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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
GESTÃO DE SERVIÇOS À DISTÂNCIA
Por: Marcela de Araujo Magalhães
Orientadora
Profª. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2008
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
GESTÃO DE SERVIÇOS À DISTÂNCIA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Administração
da Qualidade.
Por: Marcela de Araujo Magalhães.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a toda a minha família, em
especial minha mãe (em memória),
meu pai, a Clara, minha tia e meu
marido pelo apoio, amor e dedicação
todos os dias.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a minha Avó Ita
Jardim do Couto por sua existência
iluminada e a minha filha Juliana que é a
minha razão de lutar sempre.
5
RESUMO
A cada dia que passa as grandes empresas estão expandindo suas
áreas de atuação para aumentar a lucratividade de seus negócios e garantir
maior abrangência na fixação de seus pontos de atendimento, reduzindo desta
forma o crescimento dos concorrentes. Para isso, as empresas precisam criar
processos de gestão para gerenciar os serviços e fornecedores em todos
esses pontos de atendimento. Muitas vezes através de uma única base de
atuação, procurando reduzir custos, manter o mesmo nível de qualidade,
padronização, aumento de produtividade na gestão dos serviços e no
acompanhamento operacional. Para que uma organização alcance níveis
favoráveis de gestão são necessários a compreensão e a implementação de
vários fatores que agreguem o desenvolvimento estratégico e o cumprimento
de sua missão. Conclui-se que o estudo citado permeia as bases principais
dos processos de qualidade, gerenciamento, organização de rotinas e métodos
que deverão ser acompanhados por profissionais líderes, com utilização de
ferramentas importantes de gestão de qualidade como o PDCA, entre outros,
além da evolução da tecnologia da informação na gestão à distância,
facilitando a rapidez, eficiência e a globalização dos negócios para o
crescimento de uma organização.
6
METODOLOGIA
Este estudo foi elaborado através de pesquisas correlacionadas ao
assunto apresentado. Foram utilizados livros, revistas e sites da internet.
Citamos na pesquisa autores como Ralph M. Stair, B. Milioni, Isnard Marshall
Junior, Vicente Falconi Campos, Luiz Augusto CostaCurta Junqueira e Marco
Aurélio Ferreira Vianna.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - O conceito de gestão para a qualidade. 09
CAPÍTULO II - Gerenciamento e a organização da rotina. 13
CAPÍTULO III - Métodos e procedimentos de gestão da qualidade. 22
CAPÍTULO IV - A importância da tecnologia da informação na gestão 33
à distância.
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41
WEBGRAFIA CONSULTADA 42
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 45
8
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é destacar a importância da gestão da
qualidade no âmbito do processo de globalização e da busca pela
competitividade entre as organizações, que conseqüentemente impulsionam
na abertura de novos mercados.
As empresas para sobreviverem hoje precisam se antecipar, voltar
para dentro de suas estruturas, se empenharem no desenvolvimento de suas
estratégias de crescimento desenvolvendo colaboradores líderes, certificando
seus processos e procedimentos de gestão, corrigindo suas anomalias e
inovando com tecnologia para ampliação da comunicação e controle da
informação.
A estratégia é gerar resultado, atendendo a cada dia um maior número
de clientes com o mesmo padrão e qualidade. Assim todos ganham. Os
acionistas, colaboradores, fornecedores e principalmente o cliente que é o foco
de seus negócios. Isto significa que não importa o local, aonde e quando; que
a imagem e o atendimento destas empresas estarão preservados através da
fidelidade de todos.
9
CAPÍTULO I
O CONCEITO DE GESTÃO PARA A QUALIDADE.
O conceito de gestão da qualidade tem como significado o modelo de
gerenciamento que busca na formatação de seus processos a eficiência e a
eficácia das empresas.
Entendemos assim, as definições de eficiência e eficácia como:
Eficiência:
“Significa a extensão com que a demanda de recursos é
minimizada e o desperdício é eliminado, na busca da
eficácia. Produtividade é a medida da eficiência. Ex.:
tempo de processo, recursos gastos por unidade de
saída, custo da falta de qualidade, tempo de espera por
unidade, etc.“ (Harrington, 1993).
Eficácia:
“É a extensão com que as saídas do processo ou
subprocesso atendem às necessidades e as expectativas
de seus clientes. Um sinônimo de eficácia é a qualidade.
Eficácia é ter a saída certa no lugar certo e no momento
certo. A eficácia exerce impacto sobre o cliente. Ex.:
aparência, pontualidade, exatidão, desempenho,
confiabilidade, utilidade, durabilidade, custo, etc.“
(Harrington, 1993).
10
O processo de gestão da qualidade envolve todas as áreas de uma
organização, bem como seus fornecedores, que juntos definem os
procedimentos e métodos para o gerenciamento de suas atividades com a
finalidade de atender da melhor forma possível seu cliente.
“Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável e o controle da
variabilidade a um custo aceitável“. (Broh, 1982).
