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CURSO - ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA – TECOLOGIA DA COSNTRUÇÃO (SISTEMAS ESTRUTURAIS) –T2
PROFº JOSÉ AMÉRICO TAUIL MARTINS
ALUNA – Mª APARECIDA S. SOUZA
RA \ 02410001373
1
UNIPLAN – ÁGUAS CLARAS
“STEEL DECK”
INDICE
01-INTRODUÇÃO................................................................................................................ 0302-HISTÓRIA DO “STEEL DECK”.....................................................................................0303-DEFINIÇÃO......................................................................................................................0404–CARACTERÍSTICAS.......................................................................................................0505-VANTAGENS....................................................................................................................05
5.1-VANTAGENS NOUSO DO AÇO E DO SISTEMA STEEL DECK...................0606-MONTAGEM E FIXAÇÃO................................................................................................0607-AMADURA.........................................................................................................................0708-CONCRETAGGEM............................................................................................................0709-ALTURA DA LAJE............................................................................................................0810-PAINEIS PARA LAJE........................................................................................................0811-VANTAGENS E DESVANTAGENS DO STEEL DECK.................................................09
11.1-VANTAGENS........................................................................................................0911.2-
DESVANTAGENS...............................................................................................0912-EXECUÇÃO DE LAJE MISTA.......................................................................................0913-PROJETOEFORNECEDOR.............................................................................................10
13.1-FORNECEDORES................................................................................................1014-USOSDASNORMAS........................................................................................................10
2
15-EXECUÇÃO DE UMA LAJE EM 5 PASSOS................................................................11
15.1-EXEMPLOS DE APLICAÇÃO.........................................................................1316-ANEXOS.............................................................................................................................18
16.1-REVISTA COSNTRUÇÃO E MERCADO.........................................................18
16.2-REVISTA AU.........................................................................................................21
16.3-Steel Deck é solução limpa, veloz e silenciosa.............................24
16.4- Giro na mídia : tecnologia construtiva............................................................25
16.5-OBRA : Hospital Sírio Libanês\SÃO
PAULO....................................................................................25
17-REVISTA EQUIPE DE OBRA (Edição 59–MAIO DE 2013)............................................................27
18-ANEXO DE IMAGENS.................................................................................................................................29
19-CONCLUSÃO.................................................................................................................................................31
20-BILIOGRAFIA.................................................................................................................................................33
1 - INTRODUÇÃO
A demanda pela racionalização dos processos construtivos,
acompanhada de prazos cada vez mais exíguos para a execução de
estruturas, tem sido um alavancador do uso do steel deck. A aplicação
dessa solução acompanha o boom da construção civil, que impõe a 3
necessidade de agilizar, cada vez mais, a entrega das obras, sem abrir
mão da segurança. Um ponto forte desse sistema é a integração das
virtudes do aço e do concreto.
O steel deck consiste na utilização de uma fôrma permanente de
aço galvanizado, perfilada e formada a frio. Nesse sistema, o aço trabalha
como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura
positiva para as cargas de serviço. Para favorecer a aderência do concreto
ao aço são conformadas massas e ranhuras na chapa metálica que serve
de superfície de ancoragem. O steel deck é composto, ainda, por telas
eletrossoldadas, que atuam como armadura negativa e ajudam a prevenir
trincas superficiais na laje.
Atualmente processos racionais de construção ainda buscam seu
espaço, evidentemente com menor resistência do que no final do século
XX, uma vez que se tornaram conhecidos e estudados. Com o propósito de
racionalizar ao máximo as etapas de construção, o processo construtivo a
partir de componentes industrializados e metálicos, aponta para uma nova
concepção de edifícios, possibilitando ganho de qualidade e produtividade.
A utilização do aço como material para construção após o século XIX
propôs significativa transformação na sociedade, sua principal
característica é a pré-fabricação, o que resulta em processos bastante
industrializados e ocasiona menos perdas e mais produtividade.
2 - HISTÓRIA DO STEEL DECK
Por volta de 1930 nos Estados Unidos os engenheiros perceberam
vantagens na integração de chapas metálicas denominadas STEEL DECK
com concreto.
O Steel Deck é uma tecnologia de confecção de lajes que surgiu nos
EUA nos anos 60 e começou a ser muito utilizado na década de 80.
4
Aplicado na Europa, EUA, Inglaterra e Alemanha. É um sistema que se
sobressai pela sua praticidade e velocidade de execução. Utilizado em
obras de cunho comercial assim como shopping Center, hospitais, hotéis,
escritórios, edifícios industriais. No Brasil, essa tecnologia ainda não é
muito difundida, apesar de já ser bem utilizada no sudeste e estar
crescendo a cada dia.
3 - DEFINIÇÃO
A composição aço-concreto, chamada de “laje mista” na norma NBR
6118 (2003) –“Projeto de Estruturas Concreto”, é denominada como “laje
com fôrma de aço incorporada” no Anexo C da norma NBR 14.323 (1999) -
“Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em Situação de
Incêndio”. Uma laje mista é constituída por uma chapa de aço perfilada
com resistência calculada para suportar seu peso próprio e do concreto
antes da cura, este tipo de laje também contém uma armadura superior
destinada a controlar a fissuração do concreto, comportando-se como uma
laje unidirecional. Após a cura do concreto, a estrutura aço-concreto
constitui um elemento estrutural único. A resistência aos momentos
fletores positivos atuantes é dada pela própria chapa perfilada de aço,
estando o concreto comprimido nas suas nervuras. Nas zonas de
momento negativo é necessário incorporar eventualmente uma armadura
de reforço.
Estes autores ainda esclarecem que, para que a seção possa
funcionar como uma estrutura mista, o conjunto aço-concreto deve
apresentar uma boa conexão entre si. Para tal, é necessário que as chapas
apresentem um perfil particular, quanto à forma das nervuras e das
reentrâncias na sua superfície, de modo a existir adesão entre o concreto
e as chapas, acompanhado por mecanismos de conexão, aplicados na laje,
para garantir que a seção tenha capacidade resistente à tensão
longitudinal de cisalhamento solicitada na interface entre a chapa e o
concreto. Quando empregadas adequadamente, o steel deck (figura 1.1)
5
também dispensa o uso de escoramentos. Sem muita dificuldade ou
apropriação de tempo, as peças são facilmente içadas e montadas
permitindo fácil manuseio, segurança e grande produtividade no canteiro
de obras. Este sistema de lajes é composto basicamente pela forma de
aço colaborante, malha antifissuração (tela soldada) e concreto.
