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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348 Trabalhista/previdenciário TRT-SP: quem consegue emprego imediatamente após demissão não recebe aviso prévio 1ª Turma entende que salário pode ser penhorado para quitação de dívida trabalhista Com internet livre empresas não podem monitorar empregados NÃO INCIDE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O AUXÍLIO-DOENÇA PAGO AO EMPREGADO Afastada incidência da contribuição previdenciária sobre 1/3 de férias Codefat amplia seguro-desemprego para trabalhadores do setor calçadista INCIDE IR SOBRE VERBAS RELATIVAS À PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS Relação Anual de Informações Sociais - RAIS ano-base 2005 - Instruções e Manual de preenchimento GFIP: Contribuintes devem ficar atentos às mudanças na Guia Jurisprudências/julgados Isenção da Cofins para sociedade prestadora de serviços está revogada Solução de consultas SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 86, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005 – 4ª RF SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 82, DE 25 DE OUTUBRO DE 2005 – 4ª RF SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 263, DE 16 DE SETEMBRO DE 2005 – 6ª RF SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 278, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005 – 6ª RF SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 283, DE 3 DE OUTUBRO DE 2005 – 6ª RF SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 294, DE 10 DE OUTUBRO DE 2005 – 6ª RF ICMS/ISS/IPI IN DRP - RS 56/05 - IN - Instrução Normativa DEPARTAMENTO DA RECEITA PÚBLICA ESTADUAL - RS nº 56 de 30.11.2005 RS - IPVA - Prazo e base de cálculo - Exercício 2006 Comércio Exterior - Imposto de Exportação - Couros e peles curtidos RS - Microempresas, microprodutores rurais e empresas de pequeno porte e SIMPLES Gaúcho - Alterações e instituição ICMS - Crédito - Alterações na LC 87 de 1996 – Retificação LEGISLAÇÃO FEDERAL Lei que aprova "MP do Bem", colocando em evidência benefícios concedidos às empresas ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 71, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 576, DE 1o- DE DEZEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 579, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 580, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 577, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2005 PIS/PASEP e COFINS - Material de Embalagens - Suspensão - Lei nº 11.196, art. 49 Empresas que terão acompanhamento fiscal diferenciado INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 584, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 585, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) - Ano de 2006 - Disposições - Retificação DCTF Semestral - Versão 1.1 - Alteração DCFT Mensal - Versão 1.2 - Alteração LEI Nº 11.250, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2005 PER/DCOMP 2.0 - Aprovação do programa PIS e COFINS - Matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem - Pessoa jurídica preponderantemente exportadora Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa - 2006 - Disposições DACON - 2006 - Novas disposições IRPF - Ganho de Capital - Benefícios da Lei 11.196 de 2005 - Regulamentação MP 275/05 - MP - Medida Provisória nº 275 de 29.12.2005

Trabalhista/previdenciário Jurisprudências/julgados Solução de … 122005.pdf · 2009. 3. 8. · TRT-SP: quem consegue emprego imediatamente após demissão não recebe aviso

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Trabalhista/previdenciárioTRT-SP: quem consegue emprego imediatamente após demissão não recebe aviso prévio 1ª Turma entende que salário pode ser penhorado para quitação de dívida trabalhista Com internet livre empresas não podem monitorar empregadosNÃO INCIDE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O AUXÍLIO-DOENÇA PAGO AO EMPREGADOAfastada incidência da contribuição previdenciária sobre 1/3 de fériasCodefat amplia seguro-desemprego para trabalhadores do setor calçadistaINCIDE IR SOBRE VERBAS RELATIVAS À PARTICIPAÇÃO NOS LUCROSRelação Anual de Informações Sociais - RAIS ano-base 2005 - Instruções e Manual de preenchimentoGFIP: Contribuintes devem ficar atentos às mudanças na Guia

Jurisprudências/julgados

Isenção da Cofins para sociedade prestadora de serviços está revogada

Solução de consultasSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 86, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005 – 4ª RFSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 82, DE 25 DE OUTUBRO DE 2005 – 4ª RFSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 263, DE 16 DE SETEMBRO DE 2005 – 6ª RFSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 278, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005 – 6ª RFSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 283, DE 3 DE OUTUBRO DE 2005 – 6ª RFSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 294, DE 10 DE OUTUBRO DE 2005 – 6ª RF

ICMS/ISS/IPIIN DRP - RS 56/05 - IN - Instrução Normativa DEPARTAMENTO DA RECEITA PÚBLICA ESTADUAL - RSnº 56 de 30.11.2005RS - IPVA - Prazo e base de cálculo - Exercício 2006 Comércio Exterior - Imposto de Exportação - Couros e peles curtidosRS - Microempresas, microprodutores rurais e empresas de pequeno porte e SIMPLES Gaúcho -Alterações e instituiçãoICMS - Crédito - Alterações na LC 87 de 1996 – Retificação

LEGISLAÇÃO FEDERALLei que aprova "MP do Bem", colocando em evidência benefícios concedidos às empresasATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 71, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 576, DE 1o- DE DEZEMBRO DE 2005INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 579, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2005INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 580, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2005INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 577, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2005PIS/PASEP e COFINS - Material de Embalagens - Suspensão - Lei nº 11.196, art. 49Empresas que terão acompanhamento fiscal diferenciadoINSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 584, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 585, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) - Ano de 2006 - Disposições - RetificaçãoDCTF Semestral - Versão 1.1 - AlteraçãoDCFT Mensal - Versão 1.2 - AlteraçãoLEI Nº 11.250, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2005PER/DCOMP 2.0 - Aprovação do programaPIS e COFINS - Matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem - Pessoa jurídicapreponderantemente exportadoraDeclaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa - 2006 - DisposiçõesDACON - 2006 - Novas disposiçõesIRPF - Ganho de Capital - Benefícios da Lei 11.196 de 2005 - RegulamentaçãoMP 275/05 - MP - Medida Provisória nº 275 de 29.12.2005

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ASSUNTOS DIVERSOSEmpreitada contratada por etapas dispensa comprovação da execução total da obraISS e IPTU representam 70% da arrecadação dos municípios, diz IBGE Escrituração do LALUR - Livro de Apuração do Lucro RealContraditório e Ética de Peritos em ContabilidadeLançamento por Homologação. Exigência de Notificação Prévia do Contribuinte para Inscrição na DívidaAtiva.Doações, Política e Problemas ContábeisPIS/PASEP e COFINS regime não-cumulativo - Créditos sobre depreciação de bens do ativo imobilizado- Sugestão para contabilização de forma simplificadaReceita Federal oferece novos serviços pela internet Empresas imobiliárias são obrigadas a prestar informações detalhadas sobre suas operaçõesProprietários de imóveis rurais são obrigados a atualizar cadastroCONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC - RESOLUÇÃO Nº 1.063, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2005Conselho Federal de Contabilidade - Leiaute Brasileiro de Contabilidade Digital - DisposiçõesAuxílio complementar aos Estados, Distrito Federal e Municípios - Fomento à exportação - MP 271 de2005Fabricantes e importadores de calçados e artefatos de couro identificarão, obrigatoriamente, o couro eos materiais substitutos utilizados em seus produtos

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Trabalhista/previdenciárioTRT-SP: quem consegue emprego imediatamente após demissão não recebe aviso prévio

Notícias TRT - 2ª RegiãoSe um dos objetivos do aviso prévio é proporcionar condições para que o empregado encontre novacolocação, o trabalhador que consegue novo emprego no dia seguinte à demissão não tem direito aoaviso prévio. Com base neste entendimento, os juízes da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da2ª Região (TRT-SP) dispensaram a Siemens Ltda. de indenizar uma ex-empregada.Demitida pela Siemens, no dia seguinte, a trabalhadora foi contratada para trabalhar em outraempresa. Ela entrou com processo na 2ª Vara do Trabalho de Santos (SP) reclamando, entre outrasverbas, indenização referente aos 30 dias de aviso prévio.A vara julgou improcedente o pedido da reclamante, que, inconformada, recorreu da sentença ao TRT-SP.De acordo com a juíza Lilian Lygia Ortega Mazzeu, relatora do Recurso Ordinário no tribunal, "anatureza jurídica do aviso prévio é tríplice. O objetivo de sua instituição é de comunicar à outra parte docontrato de trabalho que não há mais interesse na continuação do pacto laboral".Para a relatora, o aviso prévio também é "o período mínimo que a lei determina para que seja avisada aparte contrária de que vai ser rescindido o contrato de trabalho, de modo que o empregador possaconseguir novo empregado para a função ou o empregado possa procurar novo emprego".O aviso é, ainda, "o pagamento que vai ser efetuado pelo empregador ao empregado pela prestação deserviços durante o restante do contrato de trabalho, ou à indenização pelo não cumprimento do avisoprévio por qualquer das partes", observou a juíza relatora.No entender da juíza Lilian Mazzeu, ante a admissão da reclamante em outro emprego no dia seguinteao término de seu contrato de trabalho, "o objetivo jurídico que justificasse o pagamento do avisoprévio a autora perdeu sua razão de ser".A 8ª Turma, por unanimidade, acompanhou o voto da relatora e negou à ex-empregada da Siemens odireito ao aviso prévio.

1ª Turma entende que salário pode ser penhorado para quitação de dívida trabalhista Notícias TRT - 10ª Região

O crédito trabalhista, por deter natureza alimentar e ser destinado à subsistência, também se enquadrano conceito de prestação alimentícia. Com esse entendimento, a 1ª Turma do Tribunal Regional doTrabalho manteve a decisão do 1º grau e determinou a penhora de 30% do valor salarial existente naconta corrente da sócia da empresa RTM - Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., para pagamento dedívida trabalhista.A sócia pedia ao TRT que reformasse a sentença do 1º grau por entender que ela estava violando oartigo 649,inciso IV, do CPC, que diz serem impenhoráveis os vencimentos dos magistrados, dosprofessores e dos funcionários públicos, salvo para pagamento de prestação alimentícia. Para a juízarelatora do processo, Cilene Ferreira Amaro Santos, os créditos trabalhistas são considerados denatureza alimentícia, como diz o artigo 100, parágrafo 1º- A, da Constituição Federal e, por isso, semimpedimento legal para a penhora.A relatora explica em seu voto que a intenção do artigo é garantir ao devedor o seu sustento e o de suafamília. Ao citar a exceção, em se tratando de dívida de prestação alimentícia, como é o créditotrabalhista, a impenhorabilidade não pode ser efetiva, já que é necessário resguardar as condições desustento e sobrevivência àquele declarado credor alimentício.

Com internet livre empresas não podem monitorar empregadosDiário de Notícias

O Tribunal Superior do Trabalho proferiu decisão reconhecendo que o empregador tem direito de obterprovas para justa causa demissional, rastreando o e-mail de trabalho do empregado. Como não hálegislação no Brasil referente a este tema, o inédito julgamento foi publicado em diversos meios decomunicação e caiu nas conversas dos milhares de trabalhadores que lidam com computadoresconectados à internet, temerosos que estão com a possibilidade do empregador "vigiar" seus ocultos"passos" na rede. Normalmente, as empresas têm acesso ilimitado à rede mundial de computadores,podendo os empregados, durante a jornada de trabalho, acessar indeterminado número de páginas, ouseja, ter acesso a informações de interesse do trabalho e de interesse pessoal. Da mesma forma ocorrecom a utilização do e-mail fornecido pelo empregador (corporativo), que pode enviar informaçõespessoais do usuário detentor, como forma de comunicação com familiares, amigos e conhecidos. Nestecontexto tecnológico, surge a preocupação do empregador com a utilização da internet e do e-mail porseus empregados, já que os empregados podem visitar sites de conteúdos diversos do profissional ereceber mensagens com conteúdos que passam longe do atinente ao trabalho, além da preocupaçãocom a diminuição da produção, podendo por em risco a segurança e o normal funcionamento daempresa. Deve-se observar que após o julgamento acima mencionado, tem-se um "sinal verde" para ocontrole de conteúdo da internet e do e-mail nas empresas. No entanto, isso não significa "sinal

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348vermelho" para os direitos de personalidade dos empregados, ou seja, não podem as empresas privarseus empregados, uma vez que o acesso à Internet é livre, de consultar páginas pessoais, bem comosuas mensagens, por afrontar a dignidade da pessoa humana. Em termos práticos, as empresassomente poderão fiscalizar os meios destinados ao trabalho, jamais o e-mail particular dos empregados(para isso poderão adquirir programas que proíbam o acesso a determinadas páginas da internet,bloqueando a página do provedor de acesso ao e-mail particular do funcionário), sob pena de violar aintimidade dos trabalhadores e responder pelos danos morais e até patrimoniais decorrentes destaprática abusiva. Ainda, o empregador deverá optar, sensata e ponderadamente, por políticas adequadasde controle da atividade, que favoreçam um ambiente de trabalho relaxado e confiável, que proporcioneautonomia e intimidade, evitando o receio, a pressão e o mal-estar dos trabalhadores, por meio decondutas excessivas derivadas do poder empresarial. Agora, se o empregador facultar aos seusempregados o uso da internet para fins particulares durante a jornada de trabalho, deverá respeitar aintimidade e a privacidade do empregado, não podendo agir com rigor excessivo quanto à fiscalizaçãodo uso do sistema, pena de responder pelos danos decorrentes da prática fiscalizatória, sem esquecerdo delito de violação de comunicação e correspondência. Portanto, se a empresa não possui qualquertipo de regra acerca da utilização da internet e do e-mail, não será lícito monitorar eletronicamente osempregados, que, por outro lado, devem agir com bom senso e lealdade (regras de cunho ético-jurídico) perante os interesses do empregador.

NÃO INCIDE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O AUXÍLIO-DOENÇA PAGO AOEMPREGADO

Superior Tribunal de JustiçaA Buettner S/A Indústria e Comércio, de Santa Catarina, conseguiu rever no Superior Tribunal deJustiça (STJ) decisão de segunda instância que determinava a incidência da contribuição previdenciáriasobre verba paga nos 15 primeiros dias de licença a empregado afastado por motivo de doença. Para aSegunda Turma, como o funcionário não presta serviço, não recebe salário de seu empregador, masapenas uma verba de caráter previdenciário. No entendimento do relator do recurso especial, ministro Castro Meira, a descaracterização da naturezasalarial afasta a incidência da contribuição previdenciária. Durante os 15 primeiros dias consecutivos doafastamento do empregado da atividade por motivo de doença, cabe ao empregador pagar ao seguradoseu salário integral. E, na medida em que, nesse período, não se constata a efetiva prestação doserviço, não se pode considerar salário o valor recebido pelo empregado. A decisão da Segunda Turmafoi unânime. Com o julgamento, foi modificada decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que, de formacontrária à jurisprudência do STJ, havia definido incidir a contribuição sobre o pagamento feito duranteos 15 primeiros dias do auxílio-doença. Pelo acórdão reformado, a natureza salarial não se resumiria àprestação de serviços específica, mas englobaria o conjunto das obrigações assumidas por força dovínculo contratual. A Buettner recorreu então ao STJ, alegando que, pelo artigo 22 da Lei n. 8.212/91, estaria definido que"a contribuição a cargo da empresa incide sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadasa qualquer título, durante o mês, destinadas a retribuir o trabalho". Para a empresa, o pagamento doauxílio-doença não possuiu natureza remuneratória, o que impede a incidência da contribuiçãoprevidenciária.

Afastada incidência da contribuição previdenciária sobre 1/3 de fériasNotícias TRF - 1ª Região

Associação Nacional dos Servidores de Apoio Logístico da Polícia Federal ANASA conseguiu na justiçaafastar a incidência da contribuição previdenciária nos valores pagos a título de adicional de 1/3 (umterço) de férias a seus filiados. A decisão foi da 8ª turma do TRF-1ª Região.A ANASA pediu para que não incidissem descontos, a título de imposto de renda e de contribuiçãoprevidenciária, sobre a remuneração do terço constitucional referente às férias efetivamente usufruídaspelos associados. Alegou a natureza indenizatória das verbas para justificar a isenção no caso doimposto de renda.Para a relatora do processo, Desembargadora Federal Maria do Carmo Cardoso, no tocante à questãodo importo de renda, o regulamento do imposto de renda, Decreto 3.000/99, dispõe, expressamente,por meio de seu art. 43, II, que são tributáveis os rendimentos do trabalho assalariado, asremunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções e quaisquer proventosou vantagens percebidos, tais como férias, inclusive as pagas em dobro. Excetuam-se, nas disposiçõesda legislação vigente, portanto, as parcelas indenizatórias, o que não é o vertente caso.Quanto à questão afeta à contribuição previdenciária, a Desembargadora Federal Maria do CarmoCardoso seguiu o entendimento dos Tribunais Superiores no sentido de que os valores pagos a título de1/3 constitucional não se incorporam para fins de aposentadoria, por não serem integrantes daremuneração do cargo efetivo, não podendo, portanto, integrar a base de cálculo da contribuiçãoprevidenciária.

Codefat amplia seguro-desemprego para trabalhadores do setor calçadistaNotícias MTE

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decidiu hoje ampliar em duasparcelas o Seguro-Desemprego para os trabalhadores do setor coureiro calçadista.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348A medida beneficia os segurados que receberiam as últimas parcelas em dezembro e janeiro. Quemreceberia a última parcela este mês, terá direito à extensão do benefício em janeiro e fevereiro do anoque vem. Já os com término em janeiro, contarão com o seguro até março de 2006.A decisão do Codefat foi motivada pela crise que atinge o setor calçadista. Alguns pólos como os do RioGrande do Sul, São Paulo e Ceará foram os mais prejudicados, pois concentram 77% do total detrabalhadores neste segmento. Vale ressaltar que a resolução é válida para todo o Brasil.Cerca de 11 mil trabalhadores do setor coureiro calçadista serão beneficiados com a resolução doConselho. "Serão investidos R$ 11,3 milhões no pagamento das parcelas extras", informou u presidentedo Codefat, Remígio Todeschini. Este ano serão gastos para pagar o Seguro-Desemprego R$ 6 bilhõesdo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

INCIDE IR SOBRE VERBAS RELATIVAS À PARTICIPAÇÃO NOS LUCROSSuperior Tribunal de Justiça

Os valores recebidos pelos empregados a título de participação nos lucros da empresa não são isentosde Imposto de Renda. O entendimento unânime é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça(STJ), seguindo voto do ministro José Delgado. A questão começou a ser discutida na Justiça Federal no Paraná, em uma ação de repetição de indébito(devolução de valores pagos indevidamente). A contribuinte pedia que a União devolvesse valoresretidos indevidamente de Imposto de Renda por dez anos sobre verbas indenizatórias pagas a ela. Taisverbas referiam-se a abono-assiduidade, férias, com o respectivo adicional de 1/3, licenças-prêmio nãogozadas e convertidas em dinheiro, férias vencidas e proporcionais e participação nos lucros daempresa. Em primeiro grau, o pedido foi deferido, o que fez com que a União apelasse. O Tribunal RegionalFederal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre (RS), considerou ser impossível a restituição viaprecatório e entendeu correta a incidência do imposto sobre um terço das férias e sobre a participaçãonos lucros. Diante dessa decisão, a contribuinte recorreu ao STJ, defendendo que esse mesmo tribunal temconsiderado isentas de IR as verbas em discussão. Ao apreciar o recurso, o relator, ministro José Delgado, explicou que o imposto sobre renda tem comofato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda (produto do capital, dotrabalho ou da combinação de ambos) e de proventos de qualquer natureza. "O abono pecuniário deférias não-gozadas não configura acréscimo patrimonial de qualquer natureza ou renda e, portanto, nãoé oponível à hipótese de incidência do IR", afirma em seu voto. Para ele, essa indenização nem é rendanem provento. Quanto à participação nos lucros, o ministro entende que ela representa acréscimo patrimonial,conforme disposto no artigo 43 do Código Tributário Nacional. Dessa forma, é base suscetível para atributação do IR. Segundo esse dispositivo legal, o imposto, de competência da União, sobre a renda eproventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica oujurídica: de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos e deproventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos noinciso anterior. Entendeu, ainda, não se poder afastar o objetivo de receber a restituição via precatório. Isso porque ocontribuinte pode escolher a forma mais conveniente para pleitear a execução da decisão condenatória,por meio de compensação ou restituição via precatório.

Relação Anual de Informações Sociais - RAIS ano-base 2005 - Instruções e Manual deOrientações - Retificação

Foram aprovadas as instruções para declaração da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS,instituída pelo Decreto nº 76.900, de 23 de dezembro de 1975, bem como o Manual de Orientação daRAIS, relativos ao ano-base 2005. A Portaria nº 500 tratou ainda: a) da obrigatoriedade para declarar aRAIS; b) das instruções gerais para preenchimento e entrega; c) prazo para entrega; d) do recibo deentrega; e) penalidades; f) demais obrigações relacionadas. Essas disposições entram em vigor no diade 16 de janeiro de 2006. A Portaria nº 500 de 2005 teve seu Anexo retificado em 29/12/2005.Port. MTE 500/05 - Port. - Portaria MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO nº 500 de22.12.2005

GFIP: Contribuintes devem ficar atentos às mudanças na Guia Notícias MPS

Novo modelo elimina erros decorrentes de defeitos e perda do disqueteOs contribuintes que utilizam a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço eInformações à Previdência Social (GFIP) devem ficar atentos às significativas mudanças nas formas depreenchimento, entrega e retificação dos dados. O novo modelo da GFIP, aprovado pela InstruçãoNormativa (IN) Nº 9 da Secretaria de Receita Previdenciária (SRP), é gerado pela versão 8.0 do SEFIP esua utilização será obrigatória a partir de fevereiro de 2006.De acordo com a IN, a GFIP passa a ter natureza apenas declaratória para a Previdência Social. Elatambém define que não há mais retificação em meio papel; que a GFIP complementar deixa de existir,ou seja, cada nova Guia entregue será considerada retificadora, substituindo integralmente a anterior;que ressalvadas algumas exceções previstas na legislação, não é mais possível recolher somente para o

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348FGTS sem declarar à Previdência; que a GFIP de competência 13 será separada da de competência 12;entre outras melhorias implementadas.Com o novo modelo de processamento da GFIP, os erros decorrentes de defeitos e perda do disquetesão eliminados. Outra vantagem é a maior rapidez no acesso da Previdência Social às informaçõesenviadas para a Caixa Econômica Federal (CEF). A versão 8.0 do SEFIP permite a criação de uma basede dados mais consistente, auxiliando tanto a arrecadação previdenciária, como a concessão debenefícios.Para esclarecer eventuais dúvidas relacionadas às alterações na Guia, a SRP - por meio da Divisão deDeclaração - disponibilizou na internet os seguintes informativos: Tira Dúvidas do Novo ModeloGFIP/SEFIP, que traz perguntas e respostas, agrupadas por assunto; e o Informativo 003, esclarecendosobre a forma de geração da GFIP com tomador a partir da versão 8.0 do Sistema, disponível somenteem plataforma gráfica (Windows).O material acima descrito encontra-se no site oficial do Ministério da Previdência Social(http://www.previdencia.gov.br/) no link "Empregador". Depois, é preciso acessar "GFIP/SEFIP" e,finalmente, "Informativos do Novo Modelo da GFIP". Se preferir, o contribuinte também pode clicaraqui.GFIP - Por meio da Guia, as empresas recolhem o FGTS e informam o nome dos empregados, o valordos seus salários, licenças, férias, as condições de trabalho e os valores devidos ao INSS. Também sãoinformados o nome e a remuneração dos sócios e prestadores de serviço. As informações sãoincorporadas ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), um banco de dados que reúneinformações a respeito das atividades trabalhistas dos brasileiros.

