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CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
Uma publicação da Ford Motor Company Brasil - Ano 5 - Nº 15 www.fordcaminhoes.com.br
Telemetria revela o bom
motorista
Oswaldo Jardim: rede exclusiva chega aos 100
F-4000 4x4 conquista o tetra no Rally dos Sertões e vira modelo de série
Renata Fan: musa do futebol
Campeão na terrae no asfaltoCampeão na terrae no asfalto
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
Na Linha
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ExpedienteConexão Ford Caminhões é uma publicação trimestral da Ford Motor Company Brasil Ltda., Divisão de CaminhõesDiretor de Operações de Caminhões daAmérica do SulOswaldo JardimGerente de Vendas, Marketing e Serviçosde CaminhõesCláudio TercianoGerente de Marketing de CaminhõesPedro de AquinoCoordenação do ProjetoDaniele Peli
Projeto Gráfico e EditorialLPC Comunicação Visual-5543.6385Direção de Arte:Enio LongoJornalista ResponsávelPedro Giacomini (MTB 12.136-SP)PublicidadeBernardete Reis(11) 5533-8036Endereço para correspondênciaAv. do Taboão, 899 – Prédio 4 - CPI 932809655-900, São Bernardo do Campo, SPImpressão - Yangraf Gráfica e Editora
Serviço – Ford amplia o atendimento aos clientes
pelo telefone 0800 – pág. 4
Mercado – Segmento de seguros para caminhões crescee se diversifica – pág. 6
Lançamento – Linha Cargo 2009 investe no conforto e na
versatilidade, com mudanças na cabine e outras novidades – pág.8
Lançamento – F-4000 4x4 sai das trilhas para encarar o batente – pág. 10
Competição – Embarque com Edu Piano e seus companheiros
na emoção de vencer oRally dos Sertões – pág. 12
Na Rede – Oswaldo Jardim fala sobre o marco de 100 distribuidores
exclusivos da Rede FordCaminhões – pág. 14
Telemetria – Nova tecnologia ajuda a identificar os bons
motoristas e aumenta orendimento da frota – pág. 16
Transmissões – As vantagens da ECOBox, transmissão remanufaturada
de fábrica da Eaton – pág. 19
Na Frota – O grupo Sobrase chega ao 500º caminhão e cresce no embalo
da construção civil – pág. 20
Vitrine – Novidades em produtos para caminhões – pág. 22
Motores – Linha ReCon da Cummins ganha volume e conquista
espaço no mercado – pág. 23
Entrevista – Renata Fan prova que além de bonita entende de futebol no
comando do Jogo Aberto – pág. 24
Resumo l Papo 54
especial
Caminhão não pode ficar para-do, seu problema precisa ser
resolvido na hora. Esse é o lema do centro de atendimento ao clien-te da Ford Caminhões, que atende cerca de 8.000 ligações por mês pelo telefone 0800-7033673, nos serviços Disk Ford, SOS Ford e Hot Line (para distribuidores). No final do ano passado a Ford reestruturou e ampliou a área, que funciona 24 horas, sete dias por semana, e hoje conta com 34 operadores em parceria com as empresas Atento Brasil e Mondial.
“Selecionamos para a área de caminhões os profissionais mais experientes. Muitos deles são ex-mecânicos e todos recebem treinamento especial”, diz Marcelo Carloviche, coordenador da Aten-to. “Cada caso é acompanhado pelo mesmo operador do começo ao fim. Isso facilita a comunicação, o cliente sente que tem uma pes-soa na linha disposta a ajudá-lo.”
No SOS Ford, muitos proble-
Cliente
mas simples são resolvidos pelo telefone. “Com algumas perguntas-chaves, dá para descobrir a origem da falha e orientar o motorista”, ex-plica Alex Carmo, ex-mecânico que atua há três anos na operação.
As solicitações mais freqüen-tes são de informações técnicas e de vendas, endereço e telefone dos distribuidores. Mas, como em todo “call center”, também ocorrem pedidos inusitados. “Certa vez, um motorista acionou o socorro mecânico e recomendou: Olha, só não venha muito rápido porque tem uma festa arretada aqui na cidade, tá cheio de mulher bonita”, conta. No Natal e Ano Novo, também há motoristas que ligam apenas para desejar boas festas.
“Na pesquisa que fazemos mensalmente, nosso índice de clientes satisfeitos ou muito satis-feitos está em torno de 90%. É um indicador importante para saber onde podemos melhorar”, comple-ta Carloviche.
O segmento de transporte vai de vento em popa, como há muitos anos não se via no Brasil, e realimenta os investimentos em toda a cadeia. A crise do sistema financeiro americano acendeu luzes de alerta,
mas não foi suficiente para abalar a confiança nos fundamentos do país para sustentar um crescimento mais duradouro.
Oswaldo Jardim, diretor de Operações da Ford Caminhões América do Sul, reforça essa percepção na entrevista em que comemora o marco de 100 distribuidores exclusivos da Rede Ford. “As crises são passageiras e nossos investimentos são feitos com uma visão de longo prazo”, diz.
O processo de especialização dos distribuidores da marca, ele destaca, é outra ação que está na base de sustentabilidade do negócio. “A gente fala que o coração do caminhão é o trem de força. O coração da marca no negócio de caminhões é o pós-venda. Para o frotista, ficar com o caminhão parado é a mesma coisa que um funcionário de escritório sem computador – ele não consegue fazer nada.”
Ainda dentro do assunto de pós-venda, falamos de uma tendência que vem ganhando força no Brasil, a remanufatura de fábrica, como mostram os motores ReCon, da Cummins, e as transmissões ECOBox, da Eaton. Ambos oferecem vantagens de custo e qualidade na renovação de veículos com bom tempo de estrada.
E tem também caminhão novo na praça. A Linha Cargo 2009 traz diversos aperfeiçoamentos que aumentam o conforto na cabine e a versatilidade nas aplicações. Além, é claro, do F-4000 4x4, que nasceu no solo rude dos ralis e agora mostra sua veia de campeão no batente do dia-a-dia.
Amarra a carga e vem comigo!
Fundamentos sólidos
Célula de atendimento do Disk Ford: caminhão não pode ficar parado
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Mercado6 7
Novas opções em segurosDos 10 milhões de veículos segura-
dos hoje no Brasil, os caminhões respondem por cerca de 660.000
unidades, número que vem crescendo não só com a ampliação da frota, mas também com a diversificação da oferta de planos e coberturas. “Mais do que um bem de alto valor, o caminhão é fonte de renda, o que justifica a contratação de um seguro”, diz Maurício Galian, diretor técnico da Mapfre, maior seguradora da Espanha, presente há 58 anos no Brasil. A empresa começou a operar no segmento de caminhões de forma dedicada há ape-nas cinco anos e já ocupa o quarto lugar no mercado, com cerca de 40.000 apólices.
Desde 2006, quando desenvolveu um seguro específico para caminhões, a Mapfre vem registrando um crescimento anual acima de 50%. Este ano, a sua carteira está dobrando de tamanho. A flexibilidade na montagem dos con-tratos é uma das características que a empresa trouxe para o segmento. Entre outras novidades, foi a primeira a lançar as coberturas para vidros, veículos re-bocados e veículos basculando.
Composição de preço“Damos ao cliente a liberdade de
optar, por exemplo, por uma cober-tura completa ou só de colisão ou só de roubo, com três tipos de franquia: normal, reduzida ou aumentada, para ajustar o custo da apólice a cada perfil de risco”, destaca Galian.