4 - CARACTERISTICAS
As principais características do Stell Deck são:
6
CONCRETO
TELA SOLDA
(ANTIFISSURAÇÃ
O)
STEEL DECK (FORMA
COLABORANTE)
CONECTOR
(PINO)
O STEEL DECK POSSUI RESISTÊNCIA CALCULADA PARA
SUPORTAR SEU PRÓPRIO PESO E DO CONCRETO ANTES DA
CURA (QUANDO APLICADA DENTRO DAS RECOMENDAÇÕES).
-- rapidez de execução;
-- empregabilidade na obra;
-- desnecessária a utilização de armadura positiva.
OBS: A armadura utilizada tem a função de evitar fissuras ao longo da
superfície da laje, causadas por efeitos da retração e da dilatação do
concreto e fissuras na região sobre as vigas e apoio, devido à tendência
de continuidade da laje.-
5 - VANTAGENS
Para a construção, destacam--se as seguintes vantagens:
Fôrma para o concreto fresco e permanecer em definitivo no local;
elimina os custos com a desforma; leve, é fácil de ser manejado e
posicionado; devido à sua forma nervurada, fornece um sistema de laje
mista de peso menor que os outros sistemas de pisos; O “Steel Deck” é
aproveitado como armadura positiva da laje;
-- alta qualidade de acabamento da laje;
-- dispensa escoramento;
-- reduz os gastos com desperdício de material;
-- facilidade de instalação e maior rapidez construtiva;
-- funciona como plataforma de serviço e proteção aos operários que
trabalham nos andares inferiores, propiciando maior segurança; apresenta
facilidade para a passagem de dutos das diversas instalações,
favorecendo também a fixação de forros; todas essas vantagens resultam
em praticidade, economia e maior retorno financeiro do empreendimento.
5.1- VANTAGENS NO USO DO AÇO E DO SISTEMA STEEL DECK
a. Liberdade no projeto de arquitetura
7
b. Maior área útil
c. Flexibilidade
d.. Compatibilidade com outros materiais
e. Menor prazo de execução
f. Racionalização de materiais e mão-de-obra
g. Alívio de carga nas fundações
h. Garantia de qualidade
i. Antecipação do ganho
j. Organização do canteiro de obras
l. Precisão construtiva
m. Reciclabilidade
n. Preservação do meio ambiente
6 - MONTAGEM E FIXAÇÃO
-- Deve estar totalmente executada para iniciar a instalação das
formas de aço que são montadas de acordo com os planos de execução.
-- É usual a necessidade de recortes e ajustes nos cantos e no
ontorno de pilares, a fim de se adaptar à laje à geometria da edificação.
-- Uma vez realizado todos os ajustes e o alinhamento, os painéis
deve ser fixados à estrutura por meio de pontos de solda bujão ou solda
tampão.
-- Dessa forma, garante--se que o painel não saia da posição
correta até que a fixação definitiva seja concluída.
8
-- Após a montagem da forma de aço, devem ser fixados os
conectores de cisalhamento que deverão ser soldados à viga, através de
forma de aço, com equipamento de solda por eletro fusão, ou
diretamente, fazendo--se furos na forma.
-- O conector mais utilizado no sistema de lajes e vigas mistas é o
tipo com cabeça, de diâmetro igual ou inferior a 19mm (Stud Bolt) os
quais são colocados normalmente nas nervuras, alternadamente, em
alguns casos aos pares.
-- Os conectores realizam a ligação entre o elemento de aço e a laje
de concreto. Cumprem a função de absorver os esforços de cisalhamento
nas duas direções e de impedir o afastamento vertical entre a laje e a viga
de aço.
7 - ARMADURA
‹ Concluídas a montagem, fixação da forma e instalação dos
conectores, pode--se dar o inicio à instalação das armaduras adicionais
das lajes. Como regras utilizam--se armaduras em malha quadrada e em
pequeno diâmetro, exceto em grandes vãos, onde é necessário proceder
ao calculo de uma armadura superior.
‹ As armadura de distribuição e de combate a retração devem ser
colocadas a uma distancia mínima de 2 mm do topo da laje, com uma
área mínima equivalente a 0,1% da área de concreto acima da forma.
Concretagem do steel deck utilizando uma tela eletro soldada para evitar
fissuras na camada superior e como armadura negativa.
8 – CONCRETAGEM
A concretagem é realizada de forma tradicional. O lançamento é feito
através de bombeamento de caçambas, cujo sentido de lançamento deve
ser feito paralelo as nervuras do perfil da chapa steel deck, de um apoio
ao outro. Deve-se tomar cuidado para não acumular concreto de forma
9
concretada no meio do vão e o de não ocorrer trânsito diretamente sobre
as chapas, mas sim através da distribuição de tabuas convenientemente
arranjadas sobre área a ser concretada.
Finalmente, parte-se, então, para o lançamento do concreto por meio
de bomba. A saída desse material deve ser movimentada frequentemente
e cuidadosamente para minimizar os problemas de acomodação em zonas
críticas da laje, por exemplo, no meio do vão. A execução da concretagem
deve ser uniforme e é importante colocar arremates para contenção
lateral do concreto.
Quando houver necessidade de passagem de tubulações, as formas
devem ser preparadas antes da concretagem, deixando--se moldes de
material do tipo EPS ou equivalente. O recorte da chapa é feito por
ferramentas especiais após a cura do concreto.
Para um espaçamento entre vigas de suporte superior a 2,5m, torna--
se necessário o escoramento durante a concretagem e o período de
endurecimento do concreto.
‹ O tempo de cura do concreto deve ser respeitado rigorosamente e
a sua resistência deve ser igual ou superior a 20MPA. São
terminantemente proibidos os aditivos à base de cloretos para aceleração
de cura do concreto, já que eles podem comprometer a galvanização das
chapas de aço. Pelo mesmo motivo: –– risco de corrosão –– indicações
erguidas em ambientes agressivos como áreas costeiras, sujeitas a sais
clorados, as lajes mistas podem exigir armaduras de reforço. Steel Deck
também pode ser pintado eletrostaticamente em sua face inferior para
proteção e estética
9 - ALTURA DA LAJE
‹ Para a laje de piso, laje em balanço e destinadas à passagem de
veículos, a altura total estimada é de 150 mm e para lajes de cobertura, a
10
altura de 120mm.‹ A Figura 1 algumas limitações devem ser observadas
para que possam ser aplicadas as prescrições da norma brasileira, quando
da utilização dos decks metálicos,
A altura nominal hf das nervuras da fôrma de aço é igual ou inferior a
75 mm ; a largura média bF da mísula ou da nervura situada sobre a viga
não pode ser inferior a 50 mm, para efeito de cálculo, essa largura não
pode ser tomada maior que a largura livre mínima ao nível do topo da
fôrma; a projeção dos conectores acima do topo da fôrma, depois de
instalados, não pode ser inferior a 40 mm; e o comprimento de concreto
acima do topo da fôrma de aço não pode ser inferior a 50
‹ De acordo com a norma “NBR 14323” - Dimensionamento de
Estrutura de aço de Edifícios em Situação de incêndio” é de 50 mm, acima
do topo do Steel Deck. Para laje de piso cobrimento maior ou igual a 65
mm.
