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Promover a Sustentabilidade Local das Comunidades Costeiras Lisboa, 14 Dezembro, 2012
Uma aposta na sustentabilidade local: Guia com as boas práticas das parceria
SUSTAIN
Conferência Nacional do SUSTAIN. Lisboa 2012
José Carlos Ferreira e toda a equipa Sustain....
1. As boas práticas. Reconhecer os méritos.
2. A metodologia utilizada. Como extrair “lições”?
3. As boas práticas em estudo. Resultados.
4. Considerações finais
Promover a Sustentabilidade Local das Comunidades Costeiras Lisboa, 14 Dezembro, 2012
Estrutura
Intercâmbio regional
• Contribuir para uma maior sustentabilidade nas regiões participantes através da aprendizagem de boas práticas de gestão sustentável e integrada de zonas costeiras
• Motivar os parceiros para a implementação das boas práticas nos seus territórios.
Promover a Sustentabilidade Local das Comunidades Costeiras Lisboa, 14 Dezembro, 2012
As boas práticas Reconhecer os méritos
Workshops temáticos + visitas técnicas
• Visitas de intercâmbio regional, entre 2010 e 2012, organizadas por cada um dos parceiros e estruturadas em:
- Workshops temáticos,
- Visitas técnicas de estudo,
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As boas práticas Reconhecer os méritos
Schiermonnikoog (NETHERLANDS)
· Bicycle Paths made from Seashells · Sustainable drinking water on Frysian islands · Dune management approaches, accommodating and addressing natural
change
Sefton (UK) · Biodiversity and Access Project – a social inclusion scheme
· Sefton Coast Partnership
· “Another Place”, Antony Gormley’s Art on the beach in Crosby
· Southport urban regeneration initiatives
· National Trust Formby Reserve
Down, Northern Ireland (UK) · Newcastle Promenade Co Down · Renewal Energies – A Marine Current Turbine · Meelmore Lodge - Sustainable Tourism and Farm Diversification
Cavalaire (FRANCE) · Public Education and Information on Marine Litter
· Management of bathing waters · Environmental management of leisure harbors · Coastal Zone management by Conservatoire du Litoral, acquiring land
of Maritime Public Domain for conservation objectives
Gran Canaria Island (SPAIN) · Maspalomas Consortium Partnership for tourism rehabilitation
· Community Cultural Tourism; New forms of tourism · Sport events in coastal tourist destination and MaB Reserve
Cork (IRELAND) · Community Trail Development · The governance model for management of Bere Island, based on
local community participation · Sustainability and Fisheries - Responsible Irish Fish Label
Lisboa (PORTUGAL) · ArtesanalPesca – an example of a Fisheries Cooperative
· Coastal Zone Master Plans · Local Policies for the sustainability of coastal areas: examples from
Municipalities of Cascais and Almada · MarGov Project- Building Social Sustainability for the Governance of a
Marine Protected Area · BIOMARES Project
Kouklia (CYPRUS) · Promotion of cultural heritage · Divided communities working together for sustainability goals · Certification QualityCoast
Warnemünde (GERMANY) · Beach Beach Management and Zoning in Warnemünde, a
coastal resort at the Baltic Sea · Dunes “management”, minimizing conflicts among the
entrepreneurs located behind
Teramo (ITALY) · Marine Protected Area of Torre di Cerrano
· ICZM and operational policies in Provincia de Teramo · Marine litter – Project “Eco a Mare” · Sustainable Fisheries
Samothraki (GREECE) · Integration of culture and nature into sustainable
economic development
· Procedure for implementing a Man & Biosphere Reserve (MAB) in Samothraki
· Goat management programme · Co-operatives for local products, helping communicate local
identity and values, and local nature environment
Koper (SLOVENIA) · Artificial beach at Portoroz coastline
· Maintenance of Traditional Salt pans of Sečovlje · Škocjan Caves – Man and Biosphere Reserve(MaB)
12 parceiros,
10 regiões costeiras Europeias
42 boas práticas identificadas
As boas práticas Reconhecer os méritos
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A metodologia utilizada Como extrair “lições”?