Podemos destacar como referência sobre o conceito de qualidade,
alguns pontos básicos que foram desdobrados, segundo Garvin, (2002) e que
convergem para o entendimento de que a gestão à distância precisa ser
focada e padronizada para a melhoria continua do atendimento e
acompanhamento. São eles:
· Desempenho – refere-se às características operacionais básicas
do produto;
· Conformidade – refere-se ao grau em que o projeto e as
características operacionais de um produto estão de acordo com
padrões pré-estabelecidos;
· Atendimento – refere-se à rapidez, cortesia, facilidade de reparo
e substituição;
· Qualidade percebida – refere-se à opinião subjetiva do usuário
acerca do produto.
1.1 – Gestão à distância.
Cada vez mais a eficiência de uma empresa é medida pela capacidade
de alcançar seu público consumidor, de conseguir com custos reduzidos,
padronizar seus serviços operacionais, fornecedores, suas instalações e seu
atendimento.
11
Vamos dizer que é necessário que todos falem a mesma língua,
independente de sua localização. Para isso a empresa terá que definir
padrões, controlar seus níveis de qualidade na continuidade da operação e
revisar seus procedimentos sempre que encontrar uma anomalia, sem que o
cliente seja afetado.
Segundo a Profª.drª. Cleusa Maria Andrade Scroferneker,
para Juran a alta gerência deve assumir que “a qualidade
tem prioridade máxima“ (1990:308). “E para que os
trabalhadores também priorizem essa qualidade máxima”
é preciso uma comunicação crescente de informações
sobre qualidade”, pois “(...) se a comunicação for
incompleta, é fácil para os altos gerentes e para a mão-
de-obra tirarem conclusões diferentes dos mesmos fatos
básicos.”.
“O interesse na qualidade deve ser genuíno e
manifestado por ações, reuniões periódicas para discutir
problemas de qualidade, aderência à política da
qualidade da empresa e o interesse equilibrado em
benefício da qualidade do produto“ afirma Feingenbaun
(1994:82).
Como exemplo para a gestão à distância podemos dizer que a
empresa deverá desenvolver a partir da definição do seu objetivo para o
gerenciamento dos serviços, os padrões como:
· Criar avaliação de perfil do fornecedor.
· Desenvolver um fornecedor por região, criando uma parceria
duradoura, definindo padrões e procedimentos a serem executados
nos serviços prestados;
12
· Custo a ser pago pelo serviço, levando em consideração a
abrangência, localização e oportunidade de crescimento na área de
atuação do fornecedor;
· Escopo do serviço a ser executado pelo fornecedor e seus
colaboradores;
· Formalização do acordo entre as partes (contrato);
· Formatação da comunicação entre as bases de operação, a base
central e os fornecedores;
· Desenvolver planilhas de controle de atendimento, solicitações,
reclamações e custos;
· Treinamento aos colaboradores dos fornecedores, da base de
operações da empresa e das demais bases distantes;
· Analisar as mudanças nas exigências e necessidades do cliente e
estar sempre atento às revisões das especificações para não perder
a qualidade e a produtividade dos serviços.
“Qualidade quer dizer conformidade com as exigências”. (Crosby, 1979).
13
CAPÍTULO II
GERENCIAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ROTINA.
O processo de gerenciamento e a organização de uma rotina estão
baseados em um fluxo onde estão envolvidas as etapas fundamentais para o
sucesso e a continuação da gestão da qualidade nos serviços internos ou
externos.
“Gerenciamento da Rotina do Trabalho do dia-a-dia são
as ações e verificações diárias conduzidas para que cada
pessoa possa assumir as responsabilidades no
cumprimento das obrigações conferidas a cada indivíduo
e a cada organização.” Falconi, (2004).
As etapas do processo de gerenciamento de rotina podem ser
identificadas como:
· Entender o trabalho a ser planejado e executado;
· Organizar o trabalho de uma forma lógica e seqüencial;
· Gerenciar e aprimorar o planejamento;
· Desenvolver e padronizar os procedimentos;
· Treinar os colaborados;
· Aplicar, monitorar e gerenciar os procedimentos e processos;
· Eliminar as anomalias;
· Desenvolver soluções para os problemas;
· Aperfeiçoar o monitoramento;
· Garantir a qualidade.
2.1 – Eliminando anomalias.
Um fator importante e irrelevante de ser analisado e mensurado é o
tempo. O tempo de elaboração de um planejamento, execução de um serviço,
14
tempo da produtividade, tempo de garantia. Mas nada tão preocupante de
monitorar do que o tempo para eliminar as anomalias. Elas se tornam mais
intensas, problemáticas e geradoras de conflitos e cancelamentos de
contratos, quando não são eliminadas no prazo acordado e aceitável entre o
fornecedor e seu cliente.
Uma anomalia não agrega valor nenhum para a empresa, somente
despesa. Por isso é necessário o acompanhamento operacional e
principalmente gerenciamento do processo na melhoria continua.
Uma relação de confiança e fidelidade entre fornecedor e cliente, se
perpetua no momento que a empresa mantém o cliente informado sobre o
processo da eliminação e correção de uma anomalia para garantia da
qualidade do serviço prestado.
“Anomalias são quebras de equipamento, qualquer tipo
de manutenção corretiva, defeitos em produção, refugos,
retrabalhos, insumos fora de especificação, reclamações
de clientes, vazamentos de qualquer natureza, paradas
de produção por qualquer motivo, atraso em compras,
erros em faturas, erros de previsão de vendas, etc.“
Falconi, (2004).