10 - PAINÉIS PARA LAJES
Dimensões usuais:
-- espessura: 0,80 mm; 0,95 mm; 1,25 mm
-- Largura útil: 820 mm, 840 mm, 915 mm
-- Comprimento: até 12 m
–– Conforme o projeto:
Peso: em torno de 10 kg/m²
‹ Composição: aço ASTMA-- 653 grau 40 (ZAR 280)
‹ Tipo de concreto: estrutural convencional –– fck< ou = 20MPa
‹ Outros componentes do sistema: armaduras em telas soldadas, para
controle de fissuração.
11
‹ Normas técnicas: não há norma brasileira especifica, são usadas as
normas NBR-6118/8800/10735 e 14323 e também as normas ASTM ou
europeias‹
Incêndio: segue a norma NBR –– 14323/99, trabalham em situações
de incêndio.
‹ Fornecimento: fabricante fornece o projeto, montagem e assistência
e assistência técnica
‹ Competividade: o custo da laje acabada incluindo projeto,
transporte, montagem, concreto, armaduras em telas e adicionais serviços
de concretagem e colocação de armadura da laje gira em torno de
R$95,00/m².
11 – VANTAGENS E DESVANTAGESM DESTE SISTEMA:
11.1 – VANTAGENS
A vantagem de determinado sistema construtivo sobre outro é
relativa. O prazo, custo, localização e etc, são fatores que podem definir a
escolha por determinado método construtivo dentre outros. De uma forma
geral a principal vantagem no uso do Steel Deck é a rapidez e agilidade na
confecção das lajes.
Produto final tem maior qualidade e acabamento;
-- Os painéis são leves (cerca de 10kg/m2) dispensando o uso de
guindastes para a montagem e permitindo com que 5 operários instalem
até 1.000m² de área em um dia de trabalho;
-- Dispensa do escoramento;
-- Redução de desperdício de material;
-- Facilidade de instalação e maior rapidez na construção;
12
-- Facilidade de passagem de dutos de instalações elétricas e
hidráulicas e fixação de forro;
-- Redução ou eliminação de armadura de tração na região dos
momentos positivos;
-- Maior segurança nos trabalhos;
-- As lajes estão aptas a trabalhar em situações de incêndio, de
acordo com as condições da norma NBR--14323, eliminando a
necessidade de aplicação de materiais proteção em sua superfície.
12.2 - DESVANTAGENS
‹ Necessidade de utilização de forros suspensos, por razões estéticas;
‹ Maior quantidade de vigas secundárias, caso não se utilize o sistema
escorado e/ou fôrmas de grande altura, devido às limitações dos vãos
antes da cura do concreto.‹ Os custos são mais altos do que os do sistema
de lajes convencional moldadas in loco –– por isso deve--se escolher bem a
situação em que o Steel Deck deve ser utilizado.
12 - EXECUÇÃO DA LAJE MISTA
O ideal é que o uso do “Steel Deck” seja previsto ainda no projeto,
já que nessa fase é possível dimensionar os vãos, espessuras das chapas
e o concreto a ser utilizado de acordo com as sobrecargas exigidas.
"Considerar a especificação em projeto é fundamental, pois o Steel Deck
propicia a utilização da configuração estrutural mista (aço da viga +
concreto da laje), impondo a utilização de conectores de cisalhamento nas
vigas", explica o engenheiro e projetista estrutural Carlos Freire
Atenção à execução também é importante, sobretudo no que diz
respeito ao correto posicionamento e fixação da fôrma metálica na
estrutura de apoio, à distribuição uniforme do concreto durante a
13
concretagem e à colocação de arremates de contenção lateral do
concreto.
13 - PROJETO E FORNECEDOR
Para obter o máximo desempenho e evitar transtornos na
execução, é importante que o projeto preveja o uso do “Steel Deck” e
compatibilize o produto com a arquitetura e demais projetos
complementares.
A especificação das lajes metálicas colaborantes deve ser evitada
em casos onde as sobrecargas sejam superiores a 3 t/m2 e em panos
onde sejam necessários muitos furos.
13.1 - Fornecedor
Opte por empresas que possuam competência e experiência em
projeto, engenharia e montagem da solução.
É fundamental que o fornecedor tenha todos os ensaios e
comprovações de desempenho do seu produto.
Conte com um planejamento antecipado e detalhado, feito em
parceria com o fornecedor, para garantir o cumprimento de todos os
cronogramas de projeto e montagem.
Na especificação do produto, o ideal é que o projeto de estrutura
metálica seja apresentado ao fornecedor.
14- USO DAS NORMAS TÉCNICAS
NBR 8800: 1986 – primeira a tratar do assunto, abordando vigas
mistas;
Atualmente, o Anexo C da NBR 14323 (1999) trata do
dimensionamento das lajes mistas;
14
- NBR 6118 - Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimentos.
- NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de
Aço e Concreto de Edifícios.
- NBR 10735 - Chapas de Aço de Alta Resistência Mecânica Zincadas.
- NBR 14323 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em
Situação de Incêndio - Procedimentos.
- NBR 14323 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em
Situação de Incêndio - Procedimentos (trata do uso do steel deck em
temperatura ambiente e em situação de incêndio).
*Textos internacionais, como os da ASTM (American Society for
Testing and Materials), também servem como referências normativas.
Pesquisas realizadas na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
em parceria com a METFORM S.A. Criação do “steel deck” MF-75, com
diferentes formas e tamanhos. Determinação e utilização dos parâmetros
“m & k” para dimensionamento.
MF - 75 recomendados para empreendimentos industriais e lajes com
necessidade de resistência a cargas elevadas; possui largura útil de
820mm;devido a sua maior espessura resiste a cargas elevadas.