Para grandes frotas, geralmente, o volume de capital envolvido desesti-mula o seguro de casco dos veículos. Nesse caso, a preferência é pelo segu-ro de responsabilidade civil facultativo (RCFV) para danos materiais, pesso-ais e morais, cujos prejuízos podem superar o valor do veículo. “Qualquer
que seja a cobertura, o histórico de ocorrências do frotista é um fator im-portante na composição do preço do seguro”, explica Galian. “O seguro é uma atividade em que a matéria-prima vem depois do produto, ou seja, a nos-sa matéria-prima é o risco. Há uma grande complexidade em calcular o seu preço, por isso estudamos muito o mercado e as necessidades dos clien-tes antes de lançar um produto”.
Perfil de riscoO risco de acidentes depende basi-
camente do motorista. Já a incidência de roubo está mais ligada ao local em que o caminhão trafega e ao modelo e marca do veículo. A campeã nacional nessa modalidade é a região compre-endida no raio de 150 km em torno da cidade de São Paulo.
“Há muitas coisas que o frotista pode fazer para reduzir o seu risco e, conse-qüentemente, o preço do seguro. Como, por exemplo, dar curso de direção defen-siva para os motoristas e instalar rastre-adores, que permitem a recuperação do veículo em cerca de 85% dos casos”,
acrescenta Sérgio Barros, superinten-dente técnico de Produtos da Mapfre. “É preciso fazer uma gestão de risco, analisar as ocorrências e descobrir suas causas para evitá-las”.
Segundo ele, alguns frotistas têm uma mentalidade errada de que o se-guro só vale a pena quando é “usado” e não se preocupam em reduzir seu risco. “Não entendem a estrutura de custos que está por trás do seguro”, diz.
Termômetro do mercadoO trabalho da seguradora, destaca
Maurício Galian, beneficia todo o mer-cado. “Retroalimentamos a montadora com informações sobre os modelos mais visados para roubo, falhas de segurança nos veículos, custo das peças de repo-sição e da mão-de-obra nas oficinas au-torizadas. Como monitoramos continua-mente esses custos, podemos sentar na mesa com todas as partes e equilibrar seus interesses, de forma transparente, para que possamos oferecer um seguro com preço competitivo e sustentável no longo prazo, que é o objetivo de toda a cadeia e dos consumidores”.
Crescimento do segmento e concorrência estimulam a diversificação das coberturas
Maurício Galian (à direita) e Sérgio de Barros, da Mapfre: há muitas coisas que o frotista pode fazer para reduzir o seu risco e o preço do seguro
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
Cargo 2009Lançamento8 9
A Ford ouviu os consumidores antes de lançar a linha Cargo 2009 e incorporou várias novi-
dades que aumentam a funcionalida-de e o conforto dos veículos. Além de mudanças na cabine, com novo design e isolamento acústico, ela passou a oferecer bancos com suspensão a ar em todos os modelos.
“Nossas pesquisas com frotistas e motoristas mostraram que os itens de conforto do caminhão têm ganhado força como fator de compra, pois es-tão diretamente ligados ao bem-estar e à produtividade dos operadores”, diz Cláudio Terciano, gerente de Vendas e Marketing da Ford Caminhões.
Silêncio na cabineOs veículos agora trazem também
janela com quebra-vento no lado do passageiro, pára-sol do lado direito e esquerdo e espelho retrovisor externo manual bipartido (plano/convexo), que proporciona mais segurança e visibili-dade na pista e em manobras.
Na cabine, a principal mudança é a eliminação da janela traseira, que junto com a adoção de um novo pacote acús-tico tornou o interior mais silencioso e confortável. “Dependendo do tipo de implemento utilizado no caminhão, o vidro traseiro tornava-se não somente dispensável como também uma fonte de propagação de ruído. Com a sua elimi-nação, conseguimos fazer uma isolação sonora mais eficiente, aumentando ao
mesmo tempo a segurança contra um eventual impacto da carga na traseira”, explica Terciano.
O novo pacote acústico inclui a apli-cação de mantas de isolação no forro do teto e na alavanca do câmbio, isoladores com maior espessura no assoalho, no-vas mantas no painel traseiro e espumas na coluna B, que além de reduzir ruídos aumentam a vedação contra a entrada de poeira na cabine. Outra novidade é o descansa-braço com desenho mais robusto e mais fácil de desmontar em caso de reparo.
Maior autonomiaOs médios Cargo 1317e e Cargo
1517e ganharam mais autonomia com o novo tanque de combustível com 275 litros de capacidade. Já os modelos Car-go 1722e, Cargo 2422e e Cargo 2428e receberam novas molas parabólicas na suspensão dianteira, que reduzem a trepi-dação e aumentam o conforto ao dirigir.
O cavalo-mecânico Cargo 4532e pas-sou a contar com uma nova relação do eixo traseiro – de 4,56:1 –, que melhora o consumo médio de combustível, e teve seu balanço traseiro reduzido em 150 mm para evitar que o veículo interfira com mo-delos específicos de carreta. Para com-pletar, recebeu um novo passadiço para suporte do estepe, com acesso facilitado por degraus, que elimina a necessidade de manter o estepe na quinta roda.
A linha Cargo 2009 inclui também o novo Cargo 6332e 6x4, com capacida-de máxima de tração de 63 toneladas, para o segmento madeireiro e canavieiro (mostrado na edição anterior). Os traça-dos Cargo 2622e e 2628e trazem como novidade câmara de freio do tipo pistão, que proporciona frenagem mais efetiva e segura e reduz o desgaste e o custo de manutenção.
Mais conforto e produtividadeLinha Ford Cargo 2009 traz nova cabine e bancos com suspensão a ar em todos os modelos
Modelos médios: novo tanque de combustível com capacidade de 275 litros
Novos bancos e cabine com novo isolamento acústico, sem janela traseira: mais conforto e silêncio
Fábrica de Caminhões Ford: capacidade 30% maior com o segundo turno em 2009
Espelho retrovisor maior e bipartido: melhor visibilidade na
pista e em manobras
Aumento da produçãoA Ford anunciou que vai ampliar
em 30% a capacidade de pro-dução da fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo, SP, a partir de 2009, com a introdução do segundo turno. O investimento feito para a ampliação é de R$28,3 milhões, adicionais aos R$300 mi-lhões já anunciados no final do ano passado, e inclui a contratação de cerca de 400 novos empregados.
Com isso, seu ritmo de montagem passará de 145 para 172 veículos por dia. A fábrica deve produzir 36.000 caminhões este ano e tem planos de atingir 47.000 unidades em 2010.
“Com o segundo turno, estamos levando a capacidade da fábrica a um novo patamar, em sintonia com as ne-cessidades dos clientes”, diz Oswaldo Jardim, diretor de Operações da Ford Caminhões na América do Sul.
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10 11F-4000 4x4
O F-4000 4X4 – tetracampeão do Rally dos Sertões – nasceu e foi aprimorado nas trilhas de
competição. Agora, traz sua valentia para o dia-a-dia. Ele é o principal lan-çamento da linha 2009 de caminhões Série F da Ford, que apresenta também um visual mais moderno e bonito, com faróis e lanternas no mesmo estilo da F-250. Os pára-choques e a grade dian-teira, na cor grafite, incluem uma opção cromada no F-4000. Gancho dianteiro para reboque é outra novidade.
Sem concorrentes“O F-4000 4x4 é um veículo com ca-
racterísticas únicas, esperado há muito tempo no mercado, para quem precisa de versatilidade para uso tanto na cida-de como fora-de-estrada. É ágil como uma picape 4x4, mas com a vantagem da rodagem dupla na traseira, que pro-porciona uma tração muito boa, além de ser mais alto e ter capacidade de car-ga de 4.000 kg. Acima de tudo, é muito robusto”, diz Pedro Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões.
