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Tendo em conta um trabalho proposto na disciplina de Formação

Técnica 2 sobre o tema “Função Pessoal”, aqui fica um trabalho,

como modelo ideal de realização.

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Disciplina: Formação Técnica 2

Formador: Prof. Felicidade Lopes

Formando: Elsa Cristina Graça Pinto Sequeira

Ano lectivo: 2009/2010

Data: Julho de 2009

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Função Pessoal Formando: Elsa Sequeira

Índice

A importância do direito laboral no contexto

actual...............................................................3

Os direitos/deveres dos trabalhadores na actual situação de crise

económica........................3

A evolução da função pessoal nos últimos 50

anos................................................................5

Índice de

consulta...................................................................................................................7

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Função Pessoal Formando: Elsa Sequeira

A importância do direito laboral no contexto actual

O direito do trabalho é o conjunto dos diplomas legislativos que definem os direitos e as

obrigações, quer dos trabalhadores quer dos empregadores, no local de trabalho.

O direito do trabalho cobre duas áreas principais:

• Por um lado, as condições de trabalho, nomeadamente aspectos como o tempo de

trabalho, o trabalho a tempo parcial, os contratos de trabalho a termo e o destacamento de

trabalhadores;

• Por outro, a informação e consulta dos trabalhadores, nomeadamente na eventualidade

de despedimentos colectivos ou de transferência de empresas.

Hoje em dia, o direito do trabalho desempenha um papel fundamental, assegurando que a um

elevado nível de emprego e de crescimento económico sustentável corresponda uma melhoria

constante das condições de vida e de trabalho em toda a União Europeia.

É importe assegurar os acordos colectivos, as convenções colectivas, as negociações

colectivas, mas as mesmas não superam a vigência dos direitos principais que devem estar

escritos na lei e, principalmente, pela crise de representação e de identidade que vivem os

sindicatos, é fundamental que os direitos estejam garantidos na lei para que as convenções

sejam complementares, vindo a acrescentar e nunca retirar direitos como está ocorrendo.

Os princípios e métodos típicos do direito que se pode enumerar são os seguintes:

Política de intervenção do Estado;

Liberdade de associação, autonomia colectiva, direito de greve, direito ou não de "lock

out"

Protecção contra o despedimento;

Protecção dos grupos mais fracos (menores, idosos, mulheres);

Igualdade de tratamento dos trabalhadores;

Regulamentação das questões colectivas;

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Em diversos países, consulta e participação dos trabalhadores, pelo menos nos assuntos

a estes ligados directamente, tais como despedidas colectivas.

Os direitos/deveres dos trabalhadores na actual situação de crise económica

Com frequência se diz que o direito do trabalho está em crise. Mas desafio não significa

necessariamente crise, mas oportunidade de melhoria.

O direito do trabalho não está em vias de desaparecimento. Tem ele um futuro, pois suas

funções não podem ser realizadas por outras disciplinas jurídicas. Todavia, no futuro, o direito

do trabalho terá um outro aspecto para sobreviver como regramento aplicável, eficaz e

razoável.

O direito do trabalho deverá seguir as mudanças das relações do trabalho. Se essa adaptação

não for realizada, o direito do trabalho não fará mais parte da realidade do mundo do trabalho.

De acordo com o Código do Trabalho actual:

1 - O empregador e o trabalhador, no cumprimento das respectivas obrigações, assim como no

exercício dos correspondentes direitos, devem proceder de boa fé.

2 - Na execução do contrato de trabalho devem as partes colaborar na obtenção da maior

produtividade, bem como na promoção humana, profissional e social do trabalhador.

Deveres do trabalhador

1 - Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:

a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empregador, os superiores hierárquicos, os

companheiros de trabalho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com a

empresa;

b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;

c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;

d) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo o que respeite à execução e

disciplina do trabalho, salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e

garantias;

e) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por conta própria ou alheia

em concorrência com ele, nem divulgando informações referentes à sua organização, métodos

de produção ou negócios;

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Função Pessoal Formando: Elsa Sequeira

f) Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho que lhe

forem confiados pelo empregador;

g) Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da produtividade da empresa;

h) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para a melhoria do sistema de segurança,

higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos

trabalhadores eleitos para esse fim;

i) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no trabalho estabelecidas nas

disposições legais ou convencionais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador.

2 - O dever de obediência, a que se refere a alínea d) do número anterior, respeita tanto às

ordens e instruções dadas directamente pelo empregador como às emanadas dos superiores

hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhes forem atribuídos.

