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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS RODRYGO OLIVEIRA WILLAMS NUNES TRABALHO DE PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO 2 MACEIÓ 13/05/2014

Trabalho Pru2 Willams e Rodrygo

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

    RODRYGO OLIVEIRA

    WILLAMS NUNES

    TRABALHO DE PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO 2

    MACEI

    13/05/2014

  • AREA DE ESTUDO

    O local a ser estudado o conjunto habitacional do Graciliano Ramos. O mesmo

    se encontra no bairro da cidade universitria juntamente com outros conjuntos

    habitacionais como: Eustquio Gomes de Melo,Vilagge Campestre, Loteamentos

    Jardim da Sade, Simol, Tabuleiro do Martins e Inocoop.

    Observa-se que o bairro um dos mais populosos de Macei possuem restries a

    ocupao por estarem localizados em rea de recarga de aqferos, o que exige o

    controle do uso e ocupao do solo para que haja a manuteno da recarga e qualidade

    das guas superficiais e subterrneas. Os bairros apresentam uma infraestrutura que

    varia entre mdia e baixa, cada um com suas particularidades.

    INFRAESTRUTURA

    Pavimentao :

    O pavimento urbano deve atender s seguintes exigncias:

    - alta resistncia s cargas verticais e horizontais, ao desgaste e impermeabilidade para

    evitar deteriorao da base;

    - baixa resistncia circulao dos veculos para diminuir o consumo de combustvel;

    - facilidade de conservao;

    - alto coeficiene de atrito para permitir boa frenagem, inclusive sob chuva ou geada;

  • - baixa sonoridade para no aumentar excessivamente o rudo urbano;

    - cor adequada para que motoristas e pedestres tenham uma boa visibilidade, mesmo

    noite ou com nevoeiro.

    Os pavimentos so divididos em 3 tipos:

    - Pavimentos flexveis ( asflticos ): amoldam-se a deformaes do subleito, sem

    necessariamente sofrer ruptura.

    - Pavimento semiflexveis: formados por blocos de concreto(travados ou no) ou

    paraleleppedos de pedra (granito ou outras rochas de alta resistncia).

    - Pavimento rgidos ( de concreto ): constitudos de uma laje de concreto de cimento

    portland, sem aramao de ferragem, que tem as funes de revestimneto e base.

    No conjunto do Graciliano Ramos encontramos duas situaes distintas:

    - Pavimentao nas principais vias do tipo semiflexvel. Esse pavimento comum nas

    vias urbanas e mais adequados em vias no servidas por melhoramentos pblicos, como

    redes de gua, esgotos, energia, etc, pois, nesses casos, permitem maiores facilidades de

    remoo e reaproveitamento, sem prejuzos financeiros acentuados para a colocao das

    canalizaes necessrias.

    - Sem pavimentao em ruas secundrias.

  • A pavimentao do conjunto ainda precria, o que gera diversos problemas como

    poeira, lama e buracos quando chove sem falar em doenas que podem ser transmitidas

    como a leptospirose.

    Rede viria

    As vias urbanas constituem-se, basicamente, de duas partes diferenciadas pelas

    funes que desempenham:

    - O leito carrovel, destinado ao trnsito de veculos e ao escoamento das guas

    pluviais atravs do conjunto meio-fio sarjeta at a boca-de-lobo, e desta para a galeria

    de esgoto pluvial.

    - Os passeios, adjacentes ou no ao leito carrovel, destinados ao trnsito de

    pedestres e limitados fisicamente pelo conjunto meio-fio sarjeta.

    Pela observao do local, percebemos que a via principal possui os passeios que fica

    em um canteiro central. Mas podemos observar que apenas nessa rua encontramos esses

    passeios para pedestre.

    Ponto de nibus no bairro da Cidade universitria

  • Hierarquia das vias

    Figura 1 vermelho:principal Azul secundria Verde: terciria]

    Observa-se que o desenho urbano do bairro segue uma modulao. So retngulos

    unidos por vias secundrias e tercirias dispostos horizontalmente (Duas quadras esto

    dispostas verticalmente.)