Com peso bruto total de 6.800 kg, tração nas quatro rodas e chave de troca 4x2/4x4, o novo modelo é ideal para manutenção de redes elétricas e outras atividades que exigem agilidade e boa capacidade de carga, como fazendas, minas e canteiros de obras.
DesenvolvimentoO primeiro protótipo do F-4000 4x4
foi apresentado em 2003, como de-monstração para o Exército Brasileiro. Em 2006, a Ford iniciou o seu desenvol-vimento. Até o lançamento, foram dois anos de trabalho intenso para atingir os
Das trilhas para o trabalhoRei dos ralis ganha versão de produção em série
requisitos de desempenho e durabilida-de da marca. Além de novo eixo diantei-ro, eixo cardan e chassi redesenhado para acomodar a caixa de transferência, ele traz um novo freio de estacionamen-to, muito eficiente.
Seu motor Cummins B3.9 120 Tur-bodiesel Aftercooler, com 120 cv de potência e 45 kgfm de torque, atende o nível de emissões Conama V (Euro III)
sem a necessidade de dispositivos ele-trônicos, o que facilita a manutenção e diminui os custos operacionais. A caixa de câmbio ZF de cinco velocidades, com overdrive, possui duplo cone de sincronização.
Caminhão em produção mais vendi-do da história no Brasil, o F-4000 soma mais de 160.000 unidades comercializa-das em 33 anos no mercado.
F-4000 4x4: força e versatilidade para uso na cidade e fora-de-estrada
Tetracampeão: o modelo foi aprimorado no Rally dos Sertões, enfrentando todo tipo de terreno
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
12 1312 Rally
Com autoridade, o Ford F-4000 4x4 confirmou sua supremacia em
resistência e desempenho e conquistou o tetracampeonato no Rally dos Sertões 2008, a maior prova fora-de-estrada da América Latina, na catego-ria Caminhões.
Este foi também o bicam-peonato da equipe Ford/Território 4x4, com o piloto e chefe de equipe Edu Piano, o navegador Solon Mendes e o co-piloto Davi Fonseca. O trio dominou praticamente toda a prova, percorrendo mais de 4.700 km por seis estados, de Goiânia, GO, até Natal, RN.
Ex-técnico afinador de piano – que lhe valeu o ape-lido de Edu Piano –, Eduardo Domingues já participou de 13 edições do Rally dos Ser-tões e venceu três (incluindo Carros, em 2005). O cearense Solon Mendes usa a experiên-cia de anos em ralis de moto no Nordeste para desbravar os caminhos. David Fonse-ca, mecânico, conhece cada parafuso do veículo, que des-monta e remonta totalmenteapós cada torneio.
Siga a trilha e sintao gostinho de ser ocampeão.
Na trilha do campeão
Como foi apreparação e o desempenho
do F-4000 4x4?
Edu – O F-4000 é um caminhão muito confiável, ágil e robusto. Começamos a desenvolver o modelo 4x4 em 2002.
Foram anos de trabalho para chegar ao que a gente tem hoje. Todo ano a gente
faz melhorias no caminhão. Neste Sertões não tivemos nenhum problema sério. Só uma quebra do cabo do acelerador, que trocamos em oito minutos. E toda noite
fizemos manutenção preventiva. O David, nosso mecânico, passou as noites traba-lhando. É um cuidado que aprendemos
com a experiência.Largou bem. Pule para
a casa 3.
Você podedizer que teve sorte?
Edu – O fator sorte toda equipe tem que ter. A 140 km/h, se passa uma vaca na sua frente, não tem o que
fazer. Mas este ano chegamos mais bem preparados. Em temporadas
anteriores, tivemos problemas que estavam fora do nosso controle. Em
2007 e 2008, montamos um caminhão com tudo isso que aprendemos e não deu dor de cabeça. Tirando motor e
câmbio, levamos todo tipo de peça de reposição.
Excelente recuperação.Avance para a casa 5.
Vencer todos querem.O que faz a diferença?
Edu – Principalmente a experiência na preparação do caminhão, na parte de
pilotagem e navegação e o empenho de toda a equipe. Uma boa preparação é até
mais importante do que o trabalho feito na hora do rali. Nesse Sertões tivemos
um pouco mais de tempo de preparação, 60 dias. No ano passado foram 30.
David – A preparação que fizemos no caminhão foi perfeita. O desempenho nos surpreendia a cada dia, mesmo com toda a quebradeira e obstáculos que enfrenta-
mos no trajeto.Muito bom. Acelere
para a casa 4.
Qual foi o momentomais difícil da competição?
Edu – Roubaram nossos computadores 20 dias antes da prova, perdemos todos
os check-lists e registros. Tivemos de recuperar da forma que deu. Fora isso,
o último dia foi o mais tenso e difícil. Viemos garimpando minutos e chega-
mos com uma vantagem de uma hora e meia sobre o segundo colocado. Então, a organização nos chamou para andar
em dunas e beira de praia, o que é uma loteria. Se você encalha, perde a prova, passa a depender da maré e do que en-
contrar pela frente.Imprevistos. Volte
para a casa 2.
Qual é a importância do timenuma competição como essa?
Edu – A equipe é fundamental. As pessoas focam muito o piloto, mas sem um bom navegador e um bom mecânico
ninguém vence. Para mim, o navegador é até mais importante que o piloto – se ele me manda para um caminho errado, eu vou. E tem também o pessoal de apoio. Nossa equipe este ano teve 22 pessoas, que precisam estar ligadas e integradas.
Metade dela é free-lancer, contratada só para o rali, mas são pessoas que já conhecemos de anos anteriores, que
vamos selecionando.Continue assim. Acelere
para a casa 7.
Que lição de vida tiradessa experiência?
Edu – A gente começa a dar mais valor a certas coisas. Na capital
somos muito materialistas. Temos de curtir mais a vida, os filhos, ter mais tempo para nós mesmos, porque a vida passa muito rápido. E também ajudar mais as pessoas, dentro do
possível.Grande superação.Siga para a casa 8.
Qual a sua piorlembrança do rali?
Edu – A extrema pobreza de certos luga-res. Só quem anda onde nós passamos – locais em que passa carro só uma vez por mês – para conhecer esse Brasilzão. Um dia, pedimos água numa casa para colocar no radiador. O homem nos deu
uma garrafa com água escura e pedimos mais. Na terceira vez ele disse “acabou, não temos mais”. Só então percebemos que não havia poço. Ele nos deu a única
água que tinha na casa para toda afamília beber. Ficamos constrangidos.
Dureza. Volte paraa casa 6.
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5
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1
3
Qual é a sensação dechegar em primeiro?
Edu – A sensação de vencer é a melhor que tem. A gente trabalha para isso.
Cada ano tem um gostinho diferente. A intenção no ano que vem é correr com o F-4000 e também com o Cargo 4x4, que
estamos desenvolvendo.Solon – Vencer é bom demais, é indes-
critível. Mas quando você atinge um obje-tivo precisa traçar outro. Quando vencemos a primeira vez nossa meta era o bicampeo-
nato. Agora, queremos buscar o tri. Parabéns. Você é
o campeão!