• Uma metodologia que permite aos decisores avaliar de uma forma
rápida e qualitativa os méritos das boas práticas (projetos ou iniciativas)
• Uma ferramenta que contribui para a melhoria dos principais fatores de sustentabilidade das boas práticas (projetos ou iniciativas).
• Um instrumento capaz de Identificar fraquezas e ajudar na consciencialização dos aspectos que tornam uma boa prática mais eficiente do ponto de vista da sustentabilidade
• Uma forma de comunicação eficiente, uma ajuda na identificação de prioridades
“CHECKLIST” SUSTAIN PARA AS BOAS PRÁTICAS
Promover a Sustentabilidade Local das Comunidades Costeiras Lisboa, 14 Dezembro, 2012
A metodologia utilizada Como extrair “lições”?
• Colocar em realce os méritos das boas práticas identificadas pelo SUSTAIN, relativamente à sua contribuição para as diversas dimensões do desenvolvimento sustentável.
• Através de um conjunto de questões, ou parâmetros de análise:
- 32 perguntas no total,
- 8 para cada um dos quatro pilares da sustentabilidade:
(i) Economia, (ii) Qualidade Ambiental,
(iii) Bem-estar Social, e (iv) Governancia.
Reconhecer, avaliar e extrair “lições”
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A metodologia utilizada Como extrair “lições”?
• A aplicação deste método deve ser efectuada em grupo.
• O objectivo não é os participantes definirem a sua posição relativamente ao projeto/boa prática, mas sim fazer esforços para entender os méritos do projeto em todas as suas diferentes dimensões e depois atribuírem-lhe pontuações a essas dimensões ou parâmetros.
• Um dos propósitos é ganhar novas perspectivas através da exposição aos pontos de vista dos outros membros do grupo.
Como funciona
Promover a Sustentabilidade Local das Comunidades Costeiras Lisboa, 14 Dezembro, 2012
A metodologia utilizada Como extrair “lições”?
• Deve ter-se em consideração:
- Os efeitos do projeto em cada parâmetro de análise;
- A percepção do que significa o desenvolvimento sustentável num determinado parâmetro de análise;
- - A dinâmica de grupo para obtenção de consenso / concertação em torno da pontuação a atribuir.
• Assim, para cada um dos parâmetros de avaliação (ou questões) abaixo listadas pretende-se que o grupo atribua uma pontuação de 0 a 10 (relevância muito
elevada)
Como funciona?
ESCALA:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sem Valor Pobre Pobre/Razo
ável
Razoável
Razoável Abaixo da
média
Medíocre Acima da
média
Bom Muito bom Muito Bom
/Excelente
Excelente
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A metodologia utilizada Como extrair “lições”?
• Obtém-se assim quatro valores de síntese, um por cada pilar, que demonstram o contributo da boa prática para a sustentabilidade.
• Como há 8 parâmetros em cada pilar o valor máximo que pode ser obtido por é 80.
O resultado?
A sintese dos méritos das boas práticas é feito com recurso diagrama com 4 quadrantes
Area m
ax = 80
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PILARES DA SUSTENTABILIDADE
Análise de Parâmetros/Avaliação de 0 a 10
Avaliação das Boas Páticas de:
Ca
vala
ire
Sch
ierm
on
nik
oo
g
Warn
em
und
e
Te
ram
o
Sa
mo
thra
ki
Do
wn
Ca
nari
as
Lis
bo
a
Cork
Kop
er
Se
fton
1 ECONOMIA
1.1
A boa prática, apoia a economia local, promove produtos e
os circuitos económicos locais e regionais? 3 6 0 8 8 6 10 8 8 7 6
1.2 A boa prática é geradora de postos de trabalho e aumenta
a qualidade do emprego? 2 6 0 8 6 9 7 8 5 9 7
1.3
A boa prática tem em conta os impactes mais
significativos causados nas regiões mais próximas e até
mesmo nas mais distantes?
6 7 0 7 7 9 7 6 8 9 5
1.4
A boa prática será uma alavanca para aumentar o
empreendorismo e para o desenvolvimento de novos
produtos e processos produtivos?
