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 1 Língua Portuguesa VI ‘’O esperto e outras histórias’’  Ana de Castro Osório Docente: Doutor Carlos Carranca Discente: Sofia Carreira Lisboa,2014

Trabalho Portugues

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Lngua Portuguesa VI

O esperto e outras histriasAna de Castro Osrio

Docente: Doutor Carlos CarrancaDiscente: Sofia Carreira

Lisboa,2014ndice

Introduo3Ana de Castro Osrio4Obras da autora9Obra O Esperto e Outras histrias11O esperto12A Histria do Prncipe Encantado no Palcio de Ferro no Reino da Escurido13O Leo de Ouro13O Corvo14O Homem de Pedra14Concluso15Webgrafia16

Eis o motivo por que eu, como mulher () aceito a poltica como arma de libertao, e desejo que a mulher, ao entrar nela, no v para o campo mesquinho dos interesses pessoais ().Ana de Castro Osrio (1908), no discurso da sesso fundadora da Liga Republicana das Mulheres portuguesas e publicado na revistaA Mulher e a Criana, n. 1, Abril de 1909.

Introduo

O presenta trabalho visa o estudo de uma personalidade feminina na rea da escrita, assim como a sua relao com o papel da mulher em Portugal. A personalidade escolhida para a realizao deste trabalho Ana de Castro Osrio, escritora, professora e feminista cujo papel foi importante na literatura infantil e reivindicao dos direitos da mulher em Portugal. No mbito deste trabalho, considero assim interessante a escolha de uma obra da autora com objetivo de, se possvel, relacionar a mesma com o seu papel na sociedade, assim como com os seus ideais.Desta forma a obra de Ana de Castro Osrio que vou analisar no presente trabalho O Esperto e outras histrias da coleo , livro este que faz parte, neste momento, do Plano Nacional de Leitura, destinando-se ao 3 ano de escolaridade e que pode ser lido individualmente ou trabalhado em aula, ou seja, em grupo.

Ana de Castro Osrio

Ana de Castro Osrio nasceu em Mangualde a 18 de Junho de 1872, onde passou a sua infncia e adolescncia. Filha do juiz Joo Baptista de Castro e de Mariana Osrio de Castro Cabral de Albuquerque, casou em 1898 com Francisco Paulino Gomes de Oliveira, poeta, jornalista, editor e ativista republicano.

Apesar de ter poucos estudos, Ana de Castro Osrio lanou a sua primeira coleo de livros para crianas em 1897, tinha ela 25 anos de idade. Com esta coleo, pretendeu criar uma literatura infantil de inspirao portuguesa, com contos prprios para as crianas.Como escritora, para alm de ter feito recolha oral de contos tradicionais um pouco por todo o pas, traduziu contos de escritores internacionais como os irmos Grimm, C. Perrault, H. C. Andersen, Roslia Hoch, A. Stein, Ireida Schuette. Foi autora de livros destinados ao ensino primrio geral e ensino primrio superior, concorrendo ao concurso aberto em 1920 para escolha de manuais escolares com O Livrinho Encantador, Os Nossos Amigos, Lendo e Aprendendo, Viagens Aventurosas de Felcio e Felizarda e A Minha Ptria. Na memria justificativa com que se apresentou ao referido concurso, explicava que no se constri uma sociedade, nem se reforma uma Ptria se as crianas no forem desde os primeiros anos dirigidas, instrudas e disciplinadas para um alto fim de grandeza e idealismo superior da Ptria a que pertencem ()

Imagem1- Ana de Castro OsrioTal como desde cedo Ana Osrio se dedicou escrita de livros, o jornalismo foi outro dos caminhos pelos quais enveredou, publicando muitos artigos que abordavam temas ligados s crianas, s mulheres e defesa da ptria. Desempenhou ainda um papel relevante no jornal setubalense O Radical (1910-1911).