É importante que os profissionais que estejam à frente do
gerenciamento destes processos, treinem seus colaboradores, tornando-os
capacitados de informações, com autonomia no desempenho dos serviços a
serem executados e responsabilidade pelo acompanhamento e finalização de
cada etapa operacional. Assim o gestor poderá desenvolver e aperfeiçoar o
planejamento do gerenciamento da rotina do trabalho, o processo de melhoria
da qualidade da gestão com os fornecedores e no atendimento ao cliente.
15
2.2 – liderança.
Para iniciar qualquer planejamento de gestão é necessário à
organização destacar seus líderes, prepará-los para que eles possam conduzir
suas equipes e fornecedores, dentro das perspectivas oriundas nas metas a
serem atingidas pela empresa, tanto com relação à lucratividade, como
atendimento ao cliente, produtividade, criatividade e diversidade no
desenvolvimento dos serviços a serem executados.
Normalmente os líderes são destacados pelas especificações de suas
qualificações técnicas, exigidas para a realização da função e/ou de uma forma
indireta, as qualificações que envolvem suas qualidades, experiências, etc.
O líder tem que ter dentro de seus atributos e características para a
formação de um novo perfil: entusiasmo, comprometimento, motivação,
humanismo, vontade de aprender e ensinar, visão estratégica, assertividade,
ética e caráter empreendedor.
Segundo Luiz Augusto Costa Curta Junqueira e Marco Aurélio Ferreira
Vianna (1996), se os profissionais não estiverem preparados para a velocidade
em que as mudanças estão acontecendo, eles acabam por conter o processo
de evolução e são arrastados pela força das mudanças ambientais que, uma
vez mais, provocarão a seleção natural e a sobrevivência dos mais aptos de
que falava Charles Darwin.
“O papel do líder (gerente) é compreender esta situação e
conduzir as pessoas sob sua autoridade para as
mudanças necessárias, para enfrentar uma economia
globalizada e garantir a sobrevivência da empresa e dos
empregos.“ Falconi, (2004).
16
2.3 – Organização e identificação dos problemas.
Podemos dizer que as organizações através de seus gerentes líderes,
devem iniciar suas ações cotidianas, identificando as atividades a serem
desenvolvidas, organizadas por prioridades, bem como os problemas que
deverão ser eliminados para que possam chegar a uma qualidade desejável.
Segundo Falconi, (2004), “gerenciar é resolver problemas” e “um
problema é resultado indesejável.” Ele exemplifica os problemas como
localizados, que pode ser excesso de quebra de equipamentos e os problemas
interfuncionais, que podem ser as reclamações de clientes. Os problemas
interfuncionais também podem ser identificados como localizados. Após estas
identificações define-se um item de controle a ser representado em um gráfico
para análise e acompanhamento da situação atual com a desejada, que será
planejada através de uma meta a ser atingida em um determinado tempo.
O item de controle são índices numéricos estabelecidos sobre a
situação identificada e processada para medir a qualidade desejada e o
controle do processo para uma melhoria contínua.
Também segundo Falconi, (2004), os índices de controle podem ser
identificados como de custo, entrega, moral, prioritário, qualidade e de
segurança.
· De custo: qual a planilha de custo de cada produto?
· De entrega: qual a porcentagem de entrega em local errado?
· De moral: qual o índice de absenteísmo?
· De prioritário: todo item de controle cujo valor esteja aquém do
desejado.
· De qualidade: nossos clientes estão satisfeitos?
· De segurança: qual o número de acidentes em nossa equipe?
17
Podemos dizer que em uma empresa a identificação de problemas e
também as soluções, que inicialmente são organizadas através de ações pelos
gerentes, devem chegar a todos os níveis hierárquicos para que a alta
administração possa ter a garantia do controle da qualidade no atendimento ao
cliente, no gerenciamento de seus serviços e fornecedores independente da
distância de sua base inicial.
“Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia são as
ações e verificações diárias conduzidas para que cada
pessoa possa assumir as responsabilidades no
cumprimento das obrigações conferidas a cada indivíduo
e a cada organização.” Falconi, (2004).
As ações que estamos comentando e que devem envolver todos os
níveis hierárquicos de uma organização podem ser identificadas e definidas
como ações corretivas, preventivas ou uma correção.
· Ação corretiva é uma ação para eliminar uma situação
indesejável ou a causa de uma não conformidade localizada.
· Ação preventiva é uma ação a ser executada para evitar a
ocorrência da não conformidade.
· Correção é a ação a ser executada sob a forma de retrabalho ou
reparo.
Entendemos que uma não conformidade é não atender a um requisito
ou solicitação. Por isso a melhor ação a ser tomada é a preventiva e para que
isso ocorra à organização deverá elaborar seu planejamento de ação e definir
os padrões de seus processos.
18
2.4 – Preparando o planejamento.
O planejamento ou plano de ação deverá ser elaborado a partir da
meta de melhoria a ser estabelecida sobre o item de controle a ser monitorado.
Todas as pessoas que de uma forma possam agregar para a evolução do
plano de ação deverão participar dando sugestões ou questionando os critérios
a serem inseridos na avaliação para a montagem do planejamento.