MF – 50 adotado em edificações urbanas tipo hotéis, hospitais,
escritórios, edifícios, garagens e etc; possui largura útil de 915mm; devido
a sua menor espessura pode ser fabricado com uma largura maior.
15 - EXECUÇÃO DE UMA LAJE MISTA EM CINCO PASSOS
Primeiro passo :
Antes de elevar as chapas, é necessário que a estrutura metálica
esteja executada.A montagem das chapas deve ser realizada de acordo
com os planos de execução. Para espaçamento entre vigas de suporte
15
superior a 2,5 m, é necessário escoramento durante a concretagem e
período de endurecimento do concreto.
Segundo passo :
Após o término da montagem da fôrma de aço, devem ser fixados os
conectores de cisalhamento. Esses conectores deverão ser soldados à
viga, através da fôrma de aço, com um equipamento de solda por
eletrofusão. O conector mais utilizado no sistema de lajes e vigas mistas é
o tipo pino com cabeça.
16
Detalhe conector de cisalhamento: O conector mais utilizado no
sistema de lajes e vigas mistas é o tipo pino com cabeça
Terceiro passo:
Concluídas a montagem, a fixação da fôrma e a instalação dos
conectores, pode-se dar início à instalação das armaduras adicionais das
lajes.
Como regra, utilizam-se armaduras em malha quadrada e de pequeno
diâmetro, exceto em grandes vãos, onde é necessário proceder ao cálculo
de uma armadura superior.
17
Quarto passo :
Lançamento do concreto por meio de bomba (concreto bombeado). A
saída do concreto deve ser movimentada frequentemente e
cuidadosamente para minimizar os problemas de acumulação em zonas
críticas da laje como, por exemplo, no meio do vão.
Quinto passo :
Como em toda concretagem, o tempo de cura deve ser respeitado
rigorosamente. O cobrimento mínimo definido em normas estrangeiras,
bem como na NBR 14323 é de 50 mm de concreto acima do topo do
steel deck.
18
15.1 - EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
O Hospital Mater Dei está executando um novo hospital na região da
barroca em Belo Horizonte. São mais de 80 mil m² concretados em uma
estrutura metálica com lajes “stell deck”.
19
CONCRETAGEM
DO “STELL Deck” E
SENTIDO DA LAJE
Quando aplicadas em vãos de 2 m a 4 m, as lajes Steel Deck dispensam
escoramentos.
20
APLICAÇÃO DA
ESTRUTURA “STEEL DECK” –
CONECTORES; TELA IMAGEM
INTERNET – SOLDA;LAJE
COLABORANTE
21
Castelão: primeiro estádio a ficar pronto apostou na laje steel deck.
22
EXEMPLO DE
CATÁLOGO DE STEEL DECK”
Montagem INCLUI: pilares, vigas e a laje em steel deck
Detalhe da estrutura em "Steel Deck"e a fixação de instalações - Foto de engenheironline
O volume em forma de triângulo irregular foi construído em apenas seis meses
Acesso principal. Pilares metálicos e lajes do tipo steel deck são a base estrutural do
projeto
estrutura totalmente em aço com a utilização de lajes no sistema
“steel deck”23
Detalhe da estrutura em "Steel Deck"e a fixação de instalações - Foto de
engenheironline
24
Audi abre concessionária em Blumenau (SC)
25
Uso da laje Tipo “STELL
DECK”
China Modular Steel Deck Ponte Design 900 transporte
fornecedores
26
27
PONTE NA VENEZUELA
28
‘STEEL DECK’ ESQUEMA ESTRUTURAL
16 – ANEXOS
16.1 – REVISTA COSNTRUÇÃO E MERCADO(Edição 108 –JUNHO DE
2010)-EDT. PINI WEB
Mercado em formação
Uso de lajes steel deck ainda é restrito no Brasil; confira as orientações para
especificação e execução do sistema.
Mesa-redonda
Que tipo de obra utiliza o steel deck?
Edson de Miranda - O espectro de obras é grande e varia desde shoppings centers, aeroportos,
mezaninos, passarelas, entre outras. O uso do produto é bastante diversificado e é condicionado
pelo projeto, que deve nascer prevendo a solução.
Ivan Lippi - O uso do steel deck depende do tamanho do vão entre as vigas previstas nos
desenhos. Também é importante saber se a estrutura será ou não escorada. Essa decisão deve
ser do engenheiro projetista. Os métodos construtivos são importantes e cabe ao projetista
orientar o construtor como montar o sistema.
Que informações o cliente deve apresentar na hora de especificar o produto junto
aos fornecedores?
Miranda - O volume de informações é grande. O ideal é que tenhamos acesso ao projeto de
estrutura metálica. A partir daí sairão dados como os comprimentos das peças, os vãos que o
steel deck deverá vencer, a sobrecarga desejada e a sobrecarga que será colocada sobre a laje,
o tipo de concreto etc. São dados fundamentais para que possamos orientar corretamente o
29
cliente.
Gianluca Brendolan - Nem sempre recebemos o projeto pronto para receber o steel deck.
Quando isso acontece, informamos ao cliente que o produto não é capaz de vencer, por
exemplo, vãos de
10 m sem escoramento. Lembramos, então, que é possível adotar vigas secundárias para a
utilização de uma laje steel deck com menores espessuras e, consequentemente, com menores
custos. Em muitos casos, o cliente aceita essa opção para usar o sistema sem escoramento,
principal característica do steel deck. Vale lembrar que o steel deck tem duas principais funções:
na etapa construtiva funciona como fôrma e, depois da cura do concreto, como armadura (total
ou parcial, dependendo da sobrecarga) positiva da laje. Em alguns casos é necessário o reforço
de armadura para resistir às diferenças de sobrecarga. Fornecemos dados sobre o que
costumamos chamar de paginação (comprimento das peças, acessórios etc.), mas se o cliente
precisar podemos oferecer informações mais detalhadas sobre armaduras.
Quais são os principais erros cometidos pelos construtores no momento da
especificação?
Miranda - Quando um cliente, no meio da obra, resolve "pensar" o projeto no steel deck, e não
conta com a orientação do fabricante, é frequente que ocorram problemas com os vãos. Existe
uma quantidade grande de projetos que preveem outra solução e são objetos de consulta de uso
do steel deck. Nesses casos, cabem adequações dos vãos e a devida interação entre o
fabricante, o calculista e o cliente. Outra situação muito comum são projetos que chegam até
nós sem detalhamentos.