Feminista empenhada defendeu a educao e instruo das crianas e das mulheres, a independncia econmica feminina, a igualdade de direitos entre os dois sexos, o acesso da mulher a diversas profisses, o sufrgio feminino restrito, a igualdade de direitos entre sexos, a lei do divrcio e o direito a salrio igual para trabalho igual. Politicamente comprometida, republicana convicta, Ana de Castro Osrio considerava que o papel da mulher no podia continuar a resumir-se ao de me e esposa, pelo que, para conseguir romper com as dependncias tradicionais, a mulher deveria ser economicamente independente, o que implicava uma educao e instruo adequadas e em p de igualdade com a educao ministrada ao sexo masculino. Os poderes pblicos deveriam, portanto, dar uma ateno redobrada educao feminina pois eram as mulheres as principais educadoras e formadoras das crianas.Como feminista empenhada, Ana de Castro Osrio comeou por dirigir, em 1907, o Grupo Portugus de Estudos Feministas, uma associao feminista ligada ao Partido Republicano Portugus. A partir de 1908, organiza e dirige a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, constituda unicamente por elementos femininos, que chegando a ter centenas de militantes, tinha por objetivos orientar, educar e instruir, nos princpios democrticos a mulher portuguesa; fazer propaganda cvica, inspirando-se no ideal republicano e democrtico; promover a reviso de leis na parte que interessa especialmente mulher e criana; criar escolas infantis, escolas de servio domstico, maternidades, casas de trabalho, asilos-escolas e tudo quanto seja prprio para proteger e educar a criana e levantar a mulher da situao deprimente em que est a sociedade portuguesa

Ana de Castro Osrio considerava a Repblica, no como o regime ideal, mas como aquele que poderia trazer nova esperana para o pas, sobretudo nos planos social, educativo e moral. Assim, apoiou a Lei do Divrcio e as Leis da Famlia, da autoria de Afonso Costa e publicadas durante o primeiro governo provisrio republicano, empenhando-se na edificao de um ensino e de uma educao laicos, modernos e racionais, opondo-se ferozmente ao ensino congregacionista que considerava ftil.Quando as posies na Liga Republicana das Mulheres Portuguesas se radicalizaram, e as ideias de Ana de Castro Osrio colidem, nomeadamente as que se referem ao voto feminino, com as ideias mais radicais e revolucionrias para a poca, preconizadas por Maria Veleda, aquela abandonou a presidncia da Liga. Em 1911 acompanhou o marido ao Brasil que fora nomeado cnsul em S. Paulo. Antes de partir, fundou com Carolina Beatriz ngelo a Associao de Propaganda Feminista, a primeira organizao sufragista portuguesa. A nova Associao no teve qualquer ligao partidria, devendo a sua existncia ao prosseguimento de dois objetivos: reivindicao do voto feminino e anlise dos problemas especficos das mulheres. Ao propor-se continuar com a anlise dos problemas especficos das mulheres, a Associao, por intermdio da sua fundadora, defendeu a criao de escolas profissionais como a Escola Domstica para formao de professoras particulares e criadas e Escolas Agrcolas Femininas. Ainda por iniciativa de Ana de Castro Osrio, a Associao veio a filiar-se na Internacional Womem Suffrage Aliance.

Quando voltou do Brasil, o seu trabalho em prol das crianas mais necessitadas tornou-se bem evidente no apoio que deu Obra Maternal, criada no mbito da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas por Maria Veleda. Mais tarde, Ana de Castro Osrio advogou a criao de creches para filhos das mulheres operrias. Com o deflagrar da 1 Guerra Mundial, fundou a associao Pela Ptria, com o objetivo de trabalhar junto das famlias e dos soldados mobilizados e em 1916 participou na organizao da Cruzada das Mulheres Portuguesas.

