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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU-SENSU
MESTRADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
SISTEMA DE SISTEMA DE SAÚDESAÚDE PÚBLICO PÚBLICO E PRIVADOE PRIVADO
EMP – Estado Mercado e Políticas
Trabalho sobre Público e Privado no Sistema de Saúde Brasileiro
Grupo:
Vandilene B. da Silva;
Ana Lúcia da Costa;
Maria Regina B da Silva
Áurea Avellar;
Margareth;Ferreira
Mário;Santiago
Ronaldo
IntegralidadeIntegralidade UniversalidadeUniversalidade
DescentralizaçãoDescentralização
HierarquizaçãoHierarquização
EqüidadeEqüidade
RegionalizaçâoRegionalizaçâoMunicipalizaçãoMunicipalização
Controle Controle SocialSocial
ComplementaridadeComplementaridadedo Setor Privadodo Setor Privado
Princípios e Diretrizes do SUSPrincípios e Diretrizes do SUSESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDEESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE
FinanciamentoFinanciamento
ESTRUTURA INSTITUCIONAL E DECISÓRIA DO SUS
Nacional
Estadual
Municipal
GestorComissão
IntergestoresColegiado
Participativo
Ministério da Saúde
Secretarias Estaduais
Secretarias Municipais
Comissão
Tripartite
Conselho
Nacional
Conselho
Estadual
Conselho
Municipal
Nacional
Estadual
Municipal
GestorComissão
IntergestoresColegiado
Participativo
Ministério da Saúde
Secretarias Estaduais
Secretarias Municipais
ComissãoTripartite
ComissãoBipartite
Conselho Nacional
Conselho Estadual
Conselho Municipal
SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIROSISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO
FUNDAMENTOS JURÍDICOS E NORMATIVOS
Constituição Federal de 1988;
Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90;
Lei nº 8.142/90;
Normas Operacionais Básicas – NOB – publicadas em 1991, 1993 e 1996;
Emenda Constitucional nº 29/2000;
Norma de Operacional da Assistência à Saúde – NOAS – publicada em 2001 e 2002.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa
física ou jurídica de direito privado.
Base ConstitucionalBase Constitucional
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
1o. As instituições privadas poderão participar de forma
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste,
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência
as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
2o. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos....
Base ConstitucionalBase Constitucional
DADOS GERAIS SOBRE O SUS
Rede Ambulatorial
•63.662 Unidades
•2,03 bilhões de procedimentos/ano.
Rede Hospitalar
•6.106 hospitais, públicos, filantrópicos e privados
•434.752 leitos
•11,6 milhões de internações/ano.
1988
1991
1998
2000
1997
• Constituição / SUS
• Definição da saúde privada como setor regulado
Código de Defesa do Consumidor - CDC
Debates no Congresso
Foco: atividade econômica e assistência à saúde
Promulgação da Lei 9656 em 03 de junho de 1998
Lei 9.961/00 – ANS Autarquia vinculada ao MS
Evolução do processo de regulamentação Evolução do processo de regulamentação na Saúde Suplementarna Saúde Suplementar
OperadorasOperadoras
(empresas)(empresas)
Livre atuação• Legislação do tipo
societário• Controle deficiente
Atuação controlada• Autorização de funcionamento• Regras de operação sujeitas à
intervenção e liquidação• Exigência de garantias financeiras• Profissionalização da Gestão
Antes da regulamentaçãoAntes da regulamentação Depois da regulamentaçãoDepois da regulamentação
Assistência à Assistência à saúde e saúde e acessoacesso
(produto)(produto)
Livre atuação• Livre definição da
cobertura assistencial • Seleção de risco• Exclusão de usuários• Livre definição de
carências• Livre definição de
reajustes• Modelo centrado na
doença• Ausência de sistema de
informações • Contratos nebulosos
Atuação controlada• Qualificação da atenção integral à
saúde• Proibição da seleção de risco• Proibição da rescisão unilateral dos
contratos• Definição e limitação das carências• Reajustes controlados• Sem limites de internação• Modelo de atenção com ênfase nas
ações de promoção à saúde e prevenção de doenças.
• Sistemas de informações como insumo estratégico.
• Contratos mais transparentes.