Brendolan - Não é muito comum recebermos especificações incorretas do material no projeto.
Na maioria das vezes, a especificação é feita pela empresa fornecedora, então não há como
haver erros nesse sentido. É importante lembrar que não é só o vão que dimensiona o steel
deck, mas também a espessura da laje, pois na etapa construtiva o concreto atua como
sobrecarga.
O número de fornecedores é reduzido. Isso contribui para uma maior
regulamentação do setor?
Miranda - O mercado é pequeno, não há muitos fabricantes de steel deck no Brasil, até porque
o investimento no ferramental para produzir a solução é bastante alto. Além do fator
investimento, é preciso ter um corpo de engenharia para respaldar o mercado. O steel deck é
um produto diferenciado, cujo custo maior está na engenharia que a empresa tem de pagar para
produzi-lo. Quem fabrica steel deck ainda tem a missão de desbravar o mercado.
Os fornecedores atendem a todo o território nacional?
Brendolan - Diferentemente dos perfis de aço, que podem ser estocados no Brasil inteiro com
barras de até 6 m, o steel deck é fabricado sob medida, sem possibilidade de emendas. Não há
30
como ter diversos pontos de estocagem de steel deck no País, pois os projetos são
customizados. Não é comum oferecermos pouco volume para regiões muito afastadas do nosso
centro de produção, em Minas Gerais. Mas normalmente, as obras nas regiões Norte e Nordeste
são de grande porte, o que acaba diluindo o valor do frete no custo global do empreendimento.
Miranda - O custo de transporte por tonelada de steel deck fica muito próximo ao de um produto
de aço, como o vergalhão, por exemplo.
Há demanda para aumentar a variedade de perfis?
Brendolan - Trabalhamos com duas seções, cada uma delas com três espessuras.
Conseguimos atender a uma modulação de obra bastante ampla. Não faria sentido desenvolver,
nesse momento, novas seções.
Uma das queixas apresentadas pelos construtores é a falta de literatura técnica
sobre o assunto. Há alguma norma em vista para disciplinar a fabricação e instalação do
sistema?
Miranda - No Brasil não existe uma norma para o produto final "laje steel deck". O que se tem
são normas para produção de perfis conformados a frio. O projetista deve-se valer das normas
de concreto e das normas estrangeiras para balizar a especificação, desempenho e execução
do sistema. Sobre a literatura, temos os nossos manuais, mas essa é uma literatura do
fornecedor do próprio produto, o que não é bom. O ideal seria que contássemos com textos de
boa qualidade que pudessem ser vistos pelos calculistas como uma fonte de informação mais
isenta. No entanto, o mercado ainda é incipiente e não encontramos esse material disponível.
A falta de orientação acaba impactando os custos já que, por conta do
desconhecimento das práticas corretas, o produto pode ser subutilizado?
Miranda - A consideração errônea de custo tem grande impacto sobre o produto. O preço do
steel deck não pode ser avaliado pelo metro quadrado da laje. Velocidade, limpeza, redução de
mão de obra e tempo de construção, entre outros fatores, devem ser considerados na hora de
equacionar o custo.
Brendolan - O custo de uma laje convencional contempla o concreto e armadura e é comum
que haja uma comparação do valor desse conjunto construtivo com steel deck. Cerca de 50% do
nosso custo é composto pela chapa de aço. Na solução convencional, outros itens devem ser
computados no comparativo de custo, como os escoramentos e o fator tempo de execução.
Escoramento é caro e os custos envolvidos na sua montagem e desmontagem são altos. Outro
ponto importante é que o tipo de laje a ser usado influi no custo da estrutura e isso também deve
ser levado em consideração na hora de fechar a conta.
Miranda - A economia proporcionada pelo steel deck está ligada ao fato de o produto ser fôrma,
armadura positiva da laje e, dependendo das condições de vão e de carga de concreto, poder
dispensar os escoramentos durante a concretagem.
31
Lippi - Outra questão importante é a sequência do lançamento do concreto que, quando mal
executada, tende a empoçar. Em virtude disso, os gastos com concreto podem aumentar em até
10%, gerando um impacto considerável no orçamento. É fundamental que o engenheiro
projetista acompanhe a etapa de execução. Todos os detalhes devem sair do projeto, pois é
nele, inclusive, que é especificado onde estarão as juntas de concretagem, evitando eventuais
trincas na laje.
O steel deck pode ser usado sem restrições em obras com grandes escalas,
como é o caso da construção de habitações populares?
Miranda - Do ponto de vista da fabricação, os equipamentos são velozes, permitindo uma
grande produção de steel deck em um período razoavelmente pequeno. Em obras expressivas,
há uma economia de escala que eventualmente pode impactar no custo da solução. Mas o uso
para esse mercado é ainda restrito até mesmo para a consulta.
A execução das lajes steel deck exige qualificação da mão de obra?
Brendolan - Esse tipo de laje é simples de montar. Há empresas parceiras especializadas na
montagem, mas em muitos casos a execução é feita pelo próprio cliente. Não há grandes
segredos nessa etapa, apenas alguns cuidados de execução da conexão com stud bolts.
Fornecemos, além das chapas, acessórios que têm a função de facilitar a montagem e a
concretagem.
Miranda - A etapa de montagem não representa um grande desafio, pois a mão de obra no
Brasil está muito habituada a trabalhar com concreto. Grande parte do steel deck vendido pelas
empresas vem acompanhado por projetos feitos pelo departamento responsável do próprio
fabricante. O cliente manda o desenho de metálica e apresentamos a nossa lista de materiais e
onde e como serão executados os arremates, entre outras informações, com base nos nossos
catálogos e manuais. O nível de informação proporcionado pelas empresas é razoavelmente
bom.
16.2 - REVISTA AU (Edição 105 | Dezembro/2002)
A laje e o steel deck
Geraldo Serra
É coordenador científico do Nutau/USP (Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura
e Urbanismo da Universidade de São Paulo)
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Barato, prático e seguro, por que o stell deck não é utilizado com mais frequência no Brasil?
Desde a antigüidade, a execução dos pisos elevados de qualquer obra era um problema
complicado. Duas eram as principais soluções: as abobadilhas e um sistema de vigotas e
lajotas. Vencendo vãos relativamente pequenos, as abobadilhas eram construídas com pedras
ou com tijolos e preenchidas com areia ou entulho sobre os quais era, então, executado o piso
de pedra, tijolo ou madeira. No caso das vigotas de madeira, que podiam ser redondas ou já em
seções retangulares cortadas à enxó, os vãos entre elas podiam ser preenchidos com lajotas de
pedra ou outras soluções baseadas em argamassa armada com fibras vegetais.
