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5 ULTRASSOM NO TRATAMENTO DE FIBRO EDEMA GELÓIDE: REVISÃO DE LITERATURA. SUMÁRIO 1. DELIMITAÇÃO DO TEMA.......................................5 2. PROBLEMA.................................................. 6 3. HIPÓTESE.................................................. 6 4. OBJETIVO.................................................. 6 4.1. Objetivo geral.........................................6 4.2. Objetivos específicos..................................6 5. JUSTIFICATIVA.............................................7 6. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................8 6.1. Anatomia da pele........................................8 6.1.1.........................................Sistema tegumentar 8 6.1.2............................................Funções da pele 9 6.2. Fibro Edema Gelóide.....................................9 6.2.1......Definição e características de fibro edema gelóide 9 6.2.2...................................................Etiologia 10 6.2.3.............................................Fisiopatologia 10

Ultrassom No Tratamento de Fibro Edema Gelóide

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Ultrassom no tratamento de fibro edema gelóide.

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6ULTRASSOM NO TRATAMENTO DE FIBRO EDEMA GELIDE: REVISO DE LITERATURA.

SUMRIO

1.DELIMITAO DO TEMA52.PROBLEMA63.HIPTESE64.OBJETIVO64.1. Objetivo geral64.2. Objetivos especficos65.JUSTIFICATIVA76.REFERENCIAL TERICO86.1.Anatomia da pele86.1.1.Sistema tegumentar86.1.2.Funes da pele96.2.Fibro Edema Gelide96.2.1.Definio e caractersticas de fibro edema gelide96.2.2.Etiologia106.2.3.Fisiopatologia106.2.4.Classificao106.2.5.Formas de tratamento116.3.Ultrassom136.3.1.Definio136.3.2.Histrico136.3.3.Objetivos146.3.4.Princpios fisiolgicos ou biomecnicos146.3.5.Modalidades156.3.6.Benefcios156.3.7.Contra-indicaes167.METODOLOGIA178.CRONOGRAMA189.RECURSOS1910.REFERNCIAS20

1. DELIMITAO DO TEMA

Ultrassom no tratamento de Fibro Edema Gelide (FEG).

2. PROBLEMA

Quais so os efeitos do ultrassom no tratamento de FEG?

3. HIPTESE

Suponhamos que o uso do ultrassom no tratamento do FEG melhore a circulao, o edema, sntese de fibroblastos e fibras colgenas.

4. OBJETIVO

4.1. Objetivo geral

Identificar os efeitos do ultrassom no tratamento de FEG.

4.2. Objetivos especficos

Analisar e classificar os graus de FEG; Descrever a aplicao do ultrassom no tratamento de FEG; Identificar a eficcia do ultrassom nos diferentes graus de FEG;

5. JUSTIFICATIVA

A importncia deste trabalho se d pelo fato de que, nos dias atuais, o aperfeioamento do conhecimento, tanto do profissional quanto da populao em geral, fator primordial para disseminao da eficcia do tratamento do FEG com ultrassom.O ultrassom benfico neste tratamento por aumentar a permeabilidade do tecido, melhorando a circulao do sangue e da linfa, alm de estimular a reabsoro tissular e o deslocamento de ons, entretanto, o profissional que ir realiz-lo deve ser qualificado e prudente, pois, a aplicao inadequada do ultrassom pode acabar sendo prejudicial.A finalidade deste trabalho explorar a eficcia da utilizao do ultrassom no tratamento do FEG, uma condio clnica e esttica que atinge um grande nmero de mulheres. O alto grau de insatisfao por parte deste pblico, acometidos pelo FEG, determina alm de problemas estticos, srias alteraes psicolgicas e sociais.H vrias propostas de tratamento para este pblico, porm, poucas com resultados efetivos. Esse fato pode ocorrer por falta de profissionais qualificados, gerando grandes frustraes tanto aos pacientes quanto aos demais profissionais da rea. Isso acarreta descredibilidade quanto eficcia dos tratamentos e a possvel soluo do problema.