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Jurisprudências/julgadosIsenção da Cofins para sociedade prestadora de serviços está revogada

Diário de NotíciasA isenção da Cofins concedida às sociedades civis prestadoras de serviços profissionais não pode serreexaminada em sede de recurso especial quando dirimida no acórdão recorrido à luz de preceitosconstitucionais. Com esse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça nãoconheceu do recurso especial proposto pelo contribuinte. Uma sociedade civil prestadora de serviçosmédicos tentou derrubar o acórdão prolatado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região que, ao julgara questão entendeu que, não sendo matéria reservada à lei complementar, é legítima a revogação daisenção prevista no art. 6º, II, da Lei Complementar nº 70/91, pelo art. 56 da Lei nº 9.430/96.Segundo o acórdão daquele Tribunal, a isenção da COFINS de que trata a Súmula nº 276 do STJ refere-se ao período anterior à revogação do inciso II do art. 6º da LC nº 70/91 pelo art. 56 da Lei nº9.430/96, vigência em 31.03.1997, não se prestando a situações posteriores como a discutida nosautos. O contribuinte argumentou em defesa de sua tese que, "por ser sociedade civil prestadora deserviços e preencher todos os requisitos previstos no art. 1º do Decreto-Lei n. 2.397/87, está isenta daContribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a teor do disposto no art. 6º, II, daLei Complementar n. 70/91." Aduziu, também, que a argumentação posta no acórdão recorrido de quea referida isenção foi revogada pelo art. 56 da Lei Ordinária n. 9.430/96 não encontra respaldo noprincípio da hierarquia das leis. O recorrente ponderou ainda que "se mostra incompatível com oordenamento jurídico nacional a revogação de uma lei complementar por uma norma hierarquicamenteinferior, qual seja, uma lei ordinária." O ministro relator, João Otávio de Noronha, ao avaliar acontrovérsia suscitada nos autos, afirmou que, "a revogação da isenção da Cofins concedida àssociedades civis prestadoras de serviços profissionais, lei 9.430/96, foi dirimida no acórdão recorrido,preponderantemente, à luz dos preceitos constitucionais, especificamente sob a ótica do disposto noart. 195, I, da CF/88. Sendo assim, refoge o reexame da questão do âmbito de apreciação do recursoespecial, via destinada a dirimir litígios situados no plano da infraconstitucionalidade." A Turma porvotação unânime não conheceu do recurso.

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Solução de consultasSOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 86, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005 – 4ª RF

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. EFEITOS APENAS INTERPARTES.A declaração de inconstitucionalidade do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 1998, dispositivo esse queampliou o conceito de faturamento para fins de determinação das bases de cálculo da Cofins e do PIS,proferida incidentalmente pelo Supremo Tribunal Federal, produz efeitos apenas interpartes, e não ergaomnes, a partir de sua publicação, enquanto não for editada a competente Resolução Senatorial a quese refere o inciso X do art. 52 da Constituição da República.DISPOSITIVOS LEGAIS: Arts. 97 e 102, III, da Constituição Federal; RE nº 346.084.ASSUNTO: Contribuição para o PIS/PasepEMENTA: No caso de empresa que presta serviços de agenciamento de mão-de-obra, a base de cálculoda Contribuição para o PIS/Pasep corresponde aos valores por ela recebidos para fins de reembolso dopagamento de salários e encargos sociais, previdenciários e trabalhistas dos empregados da empresatomadora dos serviços, bem como ao valor pactuado pela execução destes, constantes da respectivanota fiscal.DISPOSITIVOS LEGAIS: Arts. 4º e 11 da Lei nº 6.019, de 1974; arts. 8º, 21 e 33 do Decreto nº73.841, de 1974; arts. 2º e 3º, § 1º, da Lei nº 9.718, de 1998.ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CofinsEMENTA: No caso de empresa que presta serviços de agenciamento de mão-de-obra, a base de cálculoda Cofins corresponde aos valores por ela recebidos para fins de reembolso do pagamento de salários eencargos sociais, previdenciários e trabalhistas dos empregados da empresa tomadora dos serviços,bem como ao valor pactuado pela execução destes, constantes da respectiva nota fiscal.DISPOSITIVOS LEGAIS: Arts. 4º e 11 da Lei nº 6.019, de 1974; arts. 8º, 21 e 33 do Decreto nº73.841, de 1974; arts. 2º e 3º, § 1º, da Lei nº 9.718, de 1998. PETRÚCIO HERCULANO DE ALENCAR

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 82, DE 25 DE OUTUBRO DE 2005 – 4ª RFASSUNTO: Normas de Administração TributáriaEMENTA: DÉBITOS PARCELADOS. DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS. POSSIBILIDADEA pessoa jurídica que possui débitos parcelados para com a União, relativos a tributos administradospela Receita Federal do Brasil, pode, sim, distribuir bonificações a seus acionistas, dar ou atribuirparticipação de lucros a seus sócios ou cotistas, bem como a seus diretores e demais membros deórgãos dirigentes, fiscais ou consultivos, ainda que o respectivo parcelamento não exija a prestação degarantia, visto que este suspende a exigibilidade do crédito tributário.DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 151, VI, do CTN, com redação dada pelo art. 1º da Lei Complementar nº104, de 2001; art. 32 da Lei nº 4.357, de 1964, alterado pelo art. 17 da Lei nº 11.051, de 2004. VIRGÍNIA BRAGA DE SANTANA

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 263, DE 16 DE SETEMBRO DE 2005 – 6ª RFASSUNTO: Contribuição para o PISEMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INSUMOS.A pessoa jurídica prestadora de serviços, submetida à incidência não-cumulativa da contribuição,poderá descontar créditos sobre os valores das aquisições, efetuadas no mês, de serviços utilizadoscomo insumos na prestação dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes. Não há base legal para o desconto de créditos com base nos gastos com representação comercial paravenda de mercadorias.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Nº 10.637/2002; Lei Nº 10.833/2003; IN SRF Nº 404/2004. ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – CofinsEMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INSUMOS. A pessoa jurídica prestadora de serviços, submetida à incidência não-cumulativa da contribuição,poderá descontar créditos sobre os valores das aquisições, efetuadas no mês, de serviços utilizadoscomo insumos na prestação dos serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes. Não há base legal para o desconto de créditos com base nos gastos com representação comercial paravenda de mercadorias.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Nº 10.833/2003; IN SRF Nº 404/2004. FRANCISCO PAWLOW

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 278, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005 – 6ª RFASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – CofinsEMENTA: CRÉDITOS. INSUMOS.Gastos com manutenção e assistência técnica em máquinas e equipamentos utilizados na produção oufabricação dos produtos dão direito aos créditos, quando se tratar de serviços prestados por pessoajurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos diretamente na produção ou fabricação do

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348produto. Gastos com peças não integrantes do ativo imobilizado, que sofrem alteração, desgaste, danoou perda das propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre oproduto em fabricação, dão direito aos créditos.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Nº 10.833, de 2003, art. 3º. ASSUNTO: Contribuição para o PISEMENTA: CRÉDITOS. INSUMOS. Gastos com manutenção e assistência técnica em máquinas e equipamentos utilizados na produção oufabricação dos produtos dão direito aos créditos, quando se tratar de serviços prestados por pessoajurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos diretamente na produção ou fabricação doproduto. Gastos com peças não integrantes do ativo imobilizado, que sofrem alteração, desgaste, danoou perda das propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre oproduto em fabricação, dão direito aos créditos.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Nº 10.637, de 2002, art. 3º; Lei Nº 10.833,de 2003, art. 3º. FRANCISCO PAWLOW

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 283, DE 3 DE OUTUBRO DE 2005 – 6ª RFASSUNTO: Contribuição para o PISEMENTA: FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO. ISENÇÃO.Não gozam da isenção, porque não se caracteriza o fim específico de exportação, as receitas relativas avendas de produtos, que serão enviados ao exterior para se submeterem a processo de industrializaçãoe, em seguida, retornarem ao Brasil, para destinação a venda no mercado interno.DISPOSITIVOS LEGAIS: MP Nº 2.158-35, de 2001, art. 14, IX. ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – CofinsEMENTA: FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO. ISENÇÃO. Não gozam da isenção, porque não se caracteriza o fim específico de exportação, as receitas relativas avendas de produtos, que serão enviados ao exterior para se submeterem a processo de industrializaçãoe, em seguida, retornarem ao Brasil, para destinação a venda no mercado interno.DISPOSITIVOS LEGAIS: MP Nº 2.158-35, de 2001, art. 14, IX. FRANCISCO PAWLOW

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 294, DE 10 DE OUTUBRO DE 2005 – 6ª RFASSUNTO: Contribuição para o PISEMENTA: BASE DE CÁLCULOO incentivo relativo ao crédito presumido de ICMS concedido pelo governo do Estado de MG (Lei Nº14.366/2002 - MG) constitui receita que deve integrar a base de cálculo da contribuição, visto nãoexistir expressa previsão legal de exclusão ou isenção.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Nº 10.637, de 2002, 1º; PN CST Nº 112, de 1978. ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – CofinsEMENTA: BASE DE CÁLCULO O incentivo relativo ao crédito presumido de ICMS concedido pelo governo do Estado de MG (Lei Nº14.366/2002 - MG) constitui receita que deve integrar a base de cálculo da contribuição, visto nãoexistir expressa previsão legal de exclusão ou isenção.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Nº 10.833, de 2003, 1º; PN CST Nº 112, de 1978. FRANCISCO PAWLOW

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ICMS/ISS/IPIIN DRP - RS 56/05 - IN - Instrução Normativa DEPARTAMENTO DA RECEITA PÚBLICA

ESTADUAL - RS nº 56 de 30.11.2005Introduz alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26 de outubro de 1998. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DA RECEITA PÚBLICA ESTADUAL, no uso da atribuição que lhe confereo artigo 9º, II, 2, combinado com o artigo 147 da Lei nº 8118, de 30.12.85, introduz as seguintesalterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/198 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo VI do Título I, o subitem 5.5.3 passa a vigorar com a seguinte redação:"5.5.3. O sistema especial de pagamento de que trata esta Seção cujo prazo de validade expirou ou viera expirar nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2005 em decorrência de alguma dassituações previstas nas alíneas "a" e "b" do subitem 5.5.1 têm sua validade prorrogada até 16 dejaneiro de 2006."2. No Capítulo V do Título IV, o subitem 6.1.1 passa a vigorar com a seguinte redação:"6.1.1. A "Certidão de Situação Fiscal" cujo prazo de validade expirou ou vier a expirar nos meses deoutubro, novembro e dezembro de 2005 têm sua validade prorrogada até 16 de janeiro de 2006".3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Porto Alegre, 30 de novembro de 2005.

RS - IPVA - Prazo e base de cálculo - Exercício 2006 Foram alteradas as disposições que regulamentam o Imposto Sobre a Propriedade de VeículosAutomotores (IPVA), em relação à base de cálculo do imposto, relativamente a veículos usados, e aosprazos para pagamento no exercício de 2006.Dec. Est. RS 44.166/05 - Dec. - Decreto do Estado do Rio Grande do Sul nº 44.166 de 07.12.2005

Comércio Exterior - Imposto de Exportação - Couros e peles curtidosFoi determinado que os couros e peles curtidos de bovinos (incluídos os búfalos), depilados, mesmodivididos, mas não preparados de outra forma, classificados nas posições 4104.11 e 4104.19 daNomenclatura Comum do Mercosul - NCM ficam sujeitos à incidência do Imposto de Exportação, nasalíquotas a seguir: I - 7%, até 31 de dezembro de 2006, inclusive; II - 4%, até 31 de dezembro de2007; e III - 0%, a partir de 1º de janeiro de 2008. Essas disposições entram em vigor no dia 1º dejaneiro de 2006.Res. CAMEX 42/05 - Res. - Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 42 de 06.12.2005 Dispõe sobre as alíquotas do Imposto de Exportação para couros e peles curtidos de bovinosO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, reunido em 6 de dezembro de2005, comfundamento no inciso XIII do artigo 2º do Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003,resolve: Art. 1º Os couros e peles curtidos de bovinos (incluídos os búfalos), depilados, mesmo divididos, masnão preparados de outra forma, classificados nas posições 4104.11 e 4104.19 da Nomenclatura Comumdo Mercosul - NCM ficam sujeitos à incidência do Imposto de Exportação, nas alíquotas a seguir:I - 7%, até 31 de dezembro de 2006, inclusive;II - 4%, até 31 de dezembro de 2007; eIII - 0%, a partir de 1º de janeiro de 2008. Art. 2º A Secretaria da Receita Federal e a Secretaria de Comércio Exterior poderão editar normas paraaplicação do disposto nesta Resolução. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2006, data em que fica revogada aResolução nº 38, de 13 de dezembro de 2004. LUIZ FERNANDO FURLAN

RS - Microempresas, microprodutores rurais e empresas de pequeno porte e SIMPLES Gaúcho- Alterações e instituição

Foi instituído o Sistema Simplificado de Pagamento de Impostos das Microempresas, dosMicroprodutores Rurais e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES Gaúcho, nos termos da Lei nº12.410 de 2005. Referida Lei também alterou as disposições que estabelecem tratamento diferenciadoàs microempresas, aos microprodutores rurais e às empresas de pequeno porte. Essas disposiçõesproduzem efeitos a partir de 1º de julho de 2006.Lei Est. RS 12.410/05 - Lei do Estado do Rio Grande do Sul nº 12.410 de 22.12.2005 Institui o SIMPLES GAÚCHO, introduz modificações no art. 1º, "caput", no art. 2º, modifica os incisos I,"b", II, "c" e III, "b" e o § 1º, acrescenta um novo § 3º, remunerando o § 3º existente que passa a sero § 4º, e acrescenta os §§ 5º e 6º, modifica o art. 3º, o art. 4º, § 1º, "b" e o art. 9º, acrescenta o art.9º-A, modifica o art. 11, I, o Capítulo IV, o art. 14, o art. 15, "caput" e I, no art. 16, modifica o "caput"e revoga os §§ 1º e 2º, modifica o art. 17, "caput", no art. 19, renumera o parágrafo único eacrescenta o § 2º, modifica o art. 20 e revoga os arts. 31, 33 e 34 e o Anexo, todos da Lei nº 10.045,de 29 de dezembro de 1993, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que aAssembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte: Art. 1º Fica instituído o Sistema Simplificado de Pagamento de Impostos das Microempresas, dosMicroprodutores Rurais e das Empresas de Pequeno Porte -SIMPLES GAÚCHO. Art. 2º Ficam introduzidas as seguintes modificações na Lei nº 10.045, de 29 de dezembro de 1993:1 - é dada nova redação ao "caput" do art. 1º, conforme segue:"Artigo 1º - Às microempresas, aos microprodutores rurais e às empresas de pequeno porte éassegurado tratamento diferenciado, simplificado e favorecido, nos campos tributário, creditício e dedesenvolvimento empresarial, nos termos desta Lei."II - no art. 2º, é dada nova redação à alínea "b" do inciso I, à alínea "c" do inciso II, à alínea "b" doinciso III e ao § 1º, é acrescentado um novo § 3º, renumerando-se o § 3º existente que passa a ser o§ 4º, e são acrescentados os §§ 5º e 6º, conforme segue:"Artigo 2º-(...)I-(...)b) tenham receita bruta, em cada ano-calendário, não superior a 25.200 (vinte e cinco mil e duzentas)Unidades Padrão Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul - UPF-RS;II-(...)c) tenham receita bruta, em cada ano-calendário, não superior a 15.000 (quinze mil) UPF-RS;III-(...)b) tenham receita bruta, em cada ano-calendário, superior a 25.200 (vinte e cinco mil e duzentas) UPF-RS e não superior a 250.000 (duzentas e cinqüenta mil) UPF-RS.§ 1º - A receita bruta prevista neste artigo terá seus limites calculados proporcionalmente ao númerode meses ou fração de mês de atividades da empresa ou do microprodutor rural.(...)§ 3º Para o cálculo da receita bruta prevista neste artigo, será considerado o valor total das saídas demercadorias e das prestações de serviços, inclusive as compreendidas na competência tributária dosMunicípios, promovidas em conjunto por todos os estabelecimentos da empresa ou do microprodutorrural:a) incluídos os valores correspondentes:1 - a seguros, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas, inclusive reajustes do valor, reais ounominais;2 - a frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente;3 - ao montante do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI;b) excluídos os valores das saídas referentes a:1 - remessas para industrialização, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,acondicionamento, confecção, pintura, lustração e operações similares, bem como para demonstração,armazenamento, conserto e restauração de máquinas e aparelhos, e recondicionamento de motores, aestabelecimentos de terceiros, desde que deva haver devolução ao estabelecimento de origem, e queesta se torne efetiva, na hipótese de saída para fora do Estado, no prazo previsto em regulamento;2 - devoluções de mercadorias adquiridas;3 - transferências de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo titular, situados neste Estado;c) descontados os valores das entradas decorrentes de:1 - retornos de mercadorias remetidas para venda fora do estabelecimento e não comercializadas;2 - retornos de mercadorias remetidas para exposições ou feiras;3 - retornos de mostruários;4 - retornos de mercadorias que não tenham sido entregues ao destinatário;5 - devoluções de mercadorias, efetuadas por contribuintes;6 - devoluções de mercadorias, efetuadas por produtor ou por não-contribuinte, nas hipóteses previstasem regulamento.(...)§ 5º - Para a verificação do limite a que se refere o inciso II, "b", sempre que o microprodutor forpossuidor de mais de uma área rural, será considerado o somatório das áreas das terras.§ 6º - Na hipótese de o microprodutor rural ou o produtor também ser sócio ou titular de microempresaou empresa de pequeno porte, a receita bruta relativa à atividade rural não será incluída no valor totala que se refere o § 3º, "caput"."III - é dada nova redação ao art. 3º, conforme segue:"Artigo 3º Tratando-se de início de atividades, o enquadramento como microempresa, comomicroprodutor rural ou como empresa de pequeno porte dependerá de declaração escrita de dirigente,legalmente constituído, de que a empresa não se enquadra nas exclusões do art. 4º e de que tem comoprevisão, para o primeiro ano-calendário de atividades, uma receita bruta anual não superior aos limitesfixados nesta Lei."IV - no art. 4º, é dada nova redação ã alínea "b" do § 1º, conforme segue:"Artigo 4º-(...)§ 1º (...)b) nas hipóteses dos incisos IV e VI, se o somatório das receitas brutas das empresas não ultrapassaros limites fixados no art. 2a desta Lei."V - é dada nova redação ao art. 9º, conforme segue:"Artigo 9º - As empresas de .pequeno porte definidas nesta Lei:

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348I - ficam isentas do pagamento do ICMS relativo à parcela de receita brota mensal de até 2.100 (duasmil e cem) UPF-RS;II - ficam sujeitas ao recolhimento mensal de ICMS em valor equivalente ao somatório do resultado daaplicação dos seguintes percentuais sobre a receita bruta mensal:a) 2% (dois por cento), sobre a parcela de receita bruta superior a 2.100 (duas mil e cem) UPF-RS enão superior a 6.250 (seis mil, duzentas e cinqüenta) UPF-RS;b) 3% (três por cento), sobre a parcela de receita brota superior a 6.250 (seis mil, duzentas ecinqüenta) UPF-RS e não superior a 12.500 (doze mil e quinhentas) UPF-RS;c) 4% (quatro por cento), sobre a parcela de receita bruta superior a 12.500 (doze mil e quinhentas)UPF-RS.§ 1º - O tratamento diferenciado previsto no "caput" não dispensa as empresas de pequeno porte depagar o ICMS:a) incidente sobre a entrada de mercadoria ou bem, importados do exterior;b) a que estiverem obrigados em virtude de substituição tributária, na condição de substituto ousubstituído;c) relativo às hipóteses de recolhimento do imposto no momento da ocorrência do fato gerador,previstas em regulamento;d) relativo às hipóteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das mercadorias noterritório deste Estado, previstas em regulamento;e) relativo à diferença de alíquota, nas entradas, de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade daFederação, destinados a consumo ou ativo fixo, em seu estabelecimento.§ 2º - Para os fins do disposto no inciso II do "caput", a receita bruta mensal será apurada observando-se o disposto no art. 2º, §§ 3º e 6o e, ainda:a) excluindo-se o valor das:1 - prestações de serviços compreendidos na competência tributaria dos Municípios;2 - saídas com isenção, imunidade e suspensão do pagamento do imposto;3 - saídas com redução de base de cálculo, na proporção da parcela não tributada;4 - saídas de mercadorias já submetidas ao regime de substituição tributária, na hipótese decontribuinte substituído;b) descontando-se o valor relativo ao débito de responsabilidade por substituição tributária, na hipótesede contribuinte substituto.§ 3º - Do valor apurado nos termos deste artigo, será deduzido o valor dos pagamentos do imposto nomomento da ocorrência do fato gerador referidos no § 1º,"VI - fica acrescentado o art. 9º-A, conforme segue:"Artigo 9º-A - As empresas de pequeno porte deverão estornar o crédito fiscal de ICMS relativo aosestoques existentes na data de seu enquadramento ou, na hipótese de empresa já enquadrada nessacategoria, em 1º de julho de 2006, até o limite do respectivo saldo credor na mesma data, vedada aapropriação de créditos fiscais enquanto enquadrada nesta categoria."VII - é dada nova redação ao inciso I do art. 11., conforme segue:"Artigo 11.(...)I - de microempresa e de empresa de pequeno porte;"VIII - o Capítulo IV passa a vigorar com a seguinte redação:"CAPÍTULO IVDA APURAÇÃO DA RECEITA BRUTAArtigo 12. Para fins do disposto nos arte. 14, I, e 15, I, deverá ser apurado mensalmente o valoracumulado da receita bruta, no exercício, observando-se o disposto no art. 2º, §§ 3º e 6º.Artigo 13. O valor mensal da receita bruta será convertido em quantidade de UPF-RS, com base novalor desta no respectivo mês."IX - é dada nova redação ao art. 14, conforme segue:"Artigo 14. A microempresa e o microprodutor rural perderão o enquadramento no primeiro dia dosegundo mês subseqüente àquele em que:I - excederem o limite fixado no art. 2º;II - deixarem de atender a qualquer outro requisito exigido para o enquadramento."X - no art. 15, é dada nova redação ao "caput" e ao inciso I, conforme segue:"Artigo 15. A empresa de pequeno porte perderá o enquadramento no primeiro dia do segundo mêssubseqüente àquele em que:l o valor da receita brota, no exercício, ultrapassar o limite previsto no art. 2º, III, "b";XI - no art. 16, ficam revogados os §§ 1º e 2º e é dada nova redação ao "caput", conforme segue:"Artigo 16. Ocorrendo o desenquadramento nos termos dos arts. 14 e 15, deverá o contribuinte".XII - é dada nova redação ao "caput" do art. 17, conforme segue:"Artigo 17. Na hipótese de desenquadramento da categoria de empresa de pequeno porte ou, quandonão tenha sido utilizado a faculdade prevista no art 16,1, "b", de microempresa, os contribuintesatingidos deverão elaborar, na data do desenquadramento, inventário completo de seus estoques,relacionando em separado as mercadorias cujas saídas estejam sujeitas ao pagamento do ICMS, para ofim de adjudicação do crédito fiscal respectivo."XIII - no art. 19, fica renumerado o parágrafo único para § 1º e fica acrescentado o § 2º, conformesegue:"Artigo 19.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348(...)§ 2º - Os documentos fiscais emitidos pelas empresas de pequeno porte:a) não deverão conter destaque do ICMS;b) deverão conter impressa, ainda que por meio de carimbo, a expressão: "Documento emitido porempresa de pequeno porte - Não gera direito a crédito de ICMS"."XIV - é dada nova redação ao art. 20, conforme segue:"Artigo 20. Às microempresas e aos microprodutores rurais, desenquadrados das respectivas categoriasem razão do disposto no art. 14, I, fica facultada a utilização dos documentos simplificados de que traiaesta Lei até o primeiro dia do segundo mês subseqüente àquele em que ocorreu o excesso."XV - ficam revogados os arts. 31, 33 e 34.XVI - fica revogado o Anexo. Art. 3º O regulamento disporá sobre as situações de transição decorrentes das alterações introduzidaspor esta Lei. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de julho de2006. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 22 de dezembro de 2005.GERMANO ANTÔNIO RIGOTTO,

ICMS - Crédito - Alterações na LC 87 de 1996 - RetificaçãoForam alterados os dispositivos da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, que dispõesobre o ICMS. As alterações referem-se aos seguintes assuntos: a) cálculo do valor do crédito doimposto; e b) hipótese em que não haverá estorno de crédito. Essas alterações produzem efeitos apartir de 1º de janeiro de 2006. O nº da Lei Complementar que promoveu essas alterações foi retificadono DOU de 2 de janeiro de 2006, de forma que de LC 20/2005, passou a ser Lei Complementar nº 120,de 29 de dezembro de 2005.

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LEGISLAÇÃO FEDERAL

Lei que aprova "MP do Bem", colocando em evidência benefícios concedidos às empresas

A Lei 11.196/2005, resultante do projeto de conversão da Medida Provisória 255, de 1-7-2005, dentreoutros, manteve os seguintes benefícios da MP do Bem: • a instituição do Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços eTecnologia da Informação (REPES) e do Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital paraEmpresas Exportadoras (RECAP) • a suspensão da incidência do PIS e da COFINS na importação e na venda no mercado interno de bensnovos destinados ao desenvolvimento, no País, de software e de serviços de tecnologia da informação,quando adquiridos por pessoas jurídicas beneficiárias do REPES, para incorporação ao Ativo Imobilizado • a suspensão da incidência do PIS e da COFINS na importação e na venda no mercado interno demáquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em regulamento, quandoadquiridos por pessoa jurídica beneficiária do RECAP • a redução a zero, até 31-12-2009, das alíquotas do PIS e da COFINS sobre as receitas de vendas decomputadores • o tratamento dado ao pagamento de impostos e contribuições relativos a incorporações imobiliáriassubmetidas ao RET, considerado definitivo • Descontos de créditos do PIS e da COFINS na aquisição de bens de capital, no prazo de 2 anos, passaa ser aplicado inclusive às aquisições posteriores a 31-12-2005, por prazo indeterminado • Além disso, acrescentou, dentre outros: • aumento do limite de receita das ME e EPP optantes pelo SIMPLES para, respectivamente, R$240.000,00 e 2.400.000,00 • suspensão do PIS e da COFINS nas vendas e nas importações de máquinas e equipamentos utilizadosna fabricação de papéis destinados à impressão de jornais ou de outros papéis que especifica • possibilidade de dedução de créditos do PIS e da COFINS na aquisição de máquinas, equipamentos eoutros bens incorporados ao Ativo Imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros • autorização para constituição de fundo de investimento para garantia de locação imobiliária.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 71, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005Divulga códigos de receita para serem utilizados no recolhimento ao Tesouro Nacional de valores retidosa título de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social (Cofins) e de Contribuição para o Pis/Pasep.O COORDENADOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de suas atribuições e tendo emvista o disposto nos arts. 30 e 31 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, declara: Art. 1º Os valores retidos a título de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), de Contribuiçãopara o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Contribuição para o PIS/Pasep, em decorrênciade pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, devemser recolhidos ao Tesouro Nacional por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf),conforme o disposto neste Ato Declaratório Executivo (ADE). § 1º Na hipótese de pessoa jurídica contribuinte da CSLL, da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep,o recolhimento deve ser feito mediante a utilização do código de receita 5952. § 2º No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na forma da legislação específica, de uma oumais das contribuições de que trata o caput, o recolhimento das contribuições não alcançadas pelaisenção deve ser feito mediante a utilização dos seguintes códigos de receita: I - 5987 para a CSLL; II - 5960 para a Cofins; e III - 5979 para a Contribuição para o PIS/Pasep. Art. 2º Este ADE entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º dedezembro de 2005. Art. 3º Fica revogado, a partir de 1º de dezembro de 2005, o Ato Declaratório Executivo Corat nº 51,de 16 de julho de 2004. MICHIAKI HASHIMURA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 576, DE 1o- DE DEZEMBRO DE 2005(Somente parte da IN)

Dispõe sobre a Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) e dá outrasprovidências.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 230 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 030, de 25 defevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, eno art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Art. 1º A Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob) é de apresentaçãoobrigatória para as pessoas jurídicas e equiparadas: I - que comercializarem imóveis que houverem construído, loteado ou incorporado para esse fim; II - que intermediarem aquisição, alienação ou aluguel de imóveis; ou III - constituídas para a construção, administração, locação ou alienação do patrimônio de seuscondôminos ou sócios. § 1º As pessoas jurídicas e equiparadas de que trata o inciso I apresentarão as informações relativas atodos os imóveis comercializados, ainda que tenha havido a intermediação de terceiros. § 2º Na ocorrência de eventos de extinção, fusão, cisão ou incorporação, serão informadas, no prazo de30 dias, as operações realizadas até a data do evento. § 3º As pessoas jurídicas e equiparadas que não tenham realizado operações imobiliárias no ano-calendário de referência estão desobrigadas da apresentação da Dimob.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 579, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2005

Estabelece procedimentos para revisão das Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda dasPessoas Físicas (DIRPF) e do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR).(Apenas destaque dos principais artigos)Art. 3º O sujeito passivo será intimado a apresentar, no prazo fixado na intimação, esclarecimentos oudocumentos sobre a irregularidade fiscal detectada, salvo se a infração estiver claramentedemonstrada, com os elementos probatórios necessários ao lançamento. Parágrafo único. A intimação para o sujeito passivo prestar esclarecimentos ou apresentardocumentação comprobatória poderá ser efetuada de forma eletrônica, observada a legislaçãoespecífica.

Art. 4º O imposto apurado na revisão das declarações de que trata o art. 1º será acrescido de: I - multa de: a) mora, prevista no art. 61, caput, da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, quando seconstatarem inexatidões materiais devidas a lapso manifesto ou erros de cálculos cometidos pelo sujeitopassivo, bem assim nos casos de não comprovação do valor do imposto retido na fonte ou pago,inclusive a título de recolhimento complementar, ou imposto pago no exterior informados em suadeclaração; b) ofício, prevista no art. 44 da Lei nº 9.430, de 1996, nas demais hipóteses de infração à legislaçãotributária; II - juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic),previstos no § 3º do art. 61 da Lei no 9.430, de 1996. § 1º Para o cálculo dos acréscimos legais de que trata este artigo, a data de vencimento do imposto éaquela estabelecida para a entrega da DIRPF e da DITR. § 2º O disposto no inciso II do caput aplica-se também na hipótese de restituição recebidaindevidamente.

Art. 5º A declaração retificadora não será aceita quando: I - for apresentada durante o procedimento fiscal, nos termos do art. 7º, inciso I e § 1º, do Decreto nº70.235, de 6 de março de 1972; II - alterar matéria tributável objeto de lançamento regularmente cientificado ao sujeito passivo, comvistas a reduzir seu valor, nos termos do art. 145 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - CódigoTributário Nacional (CTN); III - for apresentada após o prazo de entrega, cujo objeto seja a troca de modelo, conforme dispostono art. 18 da Medida Provisória nº 2.189-49, de 23 de agosto de 2001.

Art. 6º Na hipótese de lançamento efetuado sem prévia intimação, o sujeito passivo poderá solicitar suaretificação, no prazo de trinta dias contados de sua ciência, nos termos dos arts. 145 e 149 da Lei nº5.172, de 1966 - CTN. § 1º A solicitação de retificação do lançamento deverá ser dirigida ao chefe da unidade da SRF dajurisdição do contribuinte, cuja indicação constará na notificação de lançamento. § 2º Na hipótese de indeferimento total ou parcial da solicitação de retificação do lançamento, o sujeitopassivo poderá apresentar impugnação, no prazo de trinta dias contados da ciência do indeferimento,nos termos do art. 15 do Decreto nº 70.235, de 1972. § 3º O disposto neste artigo não se aplica aos lançamentos de multa por falta ou atraso na entrega dadeclaração.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 580, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2005Institui o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Secretaria da Receita Federal (e-CAC).Conforme disciplina a IN 580/2005, no artigo segundo, são as seguintes opções de atendimento atravésdo e-CAC:I - consulta e regularização das situações cadastral e fiscal dos contribuintes pessoas físicas e pessoasjurídicas;

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348II - entrega de declarações e demais documentos eletrônicos, com aposição de assinatura digital; III - obtenção de cópias de declarações e de outros documentos e seus respectivos recibos de entrega; IV - alteração e solicitação de cancelamento da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e noCadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); V - emissão de certidões; VI - cadastramento eletrônico de procurações; VII - acompanhamento da tramitação de processos fiscais; VIII - parcelamento de débitos fiscais; IX - compensação de créditos fiscais; X - prática de atos relacionados com o funcionamento de sistemas de comércio exterior; XI - leilão de mercadorias apreendidas; XII - criação de endereço eletrônico para comunicação entre a administração tributária e o sujeitopassivo.O acesso ao e-CAC será efetivado mediante a utilização de certificados digitais e-CPF ou e-CNPJ,observado o disposto no art. 1º do Decreto 4.414, de 7 de outubro de 2002.

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 577, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2005Dispõe sobre a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) e dá outras providências.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos III e XVIII doart. 230 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de25 de fevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto no art. 11 do Decreto-lei nº 1.968, de 23 denovembro de 1982, com a redação dada pelo art. 10 do Decreto-lei nº 2.065, de 26 de outubro de1983, nas Leis nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, nº 9.249 e nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995,nº 9.311, de 24 de outubro de 1996, nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nº 9.779, de 19 de janeirode 1999, nº 10.426, de 24 de abril de 2002, nº 10.451, de 10 de maio de 2002, nº 10.833, de 29 dedezembro de 2003, e nº 10.996, de 15 de dezembro de 2004, e na Medida Provisória nº 2.158- 35, de24 de agosto de 2001, resolve: Da Obrigatoriedade da Apresentação Art. 1º Devem apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) as seguintespessoas jurídicas e físicas, que tenham pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção doimposto de renda na fonte, ainda que em um único mês do anocalendário a que se referir a declaração,por si ou como representantes de terceiros: I - estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive asimunes ou isentas; II - pessoas jurídicas de direito público; III - filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; IV - empresas individuais; V - caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; VI - titulares de serviços notariais e de registro; VII - condomínios edilícios; VIII - pessoas físicas; IX - instituições administradoras de fundos ou clubes de investimentos; e X - órgãos gestores de mão-de-obra do trabalho portuário. Parágrafo único. Ficam também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurídicas que tenhamefetuado retenção, ainda que em único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, da ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social(Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas,nos termos dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Art. 2º A Dirf dos órgãos, das autarquias e das fundações da administração pública federal deve conter,inclusive, as informações relativas à retenção de tributos e contribuições sobre os pagamentosefetuados a pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, nos termos do art.64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Dos Programas Art. 3º Fica aprovado o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf2006), de uso obrigatório pelas fontes pagadoras, pessoas físicas e jurídicas. Parágrafo único. O programa deverá ser utilizado para apresentação das declarações relativas aos anos-calendário de 2000 a 2005, bem assim para o ano-calendário de 2006 nos casos de extinção de pessoajurídica decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, e nos casos de pessoas físicas quesaírem definitivamente do País e de encerramento de espólio. Art. 4º A Secretaria da Receita Federal (SRF) disponibilizará em sua página na Internet, no endereçohttp://www.receita.fazenda. gov.br, o programa gerador utilizável em equipamentos da linha PC oucompatíveis em duas modalidades: I - Programa Gerador da Declaração (PGD) para preenchimento ou importação de dados da declaração;e II - Programa Analisador e Gerador da Declaração (PAGD) para análise de arquivos gerados em formato"txt" de acordo com o leiaute contido no Anexo I, utilizado, principalmente, para geração de declaraçõesacima de um milhão de beneficiários.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348§ 1º No preenchimento ou importação de dados pelo PGD e na utilização do PAGD deverão serobservados a tabela de códigos do ano-calendário da retenção e o leiaute do arquivo constante noAnexo I. § 2º A utilização dos programas gerará arquivo contendo a declaração validada, em condições detransmissão à SRF. § 3º Cada arquivo gerado conterá somente uma declaração. § 4º O arquivo textosubmetido ao PAGD, referido no inciso II, que vier a sofrer qualquer tipo de alteração deverá sernovamente submetido ao PAGD. Da Apresentação Art. 5º A Dirf deve ser apresentada por meio da Internet, mediante opção do próprio programa quegerou a declaração, devendo para tanto, o programa Receitanet estar instalado. § 1º A transmissão a que se refere o caput será realizada independentemente da quantidade deregistros e do tamanho do arquivo. § 2º Durante a transmissão dos dados, a Dirf será submetida a validações que poderão impedir aentrega da declaração. § 3º O recibo de entrega será gravado no disquete ou no disco rígido, somente nos casos de validaçãosem erros. § 4º Para a transmissão da Dirf, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização decertificado digital válido, para a pessoa jurídica obrigada à apresentação mensal da Declaração deDébitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), nos termos do art. 2º da Instrução Normativa SRF nº482, de 21 de dezembro de 2004, alterada pela Instrução Normativa SRF nº 532, de 30 de março de2005. § 5º Ressalvado o disposto no § 4º, opcionalmente, para a transmissão da Dirf poderá ser utilizadaassinatura digital da declaração mediante certificado digital válido. § 6º A apresentação da Dirf nos termos dos §§ 4º e 5º possibilitará à pessoa jurídica oacompanhamento do processamento da declaração, por intermédio do Centro Virtual de Atendimento aoContribuinte (e-CAC), disponível na página da SRF na Internet. Art. 6º O arquivo apresentado pelo estabelecimento matriz deve conter as informações consolidadas detodos os estabelecimentos da pessoa jurídica. Art. 7º A Dirf é considerada de ano anterior quando entregue após 31 de dezembro do ano subseqüenteàquele no qual o rendimento tenha sido pago ou creditado. Do Prazo de Entrega Art. 8º A Dirf relativa ao ano-calendário de 2005 deve ser entregue até as 20:00 horas (horário deBrasília) de 24 de fevereiro de 2006. § 1º No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no ano-calendário de 2006, a pessoa jurídica extinta deve apresentar a Dirf relativa ao ano-calendário de 2006até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrerno mês de janeiro, caso em que a Dirf poderá ser entregue até o último dia útil do mês de março de2006. § 2º Na hipótese de saída definitiva do País ou de encerramento de espólio ocorrido no ano-calendáriode 2006, a Dirf de fonte pagadora pessoa física relativa a este ano-calendário deve ser apresentada: I - no caso de saída definitiva do Brasil, até: a) a data da saída do País em caráter permanente; b) trinta dias contados da data em que a pessoa física declarante completar doze meses consecutivosde ausência, no caso de saída do País em caráter temporário; II - no caso de encerramento de espólio, no mesmo prazo previsto para a entrega, pelos demaisdeclarantes, da Dirf relativa ao ano-calendário de 2006. § 3º Na hipótese de encerramento de espólio ocorrido no ano-calendário de 2005, a Dirf de fontepagadora pessoa física relativa a este ano-calendário deve ser apresentada no prazo previsto no caputdeste artigo. Do Preenchimento Art. 9º Os valores referentes a rendimentos tributáveis, deduções e imposto de renda retido na fontedevem ser informados em reais e com centavos. Art. 10. O declarante deve informar na Dirf os rendimentos tributáveis pagos ou creditados, por si ou naqualidade de representante de terceiro, bem assim o respectivo imposto de renda e/ou contribuiçõesretidos na fonte, especificados na Tabela de Códigos de Retenção Obrigatórios, constante no Anexo II aesta Instrução Normativa, ressalvado o disposto no § 1º do art. 4º. Art. 11. As pessoas obrigadas a apresentar a Dirf, conforme o disposto nos arts. 1º e 2º, deveminformar todos os beneficiários de rendimentos: I - que tenham sofrido retenção do imposto de renda e/ou de contribuições, ainda que em um únicomês do ano-calendário; II - do trabalho assalariado ou não assalariado, de aluguéis e de royalties, acima de R$ 6.000,00 (seismil reais), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto derenda; e III - de previdência privada e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência- Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenhamsofrido retenção do imposto de renda. § 1º Em relação ao beneficiário incluído na Dirf, deve ser informada a totalidade dos rendimentospagos, inclusive aqueles que não tenham sofrido retenção.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348§ 2º Relativamente à Dirf apresentada para ano-calendário a partir de 2004, fica dispensada ainformação de rendimentos correspondentes a juros pagos ou creditados individualizadamente a titular,sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas dopatrimônio líquido da pessoa jurídica, relativos ao código de arrecadação 5706, cujo imposto de rendaretido na fonte, no ano-calendário, tenha sido igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais). Art. 12. Devem ser informados na Dirf os rendimentos tributáveis em relação aos quais tenha havidodepósito judicial do imposto e/ou contribuições ou que, mediante concessão de medida liminar ou detutela antecipada, nos termos do art. 151 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - CódigoTributário Nacional (CTN), não tenha havido retenção do imposto de renda e/ou contribuições na fonte. Parágrafo único. Os rendimentos sujeitos a ajuste na Declaração de Ajuste Anual pagos a beneficiáriopessoa física devem ser informados discriminadamente. Art. 13. A Dirf deve conter as seguintes informações quando os beneficiários forem pessoas físicas: I - nome; II - número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); III - relativamente aos rendimentos tributáveis: a) os valores dos rendimentos pagos durante o ano-calendário, discriminados por mês de pagamento epor código de retenção, que tenham sofrido retenção do imposto de renda na fonte, ou não tenhamsofrido retenção por se enquadrarem abaixo do limite de isenção da tabela progressiva mensal vigenteà época do pagamento; b) o valor das deduções; c) o respectivo valor do imposto de renda retido na fonte; IV - relativamente aos rendimentos pagos que não tenham sofrido retenção do imposto de renda nafonte ou tenham sofrido retenção sem o correspondente recolhimento, em virtude de depósito judicialdo imposto ou concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, nos termos do art. 151 do CTN: a) os valores dos rendimentos pagos durante o ano-calendário, discriminados por mês de pagamento epor código de retenção, mesmo que a retenção do imposto de renda na fonte não tenha sido efetuada; b) o valor das deduções; c) o valor do imposto de renda na fonte que tenha deixado de ser retido; d) o valor do imposto de renda retido na fonte que tenha sido depositado judicialmente; V - relativamente à compensação de imposto retido na fonte com imposto retido no próprio ano-calendário ou em anos anteriores, em cumprimento de decisão judicial, deve ser informado: a) no campo Imposto Retido do quadro Rendimentos Tributáveis, nos meses da compensação, o valorda retenção mensal diminuído do valor compensado; b) nos campos Imposto do Ano-Calendário e Imposto de Anos Anteriores do quadro Compensação porDecisão Judicial, nos meses da compensação, o valor compensado do imposto de renda retido na fontecorrespondente ao ano-calendário ou a anos anteriores. § 1º Deve ser informada a soma dos valores pagos em cada mês, independentemente de se tratar depagamento integral em parcela única, de antecipações ou de saldo de rendimentos, e o respectivoimposto retido. § 2º No caso de trabalho assalariado, as deduções correspondem à soma dos valores relativos adependentes, contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios, contribuições para entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil e para Fundo deAposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do beneficiário, destinadas aassegurar benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, e a pensão alimentíciapaga, em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordohomologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais. § 3º A remuneração correspondente a férias, acrescida dos abonos legais, e a participação doempregado nos lucros ou resultados devem ser somadas às informações do mês em que tenham sidoefetivamente pagas, procedendo-se da mesma forma em relação à respectiva retenção do imposto derenda na fonte e às deduções. § 4º No tocante ao décimo terceiro salário, deve ser informado o valor total pago durante o ano-calendário, a soma das deduções utilizadas para reduzir a base de cálculo desta gratificação e orespectivo imposto de renda retido na fonte. § 5º Nos casos a seguir, deve ser informado como rendimento tributável: I - quarenta por cento do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator,máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados; II - sessenta por cento do rendimento decorrente do transporte de passageiros; III - o valor pago a título de aluguel, diminuído dos seguintes encargos, desde que o ônus tenha sidoexclusivamente do locador, e o recolhimento tenha sido efetuado pelo locatário: a) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que tenha produzido o rendimento; b) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; c) despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; d) despesas de condomínio; IV - a parte dos proventos de aposentadoria e pensão, transferência para reserva remunerada oureforma, que exceda ao limite de isenção da tabela progressiva mensal vigente à época do pagamentoem cada mês, a partir do mês em que o beneficiário tenha completado sessenta e cinco anos, pagospela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoajurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada;