Saúde SuplementarSaúde Suplementar
Fonte: Cadastro de Beneficiários - ANS/MS - 12/2005Nota: O termo "beneficiário" refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.
37.103.60435.962.13135.868.23536.445.150
39.567.190 42.452.067
33.649.13132.642.494 32.210.782 32.745.396
34.318.91436.202.745
2.796.019 3.225.741 3.751.349 4.358.208 5.248.2766.249.322
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
40.000.000
45.000.000
dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05
Total de vínculosVínculos a planos de asssitência médica com ou sem odontologiaVínculos a planos exclusivamente odontológicos
Evolução dos Beneficiários - 2000-2005
FREQÜÊNCIA MÉDIA DE CONSULTAS MÉDICAS NO BRASIL, EM 2005
5,07
3,36
3,70
0
1
2
3
4
5
6
CONSULTAS SUS CONSULTASSUPLEMENTAR
CONSULTAS TOTAIS
FREQÜÊNCIA MÉDIA DE INTERNAÇÕES NO BRASIL, EM 2005
0,10
0,08
0,18
0
0,05
0,1
0,15
0,2
INTERNAÇÕES SUS INTERNAÇÕESSUPLEMENTAR
INTERNAÇÕESTOTAIS
FREQÜÊNCIA DE EXAMES POR CONSULTAS NO BRASIL, EM 2005
0,89
1,66
1,1
0
0,5
1
1,5
2
EXAMES PORCONSULTA SUS
EXAMES PORCONSULTA
SUPLEMENTAR
EXAMES PORCONSULTA TOTAIS
Procedimento SUS SUPLEMENTAR
CONSULTAS MÉDICAS 497.836.915 183.504.989 EXAMES COMPLEMENTARES 442.204.427 305.479.706 INTERNAÇÕES 11.429.133 6.514.970
Freqüência média de utilização dos itens assistenciais por exposto no ano de 2005
Produção AssistencialProdução Assistencial
A Saúde Suplementar no BrasilA Saúde Suplementar no Brasil
SAÚDE SUPLEMENTAR
DO
EN
TE RECUPERAÇÃO
DA SAÚDE
Público
PARTICULAR
Saúde SuplementarSaúde Suplementar
Antes da Constituição de 1988:Antes da Constituição de 1988:
Seguros Saúde SUSEP (Min Fazenda)
Planos de Saúde ?
Cooperativas Médicas Min Agricultura!
Particulares Mercado.
(Não confundir com a regulação ética – CRM´s e Vigilâncias Sanitárias )
Saúde SuplementarSaúde Suplementar
Após a Constituição de 1988:Após a Constituição de 1988:
1988 Constituição, SUS.1989 Debate Senado
1991 Código de Defesa Consumidor1997 Aprovação do PL da Saúde Suplementar na Câmara1998 Aprovação no Senado e promulgação da Lei 9.6561999 Lei + MP (duplo sistema – Min Saúde e Fazenda)
2000 Unificação da regulação da Saúde Suplementar no Ministério da Saúde e criação da ANS (Agencia Nacional de
Saúde Suplementar)
Relação Público - PrivadoRelação Público - Privado
O sistema de saúde brasileiro é composto principalmente por serviços privados;
Constitui-se em um dos maiores mercados de compra e venda de serviços de saúde do mundo.
Mas, o Brasil gasta pouco (e mail) com saúde:O gasto sanitário per capita brasileiro em 2001
(OPS/OMS):Brasil U$222,00 (com 41,6% de gastos públicos)
Uruguai 603,00Argentina 679,00
Relação Público - PrivadoRelação Público - Privado
Falsa dicotomia entre o Público e o Privado:
insuficiência do SUS aumento da saúde suplementar.
É viável a coexistência dos dois sistemas de Saúde?
“Só fica no SUS quem não tem recursos para comprar um plano”
“Quem pode pagar tem plano de saúde; então o SUS pode cuidar melhor dos pobres.”
