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TRABALHO DE OGD Catarina Neivas Pedro Alves Prof: Paulo Neves

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TRABALHO DE OGDCatarina Neivas

Pedro Alves

Prof:

Paulo Neves

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ÍNDICE

1. Introdução

2. Conteúdos

3. Regime jurídico do combate à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos espetáculos desportivos

4. Regime jurídico da responsabilidade técnica pela direção das atividades físicas e desportivas desenvolvidas nas instalações desportivas

5. Renovação da cédula - Tipo de Frequência e valor das ações de formação contínua (FC) relativas aos diretores técnicos (DT) e aos profissionais responsáveis pela orientação e condução do exercício de atividades físicas e desportivas.

6. 20. Regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto: normas de acesso à obtenção e emissão da Cédula de treinador de Desporto

7. Instalações desportivas:

8. Licenciamento e funcionamento

9. Responsabilidade técnica e condições de intervenção

10. Convenção Internacional contra a Dopagem no Desporto, da UNESCO

11. Legislação de enquadramento e funcionamento da Autoridade Antidopagem de Portugal.

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INTRODUÇÃO

Neste Trabalho, para o modulo 4, tem como objetivo o conhecimento de novas leis que estão relacionadas com o desporto.

Neste trabalho os tópicos foram distribuídos pela turma para facilitar os alunos de tanta procura e de pesquisa de informação.

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CONTEÚDOS 17. Regime jurídico do combate à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância nos

espetáculos desportivos

18. Regime jurídico da responsabilidade técnica pela direção das atividades físicas e desportivas desenvolvidas nas instalações desportivas

19. Renovação da cédula - Tipo de Frequência e valor das ações de formação contínua (FC) relativas aos diretores técnicos (DT) e aos profissionais responsáveis pela orientação e condução do exercício de atividades físicas e desportivas.

20. Regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto: normas de acesso à obtenção e emissão da Cédula de treinador de Desporto

21. Instalações desportivas:  21.1. Licenciamento e funcionamento

21.2. Responsabilidade técnica e condições de intervenção

22. Convenção Internacional contra a Dopagem no Desporto, da UNESCO

23. Legislação de enquadramento e funcionamento da Autoridade Antidopagem de Portugal.

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17. REGIME JURÍDICO DO COMBATE À VIOLÊNCIA, AO RACISMO, À XENOFOBIA E À INTOLERÂNCIA NOS ESPETÁCULOS DESPORTIVOS

PROJECTO DE DIPLOMA

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto

A presente lei estabelece medidas preventivas e sancionatórias com o objetivo de erradicar do desporto a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância, de forma a possibilitar a realização dos espetáculos desportivos de acordo com os princípios éticos inerentes à sua prática.

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Artigo 2.º Âmbito

O disposto no presente diploma aplica-se a todas as provas desportivas.

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CAPÍTULO II Medidas preventivas

SECÇÃO I Organização e promoção de competições desportivas

Artigo 5.º

Regulamentação de prevenção e controlo da violência

1 – O organizador da competição desportiva deve adotar regulamentação desportiva de prevenção e punição das manifestações de violência, racismo, xenofobia e intolerância.

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MEDIDAS DE APOIO E PROMOÇÃO À ÉTICA NO DESPORTO E AO COMBATE À VIOLÊNCIA, RACISMO, XENOFOBIA E INTOLERÂNCIA .

Os organizadores e promotores de espetáculos desportivos, em articulação com o Estado, devem desenvolver ações de prevenção socioeducativa, designadamente através de:

a) Aprovação e execução de planos e medidas, em particular junto da população em idade escolar;

b) Desenvolvimento de campanhas publicitárias que promovam o desportivismo, o ideal de jogo limpo e a integração, especialmente entre a população em idade escolar;

c) Estímulo à presença paritária nas bancadas, assegurando a dimensão familiar do espetáculo desportivo através de meios apropriados, designadamente a redução tarifária;

d) Desenvolvimento de ações que possibilitem o enquadramento e o convívio entre adeptos;

e) Apoio à criação de «embaixadas de adeptos», tendo em vista dar cumprimento ao disposto na presente lei.

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CAPÍTULO II Medidas preventivas

SECÇÃO I Organização e promoção de competições desportivas

Artigo 5.º

Regulamentação de prevenção e controlo da violência

1 – O organizador da competição desportiva deve adotar regulamentação desportiva de prevenção e punição das manifestações de violência, racismo, xenofobia e intolerância.

