4 DE AGOSTO DE 2011 – QUINTA-FEIRA – ANO 20 – Nº 3.872

Crédito suplementar para o TCE éaprovado na Fiscalização Financeira

aproximadamente R$ 924 mil, será para cobrir despesas cor-rentes e de investimentos.

Segundo justifi cativa do governador, os recursos serão de saldo de convênio fi rmado entre a União e o TCE e de sal-do de exercícios anteriores. Já o crédito para o MP objetiva cobrir despesas referentes ao convênio assinado entre a insti-tuição e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Re-pública. Os recursos serão pro-venientes do próprio convênio.

Em relação ao PL 2.123/11, que teve cópias dis-

tribuídas, o relator opinou pela aprovação da proposta com re-jeição da emenda nº 1, apre-sentada pelo deputado Rogério Correia (PT). O PL 2.123/11 so-licita crédito de até R$ 109,1 milhões para o TJMG; de até R$ 2,5 milhões para o TJM; e de até R$ 26,5 milhões para o TCE. Além disso, o governador pede crédito suplementar de até R$ 85 milhões para a As-sembleia Legislativa e de até R$ 39,5 milhões para o MP.

Segundo o chefe do Exe-cutivo, os recursos serão para pagamento de pensões, apo-

sentadorias e proventos. Ainda conforme o governador, serão utilizados recursos provenientes de excesso de arrecadação da Receita Decorrente de Aportes Periódicos para Amortização de Défi cit do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Fundo Financeiro da Previdência (Funfi p). Íntegra na internetPresenças – Participaram da reunião os deputados Zé Maia (PSDB), presidente; Doutor Viana (DEM), vice; Celinho do Sinttrocel (PCdoB) e Rômulo Viegas (PSDB); e a deputada Rosângela Reis (PV).

Em reunião ontem à tarde, a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Orçamentária (FFO) ampliada com membros das outras comissões perma-nentes aprovou parecer de turno único sobre Projeto de Lei (PL) 2.124/11, do gover-nador, que autoriza a conces-são de crédito suplementar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com isso, o projeto está pronto para apreciação do Ple-nário. O relator da matéria foi o deputado Zé Maia (PSDB), presidende da comissão.

Na mesma reunião, Zé Maia, que também relatou o PL 2.123/11, determinou a distribuição de avulsos desse projeto. A proposição autoriza créditos suplementares para os tribunais de Justiça, de Justiça Militar e de Contas do Estado, para o Ministério Público e para a ALMG. Dessa forma, foi convocada reunião na noite de ontem para apreciar o parecer, só que ela não foi realizada por falta de quórum.

Quanto ao PL 2.124/11, Zé Maia opinou pela sua apro-vação na forma do substituti-vo nº 1, que inclui a autori-zação para abertura de crédito suplementar de R$ 400 mil pa-ra o MP. Conforme o projeto, o crédito concedido ao TCE, de

Na reunião da tarde, a FFO aprovou o projeto de crédito suplementar ao TCE

Alair Vieira

Transporte fretado e famílias lesadas por barragem são temas de debates

(Mata) e ouviu os esclare-cimentos das secretarias de Estado de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Social. À tarde, a Comissão de Tu-rismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo teve como convidados trabalhadores e empresários do transporte alternativo, além do diretor

de fi scalização do DER, João Afonso Machado.

Como providências em relação à situação das famí-lias de Candonga, serão en-caminhados a vários órgãos estaduais e federais as notas taquigráfi cas da reunião e pedido de providências para fi scalizar o cumprimento das

medidas não atendidas pelo Consórcio Candonga, respon-sável pela obra. Já no caso do transporte fretado, foi apro-vado requerimento com pro-posta de criação de grupo de trabalho para debater mudan-ças na legislação que discipli-na a prestação desse serviço. Páginas 3 e 5

Ontem, a Assembleia realizou duas audiências pú-blicas que contaram com representantes do Governo do Estado. Pela manhã, a Comissão de Direitos Huma-nos recebeu reclamações dos atingidos pela Usina Hidre-létrica de Candonga, situada em Santa Cruz do Escalvado

2 • quinta-feira – Assembleia Informa 4 de agosto de 2011COMISSÕES

Parlamentares conhecem Arsaee pedem dados sobre tarifas

A fi m de conhecer me-lhor a estrutura, as metas e a forma de atuação da Agên-cia Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado (Arsae/MG), deputa-dos da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização visitaram ontem o órgão, sendo recebidos pelo seu presidente, Antonio Abrahão Caram Filho.

A visita foi motivada também por questionamento feito pela população de Va-zante (Noroeste), em audi-ência pública em 3 de junho, que se queixou da cobran-ça, pela Copasa, de taxa de esgoto de 60% do valor da conta de água, considerado muito alto. O requerimento para a visita à Arsae é do presidente da comissão, de-putado Almir Paraca (PT).

Para a deputada Liza Prado (PSB), a cobrança da taxa de esgoto como acon-tece hoje é inconstitucio-nal. Segundo ela, como não é possível prever a quanti-dade de rejeitos produzidos por domicílio, o estabeleci-mento de uma taxa é ilegal. Ela disse que o objetivo do

questionamento é ajudar a agência a fi scalizar tanto as tarifas quanto a qualidade do serviço prestado.

