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Agrupamento de Esco las de Santa Comba Dão
Curso Prof i ss ional de Técnico de Tur i smo Ambienta l e R ura l
Ambiente e Desenvo lv imento R ura l – Módulo 13
Dezembro 2012
DINAMIZAÇÃO DE ESPAÇOS AGRO-FLORESTAIS PARA FINS LÚDICOS E/OU
PEDAGÓGICOS
Carina Duarte, Daniela Oliveira & Safira Matos 12ºH 1
Espaços florestais – Áreas de produção florestal . Incluem as florestas de
uso múltiplo onde, para além da produção f lorestal , poderão coexistir
outros usos ou at ividades, nomeadamente at ividades de recreio e lazer.
CONCEITO – ESPAÇOS FLORESTAIS
2
A agrossilvicultura concil ia a ciência , a prática de estudo e a arte de
cult ivar árvores em conjunto com culturas agrícolas ou em conjunto com a
cr iação de animais.
Há uma combinação intencional de árvores, pastagem e gado numa mesma
área. Estes elementos são manuseados de forma integrada com o objetivo
de incrementar a produtividade.
Em síntese, são sistemas de produção que permitem a obtenção de dois ou
mais produtos no mesmo lugar fís ico com menor impacto sobre o meio
ambiente.
CONCEITO – AGROSSILVICULTURA
3
A agrossi lvicultura não efetua a reconstrução da mata original ou o
reflorestamento parcial de áreas desmatadas pela atividade agrícola ou
pecuária. Inclui nestas áreas plantas de interesse económico e, de
preferência, também ambiental , permitindo favorecer simultaneamente o
meio ambiente e os negócios do produtor rural .
CONCEITO – AGROSSILVICULTURA
4
Agrofloresta ou Sistema Agroflorestal (SAF) é um sistema que reúne as
culturas agrícolas com as culturas florestais, resultante da prática de
estudo de agrossi lvicultura. São, também, s istemas que associam espécies
vegetais e animais e de interesse económico e ambiental , que crescem em
equil íbrio orgânico e ecológico.
CONCEITO – AGROFLORESTA
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Espaços agroflorestais – são os espaços si lvopastoris e as áreas de
montado de sobro e de azinho, onde a atividade agrícola e a pastorícia
coexistem com a si lvicultura. São concebidos com o propósito de associar
a proteção, a conservação e a recuperação do meio ambiente com diversas
atividades agroflorestais económicas e produtivas.
CONCEITO – AGROFLORESTA
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A produção de al imentos de forma sustentável (de maneira que o sistema
seja sempre produtivo ao longo do tempo e ao mesmo tempo mantenha ou
melhore as condições do lugar), deve ter em conta os seguintes aspetos:
1. Plantar diferentes t ipos de plantas com diferentes tempos de vida;
2. Manter o solo sempre coberto com matéria orgânica;
3. Colocar as plantas cult ivadas no espaçamento tradicional e as árvores
bem juntas, de modo que possam ser selecionadas com o tempo, f icando
as mais vigorosas.
A AGROFLORESTA
7
Objetivos dos SAFs :
Associar a produção agroflorestal , agrícola, f lorestal e animal, melhorando
a produtividade;
Conseguir rendimentos durante todo o ano;
Produzir sem recurso a adubos químicos;
Reciclar nutrientes do solo e do ambiente e assim conseguir uso mais
eficiente dos recursos naturais.
A AGROFLORESTA
8
Vantagens das agroflorestas relativamente à agricultura convencional :
Faci l idade de recuperação da fert i l idade dos solos, através do fornecimento de
adubos verdes e do controle de ervas daninhas;
A integração da f loresta com as culturas agrícolas e com a pecuária oferece
uma alternativa para enfrentar os problemas crónicos de degradação
ambiental general izada e ainda reduz o r isco de perda de produção.
Na maioria das vezes, as árvores podem servir como fonte de rendimento, uma
vez que a madeira e, por vezes, os frutos podem ser explorados e vendidos.
