Trilha Da Vida e Teatro Lambe-Lambe VII FBEA

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Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos & Espetáculo “Espia Só!” rumo às raízes do Teatro Lambe-Lambe. Relatório de atividades realizadas no VII Fórum Brasileiro de Educação

Ambiental – Salvador (BA), 28 a 31 de março de 2012.

Colheita das atividades “Trilha da Vida” e Encontro de Teatro Lambe-Lambe no VII

Fórum Brasileiro de Educação Ambiental – Salvador (BA), 28 a 31 de março de 2012.

http://terragaia.files.wordpress.com/2011/11/image008.png

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SUMÁRIO

PROPONENTES............................................................................................................... 2

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ........................................................................................... 3

1- APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 4

2- PLANEJAMENTO, MONTAGEM DA INSTALAÇÃO E RESULTADOS DAS VIVENCIAS

NA “TRILHA DA VIDA: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos”............................................................................................................ 5

2.1. Equipe de educadores ambientais que integram a Rede Trilha da Vida..... 5

2.2. Montagem da Instalação “Trilha da Vida” ................................................ 10

2.2.1 Dificuldades enfrentadas nesta etapa de Montagem da “Trilha da

Vida” ................................................................................................... 13

2.3 – Público atendido e mediação das vivencias na Instalação Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos.................................................. 14

2.3.1 - Etapas da Metodologia “Trilha da Vida”..................................... 16

Vivência na Trilha da Vida, mapas mentais e rodas de diálogos............ 19

Dinâmica de encerramento e avaliação da oficina Trilha da Vida: “Qual o

significado/relação/sentido da Trilha da Vida neste VII FBEA?” .........28

3 - ESPIA SÓ! A EDUCAÇÃO AMBIENTAL RUMO ÀS RAÍZES DO TEATRO LAMBE-LAMBE”............................................................................................................ 30

AVALIAÇÃO DOS PONTOS POSITIVOS................................................... 35

APRESENTAÇÕES DO ESPIA SÓ! NO PELOURINHO (BA)........................ 36

APRESENTAÇÃO DA CIA ANDANTE NO PROJETO TAMAR: DIA DO CIRCO, PRAIA DO FORTE (BA)............................................................................ 37

LANÇAMENTO DA REVISTA LAMBE-LAMBE EM SALVADOR – SESC DO

PELOURINHO.......................................................................................... 38

ASPECTOS NEGATIVOS.......................................................................... 39

REFLEXÃO A SER COMPARTILHADA...................................................... 39

4 - “MUNDO DIGITAL: DEIXE SUAS IMPRESSÕES SOBRE O PLANETA TERRA!”... 40

5 – REFERÊNCIAS.................................................................................................. 47

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PROPONENTES

Rede Trilha da Vida e Sala Verde de Itajaí (SC)/UNIVALI, cia andante produções artísticas e Rede Itajaiense de Teatro, Rede Meros do Brasil, Socioambientar e

Comissão de Permacultura e Agroecologia de Itajaí (SC).

Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI

Laboratório de Educação Ambiental “Sala Verde: Observatório de Educação,

Saúde, Cidadania e Justiça Socioambiental – Vale do Itajaí, SC”

Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná – FACINOR www.facinor.br Rede Trilha da Vida - Núcleo Disseminador de Loanda (PR). Sala Verde Judith Cortesão

cia andante – Itajaí, SC (47) 3344 2664 – 9624 6790 www.cia-andante.com.br - [email protected] http://redeteatro.blogspot.com.br/

Rede Meros do Brasil - www.merosdobrasil.org/ O projeto “Meros do Brasil” forma uma rede de instituições de pesquisa ao longo do litoral brasileiro para abordar a problemática enfrentada pela espécie e ambientes associados no

país. Programa Socioambientar - http://www.facebook.com/socioambientar

O Programa de Cidadania Socioambiental - SocioAmbientar: Multiplicando Sonhos tem como meta a conscientização do público infanto-juvenil para as questões socioambientais vigentes no município (Itajaí, SC), estado, país e planeta. Comissão de Permacultura e Agroecologia de Itajaí-SC - CPA

Coletivo de amigos em busca de um “Envolvimento Sustentável” –

Itajaí (SC). https://sites.google.com/site/cpasustentavel/home

http://www.facebook.com/socioambientar

https://sites.google.com/site/cpasustentavel/home/CPA_logo.JPG?attredirects=0

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RESPONSÁVEIS TÉCNICOS José Matarezi – [email protected] Jô Fornari - [email protected]

REDE “TRILHA DA VIDA” E SALA VERDE ITAJAÍ (SC) – CONTATOS: Laboratório de Educação Ambiental - LEA Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar - CTTMar Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI Rua Uruguai, 458 - Caixa Postal 360 – CEP: 88. 302-202 - Itajaí, SC. (47) 3341-7723 - (47) 9963-7047 - [email protected] COLABORADORES DA REDE TRILHA DA VIDA Representante do Núcleo Bioma Cerrado – Brasilia, DF Contatos: Maiti Mattoso Fontana - [email protected]

Maria Abadia Chaves Barberato - [email protected] Representante do Núcleo Biomas Nordestinos – Natal, RN Contatos: Elena Periti - [email protected]

Jaimile Cunha - [email protected] Alvamar Costa de Queiroz - [email protected] Amauri Fernandes Gurgel - [email protected] TEATRO LAMBE-LAMBE E REDE ITAJIENSE DE TEATRO – CONTATOS: Jô Fornari - Telefone/fax/e-mail: 47 3344 2664 – 47 9624 6790 [email protected] - www.cia-andante.com.br - http://redeteatro.blogspot.com.br/

REDE MEROS DO BRASIL E SOCIOAMBIENTAR – CONTATOS: Mirella Cursino da Silva - [email protected] Marcio José de Novaes - [email protected] Leopoldo Cavaleri Gerhardinger - [email protected] COMISSÃO DE PERMACULTURA E AGROECOLOGIA DE ITAJAÍ (SC) – CPA – CONTATOS: Fábio Vaccaro de Carvalho - [email protected] Jéssica Oliveira - [email protected]

GUARDIÃO DO BALÃO/PLANETA TERRA E PLANETA DIGITAL CONTATOS: – Carlos Magno de Lima e Silva - [email protected]

mailto:[email protected]




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1- APRESENTAÇÃO

O Fórum Brasileiro de Educação Ambiental (FBEA) é o mais importante evento da

Educação Ambiental no país. A sua sétima edição aconteceu em Salvador (BA), nos dias 28 a

31 de março de 2012 com o tema “Educação Ambiental: Rumo a Rio +20 e às Sociedades

Sustentáveis”. O Fórum contou com a participação de aproximadamente duas mil e seiscentas

(2,6 mil) pessoas de todo o país e exterior.

Dentro da vasta programação do

evento, colaboramos com a oficina de

arquitetura sustentável em Bambu

realizada previamente ao evento pela

ONG Takuara Renda1 e nos

responsabilizamos por três atividades

autogestionadas e integradas:

a) “Trilha da Vida:

(Re)Descobrindo a Natureza com os

Sentidos” ;

b) Encontro de Teatro Lambe-

lambe da Bahia – “Espia Só!” rumo às

raízes do teatro lambe-lambe e

c) “Mundo Digital: deixe suas

impressões sobre o Planeta Terra!”.

