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274 | PÓS EM REVISTA
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NA ESCOLIOSEAdriane Lopes Alves1
George Schayer Sabino2
Raphael Borges de Oliveira Gomes3 Diogo Carvalho Felício4
RESUMO: Através de uma revisão sistemática, o objetivo do presente trabalho foi buscar informações relativas aos tratamentos fisioterápicos empregados no
manejo da escoliose idiopática. Foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Medline, Bireme, Lilacs, Scielo e PEDro. Foram extraídos de cada estudo dados
sobre: tipo de intervenção, duração da intervenção, características da amostra e alterações no ângulo de Cobb. Foram incluídos no estudo 18 artigos. Em
média ocorreu uma melhora de -6,8° (±5,71º) no ângulo de Cobb. Diversos métodos e técnicas fisioterapêuticas, aparentemente tem o potencial de reduzir a
curvatura escoliótica. São necessários estudos mais elaborados para aumentar a força dessa evidência.
PALAVRAS-CHAVE: Escoliose, Fisioterapia, Reabilitação.
INTRODUÇÃO
A escoliose é um desvio postural da coluna vertebral, carac-
terizada por uma curvatura anormal no plano frontal, superior a
10º, asso ciada ou não à rotação dos corpos vertebrais nos pla-
nos transverso e sagital (REAMY, SLAKEY, 2001; KANE, 1977).
Esse tipo de alteração na postura da coluna pode ser classi-
ficada em estrutural e não-estrutural. Uma escoliose estrutural
envolve uma curvatura lateral irreversível com rotação fixa das
vértebras. A escoliose não-estrutural, também denominada de
escoliose funcional ou postural, é reversível e pode ser alterada
com mudanças de posição (KISNER, COLBY, 2005).
A escoliose está presente em 1 a 3% dos adolescentes,
sendo as meninas as mais afetadas, numa proporção de apro-
ximadamente 4/1 (VELEZIS et al, 2002). Diversos fatores são
mencionados como possíveis causas para o desenvolvimento
da escoliose (BADARO et al, 1995), entretanto, o tipo mais co-
mum na população é a idiopática, aonde a causa é desconheci-
da (STOKES et al, 1998) .
A maioria das escolioses idiopáticas adolescente é assin-
tomática antes de atingir grandes angulações, normalmente
produzindo sintomas acima de 40° Cobb (TORREL et al, 1981).
Afetando o sistema musculoesquelético da região torácica, a es-
coliose, nesses casos mais graves, poderá levar a restrições da
função pulmonar (BADARO et al, 1995).
Todavia é importante observar a presença da escoliose pre-
viamente ao aparecimento de sintomas, pois a detecção preco-
ce irá aumentar em três vezes a chance de sucesso com o tra-
tamento conservador (TORREL et al, 1981). Além disto, mesmo
assintomática a escoliose poderá alterar a distribuição de forças
e a atividade muscular na coluna predispondo a seu desgaste
precoce (CONOLLY et al, 1998; PINTO et al, 2002). Basicamen-
te, a escoliose conduz a desequilíbrios de força e comprimento
musculares no tronco, tornando a muscu latura do lado côncavo
retraída, e mais alongada no lado convexo, o que irá caracteri-
zar um problema de disposição muscular, com consequentes
sobrecargas assimétricas (KISNER, COLBY, 2005). Isto poderá
levar ao aparecimento de outras patologias como a osteoartrite
(CONOLLY et al, 1998) e a hérnia de disco (PINTO et al, 2002).
Abrangendo, dessa forma, questões posturais e musculoes-
queléticas, o tratamento da escoliose idiopática (EI) envolve es-
sencialmente procedimentos fisioterápicos. Existem vários méto-
dos fisioterápicos citados para o trata mento da escoliose, como:
Reeducação Postural Global (RPG) (SOUCHARD, OLLIER, 2001),
Isostretching (REDONDO, 2001), Osteopatia (RIBEIRO, 2007),
Cadeias Muscula res (BUSQUET, 2001), Pilates (RODRIGUES et
al, 2010), método Klapp (FISCHINGER, 1984), método Schroth
(SCHROTH, 1992) e Mézières (MÉZIÈRES, 1984).