Esta participação de todos em uma reunião é chamada de
Brainstorming, onde todas as pessoas podem e devem dar suas idéias
conforme elas surgem em suas mentes, sem críticas.
O brainstorming possui as seguintes características:
· Liberdade de expressão;
· Equilíbrio na aceitação das diferenças conceituais entre as
pessoas do grupo;
· Criatividade;
· Registro das idéias;
· Tempo determinado;
· Ausência de hierarquia.
As fases do brainstorming são definidas como três:
· Objetividade na apresentação do problema;
· Geração de documentação das idéias, ou seja, uma ata;
· Análise e seleção.
19
O planejamento ou plano de ação será iniciado a partir da definição do
problema e a priorização das causas suprimidas na reunião por importância. E
como exemplo de um plano de ação pode-se usar a ferramenta (5W 1H) ou
ainda a complementação como (5W 2H) incluindo custos (How Much).
Abaixo está demonstrada a tabela para ser desenvolvida dentro da
ferramenta (5W 1H):
WHAT
WHO
WHEN
WHERE
WHY
HOW
Contramedidas
responsável
Prazo
local
justificativa
procedimento
2.5 – Padronização.
A padronização é essencial para o desenvolvimento de uma
organização, principalmente no âmbito que estamos avaliando que é a gestão
de serviços à distância. Criar um padrão que possa atender um sistema
globalizado em serviços e atendimento ao cliente.
Mesmo a padronização precisa ser melhorada continuamente através
de um sistema de gestão onde sejam encontrados os princípios, técnicas,
métodos e ferramentas.
A padronização favorece a análise crítica e a melhoria dos
procedimentos e métodos de uma organização.
Segundo Marshall, (2006), a trilogia de Juran verifica a importância da
padronização e da melhoria.
20
São três os processos gerenciais na trilogia de Juran: Planejamento,
controle e melhoria.
Planejamento da qualidade é o processo de organização para
localizar o objetivo. As etapas que envolvem este processo são:
· Identificar os clientes;
· Determinar as necessidades dos clientes;
· Definir as características dos produtos que respondem às
necessidades dos clientes;
· Elaborar processos capazes de reproduzir essas características;
· Capacitar os colaboradores à implementação do plano de ação.
Controle da qualidade é o processo para garantir que os objetivos
apresentados no planejamento sejam cumpridos na operação. Os
passos deste processo são:
· Avaliar o desempenho;
· Comparar o desempenho obtido com as metas;
· Atuar a partir das diferenças.
Melhoria da qualidade é o processo para produzir melhor e de uma
forma cada vez inovada as execuções de serviços ou fabricação de
produtos. Suas etapas são:
· Estabelecer a infra-estrutura necessária para garantir a melhoria
contínua;
· Identificar as necessidades específicas para a criação de
projetos de melhoria;
· Criar para cada projeto uma equipe com a responsabilidade de
torná-lo bem sucedido;
21
· Fornecer os recursos e treinamentos necessários às equipes
para diagnosticar as causas, estimular o estabelecimento de
uma solução e implementar controles para manter os
resultados.
“O padrão é o instrumento que indica a meta (fim) e os
procedimentos (meios) para a execução dos trabalhos, de
tal maneira que cada um tenha condições de assumir a
responsabilidade pelos resultados de seu trabalho”
Falconi, (2004).
Como ferramenta utilizada para registrar e aplicar a padronização
pode-se usar o POP (Procedimento Operacional Padrão), que através das
tarefas prioritárias e registradas, treinam-se os funcionários para execução de
suas tarefas. Como exemplo de um POP, os pontos a serem inseridos são:
Material necessário, passos críticos, manuseio do material, resultado
esperado, ações corretivas e a aprovação.
22
CAPÍTULO III
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DA
QUALIDADE.
De acordo com Falconi, (2004), o método para execução do
gerenciamento é o PDCA e para obter o gerenciamento se faz necessário à
medição.
O PDCA também conhecido como o ciclo de Sherwhart ou ciclo de
Deming, foi iniciado no Japão após a guerra. Este ciclo tem como princípio
esclarecer e agilizar processos envolvidos na execução de gestão da
qualidade.
O clico PDCA é um método para que se consiga a melhoria contínua.
Este método se baseia em quatro fases, que gerenciados de uma forma
cíclica, pode-se promover melhoria em uma organização, e colocar em prática
as padronizações.
No PDCA a primeira fase é o planejamento, em seguida a ação ou
conjunto de ações planejas que são executadas, verifica-se o que foi feito e se
estava de acordo com as ações inseridas no planejamento e que são
constantemente repetidas em ciclos e no final toma-se uma ação para eliminar
os defeitos no produto ou na execução do serviço.
O PDCA é um método gerencial muito utilizado nas grandes
organizações, e agrega muito desenvolvimento nas ações operacionais e
estratégicas, principalmente quando a organização possui diversas áreas de
atuação e precisa manter seus procedimentos e padrões.
23
As fases do clico PDCA são:
· Plan (planejamento): estabelecer missão, visão, objetivos e metas.
Desenvolver os procedimentos e os padrões necessários para se atingir
os resultados. As metas são desdobradas em planejamento estratégico
e representam dados do cliente ou parâmetros dos serviços, produtos
ou processos.
