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CAIQUE EDUARDO OLIVEIRA ARAÚJO - RA: B69169-7 GUILHERME RODRIGUÊS BALEEIRO RA: B45BDJ-2 HEZRAITA VIEIRA CRUZ DOS SANTOS - RA: B9057G-7 APLICAÇÃO DE DADOS BIOESTATÍSTICOS NA ATENÇÃO FARMACÊUTICA Automedicação

Trabalho Aps Grupo 10 Farmácia

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CAIQUE EDUARDO OLIVEIRA ARAJO - RA: B69169-7GUILHERME RODRIGUS BALEEIRO RA: B45BDJ-2HEZRAITA VIEIRA CRUZ DOS SANTOS - RA: B9057G-7

APLICAO DE DADOS BIOESTATSTICOS NA ATENO FARMACUTICAAutomedicao

GOINIA2015CAIQUE EDUARDO OLIVEIRA ARAJO - RA: B69169-7GUILHERME RODRIGUS BALEEIRO RA: B45BDJ-2HEZRAITA VIEIRA CRUZ DOS SANTOS - RA: B9057G-7

APLICAO DE DADOS BIOESTATSTICOS NA ATENO FARMACUTICAAutomedicao

Trabalho de avaliao de curso para obteno do ttulo de graduao em farmcia apresentado Universidade Paulista UNIP.

Orientador: Prof. Gleisson

GOINIA2015CAIQUE EDUARDO OLIVEIRA ARAJO - RA: B69169-7GUILHERME RODRIGUS BALEEIRO RA: B45BDJ-2HEZRAITA VIEIRA CRUZ DOS SANTOS - RA: B9057G-7