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348V - 25% dos rendimentos do trabalho assalariado percebidos, em moeda estrangeira, por residente noBrasil, no caso de ausentes no exterior a serviço do País, em autarquias ou repartições do Governobrasileiro situadas no exterior, convertidos em reais pela cotação do dólar dos Estados Unidos daAmérica fixada para compra, pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena domês anterior ao do pagamento do rendimento, e divulgada pela SRF. § 6º Na hipótese do inciso V do § 5º, as deduções devem ser convertidas em dólares dos EstadosUnidos da América, pelo valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foramrealizadas, para a data do pagamento e, em seguida, em reais pela cotação do dólar fixada para venda,pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao dopagamento, e divulgada pela SRF. § 7º Não se considera rendimento tributável o valor do acréscimo de remuneração proporcional ao valorda Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), de que trata o art. 17, incisos II eIII, da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996. Art. 14. A Dirf deve conter as seguintes informações quando os beneficiários forem pessoas jurídicas: I - nome empresarial; II - número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); III - os valores dos rendimentos tributáveis pagos ou creditados no ano-calendário, discriminados pormês de pagamento ou crédito e por código de retenção, que: a) tenham sofrido retenção do imposto de renda e/ou de contribuições na fonte, ainda que ocorrespondente recolhimento não tenha sido efetuado, inclusive por decisão judicial; e b) não tenham sofrido retenção do imposto de renda e/ou de contribuições na fonte em virtude dedecisão judicial; IV - o respectivo valor do imposto de renda e/ou contribuições retidos na fonte. Art. 15. Os rendimentos e o respectivo imposto de renda na fonte devem ser informados na Dirf: I - da pessoa jurídica que tenha pago a outras pessoas jurídicas importâncias a título de comissões ecorretagens relativas a: a) colocação ou negociação de títulos de renda fixa; b) operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; c) distribuição de valores mobiliários emitidos, no caso de pessoa jurídica que atue como agente dacompanhia emissora; d) operações de câmbio; e) vendas de passagens, excursões ou viagens; f) administração de cartões de crédito; g) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições-convênio; h) prestação de serviços de administração de convênios; II - do anunciante que tenha pago a agências de propaganda importâncias relativas à prestação deserviços de propaganda e publicidade. Art. 16. As pessoas jurídicas que tenham recebido as importâncias de que trata o art. 15 devemfornecer às pessoas jurídicas que as tenham pago, até 31 de janeiro do ano subseqüente àquele a quese referir a Dirf, documento comprobatório com indicação do valor das importâncias pagas e dorespectivo imposto de renda recolhido, relativos ao ano-calendário anterior. Art. 17. Não devem ser informados na Dirf os rendimentos pagos a pessoas físicas não-residentes noBrasil ou pessoas jurídicas domiciliadas no exterior, bem assim o respectivo imposto de renda retido nafonte. Art. 18. Na hipótese do inciso IX do art. 1º, a Dirf a ser apresentada pela instituição administradoradeve conter as informações segregadas por fundos ou clubes de investimentos, discriminando cadabeneficiário, os respectivos rendimentos pagos ou creditados e o imposto de renda retido na fonte. Art. 19. O imposto de renda retido na fonte relativo aos rendimentos pagos pela administração direta,por fundações e autarquias federais, recolhido sob o código 4371, deve ser informado na Dirf de acordocom os códigos correspondentes a cada rendimento específico, discriminados na Tabela de Códigos deRetenção Obrigatórios constante no Anexo II a esta Instrução Normativa. Art. 20. O rendimento tributável de aplicações financeiras corresponde ao valor que tenha servido debase de cálculo do imposto de renda retido na fonte. Art. 21. O declarante que tenha retido imposto a maior de seus beneficiários em determinado mês e otenha compensado nos meses subseqüentes, de acordo com a legislação em vigor, deve informar: I - no mês da referida retenção, o valor retido; II - nos meses da compensação, o valor do imposto de renda na fonte devido diminuído do valorcompensado. Art. 22. O declarante que tenha retido imposto a maior e que tenha devolvido a parcela excedente aosbeneficiários deve informar, no mês em que tenha ocorrido a retenção a maior, o valor retido diminuídoda diferença devolvida. Art. 23. No caso de fusão, incorporação ou cisão: I - as empresas fusionadas, incorporadas ou extintas por cisão total devem prestar informaçõesrelativas aos seus beneficiários, de 1º de janeiro até a data do evento, sob os seus correspondentesnúmeros de inscrição no CNPJ; II - as empresas resultantes da fusão, da cisão parcial, bem assim as novas empresas que resultaremda cisão total devem prestar as informações relativas aos seus beneficiários, a partir da data do evento,sob os seus números de inscrição no CNPJ; e

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348III - a pessoa jurídica incorporadora e a remanescente da cisão parcial devem prestar informaçõesrelativas aos seus beneficiários, tanto anteriores como posteriores à incorporação e cisão parcial, paratodo o ano-calendário, sob os seus respectivos números de inscrição no CNPJ. Da Retificação Art. 24. Para alterar declaração anteriormente entregue, deverá ser apresentada Dirf Retificadora, pormeio da Internet, independentemente do meio de apresentação anteriormente utilizado. § 1º Na geração de declaração retificadora, a partir do ano-calendário de 2002, será exigida ainformação do número do recibo de entrega da declaração a ser retificada. § 2º A Dirf retificadora deverá conter todas as informações anteriormente declaradas, alteradas ou não,exceto aquelas que se pretenda excluir, bem assim as informações a serem adicionadas, se for o caso. § 3º A Dirf retificadora de instituições administradoras de fundos ou clubes de investimentos deveconter todos os fundos e/ou clubes de investimento anteriormente declarados, exceto aqueles a seremexcluídos. § 4º A Dirf Retificadora substituirá integralmente as informações apresentadas na declaração anterior. Do Processamento Art. 25. Após a entrega, a Dirf será classificada em uma das seguintes situações: I - Em Processamento, identificando que a declaração foi entregue e que o processamento ainda estásendo realizado; II - Aceita, indicando que o processamento da declaração foi encerrado com sucesso; III - Rejeitada, indicando que durante o processamento da declaração foram detectados erros e que adeclaração deve ser retificada; IV - Retificada, indicando que a declaração foi substituída integralmente por outra; ou V - Cancelada, indicando que a declaração foi cancelada, encerrando todos os seus efeitos legais. Art. 26. A SRF disponibilizará informação, mediante consulta em sua página na Internet com o uso donúmero do recibo de entrega da declaração, referente às situações de processamento da declaração deque trata o art. 25. Das Penalidades Art. 27. O declarante sujeita-se às penalidades previstas na legislação vigente, conforme disposto naInstrução Normativa SRF nº 197, de 10 de setembro de 2002, nos casos de: I - falta de apresentação da Dirf no prazo fixado, ou a sua apresentação após o prazo; II - apresentação da Dirf com incorreções ou omissões. Da Guarda das Informações Art. 28. Os declarantes devem manter todos os documentos contábeis e fiscais relacionados com oimposto de renda e/ou contribuições retidos na fonte, bem assim as informações relativas abeneficiários sem retenção de imposto de renda e/ou contribuições na fonte, pelo prazo de cinco anos,a contar da data da entrega da Dirf à SRF. § 1º Os registros e controles de todas as operações, constantes na documentação comprobatória a quese refere esse artigo, devem ser separados por estabelecimento. § 2º A documentação de que trata esse artigo deve ser apresentada quando solicitada pela autoridadefiscalizadora. Disposições Finais Art. 29. Para a apresentação da Dirf, ficam aprovados: I - Leiaute do arquivo magnético (Anexo I); II - Tabela de Códigos de Retenção Obrigatórios (Anexo II); III - Recibo de Entrega - Declarante Pessoa Física (Anexo III); IV - Recibo de Entrega - Declarante Pessoa Jurídica (Anexo IV); V - Recibo de Entrega - Administrador de Fundo ou Clube de Investimentos (Anexo V). Art. 30. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 31. Ficam formalmente revogadas, sem interrupção de sua força normativa, as InstruçõesNormativas SRF nº 493, de 13 de janeiro de 2005, nº 511, de 15 de fevereiro de 2005, e nº 537, de 18de abril de 2005. JORGE ANTONIO DEHER RACHID

PIS/PASEP e COFINS - Material de Embalagens - Suspensão - Lei nº 11.196, art. 49FISCOSoft www.fiscosoft.com.br

Dentre as novidades trazidas pela Lei nº 11.196 de 2005, relativamente a assuntos que não foramtratados na Medida Provisória nº 252 de 2005, temos a suspensão da exigência da Contribuição para oPIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita decorrente de venda a empresa sediada no exteriorpara entrega em território nacional, de material de embalagem a ser totalmente utilizado noacondicionamento de mercadoria destinada à exportação. Trataremos desse assunto neste Comentário. I - Suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS Foi determinada a suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS incidentessobre a receita auferida por fabricante na venda a empresa sediada no exterior para entrega emterritório nacional de material de embalagem a ser totalmente utilizado no acondicionamento demercadoria destinada à exportação para o exterior. Referida suspensão converte-se em alíquota 0(zero) após a exportação da mercadoria acondicionada.Nas notas fiscais relativas às vendas com suspensão deverá constar a expressão "Saída com suspensãoda exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS", com a especificação do dispositivo legalcorrespondente.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Esse benefício somente poderá ser usufruído após atendidos os termos e condições que serãoestabelecidos em regulamento do Poder Executivo. II - Prazo para efetuar a exportação A pessoa jurídica que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que se realizou aoperação de venda, não houver efetuado a exportação para o exterior das mercadorias acondicionadascom o material de embalagem recebido com suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/Pasepe da COFINS, fica obrigada ao recolhimento dessas contribuições, acrescidas de juros e multa de mora,na forma da lei, contados a partir da referida data de venda, na condição de responsável. Não havendoo recolhimento desses valores, caberá lançamento de ofício, com aplicação de juros e da multa de quetrata o caput do art. 44 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.Nessa hipótese, a pessoa jurídica fabricante do material de embalagem será responsável solidária com apessoa jurídica destinatária desses produtos pelo pagamento das contribuições devidas e respectivosacréscimos legais.

Empresas que terão acompanhamento fiscal diferenciadoAlgumas empresas, por terem situações especiais, serão selecionadas pela SRF, nos termos da Portarianº. 6.208 de 20/12/2005 para acompanhamento diferenciado e especial relativamente aos tributos porela administrados. O que provocam essas situações conforme o artigo 5º as pessoas jurídicas enquadradas nas seguintessituações:I - sujeitas à apuração do lucro real, presumido ou arbitrado, cuja receita bruta anual declarada naDeclaração de Informações Econômico- Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do exercício de 2005, ano-calendário de 2004, seja superior a R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais); ou II - cujo montante anual de débitos declarados em DCTF, relativos ao ano-calendário de 2004, sejasuperior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);III - aplica-se também à pessoa jurídica sucessora, nos casos de incorporação, fusão ou cisão total ouparcial, ocorridos no ano-calendário de 2005, quando a incorporada, fusionada ou cindida estava sujeitaa esse acompanhamento, no mesmo período, em decorrência de seu enquadramento nos parâmetrosde receita bruta auferida e débitos declarados; ou nos anos-calendário de 2004 ou de 2005, em que aincorporada, fusionada ou cindida se enquadraria nos parâmetros de receita bruta auferida e débitosdeclarados nos termos dos incisos I ou II do caput deste artigo. Poderão ser selecionadas as empresas sujeitas a apresentação da Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais Mensal (DCTF Mensal), nas hipóteses de que tratam os incisos I e II do caput e §§1º e 2º do art. 3º da Instrução Normativa SRF nº 583, de 20 de dezembro de 2005.Para as unidades da Secretaria da Receita Federal (SRF) que não forem contempladas com oquantitativo mínimo de vinte pessoas jurídicas após a aplicação do parâmetro citado neste artigo, aCoordenação-Geral de Administração Tributária (Corat) deverá selecionar pessoas jurídicas, em ordemdecrescente de participação na arrecadação tributária da unidade, até a obtenção dessa quantidademínima, tomando-se por base os últimos doze meses anteriores à indicação. A Corat e a Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) poderão contemplar, na indicação para oacompanhamento de que trata o § 1º do art. 4º da Portaria SRF nº 557, de 2004, preferencialmente,pessoas jurídicas que operem em setores econômicos relevantes em termos de representatividade daarrecadação tributária federal. Além daquelas indicadas na forma do caput e dos §§ 1º e 2º deste artigo, estarão sujeitas aoacompanhamento diferenciado no ano de 2006, nos termos do disposto no § 2º do art. 4º da PortariaSRF nº 557, de 2004, as pessoas jurídicas resultantes de incorporação, fusão ou cisão total ou parcial,cuja sucedida tenha sido indicada para esse acompanhamento.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 584, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005Aprova o programa gerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais Mensal (DCTF Mensal) na versão "DCTF Mensal 1.2", relativa a fatos geradoresocorridos a partir de 1º de janeiro de 2005, inclusive em situação de extinção, incorporação, fusão ecisão total ou parcial, nos termos dos arts. 2º, inciso I, e 7º da Instrução Normativa SRF nº 583, de 20de dezembro de 2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 585, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005Aprova o programa gerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais Semestral (DCTF Semestral) na versão "DCTF Semestral 1.1", relativa a fatosgeradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2005, inclusive em situação de extinção, incorporação,fusão e cisão total ou parcial, nos termos dos arts. 2º, inciso II, e 7º da Instrução Normativa SRF nº583, de 20 de dezembro de 2005.

Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) - Ano de 2006 - Disposições -Retificação

Foi determinado que as normas disciplinadoras da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais(DCTF), relativa a fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 2006, são asestabelecidas pela Instrução Normativa SRF nº 583 de 2005. Foram tratados os seguintes tópicos: a)apresentação da DCTF (mensal ou semestral); b) obrigatoriedade de apresentação; c) opção pelaapresentação da DCTF Mensal; d) dispensa de apresentação; e) forma de apresentação; f) prazo para

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348apresentação; g) impostos e contribuições declarados na DCTF; h) penalidades nos casos de ausênciade apresentação, apresentação em atraso, ou apresentação com incorreções ou omissões; i) tratamentodos dados informados na DCTF; j) retificação da declaração; l) disposições finais. Essas disposiçõesentram em vigor em 1º de janeiro de 2006. Foram revogadas as Instruções Normativas nº 482 e 532,que anteriormente tratavam desse assunto. A Instrução Normativa nº 583 foi retificada no DOU de27/12/2005.No ano de 2006 cerca de 12 mil grandes empresas apresentarão a DCTF mensalmente. Sãobasicamente aquelas cuja receita bruta auferida no ano-calendário de 2004 tenha sido superior R$ 30milhões ou cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF relativas ao ano-calendário de 2004 tenhasido superior a R$ 3 milhões. Esses critérios já eram adotados em 2004, quando cerca de 10 milempresas estiveram obrigadas à entrega mensal da declaração.A medida permitirá maior controle pela Receita Federal sobre a arrecadação dessas grandes empresas.As demais empresas apresentam a DCTF Semestral, sendo permitido que essas empresas optem pelaapresentação da DCTF Mensal.Veja o resumo das principais definições constantes na IN SRF no 583, de 2005:- Deverão apresentar a DCTF Mensal no ano-calendário de 2006, de forma centralizada, pela matriz, aspessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, imunes e isentas, cuja receita bruta auferida noano-calendário de 2004 tenha sido superior 30 milhões de reais ou cujo somatório dos débitosdeclarados nas DCTF relativas ao ano-calendário de 2004 tenha sido superior a 3 milhões de reais.- Também estão obrigadas à apresentação da DCTF-Mensal no ano-calendário de 2006 as pessoasjurídicas que estavam obrigadas a sua apresentação no ano-calendário de 2005, em decorrência de seuenquadramento nos parâmetros de receita bruta auferida ou de débitos declarados.- Fica, ainda, obrigada à apresentação da DCTF-Mensal a pessoa jurídica sucessora nos casos deincorporação, fusão ou cisão total ou parcial, nas hipóteses previstas na Instrução Normativa.- A opção pela entrega mensal da DCTF será exercida mediante a entrega da primeira DCTF-Mensal,sendo definitiva e irretratável para todo o ano-calendário.- Para a apresentação da DCTF-Mensal, será obrigatória a assinatura digital da declaração medianteutilização de certificado digital válido. Quanto à DCTF Semestral, é opcional a utilização de certificadodigital.- A DCTF Mensal será apresentada até o 5º dia útil do segundo mês subseqüente ao mês de ocorrênciados fatos geradores.- A DCTF Semestral será apresentada:a) até o 5º dia útil do mês de outubro de 2006, no caso da DCTF relativa ao 1º semestre;b) até o 5º dia útil do mês de abril de 2007, no caso da DCTF relativa ao 2º semestre de 2006.Encontram-se disponíveis na página da Receita Federal na Internet informações sobre os prazos deentrega das DCTF relativas a fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2005, inclusive quanto aosperíodos cujo prazo de entrega ainda não se encerrou.

DCTF Semestral - Versão 1.1 - AlteraçãoFoi alterada a Instrução Normativa SRF nº 585, de 20 de dezembro de 2005, que aprovou o programagerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários FederaisSemestral (DCTF Semestral) na versão DCTF Semestral 1.1. A alteração refere-se à destinação daversão aprovada.O programa gerador de que trata o art. 1º destina-se ao preenchimento da DCTF Semestral, original ouretificadora, relativa a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2006, inclusive emsituação de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, nos termos dos arts. 2º, inciso I, e 7ºda Instrução Normativa SRF nº 583, de 20 de dezembro de 2005.Para o preenchimento da DCTF Semestral, original ou retificadora, relativa a fatos geradores ocorridosno anocalendário de 2005, deverá ser utilizado o programa gerador da Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais Semestral (DCTF Semestral) na versão "DCTF Semestral 1.0", aprovada pelaInstrução Normativa SRF nº 521, de 11 de março de 2005."

DCFT Mensal - Versão 1.2 - AlteraçãoFoi alterada a Instrução Normativa SRF nº 584, de 20 de dezembro de 2005, que aprovou o programagerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários FederaisMensal (DCTF Mensal) na versão DCTF Mensal 1.2. A alteração refere-se à destinação da versãoaprovada.O programa gerador de que trata o art. 1º destina-se ao preenchimento da DCTF Mensal, original ouretificadora, relativa a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2006, inclusive emsituação de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, nos termos dos arts. 2º, inciso I, e 7ºda Instrução Normativa SRF nº 583, de 20 de dezembro de 2005.Para o preenchimento da DCTF Mensal, original ou retificadora, relativa a fatos geradores ocorridos noanocalendário de 2005, deverá ser utilizado o programa gerador da Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais Mensal (DCTF Mensal) na versão "DCTF Mensal 1.1", aprovada pela InstruçãoNormativa SRF nº 520, de 11 de março de 2005."

LEI Nº 11.250, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2005Regulamenta o inciso III do § 4o do art. 153 da Constituição Federal.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art.1º A União, por intermédio da Secretaria da Receita Federal, para fins do disposto no inciso III do §4º do art. 153 da Constituição Federal, poderá celebrar convênios com o Distrito Federal e os Municípiosque assim optarem, visando a delegar as atribuições de fiscalização, inclusive a de lançamento doscréditos tributários, e de cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de que trata oinciso VI do art. 153 da Constituição Federal, sem prejuízo da competência supletiva da Secretaria daReceita Federal. § 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, deverá ser observada a legislação federal de regênciado Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. § 2º A opção de que trata o caput deste artigo não poderá implicar redução do imposto ou qualqueroutra forma de renúncia fiscal. Art. 2º A Secretaria da Receita Federal baixará ato estabelecendo os requisitos e as condiçõesnecessárias à celebração dos convênios de que trata o art. 1o desta Lei. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 27 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

PER/DCOMP 2.0 - Aprovação do programaFoi aprovado o Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração deCompensação, versão 2.0 (PER/DCOMP 2.0), e estabelecidas as hipóteses de sua utilização. OPrograma, de livre reprodução, está disponível na página da Secretaria da Receita Federal (SRF) naInternet, no endereço eletrônico, entrando em vigor a partir de 01/01/2006.

