47
0 200 400 600 800 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Chegadas Chegadas R eceitas R eceitas TURISMO INTERNACIONAL Fonte: OMT Nota: Valores em milhões (chegadas) e em mil milhões de dólares dos EUA (receitas); previsões a tracejado

TURISMO INTERNACIONAL Fonte: OMT Nota: Valores em milhões (chegadas) e em mil milhões de dólares dos EUA (receitas); previsões a tracejado

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0

200

400

600

800

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ChegadasChegadas

ReceitasReceitas

TURISMO INTERNACIONAL

Fonte: OMT

Nota: Valores em milhões (chegadas) e em mil milhões de dólares dos EUA (receitas); previsões a tracejado

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Índice de concentração da procura nos primeiros 5 ou 10 destinos mundiais

1950 1970 1990 2000 2020 (Previsão)

EUA Itália França França China

Canadá Canadá EUA EUA França

Itália França Espanha Espanha EUA

França Espanha Itália Itália Espanha

Suíça

∑= 71%

EUA

∑= 43%

Hungria

∑= 38%

China

∑= 35%

Hong-Kong

∑= 30%

∑(6º a 10º) 17% ∑(6º a10º) 22% ∑(6º a 10º) 19% ∑(6º a 10º) 15% ∑(6º a 10º) 16%

∑(11º a 15º) 9% ∑(11ºa15º) 10% ∑(11ºa15º) 11% ∑(11ºa15º) 11% ∑(11ºa15º) 11%

Outros 3% Outros 25% Outros 32% Outros 39% Outros 43%

Total 100% Total 100% Total 100% Total 100% Total 100%

Fonte: Organização Mundial do Turismo

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7,1 7,1

1,9

6,1 6,5

0,6

6

-11,6

16,9

9,1

7,66,2

-6,4

2,83,9

2,93,6 3,5

3,8

9,2

3,63,2

4,9 4,6

-10

-5

0

5

10

15

20

1990

/89

1991

/90

1992

/91

1993

/92

1994

/93

1995

/94

1996

/95

1997

/96

1998

/97

1999

/98

2000

/99

2001

/00

Mesma região

Outras regiões

(Fonte: OMT)

Turismo de proximidadeTendência das chegadas de turistas internacionais por região

O efeito do 11 de Setembro

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CHEGADAS DE TURISTAS ESTRANGEIROS

(%)

BASE

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

EUROPA

2,8

2,9

2,8

2,8

3,0

3,1

3,0

3,0

2,9

3,0

2,8

2,4

2,5

EUROPA DO SUL

10,0

10,1

9,9

9,7

10,3

9,8

9,6

9,6

8,0

7,9

7,7

6,7

6,9

MUNDO

1,7

1,7

1,6

1,6

1,8

1,8

1,7

1,8

1,7

1,7

1,5

1,3

1,3

FONTE: OMT

RECEITAS DO TURISMO INTERNACIONAL (Dólares dos EUA)

(%)

BASE

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

EUROPA

2,1

2,1

1,9

2,0

2,1

2,1

2,2

2,4

2,5

2,4

2,4

2,2

2,2

EUROPA DO

SUL

6,8

6,6

6,2

6,2

6,5

6,4

6,7

6,9

6,0

6,0

5,9

5,5

5,7

MUNDO

1,1

1,1

1,0

1,0

1,1

1,1

1,1

1,2

1,2

1,3

1,3

1,1

1,1

FONTE: OMT

QUOTAS DE MERCADO PARA PORTUGAL (PAÍS RECEPTOR)

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PARTICULARIDADES RECENTES DO TURISMO:

Crescimento muito forte do turismo mundial na segunda metade do século XX; A perturbação da lógica de crescimento entre 2001 e 2003; A recuperação após 2004 (relançamento da economia mundial; alta dos preços do petróleo parcialmente absorvida pelas economias sem prejudicar a confiança dos consumidores; diminuição dos aspectos psicológicos ligados à insegurança); A primazia do turismo interno (segundo a OMT, deverá representar actualmente 10 vezes mais do que o turismo internacional); Recuperação do turismo de negócios, o qual continua contudo a evoluir mais lentamente que o turismo de lazer; Desenvolvimento da Internet como canal privilegiado para reservas e vendas; Penetração crescente do denominado fenómeno das viagens aéreas a baixo custo; Redução das estadas e multiplicação das pausas; viagens independentes e férias por tema; reservas tardias e forte sensibilidade aos preços; O turismo de longa distância revigorou-se igualmente, o que produziu um forte crescimento do tráfego aéreo (tarifas de baixo custo, expansão da rede de linhas aéreas para o Leste Europeu e aumento das companhias aéreas nas ligações inter regionais).

TENDÊNCIAS FUTURAS DO TURISMO CONTEXTUALIZAÇÃO INTERNACIONAL

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Novas oportunidades para o lazer (necessidades e desejos); A persistência de determinadas características bem evidentes nos últimos anos por parte dos consumidores, com particular destaque para o reforço do turismo individual; O turista do futuro irá privilegiar aspectos como a informação, a qualidade, a segurança, a cultura e as férias activas, recorrendo com maior frequência a pequenas pausas e a férias secundárias fora da época alta; Uma procura acrescida de fórmulas de férias por medida, sendo que o recurso às novas TIC ajudará na personalização da oferta; As férias "activas" podem ser substituídas por uma prática de experiências enriquecedoras (novos conhecimentos ou emoções fortes e inesquecíveis); O aumento do número de turistas de 3ª idade; Segmentação da procura mais complexa por força do alargamento das motivações tradicionais de viagem.

TENDÊNCIAS FUTURAS DO TURISMO CONTEXTUALIZAÇÃO INTERNACIONAL

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TENDÊNCIAS FUTURAS DO TURISMO PERFIL DO TURISTA: CARACTERÍSTICAS MARCANTES

Novas oportunidades para o lazer (necessidades e desejos);

A persistência de determinadas características bem evidentes nos últimos anos por parte dos consumidores, com particular destaque para o reforço do turismo individual;

O turista do futuro irá privilegiar aspectos como a informação, a qualidade, a segurança, a cultura e as férias activas, recorrendo com maior frequência a pequenas pausas e a férias secundárias fora da época alta;

Uma procura acrescida de fórmulas de férias por medida, sendo que o recurso às novas TIC ajudará na personalização da oferta;

As férias "activas" podem ser substituídas por uma prática de experiências enriquecedoras (novos conhecimentos ou emoções fortes e inesquecíveis);

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TENDÊNCIAS FUTURAS DO TURISMO PERFIL DO TURISTA: CARACTERÍSTICAS MARCANTES

O aumento do número de turistas de 3ª idade;

Segmentação da procura mais complexa por força do alargamento das motivações tradicionais de viagem;

Ênfase da qualidade - os turistas serão cada vez mais exigentes e estarão cada vez mais dispostos a gastar um pouco mais, mas na condição de a qualidade do serviço, o alojamento, a alimentação, a gama de actividades propostas, a limpeza e o ambiente geral serem de nível elevado;

Procura acrescida para regiões interiores, criando novas oportunidades de desenvolvimento em localizações não costeiras; contudo, as férias baseadas na praia continuarão a constituir a forma dominante, sobretudo na Europa;

Uso crescente da segunda residência ou apartamento (imobiliária de lazer);

Exigência da segurança nas viagens e nas deslocações.

