobravos crioulos do corouel Licino.

tíerao também pegados vários bois pelo artis-ta José Maria LLboa, ensilhados o montadospelos palhaço da companhia. Espera-se con-ourrencia nos respeitáveis apreciadores.

Pirapora, 20 de Julho de 188.5.Os emprezarios, Fontes & Comp,

6-1

DB

JOSÉ IFISGHEE-El11-Rua ile S. Bento—M. 1

Casa espucid im ?iiih9S ggusrosss 8 daliciosoa d&

MBRCAIOO OB «. PAUILÜ

SBNBROS

Cató . • -Toaeluho .A.rro». • •Batatinha .Batata doce.Varinha . .Dita da milhoFeijíe. • •9aba . . •Milho. . •polvilho. .Oaci . • •Aipim . •íSr-linhas ,luitiot.. .O voa * . •'iQuoljea

PREÇOS

7$0008*0003(000

2)8802*8U04)0007)0002)0007)000

$

$5203)000)400

1)200• *' *i 'I

i8)500

10*0004)200

$3)2003*5004)300

%2)2008)000$

Í8C04$ó00

$480«BOO

UNIDADB8

AMA DE LEITEPrecisa-se de uma ama de leite quo seja

carinhosa e sadia; na rua Florencio de Abreun- 74, -«_,™.,.«~..™»?!"3 -U^MÍfmimln e SsgotosDe ordem da direetoria faço sciente quo,

desta data atè a reuniáo da próxima assem- jbléa geral, fiaam suspensaa as transferenciasdas acções desta companhia.

Escriptorio da Companhia Cantareira aEsgotos, S. Paulo, 15 de Julho de 1«85.

'A lt) ,*r* Bryan, gerente.

Vinhos finos:Os mais generosos e saborosos qne ha uo mundo.

Tokay Aszã, vinho ospecial para reoonvalesoeutes, altamento recommen-dados por suas exeellentes qualidades veoonatitulnt»» o hygienloas.

Siiassetl Aszürãzámarodnyi

Vinhos de mesa :Gonuinos, de superior qualidade o de oonservaçSo garantida. ¦***

Branco» : HegyaljaiNòrnlpl

OudaiTintos: Baday Saaliegyi

Bigri^illanyi

ao extracto deFiiado de Bacalhau

cujo uzoproduz

os mesmos rezultadosque o do

ÓLEO DE FIGADO^de

BACALHAU60

Venda por atacado e a varejo

Para ordens e enoommondas quo sempre serSo effectuadas com a maior brevidade e

roraettidas ato qualquer ponto das vias-ferreas.Dirija-se ao proprietário do estabelecimento

lUmàa ato W ^0*000

cada arroba

»60 litros já| ^sv q

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N.l-BuadflS.Bento-_T.l

_o Edracto delaciau

ERfiiaa

3 v. p. a.20-17

16,600 RECOMPENSA NACIONAL j6,600

A aulna-Làroohe contem todos osprincipios da ijuma, tem um (rosto muitoauradavel, a á superior aos outros vinliose xaropes de quina; contra o descal-mento das forças o da energia, as afecçoesdo estmw, a» 'feires inveteradas, clí.

FFRRUGINOSOO MESMOB1.1X1R . .- - - - -

á a feliz combinação de um sal de ierrocom a quina. E' recommendado contraa jiobrein do -imune a chUro-anenia, aséonssqutncinr. do parlo, etc,

P«rl», 83| me Proaot, o aaa principaes IMiàr/iiaoto» Jo fflon^.

Desconfiar das falsificaçõese das imitações.

Exigir a atssignatim CHÇVMER

__B__H £_Oi„̂TRADotlucuo, Grliipo, Bronubitcs,

IrrltaçSas do Falto, o XAROPE a > PASTA pdMMld» NAFÊ de DELANaRENIER sio d» mni efflonol» sarta* Terifload» pot Membros da Áeademla dtlíedloln» da imita.