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SECÇÃO II Ilícitos de mera ordenação social

Artigo 32.º Contraordenações

Constitui contraordenação, punida com coima, para efeitos do disposto na presente lei:

a) A introdução, venda e consumo de bebidas alcoólicas nos recintos

desportivos;

b) A introdução, transporte e venda nos recintos desportivos de bebidas ou outros produtos contidos em recipientes que não sejam feitos de material leve não contundente;

c) A introdução, venda e aluguer ou distribuição nos recintos desportivos de almofadas que não sejam feitas de material leve não contundente;

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d) O incitamento à violência, ao racismo, à xenofobia e à intolerância e outras formas de discriminação, sem prejuízo de outras sanções aplicáveis;

e) A utilização nos recintos desportivos de buzinas alimentadas por baterias, corrente elétrica ou outras formas de energia, bem como quaisquer instrumentos produtores de ruídos instalados de forma fixa, com exceção da instalação sonora do promotor do espetáculo desportivo;

f) A introdução e utilização de buzinas de ar ou de outros utensílios estridentes em recintos desportivos cobertos;

g) A introdução ou utilização de substâncias ou engenhos explosivos ou pirotécnicos ou objetos que produzam efeitos similares, sem prejuízo de outras sanções aplicáveis.

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Artigo 33.º Coimas

1 – Constitui contraordenação muito grave, punida com coima entre €1.000,00 e €1.750,00, a prática dos atos previstos nas alíneas a), d) e g) do artigo anterior.

2 – Constitui contraordenação grave, punida com coima entre €500,00 e €1.000,00, a prática dos atos previstos nas alíneas b) e) do artigo anterior.

3 – Constitui contraordenação leve, punida com coima entre €250,00 e €500,00, a prática dos atos previstos nas alíneas c) e f) do artigo anterior.

4 – Os agentes desportivos que, por qualquer forma, praticarem ou incitarem à prática de atos enquadráveis no artigo anterior são punidos com coimas elevadas, nos seus montantes mínimo e máximo, para o dobro do previsto nas alíneas anteriores.

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Artigo 34.º Determinação da medida da coima 1 – A determinação da medida da coima, dentro dos seus

limites, faz-se em função da gravidade da contraordenação, da culpa, da situação económica do agente e do benefício económico que este retirou da prática da contraordenação.

2 – A tentativa e a negligência são puníveis, com redução a metade dos limites mínimo e máximo da coima aplicável.

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Artigo 35.º Instrução do processo e aplicação da coima

1 – A instrução dos processos de contraordenação referidos na presente lei compete à autoridade policial que verifica a ocorrência.

2 – A aplicação das coimas é da competência dos governadores civis do distrito, no território do continente, e, nas Regiões Autónomas, do membro do Governo Regional responsável pela área do desporto.

3 – A aplicação das coimas, no âmbito das competições profissionais, é da competência do presidente do Conselho para Ética e Segurança no Desporto, que deve oficiar o Ministério da Administração Interna da abertura dos respectivos processos de contraordenação, do arquivamento e da aplicação das coimas que ao caso couber.

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Artigo 42.º Prazos para execução de determinadas medidas

1 - A adoção da regulamentação prevista nos artigos 13.º e 16.º do presente diploma deve realizar-se até o início da época de 2008-2009.

2 – Aos promotores do espetáculo desportivo que obtenham o direito de participar em competições desportiva de natureza profissional, por subida de escalão ou por qualquer outro procedimento previsto em normas regulamentares das competições, o prazo para se adequarem ao disposto na presente lei é de 2 anos, contados desde o início da época desportiva.

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Artigo 43.º Incumprimento

Os promotores do espetáculo desportivo que, findo o prazo referido nos números 1 a 3 do artigo anterior, não cumpram os requisitos neles previstos ficam inibidos de realizar qualquer competição desportiva de natureza profissional.

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Artigo 44.º Norma revogatória

É revogada a Lei n.º 16/2004, de 11 de Maio.

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REGIME JURÍDICO DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA DIREÇÃO DAS ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS DESENVOLVIDAS NAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS

Devido á necessidade de conciliar o regime jurídico da urbanização e edificação com o regime jurídico das instalações desportivas, o decreto de lei nº 141/2009 apresenta as novas regras das instalações desportivas.

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Capitulo I O decreto de lei tem como objeto as

instalações desportivas que são:

Edifício ou conjunto de espaços para a prática de atividades desportivas.

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Onde se aplica o decreto-lei:

Instalações desportivas param o uso público ou privado, com ou sem fins lucrativos.

Estabelecimentos que prestam serviços desportivos de manutenção física. Instalações desportivas destinado ao treino desportivo de alto rendimento.

Onde não se aplica:

Quartéis e recintos militares

Prisões

Termas e unidades de saúde

Instalações de tiro com armas de fogo

Estabelecimentos de ensino

Instalações desportivas integradas em empreendimentos turísticos

Espaços naturais de recreio e desporto

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Capitulo II Tipologias de instalações desportivas

Instalações desportivas de base, que são subdivididas:

1.Instalações recreativas: Atividades desportivas com carácter informal e

de lazer.

2.Instalações formativas: São destinadas para a educação desportiva.

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Instalações especializadas ou monodisciplinares:

Específico para só uma modalidade destinadas à preparação de desportistas de alta competição.

Exclusivamente para combates.

Piscinas especiais para atividades subaquáticas.