6. REFERENCIAL TERICO

6.1. Anatomia da pele

6.1.1. Sistema tegumentar

O sistema tegumentar constitudo por dois planos, o mais superficial denominado pelee o mais profundo tela subcutnea. A pele o maior rgo do corpo humano, constituindo 16% do peso corporal e formada por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme (PORTAL EDUCAO, 2015; AFH, 2015).Epiderme: a camada mais superficial dapele, ou seja, a que est diretamente em contato com o exterior. Tendo uma espessura que varia entre os 0,05 e os 0,5 mm conforme as partes do corpo, a epiderme essencialmente constituda por clulas unidas entre si que no apresentam qualquer substncia intercelular entre elas. De fato, estas clulas encontram-se dispostas em camadas sobrepostas de modo a constiturem quatro camadas, embora em alguns sectores sejam cinco: camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada lcida e camada crnea (MEDIPEDIA, 2015).Derme: Est localizada imediatamente sob a epiderme, um tecido conjuntivo que contm fibras proticas, vasos sanguneos, terminaes nervosas, rgos sensoriais e glndulas. As principais clulas da derme so os fibroblastos, responsveis pela produo de fibras e de uma substncia gelatinosa, asubstncia amorfa, na qual os elementos drmicos esto mergulhados. A epiderme penetra na derme e origina os folculos pilosos, glndulas sebceas e glndulas sudorparas. Na derme encontramos ainda: msculo eretor de plo, fibras elsticas (elasticidade), fibras colgenas (resistncia), vasos sanguneos e nervos (AFH, 2015).Hipoderme (Tela subcutnea) est situada logo abaixo da pele e formada por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ao denso nas vrias localizaes e nos diferentes indivduos. A hipoderme no faz parte da pele, porm importante porque fixa s estruturas subjacentes. Pode ter uma camada varivel de tecido adiposo dependendo da regio do corpo. Alm da funo de reservatrio energtico, a hipoderme apresenta a funo de isolamento trmico, modelagem da superfcie corporal, absoro de choques e preenchimento para a fixao de rgos (PORTAL EDUCAO, 2015).

6.1.2. Funes da pele

A pele tem vrias funes. Uma delas a de impermeabilizao e de proteo. Esta caracterstica deve-se presena de melanina, queratina e filme hidrolipdico na pele. A melanina protege contra as radiaes electromagnticas e a queratina impede a passagem de fluidos e partculas slidas. Quanto ao filme hidrolipdico este recobre a camada crnea impedindo a desidratao e inibindo o desenvolvimento de micro organismos uma vez que lhe confere um PH cido (EM FORMA, 2015).Outra funo da pele a da regulao da temperatura corporal ou termorregulao. Como o ser humano est programado para funcionar de forma correta entre 36.5 e os 37.5 o tecido adiposo atua como isolante trmico uma vez que composto por clulas que servem de depsito para a gordura e ajudam na manuteno da temperatura do corpo (EM FORMA, 2015).A pele tem ainda uma funo sensorial de forma a detectar impresses como o caso da dor, do frio, do calor entre outras. Esta funo permite pele receber estmulos e possibilita a sntese da vitamina D, um agente indispensvel ao crescimento humano (EM FORMA, 2015).

6.2. Fibro Edema Gelide

6.2.1. Definio e caractersticas de fibro edema gelide

O FEG conhecido vulgarmente como Celulite, afeta cerca de 80-90% das mulheres aps a puberdade definido como um distrbio metablico localizado no tecido cutneo e na microcirculao, gerando a formao de tecido fibroso entre as clulas de gordura. Estas fibroses costumam retrair, tracionando a pele e formando depresses e ondulaes com aspecto conhecido como casca de laranja (AMERON, 2015).Trata-se de uma afeco benigna que, embora no ponha em risco a vida, nem seja incapacitante, compromete a funo do tecido tegumentar, com consequncias que afetam a vida afetiva, causando importante desconforto emocional podendo conduzir a diminuio das atividades funcionais ou mesmo a problemas psicossomticos (DERMATO FUNCIONAL, 2015).

6.2.2. Etiologia

De causa multifatorial o FEG trata-se de um espessamento no inflamatrio da camada subcutnea, resultado da soma de vrias alteraes como herana gentica, sedentarismo, alimentao inadequada, tabagismo, estresse, desequilbrio hormonal, e na maioria dos casos, de um problema circulatrio, que afetam a derme, a epiderme e o tecido subcutneo, atingindo principalmente regio dos glteos, face interna e posterior da coxa, face interna dos joelhos, abdmen e brao (DERMATO FUNCIONAL, 2015; MOVIDA, 2015).