Sem Oplo, Jftfj»/H»« mm foitlM da-i« »em reoalo ilorlr.nçni afteotadu da Tosso os Ooqaoluoho.

f.-s RIS, i >u> Vivienne, SO, 1'AUIS^BfBHfig&M K EU TOt»*« AB Pn-fUtAOlA» ^V

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K- ?-s:>í*fyy ^'::;-r./:. ~$ ¦ í .•¦:'"•.-.'.¦ iv.:'v'.;.';;'-'::¦•;-'•'¦' . . *¦¦'''"/ \ :.'-|. . .. ^:^'.-'\ . • ¦-.•¦,'.'¦•'-:¦..-¦¦-::/1- ¦¦¦¦^k-__ÉÍ

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-:¦

Advocacia0 dr. Carlos Yillalva trabalha no esorip-

torio do dr. A. Brasiliense, travessa da Só,17 (sobrado) onde poda ser procurado paraos serviços de sua profissão, das 10 as 3 horas.

Residência rua de S. Joio, 61.\. .. LIIU I— I... . III .-I. ...II. ... MUI! I I llll ¦!¦ I S-IS—SIIOaPMIIIIS

¦

•Con^iU-eiar© Manoel Auto-ralo O-artJKB do Azevedo e dr.«JToao í*©R*eis*a Moratelroj, advo.gado»s — sssripíiorio ras d« S. Bôaion.48. .

,<>':'

Capitão Francisco de f*aalaHLavier de Toledo mudou-se do pateoda Sé para a travessa da Sé n. 4.

Medico.—U dr. Marcos Arruda,oialista das moléstias do peito e coração, mu-don seu consultório para a rua de Palácio,antiga das Casinhas n. 10. Consultas das 12às 2 horas. Chamados pelo telephone n. 116.

ÍM-COICODr. Eulalio.—Dá consultas á travessa do

Oolleglo do meio dia ás 2 horas. Chamadosá «ua residência—largo do Arouche n. 17A ou pharmacia Popalar—Rua da Impera-taien. 4.

Medico homoeopatha.—Dr. Leo-poldo Ramos, consultas das 10 às 12 horasda manhã, chamados à qualqaer hora, naDrogaria Central Homceapachioa, largo deS. Bento n. 86.

Norddeutscher Lloyd deBremen

Sahida de SaatospaíaRio de Janeiro

VIgoAntwerpia e

Hamburgo. í com escala pelo

Rio de «Janeiro eBalda

Advogado—U dr. Cândido Monteiroda Cunha li ueno tem o seu escriptorio deadvocacia na travessa da Sé, 6.

O advogado.—Dr. Alfredo Rocha,Rua do Rozano, 42. Rio de Janeiro.í Ò advogado «foão de Sá e Al-Jbuquerquet escriptorio travessa da Són. 26, onde será encontrado das 10 horas damanhã às 3 da tarde.

IjJYÕGADO.— 0 dr. Pamphllo Maaool Froire do Carvalho advoga com os sn. couíolheiro tlnarto do Azo-vedo o dr. Joào Monteiro, na l« o i" inutaocla, a lua det>. Boato a. 41.

Atteode a chamado! para qualquer ponto da pro-vincia.

O YAPOR ALLEMÃO

¥ w ipyii1

A.cÉia m-se a venda os bilhetes do 3o sorteiodas 4? e 5a series da 2a loteria.

BIXAS HAMBURGUEZAíãrecebem-ae directamerate» noSalão -elegante, vendem-se eapplicam-se.

Tra veaaa da Quitanda n. 1.

esperado no dia 29 do corrente, sahirá depoisda indispensável demora para

Lisboa,Antwerpia t

Bremen eHamburgo

om escalas pelo

Rio de «Janeiro e Babia

O VAPOR ALLEMÃO

D il L 11 ill V Si li

± O O : O O O $ O O OPreço do Mliete....

A extracção deste sorteio terá logar no dia 14 de Agosto próximo futuro.Oa agentes não se incumbem de remetter bilhetes para fora.

^GESIVCIEA. OM5_=*..___I-.

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39 _ —¦ sobrado-39

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Br. Lopes doa Anjos Junior-advogado.— Escriptorio— rua Direita,19, sobrado. Incumbe-se também de causasÍ3ra da capital e especialmente no foro deSantos.

tfngueato -.portanto domil hosie&o

Para enralivo das faridas, erysipelas, impingensa entoamodoa da pelle.

