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(carga e grau de hidratação)
Bicamada lipídica
é permeável a gases
e moléculas apolares
e polares PEQUENAS
Bicamada lipídica
é impermeável a íons
e moléculas polares
GRANDES
Transporte através de membranas celulares
(32 D)
(44 D)
(46 D)
Uréia (60 D)
(180 D)
Transporte em membranas - tipos
Passivo
Difusão simples
Difusão facilitada (mediador, transportador)
Ativo
Primário - ATPases
Secundário – uso indireto de energia
Não eletrólitos
Eletrólitos
Difusão simples
Não eletrólitos – depende de:
• Movimento aleatório
• Tamanho da substância
• Gradiente
• Coeficiente de partição
Eletrólitos – depende de:
• Afinidade elétrica
Difusão facilitada – dependente de transportador
Transporte passivo
Coeficiente de partição (K)
K uréia = 0,0002
K dietiluréia = 0,01
Dietiluréia > Uréia
Difusão passiva simples através da bicamada lipídica
Soluto solúvel na região hidrofóbica da membrana
Sem gasto de energia a favor do gradiente
Moléculas proteicas se estendem através da membrana e agem como
POROS. Quando abertas, permitem a passagem dos solutos
Difusão passiva
Identificadas, até o momento, 14 proteínas capazes de mediar
a difusão facilitada da glicose (GLUTS)
Diferença entre difusão simples e facilitada
Sítios de fixação disponíveis
1) Baixas concentrações de soluto
sítios de fixação disponíveis
intensidade de transporte aumenta
2) Altas concentrações de soluto
sítios de fixação tornam-se raros
intensidade de transporte reduz
3) Todos os sítios de fixação
ocupados SATURAÇÃO
transporte é máximo.
1
2 3
1) SATURAÇÃO: proteínas carreadoras têm número limitado de sítios
de fixação para o soluto. O transporte máximo ocorre no ponto de
saturação, quando todos os sítios de fixação da proteína carreadora
estão ocupados com soluto.
2) ESTÉREO-ESPECIFICIDADE: sítios de fixação do soluto na
proteína carreadora são específicos. Proteína carreadora possui
especificidade química para o composto a ser transportado.
3) COMPETIÇÃO: apesar da especificidade, os sítios de ligação da
proteína carreadora podem reconhecer, fixar e até transportar solutos
quimicamente relacionados. Exemplo: D-glicose e D- galactose.
DIFUSÃO FACILITADA - CARACTERÍSTICAS
UNIPORTE transporte de um ÚNICO soluto de um lado
para outro da membrana
Classificação dos diferentes tipos de
transporte
TRANSPORTE ACOPLADO transporte de dois ou mais solutos
simultaneamente ou sequencialmente
Simporte solutos transportados na mesma direção
Antiporte solutos transportados em direções opostas
Processo de transporte transmembrana, realizado por proteínas
transportadoras, com gasto de energia (ATP) contra gradiente
Exemplos de transporte ativo:
•Bomba de Na+ K+ ATPase
•Bomba Ca++ ATPase
•Bomba H+ ATPase
•Bomba H+ / K + ATPase
Transporte Ativo
K+
-
- -
- - -
-
Na+
+ +
+
+
PO-4
K+
K+
PO-4
PO-4
PO-4
prot-
prot-
prot-
prot-
Na+
Na+
Na+
+ +
+ - + - + - + - +
- +
- +
Distribuição de cargas na membrana
Ca+2 ATPase (Bomba de Ca+2)
Encontrada nas membranas do retículo sarcoplasmático,
membranas mitocondriais e de diversos tipos de células
Bombeia Ca++ contra seu gradiente eletroquímico, mantendo
baixas as concentrações de íons Ca++ dentro da célula
Transporte ativo secundário
• Utiliza o gradiente eletroquímico como fonte de energia
• O movimento de um íon a favor de gradiente está acoplado ao
transporte de outra molécula (nutriente: glicose ou aminoácido)
Epitélio do estômago (Antiporte entre HCO3- e Cl- para
formação do suco gástrico)
Epitélio do intestino (Simporte entre glicose e Na+)
Dutos pancreáticos (Formação de bicarbonato de sódio)
Célula muscular cardíaca (Antiporte entre Ca++ e Na+)
Sangue (Antiporte entre HCO3- e Cl- para trocas gasosas)
Formação da urina – néfron
Formação do osso (reabsorção óssea)
ONDE OCORRE TRANSPORTE ACOPLADO?
Exemplos
Movimento da água
• É crítico para sustentar processos biológicos e reações químicas
• É facilitado por canais nas membranas biológicas
• Depende do balanço de cargas dos solutos e da pressão osmótica da solução.
Osmose, movimento da água e regulação do volume
celular.
OSMOSE fluxo de água por uma membrana
semipermeável, a partir de um compartimento em que a
concentração de solutos é menor, para aquele em que
a concentração de solutos é maior.
Aquaporinas: proteínas transportadoras de água
Proteínas de membrana - Vesículas
de aquaporina no citoplasma
funcionam como “estoques de poros”
em caso de demanda do organismo
OUTROS TIPOS DE TRANSPORTE DE MEMBRANA
Transporte de macromoléculas
1) Partícula alvo liga-se à superfície da célula (proteína /receptor)
2) Membrana plasmática se expande, envolve e internaliza a partícula
3) Vesículas formadas por fagocitose (fagossoma) - maiores (1-2 mm) que as
formadas por endocitose (0,1 -0,2 mm)
Processos celulares que permitem a ligação e internalização de
macromoléculas e partículas do ambiente
Endocitose mediada por receptores
Entrada seletiva de pequenas partículas extracelulares.
CLATRINAS proteínas localizadas sobre a superfície
citoplasmática da membrana.
Anticorpo IgG distribuído por toda a superfície do linfócito
membrana plasmática do macrófago internaliza
completamente a célula
Absorção de imunoglobulinas (IgG) por macrófagos
Aula prática:
“Fluxo de água em bexiga isolada de rã”
Bexiga da rã se comporta como estruturas renais de
mamíferos em resposta à vasopressina (hormônio
antidiurético HAD)
Túbulos (dutos) coletores- presença de receptores de HAD
Aquaporina
Vesículas de aquaporina migram
até a membrana plasmática das
células, fundindo-se à ela e
auxiliando no transporte de água
Íons Ca+2 auxiliam na migração
das vesículas de aquaporina
Osmolaridade sérica
• Medida da quantidade de substâncias dissolvidas na porção
fluida do sangue (soro).
• Substâncias que afetam a osmolaridade sérica incluem sódio,
cloreto, bicarbonato, proteínas e glicose. A medida da
osmolaridade sérica é feita para avaliar o balanço hídrico e
eletrolítico.
• Concentração normal (humano) = 275-295 miliosmoles/kg
(mOSm/kg)
O que afeta a osmolaridade?
• HAD - hormônio antidiurético ou vasopressina
• Produzido pelo hipotálamo e liberado no sangue pela pituitária