5 7 0 7 8 7 8 8 8 5 7
1.5 A boa prática aumenta a centralidade e a atratividade do
local? 6 7 7 9 8 10 10 8 6 10 9
1.6 A boa prática aumenta os benefícios económicos ao
mesmo tempo que reduz o consumo de recursos? 7 8 0 8 7 8 9 7 7 8 8
1.7 A boa prática promove negócios costeiros sustentáveis? 2 5 7 8 7 9 9 8 7 8 7
1.8 A boa prática promove processos e produtos “amigos do
ambiente”? 8 10 10 9 8 6 9 8 8 8 8
SOMA DAS PONTUAÇÕES - Máximo: 80 39 56 24 64 59 64 69 61 57 64 58
As boas práticas em estudo Resultados.
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As boas práticas em estudo Resultados.
PILARES DA SUSTENTABILIDADE
Análise de Parâmetros/Avaliação de 0 a 10
Avaliação das Boas Páticas de:
Cava
lair
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og
Wa
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de
Tera
mo
Sa
moth
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Dow
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Ca
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Lis
boa
Co
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Ko
per
Sefto
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2 AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS
2.1 A boa prática aumenta a eficiência energética? 4 8 0 6 0 2 8 8 5 5 5
2.2
A boa prática reduz o consumo de recursos não
renováveis e encoraja a reutilização e a reciclagem de
materiais?
7 10 0 8 7 2 9 2 5 8 7
2.3
A boa prática contribui para beneficiar os espaços naturais
nas proximidades de áreas urbanas e apoia atividades
rurais ecológicas?
0 10 10 7 8 10 10 6 6 8 10
2.4 A boa prática apoia a biodiversidade e a qualidade dos
habitats naturais? 8 10 10 10 8 5 10 8 8 7 10
2.5 A boa prática apoia a mobilidade sustentável? 0 10 0 5 8 9 8 8 6 3 7
2.6 A boa prática reduz os riscos ambientais e previne a
poluição da água, do ar e do solo? 9 10 7 8 8 2 8 7 6 9 7
2.7 A boa prática promove e sensibiliza para a gestão
sustentável dos recursos? 8 8 8 8 8 8 5 8 8 5 7
2.8 A boa prática contribui para aumentar a
consciencialização ambiental da população? 10 8 8 8 7 8 7 8 9 7 9
SOMA DAS PONTUAÇÕES - Máximo: 80 46 74 53 60 46 46 65 55 47 52 62
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As boas práticas em estudo Resultados.
PILARES DA SUSTENTABILIDADE
Análise de Parâmetros/Avaliação de 0 a 10
Avaliação das Boas Páticas de:
Ca
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nik
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Ca
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Lis
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Cork
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3 BEM-ESTAR SOCIAL
3.1 A boa prática contribui para a redução da pobreza? 0 2 0 5 6 2 8 8 6 5 7
3.2 A boa prática contribui para o aumento da qualidade de
vida? 7 8 8 8 9 10 8 8 6 9 8
3.3 A boa prática apoia a educação e a aprendizagem ao logo
da vida? 8 5 7 0 6 5 5 8 9 1 8
3.4 A boa prática promove a justiça social e a igualdade de
oportunidades para todos os membros da comunidade? 0 2 8 6 6 2 5 8 5 10 9
3.5 A boa prática promove a inclusão social e a comunicação
entre gerações? 3 2 0 8 6 8 5 8 10 8 10
3.6 A boa prática apoia o bem-estar e a saúde dos cidadãos,
o consumo responsável e a cidadania? 8 3 8 7 8 8 8 8 8 8 8
3.7 A boa prática contribui para a prevenção do crime e
aumenta o sentimento de segurança na comunidade? 0 0 0 0 6 8 7 8 5 6 8
3.8
A boa prática promove a comunicação e a cooperação
entre cidadãos e as autoridades locais e outras
instituições?
6 0 0 9 6 10 10 8 9 8 8
SOMA DAS PONTUAÇÕES - Máximo: 80 32 22 31 43 53 53 56 64 58 55 66
As boas práticas em estudo Resultados.
Promover a Sustentabilidade Local das Comunidades Costeiras Lisboa, 14 Dezembro, 2012
As boas práticas em estudo Resultados.