Mesmo após o surgimento da estrutura metálica, no final do século XVIII, o problema do
piso continuou a ser resolvido mais ou menos do mesmo modo, apenas substituindo as vigotas
de madeira por outras de aço, entre as quais se construíam abobadilhas de tijolos. Na estação
da Luz, em São Paulo, pode ser observada essa técnica, com abobadilhas muito pequenas, mas
nas fábricas construídas na Inglaterra da Revolução Industrial essas abobadilhas podiam chegar
a até 1,5 m ou mais.
Por isso, o surgimento do concreto armado, quase 100 anos depois da estrutura metálica,
veio resolver de modo extremamente elegante, esbelto e simples um dos problemas mais
antigos da construção ao permitir a execução das lajes. Mas o sistema estrutural continuava a
ser o milenar trilítico, antigo como Stonehenge!
É verdade que o sistema trilítico tradicional era isostático, enquanto que as estruturas de
concreto evoluíram rapidamente para o monolitismo do sistema hiperestático, embora os
métodos de cálculo ainda implicassem a análise e dimensionamento das vigas, pilares e lajes
separadamente. De fato, a solução dos problemas de transmissão e distribuição dos esforços ao
longo de uma viga contínua nos engastamentos e nos pórticos fazia da estrutura um conjunto
interativo, isto é, um sistema. Mas foi apenas com a introdução da análise e do projeto pelo
33
método dos elementos finitos, e com o uso de túneis de vento, que se tornaria possível calcular
a estrutura realmente como um sistema de peças interativas, com distribuição contínua dos
esforços ao longo dos seus diversos componentes.
Nesse processo evolutivo, a eliminação das vigas e o projeto de lajes capazes de resistir
às punções dos pilares, ainda que com significativos reforços, foi outra evolução importante. Na
realidade, a mão-de-obra e a madeira empregadas para as fôrmas sempre foram o principal
problema das estruturas de concreto moldadas no local. No caso do sistema de pilares e vigas,
são as armaduras que trazem maiores complicações.
Quando o vão aumenta muito, a solução usual tem sido a laje nervurada. Há alguns anos,
era comum que se empregassem lajes "de caixão perdido" com muita freqüência, pois tanto os
salários dos trabalhadores como o preço da madeira eram baixos. À medida que a incidência
desses dois custos no concreto armado foi se elevando, a execução de lajes nervuradas teve de
procurar outras soluções mais racionais e mais leves, como o uso de fôrmas metálicas ou de
plástico.
Entretanto, como o preço da madeira continua a subir, o emprego de vigas e lajes
nervuradas em projetos com muitos detalhes estruturais eleva muito o custo das fôrmas. Assim,
duas soluções vêm sendo apontadas: os pré-moldados e o "steel deck".
O uso cada vez mais intensivo dos pré-moldados, tanto leves como pesados, para obras
de quaisquer dimensões e níveis de complexidade, vai se impondo em todo o mundo. Entre nós,
no caso das pequenas obras, é enorme a importância das lajes pré-fabricadas, conhecidas
como laje Prel, "pré" ou "tipo volterrana", formadas por vigotas de concreto e blocos cerâmicos
furados, com capeamento de concreto. Também são bastante comuns as lajes baseadas em
vigotas formadas por treliças espaciais de aço.
O preço dessas lajes em algumas regiões torna o sistema imbatível para as pequenas
construções, embora nem sempre se possa confiar na qualidade do material recebido na obra,
uma vez que fabriquetas de fundo de quintal, sem qualquer responsável técnico, aparecem e
desaparecem por toda a parte.
É, portanto, muito positiva a difusão entre nós do steel deck. Trata-se de uma chapa de
aço galvanizado dobrada em formato trapezoidal, como se fosse uma telha, que recebe uma
capa de concreto. Às vezes, essa chapa possui mossas ou outros dispositivos destinados a
aumentar a adesão do concreto. A altura das ondas e a espessura das chapas empregadas na
sua fabricação podem permitir vencer vãos bastante grandes.
As vantagens do steel deck são diversas. Em primeiro lugar o sistema une, em uma única
34
peça e operação, a fôrma e a armadura da face inferior da laje, quase sempre a mais
importante. Em segundo lugar, os fabricantes dessas chapas têm tabelas que tornam o cálculo
muito simplificado. O steel deck oferece ainda uma confiabilidade muito maior do que comprar
lajes pré-moldadas feitas sabe-se lá por quem e onde, embora a preços muito baixos.
Acrescente-se que o acabamento da face inferior da laje ou a colocação de forros é muito
melhor e mais simples, eliminando esse trabalho odioso que é o chapisco. Em certos casos, o
steel deck pode ser deixado aparente na face inferior, pré-pintado ou pintado posteriormente,
dispensando qualquer outro acabamento.
Não é uma vantagem menor a segurança que o steel deck oferece aos trabalhadores por
eliminar blocos cerâmicos quebrados e, dessa forma, evitar quedas e outros acidentes - além de
conformar uma plataforma de trabalho muito confortável. Na maioria dos casos, o escoramento
pode consistir apenas no necessário para a formação de uma pequena contraflexa no meio do
vão.
Está claro que o uso do steel deck não elimina por completo o uso de armaduras
discretas, principalmente na face superior da laje. Isto, entretanto, pode facilmente ser resolvido
com telas eletrossoldadas.
Ora, sendo os steel decks tão comuns nos países desenvolvidos há tantos anos, por que é
que não se tornaram de uso generalizado entre nós? A resposta deve ser procurada na história
do desenvolvimento de nossas indústrias siderúrgica e metalúrgica, associadas, como foram,
aos setores automobilístico e naval e que até hoje ignoram as lojas de materiais de construção,
responsáveis por quase 60% desse comércio no Brasil.
Dessa forma, não se pode imaginar um autoconstrutor entrando em uma loja de materiais
para comprar algumas chapas de steel deck para "bater" uma laje no final de semana com um
mutirão de amigos.
Nos casos de edifícios maiores, a dificuldade de fornecimento não existe, como
comprovam alguns exemplos recentes em São Paulo, caso do Shopping Center Frei Caneca e o
hotel Ceasar Park - Guarulhos.