Figuras 1 a 3 – Banners de

identificação elaborados

para cada uma das

atividades respeitando a

identidade visual do VII

FBEA. Agradecimentos a

Daniel Olivetto, Felipe

Gomez Musa, Ana Carolina

Zilli e Eduardo Alves da

Silva.

1 Maiores informações em: http://www.takuararenda.org/index.php

http://www.takuararenda.org/index.php

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2- PLANEJAMENTO, MONTAGEM DA INSTALAÇÃO E RESULTADOS DAS VIVENCIAS NA “TRILHA DA VIDA: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos”

A “Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos”, criada em 1998,

é referência no Brasil e no exterior servindo para o desenvolvimento de metodologias e

pesquisas em Educação Ambiental (EA) e já participou do V FBEA (Goiânia, GO). A Trilha

da Vida é caracterizada atualmente como uma Instalação de Arte que permite aos

participantes protagonizarem uma performance única, individual e coletiva numa caminhada

intencional por um ‘espaço educador’ cuidadosamente elaborado e montado enquanto

ambiente de aprendizagem capaz de provocar eventos de descobertas (heurísticos). Eventos

heurísticos que permitem as pessoas vivenciarem diferentes situações de olhos vendados

exercendo intensamente o tato, olfato, paladar e audição (MATAREZI 2001, 2005, 2006 e

MATAREZI et al, 2003) na exploração de trilhas perceptivas e interpretativas, mantendo-se

coerente com a perspectiva crítica e emancipatória da EA.

A Trilha da Vida possibilitou aos participantes metaforizarem a problemática

socioambiental, a vida e as relações que se estabelecem consigo, com o outro, e com o lugar

onde vivem, ao mesmo tempo em que criou um espaço/tempo de diálogo de saberes (rodas de

diálogos a cada vivencia em grupo) onde todos puderam ter voz e vez exercendo diferentes

formas de expressão pessoal e coletiva. Cada instalação e respectiva performance/vivência

dos participantes permite uma (re)descoberta dos sentidos da natureza e da natureza dos

sentidos, bem como a construção de conhecimento a partir da tensão entre Imaginação e

Racionalidade proporcionado no diálogo entre Educação Estética e Educação Ambiental Crítica

e Emancipatória. Estas performances vão além de uma ‘simples sensibilização’ oportunizando

um processo mais amplo e profundo de construção de conhecimentos e saberes (“de dentro

para fora”) de forma crítica e proativa.

2.1. Equipe de educadores ambientais que integram a Rede Trilha da Vida

Um trabalho diferenciado em educação ambiental como a Trilha da Vida exige uma

equipe preparada e habilitada para acompanhar e mediar as vivências e rodas de diálogos.

Sem a qual não conseguiríamos os resultados significativos desta intervenção no VII FBEA.

Ainda mais que nesta edição do FBEA ousamos associar também a realização do Encontro de

Teatro Lambe-lambe Bahia. Uma ousadia que rendeu excelentes resultados. Ao todo

mobilizamos XX que passaram a integrar a equipe Trilha da Vida no VII FBEA. Apresentamos

em ordem alfabética os educadores ambientais responsáveis pelas vivencias na Trilha da Vida

e Encontro de Teatro Lambe-lambe da Bahia – “Espia Só!” rumo às raízes do teatro lambe-

lambe:

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1. Alex Kauê do Amaral (Itajaí, SC)

2. Alvamar Costa de Queiroz (Natal, RN)

3. Amauri Fernandes Gurgel - Xamã

Guaracipagécatu (Natal, RN)

4. Ana Carolina Zilli (Itajaí, SC)

5. Angela Ferreira Schmidt (Porto Alegre, RS)

6. Denise Santos (Salvador, BA)

7. Eduardo Alves da Silva (Itajaí, SC)

8. Elena Periti (Pipa, RN)

9. Erika de Almeida (Caravelas, BA)

10. Fabiano Weber da Silva (Florianópolis, SC)

11. Fábio Vaccaro de Carvalho (Itajaí, SC)

12. Fabricia Teodoro (Itajaí, SC)

13. Felipe Gomez Musa (Itajaí, SC)

14. Iara Mares Machado (Itajaí, SC)

15. Ismine lima (Salvador, BA)

16. Jaimile Cunha (Natal, RN)

17. Jô Fornari (Itajaí, SC)

18. José Matarezi (Itajaí, SC)

19. Laércio José do Amaral (Itajaí, SC)

20. Maiti Mattoso Fontana (Brasília, DF)

21. Marcio José de Novaes (Itajaí, SC)

22. Marcelino Barberato (Brasília, DF)

23. Maria Abadia Chaves Barberato (Brasília, DF)

24. Mirella Cursino da Silva (Itajaí, SC)

25. Sandra Edith Knoll (Itajaí, SC)

Ao todo somam 25 pessoas que por si só já é um grande resultado

de mobilização, organização, autogestão e colaboração direta para a

concretização deste VII FBEA. Uma das características marcantes

deste grupo é o fato dele estar pautado por princípios de vida e de

trabalho no campo da arte, cultura e educação ambiental coerentes

com uma vida saudável e feliz. A alegria, a musica, a sensibilidade, o

cuidado, a solidariedade e a postura colaborativa foram marcas

visíveis da postura deste coletivo educador. Pois, mesmo em

momentos adversos surgidos ao longo do processo, manteve a

unidade e foram parceiros inclusive abrindo mão de hospedagem em

hotel bem como investindo recursos pessoais para complementar a

valiosa ajuda e apoio já disponibilizado pela comissão organizadora

(transporte e alojamento). A equipe já estava disponível para atender

a esta demanda do VII FBEA desde o dia 23 de março,

permanecendo com atividades pós-evento até o dia 4 de abril de

forma voluntária.

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Sempre mantendo uma alegria sem perder o senso critico necessário a tod@s educadores

ambientais. Esta vivencia em coletivo, foi um processo formador para os integrantes da equipe ao

mesmo tempo em que fortaleceu os laços de amizade e parceria profissional.

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Muitas vezes ao analisar os resultados de ações e atividades em EA, deixamos num

segundo plano a sua equipe executora e os processos formativos aos quais ela passa. Aqui

fazemos questão de iniciar esta “colheita” compartilhada com a Organização do VII FBEA bem

como tod@s educadores ambientais dando reconhecimento ao protagonismo desta “grande e

divertida Família” de caminhada da “Trilha da Vida” deste VII FBEA. Certamente a oportunidade de

podermos participar e ajudar na realização de mais um Fórum Brasileiro de Educação Ambiental foi

uma experiência única e significativa para cada um de nós tornando-se um processo formador em

EA para a própria equipe que integra e amplia as ações da Rede Trilha da Vida de Formação em

Educação Ambiental por Biomas Brasileiros.