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Tendências gerais dominantes ao nível do lazer e do tempo livre

O uso do tempo de lazer tenderá a ser pluralmente motivado,

numa óptica de utilização múltipla do tempo para a qual contribuem fortemente as modernas tecnologias de informação e comunicação;

A redução lenta/estagnação do tempo médio de trabalho, a

subida da esperança média de vida e a incorporação mais tardia dos jovens no mercado de trabalho, originarão na globalidade um aumento de tempo livre;

A globalização e os novos modelos de organização das

empresas, com apelo à flexibilização dos processos, poderão permitir a introdução de novas formas de trabalho, a tempo parcial, o que aumentará o tempo para o lazer, embora por períodos mais curtos;

O gozo de fins-de-semana fora da residência habitual e as visitas

com regresso no próprio dia acompanharão a maior repartição de férias ao longo do ano, criando um cenário que obrigará a rever posicionamentos e estratégias;

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Tendências gerais dominantes ao nível do lazer e do tempo livre

A esta dinâmica devem juntar-se outros factores de mudança,

designadamente os rápidos e profundas inovações tecnológicas nos transportes, nas acessibilidades, na informação e na comunicação;

A previsível redução/estagnação da jornada laboral não acarretará

menores exigências no plano profissional. Pelo contrário, a intensidade do exercício da actividade profissional poderá ainda ser mais forte, o que conduzirá inevitavelmente à valorização dos períodos de descanso físico e psíquico e ao recurso às práticas de lazer e de turismo para fugir ao “stress” quotidiano e à rotina dos mecanismos repetitivos da vida;

Neste contexto, em que os paradigmas associados ao lazer e à

ocupação dos tempos livres deixam antever um reforço destes e do turismo, há que conciliar os novos comportamentos (repartição de férias, gozo acrescido de fins-de-semana fora de casa, reforço do excursionismo, procura de emoções, férias activas, experiências culturais, utilização de segundas residências) com as respostas adequadas, tendo-se sempre presente que a satisfação dos novos consumidores poderá exigir novas fórmulas, novos produtos e novos conceitos de gestão das empresas turísticas.

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c

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A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

A intervenção comunitária no domínio do turismo

A abordagem da União Europeia em relação ao turismo não é minimamente compatível com o seu contributo e o seu potencial;

Existe uma subestimação política da actividade

turística em relação à sua verdadeira dimensão, em termos de produção de riqueza e emprego e em relação ao seu potencial para o futuro da Europa.

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Falta de reconhecimento político do sector e consequente impossibilidade de actuação numa base “interministerial”;

Falta de identidade sectorial do turismo face à sua diversidade e à natureza fragmentada das suas componentes;

Conflito de interesses entre os países predominantemente receptores (Europa do Sul) e emissores (Norte e Centro da Europa);

Ausência de uma intervenção planeada e global no turismo;

Inadequação das relações existentes em matéria de articulação entre os vários agentes de fenómeno turístico.

FACTORES QUE TÊM PREJUDICADO A FACTORES QUE TÊM PREJUDICADO A INTERVENÇÃO COMUNITÁRIAINTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMOA UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

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• Comité Consultivo do Turismo (1987)• Ano Europeu do Turismo (1990)• Tratado de Maastricht (1992)• Directiva 95/57/CE do Conselho relativa à recolha de informações estatísticas no sector do turismo (1995)• Livro Verde da Comissão “O papel da União em matéria de Turismo” (1995)• Eliminação do Conselho de Turismo, o qual passa a integrar o do Mercado Interno (1999)• Grupo de Alto Nível sobre o Turismo e Emprego (1999)• O turismo é remetido para uma Unidade na divisão D – Serviços, Comércio

e Turismo, no quadro da Direcção-Geral de Empresas (2000)• Presidência portuguesa e reunião de Vilamoura (2000)• Documento da Comissão Europeia sobre a “Abordagem Cooperativa para o futuro do Turismo Europeu” (2001)• “Orientações Básicas para a Sustentabilidade do Turismo Europeu”, documento da Comissão Europeia aprovado no Conselho da

Competitividade (2003)• Inclusão no projecto do novo Tratado Constitucional de um Artigo

específico sobre o Turismo (2004)• A “Agenda para a sustentabilidade e competitividade do turismo europeu”

(2007)

A abordagem institucional do turismo – notas significativas

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Estimativa das viagens efectuadas pelos residentesdos países da EU em 2005 (deslocações com estada

de um ou mais dias)