Saúde SuplementarSaúde Suplementar
Marco legal do processo de regulação:Lei 9.656/98 e a Medida Provisória (2177-44) Define a
saúde suplementarLei 9961/2000 que criou a ANSA lei estabelece critérios para:
entrada, funcionamento e saída de operação de empresas;
discriminou os padrões de cobertura e de qualidade da assistência;
transferiu para o Poder Executivo Federal a responsabilidade pela regulação da atividade econômica
das Operadoras;Atributos essenciais e específicos dos planos de saúde;
(o Plano Referência);
Impactos da regulamentação Impactos da regulamentação
O setor de planos de saúde vive uma (IN)tensa transformação.
As Operadoras têm que obter um registro de funcionamento.
Cada plano de saúde precisa estar registrado na ANS.
As Operadoras não podem recorrer à concordata.
Instituição da obrigatoriedade de informações.
Os planos de saúde anteriores à lei 9656/98 foram proibidos de serem comercializados.
A ANS pode recorrer a regimes especiais de:- direção fiscal;
- direção técnica;- liquidações extrajudiciais.
Percentual de Beneficiários por Percentual de Beneficiários por Classificação de OperadorasClassificação de Operadoras
Filantropia3,6%
Cooperativa Odontológica
3,2%
Medicina de Grupo33,2%
Cooperativa Médica24,3%
Autogestão14,8%
Seguradora Especializada em
Saúde13,7%
Administradora0,0%
Odontologia de Grupo7,2%
Ressarcimento ao SUSRessarcimento ao SUS
Atendimentos feitos pelo SUS com Cobertura Contratual;
Valores superiores ao do SUS (Tabela TUNEP);
Fundo Nacional de Saúde é ressarcido pelo valor SUS;
Diferença transferida ao prestador de serviços;
94% da TRS e realizada no SUS.
Os principais problemas desse mercado são:Os principais problemas desse mercado são: falhas na cobertura e exclusão de procedimento;
cobrança ou cobertura irregular para portadores de doença preexistente;
exigências indevidas para a admissão do paciente; erro nas condições de validade e de rescisão do
contrato; prazos de carência irregulares;
indefinição nas regras de relacionamento entre operadora e consumidor;
descumprimento nas normas de atendimentos de urgência e emergência;
insuficiência na abrangência geográfica do plano de saúde;
falta de cobertura para doenças crônicas e degenerativas;
negação de transferência dos contratos de uma operadora a outra, entre outros itens.
Desafios da RegulaçãoDesafios da Regulação
Repactuação da relação Operadoras x Prestadores (Hospitais, Clínicas e Laboratórios, Médicos);
Mobilidade (“Portabilidade da carência”);
Resseguro / Co-seguro;
Integração ao SUS: ressarcimento, incorporação tecnológica;
Assistência Farmacêutica;
Garantir continuidade de atendimento;
Segurança Jurídica e regulatória
Agilizar a aplicação e cobrança de multas;
Coibir falsos planos de saúde - cartões-desconto;Coibir operadoras clandestinas.
Transformação produtivaTransformação produtiva
Inadequação do modelo de atenção; Insuficiência (inexistência) de processo de
formação e educação permanente; Ênfase na racionalidade instrumental:
- Reengenharia;- ISO;
- Acreditações;- Consultorias/assessorias;
- Terceirização de (quase) tudo;- “profissionalização” da gestão.
Transformação produtivaTransformação produtiva
Diminuição de custos; Aumento da produtividade;
Aumento da exploração do trabalho; Inadequação do conhecimento; Incapacidade de acompanhar as
transformações; Aumento da alienação;
Aumenta das doenças ocupacionais (e mentais).
AUMENTO BRUTAL DOS LUCROS
Doença transformada em negócioDoença transformada em negócio
Vida transformada em mercadoria;
Atribui-se “novos” valores de uso;
Cidadão como consumidor;
Trabalhador da saúde como operário da doença;
Gerente/dirigente: mero racionalizador de processos “fabris”;
Ênfase a regulação do processo de trabalho e do acesso.
Doença transformada em negócioDoença transformada em negócio
Alienação do processo de trabalho (morto);
Exploração do trabalho;
Achatamento salarial;
Captura da criativa ;
Impossibilidade de obter realização profissional;
Falta de perspectiva;
Doenças ocupacionais.
OBJETIVO REAL...OBJETIVO REAL...
DIMINUIÇÃO DE DIMINUIÇÃO DE GASTOS NO SETOR GASTOS NO SETOR
PÚBLICO !!!PÚBLICO !!!
AUMENTO BRUTAL AUMENTO BRUTAL DOS LUCROS NO SETOR DOS LUCROS NO SETOR
PRIVADO !!!PRIVADO !!!
DIMINUIÇÃO DE DIMINUIÇÃO DE GASTOS NO SETOR GASTOS NO SETOR
PÚBLICO !!!PÚBLICO !!!
AUMENTO BRUTAL AUMENTO BRUTAL DOS LUCROS NO SETOR DOS LUCROS NO SETOR
PRIVADO !!!PRIVADO !!!
Duas alternativas
Construir novos processos de gestão, democráticos e
comprometidos com a defesa da vida e com a
saúde como direito social.
Embarcar na racionalidade
instrumental (no setor público e privado);
FundoNacional
FundoEstadual
FundoMunicipal
MS SES SMS
Orçamento Nacional
Orçamento Estadual
Orçamento Municipal
Un
idad
es d
e saúd
e
Orçamentos próprios
Transferências intergovernamentais
Pagamento a prestadores
FINANCIAMENTO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL
FINANCIAMENTO FEDERAL
Impostos e ContribuiçõesOrçamento Ministério da Saúde
Fundo Nacional de Saúde
Estados e
Municípios
Transferências Fundo a Fundo
Convênios
Os Recursos para o Custeio da Assistência são alocados como Tetos Estaduais e Municipais
Impostos e ContribuiçõesOrçamento Ministério da Saúde
Fundo Nacional de Saúde
Estados e
Municípios
Estabelecimentos
de Saúde
Transferências Fundo a Fundo
Remuneração por Prestação de Serviços
Os Recursos para o Custeio da Assistência são alocados como Tetos Estaduais e Municipais
Sistema Único de Saúde e Saúde Suplementar Sistema Único de Saúde e Saúde Suplementar
2003-20052003-2005
Usuários Usuários Recursos Recursos FinanceirosFinanceiros
(R$)(R$)
Per CapitaPer Capita
(R$)(R$)
SUSSUS 142.054.213 53.623.917.000 377,49
Saúde Saúde SuplementarSuplementar
42.130.051 36.220.232.365 859,72
TotalTotal 184.184.264 89.844.149.365 487,79
Fonte: Orçamento da União, SIOPS/MS -2003 e SIB/DIOPS e FIPE – 2005 - ANS
Recursos FinanceirosRecursos Financeiros
SERÁ VOTADO NA PRÓXIMA SEMANA A CSS – CONTUIBUIÇÃO SOCIAL PARA A SAÚDE, COM
PERCENTUAL DE 1%.
ESTA CSS IRÁ SUBSTITUIR A EXTINTA CPMF.
Incentivo à desospitalização;
Ampliação de serviços ambulatoriais;
- Incorporação de ações de saúde mental no PSF;
- Atendimento Especializado Ambulatorial;
- Ampliação do número de Centros de Atenção Psico-Social – Saúde Mental (CAPS, CAPSi) e especializados em Dependências Químicas;
- Implantação de Residências Terapêuticas;
Redução dos leitos psiquiátricos.
PROJETOS ESTRATÉGICOSPROJETOS ESTRATÉGICOS
Implementação da Reforma Psiquiátrica
PROJETOS ESTRATÉGICOSPROJETOS ESTRATÉGICOS
Municípios > 100.000 habitantes; 800 equipes no primeiro ano; Implantação de Centrais de Regulação de Emergência; Fornecimento de veículos e equipamentos; Custeio – repasse por equipe em atividade; Geração de mais de 7000 empregos diretos no 1º ano; Capacitação da rede de urgência e emergência.
Reorganização da Atenção a Urgência e Emergência
Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar - SAMU 192
PROJETOS ESTRATÉGICOSPROJETOS ESTRATÉGICOS
Credenciamento de 2.233 leitos de UTI; Normatização e credenciamento de Serviços de Terapia Semi-
Intensiva; Implantação de protocolos (internação / alta); Implementação das Centrais de Internação; Investimentos em equipamentos e capacitação para superação de
desigualdades regionais – projeto de formação de intensivistas para regiões NO e NE.
Reorganização da Atenção a Urgência e Emergência
Serviços de Terapia Intensiva
PROJETOS ESTRATÉGICOSPROJETOS ESTRATÉGICOS
Unidades Básicas de Internação - Reorientação dos hospitais com < 30 leitos em pequenos municípios articulando com o PSF;
Redefinição de “Hospitais Estratégicos”;
Revisão dos incentivos para Hospitais Filantrópicos;
Reorientação do papel dos Hospitais Universitários;
Apoio a renegociação dos débitos dos hospitais filantrópicos, hospitais universitários e hospitais públicos municipais – linhas de crédito.
Requalificação da Atenção Hospitalar
PROJETOS ESTRATÉGICOSPROJETOS ESTRATÉGICOS
Dobrar em 4 anos o número de equipes do PSF, alcançando 100 milhões de pessoas cobertas;
Ampliar a cobertura do PSF, especialmente nas capitais e grandes municípios;
Ampliar as ações de Saúde Bucal;
Ampliar os recursos para custeio da atenção básica chegando a 50% cobertos com repasses federais;
Aumentar a retaguarda de ações de média complexidade – ampliação da resolutividade.
Expansão e Qualificação da Atenção Básica
PROJETOS ESTRATÉGICOSPROJETOS ESTRATÉGICOS
550 milhões de dólares em 6 anos; 231 municípios – 55% da população; Alcançar 60% de cobertura do PSF; Infra-estrutura da rede básica; Ampliação da oferta pública de atenção especializada e diagnóstico; Fortalecimento da capacidade de gestão – regulação; Superar a precarização na contratação de RH; Incorporação das ações programáticas prioritárias; Dificuldades:
- converter rede tradicional;- competir com o mercado privado;- enfrentar modelo hospital-cêntrico.
Projeto de Apoio a Expansão do PSF nos grandes Centros Urbanos
• Baixa efetividade do ressarcimento ao SUS;;
• Mecanismos de avaliação e controle das redes Mecanismos de avaliação e controle das redes
assistenciais;assistenciais;
• A dupla porta dos hospitais públicos;A dupla porta dos hospitais públicos;
• A renúncia fiscal.A renúncia fiscal.
PPrincipais lacunas na regulação da relação rincipais lacunas na regulação da relação público e privadopúblico e privado
Atendimentos Atendimentos identificadosidentificados
779.949 AIHs779.949 AIHsR$1.121.132.647R$1.121.132.647
O Plano não tem O Plano não tem cobertura para o cobertura para o
procedimentoprocedimento
446.495 AIHs (57,2%)446.495 AIHs (57,2%)
Aptas para cobrançaAptas para cobrança
Plano tem coberturaPlano tem cobertura
332.554 (42,8%)332.554 (42,8%)
R$463.582,951R$463.582,951
Ressarcimento ao SUSRessarcimento ao SUS
332.554 AIHs332.554 AIHs
Aptas para Aptas para cobrançacobrança
PagasPagas
55.79355.793
R$71.261.584R$71.261.584
Em processo judicial Em processo judicial de natureza diversade natureza diversa
54.33754.337R$77.057.040R$77.057.040
Em processo Em processo administrativo de administrativo de
cobrançacobrança
248.100248.100
Em processo de Em processo de cobrançacobrança
30.11730.117R$41.699.889R$41.699.889
7715 GRU 7715 GRU inscritas no inscritas no
CADINCADIN
R$159,6 milhõesR$159,6 milhões
3084 GRU em 3084 GRU em processo de processo de notificação notificação
R$54,6 milhõesR$54,6 milhões
Ressarcimento ao SUSRessarcimento ao SUS
RODAPÉ (Vá no menu <Exibir>, selecione <Cabeçalho e rodapé> para editar ou excluir o rodapé)50
– Programa de Qualificação;
– Programas de Promoção e Prevenção;
– Regulação de prestadores (Monitoramento de rede, contratualização);
– Troca de Informações em Saúde;
– Autorização de Funcionamento.
Perspectivas de RegulaçãoPerspectivas de Regulação
Regulação indutora para qualificação do setor de saúde suplementar
Mudança no papel e desempenho dos atores da saúde suplementar:
as operadoras gestoras de saúde;
os prestadores de serviços produtores de cuidado em saúde;
os beneficiários usuários com consciência sanitária; e
a ANS órgão regulador qualificado e eficiente para regular um setor que objetiva produzir saúde.
Perspectivas de RegulaçãoPerspectivas de Regulação
A regulação pública do setor de saúde suplementar, componente do sistema de saúde brasileiro, precisa
continuar a ter como objetivo torná-lo cada vez mais auto-suficiente e integrado, e conseguir que ele responda à perspectiva de dar uma atenção à
saúde integral aos seus beneficiários, com operadoras sólidas e que permita aos gestores da saúde no Brasil incorporá-lo no seu processo de
planejamento.
Perspectivas de RegulaçãoPerspectivas de Regulação
O SUS É UM UM CAMINHO QUE ESTÁ SENDO TRILHADO POR TODOS OS QUE BUSCAM A
IGUALDADE E EQUIDADE...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Ugá MAD. Propostas de Reforma do Setor Saúde nos marcos do Ajuste Macroeconômico [Tese]. Rio de Janeiro: IMS/UERJ; 1997. 2. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Caderno de Informação da Saúde Suplementar da ANS: beneficiários, operadoras e planos. Edição de junho de 2007. Rio de Janeiro: ANS; 2007. 3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censos Demográficos e Contagem Populacional; para os anos intercensitários, estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: http://w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php?area=359A1B379C6D0E0F359G23H0I1Jd6L26M0N&VInclude=../site/infsaude.php (acessado em 15/05/2007). 4. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Caderno de Informação em Saúde Suplementar da ANS: beneficiários, operadoras e planos. Edição de junho de 2007. Rio de Janeiro: ANS; 2007. 5. Porto SM, Santos IS, Ugá MAD. A utilização de serviços de saúde por sistema de financiamento. Rev C S Col 2006; 11(4): 895-910. 6. Brasil. Ministério da Fazenda, Secretaria da Receita Federal, Coordenação-Geral de Política Tributária. Demonstrativo dos Gastos Governamentais Indiretos de Natureza Tributária (Gastos Tributários). Brasília MF/SRF/CGPT: 2007. 7. Viacava F, Bahia L. Oferta de Serviços de Saúde: uma análise da Pesquisa Assistência Médico-Sanitária (AMS) de 1999. Texto para Discussão nº 915. Brasília: IPEA, novembro de 2002. 8. Ugá MAD, Barbosa PR, Lemos SML, Vasconcellos MM, Gerschman S, Portela MC. Dimensionamento dos planos de saúde comercializados por hospitais filantrópicos no Brasil. Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz; 2004. Disponível em: http://www.ans.gov.br/portal/site/Biblioteca/biblioteca_topico_17702.asp (acessado em 28 dez 2005). 9. Portela MC, Lemos S, Barbosa PR, Murat M, Ugá MAD, Gerschman S. Caracterização Assistencial Hospitalar Filantrópica no Brasil. Rev Saúde Pública 2004; 38(6): 811-818. 10. Carvalho G. Gasto com Saúde no Brasil em 2006. Disponível em: http://www.idisa.org.br/site/paginas/visualiza_subcategoria.php?sub=324 (Acessado em 10 de maio de 2007). 11. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Caderno de Informação de Ressarcimento e Integração com o SUS. Edição de Junho de 2006. Rio de Janeiro: ANS; 2006. 12. Ugá MAD, Lemos S, Portela M, Vasconcellos M, Gerschman S. Estudo dos Prestadores Hospitalares Frente às Práticas de micro-regulação das operadoras de planos de saúde. Rio de Janeiro: ENSP/FIOCRUZ, Relatório de pesquisa, 2007, mimeo. 13. Gerschman S, Veiga L, Guimarães C, Ugá MAD, Portela MC, 2007, Murat M, et al. Estudo de Satisfação dos beneficiários de planos de saúde de Hospitais Filantrópicos. Rev C S Col 2007; 12(2): 487-500.
O SUS É UM UM CAMINHO QUE ESTÁ SENDO TRILHADO POR TODOS OS QUE BUSCAM A
IGUALDADE E EQUIDADE...
SAÚDE DA FAMÍLIA – MARCO NA DEMOCRATIZAÇÃO DO SUS