Dito da—Para-tndo—para toda a qualidade de fe-zidas, qaaimadaras, dores a aa moleatias da polia.

Dito da—Quine—para foridaa envenenadas a in-¦haçSei. '

Dito de—Sip6 Santo—para a cura de feridas, do-res e moléstias da pelle. Esta faz cara admirávelnas moleatias somo : feridas, queimaduras o gol-

Logo qne os doentes ponham sentem ouvia.Esto unguento quando se quor devo-ae, soca sabo

de solhar, ir raspando e depois pôr azeite oôce e_oehor que fique bem mola para ae applicar nos

' lugares offendidos, com penna da galinha.1 Todos que tom estado com estas doençaB e tacoasado doutas remédios teotn sarado; o ar. JusóAntônio Coelho poderá informar porque poasoas denua casa o tem usado.

Tombem acharão vidrinhos de tintara (mãe dosmesmos) qae para melhor fizer a sura deverão mo-lbar os lugares offendidos com olla e quando fôraocsando por em sima o unguento uma vet por diae usar de dósoa dus mesmas em 3 aolheres de agnadeis pingos de 3 em 3 horas.

Brevemente serSa preparadas garrafas, s meiaigarrafas destas tinturas para varias moleatias oaanar-ne-hllo á venda na dogaria do ar. João Cuo-drdo Martins á rna de S. Bento n. 38. (t. e o.) 10-6

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Especialmente encontrarão os srs. acade-micos os autores mais procurados, quer nacio-naes quer estrangeiros.

As ediçSes são as mais novas, as ultimas,podemos garantir ; as encadernações excel-lentes, fortes e elegantes.

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baratissimos e sem competência alguma

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RUA DÊ S- BENTO N. 46v PEDRO PAULO BITTENCOURT & 0.

Loja de vidroa e papeispintados 6—2

esperado no fim deste mez, sahirá no dia 10de Agosto.

Estes vapores conduzem medico o criadaa bordo e tem magníficas accommodaçõespara passageiros do primeira e terceira cias-se.

Para fretes, passagens o mais informaçCe?trata-se com os agentes

Zerrenner, Rülow <_ C.Rua de José Ricardo n. 2

S. PAULO

Rua Direita n. «£0

pH||W|nílrff ALei Provincial n.

Prêmio maiorVYTftlfílA SEU 111

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mêÊm784, de .13 de Outubro de 1884

60:000^000L

COMPAIVinA R ACIOMAL

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Navegação a YaporO PAQUETE A VAPOR

lio te |atuíraCommandante o capitão de mar e guerra

Pereira FrancoE. F.

Os prêmios são pagos integralmente 24 horas depois da extracção.Recebem-se encommendas e prestam-se informações na Agencia

50—Rua da Imperatriz~50

5-3

.at?___K.,^;:i_3E^^^^

Sahirá no dia 26 do corrente as mais dia para:

¦Paranaguá,AuiLoníiia,

lêanta Catharina,Rio-tiraudo,

£*eiota«,Porto-AIegro e

Montevidéo

lioeabo earga e passageiros.

Trata-se como agente

Rna Xavier dia Silveira n.33 e 34

SANTOS

NOTA.—Recebe-ae ou conhecimentos atév véspera da sahida do paquete,

tülfàto /f°\ ¦

de \_4UI1 liIiO.deChamado ãos 3 Cacheis

elletierier IARMET DE LTSLE & Cu, Successores

Desde a descoberta do Sulfato de Quinina por Piíi.letier, este producto tem mantido a sua reputação debondade e pureza, e a sua marca é preferida em todos os mercados do mundo, apezar da competência e dafalsificação. Os Snrs. Aumet di". Lisle, succcssores de Pellcliér, realisando um novo progresso, iniroduzemo Sulfato de Quinina de Pelleíier em pequenas cápsulas redondas, delgadas, transparentes, muitosolúveis, de conservação indefinida,que nào endurecem como as pilulas e gragòas.São o especifico certo dasfebres perniciosas, terciarias e palustrés, das dôi^es de cabeça, enxaquecas e nevralgias,gota, rheumatismo, as affecções do figado e do baço. Na dose de uma ou duas por dia, o Sulfatode Quinina eqrislilue o mais poderoso dos tônicos; excita o appelite, favorece a digestão, combate as transpi-rações exageradas,reunima as forças o dá ao corpo a energia necessária para resistir ás febres e enfermidadesinfecciosas. Vende-se em frascos de 10, 20,100, '200, 500 e 1,000 cápsulas, o que permitte ao pharmaceuticosatisfazer Iodas as prescripções médicas. /T"\