8
Largada
Chegada
Solon, David e Edu Piano: bi-campeões dos Sertões com o
Ford F-4000
2Entre no F-4000 4x4 e acompanhe a conquista do quarto título do Rally dos Sertões
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
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O que significa para a Rede Ford Caminhões atingir o número de 100 distribuido-
res exclusivos?Significa o atingimento de uma
meta muito importante que vimos per-seguindo há praticamente nove anos, desde que nomeamos o primeiro dis-tribuidor exclusivo, a Amec, no Rio de Janeiro. No olhar de quem não conhe-ce, pode parecer simples, mas não é. Trata-se de transformar um distribuidor que tinha carros, picapes e caminhões em duas franquias diferentes. É um tra-balho longo de negociação. Em cami-nhão, tudo é grande: as instalações, os equipamentos, os investimentos. O resultado disso é que temos uma mar-ca mais forte, com foco e gente que vive o negócio de caminhões.
Que mudanças o processo de especialização trouxe para a Rede Ford?
Todas as possíveis e imagináveis. Demandou instalações diferencia-das, espaço físico maior, processos e profissionais com perfil exclusivo. Ter uma rede mais especializada e profissional passou a exigir mais da Ford, também. Fomos beneficiados com essa especialização.
Quando ele estará concluído?No final de 2008 teremos 116 dis-
tribuidores exclusivos. Em 2009, a
Nosso negócio é caminhãoOswaldo Jardim, diretor de Operações da Ford Caminhões América do Sul, fala nesta entrevista sobre a importância do marco de 100 distribuidores exclusivos alcançado pela marca
Oswaldo Jardim: “Vamos começar nos próximos meses a implantação do Gestok, programa que vai gerenciar o estoque de peças da rede ‘on line’”
meta é atingir entre 130 e 140 distri-buidores, dependendo do crescimen-to do país. É um processo contínuo que não termina nunca, com atualização constante, novos produtos, novos pro-cessos. O Brasil é muito dinâmico. Até pouco tempo, não havia algodão no Mato Grosso, nem soja em Rondônia – hoje tem.Temos de estar atentos para levar assistência técnica aos nossos veículos em todas as regiões.
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Qual a importância do pós-venda
hoje no mercado de caminhões?A gente fala que o coração do ca-
minhão é o trem de força. O coração da marca no negócio de caminhões é o pós-venda. Nenhuma montadora pode ter pretensão de estar no mer-cado sem um pós-venda o melhor possível. O fato de termos distribui-dores exclusivos decorre disso. Que-remos atingir uma excelência cada vez maior nesse segmento.
Quais são os pontos principais que afetam a satisfação do cliente de caminhões?
Para o frotista, ficar com o caminhão parado é a mesma coisa que um funcio-nário de escritório ficar sem computador – ele não consegue fazer nada. Cada hora significa um cifrão. O que mais afeta a satisfação do cliente é não ter uma solução rápida para o seu veículo. Isso implica ter mecânico para o diagnós-tico, peça de reposição e mão-de-obra qualificada para o serviço, com senso de urgência e custo competitivo.
O que a Ford Caminhões tem feito para se diferenciar da concor-rência nessa área?
Além de todas as ferramentas bási-cas, como assistência 24 horas, socorro, vamos começar nos próximos meses a implantação do Gestok, um programa que vai gerenciar o estoque de peças da rede “on line”. Todo dia, ele vai sugerir o que o distribuidor deve comprar, com base nas suas vendas. Hoje, é o gerente de Peças quem faz isso e será liberado para atividades voltadas ao negócio – ou seja, vender. É uma ação fortíssima para ter a peça certa na hora certa e nunca deixar o seu estoque zerar, coisa que poucas montadoras têm. O sistema está em fase de teste e, em 2009, irá operar em 100% da rede. Outra novidade é o Serviço Total, programa que nasceu com automóveis e estamos redesenhando para aplicação em Caminhões.
A crise do sistema financeiro internacional terá reflexos no mer-cado brasileiro?
Hoje o Brasil está entre os maio-res exportadores mundiais de com-modities, principalmente agrícolas e minerais. A queda de preços e a re-dução do consumo mundial podem fazer com que os produtores reduzam seus investimentos no futuro. Porém, o crescimento da indústria de cami-nhões está mais ligado ao aumento dos investimentos no País, na infra-es-trutura, no maior número de empregos formais e na fantástica transferência das classes D/E para C/B. Ou seja, no fortalecimento dos conceitos ma-croeconômicos do País. Se a crise externa tiver influência, será peque-na, minimizada pela força econômica do mercado interno, formado por 200 milhões de pessoas, com mais gente em condições de compra. E absoluta-mente tudo o que se produz na ponta tem um caminhão. Somado a isso está a idade da frota. A demanda por mais agilidade e economia no transporte força a atualização do equipamento.
Isso muda alguma coisa nos planos e investimentos da Ford Caminhões?
Não. Não temos nenhuma pers-pectiva de mudar nossos investimen-tos. As crises são passageiras e nos-sos investimentos são feitos com uma visão de longo prazo.
A gente fala que o coração do caminhão é o trem de força. O coração da marca no negócio de caminhões é o pós-venda”
Oswaldo JardimEntrevista
Para o frotista, ficar com o caminhão parado é a mesma coisa que um funcionário de escritório sem computador – ele não consegue fazer nada”
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Aplicação práticaO exemplo real de aplicação do
sistema de telemetria em uma transportadora de São Paulo, com 400 motoristas, ilustra as suas van-tagens. A empresa foi acompanha-da durante cerca de seis meses. Na primeira fase, foram avaliados 28 motoristas. Cada um recebeu uma pontuação que mediu a sua “periculosidade” – considerando que quem corre mais, dá freadas bruscas e usa a banguela tem maior chance de se envolver em acidentes (gráfico 1).
Os 11 piores motoristas mostra-ram praticamente três vezes mais probabilidade de sofrer aciden-tes (65,35%, contra 34,65% dos outros 17 motoristas). Também foram identificados os motoristas com menores e maiores perdas de combustível (devido a uso do motor fora da faixa, tempo parado funcionando, excesso de veloci-dade, freadas). Oito motoristas, ou seja, 28,6%, ficaram acima da meta de 3%, com uma perda média de 6% (gráfico 2).
No período de oito meses, o número de motoristas “gastões” baixou de 28,6% para 2,5% e o nú-mero de imprudentes caiu de 38% para 10,3% – no último mês, este índice voltou a subir para 18,5% porque os critérios de velocidades ficaram mais rígidos.
Supervisão 24 horas na cabine
Toda atividade produtiva requer um parâmetro para medir o seu resultado. Numa fazenda usa-se
a produtividade por hectare, numa fá-brica, peças por turno. No transporte rodoviário de carga, o desempenho de-pende do caminhão e, principalmente, do trabalho do motorista, o que nem sempre é fácil de avaliar.
Mas a tecnologia está mudando isso. A telemetria é uma ferramenta nova que permite comparar a eficiência de veícu-los, rotas e motoristas e fornece dados precisos para a determinação de metas de produtividade, segurança, redução de custos e treinamento. Em outras pa-lavras, é um investimento que aumenta o lucro da operação.
“Por ser uma tecnologia relativamen-te nova, menos que 0,1% da frota utiliza hoje essa ferramenta, mas a previsão é que nos próximos anos seu crescimento seja de duas a três vezes maior que o de rastreamento”, diz Paulo Soares, pes-quisador do departamento de Microele-trônica da Unicamp – Universidade Es-tadual de Campinas, SP, e criador do
TelemetriaRodando
Tecnologia monitora o desempenho dos motoristas e reduz custos
Hal9000, um sistema inovador de tele-metria para frotas.