Estimativa das viagens efectuadas pelos residentes dos países da UE em 2005

(Deslocações com estada de um ou mais dias)Fonte: EUROSTAT

Turismo interno (73,8%)

Turismo interno (63,5%)

Turismointerno (72,3%)

Turismo emissor

Turismo emissor

Turismo emissor

0

20

40

60

80

100

Lazer Negócios Total

(%)

Estimativa da globalidade de viagens efectuadas pelos residentes da UE-25 em 2005

Fonte: EUROSTAT

688,6

245,1

933,7

94,5 54,4148,9

783,1

299,5

1082,6

0200400600800

10001200

Turismo interno Turismo emissor Total

Milhões

Lazer Negócios Total

A dimensão europeia do turismo interno

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O TURISMO NA UE: ASPECTOS ECONÓMICOS

PIB: O turismo produz directamente cerca de 5%, e indirectamente, 10% do PIB da UE;

Receitas do turismo internacional: 279 mil milhões de Euros (2005); Chegadas do turismo internacional: 441,6 milhões (2005); Quotas mundiais do turismo internacional (2005): 54,6% nas chegadas

(61,5% em 1990); 51,0% nas receitas do turismo (54,5% em 1990); O turismo intra-europeu atingiu 88% dos movimentos internacionais na

Europa (2004); Emprego: 8,5 milhões de empregos directos (segundo a ETC, poderá

atingir 20 milhões com a junção do emprego indirecto); Cerca de 1,5 milhões de empresas operam na UE nos sectores do

alojamento, restauração e agências de viagens, sendo a esmagadora maioria micro e pequenas empresas (95% têm menos de 10 trabalhadores);

A facturação anual do canal HORECA ultrapassou os 338 mil milhões de Euros em 2002 (UE-25).

(Fonte: EUROSTAT)

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ÚLTIMOS INDICADORES ACTUAIS:ÚLTIMOS INDICADORES ACTUAIS:

O TURISMO NA UNIÃO O TURISMO NA UNIÃO EUROPEIAEUROPEIA

TURISMOTURISMO

PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS 10 PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOSANOS

CRIAÇÃO NA PRÓXIMA DÉCADA DE 2,2 A 3,3 CRIAÇÃO NA PRÓXIMA DÉCADA DE 2,2 A 3,3 MILHÕES DE EMPREGOSMILHÕES DE EMPREGOS

5,5% do PIB Comunitário5,5% do PIB Comunitário6% do Emprego6% do Emprego30% do Comércio Extreno30% do Comércio Extreno

TURISMOTURISMOVolume de Negócios - Volume de Negócios - aumento aumento médio anual de 2,5% a 4%médio anual de 2,5% a 4%

Emprego - Emprego - aumento médio anual de 1% a aumento médio anual de 1% a 1,5%1,5%

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CHEGADAS DE TURISTAS INTERNACIONAISCHEGADAS DE TURISTAS INTERNACIONAIS

EuropaÁsia Oriental/PacíficoAméricaÁfricaMédio OrienteÁsia do SulTOTAL

Fonte: OMT

33681

11020144

565

+3,1+6,5+3,8+5,5+7,4+6,2+4,1

59,514,319,53,52,50,7

100,0

45,925,518,14,94,41,2

100,0

1995/2020

1995 2020

Quotas de Mercado (%)

Variação %Média AnualREGIÕES DE

DESTINO 1995 2000 2020

39393

13027186

668

717397282776919

1561

(Milhões)

A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMOA UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

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CHEGADAS DE TURISTAS A NÍVEL MUNDIAL CHEGADAS DE TURISTAS A NÍVEL MUNDIAL POR REGIÕES DE PROVENIÊNCIAPOR REGIÕES DE PROVENIÊNCIA

EuropaÁsia Oriental/PacíficoAméricaÁfricaMédio OrienteÁsia do SulTOTAL

2020 (milhões)