6.2.3. Fisiopatologia

O termo Celulite surgiu em 1920, na Frana, quando de Alquier e Paviot observaram e descreveram esta doena como uma distrofia celular, de complexo no inflamatrio, do tecido mesenquimal causada por uma desordem no metabolismo da gua, que produziu saturao dos tecidos adjacentes por lquidos intersticiais. Acreditava-se que a distrofia era uma reao a estmulo traumtico, tpico, infeccioso ou glanular. (KEDE & SABATOVICH, 2004).Portanto, o FEG consiste em uma infiltrao edematosa do tecido conjuntivo, seguida de polimerizao da substncia fundamental que, infiltrando-se nas tramas, produz uma reao fibrtica consecutiva. Essa polimerizao, resultante de uma alterao no meio interno, favorecida por causas locais e gerais, em virtude da quais os mucopolissacardeos que a integram sofrem um processo de gelificao. Sendo assim, o FEG pode ser definido clinicamente como um espessamento no inflamatrio das capas subdrmicas (GUIRRO & GUIRRO, 2002 apud BIDO & MEJIA, 2015).

6.2.4. Classificao

A classificao do FEG pode ser dividida em trs estgios:Grau I ou brando: Ainda no visvel inspeo somente pela compresso do tecido entre os dedos ou contrao voluntria, no h alterao de sensibilidade dor, sendo sempre curvel.Grau II ou moderado: As depresses so visveis mesmo sem a compresso dos tecidos, com a luz incidindo lateralmente, as margens so especialmente fceis de serem delimitadas. J existe alterao de sensibilidade, sendo frequentemente curvel.Grau III ou grave: O acometimento j percebido com o indivduo em qualquer posio, ortosttica ou em decbito. A pele fica enrugada e flcida. H aparncia por apresentar-se cheia de relevos, assemelha-se a um saco de nozes, a sensibilidade dor est aumentada e as fibras do conjuntivo esto quase totalmente danificadas. Este estgio grave considerado como incurvel ainda que passvel de melhora (GUIRRO E GUIRRO, 2004 apud WGATE, 2015).