PILARES DA SUSTENTABILIDADE
Análise de Parâmetros/Avaliação de 0 a 10
Avaliação das Boas Páticas de:
Ca
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Warn
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4 GOVERNÂNCIA
4.1 A boa prática tem localmente um compromisso financeiro
a longo prazo? 3 10 7 9 5 8 4 8 3 10 8
4.2 A boa prática tem localmente um compromisso político a
longo prazo? 6 10 8 9 5 10 4 8 2 10 8
4.3
A boa prática definiu metas de sustentabilidade e é
regularmente revista ou é em parte, ou totalmente,
resultado de uma estratégia/plano/política de
sustentabilidade?
7 10 8 9 5 2 9 7 2 10 8
4.4 A boa prática envolve parcerias multi-stakeholders, que
trabalham em aspetos da sustentabilidade costeira? 7 5 6 8 6 10 10 6 9 8 10
4.5
A boa prática comunica as questões da sustentabilidade
costeira e informa todas as partes interessadas e a
comunidade costeira acerca da gestão dessas mesmas
questões?
8 5 5 8 6 10 7 6 7 4 8
4.6
A boa prática encoraja o envolvimento dos múltiplos
atores e a comunidade na gestão dos assuntos de
sustentabilidade costeira?
8 5 5 9 7 10 7 8 9 5 8
4.7 A boa prática promove a participação dos atores locais, no
processo de planeamento e implementação? 8 3 5 9 7 10 5 6 8 7 9
4.8
Todos os atores envolvidos na implementação da boa
prática têm noção de como a boa prática se adequa ao
plano, estratégia ou política de sustentabilidade local?
8 3 5 9 6 8 10 4 2 9 8
SOMA DAS PONTUAÇÕES - Máximo: 80 55 51 49 70 47 68 56 53 42 63 67
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As boas práticas em estudo Resultados.
“ArtesanalPesca’ – Uma Cooperativa de Pesca
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As boas práticas em estudo Resultados.
QUALIDADE AMBIENTAL ECONOMIA
A ArtesanalPesca tem associado um número significativo de embarcações dedicadas ao
mesmo tipo de pesca e espécies-alvo. Isto permite-lhe tomar medidas de autogestão dos
recursos que vão além daquelas estabelecidas pelas autoridades nacionais e europeias.
Apenas como exemplo, a ArtesanalPesca tem estipuladas restrições quanto ao número de
dias de pesca que cada navio pode fazer e relativamente às artes e equipamentos de
pesca utilizados pelas embarcações. Estas medidas servem para reforçar a exploração
sustentável do recurso piscatório.
A ArtesanalPesca promove a participação ativa dos produtores na venda e garante que os seus produtos
são comprados a preços justos. A ArtesanalPesca auto financia-se parcialmente e usa
a sua credibilidade junto das instituições financeiras para fazer novos investimentos. Isto acontece
atualmente num cenário de crise, onde irá realizar um investimento que excede os 3 milhões de euros.
A cooperativa tem um compromisso a longo prazo com os seus membros. Em 2005 a ArtesanalPesca
tinha 28 trabalhadores e os valores das vendas foram de 2,5 milhões de euros (pesca local). Em 2011 tinha
já 52 trabalhadores, e valores de vendas de 15 milhões de euros que também incluem a atividade de
transformação do pescado, com elevado valor acrescentado
BEM-ESTAR SOCIAL GOVERNÂNCIA
A cooperativa promove a comunicação e
cooperação entre os seus membros e com outras instituições. Assegurando que a pesca
é economicamente mais valorizada, a atividade passa a ser socialmente mais
valorizada também. Isto é muito importante para a sustentabilidade da pesca e dos
pescadores. O lema da cooperativa é: “A União Faz a Força.
A ArtesanalPesca tem uma estratégia clara e os seus
objetivos são revistos regularmente. A ArtesanalPesca tem uma gestão participativa com
os seus membros, realizando reuniões periódicas para acompanhar o estado do negócio.