Cada cápsula conlém dez centigrammas e leva o nome Pelletier impresso em preto mu™D -posito exclusivo, cm PARIS, RIGAUD & DUSART, S, Rua Vivienne, encontram-se om todas as Pharmaoias.^^

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1!SCompanhia de Oparas Cômicas do Theatro

Sâat _uma da Corte"\/r

itCompanhia Cantareira e

EsgotosBe ordem da directoria da Companhia Can-

tareira e Esgotos convido os srs. accionistasa reunirem se em Assemblea geral no dia 2de Agosto próximo faturo as 11 horas damanhã no escriptorio da companhia, paralhes ser presente e parecer do conselho fiscalrelativo a elevação do capital social e le-vantamento de fundos pura attender as ne-•essidadesda companhia.

Escriptorio da Companhia Cantareira eEsgotos, S. Paulo 15 de Julho de 1885.

J. Bryan( 4) GerenteEngenharia e architetura

Domingos Correia de Moraes e E. D. Jonespodem;íér.proeurados para quaesquer tra-balhos do engenharia on architectura, dai10 horas as 3 da tarde. Escriptorio na ruadeS. Bento n. 64 a, primeiro andar.

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42— Rua Diroita — 42

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Prefos:—Ura frasco . . rs. 2$0Ü0Uma dmri» . . n. 188000

Ò abaixo assignado tem a honra de participar ào publico qtie a sua Companhiade Operas Cômicas, camposta de 93 pessoas, parte para esta capital no dia 31 do correntemeu.

Na casa Garraux continua aberta a assignatura para dez recitas, com peças novase escolhidas no repertório que vai abaixo.

As rèeitaB de assignatura t>rao logar nas terças, quintas e sabbados.Pede-se, às pessoas que jâ assignaram, o favor de avisar a casa Garraux, até

0 dia 25 do corrente, se devem ser consideradas validas taes assignaturas.A assignatura encerra-se no dia 30 do corrente.

PREÇOS

Theatro S. JoséESTREIA DA

ESTUSlÀircmA I_SMS0U«FIGA.RO»

¦¦TÍ

QUINTA-FEIRA, 23 DE JULHO DB 1885

Poltronas .¦»¦«.''.»:,« d&OOOCadeiras ...... SjiOOlCamarote dei*. . IKgoOOCamarote de 2k. . 1&>$000

PROGRAMMA

1* PARTE

« Ruuaania« A Tol »« Alartha »

MarchaWalsaOuvertura

2» PARTE

GranodosWaldtonffeaFlfltfe'5

« Llngenne » Gavota Ardítí« Guilherme Tell» Sjmphonia Roasioí« Hamburgo » Mazurka Granados

Guarany—Cocota-Gata Borralheira—Miscote—Bocoacio—Ave do Parayno—Juanita—Noite e Dia—Princeza de Cajuoiras—Sino de Corneville—Loteria do DiaboPríncipe Topazio—Barba Azul—O Meia Azul—Os Mosqueteiros no Convento—As Mil eUma Noites.

«Jacintho Heller.

sei outro 1 icamento

3» PARTE« fitandehen > Serena,!« Esperanza » Walsa« Fanny Ester » Pólka

Schubert »MetraHiibea

Principiará as 8 112 horas.

Camarotes de 1* e 2» ordem . .Camarotes de3* ordem. . . ,Poltronas ICadeiras )Oeraes , ,.!O? blTrirto» acham-se drsdè Tá'. A yéüáà »,.Casa Lev/, 34, rua tflb^tfiir "f '** "'^

15(00010$000

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