Ganho por veículoSegundo o engenheiro, a telemetria
proporciona um ganho médio de 5% na economia de combustível, ou cerca de R$500 por caminhão/mês, o que viabiliza o retorno do investimento no equipamen-to num prazo de seis a nove meses. “Se for levada em conta a redução do núme-ro de acidentes, de veículos parados e dos custos de manutenção, a vantagem é ainda maior”, acrescenta.
Esse resultado, naturalmente, de-pende das características de cada em-presa. “Nossa experiência com mais de mil equipamentos instalados mostra que a economia varia de 1,3% a 9%. Para se ter uma ordem de grandeza, 1% equiva-le a cerca de R$100 de economia mensal de diesel por veículo”, explica.
Ranking dos motoristasA telemetria permite registrar todas
as ações do motorista do início ao fim de cada viagem. Ela aponta excessos de velocidade, freadas, banguelas, consu-mo de combustível, distância percorrida, tempo de viagem e de paradas. É como ter um supervisor para acompanhá-lo permanentemente na boléia. Com esses dados, os motoristas são classificados quanto ao seu nível de segurança na di-reção e desperdício de combustível.
Nessa altura, o frotista se pergunta: como lidar com essa montanha de infor-mações? Aí está o “pulo do gato” do sis-tema desenvolvido pelo pesquisador da Unicamp: usando algoritmos de inteli-gência artificial, ele fornece automatica-mente a pontuação de cada motorista.
Treinamento e orientaçãoO passo seguinte é definir metas de
economia e segurança e treinar os mo-toristas com desempenho ruim. “Medir só não basta, é preciso ter pessoas para acompanhar e educar os motoristas”, destaca Soares. “Geralmente, as em-presas de maior porte usam motoristas treinados pelas montadoras nessa fun-ção, que se beneficiam muito com o recurso da telemetria”.
A prevenção de acidentes se dá de forma preditiva. O sistema de pontos per-mite determinar o grau de risco de cada motorista e orientá-lo sobre os perigos aos quais está sujeito. A simples insta-lação do equipamento já provoca uma mudança de comportamento. Além dis-so, os condutores que estão dentro do padrão melhoram ainda mais o seu de-sempenho e podem ser incentivados com uma política de premiação.
Tela do programa: visualização simples, destacada por cores
Sistema registra todos os atos do motorista, de excesso de velocidade e freadas ao consumo de combustível
Gráfico 1 – Pontuação dos motoristas quanto à direção responsável:11 estavam na faixa de perigo
Gráfico 2 – Classificação dos motoristas quanto ao desperdício de combustível. Dos 28 analisados, 8 estavam no nível ideal (verde)12 dentro da média (amarelo) e 8 fora do padrão (vermelho)
Paulo Soares: inteligência artificial para pontuar o motorista
0,2
0,8 0,9
6,1
4,8
3,4332,9
2,52,3
2,22,12,0
HAL9000 - Pontuação obtida por condutor - Período: 1/3/2007 até 28/3/2007
1,91,71,61,51,51,01,0
9,5
7 7
10,7
2,0
1,01,00,9
0,1
0,8 0,9
1,7
HAL9000 - Pontuação obtida por condutor - Período: 1/3/2007 até 28/3/2007
3,1 3,1 3,4 3,7 3,9
4,1 4,1 4,5 4,7
5,3 5,35,7 6,1
2,92,92,62,42,32,11,9
8,98,9
15,2
0,9
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
1918
Preço de reparo, qualidadeUma ferramenta que o mercado esperava
TransmissõesRodando
Com a linha ECOBox, a Eaton traz para o mercado a opção dos câmbios remanufaturados de fábrica
A transmissão do caminhão tem uma durabilidade média de 300 mil a 500 mil km, embora não
seja difícil encontrar unidades com mais de um milhão de km em opera-ção. Na hora que era preciso abrir a caixa, o frotista tinha duas opções: fazer o reparo ou comprar uma nova. Agora, com a linha ECOBox da Eaton, existe uma terceira escolha, o câmbio remanufaturado de fábrica.
A novidade traz várias vantagens. A primeira é o preço, de 35% a 40% mais barato que o equipamento novo. A segunda é a rapidez. O reparo de uma transmissão leva em média qua-tro dias, enquanto a troca pela ECO-Box pode ser feita até no mesmo dia. O equipamento é fornecido pelo sis-tema de venda direta para os distri-buidores Ford e a logística especial adotada pela Eaton garante a sua entrega rápida em todo o Brasil.
ConfiabilidadePor fim – e não menos importante
– vem a qualidade. A transmissão ECO-Box é remanufaturada pelo próprio fabricante, com a troca de 100% dos componentes de desgaste – rolamen-tos, vedadores, sincronizadores, juntas, calços e parafusos – e inspeção dos demais itens com os mesmos critérios do produto novo. Por isso, a garantia também é igual à original: de um ano.
“Reparar uma transmissão exige tempo e mão-de-obra especializada. A troca por uma ECOBox pode ter um custo um pouco acima do reparo co-mum, mas compensa. O cliente sabe
Atecnologia de telemetria Hal 9000 foi comprada em 2007 pela Omnilink. A partir dela, a empre-
sa desenvolveu um novo equipamento, o Control.Net, que foi lançado em abril deste ano e já soma mais de 3.000 uni-dades instaladas.
“É um produto de sucesso, que agre-ga um serviço ao rastreamento e pre-enche uma lacuna no mercado. Era uma demanda de nossos clientes que precisam de informação amigável”, diz Deise Santana, diretora Comercial e de Marketing da Omnilink. “A telemetria é uma ferramenta imprescindível na to-mada de medidas de prevenção, ma-nutenção, economia e segurança nas operações logísticas.”
Facilidade de operaçãoO principal diferencial do equipa-
mento, além da facilidade de operação, é o fato de ser uma telemetria focada no motorista. “Existem sistemas sofis-ticados de telemetria no mercado, que fazem a leitura de todas as informações do módulo eletrônico do motor e preci-sam de um engenheiro para ser deci-fradas. O Control.Net processa todas
que vai rodar tranqüilo por muito tem-po, sem surpresas”, diz Francisco Augusto Coli, gerente de Produto de Transmissões da Eaton. “Além disso, a oficina também ganha tempo e ra-cionaliza o estoque, substituindo vá-rios itens por uma peça única”.
TendênciaAs vendas da linha vêm aumentan-
do a cada mês, na medida em que o mercado conhece as suas vantagens. “Nos Estados Unidos, as transmissões remanufaturadas representam 50% do mercado de reposição. No Brasil, somos os primeiros a oferecer essa opção na linha Eaton e estamos preparados para atender a demanda, que com certeza vai continuar a crescer”, completa Coli.
O nome ECOBox é uma refe-rência tanto à economia co-
mo ao conceito ecologicamente correto das transmissões rema-nufaturadas da Eaton. Elas evi-tam que a carcaça e outras peças íntegras do equipamento sejam descartadas sem necessidade no meio ambiente, poupando maté-ria-prima, espaço e energia.
A linha já está disponível para 12 modelos de caminhões Ford: F-12000, F-14000, Cargo 1215, Cargo 1415, Cargo 1617, Cargo 1422, Cargo 1622, Cargo 2322, Cargo 815e, Cargo 4432e, Cargo 4532e e Cargo 2632e e pode ser adquirida em toda a Rede Ford Caminhões.
Econômica e ecológica
Francisco Coli: preço até 40% mais barato que a transmissão nova, com a mesma garantia e ganho de tempo. Na remanufatura, 100% dos componentes de desgaste são trocados e a inspeção segue os mesmos critérios do produto novo
O principal diferencial do equipamento é o foco no motorista
de novoTecnologiaRodando
as informações e mostra o que interes-sa em um gráfico de fácil visualização: se o desempenho do motorista é bom (verde), médio (amarelo) ou ruim (ver-melho)”, explica Deise.