Fonte: OMT

775425243653617

1561

+3,5+6,5+3,1+6,1+5,5+5,5+4,1

58,615,720,52,71,80,7

100,0

49,627,215,64,22,31,1

100,0

1995/2020 1995 2020

Distribuição dos Fluxos (%)

Variação %Média AnualREGIÕES DE ORIGEM

A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMOA UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

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CHEGADAS DE TURISTAS EUROPEUS A CHEGADAS DE TURISTAS EUROPEUS A TODOS OS PAÍSES DO MUNDOTODOS OS PAÍSES DO MUNDO

Movimento IntraeuropeuLonga Distância - Américas - África - Ásia Oriental/Pacífico - Médio Oriente - Ásia do SulTOTAL

2020 (milhões)

Fonte: OMT

6091666620482210

775

+2,9+5,6+5,8+4,4+6,7+7,4+6,9+3,5

87,013,05,22,63,11,50,6

100,0

78,621,48,52,66,22,81,3

100,0

1995/2020 1995 2020

Distribuição dos Fluxos (%)

Variação %Média AnualREGIÕES DE DESTINO

A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMOA UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

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A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

Como aspectos a reter, e estritamente na óptica quantitativa, a

Europa virá provavelmente a registar até 2020, três ocorrências

não desprezíveis:

perderá a sua participação maioritária como região

receptora dos fluxos turísticos internacionais;

aumentará a sua preponderância como região emissora ao

nível dos restantes continentes, registando o movimento

intra-europeu uma menor incidência;

receberá mais turistas asiáticos do que americanos,

contrariamente ao que se verifica na actualidade.

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A questão da base jurídica e do título autónomo no Tratado da UE

- A tese que tem prevalecido -

Tem sido irrealista defender a inclusão de um título autónomo no Tratado da UE sobre uma política comunitária de turismo;

O receio da padronização e do consequente esbatimento da diversidade histórica, social, económica e cultural de cada região;

No estado actual, o enquadramento jurídico que melhor se adapta às características do turismo, decorre da aplicação do princípio da subsidiariedade;

Em conformidade, há que articular as actividades desenvolvidas nas instituições nacionais, regionais ou locais, evidenciar as boas práticas existentes e assegurar através dos mecanismos adequados, a realização integral das diversas políticas comunitárias, que cada uma no seu âmbito, podem favorecer o turismo.

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Projecto de Tratado que estabelecia uma Constituição para a Europa ALTERAÇÕES RELATIVAS AOS DOMÍNIOS DE COORDENAÇÃO, DE COMPLEMENTO OU DE APOIO No projecto de tratado que visava estabelecer uma nova constituição para a

UE, existe o propósito de reintegrar o turismo nas competências de apoio, de coordenação ou de complemento da União, tendo sido prevista uma nova base jurídica para esse efeito. Vejamos o proposto no artigo III-281.º:

O artigo III-281.º estabelecia os objectivos desta política e determina os

respectivos meios de acção. Actualmente, o Tratado CE limita-se a mencionar o turismo no seu artigo 3º

(lista das acções da Comunidade) e não prevê disposições específicas nesta matéria.

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Projecto de Tratado que estabelecia uma Constituição para a Europa Turismo (artigo III-281.º) 1. A União completa a acção dos Estados-Membros no sector do turismo, nomeadamente através da promoção da competitividade das empresas da União neste sector. Para o efeito, a acção da União tem por objectivos: a) Incentivar a criação de um clima propício ao desenvolvimento das empresas neste sector; b) Fomentar a cooperação entre os Estados-Membros, nomeadamente através do intercâmbio de boas práticas. 2. A lei ou lei-quadro europeia estabelece as medidas específicas destinadas a completar as acções desenvolvidas nos Estados-Membros para realizar os objectivos enunciados no presente artigo, com exclusão de qualquer harmonização das disposições legislativas e regulamentares dos Estados Membros. ( in “C 310/ 126 PT Jornal Oficial da União Europeia 16.12.2004”)

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O futuro do turismo na UE Reforçar a parceria para o turismo na Europa