Instalações especiais para o espetáculo desportivo: Instalações destinadas á realização de competições

desportivas: Recintos destinados a receber público e meios de

comunicação social. Recintos que recebem competições e eventos de alta

competição com o apoio a materiais tecnológicos e difusão pública de eventos desportivos.

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Capitulo III Regime e competências.

O regime responsável pelas instalações e a modificação de instalações desportivas é o regime jurídico da urbanização e edificação.

Somente após a emissão do alvará de autorização de utilização do edifício é que pode recorrer á abertura e funcionamento de instalações desportivas, este é emitido pela câmara municipal.

As tipologias de instalações desportivas são aprovadas pela portaria do membro do governo responsável pela área do desporto.

As instalações desportivas especializadas e especiais para o espetáculo desportivo são da competência do instituto do desporto de Portugal, I.P. É da competência do I.D.P, I.P. fixar a capacidade máxima e lotação dos espectadores das instalações.

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Capitulo IV - Instalação e funcionamento das instalações desportivas.

As condições técnicas e de segurança são definidos pela portaria do membro do governo responsável pela área do desporto.

Deve constar no alvará: Identificação da tipologia da instalação. Nome do proprietário, e do diretor ou responsável pela instalação. Atividades previstas e capacidade máxima de utilização. Lotação máxima de espectadores admissíveis.

O interessado na abertura das instalações desportivas deve apresentar uma declaração á câmara municipal com os seguintes elementos:

Identificação da atividade dar início Declaração de responsabilidade Cópia do regulamento do funcionamento das instalações (instrução de

segurança e planos de evacuação) O título de funcionamento das instalações desportivas caduca: Se mantiver encerrada por um período superior a 6 meses (que não seja para

obras) Se esta tiver sido objeto de obras, que impliquem a alteração da morfologia ou

das condições.

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Capitulo V Fiscalização e sanções

É da competência da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizar o cumprimento do presente decreto-lei, caso as autoridades administrativas e policiais verifiquem infrações do presente decreto-lei devem comunicar á câmara municipal e a ASAE.

O Exercício de atividades desportivas sem o necessário licenciamento, a oposição á inspeção e vistoria das instalações, e a falta do regulamento do artigo nº 18 pronto nº 1 da alínea c) são consideradas contraordenações.

Pelas quais são aplicadas coimas e/ou sanções acessórias dependendo da gravidade da contraordenação.

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Capitulo VI Disposições finais e transitórias

O decreto – lei é aplicado somente às instalações desportivas existentes após a sua entrada em vigor, após 60 dias á sua publicação.

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RENOVAÇÃO DA CÉDULA - TIPO DE FREQUÊNCIA E VALOR DAS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTÍNUA (FC) RELATIVAS AOS DIRETORES TÉCNICOS (DT) E AOS

PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS PELA ORIENTAÇÃO E CONDUÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS.

Introdução O presente decreto-lei tem o objectivo, o

incremento de hábitos de participação continuada da população na prática desportiva num ambiente seguro e saudável. Para isso é necessários profissionais com a devida formação académica ou profissional na área do desporto.

É assim atribuída a responsabilidade ao director técnico (DT) o qual assume a segurança dos utentes.

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Capitulo I Disposições gerais

Artigo 1.º

Objeto

O presente decreto-lei tem como objetivo definir um responsável pelas instalações desportivas.

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Artigo 2.ºâmbito

O presente decreto-lei não é aplicável: Nas atividades dirigidas e regulamentadas pelas

federações desportivas Nas atividades do sistema educativo (Ex: escolas) Nas atividades para as forças armadas e de segurança

(Ex: exercito) Nas atividades de bases recreativas Nas atividades do sistema prisional (Ex: prisões) Nas atividades praticadas em unidades de saúde e

reabilitação (Ex: termas, hospitais) Caso os praticantes de desportos federados realizem

atividades sem enquadramento técnico Também não é aplicado em empreendimentos turísticos

(Ex: Hotéis)

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Artigo 4.º diretor técnico

O diretor técnico é responsável pelas atividades que decorrem nas instalações desportivas.

Artigo 5.º- Funções

O diretor técnico tem as seguintes funções: Coordenar o cumprimento e avaliação dos utentes Super visionar a qualidade dos serviços prestados Coordenar a produção das atividades físicas Dirige o funcionamento das instalações desportivas Colaboração da luta contra dopagem no desporto

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Artigo 6.º Deveres

O DT deve assegurar qualidade e de segurança das atividades desportivas.