· Do (execução): realizar, executar as atividades e programá-las. Esta
fase implica em disponibilizar treinamento para a execução adequada
dos métodos desenvolvidos no planejamento. Também se deve nesta
etapa colher os dados para verificação que serão utilizados na próxima
fase.
24
· Check (verificação): monitorar e analisar constantemente os
resultados, avaliar processos, compará-los com o que foi planejado,
verificar os objetivos, as informações, as especificações e
desenvolvendo relatórios quando necessário. Nesta fase se usa
algumas ferramentas como: folhas de verificação, cartas de controle e
histogramas. Nesta fase o comparativo tem que ser feito através de
fatos e dados, não podem ser utilizadas opiniões ou intuição.
· Act (ação): agir de acordo com as informações avaliadas e extraídas de
relatórios, podendo elaborar novos planos de ação, de forma a melhorar
a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo
possíveis falhas no processo.
De acordo com Marshall (2006), Deming dizia que não bastava girar o
PDCA, tinha que ser coerente. É necessário que as equipes trabalhem unidas,
entendendo a compreensão da elaboração e execução da metodologia, caso
contrário às organizações podem ter seus esforços enfraquecidos e em alguns
momentos terem trabalhado para fins conflitantes.
É necessária a vontade de mudança não só dos funcionários, como
também da alta administração.
O PDCA também é utilizado na análise e na solução de problemas,
permitindo que uma organização possa realizar o controle de qualidade em sua
maior abrangência.
O ciclo PDCA pode ser desdobrado em passos, conhecido como
método de análise e solução de problemas. Esses métodos devem ser
utilizados por todas as equipes para solução de problemas e podem ser
desdobrados da seguinte forma:
25
1. Identificação do problema.
· Selecionar o problema.
· Levantar as perdas atuais e as possibilidades de ganhos.
· Nomear os responsáveis, os envolvidos e definir com eles as
datas para a finalização.
2. Observação.
· Entender o problema, levantar o histórico e a freqüência de
ocorrências.
· Observar as características no local, como ambiente,
confiabilidade dos padrões e treinamento.
3. Análise.
· Identificar e selecionar as causas mais prováveis do problema.
4. Plano de ação.
· Elaborar a estratégia de ação e elaborar o plano de ação.
5. Ação.
· Divulgar o plano de ação.
· Treinar e capacitar às pessoas, buscando o comprometimento
de todos.
· Executar as ações e monitorá-las, registrando os resultados.
· Coletar dados.
6. Verificação.
· Comparar os resultados como as metas esperadas; verificar se
o problema continua ou não. Se os resultados esperados não
foram alcançados, voltar para o passo 2.
· Listar os eventuais efeitos secundários.
26
7. Padronização.
· Elaborar ou alterar o padrão.
· Comunicar internamente as alterações.
· Treinar todos os funcionários no novo padrão.
8. Conclusão.
· Registrar os avanços obtidos pelo grupo.
· Relacionar os problemas que apareceram depois.
· Planejar a solução dos mesmos, voltando a executar o ciclo
PDCA.
· Refletir sobre o trabalho, buscando a melhoria contínua.
3.1 – Ferramentas para o gerenciamento.
Diagrama de causa e efeito:
O Diagrama de Causa e Efeito, Ishikawa ou Espinha de Peixe é
utilizado para identificar e ressaltar todas as causas possíveis de um problema.
É o entendimento entre o “efeito” e todas as possibilidades de” causas”
que podem contribuir para esse efeito. Ele atua de uma forma mais específica
no detalhamento das causas possíveis.
Pode ser elaborado a partir de quatro ou seis categorias de causas e
um efeito. São elas:
· Matéria-prima, máquina, medida, meio ambiente, mão de obra e
método.
Cada causa pode ter outras subdivisões para melhor identificação da
causa em referência.
27
Diagrama causa efeito (Ishikawa)
Campos, Vicente Falconi, TQC Controle da Qualidade Total (no estilo japonês), pgs17-18-60-152
Efeito
Matéria Prima Máquina Medida
Método Mão de Obra Meio Ambiente
Inspeção
Condições locais
Instrumento Deterioração
Manutenção
Fornecedores
Fornecimento próprio
Informação
Instrução
Procedimento
Físico
Mental
Oficina
Clima
Característica da Qualidade (item de controle)
Fatores de Qualidade (Itens de verificação)
Causas
Processo
Cartas de controle:
É um gráfico de controle para acompanhar a variabilidade de um
processo, identificando suas causas comuns e especiais (aleatórias).
As causas comuns estão diretamente relacionadas ao funcionamento
de um projeto ou equipamento, enquanto as especiais estão localizadas nas
ocorrências encontradas fora do limite normal de controle (exemplo, falha
humana e queda de energia).
LSE = Limite Superior de Controle LIE = Limite Inferior de Controle 24 6 12 18 24 Hora do dia Campos, Vicente Falconi, Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. Belo Horizonte: FDG, 1999. pg 77
25
20
15
10
5
LSE (25)
LIE (15)
Meta (20)
28
Diagrama de dispersão:
O gráfico de dispersão ajuda a alteração ocorrida por uma variável
quando outra se modifica. Ele serve para demonstrar a intensidade da relação
entre as variáveis selecionadas, mas não garante a relação causa-efeito.