6.2.5. Formas de tratamento

Drenagem linftica: Indicada para todos os graus de FEG, adrenagem linftica uma massagem voltada eliminao de lquidos acumulados nos tecidos. A partir dos movimentos da drenagem, toxinas e outros resduos metablicos so expelidos, o que estimula a circulao sangunea e, consequentemente, melhora o aspecto da pele como um todo. A drenagem tambm tem um papel importante nas regies atingidas pela FEG porque ajuda a eliminar pequenos ndulos de gordura aprisionados no tecido. Por isso, o mtodo costuma ser bastante eficaz no combate ao problema, alm, claro, de acabar com a sensao de inchao (MINHA VIDA, 2015).Massagem modeladora: Amassagem modeladoraatua tanto sobre o sistema linftico quanto sobre as placas de gordura. Para atingir a gordura necessria uma massagem mais firme e com movimentos rpidos e repetitivos. A manipulao da gordura promove a vasodilatao, aumenta a oxigenao local e acelera a velocidade de metabolizao, o que ajuda a diminuir a flacidez. Ela indicada para todos os graus de celulite, desde que o problema esteja associado gordura localizada. Nos casos em que a celulite surge por flacidez da pele ou carga gentica, a massagem modeladora no to eficiente (MINHA VIDA, 2015).Endermologia: A endermologia um tratamento no invasivo que usa um aparelho motorizado composto por um sistema de suco e dois rolos. Os movimentos do aparelho estimulam a circulao e promove a drenagem linftica, o que diminui o FEG. Recomendado nos graus moderados e graves, o mtodo ainda realiza uma leve esfoliao que elimina as clulas mortas no local em que aplicado. Visualmente, a pele fica com menos irregularidades e com aparncia renovada (MINHA VIDA, 2015).Radiofrequncia: radiofrequncia estimula a produo de colgeno, o que diminui as traves fibrosas que retraem o tecido e deixam a pele com aspecto de casca de laranja. O aparelho utiliza uma radiao eletromagntica de alta frequncia que faz com que as molculas de gua se agitem, aumentando a temperatura. O procedimento no invasivo e no traz qualquer prejuzo pele. Alm disso, um dos mais duradouros, por reestruturar o tecido de maneira mais intensa. indicado para todos os graus de FEG, principalmente nos casos em que h flacidez associada (MINHA VIDA, 2015).Laser: Para tratamento do FEG com laser, na rea que vai ser tratada, aplicada anestesia local e, por meio de duas pequenas incises, so inseridas cnulas com a fibra tica do aparelho, em seguida, o laser aplicado, destruindo a gordura localizada e quebrando septos fibrosos que deixam a pele com aspecto irregular. O procedimento ainda estimula a produo de colgeno, deixando a pele mais firme e com maior elasticidade (MINHA VIDA, 2015).Carboxiterapia: So aplicadas vrias injees de gs carbnico na pele que vo atuar ativando a circulao sangunea local, promovendo a oxigenao dos tecidos, a quebra de gordura e a formao de colgeno que responsvel pela firmeza e elasticidade da pele, ajudando desta forma, a eliminar o FEG (TUA SAUDE, 2015).Eletroliplise: aplicada uma corrente eltrica de baixa frequncia atravs de agulhas de acupuntura inseridas na pele que atuam diretamente nas clulas de gordura que esto acumuladas no organismo, promovendo a sua destruio e eliminao (TUA SAUDE, 2015).Vacuoterapia: So utilizadas ventosas que ativam a circulao do sangue e sugam a pele, ajudando a eliminar a gordura e, consequentemente, o FEG (TUA SAUDE, 2015).Ultrassom (US): O US um recurso que utiliza a energia ultrassnica para produo de vibraes mecnicas no organismo, geradas por um transdutor. Essas vibraes so capazes de produzir efeitos teraputicos nos tecidos decorrentes do movimento de agitao ou do calor gerado. A quantidade de calor gerado depende de fatores como o regime de emisso (contnuo/pulsado), a intensidade, a frequncia e a durao do tratamento (BORGES, 2006 apud PORTAL EDUCAO, 2015).

6.3. Ultrassom

6.3.1. Definio

O US uma onda sonora, portanto mecnica, com frequncias superiores a 20kHz. O US no uso teraputico pode ser tanto em alta como em baixa intensidade, sendo o de baixa usado em medicina na produo de imagens enquanto que o de alta intensidade na fisioterapia e em esttica e cosmtica (RIBEIRO, PAWLOWSKI & SOUSA, 2015)O US teraputico, no mercado nacional, caracterize-se por apresentar frequncia de 1,0 a 3,0 MHz, sendo disponvel atualmente tambm em 5,0 MHz. A intensidade pode variar entre 0,1 e 3,0 W/cm. Mais recentemente, alguns equipamentos forram projetados para apresentar limites de intensidades mais compatveis com a prtica clinica, as quais variam de 0,01 a 2,0 W/cm. Estes equipamentos esto mais prximos da prtica teraputica, uma vez que raramente utilizam-se doses superiores a 2,0 W/cm. A frequncia de 5,0 MHz indicada exclusivamente para a rea de dermatologia por apresentar uma pequena capacidade de penetrao de tecidos biolgicos (GUIRRO E GUIRRO, 2004).

6.3.2. Histrico

O US teve sua descoberta em 1880, quando o casal Pierre e Marie Curie descobriu o efeito piezoeltrico atravs da aplicao de uma corrente eltrica senoidal sobre um cristal de quartzo colocado entre duas placas metlicas; estes cientistas constataram a gerao de uma vibrao de alta frequncia. Langevin, Tournier e Howeck construram pela primeira vez, em 1917, em Paris, um aparelho piezoeltrico que, embora tivesse utilidade para a Marinha, apresentava aplicaes no campo da biologia, observando-se que sob a ao dos ultrassons que emitia, morriam pequenos peixes depois de grandes convulses. (HAAR, 2007).Em 1927, Wood e Loomis identificaram que o aparelho poderia produzir mudanas duradoras em sistemas biolgicos, atravs da absoro de energia ultrassnica, levando os tecidos ao aquecimento, o que tem sido usado at os dias atuais. Mais recentemente esse efeito benfico tem sido estendido tambm a propriedade de o aparelho produzir efeito no trmicos, facilitando a cicatrizao muscular, epitelial, diminuio de processos inflamatrios entre outros benefcios, o que vem provocando nos pesquisadores estudos incessantes, tendo como finalidade a verificao da sua eficcia nos diversos processos teciduais (WOOD & LOOMIS,1927).