PIS e COFINS - Matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem - Pessoajurídica preponderantemente exportadora

Foi regulamentada a suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre asreceitas de vendas de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, adquiridosfor pessoa jurídica preponderantemente exportadora. A Instrução Normativa nº 595 tratou dosseguintes assuntos: a) regime de suspensão; b) habilitação ao regime; c) cancelamento da habilitação;d) aplicação do regime; e) disposições gerais; f) disposições finais.IN SRF 595/05 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL - SRF nº 595 de27.12.2005 Dispõe sobre a suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas devendas de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, adquiridos for pessoajurídica preponderantemente exportadora. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 230 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 defevereiro de 2005, e considerando o disposto na Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, na Lei nº10.833, de 29 de dezembro de 2003, no art. 40 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, no art. 17 daLei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, no art. 16 da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, e nosarts. 14 e 44 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, resolve: Do Regime de Suspensão Art. 1º Fica suspensa a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para oFinanciamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre as receitas de vendas de matérias-primas(MP), produtos intermediários (PI) e materiais de embalagem (ME), efetuadas a pessoa jurídicapreponderantemente exportadora. Da Habilitação Ao RegimeDa Obrigatoriedade da Habilitação Art. 2º Somente a pessoa jurídica previamente habilitada ao regime pela Secretaria da Receita Federal(SRF) pode efetuar aquisições de MP, PI e ME com suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e daCofins na forma do art. 1º. Da Pessoa Jurídica Apta À Habilitação Art. 3º Para efeitos da habilitação, considera-se preponderantemente exportadora a pessoa jurídica cujareceita bruta decorrente de exportação, para o exterior, no ano-calendário imediatamente anterior aoda aquisição dos bens de que trata o caput, houver sido igual ou superior a 80% (oitenta por cento) desua receita bruta total de venda de bens e serviços no mesmo período.§ 1º A pessoa jurídica em início de atividade, ou que não tenha atingido no ano anterior o percentual dereceita de exportação exigido no caput, poderá se habilitar ao regime no caso de efetuar ocompromisso de auferir, durante o período de 3 (três) anos-calendário, receita bruta decorrente deexportação para o exterior igual ou superior a 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta total devenda de bens e serviços, na forma do § 2º do art. 13 da Lei nº 11.196, de 2005.§ 2º O percentual de exportação deve ser apurado:I - considerando-se a receita bruta de todos os estabelecimentos da pessoa jurídica; eII - após excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda.§ 3º É vedada a habilitação de pessoa jurídica optante pelo Sistema Integrado de Pagamento deImpostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples) ou que apureo imposto de renda com base no lucro presumido. Do Requerimento de Habilitação

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Art. 4º A habilitação ao regime deve ser requerida por meio do formulário constante do Anexo Único, aser apresentado à Delegacia da Receita Federal (DRF) ou à Delegacia da Receita Federal deAdministração Tributária (Derat) com jurisdição sobre o estabelecimento matriz da pessoa jurídica,acompanhado de:I - declaração de empresário ou ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamenteregistrado, em se tratando de sociedade empresária e, no caso de sociedade por ações, os documentosque atestem o mandato de seus administradores;II - indicação do titular da empresa ou relação dos sócios, pessoas físicas, bem assim dos diretores,gerentes, administradores e procuradores, com indicação do número de inscrição no Cadastro dePessoa Física (CPF) e respectivos endereços;III - relação das pessoas jurídicas sócias, com indicação do número de inscrição no CNPJ, bem assim deseus respectivos sócios, pessoas físicas, diretores, gerentes, administradores e procuradores, comindicação do número de inscrição no CPF e respectivos endereços;IV - declaração, sob as penas da lei, de que atende às condições de que trata o caput ou o § 1º do art.3º, instruída com documentos que a comprovem;V - documentos comprobatórios da regularidade fiscal da pessoa jurídica requerente em relação aostributos e contribuições administrados pela SRF; eVI - relação dos principais fornecedores, com nome, CNPJ, endereço e valor adquirido no anocalendárioanterior. Dos Procedimentos para a Concessão da Habilitação Art. 5º Para a concessão da habilitação, a DRF ou Derat deve:I - verificar a correta instrução do pedido, relativamente à documentação de que trata o art. 4º;II - preparar o processo e, se for o caso, saneá-lo quanto à instrução;III - proceder ao exame do pedido;IV - determinar a realização de diligências julgadas necessárias para verificar a veracidade ou exatidãodas informações constantes do pedido;V - deliberar sobre o pleito e proferir decisão; eVI - dar ciência ao interessado da decisão exarada. Art. 6º A habilitação será concedida por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE), emitido peloDelegado da DRF ou da Derat, publicado no Diário Oficial da União.§ 1º O ADE referido no caput será emitido para o número do CNPJ do estabelecimento matriz e aplica-se a todos os estabelecimentos da pessoa jurídica requerente.§ 2º Na hipótese de indeferimento do pedido de habilitação ao regime, cabe, no prazo de 10 (dez) dias,contado da data da ciência ao interessado, a apresentação de recurso, em instância única, àSuperintendência Regional da Secretaria da Receita Federal (SRRF).§ 3º O recurso de que trata o § 2º deve ser protocolizado junto à DRF ou à Derat com jurisdição sobreo estabelecimento matriz da pessoa jurídica que, após anexá-lo ao processo que lhe deu origem, oencaminhará à respectiva SRRF.§ 4º Proferida a decisão do recurso de que trata o § 2º, o processo será encaminhado à DRF ou à Deratde origem para as providências cabíveis e ciência ao interessado.§ 5º A relação das pessoas jurídicas habilitadas a operar no regime de suspensão será disponibilizadana página da SRF na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Do Cancelamento da Habilitação Art. 7º O cancelamento da habilitação ocorrerá:I - a pedido; ouII - de ofício, na hipótese em que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer, ou não cumpriaou deixou de cumprir os requisitos para habilitação ao regime.§ 1º Na hipótese do inciso I do caput, a solicitação deverá ser formalizada na DRF ou Derat comjurisdição sobre o estabelecimento matriz da pessoa jurídica.§ 2º O cancelamento da habilitação será formalizado por meio de ADE publicado no Diário Oficial daUnião, emitido pelo Delegado da DRF ou da Derat.§ 3º Na hipótese de cancelamento da habilitação de que trata o inciso II do caput, caberá, no prazo de10 (dez) dias, contado da data da ciência ao interessado, a apresentação de recurso em instância única,com efeito suspensivo, à SRRF.§ 4º O recurso de que trata o § 3º deve ser protocolizado junto à DRF ou à Derat com jurisdição sobreo estabelecimento matriz da pessoa jurídica que, após anexá-lo ao processo que lhe deu origem epreceder ao devido saneamento, o encaminhará à respectiva SRRF.§ 5º Proferida a decisão do recurso de que trata o § 3º, o processo será encaminhado à DRF ou à Deratde origem para as providências cabíveis e ciência ao interessado.§ 6º O cancelamento da habilitação implica:I - a vedação de aquisição de MP, PI e ME no regime de suspensão de que trata esta InstruçãoNormativa; eII - a exigência das contribuições, acrescidas de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, na formada lei, calculados a partir da data de aquisição de MP, PI e ME no regime, relativamente ao estoquedessas mercadorias e dos produtos acabados ou em elaboração, aos quais essas mercadorias adquiridascom suspensão tenham sido incorporadas, que no prazo de 60 (sessenta) dias contado da data daciência do cancelamento da habilitação não forem exportadas.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348§ 7º Para fins do disposto no inciso II do § 6º, a pessoa jurídica cuja habilitação ao regime forcancelada fica responsável pelo pagamento das contribuições que deixaram de ser recolhidas pelosfornecedores de MP, PI e ME.§ 8º A pessoa jurídica cuja habilitação for cancelada nos termos do inciso II do caput somente poderásolicitar nova habilitação após decorridos 2 (dois) anos contados da data de publicação do ADE decancelamento. Da Aplicação do Regime Art. 8º A suspensão da exigibilidade das contribuições ocorrerá, em relação às MP, aos PI e aos ME,quando de sua aquisição por pessoa jurídica preponderantemente exportadora habilitada ao regime deque trata esta Instrução Normativa, observado que:I - a pessoa jurídica adquirente deve declarar ao vendedor, de forma expressa e sob as penas da lei,que atende a todos os requisitos estabelecidos, bem assim indicar o número do ADE que lhe concedeu odireito; eII - nas notas fiscais relativas às vendas de MP, PI e ME, deve constar a expressão "Saída comsuspensão da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS", acompanhada da especificação dodispositivo legal correspondente, bem assim do número do ADE a que se refere o art. 6º. Art. 9º A aplicação do regime, em relação às MP, aos PI e aos ME adquiridos com suspensão, seextingue com qualquer das seguintes ocorrências:I - exportação, para o exterior, ou venda à pessoa jurídica comercial exportadora:a) de produto ao qual a MP, o PI e o ME, adquiridos no regime, tenham sido incorporados;b) da MP, do PI e do ME no estado em que foram adquiridos;II - venda no mercado interno da MP, do PI e do ME ou de produto ao qual tenham sido incorporados; eIII - furto, roubo, inutilização, deterioração, destruição em sinistro ou incorporação a produto que tenhatido um desses fins.§ 1º Nas hipóteses de extinção referidas nos incisos II e III, deve ser efetuado o pagamento, pelapessoa jurídica de que trata o art. 3º, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins não pagas emdecorrência da suspensão, acrescidas de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, na forma da lei,calculados a partir da data da aquisição da MP, do PI e do ME no regime.§ 2º O pagamento das contribuições, efetuado em decorrência do disposto no inciso II, gera direito aodesconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e do art. 3º da Lei nº10.833, de 2003. Art. 10. No caso de não ser extinta a aplicação do regime de suspensão na forma dos incisos I a III docaput do art. 9º, após decorrido um ano contado da data de aquisição das MP, dos PI e dos ME, apessoa jurídica beneficiária do regime deverá efetuar o pagamento das correspondentes contribuições,acrescidas de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, na forma da lei, calculados a partir da datada aquisição das referidas mercadorias.Parágrafo único. O pagamento das contribuições efetuado na forma deste artigo gera direito aodesconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e do art. 3º da Lei nº10.833, de 2003. Das Disposições Gerais Art. 11. A pessoa jurídica habilitada ao regime de suspensão deve manter plano de contas e respectivomodelo de lançamentos contábeis ajustados ao registro e controle:I - dos estoques existentes na data da habilitação ao regime;II - das aquisições e dos estoques de MP, PI e ME, incluídos aqueles não submetidos ao regime; eIII - das vendas efetuadas no mercado interno e das exportações para o exterio r.Parágrafo único. O controle do estoque deve ser efetuado:I - com base no critério contábil "primeiro que entra primeiro que sai" (PEPS);II - discriminando quais as MP, os PI e os ME foram adquiridos com o benefício do regime e quais não oforam. Art. 12. A pessoa jurídica vendedora de MP, PI e ME, sujeita à incidência da Contribuição para oPIS/Pasep e da Cofins no regime de não-cumulatividade, pode manter e utilizar os créditos relativos aosprodutos vendidos com suspensão na forma do art. 1º. Art. 13. Ressalvado o disposto no § 2º do art. 9º e no parágrafo único do art. 10, a aquisição de MP, PIe ME com o benefício da suspensão de que trata esta Instrução Normativa não gera, para o adquirente,direito ao desconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e do art. 3º daLei nº 10.833, de 2003, decorrentes das aquisições dessas mercadorias. Art. 14. A pessoa jurídica habilitada ao regime poderá, a seu critério, efetuar aquisições de MP, PI e MEfora do regime, não se aplicando, neste caso, a suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofinsincidentes na venda daquelas mercadorias.Parágrafo único. As MP, os PI e os ME adquiridos sem o benefício da suspensão geram direito aodesconto de créditos apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, e do art. 3º da Lei nº10.833, de 2003. Das Disposições Finais Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 16. Fica formalmente revogada, sem interrupção de sua força normativa, a Instrução NormativaSRF nº 466, de 4 de novembro de 2004. JORGE ANTONIO DEHER RACHID

Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa - 2006 - Disposições

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348A Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2006 deve ser apresentada pelas pessoasjurídicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário de 2005. A Instrução Normativa nº591 tratou dos seguintes assuntos: a) demais pessoas que devem apresentar a declaração; b) definiçãode pessoa jurídica inativa; c) prazo para entrega; d) forma de apresentação. O prazo para a entrega daDSPJ - Inativa 2006 será de 2 de janeiro de 2006 até as 20 horas (horário de Brasília) de 31 de marçode 2006.

DACON - 2006 - Novas disposiçõesA Instrução Normativa nº 590 de 2005, tratou sobre o Demonstrativo de Apuração de ContribuiçõesSociais (Dacon) relativo a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2006. Foram abordadosos seguintes tópicos: a) obrigatoriedade de apresentação; b) dispensa de apresentação; c) forma deapresentação; d) prazo de entrega; e) penalidades; f) retificação do DACON; g) disposições finais.O Dacon deverá ser apresentado: I - pelas pessoas jurídicas, até o quinto dia útil do segundo mês subseqüente ao mês de referência;II - pelas demais pessoas jurídicas:a) até o quinto dia útil do mês de outubro de cada ano-calendário, no caso de Dacon relativo aoprimeiro semestre; eb) até o quinto dia útil do mês de abril de cada ano-calendário, no caso de Dacon relativo ao segundosemestre do ano-calendário anterior.Excepcionalmente, em relação ao ano-calendário de 2006, a obrigatoriedade de entrega do Dacon, nosprazos estabelecidos nos incisos I e II deste artigo, vigorará a partir do período em que os respectivosprogramas geradores forem disponibilizados.No caso de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total, o Dacon deverá ser apresentadopela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida o último dia útil do mêssubseqüente ao do evento.A obrigatoriedade de entrega do Dacon, não se aplica à incorporadora nos casos em que as pessoasjurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendárioanterior ao do evento.

IRPF - Ganho de Capital - Benefícios da Lei 11.196 de 2005 - RegulamentaçãoA Secretaria da Receita Federal, por meio da Instrução Normativa SRF nº 599 de 2005, tratou dosbenefícios relativos ao ganho de capital previstos na Lei nº 11.196 de 2005. Foram abordados osseguintes assuntos: a) isenção do ganho de capital na alienação de bens e direitos de pequeno valor; b)isenção na alienação de imóvel residencial para compra de outro(s); c) aplicação de fatores de reduçãosobre o ganho de capital. Essas disposições produzem efeitos para as operações realizadas a partir de16 de junho de 2005.IN SRF 599/05 - IN - Instrução Normativa SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL - SRF nº 599 de28.12.2005 Dispõe sobre os arts. 38, 39 e 40 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, relativamente aoImposto de Renda incidente sobre ganhos de capital das pessoas físicas.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 230 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 defevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto nos arts. 38, 39 e 40 da Lei nº 11.196, de 21 denovembro de 2005, resolve: Art. 1º Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido por pessoa física na alienação debens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, sejaigual ou inferior a: I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos. § 1º Os limites a que se refere o caput deste artigo são considerados em relação: I - ao bem ou direito ou ao valor do conjunto dos bens ou direitos da mesma natureza, alienados emum mesmo mês; II - à parte de cada condômino ou co-proprietário, no caso de bens possuídos em condomínio, inclusivena união estável; III - a cada um dos bens ou direitos possuídos em comunhão e ao valor do conjunto dos bens oudireitos da mesma natureza, alienados em um mesmo mês, no caso de sociedade conjugal. § 2º Para efeito do disposto nos incisos I e III do § 1º, consideram-se bens ou direitos da mesmanatureza aqueles que guardam as mesmas características entre si, tais como automóveis emotocicletas; imóvel urbano e terra nua; quadros e esculturas. Art. 2º Fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na vendade imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado dacelebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição, em seu nome, de imóveis residenciaislocalizados no País. § 1º No caso de venda de mais de um imóvel, o prazo de 180 (cento e oitenta) dias referido no caputdeste artigo será contado a partir da data de celebração do contrato relativo à primeira operação. § 2º A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho proporcionalmente ao valorda parcela não aplicada. § 3º No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção de que trata este artigo aplicar-se-á aoganho de capital correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348§ 4º A opção pela isenção de que trata este artigo é irretratável e o contribuinte deverá informá-la norespectivo Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital da Declaração de Ajuste Anual. § 5º O contribuinte somente poderá usufruir do benefício de que trata este artigo uma vez a cada cincoanos, contados a partir da data da celebração do contrato relativo à operação de venda com o referidobenefício ou, no caso de venda de mais de um imóvel residencial, à primeira operação de venda com oreferido benefício. § 6º Na hipótese do § 1º, estarão isentos somente os ganhos de capital auferidos nas vendas deimóveis residenciais anteriores à primeira aquisição de imóvel residencial. § 7º Relativamente às operações realizadas a prestação, aplica-se a isenção de que trata o caput,observado o disposto nos parágrafos precedentes: I - nas vendas a prestação e nas aquisições à vista, à soma dos valores recebidos dentro do prazo de180 (cento e oitenta) dias, contado da data da celebração do primeiro contrato de venda e até a(s) data(s) da(s) aquisição(ões) do(s) imóvel(is) residencial(is); II - nas vendas à vista e nas aquisições a prestação, aos valores recebidos à vista e utilizados nospagamentos dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da celebração do primeirocontrato de venda; III - nas vendas e aquisições a prestação, à soma dos valores recebidos e utilizados para o pagamentodas prestações, ambos dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da celebração doprimeiro contrato de venda. § 8º Não integram o produto da venda, para efeito do valor a ser utilizado na aquisição de outro imóvelresidencial, as despesas de corretagem pagas pelo alienante. § 9º Considera-se imóvel residencial a unidade construída em zona urbana ou rural para finsresidenciais, segundo as normas disciplinadoras das edificações da localidade em que se situar. § 10. O disposto neste artigo aplica-se, inclusive: I - aos contratos de permuta de imóveis residenciais; II - à venda ou aquisição de imóvel residencial em construção ou na planta. § 11. O disposto neste artigo não se aplica, dentre outros: I - à hipótese de venda de imóvel residencial com o objetivo de quitar, total ou parcialmente, débitoremanescente de aquisição a prazo ou à prestação de imóvel residencial já possuído pelo alienante; II - à venda ou aquisição de terreno; III - à aquisição somente de vaga de garagem ou de boxe de estacionamento. § 12. A inobservância das condições estabelecidas neste artigo importará em exigência do imposto combase no ganho de capital, acrescido de: I - juros de mora, calculados a partir do segundo mês subseqüente ao do recebimento do valor ou deparcela do valor do imóvel vendido; e II - multa de ofício ou de mora calculada a partir do primeiro dia útil do segundo mês seguinte ao dorecebimento do valor ou de parcela do valor do imóvel vendido, se o imposto não for pago até trintadias após o prazo de 180 (cento e oitenta) dias de que trata o caput deste artigo. Art. 3º Para a apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capitalpor ocasião da alienação, a qualquer título, de bens imóveis realizada por pessoa física residente noPaís, serão aplicados fatores de redução do ganho de capital apurado. § 1º A base de cálculo do imposto corresponderá à multiplicação do ganho de capital pelos fatores deredução, que serão determinados pelas seguintes fórmulas: I - nas alienações ocorridas entre 16 de junho de 2005 e 13 de outubro de 2005, FR = 1/1,0035m,onde "m" corresponde ao número de meses-calendário, ou fração, decorridos entre o mês de janeiro de1996 ou a data de aquisição do imóvel, se posterior, e o mês de sua alienação. II - nas alienações ocorridas entre 14 de outubro de 2005 e 30 de novembro de 2005, FR1 =1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de meses-calendário, ou fração, decorridos entre omês de janeiro de 1996 ou a data de aquisição do imóvel, se posterior, e o mês de sua alienação. III - nas alienações ocorridas a partir de 1º de dezembro de 2005: a) FR1 = 1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de meses-calendário, ou fração, decorridosentre o mês de janeiro de 1996 ou a data de aquisição do imóvel, se posterior, e o mês de novembrode 2005, para imóveis adquiridos até o mês de novembro de 2005; e b) FR2 = 1/1,0035m2, onde "m2" corresponde ao número de meses-calendário, ou fração, decorridosentre o mês de dezembro de 2005, ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e o de sua alienação.§ 2º Aplicam-se, sucessivamente e quando cabíveis: I - a redução prevista no art. 18 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, na alienação de imóveladquirido até 31 de dezembro de 1988; II - o fator de redução FR de que trata o inciso I do § 1º, nas alienações ocorridas entre 16 de junho de2005 e 13 de outubro de 2005; ou III - o fator de redução FR1 de que trata o inciso II do § 1º, nas alienações ocorridas entre 14 deoutubro de 2005 e 30 de novembro de 2005; ou IV - nas alienações ocorridas a partir de 1º de dezembro de 2005, os fatores de redução: a) FR1 de que trata a alínea "a" do inciso III do § 1º; e b) FR2 de que trata a alínea "b" do inciso III do § 1º. § 3º A aplicação de cada redução de que trata o § 2º dar-seá sobre o ganho de capital diminuído dasreduções anteriores. § 4º Na alienação em conjunto de imóvel constituído de partes adquiridas em datas diferentes, aredução aplica-se à parcela do ganho de capital que corresponder a cada parte, observando-se que:

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348I - a redução correspondente a cada parte é determinada em função da data de sua aquisição eaplicada sobre a parcela do ganho de capital a ela correspondente; II - a parcela do ganho de capital correspondente a cada parte é determinada aplicando-se sobre o totaldo ganho de capital o percentual resultante da relação entre o custo da parte objeto da redução e ocusto total do imóvel, ou entre a área da parte objeto da redução e a área total do imóvel. § 5º O disposto no § 4º aplica-se à construção, ampliação ou reforma, ressalvado o disposto no § 6º. § 6º Na alienação de imóvel constituído por terreno adquirido até 31 de dezembro de 1995 e deedificação, ampliação ou reforma iniciada até essa data, ainda que concluída em ano posterior,informada na Declaração de Ajuste Anual, os fatores de redução de que trata o caput são determinadosem função do ano de aquisição do terreno e aplicado sobre todo o ganho de capital. Art. 4º Aplica-se, no que couber, às alienações de que trata esta Instrução Normativa o disposto naInstrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001. Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos para asoperações realizadas a partir de 16 de junho de 2005. Art. 6º Fica revogado o inciso II do caput e os §§ 2º e 3º do art. 29 da Instrução Normativa SRF nº 84,de 2001. JORGE ANTONIO DEHER RACHID

MP 275/05 - MP - Medida Provisória nº 275 de 29.12.2005Altera a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que institui o Sistema Integrado de Pagamento deImpostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES), em funçãoda alteração promovida pelo art. 33 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, e dispõe que oprazo a que se refere o art. 2º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, para reutilização dobenefício da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisição de automóveis parautilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiênciafísica, aplica-se inclusive às aquisições realizadas antes de 22 de novembro de 2005.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota aseguinte Medida Provisória, com força de lei: Art. 1º Os arts. 4º, 5º, 9º, 13 e 23 da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, passam a vigorar coma seguinte redação: "Art. 4º (...) § 4º Para fins do disposto neste artigo, os convênios de adesão ao SIMPLES poderão considerar comoempresas de pequeno porte tão-somente aquelas cuja receita bruta, no ano-calendário, seja superior aR$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 720.000,00 (setecentos e vintemil reais)." (NR) "Art. 5º (...)........I - (...).......(...) d) de R$ 120.000,01 (cento e vinte mil reais e um centavo) a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta milreais): 5,4% (cinco inteiros e quatro décimos por cento); II - (...) j) de R$ 1.200.000,01 (um milhão, duzentos mil reais e um centavo) a R$ 1.320.000,00 (um milhão etrezentos e vinte mil reais): 9% (nove por cento); l) de R$ 1.320.000,01 (um milhão, trezentos e vinte mil reais e um centavo) a R$ 1.440.000,00 (ummilhão e quatrocentos e quarenta mil reais): 9,4% (nove inteiros e quatro décimos por cento); m) de R$ 1.440.000,01 (um milhão, quatrocentos e quarenta mil reais e um centavo) a R$1.560.000,00 (um milhão e quinhentos e sessenta mil reais): 9,8% (nove inteiros e oito décimos porcento); n) de R$ 1.560.000,01 (um milhão, quinhentos e sessenta mil reais e um centavo) a R$ 1.680.000,00(um milhão e seiscentos e oitenta mil reais): 10,2% (dez inteiros e dois décimos por cento); o) de R$ 1.680.000,01 (um milhão, seiscentos e oitenta mil reais e um centavo) a R$ 1.800.000,00(um milhão e oitocentos mil reais): 10,6% (dez inteiros e seis décimos por cento); p) de R$ 1.800.000,01 (um milhão, oitocentos mil reais e um centavo) a R$ 1.920.000,00 (um milhão enovecentos e vinte mil reais): 11% (onze por cento); q) de R$ 1.920.000,01 (um milhão, novecentos e vinte mil reais e um centavo) a R$ 2.040.000,00(dois milhões e quarenta mil reais): 11,4% (onze inteiros e quatro décimos por cento); r) de R$ 2.040.000,01 (dois milhões, quarenta mil reais e um centavo) a R$ 2.160.000,00 (dois milhõese cento e sessenta mil reais): 11,8% (onze inteiros e oito décimos por cento); s) de R$ 2.160.000,01 (dois milhões, cento e sessenta mil reais e um centavo) a R$ 2.280.000,00 (doismilhões e duzentos e oitenta mil reais): 12,2% (doze inteiros e dois décimos por cento); t) de R$ 2.280.000,01 (dois milhões, duzentos e oitenta mil reais e um centavo) a R$ 2.400.000,00(dois milhões e quatrocentos mil reais): 12,6% (doze inteiros e seis décimos por cento). (...)" (NR) "Art. 9º (...) I - na condição de microempresa, que tenha auferido, no anocalendário imediatamente anterior, receitabruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); II - na condição de empresa de pequeno porte, que tenha auferido, no ano-calendário imediatamenteanterior, receita bruta superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais); (...)