APLICAO DE DADOS BIOESTATSTICOS NA ATENO FARMACUTICAAutomedicao

Trabalho de avaliao de curso para obteno do ttulo de graduao em farmcia apresentado Universidade Paulista UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA_______________________/__/___Prof. Gleisson Universidade Paulista UNIPRESUMONos dias atuais muito se fala sobre os avanos da Medicina nos cuidados com a sade, sejam eles em relao ao tratamento ou mesmo preveno de doenas. O aparecimento de novas drogas, de modernos mtodos de diagnstico, preveno e tratamento de diversas doenas que antes eram fatais, encontram-se hoje disposio da populao, evidentemente para aqueles que possuem poder aquisitivo para pagar por estes avanos, provenientes principalmente da relao entre a Medicina e Tecnologia (ARRAIS, 1997). Contudo, nesta poca onde se contempla o avano da alta tecnologia, temas comuns em nosso meio ainda geram grande polmica, mesmo entre os profissionais de sade com ampla experincia, e so alvo de intensas discusses. Um destes temas relaciona-se automedicao, cada vez mais difundida, no s entre a populao leiga, mas tambm no meio hospitalar (CAMPOS, 1985; VILARINO, 1998).A automedicao uma atitude cada vez mais comum entre a populao brasileira, quer seja ela leiga ou detentora de algum grau de conhecimento. O abuso de diversas classes de medicamentos muitas vezes sem o conhecimento do real efeito do mesmo, alm de seus possveis efeitos colaterais, pode trazer uma srie de consequncias ao usurio e tambm uma srie de prejuzos para o sistema de sade, j que, muitas vezes o uso indiscriminado de determinados compostos farmacolgicos pode prejudicar o diagnstico, mascarar sintomas ou mesmo ocasionar a piora da condio clnica de seus usurios. A maioria dos medicamentos percorre longos trajetos dentro do organismo at atingirem o alvo, como por exemplo, o local que est provocando a dor. Nesse trajeto, geralmente, passam pelo estmago, intestino e fgado, e por isso podem causar mal estar e desconforto, como queimaes e dores abdominais. Alm dos efeitos colaterais, a automedicao pode mascarar diagnsticos em fases iniciais da doena, agravando ainda mais o problema, at por que nenhum frmaco totalmente incuo, ou seja, totalmente sem efeito, ao organismo (VILARINO, 1998; HEINIK, 1998; COREN, 2006; CAMPOS, 1985). A prtica da automedicao, comumente observada no Brasil, um assunto que preocupa, alm de ser vastamente discutido, considerada muitas vezes como necessria pela prpria Organizao Mundial de Sade (OMS) tendo em vista a precariedade da assistncia sade nos pases de terceiro mundo em geral, alm do Brasil em especial. A eficcia da prtica da automedicao, entretanto, fica refm da disponibilidade dos preparados medicamentosos disponibilizados pelo sistema de sade e dos conhecimentos de quem a realiza, normalmente adquiridos empiricamente e por experincia prpria (CAMPOS, 1985; ARRAIS, 1997; FIGUEIREDO, 2003). Do mesmo modo que trocam dicas ou indicaes de coisas ou lugares, as pessoas costumam recomendar uns aos outros, remdios que j tomaram e que funcionaram com elas. At anticoncepcionais entram neste perigoso rol de substncias prescritas por pessoas sem formao profissional especfica, o que inclusive pode trazer graves consequncias sociais em longo prazo (ARRAIS, 1997; BORTOLETTO 1999).A automedicao parece ser um hbito incorporado cultura brasileira, e que torna ainda mais difcil a tarefa de convencer as pessoas dos riscos que ela pode acarretar, ou mais especificamente, da prescrio de remdios por leigos. Mesmo os medicamentos sem tarjas vermelha ou preta, que no precisam de prescrio mdica para serem vendidos, podem causar uma srie de efeitos indesejados se utilizados sem um mnimo de critrio pelos seus usurios (ARRAIS, 1997; LOYOLA-FILHO, 2002; MENGUE, 2001). O problema da automedicao universal, remoto e de grandes propores. No h como acabar completamente com a automedicao, talvez pela prpria condio humana de testar e arriscar, tomando suas prprias decises. H, contudo, meios para diminuir a sua extenso. Programas de orientao para profissionais de sade, para farmacuticos, para balconistas de farmcias e para a populao em geral, alm do estmulo a uma fiscalizao apropriada, so fundamentais para conter o avano dessa situao. Por estas questes, e tambm devido grande complexidade que envolve o tema automedicao, julga-se importante avaliar o conhecimento de uma parcela da populao em relao automedicao e suas possveis complicaes.

ABSTRACTNowadays much is said about the advances in medicine in health care , whether in relation to treatment or even prevention of disease . The emergence of new drugs , the modern methods of diagnosis, prevention and treatment of several diseases that were once fatal are now available to the public , of course for those who have purchasing power to pay for these advances , mainly from the relationship between Medicine and Technology ( arrais , 1997) .However, at this time when we contemplate the advancement of high-tech , common themes in our midst still generate great controversy , even among health professionals with extensive experience , and are the subject of intense discussions . One of these issues relates to self-medication , increasingly widespread , not only among the lay population , but also in hospitals (Campos , 1985; VILARIO , 1998) .Self-medication is an increasingly common attitude among the Brazilian population , whether lay or she holds some degree of knowledge. The abuse of several classes of drugs often without the knowledge of the real effect of it , and their possible side effects can bring a lot of consequences to the user and also a lot of damage to the health system , since often the indiscriminate use of certain pharmacological compounds can harm the diagnosis , masking symptoms or even cause a worsening of the clinical condition of its users . Most drugs long traverses paths within the body until reaching the target , for example , the site that is causing pain. In this path, usually pass through the stomach , intestines and liver, and therefore can cause discomfort and discomfort like abdominal pains and burnings . Besides the side effects , the medication may mask diagnosis in the early stages of the disease , further aggravating the problem , so that no drug is completely innocuous , ie , totally ineffective, the organism ( VILARIO , 1998; HEINIK , 1998; COREN , 2006; CAMPOS, 1985) .The practice of self-medication , commonly observed in Brazil , is a matter of great concern , besides being widely discussed , is often considered as required by the World Organization itself (WHO ) regarding the precariousness of health care in third countries world in general, and Brazil in particular . The effectiveness of self-medication , however, is hostage to the availability of medicinal preparations made available by the health system and the knowledge of who performs normally and empirically acquired from experience (Campos , 1985; arrais , 1997; Figueiredo , 2003) .Similarly exchanging tips or indications of things or places , people often recommend each other remedies that have already taken and ran with them . Until contraceptive enter this list of dangerous substances prescribed for people without specific training , which can even lead to serious social consequences in the long term ( arrais , 1997 ; BORTOLETTO 1999 ) .Self-medication seems to be a habit incorporated into Brazilian culture , and that makes it even more difficult task to convince people of the risks it may entail , or more specifically , the prescription of medicines by laymen . Even drugs without red or black stripe , which does not need medical prescription to be sold , can cause a number of unwanted effects if used without a minimum criterion for their users ( arrais , 1997; LOYOLA - SON , 2002; mengue 2001 ) .The problem of self-medication is universal , remote and great proportions . There is no way to completely do away with self-medication , perhaps for the human condition testing and risk , taking their own decisions . However, there are ways to decrease its length . Orientation programs for health professionals , to pharmaceuticals, pharmacy clerks and the general population , in addition to stimulating an appropriate supervision , are essential to contain the spread of this situation . For these issues , and also because of the great complexity involved in the topic "self-medication " , it is deemed important to assess the knowledge of a portion of the population in relation to self-medication and its possible complications .

SUMRIOINTRODUO------------------------------------------------------------------------ 091. A REALIDADE DOS MEDICAMENTOS NO BRASIL- ------------ 10

2. A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEDICAMENTO--------------11

3. UTILIZAO DE ESTATSTICA NA INDUSTRIA FARMACUTICA-------------------------------------------------------------12

3.1.CONTROLE ESTATSTICO DE PROCESSO (CEP)------------13

3.2. CARTAS DE CONTROLE---------------------------------------------14

CONCLUSO------------------------------------------------------------------------- 15

REFERNCIAS-----------------------------------------------------------------------16

INTRODUO

O presente trabalhotem por objetivo aprimorar conhecimentos sobre automedicao, utilizando dados bioestatsticos para melhor entendimento. Tambm ser falado sobre o uso de estatstica nas industrias farmacuticas focando tcnicas e finalidades. Pretendendo deixar claro para o leitor ou corretor as idias sobre estes dados e informaes presentes na ateno farmacutica, abordando diversas regies do Brasil, e assim, aprimorando resultados de pesquisas para o seguinte fim, nos esforamos para que o assunto seja melhor entendido aos os que faro seguinte leitura. (H.VIEIRA. C.S. 2014)

1. A REALIDADE DOS MEDICAMENTOS NO BRASILApesar de no ser um fenmeno nico da modernidade, o consumo de medicamentos sem prescrio torna-se uma prtica comum na populao brasileira em todos os grupos etrios (ARRAIS et al., 1997). No Brasil, de acordo com a Associao Brasileira das Indstrias Farmacuticas (ABIFARMA), j na dcada de 90, cerca de 80 milhes de pessoas so adeptas da automedicao (IVANNISSEVICH, 1994). A maior incidncia de problemas envolvendo esta prtica est ligada intoxicao e s reaes de hipersensibilidade ou alergia (INSTITUTO VIRTUAL DE FRMACOS-IVF, 2006). Dados apontam que os medicamentos so responsveis por 28% dos casos de intoxicao humana no pas, sendo os benzodiazepnicos, os medicamentos utilizados para o tratamento dos sintomas da gripe, os anti-depresivos e os antinflamatrios as classes de medicamentos que mais intoxicam (FUNDAO OSWALDO CRUZ, 2006). Segundo a Agencia Nacional de Vigilncia Sanitria-ANVISA (2007), os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicaes em seres humanos e o segundo lugar nos registros de mortes por intoxicao. A cada 20 segundos, um paciente d entrada nos hospitais brasileiros com quadro de intoxicao provocado pelo uso incorreto de medicamento.Deveria haver mais severidade para o cumprimento de leis e portarias que punem balconistas, proprietrio de farmcias e drogarias que praticam a empurroterapia. Essa prtica um dos principais fatores para o aumento do nmero de vtimas por intoxicao no Pas. A implantao de leis rigorosas que disciplinassem a propaganda nos meios de comunicao, obrigando as indstrias a difundirem informaes ticas e claras sobre os perigos da automedicao ajudariam a reduzir os casos de intoxicao por medicamentos. As farmcias deveriam exercer o papel de centros de coletas de dados sobre efeitos adversos de medicamentos. Elas seriam uma rede interligada a um Sistema Estadual ou Nacional de Farmacovigilncia. O controle efetivo pode contribuir na reduo de interaes no previstas na literatura e otimizar a eficcia dos medicamentos . A automedicao no Brasil no se d apenas com os chamados medicamentos de venda livre, OTC's (Over The Counter), mas, tambm, de modo extensivo e intensivo, com os de tarja vermelha e preta. Os estabelecimentos habilitados com o "Selo de Assistncia Farmacutica/CRF-SP" poderiam promover uma orientao supervisionada para os pacientes, quanto ao uso de OTCs. Assim os riscos de surgimento de efeitos colaterais e intoxicaes diminuiriam (OCTs... 2000). A automedicao o uso de medicamentos sem a prescrio, orientao e/ou acompanhamento do prescritor (BRASIL, 2001). Quando o paciente procura uma orientao farmacutica, a prtica recebe o nome de automedicao responsvel. Esta denominao torna-se contraditria, uma vez que o profissional de farmcia tem habilidade e formao que lhe permitem praticar a ateno farmacutica. Esta entendida como o a proviso responsvel da farmacoterapia com o objetivo de alcanar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes (HEPLER; STRAND, 1990). No tocante dispensao e administrao de medicamentos essencial a participao do farmacutico. Em casos de pacientes crnicos, quando existe necessidade inadivel de medicao e impossibilidade de atendimento mdico, o poder assumir a responsabilidade da deciso de fornecimento de medicamento, sendo a quantidade fornecida apenas suficiente at a prxima consulta clnica (PAULO; ZANINI, 1988). Alm disso, o farmacutico pode auxiliar na triagem dos pacientes que realmente precisam procurar assistncia mdica. Deste modo, a prtica de aconselhamento de medicamentos pelo profissional farmacutico poderia ser denominada indicao farmacutica. A sociedade de consumo e o medicamento

2. A SOCIEDADE DE CONSUMO E O MEDICAMENTOA publicidade e a propaganda de medicamentos causam grande motivao no uso irracional e prejudicial de medicamentos. Os dados do Projeto de Monitorao de Propaganda da ANVISA apontam que cerca de 90% dos comerciais de medicamentos apresentam algum tipo de irregularidade. A situao mais alarmante na publicidade direcionada a mdicos e farmacuticos. Quinze por cento de 1,5 mil propagandas de medicamentos de venda sob prescrio analisadas pela ANVISA no apresentavam cuidados e advertncias, 14% no alertavam sobre as contra-indicaes e mais de 10% continham afirmaes sem comprovao de estudos cientficos (ANVISA, 2006). Segundo a OMS, deveria haver uma farmcia para cada grupo de 8 mil habitantes. No Brasil, existe uma para cada trs mil, sem contabilizar o que oferecido pela Internet e em feiras livres. Esto disponveis no mercado mais de 12 mil substncias, distribudas em 32 mil rtulos, quando, segundo a OMS, seriam necessrios apenas 300 itens ou seis mil drogas para tratar os males da populao em geral (AGNCIA SENADO DE NOTCIAS, 2007). Diante deste quadro, a facilidade da compra de medicamentos sem receita ou indicao estimulada tambm pelas vendas por telefone, fax e pela internet. Neste cenrio, a automedicao e a falta de fiscalizao do comrcio e da propaganda de drogas legalizadas so os grandes responsveis pelo consumo desenfreado de medicamentos no Brasil.

3. UTILIZAO DE ESTATSTICA NA INDUSTRIA FARMACUTICA

O controle estatstico de processo (CEP) uma das mais poderosas metodologias desenvolvidas visando auxiliar no controle eficaz da qualidade. Atravs das cartas ou grficos de controle, podem-se detectar desvios de parmetros representativos do processo, reduzindo a quantidade de produtos fora de especificaes e com isso os custos da produo. O controle estatstico de processo embora pouco utilizado na indstria farmacutica, uma ferramenta de grande utilidade, pois incorpora tambm o conceito de boas prticas de fabricao, alm de fornecer informaes imprescindveis para a validao de processos, uma vez que permitem a investigao detalhada de todos os pontos crticos de controle, diagnosticando as possveis no conformidades em todas as etapas do processo, alm de sinalizar as possveis fontes desses desvios de qualidade possibilitando correes e interaes com o processo. Apesar de no existir muitas publicaes do CEP na indstria farmacutica, os exemplos de aplicaes desta ferramenta provam sua grande importncia para a compreenso dos processos que envolvem a obteno de medicamentos.

3.1. CONTROLE ESTATSTICO DE PROCESSO (CEP)A nfase para buscar melhorias da qualidade deve ser concentrada em melhoramentos contnuos, atitudes que, promovidas continuamente, permitam reconhecer os problemas, priorizar aes corretivas, implant-las e dar seqncia a postura pr-ativa, agindo corretamente (Silva, 1999). A utilizao de mtodos estatsticos no garante a soluo de todos os problemas de um processo, porm uma maneira racional, lgica e organizada de determinar onde eles existem, sua extenso e a forma de solucion-los. Esses mtodos podem ajudar na obteno de sistemas que assegurem uma melhoria contnua da qualidade e da produtividade ao mesmo tempo (Chambers & Wheeler, 1992; Carneiro Neto, 2003; Moreira, 2004). O Controle Estatstico de Processo (CEP) pode ser descrito como um conjunto de ferramentas de monitoramento on-line da qualidade. Com tais ferramentas, consegue-se uma descrio detalhada do comportamento do processo, identificando sua variabilidade e possibilitando seu controle ao longo do tempo, atravs da coleta continuada de dados e da anlise e bloqueio de possveis causas especiais, responsveis pelas instabilidades do processo em estudo, conforme dados de nossos estudos (Alencar, 2004) e tambm confirmados por Cortivo (2005). O Controle Estatstico de Processo abrange a coleta, a anlise e a interpretao de dados com a finalidade de resolver um problema particular (Paranthaman, 1990) A idia principal do CEP melhorar os processos de produo com menos variabilidade proporcionando nveis melhores de qualidade nos resultados da produo. muito comum nas fbricas que processos industriais no sejam otimizados no sentido de serem caracterizados por altos nveis de eficincia, no entanto, dentro do CEP existem ferramentas para monitorar o processo e, portanto, melhor-lo. (Paladini, 2002; Carvalho & Paladini, 2005). A eficcia da utilizao do CEP baseia-se no seguinte conceito: se um processo ocorre sob condies conhecidas e estas so cuidadosamente mantidas, este processo estar sujeito apenas aos efeitos de Causas Comuns - que definem a posio e a disperso do processo, configurando-se por uma Distribuio Normal. Assim, sendo um processo conhecido, pode-se prever toda sua ocorrncia (Pinton, 1997). Agir no processo , antes de tudo, evitar defeitos, independente de onde eles possam manifestar-se. Este o princpio do Controle Estatstico de Processos, que, alm de atuar sobre o processo produtivo, sem se fixar, portanto, no produto em si, utiliza-se da Estatstica como instrumento bsico para a organizao, tratamento e anlise das informaes do processo. O Controle Estatstico de Processo opera preventivamente; utiliza-se de uma base objetiva de anlise; tem atuao abrangente: no se limita a alguns casos especficos, mas produo como um todo, e, enfim, permite adequada avaliao da qualidade (Paladini, 1990; Diniz, 2001).

3.2. CARTAS DE CONTROLEAs cartas ou grficos de controle consistem em uma linha central, um par de limites de controle, um dos quais se localiza abaixo e outro acima da linha central, e valores caractersticos marcados no grfico representando o estado de um processo. Se todos esses valores marcados estiverem dentro dos limites de controle, sem qualquer tendncia particular e a disposio dos pontos dentro dos limites for aleatria, o processo considerado sob controle. Entretanto, se os pontos incidirem fora dos limites de controle ou apresentarem uma disposio atpica, o processo julgado fora de controle (Kume, 1993; Vieira, 1999).

CONCLUSO

A automedicao pode ser considerada como parte da vida das pessoas, porque estimulada em funo uma srie de fatores que se encontram na realidade de cada uma delas. No praticar a automedicao por essas pessoas como inibi-las de tomar suas prprias decises na vida, impedindo-as de procurar uma forma mais vivel para tratar suas enfermidades diante dos grandes problemas encontrados nos servios de sade e, devido a um cotidiano estressante e a falta de tempo, as pessoas relutam a procurar orientaes mdicas. Diante disso, o presente trabalho veio como uma forma de entender e representar atravs de anlises estatsticas alguns fatores que fazem com que a automedicao seja to difundida.Conclumos tambm que necessrio certo apoio profissional no atendimento ao cidado, pois nos dados obtidos, so apontados nmeros em que o paciente no atendido com facilidade e por isso evitado o transtorno de ir a um mdico. Tudo seria mais eficaz se rgos da sade descem mais ateno ao assunto e tornasse mais difcil a medicao sem um aconselhamento mdico. Entre os exemplos publicados sobre CEP na indstria farmacutica, pode-se observar que se trata de uma ferramenta necessria, tanto na melhoria, como na validao dos processos farmacuticos, aplicada ao processo como um todo e ou em suas etapas. Em todos os casos, o CEP demonstrou estatisticamente que os processos necessitam de maior compreenso e estudo em busca da identificao e correo das diversas e diferentes causas das no conformidades apresentadas por estes. Tais identificaes e possveis correes traro um maior conhecimento e controle sobre os pontos crticos do processo de fabricao. Entre tantas informaes fundamentais compreenso e controle do processo demonstrado pelo uso de CEP, torna-se esta uma ferramenta chave e imprescindvel no processo de validaes na indstria farmacutica.

REFERNCIAS

1. H.P. RANG; M. M. DALE; J. M. RITTER. Farmacologia. 4 ed. Guanabara Koogan.

2. FREDERICO, G. GRAEFF. Drogas Psicotrpicas e seu modo de ao. 2 Ed. Revista e ampliada: Editora Pedaggica e Universitria Ltda.

3. ANFARMAG. Manual de equivalncia 2 edio. So Paulo. 2006.

4. http://medicamentosemfoco.blogspot.com.br/- 2010/2

5. Scielosp.com.br 2010

6. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA-ANVISA. Encontro discute propaganda e uso racional de medicamentos. Noticias ANVISA: Braslia, 9 de dezembro de 2005. Disponvel em: . Acesso em: 22 fev. 2007. 7. AGNCIA NACIONAL DE VIGILNCIA SANITRIA-ANVISA. Projeto de Monitorao de Propagandas de Produtos Sujeitos Vigilncia Sanitria. Automedicao traz srios riscos sade. Disponvel em: . Acesso em: 17 jul. 2006. 8. AGNCIA SENADO DE NOTCIAS. Especial cidadania. Disponvel em: . Acesso em: 21 mar. 2007.

9. OTCs e automedicao. Rev. Farmacut., So Paulo, (41) jan. 2000. Disponvel em: . Acesso em: 15.05.2007

10. http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/380-1475-1-PB1