Garantias do trabalhador

É proibido ao empregador:

a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi-

lo, aplicar-lhe outras sanções, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exercício;

b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do trabalho;

c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no sentido de influir desfavoravelmente

nas condições de trabalho dele ou dos companheiros;

d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos neste Código e nos instrumentos de

regulamentação colectiva de trabalho;

e) Baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos previstos neste Código;

f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos previstos neste Código

e nos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, ou quando haja acordo;

g) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para utilização de terceiros que sobre

esses trabalhadores exerçam os poderes de autoridade e direcção próprios do empregador ou

por pessoa por ele indicada, salvo nos casos especialmente previstos;

h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pelo empregador ou

por pessoa por ele indicada;

i) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios, economatos ou outros

estabelecimentos directamente relacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ou

prestação de serviços aos trabalhadores;

j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo o

propósito de o prejudicar em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade.

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A evolução da função pessoal nos últimos 50 anos

A introdução do Código do trabalho, ao lado do Código civil e do Código penal, constitui a

tentativa expressa dos Estados democráticos legislarem as condições de trabalho e protegerem

o trabalhador. Por isso, defender o Código do trabalho, tornando-o mais próximo das

necessidades reais dos trabalhadores e das exigências dos direitos humanos, constantes na

Declaração Universal dos Direitos do Homem, constitui um desafio para todas as gerações,

presentes e futuras, e uma preocupação essencial para todos os Estado democráticos que se

alicerçam nos princípios universais da Revolução francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.

Há 50 anos que a União Europeia (UE) se esforça por assegurar um elevado nível de emprego

e de protecção social, melhores condições de vida e de trabalho e a coesão económica e social.

Nessa perspectiva, a UE apoia e complementa as actividades dos Estados-Membros em matéria

de política social, em conformidade com o disposto no Tratado CE.

A economia e a sociedade são, na verdade, as circunstâncias que simultaneamente cercam e

rodeiam o direito do trabalho. Essas circunstâncias sociais e económicas estão submetidas a um

processo de mudanças permanentes, embora a estrutura de base continue a mesma.

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho, que foram muitas e profundas, causaram reflexo

imediato no direito do trabalho. As mais expressivas certamente são as novas tecnologias.

O órgão de Recursos Humanos surgiu como sector definido da administração das empresas e

teve grande desenvolvimento. Fortaleceu-se o movimento sindical, surgido como uma defesa

às situações negativas de ordem económica e social, causadas pela Revolução Industrial, o que

muito auxiliou a institucionalização dos órgãos de pessoal nas organizações e despertou uma

atenção específica no tratamento do factor humano no trabalho, onde era constatada a carência

de mão-de-obra provocada pela Primeira Guerra Mundial, que contribuiu para o reforço da

necessidade dos órgãos de Recursos Humanos.

O órgão de Recursos Humanos, mais que qualquer outro de administração das empresas,

contribuiu para reais revoluções da actividade gerência, participando na elaboração e

implantação da moderna administração por objectivos. Os produtos da Psicologia

Organizacional, juntamente com o Desenvolvimento Organizacional são consequências da

evolução do Órgão de Administração de Recursos Humanos, em que as ciências

comportamentais oferecem, desde 1930, em ritmo progressivo, subsídios para as actividades de

Recursos Humanos.

As organizações precisam de diferenciais positivos para obter vantagens e sucesso na

competição pelo mercado. Ao longo de toda a História, a diferença competitiva foi buscada em

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diversas fontes. Até os anos de 1950, as invenções foram as responsáveis pelas principais

vantagens, pelos grandes saltos obtidos por empresas e organizações. A pesquisa científica

substituiu a era das invenções, e nos anos 1970 a fonte da diferença passou a ser a capacidade

financeira. Nesta época, despertaram grandes empresas internacionais.

Em seguida, a diferença passou a ser buscada na diversificação de produtos e serviços. Nessa

fase de competitividade, a qualidade dos produtos e certificações ISOs substituíram as

exigências anteriores, que deixaram de ser diferenciais para se transformarem em pré-

requisitos. Assim aconteceu a passagem da quantidade para a qualidade.

Índice de consulta

Constituição da República Portuguesa

Princípios fundamentais

Parte I: Direitos e Deveres Fundamentais

Título I: Princípios gerais

Título II: Direitos, liberdades e garantias

Título III: Direitos e deveres económicos, sociais e culturais

Legislação Complementar

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Código do Trabalho Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Diário da República nº 30, Série I

Princípios fundamentais

SECÇÃO VII Direitos, deveres e garantias das partes

SUBSECÇÃO I Disposições gerais

Artigo 126.º Deveres gerais das partes,

Artigo 127.º Deveres do empregador,

Artigo 128.º Deveres do trabalhador,

Artigo 129.º Garantias do trabalhador,

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