Já o deputado Pompilio Canavez (PT) alertou para o fato de que a agência, ape-sar de vinculada ao Estado, não pode ser um “apêndice” dele. Quanto a isso, o presi-dente garantiu que a Arsae é uma agência de Estado, e não de Governo. Isso signifi -ca, segundo ele, que o órgão mantém independência em relação ao Executivo, sem insubordinação mas também sem subserviência.Explicações – Segundo An-tônio Caram Filho, a agência está se estruturando para fi scalizar a prestação de ser-viços e promover revisões tarifárias. A complexidade da tarefa deve-se ao fato de que cada município tem sua própria realidade no abaste-cimento de água e coleta e tratamento de esgoto. Se-gundo ele, 620 municípios em Minas são atendidos pe-la Copasa ou sua subsidiária Copanor, mas só cerca de 230 têm coleta e/ou tratamento de esgoto. As outras cidades são atendidas por serviços

autônomos municipais.O coordenador técnico

de Regulação e Fiscalização Econômico-Financeira da Ar-sae, Bruno Aguiar Carrara de Melo, explicou como é calcu-lada a tarifa de água e esgo-to, citando legislação sobre o assunto. Falou ainda sobre mudanças na estrutura da co-brança em 2011. Ele citou que descontos existentes ante-riormente foram incorporados na tarifa. Além disso, foram feitos ajustes nas tarifas por faixas de consumo. Apesar de a Arsae basear suas análises nas informações da Copasa, Bruno garantiu que a agên-cia não está passiva e pede informações constantemente, estipulando prazos para que sejam prestadas.Presenças – Deputados Almir Paraca (PT), presidente, Pom-pilio Canavez (PT), João Leite (PSDB) e deputada Liza Prado (PSB), vice. Participaram ain-da os diretores da Arsae, Te-odoro Alves Lamounier e An-tônio Maurício Fortini; o as-sessor de Regulação Francisco José de Oliveira; o ouvidor Aloísio Andrade e a procura-dora Monique Chateubriand Domingues Barbosa.

Bruno Carrara presta esclarecimentos à comissão sobre as tarifas da Copasa

Marcelo Metzker

Projeto sobrebullying passapor comissão

A Comissão de Educa-ção, Ciência e Tecnologia ini-ciou ontem os trabalhos do 2º semestre, com aprovação de pareceres sobre dois Projetos de Lei (PLs), entre os quais o PL 1.323/11, da deputada Ana Maria Resende, que institui o Dia da Conscientização contra o Bullying. O parecer do re-lator, deputado Carlin Moura (PCdoB), foi pela aprovação com a emenda nº 1, da Comis-são de Constituição e Justiça.

De acordo com Carlin Moura, é dever do Estado ga-rantir proteção às crianças e aos adolescentes, colocando-os a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, cruelda-de e opressão, tal como prevê a Constituição da República.

A comissão também aprovou parecer favorável ao PL 302/11, da deputada Liza Prado (PSB), que possibilita a membros de igrejas adventistas, matriculados na rede pública de ensino, dispensa de avaliações marcadas para as sextas-feiras após as 18 horas ou aos sába-dos. O projeto defi ne critérios para identifi cação do adventis-ta e determina que as escolas defi nam calendário para a 2ª chamada dos exames.

“A liberdade de crença religiosa inclui o direito de não entrar em confl ito com os dogmas da religião”, afi rmou o relator, deputado Bosco (PT do B). O parecer da comissão foi pela aprovação na forma do substitutivo nº 1, da CCJ.

A comissão aprovou também requerimento do de-putado Adelmo Carneiro Leão (PT) para realização de audiên-cia com a Comissão de Trans-porte, Comunicação e Obras Públicas, para debater a preca-riedade do transporte escolar e apontar alternativas que asse-gurem segurança e conforto.Presenças – Deputados Bos-co (PT do B), presidente; Dal-mo Ribeiro Silva (PSDB), vice; Carlin Moura (PC do B) e Nei-lando Pimenta (PHS).

4 de agosto de 2011 quinta-feira – Assembleia Informa • 3COMISSÕES

Atingidos por usina de Candongapedem ações para sair da pobreza

pessoas foram colocadas não oferecem condição de gerar renda”, salientou.

O prefeito de Santa Cruz do Escalvado, Gilmar de

Paula Lima, também lembrou que houve má negociação quando a usina foi implanta-da e reforçou que as comuni-dades enfrentam problemas

de saúde, assistência social e abastecimento de água. Segundo ele, a solução passa pela reativação econômica e social dos atingidos.

O representante da As-sociação dos Atingidos pela Usina Hidrelétrica de Candon-ga, em Santa Cruz do Escal-vado (Zona da Mata), José Antônio dos Santos, denun-ciou à Comissão de Direitos Humanos que as cerca de 250 famílias afetadas pela implantação do empreendi-mento vivem abaixo da li-nha de pobreza na região. A afi rmação foi feita ontem em audiência pública solicitada pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), para discutir as violações de direitos humanos dos mora-dores atingidos pelas ativida-des da usina.