Com isso, em vez do “achômetro”, o rendimento dos motoristas passa a ser medido em números e gera uma competição saudável entre eles. “Um
A telemetria é uma ferramenta imprescindível na
tomada de medidas de prevenção, manutenção, economia e segurança
nas operações logísticas.”
Deise Santana, diretora Comercial e de Marketing da Omnilink
Control.Net, da Omnilink: mais de 3.000 unidades instaladas em cerca de seis meses
de nossos clientes mais agressivos em termos de incentivo divide no meio com o motorista a economia de combustível alcançada”, conta.
Vícios de direçãoA telemetria também permite enxer-
gar dados que antes dificilmente seriam percebidos. “Em uma simulação, colo-camos um motorista de teste e um mo-torista de frota para fazer o mesmo percurso com o caminhão. Enquanto o primeiro realizou sete trocas de mar-cha, o segundo fez 32. Isso mostra que há muitos vícios de direção que acele-ram o desgaste do veículo e podem ser corrigidos”, completa Braz Malavazzi, gerente comercial da Omnilink.
Para quem já tem o rastreador, o Control.Net custa R$400, com taxa mensal de comunicação de R$60. O equipamento completo (rastreador e telemetria) custa a partir de R$2.000, com custo mensal a partir de R$140, dependendo das funcio-nalidades agregadas.
ExpansãoA Omnilink, com sede em São Pau-
lo, quer consolidar sua liderança no mercado de sistemas de monitora-mento e rastreamento de veículos. Depois de se associar à Pátria Inves-timentos, iniciou uma série de aquisi-ções de empresas. A Hal 9000 foi a primeira, no final de 2007. Em 2008, incorporou mais três: a Rodosis, a Control Loc e a CData. Ao mesmo tempo, criou a holding Zatix junto com a Graber/Teletrim, num processo de troca de ações.
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
Milton NevesEntrevista ConcrebaseNa Frota
No embalo da construçãoGrupo Sobase comemora o crescimento de 20% no ano e investe na diversificação
A construção civil está turbinan-do o desempenho da economia brasileira. Além de movimentar
cerca de R$190 bilhões por ano, é a maior empregadora de mão-de-obra. O grupo formado pelas empresas Sobase, Concrebase, Extrabase e MinerMix é um retrato desse bom momento: desde 2006 vem crescendo ao ritmo de 10% e este ano já chega a 20%.
“Nos 24 anos da empresa, é a primei-ra vez que temos um período de cresci-mento sustentável de pelo menos dois anos. A perspectiva é que essa tendência
dure até 2010 e pretendemos continuar a investir e diversificar, entrando também na área de loteamentos, terraplenagem e construção”, comemora Edson Pechio, diretor do grupo Sobase.
500º caminhãoA empresa acaba de adquirir seu
500º veículo, um Ford Cargo 4532e. Dos seus 350 caminhões hoje em operação, 250 são Ford, dos modelos Cargo 2622, Cargo 2628 Mixer, Cargo 4532e e Cargo 6332e. “Por que usamos Ford? É o caminhão mais barato e mais
Qualidade e entregaO grupo Sobase nasceu em
1984, com uma loja de ma-teriais de construção na cidade de Salto, SP. Seu primeiro caminhão foi um Ford F-600. Em 1987, entrou na mineração de pedra e areia para a construção civil, com a Ex-trabase. Em 1991, fundou a Con-crebase, de concreto dosado em central. Hoje, soma oito minerado-ras de areia, duas pedreiras e seis centrais de concreto, atendendo 26 cidades no triângulo formado pelas cidades de Sorocaba, Cam-pinas e Jundiaí, em São Paulo.
Qualidade e entrega são duas vantagens que diferenciam a sua atuação na mineração e concreto. Seu padrão internacional de qualida-de começa com o uso das melhores matérias-primas – brita de rocha de diabásio, de alta resistência, e areia de cristal de quartzo com grãos arre-dondados – e continua no laboratório próprio de controle e desenvolvimento.
Auto-suficiência“Como somos auto-suficientes em
areia e pedra e estamos localizados em pontos estratégicos, podemos atender o cliente ‘just-in-time’ para garantir o andamento da obra, seja em uma pe-quena edificação ou grandes empre-endimentos”, diz Edson Pechio.
Sua área de planejamento de entrega conta com um “call center” para comunicação com os clientes. O grupo também investe na forma-ção de mão-de-obra com o projeto Doutores da Construção, em parce-ria com a Amanco, e na preservação do meio ambiente. De seu viveiro próprio já saíram milhares de mudas para o florestamento e recuperação de áreas.
robusto do mercado. Além disso, depois que padronizamos a frota com a marca a manutenção ficou mais fácil”, explica.
Nessa frota, o Cargo Mixer é mais que um meio de transporte, ele é uma parte da usina. Cimento, areia, pedra, água e aditivos são dosados diretamente na betoneira, que mistura o material a caminho da entrega. “É um veículo que sempre anda pesado e em lugares de acesso difícil. O trem de força é muito exigido”, comenta Pechio.
Economia na pedreiraO Cargo 6332e, adotado há pouco
tempo na extração de pedra, também vem mostrando excelentes resultados. “Fizemos um teste com o Cargo de 63 toneladas e em seguida compramos mais quatro. Ele transporta a mesma carga que outros caminhões pesados, mas tem um preço muito menor”, completa o diretor,
lembrando que o trabalho na mineração é particularmente severo com os pneus, embreagem, câmbio e diferencial.
A Aversa Caminhões, com unidades em Itu e Itapetininga, SP, é o distribuidor Ford que atende o grupo Sobase. “É uma parceria forte”, afirma o diretor.
Por que usamos Ford? É o caminhão mais barato e mais robusto do mercado. Além disso, depois que padronizamos a frota com a marca a manutenção ficou mais fácil”Edson Pechio, diretor do grupo Sobase
Cargo Mixer (no alto): extensão da usina. Cargo 6332e (acima): menor custo
Edson Pechio com o500º caminhão: expansão dos
negócios aproveitando a sinergiaentre as empresas do grupo
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
2120
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
Vitrine22 MotoresNa oficina
Coração renovadoMotores remanufaturados conquistam espaço no mercado
Responda rápido: se na hora de reformar o motor do caminhão você puder escolher um mo-
delo remanufaturado pelo próprio fabricante, com garantia e entrega mais rápida, pelo mesmo preço de uma retífica comum, ficaria com a segunda opção? A resposta é óbvia e explica por que o mercado de mo-tores remanufaturados vem cres-cendo a passos largos.
A Cummins criou a unidade de motores ReCon (nome que vem do inglês “Remanufactured Concept”) em 1989, mas ela tomou impulso a partir de 2002. Desde então, suas vendas anuais aumentaram de 318 para 2.200 unidades e a perspectiva é avançar 40% este ano.
Volume de giro“A remanufatura depende de giro
– precisa do retorno dos motores usa-dos na troca para a reposição do es-toque – e estamos começando a ter isso hoje. É um novo conceito, que aprimoramos ao longo do tempo. O segredo do sucesso é o investimento na qualidade e o resultado tem sido muito positivo”, afirma Luiz Chain, ge-rente de Marketing da Cummins.
Uma das vantagens do sistema é a agilidade. Com o motor Recon, em dois a três dias o veículo está pronto para voltar a trabalhar. Pistões, anéis e bronzinas – o “coração” do motor – são trocados por peças genuínas Cummins e a montagem é feita por profissionais especializados na pró-pria fábrica, com garantia de 12 me-ses em todo o Brasil, a mesma do motor novo.