    TransportePblico

    O transporte na regio insuficiente, no atendendo a demanda dos usurios alm

    de desconfortveis e elevado tempo de espera, porm atende a maioria da populao que

    so servidas pelo terminal do bairro, Graciliano Ramos, e o do Benedito Bentes.

  • Figura 2 terminal do graciliano

    Drenagem pluviais

    O sistema de drenagem bsico, constitui-se de:

    - Ruas pavimentadas, incluindo as guias e sarjetas;

    - Rede de tubulaes e seus sistemas de captao;

    - reas deliberadamente alagveis.

    Na observao do local, encontramos alguns elementos nas vias ( mesmo que em estado

    precrio ) que contribuem na drenagem pluvial, como por exemplo meios fios, bocas-de-lobo

    do tipo sistema de captao vertical e de captao lateral.

    Figura 3 boca-de-lobo de captao vertical e meio fio

  • Figura 4 boca-de-lobo de captao lateral

    Como j vimos, boa parte das ruas no so pavimentadas, o que dificulta ainda o

    sistema de drenagem pluvial local.

    Abastecimento de gua

    O sistema de esgoto constitui-se de:

    - captao

    - aduo

    - recalque

    - reservao

    - tratamento

    - rede de distribuio

    A gua encanada de boa qualidade e com boa vazo em toda o bairro que est

    sendo abastecido pelo sistema aviao, junto ao Catol.

    Sistema de esgoto sanitrio

    O sistema de esgoto urbano constitui-se de:

    - rede de tubulaes destinadas a transportaros esgotos;

    - elementos acessrios, tais como: poos de visita, de recalque, etc;

    - estaes de tratamento.

  • O conjunto apresenta esgotamento sanitrio em quase sua totalidade, mas ainda

    existem algumas partes que encontramos solues individuais como as valas a cu

    aberto e a fossa sptica, tal fato compromete os moradores das redondezas, alm do

    meio ambiente.

    Rede de energia eltrica

    Em conversa com alguns moradores da regio, descobrimos que a energia um

    problema, costuma ter vrias quedas e demora a normalizar. Pelas ruas, observamos

    tambm a questo da iluminao, que apesar de ter, insuficiente, alm de ter lmpadas

    queimadas deixando o conjunto pouco iluminado e perigoso.

  • Posteao

    O tipo usado no local so os de rede area que por um lado cmodo para as

    empresas de servios eltricos do local mas por outro pode vir prejudicar no trabalho de

    urbanistas e historiadores se for instalado inadequadamente.

    Figura 5 rede area

    DENSIDADE POPULACIONAL

    Antes de fazer uma crtica densidade populacional, precisamos saber qual a

    densidade apropriada para um local. Segundo Jane Jacobs, Densidades apropriadas a

    reas residenciais em cidades so questo de performance. Elas no podem estar

    baseadas em abstraes sobre as quantidades de solo urbano que idealisticamente

    devem ser alocadas para tal-e-tal nmero de pessoas (vivendo em alguma sociedade

    dcil e imaginria). Densidades so muito baixas, ou muito altas, quando frustam a

    diversidade da cidade ao invs de estimul-la.

    Observa-se algumas formas de pensar no planejamento urbano em relao ao

    tamanho, a forma e o padro de crescimento que as cidades devem ter. A primeira seria

    cidades compactas, densamente ocupadas e verticalizadas e a segunda seria cidades

    lineares, mais amenas, verdes, tranquilas e menos densas.

    O conjunto do Graciliano possui uma alta densidade populacional. Isso pode gerar

    algumas vantagens como uso eficiente da terra, eficincia na oferta de infraestrutura,

    vitalidade urbana, gerao de receitas, maior controle social, economia de escala,

    facilidade de acesso aos consumidores, maior acessibilidade a emprego. Porm pode

    gerar alguns aspectos negativos como criminalidade, sobrecargas nas infraestruturas,

    poluio, maiores riscos de degradao ambiental e consgestionamento e saturao de

    espao.