16.3 –
35
Steel Deck é solução limpa, veloz e silenciosa
Aeroporto jk escolhe quality-metform para sua expansão
1° aeroporto inteligente da América Latina e 1ª empresa pública brasileira reconhecida na faixa
Ouro pelo Prêmio de Qualidade do Governo Federal, o Aeroporto Internacional de Brasília - Juscelino
Kubitschek está ampliando suas instalações para poder expandir seus mais de 100 mil pousos e
decolagens anuais. Demandou, para essa construção, uma solução limpa, veloz e silenciosa que não
trará prejuízos às suas atividades normais. A solução ideal foi o Steel deck fornecido pela Metform.
Atualmente ocupando o 4° lugar em número de passageiros embarcados e o 3° lugar no
ranking nacional devido aos mais de 100 mil pousos e decolagens por ano, o Aeroporto apresentou
um aumento de receita que superou a meta estabelecida pela Infraero. Devido à necessidade de
atender a demanda crescente, precisou ser ampliado para não sacrificar seus serviços. A construção
está sendo feita em etapas e, de acordo com o diretor da CPC Estrutura Metálica, Fabiano Farah, as
obras estão a todo vapor: "Estamos na quarta etapa das obras e o projeto prevê a construção de
mais duas pontes de embarque e desembarque internacional, lojas de conveniência e serviços, praça
de alimentação e duas salas de cinemas para aproximadamente, 200 pessoas cada".
A conclusão da quarta etapa está prevista para terminar em novembro deste ano, garantindo
ao aeroporto um terminal de passageiros com aproximadamente 80 mil m² de área construída e 12
pontes de embarque/desembarque. Com isso, sua capacidade será aumentada de 5 milhões para até
8 milhões de passageiros/ano, no melhor nível de conforto previsto pelas normas internacionais de
dimensionamento de aeroportos.
O sistema estrutural é composto de concreto armado, concreto protendido e estruturas
metálicas, utilizando assim o melhor em tecnologia disponível numa seqüência que permita a
construção das diversas fases com redução de interferências nas operações dos terminais. Exemplo
disso foi a construção da laje em steel deck, fornecido pela Metform/Quality. "A rapidez e a agilidade
da construção em aço fazem com que a obra seja feita em etapas e, por causa da limpeza e do
silêncio, o aeroporto pode funcionar normalmente, enquanto as outras etapas vão sendo concluídas",
explica a engenheira do departamento técnico da Metform, Cristina Belchior. Segundo ela, para a
ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto JK foram utilizados 170 toneladas de steel deck
Metform.
O investimento previsto chega aos R$ 120 milhões, incluindo a construção de uma nova pista
de pouso e decolagem, ampliação e reforma do terminal de passageiros e de mais dois pátios de
aeronaves ligados à pista principal, além da construção de um novo pátio para o terminal de cargas.
Ficha Técnica
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Estruturas Metálicas Steel deck: Metform
Fornecedor: Quality
Estrutura Metálica: CPC
Calculista: Eng. Welder Silva de Miranda
Autor: superobra.com
Fonte: metformnews
16.4 – Giro na mídia : tecnologia construtiva
GRUPO PÃO DE ACUÇAR ADOTA STEEL DECK COMO SOLUÇÃO COMO
PRODUTO OTIMIZA A COSNTRUÇÃO ALIANDO QUALIDADE E RAPIDEZ.
Inovador. Esse é o termo que melhor define o
Grupo Pão de Açúcar, um dos pioneiros do setor de varejo de alimentos,
presente há mais de 50 anos no setor e responsável pela introdução da
primeira geração de hipermercados no país.
Por meio da inauguração de novas lojas, o Grupo amplia sua atuação
no mercado e parte para a expansão e modernização de unidades já
existentes, como o primeiro supermercado da rede, localizado em São
Paulo, inaugurado no ano de 1959.
O projeto
O diretor comercial e sócio-proprietário da Metasa Estruturas
Metálicas, Dr José Eliseu Verzoni, explica a reconstrução da loja. "A obra
será feita em etapas e no momento, estamos na primeira fase, a qual
pretendemos concluir em menos de quatro meses. No projeto consta a
construção de dois subsolos e dois sobresolos de lojas com
37
estacionamentos, que devem ser inaugurados no dia 15 de outubro desse
ano.
Para o engenheiro técnico da Metform, Rodrigo Monteiro, "a maior
preocupação do cliente era aliar qualidade e rapidez na reforma, o que só
foi possível graças à utilização da laje em Steel Deck Metform. As
vantagens vão desde a alta qualidade de acabamento e rapidez da
construção, à redução dos gastos e facilidade de instalação.
Outro benefício a ser destacado é a segurança - o Steel Deck funciona
como plataforma de serviço e proteção aos operários que trabalham nos
andares inferiores".
Fonte: metform News
16.5 – OBRA : Hospital Sírio Libanês\SÃO PAULO
Período da Obra: 2011-2014
Situação: Em Execução
Área Construída: 85000 m²
Localização: SAO PAULO / SÃO PAULO
Cliente: Hospital Sírio Libanês
Arquitetos: L+M GETS
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Em estrutura mista (concreto e metálica), o edifício foi projetado
utilizando concreto nos pilares do núcleo e metálica para os pilares, vigas
e lajes em steel deck.
O Bloco F possui uma área de 13.000 m² e constituído por 14
pavimentos.
Em estrutura mista (concreto e metálica), o edifício foi projetado
utilizando concreto nos pilares do núcleo e metálica para os pilares, vigas
e lajes em steel deck.
Em estrutura convencional de concreto, lajes cubetas e vigas
pretendidas na áreas da interligação onde temos laje macição.
O Bloco G e interligação F e G possui uma área de 24.000 m² e
constituído por16 pavimentos.
O empreendimento, que buscará a certificação LEED Gold, terá como
um de seus maiores desafios a execução da obra com hospital em
funcionamento, respeitando as limitações impostas pelo cliente e pela
legislação vigente em São Paulo. O projeto consiste na construção de três
novas edificações: Blocos E, F, G e interligação entre os blocos F e G.O
Bloco E possui uma área de 48.000 m² e constituído por 19 pavimentos.