ECONOMICS
GOVERNANCE SOCIAL WELL-BEING
ENVIRONMENTAL
QUALITY
Uma Boa Prática em Schiermonnikoog (Holanda)
As conchas são tipicamente utilizadas pelos
holandeses nas ciclovias costeiras. Existe na Holanda, a política de promover o uso da bicicleta no transporte
diário de cada um. O uso de materiais produzidos naturalmente (conchas), em vez materiais com origem
no petróleo, é sustentável e ambientalmente saudável. Inquéritos mostram que os holandeses e os turistas
preferem andar de bicicleta em superfícies naturais. A sua utilização também contribui para a alcalinidade
dos solos, resultando numa rica diversidade floral que por sua vez suporta um grande número de diversas
espécies de aves costeiras.
QUALIDADE AMBIENTAL ECONOMIA
Esta boa prática reduz o consumo de recursos não
renováveis e estimula o uso de materiais naturais. Beneficia as áreas naturais perto de áreas urbanas,
apoia o ciclismo e reduz o uso do automóvel, ou seja, apoia e promove a mobilidade sustentável. Esta
prática melhora a qualidade dos habitats naturais e preserva a biodiversidade. Além disso, reduz a
poluição do ar, da água e do solo, e sensibiliza para a gestão sustentável dos recursos. Também contribui
para um aumento da consciência ambiental da população em geral. Uma vez que na Holanda, as
milhas percorridas em bicicleta são superiores às milhas percorridas de automóvel, isto traduz-se numa
poupança direta nos consumos energéticos.
O uso de conchas promove processos e produtos
ecológicos ao mesmo tempo que reduz o consumo não sustentável de recursos. Além disso melhora a
atratividade do local, o que por sua vez tem um impacte positivo na economia local.
BEM-ESTAR SOCIAL GOVERNÂNCIA
A redução da quantidade de combustível consumido
melhora diretamente a qualidade de vida. Esta prática também pode ser utilizada como um exemplo da
utilização sustentável dos recursos e portanto apoiar a educação e aprendizagem ao longo da vida.
Esta boa prática tem um compromisso financeiro a
longo prazo, bem como um compromisso político a longo prazo. A prática é regularmente revista e
envolve uma abordagem participativa. Ajuda a comunicar as questões da sustentabilidade costeira,
às comunidades costeiras. Incentiva a participação da comunidade na gestão das questões da
sustentabilidade costeira.
“Ciclovias feitas de Conchas Marinhas”
As boas práticas em estudo Resultados.
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ECONOMICS
GOVERNANCE SOCIAL WELL-BEING
ENVIRONMENTAL
QUALITY
Uma Boa Prática em Schiermonnikoog (Holanda)
As conchas são tipicamente utilizadas pelos
holandeses nas ciclovias costeiras. Existe na Holanda, a política de promover o uso da bicicleta no transporte
diário de cada um. O uso de materiais produzidos naturalmente (conchas), em vez materiais com origem
no petróleo, é sustentável e ambientalmente saudável. Inquéritos mostram que os holandeses e os turistas
preferem andar de bicicleta em superfícies naturais. A sua utilização também contribui para a alcalinidade
dos solos, resultando numa rica diversidade floral que por sua vez suporta um grande número de diversas
espécies de aves costeiras.
QUALIDADE AMBIENTAL ECONOMIA
Esta boa prática reduz o consumo de recursos não
renováveis e estimula o uso de materiais naturais. Beneficia as áreas naturais perto de áreas urbanas,
apoia o ciclismo e reduz o uso do automóvel, ou seja, apoia e promove a mobilidade sustentável. Esta
prática melhora a qualidade dos habitats naturais e preserva a biodiversidade. Além disso, reduz a
poluição do ar, da água e do solo, e sensibiliza para a gestão sustentável dos recursos. Também contribui
para um aumento da consciência ambiental da população em geral. Uma vez que na Holanda, as
milhas percorridas em bicicleta são superiores às milhas percorridas de automóvel, isto traduz-se numa
poupança direta nos consumos energéticos.
O uso de conchas promove processos e produtos
ecológicos ao mesmo tempo que reduz o consumo não sustentável de recursos. Além disso melhora a
atratividade do local, o que por sua vez tem um impacte positivo na economia local.
