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UFF- UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

CIRURGIA GERAL I

TRAQUEOSTOMIAE

DRENAGEM TORÁCICA

CLARISSA DA PAZ, FERNANDA BENTO, NATASHI NIZZO

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TRAQUEOSTOMIA

É uma operação que tem por objetivo manter uma comunicação da luz traqueal com o meioexterno atraves da pele.

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A Traquéia

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Objetivos

Possibilitar respiração por via alternativa;

Redução do espaço morto anatômico em cerca de 50%.

Desvantagens

Secreção traqueobrônquica torna-se menos fluida

A tosse é comprometida

Com a ausência do fechamento da glote, desaparece a pressão positiva (PEEP) fisiológica do final da expiração

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IndicaçõesObstruções respiratórias altas, laríngeas ou acima, causadas por tumor, excessivo acúmulo de exudatos, corpos estranhos, processo inflamatório agudo, processos infecciosos e traumatismos cervicais ou faciais

Patologias neurológicas

Insuficiência respiratória prolongada, que leva a intubação orotraqueal com duração de muitos dias, resultando em dificuldade ventilatória devido ao acúmulo de secreções

Tempo prévio ou complementar a outras cirurgias, destacando-se as laringectomias amplas, ressecção de tumores de assoalho de boca e cirurgias bucu-maxilo-faciais extensas

Cirurgia de glândula tireóide, quando houver lesão inadvertida e bilateral dos nervos laríngeos recorrentes ou colapso da traquéia após a retirada do bócio

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Classificação

Quanto à altura:

Alta: feita no nível do 1º e 2º anéis traqueais.

Média: feita na altura do istmo da tireóide, no 3º e 4º anéis traqueais. É a mais utilizada.

Baixa: realizada abaixo do 4º anel traqueal, logo acima da incisura jugular. Usada para tumores laringeanos e outras situações em que é impossível a realização da traqueostomia média.

Torácica: a cânula é implantada na região esternal. Usada, quando há impossibilidade de realização dos tipos anteriores.

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Quanto ao Tempo de Execução:

Eletiva: não há risco de vida imediato para o paciente.

Urgência: quando há processo obstrutivo de vias aéreas superiores que pode ocasionar óbito.

Emergência: deve ser feita o mais rápido possível, pois há risco de vida imediato.

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Quanto à finalidade:

Preventiva: é feita antes de cirurgias de vias aéreas superiores ou digestiva alta; impede asfixia durante ou após cirurgia.

Curativa: é feita para facilitar a ventilação e aspiração nas operações de urgência, com possibilidade de recuperação do paciente.

Paliativa: oferece conforto para o paciente portador de patologias irreversíveis que prejudicam a ventilação do doente.

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Quanto ao Tempo de Permanência:

Temporária: a maioria. Permanente: usada, por exemplo em insuficiência

respiratória sem possibilidade de resolução clínica e nas laringectomias totais.

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Cânulas

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Técnica Operatória Cirurgia de fácil execução

Condições ideais para realização: • material adequado• equipe treinada• paciente com anestesia geral ou local em ambiente cirúrgico •Deve-se evitar a cirurgia à beira do leito

Posição do doente na mesa cirúrgica: decúbito dorsal horizontal, com coxim sob os ombros para promover leve hiperextensão do pescoço

Posição do Cirurgião e Assistente: o cirurgião se coloca à direita do paciente e o assistente em frente ao cirurgião

Anestesia: prefere-se a anestesia local por infiltração

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Tempos Operatórios da Traqueostomia Regrada

O decúbito dorsal, com coxim sob os ombros, proporcionando discreta hiperextensãO doente deve ser posicionado em o do pescoço.

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Incisão em colar, localizada no meio da distância entre a cartilagem cricóide e a fúrcula esternal, numa extensão de 3 a 4 cm, com abertura da pele e tela subcutânea.

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Abertura da rafe mediana com afastamento lateral dos músculos pré- tireoidianos e exposição do istmo da glândula tireóide que poderá ser afastada cranialmente, ser seccionado ou ressecado entre pinças, com sutura das superfícies cruentas.

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Exposição e abertura da traquéia seccionando-se 3 a 4 anéis a partir do segundo. Essa abertura é feita com bisturi próprio.

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Introdução da cânula traqueal; retirada do mandril.

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A cânula é amarrada com cadarço e é feito curativo com gaze sob o pavilhão da cânula externa.

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Cuidados Pós Operatórios

Fixação;

Anti-sepsia;

Limpeza de cânula;

Troca da cânula;

Umidificação;

Monitorização da pressão do balonete;

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Complicações

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DRENAGEM TORÁCICA

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DRENAGEM TORÁCICA

Introdução

Consiste na introdução de um dreno tubular no tórax para drenagem de líquido ou ar acumulado na cavidade pleural. Pode ser um procedimento eletivo ou de emergência.

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Objetivo

Melhorar a expansibilidade pulmonar. Aliviar sintomas como desconforto respiratório. Prevenir a insuficiência respiratória.

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Vantagem

Além de ser um método terapêutico, é também diagnóstico nas coleções líquidas.

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Tipos

Primária ou terapêutica: quando constitui a principal operação. Ex: drenagem de um empiema.

Secundária ou profilática: quando secundária a toracostomia ampla. Evita coleções anômalas na cavidade torácica.

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Tipos

Aberta: técnica útil como última etapa no tratamento de casos arrastados em que há persistência, por exemplo de um empiema crônico. Neste caso a pressão intrapleural é a mesma do meio externo.

Fechada: o trânsito através do dreno só se faz de dentro para fora, graças a um sistema de válvulas que se obtém interpondo uma coluna de água entre a cavidade pleural e a atmosfera.

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Indicações para Drenagem Torácica Aberta

Persistência de empiema crônico. Persistência de fístula broncopleural. Encarceramento pulmonar.

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Indicações de Toracostomia com Drenagem em Selo D’água

Pneumotórax traumático. Pneumotórax moderado ou grande. Sintomas respiratórios independentemente do

tamanho do pneumotórax. Hemotórax associado

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Indicações de Toracostomia com Drenagem em Selo D’água

Pneumotórax bilateral independente do tamanho e pneumotórax hipertensivo.

Recorrência do pneumotórax após retirada do dreno do tórax.

Aumento do tamanho do pneumotórax após início do tratamento conservador.

Empiema

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Contra-Indicações

Coagulopatia. Trombocitopenia. Malignidades pleurais. Adesões no local pretendido de inserção. Necessidade de toracotomia aberta imediata. Rotina em derrames não-purulentos, com ph>7,2,

glicose >40mg/dl, desidrogenase lática <1000UI/l e ausência de bactérias à bacterioscopia.

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Drenagem Torácica em Selo D`Água

Preparação

Equipamentos: agulhas, seringas, solução anti-séptica, anestésico local, pinça Kelly, bisturi, gazes e fitas adesivas.

Tamanho do tubo: 32 a 42 Fr para fluidos viscosos de hemotórax ou empiema; 20 a 30 Fr para ar ou fluido seroso.

Acesso endovenoso. Conectar dreno ao túbulo de plástico ligado ao

reservatório com o selo d`água.

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Materiais

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Preparação

Assepsia e anti-sepsia. Posição semi-vertical em ângulo de 30 a 45 graus e

braço ipsilateral acima. Demarcar local de toracostomia, com realização no 5º

ou 6º espaço intercostal, na linha média axilar. Anestesia.

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Procedimento

Incisão. Dissecção. Introdução do tubo torácico na ferida. Fixação. Curativo oclusivo.

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Sistema de Aspiração Contínua

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Procedimento de Drenagem Torácica Aberta

A aderência das pleuras parietal e visceral devido à organização do empiema faz desnecessária a drenagem em selo d’água.

O dreno é cortado próximo ao tórax e, na pleurostomia, o dreno é retirado completamente e a pleura parietal é suturada à pele após a ressecção de um segmento de dois ou três centímetros de costela.

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Complicações

Acotovelamento ou desalojamento do tubo. Desconexão do tubo do sistema de drenagem. Lesão do feixe neurovascular intercostal. Hemorragia. Neuropatia.

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Complicações

Neurite. Infecção local ou intrapleural. Enfisema subcutâneo ou mediastinal. Laceração ou punção de estruturas intratorácicas. Laceração ou punção de estruturas intra-abdominais. Fístula cutânea broncopleural crônica. Síndrome de Horner. Óbito.

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Cuidados

Monitorização dos sinais vitais. Acompanhamento dos sinas de choque respiratório. Realização de radiografia de tórax.

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Extubação

Deve haver parada da drenagem. O nível do líquido não deve oscilar, indicando que o

pulmão expandiu e aderiu à parede torácica. A expansão pulmonar deve ser verificada semiológica e

radiologicamente. Sincrônica com a respiração do paciente, para que a

pressão intratorácica seja maior que a pressão atmosférica

Retirada rápida do tubo durante a expiração ou na manobra de Valsalva. No caso de ventilação mecânica com pressão positiva, a remoção é durante a inspiração, a fim de diminuir a possibilidade de um pneumotórax.

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Bibliografia

Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia / Goffi, Fábio Schmidt – 4.ed.- São Paulo: Editora Atheneu, 2006.

Sabiston tratado de cirurgia: as bases semiológicas da prática cirúrgica moderna/ 16 ed.- Rio de Janeiro: Editora Guanabara Gkoogan S.A., 2003

Medicina Intensiva: Falcão L.F.R., Guimarães H. P., Amaral J. L. G./ São Paulo: Editora Atheneu, 2006.