Ana de Castro Osrio que esteve, desde o primeiro momento, com os defensores da entrada de Portugal no primeiro grande conflito mundial do sculo XX ao lado de pases como a Frana, a Inglaterra e a Blgica, passou a escrever quase em exclusivo, sobre a defesa da Ptria, que era considerada por ela a grande questo nacional. Contudo, vai-se desiludindo com a Repblica, pois esta no lhe atribuiu nenhum papel relacionado com a instruo.Politicamente, se em 1915, Ana de Castro Osrio criticou abertamente a ditadura de Pimenta de Castro, em 1918 afastou-se do Sidonismo, por considerar que Sidnio trara a Ptria ao governar o pas com a ajuda daqueles que no quiseram partir para a guerra. Colaborou, em 1919, na difuso do Manifesto Nacionalista do qual faziam parte os seus dois filhos. Trs anos depois, na sequncia da priso dos filhos envolvidos no movimento nacionalista de 8 de Junho, passou a defender um regime presidencialista, que pusesse cobro ao estado em que o pas se encontrava. Na dcada de 20, a escritora e feminista deixava-se tocar pelo Nacionalismo que submergia Portugal, continuando, contudo, racionalista e defensora da liberdade de raciocnio e incapaz de ter uma religio formalista e dogmticaAos 62 anos de idade, Ana de Castro Osrio morreu em Lisboa no dia 23 de Maro de 1935. O seu funeral foi acompanhado por personalidades como Fernanda de Castro, Maria Veleda, Regina Quintanilha, Joo de Barros, Antnio Srgio, Rodrigues Miguis, Aquilino Ribeiro e Hernni Cidade.

Imagem1- Ana de Castro OsrioObras da autora

Ana de Castro Osrio considerada a fundadora da literatura infantil do nosso pas. Traduziu autores estrangeiros de literatura infantil, escreveu alguns livros que foram utilizados como manuais escolares e publicou ainda uma obra marcante na sua poca, a coleo Para Crianas, que lhe ocupou perto de quatro dcadas de trabalho.Alguns ttulos de realce so: A comdia de Lili; O Prncipe das Mas de Oiro; A Minha Ptria; As Mulheres Portuguesas; A Mulher no Casamento e no Divrcio;Desta forma, e uma vez que vamos analisar uma obra infantil da autora, podemos enumerar as seguintes obras infantis da mesma:Para as crianas: Contos tradicionais portugueses, 10 volumes Contos de Grimm (traduo do alemo) Alma infantil Animais, 1903 Boas crianas Histrias escolhidas (traduo do alemo) Infelizes: histrias vividas, 1892 Quatro Novelas, 1908 Ambies: romance. Lisboa, Guimares Libnio, 1903 Bem prega Frei Toms (comdia), 1905 A Bem da Ptria As mes devem amamentar seus filhos A educao da criana pela mulher

Teatro Infantil A comdia da Lili, 1903 Um sermo do Sr. Cura, 1907 A Grande Aliana: A Minha Propaganda no Brasil. Lisboa: Ed. Lusitnia, 1890 A Garrett no seu primeiro centenrio, 1899 A nossa homenagem a Bocage, 1905 A minha Ptria A mulher no casamento e no divrcio, 1911 s mulheres portuguesas. Lisboa: Viva Tavares Cardoso, 1905

Obra O Esperto e Outras histrias

Considerada a primeira grande figura da literatura infantil portuguesa, Ana de Castro Osrio mereceu bem a singela mas sentida homenagem de inaugurar a coleo Abracadabra, com Branca Flor e Outras Histrias. Tambm os contos reunidos neste volume do uma imagem suficientemente impressiva do seu talento de narrador, da sua capacidade de efabulao. O maravilhoso, o fantstico infantil, surge nas suas histrias com uma vivacidade imaginativa que se apodera inelutavelmente do esprito da criana.O livro O Esperto e outras histrias de Ana de Castro Osrio ilustrado por Lus Manuel Gaspar e tem 5 histrias: O Esperto; Histria do Prncipe Encantado no Palcio de Ferro no Reino da Escurido; O Leo de Ouro; O Corvo; O Homem de Pedra; Todas as histrias tm semelhanas pois tratam-se, na minha opinio de contos tradicionais com crticas sociedade e com morais importantes ao crescimento e compreenso por parte das crianas e devem por isso, preferencialmente ser estudadas em aula com ajuda do professor/a uma vez que se destina a crianas com cerca de 8 anos.Esta obra faz parte do Plano Nacional de Leitura e destina-se ao 3 ano de escolaridade, confirmando a linha educativa, ldica e editorial que atualmente refora a importncia destes textos, tambm como forma de identificao cultural numa sociedade de tendncias globalizantes e uniformizadoras.A seleo que este tipo de publicaes implica algumas questes, das quais o professor deve ter conscincia. Quando se tenta perceber que obras do passado podem manter comunicao com as geraes catuais situamo-nos, habitualmente, num critrio de seleo de obras que mais possam agradar s crianas sem abandonar o critrio de qualidade que ns, adultos, lhes atribumos. E o que inclui esse critrio de qualidade? Em primeiro lugar, o papel principal da literatura infantil e juvenil para a realizao das primeiras experincias literrias e de um itinerrio de aprendizagem do uso ficcional e esttico da palavra. Em segundo lugar, a experincia de participar num ato socializado que lhes permite partilhar referentes e sentir que integra uma comunidade de leitores com os outros membros da sua cultura.

O esperto

Esta histria relata a vida de 7 irmos, filhos de um carvoeiro muito pobre, que tm que lidar com o abandono dos pais devido falta de sustento. Os irmos so salvos pelo irmo mais novo, o Esperto, que sobrevive a uma srie de aventuras com um gigante e a velha, sua mulher, para por fim conseguir ajudar os pais com as riquezas que lhe foram oferecidas e abdicando destas decidiu viajar pelo mundo. Posso concluir que Ana Castro Osrio pretende, antes de mais colocar uma crtica sociedade da poca pelo excesso de filhos e falta de sustento e ainda o papel da mulher de submisso ao homem, em segundo lugar, a autora, d importncia esperteza uma vez que foi essa caraterstica que permitiu ao Esperto, personagem central da histria, chegar longe e ajudar os pais e, por fim, a sabedoria e o conhecimento pois o Esperto abdicou da riqueza para viajar o mundo e conhecer terras e gentes.

Imagem 3 O EspertoA Histria do Prncipe Encantado no Palcio de Ferro no Reino da Escurido

Ana Osrio apresenta um enredo onde vrias situaes complexas so abordadas: uma menina chamada Maria v-se obrigada a lidar com o cime e a competio da madrasta e suas filhas e opta por ficar sozinha, sair de casa e, assim, enfrentar as dificuldades do mundo. Comea a ouvir uma voz que diz Maria, se te vires aflita, chama pelo prncipe encantado no palcio de ferro no reino da Escurido!A menina, sem saber de quem , nem de onde vem essa voz, acaba sempre por esquecer o que ouviu, cena recorrente ao longo da histria. Trabalhando como criada num palcio, demonstra inteligncia e habilidade e v-se obrigada, novamente, a enfrentar o cime e a inveja de outras empregadas. Recebendo a ajuda mgica da voz, Maria enfrenta os desafios propostos pela rainha. O seu ltimo e mais difcil teste encontrar o filho da rainha que est encantado, por coincidncia, no palcio de ferro no reino da Escurido. No final, ficamos a saber que a voz misteriosa do prprio prncipe. Quando os dois voltam cidade acabaram por casar.

O Leo de Ouro

Conta a histria de um rei que era casado com a mais bela senhora do mundo. Quando a sua mulher morreu este prometeu no casar com outra que no fosse to ou mais bela. Como no arranjou nenhuma mulher com tais caratersticas decidiu casar com sua filha que que era ainda mais bela e formosa que a me. Com a ajuda de uma fada a filha tenta escapar ao casamento, fazendo o Rei realizar uma srie de pedidos difceis que foram conseguidos fazendo com que a menina se visse obrigada a fugir. Esta acabou por encontrar um prncipe que a fez feliz. Desta vez Ana de Castro Osrio mostra-nos que at mesmo no grande mal, podem haver motivos para um grande bem, porque se a menina no tivesse fugido no teria conhecido o amor da sua vida.

O Corvo

Em O Corvo Ana de Castro Osrio conta-nos a histria de um gnio que ao ser castigado tomou a forma de um corvo e como queria casar roubou um linda princesinha de seus pais, uma vez que nenhuma mulher iria querer casar com um corvo. Estes logo mandaram um exrcito em busca da princesa, do qual se destacou um soldado pela sua bondade, que foi sendo demonstrada ao longo da viagem em busca da princesa. Por ser to bom para com os outros foi guiado por Deus no seu caminho e com a ajuda do seu cavalo especial acabou por salvar a princesa sem o resto das tropas. Mais uma vez a inveja est presente nesta histria da autora e o cavaleiro sobrevive mesma de forma a dar um final feliz histria, ou seja, casando com a princesa.

O Homem de Pedra

Homem de Pedra a histria de um prncipe que com a ajuda do seu criado encontrou a princesa que veio a ser o amor da sua vida. O criado tudo sacrificou pelos seus amos que se viu no meio de aventuras para lhes salvar a vida de vrios feitios acabando ele por se transformar em pedra por dizer a verdade. O prncipe aceitou sacrificar o seu filho para salvar o criado e como recompensa este foi salvo sem sacrificar o filho do prncipe. Posso assim salientar a amizade, como valor que Ana de Castro Osrio tenta transmitir s crianas mas tambm a confiana, que o prncipe no teve no seu criado e por isso este se transformou em pedra. Tambm a mensagem de que nem sempre compensador dizer a verdade transmitida pela autora.

Concluso

Aps a realizao deste trabalho posso concluir que Ana de Castro Osrio teve um papel muito importante no que diz respeito emancipao feminina em Portugal, fazendo parte ativa de vrios movimentos e grupos feministas Republicanos. Na minha opinio existe uma ligao muito importante entre o papel da mulher e com a instruo disciplinada das crianas. Uma vez que, como j referi no presente trabalho, a mulher quem assume o papel de educadora das crianas, no s como me, mas como professora. Desta forma preciso lutar para que as mulheres tenham igualdade de direitos assim como instruo suficiente para que eduquem as crianas do futuro. Ana de Castro Osrio foi parte importante nesta luta assim como na escrita, tendo sido pioneira no que diz respeito literatura infantil em Portugal. A autora lanou vrios livros relacionados com o papel da mulher e para crianas assim como artigos jornalsticos dentro dos mesmos temas.No que diz respeito ao livro que escolhi de salientar a fcil leitura, uma vez que se destina ao 3 ano de escolaridade. um livro do Plano Nacional de Leitura e est carregado de mensagens importantes ainda que sejam mais fceis de perceber para as crianas se a obra for lida com ajuda de um adulto/professor. A obra contm cinco histrias que na minha opinio so bastante semelhantes pois todas elas apresentam desafios aos quais as personagens centrais tm que dar a volta uma vez que os desafios se prendem com problemas da sociedade como inveja, cime, ambio, etc. Estes problemas so, nesta obra, superados pela bondade, sinceridade e a inteligncia.Foi um trabalho bastante interessante de realizar uma vez que eu, como mulher na rea da educao, acho bastante pertinente estudar uma personalidade com uma importncia to especial tanto na liberdade da mulher, como na evoluo a nvel da educao das crianas e na escrita para as mesmas.

Webgrafia

http://egraovascocentrep.blogspot.pt/2010/03/biografia-de-ana-de-castro-osorio.htmlhttp://www.leme.pt/biografias/portugal/letras/castroosorio.htmlhttp://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/interior.aspx?content_id=1493744http://www.fmsoares.pt/aeb/crono/biografias?registo=Ana%20de%20Castro%20Os%C3%B3rio

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