Nosso profundo agradecimento a tod@s @s Educador@s Ambientais que vivenciaram a

Trilha da Vida e assistiram as apresentações do espetáculo “Espia, Só!”, pois nosso trabalho só se

completa na medida em que as pessoas possam assistir aos espetáculos e vivenciar a “Trilha da

Vida”. Não fazemos “para”, nem “pelo”, nem “por”, mas sim “com” vocês educadores ambientais!. É

na participação, vivencia, emoção, sentirpensar de cada e de todos que nosso trabalho faz sentido

e se faz sentir. Axé! Saluba Nanã! Salve Mãe Terra! Salve o povo do mar! Salve o Povo Cigano,

Salve Santa Sara Kali! Salve os Povos do Mundo! Salve os seres de vida e de luz! Salve!

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2.2. Montagem da Instalação “Trilha da Vida”

Neste VII FBEA a Instalação “Trilha da Vida” ocorreu no segundo piso do centro de

convenções de Salvador (BA), no espaço determinado pela comissão organizadora. Para as

estruturas necessárias a esta montagem em especifico, tivemos a colaboração direta de Erika de

Almeida (Caravelas, BA) e Guilhermo Gayo (Takuara Renda, Paraguai) os quais coordenaram

uma Oficina de Construção em Bambú, prévia ao evento, formando gratuitamente voluntários de

Salvador, de Caravelas - comunidade extrativista marinha e equipe da “Trilha da Vida”.

A instalação contou com estruturas de

bambu, construída por Guilermo Gayo e sua

equipe da Takuara Renda, que a mais de dez

anos trabalha com conceito da bioconstrução

com bambu. Esta instalação contou com o apoio

dos parceiros citados acima, na qual foi realizada

a preparação do material (limpeza dos bambus)

e transporte do mesmo até o Centro de

Convenções de Salvador.

Todo este processo aconteceu num formato

de solidariedade e cooperação, criando uma

sinergia entre as pessoas (formiguinhas em

um mutirão, conectadas por meio de uma

linda corrente de bambu!).

A atividade de transporte e montagem de

todas as 5 estruturas de bambu iniciou no

domingo, 25 de março, as 6 horas da manhã

e finalizou as 18 hs com todas as 5

estruturas montadas no Centro de

Convenções de Salvador.

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Dia 25/03: Iniciando a Instalação da “Trilha da Vida”.

Fonte: acervo Trilha da Vida

Dia 25/03: Guilermo Gayo

Planejamento da Instalação da

“Trilha da Vida”.

Dia 25/03: Estrutura da Instalação da “Trilha da Vida”.

Como o ambiente do Centro de Convenções de Salvador é

um ambiente frio e de arquitetura moderna com espaços amplos, foi

necessário pensar e criar estruturas mais leves e orgânicas que

pudessem se contrapor aquele ambiente estéril. Preocupamo-nos

com a construção de um local apropriado para a montagem da

instalação Trilha da Vida, cuja solução possível foi à estrutura

Geodésica de Bambu, onde levaram aproximadamente 2 dias para

o termino desta construção. Logo começamos a montar a trilha

desde a definição de espaços e de dinâmica(s) interna(s), passando

por requisitos básicos como o isolamento visual (para melhor

privacidade dos participantes e performances), o delineamento de

trajetória(s), e o reconhecimento e identificação de elementos que

iriam compor o ambiente. Na discussão conceitual sobre os

formatos adequados a “Trilha da Vida” chegou-se a um design a

partir símbolo do “infinito” permitindo varias combinações

possíveis para as necessidades da metodologia “Trilha da Vida”:

área de recepção, área isolada visualmente para as vivências, área

de saída e área para as rodas de diálogo.

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2.2.1 Dificuldades enfrentadas nesta etapa de Montagem da “Trilha da Vida”

Foram varias as dificuldades encontradas indo desde a falta de materiais básicos para a

montagem conforme especificação técnica apresentada na proposta inicial, até o limite de horário

de trabalho no centro de convenções, aliado a despesas não previstas pela nossa equipe. A

dificuldade de logística em termos de movimentação da equipe (em média 20 pessoas) acabou

gerando despesas não previstas inicialmente.

Havíamos nos planejado para somente instalar a Trilha da Vida, contando com as

tendas já montadas e isoladas visualmente. Sendo que todo o material listado originalmente já

deveria esta a nossa disposição no Centro de Convenções 4 dias antes do evento (com turnos de

trabalho diurno, matutino e noturno). O que não ocorreu e, portanto nos envolvemos também na

montagem das tendas e tivemos que nos resolver com materiais escassos. Um grande problema foi

o isolamento visual e acústico do local. Isso nos tirou um tempo precioso que acabou prejudicando

o detalhamento e refinamento da instalação no tempo disponível.

Houve a necessidade de aquisição local de materiais para o isolamento visual das tendas.

Somente neste item levamos praticamente um dia inteiro de trabalho. O apoio da equipe da ONG

Takuara Renda foi essencial para que conseguíssemos minimamente as condições para realizar

nosso trabalho. Este fato gerou desgastes físicos e emocionais na equipe, sobrecarregando os

turnos de trabalho.

Um fato com o qual não contávamos foi o limite de horário de 18 h permitido para nosso

trabalho no Centro de Convenções. Impedindo nosso trabalho no turno noturno e diminuindo ainda

mais o nosso tempo hábil para terminar todo o processo de montagem da instalação gerando

ansiedade e estresse acima do normal para nossa equipe. O que nos obrigou a trabalho no período

de almoço na forma de revezamento. Esperávamos contar com um maior apoio local, de

parceiros do evento, o que não ocorreu e vários materiais acabaram não sendo disponibilizados e

tivemos, pela primeira vez na história da trilha da vida, que adaptar com o que conseguimos e

assim, alguns elementos chaves para as vivências acabaram sendo substituídos com criatividade e

originalidade pela nossa equipe.

Um problema que havíamos detectado mesmo antes de chegar a Salvador e que se

confirmou após a nossa primeira visita ao Centro de Convenções foi quanto ao isolamento acústico,

que simplesmente não existia no local e foi impossível evitar o conflito entre as atividades paralelas

no mesmo espaço de convivência. Portanto a programação colocou lado a lado, no mesmo horário,

atividades com alto impacto sonoro. O que certamente prejudicou não apenas as vivencias na

Trilha da Vida, mas também algumas apresentações do Teatro Lambe-lambe.

Superadas todas estas dificuldades, sempre de forma colaborativa, pudemos enfim

entrar numa outra fase da atividade, agora já não mais de montagem, mas sim de atendimento aos

participantes do VII FBEA para as vivências na Trilha da Vida.

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2.3 – Público atendido e mediação das vivencias na Instalação Trilha da

Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos.

Para o atendimento ao publico visitante e aos participantes inscritos dentro da

programação do VII FBEA, de forma livre e inclusiva sem necessidade de pré-inscrição, foram

realizadas vivencias por grupos de no máximo 20 pessoas, em fluxo continuo. Desta forma, pode-

se atender um número maior de pessoas e educadores ambientais que ainda não conheciam ou

não tinham tido a oportunidade de vivenciar a metodologia da “Trilha da Vida”. Cada vivencia na

“trilha da Vida” acabou se configurando como uma oficina de formação em Educação Ambiental.