De acordo com José Antônio, houve irresponsa-bilidade dos empreendedores e incompetência do poder público nas negociações para a implantação da usina hidre-létrica. Para ele, a corrupção na concessão das licenças ambientais e de operação foi a grande vilã das famílias, que precisam de políticas pú-blicas para superar a pobreza. “A comunidade vem sofrendo injustiças no processo. Ago-ra, não me responsabilizo por possíveis ataques que possam acontecer contra o empreen-dimento”, alertou.

Durval Ângelo concor-dou com o representante dos atingidos, afi rmando que o projeto trouxe impactos so-ciais para as comunidades, que foram desalojadas sem estudo prévio, para atender interesses do Estado e da União. Ele acredita que deve ser pensado um novo modelo de matriz energética no País, que evite prejuízo aos atingi-dos por barragens.Impactos – O deputado fede-ral Padre João (PT-MG) des-tacou que os principais pro-blemas sofridos pelas famílias são a água de má qualidade e as más condições de geração de renda. Para ele, é preciso que a economia seja estimu-lada. “Os terrenos onde as

José Antônio relata a grave situação vivida pelas famílias atingidas pela Usina de Candonga

Guilherme Bergamini

O superintendente re-gional de Regularização Am-biental da Zona da Mata, Leo-nardo Sorbliny Schuchter, afi rmou que há entraves ju-diciais e administrativos que impedem a solução do pro-blema. De acordo com ele, uma ação civil pública anu-la a licença de operação da usina pelo descumprimento das condicionantes por em-preendedor, mas a sentença não transitou em julgado. Existem recursos impetrados pelo Estado para que a usina continue funcionando.

A subsecretária de Pro-jetos Especiais da Secretaria de Estado de Desenvolvimen-to Social (Sedese), Albanita Roberta de Lima, sugeriu que seja criada comissão que ouça os envolvidos, entre os quais os empreendedores. Para ela, a legislação mineira deve ser aprimorada, mas é a única en-tre os Estados da Federação que protege os atingidos por

barragens. Ela disse acreditar que a discussão de implanta-ção de empreendimentos tem evoluído e que há boa vontade do poder público para resolver a situação. A subsecretária de Assistência Social da Sedese, Nívea Soares da Silva, também assumiu o compromisso com os problemas dos atingidos. Ela prometeu empenho, ape-sar de estar ocupando o cargo há apenas dez dias.Providências – A comissão aprovou dois requerimentos de Durval Ângelo com a so-licitação de que sejam en-caminhados à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentá-vel (Semad) e ao Conselho de Política Ambiental de Mi-nas Gerais (Copam) as notas taquigráfi cas da reunião e os pedidos de providências para a fi scalização do cumprimen-to das condicionantes ainda não atendidas pelo Consórcio Candonga, no que se refere

à usina hidrelétrica, confor-me reconhecido na decisão judicial da 8ª Câmara Cível do TJMG, que suspendeu a licença de operação.

O deputado também requer que sejam encaminha-das as notas taquigráfi cas da reunião a: Semad; Copam; Conselho Estadual de Assis-tência Social; Sedese; Secre-taria Especial de Direitos Hu-manos da Presidência da Re-pública; Ministério de Minas e Energia; Agência Nacional de Energia Elétrica; Prefeitu-ra de Santa Cruz do Escalva-do; Procuradoria da Repúbli-ca em Minas Gerais, na área de Meio Ambiente e Patrimô-nio Cultural; juiz e promotor da 2ª Vara Cível de Ponte Nova; e a relator do proces-so judicial sobre o assunto. Íntegra na internetPresenças – Deputados Dur-val Ângelo (PT), presidente; Duarte Bechir (PMN); e Celi-nho do Sinttrocel (PCdoB).

Governo alega entrave judicial

4 • quinta-feira – Assembleia Informa 4 de agosto de 2011COMISSÕES

Fórum sobre defi ciência

será debatidoA Comissão de Defesa

dos Direitos da Pessoa com Defi ciência vai realizar au-diência pública para debater a criação do Fórum Metro-politano de Acessibilidade, cujo objetivo seria unifi car entidades e políticas públi-cas na área. O requerimento, do deputado Doutor Wilson Batista (PSL), foi aprovado ontem e, segundo o autor, atende a reivindicação de re-presentantes de movimentos em defesa dos direitos das pessoas com defi ciência.

Ele disse que a pro-posta é que o fórum inte-gre ações dos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, funcionan-do como uma entidade que congregue prefeituras, câ-maras e representantes da sociedade civil voltados pa-ra a defesa dos direitos das pessoas com defi ciência, es-pecialmente no aspecto da acessibilidade.

O deputado Carlin Mou-ra (PCdoB) também frisou que as pessoas precisam se deslocar entre municípios próximos e defendeu que, por meio do fórum, sejam elaboradas políticas públicas comuns e unifi cados esforços, envolvendo também a Agên-cia Metropolitana.