6.3.3. Objetivos

O US um dos recursos da eletroterapia mais utilizados na prtica clinica do fisioterapeuta com os objetivos de diminuir a dor, atenuar os efeitos da inflamao e auxiliar na regenerao tecidual (LEITE et al., 2013). Com objetivos estticos, o US pode ser usado para estimular a ativao celular. Por exemplo, nos fibroblastos pode estimular a sntese de protenas de colgeno e de elastina, induzir liplise nos adipcitos, dentre outros (NEGCIO ESTTICA, 2015).

6.3.4. Princpios fisiolgicos ou biomecnicos

No tratamento do FEG utiliza o US, pois tem como efeitos fisiolgicos a ao tixotrpica sobre gis, despolimerizao da substncia fundamental, deslocamento de ons, aumento da permeabilidade das membranas, melhor reabsoro de lquidos, aperfeioamento da irrigao sangunea e linftica, aumenta a produo e melhora a orientao das fibras colgenas do tecido conjuntivo (CAMPOS, 1992; YOUNG, 1998 apud BARBA & RIBEIRO, 2009).Reaes Qumicas - Assim como um tubo de ensaio agitado no laboratrio para acentuar as reaes qumicas, as vibraes do ultrassom estimulam o tecido a aumentar as reaes e os processos qumicos locais e assegura a circulao dos elementos e radicais necessrios por recombinao (IBRAMED, 2015).Respostas Biolgicas - O ultrassom promove aumento da permeabilidade das membranas, o que acentua a transferncia dos fludos e nutrientes aos tecidos e clulas. Essa propriedade importante na fonoforese, onde molculas so literalmente empurradas atravs da pele pela onda sonora com finalidades teraputicas (IBRAMED, 2015).Efeitos Mecnicos - Em consequncia das vibraes longitudinais, um gradiente de presso desenvolvido nas clulas individuais. Como resultado desta variao de presso positiva e negativa, elementos celulares so obrigados a se moverem, sofrendo assim um efeito de micro massagem. Este efeito aumenta o metabolismo celular, o fluxo sanguneo e o suprimento de oxignio (IBRAMED, 2015).Cavitao - Irradiar ultrassom em lquidos leva formao de bolhas de 10 a 6 m de dimetro. Sob a ao do campo ultrassnico, essas bolhas aumentam e diminuem de tamanho (cavitao estvel), ou podem colapsar (cavitao transitria) (IBRAMED, 2015).

6.3.5. Modalidades

O US que utilizado na fisioterapia e est disponvel em duas frequncias, de 1 e 3 mega-hertz (MHz) (BANCO DE SAUDE, 2015).O US de 1MHz indicado para tratamento de leses profundas, como alguns tendes mais profundos de articulaes (BANCO DE SAUDE, 2015).Na esttica utilizado o US de 3MHz que indicado para leses superficiais e pele, e sua profundidade chega a aproximadamente 1,5cm abaixo da pele, portanto atinge a camada de clulas gordurosas sem atravessar a camada muscular e nem afetar os rgos vitais. O US de 3MHz provoca cavitao (colapso de bolhas em meio aquoso possibilitando efeitos como micromassagem) onde os cidos graxos so liberados e metabolizados (BANCO DE SAUDE, 2015; ROCHA, 2013; CAROLLO, FORNAZARI & DEON, 2013).

6.3.6. Benefcios

O USde 3MHz, produz um aumento da permeabilidade capilar, melhorando a irrigao sangunea e linftica, estimulando a reabsoro tissular e a deslocao de ons. No tratamento do FEG est vinculado aos seus efeitos fisiolgicos associados a sua capacidade de veiculao de substncias atravs dapele, aumenta a extensibilidade das fibras colgenas, e melhora as propriedades mecnicas do tecido. (IBRAMED, 2015; GUIRRO e GUIRRO, 2002).Permeabilidade das manobras biolgicas oprincipal fator que torna possvel a penetrao de ativoscosmticosno organismo. Os efeitos trmicos so os principais responsveis pela permeao de substncias (CACABELLAESTETICA, 2015).