Os atendimentos ocorreram nos três dias do evento (29, 30 e 31 de março) em horários

pré-estabelecidos (manhã das 9h00 às 12h00 e tarde das 15h00 às 18:00). Nos dois primeiros dias

houve o prolongamento deste atendimento para acolher aos grupos interessados que se

disponibilizaram a realizar a oficina.

Ao todo foram atendidas 237 pessoas num fluxo continuo durante todos os dias do Fórum.

Os quais puderam realizar todas as etapas dentro do horário determinado sem prejuízo à qualidade

da atividade proposta. O que desmistifica o fato de um trabalho mais sensível e de grupo exigir um

tempo maior bem como não ser compatível com grandes eventos nos quais as pessoas não

dispõem de tempo para atividades de imersão.

Se compararmos com o número total de inscritos/participantes do VII FBEA, a Trilha da

Vida atendeu aproximadamente 10% do publico total do evento atingindo sua meta planejada junto

à organização do evento.

Nas montagens da Trilha da Vida, após as primeiras vivencias, normalmente observa-se o

que chamamos de um efeito de “catálise” provocando uma grande procura dos participantes pela

atividade, pois as pessoas que a vivenciam passam a fazer comentários positivos e a recomendam

aos amigos e pessoas de seus vínculos de relação pessoal e profissional. Esta é uma das

características da metodologia da Trilha da Vida e neste VII FBEA não foi diferente.

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O gráfico a seguir evidencia a porcentagem em ordem crescente de participantes por

Estado no Brasil que realizaram a oficina “Trilha da Vida”. Sua análise indica que o maior número

de participantes atendidos é do Estado da Bahia (47%). Isto é facilmente explicado pelo fato do

Estado ter sediado a realização do evento sendo que várias escolas foram atendidas nas atividades

permanentes do evento.

Gráfico referente à porcentagem em ordem crescente de atendimento na Trilha da Vida durante o VII Forum Brasileiro de Educação Ambiental ocorrido em Salvador (BA) de 28 a 31 de

março de 2012. * NM= Não mencionaram o Estado.

Em menor

proporção, mas também em

destaque, aparecem os

Estados de São Paulo

(13%), Rio de Janeiro (7%),

Minas Gerais (5%) e Espirito

Santo (4%). Portanto o

publico atendido pela oficina

de fora do estado da Bahia

foi predominantemente de

estados da região sudeste

totalizando 29% dos

atendimentos.

BA 47%

SP 13%

RJ 7%

MG 5%

ES 4%

NM 4%

SC 3%

PR 2%

CE 2%

DF 2%

MA 2%

MS 2%

GO 2%

AM 2%

RN 1%

AL 1%

RS 1%

TO 1% BA

SP

RJ

MG

ES

NM

SC

PR

CE

DF

MA

MS

GO

AM

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Para os participantes oriundos da região Centro-Oeste, totalizamos um atendimento de 7%

do total, sendo que os estados de MS, GO e DF tiveram 2% cada e o TO 1%. Não houve

participação do estado de MT.

Excetuando-se o estado da BA, as regiões Sul e Nordeste tiveram, em sua totalidade,

participações iguais (6% cada uma), embora com grandes variações entre os estados que as

compõe em especial o Nordeste. Ressaltando que da região Nordeste registramos participantes

apenas dos estados do CE (2%), MA (2%), RN (1%) e AL (1%) totalizando 6%. Não registramos

participantes dos estados de PI, PB, PE e SE. Pela região Sul as contribuições por estado foram:

SC (3%), PR (2%) e RS (1%), também totalizando 6%.

A região com menor participação nas oficinas da Trilha da Vida foi o Norte e nesta apenas

o estado do Amazonas com 2% de participantes.

Cabe ressaltar que 4% do publico atendido pela Trilha da Vida não registrou seu estado de

origem, o que pode vir a alterar os valores por estado já que as porcentagens são muito pequenas

quando se faz a analise de sua dispersão por estado. Mesmo assim é possível se ter uma noção

geral do impacto da Trilha da Vida nos diferentes estados viabilizada pela realização deste VII

FBEA.

2.3.1 - Etapas da Metodologia “Trilha da Vida”

A metodologia “Trilha da Vida” 2 possui algumas etapas básicas e fundamentais que a

caracterizam. Neste VII FBEA funcionou como oficina de formação em EA e que teve a seguinte

estrutura de intervenção no evento:

A) Acolhida aos participantes e integração do Grupo;

B) Vivência na Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos. Composta pela performance dos participantes numa caminhada intencional de olhos vendados oportunizando interação e interatividade pela instalação de arte “Trilha da Vida”;

C) Constituição das “Rodas de Diálogo” e Comunidades de Aprendizagem –

produção de ‘Mapas Mentais’ individuais e de reflexões criticas mediante narrativas do processo vivenciado (compartilhar das experiências individuais no/com o grupo) e relações identificadas com as práticas de EA nas escolas e nas realidades socioambientais em que os educadores ambientais participantes atuam;

D) Dinâmica de encerramento da Oficina - Avaliação coletiva do processo vivenciado

a partir da questão colocada na roda de dialogo pela mediação: “Qual o significado/relação/sentido da Trilha da Vida neste VII FBEA?”

2 Esta é uma descrição muito simplificada de todo e visa apenas um registro preliminar do processo.

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Para a atividade (A) de acolhida aos participantes da “oficina”, tivemos a colaboração do

Técnico e Educador Ambiental do IBAMA/SUPES/RN Amauri Fernandes Gurgel (Xamã

Guaracipagécatu - Natal, RN), que conduziu a atividade de centramento do grupo mediante danças

sagradas de contato de cada grupo com a “Mãe Terra”. Esta atividade é fundamental para se

estabelecer uma sintonia individual e coletiva bem como despertar os sentidos para as vivências na

Trilha da Vida. Cabe informar que, ao longo dos atendimentos ocorreu um revezamento da equipe

de monitores e de apoio nas diferentes funções e etapas da metodologia.

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Nesta montagem em especial se pode fazer a integração da “Trilha da Vida” ao balão

representando o Planeta Terra, cuja participação em diversas manifestações socioambientais já é

conhecida e se tornou um símbolo desde o Forum Social Mundial de Porto Alegre. Este mesmo

balão já participou junto a Trilha da Vida no V FBEA (Goiânia, GO).

Os balões tiveram um papel importante no momento de acolhida aos participantes bem

como nas danças sagradas preparatórias às vivencias na Trilha da Vida no VII FBEA.

Houve um aproveitamento dos espaços

disponíveis de tal forma que todas as atividades

(Trilha da Vida, Teatro Lambe-lambe e “Planeta

Terra/Mundo digital”) estivessem integradas de

forma sinérgica e criativa. O resultado foi

bastante satisfatório dada as limitações que o

próprio local tinha, em especial quanto ao

isolamento acústico. Houve enorme preocupação

e cuidado de nossa parte com as diferentes

éticas e estéticas que coabitavam o mesmo

espaço/tempo. Seja na “Tenda Sagrada” seja nos

espaços de alimentação, bem como da Rede de

mensagens para a Rio+20/Cúpula dos Povos e

espaço de livre manifestação.

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...Vivência na Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos. Composta

pela performance dos participantes numa caminhada intencional de olhos vendados oportunizando

interação e interatividade pela instalação de arte “Trilha da Vida”...