Elogiando o requeri-mento, o deputado Bosco (PTdoB) destacou que o fórum deve contribuir não só para a acessibilidade do ponto de vista de infraestrutura física, mas também de formação e educação. Também apoiando a iniciativa, o deputado Mar-ques Abreu (PTB) anunciou que será realizada no dia 17 a audiência pública solicitada por ele para discutir políti-cas públicas de esportes pa-ra pessoas com defi ciências. Íntegra na internetPresenças – Deputados Dou-tor Wilson Batista (PSL), presidente; Marques Abreu (PTB), Carlin Moura (PCdoB) e Bosco (PTdoB).

Comissão vai debater situaçãode hospitais em Minas Gerais

Em reunião ontem, a Comissão de Saúde aprovou requerimentos de parlamen-tares com solicitações de no-ve audiências públicas e duas visitas. Alguns dos requeri-mentos visam avaliar a situ-ação de várias instituições de saúde no Estado.

Do presidente da comis-são, deputado Carlos Mosconi (PSDB), foi aprovado requeri-mento de audiência pública para discutir irregularidades no funcionamento dos hos-pitais São Bento, Santana e SOS Medicina e Cirurgia de Urgência, da Santa Casa de Misericórdia de Sabará e da Fundação Hilton Rocha.

A deputada Rosângela Reis (PV) e o deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) tiveram aprovado requerimento de au-diência para avaliar a situação do Hospital Siderúrgico de Co-ronel Fabriciano. Será também realizada visita técnica ao hos-pital, atendendo a requerimen-to do deputado Celinho.

Também foi aprovado requerimento do deputado Luiz Carlos Miranda (PDT) para audiência pública em Teófi lo Otoni para debater os problemas de saúde que afetam a macrorregião. Dos deputados Carlos Mosconi, Hely Tarqüínio (PV), vice-pre-sidente da comissão; Adelmo

Carneiro Leão (PT), Doutor Wilson Batista (PSL) e Antô-nio Lerin (PSB), foi aprovado requerimento de visita ao Hospital Dr. Hélio Angotti, especializado em oncologia e localizado em Uberaba, para conhecer as atividades de-senvolvidas pela instituição.

Foi aprovado requeri-mento de Carlos Mosconi por audiência pública para debater a necessidade de as operadoras de planos de saúde reajustarem os valores pagos a profi ssionais e empresas prestadoras de ser-viços de fi sioterapia e terapia ocupacional, diante dos baixos valores repassados. Já a de-putada Maria Tereza Lara (PT) teve requerimento aprovado para realização de audiência pública em Prudente de Morais para discutir impactos ambien-tais e na saúde da população causados pela incineração de produtos hospitalares realizada pela empresa Inca.

A deputada Liza Prado (PSB) também solicitou au-diência pública em que se vão discutir políticas públicas para incentivar a medicina alterna-tiva nos planos de saúde e con-vênios, como acontece no SUS. Outro requerimento da depu-tada aprovado pede audiência pública para debater a utili-zação do anticorpo, feito em laboratório, que protege pul-

mões de bebês contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Também foi aprovado requerimento dos deputados Pompilio Canavez (PT) e Almir Paraca (PT) e da deputada Liza Prado para audiência pública com as comissões de Assun-tos Municipais e Regionali-zação e de Segurança Pública para debater a prevenção ao uso de drogas, em especial o oxi e o crack, e o tratamento de dependentes. Por fi m, foi aprovado requerimento dos deputados João Leite (PSDB) e Almir Paraca e da deputada Liza Prado para audiência com a Comissão de Assuntos Muni-cipais sobre prevalência, trata-mento e política para doenças transmissíveis por condições sanitárias, como chagas, tu-berculose, hanseníase, leish-manioses, malária e outras.

Na reunião, os deputa-dos voltaram a discutir a ne-cessidade de aprovação pelo Congresso Nacional da emen-da 29, que fi xa percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, pelos Estados e mu-nicípios. Íntegra na internetPresenças – Deputados Car-los Mosconi (PSDB), presiden-te; Hely Tarqüínio (PV), vice; Adelmo Carneiro Leão (PT), Doutor Wilson Batista (PSL) e Neider Moreira (PPS).

Muito trabalho terá a Comissão de Saúde, que aprovou a realização de várias audiências

Alair Vieira

4 de agosto de 2011 quinta-feira – Assembleia Informa • 5COMISSÕES

do motorista e a segurança do passageiro. Contudo, se-gundo os cooperativados, a exigência é incabível, pois se refere ao período que antecede qualquer viagem, e não ao período compre-endido entre uma viagem e outra, o que justifi caria a necessidade de descanso do motorista.

O presidente do Sin-dicato das Empresas de Transporte Turístico e de Fretamento da Região Me-tropolitana, Nivaldo José Soares Júnior, comparou os procedimentos da Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com os do DER, explicando que a pri-meira permite que um ôni-bus com 20 e até 25 anos viaje de Belo Horizonte ao Norte do País, e o DER não permite que um ônibus com 15 anos de circulação vá da Capital a Sabará.