Dependendo da dispersão no diagrama, podem ser identificados diferentes
níveis de correlação: negativa, sem correlação ou positiva.
Estratificação:
Consiste em desdobrar os dados, a partir de um levantamento apurado
de grupos ou categorias. O objetivo é auxiliar na análise e na pesquisa para
buscar oportunidades de melhoria, facilitando a visualização da composição
real dos dados por seus estratos.
29
Fluxograma:
É a representação gráfica que permite a visualização dos passos de
um processo. Apresenta a seqüência lógica e de encadeamento de atividades
e decisões, a fim de que se possa ter uma visão integrada do fluxo de um
processo técnico, administrativo ou gerencial, permitindo a análise crítica para
localização de falhas e de oportunidades de melhorias.
O fluxograma utiliza símbolos padronizados, para a representação dos
processos.
30
Gráfico de Pareto:
É um gráfico de barras, elaborado a partir de um processo de coleta de
dados (em geral, uma folha de verificação) e pode ser usado para priorizar
problemas ou causas relacionadas a um determinado assunto.
31
Folha de verificação:
A folha de verificação é uma ferramenta usada para quantificar a
freqüência com que certos eventos ocorrem num certo período de tempo.
Ela não serve para uma análise mais apurada, onde deveria ser
analisados pesos ou níveis de importância relativa entre situações.
Histograma:
É um gráfico de barras que demonstra a distribuição de dados por
categorias. Ele fornece uma imagem da variável num determinado instante.
32
Matriz de GUT:
É a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de
quantificações que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando
minimizar os impactos.
A matriz de GUT é utilizada na priorização de problemas e na análise
de riscos. Os problemas são analisados sob os aspectos de gravidade (G),
urgência (U) e tendência (T). Atribuídos a um número inteiro entre 1 e 5 e a
multiplicação dos três irão representar a prioridade dos problemas a serem
tratados por maior pontuação.
33
CAPÍTULO IV
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
NA GESTÃO À DISTÂNCIA.
Diante da grande competitividade entre as organizações, disputando
mercados cada vez mais abrangentes, as organizações vêem a necessidade
de estarem armazenando, processando e distribuindo as informações e para
isto é necessário a evolução no planejamento e gerenciamento da tecnologia
da informação, também chamada de TI. Daí as organizações estarem partindo
para novas mudanças que refletem o avanço na obtenção de redes de
computadores e ampliações de novas tecnologias de transmissão de dados,
agregando valor ao negócio da empresa.
Com a evolução da tecnologia, as organizações atualmente podem
contar com sistemas de informações e programas de TI, que lhe garantem
rapidez, eficiência, segurança, organização e globalização das suas
informações em tempo real.
Um sistema de informação é definido como um conjunto de
componentes inter-relacionados que dentro de um formato pré-definido, coleta,
recupera, armazena, processa e distribui a informação para a gestão da
empresa no seu âmbito estratégico e operacional, com a finalidade de facilitar
o planejamento, o controle, a coordenação, análise e decisões.
Abaixo ilustramos com uma representação do ciclo de um sistema de
informação, no qual identificamos as interligações entre os processos de
gestão e a tecnologia para que a missão da empresa seja finalizada com
sucesso.
34
As organizações podem desenvolver desde uma simples planilha de
controle até a implantação de um sistema de TI. Com isso ganham tempo,
organizam seus dados, desenvolvem controles, interligam departamentos,
criam comunicação on-line entre seus funcionários, clientes e fornecedores
onde quer que eles estejam melhorando a qualidade e disponibilidade das
informações.
Um dos desafios de um sistema de informação para uma organização
é fazer com que ela se torne cada vez mais competitiva e efetiva dentro de um
ambiente de economia global.
De acordo com Stair (1996), um sistema de informação deve agregar
valor aos serviços prestados por uma organização. Para que se atinja a todos
esses requisitos as informações disponibilizadas devem ser:
· Precisas (sem erros).
· Completas (com todos os dados necessários e importantes).
· Confiáveis (qualidade da fonte e métodos de coleta).
2Fonte: Introdução à gestão da TI- Adriana Beal - Dezembro de 2003
35 · Econômica (boa relação custo/benefício).
· Em tempo (disponível quando requerida).
· Verificável (auditoria de integridade).
Os sistemas de informações aliados a tecnologia das
telecomunicações, como comentado anteriormente, proporcionam uma difusão
da informação nas organizações, podendo alcançar dimensões nacionais ou
mundiais, disponibilizando como, por exemplo, que um funcionário possa estar
fora de sua sede e execute remotamente suas informações e tarefas.
Segundo Bezerra, (2001), torna-se imprescindível uma abordagem
abrangente aos processos de desenvolvimento de sistemas de informação
baseada nos conceitos da qualidade.
Entende-se então que para uma organização desenvolver sua gestão à
distância é importante que ela crie uma demanda dentro de seu planejamento
estratégico, disponibilizando desenvolvimento e melhorias em sistemas
existentes, bem como a expectativa de benefícios, aumento da lucratividade e
redução de custos.
Segundo Ward (2006), o alinhamento é fundamental para que uma
organização gere sinergias por meio de suas unidades de negócio e de apoio.