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348§ 1º Na hipótese de início de atividade no ano-calendário imediatamente anterior ao da opção, osvalores a que se referem os incisos I e II serão, respectivamente, de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) eR$ 200.000,00 (duzentos mil reais) multiplicados pelo número de meses de funcionamento naqueleperíodo, desconsideradas as frações de meses. (...)" (NR) "Art. 13. (...) II - (...) b) ultrapassado, no ano-calendário de início de atividades, o limite de receita bruta correspondente a R$200.000,00 (duzentos mil reais) multiplicados pelo número de meses de funcionamento nesse período. (...) § 2º A microempresa que ultrapassar, no ano-calendário imediatamente anterior, o limite de receitabruta correspondente a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) estará excluída do SIMPLESnessa condição, podendo, mediante alteração cadastral, inscrever-se na condição de empresa depequeno porte. (...)" (NR) "Art. 23. Os valores pagos pelas pessoas jurídicas inscritas no SIMPLES corresponderão a: I - no caso de microempresas: a) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "a" do inciso I do art. 5º: 1 - 0% (zero por cento), relativo ao IRPJ; 2 - 0,3% (três décimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 0,9% (nove décimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0% (zero por cento), relativo ao PIS/PASEP; 5 - 1,8% (um inteiro e oito décimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f" do §1º do art. 3º; b) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "b" do inciso I do art. 5º: 1 - 0% (zero por cento), relativo ao IRPJ; 2 - 0,4% (quatro décimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0% (zero por cento), relativo ao PIS/PASEP; 5 - 2,4% (dois inteiros e quatro décimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f"do § 1º do art. 3º; c) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "c" do inciso I do art. 5º: 1 - 0% (zero por cento), relativo ao IRPJ; 2 - 0,5% (cinco décimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0% (zero por cento), relativo ao PIS/PASEP; 5 - 3% (três por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f" do § 1º do art. 3º; d) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "d" do inciso I do art. 5º: 1 - 0% (zero por cento), relativo ao IRPJ; 2 - 0,54% (cinqüenta e quatro centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,62% (um inteiro e sessenta e dois centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0% (zero por cento), relativo ao PIS/PASEP; 5 - 3,24% (três inteiros e vinte e quatro centésimos por cento), relativos às contribuições de que trataa alínea "f" do § 1º do art. 3º; II - no caso de empresa de pequeno porte: a) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "a" do inciso II do art. 5º: 1 - 0% (zero por cento), relativo ao IRPJ; 2 - 0,54% (cinqüenta e quatro centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,62% (um inteiro e sessenta e dois centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0% (zero por cento), relativo ao PIS/PASEP; 5 - 3,24% (três inteiros e vinte e quatro centésimos por cento), relativos às contribuições de que trataa alínea "f" do § 1º do art. 3º; b) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "b" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,41% (quarenta e um centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,41% (quarenta e um centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,21% (um inteiro e vinte e um centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,29% (vinte e nove centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 3,48% (três inteiros e quarenta e oito centésimos por cento), relativos às contribuições de que trataa alínea "f" do § 1º do art. 3º; c) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "c" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,44% (quarenta e quatro centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,29% (um inteiro e vinte e nove centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,31% (trinta e um centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 3,72% (três inteiros e setenta e dois centésimos por cento), relativos às contribuições de que trataa alínea "f" do § 1º do art. 3º; d) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "d" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,46% (quarenta e seis centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,46% (quarenta e seis centésimos por cento), relativos à CSLL;

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 13483 - 1,38% (um inteiro e trinta e oito centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,34% (trinta e quatro centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 3,96% (três inteiros e noventa e seis centésimos por cento), relativos às contribuições de que trataa alínea "f" do § 1º do art. 3º; e) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "e" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,49% (quarenta e nove centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,49% (quarenta e nove centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,47% (um inteiro e quarenta e sete centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,35% (trinta e cinco centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 4,2% (quatro inteiros e dois décimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f"do § 1º do art. 3º; f) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "f" do inciso II do art.5º: 1 - 0,52% (cinqüenta e dois centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,52% (cinqüenta e dois centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,55% (um inteiro e cinqüenta e cinco centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,37% (trinta e sete centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 4,44% (quatro inteiros e quarenta e quatro centésimos por cento), relativos às contribuições de quetrata a alínea "f" do § 1º do art. 3º; g) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "g" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,55% (cinqüenta e cinco centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,55%(cinqüenta e cinco centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,63% (um inteiro e sessenta e três centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,39% (trinta e nove centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 4,68% (quatro inteiros e sessenta e oito centésimos por cento), relativos às contribuições de quetrata a alínea "f" do § 1º do art. 3º; h) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "h" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,58% (cinqüenta e oito centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,58% (cinqüenta e oito centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,71% (um inteiro e setenta e um centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,41% (quarenta e um centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 4,92% (quatro inteiros e noventa e dois centésimos por cento), relativos às contribuições de quetrata a alínea "f" do § 1º do art. 3º; i) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "i" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,6% (seis décimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,6% (seis décimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,81% (um inteiro e oitenta e um centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,43% (quarenta e três centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 5,16% (cinco inteiros e dezesseis centésimos por cento), relativos às contribuições de que trata aalínea "f" do § 1º do art. 3º; j) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "j" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,63% (sessenta e três centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,63% (sessenta e três centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,88% (um inteiro e oitenta e oito centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,46% (quarenta e seis centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 5,4% (cinco inteiros e quatro décimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f"do § 1º do art. 3º; l) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "l" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 1,97% (um inteiro e noventa e sete centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,49% (quarenta e nove centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 5,64% (cinco inteiros e sessenta e quatro centésimos por cento), relativos às contribuições de quetrata a alínea "f" do § 1º do art. 3º; m) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "m" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,68% (sessenta e oito centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,68% (sessenta e oito centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,05% (dois inteiros e cinco centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,51% (cinqüenta e um centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 5,88% (cinco inteiros e oitenta e oito centésimos por cento), relativos às contribuições de que trataa alínea "f" do § 1º do art. 3º; n) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "n" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,71% (setenta e um centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,71% (setenta e um centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,12% (dois inteiros e doze centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,54% (cinqüenta e quatro centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 6,12% (seis inteiros e doze centésimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea"f" do § 1º do art. 3º; o) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "o" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,74% (setenta e quatro centésimos por cento), relativos ao IRPJ;

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 13482 - 0,74% (setenta e quatro centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,56% (cinqüenta e seis centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 6,36% (seis inteiros e trinta e seis centésimos por cento), relativos às contribuições de que trata aalínea "f" do § 1º do art. 3º; p) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "p" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,77% (setenta e sete centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,77% (setenta e sete centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,27% (dois inteiros e vinte e sete centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,59% (cinqüenta e nove centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 6,6% (seis inteiros e seis décimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f" do§ 1º do art. 3º; q) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "q" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,8% (oito décimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,8% (oito décimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,35% (dois inteiros e trinta e cinco centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,61% (sessenta e um centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 6,84% (seis inteiros e oitenta e quatro centésimos por cento), relativos às contribuições de quetrata a alínea "f" do § 1º do art. 3º; r) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "r" do inciso II do art. 5º: 1 - 0,84% (oitenta e quatro centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,84% (oitenta e quatro centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,42% (dois inteiros e quarenta e dois centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,62% (sessenta e dois centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 7,08% (sete inteiros e oito décimos por cento), relativos às contribuições de que trata a alínea "f"do § 1º do art. 3º; s) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "s" do inciso II do art.5º: 1 - 0,86% (oitenta e seis centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,86% (oitenta e seis centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,52% (dois inteiros e cinqüenta e dois centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,64% (sessenta e quatro centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 7,32% (sete inteiros e trinta e dois centésimos por cento), relativos às contribuições de que trata aalínea "f" do § 1º do art. 3º; t) em relação à faixa de receita bruta de que trata a alínea "t" do inciso IIdo art. 5º: 1 - 0,89% (oitenta e nove centésimos por cento), relativos ao IRPJ; 2 - 0,89% (oitenta e nove centésimos por cento), relativos à CSLL; 3 - 2,61% (dois inteiros e sessenta e um centésimos por cento), relativos à COFINS; 4 - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), relativos ao PIS/PASEP; 5 - 7,56% (sete inteiros e cinqüenta e seis centésimos por cento), relativos às contribuições de quetrata a alínea "f" do § 1º do art. 3º. (...) § 3º A pessoa jurídica cuja receita bruta, no decurso do anocalendário, exceder ao limite a que serefere o inciso II do art. 2º adotará, em relação aos valores excedentes, dentro daquele ano, ospercentuais previstos na alínea "t" do inciso II e nos §§ 2º, 3º, inciso III ou IV, e § 4º, inciso III ou IV,todos do art. 5º, acrescidos de 20% (vinte por cento), observado o disposto em seu § 1º." (NR) Art. 2º O art. 2º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, passa a vigorar acrescido do seguinteparágrafo único: "Parágrafo único. O prazo de que trata o caput aplica-se inclusive às aquisições realizadas antes de 22de novembro de 2005." (NR) Art. 3º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, em relaçãoao art. 1º, a partir de 1º de janeiro de 2006. Art. 4º Fica revogado o art. 14 da Medida Provisória nº 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, na parteque dá nova redação aos incisos I e II do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996. Brasília, 29 de dezembro de 2005; 184º da Independência e 117º da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tabela Atual

Faixa de receitaBruta

Alíquota Total

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348

Micro empresa

0 - 60.000 3,00%

60.000 - 90.000 4,00%

90.000 - 120.000 5,00%

Empresa depequeno porte

120.000 - 240.000 5,40%

240.000 - 360.000 5,80%

360.000 - 480.000 6,20%

480.000 - 600.000 6,60%

600.000 - 720.000 7,00%

720.000 - 840.000 7,40%

840.000 - 960.000 7,80%

960.000 - 1.080.000 8,20%

1.080.000 - 1.200.000 8,60%

Tabela MP

Faixa de receita

Bruta Alíquota Total

Micro empresa

0 - 60.000 3,00%

60.000 - 90.000 4,00%

90.000 - 120.000 5,00%

120.000 - 240.000 5,40%

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348

Empresa depequeno porte

240.000 - 360.000 5,80%

360.000 - 480.000 6,20%

480.000 - 600.000 6,60%

600.000 - 720.000 7,00%

720.000 - 840.000 7,40%

840.000 - 960.000 7,80%

960.000 - 1.080.000 8,20%

1.080.000 - 1.200.000 8,60%

1.200.000 - 1.320.000 9,00%

1.320.000 - 1.440.000 9,40%

1.440.000 - 1.560.000 9,80%

1.560.000 - 1.680.000 10,20%

1.680.000 - 1.800.000 10,60%

1.800.000 - 1.920.000 11,00%

1.920.000 - 2.040.000 11,40%

2.040.000 - 2.160.000 11,80%

2.160.000 - 2.280.000 12,20%

2.280.000 . 2.400.000 12,60%

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ASSUNTOS DIVERSOSEmpreitada contratada por etapas dispensa comprovação da execução total da obra

COAD Empresarial Quando o contrato de empreitada é feito por etapas, com preços definidos para cada uma delas, aempreiteira está dispensada da apresentação do Termo de Recebimento e Entrega Definitiva da Obrapara receber os valores relativos às etapas concluídas. Acórdão unânime do STJ. ACÓRDÃO 115147 - STJ - 2005 Demonstrado que o contrato de empreitada foi realizado com etapas, ou seja por preço unitário, otermo de recebimento e entrega definitivo da obra é desnecessário para comprovar a execução dosserviços, devendo haver o pagamento dos valores ajustados no contrato sob pena de enriquecimentoilícito do Estado. O termo de recebimento e entrega definitivos da obra somente é lavrado quando dotérmino da execução da obra, não tendo relação com os serviços executados e cujo preço reclamado foifaturado pelo executor da obra e permanece sem pagamento. Recurso Especial provido.

ISS e IPTU representam 70% da arrecadação dos municípios, diz IBGE Agência Brasil - Abr

Os municípios mais populosos são os que apresentam as melhores infra-estruturas administrativas etambém as maiores arrecadações tributárias. Uma pesquisa sobre Gestão Pública em 2004 divulgadahoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Imposto sobreServiços (ISS) e o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) respondem por 70% da arrecadaçãoprópria dos municípios brasileiros.No ano passado, o cadastro de IPTU já estava informatizado em 82% dos municípios do país e o de ISSem 61% das prefeituras, ou seja, todos os municípios com mais de 500 mil habitantes tinham suaspolíticas tributárias organizadas. De acordo com a pesquisa, as maiores proporções foram registradasnas regiões Sudeste (76,1%) e Sul (84,1%), áreas onde a atividade econômica é mais intensa. Osestados com os maiores percentuais foram Rio de Janeiro, São Paulo (ambos com 90%), Santa Catarina(89%), Rio Grande do Sul (88%) e Espírito Santo (78%).

Escrituração do LALUR - Livro de Apuração do Lucro RealFISCOSOFT WWW.FISCOSOFT.COM.BR

Neste comentário apresentamos sinteticamente os procedimentos para escrituração do LALUR - Livro deApuração do Lucro Real, conforme exigido pela legislação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, noqual devem ser ajustados os registros contábeis para efeito de apuração, compensação e recolhimentodesse tributo de competência da União. 1. Quem está Obrigado à Escrituração do LALUR? Estão obrigadas a escriturar o LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda combase no lucro real, tais como: a) as pessoas jurídicas de direito privado sediadas no país, inclusive as filiais, sucursais ourepresentantes, no país, de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior; b) as firmas individuais; c) as pessoas físicas legalmente equiparadas a empresas individuais; d) as sociedades cooperativas que realizarem as operações previstas na legislação do Imposto deRenda. 2. O que Deve ser Registrado no LALUR? Como regra geral, de acordo com a legislação tributária federal, no LALUR a pessoa jurídica deverá: a) lançar os ajustes do lucro líquido do exercício; b) transcrever a demonstração do lucro real; e c) manter os registros de controle de prejuízos a compensar em períodos subseqüentes, e de outrosvalores que devam influenciar a determinação do lucro real de exercício futuro e não constem daescrituração comercial. 3. Como é Dividido o LALUR? O Livro de Apuração do Lucro Real é dividido em duas partes, conforme o modelo em anexo, sendo: a) PARTE A: destinada aos lançamentos de ajustes do lucro líquido do exercício e à transcrição dademonstração do lucro real; e b) PARTE B: destinada ao controle dos valores que devam influenciar a determinação do lucro real deexercício futuro e não constem da escrituração comercial. Cada uma das partes do LALUR deverá conter 50% do total de folhas do livro. As folhas destinadas àParte B, cuja numeração será seqüencial à da Parte A, serão incluídas da metade para o final do livro.Completada a utilização das páginas destinadas a uma das partes do livro a outra parte será encerradamediante cancelamento das páginas não utilizadas, prosseguindo a escrituração, integralmente, no livrosubseqüente. O livro de apuração do lucro real não poderá ser substituído por fichas. NOTA: O exposto acima, ao nosso ver, não se aplica à escrituração por processamento de dados,autorizada pelo artigo 18 da Lei nº 8.218/1991, hipótese em que deve-se adotar, para cada exercício,um único livro.4. Escrituração da Parte A do LALUR

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348De acordo com o subitem 2.2 da Instrução Normativa nº 28/1978, os lançamentos correspondentes aosajustes do lucro líquido do exercício, para a determinação do lucro real, serão feitos com individuação eclareza, na Parte A do livro de apuração do lucro real, com a seguinte utilização das colunas:

Escrituração dos Ajustes na Parte A do LALUR

Ordem Coluna O Que se Deve Registrar

1 Data Destina-se à indicação da data em que foram efetuados os lançamentos de ajustedo lucro líquido.

2 Histórico

Coluna destinada ao registro dos fatos determinantes dos ajustes, na qual serãoindicados, quando for o caso, a conta ou subconta em que os valores tenham sidoregistrados na escrituração comercial, assim como o livro e a data em que foramefetuados os respectivos lançamentos Tratando-se de ajuste que não tenharegistro correspondente na escrituração comercial, no histórico do lançamento,além da natureza do ajuste, serão indicados os valores sobre os quais a adição ouexclusão foi calculada. NOTA: Na exclusão correspondente ao incentivo à exportação de bens ouserviços, por não existir registro correspondente na escrituração comercial, ohistórico deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos:a) total da receita líquida das vendas eserviços;b) parcela da receita líquida correspondente à exportação de bens ou serviçosamparada por incentivo fiscal; ec) o lucro da exploração.

3 "Auxiliar"A coluna auxiliar será utilizada para o registro de eventuais parcelas integrantesde um mesmo lançamento, cuja soma deverá ser transportada para a coluna deadição ou de exclusão.

4 Adições

Coluna própria para lançamento de valores que devem ser adicionados ao lucrolíquido, para determinação do lucro real. A soma dos valores lançados nestacoluna, ao final do período-base, deverá coincidir com o total registrado no item 2da demonstração do lucro real.

5 Exclusões

Coluna própria para lançamento de valores que a legislação tributária permitaexcluir do lucro líquido, para determinação do lucro real. A soma dos valoreslançados nesta coluna, ao final do período-base, deverá coincidir com o totalregistrado nos itens 3 e 5 da demonstração do lucro real.

O lançamento feito indevidamente será estornado mediante lançamento subtrativo na própria colunaem que foi lançado, com o valor indicado entre parênteses. Todo estorno deve ser devidamentejustificado.5. Demonstração do Lucro Real Após terem sido efetuados os lançamentos de ajuste do lucro líquido do exercício , na Parte A do livro,na data de encerramento do exercício social será elaborada demonstração do lucro real. A demonstração do lucro real será transcrita na Parte A do livro de apuração do lucro real, após oúltimo lançamento de ajuste do lucro líquido do exercício, na forma do modelo anexo, devendo conter: a) o lucro ou prejuízo líquido constante da escrituração comercial, apurado no período-base deincidência; b) as adições ao lucro líquido, discriminadas item por item, agrupados os valores de acordo com suanatureza, e a soma das adições; c) as exclusões ao lucro líquido, discriminadas item por item, agrupados os valores de acordo com suanatureza, e a soma das exclusões; d) subtotal, obtido pela soma algébrica do lucro ou prejuízo líquido do exercício com as adições eexclusões; e) as compensações que estejam sendo efetivadas no exercício, cuja soma não poderá exceder o valorpositivo do item 4; f) o lucro real do exercício; ou prejuízo do exercício, a pensar em exercícios subseqüentes. NOTA: A escrituração de cada exercício se completa com a assinatura, após a demonstração do lucroreal, de responsável pela pessoa jurídica e de contabilista legalmente habilitado, considerando-se nãoapoiada em escrituração a declaração de rendimentos entregue sem que estejam lançadas no LALUR osajustes ao lucro líquido, a demonstração do lucro real e os registros correspondentes na conta decontrole.6. Escrituração da Parte B do LALUR Na parte B do livro de apuração do lucro real, concomitantemente com os lançamentos de ajusteefetuados na Parte A do livro ou no final de cada exercício social, serão efetuados os controles dosvalores que devam influenciar a determinação do lucro real de exercícios subseqüentes.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348A escrituração relativa ao controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real deexercícios posteriores far-se-á mediante a utilização de uma folha para cada conta ou fato que requeiracontrole individualizado, de conformidade com a seguinte orientação:

Escrituração dos Controles na Parte B do LALUR

Ordem Coluna O Que se Deve Registrar

1 Data doLançamento Coluna destinada a indiciar o dia, mês e ano em que for o registro efetuado.

2 Histórico

Para registros dos fatos determinantes do ajuste. Deve conter todos oselementos indispensáveis ao controle de cada valor suscetível de apropriaçãoao lucro real de exercícios subseqüentes, de forma a permitir, a qualquermomento, a verificação da exatidão do respectivo saldo, assim como dosvalores debitados ou creditados em cada período-base.

