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Trichomonas vaginalis Alunos: Amanda Lins Anderson Lopes Bruna Lima Dennys Perteson Helton Brandão Izabele Pestana Juliany Cruz Luiz Antônio Priscila Tiele Rayanne Marques Profª Drª Giovanna Negromonte Torquato Seixas Disciplina : Mecanismos de defesa e agressão Junho / 2012

Trabalho Trichomonas Vaginalis Final

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Page 1: Trabalho Trichomonas Vaginalis Final

Trichomonas vaginalisAlunos: Amanda LinsAnderson LopesBruna LimaDennys PertesonHelton BrandãoIzabele PestanaJuliany CruzLuiz AntônioPriscila TieleRayanne Marques

Profª Drª Giovanna Negromonte Torquato Seixas

Disciplina : Mecanismos de defesa e agressão

Junho / 2012

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INTRODUÇÃO

A tricomoníase, infecção causada pelo parasita Trichomonas vaginalis, é a doença sexualmente transmissível (DST) não viral mais comum no mundo.

A infecção apresenta uma ampla variedade de manifestações clínicas, desde quadro assintomático até severa vaginite.

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INTRODUÇÃO (continuação)

O número de mulheres sexualmente ativas que realizam periodicamente seu exame de Papanicolaou é altamente significativo e esta metodologia apresenta um grande potencial para o diagnóstico da tricomoníase, auxiliando no controle dessa infecção.

T.vaginalis foi descrita por Donné em 1836, isolando-a de uma mulher com vaginite. Em 1894, Marchand e Miura, em 1896 Dock, observaram o flagelado na uretrite de um homem.

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PREVALÊNCIAA prevalência é alta entre os grupos de nível

socioeconômico baixo, entre as pacientes de clínicas ginecológicas, pré-natais e em serviços de doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Frequência de infecção:

Menor em mulheres casadas (13,6%) Quase o dobro em viúvas e solteiras (22,7% a 25,6%) 3 vezes maior em mulheres divorciadas e separadas (37%)

O baixo índice em mulheres casadas é possivelmente o fato delas usarem contraceptivos com propriedades tricomonicidas

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CARACTERÍSTICAS Reprodução por fissão binária longitudinal; Temperatura entre 20 a 40 °C; Anaeróbio facultativo; Utilização de glicose, maltose e galactose; Desprovido de mitocôndrias; Presença de ferredoxina-oxidorredutase que

convertem o piruvato em acetato para liberação de ATP;

Reserva de glicogênio; Fator de virulência: adesinas, integrinas,

cisteínaproteinases, cell-detaching factor (CDF) e glicosidases.

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MORFOLOGIA

É uma célula polimorfa. São elipsóides ou ovais e algumas vezes se apresentam em formas esféricas.

O protozoário é muito plástico, tendo a capacidade de formar pseudópodes, usados para capturar alimentos e se fixar em partículas sólidas.

Possui flagelos.

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CLASSIFICAÇÃO Domínio: Eucariota Reino: Protista Divisão: Parabalia Filo: Metamonada Sarcomastigophora. Classe: Trichomonada Zoomastigophorea Ordem: Trichomonadida Família: Trichimonadidae Subfamília: Trichomonadinae Gênero: Trichomonas Espécie: Trichomonas vaginalis

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HABITAT

• Encontrado no trato urogenital do homem e da mulher

• Vagina

• Uretra e Próstata

• pH elevado (entre 4,0 e 8,0)

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CICLO/TRANSMISSÃO

Através de relações sexuais ou do uso de objetos, como toalhas, contaminados.

Sob a forma trofozoíta, ele se instala na mucosa vaginal ou na uretra peniana.

Ocorre a divisão do parasita por divisão binária.

O parasita coloniza as regiões infectadas.

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PATOGENIA

Problemas relacionados com a gravidez:

Parto prematuro

Baixo peso

Problemas relacionados com a infertilidade:

Adesão tubária

Oclusão tubária

Transmissão do HIV.

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ASPECTOS CLÍNICOS/SINTOMAS Na mulher:

Corrimento amarelo; Odor vaginal anormal e prurido vulvar; Dor abdominal; Secreção vaginal escassa.

No homem: Estado sintomático:

Escasso corrimento; Disúria; Prurido; Ulceração peniana; Sensação de queimação após ato sexual.

Estado Agudo: Uretrite purulenta abundante.

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IMUNOLOGIAAnticorpos: a presença de anticorpos locais e

sistêmicos é frequentemente revelada na espécie humana, apesar de ainda não ter sido comprovada a existência da imunidade adquirida contra a tricomoníase humana.

Imunoglobinas: as imunoglobinas antitricomonas foram encontrados no soro em 90% das mulheres com vaginites.

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DIAGNÓSTICOClínico: pouco elucidativo

Método de colheita da amostra

Laboratorial : essencial no diagnósticoExame microscópico

Exame a frescoMétodo de cultura

Imunológico: eficiente, porém caro

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TRATAMENTOParasita não sensível a antibióticos;

Nitroimidazóis: Metronidazol , Tinidazol etc.Destruição de DNA, proteínas e membranas;Não indicado na gravidez e aleitamento;Resistência/Reinfecção – doses mais altas.Não consumir álcool.

Vacinoterapia: novos estudosCepas de Lactobacillus acidophillus3 a 4 doses : eficácia próxima dos nitroimidazóis.

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PREVENÇÃODoença não confere imunidade permanente.

Medidas preventivas iguais às tomadas para outras DST´s.

Evitar ter múltiplos parceiros;

Uso de preservativos;

Evitar contato sexual com pessoa infectada;

Início imediato do tratamento ;

Tratar ambos parceiros sexuais envolvidos.

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PREVENÇÃO

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EPIDEMIOLOGIAÉ um parasito obrigatório em humanos.

Esse parasito vive até três horas na urina coletada e seis horas no sêmen ejaculado.

Essa doença é incomum na infância (1 a 10 anos) devido ao baixo pH (risco de abuso sexual ou outras fontes de infecção que não sexual).

Já em pré-adolescentes e adolescentes (10 a 18 anos) é mais comum o aparecimento dessa doença devido ao inicio da relação sexual e do aumento do pH em meninas

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A incidência em homens é menor e pode ser devido a algum tipo de secreção prostática tricomonicida ou à própria micção, que elimina os parasitos da uretra.

Existe uma correlação entre homens que possuem infertilidade apresentam esse parasito no trato urogenital e relatos afirmando que homens que tem uretrites também tem T. vaginalis.

OBS: homens que apresentam essa doença frequentemente, na maioria das vezes são homens que possuem a parceira infectada por esse parasito.

EPIDEMIOLOGIA (cont.)

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FEITTOSA, C.F. et al. – Tricomoníase: Aspectos gerais e diagnóstico pela colpocitologia de papanicolau; Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, 9(3). set./dez. p. 199-206,2005.

MACIEL, G.P. et al. – Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis; Bras Patol Med Lab. V.40. Nº 3, p.152-160. Junho,2004.

NEVES, D.P – Parasitologia Humana. 11ª edição – São Paulo : Atheneu, 2004.

BIBLIOGRAFIA