A presidente da Coope-rativa dos Motoristas de Transporte Alternativo e Es-colar de Muriaé (Cooptae), Maria do Carmo Silva, quei-xou-se de que, em função da legislação, muitos mo-toristas caem na clandes-tinidade, o que acaba be-nefi ciando proprietários de locadoras. Mas estes últimos também denunciaram abu-sos por parte de fi scais do DER na abordagem a moto-ristas e veículos.DER – O diretor de fiscali-zação do DER, João Afonso Baeta da Costa, ponderou que o órgão é fiscalizador e seu instrumento de tra-balho é a legislação. Mas disse que o órgão não ad-mite abusos por parte dos fiscais. Segundo afirmou, o órgão está tentando ras-trear os pontos de maior intensidade onde opera o transporte irregular, mas colocou-se à disposição para debater, no grupo de trabalho, as propostas de alteração na legislação.

Em audiência pública ontem, a Comissão de Tu-rismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo aprovou requerimento de seu vice--presidente, deputado Dal-mo Ribeiro Silva (PSDB), com proposta de criação de um grupo de trabalho des-tinado a debater mudanças na legislação que disciplina a prestação de serviço freta-do de transporte rodoviário intermunicipal de passagei-ros, em especial o Decreto 44.035 e a Lei 19.445.

Solicitada pelo de-putado Vanderlei Miranda (PSDB), a reunião teve por objetivo debater os proce-dimentos de fiscalização e autorização do transporte de passageiros e do trans-porte fretado contínuo, dos contratos de locação de vans realizados por coope-rativas, pelo DER-MG e pe-las empresas locadoras de veículos, bem como do ser-viço fretado de passageiros no Aeroporto Tancredo Ne-ves. Além disso, propôs-se a discutir a aplicabilidade da Lei 19.445, de 2011, que coíbe o transporte metro-politano e intermunicipal clandestino de passageiros no Estado. Críticas – Empresários e trabalhadores da área de transporte alternativo criti-caram a Lei 19.445 e o De-creto 44.035, que tratam da prestação de serviço freta-do de transporte rodoviário intermunicipal de pessoas. Eles consideram a legis-lação rigorosa e, por isso, responsável pelo aumento do transporte clandestino no Estado.

Uma das queixas das cooperativas refere-se à exigência de que respeitem uma antecedência mínima de 12 horas do momento em que recebem o pedido do passageiro até o início da viagem. A alegação seria a necessidade de descanso

Grupo de trabalho proporá mudançaem leis do transporte alternativo

Um grande público acompanhou a reunião no Teatro da Assembleia

Willian Dias

sentante da Mesa, colocan-do o seu nome à disposição. Guedes criticou a Lei 19.445, que considerou “um verdadei-ro contrabando, um absurdo, um golpe contra a classe (as cooperativas), os taxistas e as pequenas empresas de transporte do Estado”.

O deputado Vander-lei Miranda também criti-cou a legislação, que, se-gundo ele, “empurra para a clandestinidade quem quer trabalhar na legalidade”, e aplaudiu a iniciativa de Dalmo. O deputado Rômulo Viegas (PSDB) igualmente admitiu a necessidade de se estudar uma melhor adequa-ção da legislação, argumen-tando que uma sociedade deve ser pautada nas leis. Íntegra na internetPresenças – Deputados Te-nente Lúcio (PDT), presi-dente; Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), vice-presidente; Rô-mulo Viegas (PSDB), Vander-lei Miranda (PMDB) e Paulo Guedes (PT).

A pedido do presidente da Federação das Coopera-tivas de Transporte de Pas-sageiros do Estado de Minas Gerais (Fecominas), Renato Augusto Soares, a comissão aprovou requerimento pro-pondo que seja encaminhada ao Governo do Estado soli-citação para que o grupo de trabalho seja recebido pelo governador Antonio Anas-tasia para discutir o aper-feiçoamento da legislação. De acordo com a proposta do deputado Dalmo, o grupo será formado por deputados, membros das comissões de Turismo e de Transportes, Co-municação e Obras Públicas, representantes de órgãos co-mo o DER-MG e a Secretaria de Transportes e Obras Públi-cas, e representantes das en-tidades de classe.

Interessado em parti-cipar da discussão, que vem acompanhando há quatro anos, o deputado Paulo Gue-des (PT) sugeriu que seja incluído no grupo um repre-

Categoria quer reunir-se com o governador

6 • quinta-feira – Assembleia Informa 4 de agosto de 2011COMISSÕES

Projeto sobre teste da orelhinharecebe parecer favorável da FFO

divulgadas bimestralmente e afi xadas em local visível nos estabelecimentos. O PL prevê penas contidas na Lei Federal 6.437, de 1977, co-

mo punições pecuniárias e perda do alvará de funciona-mento. O parecer, do depu-tado Doutor Viana (DEM), é pela aprovação na forma do

substitutivo nº 1, da CCJ, que determinou a inclusão do teor do projeto no Códi-go de Saúde do Estado (Lei 13.317, de 1999).

Nove pareceres a proje-tos de lei e dois requerimen-tos foram aprovados ontem pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Entre eles está o Projeto de Lei (PL) 606/11, que obriga hospitais e maternidades pú-blicos a realizar o “teste da orelhinha”. A proposição, de autoria do deputado Arlen Santiago (PTB), tramita em 1º turno, assim como as de-mais apreciadas.

O projeto torna obriga-tória a realização do exame de emissões otoacústicas evoca-das, conhecido como “teste da orelhinha” ou “teste do ouvidinho”, em maternida-des ou serviços hospitalares da rede pública e privada do Estado ou conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS), para o diagnóstico de doenças auditivas.

O parecer, do deputado Duarte Bechir (PMN), é pela aprovação do projeto na for-ma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com a emenda nº 1, da Comissão de Saúde. O substitutivo prevê, em vez de elaborar nova lei, como o projeto original propunha, inserir um artigo em lei já existente, a 14.312, de 2002, que trata do assunto, mas es-tendendo a obrigatoriedade do teste à rede privada.

A emenda da Comissão de Saúde determina que o exame, na rede privada, seja feito por otorrinolaringolo-gista ou fonoaudiólogo, como já é exigido da rede pública. Ao PL 606/11 foi anexado o Projeto 1.424/11, do deputa-do Leonardo Moreira (PSDB), de teor semelhante.

Também foi aprovado parecer ao PL 779/11, do deputado Délio Malheiros (PV), que obriga hospitais das rede pública e privada a divulgarem informações atualizadas sobre os índi-ces de infecção hospitalar. As informações deverão ser

Alguns projetos relacionados a área de saúde foram analisados ontem

Alair Vieira

A comissão tam-bém aprovou parecer ao PL 897/11, do deputado Délio Malheiros, que estabelece requisitos para a comercia-lização de botijões de gás de cozinha (GLP). Para isso, determina que tais botijões deverão apresentar selo de requalifi cação emitido por órgão competente, quando o envase for realizado por ter-ceiros e não por aquele cuja marca conste no vasilhame. O objetivo é coibir a prática de comercialização de gás pi-rata. O parecer, do deputado Doutor Viana, é pela aprova-ção na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, que faz adequa-ções da técnica legislativa às normas federais.

Também com parecer aprovado, o PL 811/11, do de-putado Gustavo Corrêa (DEM), tem o objetivo de cassar a

inscrição no cadastro de con-tribuintes do ICMS do estabele-cimento que comercializar pro-dutos falsifi cados, contraban-deados ou de origem duvidosa. Outro item prevê que os sócios do estabelecimento fi carão impedidos de atuar no mesmo ramo por dez anos. O parecer do relator, deputado João Vítor Xavier (PRP), é pela aprovação na forma do substitutivo nº 1, da CCJ, que faz adequações à técnica legislativa.

O PL 1.025/11, do de-putado Leonardo Moreira, também teve parecer aprova-do. Ele determina que hospi-tais, prontos-socorros, postos de atendimento ambulatorial e outras unidades de saúde, públicas ou privadas, serão obrigados a oferecer macas e cadeiras de rodas dimensio-nadas para o atendimento a pessoas obesas.

Entre as medidas para amenizar os problemas dos obesos, há as relacionadas com a ergonomia das macas e cadeiras de rodas hospita-lares, fator importante para diminuir constrangimentos e acomodar adequadamente as pessoas que venham a utilizar esses equipamentos médicos. O parecer, do deputado Dou-tor Viana, é pela aprovação na forma do substitutivo nº 2, apresentado pela Comis-são de Saúde. O substitutivo remete as penalidades para o Código de Saúde do Estado. Íntegra na internetPresenças – Deputados Zé Maia (PSDB), presidente; Doutor Viana (DEM), vi-ce; Gustavo Perrella (PDT), Sargento Rodrigues (PDT), João Vítor Xavier (PRP), Ulysses Gomes (PT) e Duar-te Bechir (PMN).

Requisitos para venda de gás

4 de agosto de 2011 quinta-feira – Assembleia Informa • 7

PLENÁRIO

ORADORES

DrogasO deputado João Leite (PSDB) falou de sua atuação nas comissões de Segurança Pública e Especial da Execu-ção das Penas. Segundo ele, foi possível conhecer o cum-primento das leis no Estado e fazer um relatório extenso sobre o assunto. Ele disse que se surpreendeu com o número de presos por envol-

vimento no tráfi co de drogas e ressaltou os esforços das polícias em combater esse crime, realizando prisões. João Leite disse que, na próxima semana, estará em Janaúba, e nos dias 18 em Varginha e 25 em Araxá, nas reuniões preparatórias do Fó-rum Técnico Segurança nas Escolas. Em aparte, o deputa-do Sargento Rodrigues (PDT)

afi rmou que o esfacelamento da família prejudica na for-mação social do jovem, e que essa conta acaba caindo no colo dos professores. Em outros apartes, a deputada Liza Prado (PSB) afi rmou que a cultura e a educação são o tratamento mais efi ciente contra as drogas, e o deputa-do Duarte Bechir (PMN) para-benizou o colega.

ÍndiosO deputado Arlen Santiago (PTB) afi rmou que há a ne-cessidade de se reavaliar a questão das terras e da pro-teção dos índios no Estado. Para o parlamentar, somen-te em São João das Missões (Norte de Minas), as terras das comunidades indígenas precisam ser aumentadas em 25 mil hectares. “A terra dos

índios é pequena”, lamen-tou. Ele também comentou que o cacique da comuni-dade do Morro Vermelho foi agredido, e pedirá ao Mi-nistério da Justiça que seja feita a apuração dos fatos. O deputado ainda citou o lançamento do programa de combate às drogas do Go-verno do Estado, “Aliança pela Vida”, que apoiará ins-

tituições e entidades que lu-tam para recuperar e apoiar usuários de drogas. Segundo Arlen Santiago, serão produ-zidas peças publicitárias de conscientização, e haverá o investimento de R$ 70 mi-lhões no programa. Em apar-te, o deputado Paulo Guedes (PT) afi rmou que também está preocupado com a ques-tão indígena.

Recebida mensagem com projeto dealteração em fundos de fomento

O Governo de Minas quer estimular a abertura de empresas nos municípios da área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordes-te (Sudene) por meio de mu-dança nas regras de dois fun-dos de fomento à industriali-zação do Estado. Mensagem que contém o projeto de lei

(PL) com essa fi nalidade foi recebida ofi cialmente ontem, durante a Reunião Ordinária de Plenário.

Por meio desse proje-to, que recebeu o número 2.243/11, os empreendi-mentos que pretendem se instalar em municípios da área da Sudene passam a ser

considerados de importância estratégica para o Estado, e portanto poderão se benefi -ciar dos recursos do Fundo de Equalização, criado pela Lei 15.980, de 2006.

O projeto também alte-ra a Lei 15.981, de 2006, que criou o Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento (Findes),

Grevistas afi xaram cartazes com folhas de pagamento de professores em frente a mesa do Plenário

Lia Priscila

para incluir esses municípios entre os benefi ciários do tra-tamento diferenciado dispen-sado aos vales do Jequitinho-nha, do Mucuri e São Mateus. Os empreendimentos voltados para essas três regiões se be-nefi ciam de um índice inferior para o cálculo dos encargos dos empréstimos contratados junto ao Findes.

O PL 2.243/11 será en-caminhado para a análise das comissões de Constituição e Justiça e de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Também foram recebidos na Reunião Ordinária três pro-jetos de doação de imóveis e outros seis de denominação de escolas estaduais.

A Reunião Ordinária foi encerrada ainda na fase de discursos dos oradores, depois de um pedido de re-composição de quórum feito pelo deputado Carlin Moura (PCdoB). As galerias estavam repletas de servidores da edu-cação, que protestavam con-tra os baixos salários pagos pelo Governo do Estado.

8 • quinta-feira – Assembleia Informa 4 de agosto de 2011

MESA DA ASSEMBLEIA

Deputado Dinis PinheiroPresidente Deputado José Henrique1º-vice-presidenteDeputado Inácio Franco2º-vice-presidente

Deputado Paulo Guedes3º-vice-presidenteDeputado Dilzon Melo1º-secretárioDeputado Alencar da Silveira Jr. 2º-secretárioDeputado Jayro Lessa3º-secretário

SECRETARIAEduardo Vieira MoreiraDiretor-GeralJosé Geraldo de Oliveira PradoSecretário-Geral da Mesa

ASSEMBLEIA INFORMAEditado pela Diretoria de

Comunicação Institucional da ALMGDiretor: Lúcio Pérez(jornalista – Rg.MTb 3.552/MG)Gerente-Geral de Imprensa e Divulgação: Cristiane Pereira Edição: Carlos Máximo(editor-geral)

Revisão: Rafael PiresDiagramação: Clarice MaiaEndereço: Rua Rodrigues Caldas, 30 – CEP: 30190-921 – BH/MGTel.: (31) 2108-7715 Impresso pela Gerência-Geral de Suporte Logístico (ramal 7763)www.almg.gov.br

6h30 Horário da Câmara Municipal de BH – Memória e Poder

7h30 Repórter Assembleia

8h Mundo Político

8h30 Panorama (ao vivo) – Brincadeiras infantis

9h Assembleia ao Vivo – Comissões

12h Assembleia Debate – Homofobia

13h Mundo Político

13h30 TV Escola – Teleaula 24/Módulo V – A Abertura e as Inovações do

Poder Legislativo Mineiro

13h45 Visão Parlamentar (ao vivo)

14h Plenário (ao vivo) – Reunião Ordinária, com pronunciamentos,

discussão e votação de proposições

18h Horário da Câmara Municipal de BH – Memória e Poder

19h Panorama – Brincadeiras infantis

19h30 Repórter Assembleia (ao vivo) – O que acontece na Assembleia

e as principais notícias do Estado

19h55 Trabalho de Base

20h Compacto Pinga-Fogo

20h10 Assembleia ao Vivo – Reunião Especial: Comemoração dos 90

anos do Cruzeiro Esporte Clube

21h Sala de Imprensa (inédito) – Oportunidades para a Copa

22h Repórter Assembleia

22h30 Mundo Político (inédito) – Entrevistas, comentários e notas

sobre a movimentação política no País

23h TV Escola – Teleaula 24/Módulo V – A Abertura e as Inovações do

Poder Legislativo Mineiro

23h15 Plenário (reprise)

1h Panorama – Brincadeiras infantis

1h30 Repórter Assembleia

2h Fórum Democrático – Painel “Defesa Social”

6h TV Escola – Teleaula 25/Módulo V – Os Desafi os na Relação

Eleitor-Eleito e a Importância do Debate e da Participação

TV ASSEMBLEIA

9h30

• Comissão de Constituição e Justiça (Plenarinho IV) – discussão e vota-ção de pareceres sobre os PLs 9/11, que trata da proibição de cobrança de assinatura mensal pelas concessionárias de serviços de telecomuni-cações; 1.807/11, que isenta de pedágio os veículos automotores de duas rodas; 1.860/11, que cria delegacias especializadas em acidentes de trabalho no Estado; entre outros.

10 horas

• Comissões de Assuntos Municipais e Regionalização e de Transporte, Comu-nicação e Obras Públicas (Auditório) – debater os projetos de acessibilidade à região conhecida como Vetor Sul, divisa de Belo Horizonte com Nova Lima, entre os quais a ligação subterrânea do bairro Mangabeiras, em Belo Hori-zonte, ao município de Nova Lima, pela Serra do Curral. Convidados: secre-tário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Olavo Bilac Pinto Neto; secretário de Governo do Município de Belo Horizonte, Josué Costa Valadão; coordenador do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte – UFMG, Roberto Luis de Melo Monte-Mór; prefeito de Nova Lima, Carlos Roberto Rodrigues; diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte,

Camillo Fraga Reis; presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, Cláudia Teresa Pereira Pires; diretor-geral do Instituto Horizontes, Hudson Lídio de Navarro. Requerimento do deputado Paulo Lamac

11 horas

• Comissão de Minas e Energia (Plenarinho IV) – discussão e votação de parecer sobre o PL 376/11, que dispõe sobre a política de incentivo ao uso da energia solar no Estado

14 horas

• Reunião Ordinária (Plenário)

14h30

• Comissão de Participação Popular (Auditório)

15 horas

• Reunião preparatória do Seminário Legislativo Pobreza e Desigualdade (Auditório)

20 horas

• Reunião Especial em comemoração dos 90 anos do Cruzeiro Esporte Clu-be (Plenário). Requerimento dos deputados Vanderlei Miranda e Gustavo Perrella

ACONTECE HOJE

Requerimento 637/11Da Comissão de Política Agropecuária, que solicita que seja encami-nhado à Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária pedido de providências para que, a cada 120 dias, seja enviado a comissão relatório relativo às ações do Programa de Crédito Fundiário. Votação

Requerimento 646/11Do deputado Marques Abreu, que solicita que seja encaminhado ao presi-dente da Copasa-MG pedido de informações sobre projetos em execução de recuperação e monitoramento da Lagoa da Pampulha, montante e fonte dos investimentos previstos, e fase atual das obras. Votação

Requerimento 710/11Da Comissão de Defesa do Consumidor, que solicita que seja enca-minhado ao presidente da Cemig pedido de providências para que envie a comissão levantamento detalhado das famílias de baixa renda contempladas com a Tarifa Social de Energia Elétrica, instituída pela Lei 12.212, de 2010. Votação

Requerimento 711/11Da Comissão de Defesa do Consumidor, que solicita que seja encaminhado à Cemig pedido de informações sobre o número de consumidores que se recadastraram mês a mês, até o fi m do prazo estabelecido pela legislação para o recadastramento na Tarifa Social de Energia Elétrica. Votação

Requerimento 999/11Da Comissão de Direitos Humanos, que solicita que seja encaminhado à Promotoria de Justiça da Comarca de Vespasiano pedido de informa-

ções sobre as providências tomadas para que seja cumprida a legisla-ção quanto à construção da via de acesso à Empresa de Cimentos Liz, no município, especialmente quanto à realização de audiência pública para esse fi m, considerando-se as denúncias de possíveis irregulari-dades que têm gerado ameaças às condições de vida e violações dos direitos humanos dos moradores da região. Votação

Requerimento 1.001/11Da Comissão de Defesa do Consumidor, que solicita que seja enca-minhado à Cemig pedido de providências para que envie à ALMG balanço técnico relativo ao consumo irregular de energia elétrica no Estado, no qual conste o volume de energia elétrica furtada, o nú-mero de infrações apuradas e os prejuízos econômicos causados pela prática em 2010. Votação

PL 2.124/11Do governador, que autoriza a concessão de crédito ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Discussão em turno único

PLC 8/11Do Tribunal de Contas, que altera a Lei Complementar 102, de 2008 (Institui o Termo de Ajustamento de Gestão). Discussão em 1º turno

PL 98/11Dos deputados Elismar Prado e Almir Paraca, que dispõe sobre a obriga-toriedade de estabelecimentos que comercializam lâmpadas fl uorescen-tes colocarem à disposição dos consumidores lixeira para a sua coleta quando descartadas ou inutilizadas. Discussão em 1º turno

ORDEM DO DIA