Após esta dinâmica inicial, cada

indivíduo do grupo foi convidado a vivenciar

a instalação da Trilha da Vida

(performance individual) de olhos vendados

e descalços.

Este é um momento em que cada

integrante do grupo pode exercer livremente

sua caminhada, sua sensibilidade,

despertando os sentidos (rumos, sensações,

significados, direções, descobertas,

escolhas) das relações que se pode

estabelece consigo, com o outro e com o

mundo a sua volta.

Esta performance é de natureza muito pessoal e exige um cuidado ético no seu tratamento

por aqueles educadores ambientais que se propõe a conduzi-la.

Especificamente quanto à metodologia “Trilha da Vida” temos tido um grande aprendizado

sobre tais cuidados necessários a sua disseminação e reprodução. Não nos cabe aqui entrar em

maiores detalhes técnicos e de fundamentação desta prática, mesmo porque reconhecemos ser

este um momento muito intimo e de grande subjetividade que precisa ser respeitado por quem

media e conduz a atividade. Podemos considerar que assim como os participantes estão de “olhos

vendados” nossa equipe de mediação também “não vê” o que se passa durante cada performance

individual. Pois nossa proposta é que cada um possa realizar sua caminhada exercendo a maior

liberdade possível na “sua” Trilha da Vida.

Após a caminhada individual (performance vivencial na Trilha da Vida) se propõe que cada

um possa representar, por meio de um desenho (imagem – mapa mental), os possíveis sentidos e

significados da Trilha da Vida.

Na medida em que o grupo se reconstitui em sua formação inicial (acolhida), se forma uma

“Roda de Diálogo” 3 permitindo que haja o compartilhamento das experiências individuais no/com

o grupo gerando reflexões criticas mediante narrativas do processo vivenciado e, naturalmente

3 Existem muitas referencias sobre os círculos de cultura de Paulo Freire bem como as Rodas de Diálogo.

Importante considerar que uma ...” ‘roda de diálogo’ pode acolher olhares, diversas leituras críticas e fortalecer o protagonismo dos participantes, permitindo-os integrar suas impressões e argumentações. Como roda, apesar de não precisar ser necessariamente neste formato físico, o momento atende a Pedagogia Freireana e as idéias de Martin Buber sobre ‘roda’, ‘partilha’, “compartilhar solidário”, como elementos sustentadores da sobrevivência em comunidade e do diálogo como fator determinante para a união e pertencimento em conjunto” (Machado, I.M. et.all.; 2011, A ARTE DO DIÁLOGO A PARTIR DO CIRCUITO TELA VERDE COMO METODOLOGIA DE EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL. XIII Encontro Paranaense de Educação Ambiental. UEPG – Ponta Grossa, PR)

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das relações identificadas com as práticas de EA nas escolas e nas realidades socioambientais em

que os educadores ambientais participantes atuam.

Além deste momento, ser extremamente enriquecedor, no sentido de aproximar e

possibilitar um maior reconhecimento/identificação do grupo, o grupo acaba por constituir uma

“comunidade de aprendizagem”. Cada participante também acaba por aprender mais sobre o

processo que envolve a Metodologia Trilha da Vida e sobre a importância da roda de diálogo para

a discussão compartilhada/reflexiva sobre a vivência dentro da Trilha e suas relações com a práxis

em EA dos participantes.

Essas narrativas são construídas individual e coletivamente em rodas de diálogo e,

portanto tais sistematizações servem de base para propostas de ações concretas e projetos de

intervenção socioambiental nos contextos e realidades dos envolvidos.

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Associado a isto, a Trilha da Vida ao proporcionar uma relação dinâmica e complementar

entre a razão, a sensibilidade e a ação, oportuniza o trabalho com diferentes níveis de realidade e

complexidade, potencializa uma integração da diversidade de percepções e a valorização da

subjetividade e afetividade na construção de conhecimentos. Amplia a observação sensível e a

escuta ao promover o diálogo com a diversidade, além de desenvolver maior habilidade dos

sujeitos envolvidos no processo, em propor soluções que valorizam a cultura e o ambiente natural.

Desta forma os

conhecimentos a serem apropriados

pelo grupo em formação têm origem

nas reflexões individuais e coletivas

dos conceitos complexos que

emergem a partir: i) da sua

experiência; ii) dos debates éticos

entre os participantes da formação e

das vivências; iii) da assimilação

prática de metodologias vivenciadas

que posteriormente poderão ser

aplicadas em diversos contextos de

educação, formais e não formais.

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Este processo motiva e estimula novas

posturas teórico–práticas tanto para a

realização de inovações educativas na

unidade escolar como em intervenções

socioambientais comunitárias, visando

ações integradas e continuadas em busca

da concretização de desejos comuns.

As “Rodas de Diálogo” foram muito

prejudicadas pelas condições adversas do

local para um dialogo em grupo. Houve

sempre sons interferindo na atividade, mas

nas rodas de diálogo tal interferência sonora

acabou por comprometer a qualidade do

dialogo. Uma vez que estressava o grupo e

dificultava a própria audição do que se

estava falando no grupo. Maioria absoluta se

queixou desta condição. Muitas vezes

tivemos que nos deslocar para locais

afastados na esperança de conseguir realizar a escuta sensível e necessária a cada fala dos

colegas participantes do grupo. Como toda roda de diálogo costuma ser gravada para registro do

próprio grupo, este procedimento técnico também não pode ser realizado com a qualidade mínima

necessária. O que gerou perdas significativas em termos de registro dos processos e de dados

para pesquisa em EA na metodologia da Trilha da Vida.

Os demais desdobramentos da metodologia não foram realizados pela própria limitação de

continuidade da atividade após o evento. Não realizamos com os grupos algumas etapas

subsequentes importantes como

categorização dos conceitos e

teorias de integração do grupo, e

respectiva Rede Semântica.

Outro aspecto indispensável

para a formação é a construção

do mapa simbólico, e

consequentemente a elaboração

do Projeto Politico Pedagógico

do grupo/instituição. Esta é uma

fase de integração e construção

coletiva fundamental dentro da

metodologia.

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Para facilitar o diálogo, muitos utilizaram seus desenhos (mapas mentais) como forma de

expressão e comunicação com o grupo. Estes desenhos acabam por registrar algumas das ideias,

conceitos e teorias sobre a performance vivenciada e ajudam a estabelecer alguns princípios,

características norteadoras do processo de EA no olhar dos participantes.

Escolhemos alguns destes desenhos que evidenciam as tensões entre os chamados

“conceitos-pares” trabalhados na metodologia da Trilha da Vida.

Redescoberta... ver a vida e o mundo com outros sentidos! Tensões entre “Conhecido e

Desconhecido”... “Razão e Emoção” ... “Velho e Novo” ...

Uma tensão se estabelece na

medida em que se é vendado. Tensão

entre o já conhecido, o já visto,

identificado e o que ainda não foi “visto”,

aquilo que é desconhecido, que não se

sabe, apenas se imagina conhecer.