“O sistema de injeção, turbo e ou-tros periféricos também são revisa-dos. O cliente não tem surpresas com itens que não estavam previstos. Não
dá para comparar com uma retífica meia-vida”, diz Chain.
ModernizaçãoOutra vantagem da remanufatura
é que os motores antigos passam a incorporar novos aperfeiçoamentos tecnológicos de projeto e materiais. “O processo segue as mesmas re-gras de qualidade da fábrica. É um motor que tem a robustez e a quali-dade de um produto novo e os núme-ros mostram que vale a pena, princi-
palmente para grandes frotistas, que assim podem manter os veículos mais antigos em boas condições de uso”, acrescenta.
Quando comparado com um motor novo, o remanufaturado tem um custo até 50% menor. Porém, nos casos em que o motor ainda não atingiu a sua vida útil, ou seja, por volta de 800 mil a 1 milhão de km rodados, a retífica comum continua a ser uma opção. “Existe espaço para as duas coisas”, lembra Chain.
Luís Chain, da Cummins: crescimento
nas vendas dos motores ReCon com a disseminação
do novo conceito
Troca de pistões, anéis, bronzinas
e revisão geral com os mesmos
padrões do motor novo: garantia
igual à do produto original pelo
mesmo preço da retífica comum
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Escolta eletrônica
Rodagem econômica
Eixos e suspensões
Lonas fortes
Para aumentar a segurança de
caminhões que só podem circular à noite em São Paulo, a Bycon lança o VPON Mobile. Ele permite que a central de monitoramento veja, fale e ouça o motorista, com até quatro câmeras instaladas no veículo. Em caso de eventos, o equipamento envia alarmes, fotos e permite operações simultâneas, como gravação e desligamento do veículo. Sua comunicação por celular usa os protocolos H263 ou MPEG-4, com imagens de alta qualidade e baixíssimo consumo de banda. www.bycon.com.br
Aeconomia de combus-tível proporcionada
pela menor resistência de rodagem é a principal vantagem do novo pneu G657 da Série 600 da Goodyear. Indicado para aplicação no serviço rodoviário de longa
O tambor multifuros Suspensys, fabricado
em ferro fundido de alta qualidade, contém dez furos para posiciona-mento, o que possibilita a montagem em eixos com cubos de cinco e seis furos e aplicação em reboques e semi-reboques Randon.
As lonas Viniforte, da Vinitex, garantem a
proteção de cargas a granel, como grãos,
distância, em eixos direcionais, livres e de tração moderada, ele é produzido com composto de borracha diferenciado, geometria da carcaça otimizada e banda de rodagem mais larga, que permite melhor distribui-ção da pressão de contato sobre o pavimen-to e desgaste uniforme. www.goodyear.com.br
Rolamentos, suporte de apoio de mola, balan-cim, arruelas e eixos raiados também estão entre os mais de 100 novos itens da linha de Reposição Aprovada
Suspensys, produzidos com materiais nobres e modernos processos de fabricação para eixos e suspensões de veículos pesados. www.suspensys.com.br
areia, pedra, carvão e adubos, no caminhão. Também podem ser usadas para armazena-gem de equipamentos, contêineres e como
cortina de grandes carrocerias. Com gramatura de 700 g/m2 e espessura de 0,58 mm, é a única que oferece dois tipos de acabamento, com ilhós ou argola. Dispõe de 16 combi-nações de cores e pode ser personaliza-da com o logotipo do cliente.www.vinitex.com.br
As informações divulgadas nesta seção são de responsabilidade das empresas participantes
CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
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Tem mulher na áreaRenata FanEntrevista
vel. Só aceitei participar do concurso de Miss na terceira vez que insisti-ram. Até hoje não acredito que tive coragem de entrar nessa. Não tem nada a ver comigo. Foi bom para mi-nha carreira no Jornalismo conhecer 22 países como miss, mas jamais con-tinuaria a viver só da beleza, mesmo porque sou louca por carne vermelha e chocolate.
A beleza ajudou na sua chega-da à TV?
A estética ajuda bastante em TV,
afinal você trabalha com visual. Eu sou bem vaidosa, gosto disso, mas não é meu foco. A beleza por si só não se sustenta, por isso eu me esmero no que faço. E sou bem transparente, não faço gênero, sou totalmente aberta. Acho que o título do programa tem a ver, eu sou um ‘jogo aberto’ mesmo.
É difícil trabalhar só com homens?Muitos homens se sentem intimi-
dados comigo quando abro a boca para falar de futebol. Mas gosto de trabalhar com eles. São leais, verda-deiros. Não que as mulheres não se-jam, mas trabalhar só com homens desmitificou idéias que eu tinha. Foi uma surpresa positiva.
Diante da sua beleza, é inevitável a pergunta: já recebeu alguma can-tada no trabalho?
Não, nunca. Eles entendem que sou séria e me vêem como uma cole-ga. Essa margem de me cantar, quem decide sou eu.
Você tem namorado? Como gos-
ta de se divertir?Não tenho namorado e não vou em
balada. Sou CDF e extremamente exi-gente comigo mesma. Minhas únicas extravagâncias são os sapatos, tenho 450 pares, e os livros, que adoro com-prar. Leio todas as noites.
os cadernos de esportes, vou para a internet, faço meus contatos, ligo para treinadores para confirmar notícias. Tenho que me preparar porque o pro-grama é ao vivo. Em casa, minha vida é assistir aos jogos e os que não pos-so acompanhar eu gravo.
Muitos comentaristas de futebol confessam que são jogadores frus-trados. Você já teve vontade de estar em campo?
Até tentei virar jogadora, mas sou muito grandona e desengonçada. Não tenho talento para isso. Se dependes-se de dar um bom passe, fazer uma fi-nalização perfeita ou uma grande defe-sa, com certeza eu morreria de fome.
Há quem ainda se surpreenda quando você mostra que entende de futebol?
Tem. Talvez a surpresa seja por eu opinar e não me esconder na apresen-tação. Só que, para mim, esta é a condição mínima de um âncora, ain-da mais num programa cujo único tema é futebol.
Como você se tornou miss?Meu objetivo nunca foi seguir a car-
reira de modelo. Era assediada toda hora por agentes. Sempre disse não, porque acho a beleza fútil e descartá-
Unindo charme e talento, Renata Fan conquistou espaço próprio no jornalismo esportivo
Futebol e mulheres bonitas são duas paixões nacionais que difi-cilmente andam juntas. A jorna-
lista e apresentadora Renata Fan conseguiu a proeza de unir ambas, e o que é mais difícil, provar que tem um talento como comentarista à altu-ra da sua beleza.
A gaúcha, de 29 anos, orgulha-se de ser a primeira mulher no Brasil a ancorar uma mesa-redonda de futebol. De segunda a sexta-feira, às 11h30, ela comanda o Jogo Aberto, na TV Bandeirantes, ao lado de Neto, Oscar Roberto Godoi e outros comentaristas.
Formada em Direito e Jornalismo, foi Miss Bra-sil 99 e se dedica com determinação ao tra-balho: em vez de sair e namorar, prefere ver e rever os jogos da roda-da, lê tudo sobre futebol e debate os lances polêmi-cos. “Até hoje fico horas ao telefone dis-cutindo futebol com meu pai”, diz.
Como é estar à frente do seu pró-prio programa?
Estou adorando. Ao mesmo tempo a responsabilidade aumenta, porque as cobranças agora vêm direto para mim.