4.1 – Aplicações de telecomunicações.
As telecomunicações e as redes têm grande importância no apoio aos
sistemas de informação e às metas da organização. Elas proporcionam
através de uma ligação de rede, que os usuários de uma empresa possam
acessar os dados necessários para a emissão de um relatório, envio de
36 informações importantes e estratégicas de um local para o outro diariamente
com confiabilidade e rapidez.
As telecomunicações tornaram-se um componente fundamental do
sistema de informação. É difícil hoje uma organização sobreviver sem elas.
Citamos abaixo algumas aplicações empresariais importantes,
segundo Stair (1996), para o desenvolvimento na gestão à distância das
organizações.
· Ligações de microcomputadores a computadores de grande porte,
neste sistema a informação pode ser baixada para ou enviada de um
microcomputador.
· Armazenamento de voz/recuperação de mensagens (correio de voz)
permite que os usuários possam deixar receber e armazenar
mensagens verbais para ele ou para outras pessoas em todo o
mundo.
· Correio eletrônico também chamado de e-mail disponibiliza aos
usuários que enviem e recebam mensagens a outras pessoas.
· Fac-símile e distribuição eletrônica de documentos transmitem
eletronicamente textos, gráficos, cópias heliográficas, desenhos ou
figuras de um local para outro.
· Teleconferência é feita através de um chamado telefônico de voz
conectado, onde grupos podem conversar e fazer reuniões.
· Videoconferência é uma extensão da teleconferência, combinando
voz, vídeo e transmissão de áudio.
37 · Telecomutação (escritório virtual) permite que os funcionários
trabalhem em casa, usando um microcomputador ou terminal
conectado ao computador do escritório por um modem.
· Sistemas cliente/servidor, significam um cliente que é um
microcomputador, onde ele solicita serviços ao servidor,
compartilhando tarefas de processamento com o servidor e exibe os
resultados das tarefas de processamento.
· Intercâmbio eletrônico de dados (sistema EDI) permite que os
computadores de clientes, fabricantes e fornecedores possam ser
ligados.
· Serviços públicos em rede dão aos usuários de microcomputadores o
acesso a vários bancos de dados e outros serviços.
· Serviço de informação especializado e regional funciona para os
usuários em todo país interessado em serviços de informação
especializados e regionais.
· Internet é a maior rede pública internacional. Ela é uma rede híbrida,
onde existe uma rede de redes em todo o mundo.
4.2 – Sistemas de gestão de informação.
Além da diversidade de componentes de telecomunicações que as
organizações podem contar para a ampliação de seus processos de gestão,
seja ela interna ou externa também contam com a disponibilidade no mercado
de sistemas de gestão da informação, que agregam grandes benefícios e
resultados as suas empresas, seus clientes e fornecedores.
38 Citamos alguns destes sistemas, de acordo com Stair (1996), para
melhor entendimento da importância dos sistemas de informação na gestão de
serviços à distância.
· ERP – (Enterprise Resource Planning), chamado de Sistemas
Integrados de Gestão Empresarial. São sistemas de
informações que integram os dados e processos de uma
organização em um único sistema. De uma maneira funcional
ele opera sistemas de contabilidade, recursos humanos,
finanças, vendas, além de uma forma sistêmica funcionar como
sistema de transações, informações gerenciais, entre outros.
Como exemplo: O sistema SAP, muito utilizado em grandes
empresas. O ERP propicia a uma organização maior
confiabilidade de dados, monitorados em tempo real e
diminuição do retrabalho.
· DCOM – (Distributed component object model), funciona de
forma transparente tanto para aplicação cliente quanto para o
servidor, que são codificados de acordo com o padrão COM. Ele
fornece o serviço de autenticação de clientes.
· CRM – (Customer Relationship Management), Gestão de
Relação com o cliente. É um sistema integrado de gestão como
foco no cliente, elaborado a partir de um conjunto de
procedimentos e processos organizados e integrados num
modelo de gestão de negócios. Seu objetivo principal é fidelizar
os clientes ou prospectar novos clientes, procurando atender as
necessidades e expectativas.
39
4.3 – Contribuições da tecnologia de informação.
Segundo Albertin, (2001) são dois os aspectos a serem considerados
na utilização do comércio eletrônico. O primeiro é a sua utilização e a outra é a
contribuição na utilização que o comércio eletrônico oferece às organizações.
As contribuições da tecnologia da informação são relacionadas, de
acordo com Albertin, (2001) como:
· Relacionamento: Atualmente, as tecnologias podem permitir um
redesenho das relações interorganizacionais, permitindo que às
organizações melhorem a coleta de informações além de seu
ambiente, estabelecerem novas parcerias baseadas em meios
eletrônicos com seus clientes e fornecedores, além de
compartilharem plataformas e mercados eletrônicos com seus
concorrentes.
· Customização em massa: Ela oferece a oportunidade de o cliente
tomar parte do projeto do próprio produto ou serviço.
· Estratégia competitiva: A Tecnologia da informação pode colaborar
com a estratégia competitiva das empresas proporcionando
vantagens de custos, permitindo a diferenciação de seus serviços,
melhorarem o relacionamento com o cliente e fornecedores, permitir
a entrada mais fácil em alguns mercados e facilitar a eliminação de
intermediários.