Situação bem propícia para despertar a

curiosidade e o desejo em se conhecer e

descobrir “o novo”. A descoberta do

“novo” é uma das finalidades do processo

educativo compromissado com as rupturas

de paradigmas de nosso tempo. Com a

construção de novos modelos de

sustentabilidade, de sociedades sustentáveis. Algo ainda não realizado e, portanto que não se tem

referências ou modelos para reproduzir. É preciso se criar e inventar de forma criativa!

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Este processo passa necessariamente pelas descobertas e redescobertas das relações

que as pessoas estabelecem consigo, com os outros e com os lugares onde vivem. Uma forma de

Ver a Vida com outros sentidos! Despertar os sentidos e emoções que estão presentes nestas

relações...

Redescobrir o “Velho” .... Descobrir o Novo... Novos Caminhos ... Através de novas

Sensações...

Como metodologia em Educação

Ambiental, a Trilha da Vida, permite

esse revisitar e redescobrir o “Velho”,

o conhecido e já sabido... e portanto

questionar a sua reprodução e

permanência ao logo do tempo. Nesta

performance propiciada pela Trilha da

Vida, as pessoas fazem essa

“arqueologia” de contato com o já

conhecido (“velho”) através de novas

sensações, percepções e

representações. Por novos caminhos

ainda não trilhados, construídos.

Parece algo simples a princípio, mas

que na vivência proporcionada

emergem diferentes níveis de

realidades com os quais lidamos relativizando as noções clássicas de espaço-tempo.

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E para que essa relação com os

espaços e os tempos do evento

pudessem ser apropriados a cada

participante e coletivo envolvido, este

momento de “parada”, de contato

“consigo/com o outro/com o lugar” foi

significativo e surpreendeu muitos dos

participantes.

No desenho ao lado há uma referência

clara a isto indicando a tensão entre

“kronos” e “Kairós”. Dois conceitos e

noções de “tempo” que se contrapõem.

Tal percepção traz para a roda de

diálogo como temos que lidar com o

tempo nestes tempos de aceleração e

superficialidade das relações.

Isto foi um dos itens mais recorrentes em todas as rodas de

dialogo. Sendo que em muitos momentos se valorizou o

espaço e o tempo dedicado à oficina Trilha da Vida como

fundamental para uma autodescoberta, nova e diferente! Um

momento especial no qual se pode sair da correria e agitação

do VII FBEA e dar uma “parada”, um momento de silenciar o

pensamento e audiência para ouvir e sentir outros sentidos de

ser e estar no VII FBEA. Momento que se mostrou, na fala de

grande número de participantes, essencial para se ter

qualidade de diálogo, mais acolhedor, livre, íntimo, com

segurança e tranquilidade para se expressar e se emocionar no

grupo. O que aconteceu em muitas ocasiões. Isto proporcionou

momentos de paz, calma e tranquilidade em meio ao corre-

corre característico de um evento das proporções do FBEA.

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Mas tudo isto só é possível quando os sujeitos do processo

educativo se permitem vivenciar, se permitem experimentar,

estão presentes por inteiro, de “corpo” e “alma”, na atividade

proposta. Realizam sua performance com a “entrega”

necessária para que se possa realmente mergulhar e voar na

“Trilha da Vida”.

Estes são apenas alguns exemplos aleatórios das produções individuais e coletivas dos

participantes das oficinas “Trilha da Vida”. Todo material registrado passa por um processo de

sistematização para fins de pesquisa na área de educação ambiental e refinamento da própria

metodologia. Esta disponível aos que participaram da trilha da vida neste VII FBEA, pois pertence a

eles a rica contribuição que cada um propiciou tanto para a rede trilha da vida como para o campo

da EA por meio do VII FBEA. Ampliando os sentidos de anima e pertencimento da/com própria

Educação Ambiental.

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Leveza, calma, tranquilidade, paz, revelador... curiosidade... integração...

É nesta auto-atividade, provocada pelas miniaturas e pelos eventos

heurísticos (de descoberta), que a performance ganha potencia de

ação e integra “Natural e Cultural” numa unidade dialética e

complexa. Mas, extremamente vivencial e concreta que permite aos

sujeitos construírem categorias importantes dentro de sua práxis

educativa.

A insegurança foi bem vinda junto a vontade de continuar e

algumas pessoas relacionaram a vivência com a própria vida,

onde ocorrem obstáculos e momentos prazerosos onde por mais

que sejamos guiados por uma corda não sabemos ao certo onde

iremos parar. Estamos sujeitos às imponderabilidades do

caminho e do caminhar. Momento em que se podem trabalhar os

sentimentos de alegria e medo que se tornaram presenciais a

cada um.

“Razão e Emoção” – “Racionalidade e Imaginação”

A tensão entre racionalidade e sentimentos

foram presentes em muitas das reflexões dos

participantes. Enfatizando muitas vezes a necessidade

de se ter, no processo educativo, mais equilíbrio entre

essas duas dimensões. Associa-se também às

contribuições dos grupos o entendimento de que não

temos muita consciência crítica sobre como nossos

sentimentos afetam nosso pensar e em especial nossas

atitudes. Isto de forma ampliada pelos nossos sentidos

que ficam mais sensíveis e “aflorados” pela vivência de

olhos vendados.

Vários educadores ambientais abordam este

tema e chegam a sugerir uma integração conceitual e

prática a partir da expressão “sentirpensar”, a qual

poderíamos ousar sugerir um “sentirpensaragir”!

Optamos por não expor os nomes dos autores dos mapas mentais e deixamos registrado

aqui nosso agradecimento pela disposição e cooperação de todos os colegas educadores

ambientais que participaram das oficinas “Trilha da Vida” neste VII FBEA.

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Dinâmica de encerramento da Oficina - Avaliação coletiva do processo vivenciado a partir da

questão colocada na roda de diálogo pela mediação: “Qual o significado/relação/sentido da

Trilha da Vida neste VII FBEA?”

Ao final das rodas de diálogo, questionamos aos participantes sobre “Qual o

significado e os sentidos que eles atribuíam para a Trilha da Vida no contexto do VII

FBEA”? As respostas a essa questão foram esclarecedoras e só fortaleceram a certeza de

que a “Trilha da Vida” teve um papel e função importante enquanto “espaço e estrutura

educadora” dentro da programação.

Em síntese podemos destacar que o desejo do toque, o despertar dos sentidos e o

lugar acolhedor proporcionaram além de uma maior reflexão um refúgio, um escape do

“tumultuo” do Fórum citado pelos participantes, comparando a Trilha da Vida até a um

“OÁSIS” no campo da EA. Ela teve o papel de resgate necessário, gerou tranquilidade que

junto à liberdade trouxe uma grande satisfação e fortalecimento da autoestima em sermos

educadores ambientais.

Num dos grupos foram enfáticos ao afirmarem que “a palavra perdeu a

importância”; “as palestras não tem muita funcionalidade, a não ser que seja para um

público muito especialista, técnico”; e, portanto, aqui nesta roda de diálogo associada a

todas as atividades anteriores da Trilha, resignificamos os sentidos, os discursos e as

ações para além das palavras. A vivência na Trilha acabou por funcionar como um contra-

ponto em relação a maior parte das comunicações do evento, nas quais a “palavra dita”

acaba por ter grande presença e importância. Mas ao mesmo tempo ela se torna

excessiva, pois segundo alguns do grupo “somos enxovalhados de informações como se

fôssemos computadores”, o que tem dificultado os diálogos no Fórum. Aqui na Trilha da

Vida conseguimos tranquilamente dialogar, se expressar, ouvir e falar de forma acolhedora.