A combinação destes fatores enquadra as agrof lorestas no modelo de agr icultura
sustentável .
A AGROFLORESTA
9
10
ESPAÇOS AGROFLORESTAIS VS. TURISMO
A associação dos espaços agroflorestais com a atividade turíst ica decorre
principalmente do valor como “estrutura ecológica” de certas regiões e
atividades. O montante gerado pelo turismo fica essencialmente associado
à produção das at ividades turíst icas e à sua promoção e distribuição.
ESPAÇOS AGROFLORESTAIS VS. TURISMO
11
Nas últ imas décadas, tem-se registado uma apetência crescente por parte
das populações urbanas para a uti l ização dos espaços si lvestres para
recreio e lazer.
Abrir a f loresta a um uso múltiplo onde o recreio tem uma presença
relevante apela para o desenvolvimento do conceito de parque florestal
de uso múltiplo .
OS ESPAÇOS AGROFLORESTAIS PARA FINS LÚDICOS E/OU PEDAGÓGICOS
12
Parques florestais de uso múltiplo - Podem ser definidos como perímetros
f lorestais prioritariamente destinados ao turismo de ar l ivre onde as
explorações si lvícolas, s i lvo-pastoris, aquícolas e cinegéticas são a
principal atração da atividade turíst ica. Tendo como principais funções o
recreio, a conservação do solo e da vida selvagem.
Têm a vantagem de al iviar a pressão turíst ica e recreativa que existe sobre
as zonas de uso único.
PARQUES FLORESTAIS DE USO MÚLTIPLO
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O espaço florestal é cada vez mais sol icitado para usufruto de atividades
de lazer e recreio, uma procura da sociedade atual que tem registado um
assinalável aumento nas últ imas décadas.
Na maior parte dos países, a uti l ização das florestas baseou-se sempre na
produção lenhosa. No entanto, ao longo das últ imas décadas, a função
social da floresta, como o lazer e o recreio, também, começaram a fazer
parte da sua ut i l ização.
14
OS ESPAÇOS AGROFLORESTAIS PARA FINS LÚDICOS E/OU PEDAGÓGICOS
Os turistas procuram cada vez mais os espaços arborizados como local de
refúgio ao stress da vida urbana.
Porém, deve-se ter em atenção que muitas das áreas f lorestais, usadas
para estes fins, expõem-se à degradação ecológica e fís ica devido à sua
crescente ut i l ização.
Por isso, é necessário que haja legislação, ordenamento do território e
sustentabil idade sobre estas áreas.
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OS ESPAÇOS AGROFLORESTAIS PARA FINS LÚDICOS E/OU PEDAGÓGICOS
O CASO PORTUGUÊS – TIPOLOGIA DOS ESPAÇOS FLORESTAIS DE RECREIO SEGUNDO O SEU TAMANHO E
DESLOCAÇÃO, E A FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
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Frequência de Utilização
Tam
anh
o e
des
loca
ção
Trekking ao Pé do Cabril
Esca lada de fa lés ia numa parede de 30 metros;
Vis i ta ao Museu Etnográf ico de São João do Campo;
Ascensão à fenda da Ca lcedónia ;
Trekk ing ao Pé do Cabr i l ;
Trekk ing às minas dos Carr i s , ponto mais a l to do
PNPG (1544 m);
Vis i ta à Aldeia submersa de V i lar inho das Furnas;
BT T;
Paintbal l .
EXEMPLO: PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS
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Várias atividades no Parque Nacional da Peneda-Gerês:
Usufrui de vários equipamentos de uti l ização públicos , associados às
actividades desportivas, de recreio informal e de informação ambiental
(Parques Infantis , Parques de Merendas, Restaurante) constituindo-se uma
área com enorme valor ecológico para aqueles que procuram um espaço
verde, com bonitas paisagens, para passear, para praticar diversos
desportos ao ar l ivre, correr, andar de bicicleta, observar a f lora e
descobrir a fauna.