3 Mês deReferência Deverá ser indicado o mês e ano a partir do qual será calculada a correção.

4 Valor aCorrigir

Nesta coluna será registrada a importância sobre a qual será calculada acorreção monetária.

5 Coeficiente

Para indicação do coeficiente de correção monetária aplicável ao valorregistrado na coluna 4, utilizando-se de quatro casas decimais após a vírgula.Esta coluna somente será utilizada por ocasião do lançamento da correçãomonetária a qual será feita, conforme o caso, na data de encerramento decada exercício social, como por exemplo no caso de lucro inflacionário diferidoou na data de encerramento do exercício social em que houver movimentaçãono saldo acumulado, como por exemplo no caso de compensação de prejuízosde exercícios anteriores. NOTA: O valor da correção monetária será lançado na coluna 6 ou 7 e seráapurado mediante o seguinte cálculo: Valor da coluna 4 x o coeficiente dacoluna 5 - o valor da coluna 4.

6 Débito

Coluna destinada a registrar os valores que constituirão adições ao lucrolíquido de exercícios futuros, para determinação do lucro real respectivo.Também será utilizada para baixa dos saldos credores (conforme coluna 7),transportados de exercícios anteriores.

7 CréditoColuna destinada ao registro dos valores que constituirão exclusões nosexercícios subseqüentes. Também será utilizada para baixa dos saldosdevedores, transportados de exercícios anteriores.

8 Saldo

Obtido pela operação (saldo anterior mais Débitos menos Créditos), nascontas devedoras; e (saldo anterior mais Créditos menos Débitos), nas contascredoras. Representa o valor das adições ou exclusões que deverão (se for ocaso corrigidas) ajustar o lucro líquido de exercícios subseqüentes.

9 D/C

Coluna destinada a indicar, por uma letra maiúscula, a natureza devedora (D)ou credora (C) do saldo constante da coluna 8. Portanto, os saldos quedevam ser adicionados ao lucro líquido de exercícios subseqüentes terão letraD, e os que devam ser excluídos terão letra C.

As colunas 3, 4 e 5 somente serão utilizáveis nas hipóteses em que o valor a ser adicionado ao lucrolíquido, ou que dele possa ser excluído, seja passível de correção monetária, na forma da legislaçãoespecífica, tais como o valor dos prejuízos a compensar, do lucro inflacionário diferido, de ganho decapital diferido em participação extinta em Cisão, Fusão ou Incorporação etc, cabendo ressaltar que,desde 1º de Janeiro de 1996, não há mais correção monetária dos valores controlados na Parte B doLALUR.7. Contas Suscetíveis de Controle Os valores que devam influenciar a determinação do lucro real de exercício futuro e que não devam sercontrolados na escrituração comercial serão agrupados em contas distintas, segundo a sua natureza,tais como: a) Prejuízos a Compensar, nos termos da legislação vigente; b) Depreciação Acelerada Incentivada; c) Lucro Inflacionário Acumulado; d) Lucro não Realizado Decorrente de Contrato à Longo Prazo com Empresa Pública; e) Ganhos de Capital na Participação Extinta em Cisão, Fusão ou Incorporação. Para evitar duplicidade de controle, no livro de apuração do lucro real (Parte B) não serão incluídas ascontas que registrem valores, pertinentes a exercícios futuros, que estejam sendo controlados naescrituração comercial.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Embora não constituam valores a serem excluídos do lucro líquido, mas passíveis de dedução doimposto de renda devido na declaração, deverão ser mantidos os controles dos valores excedentes, aserem utilizados no cálculo das deduções nos anos subseqüentes, a exemplo das Despesas comProgramas de Alimentação do Trabalhador. NOTA: Em cada conta suscetível de controle deverá o contribuinte fazer constar, nos registros, todos oselementos indispensáveis a que fique evidenciada a exatidão dos respectivos saldos, bem como doslançamentos de ajuste do lucro líquido derivados desses saldos.8. Autenticação do LALUR O livro de apuração do lucro real deverá conter, respectivamente na primeira e na última página, ostermos de abertura e de encerramento, que identificarão o contribuinte (firma ou razão social, númeroe data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registrono CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e serão datados e assinados por diretor, gerente outitular e por contabilista legalmente habilitado, sendo dispensado o seu registro.

Contraditório e Ética de Peritos em ContabilidadeAntônio Lopes de Sá - FISCOSoft www.fiscosoft.com.br

A perícia contábil na esfera judicial envolve um conjunto de contadores, pelo menos três: o do Juízo edois assistentes. Nas causas onde muitas são as partes ou onde os valores são demasiadamente expressivos, podemparticipar vários profissionais. Tal fato enseja participações que nem sempre conduzem a opiniões equivalentes. Embora o Conselho Federal de Contabilidade tenha oferecido normas sobre a questão, sugerindocooperação e ditando linhas gerais de procedimentos técnicos, estas não oferecem detalhes éticos. Isso porque se evitou a redundância, em razão de já existir um Código de Ética que especificamentedita as linhas gerais de comportamento e que se aplica a todos os gêneros ou especialidades de práticaprofissional do Contador. É obvio que uma perícia na esfera judicial pode alcançar interesses antagônicos Não ensejasse cuidado o contraditório e não haveria razão para que réu e autor indicassem seusperitos. A posição do perito assistente é delicada e envolve responsabilidade com os interesses da parte que odesigna. Precisa o Contador ter compromisso elevado com a verdade, com a qualidade da opinião e da prova,mas, sem descurar do interesse de quem o designa. O ideal é que exista um pronunciado respeito, ausência de vaidade pessoal e isenção absoluta deânimos. Profissionais devem considerar-se como irmãos de trabalho, jamais como adversários, ainda que asposições exijam óticas particulares de observação. Em todos os trabalhos, desde os mais simples, até os mais complexos, seja em que ramo de trabalhofor, pode existir rivalidade, inveja e ambição. Todos esses fatos referidos são vícios, alheios a virtude exigível no desempenho profissional onde ointeresse pela verdade deve ser não só predominante, mas, defendido irrepreensivelmente. Quando os comportamentos, presos a emoção, a deficiências mentais ou de modelos educacionais,todavia, surgem, eles desqualificam quem os pratica. Trabalhos periciais, embora opiniões pessoais devem ser objetivos, jamais subjetivos. O fato é ainda de maior expressão no que tange a figura do perito oficial. Como o perito do Juízo é virtualmente o Juiz, merece respeito como autoridade e como tal deve sertratado. Uma interação de respeitos, todavia, é necessária entre todos os que participam de um trabalho. Tratando-se de uma tarefa temporária é preciso, todavia, ponderar que colegas são definitivos e queum relacionamento com estes não termina com o concluir de um desempoenho. Essa a justificativa fundamental da exigência de uma reciprocidade de respeitos e considerações. A discordância técnica, em ocorrendo, deve ser expressa de forma objetiva e leal, nunca, subjetiva ouguiada por fator emocional. Quando, em um parecer, o perito assistente precisar utilizar-se de ressalvas ao laudo do perito Oficial,deve, portanto, fazê-las com elegância, consideração e argumentação convincente e esclarecedora. Divergências técnicas não devem implicar idiossincrasias. Em todos os ramos do conhecimento humano existem pontos controvertidos, especialmente nasciências que envolvem o homem. Embora em Contabilidade o "quantificável" seja o predominante, embora as provas em geral sejamegressas de registros e documentos onde tudo pode ser quantificado existem, sim, óticas sob as quaistais grandezas podem ser observadas. Os conceitos contábeis, como os do Direito, da Economia, da Sociologia, em suma das ciências,comportam interpretações discordantes e é isto o que sustenta a diversidade de correntes depensamentos. Não obstante a tal ocorrência, todavia, é preciso distinguir a qualidade do conhecimento, o que se achanormatizado e legislado, o que dimana de autoridades de inquestionável e notório conhecimento. O necessário, o ético na questão, estará sempre em uma cooperação respeitosa, em uma co-participação que vise ao objetivo comum e que é o de suprir o Juiz de opiniões claras e seguras paraque delas possam defluir um julgamento justo.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348Competição entre colegas, quer com o objetivo de arregimentar serviços de perícias, quer dedesmerecer o trabalho do colega, é uma forma de evidenciar má qualidade humana, caráter falaz eobtuso, ferindo os princípios elementares da Ética e ainda sujeita ao risco da incompetência. Referência desairosa, palavras duras ou agressivas em relatórios ou Laudos, ofensas, aleivosias,visando vantagens pessoais ou depreciação de colegas é um ato indigno que desqualifica aquele quepratica tais vícios. Perde a credibilidade quem tentando depreciar terceiros não faz, senão, depreciar-se, pois, a ofensa ésempre falta de argumento e prova inequívoca de incapacidade.

Lançamento por Homologação. Exigência de Notificação Prévia do Contribuinte paraInscrição na Dívida Ativa.

Kiyoshi Harada – FISCOSoft www.fiscosoft.com.br1. Introdução Alguns estudiosos da matéria consideram ilegal e inconstitucional a inscrição do crédito tributárioresultante do lançamento por homologação, sem prévia notificação do sujeito passivo, ou sem que hajaum lançamento direto. Sustentam que a inscrição automática do crédito tributário na dívida ativa fere os princípiosconstitucionais do contraditório e da ampla defesa com os recursos a ela inerentes. O objetivo deste artigo, em rápidas pinceladas, é refletir sobre essa tese que parece impressionar àprimeira vista. Para tanto, é necessário definir a natureza jurídica do lançamento tributário, examinar as suasdiferentes modalidades e distinguir o lançamento direto do lançamento por homologação. 2. Natureza jurídica do lançamento O lançamento está definido no art. 142 do CTN nos seguintes termos: 'Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelolançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fatogerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributodevido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena deresponsabilidade funcional'. Como se vê, o lançamento é um procedimento administrativo no sentido de que um agente públicocompetente procede a verificação da subsunção do fato concreto à hipótese legal prevista (ocorrênciado fato gerador); a valoração dos elementos que integram esse fato concreto (base de cálculo); aaplicação da alíquota prevista em lei para apuração do montante do tributo devido; a identificação dosujeito passivo; e, sendo o caso, propor a aplicação de penalidade cabível. Se é um procedimento administrativo resta claro que só a autoridade administrativa competente podepromover o lançamento tributário, qualquer que seja a sua modalidade, circunstância esta reforçadapela disposição do parágrafo único retro transcrito. Notificado o sujeito passivo, do ato de lançamento (art. 145 do CTN) têm-se por definitivamenteconstituído o crédito tributário passando a fluir daí em diante o prazo prescricional para a cobrança docrédito tributário. Autores que sustentam o início do prazo prescricional com o término do processo administrativotributário confundem, data vênia, o procedimento administrativo do lançamento (constituição definitivado crédito tributário) com o processo administrativo tributário (meio de solução da lide por viaadministrativa). De fato, notificado o sujeito passivo (nos lançamentos direto e por declaração), de duas uma: a) osujeito passivo promove o pagamento do montante devido extinguindo o crédito tributário; b) o sujeitopassivo impugna o crédito tributário dando nascimento ao processo administrativo tributário, que sedesenvolve no bojo de um processo administrativo (autos), observando-se o rito processual previsto emlei (procedimento administrativo, não do lançamento, mas do processo administrativo). 3. Modalidades de lançamento Três são as modalidades de lançamento: o lançamento direto, o lançamento misto e o lançamento porhomologação. Todas elas são eleitas pela lei de regência de cada tributo. Não cabe ao aplicadorsubstituir uma modalidade de lançamento pela outra. No lançamento direto ou de ofício, o agente administrativo competente promove o lançamento tributáriosem auxílio do sujeito passivo. É a modalidade prevista no art. 149 do CTN que arrola as hipótesescabíveis. O risco de interpretação da legislação tributária, bem como da entrega tempestiva danotificação do lançamento é sempre do fisco. O lançamento misto ou lançamento por declaração é aquele em que o fisco o efetua baseado nadeclaração do sujeito passivo ou de terceiro, prestada na forma da legislação tributária. Está previsto noart. 147 do CTN. O lançamento por homologação é aquele em que o sujeito passivo antecipa o pagamento do tributo,sem prévio exame do fisco, e no momento em que a autoridade administrativa toma conhecimento daatividade exercida pelo obrigado a homologa, operando-se simultaneamente a constituição definitiva docrédito tributário e a sua extinção. 4. O lançamento por homologação expressa e tácita e suas conseqüências Dispõe o art. 150 e § 1º do CTN: 'Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua aosujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa,

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercidapelo obrigado, expressamente a homologa.§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condiçãoresolutória da ulterior homologação do lançamento'. A expressão autolançamento é equivocada, porque lançamento é privativo da autoridade administrativacomo definido no art. 142 do CTN. A oração principal do texto do art. 150 é traduzida pela seguinte frase: 'O lançamento por homologaçãoopera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercidapelo obrigado, expressamente a homologa. É, portanto, o próprio texto legal que conceitua olançamento por homologação como ato da autoridade administrativa tributária. Nem poderia serdiferente por ser ele espécie do gênero lançamento tributário definido no art. 142 do CTN. A homologação do lançamento pode ser expressa ou tácita. A homologação expressa, hipótese rara naprática, ocorre no curso da fiscalização mediante lavratura de termo no livro fiscal do sujeito passivofiscalizado. Basta que o termo faça alusão à fiscalização de determinado período ou períodos, sem quehouvesse constatado qualquer irregularidade, para que se tenha por homologado o lançamento.Apurada eventual diferença de tributo, é feito o lançamento direto mediante entrega pessoal, ou por viapostal, da notificação do auto de infração e imposição de multa. A homologação tácita, que tanta confusão tem trazido em relação ao termo inicial do prazo decadencialde lançamento tributário, está regulada pelo § 4º do art. 150 do CTN, nos seguintes termos: '§ 4º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fatogerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-sehomologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência dedolo, fraude ou simulação'. Na hipótese de omissão do fisco em homologar expressamente a atividade exercida pelo sujeitopassivo, uma vez decorrido o prazo de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador, considera-sehomologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, ressalvadas as hipóteses de dolo, fraudeou simulação. O termo inicial difere, pois daquele previsto nas hipóteses de lançamento direto ou por declaração emque se conta a partir do primeiro dia do exercício seguinte em que o lançamento poderia ter sidoefetuado (art. 173, I do CTN). No lançamento por homologação, conforme bem demonstra o destaque que fizemos da oração principaldo texto inserido no art. 150 do CTN, o que se homologa não é o pagamento do tributo, mas aatividade exercida pelo sujeito passivo. Se nessa atividade exercida pelo contribuinte, estiver abrangido o pagamento antecipado do tributo queele próprio calculou, segundo a legislação aplicável, a homologação dessa atividade pelo agenteadministrativo competente (expressa ou tacitamente) implicará constituição definitiva do créditotributário e, ao mesmo tempo, sua extinção porque já pago por antecipação. Eventual diferença doquantum debeatur, só poderá ser exigida por lançamento direto, seguido de notificação do contribuinte,porém, tudo dentro do prazo decadencial específico para a modalidade de lançamento porhomologação. É equivocada a tese da somatória dos prazos do art. 150 § 4º e do art. 173, I do CTN. Convém repetir, o aplicador da lei não pode substituir a modalidade de lançamento eleita pela lei deregência de cada tributo. O lançamento direto da eventual diferença surge como sucedâneo dodescumprimento da obrigação pelo sujeito passivo submetido ao regime de lançamento porhomologação. Se na atividade exercitada pelo sujeito passivo, que escriturou seus livros corretamente e comunicou aofisco o montante do tributo apurado consoante a legislação aplicável, não estiver abrangido opagamento antecipado do tributo, obviamente, a homologação tácita dessa atividade não implicarásimultânea extinção do crédito tributário. A homologação tácita nessa hipótese dispensa, à toda evidência, a notificação do sujeito passivo. Aliás,inconcebível a idéia de comunicação de que houve homologação tácita da atividade exercitada pelosujeito passivo (escrituração e apuração do tributo devido segundo a legislação aplicável). E mais, a notificação tem por fim atender aos princípios do contraditório e da ampla defesa com osrecursos a ela inerentes. Pressupõe atos praticados por terceiros. Para sanar eventuais erros cometidosna apuração do valor do tributo devido, o sujeito passivo poderá promover, espontaneamente, asalterações que se fizerem necessárias, comunicando ao fisco na forma da legislação tributária aplicável. Daí a inscrição direta do crédito tributário resultante de lançamento por homologação na dívida ativa. Ocontrole interno da legalidade dos atos da Administração é feito pelo instituto da inscrição na dívidaativa. Por isso, esse ato de inscrição compete às Procuradorias Fiscais dos Estados e dos Municípios quedispõem de Procuradoria-Geral. 5. Conclusões O crédito tributário, resultante de lançamento por homologação, prescinde de prévia notificação dosujeito passivo para sua inscrição na dívida ativa. Não é razoável a exigência de notificação do sujeito passivo para impugnar seus próprios atos e, nocaso de homologação tácita, não teria sentido o fisco expedir a referida notificação, comunicando aconstituição do crédito tributário no exato montante apurado e reconhecido pelo contribuinte, emdecorrência da omissão do agente administrativo competente. A inscrição na dívida ativa constitui instrumento de controle da legalidade pela administração tributária,de sorte a conferir ao crédito tributário inscrito a presunção de certeza e liquidez, assegurando àspartes da relação jurídico-tributária a necessária segurança jurídica.

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Doações, Política e Problemas ContábeisAntônio Lopes de Sá – FISCOSoft www.fiscosoft.com.br

As irregularidades relativas a fraudes ocorridas nos poderes da República e difundidas pela imprensanacional e mundial, geraram descrenças e preocupações. Além de outras estarrecedoras revelações, a celeuma levantada em torno das doações de empresas apartidos políticos acabou por ecoar nas matérias contábeis. A expressividade das somas recebidas pelos beneficiários, o envolvimento de pessoas que seaproveitaram e praticaram o abuso do poder discricionário abalou conceitos. As doações, por si só, não provam suborno, corrupção ou ensejo de tráfego de influências, mas,conforme as circunstâncias requerem indagações. Existem doações onerosas e não onerosas. Inquestionável, todavia, é que a liberalidade referida pode inspirar suspeita e dúvida. Algo precisa ser explicado aos acionistas, aos fornecedores, a terceiros, porque em jogo está a "coisapública". Contabilmente as "notas explicativas" deveriam, por natureza, esclarecer que a empresa praticou umaliberalidade, ou seja, um investimento que não é ligado diretamente ao seu movimento operacional. Isso porque não é natural investir fora do objetivo empresarial. Logo, sendo algo extraordinário deveria merecer menção. Ocorre, entretanto, que em nenhum de seus artigos, em relação ao assunto contábil, a lei dassociedades por ações exige expressamente sinceridade, exatidão ou clareza das demonstrações. Nem no elenco que trata das aludidas "explicações", ou seja, no § 5º do artigo 176 da Lei 6.404/76 éexigível esclarecer sobre despesas feitas fora do objetivo social. Pelo contrário, a matéria enseja a simulação, ocultação e jogo de valores. De forma clara, em todo um livro, de cerca de duzentas páginas, em dezenas de artigos, mencioneicomo as artimanhas poderiam ocorrer e onde se encontravam os erros técnicos. O artigo 177 da lei em foco só manda seguir a lei (que nada diz sobre sinceridade e exatidão) e os ditos"princípios de contabilidade geralmente aceitos" (expressão acidamente criticada pelo Senado dosEstados Unidos, pela imprensa daquele País, no Senado brasileiro em famoso pronunciamento do ilustree saudoso senador-contador Gabriel Hermes). O Código Civil, entretanto, bem mais técnico e sincero quanto ao problema contábil, exigiu seriedade,ou seja, o que a lei das sociedades anônimas não o fez. Logo, o natural foi não mencionar as doações, sem que isto, entretanto, infringisse qualquer disposiçãoda aludida lei ou a técnica contábil (que regulada na lei das sociedades anônimas nada exige sobre aquestão de aplicações derivadas de liberalidades). Como o "caixa dois" dos partidos, segundo a imprensa denuncia, ficou evidente, como nada se declaroucomo tal fraude teve a cobertura do fraco sistema legal pertinente, o assunto ensejou omissão eobscurantismo. Várias anomalias, entretanto, existem no caso e a informação sobre a solução integral das mesmasainda permanece no hermetismo, desviada por uma catadupa de outras noticias. Contabilmente muitas coisas existem a relevar e a considerar. A primeira é que Nota explicativa não é elemento contábil. A segunda é que empresas não deveriam financiar campanhas políticas e nem ser constrangidas a fazê-lo. A terceira é que não havendo impedimento em doar o que na realidade se constata é que tem existidofavorecimento direto ou indireto aos doadores (basta citar apenas o caso dos Bancos e seus lucrosastronômicos), segundo a imprensa noticia. Desde o advento da Lei 6404/76, das sociedades por ações, fiz críticas à mesma, quer por ter adotadoum modelo importado e superado, quer pelos gravíssimos defeitos que encerra. Foi a referida lei que adotou as ditas "notas". "Notas explicativas", todavia, são literaturas soltas, sem responsabilidade com a dinâmica patrimonial,sem obrigatoriedade de evidenciar alterações de saldos, sem controles como tradicional ecostumeiramente adota a melhor técnica contábil. Portanto, no caso, existem falhas por todos os lados que a Ética, a técnica e o compromisso com asinceridade das demonstrações contábeis estão a exigir retificações.