Na maioria dos outros espaços e momentos, foi mais difícil ter esse espaço livremente.

Apesar de se tentar criar espaços alternativos e diferenciados, ainda prevalecem os

formatos tradicionais dos grandes eventos. O “contato” que tivemos tanto na preparação

como na vivência de olhos vendados, nos despertou mais do que só na audiência das

palestras/conferências. E esta roda de diálogo é um momento enriquecedor e democrático

de expressões individuais. Ressaltamos que no nosso olhar o próprio FBEA é fruto de

várias visões e construções coletivas, que precisa ser respeitado pelas suas diversidades e

legitimidades históricas.

A arte de dialogar proporcionou a todos, momentos únicos de reflexão e trocas de

experiência e sentimentos, uma junção de ideias e percepções singulares e diversas.

Surgiram vários questionamentos muitos existenciais, o fazer parte da natureza trouxe

muitas dúvidas, afinal, fazemos parte ou SOMOS a natureza?

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A Trilha da Vida se tornara um objeto desconhecido que aos poucos pôde ser

descoberta com diferentes olhares, olhares aqueles que vieram de dentro, que aguçaram o

“EU” e que apesar de ter acontecido de olhos vendados trouxe a muitos o poder de ver

além do que se olha.

Noutro grupo, se ressaltou a flexibilidade e adaptabilidade da Trilha da Vida como

um “espaço e estrutura educadora” que pode ser montada em qualquer lugar/espaço e isto

ficou evidenciado no VII FBEA, pelo local aparentemente vazio de elementos naturais. No

evento ela trouxe aos participantes a oportunidade de (re)contato com a natureza. Foi um

momento e uma experiência indispensável e pertinente a tudo o que o VII FBEA tem

discutido sobre EA. Ao mesmo tempo em que se ampliam as possibilidades de reflexão

crítica sobre o fazer EA e do próprio trabalho pedagógico do educador ambiental.

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3 - ESPIA SÓ! A EDUCAÇÃO AMBIENTAL RUMO ÀS RAÍZES DO TEATRO

LAMBE-LAMBE”

CIA ANDANTE PRODUÇÕES ARTÍSTICAS NO VII FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL – SALVADOR/BA

Para esta VII edição do Fórum Brasileiro de

Educação Ambiental nos propomos a integrar arte, ciência,

cultura e saberes locais por meio da Educação Ambiental e

do Teatro Lambe-Lambe, que teve sua origem em Salvador

(BA). Foram parceiras nesta caravana rumo ao VII Fórum,

as Companhias de Teatro Andante (http://www.cia-

andante.blogspot.com/) de Itajaí (SC) e Associação

Nacional dos Titeriteiros do Teatro Lambe-lambe de

Salvador (BA).

O Teatro Lambe-lambe é uma das manifestações

que constituem o Teatro de Animação contemporâneo,

onde espetáculos de formas animadas em miniatura e de

curta duração são apresentados dentro de uma pequena

caixa cênica, para um espectador de cada vez. Foi criado

por Ismine Lima e Denise di Santos em 1989 na cidade de

Salvador (BA), a partir das necessidades de seu trabalho e

da observação dos antigos fotógrafos de rua – os

fotógrafos lambe-lambe – tiveram a idéia de colocar um

espetáculo dentro de uma caixa. Nascia o Teatro Lambe-lambe.

http://www.cia-andante.blogspot.com/

http://www.cia-andante.blogspot.com/

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Integrantes da Cia andante e uma dos aprendizes dessa linguagem teatral - Tenda da Cia

andante no VII FBEA

Enquanto manifestação artística, o Teatro Lambe-lambe é um universo em plena

efervescência e ascensão, pois apresenta singularidades que se contrapõem ao mundo

que contempla o “megashow”, pelo fato de expor o ato cênico num espaço e tempo

mínimos, concentrando sua beleza poética. É “o menor espetáculo do mundo” (Nini

Beltrame), e “a última grande invenção do Teatro de Animação no Mundo” (Álvaro

Apocalypse).

Com o propósito de possibilitar aos

educadores ambientais de todo o Brasil o

contato com esta arte e ao mesmo tempo os

diálogos possíveis com a EA, a Cia andante

levou o espetáculo “Espia Só!” rumo à suas

raízes, ao lugar onde nasceu o Teatro Lambe-

lambe, ao seu lugar de pertencimento. A

iniciativa foi integrada as instalações “Trilha da

Vida” e “Planeta Digital” numa parceria com a

Sala Verde “Observatório de Educação,

Saúde, Cidadania e Justiça Socioambiental do

Vale do Itajaí, SC”, Laboratório de Educação

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Ambiental (UNIVALI/CTTMar), Faculdade Intermunicipal do Noroeste do Paraná

(FACINOR), Projeto Socioambientar, da Rede Meros do Brasil-Itajaí, Rede Itajaiense de

Teatro e Comissão de Permacultura e Agroecologia de Itajaí, SC.

Ismine Lima no VIIFBEA (uma das

criadoras do Teatro Lambe-lambe) e nas apresentações do Pelourinho pós VII FBEA.

Lançamento em Salvador do segundo número da revista do Teatro Lambe-lambe

em parceria com o SESC local.

Denise di Santos (uma das criadoras do Teatro Lambe-lambe) nas apresentações do Pelourinho

pós VII FBEA. Lançamento em Salvador do segundo número da revista do Teatro Lambe-

lambe em parceria com o SESC local.

Como parceira da Sala Verde de Itajaí, a Cia andante já vem participando das

várias atividades onde é possível agregar sua expertise artístico-cultural aos projetos que a

Sala desenvolve. Esta colaboração no momento do Fórum, se deu através da realização do

Encontro de Teatro Lambe-lambe Bahia em co-produção com a Sala Verde de Itajaí e a

Associação Nacional dos Titeriteiros do Teatro Lambe-lambe. O Encontro se configurou

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como um momento especial dentro do contexto do VIIFBEA, já que o Teatro Lambe-lambe

é uma linguagem teatral genuinamente brasileira e criada exatamente na Bahia, onde o

Fórum foi realizado.

Desta forma, durante o período da tarde dos dias 29, 30 e 31 de março, o Teatro

Lambe-lambe foi apresentado no VII FBEA através de caixeiros de Santa Catarina e da

Bahia, que interagiram com o público pelo espiar de suas caixinhas. Cinco caixas foram

apresentadas simultaneamente, atingindo um público total estimado de 480 pessoas. O

que superou as expectativas do grupo e despertou um grande interesse do público.

As apresentações deram espaço ainda para os iniciantes da arte, como a

estagiária do Laboratório de Educação Ambiental da UNIVALI, Iara Mares Machado, que

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conheceu a linguagem através da 1ª Mostra de Teatro Lambe-lambe de Itajaí/SC, realizada

pela da Cia andante com apoio da Sala Verde de Itajaí.