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Artigo 7.ºFormação

O Diretor Técnico deve ser:

Licenciado na área do desporto Deve frequentar ações de formação

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Artigo 8.º

Inscrição

Na inscrição de um DT é preciso:

1.Ser inscrito junto do instituto do desporto de Portugal. 2.Tem de ser em pessoa singular (ou seja em registo próprio) 3.A inscrição deve ser pedida pela entidade onde o diretor

técnico vai exercer as funções (ou seja é a própria instalação desportiva que tem de mandar o pedido)

4.E deve constar os seguintes elementos: Identificação do DT Formação contínua de que é titular Emissão de certificado Indicação das atividades físicas ou desportivas que o DT irá

exercer

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Artigo 12.º Identificação

A identificação do DT deve ser afixada num local bem visível a todos os utentes assim como o horário de permanência. (do DT nas instalações)

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Artigo 13.º

Qualificação dos profissionais responsáveis pela orientação e condução do exercício de atividades

físicas e desportivas

Aos profissionais responsáveis pela orientação não compreendidas no objeito das federações aplica-se a formação profissional. Estes devem ter cédula profissional emitida e renovada pelo IDP

Aos profissionais responsáveis compreendidas no objeto das federações aplica-se o Decreto-Lei nº. 248-A/2008

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Artigo 14.º

Funções dos profissionais responsáveis pelo exercício de atividades físicas e desportivas

Avaliar e aconselhar aos utentes, as atividades físicas e desportivas

Vigiar o funcionamento das instalações desportivas nelas desenvolvidas

Avaliar a qualidade dos serviços Colaborar na luta contra a dopagem

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Capítulo III Funcionamento das instalações desportivas

Artigo 15.º Seguro

A informação sobre a existência do seguro deve ser afixada num local visível para os utentes

Artigo 16.º Atividades interditas

Em qualquer instalação é proibida a venda de substâncias que constem na lista de substâncias e métodos proibidos (doping)

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Artigo 17.º -Regulamento Interno

Regulamento Interno este é obrigatório em qualquer instalação desportiva ter um regulamento interno contendo as normas de utilização, este deve estar afixado na receção, visível a qualquer utente.

Artigo 18.º - acesso e permanência

Qualquer instalação desportiva pode impedir o acesso ou permanência a quem se recuse a pagar os serviços de utilização, que não cumpra o regulamento interno ou que provoque distúrbios e atos de violência.

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Capitulo IV

Fiscalizações e Sanções

É da competência da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a fiscalização do presente decreto-lei. Caso as Autoridades Administrativas e Policiais verifiquem infrações, devem informar a ASAE do ocorrido.

São consideradas contraordenações:

A realização de atividades que não tenham sido aprovadas pelo DT A abertura da instalação desportiva sem um DT inscrito no IDP O exercício da atividade de DT sem inscrição valida A falta de identificação de um DT O desempenho de funções de DT por outros indivíduos A falta do seguro A venda de substâncias proibidas Impedimento da inspeção e vistoria pelas entidades competentes A falta de informação sobre a existência do seguro A falta do regulamento interno

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Estas contraordenações levam á aplicação de coimas e/ou sanções dependendo da gravidade de contraordenação. Caso ocorram situações que pela sua gravidade possam colocar em risco a segurança dos utentes a ASAE pode determinar a suspensão imediata do funcionamento de instalações desportivas

Capitulo V- Disposições finais e transitórias

Nas instalações desportivas que possuam um responsável técnico de acordo com o Decreto-Lei anterior mantém as funções até á caducidade do seu resisto junto do IDP, IP.

O responsável técnico que não tenha os requisitos previstos no artigo 13º têm 90 dias para os obter junto do IDP, IP através de:

Qualificação

Experiencia Profissional

Reconhecimento de Títulos adquiridos noutros países

Decreto-Lei é aplicado 60 dias após a sua publicação.

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REGIME DE ACESSO E EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE TREINADOR DE DESPORTO: NORMAS DE ACESSO À OBTENÇÃO E EMISSÃO DA

CÉDULA DE TREINADOR DE DESPORTO

DECRETO-LEI N.º 248-A/2008DE 31 DE DEZEMBRO

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.ºObjeto

O presente decreto-lei estabelece o regime de acesso e exercício da atividade de treinador de

desporto.

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Artigo 2.º Objetivos

1 — São objetivos gerais do regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto:

a) A promoção da ética desportiva e do desenvolvimento do espírito desportivo;

b) A defesa da saúde e da segurança dos praticantes, bem como a sua valorização a nível desportivo e pessoal, quer quando orientados para a competição desportiva quer quando orientados para a participação nas demais atividades físicas e desportivas.

2 — São objetivos específicos do regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto:

a) Fomentar e favorecer a aquisição de conhecimentos gerais e específicos, que garantam competência técnica e profissional na área da intervenção desportiva;

b) Impulsionar a utilização de instrumentos técnicos e científicos, ao longo da vida, necessários à melhoria qualitativa da intervenção no sistema desportivo;

c) Promover o aperfeiçoamento qualitativo e o desenvolvimento quantitativo da prática desportiva, quer seja de iniciação desportiva, de competição ou de alto rendimento;

d) Dignificar as profissões e ocupações do desporto e fazer observar a respetiva deontologia, reforçando os valores éticos, educativos, culturais e ambientais, inerentes a uma adequada prática desportiva;

e) Contribuir para facilitar o reconhecimento, o recrutamento e a promoção de talentos com vista à optimização da prática desportiva;

f) Contribuir para o reconhecimento público da importância social do exercício da atividade e da profissão de treinador de desporto.