PIS/PASEP e COFINS regime não-cumulativo - Créditos sobre depreciação de bens do ativoimobilizado - Sugestão para contabilização de forma simplificada

FISCOSoft www.fiscosoft.com.brIntrodução Neste Comentário trataremos da possibilidade de constituição de créditos da contribuição para oPIS/PASEP e da COFINS sobre bens do ativo imobilizado, no regime não-cumulativo. Tambémsugerimos uma forma simples de contabilização desses créditos, respeitada a legislação do imposto derenda. I - Direito ao crédito O inciso VI do art. 3º das Leis nº 10.833 de 2003 e 10.637 de 2002 autorizam à pessoa jurídica sujeitaà apuração da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS pelo regime não-cumulativo, que constituamcrédito sobre a depreciação ou amortização de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros, ou para utilização na produção debens destinados à venda, ou na prestação de serviços. Esse crédito deve ser tomado mensalmente. Vê-se que a aquisição de bens para o ativo imobilizado, por si só, não gera o direito ao crédito dePIS/PASEP e COFINS. O que possibilita a tomada de créditos é a depreciação ou a amortização dessesbens incorrida no mês (§ 1º inciso III do art. 3º das Leis 10833 de 2003 e 10637 de 2002). Outraobservação que deve ser feita, é que pela letra da lei, a depreciação de bens do ativo de empresa cujaatividade seja comercial, também não dá direito ao crédito, pois a legislação abrange somente asatividades de fabricação de produtos destinados à venda (indústria), a prestação de serviços, e alocação de bens a terceiros. Opcionalmente, esse crédito poderá ser calculado no prazo de quatro anos, mediante a aplicação, acada mês, das alíquotas referentes ao crédito (normalmente 1,65% e 7,6%) sobre o valorcorrespondente a 1/48 do valor de aquisição do bem. É o que determina o § 14 do art. 3º da Lei nº10.833 de 2003, estendido à Contribuição para o PIS/PASEP pelo inciso II do art. 15 da mesma lei.Caso a pessoa jurídica faça opção por esse cálculo, deixa-se de tomar o crédito sobre a depreciação ouamortização e passa-se a constituir o crédito sobre 1/48 do valor do bem. Tal procedimento pode servantajoso, pois em muitos casos a vida útil dos bens do ativo imobilizado pode chegar a dez anos. Pela Lei nº 10865 de 2004, restringiu-se o desconto desse tipo de crédito a bens adquiridos a partir de1º de maio de 2004. Desde 1º de agosto de 2004, somente dá direito ao crédito a depreciação ouamortização de bens adquiridos a partir de 1º de maio. Os bens adquiridos antes dessa data (até 30 deabril de 2004), não podem dar origem a créditos para a Contribuição para o PIS/PASEP e para aCOFINS. Pela mesma lei (10865 de 2004), esclareceu-se que não se pode constituir créditos sobre ovalor decorrente da reavaliação de bens do ativo permanente. Relativamente à restrição em função dadata de aquisição do bem, algumas empresas ingressam com ação no Poder Judiciário, pois se alegaque tal restrição não poderia retroagir aos bens já adquiridos por ocasião da publicação da Lei 10865(30/04/2004), uma vez que anteriormente à essa lei não havia na legislação qualquer restrição nessesentido. Além do crédito sobre a depreciação ou sobre 1/48 do valor do bem do ativo imobilizado, a Lei nº11.051 de 2004 (resultado da conversão em lei da MP nº 219 de 2004), prevê a possibilidade dedesconto de créditos para PIS/PASEP e COFINS, calculado sobre 1/24 do valor do custo de aquisição dobem do ativo imobilizado. Contudo, para a utilização desse cálculo, é necessário que o bem tenha sidoadquirido após 1º de outubro de 2004, e que esteja relacionado nos Decretos nº 4955 e 5173 de 2004.Ou seja, trata-se de cálculo que somente pode ser utilizado em casos específicos, restritos ao períodoem que o bem foi adquirido, bem como ao próprio ativo, que deve constar em algum dos decretosindicados. As formas de cálculo do crédito expostas acima são excludentes, ou seja, a pessoa jurídica deve fazeropção por uma das formas somente, não sendo possível a utilização de mais de uma forma ao mesmotempo, para o mesmo ativo, sob pena de glosa da Administração Tributária por uso de créditosindevidos. Além disso, há também a observância dos Postulados da Contabilidade. Ao fazer a opção, éimportante ter em mente também a Convenção da Consistência (as Convenções consistem emrestrições a Princípios da Contabilidade). Tal Convenção indica que deve haver muita reflexão por partedo contador, antes de adotar determinado procedimento, a fim de haver maior seqüência possível deexercícios com a utilização dos mesmos procedimentos. Ou seja, por essa Convenção, não se podeadotar um critério para cálculo do crédito, e depois alterá-lo para uma forma diferente. II - Sugestão para Contabilização de forma simplificada Verificada a possibilidade de aproveitamento de créditos sobre a depreciação de bens do ativoimobilizado, passaremos agora a tratar de forma possível de contabilização do referido crédito, deforma simplificada. A contabilização exposta nesse Comentário deve ser entendida como sugestão, havendo outras formaspossíveis e igualmente válidas para efetuar os lançamentos aqui referidos.II.1 - Crédito calculado à depreciação normal Para o aproveitamento do crédito sobre a depreciação normal, podemos fazer os seguinteslançamentos: D - Despesa Depreciação Bens (CR)D - PIS a recuperar (AC)D - COFINS a recuperar (AC)C - Depreciação Acumulada (AP) Exemplo: Considerando a aquisição em 1º de janeiro de 2005, de uma máquina a ser utilizada na produção, emuma indústria. O custo de aquisição da máquina tem o valor de R$ 100.000,00, e o tempo para suadepreciação é de dez anos. Mensalmente, teríamos uma depreciação no valor de R$ 833,33 (100.000/10 (anos) = 10.000;10.000/12 (meses) = 833,33). Contudo, será aproveitado o crédito para a contribuição para oPIS/PASEP à razão de 1,65%, e para a COFINS à razão de 7,6% do valor da depreciação, de forma queteremos, mensalmente, os seguintes valores: a) 833,33 X 1,65% = 13,75;b) 833,33 X 7,6% = 63,33. Dessa forma, mensalmente podemos efetuar os seguintes lançamentos: D - Despesa Depreciação Bens (CR) - R$ 756,35D - PIS a recuperar (AC) - R$ 13,75

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348D - COFINS a recuperar (AC) - R$ 63,33C - Depreciação Acumulada (AP) - 833,33 O valor que vai para a conta de Despesa já é líquido das parcelas de créditos do PIS e da COFINS. Para o registro dos créditos tratados nesse Comentário, não deve ser utilizado o "estorno", pois talregistro é espécie de retificação de lançamento contábil, a ser utilizado somente nos casos em quehouve erro no lançamento (Resolução CFC nº 596 de 1985 - NBC T.2.4 - DA RETIFICAÇÃO DELANÇAMENTOS).II.2 - Crédito calculado à razão de 1/48 Já para a contabilização dos créditos de PIS e COFINS aproveitados à razão de 1/48 do valor do bem,podemos proceder aos seguintes lançamentos, já na entrada do bem no estabelecimento da pessoajurídica: D - Máquinas e equipamentos (AP)D - PIS a recuperar sobre bens do Imobilizado(AC)D - PIS a recuperar sobre bens do Imobilizado(ARLP)D - COFINS a recuperar sobre bens do Imobilizado(AC)D - COFINS a recuperar sobre bens do Imobilizado(ARLP)C - Caixa/banco (AC) Nesse lançamento, o valor que vai para a conta Máquinas e equipamentos está líquido dos créditos dePIS e COFINS, e mensalmente, deve ser apropriado o valor que pode ser aproveitado, qual seja, 1/48do valor do bem, que já está na conta PIS (ou COFINS) a recuperar sobre bens do Imobilizado, no AtivoCirculante. Exemplo: Considerando os mesmos dados do exemplo constante no subitem II.1 acima, mas utilizando o créditoà razão de 1/48 do valor do bem, teremos os seguintes lançamentos: 1. Na aquisição do bem: D - Máquinas e equipamentos (AP) - R$ 90.750,00 D - PIS a recuperar sobre bens do Imobilizado(AC) - R$ 825,00D - PIS a recuperar sobre bens do Imobilizado(ARLP) - R$ 825,00D - COFINS a recuperar sobre bens do Imobilizado(AC) - R$ 3800,00D - COFINS a recuperar sobre bens do Imobilizado(ARLP)- R$ 3800,00C - Caixa/banco (AC) - R$ 100.000,00 2. Por ocasião da apropriação do crédito, mensalmente (1/48): D - PIS a recuperar (AC) - R$ 34,37C - PIS a recuperar sobre bens do Imobilizado(AC) - R$ 34,37D - COFINS a recuperar (AC) - R$ 158,33C - COFINS a recuperar sobre bens do Imobilizado(AC) - R$ 158,33 Para a opção de aproveitamento de créditos à razão de 1/24 o método para contabilização pode ser omesmo explicitado acima (subitem II.2).

Receita Federal oferece novos serviços pela internet Notícias SRF

Desde o dia (12), a Receita Federal passou a oferecer em sua página na internet o Centro Virtual deAtendimento ao Contribuinte, chamado e-CAC. Vários serviços e informações, antes disponíveis apenasnas unidades de atendimento do órgão, estão agora disponíveis no sítio www.receita.fazenda.gov.br. Ocidadão poderá acessar o e-CAC pela internet, de casa ou do escritório, mediante o uso da tecnologiade certificação digital, que garante a segurança e integridade das transações efetuadas, além degarantir o sigilo fiscal.Alguns serviços já vinham sendo oferecidos desde 2002, como cópia de declarações, pagamentos econsulta à situação fiscal. Eles estavam disponíveis na página para pessoas físicas e jurídicas comcertificação digital. Era o serviço Receita 222, que esteve no ar até a última sexta (9). Com a criação doe-CAC, as facilidades oferecidas são ampliadas.A partir de agora, o contribuinte passa a ter informações sobre a situação de seu CPF ou CNPJ, porexemplo. Pode acompanhar o processamento de declarações de Imposto de Renda de pessoas físicasou jurídicas. Pode também, sem sair de casa, solicitar parcelamento de dívidas com a Receita.Com o e-CAC, a Receita quer proporcionar mais comodidade ao contribuinte, que evitará deslocamentosdesnecessários e filas nos postos de atendimento. Os serviços são automáticos e agrupados para cadatipo de contribuinte, se pessoa física ou pessoa jurídica, podendo ser acessados com a utilização doscertificados digitais e-CPF e e-CNPJ, ou de seus procuradores, desde que previamente cadastradosatravés de serviço específico. Uma pessoa física poderá também utilizar as aplicações de pessoa jurídicapela qual seja responsável perante o CNPJ.O secretário da Receita Federal-adjunto Paulo Ricardo de Souza Cardoso concedeu entrevista coletivasobre o assunto, na sala de briefing do comitê de imprensa do MF (térreo), em Brasília. Estes são osprincipais serviços oferecidos pelo e-CAC:ParcelamentoPermite aos usuários realizar o parcelamento de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, relativosaos tributos federais, nas condições da legislação vigente.CadastrosCPF: consulta de seus dados cadastrais, bem como a possibilidade de atualização de alguns dessesdados, inclusive o endereço.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348CNPJ: consulta sobre a situação cadastral de sua empresa e a emissão de seu comprovante deinscrição.Declarações entreguesAs pessoas físicas e jurídicas poderão visualizar a relação das últimas declarações entregues, bem assimrealizar consultas sobre processamento das mesmas (extrato do processamento) e sobre valores aserem restituídos, referente aos seguintes tributos:DIRPF - Declaração de Imposto de Renda Pessoa FísicaDIRF - Declaração do Imposto Retido na FonteDIPJ - Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa JurídicaPJ Simplificada - Declaração Simplificada da Pessoa JurídicaDITR - Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial RuralDCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários FederaisSituação fiscalAcesso detalhado da situação fiscal do contribuinte perante a Receita Federal. Além de poder visualizarseus dados cadastrais e fiscais, pode-se obter orientações acerca da regularização de pendênciasporventura existentes.Caixa postalOs usuários do e-CAC poderão receber mensagens da SRF, de cunho geral ou pessoal, com totalsegurança e confiabilidade. Lembretes para cumprimento de obrigações acessórias e aviso sobrevencimento de tributos, bem assim de pendências existentes nos sistemas da SRF. As informações deinteresse exclusivo do contribuinte detentor da CAIXA POSTAL poderão transitar com total garantia deinviolabilidade do sigilo fiscal.PagamentosConsulta aos registros dos pagamentos efetuados, emitir comprovantes de pagamentos (opção muitoútil quando o Darf original é extraviado) e retificar erros cometidos no preenchimento do Darf ou Darf-Simples. As retificações permitidas serão feitas totalmente de forma automática, caso os pagamentosestejam disponíveis.Procuração eletrônicaPossibilita aos usuários do e-CAC delegar a terceiros que possuam Certificado Digital a representaçãoperante a Receita Federal. As pessoas físicas e jurídicas poderão:a) selecionar quais dentre os serviços disponíveis que seu representante pode acessar por ele e bemassim especificar a data de expiração de sua procuração; b) consultar as procurações previamente cadastradas pelo contribuinte a seus procuradores, assimcomo as delegadas por terceiros em seu nome, visualizando seus dados e respectivo período devigência; e c) cancelar as procurações que não sejam mais do seu interesse em manter.Cópia de declaraçãoDeclarações da Pessoa Física: o contribuinte poderá recuperar cópia do arquivo de declaraçãotransmitida, via Receitanet, dos últimos anos, referente a IRPF, ITR e IRRF. Declarações da Pessoa Jurídica: o contribuinte poderá recuperar cópia do arquivo de declaraçãotransmitida, via Receitanet, dos últimos cinco anos, referentes a IRRF, ITR e IRPJ.SiscomexAs pessoas físicas, previamente habilitadas junto à Receita Federal, poderão realizar transaçõesrelativas ao Sistema Integrado de Comércio Exterior, tais como: Cadastramento de representanteslegais, Exportação, Mantra, Importação, Trânsito aduaneiro, e Internação Zona Franca de Manaus.A Certificado Digital é um arquivo eletrônico que identifica quem é seu titular e equivale à apresentaçãode documento de identificação das pessoas no meio físico. Por essa tecnologia, a Receita pode trocarinformações com o contribuinte com a segurança de que é ele mesmo quem está solicitando oufornecendo informações. Garante-se também que as transações eletrônicas não serão lidas por terceirosou alteradas no caminho que percorrem. É a garantia da identidade da origem e do destino dainformação. Para saber como obter seu Certificado Digital, deve-se acessar os sítios de alguma dasautoridades certificadoras habilitadas pela Receita Federal:- AC SERPRO-SRF (ccd.serpro.gov.br/certificados);- AC CERTISIGN-SRF (www.certisign.com.br/receita); e- AC SERASA-SRF (www.serasa.com.br/certificados/receitafederal.htm).Vale lembrar que todos os outros serviços oferecidos na página da Receita que não precisam decertificação digital continuam a funcionar normalmente.

Empresas imobiliárias são obrigadas a prestar informações detalhadas sobre suas operaçõesCOAD - ATC

Prazo de entrega da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB) foi alterado paraaté o último dia útil do mês de fevereiro. Passam a ser obrigadas a entregar a DIMOB as pessoasjurídicas que comercializarem imóveis que houverem construído, loteado ou incorporado para esse fim eas constituídas para a construção, administração, locação ou alienação do patrimônio de seuscondôminos ou sócios.A INSTRUÇÃO NORMATIVA 576 SRF, DE 1-12-2005 apresenta as normas para apresentação daDeclaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB) e aprovação do programa gerador,versão 1.6, e das respectivas instruções para preenchimento e revoga as Instruções Normativas SRF304, de 21-2-2003 e 316, de 3-4-2003.

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348DESTAQUES • Prazo de entrega da DIMOB alterado para até o último dia útil do mês de fevereiro• Passam a ser obrigadas a entregar a DIMOB as pessoas jurídicas: – que comercializarem imóveis que houverem construído, loteado ou incorporado para esse fim– que intermediarem aquisição, alienação ou aluguel de imóveis; ou– constituídas para a construção, administração, locação ou alienação do patrimônio de seuscondôminos ou sócios

Proprietários de imóveis rurais são obrigados a atualizar cadastroCOAD - ATC

A apresentação da Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais, determinada pelo INCRA, objetiva aatualização das informações constantes do Sistema Nacional de Cadastro Rural. A INSTRUÇÃO NORMATIVA 24 INCRA, DE 28-11-2005 dispõe sobre a apresentação da Declaração paraCadastro de Imóveis Rurais e revoga a Instrução Normativa 8 INCRA, de 13-11-2002 (DO-U de 18-11-2002). DESTAQUES Declaração deverá ser entregue, obrigatoriamente, por todos os proprietários, titulares do domínio útilou possuidores a qualquer título de imóveis rurais Entrega da Declaração servirá para atualização das informações constantes do Sistema Nacional deCadastro Rural.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC - RESOLUÇÃO Nº 1.063, DE 9 DE DEZEMBRODE 2005

Altera as letras “a”, “d” e “f” do item 2.8.2.1, item 2.8.2.7 e item 2.8.2.12 da NBC T 2.8 - DasFormalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica, aprovada pela Resolução CFC nº 1.020/05.O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,CONSIDERANDO que alguns pontos da NBC T 2.8 - Das Formalidades da Escrituração Contábil emForma Eletrônica merecem alteração para melhor expressar os conceitos de ordem contábil; CONSIDERANDO a manifestação da Câmara Técnica do Conselho Federal de Contabilidade, do dia 8 dedezembro de 2005, resolve: Art. 1º As letras “a”, “d” e “f” do item 2.8.2.1, o item 2.8.2.7 e o item 2.8.2.12 da NBC T 2.8 - DasFormalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica, passam a vigorar com a seguinte redação: “2.8.2 (...) 2.8.2.1(...) a)data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu na entidade; (...) d)histórico que represente o verdadeiro significado da transação ou código de histórico padronizado,neste caso baseado em tabela auxiliar, inclusa em livro próprio; (...) f) número o lançamento para identificar, de forma unívoca todos os registros eletrônicos que integramum mesmo lançamento contábil”. “2.8.2.7. O “Livro Diário” e o “Livro Razão” constituem registros permanentes da entidade e, quandoescriturados em forma eletrônica, serão constituídos por um conjunto único de informações das quaiseles se originam”. “2.8.2.12. O contabilista deve tomar as medidas necessárias para que o empresário ou a sociedadeempresária armazene em meio eletrônico ou magnético, seguindo o Leiaute Brasileiro de Contabilidadeprevisto na Resolução CFC nº 1.061/05 de 9 de dezembro de 2005,devidamente assinados,digitalmente, os documentos, os livros e as demonstrações referidos nesta Norma, visando a suaapresentação de forma integral, nos termos estritos das respectivas leis especiais ou em juízo quandoprevisto em lei”. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação. Ata CFC n° 881 - JOSÉ MARTONIO ALVES COELHO

Conselho Federal de Contabilidade - Leiaute Brasileiro de Contabilidade Digital - DisposiçõesFoi estabelecido o Leiaute Brasileiro de Contabilidade Digital, alinhado às Normas Brasileiras deContabilidade (NBCs), para fins de escrituração, geração e armazenamento de informações contábeisem meio digital, conforme Anexo 01 da Resolução nº 1061 de 2005. Referido leiaute serádisponibilizado no site do Conselho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br). A Resolução nº 1061tratou ainda: a) dos objetivos do leiaute; b) da guarda da informação contábil em arquivo digital; c) daaplicação.Res. CFC 1.061/05 - Res. - Resolução CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC nº 1.061 de09.12.2005

Auxílio complementar aos Estados, Distrito Federal e Municípios - Fomento à exportação - MP271 de 2005

Foi editada Medida Provisória que autorizou a União a prestar auxílio financeiro complementar aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municípios, com o objetivo de fomentar as exportações do País. A MP271 tratou ainda dos prazos, critérios e condições para a entrega dos valores, que somam R$900.000.000,00. O rateio das parcelas dos Municípios obedecerá aos coeficientes individuais de

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CRC RS 3677 – www.acessus.com.br – 51 3561 1348participação na distribuição da parcela do ICMS de seus respectivos Estados, a serem aplicados noexercício de 2005.

Fabricantes e importadores de calçados e artefatos de couro identificarão, obrigatoriamente,o couro e os materiais substitutos utilizados em seus produtos

COAD - ATCA identificação será feita através de símbolos e números estampados ou impressos, de forma visível elegível, em português, de modo a facilitar a identificação pelo consumidor.A Lei 11.211, de 19-12-2005, publicada na p. 1 do DO-U, Seção 1, de 20-12-2005, e republicada noDiário Oficial de 21-12-2005, estabelece as condições exigíveis para a identificação do couro e dasmatérias-primas sucedâneas, utilizados na confecção de calçados e artefatos.Dentre outras normas, o referido Ato estabelece que as empresas fabricantes ou importadoras decalçados e artefatos de couro ficam obrigadas a identificar por meio de símbolos os materiaisempregados na fabricação dos respectivos produtos, quando destinados a consumo no mercadobrasileiro.Na identificação do material usado na fabricação do calçado, os símbolos devem caracterizar a naturezado material empregado na fabricação do cabedal, forro e sola, observando-se:a) os símbolos e números são estampados ou impressos em cor contrastante, em local próprio, deforma visível e legível, em português, de modo a facilitar a identificação pelo consumidor;b) a identificação é aplicada na parte posterior da palmilha-forro (palmilha interna), correspondente aocalcanhar.No emprego de materiais de diferentes naturezas, o produto ou a parte correspondente seráidentificada pelo material que a compuser em mais de 50% de sua superfície.Na identificação dos materiais empregados na fabricação de obras de couro, artigos de viagem, bolsas eartefatos semelhantes, o símbolo será aposto na parte interna, sem prejuízo de sua visibilidade.A identificação de materiais empregados na fabricação de estofados, móveis e automotivos, será feitapor meio de etiqueta impressa, fixada na costura, em uma das faces laterais.Fica proibido o emprego, mesmo em língua estrangeira, da palavra “couro” e seus derivados paraidentificar as matérias-primas e artefatos não constituídos de produtos de pele animal.