Entretanto, a conduta de tratamento, ou mesmo a eficácia da
intervenção sobre essa disfunção, ainda são pouco conhecidas
e por vezes muito questionadas (SEGUNDO-MOZO et al, 2009;
ROMANO, NEGRINI, 2008). Dessa forma, o objetivo deste estudo
foi realizar uma busca abrangente na literatura científica atual a
respeito dos diferentes tipos de tratamentos fisioterápicos empre-
gados na conduta de pacientes com EI e relatar seus resultados.
MATERIAL E MÉTODO
A procura dos artigos foi realizada através das bases de da-
dos: Pubmed, Medline, Bireme, Lilacs, Scielo e PEDro em busca
de artigos relacionados ao tratamento fisioterapêutico para a es-
coliose nos idiomas inglês, português e espanhol. A busca foi feita
a partir da palavra chave: escoliose; combinada com: tratamento
conservador, reabilitação, fisioterapia, reeducação postural global,
cadeias musculares, pilates, quiropraxia, manipulação, massagem,
mobilização, terapia manual, manipulação terapêutica, osteopatia e
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seus similares na língua inglesa e espanhola, sem restrições quanto
à data de publicação. Também foram observadas referências bi-
bliográficas dos próprios artigos e de livros da área.
Considerando que o objetivo principal do trabalho foi anali-
sar o efeito do tratamento fisioterápico para amenizar ou melhorar
de forma conservadora a escoliose, foram excluídos os artigos
que abordavam cirurgias e também o uso de coletes, mesmo que
nesses casos tenham sido realizados anteriormente, posterior-
mente ou em conjunto técnicas ou exercícios fisioterápicos.
Foram extraídos de cada artigo o tipo de intervenção, o tem-
po de duração da intervenção, as características da amostra e
os resultados. A fim de padronizar a comparação dos resultados
foi escolhido como desfecho da intervenção a medida do ângu-
lo de Cobb. O ângulo de Cobb é uma medida feita através da
intersecção de linhas traçadas no bordo superior e inferior das
vértebras limites da curva vertebral (COBB, 1948; DICKSON, LEA-
THERMAN, 1998). É um método válido e confiável (GSTOETTNER
et al, 2007) e é o método mais mencionado na literatura para a
avaliação da escoliose. O ângulo de Cobb pode ser utilizado tanto
para documentar a progressão da curva como para selecionar e
avaliar a efetividade de um tra tamento (CUNHA et al, 2009).
Para comparação metodológica e análise do nível de evi-
dência os artigos foram classificados em Ensaio Clínico Alea-
torizado (ECA), Quase-experimental e Estudo de Caso. Foram
classificados como ECA os trabalhos que relatavam em seus
procedimentos a utilização de um grupo controle e um grupo
experimental, a alocação de forma aleatória entre os grupos e
que, por fim, relataram o pré e o pós tratamento. Foram conside-
rados estudos Quase-experimental os estudos que apresenta-
vam grupos de tratamento, mas que não relataram alguma das
características citadas acima. São Estudos de Caso os trabalhos
que apresentavam apenas a descrição da intervenção para o
tratamento conservador da escoliose em um ou mais pacientes.
Dada a heterogeneidade das condições clínicas e das in-
tervenções observadas nos diversos trabalhos, optou-se por
agrupar seus resultados classificando-os apenas como positivo
ou negativo, a partir da melhora ou não do ângulo de Cobb ob-
servada após a intervenção. Por se tratar de uma medida con-
tínua e suscetível a erros, só foram consideradas melhoras no
ângulo de Cobb quando a alteração nessa medida foi superior
ao desvio médio das alterações de todos os trabalhos incluídos,
ou seja, quando a evolução foi superior à variância da amostra.
RESULTADOS
A partir da busca pré determinada foram selecionados
18 artigos, dos quais 8 nas línguas inglesa e espanhola e 10
em língua portuguesa, os dados desses artigos encontram-se
expressos nas tabelas 1 e 2.
A classificação dos artigos quanto a seu formato se encon-
tra exposta no Quadro 1.