17 – REVISTA EQUIPE DE OBRA(Edição 59 – MAIO DE 2013)
Raio X Laje steel deck
Conheça os elementos que fazem parte do sistema estrutural misto, capaz de aumentar a velocidade da
execução. Reportagem: Juliana Martins
O steel deck atua simultaneamente como fôrma e armadura, sendo mais comumente aplicado em obras com alto grau de racionalização ou onde a montagem de escoras se mostra inconveniente. Depois que aço e concreto se solidarizam, formam um sistema misto em que a chapa de aço atua como armadura positiva da laje. Segundo Alexandre Vasconcellos, diretor geral da Método Estruturas e consultor do Centro
39
Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), este sistema reduz o tempo de construção entre 25% e 40% em relação ao concreto moldado in loco.
1. Instalações
Devido às dimensões reduzidas, instalações elétricas e hidráulicas podem ser
embutidas nos vãos da laje. Outras instalações maiores devem ser conduzidas
por shafts.
2. Segurança ao fogo
Revestimento de proteção contra incêndio - a chamada proteção passiva - deve
ser aplicado na face inferior da laje. Entre as opções estão argamassa
cimentícia projetada, gesso, lãs de vidro e rocha e tintas intumescentes.
40
3. Malha metálica
Deve ser colocada 20 mm abaixo da superfície do concreto para combater os
efeitos da retração durante a cura. Atua também na distribuição de esforços,
evitando fissuração.
4. Armadura adicional
Armaduras de reforço são barras de aço colocadas na parte inferior dos canais
da fôrma de aço trapezoidal, paralelas à maior dimensão da fôrma e a 20 mm
de altura em relação à fôrma. Têm a função de aumentar a resistência
estrutural para sobrecargas e vãos maiores.
5 Fixação
Os painéis do steel deck devem ser fixados às vigas de aço por meio de pontos
de solda.
6. Junção de chapas
Podem ser usados pinos com cabeça (stud bolt) ou perfis "U" laminados. Ambos
fazem a ligação entre as chapas metálicas e a laje de concreto, absorvendo
esforços de cisalhamento longitudinais e impedindo o afastamento vertical
entre a laje e a viga.
7. Concreto
A concretagem é realizada de forma tradicional. O sentido de lançamento deve
ser sempre paralelo às nervuras das chapas de steel deck, de um apoio ao
outro.
Apoio técnico: Alexandre Vasconcellos, diretor geral da Método Estruturas e consultor do Centro Brasileiro da
Construção em Aço (CBCA), e engenheiro José Luiz Zattarelli, diretor da Associação Brasileira de Engenharia e
Consultoria Estrutural (Abece).
http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/59/laje-steel-deck-conheca-os-elementos-que-fazem-parte-284524-1.asp - ACESSO EM 29\05\22013
18 – ANEXO DE IMAGENS:
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42
43
44
Arquibancadas do Maracanã
-16/Agosto/2012 PINIWEB
Laje é em steel deck \ Arquibancadas são executadas em estrutura
metálica e pré-moldados de concreto
19 – CONCLUSÃO
Ao que se propõe, o Steel Deck cumpre bem o seu papel. Que é
proporcionar economia de tempo e otimização na obra(canteiros com
menos entúlios), e de certa forma minimizando perda nas edificações,
visto que além de eliminar as Velhas formas e carpinteiros, escoramentos
(quando necessário) tem seu custo benefício agregado a redução da
entrega da obra.
Atualmente no Brasil, o custo nas construções convencionais de
edificações de múltiplos andares, tem se dividido nas seguintes
proporções:
• 40% custo de mão de obra direta ou indireta;
• 60% custo de materiais.
È sabido que, para a realização de uma determinada operação, o
custo global da mão de obra em campo é pelo menos, duas vezes maior
do que em uma indústria, toman- do-se como base de avaliação, a
produtividade.
Portanto, a construção industrializada, traz consigo, possibilidade de
reduções dos custos em dois aspectos:
• Diminuição ao máximo das operações construtivas em campo, com
conse- qüente redução do número de homens/hora;
• Projeto inteligente, para racionalização e utilização de materiais de
melhor qualidade e de menores preços.
Assim sendo, os custos globais de uma construção industrializada, via
de regra, são inferiores ao de uma construção convencional. Estes devem
ser avaliados, tomando-se todos os aspectos da obra, desde o 45
planejamento, o projeto e a especificação e aquisição dos materiais, a
mão de obra no canteiro, o gerenciamento e a construção propriamente
dita.
Numericamente, em certos tipos de sistemas construtivos, a
construção industrializada metálica, pode levar a uma economia de até
25%.
Seguindo a tendência mundial, onde há décadas faz-se o uso de
estruturas metálicas em edificações de múltiplos andares, o Brasil,
embora atrasado, finalmente despertou um pouco para o grande mercado
da construção civil industrializada.
Com as privatizações das empresas do setor produtivo do aço, novas
políticas empresariais foram implementadas visando adaptações de seus
departamentos técnicos, ao atendimento das necessidades deste novo
segmento. Que dão mostras que a desconfiança desse tipo de sistema
construtivo realmente veio para ficar.
A cada obra, mais e mais vantagens decorrentes da utilização das
estruturas metálicas são demonstradas. Projetar hoje com liberdade
agregando ao projeto arquitetônico redução de custos, organização no
canteiro de obras, racionalizar materiais e mão – de obra; redução de
acidentes menor prazo de execução podendo estar compatibilizando esse
sistema com outros sistemas construtivos industrializados além de ser o
aço um material 100% reciclado ajudando a construção civil ganhar
pontos com a sustentabilidade.
20- BILIOGRAFIA
www.metform.com.br – acesso em 26\05\2013
46
www.arcoweb.com.br – acesso em 26\05\2013
www.perfilor.com.br/imprensa07.php – acesso 26\05\2013
www.metodo.com.br/empreendimentos/237/Hospital-Sirio-
Libanes.aspx acesso em 26\05\2013
www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/105/a-laje-e-
o-steel-deck-23842-1.asp&ID_ANew=10 – acesso em 27\05\2013
www.comaro.com.br/noticias-comaro.php acesso em
27\05\2013
http://www.superobra.com.br/admin/news.asp?
ID_New=433&Pag=all_news.asp&offset=220&ID_Sessao_New=
1&ID_ANew=10 acesso em 28\05\2013
http://revista.construcaomercado.com.br/negocios-
incorporacao-construcao/108/mercado-em-formacao-uso-de-
lajes-steel-deck-ainda-178014-1.asp- acesso em 28\05\2013
www.superobra.com.br/admin/news_print.asp?
ID_New=648&ID_Sessao_New=4 – acesso em 28\05\2013
http://www.novaarena.com.br/blog/2011/09/steel-deck-o-que-e/ acesso em 28\05\2013
47