40
CONCLUSÃO
Gerenciar é um conjunto de fatores que precisam estar interligados,
organizados e que precisam estar sendo sempre analisados, atualizados para
atender e superar as expectativas de clientes, além de melhorar a relação com
os fornecedores.
Neste estudo encontramos alguns conceitos, métodos e processos de
gestão da qualidade. Sem os mesmos uma organização dificilmente alcançará
seu objetivo dentro de um contexto de grande competitividade e globalização
no mercado em que atua. É necessário que a organização renove seu
planejamento estratégico, a fim de buscar inovações para conseguir em menor
tempo possível, com menores custos e com qualidade as metas projetadas.
Hoje uma das metas de grandes organizações é a ampliação de seus
serviços/produtos, expandindo seu atendimento para regiões cada vez mais
distantes de sua base principal. Sendo assim ela precisa se estruturar para
conseguir desenvolver uma gestão à distância, o qual foi o objetivo deste
estudo. Identificar informações, processos e métodos que validem que este
tipo de gestão é possível, levando em consideração todos os pontos
levantados e que estão diretamente inseridos no contexto da qualidade. É o
que resume e identifica o método do PDCA, que é necessário planejar, fazer,
checar, agir sempre e revisar se for necessário para uma melhora contínua.
Outro fator importante e relevante para a conclusão deste estudo, além
dos pontos comentados acima, é que sem a participação de todos os
colaboradores de uma organização, desde a direção até aquele colaborador
que estiver digitando uma planilha, se todos não tiverem determinação,
vontade e trabalharem em equipe, a empresa não conseguirá desenvolver e
programar as estratégias organizacionais, com reconhecimento e superação
das necessidades de todas as partes envolvidas neste processo, que são os
clientes, acionistas, fornecedores e os próprios colaboradores.
41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia.
Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2004.
JUNQUEIRA, Luiz Augusto Costacurta. Gerente Total: como administrar com
eficácia no século XXI – São Paulo: Editora Gente, 1996.
MARSHALL, Junior Isnard. Gestão da Qualidade. 7ª. Ed. Rer. Ampl. – Rio de
Janeiro. Editora FGV, 2006.
NASCIMENTO, Mônica de Barros. Apostila – Métodos de Gestão para a
Qualidade, Rio de Janeiro, 2008.
NEWMAN, William Herman. Ação Administrativa: as técnicas de organização e
gerência; tradução de Avelino Corrêa, 4ª Ed. São Paulo, Atlas, 1975.
STAIR, Ralf M. Princípios de sistemas de Informação – uma abordagem
gerencial – Boys & Frase, a Division of International Thompson Publishing INC,
1996. Tradução de Maria Lúcia Lecker Vieira e Dalton Conde de Alencar.
42
WEBGRAFIA CONSULTADA
ALBERTIN, Alberto Luiz. Gestão da Informação, São Paulo, 2001 – Site pesquisado Google, acesso em 28/06/2008.
IAZZETA, Maurício Trugillo – Gestão à Distância, depoimento publicado em
20/06/2004 a 26/06/2004, no site Google - Sala do Empresário – Programa de
Capacitação, negócios e Estratégia Empresarial, acesso em 25/03/2008.
MANDIC, Aleksandar – Gestão à Distância, depoimento publicado em
10/10/2004 a 16/10/2004, no site Google - Sala do Empresário – Programa de
Capacitação, negócios e Estratégia Empresarial, acesso em 25/03/2008.
SCROFERNEKERL, Cleusa Maria Andrade. A comunicação na perspectiva
dos autores da Qualidade Total. INTERCOM – Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXV Congresso Brasileiro de
Ciências da Comunicação – Salvador/BA – 1 a 5 Set 2002/ 1 Trabalho
apresentado no NP05 – Núcleo de Pesquisa Relações Públicas e
Comunicação Organizacional, XXV Congresso Anual em Ciência da
Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05. Setembro. 2002. – Site pesquisado
Google, acesso em 29/03/2008.
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O Conceito de Gestão para a Qualidade 9
1.1 – Gestão à Distância 10
CAPÍTULO II
Gerenciamento e Organização da Rotina 13
2.1 – Eliminando Anomalias 13
2.2 – Liderança 15
2.3 – Organização e Identificação dos Problemas 16
2.4 – Preparando o Planejamento 18
2.5 – Padronização 19
CAPÍTULO III
Métodos e Procedimentos de Gestão da Qualidade 22
3.1 – Ferramentas para o Gerenciamento 26
CAPÍTULO IV
A Importância da Tecnologia da Informação na Gestão à Distância 33
4.1 – Aplicações de Telecomunicações 35
4.2 – Sistema de Gestão de Informação 37
44
4.3 – Contribuições da Tecnologia de Informação 39
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41
WEBGRAFIA CONSULTADA 42
ÍNDICE 43
45
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: INSTITUDO A VEZ DO MESTRE - UCAM
Título da Monografia: GESTÃO DE SERVIÇOS À DISTÂNCIA
Autor: MARCELA DE ARAUJO MAGALHÃES
Data da entrega: 28/07/2008
Avaliado por: FABIANE MUNIZ Conceito: