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ÚLCERA VENOSA As úlceras venosas constituem m dos tipos mais desafiadores de ferida de membros inferiores encontradas na prática. Elas protagonizam cerca de 75% da incidência de feridas em membros inferiores, sua incidência é de até 1,5% na população, o que representa um importante impacto socioeconômico já que dentre estes 1,5% a maioria são adultos jovens. As feridas são de difícil cicatrização, podem levar em média até um ano para fecharem, o que economicamente acaba sendo muito dispendioso. Além da dor o aspecto das feridas também pode influenciar na interação social dos pacientes acometidos por essas úlceras deixando-os mais suscetíveis ao isolamento e passíveis de serem mais deprimidos. Estima-se que 70 a 90% de todas as úlceras de membros inferiores estão associadas à doença venosa. A etimologia mais comum é a insuficiência causada por hipertensão venosa, porém fatores tais como: sequelas de trombose profunda, anomalias vasculares venosas ou outras causas que interferem no retorno de sangue venoso podem estar profundamente relacionadas. As úlceras resultam de inadequada oxigenação e nutrição da pele e do tecido subcutâneo devido ao mecanismo incompetente de fechamento da válvula intravenosa. A maior parte do volume sanguíneo total está contido no sistema venoso por causa de sua alta capacitância em relação às artérias, pois estas por sua vez cumprem o papel de oferecer resistência ao fluxo e ter a maior responsabilidade na manutenção da pressão arterial. A pressão venosa é baixa o suficiente para favorecer o retorno do sangue ao coração, sobretudo o sangue dos membros inferiores. Contudo as veias que passam entre grupos musculares esqueléticos sofrem ação dos mesmos que ao se contraírem exercem um mecanismo de massagem. Quando as veias são comprimidas pelos músculos esqueléticos estes “empurram o sangue” em direção ao coração e a presença de válvulas garantem um fluxo sanguíneo unidirecional Desta forma pode-se listar as doenças mais comuns promotoras de disfunção vascular,são elas: Ausência congênita de válvula; Trombose venosa profunda; Flebite; Hipertensão venosa; Ingurgitamento venoso Retorno venoso do sangue O tônus da musculatura lisa das paredes das veias a contração do músculo esquelético e a pressão negativa criada no interior da artéria aorta durante a inspiração são os principais mecanismos pelos quais o sangue venoso retorna ao coração.

Úlcera venosa 2 (chung e viviane)

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Page 1: Úlcera venosa 2 (chung e viviane)

ÚLCERA VENOSA

As úlceras venosas constituem m dos tipos mais desafiadores de ferida de membros inferiores

encontradas na prática. Elas protagonizam cerca de 75% da incidência de feridas em membros inferiores, sua

incidência é de até 1,5% na população, o que representa um importante impacto socioeconômico já que

dentre estes 1,5% a maioria são adultos jovens.

As feridas são de difícil cicatrização, podem levar em média até um ano para fecharem, o que

economicamente acaba sendo muito dispendioso.

Além da dor o aspecto das feridas também pode influenciar na interação social dos pacientes

acometidos por essas úlceras deixando-os mais suscetíveis ao isolamento e passíveis de serem mais

deprimidos.

Estima-se que 70 a 90% de todas as úlceras de membros inferiores estão associadas à doença

venosa. A etimologia mais comum é a insuficiência causada por hipertensão venosa, porém fatores tais

como: sequelas de trombose profunda, anomalias vasculares venosas ou outras causas que interferem no

retorno de sangue venoso podem estar profundamente relacionadas.

As úlceras resultam de inadequada oxigenação e nutrição da pele e do tecido subcutâneo devido ao

mecanismo incompetente de fechamento da válvula intravenosa.

A maior parte do volume sanguíneo total está contido no sistema venoso por causa de sua alta

capacitância em relação às artérias, pois estas por sua vez cumprem o papel de oferecer resistência ao fluxo

e ter a maior responsabilidade na manutenção da pressão arterial.

A pressão venosa é baixa o suficiente para favorecer o retorno do sangue ao coração, sobretudo o

sangue dos membros inferiores. Contudo as veias que passam entre grupos musculares esqueléticos sofrem

ação dos mesmos que ao se contraírem exercem um mecanismo de massagem. Quando as veias são

comprimidas pelos músculos esqueléticos estes “empurram o sangue” em direção ao coração e a presença

de válvulas garantem um fluxo sanguíneo unidirecional

Desta forma pode-se listar as doenças mais comuns promotoras de disfunção vascular,são elas:

Ausência congênita de válvula;

Trombose venosa profunda;

Flebite;

Hipertensão venosa;

Ingurgitamento venoso

Retorno venoso do sangue

O tônus da musculatura lisa das paredes das veias a contração do músculo esquelético e a pressão

negativa criada no interior da artéria aorta durante a inspiração são os principais mecanismos pelos quais o

sangue venoso retorna ao coração.

Page 2: Úlcera venosa 2 (chung e viviane)

A bomba muscular da panturrilha é o elemento mais importante nesse funcionamento, mas os

bombeamentos do pé e da coxa também oferecem apoio ao retorno venoso. Neste sentido fica claro que a

prática de exercício físico é fundamental para o bom funcionamento do sistema venoso, e aqui pode-se

pontuar uma simples deambulação.

O papel do profissional da Enfermagem é imprescindível para a avaliação adequada, curativos

eficazes e a recuperação dos pacientes acometidos por úlceras venosas, já que estas necessitam de um

acompanhamento e de orientação, chaves do sucesso no tratamento, pois a aderência do paciente ao que

lhe é solicitado como meio terapêutico é sempre fundamental.

Referencias:

Scemons, Donna; Elston, Denise – Nurse to Nurse (cuidados com feridas em enfermagem) 2011.

http://www.endovascularsp.com.br/tratamento-ulcera-

venosa.asphttps://www.google.com.br/search?q=imagens+do+sistema+venoso&oq=imagens&aqs=chrome.

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