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Artigo 3.º Atividade de treinador de desporto

A atividade de treinador de desporto, para efeitos do presente decreto -lei, compreende o treino e a orientação competitiva de praticantes desportivos, bem como o enquadramento técnico de uma atividade física ou desportiva, exercida:

a) Como profissão exclusiva ou principal, auferindo por via dela uma remuneração;

b) De forma habitual, sazonal ou ocasional, independentemente de auferir uma remuneração.

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Artigo 4.º Habilitação profissional

A atividade referida no artigo anterior apenas pode ser exercida por treinadores de desporto, qualificados nos termos do presente decreto -lei, designadamente no âmbito:

a) De federações desportivas titulares do estatuto de utilidade pública desportiva;

b) De associações promotoras de desporto;

c) De entidades prestadoras de serviços desportivos, como tal referidas no artigo 43.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de Janeiro.

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Artigo 6.ºCédula de treinador de desporto

1 — A cédula pode ser obtida através de:

a) Habilitação académica de nível superior ou qualificação, na área do desporto, no âmbito do sistema nacional de qualificações.

b) Experiência profissional;

c) Reconhecimento de títulos adquiridos noutros países.

2 — A emissão e renovação da cédula compete ao Instituto do Desporto de Portugal, I. P.

3 — O modelo da cédula é definido por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do desporto, do emprego, da formação profissional e da educação.

4 — Para efeitos da alínea a) do n.º 1, os referenciais de formação na componente tecnológica para a obtenção de uma qualificação e os requisitos para homologação dos cursos conducentes à obtenção da mesma integram o catálogo nacional de qualificações e são definidos através de despacho do presidente do Instituto do Desporto de Portugal, I. P., em articulação com a Agência Nacional para a Qualificação, I. P., publicado no Diário da República.

5 — A obtenção da cédula através da alínea b) do n.º 1 é regulada através de despacho do presidente do Instituto do Desporto de Portugal, I. P., publicado no Diário da República.

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Artigo 7.º Graus da cédula

1 — A cédula confere competências ao seu titular, nos termos dos artigos seguintes, do seguinte modo:

a) Grau I; b) Grau II; c) Grau III; d) Grau IV.

2 — A correspondência entre os níveis de qualificação previstos no âmbito do sistema nacional de qualificações e os graus previstos no número anterior é definida por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do desporto, do emprego, da formação profissional e da educação.

3 — A obtenção de cédula de determinado grau confere ao seu detentor as competências previstas nos artigos seguintes para o seu grau e para os graus inferiores.

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Artigo 12.º Deveres de regulação das federações desportivas

1 — A cada grau correspondem etapas de desenvolvimento dos praticantes desportivos abrangidos pela atividade do treinador de desporto.

2 — A correspondência referida no número anterior é proposta, no prazo máximo de 180 dias, pelas federações desportivas titulares do estatuto de utilidade pública desportiva ao Instituto do Desporto de Portugal, I. P.

3 — Validada a correspondência referida no número anterior, deve a mesma ser adotada pelos regulamentos da respectiva federação desportiva, no prazo de 90 dias, contados da data da validação.

4 — Na falta da proposta referida no n.º 2, ouvido o Conselho Nacional do Desporto, é estabelecida por despacho do presidente do Instituto do Desporto de Portugal, I. P., para cada modalidade desportiva, a correspondência referida no n.º 1.

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CAPÍTULO IIIFiscalização e taxas

Artigo 14.º Taxas

1 — É devido o pagamento de taxas pelos atos relativos ao processo de emissão e renovação da cédula ao Instituto do Desporto de Portugal, I. P.

2 — As taxas referidas no número anterior são fixadas por despacho do membro do Governo responsável pela área do desporto e constituem receita do Instituto do Desporto de Portugal, I. P.

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CAPÍTULO IVRegime sancionatório

Artigo 15.º

Exercício ilegal da atividade É ilegal o exercício da atividade de treinador de desporto prevista nos artigos 8.º a 11.º por quem não seja titular da cédula.

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Artigo 17.º

Contra –ordenações

1 — Constitui contra -ordenação, para efeitos do disposto no presente decreto -lei:

a) O exercício da atividade de treinador de desporto por quem não seja titular da cédula;

b) A autorização para o treino de praticantes desportivos ou para o ensino, animação e enquadramento técnico de uma atividade física ou desportiva, a qualquer título, por parte de federações desportivas titulares do estatuto de utilidade pública desportiva, ligas profissionais, entidades prestadoras de serviços desportivos, associações promotoras de desporto, ou quaisquer entidades, públicas ou privadas, de quem não seja titular da cédula;

c) A contratação para o exercício da atividade de treinador de desporto de quem não seja titular da cédula pelos clubes ou sociedades anónimas desportivas que participem em competições desportivas profissionais, sob qualquer forma.