Comunicação da Comissão, de 17 de Março de 2006, «Uma política de turismo europeia renovada - Rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa»

SÍNTESE E PRESSUPOSTOS

A Comissão reconhece o turismo como um factor de crescimento económico e de criação de postos de trabalho;

O sector do turismo regista um progresso significativo graças à globalização, às mudanças demográficas e à evolução dos transportes;

Gera mais postos de trabalho que a média dos outros sectores de actividade e contribui, em especial, para a criação de empregos de grande diversidade, frequentemente a tempo parcial, ocupados por mulheres, jovens e pessoas pouco qualificadas;

Além disso, o turismo sustentável exerce uma influência essencial sobre a preservação e a melhoria do património cultural e natural, proporcionando também o desenvolvimento local de um número crescente de regiões desfavorecidas;

O turismo contribui ainda para reforçar a compreensão entre os povos.

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O futuro do turismo na UE UMA NOVA POLÍTICA EUROPEIA DO TURISMO

A União Europeia propõe uma nova política do turismo para melhor responder aos desafios com que este sector se confronta e explorar plenamente o seu potencial;

Nesta perspectiva, a coordenação, a parceria e o diálogo entre os agentes do sector serão essenciais, tanto mais que o turismo se caracteriza por grande diversidade de agentes; reforço da intervenção do Comité Consultivo para o Turismo;

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O futuro do turismo na UE MEDIDAS DE INTEGRAÇÃO

Melhoria da regulamentação; a Comissão quer assegurar-se de que as avaliações de impacto das novas propostas relacionadas com o turismo têm a competitividade do sector em conta;

A Comissão prevê igualmente examinar as propostas legislativas pendentes e simplificar a legislação europeia existente;

Os instrumentos financeiros europeus existentes deverão ser mais utilizados em prol do turismo.

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O futuro do turismo na EU INSTRUMENTOS FINANCEIROS

FEDER e FSE (desenvolvimento das empresas e dos serviços de turismo, a mobilidade profissional, os programas educativos e a formação);

Fundo de Coesão (infra-estruturas ambientais e transportes); O futuro programa «Leonardo da Vinci» (novo programa de

mobilidade destinado aos alunos); FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, com

entrada em funcionamento em 1 de Janeiro de 2007, irá contribuir para a revalorização do património cultural associada ao desenvolvimento do turismo rural);

FEP (Fundo Europeu para as Pescas no período 2007-2013; ecoturismo, infra-estruturas da pequena pesca e do turismo);

«Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação» (as empresas comunitárias e a sua competitividade, nomeadamente das PME do turismo);

7.º Programa-Quadro de investigação (estudos em domínios como as tecnologias da informação e da comunicação, as aplicações via satélite, o património cultural e a utilização dos solos).

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O futuro do turismo na EU PROMOVER A SUSTENTABILIDADE DO TURISMO

Com base na comunicação intitulada «Orientações de base para a sustentabilidade do turismo europeu» de 2003 e no trabalho do «Grupo de Sustentabilidade do Turismo», constituído por peritos, a Comissão aprovou uma proposta de Agenda 21 europeia para o turismo em 2007;

Entre as acções específicas que a Comissão prevê para a promoção da sustentabilidade do turismo, figuram:

O intercâmbio de boas práticas nacionais e internacionais de apoio às PME, bem como de boas práticas no domínio do «turismo para todos»;

O estudo da incidência económica da melhoria da acessibilidade no turismo;

A publicação de um manual sobre «Como criar espaços de profissionalização na indústria do turismo»;

O estudo das tendências do emprego nos sectores do turismo costeiro ou relacionado com o mar;

A avaliação das implicações do comércio electrónico (e-business) sobre a indústria do turismo;

A luta, a todos os níveis, contra a exploração sexual de crianças por turistas.

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O futuro do turismo na EU MELHORAR A COMPREENSÃO DO TURISMO

Melhoria da produção estatística sobre o sector (EUROSTAT e Contas Satélites do Turismo).