Como é a sua rotina?Sou “workaholic”, minha dedicação
ao trabalho é total. Acordo, leio todos
Fanática desde pequenaRenata aprendeu a gostar de futebol com o pai, Paulo, que além
de atacante de clubes amadores foi comentarista esportivo no rádio, em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Torcedora fanática do Inter, ganhou a primeira camisa do time aos 5 anos.
Em 1995, estreou como locutora na Rádio Transamérica de San-to Ângelo. Dois anos depois, apresentou a revista eletrônica Tele Domingo, da RBS TV. Em 1999, foi eleita Miss Santo Ângelo, Miss Rio Grande do Sul e Miss Brasil. Ficou em 12º lugar no concurso de Miss Universo e logo em seguida venceu o Miss Universitária Mundial, na Coréia.
Em 2003, começou a apresentar os programas Terceiro Tempo e Debate Bola, na TV Record, ao lado de Milton Neves. Também comandou o Golaço, da Rede Mulher, de 2005 a 2006. Hoje, além do Jogo Aberto, sua agenda vive lotada de convites para apresentar eventos corporativos pelo Brasil.
Quebrando tabu: primeira mulher a comandar uma mesa-redonda de futebol no Brasil
Renata em homenagem a Falcão, ídolo do Internacional: clube do coração
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CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008 CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008
Na Rede
Distribuidores FordExclusivos de Caminhões
AcreNOVESARio Branco(68) 2106-6555
AlagoasFRANCA CAMINHÕESMaceió(82) 3324-6226
AmapáNORTE CAMINHÕESMacapá (96) 3241-4010
AmazonasMONTTANAManaus(92) 2125-8200
BahiaANIRASimões Filho(71) 3293-7900CCS CAMINHÕESLuiz Eduardo Magalhães(77) 3628-7520CCS CAMINHÕES Barreiras(77) 3613-4922NORAUTO Feira de Santana(75) 3612-6400
CearáCRASAFortaleza (85) 3270-3311CIPROLBarbalha(88) 3532-7800
Distrito FederalMAX CAMINHÕESBrasília (61) 3356-5556
Espírito SantoBRACOMItapemirim (28) 3531-1311
GoiásMAX CAMINHÕES Anápolis (62) 3313-2224 NAVESAGoiânia (62) 3018-1111 NAVESARio Verde(64) 3612-1111
MaranhãoDUVEL São Luís(98) 2108-3219 DUVELBacabal(99) 3621-1818 MUTUMImperatriz(99) 3524-8000 Mato GrossoAVECAM AMAZONASSinop(66) 3515-6006
KONRAD SUL Estrela (51) 3712-8400 KONRAD SUL Montenegro (51) 3632-2700KONRAD SULSanta Maria(55) 3028-7100 MONTREAL Eldorado do Sul (51) 3481-9200 SULPEL Pelotas (53) 3028-6066
RondoniaMOBEN Porto Velho (69) 3211-8116 MOBEN Ji-Paraná (69) 3423-6181Santa CatarinaBIGGERVideira(49) 3566-7570DIMAS São José(48) 3381-1419 EXATIDÃO Lages (49) 3221-5701 FORAUTO Içara (48) 3461-3333 MAIOCHI Joinville(47) 3473-6002SOMEVAL Tubarão(48) 3621-0150 SPERANDIO Chapecó(49) 3324-1023UNIVERSAL CAMINHÕESBlumenau (47) 3334-3300UNIVERSAL CAMINHÕESItajai(47) 3221-2000
São PauloA. ALVESOrlândia(16) 3821-5000A. ALVES Limeira(19) 2114-6677 A. ALVES Piracicaba(19) 3424-1300 AVERSA Itu (11) 4013-8800 AVERSA Itapetininga (15) 3272-9400
Em todo o Brasil, sempre um distribuidor perto de você
KONRAD Ponta Grossa (42) 3311-4331 KONRAD CURITIBACuritiba (41) 3888-1600 SLAVELGuarapuava(42) 3629-5000SLAVIERO Curitiba(41) 3026-3100SLAVIERO Cascavel(45) 3220-8300TROPICAM Londrina(43) 3373-3232
PernambucoANIRA Petrolina (87) 3864-6000 DIVEPE Recife (81) 2129-7700 DIVEPE Jaboatão dos Guararapes(81) 3469-8700
PiauíANTARES Teresina (86) 4009-4444
Rio de JaneiroAMAC Macaé(22) 2796-6900 AMECRio de Janeiro (21) 2104-0300BESOURO CAMINHÕESNova Iguaçú (21) 2882-9600BESOURO CAMINHÕESPetrópolis(24) 2232-1777 Rio Grande do Norte
JR CAMINHÕES Parnamirim (84) 4008-5555 Rio Grande do Sul
FORPASSOPasso Fundo (54) 3313-8300 FORAUTOOsorio (54) 3601-0050 FORPASSO Santa Rosa (55) 3513-0088 KONRAD CAXIAS Caxias do Sul (54) 4009-4000 KONRAD SUL Sapucaia do Sul(51) 3034-4000
EXTRA Cuiabá (65) 3023-2000 Mato Grosso do Sul
CARGO Campo Grande(67) 3387-2303VIA MAX Dourados(67) 3424-0090
Minas GeraisAUTOMARAUberlândia (34) 3233-5100 AUTOMARA Uberaba(34) 3315-2004 DIPAM Patos de Minas(34) 3820-1205 DIPAM Montes Claros(38) 3216-4439 JORLAN CAMINHÕESContagem (31) 2122-8900 SANCAR Muriaé (32) 3729-2422 SANCARCampanha(35) 3261-5010 SANCAR Ubá (32) 3541-2422 SUPRA FORTEGovernador Valadares(33) 3278-4100TREVAUTOPouso Alegre(35) 3449-3000
ParáNORTE CAMINHÕESAnanindeua (91) 4009-1000 NORTE CAMINHÕESMarabá (94) 2101-2520
ParaíbaCAVALCANTI PRIMOJoão Pessoa(83) 3233-3200
ParanáARAVEL Maringá (44) 3261-9900 AVECAM Umuarama (44) 3621-1000 AVECAM Paranavaí (44) 3424-2933 BIGGER Francisco Beltrão (46) 3520-4500
CAMINHO São José do Rio Preto(17) 3213-9999 CAMINHO Araçatuba(18) 2103 5000 CAOA CAMINHÕESSão Paulo (11) 3837-3000CAOA CAMINHÕESSão Paulo(11) 3835-7777 CARUEMECampinas(19) 2101-2800 CARUEMEJundiaí(11) 3379-5999 COSTA SUL CAMINHÕESSantos(13) 3298-1500 MAXCAM Presidente Prudente(18) 3918-2044ORTOVEL Ribeirão Preto(16) 2101-7200 RENATO CAMINHÕESOurinhos(14) 3302-5505 RENATO CAMINHÕESAvaré(14) 3733-3733 SIMÃO AUTO Bauru (14) 3214-3736 SIMÃO AUTO Marília(14) 3451-4660SIMÃO AUTOJaú(14) 3621-4001SOUZA RAMOSSão Paulo(11) 2984-3366SOUZA RAMOSSanto André(11) 3377-0000VALE CAMINHÕESCaçapava(12)3654-7100
SergipeCIMAVEL Nossa Senhora doSocorro(79) 3218-9100
TocantinsDISBRAVA Palmas (63) 3221-2400DISBRAVA Araguaína (63) 3415-8200
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CONEXÃO FORD CAMINHÕES l SETEMBRO OUTUBRO 2008