6.3.7. Contra-indicaes

contra-indicada a aplicao do ultrassom no crebro, rgos reprodutores, reas com hipoestesia, em pessoas com insuficincia vascular, olhos, tero gravdico, tumores, infeces, pessoas que utilizem marcapasso e encima de implantes metlicos (IBRAMED, 2015).

7. METODOLOGIA

Ser realizado um levantamento bibliogrfico, utilizando-se como descritores: Celulite (portugus), Cellulitis (ingls), Celulitis (espanhol), Ultrassom (portugus), Ultrasonics (ingls), Ultrasonido (espanhol), nos indexadores SCIELO (ScientificElectronic Library Online) ,LILACS(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade), PUBMED (U.S. National Library of Medicine) no perodo de 1880 at 2015 em lngua portuguesa, espanhola e inglesa. Como critrios de seleo sero considerados os artigos com dados bibliogrficos que abordem assuntos, no que se refere a, identificar, analisar, descrever a aplicao e identificar os efeitos do ultrassom no tratamento do FEG entre outras informaes especficas correlacionadas ao assunto. Em seguida, ser feita uma leitura analtica para ordenar as informaes e identificar o objeto de estudo.

8. CRONOGRAMA

ETAPAS2015

Fev.Mar.Abr.Mai.Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.

Levantamento BibliogrficoXXX

Elaborao do ProjetoXXXX

Apresentao do ProjetoXX

Coleta de DadosXXX

Anlise de DadosXX

Reviso TericaXXX

Elaborao de Relatrio FinalXX

Reviso do TextoXX

Entrega do TrabalhoX

9. RECURSOS

MATERIAL DE CONSUMOQUANTIDADECUSTO UNITRIOCUSTO TOTAL

Pen drive 2 GB0125,0025,00

Papel01 resma18,0018,00

Cartucho para impressora01 preto e colorido85,0085,00

Cpia300,103,00

Impresso401,0040,00

Encadernao (espiral)022,505,00

Pesquisa em Lan house20 horas40,0040,00

Lanche105,0050,00

Sub total105176,60266,00

TRANSPORTEQUANTIDADEVALOR EM R$

Transporte para coleta de dados20 litros3,3967,80

Sub total203,3967,80

Total Geral125179,99333,80

10. REFERNCIAS

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS. Sistema Tegumentar. [S.I.] Ana Luisa Miranda Vilela. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

PORTAL EDUCAO. Sistema Tegumentar. [S.I.] Portal Educao. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

MEDIPDIA. Anatomia da pele. [S.I.] Medipdia Contedos e Servios de Sade. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

PORTAL EDUCAO. Hipoderme (Tela Subcutnea). [S.I.] Portal Educao. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

EM FORMA. Pele humana. [S.I.] Em Forma. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

MOVIDA FISIOTERAPIA E PILATES. Celulite Definio para Fibro Edema Gelide. [S.I.] Movida Fisioterapia e Pilates. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

DERMATO FUNCIONAL. Fibro edema gelide (celulite). Bwizer Health Partners. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Esttica. 2 ed. So Paulo: Atheneu, 2004.

BIDO, A. J. C.; MEJIA, D. P. M. Atuao da fisioterapia no tratamento do fibro edema gelide. 2015. 12 p. Monografia. Ps-graduao Faculdade vila, Goinia GO.

GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional. 3 ed. So Paulo: Manole, 2004.

MINHA VIDA. Conhea 10 tratamentos estticos para combater a celulite. [S.I.] Endeavor. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

TUA SADE. Tratamento para celulite. [S.I.] Tua sade. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

PORTAL EDUCAO. Ultrassom teraputico (US). [S.I.] Portal Educao. . Acesso em 04 DE ABRIL DE 2015.

RIBEIRO, C. T. L.; PAWLOWSKI, M. L.; SOUSA, T. C. Aplicao do ultrassom na esttica corporal no tratamento do fibro edema gelide (FEG). 2015. 6 p. Monografia. Graduao Faculdades Integradas Ipiranga, Belm PA.

HAAR T. G.Therapeutic applications of ultrasound. Progress in Biophysics & Molecular Biology. v. 92 n. 1, p. 111-129, 2006.

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