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A partir dos dados apresentados é possível perceber que a
amplitude das variações no ângulo de Cobb foi de uma redução
do ângulo de -18,5º (NEGRINI, A et al, 2008) a um aumento do
ângulo de +6° (MANHÃES et al, 2009). Em média ocorreu uma
melhora de -6,8° com desvio padrão de ± 5,71º. Cinco estudos
não se enquadram nestes resultados citados acima, pois três es-
tudos não utilizaram a medida do ângulo de Cobb para avaliar a
efetividade do tratamento (LASLETT, 2009; ARAÚJO et al, 2010;
IUNES et al, 2010); um estudo não relatou os valores do ângulo
de Cobb mesmo citando sua melhora (MANHÃES et al, 2009) e
um estudo não relatou os valores do ângulo de Cobb em graus,
expressando-o em dados percentuais (NEGRINI, S et al, 2008).
Oito estudos (BROOKS et al, 2009; NEGRINI, A et al, 2008;
MONSALVE et al, 2007; MORNINGSTAR, WOGGON, LAWREN-
CE, 2004; MORNINGSTAR, STRAUCHMAN, GILMOUR, 2004;
GESSER et al, 2007; MOLINA, CAMARGO, 2003; MARQUES,
1996) relataram melhora do ângulo de Cobb maior que 5,71º e
foram assim classificados como apresentando resultados posi-
tivos para o tratamento da escoliose. Cinco estudos (ROWE et
al, 2006; BORGHI et al, 2008; BONORINO et al, 2007; FREGO-
NESI et al, 2007; OLIVEIRAS, SOUZA, 2004) não apresentaram
melhoras homogêneas no ângulo de Cobb superior ao desvio
pré determinado e foram assim classificados de forma negativa
(sem melhora).
Além do ângulo de Cobb, foram avaliados nos artigos: a
dor, a flexibilidade, a força e retração muscular, o alinhamento
das curvas (lordoses e cifoses), o equilíbrio, o ângulo de rotação
vertebral, a simetria corporal, a expansibilidade torácica, os sin-
tomas respiratórios (dispnéia e infecção de repetição) e a quali-
dade de vida, as quais foram observadas para citação, mas não
analisadas no presente estudo.
O tempo médio da intervenção nos estudos foi de 21 se-
manas, sendo que 2 estudos (BROOKS et al, 2009; MARQUES,
1996) não apresentaram esta informação. O tempo empregado
em relação à utilização de cada técnica utilizada se encontra
descrito na Tabela 3.
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O total de participantes incluídos nos estudos abordados foi
de 191 indivíduos, destes, 124 são do sexo feminino, sendo que
2 estudos incluídos não forneceram esta informação (MORNIN-
GSTAR, WOGGON, LAWRENCE, 2004; MANHÃES et al, 2009).
Em 3 estudos a amostra apresenta indivíduos com idade igual
ou maior que 40 anos (BROOKS et al, 2009; LASLETT, 2009;
MORNINGSTAR, WOGGON, LAWRENCE, 2004). Nos outros 15
estudos, os indivíduos apresentam idade igual ou menor que 25
anos, sendo que em 10 destes estudos os indivíduos apresen-
tam idade igual ou menor que 18 anos.
DISCUSSÃO
Houve uma melhora média de -6,8° no ângulo de Cobb
nos estudos selecionados. Tal melhora é superior ao desvio
mínimo predeterminado. Todavia, alguns pontos merecem
ser observados.
A inclusão na presente revisão de apenas dois ECAs cor-
robora com os aspectos previamente discutidos na introdução
sobre o desconhecimento e, portanto, razoáveis questionamen-
tos a respeito do tratamento conservador da escoliose. Todos os
tipos de estudo têm sua importância literária, todavia, determi-
nadas metodologias são mais apropriadas para se determinar a
real eficácia de uma intervenção, como no caso dos ECAs.
O trabalho atual não se ateve à seleção de ECAs apenas. Ao
incluir diversos tipos de trabalhos (como os estudos de caso), o
presente estudo optou por considerar todas as evidências dis-
poníveis. Estudo de caso é um tipo de intervenção importante,
a qual norteia o profissional, pois aborda aspectos específicos a
respeito de uma intervenção particular, mas que apresenta um
grau de evidência limitado para extrapolação de seus achados.
O grande número de estudo de casos sobre escoliose (9 artigos)
catalogados em bases de dados de qualidade (Pubmed, Bireme,
Lilacs, e PEDro), nos mostra que é comum o tratamento fisiote-
rápico conservador dessa condição e que seus resultados são
promissores, considerando a melhora média dessa condição e
que nenhum desses relatou efeitos colaterais ou complicações
significativas. Todavia, para se aumentar a certeza dessa afirma-
ção estudos mais bem elaborados metodologicamente são ne-
cessários, e não temos como escapar dessa afirmação. Ou seja,
pôde-se observar que a escoliose é uma condição presente na
clínica de fisioterapia, na qual o tratamento apresenta-se, aparen-
temente, promissor, apesar de não se ter certeza disso com base
nos níveis de evidência disponíveis na literatura atual.