Esta aproximação da equipe de educadores ambientais da Sala Verde de Itajaí

com os artistas da Cia andante e com o Teatro Lambe-lambe, deu início a reflexões sobre

as correlações existentes desta linguagem teatral, a Educação Ambiental, e os cenários

locais e globais. Estas reflexões geraram um texto escrito como resumo expandido para o

VIIFBEA, cujo título foi: “Espia Só! A educação Ambiental numa Caixa de Teatro

Lambe-lambe?”.

Apresentação do Painel e Caixa “Amado Rio Vermelho” de Iara Mares Machado.

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AVALIAÇÃO DOS PONTOS POSITIVOS:

Nossa participação no evento proporcionou dar visibilidade ao Teatro Lambe-lambe, linguagem recente dentro do Teatro de Formas Animadas e de certa forma ainda desconhecido de grande parte dos educadores ambientais;

A diversidade e receptividade do público;

As trocas de saberes e olhares que ocorreram;

Pelo fato do VII FBEA ter ocorrido em Salvador (BA), cidade de origem do Teatro Lambe-Lambe, a Cia andante articulou junto a Associação Nacional dos Titeriteiros do Teatro Lambe-lambe de Salvador (BA) algumas apresentações em espaços culturais da cidade e região ampliando o alcance das apresentações ocorridas no VII FBEA. As apresentações ocorrerão em duas localidades: Pelourinho (Salvador, BA) e Praia do Forte (BA) na base do Projeto Tamar (ICMBio);

Lançamento do segundo número da Revista de Teatro Lambe-lambe editado pela Cia Andante com apoio da Sala Verde de Itajaí (SC) no SESC Pelourinho.

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Apresentações do Teatro Lambe-lambe no Pelourinho - Salvador (BA)

APRESENTAÇÕES DO ESPIA SÓ! E PARCEIROS

NO PELOURINHO (BA).

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A

APRESENTAÇÃO DA CIA ANDANTE NO PROJETO TAMAR: DIA DO CIRCO,

PRAIA DO FORTE (BA)

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LANÇAMENTO DA REVISTA LAMBE-LAMBE EM SALVADOR – SESC DO PELOURINHO.

Um dos resultados significativos dessa intervenção do Teatro Lambe-lambe no VII FBEA foi o lançamento da Revista Lambe-lambe (1ª. e 2ª. edições) editada pela Cia Andante com apoio da Sala Verde de Itajaí (SC), no SESC Pelourinho com a presença das criadoras do Teatro Lambe-lambe. Foi produzido e disponibilizado na rede virtual um pequeno registro em vídeo do lançamento - http://www.youtube.com/watch?v=xJ39BIj_SxI . Um momento marcante para todos pelo significado afetivo e histórico de encontro com as raízes do Teatro Lambe-lambe, valorizando a produção cultural local. As revistas podem ser baixadas em arquivo pdf pelos links:

http://cia-andante.blogspot.com.br/p/revista-lambe-lambe.html

http://www.demaman.com/site/2011/12/26/revista-lambe-lambe-n%C2%BA-2/

http://www.youtube.com/watch?v=xJ39BIj_SxI

http://cia-andante.blogspot.com.br/p/revista-lambe-lambe.html

http://www.demaman.com/site/2011/12/26/revista-lambe-lambe-n%C2%BA-2/

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ASPECTOS NEGATIVOS...

O Encontro não constar na programação oficial do material gráfico de divulgação do evento.

A projeção espacial do evento: atividades sobrepostas que poderiam se potencializar, em alguns momentos acabaram se dificultando entre si, como por exemplo, através da forte sobreposição sonora (o Teatro Lambe-lambe acontecer simultaneamente a Oficinas de Rituais Sagrados com música muita alta logo ao lado, etc.).

REFLEXÃO A SER COMPARTILHADA...

O VII Fórum foi um grande evento em vários sentidos. Seja pela quantidade de atividades, pelo número de pessoas envolvidas e também por propiciar o contato entre elas. E como todo grande evento, uma grande logística fez-se necessária.

Refletimos sobre o impacto ambiental e social ocasionado por eventos de grande porte e quais instrumentos devem ser acionados para se mensurar tal impacto.

Deixamos nossa reflexão como contribuição para futuros eventos.

Cia andante Produções Artísticas e Sala Verde “Observatório de Educação, Saúde, Cidadania, e Justiça Socioambiental do Vale do Itajaí, SC”

Jô Fornari, Laércio Amaral, Sandra Knoll e Iara Mares

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4 - “MUNDO DIGITAL: DEIXE SUAS IMPRESSÕES SOBRE O PLANETA

TERRA!”

Neste VII FBEA trouxemos

uma novidade que foi o

“Planeta Digital”. Um balão

do Planeta Terra no qual as

pessoas podem deixar suas

impressões sobre o mundo

de forma lúdica, criativa e

divertida. Utilizam para isto

tinta guache de diversas

cores e as próprias mãos e

impressões digitais

personalizando e

simbolizando um a

identidade de cada um sobre

o planeta terra, assim como

suas impressões, ideias,

sentimentos, sonhos e

utopias concretizáveis.

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Esta é mais uma criação de arte interativa do acadêmico de oceanografia da UNIVALI e

animador cultural Carlos Magno de Lima e Silva da cidade de Milho Verde (MG). Portanto

assume o papel de guardião destes balões que se tornaram um ícone e símbolo de muitas

lutas socioambientais. Os balões também estiveram presentes no cortejo do VII FBEA

realizado no último dia do evento no Pelourinho.

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REFERÊNCIAS

MATAREZI, J. “Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos”. In: Congresso de Educação Ambiental na Área do Pró-Mar-de-Dentro, 1, 2001, Rio Grande-FURG, Volume especial Abr/Mai/Jun. 2001.

MATAREZI, J.; BONILHA, L.E.C. & MENTGES, T. A educação ambiental comunitária no litoral brasileiro e o papel da universidade. In VIEIRA, P.F. Conservação da Diversidade Biológica e Cultural em Zonas Costeiras: Enfoques e Experiências na América Latina e no Caribe. Florianópolis: APED. 2003. 528p. 2003.

MATAREZI, José. Estruturas e espaços educadores. In: FERRARO JR, Luiz Antônio (org.) Encontros e Caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005, p. 161-173.

MATAREZI, J. Despertando os sentidos da educação ambiental. Editora UFPR. Educar, Curitiba, n. 27, p. 181-199, 2006.

MATAREZI, J. Implementação da Rede Trilha da Vida de Formação em Educação Ambiental por Biomas Brasileiros – Núcleos Cerrado, Caatinga, Floresta Atlântica e Ecossistemas Costeiros. Anais do III Fórum Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da ACAFE. ISSN: 978-85-87977-92-2. Itajaí, SC. 2011.

http://viiforumeducacaoambiental.org.br/espaco-bem-estar/trilha-da-vida/

http://viiforumeducacaoambiental.org.br/espaco-bem-estar/teatro-lambe-lambe/

http://viiforumeducacaoambiental.org.br/espaco-bem-estar/trilha-da-vida/

http://viiforumeducacaoambiental.org.br/espaco-bem-estar/teatro-lambe-lambe/

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Trilha Da Vida e Teatro Lambe-Lambe VII FBEA