MELHORAR A VISIBILIDADE DO TURISMO

A Comissão deseja promover os destinos turísticos europeus, por um lado, através de um portal que fornece uma série de informações práticas aos turistas que viajam na Europa e, por outro, atraindo a atenção para o impacto nas PME das manifestações culturais e desportivas organizadas pelas cidades e regiões europeias.

Continuar com a iniciativa “Destinos Europeus de Excelência”, que visa premiar destinos escolhidos pelos EM como bons exemplos no âmbito da temática escolhida anualmente;

Prosseguir com a realização regular do Fórum europeu do turismo, organizado todos os anos, desde 2002, por um Estado-Membro diferente em colaboração com a Comissão; a prática de algumas presidências do Conselho de organizarem reuniões ministeriais e conferências ajuda igualmente a centrar atenções no turismo europeu.

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O turismo tem reforçado a sua posição económica e social no quadro da UE, mas não tem logrado a obtenção do reconhecimento político e institucional;

Face à concorrência global acrescida a Europa vai ter que pensar em desenvolver actuações promocionais concertadas em países terceiros;

A liberalização dos transportes irá contribuir para o desenvolvimento do turismo na UE;

As novas TIC irão desempenhar um papel cada vez mais importante no turismo europeu;

Face às características dos consumidores, a necessidade de se avançar para a normalização internacional ao nível de standards de qualidade, sendo que a UE terá um papel fundamental neste domínio;

A Agenda 21 europeia para o turismo

APONTAMENTO FINAL

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A “Agenda para a sustentabilidade e competitividade do

turismo europeu” Os desafios – chave que constam da proposta de “Agenda para a sustentabilidade e competitividade do turismo europeu”, assentam nos seguintes vectores:

Reduzir a sazonalidade da procura Tratar do impacto do transporte turístico Melhorar a qualidade dos empregos no turismo Manter e acentuar a prosperidade e qualidade de vida das

comunidades face à mudança Diminuir a utilização dos recursos e a produção de

resíduos Conservar e valorizar o património natural e cultural Tornar as férias acessíveis a todos Utilizar o turismo como um instrumento para o

desenvolvimento sustentável global

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A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMOEfeitos do alargamento para o turismo português

Globalização Afastamento geográfico/ a nova centralidade Estudo concreto das implicações do alargamento Capacidade emissora reduzida dos novos países membros A Hungria, a Rep. Checa e a Polónia recebem mais turistas que Portugal Os portugueses pouco visitaram os novos membros da UE

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A UNIÃO EUROPEIA E O TURISMO

Portugal

OPORTUNIDADES AMEAÇAS Possibilidades de internacionalização para algumas empresas turísticas nacionais nos novos países membros

Afastamento geográfico em relação aos mercados emissores de leste

Oportunidades de negócios para as agências de viagens portuguesas (out going para os novos países membros)

Dificuldades na criação de soluções ao nível do transporte aéreo com proveniência dos novos países membros

Parcerias tácticas com a Espanha para acções conjuntas nos novos países membros

A possível aposta dos operadores internacionais nos novos países membros, tirando partido do factor novidade e das possibilidades ao nível do turismo cultural e de negócios

Possibilidade de penetração acrescida nos novos mercados emissores de Leste tirando partido das novas tecnologias de informação e comunicação

Concorrência acrescida em relação aos principais mercados emissores europeus, dos quais Portugal depende fortemente

Necessidade de estruturação adequada da oferta em produtos como o turismo cultural, face à eventualidade de se criar uma dinâmica de programas multidestinos para a Europa

Reflexos do alargamento nas verbas do futuro QCA, com incidência directa nas verbas consignadas aos programas de apoio ao desenvolvimento do turismo

Perspectiva de Lisboa integrar um roteiro das grandes capitais europeias, com reflexo junto dos mercados do leste europeu ou extraeuropeus (asiáticos)

Imigração de mão-de-obra dos novos países membros com destino à restauração e à hotelaria nacional