BEM-ESTAR SOCIAL GOVERNÂNCIA
A redução da quantidade de combustível consumido
melhora diretamente a qualidade de vida. Esta prática também pode ser utilizada como um exemplo da
utilização sustentável dos recursos e portanto apoiar a educação e aprendizagem ao longo da vida.
Esta boa prática tem um compromisso financeiro a
longo prazo, bem como um compromisso político a longo prazo. A prática é regularmente revista e
envolve uma abordagem participativa. Ajuda a comunicar as questões da sustentabilidade costeira,
às comunidades costeiras. Incentiva a participação da comunidade na gestão das questões da
sustentabilidade costeira.
“Consórcio de Maspalomas: Parceria Para a Reabilitação do Turismo
As boas práticas em estudo Resultados.
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ECONOMICS
GOVERNANCE SOCIAL WELL-BEING
ENVIRONMENTAL
QUALITY
Boa Prática da Ilha de Gran Canária (Espanha)
Desde 2008, que o Consórcio para a Reabilitação Turística do Sul da Gran Canária (Consórcio de
Maspalomas) reúne as entidades da administração pública responsáveis pela gestão das áreas turísticas
ao nível regional, local e da ilha, numa iniciativa comum para a requalificação de destinos turísticos,
obedecendo aos princípios de inovação, competitividade e sustentabilidade. O trabalho
realizado pelo consórcio baseia-se no programa de ações incluídas no Plano de Requalificação das Áreas
Turísticas de San Agustín, Playa del Inglés e Maspalomas, abrangendo a modernização e
renovação das infraestruturas e recursos. Esta prática foi transferida com sucesso para outro parceiro do
SUSTAIN o qual constituiu, segundo a mesma filosofia, o Consórcio para a Província de Teramo
(Itália).
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As boas práticas em estudo Resultados.
QUALIDADE AMBIENTAL ECONOMIA
O fator ambiental está presente em todas as atividades do Consórcio, incluindo: (i) redução
da carga através da reabilitação e modernização da paisagem urbana obsoleta,
uma melhor gestão da energia, da água e dos resíduos, como meio para assegurar a
sustentabilidade e aumentar a atratividade do destino, (ii) a preservação da qualidade
ambiental, dando destaque à Reserva Natural das Dunas de Maspalomas e as áreas
marinhas protegidas pela rede Natura 2000, (iii) a implementação do serviço de bicicletas e a
criação de um circuito de ciclovias, que melhoram a relação da população local e dos
visitantes com o espaço urbano e a qualidade deste, ao permitir a introdução de novas formas
de mobilidade e de uso desportivo.
As atividades do Consórcio baseiam-se em abordagens inovadoras que ajudam a impulsionar a
economia e garantem o aumento da competitividade do destino:
- Promover a cumplicidade entre o investimento público (visando a renovação do espaço público) e
privado (modernização das acomodações e da oferta comercial e de lazer).
- A “Feira para a Renovação do Turismo”, um evento anual que reúne, num espaço comum, os
construtores, os responsáveis dos hotéis e os investidores- evento onde apresentadas onde as
soluções mais inovadoras do setor e propostas sobre os aspetos vitais do desenvolvimento sustentável do
turismo.
BEM-ESTAR SOCIAL GOVERNÂNCIA
Em parceria com a Camara Municipal, estão a ser tomadas medidas com vista a reforçar a
identidade local através da realização de atividades e ações pedagógicas que visam
aumentar a consciencialização da população sobre a importância e a singularidade da área,
e relevância de se realizar um bom trabalho, a fim de garantir a lealdade dos visitantes.
Assim como promover o intercâmbio entre locais e visitantes de modo a compartilhar os
elementos culturais que contribuem para uma melhor compreensão das necessidades.
O Consórcio de Maspalomas foi criado em 2008, através de um acordo de cooperação entre as
instituições responsáveis pelas zonas turísticas. Esta fórmula garantiu uma boa governação na gestão dos
recursos e na integração dos interesses, de todas as autoridades competentes no sector do turismo e do
ordenamento do território. A estreita relação entre as instituições tem permitido a
criação de novos instrumentos, com o objetivo de estimular a economia, incluindo a co-gestão das
disciplinas urbana e turística