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EXEMPLO: PARQUE FLORESTAL DA SERRA DA BOA VIAGEM
Mata Nacional da Serra da Boa Viagem
OUTROS EXEMPLOS
19
Mata Nacional do Buçaco
Parque da Pena – Sintra
Floresta Laurissilva da Madeira
Parque de Monserrate
20
Parque Florestal de Monsanto
Parque Florestal da Serra de Santa Justa
Reservas Florestais de Recreio nos Açores
OUTROS EXEMPLOS
h t t p : / / n a t u r l i n k . s a p o . p t / N a t u r e z a - e - A m b i e n t e / A g r i c u l t u r a - e - F l o r e s t a / c o n t e n t / S i l v i c u l t u r a - d a -
B i o d i v e r s i d a d e ? b l = 1
h t t p : / / a l t i t u d e o u t d o o r . c o m . s a p o . p t / P N P G . h t m
h t t p : / / w w w . i g e o . p t / i n s t i t u t o / c e g i g / g o t / 3 _ D o c s / F i l e s / m e s t r a d o _ a s s / c a p 1 . p d f
h t t p : / / w w w . a g r o f l o r e s t a . n e t / c o n c e i t o s - b a s i c o s - s i s t e m a s - a g r o f l o r e s t a i s /
h t t p : / / p t . w i k i p e d i a . o r g / w i k i / A g r o s s i l v i c u l t u r a
h t t p : / / p t . w i k i p e d i a . o r g / w i k i / A g r o f l o r e s t a
h t t p : / / w w w . f l o r e s t a l b i o m a s s a . c o m . b r / n o t i c i a s / 7 9 - a g r o s s i l v i c u l t u r a - c o m - p i n u s - n o - b r a s i l - a t u a l i d a d e s - e -
d e s a f i o s . h t m l
h t t p : / / w w w . g o o g l e . p t / u r l ? s a = t & r c t = j & q = & e s r c = s & f r m = 1 & s o u r c e = w e b & c d = 2 & v e d = 0 C C Y Q F j A B & u r l = h t t p % 3 A % 2 F %
2 F w w w . c m -
p o r t o . p t % 2 F u s e r s % 2 F 0 % 2 F 6 6 % 2 F M a r t a M a g a l h e s _ d e 9 3 b 2 9 3 c 3 c d d b b b a f f d 8 6 4 6 f b 1 f a 3 7 2 . p d f & e i = 7 R m q U N D H H s a K h
Q f A l o G w D Q & u s g = A F Q j C N G R s i G 0 p M z r Q w G N X n - 7 W x e r W j T E - g
h t t p : / / e n g e n h o b r a s i l . w e b n o d e . c o m . b r / n e w s / c o m o - p r o t e g e r - o - m e i o - a m b i e n t e - e - g a n h a r - d i n h e i r o - c o m - i s t o /
h t t p s : / / d o c s . g o o g l e . c o m / v i e w e r ? a = v & q = c a c h e : w 8 I e C R 2 F g o A J : w w w . e s a c . p t / c e r n a s / c f n 5 / d o c s / T 6 - 1 6 . p d f + & h l = p t -
P T & g l = p t & p i d = b l & s r c i d = A D G E E S j e V l E M Q X l s 7 k 9 H 9 u M e h 1 7 Z D 9 a B D S _ x R 3 L C n Y N D 1 v 0 2 Z C y 0 X m t f O c X F Y S w W M 5 u v f d q
p u s z I W z M V K V A e V m v g u J O b f N n t f o 6 W 3 7 6 r E Y 7 Y 0 K 8 b q M 6 K d y Y 8 P u C A W E r 8 X 8 R S 0 A Y m 9 Z S 1 & s i g = A H I E t b S T e 4 I T V U X t L 1
R z K q R V w U 2 x N P h k H Q
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
21