Existem diversos tipos de intervenções diferentes que
podem ser empregadas no tratamento da EI. É possível que
uma técnica não seja melhor que outra e elas sejam, sim,
complementares ou específicas para condições diferentes.
A intenção principal do presente trabalho não foi determinar
qual seria a técnica mais eficiente ou não, e sim averiguar
quais seriam as diversas possibilidades descritas na literatura
para lidar com a EI. Dessa maneira, segue abaixo (Tabela 4)
uma descrição sucinta para elucidar a respeito das diversas
técnicas catalogadas. O leitor que se interessar por determi-
nada técnica deve buscar livros específicos sobre tal forma de
intervenção, bem como os artigos referenciados no presente
trabalho.
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O tempo médio da intervenção fisioterápica analisada nos es-
tudos foi de 21 semanas, sendo que um estudo (MANHÃES et al,
2009) realizou a intervenção por apenas 4 semanas e três estudos
(NEGRINI, S et al, 2008; NEGRINI, A et al, 2008; FREGONESI et
al, 2007) apresentaram o tempo máximo de intervenção entre os
artigos selecionados, totalizando 48 semanas de intervenção (um
ano). Vale observar que, para que a melhora da condição mus-
culoesquelética se mantenha após o tratamento, é necessário
que o paciente mantenha bons hábitos de vida e, recomenda-se,
também, que ele continue sendo acompanhado periodicamente.
Os artigos estudados apresentam em sua amostra 65% de
indivíduos do sexo feminino e 71% com idade igual ou menor
que 18 anos, demonstrando coerência quanto à seleção da
amostra a partir da prevalência dessa condição na população
(VELEZIS et al, 2002).
Este estudo apresentou 18 artigos sendo que 5 destes não
apresentaram resultados numéricos em graus quanto ao ângulo
de Cobb, restando 13 artigos que contém esta informação. Oito
artigos foram classificados como tendo resultado positivo (62%
da amostra) e cinco artigos foram classificados como negativos
ou sem alteração (38% da amostra), o que nos indica que o tra-
tamento fisioterapêutico para a EI é próspero, mesmo levando
em consideração para essa classificação índices conservadores
como a variância da amostra.
A opção do presente trabalho de selecionar apenas a medi-
da do ângulo de Cobb também pode ser considerada distinta e,
portanto, polêmica. Essa opção teve como propósito certificar-
-se, através de uma medida precisa, a real evolução do trata-
mento. Essa opção acarretou a ausência da análise de alguns
dados importantes apresentados nos estudos. Todavia, mesmo
sem explicitar seus resultados, os estudos foram incluídos para
que sua forma de intervenção fosse apresentada e divulgada.
Os autores do presente trabalho não preconizam a obrigatorie-
dade do uso do ângulo de Cobb para o acompanhamento tera-
pêutico da EI, porém é importante ressaltar que quaisquer que
sejam as medidas empregadas elas deverão ser confiáveis e
válidas, sob risco de colocar em dúvida todas as conclusões a
respeito de um tratamento.
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CONCLUSÃO
Diversos métodos e técnicas fisioterapêuticas, mesmo
sem estarem associadas ao uso de coletes ou a realização
de procedimentos cirúrgicos, podem reduzir a curvatura da
escoliose idiopática. Porém, são necessários estudos com
desenhos metodológicos mais elaborados para aumentar a
força dessa afirmação.
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NOTAS DE RODAPÉ1 Discente de Fisioterapia da Faculdade Pitágoras Betim. Email: [email protected]
2 Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Docente da Facul-dade de Ciências Médicas de Minas Gerais e do Centro Universitário Newton Paiva. Email: [email protected]
3 Fisioterapeuta especialista em Ortopedia e Esportes. Docente de Fisio-terapia da Faculdade Pitágoras Betim. Email: [email protected]
4 Mestrando em Ciências da Reabilitação pela UFMG. Docente Faculda-de Pitágoras Betim. Email: [email protected]