    A mdia de pessoas nas residncias da regio de quatro moradores por casa. Aps

    esse dado, chegamos a concluso de que as famlias do bairro esto acima da mdia

  • nacional segundo o IBGE, pois segundo o senso de 2010 a mdia de 3,3 moradores

    por residncia, sendo ainda maior do que a mdia do senso feito em 2000, onde a mdia

    era de 3,8 moradores por lar. Temos uma rea de 497.582 m2 no conjunto com uma

    populao de 8360 habitantes, para achar a densidade populacional , dividimos 8360 por

    497.582, o que resulta em 16,801.

    Anlise das quadras

    Segundo Renato Saboya, possvel ter prdios mais altos e finos em uma rea e

    prdios mais robustos e baixos em outras, e a densidade final ser a mesma. Porm o que

    realmente ocorre hoje que o ndice de aproveitamento tende a acompanhar o

    incremento no nmero de pavimentos, e a diminuio da taxa de ocupao raramente

    suficiente para compensar esse aumento. Sendo assim, o que vemos que h sim uma

    correlao bastante relevante entre verticalizao e densidade populacional, ou seja, na

    maioria dos casos verdadeira a afirmao de que maior verticalizao equivale a maior

    densidade e menor verticalizao equivale a menor densidade.

    Quadra 1 situao A:

    Parmetros Urbansticos

    TO 50%/ TP 10%/ RF 5m/ RL 1,50m/ IAV 0,05

    Terreno: 20 x 50m/ TO: 500m/ TP: 100m /IAV: 50m

    Figura 6 Quadra 1 situao A

    Percebemos uma grande verticalizao em todos os prdios e bem prximos uns dos outros com

    uma ampla ocupao do terreno. Isso trs uma srie de problemas, tanto visuais, paisagsticos e

    de conforto.

    Quadra 1 situao B

  • Parmetros Urbansticos

    TO 70%/ TP 10%/ RF 3m/ RL e RF - 0/ IAV 0,00

    Terreno: 20 x 50m/ TO: 700m/ TP: 100m

    Figura 7 Quadra A Situao B

    Nessa situao, ainda temos uma ampla ocupao do terreno na forma horizontal, porm com

    recuos maiores o que diminui um pouco o impacto visual.

    Quadra 2 situao C

    TO 70%/ TP 5%/ RF 3m/ RL e RF 1,5m/ IAV 0,30

    Terrenos 1) 7 x 20 e 2) 9 x 20m/

    1- TO: 98m/ TP: 7m/ IAV: 4,2m 2- TO: 126m/ TP: 9m/ IAV:

    5,4m

    Figura 8 Quadra 2 situao C

    Nessa situao temos o caso parecido com o que Renato Saboya explica. Temos aqui

    edifcios diferentes , mais distantes entre eles.

  • Quadra 2 situao D

    TO 90%/ TP 5%/ RF 2m/ RL e RF 0m/ IAV 0,30

    Terrenos 1) 7 x 20 e 2) 9 x 20m/

    1- TO: 126m/ TP: 7m/ IAV: 4,2m 2- TO: 162m/ TP: 9m/ IAV: 5,4m

    Figura 9 Quadra 2 situao D

    Nessa situao temos uma ocupao total do solo e com edificaes grandes e altas.

    Quadra 3 situao E

    TO 50%/ TP 10%/ RF 5m/ RL 1,50m/ IAV 0,05

    CA: 4

    Terreno: 100 x 50m/ TO: 2500m/ TP: 500m /IAV: 250m (menores)

    Terreno: 100 x 100m/ TO: 5000m/ TP: 1000m /IAV: 500m (maiores)

    Terreno: 100 x 72m/ TO: 3600m/ TP: 720m /IAV:360m (esquina 1)

    Terreno: 100 x 120m/ TO: 6000m/ TP:1200m /IAV:600m (esquina 2)

    Figura 10 Quadra 3 situao E

    Essa uma opo que d mais espao com recuos porm as edificaes no variam de uma

    para outra.

  • BIBLIOGRAFIA

    As armadilhas da definio do zoneamento e das densidades populacionais urbanas.Renato Saboya

    Infra-estrutura urbana. Juan L. Mascar

    Loteamentos urbanos. Juan L. Mascar

    ACIOLY, Cludio; DAVIDSON, Forbes. Densidade urbana um instrumento de planejamento e

    gesto urbana. Rio de Janeiro: Maud. 1998.