2 — A tentativa e a negligência são puníveis, sendo os limites mínimo e máximo da coima aplicada reduzidos a metade.

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Artigo 18.º Coimas

1 — As contra -ordenações previstas na alínea c) do n.º 1 do artigo anterior são punidas com coima entre € 3500 e € 10 000, se o infrator for uma pessoa coletiva.

2 — As contra -ordenações previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior são punidas com coima entre € 2000 e € 3500, se o infrator for uma pessoa singular ou coletiva.

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Artigo 19.º Determinação da medida da coima

A determinação da medida da coima faz -se em função da gravidade da contra -ordenação, da culpa, da situação económica do agente e do benefício económico ou desportivo que este retirou da prática da contra -ordenação.

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CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM 20 de Fevereiro de 2003

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INTRODUÇÃO

OBJECTIVO, ÂMBITO E ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA

MUNDIAL ANTIDOPAGEM E DO CÓDIGO

Os objetivos do Programa Mundial Antidopagem e do

Código são:

Proteger o direito fundamental dos praticantes desportivos participarem em competições desportivas sem dopagem e promover assim a saúde, justiça e igualdade entre os Praticantes desportivos de todo o mundo;

Apoiar a existência de programas harmonizados, coordenados e eficazes a nível nacional internacional no âmbito da deteção, punição e prevenção da dopagem.

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FUNDAMENTOS DO CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM

O programa antidopagem visa preservar os valores intrínsecos característicos do desporto. Este valor intrínseco é muitas vezes descrito como “o espírito desportivo”; constitui a essência do Olimpismo; traduz-se no “jogo limpo”. O espírito desportivo é a celebração do pensamento humano, corpo e espírito, e caracteriza-se pelos seguintes valores:

Ética, fair play e honestidade Saúde Excelência no rendimento Personalidade e educação Divertimento e satisfação Trabalho de equipa Dedicação e empenhamento Respeito das regras e das leis Respeito por si próprio e pelos outros participantes Coragem Espírito de grupo e solidariedade A dopagem é contrária à essência do espírito desportivo.

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PRIMEIRA PARTE

CONTROLO DE DOPAGEM

ARTIGO 1 DEFINIÇÃO DE DOPAGEM

A Dopagem é definida como a verificação de uma ou mais violações das normas antidopagem enunciadas nos artigos 2.1 a 2.8 do presente Código.

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ARTIGO 2 VIOLAÇÕES DAS NORMAS ANTIDOPAGEM

[Comentário: A finalidade deste artigo 2 é especificar quais as circunstâncias e condutas que constituem uma violação das normas antidopagem. Os processos em casos de dopagem decorrerão com base no pressuposto de que uma ou mais destas normas específicas foram violadas. A maior parte das circunstâncias e condutas incluídas nesta lista de violações pode ser encontrada, de alguma forma, no CAMO ou noutras normas antidopagem em vigor.]

São consideradas como violações das normas antidopagem:

2.1 A presença de uma Substância Proibida, dos seus Metabolitos ou Marcadores, numa amostra recolhida a partir de um praticante desportivo.

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2.1.1 É um dever pessoal de cada praticante desportivo assegurar que não introduz no seu organismo nenhuma Substância Proibida.

Os praticantes desportivos são responsáveis por qualquer Substância Proibida, ou os seus Metabolitos ou Marcadores que sejam encontrados nas suas Amostras orgânicas. Deste modo, não é necessário fazer prova da intenção, culpa, negligência ou do Uso consciente por parte do Praticante desportivo de forma a determinar a existência de uma violação das normas antidopagem nos termos do Artigo 2.1.

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4.3 Critérios para Inclusão de Substâncias Proibidas e Métodos Proibidos na Lista de substâncias e métodos proibidos. A AMA deverá ter em

conta os seguintes critérios na sua decisão de incluir ou não uma substância ou método na Lista de substâncias e métodos proibidos.

4.3.1 Uma substância ou método será susceptível de ser incluída na Lista de substâncias e métodos proibidos se a AMA determinar que a substância ou método preenche dois dos três critérios seguintes:

4.3.1.1 Prova médica ou outra prova científica, efeito farmacológico ou experiência de acordo com os quais a substância ou método tem potencial para melhorar ou melhora efetivamente o rendimento desportivo;

Prova médica ou outra prova científica, efeito farmacológico ou experiência de acordo com os quais a utilização da substância ou método constitui um risco atual ou potencial para a saúde do Praticante desportivo;

4.3.1.3 A determinação por parte da AMA, que a utilização da substância ou método violam o espírito desportivo, tal como este é descrito na Introdução deste Código.

4.3.2 Uma substância ou método deverão também ser incluídos na Lista de substâncias e métodos proibidos se a AMA determinar que existem provas médicas ou outras provas científicas, efeito farmacológico ou experiência, de que a substância ou método tem potencial para mascarar a utilização de outras Substâncias Proibidas ou Métodos Proibidos.

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ARTIGO 5 CONTROLOS

5.1 Planificação da Distribuição dos Controlos As Organizações Antidopagem que realizem Controlos de Dopagem deverão, em coordenação com outras Organizações Antidopagem que efetuam controlos sobre o mesmo grupo de Praticantes desportivos:

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5.1.2 Dar prioridade aos Controlos Sem Aviso Prévio.

5.1.3 Efetuar Controlos Direcionados

5.2 Normas para os Controlos de Dopagem

As Organizações Antidopagem que efetuam Controlos deverão realizá-los em conformidade com as Normas Internacionais de Controlo.

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ARTIGO 6 ANÁLISE DAS AMOSTRAS

As Amostras de Controlo de Dopagem serão analisadas segundo os princípios seguintes:

6.1 Recurso a Laboratórios Reconhecidos

As Amostras Resultantes de Controlos de Dopagem serão analisadas apenas em Laboratórios acreditados pela AMA ou de alguma forma reconhecidos por esta. A escolha do laboratório acreditado pela AMA (ou outro método aprovado pela AMA) a utilizar para análise das Amostras será efectuada exclusivamente pela Organização Antidopagem responsável pela gestão dos resultados.

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6.2 Substâncias Sujeitas a Deteção

As Amostras recolhidas no Controlo de Dopagem serão analisadas com vista à detecção de Substâncias Proibidas e de Métodos Proibidos identificados na Lista de substâncias e métodos proibidos e ainda de outras substâncias cuja detecção seja solicitada pela AMA nos termos do Artigo 4.5 (Programa de Vigilância).

6.3 Pesquisa com base nas Amostras

Nenhuma Amostra poderá ser utilizada para qualquer outro fim que não seja a deteção de substâncias (ou classes de substâncias) ou métodos incluídos na Lista de substâncias e métodos proibidos, ou identificadas pela AMA nos termos do Artigo 4.5 (Programa de Vigilância), sem o consentimento escrito do Praticante desportivo .

6.4 Normas para Análise de Amostras e Comunicação dos Resultados

Os laboratórios procederão a uma análise das Amostras de Controlos de Dopagem e comunicarão os respetivos resultados em conformidade com as Normas Internacionais para os laboratórios de análises.

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ARTIGO 7 GESTÃO DOS RESULTADOS

Cada Organização Antidopagem que tenha a seu cargo a gestão dos resultados deverá criar um processo tendo em vista a instrução preliminar das violações potenciais das regras antidopagem que deverá respeitar os seguintes princípios:

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7.1 Instrução Inicial Relativa a Casos Positivos

Após a receção de um Caso Positivo de uma Amostra, a Organização Antidopagem responsável pela gestão dos resultados deverá proceder a uma análise, de forma a determinar se: (a) foi concedida uma autorização de uso para fins terapêuticos, ou (b) se se verificou alguma violação das Normas Internacionais de Controlo ou de análise laboratorial que possa por em causa a validade do Caso Positivo.

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7.2 Notificação no Termo da Instrução Inicial Se a Instrução Inicial nos termos do Artigo 7.1 não revelar a existência de

uma autorização de uso para fins terapêuticos nem de qualquer violação que afete a validade do Caso Positivo, a Organização Antidopagem notificará de imediato o Praticante desportivo, da forma prevista no seu regulamento: (a) do Caso Positivo;

(b) da norma antidopagem violada, ou, se se tratar de um caso ao abrigo do Artigo 7.3, uma descrição das investigações adicionais que serão realizadas de forma a apurar se ocorreu uma violação de uma norma antidopagem;

(c) do direito que o Praticante desportivo possui a solicitar, de imediato, uma análise à Amostra B ou, no caso dessa solicitação não ser efetuada, do facto de se considerar que ele renunciou a esse direito;

(d) Do direito do Praticante desportivo e/ou de um representante do Praticante desportivo a estar presente na abertura e análise da Amostra B, caso essa análise tenha sido solicitada;

(e) do direito do Praticante desportivo a requerer cópias do processo do laboratório sobre as Amostras A e B, que incluirá os documentos indicados nas Normas Internacionais para as análises laboratoriais.

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ARTIGO 9 INVALIDAÇÃO AUTOMÁTICA DE RESULTADOS INDIVIDUAIS

Uma violação dos regulamentos antidopagem no âmbito de um controlo em competição conduz automaticamente à Invalidação do resultado individual obtido nessa Competição com todas as consequências daí resultantes, incluindo a retirada de quaisquer medalhas, pontos e prémios.

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ARTIGO 10 SANÇÕES APLICÁVEIS AOS PRATICANTES INDIVIDUAIS

10.1 Invalidação dos Resultados Desportivos Obtidos Nas Manifestações em que ocorrer uma Violação das Normas Antidopagem

Uma violação de uma norma antidopagem que decorra durante, ou em ligação com uma Manifestação Desportiva poderá, mediante decisão da instância responsável pela manifestação em causa, levar à Invalidação de todos os resultados individuais obtidos pelo Praticante desportivo durante essa Manifestação com todas as consequências daí decorrentes, incluindo perda de todas as medalhas, pontos e prémios, com exceção dos casos previstos no Artigo 10.1.1.

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10.1.1 Se o Praticante desportivo conseguir demonstrar que na origem da infração em causa não esteve qualquer conduta culposa ou negligente da sua parte, os seus resultados individuais obtidos noutras competições não serão Invalidados, excepto se os resultados do Praticante desportivo noutras Competições que não aquela em que ocorreu a infração aos regulamentos antidopagem não pudessem ter sido influenciados pela infração do Praticante desportivo aos regulamentos antidopagem.

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10.2 Aplicação de Sanções Disciplinares por Uso de Substâncias ou Métodos Proibidos

Com exceção do aplicável às substâncias específicas identificadas no Artigo 10.3, o período de suspensão da atividade desportiva aplicável por uma violação dos Artigos 2.1 (presença de uma Substância Proibida, seus Metabolitos ou Marcadores),

2.2 (Uso ou Tentativa de Uso de uma Substância Proibida ou de um Método Proibido) e 2.6 (Posse de Substâncias e Métodos Proibidos) será de:

Primeira infração: Dois (2) anos de Suspensão. Segunda infração: Suspensão Vitalícia (“irradiação”).

No entanto, o praticante desportivo ou outra pessoa terão o direito, em qualquer dos casos, antes de ser aplicada qualquer suspensão da prática desportiva, a apresentar os seus argumentos de forma a tentar eliminar ou reduzir a sanção a aplicar, de acordo com o disposto no Artigo 10.5.

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10.3 Substâncias Específicas

A Lista de substâncias e métodos proibidos pode identificar substâncias específicas que são particularmente susceptíveis de dar origem a infrações não intencionais das normas antidopagem devido ao facto de estarem muito frequentemente presentes em medicamentos ou devido ao facto de serem menos susceptíveis de serem utilizados com sucesso como agentes dopantes.

Nos casos em que um Praticante desportivo possa provar que o uso de uma dessas substâncias específicas não se destinava a melhorar o seu rendimento desportivo, o período de Suspensão mencionado no Artigo 10.2 será substituído pelo seguinte:

Primeira infracção: No mínimo, um aviso e uma advertência e nenhum período de Suspensão para Manifestações Desportivas futuras, e no máximo, um (1) ano de Suspensão.

Segunda infracção: Dois (2) anos de Suspensão.

Terceira infracção: Suspensão Vitalícia (“Irradiação”).

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10.8 Início do Período de Suspensão

O período de Suspensão terá início na data da decisão da instância de audição, ou no caso de renúncia à audição, na data em que a suspensão tenha sido aceite ou declarada. Qualquer período de suspensão Preventiva (quer tenha sido imposto ou aceite voluntariamente) será deduzido no período total de Suspensão a cumprir.

Tendo em conta a equidade, no caso de existência de atrasos no processo de audição ou noutros procedimentos do Controlo de Dopagem não imputáveis ao Praticante desportivo , a instância que aplicar a sanção poderá declarar como data de início do período de Suspensão uma data anterior, que poderá recuar mesmo até à data de recolha das Amostras.

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ARTIGO 11 CONSEQUÊNCIAS PARA EQUIPAS

Caso mais que um membro de uma equipa de um Desporto Colectivo tenha sido notificado da possibilidade da violação de uma norma antidopagem nos termos do Artigo 7 no âmbito de uma Manifestação Desportiva, a Equipa deverá ser sujeita a um Controlo Direccionado durante a Manifestação em causa.

Se se apurar que mais que um membro de uma equipa num Desporto Colectivo cometeu uma violação de uma norma antidopagem durante a Manifestação, a Equipa poderá ser Desclassificada ou ficar sujeita a outra medida disciplinar.

Nas modalidades desportivas que não sejam consideradas

Desportos Colectivos mas em que exista atribuição de prémios a equipas, a Invalidação dos resultados ou outra acção disciplinar imposta à equipa quando um ou mais membros dessa mesma equipa cometeram uma violação das normas antidopagem, corresponderão às regras em vigor da Federação Internacional competente.

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ARTIGO 12 SANÇÕES CONTRA ENTIDADES DESPORTIVAS

Nenhuma disposição do presente Código impede que um Signatário ou um governo que reconheça este mesmo Código de aplicar as suas próprias regras para efeitos de imposição de sanções a uma organização desportiva sobre a qual o Signatário ou o governo possui autoridade.

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CONCLUSÃO

Na evidencia dos artigos acima apresentados temos novos conhecimentos que nos podem ser muito uteis no nosso futuro.