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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURíDICAS E ECONÔMICAS - C.C.J.E.
COPPEAD - Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em
Administração
INFLUÊNCIA DO PAíS DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS
COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS
ALIMENTíCIOS
María Margarita Ferreira Vázquez
Mestrado em Administração
Orientadora: Profa. Angela da Rocha
Rio de Janeiro, R.J. - Brasil
Março de 1994
INFLUÊNCIA DO PAís DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS
COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS
ALIMENTíCIOS
María Margarita Ferreira Vázquez
Tese submetida ao corpo docente do Instituto de Pós-Graduação
e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de
Janeiro como parte dos requisitos necessários para a obtenção
do grau de Mestre em Ciências (M. Sc.) em Administração.
Aprovada por:
Profa. Angela da Rocha - Presidente
Prof. 9 Icola Bethlem - COPPEAD
rof. Everardo(�ocha - PUC - Rio
Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Março de 1994
iii
FERREIRA VAZQUEZ, María Margarita
Influência do País de Origem na Percepção dos Compradores Organizacionais de Alguns Produtos Al imentícios. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ , 1 994.
xxi i , 2 1 5p . , 29,7cm (COPPEAD/UFRJ, M .Sc, Admin istracão, (1 994).
Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPEAD, Mestrado em Administração.
1 . Marketing 2. Azeites - Azeitonas -Importação 3. Comportamento do Consumidor.
I . COPPEAD / UFRJ 11. TíTULO
iv
A meus pais. A meu irmão.
Ao doutor Eugenio Gallego
Orgaz.
v
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todas as pessoas que de alguma forma me deram
força para finalizar esta etapa da minha vida.
De uma maneira muito especial agradeço à minha orientadora
Angela da Rocha. Sem sua ajuda segura não poderia ter
culminado este trabalho.
À professora Anna Maria Campos pelos conselhos
tranqüilizadores e objetivos.
À minha muito querida amiga Ana María dei Rosario Velarde
Chong pelo seu apoio desinteressado nas horas difíceis.
À minha querida mamá Sandor, pela serenidade transmitida e pela
sua hospitalidade.
Aos meus tios Joaquim e Ana da Luz.
VI
Ao amigo Carlos Vera pelo auxnio nos gráficos.
Às amigas Magda Mederos Furtado e Adelaide Maria Da Costa.
Aos amigos Paulinho e Paulo pela força recebida.
A todo o pessoal do COPPEAD.
A todos, muito obrigada.
VII
RESUMO
Resumo da Tese apresentada à COPPEAD/UFRJ como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do Grau de Mestre em
Ciências (M.Sc.l.
INFLUÊNCIA DO PAis DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS
COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS
ALIMENTíCIOS.
María Margarita Ferreira Vázquez
Março de 1994
Orientadora: Profa. Angela da Rocha
Programa: Administração
Este estudo investiga a influência do fator país de origem
do produto, na compra de alguns produtos alimentícios: azeites de
oliveira e azeitonas. O estudo foi realizado entre importadores do
Rio de Janeiro.
V I I I
As conclusões a que o estudo chegou foram as seguintes:
1) O país de origem parece influenciar a percepção que os
importadores têm dos azeites de oliveira, sendo esta
influência mais acentuada em relação a algumas das
características estudadas.
2) As imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas
verdes, de alguns países, parecem não ser diferenciadas entre
SI, com exceção de uma das características incluídas na
análise.
3) As imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas.
pretas, de alguns países, parecem ser diferenciadas entre si,
mas não com relação a todas as características estudadas.
4) As imagens que os importadores têm das azeitonas verdes e
pretas de um mesmo país, são diferenciadas entre si para dois
países estudados e não diferenciadas entre si para o terceiro
país.
IX
5) Os importadores cariocas não atribuem maior importância ao
país de origem do que aos outros fatores estudados, no que
se refere à avaliação do peso do país de origem na decisão de
compra. Outros fatores foram avaliados como tendo mais
importância do que o país de origem no momento da tomada
de decisão.
x
ABSTRACT
Abstract of thesis presented to COPPEAO/UFRJ as partial
fulfillment of the requirements for the degree of Master of
Science (M .Se.).
INFLUENCE OF COUNTRY OF ORIGIN ON THE ORGANIZA TIONAL
BUYERS' PERCEPTION OF CERTAIN FOOO PROOUCTS.
María Margarita Ferreira Vázquez
Março de 1994
Chairman: Prot. Angela da Roeha
Oepartment: Administration
This study investigates the influence of the product's
country of origin in the purchasing of two food products: olive oils
and olives.
The study was developed among importers established in the city
of Rio de Janeiro.
XI
The study arrived at the following conclusions:
1) The country of origin seems to influence importers'
perceptions of olive oils. This influence, however, is stronger
for some characteristics than for others.
2) Buyers' perceptions of green olives based on their country of
origin do not seem to be differentiated from one another
except for one characteristic included in the analysis.
3) Buyer's perceptions of black olives based on their country of
origin seem to be differenciated among them but not for every
characteristic included in the analysis.
4) Buyers'perceptions of green and black olives from the same
country are diffrentiated, but only for two out of the three
countries studied.
5) Rio de Janeiro importers do not perceive the country of origin
as more important than other factors affecting their buying
XII
decision. Indeed, other factors were evaluated as having more
importance than the country of origin in the buying decision.
I . INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
XII I
1.1. Objetivos do Estudo . . . . . . . ... . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2. Importância do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3. Organização do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
11. REVISÃO DA LITERATURA
11.1. Principais Estudos Realizados no Exterior .. . . . . . . . . . . . . . . . . 9
11.1.1. White & Cundiff (1978) ......................................... 9
11.1.2. Bannister & Saunders (1978) ................................ 11
11.1.3. Cattin, Jolibert e Lohnes (1982) ............................ 12
11.1.4. Kaynak & Cavusgil (1983) .................................... 14
11.1.5. Turnbull (1985) ................................................... 16
11.1.6. Johanson, Douglas e Nonaka (1985) ...................... 18
11.1.7. Hooley, Shipley e Krieger (1988) ............................ 20
11.1.8. Min Han (1989) .................................................... 23
11.1.9. Chao (1989) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11.1.10. Thorelli, Lim & Ye (1989) ..................................... 29
XIV
11.1.11. Eroglu & Machleit (1989) ..................................... 30
11.1.12. Hong & Wyer, Jr. (1990) ..................................... 32
11.1.13. McGee & Spiro (1991 ) ......................................... 35
11.2. Estudos Realizados no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
11.2.1. Hemais, Christensen & Rocha (1988) ..................... 37
11.2.2. Ayrosa (1991) ................................................... .40
11.2.3. Velarde (1993) .................................................. 42
11.2.4. Carvalho (1993) ................................................ 43
11.3. O Etnocentrismo e a Avaliação de Produtos
Estrangeiros . . ... . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . .. . 55
111. METODOLOGIA DE PESQUISA
111.1. Definição das Perguntas de Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
111.2. Escolha da População e Definição da Amostra ........... 59
111.3. Coleta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
111.3.1. Seleção do Método de Coleta de Dados . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 59
111.3.2. Elaboração do Instrumento de Coleta de Dados ......... 60
111.3.3. Estrutura do Ouestionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
111.3.4. Pré-teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
xv
111.3.5. As Entrevistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
111.4. Análise dos Dados ................................................... 64
111.5. Limitações do Estudo ............................................... 64
IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS
IV.1. Características das Empresas .................................. 66
IV.2. Atividades de Importação ....................................... 70
IV.3. Características dos Entrevistados ............................. 89
IV.4. Experiência Internacional dos Entrevistados ............... 91
IV.5. Familiaridade e Experiência dos Entrevistados
com os Produtos Estrangeiros ................................. 95
IV.6. Percepção dos Azeites de Oliva, das Azeitonas
Pretas e Verdes ..................................................... 98
IV.6.1. Azeites de Oliva ...................................................... 98
IV.6.2. Azeitonas Verdes ................................................... 103
IV.6.3. Azeitonas Pretas ................................................... 108
IV.6.4. Percepção das Azeitonas Verdes versus
Azeitonas Pretas de cada País ................................. 112
IV.7. Percepção Quanto aos Fatores que Influenciam
xvi
a Decisão de Compra dos Azeites e Azeitonas . . . . . . 118
IV. 7.1. Percepção Quanto aos Fatores que Influenciam
a Decisão de Compra dos Azeites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
IV.7.2. Percepção Quanto aos Fatores que Influenciam
a Decisão de Compra das Azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
V.1. Sumário do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
V.2. Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
V.3. Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
ANEXO 1. ALGUNS DADOS SOBRE OS PRODUTOS
ESTUDADOS E SEU COMÉRCIO
INTERNACIONAL
XVII
AI. 1 . Origem e Difusão da Oliveira . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
A1.2. A Oliveira nas Lendas e nas Religiões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
A1.3. Cultivo da Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
AI.4. O Acordo Internacional Sobre o Azeite de Oliveira . . . . 153
A1.5. Normas Sobre os Azeites de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
A1.6. O Comércio Internacional do Azeite de Oliveira . . . . . . . . . 157
AI.6.1. Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
AI.6.2. Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
AI.6.3. Importações e Exportações Mundiais de Azeites
de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
AI. 7. O Comércio Internacional das Azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
AI. 7.1. Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
AI. 7 .2. Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
AI. 7 .3. Importações e Exportações Mundiais de
Azeitonas de Mesa . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 179
ANEXO 2 - TABELAS ADICIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
ANEXO 3 - DECLARAÇÕES ESPECíFICAS DOS ENTREVIS
TADOS QUANTO À ORIGEM DOS PRODUTOS
IMPORTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202
ANEXO 4 - QUESTIONÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . 206
xviii
LISTA DAS TABELAS
Tabela 11.1 - Quadro-resumo da metodologia utilizada ....... 45
Tabela 11.2 - Quadro-resumo das variáveis estudadas ........ 49
Tabela IV.1 - Ano de início de atividades ......................... 67
Tabela IV.2 - Faturamento bruto, 1991 ............................ 68
Tabela IV.3 - Número total de empregados ....................... 69
Tabela IV.4 - Ano de início das atividades de importação .... 70
Tabela IV.5 - Prazos entre o início das atividades das
empresas e as primeiras importações
realizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Tabela IV.6 - Ano de início das importações de azeites ........ 72
Tabela IV.7 - Ano de início das importações de azeitonas ..... 73
Tabela IV.8 - Valor das importações, 1991 ......................... 74
Tabela IV.9 - Valor das importações de azeites, 1991.. ........ 75
Tabela IV.1 O - Valor das importações de azeitonas, 1991.. ..... 76
Tabela IV.11 - País de origem das importações de
azeites, 1991 .............................................. 77
Tabela IV.12 - País de origem das importações de
azeitonas, 1991 ........................................... 79
Tabela IV.13 - País de origem das importações de
azeites do primeiro semestre de
XIX
1992 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Tabela IV.14 - País de origem das Importações de
Azeitonas do Primeiro Semestre de 1992 ...... 82
Tabela IV.15 - Países de origem descartados pelas
empresas para a importação de azeites . . . . . . . . . . 83
Tabela IV.16 -Países de origem descartados pelas
empresas para a importação de
azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 83
Tabela IV.17 - Países de origem dos outros produtos
importados pelas empresas . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Tabela IV.18 - Experiência das empresas importando dos
países considerados no estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Tabela IV.19 - Anos do entrevistado na empresa ................... 89
Tabela IV.20 - Anos do entrevistado na função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Tabela IV.21 - Grau de instrução do entrevistado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Tabela IV.22 - País de origem do entrevistado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
Tabela IV.23 - País de origem dos parentes próximos
do entrevistado ........................................... 93
xx
Tabela IV.24 - Dados adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
ANEXO 1:
Tabela Ai.1 -
Tabela Ai.2 -
Tabela AI.3 -
Tabela AI.4 -
Tabela Ai.5 -
Tabela AI.6 -
Tabela AI. 7 -
Tabela AI.8 -
Tabela Ai.9 -
Distribuição da oliveira por países .............. 150
Principais cultivos mundiais de azeitonas .... 151
Critérios de qualidade segundo o C.O.I ....... 156
Produção mundial de azeites ..................... 159
Produção de azeites na C.E.E .................... 160
Evolução do consumo de azeite de oliveira .. 163
Consumo mundial de azeites ...................... 164
Consumo de azeites na C.E.E ..................... 165
Exportações mundiais de azeites ................. 168
Tabela AI.1 O - Importações mundiais de azeites ................. 169
Tabela AI.11 - Exportações de azeites na C.E.E .................. 170
Tabela AI.12 - Importações de azeites na C.E.E ................... 171
Tabela Ai.13 - Evolução da produção de azeitonas ............... 173
Tabela AI.14 - Produção mundial de azeitonas ..................... 174
Tabela AI.15 - Produção de azeitonas na C.E.E .................... 175
Tabela AI.16 - Consumo mundial de azeitonas ..................... 177
Tabela Ai.17 - Consumo de azeitonas na C.E.E .................... 178
Tabela AI.18 - Importações mundiais de azeitonas ............... 180
xxi
Tabela AI.19 - Importações de azeitonas na C.E.E ............... 181
Tabela AI.20 - Exportações mundiais de azeitonas ............... 182
Tabela AI.21 - Exportações de azeitonas na C.E.E ............... 183
ANEXO 2:
Tabela 1 Características gerais da empresa ................. 185
Tabela 2 Atividades de Importação ............................ 186
Tabela 3 Resumo das datas significativas ................... 188
Tabela 4 Atividades de importação - azeites ................ 189
Tabela 5 Atividades de importação - azeitonas ............. 190
Tabela 6 Datas início atividades de importação ............ 191
Tabela 7 Dados do respondente ................................. 192
Tabela 8 Experiência internacional dos respondentes ..... 193
Tabela 9 Características dos azeites de oliveira ............ 196
Tabela 10 - Características das azeitonas verdes .............. 197
Tabela 11 Características das azeitonas pretas .............. 198
Tabela 12 - Fatores que influenciam a decisão
de compra - azeites de oliva ........................ 199
Tabela 13 - Fatores que influenciam a decisão
de compra - azeitonas ................................ 200
LISTA DE FIGURAS
Figura IV.1 - Percepção das características dos
xxii
azeites de oliveira por país de origem .. . . .. . ... . . . 1 01
Figura IV.2 - Percepção das características das
azeitonas verdes por país de origem . . . ........... 1 06
Figura IV.3 - Percepção das características das azeitonas
pretas por país de origem .. .. . .. . .. . .. . ...... . . . .... 110
Figura IV.4 - Percepção das caracteristicas das azeitonas
verdes versus pretas - Argentina .. . ....... .... . ... . 115
Figura IV.5 - Percepção das características das azeitonas
verdes versus pretas - Espanha .. . .. . .. . . .... . . . . . 116
Figura IV.6 - Percepção das características das azeitonas
verdes versus pretas - Portugal .... . ....... ..... . ... 117
Figura IV.7 - Grau de importância dado a diversos
fatores na decisão de compra dos azeites . .. . .. 119
Figura IV.8 - Grau de importância dado a diversos
fatores na decisão de compra das azeitonas . . . 123
CAPíTULO I
INTRODUÇÃO
CAPíTULO I
INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS DO ESTUDO
2
o entendimento dos processos perceptivos é de fundamental importância para
compreender o comportamento do consumidor. Se a percepção é favorável,
pode influenciar a decisão de compra e vice-versa. Diversos fatores, por sua
vez, influenciam a percepção de um produto pelo consumidor. Um desses
fatores é o país de origem de um produto.
De fato, diversos autores, através de seus estudos, verificaram que existe
influência do país de origem na percepção do comprador. Quanto à
importância relativa do país de origem nas decisões de compra, esta questão
não tem sido estudada de forma tão constante.
Este trabalho procura dar uma contribuição para o melhor entendimento da
questão do impacto da imagem do país de origem sobre produtos importados,
segundo a percepção dos tomadores de decisões de compra em empresas
i mportadoras de alguns produtos alimentícios. Os produtos estudados são
azeites de oliveira e azeitonas.
E m decorrência do anterior, o presente estudo tem por objetivos:
3
1 . Investigar como são percebidos pelos importadores bras i leiros a l guns
produtos al imentícios, tomando-se o caso dos azeites de oliveira e
azeitonas v indas do estrangeiro, tendo como única informação o país de
origem destes produtos.
2 . Verificar s e existem diferenças n a percepção dos dois tipos d e azeitonas,
quando a única informação é o país de origem.
3. Conhecer qual a percepção que os importadores brasi leiros têm quanto à
importância da informação sobre o país de origem dos azeites e das
azeitonas por eles importados, em sua decisão de compra, em relação a
outros fatores que se consideram no estudo.
1.2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
o presente estudo faz parte do projeto intitulado Influência da Imagem do País
de Origem na Avaliação dos Produtos Importados por Compradores de Grandes
Lojas, cujo propósito principal é aval iar o impacto dos produtos importados nos
compradores organizacionais.
Este projeto é parte da l inha de pesquisa denominada Internacionalização do
Consumidor Brasileiro, que está sendo desenvolvida no COPPEAD - Instituto de
4
Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de
Janeiro .
A importância deste tipo d e estudos pode ser vista desde dois ângulos d istintos:
o do Marketing Internacional, no que d iz respeito aos possíveis negócios entre
outros países e o Brasil, e o acadêmico.
Através destes estudos, é possível conhecer a percepção dos importadores
brasileiros sobre os países de origem dos produtos importados. Os achados se
constituem em valiosa informação para os exportadores, podendo, em
consequência, reforçar ou melhorar suas imagens, especialmente nesta êpoca em
que o Brasil pratica uma política de abertura aos produtos estra ngeiros.
São muitos os produtos comercializados entre o Brasil e o resto do mundo, mas
por razões de tempo e orçamento, o campo de estudo teve que ser del imitado
ao Estado do Rio de Janeiro. Os produtos escolhidos foram os azeites de oliveira
e as azeitonas. Os países de origem selecionados, pela sua importância em
termos de negócios deste tipo com o Brasi l , foram Argentina, Espanha e
Portugal . Outras pesquisas estão sendo realizadas, abarcando outros produtos
tais como vinhos, licores e outras bebidas alcóolicas.'
Veja-se, entre outros, a tese de Ana Maria Velarde Chong, Influência do pa ís de origem na avaliacão de vinhos importados. COPPEAD/UFRJ, Tese de mestrado, julho de 1 993.
5
Já na área acadêmica, a contribuição consiste em acrescentar a lgo às l inhas de
pesquisa relacionadas com Marketing Internacional do Coppead e, em particular,
com Marketing de Importação, sobre cujo tema existe muito pouco escrito no
país. A maior parte dos estudos revisados ou realizados sobre o tema foram
executados no exterior, sendo que, no Brasil, esta atividade ainda é incipiente e
pouco se escreveu sobre ela.
1 .3. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO
O estudo está organizado da maneira seguinte:
- I ntrodução
- Revisão da Literatura
- Metodologia
- Análise de Resultados
- Conclusões e Recomendações
A Introdução ou primeira parte é destinada à apresentação do trabalho,
identificando seus objetivos e ressaltando sua importância.
A segunda parte contém a Revisão da Literatura. Nela são apresentados
trabalhos nacionais e internacionais sobre o tema "país de origem dos produtos
importados" .
6
A terceira parte fala sobre os métodos utilizados para a coleta e análise dos
dados necessários à consecução dos objetivos do estudo.
A quarta parte dedica-se à análise descritiva dos resultados obtidos.
A quinta e ú ltima parte apresenta as conclusões e recomendações do estudo,
sobre a base dos achados mencionados.
CAPITULO 11
REVISÃO DA LITERATURA
CAPíTULO 11
REVISÃO DA LITERATURA
8
Neste capítulo é apresentada a revisão da literatura sobre o tema a ser
trabalhado neste estudo: o "Made in concept", ou seja, como a imagem do país
de origem do produto influencia a percepção que os compradores têm dele.
Os trabalhos revisados são apenas alguns dos muitos existentes, sendo que,
para o nosso propósito, somente foram escolhidos aqueles que mais diretamente
se relacionavam com o presente estudo. Os primeiros foram realizados no
exterior e os últimos no Brasi l . Os trabalhos aparecem por ordem cronológica,
descrevendo-se seus aspectos mais relevantes.
Finalmente, apresenta-se a questão do etnocentrismo e seu impacto sobre a
percepção de prod utos vindos do exterior.
9
1 1.1. PRINCIPAIS ESTUDOS REALIZADOS NO EXTERIOR
11.1. 1 . WHITE & CUNDIFF (1978)
Entre os primeiros trabalhos sobre o "Made in Concept" está o dos autores White
e Cundiff. Este estudo procurou investigar duas questões básicas: se os
compradores industriais permitem que a informação sobre o preço influencie suas
avaliações dos produtos industriais, especificamente, suas percepções sobre a
qual idade destes produtos e, se eles, assim mesmo, permitem que os
estereótipos influenciem suas avaliações dos produtos e sua percepção da
qual idade, baseando-se no país de origem.
Nesta pesquisa, os produtos escolhidos foram: sistema de d itafone, máquina
ferramenta de trabalhar metais e caminhão de carga . Escolheram como os países
de origem: EUA. Alemanha, Japão e Brasil e, os preços utilizados foram: o de
mercado dos produtos, 1 0% acima e 1 0% abaixo.
Foi extraída uma amostra aleatória de 480 compradores industriais, a partir de
uma lista de 1 5 .400 membros da National Association of Purchasing
Management dos EUA. Foi enviado pelo correio um questionário estruturado e
os catálogos dos prod utos contendo informações sobre os preços, países de
fabricação, entrega e serviço.
1 0
O objetivo era que os respondentes avaliassem cada um dos prod utos em relação
a quatro características: qualidade, durabilidade, acabamento e confiabi l idade ,
em u ma escala de d iferencial semântico de 7 pontos. Foi igualmente avaliada a
experiência do respondente na compra de cada um destes produtos. Os testes
das hipóteses utilizaram o desenho fatorial e a análise de variância.
Os resultados mais importantes foram os seguintes:
- Foi constatada a existência de d iferença significativa na percepção de qual idade
dos produtos, baseando-se na informação sobre o país de origem. Os produtos
americanos e alemães foram considerados de qual idade superior aos japoneses,
sendo os brasileiros os qual ificados como de pior qualidade.
-Não se observaram relações significativas entre o preços e a qual idade
percebida . Da mesma forma, não pareceram existir relações significativas para
nenhum dos três produtos na interação preço-país de origem no momento d e
avaliar qualidades.
-Não foi verificada a existência de influência da experiência anterior dos
respondentes na compra dos prod utos citados.
1 1 . 1 . 2. BANNISTER & SAUNDERS ( 1 978)
1 1
Bannister e Saunders procuraram conhecer a percepção que os consumidores do
Reino U nido tinham tanto dos produtos duráveis nacionais quanto daqueles
estrangeiros que tinham ampla penetração dentro desse mercado. Os países em
anál ise foram: Alemanha Ocidental, França, Itália, Japão, EUA, URSS, e Reino
Unido.
Foi extraída uma amostra de 224 pessoas, de ambos os sexos e representativos
de grupos socio econômicos distintos provenientes de duas áreas geográficas
bem d iferenciadas: uma delas altamente cosmopolita e a outra com poucos
imigrantes. Foi utilizado um conceito multidimensional de "qualidade" definido
através de cinco atributos: confiabilidade, valor obtido pelo d inheiro, aparência
externa, d isponibilidade e padrão de acabamento.
Foram ap l icadas entrevistas pessoais. Os atributos foram apresentadas em uma
escala de sete pontos . Os dados foram analisados através de médias aplicadas
para cada país em relação a cada atributo. Foi utilizado o teste do qui-quadrado
para as anál ises dos países por segmentos (idade, classe social e sexo) .
O estudo chegou às seguintes conclusões:
-Os prod utos da Alemanha Ocidental, Reino Unido e Japão, foram os que
ocuparam o grupo líder. Os da França, Itália e marginalmente os dos EUA
1 2
formaram o grupo intermediaria, obtendo notas medíocres ou neutras. Os " made
in URSS" obtiveram consistentemente notas baixas através de respostas não
favoráveis ou negativas.
-Nos resultados dos estudos por segmentação, a idade e o sexo apareceram
como sendo as causas mais significativas nas modificações das atitudes para
com os diferentes países de origem. O nível socio-econômico teve apenas
significação marginal . A área de residência não apresentou influência aparente.
-Os consumidores do Reino Unido, em termos gerais, montraram preferência
pelos produtos da Alemanha Ocidental, ocupando o primeiro lugar em 4 dos 5
atributos. Porém, na análise de segmentação realizada, foi observado que, a
relação entre preferência pelos produtos nacionais e idade dos entrevistados,
aumentava s imultaneamente e no mesmo sentido. Por outro lado, constatou-se
que foram os homens, mais do que as mulheres, os responsáveis por este
resultado.
1 1 . 1 .3. CATTIN, JOLlBERT E LOHNES ( 1 982)
O estudo destes autores procurou conhecer os estereótipos existentes nas
mentes dos compradores industriais americanos e franceses, em relação a
produtos ind ustriais manufaturados em cinco países desenvolvidos: Inglaterra,
França, Alemanha Ocidental, Japão e EUA.
1 3
Foi selecionada uma amostra constituída pelos Diretores de Compras das 350
maiores empresas ind ustriais americanas e de 95% das 4 2 5 maiores firmas
européias. O instrumento de coleta de dados foi o questionário estruturado,
enviado por correio, com escalas de d iferencial semântico de 7 pontos. Foram
avaliadas, 20 dimensões, usando-se o teste t e a análise d iscriminante para
verificar a existência de diferenças entre os respondentes americanos e
franceses.
Os principais resultados da pesquisa foram:
-De forma gera l , os produtos "made in" Alemanha Ocidental foram os mais
favoravelmente percebidos e os "made in" França e "made in " Inglaterra os
menos favoravelmente percebidos.
-Os conceitos "made in" Japão e "made in" Alemanha Ocidental foram mais
favoravelmente percebidos pelos americanos do que pelos franceses. Já o
conceito "made in" Inglaterra é mais favoravelmente percebido pelos franceses.
-Os conceitos " made in" EUA e "made in" França, foram os de maior conteúdo
em termos de estereótipos, o que evidenciou a existência de um viés
nacional ista .
1 4
11. 1 .4. KAYNAK & CAVUSGIL (1983)
Os autores tentaram determinar as percepções de qual idade que um segmento
de consumidores canadenses tinham de produtos em geral, provenientes de 25
países, inclusive o Canadá, e se essa percepção variava, através das d istintas
classes ou grupos de produtos.
Foi extraída u ma amostra de 2 1 0 domicílios de três cidades da província de Nova
Scotia, no Canadá, entrevistando-se 197 chefes de família de ambos os sexos.
Foi apl icado um questionário estruturado, autoadministrado, no qual se solicitava
aos respondentes opinassem sobre a percepção de qualidade de prod utos de
cada país, primeiro de forma geral e, posteriormente, por quatro d iferentes
classes de produtos: aparelhos eletrônicos, comestíveis, produtos de moda e
produtos para o lar . As respostas sobre as percepções de qual idade foram
medidas através de uma escala de Likert de 5 pontos, cujos extremos eram
"mu ito bom" e "muito ruim" . Calcu laram-se as médias aritméticas e o desvio-
padrão para as avaliações de qual idade dos produtos de cada país, em relação
a cada uma das quatro categorias de prod utos e em relação aos produtos em
gera l .
O estudo obteve os resultados seguintes:
-Os canadenses desta região só prefeririam os prod utos nacionais desde que
15
existisse uma vantagem preço-qualidade, isto é , os canadenses não aceitariam
produtos nacionais de qual idade inferior desde que existissem outros no mercado
que os superassem.
-Em termos gerais, os consumidores entrevistados preferiram os produtos dos
EUA, excetuando os comestíveis no qual o Canadá saiu vencedor. Uma possível
explicação para esta preferência poderia ser o fato de que a maior parte dos
produtos são importados dos EUA ou fabricada por firmas americanas no
Canadá. Outra explicação poderia ser a proximidade de Nova Scotia aos EUA,
tendo, como consequência, grande influência a propaganda daquele país .
-Considerando as avaliações por grupos d e produtos, a s percepções dos
consumidores de Nova Scotia indicaram que um país pode ser avaliado
favoravelmente numa categoria e desfavoravelmente em outra . Assim, o Japão
foi qual ificado favoravelmente nos eletrônicos mas muito desfavoravelmente nos
comestíveis. Da mesma forma, a França foi favoravelmente avaliada nos
prod utos de moda sendo sua pontuação muito menor nas outras três classes de
produtos.
-Os resultados também concluem que, devido ao menor desvio padrão observado
para os produtos dos EUA, Canadá e alguns países da Europa Ocidental, parece
existir u ma percepção de qual idade mais uniforme para estes países do que para
os outros da amostra.
1 6
-A maioria dos consumidores de Nova Scotia, como verificado em outras
pesquisas realizadas nos EUA e da Europa, apresentam um viés contra os
produtos manufaturados provenientes dos países menos desenvolvidos. Porém,
este viés pode ser compensado através de concessões nos preços, no momento
de realizar a decisão entre os produtos canadenses e os estrangeiros.
11.1.5. TURNBULL (1985)
o a utor procurou investigar a imagem e reputação dos fornecedores britânicos
a partir das percepções de 41 6 compradores da Europa Ocidental (França, Itália,
Alemanha, Suécia e Reino Unido) . Foi testada a hipótese de que a imagem geral
de um país influencia os compradores estrangeiros e faz com que eles formem
opinião a respeito dos fornecedores desse país.
Os respondentes deviam avaliar os fornecedores desses países no que diz
respeito a sua reputação e imagem global, utilizando os atributos: orientação ao
consumidor, competência técnica e comercial, desempenho na entrega, serviço
pós-venda, tecnologia de novos produtos, qualidade dos produtos e o prazer de
comprar deles. A seguir, seriam examinados, em maior profundidade, os fatores:
orientação ao consumidor, reputação por competência técnica, reputação por
competência comercial (grupo de Marketing, desempenho na entrega e serviço)
e a qualidade das relações de negócios.
17
Os dados foram agrupados através de pontos, método uti l izado para medir
atitudes positivas e negativas, de tal forma que, quanto mais altas as pontuações
positivas, mais favoráveis as atitudes.
O btiveram-se os seguintes resultados principais :
-Aqueles que receberam melhor avaliação quanto a imagem e reputação, de
forma geral, foram os fornecedores alemães e suecos. Os franceses foram vistos
como tendo boa reputação, apesar das ressalvas feitas quanto à tecnologia dos
produtos e ao serviço de entrega. Os britânicos e italianos apresentaram imagem
e reputação menos favoráveis, com fortes críticas a seu serviço de entrega.
- Os britân icos comparavam-se desfavoravelmente com franceses e alemães no
que se refere a "orientação para o c l iente" e "competência técnica" , embora
neste útlimo caso sua reputação fosse aceitável . Sua reputação quanto à
competência comercial era, porém equivalente à de franceses e italianos, embora
não tão favorável quanto a de suecos e alemães. Embora a percepção geral fosse
de um deficiente "desempenho na entrega" , por parte de quase todos os países
européios, foram os fornecedores britânicos os de pior reputação.
-Quanto ao serviço, os suecos obtiveram reputação elevada, seguidos dos
alemães e franceses. Os britânicos obtiveram uma reputação relativamente
desfavorável no que se refere à capacidade ou boa vontade de fornecer
informações em línguas estrangeiras e manter informados os c l ientes .
1 8
-Quanto à qualidade das relações de negócios, verificou-se que a maioria dos
compradores dos países europeus gostava de tratar com os fornecedores
estrangeiros, sendo os suecos e os alemães os mais populares .
1 1 . 1 . 6. JOHANSON, DOUGLAS E NONAKA (1 985)
o estudo destes autores partiu de uma questão fntemente d iscutida na literatura
quanto à necessidade de incluir, nos estudos sobre "Made- in" a lgumas variáveis
em forma simultânea, na tentativa de evitar o viés derivado de considerar o país
de origem como única variável associada à percepção de atributos do produto.
Foi proposto um modelo econométrico de cinco equações simultâneas através
do qual se poderia avaliar, além da influência do país de origem, o impacto de
outros fatores tais como a nacionalidade do respondente e sua fami l iaridade e
experiência com o produto assim como outras variáveis demográficas: idade e
renda fami l iar dos entrevistados. A hipótese era de que a avaliação geral de u m
produto era função l inear das principais opiniões a respeito dele ou de u ma
marca . Admitia-se, porém, uma relação recíproca, em dois sentidos.
As duas amostras escolhidas estavam constituídas por estudantes de graduação
dos EUA e do Japão, com características semelhantes. O produto selecionado
foi o automóvel, util izando 10 modelos distintos provenientes de 3 países: EUA,
Japão e Alemanha . Foi utilizado um questionário estruturado, no qual se
19
solicitava aos respondentes que avaliassem cada um dos modelos, tanto em
geral quanto em relação a 1 3 atributos.
Através da análise fatorial foram identificados os atributos que deveriam ser
incluídos no modelo: consumo de combustível , manejo, confiabil idade, potência,
conforto para dirigir e estilo.
o estudo teve como principal conclusão o fato de que os efeitos do país de
origem pareciam mais fracos do que em outros estudos, apoiando assim a tese
de que devem-se estudar outras variáveis além de simplesmente o país de origem
para se ter uma boa medida do impacto do " made in " . Outras conclusões foram:
- A avaliação geral dos automóveis foi influenciada pelos seis atributos utilizados.
Por outro lado, para 5 dos 6 atributos, concluiu-se que ocorria um forte efeito
halo, ou seja, a avaliação geral também afetava a avaliação dos atributos.
-Por outro lado, o país de origem, ainda que não afetando as avaliações gerais
dos automóveis, teve algum efeito nas avaliações dos atributos específicos.
- Observou-se forte influência da familiaridade com o produto e alguma influência
da nacionalidade nas avaliações, ainda que, neste último caso, não
necessariamente ocorreu um viés favorável aos automóveis doméstcos. Entre as
características demográficas, o sexo e a idade influenciaram as avaliações,
enquanto a renda famil iar teve pouca influência.
20
11.1.7 . HOOLEY, SHIPLEY E KRIEGER (1988)
Segundo estes autores, as imagens do país de origem acontecem em dois n íveis:
a nível macro, o nome de um país pode levar a uma imagem geral , enquanto no
nível micro, ou a n ível de classe de produto, será criada uma imagem específica.
Para tal, foi realizada uma pesquisa em duas etapas, trabalhando-se com dois
tipos diferentes de produtos: prod utos de consumo d uráveis, sendo escol h idos
os automóveis, e produtos de consumo perecíveis, escolhendo-se as frutas
frescas e verd uras.
A primeira etapa consistiu de uma pesquisa qual itativa, util izando d iscussões em
grupo. A seguir, foi realizado um estudo quantitativo, em que 37 estudantes
un iversitários deviam avaliar os produtos de cada país, uti l izando questionário
estruturado com escalas semânticas derivadas da pesquisa qualitativa.
Posteriormente os dados foram trabalhados, utilizando-se anál ise fatorial, a nálise
discriminante e escalagem multidimensional .
Obtiveram-se os seguintes resultados:
-Todos os respondentes, excetuando um, acreditaram que o país de origem
influenciava as atitudes dos consumidores em relação aos produtos. Foi maior
a percentagem de respondentes que acreditavam no impacto da imagem do país
de origem sobre a qualidade do que sobre o preço.
2 1
* Automóveis
Na primeira etapa, através das d iscussões realizadas em grupo, foram definidos
8 atributos para a avaliação dos automóveis: qual idade, valor obtido pelo
d inheiro, estilo, preço, confiabilidade, sofisticação, durabi l idade, economicidade.
Esses atributos foram avaliados através de uma escala de 5 pontos, com relação
a carros dos 5 principais países exportadores. Também lhes foi perguntado por
que eles achavam que as pessoas compravam carros de cada um desses países.
A segu i r foi elaborado um mapa perceptual cujos resultados mostraram que as
imagens dos carros de cada país eram percebidas de maneira diferente em
relação a cada atributo.
-Os carros japoneses: baratos, confiáveis e de alto valor.
-Os carros alemães : de alta qual idade e muito confiáveis.
-Os carros britânicos: baratos e comprados por nacionalismo.
-Os carros franceses: tiveram relativamente menos características distintivas,
mas foram vistos como relativamente de estilo.
-Os carros italianos: foram considerados como esportivos e de estilo.
2 2
* Frutas e Vegetais frescos
Foram identificados, na fase qualitativa, 6 atributos utilizados pelos
consumidores para d iferenciar frutas e vegetais da França, R . U . , Itál ia e Espanha.
Os atributos identificados foram: qualidade, preço, distribuição, sofisticação,
aditivos usados, valor obtido pelo dinheiro.
Foram perguntados que frutas e vegetais eram associadas com cada um dos
países considerados. O mapa perceptual foi realizado util izando a mesma técnica
usada no caso dos automóveis mas o posicionamento dos países resultou
diferente.
-A imagem do Reino Unido foi a mais favorável em quatro atributos - qual idade,
valor pelo d inheiro, d istribuição e conteúdo de aditivos -, enquanto a da Itál ia foi
bem menos favorável nos mesmos atributos.
-No que se refere a preço, as frutas e vegetais da França foram considerados
caros e os da Espanha, baratos.
* Conclusões
Devido a l imitações metodológicas, os autores se abstêm de conclusões. No
entanto, consideram que há fortes evidências de que as imagens do país de
origem podem variar consideravelmente dependendo do grupo de prod utos
23
considerados, de tal modo que não seria conveniente identificar estereótipos
gerais para serem apl icados a todas as classes de produto. Da mesma forma,
salientam que determinados atributos podem ter s ignificados d istintos
dependendo da classe de produtos a que se referem.
11. 1 .8. MIN HAN (1 989)
Para Min Han, a imagem do país de origem pode influenciar a avaliação q ue os
consumidores fazem de um produto de duas formas: através do "efeito halo" e
através do "constructo resumido" (summary construct). Procurou determinar,
através deste trabalho, qual dos dois modelos explica melhor a influência da
imagem do país de origem na avaliação dos produtos importados.
o modelo do "efeito halo" supõe que a imagem do país serve como um halo na
avaliação de um produto, principalmente quando os consumidores não estão
familiarizados com os produtos de um determinado país. Desta forma, os
consumidores inferem os atributos de uma marca pela imagem que têm do seu
país de origem, afetando ind iretamente suas atitudes frente à marca.
Mas à medida que os consumidores se familiarizam com os produtos de u m país
determinado, a imagem desse país se forma a partir de u m "constructo
resumido" das opiniões dos consumidores sobre os atributos dos produtos,
afetando, d i retamente, suas atitudes frente à marca.
24
Foram util izadas 2 marcas para cada uma das 2 categorias de produtos
estudadas - automóveis compactos e aparelhos de televisão a cor - provenientes
de : EUA (tendo os consumidores a lto grau de familiaridade com seus produtos),
Japão (grau médio de familiaridade com os produtos por parte dos consumidores)
e Coréia (baixo grau de famil iaridade) .
Utilizou-se uma amostra de 116 respondentes de uma cidade do Meio-Oeste dos
EUA. Foi ap l icado por telefone um questionário estruturado, solicitando-se aos
respondentes que avaliassem os 5 atributos dos produtos - avanço tencológico,
prestígio, utilidade, acabamento e preço - através de escalas de diferencial
semântico de 7 pontos. A análise dos dados para os dois modelos foi realizada
usando-se o teste do qui-quadrado .
Os resultados foram os seguintes:
-No que se refere aos aparelhos de televisão, o modelo halo pareceu expl icar
melhor a influência da imagem do país, no caso da Coréia; o modelo de
"constructo resumido", no caso dos EUA; e nenhum dos dois modelos, no caso
do Japão.
-No que se refere a automóveis, o modelo halo mostrou-se mais u ma vez
adequado ao caso da Coréia; os dois modelos, ao caso dos EUA; adequação
mínima dos dois modelos, no caso do Japão.
25
-Em geral, o modelo halo pareceu explicar melhor o papel da imagem do país
para os automóveis do que para os aparelhos de TV. A imagem do país pode
serv i r como halo na avaliação de automóveis, mesmo quando os consumidores
estão familiarizados com os produtos do país .
- Os resultados sugeriram que a imagem do país teria um papel mais importante
como "constructo resumido" para os produtos dos EUA do que para os produtos
japoneses ou coreanos.
O autor chegou a duas conclusões importantes:
- Quando não há famil iaridade com o produto, a imagem do país pode servir
como halo, afetando indiretamente suas atitudes em relação à marca;
- Quando há famil iaridade, a imagem do país seria um constructo resumido que
afetaria d i retamente suas atitudes em relação às marcas.
1 1 .1. 9. CHAO (1 989)
Paul Chao afirma que, dada a existência de uma relação positiva entre preço, loja
d e prestígio e qual idade de um produto poderia fazer com que um preço mais alto
e u ma loja de mais prestígio influenciassem uma mais alta percepção de
qualidade e uma maior credibilidade em relação aos atributos do produto.
2 6
Considera também que, s e um preço mais alto impl icasse uma qual idade mais
alta, também sugeriria que a credibi l idade em relação a declarações sobre os
atributos do produto deveria ser significativamente acentuada, quando se
considera un país com um estereótipo fortemente positivo.
Por último, considerando afirmações existentes na literatura, segundo as quais
a d istribuição através de um varejista prestigioso poderia ajudar a melhorar a
atitude do consumidor em relação a um produto fabricado em u m país com u m
estereótipo negativo, poder-se-ia esperar que a credib il idade das declarações dos
atributos de um produto melhoraria similarmente.
A partir daí o autor procurou investigar o impacto relativo do preço do produto
e da loja onde este é vendido sobre o efeito que a imagem do pars de origem de
um produto exerce sobre a credibilidade dos consumidores .
Util izou três prod utos eletrônicos: Televisões (TVs). videocassetes (VCRs) e
sistemas de som estereofônico. O desenho experimental uti l izado foi o de 2x2x2.
Foram especificados 2 níveis de preços (alto e baixo). 2 níveis de país de filiação
(Coréia e EUA), e 2 canais de distribuição. A amostra foi de 240 pessoas. Os
atributos estudados foram : nitidez de imagem, excelência do sistema de som,
confiabi l idade, construção sólida e estilo do design, para as TVs; excelência do
sistema de som, engenharia de qualidade, acabamento, construção sólida e
confiabilidade, para os estéreos; e, qualidade de imagem, qualidade de audio,
adaptabil idade a práticamente qualquer aparelho de TV, confiabi l idade e estilo do
27
design, no caso dos VCRs .
A cada pessoa da amostra foi-lhe apresentado um anúncio contendo os atributos
de cada u m dos três produtos, solicitando-se:
-A cred ib i l idade em relação aos atributos declarados por cada produto, em uma
escala de seis pontos .
-Responder um grupo de perguntas de controle, relativas a avaliações d e
qual idade de seis prod utos hipotéticos d a marca Gold Star: TVs, câmaras, carros,
estéreos, vestidos e VCRs, produzidos em cinco países d iferentes: Brasil, EUA,
Alemanha, Coréia e Japão, assim como informar sobre as percepções de
qual idade dos produtos eletrônicos vendidos em quatro áreas de lojas varejistas.
-Fornecer informação demográfica .
Foi realizada a anál ise univariada de variância, obtendo-se os seguintes
resultados:
-Os VCRs fabricados nos EUA obtiveram melhores avaliações de cred ib i l idade do
que os da Coréia, principalmente quanto a confiabi l idade, bom som e estilo do
designo
-Para os VCRs, foram significativos os efeitos do país de origem nas declarações
28
de bom som e confiabil idade. Na declaração sobre construção sól ida, os
principais efeitos foram os das interações país-distribuição e país-preço.
- O uso de loja de prestígio melhorou as avaliações de credib i l idade para as TVs
fabricadas na Coréia, no que se refere a nitidez de imagem, confiabilidade e estilo
do design, mas o mesmo não ocorreu com as TVs fabricadas nos EUA não
aconteceu o mesmo.
- O uso de loja de prestígio melhorou a credibi l idade quanto à "construção sól ida"
no caso dos estéreos coreanos mas teve pouco efeito para os estéreos
americanos. O uso de loja de prestígio melhorou também a credib i l idade quanto
a nitidez da imagem dos VCRs.
- Verificou-se que o preço afetava as avaliações de credibi l idade, tanto para as
TVs como para os estéreos.
Os resultados anteriores, sobre a credibil idade das declarações dos atributos dos
produtos, permitiram aos autores fazerem as seguintes recomendações :
- A cred ibi lidade quanto aos atributos de produtos exportados para os EUA por
uma empresa de um país recentemente industrializado poderia ser
significativamente melhorada se a empresa passasse a fabricar o prduto nos
EUA.
29
-Uma estratégia de sucesso na exportação poderia ser obtida se os d istribuidores
varejistas nos EUA fossem cuidadosamente escolhidos.
11 . 1 . 1 0. THORELU, UM & YE (1989)
o estudo destes autores investigou a importância relativa do país de origem e de
d uas outras duas variáveis: garantia do produto e imagem da loja varejista.
Especificamente, o estudo testou se o efeito negativo da variável país de origem,
poderia ser reduzido pela garantia e pela imagem da loja. Para os autores, estas
três variáveis apresentam efeitos de interação, na avaliação dos produtos,
evidenciados através da qualidade percebida, atitude global e intenção de
compra.
A metodologia uti l izada neste estudo foi um desenho fatorial 2x2x2, que envolvia
dois n íveis (alto/baixo) de garantia, país de origem e imagem da loja. O produto
util izado foi um rádio-gravador estéreo AM/FM. Os países de origem foram Japão
(alto n ível) e Taiwan (baixo nível ) .
A amostra consistia de 1 32 estudantes de graduação, de uma un iversidade do
Meio-Oeste dos E . U . A . A cada estudante foi enviado um questionário por correio,
utilizando 3 escalas de 7 pontos, avaliando os produtos de cada país em relação
a qualidade, durabi l idade e prestígio. Obteve-se um retorno de 82 questionários,
Os dados foram tratados através da análise de variância.
30
Os resultados foram os seguintes:
-Observou-se um efeito significativo de interação entre garantia, reputação da
loja e país de origem com efeitos na qualidade percebida e na atitude global. No
entanto, não se obteve o mesmo efeito destas três variáveis na intenção de
compra .
-Observou-se que a garantia e o país de origem influenciaram de forma
sign ificativa a qualidade percebida do produto, a atitude global e as intenções de
compra, enquanto que a imagem da loja só mostrou efeitos sign ificativos na
qualidade percebida. No entanto, o impacto do país de origem sobre as três
med idas dependentes não foi tão grande como esperado.
-Os a utores chamam a atenção para o fato de que os resultados deste estudo
podem ser específicos para o produto escolhido.
1 1 . 1 . 1 1 . EROGLU & MACHLEIT (1 989)
Este estudo parte do pressuposto de que o país de origem é apenas uma das
muitas informações que os compradores utilizam para aval iar a qualidade do
prod uto. Portanto, dependendo da importância relativa do país de origem, em
relação às demais informações, seu impacto será distinto. Os autores util izam o
conceito de "valor previsto da informação" (PV) para aval iar esta interrelação,
31
definindo tal conceito como o grau em que o consumidor acreditava que a
informação era ind icativa das características de interesse d e u m produto
específico (Olson, 1 972) .
As variáveis envolvimento com o produto, complexidade técnica do produto,
experiência do consumidor e habi lidade do consumidor para perceber d iferenças
de qual idade entre marcas são analisadas, influenciando o valor global previsto
da informação sobre país de origem.
Foram selecionadas duas marcas de d iferentes categorias de produtos. , com
d istintos graus de complexidade técnica: máquinas de escrever e cerveja. Os dois
países de origem destes prod utos foram México e Alemanha. Os atributos
estudados, para a cerveja, foram preço, calorias, color, marca e desenho da
embalagem e para máquinas de escrever, preço, marca, posição das teclas, peso
e suavidade ao contato.
Participaram do estudo 202 estudantes de 20. Grau, sendo apl icado à metade
deles os questionários relativos a cada um dos produtos. Após examinarem as
duas marcas e lerem a informação adicional sobre cada u ma, solicitava-se aos
respondentes que completassem um questionário com escalas, ind icando o valor
de cada informação na avaliação da qualidade geral do produto, e da qual idade
das marcas uti l izadas. Para anal isar os dados utilizaram-se a análise fatorial e a
análise de correlação .
32
Chegaram-se as seguintes conclusões:
- A habil idade para detectar diferenças de qualidade não é o ú nico fator que
explica a variância no valor das informações sobre o produto.
-o valor da informação sobre país de origem foi muito mais importante para
máquinas de escrever do que para cerveja, o que sugere a interferência de um
fator relacionado à categoria de produto.
-A complexidade técnica do produto influi na importância do país de origem
como indicador de qualidade: quanto mais complexos os produtos, maior a
importância do país de origem na avaliação de sua qualidade. A importância do
país de origem como indicador de qualidade se mostrou relativa, se comparada
com outras informações importantes, indicando que as inconsistências de
estudos prévios pode dever-se, em parte, à categoria de prod utos usada na
a nál ise.
-Verificou-se a existência de uma relação positiva entre as variáveis
envolvimento, experiência e habil idade para ambas as categorias de produtos.
11. 1 . 1 2. HONG & WYER, JR. (1 9901
Os autores afirmam que os conceitos gerais de um produto, baseados na
33
informação recebida inicialmente, podem induzir expectativas que afetem o
processo de informações recebidas posteriormente sobre outros atributos
específicos. Consequentemente, os primeiros conceitos podem influenciar o
impacto da i nformação dos atributos na avaliacão dos produtos e nas decisões
de compra. O presente estudo investigou a natureza desta influência e as
condições em que ela ocorre.
Desta forma, Hong e Wyer procuraram verificar a seguinte hipótese: " Quando o
país de origem é comunicado com um pequeno lapso de tempo antes de que os
atributos do produto sejam descritos, ele (o país de origem) funcionará como um
atributo a mais do produto, cujas impl icações se combinarão com as dos outros
atributos para afetar os julgamentos. No entanto, quando a informação sobre o
país de origem é separada temporalmente da informação sobre atributos, um
conceito in icial será formado na base do país de origem, e este terá maior
influência no julgamento do produto, que se considerado como um a mais, dentre
os diversos atributos. Adicionalmente, os conceitos baseados no país de origem,
deveriam afetar a interpretação das descrições dos atributos específicos,
comunicados posteriormente, e, consequentemente, deveriam afetar o impacto
dessas descrições. "
Ass im, variando o tipo de informação apresentada sobre atributos (favorável,
desfavorável, ambígua) e se ela seguia ou precedia a informação sobre o país de
origem, tentou-se avaliar os efeitos diretos do país de origem e sua influência
ind ireta na i nterpretação das descrições de atributos.
34
Foram proporcionadas informações sobre dois produtos: um computador pessoal
(PCI e um videocassette (VCR), sendo que estas informações foram
apresentadas em duas folhas. A primeira trazia o país de origem do produto,
podendo este ser conhecido por produtos de alta ou de baixa qual idade, junto
com uma descrição de atributos irrelevantes (6 itens) para a avaliação do
produto. A segunda folha continha descrições de atributos relevantes, favoráveis
(5 itens) , desfavoráveis (5 itens) e ambíguos (5 itens) . As condições em q ue se
baseou o experimento foram: a informação sobre o país de origem entregue aos
respondentes, antes ou depois dos atributos relevantes; o tempo transcorrido
entre a entrega das duas folhas de informação podia ser nenhum, se ambas as
folhas eram entregues na mesma sessão, ou de 24 horas entre a entrega da
primeira e da segunda; e, alguns respondentes avaliavam o produto
imed iatamente após a entrega da segunda informação enquanto que os outros
um dia depois.
A amostra estava composta por 256 estudantes de Ad ministração. Foram
selecionados 4 países, 2 orientais e 2 ocidentais: Alemanha Ocidental e Japão
( produtos eletrônicos de alta qual idade) e México e Fi l ip inas ( baixa qualidade) .
A coleta de dados foi realizada através de uma parte estruturada (avaliação
global do produto e avaliação dos atributos) e outra não estruturada (recal l ) . Para
a avaliação global de cada produto, utilizaram-se duas escalas de -5 a + 5 . Uma
delas avaliava a " qualidade" do produto (muito pobre/muito boa) , e a outra, o
"desejo de util izar o produto" (muito desfavorável/muito favorável ) . Os dados
35
foram anal isados através de testes-F.
o estudo chegou às seguintes conclusões :
- O país de origem influencia a maneira como a informação a respeito de outros
atributos de um produto é processada ou interpretada.
-Ambos, o país de origem e a informação sobre atributos específicos do produto,
tiveram maior influência nas avaliações, quando o país de origem era comunicado
25 horas antes que as descrições dos atributos, do que quando ele era
comunicado imediatamente antes ou depois da informação de atributos.
11. 1 . 13 . McGEE & SPIRO ( 1 991 )
O estudo destes autores analisou o impacto das variáveis nacionalidade do
vendedor e país de origem do produto, sobre as atitudes e as intenções de
compra dos consumidores, a avaliação do representante de vendas, a
apresentação das vendas, o produto e a empresa.
Foram selecionados 2 vendedores indianos, 2 japoneses e 2 a mericanos. O
produto escolhido foi um caminhão guindaste e os países de origem eram India
e Japão.
36
As hipóteses consideradas foram as seguintes:
-As atitudes frente a um representante de vendas, uma apresentação de vendas,
um produto e uma companhia seriam significativamente melhores para um
vendedor nativo do país alvo, do que para um vendedor nascido no país de
origem do produto.
-As intenções de compra seriam sign ificativamente maiores, q uando a
apresentação de vendas fosse feita por um vendedor do país alvo, do q ue se o
vendedor fosse do país de origem do produto.
Assumindo que o representante de vendas estrangeiro, evoca similares
estereótipos aos evocados pelo produto, o representante de vendas de um país
que tenha produtos com um estereótipo negativo, ambos (o vendedor e o
produto) salientarão o estereótipo e aumentarão o efeito negativo do atributo
país de origem sobre o produto.
Neste raciocínio se baseia a última hipótese deste estudo:
-As d iferenças em atitudes e intenções de compra, geradas pelos representantes
de vendas do país alvo e pelo vendedor do país de origem seriam
significativamente maiores quando o país estrangeiro tivesse efeito negativo de
país de origem.
37
Foi util izada uma amostra de 90 estudantes de MBA de uma universidade do
Meio-Oeste americano. O instrumento de coleta dos dados foi um questionário
a uto-administrado. Os estudantes foram instruídos para assumir o papel de
agentes de compras. A construção das escalas multi-itens para as 5 variáveis
dependentes (atitudes e intenção de compra, apresentação de vendas,
representante de vendas, produto e companhia) foi feita através da a nál ise
fatorial e da anál ise de correlações. O teste de hipóteses utilizou a análise de
variância .
Todas as hipóteses levantadas foram rejeitadas, chegando-se às seguintes
conclusões :
-Na avaliação dos ind ianos frente aos americanos, os vendedores india nos foram
avaliados como sendo mais simpáticos e melhores profissionais que os
americanos.
-Comparativamente com os americanos, os japoneses foram avaliados como
sendo mais amigáveis e mais simpáticos.
1 1 .2. ESTUDOS REALIZADOS NO BRASIL
11. 2.1. HEMAIS, CHRISTENSEN & ROCHA (19881
A premissa básica deste estudo é que, sendo as percepções uma parte i ntegral
38
do processo cognitivo, uma predisposição favorável ou desfavorável em relação
a um objeto influenciará a decisão final de um comprador. Entre essas variáveis
encontra-se o país de origem.
Os autores estudaram as percepções dos executivos do setor de polímeros da
ind ústria química, em relação à tecnologia nacional, desenvolvida em centros de
pesquisa governamentais brasileiros, e à tecnologia estrangeira, que poderia ser
adquirida de firmas estrangeiras.
Testaram-se duas h ipóteses:
-Os executivos responsáveis pela tomada de decisões nas firmas da indústria
brasileira de polímeros têm diferentes percepções a respeito das vantagens e
desvantagens da tecnologia brasileira frente à tecnologia estrangeira.
-Os executivos de firmas multi nacionais têm d iferentes percepções em relação
à tecnologia estrangeira do que os executivos de firmas bras ileiras.
Os executivos deveriam ainda ind icar a importância relativa de 9 fatores, na
escolha de tecnologia.
A amostra de 50 executivos sediados no Rio de Janeiro e em São Pa ulo foi
util izada no teste da primeira hipótese. Com relação ao teste da segunda
hipótese, a amostra foi d ividida em dois grupos: o primeiro com 21 executivos
39
de empresas multi nacionais, e o segundo com 29 executivos de empresas de
capital predominantemente brasileiro. Foi montado um questionário estruturado
com 26 variáveis referentes a vários aspectos da tecnologia, uti l izando escalas
L ikert de 9 pontos. Utilizou-se a análise linear de d iscriminantes para o
tratamento dos dados.
Os resultados foram os seguintes:
- Os executivos percebiam, de forma geral, a tecnologia brasileira como
apresentando diferenças com relação à estrangeira .
- De forma gera l , tecnologia brasileira foi percebida como sendo mais adaptada
ao Brasil em termos de: matéria prima, disponibilidade de mão de obra com
habil idades espeCíficas, mercado, e mais adaptada às necessidades das firmas
compradoras. Os custos de aquisição, operacionais e de manutenção foram
percebidos como menores para a tecnologia brasileira. Da mesma forma, a
compra de tecnologia brasileira foi vista como mais rápida e simples.
- Por outro lado, a tecnologia estrangeira foi percebida como s uperior à
brasileira em relação a : avanço tecnológico, competência dos pesquisadores,
manutenção dos equipamentos dos laboratórios de pesquisa, vantagem
competitiva para o comprador de tecnologia e foi percebida ainda como mais
provável de obedecer às especificações de qual idade e custo de operação.
40
-No entanto, quando indagados d iretamente sobre a importância do país de
oriegem na decisão de compra atribuíram, em média, 8% do peso na decisão
final a este fator.
-As percepções dos executivos das firmas multinacionais, a respeito da
tecnologia estrangeira, não foram as mesmas que as dos executivos das firmas
brasileiras. De forma geral, os executivos das multi nacionais perceberam a
tecnologia estrangeira de forma a inda mais favorável que os executivos das
firmas brasileiras.
1 1 .2 .2. AVROSA ( 1 99 1 )
Este estudo procurou analisar as diferenças nas percepções dos espectadores em
relação aos filmes brasileiros e filmes estrangeiros em geral e , em particular,
provenientes dos EUA e Europa .
A pesqu isa foi realizada com 2 1 0 universitários do Rio de Janeiro, utilizando uma
amostra de conveniência. A coleta de dados foi feita através de um questionário
estruturado, auto-ad min istrado, usando perguntas fechadas, as quais aval iavam
características de filmes (escalas Likert de 5 pontos) e sensações do espectador
(escalas de d iferencial semântico). Os atributos anal isados foram:
-Características do fi lme: som, nrvel de produção, atualidade do tema,
41
d ramaticidade, ação, realismo, humor, sofisticação, desempenho dos atores,
enredo, d i reção e música.
-Sensações do espectador: simples/complexo, d ispersivo/envolvente,
tenso/relaxante, apático/provocante, realista/fantasioso, entediante/emocionante,
tolo/inteligente.
Proucurou-se determinar ainda a influência da classe social, da frequência de ida
ao cinema e de variáveis do processo decisório sobre a avaliação dos filmes.
Util izou-se a anál ise discriminante para o teste estatístico das hipóteses,
chegando-se às seguintes conclusões:
-A avaliação de filmes, por parte dos universitários, parece ser influenciada por
seu país de origem;
-Os fi lmes brasileiros parecem ser vistos pelos universitários, de maneira geral,
de forma menos favorável do que os filmes estrangeiros;
-A avaliação dos filmes não parece ser influenciada pela classe social do
espectador nem pela frequência com que este vai ao cinema.
As tabelas 1 1 . 1 e 1 1 . 2 apresentam uma síntese dos principais elementos contidos
nos estudos apresentados neste capítulo.
42
1 1 . 2.3. VELARDE (1 993)
A autora procurou investigar como são percebidos os vinhos estrangeiros pelos
importadores cariocas, e se existem diferenças na percepcão de dois tipos de
vinho: tintos e brancos, quando se tem como única informação o país de origem.
Tentou ainda estabelecer qual é a percepção que os importadores têm quanto à
importância na decisão de compra da informação sobre o país de origem d e um
vinho, em relação a outros fatores considerados
A pesqu isa foi realizada util izando uma amostra composta por 25 das maiores
empresas importadoras de vinho do Rio de Janeiro, sendo os países de origem
dos vinhos: Alemangha, Argentina, Chile, França, Itá l ia e Portugal.
Os dados foram coletados através de entrevistas com os importadores das
empresas selecionadas, aplicando um questionário estruturado e avaliando em
escalas Likert de 5 pontos, as características preço, qual idade, conhecimento das
marcas, reputação entre os importadores, requinte e grau de confiabi l idade dos
fornecedores.
A a nál ise dos dados foi realizada através de estatísitica descritiva, isto é,
uti l izando freqüências absolutas, freqüências relativas e med ianas. Da mesma
forma, os gráficos de diferencial semântico permitiram uma comparação dos
perfis dos vinhos em função do país de origem e do tipo.
O estudo chegou às seguintes conclusões:
- O país de origem parece influenciar a percepção dos importadores de vinhos,
especialmente sobre certas características, quando essa é a única informação de
que se dispõe.
43
- Não parecem existir diferenças na percepção dos importadores quanto aos
vinhos brancos e tintos da mesma origem, excetuando os de procedência alemã,
constatando-se falta de familiaridade com os vinhos deste país.
- A importância dada ao fator país de origem, na decisão de compra, não é maior
do que a atribuída a todos os outros fatores considerados no estudo.
11 .2.4. CARVALHO (1 993)
O estudo desta autora teve como objetivo verificar a percepção dos compradores
organizacionais de determinada cadeia de lojas varejistas, quanto à imagem que
estes compradores têm em relação ao país de origem destes mesmos produtos .
A população foi constituída por 58 compradores organizacionais de uma cadeia
de lojas de departamento, sediados no Rio de Janeiro. Devido à existência d e
respostas incompletas, a amostra definitiva foi formada por 1 4 dos 1 9
compradores que concordaram em colaborar com o estudo.
Os dados foram coletados através de um questionário estruturado, aplicado
mediante entrevistas pessoais, avaliando em escalas de 5 pontos as variáveis
preço, qual idade, tecnologia, praticidade, sofisticação e criatividade.
Os países de origem dos produtos incluídos na pesquisa foram: Alemanha,
Argentina, Brasil, China, Coréia, EUA, França, Itália, Japão, Taiwan e Uruguai.
Utilizaram-se 7 categorias de produtos: brinquedos, eletro-eletrônicos, fraldas,
materiais esportivos, perfumaria, roupas e utilidades domésticas.
A anál ise dos dados foi realizada através de estatistica descritiva, util izando
médias e medianas e mediante gráficos de diferencial semântico, chegando às
seguintes conclusões:
44
- A percepção do comprador organizacional, quanto a prod utos importados,
parece estar relacionada à imagem que ele tem com relação ao país de origem
do produto, quanto a determinados atributos, derivados de informações
intrínsecas e extrínsecas .
-Os países latinoamericanos Argentina, Brasil e Uruguai foram avaliados pelos
respondentes menos favoravelmente do que os orientais e os ocidentais no que
d iz respeito a tecnologia. O Brasil, isoladamente, foi visto como tendo maior
preço, qualidade inferior e menor sofisticação.
- Os países orientais da amostra (China, Coréia, Taiwan e Japão) foram avaliados
mais favoravelmente do que os latinos e os outros países ocidentais no que se
refere ao preço . Também obtiveram graus de sofisticação similares aos dos
países latinos mas inferior aos dos países ocidentais. Em relação às outras quatro
variáveis, foram percebidas como sendo superiores às dos latinos e também
inferiores às dos outros países ocidentais.
- Entre os países ocidentais (Alemanha, EUA, França e Itál ia), a França foi
percebida como tendo o maior preço e os EUA o menor. A Alemanha foi vista
como superior em qualidade. A Itália obteve as classificações inferiores em
tecnologia e praticidade.
- A percepção quanto a classes de produtos depende da imagem que os
compradores têm em relação ao país de origem do produto, específicamente no
que concerne à classe em questão. Os principais resultados das preferências por
classes de produtos, foram: França - Perfumaria; EUA - Utilidades Domésticas,
Fraldas e Materiais Esportivos; Itália - Roupas.
TABELA 1 1 1 1 -- - - - - - - - - - - - - - - - ------------- - - - - - - - - - - - - - --·----------------------------------- - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - ------------------ - - · - - - - - - - - - - - - 1
I QUADRO-RESUHO DA HETODOLOGIA UTIlIZADA I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------1 I rOf'ULACAO I I mODO DE COLETA I HETODO DE ANALISE I I ESTUDO PESQU!SADA AHOSTRA DOS DADOS I DOS !I{,DOS 1------------------------ 1 -------------------- 1 --------------------------------1 --------------------------- 1 -------------------------- 1
I I I I I I White/Cundi If I E . U . A. 1 480 compr adores indust riais I Ouest ionario .st ruturado I Anal ise de vai ianca I 1 ( 1978) I Compradores !ndus t s . 1 lenviado p e l o (arreio I Oesenho fatorial I I I I I I I 1 ------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------- 1 -------------- ------------ 1
I I I I I I Bannister/Saunders IReino Unido: West 1224 loradores de d i lerentes ICartoes exp l icat ivos I Hedias I 1 ( 1 978) I Yorkshire e Chesh irel idades, sexos e grupo socio-ec . I Ent revistas Pessoais I Oui-quadrado I I I I I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1--------------------------------1 --------------------------- 1 -------------------------- 1
I I I I I I ICatt in/Jolibert/Lohnes I E . U . A . e Fran.. 1350 Diretores das laiores I Ouestionario estruturado I Hedias I 1 ( 1982) I D iretores de cOlpra l lirlas .. ericanas. l en'áado pelo correio I Testes-T I I laiores fir.as indo I Diretores de 95X das 425 laioresl I Anal ise DiscrIminante I I l I i"as europeias I I I 1------------------------1 --------------------1 --------------------------------1--------------------------- 1 --------------------------1
I I I I I I K a�nak/Cavusgi l IHova Scot i a , Canada: 1 2 1t lares, 197 chefes d e fa.i l ia l Oufst ionario estrut urado I Hedias arit l.t icas 1 ( 1 983) IWol lvi l le , Ne. Hinas l entrevist, dos lauto-administ rado I Desvio Padr.o I le Kentvi l l e I IEnt r ev ist as pessoais I I I I I I I 1 - - - - - ------------------- 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 .. --------- ---------------------- 1 --.. ------------------------ 1 -------------- -------- ---- 1
I I I I I I l Turnbu l l 1 ( 1 985) I I
I Colpradores organi- 1 416 execut i vos de coopras Izacionais da Franca , 1 IAl elanha, I ta lia , I ISuecia e Reino Unido I I I
I Ent revista I I I
I Sistela de ava l ia,ao I por pontos I I
===================================================================================�=========�=====�=��=================� �======�=====
'"" U1
. . . . CONTlNUACAO ----------------------------------. __ .--.--------------------------------------------------------------------------------------------
I TABElA 1 1 . 1 I 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------"-------------------------------- 1 I QUADRO-RESUHO DA HE I ODOLOGIA UTILI ZADA I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1
I I POPULACAO I I HETODO liE COLETA I HETODO DE ANALISE I I ESTUDO I PESQUISADA I AHOSTRA I DOS DADOS I [105 DADOS I 1------------------------1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 - -------------------------- 1 --------------------------1
I I I I I I I Johanson/Dougl as/Honaka I E . U . A . 1 7� estudantes nericanos IQuestionario estruturado, IAnal ise fatorial I
I ( 1 9 8 5 ) IJapao 182 estudantes japoneses l a p l icado U SEssoes de ISist . 6 equa,oes si� I
I IEstudantes de Gradu-I 19rupo ou em sala de aula I lultaneas, calculado I I t aca0 I I Revistas de automoveis l at raves de .edias I I I I I He l atorios sobre consuNids I I I I I I I I 1------------------------ 1 --------------------1 -------------------------------- 1 ··-------------------------- 1-------------------------- 1 I I I I I I I Hoole�/Shiple�/Kr ieg.r IReino Unido 1 37 estudantes do Centro Geren- I Discussao e. grupo I HDPRE (Analise d. Pre- I 1 (1988) IEstudantes de HBA Icial da Universidade de Bradlord l Quest ionar io, parcial .. nte I lereneia Hul t id i.ensional l l I I I lestruturado I I 1------------------------1 -------------------- 1 --------------------------------1 --------------------------- 1 -------------------------- 1
I I I I I I IHin-Han I L U . A . , regiao 1 1 16 respondentes I Questionario estruturado I Qui-Quadrado I 1 (\9881 I do meio-oeste I I Ent revi sta t e I e lonica I Est int i vas paralet r icas I
I I I I I individuais I
I I I I I I 1 ------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------------1 --------------------------1
I I I I I I
IChao I L U . A . , reg iao 1248 pessoas de Idade entre I Questionario est ruturado IAnilise Univariada 1 ( 1989) Ido centro-oeste 1 21 e 70 IEntrevistas e. 2 centrai I (HAMOVA)
I I IEstudantes lorn excl uidos I co.ereiais I I I I I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------------1 --------------------------1
I I I I I I lThorel l llLh/Ye IL U . A . 1 132 rstudanhs I Quest ionar ia est ruturado I AMOVA I 1 11989) IEstudantes de I lenviado pelo correio I I I I graduacao I I I I I I I I =====================================================================================================================================1
· . . . CONTlNUACAO
I TABELA 1 1 . 1 I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ - 1 I QUADRO-RESUHO DA HETODOLOGIA UTILIZADA 1 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- · - 1
1 I POPULACAO I I MElaDO DE COLélA I HETODO DE ANALISE
I ESTUDO I PlSOUISADA I AHOSTRA I DOS DADOS I DOS DADOS I 1------------------------ 1------------------- - 1 -------------------------------- 1 ------------------··--------1 ------------------------- -1
IErog l u/Haeh lrit I E . U . A . I I IPACKAGE I 1 ( 1989) IEstudantes 20 . grau, 1292 est udantes IQuest ionar io estruturado IAnal ise Fatorial 1
I l ubos sexos 1 I IAnalise de Correla . . o I I I 1 I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------------1 --------------------------1
I I I I I I
I Hong/W�er I L U . A . 1256 est udant es I Ouest ionario pare;' l.rnte I Trst .. -F I
I (990) I Estudantes dr ne- I I .. t ruturado I I
I Igocios I Var ias s .. soe5 dependendo
I I I d a condiçao "de.ora··
) I I I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------- 1-------------------------- 1
I I I I 1 IHcGee/Spiro I E .U . A . , reagiao do 1 99 .. tudantes IOuestionario estruturado IKAHOVA I
I U991 l I .. io-este I I auto-ad.inistrado IANOVA I I IEstudantes dr H8A a I IEntrevista de intrr tepçao IAnalise latorial I I I t r.plo cOlpe l l o IKKTI I IAna l i se de correla .. o I I le Finaneas) I I I I 1------------------------1 -------------------- 1 --------------------------------1---------------------------1 -------------------------- 1
I I I I I I
I He.ais/Christ rnsen/Roch a I Brasi ) 1 5. rxecut ivo, : 21 de lir." I Ouest ionario estrut urado IAnalise discri.inante I 1 1 19SS) IExeeutivos setor po- I .u l t !nae!onai s e 29 de br asi- I I I!near 1
I 1 1 !.eros, !ndustr i a I l riras ou cal .ini.o de tap!- I I I
I qu!.iea I t a l estrangeiro I
I I 1 I I I 1------------------------ 1 --------------------1 --------------------------------1 ---------------------------1------------------------- · 1
I I I I I I
I A�rosa IRia de Janei r o 1 2 1 0 estudantes de 3 inst i tui- IQuest ionario . . truturado IAnalise discri.inante I 1 ( 1991 ) IEstudantes l eoes de rnsino suprrior l auto-adlinistrado I 1 I luniversilarios I I I
=================================== =============================================================== ==================================";
· . . . CONTlHUACAO
1 TABELA 1 1 . 1 I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 I QUADRO-RESUMO DA METODOLOGIA UTILIZADA 1 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 I I POPULACAO I 1 HETODO DE COLETA 1 METODO DE ANALISE I I ESTUDO I PESQUISADA I AMOSTRA I DOS DADOS I DOS DADOS I 1------------------------1 -------------------- 1 -------------------------------- 1--------------------------- 1 -------------------------- 1 I Pessoa I Co.prador es I I I I 1 (1993) 1 0rganizac ionais 1 1 4 respondentes IOuesllonario estrut urado I Eslatistica descrit tva I I Ide ula cadeia de 10- 1 IEntrevista pEssoal I Graficos de Diferen c i a l I I I j as de departalento I I I S •• antico I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------- 1 --------------------------1
IVehrde I I.portadores de 125 responden!es IOuest ionario Estruturado IEslatisllca descr it iva I 1 ( 19931 Ivinhos do Rio de I I Ent revista pEssoal IGraficas de Diferencial I
I I Janeiro I I ISe.ant ico I 1 =====================================================================================================================================1
I TABELA 1 1 . 2 I 1----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1
I QUADRO-RESUHO DAS VARIAVElS ESTUDADAS I 1----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISTlCAS DO PRODUTO I CARACTRS . DOS RESPOHDHTS. IOUTRAS VARIAVEISI 1------------------------ 1-------------------- 1-------------------------------- 1 -------------------------------------------- 1-------------------------- 1 ---------------- 1
I I I I I I IWhite/Cundilf I L U . A . I Sisteoa d e ditalone I Qual idade IExperiencia na COlpra dos IPreco I 1 < 19781 IAleoanha Ocidental I Maquina ferramenta IDurabilidade I produtos I I I IBrasil ICalinhao de carga indust r i a l I Acabalento I I I I IJapao I I Conliabil idade I I I 1------------------------1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------··----------------------1 --------------------------1 ---------------- 1
I I I I I I I I Bann i st er /Saunders I Reino Unido I Bens duravei s I Conliab i I idade I ldade I I 1 ( 1979) IFrança I IValor obtido pelo dinheiro I Sexo I I ·1 I ltaUa I IAparencia IClasse social I I I I Japao I Disponibil idade I I I I IAleoanha Ocidental I Acabamento I I I
I I E . U . A . I I I I I I U . R . 5 . S . I I I I I I I I I I I I -------------------�---- I -------------------- I -------------------------------- 1 --------------------------------------------1 -------------------------- 1 ---------------- 1
I I I I I I ICatt in/Jolibert/Lohnes I Inglaterra IProdutos indust riais I Barato/caro, preco razoavel/nao r azoave l . I I 1 ( [9821 I França le. geral I con Havel/nao con l . , itens l uxosos/necessa- I I I Al elanha Ocidental I I r ias, tecn icamente avançado/atrasado, pro- I I I Japao I Idu .. o el oassa/artesanal , distribuicao int l / I I I E . U . A . I Idolestica, criat ivo/imitativo, orgulho/nao I I I I lorgulho de p,opiedade, mais preocupado COI I I I l aparencia externa/cal per lo,.ance, intet e l i- I I I I gente/nao inteligente uso de cores, para I I I Igente jovem/ve lha, acabuento let iculoso/nao l I I Ileticuloso, exclusivo/cooum, prod . de ind o I I I Ipesada/leve, no .. s de larcas reconheciveisl I I I Inao reconheciveis, grande/lilitada escolha I I I I de ta.anho e ladeIo, .ais para hOlens/lulhe- 1
I I I res, classe .. is alta/nis baixa . I I I I I
==================================================================================== =====================�===============================�� ============================
· . . COHlINUACAO
I TABELA I I . e 1 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------. -------------·· - 1
I QUADRO-RESUMO DAS VARIAVEIS ESTUDAOAS I 1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISllCAS DO PRODUTO ICARACTR5. DOS RESPO�úEH1ES I(,UlRAS VARIAVLS I 1------------------------1--------------------1--------------------------------1 --------------------------------------------1-------------------------- 1 · ---------------1
I I I I I I I I K o�nat/Cavu'gi l IE.U.A . , Canada, IAparelho, .I.tr •• ico, I Qu.l id.d. I I I
1 ( 1983) I lnglaterra, Franca, ICole,t ivei, I I I
IAlelanha Ocidenta l , I Produto, de lod. I I
ISuecia, JiPilO, IProdutos para o lar I I l Be19icil, Argentina, I Iltalia, Hong Kong, I
I Brasil , Espanha,
IChina, Tai.an,
I Noruega, Ir landa ,
IChe't'oslo .... aquia,
Ilndia. Fil ipinas,
IA/rica do Sul.
ICoreia do Sul ,
IROI:enia . I I I I I I I 1 ------------------------1--------------------1--------------------------------1--------------------------------------------1-------------------------- 1- ---------------1
l Turbull tReino Unido Ifornec�dores IOrienh.,ao ao con5ulidor I I I 1 ( 1985) IFrança I ICompetencia bcnica e cOIIErcial I I I
I IlIluanha I I Desflpenho na entrega I I
I I ltal ia I ISeTvicio pos·venda I
ISuetia I l Tecnologia de novos produtos I
I IQual idade dos produtos I
I I Rela,ao de negocias I I I I I I I I 1------------------------1 -------------------- 1--------------------------------1--------------------------------------------1-------------------------- 1 - ---------------
I I I I I I IJohanson/DouglaslHona_a IAlelanha
1 ( 19851 IE .U.A. I IJaPio
I
I I
I I I
I
IAutoloveis:
IIJHW 32&;, IA,di 4111, IFord tlusting,
IVW R.bbit ,
IChe\lrolet CHition,
IPl�louth K-car,
IHondi Accord,
ID.t,u. eu SI, Iltazda 626, lTo�nh CeHca. I
IConSUIO de colbüst iv�1
Itlanejo
'Conforto para dirigir
ICon /i.bi l idade
IE,t il. I
IFaliliaridade co. cada lod l
IExperien[ ia puvh, I
IHacionalidadr I lSE'KO
IIdad. IRendi Fili llu
I I I
I
I I
� = = =;============================;=============� �================================================================================================= ==============
· . COHlINUACAO
I TnaaA lU I 1-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I QUADRO-RESUHO DAS VARlAVEIS ESlUD!,DAS I 1-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I ESTUDO I PAlSES I PRODUTOS I CARACTERlSlICAS DO PRODUTO ICARACTRS. DOS RESPOHDEHTESIOUTRAS VARIAVE lSI 1 ------------------------ 1--------------------1 --------------------------------1 --------------------------------------------1 --------------------------1----------:-----1
I I I I I I I
IHoole�/ShiplE'�lXriEger I ltalia ICarros IQualidade, valor obtido pelo dinheiro, I l ! mportancia do I 1 ( 1998) IAlemanha I l est i lo , preco, conhabi 1 idade , sofisticaçao , l Ipais d e crige. I I I Reino Unido I Idurabilidade, econolicidade. I Ina percepcao
I J.pao I I I
IFrança I
I I
I Franp, Ifrutas e ve91?tais frescos IOualidade, pre�o, dist nbui,ao,
IReina Unido I Isofistica,ao. adil lvos usados, I I l t a l ia Ivalor obtido pelo dinheiro. I
IESl'anh. I I I I I I I I I 1 ------------------------1-------------------- 1--------------------------------1 -------------------------------------------- 1 -------------------------- 1----------------1
I I IAutolovei" I I I I
I Hin-H.n (E . U . A . IFord Escort I I I
1 1 19891 I Coreia IBuid Sk�h .. k I
I IJap.o I H�undai [xc.T I
I IHanda Atcard IAIJanco TE'cnologicD
I l To!fota Celica IPr est igio
I IAcaba.ento
I Aparelhos de TV: lPreço
ILUA IGeneral [Iectric, R . C . A . I U t i l idade
tCoreia I SU5Ung , Gald Star I
I Japao IPanasonic, Toshiba I
Ifalil iaridade COl O p rodut l I I
I I
I I
I I I I I I I 1------------------------ 1 --------------------1-------------------------------- 1 --------------------------------------------1 --------------------------1----------------1
IChao 1 1 1 9891 I
I
I I I I I I ICof f ia I TV, INit idez da i.agel. e�(eleR(ia do siste.a de IDados d€.ograficos lF'rfco I E . U . A . I IsoI. confiabilidade. solidez de constru,ao, I Iloja €I que se I I I design . I I vende I IVCR, IQual idade de ilag€�. qual i dade de iludia. a- I I I Idaptabil idade ao aparelho de TV. confiab i l i- I I I Idade, designo I
I IStereo5 I Sistela de Sal, engenhar i a de qualidade, a- I I I Icabimento. solidez de con5tru�ao, confiabi- I
I I l l idad • . I
, COHTlHUACAO
I TAIIEl.A 11 .2 I 1-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I QUAORO-RESUHO DAS VARIAVEIS ESTUDADAS I 1----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1
I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISllCAS DO F'RODUTO ICARACTRS, DOS RESPOHDEHTES IOUTRAS VARIAVEISI 1------------------------1--------------------1--------------------------------1 --------------------------------------------1 --------------------------1----------------1 1------------------------1 --------------------1--------------------------------1--------------------------------------------1--------------------------1----- --------- - 1
I I I I I Ilhor � l l l/li.lYe 1 ( 1 9891 I
I Japao
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I
I
IRadio-gravador �HJFH
I I
I
IQualidade. durabi l idad€. prestigio.
I
I
I
lAt itude global I lnten,ao de (Olpra
I
I
IGaT au! li, illilgelll
I l oja, qua l idade I
Icebid;l . I I I
1------------------------1-------------------- 1--------------------------------1 -------------------------------------------- ! -------------------------- I---------------- I I I I I I I I I E r aglu/Kachleit IAleunha ICervejas: IQua l i dade IEnvolvillento (OI o produtolCollpl o.idade tec i / ( 1989) . I HeMico I Furslenberg I 1E)(periencia do consulidor IValor global pre l
I I Bohuia lCerveja: preço, calorias , cor, 'cuca, dese- IHabil idade para detectar Ivisto da inferiu. I
I IHaquinas de escrever : Inho da flbahgeJ. I d i ferenç:as de qual idade IsobrE' ?iis de I Iilrother I I lari9E'IL I ICasio I Maquina de escrever : preço, IilHi, posi(:ao I I
I Idas teclas, peso, suavidade ao contado. I 1 I I I
1------------------------ 1-------------------- 1--------------------------------1--------------------------------------------1 --------------------------1----------------1
I I 1 1 1 I I
I Hon9/W�er
1 1 19ge) IAlelanha Ocidental IUideo-Cassdles IAvilia�ao Global : IRecall sobre descr icoE:s e IDuu r d : ent r e osl l Japao ICo.pula.dor Pessoal I Ipercep�oes de atribulos. Igrupo" de inforll IHexico I [Qualidade I I(Df5 l' no julgai! IFil ipinas IDesejo de usar o produto /to. arde. de apr l
I I Isentalao da infol
I 1 5 at r ibutos favorilvei s , 5 desfavoraveis. Icao subre pais d i I I I 15 ubiguos e 6 irrelevantes . I loriger. e alributl 1------------------------ 1 --------------------1--------------------------------1-------------------------------------------- 1 -------------------------- ----------------
I I I I I
IHeGee/Spiro I India IVendedores IPouco/luito conheciunlo do produto, pouco I I 1 <1990 IJapao I Iluito conhecimento das ap}ica,oes, confia-
I E . U . A . Ivel/nao confiavel; assertivo/nao assertivo.
I Iprofessional/nao professional, honesto/des-
I Ihonest o , enht ico/nao enhtiCD, nigaIJel/naol I l aligave 1 , silpat ico/ant ipat icQ. I
I I I I.di.
I J.p.o
I
I I
I Calinhao guindast�
I 1
I
I
ITecnicalente avançada/atrasado
I Ilitat ivo/criativo
IBOI/ruil acaba.ento
I Nao confiavel/altalente conriavel
I
· . .cOHllHUACAO
I TABELA 1\ .2 I 1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I QUADRO-RESUMO DAS VARIAVEIS ESTUDADAS 1 - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISTlCAS DO PRODUTO ICARACTRS. DOS RESPOHDENTESIOUTRAS VARIAVEISI 1 ------------------------ 1 -------------------- 1 --------------------------------1-------------------------------------------- 1 -------------------------- 1----------------1
I I I I I I IHrlais/Christensen/RochalBrasil ITecnologia IAdapt a�ao ao [olprador, avan�o, cOlpetencia 1 � 1988) IExterior Ido staf' de P&D, e�cel€nte equ lpaaenta do
I l l aboratoriol yantagu co.peht illa, bai)(Q I Ipreco de coapra, rapidez do prOCESSO de [011-1
I Ipra, adeQUinO as espee i ficaCDes tecniCiS, I I I supor t e hcnico ilediato, ajuda do vendedor I Ipara encontrar leTCados, conheci.ento do I Ilereado do cOlprador pelo vendedor, desejo
I Ide sucesso do co.pudor pelo vendedor. pro-I Idutos de tecnologia adequada ao .ereado. f)(-I I Ipl ica,ao da tecnologia pelo vendedor, (00- I I lfiabil idade, babcos custos de opera,ao, fi- I I lunda.ento das cOlpras pelo vendedor I ol1go-1 I Idauo dos tentos de venda, efet ividade do I I Ivendedor, assistencia tecnica, disponibili- I I Idade de partes para lanuten,aa, adequa,ao a I I Ilao de obra e uterias pr ilas bn:si leiras, I I IcuIPr ilento do crOhograla de instalaçao pelai I Ivendedor, t r e-inuento do pessoal operativo I I Ipelo vendedor , disponibil idade iaediata, I I lbaixos custos de liIonuten,ao. I
IIIPortancia relal Iva de 9 fatore� I lescolha de tecool
logia.
I I I I I 1------------------------1--------------------1-------------------------------- 1 -------------------------------------------- 1 -------------------------- 1----------------
I Ajrosilo I l m l l
I I IBrasil I E . U . A . Europa
F i l ies ICaracteristicas da filie : I Iso., nivel de producao, atualidade do tua, IClasse soei.) Idraaalicldade, ieão , realislo, hUlor, sofis- IFrequencia cal que vai ao l ticilcao, dl!:selpenho dos alores, enredo, lcineli I direçao e lusica. ISeMo I IBairro onde Iara ISensaçoes do espectador : IArei do curso I I Isilples/cDlplexo, dispersivo/envolvente. I l t enso/reh.xilnte, iPatico/provocante, I Irealista/fantasioso. entediaotelelOciooante . 1 ! t o l o/intel igente. I I
· . . COHTlHUACAO
I TABELA 1 1 . 2 I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------1
I QUADRO-RESUMO DAS VARlAVElS ESTUDADAS I 1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1
I ESTUDO I PAlSES I PRODUTOS I CARACTERISTlCAS DO PRODUTO I CARACTRS . DOS RESPOHDENTES I OUTRAS VARIAVElS I 1------·_---------------- 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------------------------1 -------------------------- ----------------1
I I I I I I
l F'essoa IAlelanha IBrinquedos I Barotoslearos IEslado civil I 1 1 19931 IArgentina IEletro - Eletronicos IBaixa/alta qualidade I ldade I IBrasil IFraldas I Tecnelegia silpl es/avancada IGrau de instrucao I IChina IHateriais Esportivos I Pouco/luito praticas IClasse sacial I I Coreia I Per lu.aria / POUCO/lU i! o solist icados I Sexo / ILU.A . IRoupas / Pouco/luito criat ivos \Teopo na elpresa / IFran" / ut i l idades DOlesticas / / Tempo na Iuncao
/ Halia I l / Todos pertence. a .es.a /Japao / /elpresa / Tai.an / / / Uruguai I I / / /
I / / I I I / ------------------------1 --------------------1 -------------------------------- 1 --------------------------------------------1 -------------------------- / ---------------- I
/Velarde /Ale.anha /Vinhos / Prelos FOa /Grou de instrulao I / / 1 1993) /Argentina / IQual idade /Experiencia internacional / / / /Chile / /Conheci.ento das .arcas / Anos na e.presa / / / / Fron.a / /Reputa .. o entre 05 i.portadores /Anos no cargo / / lhlia / /Requinte / / I Portugal / I Grau de conhab il idade dos lornecedores / / / / 1 / / / / I /
=========================================================================== ============================================================================================
55
1 1 .3 . O ETNOCENTRISMO E A AVALIAÇÃO DE PRODUTOS
ESTRANGEIROS
Rocha ( 1 990), em obra intitulada O Que É Etnocentrismo, proporciona uma
abordagem desta questão que pode ser bastante úti l para o entendi mento das
questões básicas relativas ao estudo do "'Made-in Concept"' .
Segundo a definição de Rocha ( 1 990) , o etnocentrismo pode ser visto como
"' . . . . u ma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de
tudo e todos os outros são pensados e sentidos através de nossos valores,
nossos modelos, nossas definições do que é existência "' . (p .7 )
E prossegue:
" ' . . . . . . a colocação central sobre o etnocentrismo pode ser expressa como a
procura de sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim,
pelos quais tantas e tão profundas d istorções se perpetuam nas emoções,
pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles que são
d iferentes de nós"' . (p .8 )
Pode-se afirmar, portanto, que os estereótipos que os consumidores formam com
relação a determinados produtos, a partir da informação sobre seu país de
origem, são uma manifestação de etnocentrismo. Assim sendo, o exame dos
estereótipos a partir de uma visão deste conceito pode ser bastante úti l . Como
observaram Rocha e Christensen ( 1 990):
"' . . . a visão antropológica do comportamento do consumidor pode ajudar o
executivo de marketing . . . . . . no entendimento das semelhanças e d iferenças entre
culturas e de seu impacto sobre o comportamento do consumidor e as práticas
de marketing "' (p .92) .
56
Assim, o etnocentrismo está presente na avaliação dos produtos importados por
parte dos compradores, cujas percepções são influenciadas pelos estereótipos
relacionados aos países de origem desses produtos.
Os consumidores, no entanto, poderiam escapar ao etnocentrismo através da
relativização. Segundo o próprio Rocha ( 1 990) . "quando compreendemos 'o
outro' nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando"
(p .20) .
Por outro lado, deve-se chamar a atenção para o caso do "etnocentrismo
invertido" , que aparece em alguns estudos, quando o consumidor deprecia os
produtos oriundos de seu próprio país, quando a única informação de que dispõe
é o país de origem.
CAPíTULO 111
METODOLOGIA DE PESQUISA
CAPíTULO 111
METODOLOGIA DE PESQUISA
58
Neste capítulo é apresentada a metodologia util izada no presente estudo.
I nicialmente serão apresentadas as perguntas de pesquisa. A segu i r, será
descrito o método utilizado para a escolha da população e a definição da
amostra assim como os instrumentos para a coleta de dados . Finalmente,
apresentam-se a forma de anál ise dos dados e as l imitações do estudo.
111.1 . DEFINiÇÃO DAS PERGUNTAS DE PESQUISA
As principais questões que orientaram o desenvolvimento do presente
trabalho foram as seguintes :
•
*
•
Quais são as percepções dos importadores em relação às características
dos azeites de oliva, das azeitonas pretas e verdes, quando a única
informacão d iferencial é o país de origem?
Existem d iferenças na percepção dos importadores quanto a dois tipos de
azeitonas, quando as únicas informações são o tipo (verde/preta) e o país
de origem?
Qual a percepção que os importadores têm da importância da informação
sobre o país de origem em sua decisão de compra, em relação a outros
fatores?
59
11 1 .2. ESCOLHA DA POPULAÇÃO E DEFINiÇÃO DA AMOSTRA
A população pesquisada para o presente estudo está formada por todas as
empresas importadoras de azeite e azeitonas do Brasil. As informações sobre as
empresas importadoras desses produtos , referentes aos anos de 1 989, 1 990 e
1 99 1 , foram coletadas na antiga CACEX, órgão do Banco do Brasil. Embora as
empresas estejam d ispersas por todo o Brasil, há uma certa concentração no eixo
Rio-São Paulo. Devido à l imitação de recursos, foi decidida a util ização de uma
amostra de empresas do Rio de Janeiro, selecionada por critérios de
conveniência .
Através da pesquisa inicia l , foram obtidas 52 firmas importadoras, sed iadas no
Rio de Janeiro . Este número foi reduzido a 32 devido a que algumas empresas
constantes da lista encerraram definitivamente operações e outras se dedicavam
a atividades distintas da importação destes produtos.
Das 32 firmas selecionadas, duas se recusaram a conceder entrevista e outra
ficara inativa. As três foram substituídas por mais três empresas que os
respondentes foram ind icando à medida que eram entrevistados, conseguindo-se,
desta forma, realizar um total de 32 entrevistas. Foram aproveitados 30
questionários.
11 1 .3 . COLETA DE DADOS
111. 3 . 1 . Seleção do Método de Coleta de Dados
Pelas características da amostra - particularmente de um grupo de entrevistados -
e das informações solicitadas, foi escolhido o questionário estruturado como
instrumento para a coleta dos dados, sendo aplicado através de entrevistas
pessoais com os importadores das empresas selecionadas.
60
111 .3.2. Elaboração do Instrumento de Coleta de Dados
Para a elaboração do questionário foi realizada, previamente, uma pesquisa junto
a tomadores de decisões de 1 5 empresas importadores de azeite e azeitonas do
Estado de São Paulo. Esta pesquisa, de caráter exploratório, buscava a obtenção
das seguintes informações:
*
*
Descobrir os fatores que os importadores consideram que influenciam suas
decisões de compra .
Conhecer as características associadas aos azeites de oliva e às azeitonas,
sob a ótica do comprador organizacional .
Foram enviadas cartas por facsímile para as treze empresas de São Paulo,
obtendo-se nove respostas. As respostas das nove empresas, tanto em relação
às características dos azeites e azeitonas quanto aos fatores que influenciam a
decisão de compra, foram ordenadas e classificadas de acordo com a
similaridade de sign ificado. A partir daí foram identificadas 6 características para
avaliar os azeites, e 1 4 fatores que influenciam a decisão de compra . Em relação
às azeitonas, foram 4 as características identificadas para aval iar ambos os tipos
(verdes/pretas) e 1 3 fatores influenciadores da decisão de compra .
111 .3.3. Estrutura do Questionário
o questionário foi d ividido em quatro partes:
* Parte I : I nformações Gerais da Empresa - referem-se à idade e ao tamanho da
empresa, ao valor das importações e aos anos de experiência com a atividade de
importação em geral, e com as importações de azeite e azeitonas em particular.
6 1
* Parte 1 1 : Esta seção buscou conhecer as origens e as respectivas percentagens
das i mportações de azeites e azeitonas. Procurou também saber se já tinham
importado no passado esses produtos, assim como descobrir os motivos pelos
quais não estavam realizando, no presente, este tipo de importações dos países
de i nteresse para este estudo. Da mesma forma, buscou-se avaliar a familiaridade
ou experiência importando outros prod utos de cada um dos países considerados
no estudo, e a predisposição de compra em relação a produtos desses países,
não importados no momento.
* Parte 1 1 1 : Está d ividida em três partes: fatores que influenciam a decisão de
compra, percepção das características dos azeites e azeitonas, e avaliação da
experiência da empresa importando de cada país.
* Parte IV: Características pessoais do respondente - tendo como objetivo coletar
dados gerais sobre os entrevistados e conhecer sua experiência internacional.
Devido a que o Brasil não tem produção de azeite e azeitonas, estes produtos
são importados de vários países, tendo sido selecionados para o presente estudo,
seus principais fornecedores:
* Argentina
* Espanha
* Portugal
As 6 características dos azeites selecionadas foram:
1 . Preços F .a .B .
2 . Qualidade
3. Marcas
4. Reputação das Marcas
5 . Apresentação Litográfica
6. G rau de Confiabilidade dos Fornecedores
62
As 4 características das azeitonas selecionadas foram:
1 . Preços F .a.S .
2 . Qualidade
3 . Reputação dos Fornecedores
4. Grau de Confiabilidade dos Fornecedores
a Anexo 4 corresponde à versão final do questionário. Nele, as características
dos azeites e das azeitonas verdes e pretas foram apresentadas separadamente,
em escalas de d iferencial semântico de 5 pontos, onde os respondentes deviam
escolher o grau que melhor representava sua percepção a respeito de cada
característica, em relação aos azeites, às azeitonas verdes, e às azeitonas pretas
de cada um dos países considerados neste trabalho.
Na defin ição dos intervalos de cada uma das escalas, empregaram-se termos de
uso comum e fáceis de serem compreendidos pelos respondentes.
No caso dos azeites, os 1 4 fatores selecionados que influenciam a decisão de
compra, foram os seguintes:
1 . aemanda dos consumidores
2. Confiabilidade dos fornecedores
3 . Condições de pagamento das importações
4. Custo do Produto
5 . Marca
6. Embalagem
7 . Alíquotas de Importação
8. País de origem
9. Incentivo Publ icitário
1 0. a fato de o azeite ser virgem ou refinado
1 1 . a fato de ter exclusividade do produto
1 2. Promoções
1 3 . Qualidade do Produto
63
1 4. Quantidade total ofertada no mercado
No caso das azeitonas, os 1 3 fatores selecionados q ue influenciam a decisão de
com pra, foram os seguintes:
1 . Tipo (Verde/Preta)
2 . Variedade
3 . Calibre
4. Custo do Produto
5 . Alíquotas de importação
6. Demanda do consumidor
7. País de origem
8. Confiabi l idade dos exportadores
9 . Condições de pagamento das importações
1 0. Promoções
1 1 . Marcas
1 2 . Qualidade do produto
1 3. Qualidade do acondicionamento
Estes fatores também foram apresentados, na versão final do questionário, numa
escala de d iferencial semântico de 5 pontos, variando desde "sem importância"
a " muito importante " . Os entrevistados deviam indicar o grau de importância
concedido a cada um deles na sua decisão de compra de azeites e de azeitonas.
1 1 1 .3.4. Pré-teste
Foi realizado um pré-teste do questionário com os objetivos de verificar sua
adequação, aval iar a compreensão das perguntas e medir o tempo de seu
preenchimento. Realizado o pré-teste, foram introduzidas alg umas modificações
no questionário.
64
111 .3.5. As entrevistas
Foram marcadas as entrevistas e, em um período de q uase dois meses, aplicados
os questionários. Esta atividade foi in iciada en Junho de 92 finalizando em Julho
do mesmo ano. Foram entrevistadas 32 empresas, com uma duração média de
45 minutos por entrevista. Das 32 entrevistas foram aproveitados 30
q uestionários.
111.4. ANÁLISE DOS DADOS
Os dados obtidos através dos questionários foram analisados através de
estatística descritiva, com o uso de frequências absolutas, frequências relativas
e medianas.
Da mesma forma, foram utilizados gráficos de diferencial semântico para uma
análise comparativa dos perfis das azeitonas e azeites em função do país de
origem e do tipo de azeitonas.
1 1 1 .5. LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Devido às restrições dos recursos de tempo e orçamento, o presente estudo não
incluiu as empresas de São Paulo nem as alocadas no resto dos estados
brasileiros.
Dada a natureza da amostra, selecionada por conveniência, composta por 32
empresas cariocas cujos donos em sua maioria são portugueses ou descendentes
de portugueses, os resultados obtidos não pOdem ser generalizados para a
população pesquisada.
CAPíTULO IV
ANÁLISE DOS RESULTADOS
CAPíTULO IV
ANÁLISE DOS RESULTADOS
66
Neste capítulo analisam-se, os resultados mais importantes do estudo.
I nicialmente, serão descritas as características das empresas e suas atividades
de importação e, a seguir, as características dos entrevistados e sua
experiência internacional. Analisa-se também o grau de familiaridade dos
entrevistados com os produtos em geral, e, em particular, com os azeites e
azeitonas de cada país.
A seguir, são apresentadas as percepções dos entrevistados em relação aos
azeites e às azeitonas verdes e pretas de cada um dos três países, fazendo-se
uma comparação: as percepções destes dois tipos de azeitonas em relação
aos atributos escolhidos para sua avaliação. Por último, faz-se uma análise
dos fatores que influenciam a decisão de compra desses produtos, dando
ênfase ao país de origem.
IV.1. CARACTERíSTICAS DAS EMPRESAS
Foram pesquisadas as variáveis idade e tamanho da empresa. O tamanho é
descrito a partir do número total de empregados e do faturamento bruto. A
tabela 1 do Anexo 2 mostra as características das 30 empresas entrevistadas.
A a mostra util izada, mesmo estando composta pelas empresas cariocas que
importaram os maiores volumes de azeite e azeitonas entre 1 989 e 1 99 1 ,
apresenta d iferenças significativas entre as empresas no que se refere ao
tamanho e de abrangência geográfica. Os tipos de empresas pesquisadas
foram os seguintes:
67
1 . Empresas ded icadas exclus ivamente a importação, com um único escritório
localizado no Rio de Janeiro, representando 63% da amostra, ou seja, 1 9
empresas.
2. Redes de supermercados cariocas, representando 30% da amostra, ou seja,
9 empresas .
3 . Redes nacionais de supermercados, representadas por 2 empresas, ou 7 % da
amostra.
- Ano de Início de Atividades
Tabela IV. 1
ANO INICIO ATIVIDADES FA FR
1 9 0 1 1 9 2 5 4 1 3 %
1 9 2 6 1 9 5 0 8 2 7 %
1 9 5 1 1975 1 6 5 3 %
1 9 7 6 em diante 2 7 %
TOTAL 3 0 100%
A tabela IV. 1 mostra que 1 2 empresas (40% da amostra) in iciaram suas
atividades na primeira metade deste século, 1 6 empresas (53%) entre 1 95 1 e
1 97 5 . Assim, 28 empresas (93 %1 têm, no mínimo, 1 7 anos de atividade.
- Faturamento Bruto
o faturamento bruto das empresas para 1 99 1 mostra grandes diferenças . A
68
primeira causa é a abrangência geográfica. Parece existir uma relação
proporcional entre a cobertura geográfica e o faturamento, isto é, se a cobertura
das empresas é o território nacional o faturamento será maior do que se s6 se
tratasse do mercado do Rio.
Por outro lado, e segundo os comentários dos entrevistados, existem outros
fatores importantes que contribuem para a queda desta variável : a recessão
econômica existente no Brasil e a política cambial desfavorável às importações.
No caso dos supermercados, especialmente os que atuam a n ível nacional, a
influência do último fator não parece ser tão importante quanto a do primeiro. Já
nas empresas que se dedicam exclusivamente às importacões, e que atendem
o mercado do Rio de Janeiro, ambos os fatores parecem ser os responsáveis
pelo baixo faturamento apresentado.
Tabela IV.2
FATURAMENTO BRUTO 1 9 9 1 (US$ 1 . 0 0 0 ) FA FR
Informação não Disponível 3 1 0 %
Até 1 . 000 5 1 7 %
Mais de 1 . 000 a 5 . 00 0 8 2 7 %
Mais de 5 . 000 a 100 . 0 00 1 1 3 6 %
Mais de 1 0 0 . 000 a 900 . 000 1 3 %
Mais de 9 0 0 . 000 2 7 %
TOTAL 3 0 1 0 0 %
69
Durante 1 99 1 , 1 3 empresas (44% da amostra) obtiveram faturamento bruto
menor ou igual a 5 milhões de dólares. Todas estas empresas pertencem ao
grupo das que se dedicam exclusivamente às atividades de importação. Foram
1 2 as empresas (40%) que conseguiram cifras de faturamento entre 5 e 900
milhões de dólares : 1 1 entre 5 e até 1 00 milhões (6 supermercados cariocas e
5 empresas ded icadas exclus ivamente às atividades de importação), e u ma entre
1 00 e 900 milhões. Só duas, ambas cadeias de supermercados a nível nacional,
conseguiram faturar acima de 900 milhões. As três empresas restantes não
forneceram esta informação.
- Número Total de Empregados
TABELA IV .3
i NúMERO TOTAL DE EMPREGADOS FA FR I I I I I Até 1 0 0 1 7 5 8 % I I
De 1 0 1 a 1 . 000 4 1 3 %
De 1 . 0 0 1 a 5 . 000 7 2 3 %
De 5 . 0 0 1 a 1 5 . 000 1 3 %
Mais de 1 5 . 00 0 1 3 %
TOTAL 3 0 1 0 0 %
Como se pode observar na tabela IV .3 , 58% das empresas da amostra ( 1 7
empresas) conta com um máximo de 1 00 empregados. Todas elas são empresas
70
ded icadas exclusivamente às atividades de importação. Um pequeno grupo de
4 empresas ( 1 3%) conta com mais de 1 00 e com máximo de 1 .000 empregados:
são 2 supermercados cariocas e 2 empresas comercializadoras de produtos
importados. Outro grupo de 7 empresas, (23% da amostra) todos eles
supermercados cariocas, conta com mais de 1 .000 e com máximo de 5 . 000
empregados . Por último, as duas redes de supermercados a nível nacional
contam com os maiores quadros de pessoal: uma tem um número de
empregados entre 5 .000 e 1 5 .000 e outra mais de 1 5 .000 .
IV.2. ATIVIDADES DE IMPORTAÇÃO
- Ano de Início das Atividades de Importação
TABELA IV.4
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ANO INíCIO IMPORTAÇÃO FA FR
1 9 0 1 1 9 2 5 2 7 %
1 9 2 6 1 9 5 0 8 2 7 %
1 9 5 2 1 9 7 5 1 3 4 3 %
1976 em diante 7 2 3 %
TOTAL 3 0 1 0 0 %
Na tabela IV.4 pode-se observar que 77% das empresas entrevistadas in iciaram
7 1
suas atividades de importação antes d e 1 976. S e compararmos este resultado
com os dados da tabela 3 do Anexo 2 relativa às datas mais sign ificativas para
as firmas, observa-se que o 47% da amostra, isto é, 1 4 empresas, iniciaram as
importações no mesmo ano de início de atividades. Da mesma forma, pode-se
conclu i r que 5 empresas ( 1 7%) começaram atividades de importações entre 2
e 1 0 a nos após sua fundação. Das restantes 1 1 empresas (49 % do total ) , 8
esperaram entre 1 1 e 20 anos para iniciar atividades de importação, 1 entre 2 1
e 30 a nos. Por último, 2 empresas tardaram entre 3 1 e 40 anos para importar,
segundo se detalha na tabela seguinte:
TABELA IV.5
: PRAZOS ENTRE o INíCIO DAS ATIVIDADES DAS EMPRESAS E AS PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS
FA FR
Ambas atividades o mesmo ano 1 4 4 7 %
Até 1 0 anos após a fundação 5 1 7 %
De 1 1 anos a 2 0 8 2 7 %
De 2 1 anos a 3 0 1 3 %
De 3 1 anos a 4 0 2 6 %
TOTAL 3 0 1 0 0 %
- Ano de Início das Importações de Azeites
A tabela IV .6 mostra que 58% das empresas começou a importar azeites a ntes
72
de 1 976. Desta forma, a maioria conta com um mínimo de 1 7 anos de
experiência como o produto. Ainda, para 15 empresas das 29 entrevistadas que
importam azeites, este produto sempre fez parte da lista de importados
comercializados, como se observa na tabela 4 do Anexo 2 .
TABELA IV .6
ANO IMPORTAÇAO AZEITES FA FR
Informação não disponível 3 1 1 %
1 9 0 1 1 9 2 5 2 7 %
1 9 2 6 1 9 5 0 5 1 7 %
1 9 5 1 1 9 7 5 1 0 3 4 %
1 9 7 6 em diante 9 3 1%
TOTAL 2 9 1 0 0 %
- Ano de Início das Importações de Azeitonas
A tabela IV . 7 mostra que 55 % das empresas começou a importar azeitonas
antes de 1 976. Desta forma, a maioria conta com um mínimo de 1 7 anos de
experiência como o produto. Ainda, para 1 4 empresas das 29 entrevistadas
que importam azeitonas, este produto sempre fez parte da lista de importados
comercializados, como se observa na tabela 5 do Anexo 2 .
73
TABELA IV.7
ANO IMPORTAÇAO AZEITONAS FA FR
Informação não disponível 3 1 1 %
1 9 0 1 1 9 2 5 2 7 %
1 9 2 6 1 9 5 0 5 1 7 %
1 9 5 1 1 9 7 5 9 3 1%
1 9 7 6 em diante 1 0 3 4 %
TOTAL 2 9 1 0 0 %
- Produtos Importados
A partir da tabela 6 do Anexo 2 pode-se concluir Que das 30 empresas
entrevistadas, 29 importam azeites e 29 importam azeitonas. Um total de 28
coincidem em importar ambos produtos. Das 2 restantes, uma delas importa só
azeites e a outra azeitonas. Resulta interessante observar Que, das 28 Que
importam ambos os produtos, 1 9 começaram ambas importações no mesmo ano,
6 in iciaram estas atividades em anos diferentes e as 3 restantes não precisaram
os anos de início destas atividades.
- Valor das Importações
TABELA IV.a
l VALOR TOTAL IMPORTAÇOES 1 9 9 1 FA FR I ( US$ 0 0 0 ) : ----------------------------------------I I I I I I I I I I I I I I
Não importou
Até 9 9 9
D e 1 . 000 a 4 . 9 9 9
D e 5 . 000 a 14 . 999
De 15 . 000 a 4 9 . 9 9 9
5 0 . 000 ou mais
TOTAL
2 7 %
1 2 4 0 %
9 3 0 % I
6 2 0%
o
1 3 %
3 0 1 0 0 %
74
Na tabela IV.a observa-se que 40% das empresas importaram menos de um
mi lhão de dólares e 30% da amostra, entre 1 e 5 milhões, totalizando 70% da
amostra. Os níveis gerais de importações, segundo os comentários dos
entrevistados, foram baixos se comparados com os de anos anteriores. Este
a no, 7 % da amostra não importaram em absoluto. Por outro lado, 20%
importaram entre 5 e 1 5 milhões de dólares, sendo constituídos por 5
empresas importadoras e uma rede de supermercados de abrangência
nacional . A outra cadeia de supermercados, com as mesmas caracterrsticas
desta última, foi responsável pelos últimos 3%, sendo a única empresa da
amostra a importar mais de 50 milhões de dólares.
As importações observadas durante 1991 foram menores que as esperadas,
75
devido a que a eliminação das al íquotas de importação, desde 1 990, não
conseguiu compensar a contínua desvalorização do cruzeiro e a perda do poder
aquisitivo da população . Estes dois fatores fizeram com que os prod utos
estrangeiros se tornassem relativamente caros se comparados com os nacionais,
ocasionando queda na sua demanda.
- Valor das Importações de Azeites
TABELA IV.9
VALOR IMPORTAÇÕES AZEITES 1991 FA FR (US$ 0 0 0 )
Não importou 1 5 5 0 %
Até 4 9 9 9 3 0 %
De 500 a 9 9 9 2 7 %
De 1 . 0 00 em diante 4 1 3 %
TOTAL 3 0 100%
No caso das importações de azeites, para o ano de 1 991 , a metade das
empresas da amostra não realizou importação alguma deste produto. Estes
importadores tradicionais opinaram que a baixa demanda, derivada da
red uzida capacidade aquisitiva e os elevados preços dos importados, foi a
principal responsável destes resultados.
Segundo se observa na tabela IV.9, do restante 50% das empresas, 30%
76
importaram menos de 500 mil dólares em azeites; 7%, isto é, 2 empresas,
importaram entre 500 mil e 1 milhão de dólares. Foram 4 as empresas que
importaram mais de 1 milhão de dólares: 2 empresas dedicadas exclusivamente
às atividades de importação e as 2 cadeias de supermercados de abrangência
nacional.
Comparando o valor das importações de azeites das empresas que importaram
em 1991 com o valor total das importações dessas empresas no mesmo ano,
verifica-se que, em média, representam cerca de 1 5 % do tota l .
- Valor das Importações de Azeitonas
TABELA IV. 1 0
: VALOR IMPORTAÇÕES AZEITONAS 1 9 9 1 FA FR : (US$ 000) : : ----------------------------------------------- l , , , , : Não importou 5 1 7 % : , ,
, Até 4 9 9 2 2 7 4 % I
, ,
De 500 a 9 9 9 1 3 % : , ,
De 1 . 000 em diante 2 6% : , ,
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ _ _ _ 1 ,
TOTAL 3 0 100% : ,
-------------------------------------------------- ,
Na tabela IV. 1 O pode-se observar que um total de 25 empresas, 1 0 empresas
mais que no caso dos azeites, importaram azeitonas durante 1 991 . Existe clara
concentração (74% da amostra ou 22 das 28 empresas que importaram
7 7
azeitonas) importando até 499 mil dólares .
Observou-se uma empresa importando mais de 500 mil e menos de 1 m i lhão de
dólares. São duas as que importaram mais de 1 milhão de dólares em azeitonas:
una empresa dedicada exclusivamente às atividades de importação e u ma cadeia
de supermercados de abrangência nacional.
Comparando o valor das importações de azeitonas das empresas que importaram
em 1 99 1 com o valor total das importações dessas empresas no mesmo ano,
verifica-se que, em média, representam 1 2,22% do total .
- País de Origem das Importações de 1 991 de Azeites
TABELA IV. 1 1
I No . EMPRESAS QUE IMPORTARAM I I
I AZEITES EM 1 9 9 1 I : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - : ORIGEM FA FR I
ARGENTINA 12 40%
ESPANHA 6 20%
PORTUGAL 17 57%
OUTROS 2 7%
% MÉDIA SOBRE O TOTAL DE AZEITES IMPORTADOS POR CADA EMPRESA
3 3 %
2 7 %
7 4 %
1 %
A s i mportações brasileiras d e azeites e m 1 991 , e m termos monetários, tiveram
78
como principais origens: Argentina, Espanha e Portugal . 57% das empresas
importaram azeites de Portugal . Muitos destes compradores não só compram
grandes percentagens deste país como também costumam importar o 1 00% do
azeite que comercializam. Em média, 74% dos azeites importados pelas
empresas tiveram origem portuguesa. Na tabela 4 do Anexo 2 fica evidenciado
que 6 das 1 7 empresas que importaram o produto de Portugal em 1 99 1 ,
compraram 1 00 % deste país. Outras 8 firmas importaram entre 50% e 90%,
sendo que somente 3 empresas compraram menos do 50% do total de azeites
comercial izados.
O comportamento antes mencionado poderia ser consequência da origem
portuguesa da maioria dos donos das empresas que faz com que a tomada de
decisões para importar, apresente un viés a favor dos produtos provenientes do
seu país de origem. Por outro lado, pode ser possível que a cultura portuguesa
não só influencie o comportamento dos compradores organizacionais como
também o dos consumidores finais. Na opin ião dos importadores, estes
conhecem e preferem os azeites portugueses devido à combinação de preços
razoáveis e boa qualidade.
O segundo país de origem, preferido pelos importadores de azeites em 1 99 1 , foi
a Argentina. Foram 12 as empresas (40% da amostra util izada) que importaram
o produto deste país. A média de importações de azeites argentinos de cada
empresa correspondeu a 33% do total de azeites importados.
79
A explicação deste resultado está, segundo os importadores, no fato de os
azeites argentinos combinarem preços baixos com qualidade aceitável. Os preços
baixos estão, por sua vez, influenciados pela inexistência de al íquotas de
importação para os produtos provenientes deste país, em decorrência do Acordo
de Complementação Econômica entre Argentina e Brasi l .
A Espanha ocupa o terceiro e último lugar. Unicamente 6 empresas (20% da
amostra util izada) importaram azeites em 1 991 deste país. A média de
importações de azeites espanhóis de cada empresa foi 27% do volume total
importado.
Este resultado, segundo os compradores organizacionais, tem várias causas,
sendo uma delas o fato de que os fornecedores espanhóis nunca estabeleceram
contato para oferecer-lhes este produto.
- País de origem das Importações de 1 99 1 de Azeitonas
TABELA IV. 1 2
: No . EMPRESAS QUE IMPORTARAM % MÉDIA SOBRE O TOTAL DE : AZEITONAS EM 1 9 9 1 , AZEITONAS IMPORTADAS POR : - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - ---------- : CADA EMPRESA : ORIGEM FA FR : , 1 _ _ _ _ _ _ - - - - -- - ------------- -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ _ _ 1
ARGENTINA 2 3 77%
ESPANHA 4 1 3 %
PORTUGAL 2 1 7 0 %
: OUTROS 6 2 0 % , ,--------------------------------
7 3 %
1 1 %
4 4 %
1 1 %
, , , , , , , , , , , , , , , , , ,
----------------------------- ,
80
Simi lar ao caso dos azeites, as importações brasileiras de azeitonas em 1 99 1 , em
termos monetários, tiveram como principais origens: Argentina, Espanha e
Portugal .
o país preferido pelos entrevistados, em termos de importações de azeitonas
d urante 1 991 , foi a Argentina. 23 empresas (77% da amostra) importaram o
produto desse país. Em média, 73% das azeitonas importadas pelas empresas
foi de origem argentina. Segundo se observa na tabela 5 do Anexo 2, verificou
se q ue 5 das 23 empresas que importaram azeitonas da Argentina, compraram
1 00 % desse país; 16 firmas importaram entre 50% e 99% e, finalmente, as 2
restantes importaram menos de 50% do seu volume total comercializado.
Isto poderia ser explicado a partir do que foi mencionado pelos entrevistados, a
respeito da demanda existente pelas azeitonas argentinas. Esta é elevada devido
à boa qualidade e aos preços baixos praticados pelos fornecedores. Estes são
ajudados pela inexistência de alíquotas de importação para este produto em
decorrência d i reta do Acordo de Complementação Econômica assinado entre os
dois países.
o segundo país de origem, preferido pelos importadores de azeitonas em 1 99 1 ,
foi Portugal , sendo 2 1 as empresas (70% da amostra) que importaram o produto
deste país . A méd ia de importações de azeitonas portuguesas de cada empresa,
correspondeu a 44% do total de azeitonas importadas. Excetuando 4 empresas
que importaram 1 00% das azeitonas comercializadas desse país e 1 com 70%,
8 1
as restantes 1 6 firmas compraram de Portugal entre 5 % e 50% d o total por elas
importado.
A Espanha ficou no quarto lugar já que os outros países, tais como Grécia, Chi le ,
Peru e Turquia, ocuparam, conjuntamente, o terceiro lugar.
- País de Origem das Importações de Azeites do Primeiro Semestre de 1 992
Entre os meses de junho/julho de 1 992, época da coleta dos dados, o número
de empresas que importaram azeites, no que diz respeito à escolha do país de
origem do produto, era similar ao de 1 991 tendo ocorrido poucas d iferenças
como se observa na tabela IV. 1 3 .
TABELA IV. 1 3
: No . EMPRESAS ATUALMENTE IMPORTANDO AZEITES DE : : ------------------------------------------------I I PAíSES FA FR : ------------------------------ - -----------------I I I ARGENTINA
ESPANHA
PORTUGAL
OUTROS
NENHUM
12 4 0 %
7 2 3 %
16 5 3 %
2 7 %
1 1 3 7 %
Existe um elevado número d e empresas que não importou o produto em
82
1 992: são 1 1 , totalizando 37% da amostra.
- País de Origem das Importações de Azeitonas do Primeiro Semestre de 1 992
TABELA IV. 1 4
i NO . EMPRESAS ATUALMENTE IMPORTANDO AZEITONAS D E : : ------------------------------------------------i PAÍSES FA FR
ARGENTINA 2 0 67%
ESPANHA 5 1 7 %
PORTUGAL 2 0 67%
OUTROS 8 2 7 %
NENHUM 4 1 3 %
Também n o caso das azeitonas, para o primeiro semestre de 1 992, 4
empresas ou 1 3 % do total da amostra, não importaram o produto de qualquer
país.
83
- Países de Origem Descartados pelas Empresas para a Importação de Azeites e
Azeitonas
TABELA IV. 1 5
: No . EMPRESAS QUE JÁ IMPORTARAM AZEITES DE: : [ -------------------------------------------------, , PAíSES FA FR l -------------------------------------------------, I , , , , , , , , , , ,
ARGENTINA
ESPANHA
PORTUGAL
12 4 0 %
12 40%
10 3 3 % ,-------------------------------------------------
TABELA IV . 1 6
No . EMPRESAS QUE JÁ IMPORTARAM AZEITONAS DE
PAíSES FA FR
ARGENTINA 8 2 7 %
ESPANHA 5 17%
PORTUGAL 9 3 0%
OUTROS 1 3 %
84
Azeites
Em relação às empresas que deixaram de importar azeites de vários dos países
considerados no estudo, doze empresas ou 40% da amostra suspenderam as
importações de azeites espanhol e argentino. 33% das firmas decidiram não
comprar os azeites portugueses. Combinando estas percentagens com as
mencionadas anteriormente, sobre as importações atuais, 0 86%, 80% e 63 %
das empresas entrevistadas, importaram alguma vez azeites de Portugal,
Argentina e Espanha, respectivamente.
Os principais motivos pelo quais estas empresas desistiram de importar azeites
daqueles países, segundo os entrevistados, foram os seguintes:
- I mpacto da recessão e da conjuntura econômica inflacionária do país que
fazem com que o produto tenha pouca demanda.
- Existindo atualmente no mercado interno, representantes exclusivos do
produto, as condições de compra resultam mais favoráveis do que importar
d i retamente.
- Preços a ltos. Produto só para públicos A e B.
- Muita concorrência por parte dos atacadistas e firmas grandes.
85
Azeitonas
Em relação às empresas que deixaram de importar azeitonas de vários dos países
considerados no estudo, 9 empresas ou 30% da amostra suspenderam as
importações de azeitonas portuguesas. 27% das firmas decid iram não comprar
azeitonas argentinas. 5 firmas ou 1 7 % da amostra, desistiram de importar o
produto da Espanha . Se compararmos estas percentagens com as mencionadas
anteriormente, sobre as importações atuais de azeitonas, 97%, 94% e 34% das
empresas entrevistadas importaram alguma vez azeitonas de Portugal, Argentina
e Espanha, respectivamente.
Os principais motivos pelo quais estas empresas desistiram de importar azeitonas
daqueles países, segundo os entrevistados, foram os segu intes:
- Impacto da recessão e da conjuntura econômica inflacionária do país que fazem
com que o produto tenha pouca demanda.
- Existindo atualmente no mercado interno, representantes exclusivos do
produto, as condições de compra resultam mais favoráveis do que importar
d i retamente.
- Preços e al íquotas de importação altos.
- Devido a que as azeitonas precisam de muito espaço para sua armazenagem
86
e não contam, no momento, com o espaço suficiente.
- Porque os supermercados representam forte concorrência para os atacadistas
e importadores especializados, tanto no mercado interno quanto no que se refere
a às negociações com os fornecedores.
- Países de Origem dos Outros Produtos Importados pelas Empresas
TABELA IV. 1 7
: No . EMPRESAS QUE IMPORTAM OUTROS PRODUTOS DE : I : ----------------------------------------------: PAÍSES FA FR 1 ----------------------------------------------I 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 1 1
ARGENTINA
ESPANHA
PORTUGAL
2 7 9 0 %
18 60%
21 7 0 % 1-------------------------------------------------
Segundo se pode observar na tabela IV. 1 7, na época de realização da
presente pesquisa, 90% das empresas ou 27 das 30 entrevistadas
i mportavam outros produtos da Argentina. A seguir encontra-se Portugal, de
onde 21 empresas ou 70% da amostra, importam outros produtos. Por
último, 60% das firmas entrevistadas, ou 1 8 empresas, importam outros
produtos da Espanha.
87
Como observado no caso das importações provenientes da Argentina,
possivelmente o intercâmbio seja consequência do Acordo de Complementação
Econômica existente entre os dois países e o comércio praticado compreende
ampla variedade de outros produtos.
Dada a grande variedade assim como a natureza dos outros produtos importados
e comercializados por estas empresas, provenientes de Portugal, o intercâmbio
parece ser mais uma questão de afinidade cultural e tradição, devido à grande
colônia portuguesa existente no Rio de Janeiro.
No caso da Espanha, a variedade dos outros produtos importados é pouco
significativa, l imitando-se a três categorias unicamente. Isto evidencia os
escassos conhecimentos por parte dos importadores a respeito das possibilidades
de negócios com este país.
- Experiência das Empresas Importando dos Países Considerados no Estudo
TABELA IV. 1 8
: : No . EMPRESAS : EXPERItNCIA , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -I _ : PAÍSES : FA : FR : MEDIA : MODA : MEDIANA : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
: ARGENTINA : 3 0 : 100% 3 , 8 3 4 : 4 I I J I I I I I : ESPANHA : 2 8 : 9 3 % 4 , 04 4 : 4 , I I I I 1 1 I
: PORTUGAL : 3 0 : 100% 4 , 07 4 : 4 I ' I I I I I I
======================================================
Experiência:
1 : Muito Insatisfatória 2 : Insatisfatória 3: Nem insatisfatória nem satisfatória 4: Satisfatória 5 : Muito Satisfatória
88
Na tabela IV. 1 8 observa-se que o total das empresas têm experiência com a
importação de produtos portugueses e argentinos. A grande maioria têm tambêm
experiência com os produtos espanhóis.
Em geral, as empresas avaliaram satisfatoriamente essa experiência com
Espanha e Portugal (Grau 4 da escala) .
Considerando as médias obtidas pelos países analisados, teremos os países
colocados na seguinte ordem:
1 . Portugal
2. Espanha
3. Argentina
89
IV.3. CARACTERíSTICAS DOS ENTREVISTADOS
- Anos do Entrevistado na Empresa
TABELA IV. 1 9
ANOS NA EMPRESA FA FR
Até 15 10 3 3 %
1 6 a 3 0 9 3 0 %
3 1 a 4 5 9 3 0 %
Ma is de 4 5 2 7 %
TOTAL 3 0 100%
Na tabela IV. 1 9 se observa que o 67% dos entrevistados têm mais de 1 5
anos na empresa e mais da metade destes supera os 30 anos. Comparando
estes dados com os da tabela 7 do anexo 2, observa-se que 1 0 executivos
entrevistados, que têm entre 1 6 e 45 anos, são fundadores. Considerando
outros dois, que também são fundadores, totaliza-se 40% da amostra.
Trata-se de pessoas com bastante antigüidade na empresa e muito
familiarizados com suas atividades . Em geral, são proprietários e
desempenham várias funções simultânea mente. Uma delas é a de presidir a
firma . A outra, a tomada de decisões sobre importações.
- Anos do Entrevistado na Função
TABELA IV. 20
: ANOS NA FUNÇÃO FA FR : ----------------------------------------, , , , , , , , , , , , , , , , ,
Até 15
16 a 30
31 a 45
Mais de 45
1 3 4 3 %
1 1 3 7 %
5 1 7 %
1 3 % ,------------------------------------------
90
Em relação aos anos de função dos entrevistados, a tabela IV.20 mostra que
56% têm mais de 1 5 anos tomando decisões sobre importações, sendo que
1 7% u ltrapassam os 30 anos e 1 entrevistado tem inclussive mais de 45
anos. Existindo um grande número de fundadores à frente do negócio e em se
tratando de empresas famil iares e pequenas, sua estrutura organizacional é
bastante simples. Possivelmente por isso, as funções são desenvolvidas pelas
mesmas pessoas ao longo dos anos e, em muitos casos, pelos próprios
fundadores.
Desenvolvendo por muitos anos esta função, resulta natural concluir que
estas pessoas estão bastante familiarizadas com os produtos estrangeiros
distribuídos no Brasi l .
9 1
- Grau de Instrução
TABELA IV.21
GRAU DE INSTRUÇÃO FA FR
1 0 . Grau 8 2 7 %
2 0 . Grau 10 3 3 %
Graduação 7 2 3 %
Pós-Graduação 5 1 7 %
No que se refere a ao grau de instrução dos entrevistados, 60% da amostra
apenas tem o pr imeiro e segundo graus . Este grupo está conformado
basicamente por imigrantes portugueses, apresentando baixo grau de
escolaridade. 23% possuiam graduação e unicamente 1 7 % estudaram pós-
g rad uação, sendo estes a segunda ou terceira geração dentro do negócio, em
geral, filhos ou netos dos fundadores.
IV.4. EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL DOS ENTREVISTADOS
Esta variável pode ser medida através de algumas informações como o país de
origem do respondente e de seus parentes próximos, os países nos quais
92
moraram ou aos que viajaram a negócios ou a turismo, a influência exercida nele
por outra cultura e as outras línguas faladas.
- País de Origem
TABELA IV.22
PAís DE ORIGEM DO ENTREVI STADO
PAíSES FA FR
BRASIL 9 3 0 %
ARGENTINA 1 3 %
, ESPANHA
PORTUGAL 18 60% ,
OUTROS 2 7 % \ - - - - - - - - ------------------------- :
TOTAL 3 0 100% : ,
----------------------------------- ,
60% da a mostra está constituída por pessoas de origem portuguesa sendo
também sócios ou os donos fundadores das firmas. Já 30% dos entrevistados
são pessoas nascidas no Brasi l . O restante 1 0% está formado por 1 argentino
(3%) , 1 italiano e 1 l ibanês (7%) .
93
- País de Origem dos Parentes Próximos
É fácil deduzir a origem dos fami l iares próximos dos entrevistados a parti r dos
resultados da tabela anterior. Sendo 60% de origem portuguesa e 30%
brasi leiros, é natural que seus familiares tenham essas duas nacionalidades.
TABELA IV.23
I PAís DE ORIGEM DOS PARENTES : PRÓXIMOS DO ENTREVISTADO : l -----------------------------------: PAíSES FA FR : -------------------- ---------------1
BRASIL: Nenhum parente 16 5 3 % Pelo menos 1 14 4 7 %
ARGENTINA : Nenhum parente 2 9 9 7 % Pelo menos 1 1 3 %
I ESPANHA : Nenhum parente 2 9 97% Pelo menos 1 1 3 %
PORTUGAL : Nenhum parente 4 1 3 % Pelo menos 1 2 6 8 7 %
Certamente. observa-se n a tabela IV.23. que 47% dos entrevistados têm pelo
menos um parente brasileiro e 87% têm pelo menos um parente português.
3% ao menos um parente espanhol e outro 3% têm um parente argentino no
mín imo.
- Dados Adicionais
TABELA IV.24
* INFLUENCIA DE OUTRA CULTURA : ARGENTINA ESPANHOLA PORTUGUESA OUTRAS
* PAíSES EM QUE MOROU : ARGENTINA ESPANHA PORTUGAL OUTROS
* PAí SES A QUE VIAJOU A TURISMO : ARGENTINA ESPANHA PORTUGAL
* PAíSES A QUE VIAJOU A NEGÓCIOS : ARGENTINA ESPANHA PORTUGAL
FA FR
1 3 % 2 7 %
2 4 80% 7 2 3 %
1 3 %
2 0 6 7 % 3 10%
13 4 3 % 2 2 7 3 % 15 5 0 %
1 2 4 0 % 1 3 4 3 % 1 3 4 3 %
94
Sendo portugueses 60% dos entrevistados, tendo 87% pelo menos um
parente português e tendo morado 67% em Portugal, a outra cultura que
exerce forte influência nos entrevistados é a portuguesa. O anterior coincide
com o observado na tabela IV.24 onde 80% dos entrevistados manifestaram
ter recebido influência de Portugal em sua formação cultural, costumes e
valores.
No que diz respeito aos países aos quais o entrevistado viajou a turismo, a
95
Espanha ocupa o primeiro lugar tendo sido visitada por 73% da a mostra. A
Portugal viajaram 50% e 43% foram à Argentina, obtendo assim o segundo e
terceiro lugares, respectivamente. Com relação a países que o entrevistado
visitou a negócios, Espanha e Portugal foram visitados por 43% da amostra e
Argentina por 40% .
A respeito do tempo de permanência e m cada país, a turismo o u a negócios, a
tabela 8 do Anexo 2 mostra que Portugal é o país onde os entrevistados têm
permanecido, em média, por mais tempo, a Espanha vem em segundo lugar e por
último Argentina, com 9 meses, 32 d ias e 1 6 d ias, respectivamente .
A partir da mema tabela, pode-se observar que o 80% da amostra não fala
espanhol e unicamente 7% falam pouco, regularmente e fluentemente.
IV.5. FAMILIARIDADE E EXPERIÊNCIA DOS ENTREVISTADOS
COM OS PRODUTOS ESTRANGEIROS
No presente estudo, a familiaridade e experiência dos entrevistados com os
produtos estrangeiros foram avaliadas a partir de:
- atividades de importação da empresa (cujas decisões são tomadas pelo
entrevistado) ;
96
- características do entrevistado;
- experiência internacional do entrevistado.
A partir dos resultados obtidos em seções anteriores, sobre a anál ise realizada
sobre os três itens aqui mencionados, chegamos às seguintes conclusões:
- Quase a totalidade das empresas tem experiência em importar de Portugal e
Argentina. Devido ao número de anos que os entrevistados têm, tomando
decisões sobre importações, e pela variedade de produtos importados destes
países, podemos concluir que possuem grande famil iaridade com os produtos
provenientes desses países. Um pouco mais da metade das empresas têm
experiência em importar da Espanha tendo a outra metade , em consequência,
pouca famil iaridade com os produtos espanhóis.
- No caso específico dos azeites, o grau de familiaridade dos importadores é
maior em relação aos prod utos de origem portuguesa, seguidos pelos azeites
argentinos e pelos espanhóis, em segundo e terceiro lugares respectivamente.
Alguns entrevistados têm também alguma familiaridade com os a azeites
italianos e gregos.
- Considerando as azeitonas, os resultados são d iferentes. A Argentina é o país
de origem deste produto com o qual os importadores registram maior
fami l iaridade. Em segundo lugar encontra-se Portugal . Os outros países: Peru,
97
Chi le, Grécia e Turquia ocupam o terceiro lugar e só no quarto está a Espanha.
Deduz-se do anterior que é muito baixa a famil iaridade com as azeitonas
provenientes da Espanha.
- Se el iminarmos azeites e azeitonas, e considerarmos os outros produtos
importados, observa-se, também nestes casos, maior grau de famil iaridade com
os produtos portugueses e argentinos. Poucas empresas importam outros
produtos da Espanha e a variedade dos mesmos é muito pouca, existindo, desse
modo, baixa familiaridade com os produtos desse país.
Em relação à experiência internacional do entrevistado, avaliada a partir do seu
país de origem, do país de origem de seus familiares mais próximos, a influência
de outra cultura, os países em que morou ou viajou a turismo ou a negócios, o
tempo de permanência em cada país e de seu domínio do espanhol, pode-se
concluir o seguinte:
- A maioria dos indicadores antes mencionados coloca Portugal como o país com
o qual os entrevistados estão mais familiarizados. Este resultado pode influenciar
o conhecimento e a familiaridade com os produtos provenientes desse país.
- No caso específico dos países aos quais o entrevistado viajou a turismo, a
Espanha ocupa o primeiro lugar, seguida de Portuga l . A Argentina está em
terceiro. Não parece existir grande relação entre as viagens a turismo e a
famil iaridade com os produtos do país visitado como único fator influenciador.
98
- Se observarmos os resultados obtidos dos países visitados a negócios, Espanha
l idera, junto com Portugal. Por isso, não se considera que este ind icador seja
decisivo para explicar a familiaridade dos entrevistados com os produtos
provenientes deste país e sua experiência internacional .
IV.6. PERCEPÇÃO DOS AZEITES DE OLIVA, DAS AZEITONAS
PRETAS E VERDES
A partir das medianas e utilizando o gráfico de d iferencial semântico,
procuraremos responder a nossa primeira pergunta da pesquisa :
"Quais são as percepções dos importadores em relação às características
dos azeites de oliva, das azeitonas pretas e verdes. quando a única
informação diferencial é o país de origem?"
IV.G. 1 . AZEITES DE OLIVA
Considerando-se o país de origem dos azeites a única informação oferecida,
podemos afirmar que os importadores de azeites cariocas diferenciam os azeites
provenientes de alguns países de origem entre si com relação a algumas
características.
99
A tabela 9 do Anexo 2 apresenta as medianas dos valores atribuídos a cada uma
das 6 características dos azeites, para cada um dos três países estudados. A
partir destes dados, os azeites são percebidos como se segue:
Azeites Argentinos:
Preço: nem baixo nem alto (médio ) .
Qual idade: méd ia.
Marcas : conhecidas.
Reputação das marcas: boa .
Apresentação litográfica: boa .
Confiabi l idade dos fornecedores: mais ou menos confiáveis.
Azeites Espanhóis:
Preço: nem baixo nem alto ( médio) .
Qual idade: alta.
Marcas : conhecidas.
Reputação das marcas: boa.
Apresentacão litográfica: boa .
Confiabi l idade dos fornecedores: confiáveis.
Azeites Portugueses:
Preço: alto .
Qualidade: alta.
Marcas : muito conhecidas.
Reputação das marcas: muito boa.
Apresentação litográfica: boa .
Confiabi l idade dos fornecedores: confiáveis.
1 00
A figura IV. 1 apresenta o gráfico de d iferencial semântico para azeites,
uti l izando-se as medianas dos três países anal isados. A partir desta figura,
podem-se fazer os seguintes comentários:
- Os azeites portugueses, espanhóis e argentinos são percebidos de maneira
s imi lar no que d iz respeito à apresentação litográfica, sendo este o único ponto
de convergência total das medianas e corresponde ao grau 4 da escala .
- As imagens dos azeites espanhóis e portugueses são similares em relação à
qualidade, apresentação litográfica e confiablidade dos fornecedores. Igual
fenômeno ocorre com os preços, marcas, reputação das marcas e apresentação
litográfica dos azeites argentinos e espanhóis.
Se compararmos o grau em que cada característica dos azeites de cada u ma das
origens é avaliada favoravelmente ou desfavoravelmente, observa-se que:
- Os azeites portugueses são avaliados mais favoravelmente que os dos outros
dois países. As medianas dos azeites portugueses são: grau 5 para as marcas e
a reputação das marcas e grau 4 para preço, qualidade, apresentação litográfica
e confiabilidade dos fornecedores.
Figura IV. 1
PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITES DE OLIVEIRA
POR PAís DE ORIGEM
(Valores das Medianas)
PREÇO 1 2
QUALIDADE 1 2
MARCAS 1 2
REPUTAÇÃO 1 2
APRESENTAÇÃO LlTOGAAFICA 1 2
CONRABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 2
- Argentina I
- Espanha I - Portugal
1 02
- Seguem as medianas apresentadas pelos azeites espanhóis, as quais diferem
um pouco das dos portugueses embora a avaliação seja bastante favoravel .
Assim temos, grau 3 para preço e 4 para o resto dos atributos: qualidade,
marcas, reputação das marcas, confiabilidade dos fornecedores e apresentação
litográfica.
- Os azeites argentinos foram os menos favoravelmente avaliados. Suas
medianas são: 3 para preço, qualidade e confiablidade dos fornecedores e 4 para
marcas, reputação das marcas e apresentação litográfica.
- O grau de dispersão das medianas encontra-se entre 3 e 5. Os graus 1 e 2 da
escala foram escassamente utilizados pelos respondentes para avaliar
características dos azeites.
Com relação a cada um dos atributos analisados, observa-se que:
- O atributo preço posiciona os azeites espanhóis e argentinos como tendo
preços méd ios. O preço dos azeites portugueses foi considerado alto.
- A qualidade dos azeites argentinos é observada como média. No entanto, para
os azeites espanhóis e portugueses, esta é percebida como sendo alta.
- No que d iz respeito ao conhecimento das marcas, as argentinas e espanholas
são consideradas conhecidas. No caso das marcas dos azeites portugueses, são
1 03
mu ito conhecidas.
- A reputação das marcas dos azeites argentinos e espanhóis é percebida como
sendo boa. Já a dos portugueses é vista como sendo muito boa.
- A apresentação litográfica dos azeites importados não estabelece d iferenças
entre os três países anal isados, sendo considerada boa .
- O fator confiabilidade dos fornecedores não estabelece diferenças entre os
portugueses e espanhóis, sendo considerados como sendo confiáveis. Os
argentinos foram percebidos como mais ou menos confiáveis.
IV.6.2. AZEITONAS VERDES
A tabela 1 0 do anexo 2 apresenta as medianas dos valores atribuídos a cada
uma das características das azeitonas verdes, para cada um dos três países
analisados.
Neste caso, as respostas sobre os atributos das azeitonas verdes, foram as
seguintes:
- Para os preços, obtiveram-se 27 respostas para as argentinas, 1 7 para a
espanholas e 1 3 para as portuguesas.
1 04
- 28 entrevistados opinaram sobre a qualidade das azeitonas verdes argentinas,
1 9 sobre a das espanholas e 1 3 sobre a das portuguesas.
- Foram 26 as respostas coletadas sobre a reputação dos fornecedores
argentinos, 1 6 sobre a dos espanhóis e 1 2 sobre a dos portugueses.
- Finalmente, 26, 1 6 e 1 2 foram as opiniões obtidas sobre o grau de
confiabilidade dos fornecedores argentinos, espanhóis e portugueses,
respectivamente.
o anterior ind ica que poucos importadores souberam opinar sobre os atributos
das azeitonas verdes espanholas e um reduzido número de entrevistados parece
desconhecer a existência da produção delas em Portuga l .
Na base dos dados coletados, observa-se que as azeitonas verdes são percebidas
da seguinte maneira, quando a única informação é o país de origem:
Azeitonas Verdes Argentinas:
Preço: nem baixo nem alto (médio ) .
Qual idade: alta .
Reputação dos Fornecedores: boa.
G rau de Confiabi l idade dos Fornecedores: confiáveis.
Azeitonas Verdes Espanholas:
Preço: alto
Qual idade: alta.
Reputação dos Fornecedores: boa .
Grau de Confiabil idade dos Fornecedores: confiáveis.
Azeitonas Verdes Portuguesas:
Preço: alto.
Qualidade: alta .
Reputação dos Fornecedores : boa.
Grau de Confiabilidade dos Fornecedores: confiáveis.
1 05
A figura IV .2 apresenta o gráfico de d iferencial semêntico para as azeitonas
verdes, util izando-se as medianas dos três pafses estudados. A partir dessa
figura, pode-se observar:
- As azeitonas verdes argentinas, espanholas e portuguesas são percebidas
simi larmente no que se refere a à qualidade, reputação dos fornecedores e
confiabilidade dos fornecedores, obtendo grau 4 da escala. No que se refere aos
preços, as azeitonas argentinas foram percebidas como tendo preço médio ( grau
3 ) . No entanto, as espanholas e portuguesas foram avaliadas como tendo preço
alto (grau 4) .
- As medianas variam entre os graus 3 e 4. A única d ispersão é observada nos
Figura IV. 2
PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS VERDES
POR PAís DE ORIGEM
(Valores das Medianas)
PREÇO 1 2 5
QUAUDADE 1 2 5
REPUTAÇAo DOS FORNECEDORES 1 2 3 5
CONFlABIUDADE DOS FORNECEDORES 1 2 3 5
- Argentina I
- Espanha I - Portugal J
1 07
preços, com valores entre 3 e 4.
Comparando o grau em que cada característica das azeitonas verdes de cada
uma das origens é avaliada favoravelmente ou desfavoravelmente, observa-se
que:
- De uma forma geral, podemos afirmar que as características das azeitonas
verdes provenientes dos três países estudados, foram avaliadas bastante
favoravelmente devido a que quase todas as medianas obtiveram grau 4.
- As azeitonas verdes espanholas e portuguesas foram avaliadas mais
favoravelmente que as argentinas. As medianas das características das azeitonas
verdes destes dois países, inclusive para o atributo preço, corresponderam ao
grau 4.
- Já para o caso das azeitonas verdes argentinas, o atributo preço foi avaliado
no grau 3. As medianas das restantes características foram grau 4.
Em relação a cada u ma das características analisadas, pode-se d izer que:
- A característica preço discrimina as azeitonas verdes da seguinte maneira: as
argentinas são percebidas como tendo preço médio; as espanholas e portuguesas
são consideradas como tendo preço alto.
1 08
- a qualidade não parece discriminar as azeitonas dos três países em estudo,
devido a que todas elas foram consideradas como tendo qual idade alta.
- a reputa cão dos fornecedores parece apresentar igual fenómeno do que a
qual idade, sendo alta para os três países em estudo.
- por último, também no caso do grau de confiabilidade dos fornecedores, este
é alto para os três países analisados.
IV.6.3. AZEITONAS PRETAS
A tabela 1 1 do Anexo 2 apresenta as medianas dos valores atribuídos a cada
u ma das características das azeitonas pretas, para cada um dos três países
analisados . O n úmero de respostas varia em função do atributo.
Poucos importadores souberam opinar sobre os atributos das azeitonas pretas
argentinas e um número bastante elevado de entrevistados parece desconhecer
a existência da produção delas na Espanha.
Na base dos dados coletados, observa-se que as azeitonas pretas são percebidas
da seguinte maneira, quando a única informação é o país de origem:
Azeitonas Pretas Argentinas:
Preço: nem baixo nem alto (médio ) .
Qualidade : média.
Reputação dos Fornecedores: nem má nem boa (méd ia ) .
Grau de Confiabi l idade dos Fornecedores : mais ou menos confiáveis.
Azeitonas Pretas Espanholas:
Preco: nem baixo nem alto (médio ) .
Qual idade: alta.
Reputação dos Fornecedores: entre média e boa.
Grau de Confiabi l idade dos Fornecedores: confiáveis.
Azeitonas Verdes Portuguesas:
Preço: alto .
Qual idade: alta.
Reputação dos Fornecedores: boa.
Grau de Confiabi l idade dos Fornecedores: confiáveis.
1 09
A figura IV.3 apresenta o gráfico de diferencial semântico para as azeitonas
pretas, util izando-se as medianas dos três países estudados . A partir dessa
figura, pode-se observar:
- As azeitonas pretas argentinas, espanholas e portuguesas são percebidas de
forma bastante d iferenciada entre s i .
Figura IV. 3
PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS PRETAS
POR PAís DE ORIGEM
(Valores das Medianas)
PREÇO 1 2 5
QUALIDADE 1 2 5
REPUTAÇAo DOS FORNECEDORES 1 2 5
CONFIABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 2 5
- Argentina I
- Espanha I
- Portugal I
1 1 1
- As azeitonas pretas espanholas e portuguesas são percebidas simi larmente no
que se refere a à qualidade e ao grau de confiabilidade dos fornecedores.
- As azeitonas pretas argentinas e espanholas são percebidas s imilarmente no
que se refere ao preço.
- Mesmo não se observando convergência das medianas em algum ponto da
escala para as características analisadas, existe igual d ispersão na percepção das
azeitonas pretas do que nas azeitonas verdes, variando as medianas dos graus
3 a 4.
Comparando o grau em que cada característica das azeitonas pretas de cada
uma das origens é avaliada favoravelmente ou desfavoravelmente, observa-se
que:
- No caso das azeitonas pretas argentinas, todas as características apresentam
medianas de valor 3 .
- As medianas de cada uma das características das azeitonas pretas espanholas
flutuam entre 3 e 4 o qual indica que, em geral, são percebidas bastante
favoravelmente pelos entrevistados.
- As azeitonas pretas portuguesas têm suas medianas concentradas no grau 4
1 1 2
da escala, i nd icando que são percebidas favoravelmente.
Em relação a cada uma das características analisadas, pode-se d izer que:
- A característica preço d iscrimina as azeitonas pretas da seguinte maneira: as
argentinas e espanholas são percebidas como tendo preço médio; as portuguesas
são consideradas como tendo preço alto.
- a qualidade não parece d iscriminar as azeitonas espanholas e portuguesas
sendo que foram consideradas como tendo qualidade alta. A qualidade das
azeitonas pretas argentinas foi percebida como sendo média.
- a reputacão dos fornecedores foi média (nem boa nem má) para os argentinos,
entre média e boa para os espanhóis e boa para os portugueses.
- por último, o grau de confiabilidade dos fornecedores pareceu ser médio (mais
ou menos confiáveis) para os argentinos e alto (confiáveis) para os espanhóis e
portugueses.
IV.G.4. PERCEPÇÃO DAS AZEITONAS VERDES VERSUS AZEITONAS PRETAS
DE CADA PAís.
Nesta parte, apresentamos as diferenças encontradas em relação às percepções
1 1 3
das azeitonas verdes e das azeitonas pretas de cada um dos três países de
origem . Nosso objetivo é a busca da resposta à segunda pergunta da pesquisa:
* Existem diferenças na percepção dos importadores quanto a dois tipos
de azeitonas. quando as únicas informações são o tipo (verde/preta) e o
país de origem?
- ARGENTINA:
As azeitonas verdes argentinas são percebidas mais favoravelmente do que as
pretas em relação a 3 das 4 características analisadas . Para ambos os tipos de
azeitonas, o preço é considerado nem alto nem baixo (médio) . Nas restantes
características: qualidade, reputação dos fornecedores e grau de confiabilidade
dos fornecedores, as azeitonas verdes foram avaliadas com graus mais altos do
que as pretas.
Uma possível explicação para este resultado pode ser o fato de que s6 u m
red uzido número de entrevistados opinou sobre a s azeitonas pretas a rgentinas.
Em consequência, deduz-se que existe amplo desconhecimento sobre as
azeitonas pretas dessa origem.
- ESPANHA:
As azeitonas verdes espanholas foram avaliadas mais favoravelmente do que as
1 1 4
pretas em 2 das 4 características estudadas. A qualidade e o grau de
confiabilidade dos fornecedores obtiveram grau 4 (alta e confiáveis,
respectivamente) da escala, para ambos os tipos de azeitonas. O preço foi
avaliado alto para as verdes e médio para as pretas. A reputação dos
fornecedores foi percebida como alta (confiáveis) para as azeitonas verdes e
entre mais ou menos confiáveis e confiáveis, para as pretas.
Mais uma vez, observou-se que, poucos entrevistados opinaram sobre as
azeitonas pretas espanholas. Confirmou-se, através da entrevista, que estes
importadores desconhecem a existência deste tipo de azeitona na Espanha. A
causa desta situação deve-se, segundo afirmações dos entrevistados, em parte,
à falta de contato entre os fornecedores e os compradores.
- PORTUGAL:
As azeitonas pretas portuguesas, especialmente as variedades mais conhecidas
no Brasil (o tipo galega e a preta do Douro) ainda foram avaliadas tão
favoravelmente quanto as verdes. Cada uma das características analisadas
obteve grau 4 da escala .
As figuras IV.4, IV .5 e IV .6 i lustram esta discussão.
Figura IV.4
PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS
VERDES versus PRETAS
ARGENTINA
(Valores das Medianas)
PREÇO 1 2
QUAUDADE 1 2
REPUTAÇAO DOS FORNECEDORES 1 2
CONFIABIUDADE DOS FORNECEDORES 1 2
_ I AZEITONAS VERDES I
_ I AZEITONAS PRETAS I
1'\ ,
3 4
5
5
5
5
Figura IV.5
PERCEPÇÃO DAS CARACTERISTICAS DOS AZEITONAS
VERDES versus PRETAS
ESPANHA
(Valores das Medianas)
PREÇO 1 2
QUALIDADE 1 2
REPUTAÇAo DOS FORNECEDORES 1 2
CONFIABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 2
_ I AZEITONAS VERDES I
_ I AZEITONAS PRETAS I
3
3
3
3
5
5
5
5
Figura /V.6
PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS
PREÇO
QUAUDADE
VERDES ve�us PRETAS
PORTUGAL
(Valores das Medianas)
1 2
1 2
REPUTAÇÃO DOS FORNECEDORES 1 2
CONFIABIUDADE DOS FORNECEDORES 1 2
_ I AZEITONAS VERDES I
_ I AZEITONAS PRETAS I
3
3
3
3 4
5
5
5
5
1 1 8
IV.7. PERCEPÇÃO QUANTO AOS FATORES QUE INFlUENCIAM A
DECISÃO DE COMPRA DOS AZEITES E AZEITONAS.
Na seção anterior foi analisada a influência do país de origem nas percepções
dos entrevistados a respeito dos azeites e azeitonas de cada um dos três países
estudados. Nesta seção analisaremos os fatores considerados pelos importadores
brasileiros como infuenciadores na decisão de compra dos azeites e azeitonas,
dando ênfase à informação "país de origem" dos mesmos. Procurou-se responder
à terceira pergunta do estudo:
* Qual a percepção que os importadores têm da importância da
informação sobre o país de origem em sua decisão de compra, em relação
a outros fatores?
IV.7 . 1 . PERCEPÇÃO QUANTO AOS FATORES QUE INFLUENCIAM A DECISÃO
DE COMPRA DOS AZEITES
Observa-se que, para os importadores brasileiros de azeites, é importante o fator
país de origem na sua decisão de compra. No entanto, este não é mais
importante do que qualquer outro dos quatorze fatores analisados.
A figura IV. 7 mostra as medianas dos graus de importância atribuídos a cada um
dos quatorze fatores influenciadores na seleção de azeites para importação.
Figura I V .7
GRAU DE IMPORTÂNCIA DADO A DIVERSOS FATORES NA DECISÃO DE COMPRA
DOS AZEITES
(Valores das Medianas)
F1: Demanda dos Consumidores 1 2 3 4
F2: Confiabilidade dos Fornecedores 1 2 3 5
F3: Condições de Pagamento das Importações 1 2 3 5
F4: Custo do Produto 1 2 3 4 5
F5: Marca 1 2 3 5
F6: Embalagem 1 2 3 5
F7: Aliquota de Importação 1 2 3 5
F8: País de Origem 1 2 3 4 5
F9: Incentivo Publicitário 1 2 3 4 5
F10: Fato de ser Virgem ou Refinado 1 2 5
F11: Fato de ter Exclusividade do Produto 1 2 5
F12: Promoções 1 2 5
F13: Qualidade do Produto 1 2 5
F14: Quantidade Total Ofertada no Mercado 1 2 3 4 5
1.- Sem Importáncía 2.- Pouco Importante
3.- Medíanamente Importante 4.- Importante
1 20
Observa-se que a maioria dos fatores são considerados entre importantes (gra u
4) e muito importantes (grau 5 ) . sendo a única exceção o fator fato d e ter
exclusividade do produto cuja mediana foi grau 3 (medianamente importante ) .
Assim, os fatores 1 (Demanda dos Consumidores), 2 (Confiabi l idade dos
Fornecedores), 4 (Custo do Produto). 5 (Marca) , 7 (Alíquota de Importação) e 1 3
(Qual idade do Produto) foram os considerados como tendo maior importância ao
obterem grau 5 da escala (muito importante) . Todos os demais foram vistos
como sendo importantes, com grau 4 da escala, excetuando o fator 1 1 (Fato de
ter Exclusividade do Produto) que obteve grau 3 (medianamente importante ) .
U ma possível explicação para este fenÔmeno está no fato de existir grande
tradição na importação de azeite. Existindo poucos países no mundo que
produzem este bem, sendo a maior parte dos importadores portugueses ou de
origem português e estando concentrado um grande número de consumidores
portugueses no Estado do Rio de Janeiro, não é d ifícil entender que a maioria das
empresas i mportem este produto de origens pré-estabelecidas há muitos anos.
Este é o caso português.
Outros motivos que influenciam a decisão de compra dos azeites, segundo os
entrevistados, foram:
- O fator 4 (custo do produto) e fator 7 (alíquotas de importação) foram
considerados muito importantes (grau 5 da escala) devido a que ambos os
1 2 1
fatores precisam se manter moderados de tal forma que permitam às empresas
importadoras continuar desempenhando esta atividade. Se ambos os fatores
aumentarem muito, a demanda por estes produtos apresentaria grande
d iminu ição.
- Os fatores 9 ( I ncentivo Publ icitário) e 1 2 (Promoções) obtiveram as seguintes
opin iões:
Para o fator 9: 1 2 % dos entrevistados manifestaram não ter conhecimento a
respeito, 22% consideraram que não tinha importância alguma (gra u 1 ) . 1 2 %
opinou ser u m fator medianamente importante (grau 3 ) . 27% achou este fator
importante (gra u 4). e 27% assegurou ser um fator muito importante (gra u 5) .
Como se pode observar, as respostas estiveram muito d ispersas entre os
diferentes graus .
Para o fator 1 2: 8 % dos entrevistados têm total desconhecimento, 1 9 % dos
importadores manifestaram não ter importância alguma (grau 1 ) este fator, 1 5 %
dos importadores opinaram ser este fator med ianamente importante nas suas
decisões de compra (grau 3), 23% o consideraram como sendo importante (grau
4) e, 35% acharam este fator muito importante (grau 5) . A d ispersão entre os
graus é , também neste fator, bastante considerável.
1 22
IV.7.2. PERCEPÇÃO QUANTO AOS FATORES QUE INFLUENCIAM A DECISÃO
DE COMPRA DAS AZEITONAS.
Considerando os treze fatores anal isados pode-se afirmar que os importadores
brasile iros de azeitonas, de uma forma geral, percebem o fator país de origem
como sendo importante para suas decisões de compra. Da mesma forma, o fator
condições de pagamento das importações foi considerado também importante.
Porém, nove dos treze fatores analisados foram considerados muito importantes
e só dois fatores, promoções e marca, foram considerados medianamente
importantes.
A figura IV.8 mostra as medianas dos graus de importância atribuídos a cada um
dos treze fatores que influenciam a seleção de azeitonas para importação. Fica
evidenciada a forte concentração no grau 5 da escala (muito importante) devido
talvez, à d ificuldade por parte dos entrevistados em d iferenciar os fatores que
têm maior ou menor importância na decisão de compra .
No caso das azeitonas, os fatores: tipo, calibre, variedade, custo, demanda do
consumidor, alíquotas de importação, confiabilidade dos fornecedores, qualidade
do produto e qualidade do seu acondicionamento, foram considerados como
sendo de maior importância do que o país de origem. Estes foram avaliados
como muito importantes (grau 5 da escala ) .
Como no caso dos azeites, uma possível explicação estaria no fato de o país de
Figura IV.8
GRAU DE IMPORTÂNCIA DADO A DIVERSOS FATORES NA DECISÃO DE COMPRA
F1: Tipo
F2: Variedade
F3: Calibre
F4: Custo do Produto
• F5: Alíquota de Importação
F6: Demanda do Consumidor
F7: País de Origem
F8: Confiabllidade dos Exportadores
F9: Condições de Pagamento das Importações
F10: Promoções
F11: Marca
F12: Qualidade do Produto
F13: Qualidade do seu Acondicionamento
DAS AZEITONAS
(Valores das Medianas)
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
1 2
3 4
3 4
3 4
1.- Sem Imporfjncia 2.- Pouco Importante
5
3.- Medianamente Importante 4.- Importante
1 24
origem estar pré-determinado como consequência da tradição en importar destes
países, especialmente de Portugal e da Argentina, em decorrência d i reta da
influência cultural, do primeiro, e custos e alíquotas baixas, do segundo.
Algumas opin iões sobre os diversos fatores anal isados ilustram um pouco o
comportamento destas importações:
- Como no caso da importação dos azeites, são muito importantes o custo do
produto (fator 4) e as alíquotas de importação (fator 5 ) . Sendo eles baixos,
incid irão positivamente sobre os preços, permitindo aos consumidores finais
manter sua demanda por estes produtos em tempos de crise.
- No que se refere a marcas (fator 1 1 ) , este fator foi considerado por 5 7 % da
amostra como tendo relativamente pouca importância devido a que este produto
é importado a granel, em barricas, sendo, na maioria dos casos, vendidas ao
varejo d iretamente pelos importadores ou vendidas aos s upermercados para
serem revendidas por estes.
- Sobre as promoções (fator 1 0) , os importadores responderam da seguinte
maneira: 1 3 % desconhecem sua existência, 23% acharam-nas elas sem
importância, 7% consideraram-nas como sendo pouco importantes, 1 0%
afirmaram que são mais ou menos importantes, 30% opinaram que são
importantes e 1 7 % acreditam que são muito importantes. O bserva-se que as
respostas estiveram muito dispersas entre os diferentes graus.
1 25
- Quanto à confiabilidade dos exportadores (fator 8) este foi considerado, na
maioria dos casos, como sendo um fator muito importante, devido a que, em
ocasiões, o produto ao ser envasado no país de origem, a granel, é mesclado,
contendo ao mesmo tempo azeitonas de tamanho e calibre conforme negociado
e azeitonas de qualidade inferior à declarada nas faturas de embarque. Isto é, o
produto acaba sendo, por vezes, de qualidade inferior à sperada ou negociada
entre compradores e vendedores. Por isso, é muito importante a escolha dos
fornecedores para que não se modifiquem as condições estabelecidas no
momento da negociação.
CAPITULO V
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
CAPITULO V
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
V. 1 . SUMÁRIO DO ESTUDO
1 27
o presente estudo teve como objetivo investigar como são percebidos os azeites
e azeitonas pelos importadores do Rio de Janeiro, quando a ú nica informação
diferencial é o país de origem e conhecer se existem diferenças na percepção das
azeitonas verdes e pretas. Procurou-se descobrir a inda qual a percepção quanto
à importância da informação sobre o país de origem dos azeites e azeitonas na
d ecisão de compra d estes importadores, em relação a outros fatores.
Foi util izada uma amostra de 30 empresas importadoras de azeites ou azeitonas
alocadas no Rio de Janeiro . Entre os meses de junho e julho de 1 992 realizou-se
a coleta de dados, aplicando um questionário estruturado, através de entrevistas
pessoais com os tomadores de decisões sobre as importações destas firmas.
Para as respostas util izaram-se escalas de d iferencial semântico de 5 pontos . A
análise descritiva dos dados foi realizada através de medidas de tendência
centra l : médias, modas e medianas. Util izaram-se gráficos de d iferencial
semântico para i lustrar os resultados.
Para investigar a percepção dos azeites importados em função do seu país de
1 28
origem, foram utilizadas seis características. Para verificar o grau de importância
atribuído à informação sobre o país de origem nas decisões de compra dos
importadores, usaram-se quatorze fatores. No caso das azeitonas, foram quatro
as características empregadas e treze os fatores utilizados, para a percepção em
função do seu país de origem e para conhecer o grau de importância atribuído
a informação sobre o país de origem nas decisões de compra, respectivamente.
Tanto as características quanto os fatores foram determinados através de
pesquisa exploratória.
Os resultados mostraram que, quando se considera como única informação o
país de origem dos azeites:
as imagens que os importadores cariocas têm dos azeites provenientes
dos países dos quais são importados parecem ser diferenciadas entre s i ,
mas não com relação a todas as características estudadas;
Além d isso, verificou-se que os importadores cariocas não atribuem maior
importância ao país de origem do que aos outros treze fatores estudados, no que
se refere à avaliação do peso do país de origem na decisão de compra .
Os resultados mostraram que, quando se considera como única informação o
país de origem das azeitonas:
1 29
as imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas verdes, de
a lguns países, parecem não ser d iferenciadas entre si com exceção de
uma das características incluídas na análise.
as imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas pretas, de
alguns países, parecem ser d iferenciadas entre si, mas não com relação
a todas as características estudadas.
as imagens que os importadores têm das azeitonas verdes e das azeitonas
pretas de um mesmo país, são diferenciadas entre si para dois países
estudados e não d iferenciadas entre si para o terceiro país da amostra.
Além disso, verificou-se que os importadores cariocas não atribuem maior
importância ao país de origem do que aos outros doze fatores estudados, no que
se refere à avaliação do peso do país de origem na decisão de compra. Deve-se
ressaltar que outros fatores foram avaliados como tendo mais importância do que
o país de origem no momento da tomada de decisão.
V.2. CONCLUSÕES
Considerando-se o pequeno tamanho da amostra utilizada, o fato de sua seleção
haver-se baseado em critérios de conveniência, restringindo-se aos importadores
1 30
do Rio de Janeiro, e o uso da estatística descritiva para análise dos resultados,
a interpretação dos resultados deverá ser feita à luz dessas restrições.
As conclusões preliminares a que chegou o presente estudo, que poderão servir
de base para futuras pesquisas, são as seguintes:
1 . A informação " país de origem", quando é a única de que se d ispõe,
parece i nfluenciar a percepção que os importadores cariocas têm dos
azeites. Porém, as diferenças na percepção ficam mais evidentes em
relação a algumas das características estudadas .
Estes resultados concordam com os obtidos pelo estudo de Johansson et a l o
( 1 985) os quais concluíram que a influência do país de origem tinha maior
sign ificação no que se refere à avaliação de certos atributos específicos, do que
na avaliação geral do produto.
Cabe ressaltar que os azeites portugueses e espanhóis são avaliados mais
favoravelmente que os argentinos, especificamente no que se refere a qual idade
e confiabil idade dos fornecedores. Por sua vez, os portugueses foram avaliados
mais favoravelmente que os espanhóis, especialmente quanto a marcas e
reputação. Em relação ao preço, também neste produto é percebido, de forma
gera l , como indicador de qual idade. Os azeites portugueses foram avaliados
neste atributo mais favoravelmente que os espanhóis e argentinos.
1 3 1
Estes resultados podem ter várias explicações. Mesmo reconhecendo que os
países europeus têm tradição na produção de azeites desde há séculos, o fato
dos azeites portugueses e espanhóis serem percebidos mais favoravelmente que
os argentinos parece ser consequência do mesmo fenômeno observado por
White & Cundiff ( 1 978) e por Hemais, Christensen e Rocha ( 1 988) segundo os
quais existe uma tendência a perceber mais favoravelmente os produtos
provenientes de países desenvolvidos do que os dos países subdesenvolvidos.
Poder-se-ia falar de etnocentrismo invertido, o qual consiste em considerar os
produtos "de fora" superiores aos de países similares. Neste caso, os europeus
são considerados, pelos importadores brasileiros, "superiores" aos
latinoamericanos.
Por outro lado, um considerável número de entrevistados ou de seus parentes
tem origem portuguesa. Parece existir forte influência dos costumes, valores e
da cultura portuguesa em geral, no comportamento e na mente dos
respondentes, o que parece levar a um viés positivo para com os azeites
portugueses, favorecendo menos os espanhóis e argentinos.
Deve-se lembrar que, tal como foi mencionado antes, estes resultados são
produto da influência do país de origem na percepção dos azeites quando esta
é a única informação de que se dispõe. Portanto, tal como concluem Bi lkey et aI.
e Thore l l i , Lim e Ye ( 1 989), este impacto poderia ser menor se fossem
consideradas outras variáveis.
1 32
Como no caso dos azeites, talvez pelos mesmos motivos, o país de origem
parece influenciar a percepção que os importadores têm das azeitonas pretas
importadas, quando essa é a única informação de que d ispõem. No entanto,
estas diferenças ocorrem ou são mais acentuadas com relação a algumas das
características consideradas.
Assim, as azeitonas pretas argentinas, espanholas e portuguesas são percebidas
de forma bastante d iferenciada entre si, sendo as portuguesas e espanholas mais
favoravelmente avaliadas que as argentinas no que se refere à qualidade e ao
grau de confiabil idade dos fornecedores. Ainda, as portuguesas foram avaliadas
mais favoravelmente que as espanholas no que se refere a preço e reputação
dos fornecedores. Desta forma, as azeitonas pretas portuguesas foram mais
favoravelmente avaliadas, em todas as características, do que as argentinas.
Deve ser mencionado o fato de que poucos respondentes opinaram sobre as
azeitonas pretas argentinas e unicamente um número reduzido de entrevistados
manifestou conhecer este produto de origem espanhola. Portanto, pode-se
concluir que, do total de azeitonas pretas consumidas no Rio de Janeiro, a maior
parte é de origem portuguesa . Verificou-se, desta forma, o pouco contato entre
fornecedores espanhóis e compradores brasileiros que, segundo estes últimos,
é consequência da falta de interesse dos primeiros neste mercado.
No que se refere às azeitonas verdes, a partir dos resultados do presente estudo,
pode-se conclu i r que o país de origem parece não influenciar significativamente
1 33
a percepção que os importadores de azeitonas têm deste produto importado,
quando essa é a única informação de que dispõem . Alguma diferença ocorre com
uma característica (preço) .
De forma geral, pode-se afirmar que as azeitonas verdes, provenientes dos três
países estudados, foram avaliadas bastante favoravelmente. No entanto, e como
ú nica exceção, através da característica preço, as azeitonas verdes espanholas
e portuguesas foram avaliadas mais favoravelmente que as argentinas. Se se
considera o preço como ind icador de qualidade, os preços das azeitonas verdes
argentinas foi considerado menor do que o das espanholas e portuguesas.
Deve-se mencionar que foi constatada a existência de um grande
desconhecimento a respeito da produção de azeitonas verdes portuguesas e um
aparente baixo interesse de contato entre fornecedores espanhóis e compradores
brasileiros.
2. Parecem existir amplas diferenças na percepção dos importadores cariocas
quanto às azeitonas verdes e pretas provenientes de um mesmo país
estrangeiro.
Segundo comentado anteriormente, foram obtidas poucas respostas sobre as
azeitonas verdes portuguesas, pretas argentinas e pretas espanholas, concluindo
se, em consequência, que as mesmas são bastante desconhecidas pelos
importadores . Os resultados ind icaram que as azeitonas verdes argentinas são
1 34
percebidas mais favoravelmente do que as pretas desse país, as azeitonas verdes
espanholas foram avaliadas mais favoravelmente do que as pretas e, as
azeitonas pretas portuguesas, especialmente as variedades mais conhecidas no
Brasi l : o tipo galega e a preta do Douro, ainda foram avaliadas tão
favoravelmente quanto as verdes.
Tendo resultados tão contrários, as possíveis explicações para eles seriam, no
caso das azeitonas pretas argentinas e espanholas, que os respondentes tenham
associado o desconhecimento destas variedades dessas origens a visões
desfavoráveis das mesmas.
No caso das azeitonas verdes portuguesas, talvez se trate de uma manifestação
do efeito halo. Sendo Portugal um país bastante conhecido pela maioria dos
entrevistados, o efeito halo estudado por Min-Han ( 1 989) parece ocorrer em se
tratando de um produto pouco conhecido mas que está influenciado pela imagem
favorável de seu país de origem. Outra explicação para este resultado seria a
constatação de que a percepção sobre produtos que pertencem a u ma mesma
categoria é simi lar . Neste caso, as azeitonas verdes e azeitonas pretas pertencem
a uma mesma categoria (azeitonas) , podendo-se esperar assim, que a i magem
do país de origem de ambos os produtos tenha o mesmo impacto na sua
avaliação. Dentro da literatura que versa sobre este tema, se destacam Kaynak
e Cavusgil ( 1 983); Hooley, Shipley e Krieger ( 1 989); Thorel l i , Lim e Ye ( 1 989);
e Eroglu e Machleit ( 1 989) .
1 35
Seria conveniente, através de estudos posteriores, aprofundar os resultados
uti l izando d iferentes produtos que pertençam a uma mesma categoria.
3 . Observa-se que, para os importadores cariocas de azeites, é importante
o fator país de origem na sua decisão de compra. No entanto, este não é
mais importante do que qualquer outro dos quatorze fatores anal isados.
Considerando os treze fatores analisados pode-se afirmar que os importadores
cariocas de azeitonas, de uma forma geral, percebem o fator país de origem
como sendo importante para suas decisões de compra, sendo que outros fatores
analisados foram considerados muito importantes.
As causas de o país de origem dos azeites e azeitonas ser apenas importante
para os importadores cariocas poderiam ser explicadas valendo-nos de várias
reflexões. Uma possível explicação para tal é o fato de o país de origem dos
azeites e azeitonas importadas pelos empresários cariocas estar pré-determinado,
bem como consequência da influência exercida pela cultura e costumes, ao
referir-nos a Portugal ou porque Acordos de Complementação Econômica fazem
possível a compra de um produto com uma relação razoável preço-qualidade,
como no caso dos provenientes da Argentina.
Por outro lado, u ma outra causa destes resultados poderia ser que a d ificuldade
observada entre os respondentes para estabelecer o peso que deveriam conceder
a cada um dos fatores intervin ientes na decisão de compra, teria sido a
1 36
responsável pela escolha dos dois graus mais altos da escala para avaliar a
importância de quase todos os fatores de maneira similar.
Assim, observa-se que o país de origem certamente parece ter uma influência
relativa na forma como as azeitonas e azeites são percebidos, mas a percepção
favorável parece não influenciar a decisão de compra.
Isto acontece especificamente com as azeitonas verdes espanholas e
portuguesas que, mesmo percebidas bastante favoravelmente e até mais do que
as argentinas, não são muito comercializadas no Rio. A baixa demanda dos
consumidores por azeitonas verdes destas origens, os preços mais elevados e as
mais altas alíquotas de importação parecem exercer maior influência na decisão
de compra do que a imagem do país de origem. Fenômeno similar parece ocorrer
com os azeites espanhóis. Apesar de ter sido avaliado bastante favoravelmente,
este não é mu ito comercializado pela maioria dos compradores, em parte devido
à baixa demanda derivada dos altos preços, agravados com al íquotas a ltas de
importação.
1 37
V.3. RECOMENDAÇÕES:
Este estudo não pretendeu ser conclusivo, nem definitivo, devido ao fato
principal de ter util izado uma pequena amostra - importadores do Rio de Janeiro -
e portanto, não se deverão fazer generalizações à população pesquisada.
Este trabalho s6 pretendeu avançar um passo à frente na tentativa de conhecer
algo melhor as percepções que os importadores do Rio de Janeiro têm dos
exportadores de azeites e azeitonas por eles comprados. Também procurou
investigar a importância da imagem do país de origem em suas decisões de
compra.
Tendo como objetivo a melhor compreensão da natureza e a influência da
imagem do país de origem nas percepções e nas decisões de compra dos
empresários, recomendamos:
- Estudar os importadores de outros produtos dos três países considerados na
tentativa de vislumbrar o efeito que produtos específicos produzem na criação
de imagens.
- Incluir junto à variável país de origem, outras variáveis.
- Real izar um outro estudo sobre este tema, junto aos consumidores finais, onde
1 38
possam ser util izados atributos reveladores de qualidade tais como aroma, sabor,
viscosidade e gosto para conhecer suas percepções e se estas influenciam suas
decisões de compra.
Com relação às imagens dos azeites e azeitonas importadas dos países
considerados, pode-se sugerir o seguinte:
- Os exportadores argentinos, cujos azeites são vistos menos favoravelmente que
os das outras origens, especialmente no que se refere ao preço, à qual idade e à
confiabi l idade dos fornecedores, poderiam tentar modificar esas percepções
através da utilização de lojas de prestígio para a d istribuição destes produtos e
dando cumprimento aos acordos de negociação realizados .
- No caso das azeitonas pretas, estas são percebidas menos favoravelmente do
q ue espanholas e ainda menos favoravelmente do que as portuguesas. Devido
ao baixo preço praticado neste produto e à inexistência de al íquotas como
consequência do Acordo de Complementação Econômica, os fornecedores
poderiam introd uzir este produto no mercado brasileiro, buscando compensar,
pelas vantagens de custo, a percepção desfavorável que têm os i mportadores
cariocas do produto argentino.
- Os exportadores espanhóis, tanto de azeites como de azeitonas, cujas imagens
são bastante favoráveis junto a alguns importadores cariocas, deveriam
estabelecer um maior contato com outros importadores do Rio, não só para dar
1 39
a conhecer os diversos produtos existentes para a comercialização, como
também como mecanismo para estabelecer relacionamentos que apresentem
alternativas aos custos e a l íquotas elevados de seus produtos . Isto é, se
quiserem ter maior participação, teriam que fazer contato com um maior número
de importadores e também reconhecer que este mercado não suporta preços
altos e menos ainda na ausência de tradição e valores comuns.
- Os exportadores portugueses de azeitonas verdes, aproveitando a imagem
favorável junto aos importadores cariocas, poderiam iniciar a penetração deste
mercado, talvez d iminuindo os preços de maneira a poder competir com as
espanholas e as argentinas.
1 40
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ANEXO 1
ALGUNS DADOS SOBRE OS PRODUTOS ESTUDADOS
E SEU COMÉRCIO INTERNACIONAL
1 47
AL 1 . ORIGEM E DIFUSÃO DA OLIVEIRA
A partir da i nformação obtida do Conselho Oleícola Internacional (C. O . L ) , com
sede em Madrid, conclui-se que a origem do cultivo de oliveiras fica perd ida no
tempo, com as civilizações mediterrâneas.
Aceitando uma zona originária que vai desde o Sul do Cáucaso até o altiplano do
I rã e a costa mediterrânea da Síria e da Palestina, o cultivo da oliveira alcancou
grande desenvolvimento nestas duas últimas regiões para se espalhar até o
Egito . A partir do século XVI a .C . , os fenícios difund iram a oliveira pelas ilhas
gregas e nos séculos XIV ao XII a .C . , pela península helênica .
Desde o século VI a .C . este cultivo foi espalhado por todo o Mediterrâneo
pasando a Trípoli , Túnis e à I lha de Sicil ia. Chega a Marselha uns 600 anos a .C .
e da l i a toda Gál ia.
Na Espanha, a oliveira, que fora trazida pelos fenícios 1 .050 anos a . C . , não
alcançou grande desenvolvimento até a dominação de Roma (45 anos a . C . ) .
Após a terceira Guerra Púnica, foi expandido seu cultivo no centro e n o litoral
mediterrâneo da península. Os árabes cultivaram suas variedades no Sul da
Espanha, influenciando a d ifusão deste cultivo até o ponto em que os termos
"azeite" , "azeitona" e "azebuche" são de raiz árabe. Finalmente, com a
descoberta das Américas, a oliveira chega desde Sevilha às Antilhas e depois ao
continente.
Hoje, as oliveiras são cultivadas em lugares como a África do Sul, Austrália,
Japão e China.
1 48
A1 .2 . A OLIVEIRA NAS LENDAS E NAS RELIGiÕES
Esta árvore tem, em quase todas as culturas, importante valor simbólico. Oferece
vida, a l imento, proteção, renasce todos os anos, é símbolo de longevidade, de
fertil idade e de amadurecimento. No Mediterrâneo todo, a oliveira é tão antiga
quanto os povos lá existentes qué' a elevaram à categoria de árvore sagrada e
presente de deuses, d igno de ser adorado e defendido. Da madeira das oliveiras I
eram fabricados os cetros dos reit e os bastões dos sacerdotes .
•
Há seis mil anos que os egípcios atribuíam a Isis, a mulher de Osíris, deus
supremo de sua mitologia, o mérito de ensinar o cultivo e a utilização da oliveira .
Palas Atenea, deusa da paz e da sabedoria, é, para os gregos, a origem da
oliveira. Noutra lenda, os gregos atribuem a Aristeo, f i lho de Apolo e da n infa
Cirena, o cultivo e o uso da oliveira. Só confiavam este cultivo às mulheres
virgens e aos homens puros .
Para os romanos, Rômulo e Remo, descendentes dos deuses e fundadores de
Roma, teriam nascido debaixo de uma oliveira. Na mitologia romana, Miverva é
a deusa da paz e da sabedoria sendo que deu à humanidade as artes de tecer a
lã e de cultivar a oliveira. No entanto, teria sido Hércules quem espalhou esta
árvore pelo Mediterrâneo. Cada vez que batia sua maça, feita de madeira de
oliveira, nascia uma árvore.
Estimou-se que a Bíblia fala quase 1 40 vezes do azeite e perto de 1 00 vezes da
oliveira: no Gênesis, o pombo de Noé traz no bico uma folha de oliveira. Também
é mencionada no livro dos Juízes, no Êxodo, no Levítico, no Deuteronômio, no
primeiro Livro dos Reis, no segundo Livro dos Reis e várias vezes na vida de
Jesus Cristo. Também o Carão fala sobre esta árvore.
1 49
AL3. CULTIVO DA OLIVEIRA
A ol iveira cultivada é uma espécie originária da bacia do Mediterrâneo. A tabela
AI . 1 mostra o número de oliveiras existentes e a superfície por elas ocupada, nos
d iversos países do mundo, agrupados por continentes.
Entre as d iferentes variedades existentes, são poucas as que têm sido d ifundidas
além de sua área geográfica podendo-se afirmar que, na maior parte dos países
mediterrâneos, onde o cultivo da oliveira é muito antigo, continua se a utilizar as
árvores autóctones.
A tabela A I .2 mostra os principais cultivos e suas características mais
ressaltantes, a nível mundial :
1 50
TABELA AI. 1
DISTRIBUIÇÃO DA OLIVEIRA POR PAíSES
: No . OLIVElRAS : : PAís : (milhares ) : SUPERFICIE (Has ) :
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - : Argé l i a Angola Libia Marrocos Egito Tunisia África do
Argentina Brasil Chi l e
Sul
Estados Unidos México Peru Urugua i
Afganistão China Chipre Iraque Irã I srael Jordânia Libano Siria Turquia
Albânia Espanha França Grécia Itália Malta Portugal Iugoslávia
Austrália
1 6 . 4 3 0 4 0
4 . 000 3 3 . 00 0
1 . 650 55 . 2 2 7
3 0 0
5 . 000 84
275 1 . 750
480 560 3 16
1 . 000 2 0 . 000
1 . 2 9 0 7 5 0 7 5 0
1 . 520 2 . 67 0 6 . 000
3 6 . 00 0 8 3 . 000
5 . 500 167 . 000
5 . 000 120 . 0 00 12 5 . 000
2 3 4 9 . 4 9 6
4 . 104
208
1 6 2 . 8 0 0 4 0 0
1 0 0 . 0 0 0 3 3 0 . 000
10 . 500 1 . 4 0 0 . 000
2 . 5 0 0
5 0 . 000 8 4 0
3 . 07 0 14 . 500
6 . 00 0 5 . 60 3
8 9 1
12 8 . 0 0 0 6 . 8 8 0
1 0 . 000 1 0 . 000 12 . 600 1 6 . 3 6 0 3 2 . 00 0
3 2 7 . 0 3 7 8 2 0 . 000
3 9 . 3 0 0 2 . 08 7 . 000
4 4 . 6 0 0 7 5 8 . 10 0
1 . 7 5 6 . 556 2 00
1 . 114 . 0 0 0 2 9 . 9 6 0
2 . 00 0
I TOTAL MUNDIAL : 748 . 4 2 3 : 8 . 7 0 1 . 6 9 7 : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
: BACIA DO MEDITERRÁNEO 7 14 . 2 4 0 8 . 4 5 1 . 5 3 3
I I I I I I I I
Fonte : Publ icação EL OLIVO, EL ACEITE , LA ACEITUNA do Conselho Oleicola Internacional ( C . O . I . ) . Madrid.
1 5 1
TABELA A L e
PRINCIPAIS CULTIVOS DE AZEITONAS A NIVEL HUNDIAL
---------------- ------------- ------------- --------- ------------ --------- -------------
1 I IHPORTANCIA 1 TAHANHO 1 RENDIMENTO
1 PAIS 1 REGIAO 1 CUL T I VAR 1 USO 1 NO PAIS 1 rRUTA 1 EM AZEITE 1
1 ------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1
I ARGELIA I kab� l ia I Ch e m l a l I Az e i t e I 40X r Hedio I Med i a I
I I I Azeradj l A/H I 5X I Grande I Hedio I
I I I SigOi.. I He�. I 20" I Grilnde t A l t o I
1 ------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 -------------1
• ARGENTINA ILa Rioja. I Arauco I A/H I I Grande I A l t o J 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 -------------1 1 ESPANHA I Jacn I Picual I Azeite I ais I "ed lo I A l t o I
I I Cordoba e I I I I I I I l outras I Hoj i b l anca I A/H I 1 1 X I "edio I Hed i o I
I ILa Mancha I Corn icabra I Azeite I 15X I "edio I Al t o I
I I Sevi l h a I Le c h i n I Azei t e I 1 1 X I Pequeno I Media J
• I Cat a l unha I Ar b e quina I Az e i t e I 4X I F'equeno I Hedia I
I I Aragao I Empe H r e I Aze i t e I 3X I Media I A l t o
I I An d a l u c i a l líanzan i l h a I Mes. a ( v ) I 3X I l1edio I M€dlO I I Sevi l l a I Gorda) I Mesa ( y ) I 3X Grande I I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1
I U . S . A , I Ca l H o r n l a I Hi s s i on I He!iõil I 10X 1 ttedlo I A l t o I I I I Manzan i l h a I Melta ( y ) 1 óex I �edia I Med ia I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 ---------1 ------------- 1 I FRANCA I Languedoc I F' l c h o l ine I Mesa ( v ) I 1 Grande I Mell lO
I I N�ons ' I Tanc:he I He'ia ( p ) I 1 Grande 1 A l t o
I I f'rovenza I Ag l andeau I Azeit� I I l'Iedio I t1.edl.o I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I GRECIA I Cret� I Korn e i k i I AZE�ite I I Pequeno I Medio I
I I l lia s t o i d is I Az e i t e I I Pequeno I A l t o I I I Var ias I Conservo l ia I l'\esa ( p ) I I Grande I I I I P e l oponeso I K a l amata I Hesa ( p ) I 1 Grande I I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ I --------- I ------�------ I I lSRAEl I Va r i as I Souri I Aze i t e I I Pequeno J Mec ho I 1 -------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ I -------- I ------�------ I I ITALIA I Cen t ro I Fr a n t o i o I Az e i t e I I "edio I A l t o I
I I I Mo r a i o l o I Az e i t e I "'edio I A l t o I
I I F'ug l ia I Corat i n a I Azeite I Grande I A l t o I I I Va\" las I Lec: c: i no I Azeite hedio A l t o I I I I Asc o l an a I Mesa ( v ) Grande I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- \ --------- 1 ------------ 1 --------- 1 -------------1 I LIBANO I Vai" i as I Sou.r!:l 1 AIH I I hed io I Hed io 1 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I HARROCOS I Var ias l F' icho l in I A/H I Pl" i n C 1 P a l I "'edio I Media I 1 ---------------- 1 ------------ - 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I PORTUGAL I Va r i ao;; I Ga l e g a I A/H I Principal I Pequeno I liedio I 1 1 I Carrasquenha 1 A/M 1 1 Hed ia I I'\ed 10 I
I I I Redond i 1 I AIM I Grande 1 Hiedl.o 1 1 ---------------- 1 ------------- \ ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- / ------------- \ I SIRIA I Va r i as l Kdel' i a I Azelte I I Medlo I A l t o I 1 --------------- 1 -------------1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I TUNES l Ce n t r o � SUl' I Ch em l a l i I,Az e l t e 1 1 Pequeno 1 Med io
I I No r t e l Ch e t ou i I Aze i t e I MecHo I .... edlo
I I Varlas I Mesk i I Mesa I I Grande 1 liedlo 1 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- \ ------------1 --------- 1 ------------- 1 i TURQUIA I Egeo I A�va l ik I Azeit e I I Med io I Medio I I " 'armara l úeml ik I Mesa ( n ) \ I l"Iedio I Medio 1
. . . . . . CONTINUAÇÃO
1 I E �J e o 1 M e lTl e c:i. 1< l Ií E: s a ( n ) I I M e d i a I líed i o I 1 - - - - ---------- - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1 --------- 1 -- - - - - - - - - - - - 1 I n.J G O S L.,ê\V I A I
I Da 1 m a c: i ;::\ I h o n t: (;: n ': 9 "· o
I Ob l :i. c a I A /11 I 6 1 Y. I G r· a n d e I A l t o 1 I Z u t :i. c a I A /I'i I 1 0 Y. I G r- a n d e I A l t o 1
... . _ _ . _ _ ... - - _. _ - - - - . _ _ ._ - - - - - _ . _ _ ._ - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ------- -- 1 - - - - - - - - - - - - -A = V a r i cej a(ie IJ r o p r i a p ar a a o t) t e n (: ao d e a z e i t e
I� =: V a r' i c (j a d e p l- op r i a p a l" a a a z e i t o fl a d e Ine�;a :�: M e s a
A / h = D o b l e ap t i d ao p = p r e t a v = v e r d e
F o n t e : P u b l i c a c a o EL OL I V a , E L A C E I T E , L A A C E I T U N A , C . O . I . Ma d r i d .
f-' tJl IV
1 53
AI.4. O ACORDO INTERNACIONAL SOBRE O AZEITE DE OLIVEIRA
A produção mundial está constituída por 1 0 milhões de toneladas de azeitonas
das quais 9 milhões servem para a fabricação de azeite e quase 1 milhão é
destinado à preparação de azeitonas para o consumo d i reto. A maior parte da
produção é consumida nos próprios países produtores.
Para o azeite de oliveira ser considerado como produto básico, a O . N . U . e a
U . N .T .A .C . promoveram um Convênio Intergovernamental (similar aos existentes
para o trigo, O açúcar, o cacau, a borracha e o estanho) . Este convênio tem por
objetivo garantir a segurança jurídica e a lealdade nos intercâmbios internacionais
e é administrado pelo Conselho Oleícola Internacional ( C . O . ! . ) , fundado em
Outubro de 1 .959. A Secretaria Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque é a
depositária deste Convênio e a sede está na Espanha.
Os membros atuais do C .O . ! . , são:
- Argélia
- C . E . E . (doze estados membros)
- Egito
- Marrocos
- Tunísia
- Turquia
- Iugoslávia
--- --- ---- --- - -- - -- --- ---------
1 54
São membros observadores: Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Austria, Brasil,
Bulgária, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Chipre, Equador, Estados
Unidos da América, Finlândia, India, Iraque, Irã, Israel, Jordânia, Líbano, Líbia,
México, Noruega, Paquistão, Panamá, Peru, Polônia, Síria, República Dominicana,
Romênia, Suíça, Tailândia, URSS, Uruguai e Venezuela.
o C . O . 1 . está formado principalmente por membros produtores e importadores,
reunindo-se na sede duas vezes ao ano. São suas principais funções: a
regulamentação do mercado internacional destes produtos, melhoras nas
produções de azeites, e a defesa e promoção deste setor.
A1 .5 . NORMAS SOBRE OS AZEITES DE OLIVEIRA
o C . O . 1 . estabeleceu uma Norma Comercial Internacional, aplicável aos azeites
de ol iveira comestíveis cuja última revisão e aprovação foi no ano de 1 .987,
sendo obrigatória para o Comércio Internacional.
Estabelece a seguinte classificação para os azeites:
a) Azeite de Oliveira Virgem, obtido do fruto da oliveira unicamente por
procedimentos mecânicos ou por outros meios físicos en condições térmicas que
não alterem o azeite. Isto é, que só tenham sido aplicados os tratamentos de
lavagem, decantação, centrifugação e filtragem. Assim, estão aptos para o
1 55
consumo:
- O Azeite de Oliveira Virgem Extra (sabor e cheiro absolutamente impecáveis e
acidez máxima de 1 grau) .
- O Azeite de Oliveira Virgem Fino (sabor e cheiro absolutamente irrepreensíveis
e acidez máxima de 1 ,5 graus) .
- O Azeite d e Oliveira Virgem Semifino o u Normal (bom sabor, cheiro aceitável
e acidez máxima de 3 graus ) .
O azeite de uma acidez superior aos 3 ,3 graus geralmente vai acompanhado de
um sabor e cheiro defeituosos e deverá ser refinado a ntes de estar apto para o
consumo.
b ) Azeite de Oliveira Refinado, é o obtido a partir de um azeite de oliveira virgem
como consequência da apl icação de técnicas que não produzem alteração da
estrutura dos trigliceridios.
c) Azeite de Oliveira, é denominado, a nível de consumo, o azeite obtido pela
combinação de Azeite de Oliveira Refinado com Azeite de Oliveira Virgem apto
para o consumo.
A Tabela A I .3 mostra os indicadores de qual idade:
1 1
'I AllELA A I , 3
I - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -------�-----
1 1 . C� r ac t e r i s t i c a s o r g an o l ep t i c as 1 I CIH:: i r o
S a b Ol
C01-
I AS P E c t o a 20 g r aus C e n t i g r ad o s
I d ur a n t e 24 h o r a s 1 - ----------------------------------1 2 . A c i d e z l i v r � X mIm
I e x p r e ss o E m a c i d o o l e i c o
C R I T E R I O S D E QUALI DADE SEGUNDO O C . O . I .
AZE I T E DE 1 AZE I T E DE 1 AZE I T E DE 1 AZE I 1 E D E AZE I T E
O L I V E I RA V I RGEH 1 OLIVEIRA V I RGEH 1 O L I V E I RA V I RGEH 1 OL IVEIRA DE
EXTRA 1 F I N O 1 SEH I F I NO 1 REFINADO 1 OLIVEIRA i - ---------------------------.---------------------------------------------------------- 1
I r r e p r een s i ve l I l- I-ep r ee n s i v e 1 C l ar o
1 1 1 1 1 1 1 1 I I r r ep r e e n s l. v e l I Bom A c e i t avel I Bom I I I n-ep reen s i ve l I Bom A c e i t ave l 1 80m I
I C l al�o I C l ar o Amar e l o c l ar o I C l ar o I ( amare l o a verd e ) l ( amar e l o a v e r d e ) l ( amar e ) o a ver d e ) I ( amare J o a verde ) 1
1 1 1 1 I L i m p i d o I L i mp i d o L i mp i d o I L imp i d o I 1 1 1 1
----------------- 1 ----------_·------ 1 ----------------- - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 Henor ou i g u a l I Henor ou i g u a l I Hen Ol- ou i g u a l Menor o u igua l l Menor o u igual I a 1 , 0 l a 1 , 5 l a 3 , 3 a O , 3 l a 1 , 5 f
I �:: :::= ::: ,.-:-. :�" :I:: :::: :::: =,:::=,::: :::: ::::== : .. == = = = := :::: = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = == = = = = = = == = = = = = = ==::= = = = = = = = = = = ;;: = = = = = = = = = = = = = = = = = = = ======."==_==*===*======_"_ 1
F"on t e : F'ub l i c ac a o EL OLIVO , EL ACE I T E , LA ACEI TUNA do Conse l h o O l e i c o l a I n t e r n ac i on a l . Madr i d . Espanha .
1 57
AL6 . O COMÉRCIO INTERNACIONAL DO AZEITE DE OLIVEIRA
A1.6. 1 . PRODUÇÃO
Os países membros do Conselho Oleícola Internacional produzem 95% do
volume mundial de azeite de oliveira e este representa apenas 4% da produção
mundial dos 61eos vegetais fluidos comestíveis. Se ainda considerarmos a
produção mundial de gorduras, ela representa somente o 2 ,5% do total desta
prod ução. 2
Já para os países mediterrâneos, a produção de azeite de oliveira em alguns
países representa 1 00% da produção de 61eos vegetais. No conjunto é de 47%
aproximadamente. Na C . E . E . , que compreende muitos países não produtores de
azeite de oliveira, esta percentagem é de quase 43 % .
Pode-se assim observar que os países mediterrâneos, bastante deficientes na
produção de 61eos vegetais fluidos comestíveis, são produtores de uma
quantidade bastante significativa de azeite de oliveira, com uma produção
regional de interesse estratégico para um grupo destes países.
2 Opinião expressa pelo Diretor Executivo do Conselho O leicola Internaciona l , Fausto Luchetti . Revista O l iva e , 4 5 : 1 6- 18 , Fev . 1993 .
1 58
Ao longo dos últimos 30 anos, a produção mundial de azeite de oliveira tem
aumentado, em média, 1 , 5% ao ano. Projetando estes dados até o ano 2 .000,
a produção teórica será de 1 . 890.000 toneladas. Do total desta produção, 99%
corresponderia aos países mediterrâneos, 94% seria produzido pelos países
membros do C . O . I . , correspondendo aos parses da Comunidade Econômica
Européia, 80% desta última percentagem.
Se falarmos dos países produtores de forma individual, as produções indicam
sensíveis variações, devendo, portanto, estabelecer estoques, quando a safra é
abundante, para os anos de escassez.
A Tabela A I .4 mostra a producão mundial de azeites e a A I .5 a produção de
azeites de oliveira na Comunidade Econômica Européia.
TnBELA '-" 1 . 4 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOI1ICOB ;;
JUNHO DE 1993 PRODUCAO I1UNDIAL DE AZEITES - I1ILES DE TONELADAS
, P A I S , 1 9 8 1 /82 , 1982/83 , 1983/84 , 1994/85 , 1995/86 , 1986/97 , 1997/89 , 1999/89 , 1989/90 , 11'90/91 , 1991/92 1 1992/93. 1
, ---- -.--------- --------- --------- --------- --------- , ---------, --------- , --------- , --------- 1 --------- , --------- 1 --------- --------- ,
I A r g e l i a 1 0 . 0 1 3 . 0 1 2 . 0 1 5 , 0 I 1 8 , 0 1 2 , 0 I 1 6 . 5 I 1 0 , 0 I ' 1 6 , 0 I 6 , 0 I 37 , 0 2 6 , :1 I I Ar g en t i n a 8 . 'S 8 , 6 7 , 0 9 , 0 I 8 , 8 7 , 0 I 9', 0 I 1 0 . 0 1 9 , 0 I 8 , 0 I 9 . 0 l e , e I
' C . E . E . 757 . 4 694 . 6 1 0 13 . 3 542 . 1 ' 1347 . 3 1 1 06 . 7 ' 1729 . 2 1 1090 . 1 1 1464 . 6 1 993 . 7 1 1719 . 9 1263 . 5 " I Ch i p r e l , S 2 . 0 0 , 6 1 , 8 I I , S 1 , 0 I 1 , :5 I 3 . 0 I 1 , S I 2 , 0 I 1 . :1 2 . :5 � I I E 5 P � n h " 29 7 . 3 666 . 0 266 . 5 702 , 7 I I I I I I ,
I Gn�c i � I I I I I I I 1 1 s r � e l 2 . 0 5 . 4 3 . 0 2 . 0 I 3 . 6 3 . 5 I 2 . 5 I 5 , 5 I 2 , 0 I 8 . 0 I 2 . '5 7 . 5 I
I Jordan i � 7 , 0 8 , 0 1 0 , 0 7 , 0 I 8 . 0 1 4 . 0 I 3 . 0 I 1 1 . 5 I 7 . 0 I 8 . 0 I 5 . 01 7 . 0 ' ,
I L ib�no 4 . 0 5 , 0 4 , 0 6 . 0 I 5 . 0 6 , 0 I 5 . 10 I 7 , 0 I 5 , 0 I 6 . 0 I s , e 6 . 0 I I Han-oc:os 1 9 , 0 30 . 0 2 1 . 5 27 . 0 I 4 6 , 6 35 . 0 I 39 , 0 I 30 , 6 I 65 , 6 I 3 6 . 0 I 50 . 0 3R . _ f.: 1
l f'o r t u 9 i' 1 22 . 9 78 , 6 9 , 7 43 . 0 I I I I 1 I I
R . A . S i r i a 4 4 . 5 9 4 . 8 27 . 2 55 . 2 I 35 . 3 7 2 , 5 I 32 . 0 I Y0 . 0 1 30 . 0 I : 83 . 0 1 42 , 8 86 , 8 ' I
'unes 80 . 0 60 . 0 155 . 0 . 95 . 0 ' 1 05 . 0 120 . 0 ' 95 . 0 , 59 . 0 1 130 . 0 1 . 175 . 0 1 250 . 0 120 • • · ... 1
T u r qu i � 55 , 0 160 . 0 40 . 0 S0 . 0 I 7e , 0 120 . 0 I 55 . 0 I 90 , 0 , 3'5 , 0 I 80 , 0 I 60 . 0 e:l , 0 ' I Y U 9 0 s l av i ", 7 . 0 1 , 0 e . e I 4 . 0 I 2 , 5 3 , 5 I 7 . 0 I 5 . 0 I 4 . 0 I 3 , 5 I 2 . 0 2 , :5 I -------------- --------- --------- 1 -------- - , --------- , --------- 1 --------- , --------- , --------- 1 -------- - , --------- 1 - -------- 1 --------- 1
Sub ' 0' . 1 A 131 5 . 1 1827 . 0 ' 1570 . 9 1 1599 . 9 1 1645 . 0 ' 1501 . 2 ' 1993 . 7 1 1400 . 1 ' 1769 . 1 ' 1489 . 2 ' 2192 . 9 ' 1654.5 . ' --------- ----- , ----- ---- --------- 1 --------- --------- --------- --------- , --------- 1 --------- --------- , --------- --------- ---------
Au .. t .- ; d i a . I 0 . 1 0 . 2 I 0 . 2 0 . e 0 , 1 I I ' I ;. ', 1 .
��:�!l : : : � : : ; : : : � : : ; : : � : : : ;:.; ��".�.; E s t a d o s U n i dos l 1 . 0 1 , 0 I 1 , 0 1 . 0 1 . 0 1 , 0 I 1 , 0 I 1 . 0 1 , 0 I ' 1 . 0 0 , 5 ' , 5 l i-ao I 0 . 5 e . 0 I 1 . 5 2 , 0 1 . 9 e , 0 I e , 0 I 3 . 0 2 , O I .;�
. • , 5 ' 0 , :5 0 , 5 1 r aQup. 1 0 . 0 0 . 1 I 0 . 1 0 . 1 0 . 1 I I __ _ I
I R . A . L i b an o I 1 2 . 0 1 0 , 0 I 10 . 0 8 . 0 6 . 0 5 . 0 I 6 , 5··-·-1----6 , 0 -- a ; 1 I . ' 7 , 0 I He )( i c o I 1 . 0 1 . 3 I 3 . e 3 . 6 3 , e 3 , 0 I 3 . 0 1 e , 5 2 , 5 I : � e , 5
1 8 . 8 2 . e
6 . ' ',' I! • • 1.;
' Pe r u ' 0 . 1 0 . 1 ' 0 . 1 0 . 1 0 . 1 " , .
I R . A . d e E 9 � p t o l 0 . 1 0 , 1 I 0 , 2 0 . 1 0 , 1 0 . '5 I 0 , 5 I 0 . 5 1 . 0 I e , :5 1 . e 1 . � I Out ros p a i s e s I i 0 . 7 1 7 , 2 I i 7 . i i 3 . 5 l i , 0 e3 . 0 I 9 , 5 I e9 . 0 9 , 0 I 32 , 0 9 , 0 48 , :5 , - ------ - ---- -- , ----- -- -- --------- , ---------, --------- --------- --------- , --------- , -------- - , ------- -- 1 -------- - , --------- , --------- ,
I Su b T" o t a l 8 I 26 , 2 32 , 7 I 34 . 1 I 29 , 3 23. :5 34 , 5 I e 2 . 5 I 42 , 0 I 23 . 5 I ' 43 , :5 I 23 , 0 I :51 . 8 I 1 ------- ------- 1 --------- 1 --------- , --------- , --------- , --------- 1 --------- , --------- , --------- , --------- , --------- , --------- 1 --------- ,
I Ar a b i a S"'lIdi I I I I I I I I I . I" I I ,
I Canada I I I I I I I I I 1 I I ' . , 1 J.P'o , , , , 1 , , , , , , , , I Su i c a I I I 1 I I I I I , 1 I I , - ------------ - , ------- -- 1 --------- 1 --------- , - ------- - , --------- , --------- 1 - -------- , --------- , --------- 1 ---------, --------- , --------- ,
n01 AL HUNIIIAL ' 1 34 1 . 3 ' 1959 . 7 ' 1 604 . 9 ' 161 9 . 1 ' 1669 . � ' 1535 . 7 ' 20 16 . 2 ' 14 42 . 1 ' 1792 . 6 1 1452 . 7 ' 2205 . 9 ' 17ê5. 5 ,
lABELA A I . 5
CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS
JUNHO DE 1993 f'RODUCAO DE AZEITES NA C . E . E . - HILES DE TONELADAS
------------------- --------
I PAIS I 198 1 /82 I 1 9B2/83 I 1983/84 I 1 984/85 I 1985/86 I 1986/87 I 1 987 /88 I 1988/89 I 1989/90 I 1990/91 I 1991/92 1 1 992/93* I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1
I A l e man i a I I I I I I I , I I I I I I [l i n amarca " I I I I I I I f- r an c a 1 . 4 I 2 , 1 I 2 , 3 I 2 . 1 1 , 6 1 , 5 3 . 5 1 , 2 I 1 , 9 I 1 , O 4 , 3 I e , 0 I , 1 1- 1 anda I I I r I I I l t c d i a 5 6 1 , 0 I 368 , 0 I 7 80 , 0 322 , O 607 , 4 354 , 6 670 , 0 361 , 1 I 578 , 0 1 1 63 , 3 674 , 5 I 400 , O I I Pa i 5€ 5 :B a i xos I I I I I R€ i n o Un i d o I I I I I E . E . B . L . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 -------------- 1 --------- 1 -------- - , --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- .
I SU B " O T AL 9 I 562 , 4 I 370 , 1 I 782 , 3 , 324 , 1 I 609 . 0 1 356 . 1 1 673 . 5 1 362 , 3 I 579 . 9 I 1 64 . 3 I 678 . 8 1 402 , 0 I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 ------ -- - 1 --------- 1 ------ --- 1
I G I· e- c i a I 195 , O 1 324 . 5 I 23 1 . 0 1 2 1. 8 , 0 I 309 , 6 I 220 , 0 I 287 , O 1 295 , 6 I 292 , 9 1 1 70 . 0 I 385 . 0 1 2 80 . 0 I I -------------- I -------- - I --------- I --------- I �-------- I --------- I --------- I --------- I --------- I -�------- I --------- 1 --------- 1 -- - - - ---- 1
n Ol l'iL C . E . E . 1. 0 1 7 5 7 , 4 I 694 , 6 1 1 0 1. 3 , 3 1 5 42 , 1 1 9 1 8 , 6 I 576 , 1 1 960 , 5 I 657 . 9 I 872 , 8 I 334 , 3 I 1063 . 8 1 682 . 0 1 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 --------- 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1
1 Espanha 1 I 1 1 1 397 . 2 I 489 , 0 1 733 , 7 1 399 . 4 1 550 . 8 I 639 . 4 I 593 , O I 5 5 1 . 5 I 1 F'I' o t u g a l I I I I I 31 , 5 I 40 , 8 I 35 , 0 1 22 , 8 I 4 1 . 0 I 29 . 0 I 62 . 0 I 30 . 0 I 1 ·----·--·----""----·· 1 - - "·------··'- 1 ----------- , --------- I --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- , --------- 1 -------- - 1 --------- 1
IlOTAl C _ E _ E . 1 2 1 1 I I 1 134 7 , 3 I 1 1 0 6 . 7 I 172 9 , 2 1 1080 . 1 I 1 464 . 6 I 993 . 7 I 1 7 1 8 , 8 I 1 2 63 . � I I =",., ,,,, ,,,;:= = ,,,, :: C", =:::: ,,,, , ,, = = = == = =: :: = = :::: ====== :::: ::: = = ,,,, = = = == = = ,,,, ,,,, ,,,,,= = = = = = = -= "" = = = '::"" = = = "" = = = = = ,,,, "" = = = = = t:: = :: = = = = = = = = = o= = = ,,,,= = = = o:: ",,o:: = = = = = = = = = = "" = = = = = "" = = = = = .. ... = = = = = = = = = ...... e
• C i f r as n a o d e f i n i t ivas
I-' '" O
1 6 1
AI .6.2. CONSUMO
o consumo méd io de azeite de oliveira entre 1 984 e 1 989 foi avaliado em
1 . 734.000 toneladas. A taxa de crescimento anual foi, desde 1 970, de 1 , 6 % .
Isto é , o consumo foi superior à produção e foi atendido através de estoques
armazenados de anos anteriores.
Para realizar uma anál ise de mercado, o Conselho Oleícola Internacional
considera três grupos de países: os principais produtores, os poucos produtores
e importadores e os exclusivamente importadores.
A maior parte do consumo é realizado nos países do primeiro grupo (90%) com
uma taxa de incremento de 1 , 3% ao ano, como consequência de fatores
econômicos, históricos e sociológicos tais como os costumes e preferências
a l imentícias transmitidas de uma geração à outra3 . Nos países do segundo grupo,
o consumo ultrapassa 8 % , mas o incremento é de 4% anual . Nos países não
produtores mas importadores, o consumo é um pouco menor que 3 % do total
consumido e a taxa anual de crescimento é também de 4%. Observa-se, assim,
uma penetração do consumo de azeite de oliveira naqueles países que não são
trad icionalmente consumidores.
3 opinião expressa pelo senhor Fausto Luchetti , Diretor Executivo do Conselho Oleícola Internacional . Revista ol ivae/Nro . 4 5 , fevereiro 19 9 3 , pâgs . 16 a 18 .
1 62
Entre os países consumidores destacam-se: Itália, Espanha, Grécia, Turquia, Líbia
(do segundo grupo!. Síria, Tunísia, Estados Unidos (do segundo grupo). Este
último aumentou seu consumo de 25 .000 toneladas da primeira metade da
década de 70 até 75.000 toneladas em 1 .989, com um incremento do 1 6, 3 %
anual, desde 1 . 982 e m diante.
Em gera l , nenhum dos países produtores produz suficiente azeite para satisfazer
todas as suas necessidades de azeites e gorduras comestíveis e só alguns (Itália,
Espanha, Tunísia e Turquia) são exportadores tradicionais de azeite de o l iveira
e, ao mesmo tempo, importadores de azeites vegetais ou de sementes. No
entanto, outros países são exportadores em menores níveis.
Os principais países importadores de azeites de oliveira são Itália, Estados U nidos
de América, França e, durante alguns anos, Líbia .
O consumo mundial de azeite de oliveira durante os últimos trinta anos alcançou ,
e m méd ia, 1 .465 . 000 toneladas métricas, quantidade prática mente igual à da
produção, sendo que seu crescimento anual tem sido levemente maior, situando
se em 1 ,45 %, pelo que se prognostica um consumo teórico para o ano 2 . 000
de 2 .000.000 toneladas métricas .
Uma parcela d e 94% e 86% do consumo mundial correspondem,
respectivamente, aos países mediterrâneos e aos países membros de C . O . / . Entre
esses últimos, 76% corrresponde à C .E .E .
1 63
A tabela A I . 6 mostra a evolução do consumo do azeite de ol iveira.
TABELA AI .6
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE AZEITE DE OLIVEIRA
( EM MILHARES DE TONELADAS ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
8 8 / 8 9 8 9 / 9 0 9 0 / 9 1 9 1 / 92 MÉDIA 9 2 / 9 3
Grupo de Paises principalmente produtores e exportadores 1 . 52 6 , 5 1 . 5 19 , 0 1 . 4 59 , 0 1 . 57 6 , 0 1 . 5 2 0 , 1 1 . 58 3 , 0
Grupo de Países productores e principalmente importadores 1 6 6 , 0 14 5 , 5 1 6 6 , 0 1 67 , 5 1 6 1 , 3 1 7 0 , 5
Grupo dos Paises unicamente importadores 45 , 0 55 , 0 58 , 5 6 8 , 5 5 6 , 8 69 , 0
TOTAL 1 . 7 3 7 , 5 1 . 7 19 , 5 1 . 6 8 3 , 0 1 . 8 12 , 0 1 . 7 3 8 , 1 1 . 8 2 2 , 5 , MUNDIAL : 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 , , Fonte : Revista OLIVAE , Nro . 4 5 , pág . 9 , Fevereiro 1 9 9 3 .
A tabela A I . 7 mostra o consumo mundial de azeite. A tabela Al . a apresenta o
consumo de azeite na C .E .E .
TABELA A I . 7
CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS
JUNHO D E 1993
CONSUHO MUNDIAL DE AZEITES - HILES DE TONELADAS --_._ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- ---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --- -
1 P A I S 1 1981/82 1 1982/83 1 1983/84 1 1984/85 1 1 985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1991/92 1 1 992/93* 1 1 ------------- - 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- ------�-- I --------- I ---------I I A1" g e l i a I 1 0 , 5 1 1 . 10 I 1 2 . 10 1 6 , 10 I 1 9 . 10 I 210 . 10 1 7 . 10 1 1 , 10 I 1 5 , 5 '
� . 7 . 10 I 27 . 10 1 27 , 10 I I A 1 ' g e n t i n a 1 2 , 10 2 , 10 1 2 , 10 4 , 9 I 4 . 0 1 4 , 5 4 . 0 4 , 0 1 4 . 0 4 , 0 I 4 . 10 4 , 5 I C , E , E . 845 , 2 86::'; , 6 I 872 , 2 855 . 4 1289 . 10 I 1 3 2 3 . 9 1374 , 7 1299 , S 1299 , 7 1 2 1 10 , 5 I 13610 , 1 1 3 4 1 , 8 I Ch i p r e 1 . 8 2 , 4 1 , 7 2 , 2 2 . 1 1 2 . 5 2 , 5 2 , 5 1 , 5 2 . 10 I 2 . 10 e , e I Es p a n h � 3610 , 10 360 , 10 335 . 10 3610 . 0 I ' G I" t�c i a I I I $ I"- ""e: 1 3 . 8 4 , 5 4 , 10 3 . 0 3 , 3 1 I JOt· d � n i êl. 110 , 10 8 . 10 1 10 , 10 9 , 5 1 3 . 10 I I L i b a n o 5 , 7 7 . 5 7 , 10 7 , 5 8 , 5 I I I1<tl- l ' O C 0 5 23 , 8 310 , 2 25 , 1 êe , e 3 5 . 8 I I Po l- t u B a l 38 , 6 39 , 9 34 , 10 4 10 , 8 1
3 , 5 1 2 . 5
6 , 5
85 . 0
3 , 5 1 1 , 0
6 , 5
3 4 , 0
5 , 5 1 2 , 0
8 , 0
35 , 0
4 , 0 1 0 , 5
5 , 5 40 , 0
6 , 0 9 , 5
7 , 5 35 , 0
5 , 0 1 1 , 5
7 , 0
4 4 , 10
5 , 0
1 1 , 5
7 , 5 410 , 10
I R . A . S ü i <.\ 6 1'1 , 10 7 10 . 4 58 . 7 55 , 7 48, 1 1 62 , 5 4 6 . 10 6 1 , 10 56 , 10 62 . 10 66 . 10 6 7 . 10
runes 34 . 5 5 1 , 1 64 , 3 53 , 2 510 , 3 5 9 . 10 52 , 10 32 , 10 33 , 10 54 . 5 610 , 10 610 , 10 T l.ll" q u i a 610 , 10 810 . 2 6 1 , 5 810 , 10 67 , 7 610 . 10 510 , 10 510 . 10 44 , 10 55 , 10 510 , 10 510 .. 10 YU90s 1 <'\ v i a 5 , 10 3 , 2 I 2 , 3 4 , 10 I 4 , 10 I 5 , 5 6 . 5 I 7 , 5 6 , 10 6 , 10 I 3 , 10 I 2 , 5 -------------- --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------
Sub t o t a l A 1 4 6 4 , 9 1536 , 10 I 1489 . 8 I 1 5 12 , 2 I 1 54 4 . 8 1 1 5 95 . 4 1607 , 7 1 1 5 28 . 10 I 1 51 9 , 7 I 1 4 59 � e I 1639 , 6 I 1 6 1 8 � 8 -------------- --------- ---_·----- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- --------- --------- 1
Aust t- a l i a 4 , 6 5 , 7 1 6 , 2 I 6 , 9 1 6 , 6 7 , 0 1 7 , 10 I 9 . 0 1 1 , 5 1 3 , 5 1 2 , 5 15 , 0 1 Br as i l 1 1 , 1 8 , 4 1 9 . 5 1 8 , 4 1 1 3 , 3 8 . 0 1 1 10 . 0 1 1 3 , 10 1 3 , 5 1 1 , 0 1 1 , 10 1 1 , 0 1 Ch i l e 0 . 2 10 , 3 1 10 . 2 1 10 , 3 I 0 . 2 1 1 I E s t ados Un-i d o s 27 . 8 29 . 8 1 3 5 , 0 I 36 . 9 I 4 1 , 9 5 1 , 10 I 6 4 , 5 I 6 6 . 10 7 5 , 10 88 . 0 7 9 , 10 96 , 9 1 I r �o 10 , 5 2 , 0 1 1 , 5 2 , 0 I 3 , 3 2 , 0 I 2 , O I 2 , 5 2 . 10 2 , 5 2 , 5 2 , 5 1 Il-aClue 0 , 6 0 , 6 I 0 , 6 0 , 6 I 10 , 6 1 1 1 R . A . L i b a n o 45 , 7 50 , 10 50 , 10 5 1 , 0 1 58 . 0 49 . 0 1 65 , 10 I 50 . 10 20 , 10 . 1 3 , 5 1 9 , 0 1 7 , 10 I Me x i c o 1 , 0 1 . 4 3 . 2 3 , 6 I 3 . 0 3 . 0 3 , 0 1 4 . 0 3 , 5 4 , 0 4 , O 4 , 0 I F'€ r u 0 , 2 10 , 2 0 . 2 0 . 2 I 0 , 1 I I R . A . de E B � p t o 0 , 4 1 , 3 0 , 5 1 , 3 I 1 . 3 1 , 5 1 . 5 1 1 , 5 1 , 10 1 . 5 1 , 0 1 , 5 I Oub-os p a i s e s I 23 , 1 1 9 . 2 1 20 , 6 I 1 5 . 5 I 1 3 . 2 1 9 , 0 1 1 5 . 0 1 28 , S 1 4 , 5 29 , 5 1 4 . 5 32 , 5 1 ---.-.---------- 1 --------·- 1 --------- 1 -·-------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 S u b rot a l B I 1 1 5 , 2 1 1 1 8 . 9 1 127 . 5 1 1 26 , 7 I 1 04 1 , S 1 4 10 , 5 1 1 68 . 10 I 17 4 , 5 1 4 1. . 0 I 162 , 5 1 43 . 5 I 1 19 , 5 I
1 - ------------- 1 --------- 1 - - -- ----- 1 ------ -- - 1 --------- I --------- I --------- I --------- I --------- I --���---- I --------- 1 - -------- 1 --------- 1 I A r a b i a Salldi I 2 , 2 I 6 , 1 1 4 , 8 1 4 , 2 I 5 . 10 1 5 . 10 I 5 , 5 I 5 , 5 1 5 . 10 1 6 , 5 I 7 . 0 I 1 , ' I I C �n�da 1 2 , 4 1 3 , 3 I 4 , 3 ! L 0 1 4 , 1 I 5 , 5 I 5 , 5 I 7 , 0 I 7 . 10 I 1 0 . 10 1 1 10 . 0 1 1 0 , 0 I I .J a p � o 1 , 5 1 , 10 1 1 , 5 1 , 5 1 2 , 10 1 2 , 5 [ 3 , 0 I 3 , 0 1 4 , 0 1 4 , 0 4 , 5 5 . 0 1 I U . R . 5 . S . 1 2 , 8 15 , 5 12 , 1 25 , 4 2 1 , 8 24 , 10 1 23 . 10 I 1 9 , 0 I 9 . 5 1 5 . 0 9 . 10 9 , 10 I I St.l i c. a 2 , 2 2 , 1 e , 3 2 , 0 2 . 6 2 , 5 2 , 5 I 2 , 5 1 e , 5 1 3 . 10 3 , 0 3 . 0 1 I A . p . llfl . i mp . 1 8 , 9 I 2 , 5 I 5 , 6 1 7 , 4 I 1 3 , 1 1 7 , 0 I 7 , 5 1 1 3 , 10 1 1 8 . 0 " 2 1 , 0 1 35 , 10 I 3 5 , 0 1 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 I Sub 'T ot a l C I 30 , 0 I 310 . 5 I 30 , 6 1 45 , 5 I 48 , 6 I 4 6 , 5 I 4 7 , 0 I 50 , 0 i 46 . 0 I 49 .. 5 I 68 , 5 1 69 , 10 I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1
nOTAL MUNBIAL 1 161 0 , 1 1 1685 , 4 1 1647 , 9 1 1684 , 4 I 1734 . 9 1 1782 , 4 1 18ê2 , 7 I 1 75 2 , S 1 17106 , 5 1 1671 , 0 1 185 1 , 6 1 1867 , 3 I
* C i f r a s n � o d e f i n i t i v a s
TABELA A I . 8 CONSELHO OLEI COLA INTERNACIONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS
JUNHO DE 1 993 CONSUMO [lE AZE I T ES NA C . E . E . - MILES DE TONELADAS
I f·AIS 1 198 1 /82 1 1982/83 1 1983/84 1984/85 1 1 985/86 1 1986/87 I 1987/88 1 1988/89 1 1 989/90 I 1 9 90/ 9 1 I 1 9 9 1 /92 1 1992/93* I 1 --·-·--···-------- 1 -.-------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- I I Al eman i a , 2 , 8 3 , 8 I 4 . 0 4 . 9 1 5 . 6 1 7 , 1 1 4 , 8 I 6 , 0 I 8 . 5 1
·1 0 , 3 I · 9 . 8 1 1 0 , 5 I
I Dinamêll'ca 1 0 . 1 0 , 1 I 0 . 2 0 , 2 I 0 . 2 I 0 . 2 I 0 . 4 I 0 . 7 1 0 . 6 1 0 . 7 I 1 . 2 I 1 . 2 I I FI-anca 2:3 , 7 26 , 9 1 24 , 0 2 5 . 0 I 26 . 5 1 2 7 . 0 I 26 . 5 I 2 4 . 2 1 2 7 . 0 I 28 . 0 I 34 . 8 I 3 6 . 0 I 1 1 1·· l an d a 0 . 1 0 . 1 I 0 . 1 0 , 1 I 0 , 1 I 0 . 1 0 . 2 , 0 . 2 I 0 . 2 1 0 , 5 I 0 . 8 I 0 . 8 I I l t a l i a 6 1 0 . 0 626 . 0 1 6�0 . 0 631 . 6 I 640 , 0 I 670 . 0 680 . 0 1 630 . 0 1 626 , 0 I 540 , 0 1 6 30 . 0 I 620 . 0 1 I F· a i sF.'.i Bai�os 0 , 7 0 , 7 I 0 , 6 0 , 6 I 0 , 9 1 0 . 7 O , 9 I 0 , 9 1 1 , 1 I 1 . 0 1 1 . 5 I 1 . 7 1 I RE i n o Un i. d o 1 . 8 1 , 9 I 2 . 3 2 . 1 1 2 . 6 1 4 . 3 5 , 0 I 4 . 9 I 6 . 8 I 6 . 8 I 9 . 4 9 , 0 I I E . E . EI . L . 1 , 0 1 , 1 I 1 , 0 0 , 9 I 0 . 9 1 0 . 6 1 , 5 I 1 , 7 1 1 . 9 , 2 . 1 1 2 , 6 I 2 , 6 I 1 -------------- 1 --------- --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------,
I SUB l O·'AL 9 I 640 . 2 660 , 6 I 672 . 2 665 , 4 I 67 6 . 8 I 7 10 , 0 1 7 1 9 . 3 1 668 . 6 1 67 2 . 1 1 5lJ9 . 4 1 6Y0 . 1 1 68 1 . 8 I 1 -------·--·----- 1 ···-------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- r --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I GI-f, c i a I 205 , 0 1 205 , 0 I 200 . 0 I 190 , 0 I 2 1 0 , 0 1 200 . 0 I 200 . 0 I 200 . 0 I 205 , 0 I 200. 0 I 1Y5 . 0 I 1 90 , 0 1 I -----·--------- I -------·-- I --------- I --------- I --�------ 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I HHAL C . E . E . 1 0 1 84 5 , 2 1 865 , 6 I 872 , 2 I 855 , 4 1 886 , 8 I 9 1 0 , 0 1 9 1 9 . 3 I 868 , 6 I 8 7 7 , 1 I 789 . 4 I 8lJ5 , l I 87 1 . 8 I 1 ----------- --- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------,
l ESPi'flha 1 I 1 1 1 37 0 , 0 I 377 , 8 I 420 , 4 1 395 . 9 1 3�8 , 1 I 3Y4 . 1 I 4::t0 , 0 1 42 5 . 0 I 1 f'l' o t u9 a l 1 1 I 1 I 32 . 0 1 36 . 1 I 35 . 0 I 35 . 0 I 34 . S I 27 . 0 1 45 , 0 1 45 , 0 I 1 ------·_------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1
I T o rAL C . E . E . 1 2 1 1 I I I 1 2 89 . 0 I 1323 . 9 1 1 3 7 4 , 7 1 1 2 99 . 5 I 1 299 . 7 1 1 2 1 0 . 5 I 1360 . 1 I 1 3 4 1 , 8 I I =","""",::: """' '''' ''' '''' ::: ::: = = = ;;:: ",, ===-,==c"'' ::: = = = ::: = = = '''' = = = = = = c"'' '''' ::: = = = = = = ::: = = = = = = = = ::: ::: ::: ::: ::: "" = = = = = = = = = = = = = = = .::: = = = =::: = = = = = = = = = = = = = = = = = = -= = = C IIII. llll c.""""._._mu==""""t:lccc====== ___ _
• C i fl'�s fia0 d E f i n i t ivi's
..... 0'1 U1
1 66
AI.6.3. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE AZEITES DE OLIVEIRA
Segundo o C . O . I . , algo mais da quarta parte do azeite produzido é comercializado
fora do país produtor. O volume médio de exportações no periodo 1 984- 1 989,
foi de 436.000 toneladas com uma taxa de crescimento de 4% ao ano.
Os principais países exportadores desse período foram: Espanha (39%), Itália
( 1 6%). Grécia ( 1 5 %). Tunísia ( 1 2%) e Turquia (7%) .
Hoje, os países mediterrâneos membros do C .O . 1 . realizam 97% das exportações
mundiais, das quais 60% corresponde à C .E .E .
Para muitos países produtores, este se constitui no principal prod uto de
exportação tendo assim especial importância na balança comercial. O azeite de
oliveira, a nível mundial , representa 1 9% do valor total comercializado e o 6 %
d o volume d o comércio mundial dos principais azeites vegetais comestíveis .
Ocupa assim o terceiro lugar após o óleo de soja e o de girassol .
Atualmente, em matéria de importações mundiais, 50% são efetuadas pelos
países fora do Mediterrâneo e 22% pela C .E .E . Isto põe em evidência que os
países med iterrâneos importam 50% dos azeites de oliveira e o restante 50% é
comercializado fora desta zona .
Para o período 1 983-1 989, os países que importaram as maiores quantidades
1 67
anuais de azeites, em média, foram: Itália (44%), Estados Unidos ( 1 1 %) , Líbia
( 1 0%) , conjunto de países não produtores da C .E .E . (8%), França (6%1 .
As tabelas A1 .9, A I . 1 0 ; A1 . 1 1 , e AI . 1 2 mostram as exportações e as
importações realizadas no mundo e na C .E .E . , respectivamente.
c------------------------------------------------------------------------------------- --- ------
'I ABELA A 1 . 9 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS
JUNHO DE 1993 EXPORTACOES MUN D I A I S DE AZEITES - H I LES D E TONELADAS
I PA I S I 1 9 8 1 / 82 1982/83 I 1983/84 I 1984/85 1 985/86 I 1986/87 I 1987/88 1 -----· .. - - - · - - - - - 1 - - - - - - --- --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- --- --- ---
I Ar g e l i a I 0 . 0 O , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I A l" g e n t i n a , 6 , 5 6 . 1 '5 , 8 1 4 , 3 5 . 8 I 3 . 5 5 , 0 I C . E . E . 1 85 , 4 " 60 . 7 " 4 9 . 4 1 1 29 , 3 29 1 . 9 1 5 6 1 . 2 357 . 5 I C h i v r � I O , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 . 0 0 . 0 I Es p a n h a 3 t , 2 66 , 9 5 0 , 9 260 , 0 I I G ," € c i a I I h; j " <1 e l O , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 I I JO)" ,j;''' I I .l <il. 1 , 0 0 , 1 1 . 0 0 , 2 0 . 5 I I L i l.J <:t n o O , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 I l lian-ocus 0 , 2 0 , 8 0 , 0 0 , 1 0 . 0 I I Po d u g êl l 2 , 9 3 , 9 3 . 4 2 , 6 I
0 . 0 0 . 5 0 . 0 0 . 0
0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0
1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1991/92 1 1 99a/93* i � --------- --------- --------- --------- 1 ---------1 .
0 . 0 0 . 0 e , e 0 . 0 1 O , 0 6 , 0 5 , 5 4 . 0 5 . 0 I 5 . 5
37 5 , 3 4 1 9 , 1 593 , 1 428 , 8 t 474 . 0 0 , 0 O , 0 00 . 0 0 , 0 1 0 , 0
0 . 0 3 , 0 0 . 0 0 . 0
0 . 0
0 , 5 0 . 0
c6 . 5
0 . 0 0 . 5 0 . 0 1 . 5
0 , 0 0 . 5 0 . 0 5 . 0
1
0 . 5 0 . 5 0 . 5 0 . 0
I R . A . S ü i ;� 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I O , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I Tut'l E' s 62 , 1 36 . 1 7 0 , 7 5 1 , 3 44 , 4 I 56 , 0 5 4 , 0 46 , 5 50 , 0 1 6 1 , 5 9 6 , 5 100 , 0 I l u . ... H.lia c0 , 0 69 , 8 20 , 3 25 , 0 1 7 , 2 I 3 4 , 0 3 5 , 0 35 , 0 2 , 5 1 0 , 0 1 0 , 5 20 , 0
I' i ll90s 1 a y i a. I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 5 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 80 . 0 1 - ----,----------- 1 ·------ --- 1 ,--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I S L11) t Cl t cd fi I 209 , 3 I 34 4 , 4 I 301 , 5 1 47 3 , 3 1 3 59 , 8 I 655 . 2 451 , 5 I 465 . 8 504 . 1 I 7'10 . 6 1 54 6 . 3 I 601 . 0 t I -- - -,-, - --- - - - - - I --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 --------- - --- --- -- --------- 1 ------ --- ------- -- 1 --------- --------- 1 ---------
I Au s t l- a l i a 1 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 1 0 . 0 O , 0 O , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 0 . 0 1 0 , 0 I B r � s i l I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I O , 0 I Ch i l e I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 ' E s t ados U n i dos l 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 1 ' 0 , 1 O , 0 O , 0 0 , 0 3 . 0 9 , 0 9 , 5 I l r � o I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 l l1' a qu€ I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 I R . A . L i b a n o 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 80 , 0 I H€ x i c o O , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 O , 0 I f'€f'u 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 O , 0 0 , O I r c A , d e E g � p t o l 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 . O O , 0 0 , 0 I Out r o s pa b;e s 1 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I 0 , 5 0 . 5 2 . 0 3 . 0 0 , 0 I 0 . 0 I 0 , 5 , 2 . 5 I 2 , 5
-------------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------
Sub lot a I II I 0 . 0 0 , 0 0 . 0 I O , 6 0 , 6 I 2 . 0 3 . 0 0 , 0 I 0 , � _ 1 3 , 5 I 1 1 , 5 1 1 2 . 0 --------------1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- I --------- I --------- I ----_---- I -----��-- I --------- 1 --------- 1 --------- 1
A I- a b i a S a u d i I I I 1 I I I I I I I C a n a d a ' I 1 ' I I I I I I Jr.lpao 1 I I I U . R . 5 , S , 1 1 I 1 5 u i c a I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 1 0 . 0 I 0 . 0 0 . 0 O , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 . O 0 1 0 I A , p , lH\ . i mp , I 0 . 5 0 , 0 t 0 . 0 I 0 , 0 1 0 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 0 . 0 I 0 , 0 1 0 . 0 t 0 , O I 0 , O 1 -------------- 1 --------- --------- 1 - ------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 --------- 1
Sub T ot a l C 1 0 . 5 0 , 0 I 0 . 0 t 0 , 0 I O , 0 . I . 0 . 0 t 0 . 0 I 0 . 0 1 0 . 0 1 0 . 0 1 0 . 0 t 0 , 0 I , -------------- 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 --------- 1 -- - - - - - - - 1 -------- - 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 --------- 1 ---------1 -------- - 1
TO','AL HUND I AL ' 209 . 8 I 3 44 , 4 I 3 0 1 , 5 ' 473 , 9 I 360 . 4 I 65 7 . 2 I 454 . 5 1 465 , 8 I 50 4 . 1 I 7 74 , 1 I 557 , 8 I 6 1 3 , 0 I . - - - - - -- - - - - - - - - ' - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - --- - -�------------------------
* C i f r a s nao d e ' i n i l j yas
rA�ELA A I . 1 0 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHIC08 JUNHO DE 1993
lHPORTACOES HUN D I A I S DE AZEITES - MILES DE TONELADAS
PAIS 1 1 98 1 /82 1 1 982/83 1 1983/84 1 1984/85 1985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1991/92 1 1992/93* 1
-------------- � --------- � --------- � --------- � --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- --------- -------- - 1 -------- - 1
AI- g e l i a I O , 0 I 0 . 0 1 0 . 0 I 3 , 9 5 , 0 I 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 1 0 . 0 I A r g e n t illa I 0 . 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 I C . E . E . 9 4 . 1 I 1 97 , 4 I 1 49 , 6 264 . 5 236 , 8 469 , 6 269 , 4 285 , 5 334 . 8 574 , 4 408 , 8 364 , 8 I
C h i p l E: 0 , 2 0 . 3 I 0 , 2. 0 , 6 O , 5 1 . 5 1 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 I E s p a n h a. 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 , 0 I
Gl-t-� c i a I I
I s r' a E l 0 , 1 0 , 1 I 0 , 4 0 , 3 0 , 5 0 , 0 0 , 5 0 . 0 1 , 5 0 . 0 1 . 0 0 . 0 I '
�lol- d a n i a 2 . 0 0 , 1 I 1 . 5 3 , 0 6 . 0 0 . 0 6 . 5 3 , 0 4 . 5 1 . 0 7 . 0 5 , 0 1 L i bano 1 . 7 3 . 0 I 3 . 0 2 , 5 2 . 5 0 , 5 1 , 5 0 . 5 0 , 5 1 , 5 2 . 0 2 . 0 I
I H � . \" \" o c o s 0 . 0 0 , 0 I 1 . 1 0 . 1 0 , 1 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 1 . 0 0 , 0 I I Pcll- t tt g a l 1 3 . 0 0 , 0 I 0 . 4 3 . 9 I
· I R . A . Si_- i a 4 , 0 0 . 4 I 0 . 7 3 . 2 4 , 3 0 . 5 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 I
l Tu n e s 0 . 0 0 , 0 I 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 , j " UI- qu i a 0 , 0 0 , 0 I 1 . 8 2 5 , 0 1 2 . 7 1 , 0 5 , 0 0 , 0 2 . 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I
I Y u g ú s l a v i a 0 , 0 I 0 . 2 I 0 , 3 1 . 0 1 . 0 I 2 , 0 0 . 5 2 . 0 I L 0 3 , 0 0 , 5 0 . 0 I 1 - -------------- - · - - - - - - - - 1 -- -- - - - - - 1 - - - - - - - - - -- - -- - -- - ------- -- 1 --------- -------- - 1 --------- 1 ---------1 --------- -------- - 1 --------- 1
I Su b l u l a l fi 1 1 5 , t I 20 L 5 I 1 5 9 . 0 309 . 0 269 . 4 1 475 . 1 284 , 4 1 2 9 1 . 0 I 344 . 3 I 579 . 9 4c0 , 3 I 371 , ij I 1 - - · - · - - · - · · - - - - - - - - - - - .-.. - - - - - ---- 1 ·- - - - - - - - - - - - - --- -- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- -------- - 1 --------- 1
I Allst r a l i a 4 . 5 I 5 . 5 6 . 0 6 . 7 6 , 5 I 7 , 0 7 , 0 1 9 . 0 1 1 . 5 1 1 3 . 5 12 . 5 ' 1 5 . 0 I I B ,- a s i. l 1 0 . 6 I 8 , 0 9 . 0 8 , O 1 3 . 2 8 . 0 1 0 , 0 1 1 3 . 0 1 3 . 5 I 1 1 , 0 1 1 , 0 I 1 1 , 0 I
I C h i l e 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I I ' E s t a d o s U n i d o s 2 6 , 8 I 2 8 . 8 35 , 0 I 35 . 0 42 , 0 5 1 . 0 6 4 . 5 I 6 5 . 0 72 . 5 I 90 . 0 8 7 . 5 105 , 0 I I I I-ao 0 , 0 0 . 0 0 . 0 I 0 , 0 1 . 5 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 2 , 0 2 . 0 2 . 0 f I l l-a qup. O , 6 0 , 5 0 . 5 , 0 , 5 0 , 5 1 I I R . A . L i b a n o 33 , 2 60 . 0 40 . 0 I 3 5 . 0 50 . 0 42 . 0 5 8 , 0 43 , 0 5 . 0 r 5 . 0 1 0 . 0 1 0 , 0 I
l1e x i c o O , 0 0 . 0 0 . 0 1 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 1 . 5 1 . 0 I 1 . 5 2 . 0 2 . 0 1 F' EC: I" LI 0 . 1 0 , 1 0 . 1 I 0 , 1 0 , 0 I I
R . A . d e Eg� p t o l 0 . 3 1 , 2 0 . 3 I 1 , 2 1 . 2 1 , 0 1 . 0 1 , 0 0 . 0 I 1 , 0 0 , 0 0 , 0 I OUtJ-05 p a i sE:' s I 2 . 7 2 , 0 3 . 5 1 2 , 5 I 2 , 7 3 , 0 3 , 5 I 2 , 5 2 . 5 I 3 , 0 3 . 0 I 3 , 0 I -------------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 -------- - 1 --------- --------- ------��� 1 ��.�.------ I ---·�--- I --------- I --------- l --------- 1
Sub Tot a l 9 I 78 . 8 I 1 0 6 , 1 94 . 4 I 89 , 0 I 1 1 7 . 6 1 1 2 , 0 1 4 4 . 0 I 1 35 , 0 ' 1 05 . 5 I 127 , 0 I 1 28 , 0 I 1 4 8 . 0 I - - - - - - · - - - - - - - - - 1 - - - - · - - - - - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1
A ,- a b i a Sa ud i 1 2 , 2 ' 6 , 1 I 4 . 8 I 4 . 2 I 5 , 0 I 5 . 0 I 5 . 5 I 5 . 5 ' 5 . 0 I 6 . 5 I 7 , 0 1 7 , 0 I C a n a d a I 2 , 4 1 3 , 3 I 4 . 3 I 5 , 0 I 4 , 1 I 5 , 5 I 5 , 5 I 7 . 0 I 7 , 0 I l é , 0 I 1 0 , 0 I 1 0 . 0 I Jap<'lO 1 1 . 5 1 1 , 0 I 1 , 5 I 1 , 5 , 2 , 0 I 2 . 5 I 3 . 0 I 3 . 0 I 4 . 0 , 4 . 0 I 4 . 5 I 5 . 0 I U . R . S . S . 1 1 2 , 8 I 1 5 , 5 I 1 2 , 1 I 25 , 4 2 1 , 8 1 24 . 0 1 23 . 0 I 1 9 . 0 I 9 . 5 , . 5 . 0 I 9 . 0 9 , 0 I S u i c i" I 2 . 2 I 2 . 1 I 2 , 3 I 2 . 0 2 . 6 I 2 . 5 I 2 . 5 I 2 . 5 1 2 . 5 I 3 , 0 I 3 . 0 a , 0 I n . p . u l1 . i mp . I 9 , 4 I 2 . 5 I 5 , 6 I 7 , 4 I 1 3 . 1 I 7 . 0 , 7 , 5 I 1 3 , 0 I 1 8 . 0 I e t , 0 I 35 . 0 1 35 . 0 I - - - - - - - - - - - - - · - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 Sub T o t a l C I 30 . 5 I 30 , 5 I �0 . 6 I 45 , S 1 48 , 6 1 46 . 5 I 4 7 , 0 I 50 . 0 I 4 6 , 0 I 4 9 , 5 I 68 , S I 69 . 0 I - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1
'TOH�L MUN D I AL I 224 , 4 I 338 , 1 I 28 4 . 0 1 442 . 5 1 435 , 6 I 633 . 6 1 475 . 4 I 476 . 0 1 495 , 8 I 7 �6 . 4 1 6 1 6 , 8 I �ae , 8 I
. 'jt C :i f l ' a s l1ao d e- f i n i t i v .... s
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COI�SELHO OLEI COLA ItHERNAC rONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS
JUNHO DE 1 9 9 3 EXPORTACOES [IE AZEITES NA C . E . E . - H I L E S [t E TONELADAS
t F-A I S t 1 98 1 /82 1 982/83 1983/84 1 1984/85 1985/86 1 1986/87 I 1987/88 1 1988/89 t 1989/90 1 99 0 / 9 1 1 1 9 9 1 /92 1 1 992/93_ I 1 - - -·-.-. - - ·---- - � - 1 ··· -------- .------ --.. - --- .- - - - - - --------- --------- --------- 1 ------- - - 1 --------- 1 --------- ------ --- 1 - ------- - 1 ---- - --- -
1 A I E:: 11Ii:\n i iII 1 0 , 1 0 . 1 0 . 1 0 . 2 0 . 3 0 , 2: I 0 . 5 1 0 . 3 1 0 . 4 " , 4 I 1 . 0 1 " . S I D i n a m a r c � 1 0 . 0 O , 0 0 , 0 e , e 0 . 0 0 , 0 1 0 . 0 1 0 . 0 I 0 . 0 0 , e 1 0 . 0 I 0 . 0 I F I allf; � 1 7 . 9 1 6 . 9 4 . 2 3 , 2 5 . 7 6 . 7 I 4 , 2 I 1 6 , 0 I 1 0 . 4 1 5 . 7 I 1 9 . 8 1 7 . 0 1 1 1" 1 ;:" 1 1 cJ ,� 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 0 . 1 I 0 , 0 1 0 , 0 I I l a l l � 4 0 . 5 4 4 , 4 4 5 . 2 65 , 6 8 3 . 6 7 2 . 5 8 1 . 2 I 93 . 0 I 1 09 . 7 1 1 4 . 7 I 1 4 1 . 8 1 30 . 0 I Pa i s R s �� i KOS 0 . 1 0 . 3 0 . 2 0 . 1 7 . 6 0 . 1 0 . 2 I 2 , 0 I 0 . 2 0 . 4 0 . 3 0 . 2 l F.:e i n o IJl l i d o 0 . 0 O , 1 0 . 1 0 , 1 0 . 0 1 3 4 , 5 0 . 4 1 2 . 0 I 0 . 3 0 . 5 0 . 6 0 . 4 I E . E . � . I_ . I 0 . 0 0 . 1 0 . 0 0 . 1 0 . 0 0 . 1 0 . 2 I 3 . 0 I 0 , 6 1 . 1 I 0 . 9 1 0 . 9 1 - -·- -------- --- 1 --------- ------ - -- --------- --------- --------- --------- 1 - -------- 1 ------ --- 1 --------- --------- 1 -------- - 1 ---------I SU B WTAL 9 1 58 . 6 6 1 . 9 4 9 . 8 69 . 3 97 . 2 2 1 4 . 1 1 86 . 7 1 1 1 0 . 0 1 1 2 1 . 6 1 32 . 9 1 1 64 . 4 1 1 3 9 . 0 1 - ------------- 1 - -------- 1 --------- --------- --------- --------- --------- 1 --------- 1 - --------1 --------- --------- 1 ------ --- 1 ---------
I GH :t:. i a I 2 6 . 8 I 9 8 . 8 9 9 . 6 60 . 0 80 . 0 9 5 , 7 I 3 9 . 0 1 1 07 . 5 1 90 . 3 52 , S I 1 1 2 . 5 I 1 0 0 . 0 1 - ----------- - - 1 ----- ---- 1 --------- ------- - - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 ------- - - 1
1 T O T A L C . E . E . 1 0 1 8 5 , 4 I 1 6 0 . 8 1 4 9 , 4 1 1 29 . 3 I 1 7 7 . 2 I 30 9 . 8 I 1 2 5 . 7 1 2 1 7 . 5 1 2 1 1 . 9 I 1 85 . 4 I 276 . 9 I 239 , 0 I 1 - ----------- - - 1 ------- - - 1 --------- --- - - - - - - 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- 1
I E 5P�l1ha , I 1 09 , 7 I 2 4 0 . 7 I 2 2 1 . 4 I 1 4 6 . 6 I 1 90 , 2 1 3�8 . 8 I 1 45 . 0 I 225 , 0 I I P1 ·Ut H 9 � 1 1 1 1 1 5 . 0 1 1 0 . 7 I 1 0 . 4 1 1 1 . 2 1 1 7 . 0 I 8 , 9 1 6 . 9 I 1 0 . 0 ' 1 - - ---- - - - - - - - - 1 ----- - - - - 1 --------·- 1 -------·-- 1 - - - -- - - - - 1 --------- 1 - -- - - · - - - - 1 ------- - - 1 - - - - - - - - - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1
, T O I AL C . E . E . i ê l I I 1 1 29 1 . 9 1 5 6 1 . 2 1 357 , 5 1 375 . 3 I 4 1 9 . 1 I :593 . 1 I 428 . 8 I 47 .. . . I I '" "" :::. :"' ''' :C, =:::: = '" t:: = = t:: :::::=-:= :"'== =.:::. :::: = � ::. :::: ::: =::-: -::: == =�� = = = = :-;0= = ::= <; == = ,,", =:= == = = =:: ::: :==". =::::: === c c: :c == === =:. ,="" = = ;0:; == =::� :::: :=== == ::: == ::::: == === =====:::; ::. =='" _::l= === "==II:II:II==�'" == ;;.====: = = o:: = ::0: ::0:= ... =::z. ao •
.. C i f i �s n � o rJ e f i n i t i ..... as
TABELA A I , 1 2 CONSELHO OLE I COLA INTERI�AC IONAL - D I V I SA0 IIE ASUNTQS ECONOHICOS
JUNHO D E 1993 IHPORTACOES DE AZEITES NA c . E . E . - 11 ILES DE TONELADAS
I P A I S I 1 981 /82 I 1 9 82/83 I 1983/84 I 1984/85 I 1985/86 I 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 I 1989/90 1 1990/91 I 1 9 9 1 / 9 2 1 1992/93* I 1 ,-···--·-----··-·--- 1 --,,----·--- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I Á l ernall i a I 2 , 9 1 3 . 9 I 4 , 1 I 5 , 1 1 5 . 9 I 7 . 3 1 5 . 3 t 6 , 3 1 8 . 9 I 1 0 , 7 I 1 0 , 8 I 1 1 . 0 I I Ir inamar- c a I O , 1 O , 1 I 0 , 2 I 0 . 2 1 0 , 2 I 0 , 2 I 0 , 4 I 0 , 7 I 0 . 6 I 0 , 7 I 1 , 2 I 1 , 2 I l F' n\.n c a I 26 , 7 28 . 2 25 , 6 28 , 2 1 2 6 , 6 1 3 1 , 3 1 28 , 7 1 37 . 6 I 4 5 , 7 I 4 1 . 7 I 4 9 . 5 1 40 . 0 I I I I" l antla 0 , 1 O , 1 0 . 1 0 . 1 1 0 . 1 I 0 , 1 I 0 , 2 1 0 , 2 1 0 . 2 I 0 , 6 0 . 8 1 0 . 8 1
I I t a l i a 60 , 7 1 6 0 , 9 1 1 5 . 4 225 , O I 18 9 , 4 I 299 , 7 I 198 . 6 1 99 . 6 1 247 , 7 I 404 , 6 253 . 3 I 250 . 0 I I P a i s es B a i ')o(os 0 . 8 1 . 0 0 , 8 O , 7 B . '5 I 0 . 8 1 . 1 1 , 1 I 1 , 3 I 1 , 4 1 . 8 I 1 , 9 I I Re: i Il Q Un i d o 1 , 8 2 . 0 2 , 4 2 . 2 2 , 6 I 1 39 , 3 5 , 9 4 , 1 I 7 , 1 I 7 . 3 1 0 , 0 1 9 . 4 1 I E . E . B . L , 1 1 . 0 1 1 . 2 1 1 . 0 I 1 , 0 I 0 . 9 1 0 . 7 1 1 , 7 I 2 . 0 I 2 . 5 I 3 . 2 I 3 . 5 I 3 . 5 I 1 --_·_---------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- -- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 I SUB TOTAL 9 I 9 4 . 1 1 1 9 7 , 4 I 1 49 . 6 I 262 , 5 I 23 4 . 2 I 468 . 4 1 2 4 1 , 9 I 240 . 6 I 3 1 4 . 0 1 470 , 2 1 330 , 9 1 3 1 7 . 8 I 1 ------_·_------ 1 --·------ - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 -------- - 1 I GI' 12 c i a 1 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I 2 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 2 0 . 4 I 1 . 2 I '5 . 5 1 36 , 6 I 5 , 1 1 0 � e I 1 ----·---------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ITO'TAL C . E . E . 1 0 1 94 . 1 I 1 97 , 4 I 1 4 9 . 6 I 264 . '5 I 234 . 2 1 4 68 . 4 1 262 . 3 I 2 4 1 . 8 1 3 1 9 , 5 1 506 , 8 I 336 . 0 1 3 1 7 , 8 I 1 -----·_----- -_·- 1 --·------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 - -------- 1 --------- 1 -------- - 1 ------- - - 1 --------- 1 I Es p a n h a I I , 1 I e . 0 I 1 , 1 I 0 . 6 1 2 1 , 6 I 6 , 0 1 5 1 , 4 I 6 1 , 2 I 37 . 0 I I F'j- o t u g a l 1 1 I 1 1 2 . 6 I 0 , 1 1 6 . '5 1 22 . 1 1 9 . 3 1 1 6 , 2 I 1 1 . 6 1 1 10 . 0 I 1 --·------------ 1 -----·---- 1 ------- -- 1 --------- 1 --------- I --------- I --------- I --------- I -��--�--- I --------� i --------- 1 --------- 1 --------- 1 I T O T'AL C . E . E . 1 2 1 I 1 I I 236 . 8 I 469 , 6 1 269 , 4 1 285 . 5 I 334 . 8 I 574 . 4 I 408 , 8 I 364 . 8 1
------- --------------------
1 72
AI . 7. O COMÉRCIO INTERNACIONAL DAS AZEITONAS
AI.7 . 1 . PRODUÇÃO
Segundo o Conselho Oleícola Internacional, aproximadamente 1 0 % das azeitonas
são utilizadas para o consumo de mesa. Entre 1 983 e 1 989, a produção média
anual foi de 791 .000 toneladas, com um crescimento méd io anual de 2 ,6%. A
produção em toneladas, para os anos 1 989/1 990, foi de 955. 500; 1 990/ 1 991
de 95 1 .000; 1 99 1 /1 992 de 893 .000 com uma média de 933. 200. Para
1 992/1 993 produziram-se 948.500 toneladas.
Os principais países produtores são : Espanha (25% do total ) . Turquia ( 1 3 % ) .
Grécia ( 1 0%) , Estados Unidos ( 1 0%). Itália (8%). Marrocos ( 7 % ) , Síria (7%) . A
produção tem-se incrementado a um ritmo maior naqueles países q ue não
contam com um grande número de oliveiras e que são principalmente
importadores como no caso dos Estados Unidos, Chile, México, Peru. Nestes
países, a taxa de crescimento da produção é de 4% ao ano. Atualmente, a
produção é bastante elevada, permitindo satisfazer à demanda.
A tabela A I . 1 3 mostra a evolução da produção de azeitonas, a nível mundial,
agrupando os países em principalmente produtores e exportadores e os que
produzem mas que são principalmente importadores. A tabela A I . 1 4 mostra a
produção mundial de azeitonas, por países. A tabela A I . 1 5 mostra a produção
de azeitonas de mesa na C . E . E .
TABELA AI . 1 3
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AZEITONAS
i ( EM MILHARES DE TONELADAS )
1 73
: -----------------------------------------------------------------, , , ,
8 8 / 8 9
i Grupo d e Paises i principalmente i produtores e
exportadores Total correspondendo
Argentina CEE Marrocos S iria Turquia
Grupo de Paises productores
68 8 . 0 a :
3 0 . 0 3 6 2 . 0
7 0 . 0 7 2 . 0
1 1 0 . O
e principa lmente importadores Total 14 5 . 5
E . U . A . 7 6 . 5
8 9 / 9 0
7 7 7 . 5
3 2 . 0 498 . 0
8 0 . 0 3 5 . 0 8 0 . 0
178 . 0 106 . 5
9 0 / 9 1
782 . 5
3 5 . 0 3 6 3 . 5
8 0 . 0 8 0 . 0
15 0 . 0
168 . 5 114 . O
9 1 / 9 2
78 6 . 5
3 0 . 0 4 3 4 . 5
8 5 . 0 5 6 . 0
1 10 . 0
106 . 5 57 . 0
MÉDIA
7 5 8 . 6
3 1 . 8 4 14 . 6
78 . 8 6 0 . 8
1 1 2 . 5
1 4 9 . 6 88 . 5
Fonte : Revista OLIVAE, Nro . 4 5 , pág . 1 1 , Fevereiro de 1 9 9 3 .
9 2 / 9 3
7 7 5 . 5
3 3 . 0 4 0 2 . 0
8 0 . 0 7 2 . 0
1 2 0 . 0
1 7 3 . 0 1 2 2 . 0
I 'ABELA A I . 1 4 CONSELHO OLEICOLA UHE RNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECOliOHICOS JUNHO DE 1 9 9 3
FRODUCAO MUNDIAL DE AZEITONAS - H I LE S De: TOI"ELA[IAS
I F' A I S I 1 9 8 1 /82 I 1982/83 I 1983/84 1984/85 1 1985/86 I 1 996/87 1 1987/88 I 1988/89 1 1999/90 I 1990/91 I 1 9 9 1 /92 1 1 992/93* I 1 ·---·--------,--- 1 --------- 1 ----·----- --------- --------- --------- 1 ---------1 --------- --------- --------- --------- --------- 1 --------- 1 I tu· g lt l i a I 6 , 0 I 6 . 0 7 . 0 4 , 9 2 . 4 1 7 , 0 I 7 . 5 3 , 5 9 , 5 1 3 . 5 1 9 , 0 I 1 7 , 5 I I AI· g l<" l1 t i n a I 3'5 , 0 1 3'5 , 0 38 , 6 29 . 0 42 , 0 1 34 , 0 I 5 7 , S 40 , 5 46 , 0 30 , 0 38 , 0 1 33 , 0 I I C . E . E . 1 1 39 . 1 1 16 1 . 1 1 49 . 3 1 30 . 9 332 . 3 1 391 . 4 388 . 5 361 . 8 498 . 6 363 . 5 474 . 0 1 377 . 8 1 I C h i p r e I 2 , 2 1 5 , 0 2 , 5 4 , 0 4 , 0 I 3 , 0 3., '5 3 , 0 9 , 0 5 , 0 5 , 0 7 . 5 1 I Es p a n h a I 160 . 0 I 1 80 , 0 16 5 , 0 205 , 0 I I I Gr e c i a 1 I 1 I I l s r·ael I 1 1 , 3 1 9 , 5 21 , 0 9 , 3 2 1 , 0 I 20 , 0 1 4 . 0 1 9 . 0 1 4 , 0 1 7 . 0 1 0 . 5 1 5 . 5 I I Jo r u rt n i a I 9 , 2 9 , 0 8 . 0 1 0 , 0 1 0 , 0 I 1 1 , 0 8 . 0 1 2 . 0 5 , 0 1 6 . 0 8 . 0 17 , 0 1 I L i b a n o ' 4 . 0 5 , 0 4 . 0 6 , O 5 , 0 I 6 , 0 5 , 0 6 . 0 5 , 0 1 0 , 0 5 , 0 7 , 0 I I H ar l'ocos 1 4 3 , 7 56 , 3 40 . 0 48 , 0 60 , 0 1 7 0 , 0 7 0 , 0 7 0 . 0 1:10 , 0 S0 , 0 �5 , 0 80 , 0 I 1 F"(l d u g a l I 20 , 2 20 . 5 18 . 6 1 9 . 5 I f I R . A , S i l� i a 1 3 3 , 0 34 . 0 28 . 8 54 . 5 49 . 2 1 8 1 , 0 50 , 0 72 , 0 35 . 0 l:J0 . 0 56 . 0 7 2 . 0 I I f Un es I 1 0 . 5 8 , 0 1 2 . 0 1 0 . 5 1 1 , 0 I 1 0 . 0 7 , 5 7 . 0 1 2 . 0 1 2 , 0 1 4 , 0 1 2 . 0 I ! "T u r q u i a I 9 0 . 0 1 60 , 0 8 5 . 0 95 . 0 1 20 , 0 I 1 1 5 . 0 95 , 0 1 1 0 . 0 S0 , 0 1 510 , 0 1 1 0 . 0 120 . 0 , l 'f ll g O !:l l av i a I 0 , 7 I 0 , 2 0 . 3 0 , 5 I 0 . 3 I 0 . 0 0 . 5 0 . 5 0 , S 0 , 5 I 1 , 0 I 2 . e I 1 -------------- 1 - -----·--- 1 ------·--- 1 --------- ------- - - 1 - -------- 1 --------- --------- 1 -.-------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ! S u b t o t a l  I 565 . 1 1 (, 99 . 6 I 590 . 1 627 , 1 I 657 , 2 I 748 . 4 707 . 0 I 705 . 3 7 94 . 6 I 7 77 . 5 I 824 , 5 I 761 . 3 ' 1 - ·----·--------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------1 -------- - 1 --------- -�------- I I All s t n d i i:\ 2 , 0 1 2 , 0 I 2 , 0 I 1 , 5 I 1 . 2 I 2 . 0 1 . 5 2 . 0 2 , O I 2 . 0 I 2 . 0 2 . 0 I I Fl I· <:> s i 1 1 . 0 I S. , 0 I 1 . 0 I 1 . 5 I 1 , 0 1 . 5 1 . 0 1 , 0 1 , 0 1 1 . 0 1 1 . 0 1 , 10 I I C h i l e 3 , 0 I 3 . 0 I 3 , 0 4 , 0 I 4 . 0 4 . 0 4 , 0 5 , 0 10 . 0 I 6 . 0 9 , 0 s . e I J E.st ados U n i u o s 38 , 6 I 1 0 1 , 6 1 59 , 5 7 9 . 5 I �e , 8 9 6 . 0 60 , 0 . 7 6 . 5 1_ 1"6 ; 5 I 1 1 4 , 0 57 . 0 160 . 0 I I R . A . L i b a n o 1 , 5 I 2 , 0 I 2 . 0 1 . 5 1 1 , 0 2 . 0 2 . 5 2 . 0 2 , 5 I 3 . 0 3 . 5 2 . 5 1 1 11eH i c o 9 . 3 I 1 0 . 2 I 10 . 2 1 1 , 5 I 1 0 . 6 1 1 . 0 1 3 . 0 1 3 , 0 1 4 . 0 I 1 4 , 0 1 5 , 0 1 5 , 0 I I Pe r u 20 , 0 I 1 5 . 5 I 18 , 0 20 , 0 1 1 8 , 0 1 5 . 0 1 6 . 0 1 8 , 0 1 5 . 0 I 1 4 , 0 1 0 , 0 1 0 . 5 I I R . A . de E g � p t o 6 , 0 6 , 0 I 7 . 0 6 , 0 1 1 0 ,·0 2 1 . 0 1 5 , 0 ê0 , 0 c 1 , 0 I 1 0 , 5 38 . 5 53 . 0 I I Ou t ros p a i s e s 7 . 0 I 8 , 0 I 7 . 0 I 8 . 0 I 7 . 0 I 8 . 0 8 . 5 I 9 , 0 I . 8 . 0 I 8 . 0 I 7 . 0 25 . 10 I 1 -------------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- --------- 1 --------- 1 ---------·1 - -------- 1 --------- --------- 1 ! S ub Tot a l B 88 . 4 I 1 4 9 , 3 1 1 0 9 . 7 I 1 33 . 5 1 1 35 . 6 I 1 60 . 5 1 2 1 , 5 I 1 46 , 5 I 1 80 , 0 I 1 72 , 5 1 1 43 . 0 274 , 0 I 1 -------------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I Bu l g C\ l- i a I I I I I I I I I I '. , I Canaua I I I I I 1 I 1 I 1 . I 1 ROlllen i a I I I I I I I I I I
"
I S u i c a I I I 1 I I I I 1 I 1 U . R . 5 . S . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 'J(-: ' l l2 z u I2 1 a I I I 1 1 I 1 I I I I 1 I � ------------- I --------,- I - -------- I --------- I --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 -------- - 1 � I Sub Tat <'\ 1 C I I I I 1 I 1 I I I I I 1 '-.J 1 - ------------- 1 - -------- 1 --------- 1 - ------- - 1 --------- , -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 � ITOH�L 11 UI"[l I A L I 653 , 5 I 848 . 9 I 689 , 8 I 760 . 6 I 7 71 2 , S I 9008 . 9 I 828 . 5 I 851 . 8 1 974 . 6 1 9510 . 0 I '167 . 5 1 1035 . 3 I
., AftELA A I . 1.:5 CONSELHO OLE I C OLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONO�ICOS
JUNHO D E 1993 F·RQOUCAO IIE A Z E I TONAS N A C . E . E . - H I L E S DE TONE:LADAS
I P A I S I 1 9 8 i /82 1982/83 1 1983/84 I 1984/85 I 1985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 I 1990/91 1 1 99 1 / 92 1 1 9 92/93* I 1 - ------------ - 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1
I A 1 E'man i a I I I I I I I 1 I 1 I
I ll i n am"'l' c a I I 1 I 1 I 1 1 t . 1
I F I·anca I 1 , 8 2: . 1 1 . 6 I 1 . 5 1 1 , 4 , 1 . 4 1 . 8 t 2 . 3 2 . 1 1 1 . 0 I 2 . 7 1 , 5 I I l r· l a n u a 1 1 1 I I 1 1 t I l t � l i a 1 6 1 , 3 62 , 0 7 7 . 7 49 , 4 60 , 0 1 6 4 . 5 75 , 0 1 7 9 , S 1 22 . 1 I 4 4 , 5 I 1 00 , 0 7 0 , 9 I l F"a i S E: s B a i xos I 1 1 I I I R�� i l l o Un i d o 1 1 1 1 I I E . E. . B . L . I 1 I t i l I I , 1 -------------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1
t SU EI TOTAL '7 1 63 . 1 64 . 1 1 7 9 . 3 I 50 . 9 1 6 1 , 4 ' 65 . 9 76 , 8 I 8 1 . 8 1 1 24 . 2 I 4 5 . 5 I 102 . 7 1 7 1 . 5 I 1 -----·--·--·--·--- 1 ·--------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1
I G '· E:c i a I 7 6 , 0 97 . 0 I 70 , 0 1 80 . 0 I 90 , 0 I 130 , 0 1 60 , 0 1 B5 , 0 I 7 0 . 0 I 7 0 , 0 1 80 . 0 I 60 , 0 ' 1 -----·_---- ---- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1
I nH AL C . E . E . 1 0 1 1 39 . 1 I 1 6 1 . 1 I 1 4 9 . 3 1 1 30 , 9 1 1 5 1 , 4 1 1 4 5 . 9 1 1 36 . 8 I 1 6 6 , 8 I 1 9 4 . 2 1 1 1 5 , 5 1 H12 , 7 I 1 3 1 , 5 I 1 -------------- 1 ---------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------ --- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 --------- 1 --------- 1 I
I E S P <:l. ll h a 1 t t i l 1 60 . 0 I e24 , 4 1 23 1 , 7 1 1 80 , 0 I 284 . 4 1 230 , 0 I 268 , 3 1 234 . 3 I I F· r o t u 9 a l I 1 1 1 I 20 . 9 1 2 1 . 1 1 20 . 0 I 1 5 . 0 1 20 . 0 I 1 8 , 0 I 23 . 0 I 1 2 , 0 I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---_ _ _ _ _ _ 1 _____ " ___ 1 ___ ------ 1 --------- 1 --------- 1
I T O rO L C . E . E . 1 2 1 1 1 1 1 332 , 3 1 3 9 1 , 4 1 388 , 5 1 361 , 8 1 498 , 6 1 363 , 5 1 474 , 0 1 377 , 8 1
* C i f r a s n a o d E: f i ll i t i v a s
AI .7.2 . CONSUMO
- - ----- --- -- ---
1 76
O consumo médio de 1 983 a 1 989 foi de 804.000 toneladas. O crescimento médio
anual, desde 1 97 1 , foi de 2 ,8%. O consumo em toneladas, para os anos
1 989/1 990 foi de 898. 300; 1 990/ 1 991 de 941 .000; 1 99 1 /1 992 de 941 . 800 com
uma média de 927.000. Durante 1 992/1 993 o consumo foi estimado em 990. 700
toneladas. Este consumo tem sido mais elevado nos países onde se observa um
maior crescimento da produção, isto é, onde o incremento médio anual alcança o
4%.
Entre os países consumidores mais importantes, destacam-se: Estados Unidos
( 1 9%) , Itália ( 1 3 % ) , Turquia ( 1 3%) , Espanha (9%), Síria (7%), Grécia (4%) , França
(3%) , Brasi l (2%) , Marrocos (2%) , Peru (2%) .
A Tabela AI . 1 6 mostra o consumo mundial de azeitonas, desagregando-o por
países. Já a AI . 1 7 o faz com os países da C .E .E .
TABELA A I . 16
I P O I S I 1 9 8 1 /82 I 1982/93 I 1 9 83/84
CONSELHO OLEICOLA I N TERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS JUNHO DE 1993
CONSUHO HUNDIAL DE AZEI TONAS - H I LE S DE TONELADAS
I 1984/85 I 1985/86 I 1986/87 I 1987/88 I 1988/89 I 1989/90 I 1990/91 I 1 9 9 1 / 9 2 1 1992/93. I 1 -------- - - - - - - 1 --------- -------- - 1 --------- 1 ,--------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------I A1' g e l i a I 3 , 8 4 , 5 I 7 , 2 I 2 , 9 I 2 , 6 6 , 0 I 8 , 5 I 4 , 5 I 6 , S 1 4 , 0 I 1 3 , 0 1 5 . 0 I Al- g � n t i n êl. I 1 '1 , 0 1 2 , 0 I 1 4 . 4 I 1 4 . 0 I 1 4 . 0 1 5 , 0 I 1 6 , 0 I 1 6 , 0 I 1 4 , 0 15 , 0 I 1 8 , 0 1 5 , 0 I C . E . E . I 1 5 2. . 7 1 57 , 7 I 1 5 7 . 9 I 1 66 , 7 I 26 6 , 3 293 , 3 I 298 , 0 I 30 9 , 2 I 337 , 8 346 . 4 I 355 , 8 352 , 7 1 C h i p l- e I 2 . 5 5 . 3 I 3 , 2 I 4 , 7 4 , 6 4 , 0 I '4 . 5 I 4 , 0 9 , 0 5 , :; I 5 , 0 7 . 0 I Espanh� I 6 9 . 0 7 1 . 0 I 7 0 . 0 I 7 0 , 0 I I I (3 n ? C i B, I I I I I I l $l"ae 1 1 3 , 5 1 i1 , 0 I 1 8 , 0 1 6 . 7 1 9 , 6 1 9 , 6 1 3 , 5 I 1 7 , 0 1 6 , 0 1 5 , 0 I 1 1 , 0 1 2 . 0 I .JOI"d'Hl i a 7 , 5 7 , 7 I 7 . 0 8 , 5 8 . 5 9 , 0 8 , 5 I 1 0 , 0 7 . 5 1 2 , 5 I 1 0 , 5 1 3 . 5 I L i b ê.110 5 . 5 S , S I 5 . 0 6 , 3 6 . 0 7 . 0 6 . 5 7 . 0 6 , 5 1 0 , 5 I 6 . 0 7 . 0 I Han- o c o 5 1 5 . 9 1 8 . 5 I 1 5 , 2 1 6 , 0 1 6 , 0 1 9 , 5 20 , 0 29 . 0 36 . 5 32 . 5 I 35 , 0 30 , 0 I F' U l" t Ug C\ l I 1 7 , 7 1 7 . 7 I 1 7 , 2 1 7 . 3 I I R . A , S i r i ", I 35 , 0 34 . 0 I 28 . 8 � 4 . 5 4 9 . 2 64 , 0 6 9 , 0 60 , 0 53 . 0 60 , 0 I 7 0 . 0 7O , 0 l T'une:s I 9 . 5 7 , 4 I 1 1 . 3 1 0 , 0 1 0 , 6 9 , 5 7 , 0 7 , 5 9 , 5 1 2 , 0 I 1 3 . 5 l i . 0 1 '[ u I' q u i a I 1 1 0 , 5 128 . 0 I 1 09 , 0 95 , 0 1 00 . 0 108 , 5 95 , 0 1 1 0 , 0 90 . 0 1 10 , 0 I Y8 , 0 1 1 0 , 0 ! '(u g o s l a v i a I 0 , 6 1 , 4 I 0 . 8 I 1 . 4 1 . 2 1 , 0 1 . 5 I 1 , 5 1 . 5 I 1 . 5 I 2 . 0 2 . 0 1 ------- ------- 1 --------- --- - --- -- --------- 1 --------- --- ------ --- -- --- - --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------I Sub t o t a l A I 457 , 7 486 , 7 465 , 0 I 48 4 , 0 498 , 6 556 , 4 548 , 0 I 575 . 7 587 , 8 I 634 , 9 I 637 . 8 I 645 , 2 1 - ----- -- --- - -- 1 - -------- 1 - ---- --- - --------- 1 --------- ------- -- 1 --------- ---------1 --------- ------ - - - 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 I Aus t l" a l i a I 5 . 4 I 5 , 4 5 , 2 I 5 . 2 S , 0 9 . 0 6 , 5 8 . 0 7 . 5 I 7 . S I 8 . 0 I 8 . 5 I
I B.-' a s i l I 25 . 0 1 22 , 0 1 9 , 0 I 25 , 0 1 7 , 0 1 9 . 5 C! 1 , 0 2 4 . 0 23 , 0 I 24 , 0 I 2 1 , 0 I 2 3 , 0 I
I C h i l e I 3 , 1 3 . 1 3 , 1 4 . 1 4 . 2 4 . 0 4 , 0 5 . 0 6 . 0 I 6 . 0 I 6 , 5 I 5 . 5 I ·
I Est ados Un i d o s l 1 00 . 6 1 1 0 . 0 1 1 8 . 8 1 39 , 0 150 , 0 170 . 0 1 6 4 . 0 I 1 55 , 5 156 , 0 I 1 69 , 5 I 1 �2 , 0 164 . 0 I
I R , A , L i b a n o I 7 , 5 8 . 0 8 . 0 8 , 0 8 . 0 9 . 0 9 . 0 I 8 , 5 9 . 5 I 8 . 0 I 5 . 0 ' . 5 I
I 11E' }( i r; o I 9 , 3 1 0 . 2 1 0 . 2 1 1 , 5 10 , 6 1 1 . 0 1 0 , 0 I 1 0 , 0 1 0 , 0 I 7 , 0 I 3 . 0 7 . 0 I
I f'r;:l"u I 20 . 0 1 5 . 5 1 8 . 0 2 0 , 0 1 8 , 0 1 5 , 0 1 6 . 0 I 1 8 , 0 1 5 , 0 I 1 4 , 0 1 0 . 0 1 0 , 5 I I R . A . d E' E g � p t o l 9 , 0 9 . 5 1 0 , 0 9 , 5 1 6 , 0 20 , 0 1 7 . 0 T 1 9 . '5 2 1 , 0 1 1 , 0 38 . 0 47 , S I
I Otl t n) � p a i s e:s I 8 , 1 I 9 , 4 8 , . I 9 . 0 I 8 , 0 9 , 0 9 . 0 I 9 , 5 I 9 . 0 I 9 . 0 I 9 . 0 I 27 , 0 I , .---.-- - ------ -- --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 - -------- - ------ -- ---------1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I Su b l' o t " l B 1 8 B . 0 I 1 93 . 1 200 , 3 I 2 3 1 , 3 236 . 8 1 266 , 5 256 , 5 256 . 0 I 257 , 0 I 256 , 0 1 252 . 5 1 297 , 5 I 1 - - - - -· _ - _ · _ - _ · _ _ ·- - - - - - - -- - 1 --------- --------- 1 --------- ------- - - 1 --------- -------- - --------- 1 ------- -- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 I Elu l g a l- i i\ 6 . 0 I 1 0 . 0 1 0 . 3 1 5 . 2 6 . 0 I 6 . 0 5 . 0 5 , 0 I 5 . 0 I 4 . 0 I 3 . 0 I 2 . 5 I I Ca n a d a 9 , 5 I 9 . 5 1 0 , 4 I 9 . 9 1 0 . 0 I 1 1 , 0 1 2 . 0 1 2 , 0 I 1 3 , 0 I 1 3 , 0 I 1 0 . 5 I 10 , 0 I
I RamF.n i Cl. 1 4 . 6 I 9 . 0 1 0 , 0 I 1 0 , 0 1 2 , 0 I 1 2 , 0 7 , 0 7 , 0 I 7 . 0 I 5 . 0 I 8 . 0 I 7 . 0 I
I Su i r. a I I I 3 . 0 3 . 5 4 , 0 I • • 5 I 4 . 0 1 2 . 0 1 2 . e I I U . r.: . S , S . I I I 1 , 5 2 . 0 2 , 0 I 3 . 0 I 3 . 0 I 1 . 0 I 1 , 0 - I
1 Vene?.uF.l a I 1 I 2 , 0 2 . 5 2 , 5 1 2 . 5 I 2 . 5 I 2 . 5 1 2 . \5 I I Ot r s . P s . i m . 20 . 8 I 2 1 , 3 1 9 . 9 I 2 5 . 9 25 . 8 I 1 8 . 5 1 8 . 0 1 8 , 0 I 1 6 , 5 I 1 8 , 5 I 24 , S 1 2 3 , . I 1 ---·----------- - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - --- - - --·-- 1 ---- --- -- --------- 1 --------- - - -- - - --- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 I Sub ra t a 1 C 50 . 9 I 49 , 8 50 . 6 1 5 1 , 0 53 , 8 I 5 4 . 0 50 . 0 50 , 5 I 53 , 5 I 5 0 . 0 I 5 1 . 5 I 49 , 0 I
, 1 -------------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------1 --------- - - --- - -- - --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 I '( O rAL 11UND I A L 6('(6 . 6 I 7 29 , 6 7 1 5 , 9 I 766 . 3 789 . 2 I 876 , 9 854 , 5 884 . 2 I 898 , 3 I 940 , 9 I 9 4 1 , 8 I 990 . 7 I
* ': i f r � s n a o d e f i n i t i v a s
� '-.J '-.J
l ABELA f't I . 1 7 CONSELHO OLEICOLA INTERHACI OI,*AL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS
JUNHO DE 1993 CONSUMO DE AZE I TONAS N A C . E . E . - H I L E S D E TONELADAS
I P A I S I 1981/82 I 1982/83 I 1983/84 I 1984/85 I 1985/86 I 1986/87 I 1987/88 I 1988/89 I 1989/90 I 1990/91 I 1991/92 1 1 992/93* I [ - -.--.----------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------[ --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1
I A l e man ia 1 8 , 8 1 9 . 6 8 , 8 1 9 . O I 9 , 0 1 1 0 , 1 1 9 , 3 I 1 0 , 0 I 1 2 , 9 I 1 5 , 8 1 1 5 , 8 1 1 6 , 0 1 lD i n amax c a I 0 . 3 1 O , 4 0 , 4 I O , 4 1 0 , 4 1 O , 6 I O , 6 0 , 5 I 0 , 6 I 0 , 7 1 , 0 I 1 , 0 I I F 1- a n c a I 25 , 2 I 27 . 5 26 . 8 I 25 , 9 I 26 , S I 33 . 8 1 34 , 1 3 4 , S I 35 , 1 3 1 , 7 35 , 1 I 35 , 0 1 I I l· l an d a 1 0 , 1 I 0 , 1 0 . 2 I 0 , 1 I 0 . 1 ' 0 . 1 0 . 1 0 , 0 I O , 0 0 . 0 0 , O , 0 , 0 I
I l t a l i a 95 , 0 I "90 , 0 93 , 0 1 99 , 0 1 105 . 0 1 08 , 0 1 1 6 . 2 1 2 7 , 5 1 1 36 , 2 138. 0 1 4 4 . 0 I 1 35 . 0 I
I f' a i se s B a i H.os 0 , 3 0 . 2 0 , 2 ' 0 . 3 0 , 3 1 , 7 1 , 8 2 . 3 , 2 . 3 2 . 5 3 , 1 I 3 , 1 " I Re i n o U n i d o 1 . 9 1 , 9 2 , 4 L 9 2 , 4 2 . 4 1 , 7 2 , 2 I 3 , 2 3 , 4 3 , 8 I 3 , 8 1 I U . E . B . L . I O , 1 1 0 . 0 0 . 1 I 0 , 1 ' 0 . 1 ' 2 , 0 I 2 , 2 I 2 , 2 I 2 , 2 1 2 . 3 1 2 . 5 I 2 , 9 I 1 -------------- , --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 '
I SU B TOTAL 9 1 1 3 1 , 7 ' 1 29 , 7 1 3 1 , 9 I 1 36 , 7 I 1 4 3 , 8 I 1 58 , 7 ' 166 , 0 1 1 7 9 , 2 1 192 , 5 I 194 , 4 1 205 , 3 I 1 9 6 , 7 I 1 -------------- 1 ------- - - 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- [ ,
I G1- e c: i a 1 2 1. . 0 I 28 . 0 2 6 , 0 1 30 , 0 I 40 , 0 1 35 . 0 I 30 , 0 1 35 . 0 I 35 . 0 I 33 , 0 I e0 , 0 I 25 . 0 I 1 -------------- , --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- , 1 I T OTAL C . E . E . 1 0 1 1�2 , 7 ' 157 . 7 1 57 . 9 I 166 , 7 I 1 8 3 , 8 1 1 93 , 7 1 196 , 0 I 2 1 4 , 2 1 227 . 5 1 227 , 4 I 225 , 3 I 22 1 , 7 , I 1 ---- _ _ · _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 ---- _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1 I E s p a n h a I I 1 I 65 , 0 I 1:12 , 0 I 84 , 0 I H0 , 0 I 9 1 , 3 ' 1 00 , 0 I 1 1 0 , 0 I 1 1 2 , 0 , .
l F' l · cl t u g a l 1 I I I 1 7 , 5 I 1 7 , 6 I 1 8 , 0 1 1 5 , 0 I 1 9 , 0 I 1 9 . 0 I 20 , S 1 1 9 , 0 I ' 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ·-------- - 1 -------- - 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 nOTAL C . E . E . 12 1 I I I I 266 , 3 1 293 . 3 1 298 , 0 I 309 , 2 ' 337 , 8 I 346 , 4 I 355 , 8 I 3 52 . 7 I 1 = : = = "" = = ::::: ==:: :::: :=.. �" "� = = .,..::: :::: =,::;===== r:: :::: """"=:::: = = = = = = = = = = "" = = = = = = = = = <= = = = = = = = = = = = = = = "" = = = = = = 1::: = = = " = = = = = = = = ,,,, = = = = = = = = 1: 1::: = = :0: <:: =====.,.=<:: ==========é= o:: ",, = = = = = = = ... __ = •• =
* C i f r a s n a o d e f i n i t i va s I-' ..... ex>
1 79
AI .7.3. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE AZEITONAS DE MESA
Quase um terço da produção de azeitonas de mesa são comercializadas fora dos
países produtores, encontrando-se a média anual, comercializada entre 1 983/1 989,
em 245 . 000 toneladas.
Os principais países exportadores são: Espanha (50%). Grécia (20%) . Marrocos
( 1 4%) e Argentina (7%) .
As Tabelas AI . 1 8 e AI . 1 9 i lustram, desde 1 98 1 até 1 993 inclusive, quais os países
importadores tanto a nível mundial quanto dentro da C .E .E . As tabelas A I . 20 e
A I . 2 1 mostram as exportações mundiais por países e as realizadas pela C . E . E . ,
respectivamente.
T"AElEL.tI A I . . t a CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 [tE ASUIHOS ECONOI1ICOS JUNHO DE 1. 993
IHF'ORTACOES HUN[t I A I S D E AZEItONAS - HILES DE TONELADAS _ . _ - - - - - - - - _ . _ - _ . _ _ ._- -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ ... ----------- - ---------------------------- - ------ ------------------------- --------- -------
I P A I S I 1 9 8 1 /82 1 1982/83 I 1983/84 I 1984/B5 1 1985/86 I 1 986/87 1 1987/88 I 1988/89 I 1 989/90 1 1990/9 1 I 1 9 9 1 / 92 1 1 9 '2/93* I '
1 -----·--- ------- 1 --------- 1 --·------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- --------- --------- --------- ---------1 --------- 1 - -------
I A 1" g e l i a 1 0 , 0 1 0 , 0 1 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 1 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I rll'-g e n t i n a I 0 , 0 0 , 0 1 0 , 0 1 0 . 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 1 0 , 0 I 0 , 0 I C . E . E . I 66 , 9 7 4 , 2 I 62 , 3 I 85 , 8 I 84 , 5 1 0 6 , 9 87 , 3 1 0 1 . 2 1 07 , 2 1 37 , 0 I 1 20 , 0 I 1 1 4 , 2 I Ch i p lf� 1 0 , 4 0 . 4 1 0 , 4 O , 7 I 0 . 7 1. , 0 . 1 . 0 1 . 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 I Es p a n h a 1 0 . 0 0 . 0 1 0 . 0 0 . O 1 I G r e c i a I 1 I I I s l- a e l I 0 . 0 0 . 0 I 0 . 0 1 , O 0 . 0 0 , 1 0 , 5 0 , O 0 . 0 0 . 0 1 0 , 5 0 . 0 I .JQT· d a n :i a 1 0 , 3 O . 4 1 0 , 5 0 , 5 0 . 5 0 , 5 1 , 0 0 . 0 1. , 5 0 . 0 1 1 . 0 0 , 0 I L i b a n o 1 1 , 0 1 , 0 1 0 . 5 1 . 0 1 , 0 1 , 0 1 . 0 1 , 0 1 . 0 1 . 0 1 1 , e 0 . 0 I Hal-TOCOS 1 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , O 0 . 0 0 , 0 0 , O 0 . 0 0 , 0 I 0 . 0 0 , 0 l F' u r t u9 a l 1 0 , 0 0 . 2 1 . 1 0 . 0 I I R . A . S i ,- i a 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 l lu n e- s 0 . 0 0 , 0 0 , O O , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 O , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 TUI- qui", 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 I Y u g o s l a v i a 0 , 0 1 , 0 I 0 . 5 1 . 0 I 1 , 0 1 1 , 0 1 . 0 1 , 0 I 1 . 0 L 0 I 0 , 5 1 0 , 0 1 -·------------- 1 --------- --------- 1 ---------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- : ---------
I Su b t a t ,, 1 A I 68 , 6 77 . 2 1 65 , 3 9 0 . 0 I 87 . 7 I 1 1 0 , 5 9 1 , 8 1 0 4 , 2 I 1 1 0 . 7 1 39 , 0 1 1 23 . 0 I 1 1 4 , 2 1 -·------_·------ 1 ---------- ---- - .----- 1 - -------- --------- 1 - ---·-----1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- .--------I Au s t l- a l i a 1 3 , 4 I 3 , 4 3 , 2 3 , 7 I 3 . 8 1 5 . 0 5 , 0 1 6 . 0 I 5 . 5 1 5 , :5 6 . 0 6 , 5 I E ,- a s i l I 2 4 . 0 I 2 1 , 0 1 8 . 0 25 . 0 I 1 6 . 0 I 1 8 , 0 ce . 0 1 23 . 0 I 22 , 0 1 23 , 5 20 . 0 21 . 0 I C h i l e 1 0 . 1 1 0 . 1 0 . 1 0 . 1 1 0 . 2 1 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 . '5 I 0 , '5 0 , 5 0 , 5 I Es t õ\uos U n i d os l 48 . 6 1 40 . 0 39 , 1 66 , 6 1 65 . 0 1 80 , 0 8 8 . 0 1 t:l0 , 0 68 , 5 1 68 , 0 7 6 , 0 8 3 . 0 I R . A . L i b a lll) 6 , O 1 6 , 0 6 . 0 6 . 5 1 7 , 0 1 7 , 0 6 . 5 I 6 , 5 7 . 0 I 5 , 0 1 . 5 2 . 0 I Me x i c o 0 , 0 1 0 . 0 O , 0 0 , 0 I 0 , 0 1 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 2 , 0 2 , 0 I F' 'õ' T ll 0 . 0 1 0 . 0 O , 0 0 , 0 1 0 . 0 I 0 . 0 0 , 0 r . _0 , 0 0"1 0 , . . 0 , 0 0 . 0 0 . 0 I R . A . d l2 Eg� p t o l 3 , 0 3 , 5 3 . 0 3 . 5 I 6 . 0 1 0 , 0 1 . 5 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 0 . 0 I Ou t l- o s p a i s E' $ I 1 , 1 I 1 . 4 I 1 . 0 1 1 . 0 I 1 . 0 1 1 , 0 0 . 5 I 0 , 5 I 1 , 0 I 1 , 0 2 . 0 2 , 0 1 - ------------- \ --------- 1 - -------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- � - - ------
I S ub !"ot a l B I 86 , 2 1 75 . 4 1 90 , 4 1 1 06 . 4 r 9 9 , 0 I 1 1 1 , 0 1 2 1 . 5 I 1 1 6 . 0 1 1 0 4 . 5 I 1 03 , 5 1 08 . 0 1 1 7 , 0 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 J Bu } g a l- i a I 6 . 0 1 1 0 , 0 1 1 0 , 3 1 5 , 2 1 6 , 0 I 6 . 0 5 , 0 I 5 . 0 1 5 , 0 1 4 . 0 I 3 . 0 I 2 . 5 1
I C a n a d a 1 9 , 5 I 9 , 5 1 1 0 . 4 I 9 . 9 1 1 0 . 0 1 1 1 , 0 1 2 , 0 1 1 2 . 0 1 13 . 0 1 1 3 , 0 1 1 0 . 5 I 1 0 , 0 I I Romen i a 1 1 4 . 6 1 9 . 0 I 10 . 0 1 1 0 , 0 1 12 . 0 I 1 2 . 0 7 . 0 7 . 0 1 7 . 0 I 5 , 0 1 8 . 0 1 7 . 0 1 I Su i c a 1 1 1 I I 1 1 . 5 2 . 0 2 , 0 1 3 , 0 3 , 0 I 2 . 0 I 2 . 0 1 I U . R . S . S . I I I I I I 3 , 0 3 , 5 4 , 0 I 4 , 5 4 , 0 I 1 . 0 1 1 , 0 I I Venezue l a I I 1 I 1 2 2 . 5 2 . 5 2 . '5 2 , 5 ' 1 2 . 5 I 2 . 5 1 I A . p . u ll . i mp . 1 2 1 , 0 I 2 1 , 5 I 20 . 1 I 26 . 1 1 2 6 , 0 I 1 8 . 5 1 9 , 0 I 1 8 , 0 I 1 8 . 5 1 1 8 . 5 1 2 4 , 5 I 23 . 0 I f--' 1 ------.------ --.- 1 -··--·---·--- 1 --------- , .--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 · -------� I 00 I Sl:\b ' ro t a l c I 3 1 . 1 I 50 , 0 I 50 . S I 5 1 . 2 I 54 , 0 . 1 54 . 0 5 0 , 0 1 50 , 5 I 53 . 5 ' 50 , 0 I 5 1 . 5 1 48 . 0 I o 1 ··----------- --··- 1 ------·_·-- 1 --------- 1 ------ - - - 1 ·-·-------- 1 - -------- 1 --------- --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- 1
I rÓ�IAL HUI�lt J:AL. I ;:105 , 9 1 202 , 6 1 206 , 5 I 247 . 6 1 24 0 . 7 I 27 5 , 5 263 . 3 1 27 0 . 7 1 268 . 7 I 2 92 . 5 1 282 , 5 I 279 . 2 I - - - - - - - - - - - - - - - -- - _ . _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ . - - - - - - - -
. � C i f\"a�; 1 I ,\Cl d e f i n i t i v�'\5
TABE.L .... A I . 1 9 CONSELHO OLEI COLA INTERNACIONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOHICQS
JUNHO DE 1993 IHPORTACOES I'E A Z E I TONAS NA C _ E _ E _ - MILES DE TONELADAS
PA I S I 1 98 1 /82 I 1982/83 I 1 963/84 I 1984/85 I 1 995/86 I 1 9 86/8 7 I 1 987/88 I 1988/89 I 1989/90 1 19900/91 I 1 9 9 1 /92 : 4 992/93* r - - - - - - - - * .. ----- 1 · - - - - - - - - - 1 --------- - - - - - - - - - ------- -- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- ------- -- 1 -------- - · ---------1
A l eman i a 1 9 . 0 1 9 . 9 9 , 0 9 , 3 I 9 , 2 I 1 0 , 2 I 9 , 5 1 1 0 , 0 I 1 .3 , 5 1 6 , 4 I 1 6 . 5 i 1 6 . 5 I
D i naman.:: a 1 0 . 3 I 0 , 4 0 . 4 O , 4 1 00 , 4 I 0 , 6 1 0 , 6 I 0 , 5 I 0 , 6 0 , 7 I 1 , 0 1 , 0 I F.-ant:<'\ 1 26 . 2 I 28 , 5 2 5 . 8 27 , 4 I 27 , 5 I 36 , 6 I 3 1 . 9 I 36 , 1 1 3 2 , 7 34 . 7 I 35 , 4 36 , S I h l an d a 1 0 , 1 0 . 1 0 . 2 0 , 1 1 0 , 1 I 0 , 1 I 0 . 1 1 00 . 0 1 0 . 0 0 . 0 I 0 , 00 00 , 0 I I t: a l i a 1 28 . 7 32 . 8 23 . 8 45 , 8 I 4 4 , 1 I 52 , 6 1 39 , 0 I 47 . 5 I 48 . 2 7 1 , 0 I 5 1 , 7 45 . 0 I F' a i s € s BaiHos 0 . 4 0 . 4 0 , 5 0 , 6 O , 6 1 , 8 2 . 0 2 , 5 2 . 5 2 . 7 I 3 , 3 3 . 6 I R e i n o U n i d o 2 , 0 2 , 0 2 . 5 2 . 0 2 . 5 2 , 5 1 . 9 2 , 2 3 . 3 3 , 4 I 3 , 8 3 , 8 I E . E . B . L . O , 2 0 . 1 O , 1 0 . 2 I 0 . 1 1 2 , 4 1 2 , 4 I 2 . 4 I 2 . 4 2 , 7 1 2 , 7 2 , 8 I ------- --- - --- , - -------- , -- ---- -- - - - - - - - - - - - - -- " --- - , - - -- ---- - , - - - - --- - - , - ---- - --- , - -- - - ---- , -- - - - - - - - - - -- - --- - , -- ----- - - , -- ---- -- ,
SUB TOTAL 9 1 66 , 9 1 74 , 2 62 , 3 85 , 8 I 8 4 , S I 106 , 8 I 87 , 3 I 1 0 1 , 2 1 103 , 2 1 3 1 , 6 I 1 1 4 . 4 ; 109 , 2 I - - - - - - - - _._---- - - , - - - - - - - - - , --------- --------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- - - ------- 1 ------- -- 1 --------- 1
G l- e c i a I 0 , 0 1 0 , O 0 , 00 0 , 0 I 0 , 00 I 0 . 0 1 0 , 00 I 0 , 0 I 00 , 0 00 , 0 I 00 , 0 • 0 , 00 I - ----_.-_. - - - - - - , - - - . _ - - - -- , - - - - - - - -- --------- 1 ------ --- 1 -------- - 1 - -------- 1 ---------1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1
1 1 0Tr"-IL C . E. . F. . . 1 0 1 66 . 9 I 74 . 2 1 62 , 3 I 85 , 8 I 8 4 , 5 I 1 06 , 8 1 87 , 3 1 1 00 1 , 2 1 1 03 . 2 1 3 1 , 6 I 1 1 4 . 4 ' 1009 . 2 1
1 - - - - - - - - - - -.--_. 1 --- ·- ---·-- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1
l Es p a n h a I 1 I I 1 0 , 10 I 0 . 1 I 00 , 0 I 0 , 0 I 10 . 4 1 10 , 4 I 0 . 6 : 0 , 0 I l Pl- o t u g a l I I I I I O , 0 I 0 . O t 0 , 0 I 0 , O I 3 . 6 1 5 , 0 1 5 . 0 I 5 , O I , - - - - - - - - - _ . _ . - - - - 1 - - - - - - _ . - - , --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - ------- - 1 --------- , --------- · ---------1
I T OTAL C . E . E . 12 1 I I I 1 8 4 , 5 I 10 6 , 9 I 87 , 3 1 1 0 1 , 2 I 107 . 2 I 1 37 . 00 I 1 20 , 0 ' 1 1 4 . 2 I 1 ::::':: :::: ::::::0= :::- ::0 ::-, ",, :::: =:::: :::: :::: :::: ::: ::: :::: :::: ="::"":::: :::: :::: 0::=:==:::: = = == = = :::: = = :::: :::: :::: = = = = ::-" = = = = = = = = = = = = = = = = = = = == = :::: = = == = = :::: :::: == == = == = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = c C = C>::: =====C=C:===C:=:--===c===C: ::::C
* C i f l - a s n a o d e f i rl i t i v a s I--' CO I--'
T"ABELA �l . 20 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - DIVISA0 DE ASUNTOS ECONOMICOS JUNHO DE 1 9 9 3
EXPORTACOES MUNDI A I S D E AZEI TONAS - H I LES D E TONELADAS
I P A I S 1 1 9 8 1 / 82 1 1982/83 1 1 983/84 1984/85 1 1 985/86 I 1986/87 1 1 987/88 I 1988/89 1 1 989/90' I 1999/91 I 1 99 1 /92 1 1 992/93* 1 1 - ------·------ - 1 ---------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 ---------
I AI·· g e l i C'l 1 2 , 2 I 1 . 0 0 , 0 0' , 0 I 0 , 0' I 0 . 5 0 , 5 0 , 0' I 0 , 0' I 0 , O I 0 , O 0 , e
I A,· g l-:�n t in �� 1 22 , 5 20 . 0 1 2 . 0 24 . 4 I 27 . 2 22 . 0 c :4 , e 37 , S 1 33 . 0 20 , 0 I 20 . 9 1 8 . 0
t C . E . E . I 57 , 5 44 . 7 42 , 1 5 1 , 8 I 1 69 , 4 1 9 4 . 1 1 97 , 9 1 8 8 , 0 I 1 80 . 5 1 92 . 0 I 1 78 , 2 179 , 5 I Ch ipl-e- I 0 . 1 O , 1 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 � , 0 0 . 0 I 0 . 0 e , e I 0 , 0 0 , . I Es p a n h a I 89 , 3 1 0 1 . 1 1 0 5 . 8 1 1 0 , 0 I I I G'·· E' c i a 1 I I I S1 · a E' l O , 0 1 , 0 0 . 0 4 . 0 1 . 4 0 , 5 1 , 0 1 , 0 1 , 0 1 . 0 I l .JonJ a n i :a 1 , 9 1 . 5 1 . 5 2 . 0 2 , 0 2 . 0 1 , 0 2 , 0 1 . 0 1 , 0 I I Li bano 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 2 0 . 1 0 , 0 0 . 0 0' . 0 0 , O 0 , 0 I \ Maxn)(:os 29 . 1 33 , 3 25 , 0 35 , e 40 . e 4 4 . 0 33 , 0 4 1 , 0 43 , 5 47 , 5 I I F· o d u g a l 2 . 5 3 , 0' 2 , 5 2 . 2 I
0 . 5 0 . 0 0 . 0
50 . 0
I R . t\ . S iI" i a 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0' , 0 0 . 0 0 , 0 0' . 0 1 0' , 0 0 , . I TlUH·:$ 1 , 5 0 , 4 O , 6 0 . 3 0' , 4 0 , 5 0 , 5 0 , 5 2 . 0 0 , 5 I 0 , 5 1 . 0 l T u ,- qu i a 5 , 5 1 2 , 0 6 , 0 5 , 0 5 . 0 9 . 0 e , 0 6 , 0 2 , 0 S , 0 I 1 2 , 0' 1 0 , 0' / Yugos l av i a I 0 . 0 0 . 0 0 , O 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I '11 , 0 I 0 , 0 O , 0 1 ------- --------- 1 -------- - 1 - -------- ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 - -------- 1 ------- - - 1 --------- ---------1
t Sub t o t a l A t 2 1 2 , 1 I 2 1 9 . 1 I 1 9 5 , 5 I 234 , 9 I 245 , 5 I 272 . 6 I 265 . 9 2 76 , 0 I 26 3 , 0 I 2710 , 0 ' 26 1 � 2 262 , 5 I 1 -------------- 1 --------- 1 - ------ -- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 -------- - 1 --------- --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 ---------1
I Ausb· a l i a I O , 0 I O , 0 1 0 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 1 0 . 0 O , 0 I 0 . 0 I 0 � 0 I '11 , 0 I 0 , e I I Br a s i l 1 O , 0 1 e , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 1 O , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 . e I 0 . 0 I 0 • • I
I Ch i 1 E I 0 . 0 1 0 , 0 t 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 1 0 . 0 0 , 0 2 . 5 I 2 , 5 I 1 . 5 I 1 . e I
I Es t: :':<l, d o�� U n i dos l 1 , 6 I 2 , 0 1 1 . 6 I 1 . 6 1 , 5 I 1 . 5 I 2 , 0 2 . 0 2 , 5 I 2 , 5 I 3 , 0' I 4 , 0' I
I R . A . L i bano O , 0 I 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 0 , 0 I O , 0 I 0 . 0 0 , 0 0 , 0 · . · 0 , 0 I 0 . '11 I O , 0 I .
I He){il:o 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 I '11 , 0 '11 . 0 I O , 0 2 . 0 1 , 5 3 . 0 I 1 1 , 0 I 1 4 , 0 I 1 0 , 0' r i 1 f'E.Tlt O , 0 I O , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I O , 0 O , 0 0 . 0 0 , O I O , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I I R . A . de Eg� p t o l 0 , 0 I 0 . 0 0 , 0' 0 , 0 O , 0 I 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 . 0 I 0 , 0 I 0' . 5 I 5 . 0 I I Ou b · o s pa i sEs I 0 , 0 I 0 . 0 1 0 , O I 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I O , 0 I e � e I 0 , 0 I 0 , e I 1 --- ---------- - 1 ---------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- --------- 1 ------ --- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1
I Sub Tot a l fi 1 1 , 6 I e , e I 1 , 6 1 1 , 6 I 1 , 5 I 1 , 5 I 4 , 0 3 , 5 I 8 , 00 I 1 6 , 0 I 1 9 , 0 I 20 , 0 ' I 1 -------- ------- 1 -------- --- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 ---------1 --------- ---------1
I B u l g ", ," i a I 1 I I O , 0 0 , 0 J 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 I 0 , 0 O , " " I Callad<J. I 1 I 1 0 , 0 0 , 0' 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 , 0 . 0 0 , . , .; I ROluenL) 1 1 I I 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 I O , 0 I O , 0 O , 0 I 1 5u i L: a I 1 I I 0 , 0' 0 , 0 O , 0 0 , 0' 1 0 . 0 I 0 , 0 0' , 0 I I U . R . 5 . S . I 1 1 I O , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I I VenE'zu e l a 1 I 1 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 I 0' , 0 I e , 0 0 . 0 I
I A . p . l.ln . i mp . I 0 , 2 1 0 . 2 0 . 2 I 0 , 2 1 0 . 2 0 . 0 0 , 0 I 0 . 0 0 . 0 J 0 . 0 I O , 0 0 . 0 I 1 -··-------_·_· __ ·---·- 1 ·----·----·- 1 -.. ---.----.- --------- 1 ------- -- 1 --------- --------- --------- 1 --------- -------- - 1 --------- 1 - -------- ------ --- 1
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f-' 00 N
-TABELA A l _ 2 1
COHSELHO OLE I C O L A INTERNACIONAL - D I V ISA0 r'E ASUNTOS ECOHOH ICOS
JUNHO DE 1993
EXF'ORTACOES DE AZE I TONAS NA C _ E _ E _ - llILES DE TONELADAS
1 F'AIS 1 1 9 8 1 /82 1 1982/83 1 1 983/84 1 1984/85 I 1985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1 9 9 1 / 9 2 1 1 992/93* I 1 - - - - ·- · - - ·- - - · - - - - - - - - - - - - - - 1 - - · - - -- - - - I --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 - --- -- - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 -- -- -- -- - 1 --- - -- - -- 1 - - --- - - --
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I-' 00 W
ANEXO 2
TABELAS ADICIONAIS
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1 8 5
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FATURAI�EIHO
BRUTO M I LES
I EMPREGADOS I
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0 8 1 . 9 5 2
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1 3 1 . 9 5 4 I
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1 5 1 . 9 7 3 I 1 6 1 . 9 54 I 1 7 1 . 9 6 1 I 1 8 1 . 9 40 I
1 9 1 . 9 1 2 I
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23 1 . 9 8 1 I 2 4 1 . 9 5 1 I
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1 8 6
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TABELA 4 A T I V I DADES DE l HPORTAÇAO - A ZE I T E S DF OL I V E I R A
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AI�O I I H C I O A n V I D ADES I HF'OR l ACAO
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AI�O I IH C I O I MPOR1ACAO
AZE I TES
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35 1 . 00 0 1 00
26 1 1 0 . 00 0 1 . 0 00
6 0 0 7 . 00 0 4 . 2 00 2 . 0 0 0 8 0
60 . 0 0 0 2 . 75 1 1 . 0 1 5 1 . 1 5 3 1 7 1 . 00 3 6 . 000 9 0 0
1 . 3 8 0 8 6 300
I 1 . 0 00 335 I 8 . 650 I 500 I 5 7 2 I
X DE I MPOR I AC A O UE AZE I T E E M 1 9 9 1
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5 0
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TABELA :.;
A T I V I DADES DE I HPORTAÇAO - A Z E I TONAS
C O O I GI] ANO I I� l C I O ANO I N I C I O I I MPORTACOES 9 1 ( 00 0 U S $ ) I X D E I HPORTACAO DE AZE I TONAS � H 1 9 9 1 I D A A T I V I DADES I HPORTACAO I - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - I - - - - -- - - - ------�-------- - - - - - - - - - - - - -- - 1
E M P R E S A I M POR1 ACAO A Z E I T O N A S 1 TOTAL I AZ E I TONAS I ARGENT I N A I ESPANHA I PURTUGAL I OUTROS 1 I ·� � ' � � : � : � : �:: ::: :� = �: = : = = = = = :� = = = = ; = ; = � = = = = = � = = = = = = = = = = = � = = := = � � = � = = = = = = = = = = = = = � = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = � = = = = = = = = = - = = = = = = . - =
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1 . 9 4 5 1 . 9 6 4 1 . 9 4 9 1 . 98 5 1 . 9 7 0 1 . 96 0 1 . 9 8 5 1 . 9 88
1 . 9 6 0 I. . 9 60 1 . 9 8 5 1 . 98 9 1. . 9 5 4 1 . S.' !:.)7 1 . 9 8 0 1 . 9 80 1 . 9 7 2 1 . . 9 7 5 1 . 95 0 j . 9 5 0 1 . 9 6 6 1 . 9 7 0 I 1 . 9 3 5 1 . 9 :35 I 1 . 92 1 1 . 9 2 1 1 I . 98 3 1 . 98 6 I
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8 0 1 0 0 90 1 00 6 0 3 0
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1 9 1
TABELA 6
DATAS I N I C I O AT I V I D A D E S l M P O R T A C A O ====== = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
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ANO I I� I C I O
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S O C I O I 5 I
P R E S I D E N T E I 2 6 I S a C I O 7 I
S a C I O 35 ' S a C I O 3 0 I
D I RE T O R C O M E R C I A L 2 8 I D I R E T O R C C1 M F' R A S 5 I
P R E S I D E N T E 4 0 I D I R E T OR C O M P R A S 2 1 ,
I) I R E'r O R C OliERC I AI_ 2 5 I C O M P R A D O R 1 7 '
P R E S I D E N T E 2 0 ' S a C I O 3 7 I
I G E R E N 'I E DI� C O I1PI�AS i � 5 I
I C O M P R A D O R o I ' D T O R . A D M I N . E V E N D A S 7 I
I G E R E N T E C O M E R C I AL 1 3 I G E R E N T E R E G I O'�AL i '
G E R E N T E 6 I
S IJ C lO
I D I R E T O R P R E S I D E N f E
I D O I� O
I G E R E IH E
I S U G I O
I D I R I:: T O R
i D I R E T O R DE C O M P R A S
I D I R E T O R C O M E R C I A L
I G E R EN 1 E G E R A L
I F' R E S U E IH E
I D I R E T O R C O M E R C I A L
2 6
4 8 3 4 l i
6 4 a
2 4 1 0
1 9 4
1 6
f-' '" N
1 9 3 1 - -----------------------------------------------------------------------------------------------
I TABELA 8 ,
1 ------------------------------------------------------------------------------------------------
I EXPERIEHCIA IHTERNACI ONAL DOS RESPONDENTES I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------
I FREQUEHCIA I FREQUEHC I A I
I I ABSOLUTA I RELATIVA I MEDIA I MODA ' ME D I ANA ' 1 --------------------------------- 1 --------------- 1 -------------- - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- :
' * P A I S DE ORIGEM 110 ENTREV I STADO , , I " I
I I I I I
1 - �rasil I 9 I 30X I I
1 - Portugal I 18 60X I I 1 - Argent i n a I 1 3% I
1 - Espa.nha I I 1 - Outros I e 7X I
I I I
I I I
I I I
I I I . ' , . PAIS DE ORIGEM DOS PARENTES I I ,
I PROXIMOS DO ENTREVISTADO , I ,
I I
I I 1 - & r a 5 i l I O , 97 e 3 . 5
I ,
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1 1 p a r e n t e I 8 27%
1 2 parente� I 3 10"
1 3 p a r e n t e s I 1 4 parentes 1 3 %
15 parent�s 1 3%
1 6 p a r e n t e s 1 3%
1 7 parentes
I
I F'ortusal
I
1 0 parentes 4 ! 4 X
1 1 p a r e n t e 1 3%
1 2 parentes 3 10X
1 3 p a r e n t e s
1 4 parentes 1 3%
' 5 !=I e U ' E n t e s 1 3'
1 6 p a r e n t e s 1 4 47%
1 7 parentes Ó 20Y.
I
I
I
I Ar g ent l n a
, 1 0 parentes 29 97%
1 1 parente
1 2 p a r e n t e s
1 3 p a r e n t e s
' 4 p a r e n t e s
1 5 parEntes ! 3r.
, . parentes
1 7 p a r e n t e s
I
4 , 73 6 o
0 , 1 7 0 0
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1 9 4
I I
I Espanha 0 . 03 0 I e I I 1 0 paren t �s 2 9 97% 1 1 p a r e n t e 1 3% 1 2 p a r e n t e s
1 3 p a r t' n t es
I ' paren t es
1 5 p a r e n t e s
1 6 paren t e s 1 7 p a r e n t e ..
I
I I I Outro� 0 . 80 e e I 1 0 p a r e n t e'5 25 83X 1 1 paren t e 1 2 paren t es 2 7X 1 3 parentefi 1 4 p a r e n t es
1 5 p a r e n t e s 1 6 p a r e n t es 1 3% 1 7 parentes 2 7% I I I - INFLUENCiA DE OUTRA CULTURA ,
I 1 - ARGENTINA 1 3% , - ESPANHOLA 2 7 % 1 - PORTUGUESA 24 80% 1 - OUTRAS 7 23%
I - PAISES EM QUE MOROU ,
I 1 - ARGENTINA 1 3 % 1 - ESPANHA
1 - PORTUGAL 20 67:4 , - OUTROS 3 1 0 " I I - PAISES A QUE V I AJOU A TURISMO ,
1 - ARGENTINA 1 3 43%
! - ESPANHA 22 73% 1 - PORTUGAL 1 5 50�
I I I - PAISES A QUE V I AJOU A NEGOC IOS ,
I 1 - ARGENTINA 12 40X 1 - ESPANHA 1 3 43% 1 - PORTUGAL 1 3 43%
I .
I
I
I
1 -
I
I
I
I
I 1
1 1 -
1
I
TEMPO TOTAL DE PERMANEN C I A
N O EXTERIOR ,
MORADIA
liunca Morou
A t e :5 anos
Oe mais de 5 anos a
Oe mais d. 1 0 anos • Oe malS de 1 5 anos a
De malS d e 20 anos a
Mais de 30 anos
TURISMO/NEGOCIOS
ARGENT I N A
Nunca vIajou
Ate I semana
IJe mais de I !'Ials de 1 mes
ESPANHA
Nunca viajou
Ate 1 semana
semana
1 0 anos
1 5 anos
20 anos
30 anos
a I mes
De mais Oe 1 semana a 1 mes
Hais de 1 mes
PORTUGAL
Nunca viajou
Ate 1 semana De m a l S d e 1 semana a 1 mes
De m a l S de 1 mes a 6 meses
�e malS de 6 meses a 1 ano
Mals d e 1 ano
if OUTRA L I NGUA FALADA :
1 - ESF'ANHOL,
I N.o f a l a
1 F il l a pouco
1 Fala regu 1 armen t e
1 F a l a f l uentemente
1
7
4
I
7
6 4 I
1 2
4
1 3 1
6
1 0
7
7
13
2 3
2
4
6
24
2
2
2
23Y.
13%
3%
23%
22%
13%
3%
40%
14% 43%
3%
20%
34%
23r.
23%
43%
6% 10%
7 r.
1 4 r.
20Y.
8U 6 . 67 7-
6 . 67%
6 . 67%
1 9 5
1 1 ano!; o anos 19 anos
1 6 d ias 0 d ias 7 d ias
I 1 32 cl i as 7 d i as 7 d i as
9 meses 0 d ias 1 15 meses
1 1
----------------- - - - - - - - - - --------------- ---------------------- ----------------- ---------- -- - - - -
- ----- ------ - - - - ---------- -------------------------- -- - -------------- ------------------- -------
TABELA 9
CA�ACTERISílCAS DOS AZEITES DE OLIVEIRA
1 AZE ITES DE OLl VEl RA 1 1 ------------------------------- 1 ----------------------------------------------------------------------------------------- 1 1 1 ARGENTINA 1 ESPANHA 1 PORTUGAL 1 1 -------------------------------1 ----------------------------- 1----------------------------- 1 -----------------------------1 1 CARACTERISTICAS 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 HEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 MEDIA 1 HODA 1 MEDIANA 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1
IPRECO 1 3 ,04 1 3 1 3 1 3,65 1 3 1 3 1 4 , 00 1 4 1 4 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 ---------1 ---------1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1---------1---------1
I QUALlliADl 1 3 , 04 1 3 1 3 1 4 , 04 1 4 1 4 1 4 , 32 1 4 1 4 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 1 MARCAS 1 3 , 48 1 4 1 4 1 4 , 08 1 5 1 4 1 4 , 7 2 1 5 1 5 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1
I REf'uTACAO DOS FORNECEDORES I 3 , 60 I 4 1 4 I 4 , 42 1 4 1 4 1 4 , 84 I 5 1 � I
1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1
IA,'RESENTACAO LI TOGRAFlCA I 3 , 60 I 4 I 4 1 4 , 25 I 4 1 4 1 4 , 23 1 4 1 4 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1
I CONFIABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 3 , 28 1 4 3 1 4 , 04 4 1 4 I 4 , 09 1 4 1 4 1 1=============================== 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 =========1 =========
I-' \O 0'1
TABElA te
CARACTERISTICAS DAS AZEITONAS VERDES
1 AZEITONAS VERDES 1 1-------------------------------- 1 ----------------------------------------------------------------------------------------- 1
1 1 ARGEIHlNA 1 ESPANHA 1 PORTUG"L 1 1 -------------------------------- 1 ----------------------------- 1 -----------------------------1 ----------------------------- 1 1 CARACTERISTICAS 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIAHA 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIAHA 1 1-------------------------------- 1 --------- 1--------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 ---------1---------1 --------- 1 --------- 1
IPRECO 1 2 , 96 1 3 3 1 3 , BB 1 4 1 4 1 4 , 23 1 5 1 4 1 1-------------------------------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1---------1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 1 QUALIDADE 1 4 , 07 1 4 1 4 1 4 , 00 1 4 1 4 1 3 , 85 1 4 1 4 1 1 -------------------------------- 1---------1 --------- 1---------1 --------- 1 --------- 1 ---------1 ---------1 --------- 1 --------- 1
I REPUTACAO DOS fORNECEDORES 1 3,73 1 4 1 4 1 3 , 69 1 4 1 4 1 3 , 75 1 4 1 4 1 1 --------------------------------1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- \ ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1
IGRAU CONrIABILlDADE FORNECEDORES 1 3 , B I 1 4 1 4 1 3 , 69 1 4 1 4 1 3 ,83 1 4 1 4 1 1======"========================= 1 ========= 1 =========1=========1 ========= 1 =========1 ========= 1 ========= 1 ========= 1=========
t-' \O ...,
TABELA 11
CARACTERISTICAS DAS AZEITONAS PRETAS·
1 AZmONAS PRETAS 1 1 -------------------------------- 1 ----------------------------------------------------------------------------------------- 1 1 1 ARGENTINA 1 ESPANHA 1 PORTUGAL 1 1-------------------------------- 1 -----------------------------1----------------------------- 1 ----------------------------- 1 1 CARACTERISTICAS 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 MEDIA 1 MODA 1 HEDIANA 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 1 -------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1---------1---------1
! PRECO 1 2 , 95 1 3 1 3 1 3,45 1 3 1 3 1 3 , 76 1 4 1 4 1 1 -------------------------------- 1 --------- 1--------- 1 --------- I--------- I ---------I --------- I ---------j--------- 1---------1 1 QUALIDADE 1 2 ,75 1 3 1 3 1 3 , 45 1 4 1 4 1 4 , i7 1 4 1 4 1 1-------------------------------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 I REPUTACAO DOS FORNECEDORES 1 3 ,47 1 3 1 3 1 3 , 60 1 3 1 3 , 5 1 3 , 93 1 4 1 4 1-------------------------------- 1 --------- 1--------- 1 ---------j --------- I --------- I--------- I --------- I --------- 1--------- 1 IGRAU CONFIABILlDADE FORNECEDORES 1 3,25 i 3 - 4 1 3 1 3 , 70 1 4 1 4 1 3,93 1 4 1 4 1 1 ================================ 1 ========= 1 ========= 1 =========1 =========1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 =========1 =========
i-' '" o:>
.'
TABELA 12
-----------------------------------------------------------------------------------IFATORES QUE IlIFlUEHCIAH A DECISAO DE COIIPRA - AZEITES DE OLIVA I I
1 9 9
I ----------- ---------1--------- 1----- --
I GRAU DE IIIPORTANCIA I I 1 I 1 1----------------------------------------------------------- 1--------- 1---------1---------1 I 1 2 3 4 5 1 1 1 1 I ' I
I ---------------- ------ 1--------- 1- 1--------1 I FATORES FREQUEHCIAS ABSDlUTAS I HEJ)IA I 110M I IlEDIANA 1 I ----I -I- I I I I I I IFATOR 1i I 2 5 17 1 4,38 1 5 1 5
I 1 1 1 IFATOR t2 - I 8 17 I 4 , 62 I 5 I 5
I I I I
IFATOR 93 4 6 5 1\ I 3,73 I 5 4 1 I I IFATOR t4 I 7 18 I 4.65 I 5 5
I 1 I
I FATOR ts I 2 5 18 I 4,5& 1 5 5
I 1 1 IFATOR 96 2 3 12 9 I 4,ee I 4 4
I I I FATOR 97 2 4 5 14 4 , 12 1 5 5
I 1 IFATOR es I 6 \I 8 4,&& 1 4 4 1 I IFATOR 99 6 3 7 7 3 3,&9 1 4 - 5 4
I 1 IFATOR 1i 2 3 5 le 4 2 3,19 I 4 4
I 1 iFATOR 11 5 7 4 4 6 2,96 2 3 I
. I IFATOR 12 5 4 6 I 9 2 3,31 5 4
I I
IFATOR 13 4 I 22 4,85 5 5
I I
IFATOR 14 11 11 4,04 4 - 5 4
I I - =:::==:::==================================--===============================:::::=============
FATORES GRAU DE IKPORTANCIA:
Fator 1i = �Ianda dos consulidores Fator ta = Pais de origel
Fator e2 = Confiabil idade dos fornecedores Fator 99 = Incentivo Publicitario
Fator 13 = Condicoes Pagalento das ilPortacs. Fator li = Fato de ser virget ou refinado
Fator 14 = Custo DO produto Fator 11 = Fato de ter exclusividade do produto
Fator 15 = llarca Fator 12 = Prolo;oes
Fator 96 = Elbalagel Fator 13 = Qualidade do Produto
Fator &7 = Aliquotas de ilPorta\ao Fator 14 = QuantIdade Tot.1 Ofertada no lereado
• = H.o aplica
I = SeI ilportancia
2 = Pouco ilportante
3 = �edlanalente i.portante
4 = Ilportante
5 = MUlto IIPOrtante
TABELA 1 3
I F ATORES QUE I N F LUEN C I AM A DEC I S A O D E COMPRA - AZEITONAS 1 1 1 � - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - ----------------------- --- I ---�----- I --------- I - - - ---�--1 GRAU DE I MP O R T ANC I A 1 1 1
1 -- - - - - ------ --- 1 ------------------------------------------------------- ---- 1 --------- 1 -------- - 1 ---------1 1 1 1 2 1 :3 1 4 1 5 1 0 1 1 1
1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - ) - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - -
1 F A T ORES F REQUENC IAS ABSOLUTAS 1 M E D I A 1 MODA 1 M E D I ANA 1 - ------------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - -
I F,�TOR 1 I FA TOR 1 I F A T'OR 1
I FA T O R 1
I F A T O R 1 I F A T O R 1 I F A T O R 1 I F A T O R 1
I FA TOR 1
0 1
02
0 3
0 4
0 5
0 6
0 7
0 8
0 9
I FA T OR 1 0
1 I FATOR 1 .1. 1
I FA T O R 1 2
1
I FA T O R 1' :1 1
2
1
2
4
7
7
1
1 1 1 1 1 1 1
1 1 2 1 9 1 1 9 1 4 . 57 1 5 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 2 1 1 1 1 1 7 1 4 . 50 1 5 1
1 1 1 1 1 1 1 3 9 1 8 4 , 50 I
1 I I
I I 1 7 22 4 . 70 1
I 1 1 1 I 4 4 1 9 4 • 2 3 1
3
2
4
1 1
1 1 9 1 8 1 4 . 33 1 I
1 I
4
1
3
3
4
9
7
1 3
9
9
5
8
1.2 3 . 87
22 4 . 7 0
9 1 3 . 67
5 4 2 . 7 0
4 2 2 . 77
;.::5 4 . 83
2 1 4 . 60
5
5
5
5
5
5
4
4
4
5
5
5
5
5
5
5
5
4
5
4
3
3
5
5
I == = = = = = = = � = = = = = = = = = = == = = � = ============================================ ================================== FATORES GRAU DE 1 11F'ORTANC I A :
F a l or" 0 1 - T i p o F a t o,- 08 � Con f i a b i I i d a d r::: d o s Ex p Ol� t ad on: � s 0 � Nao ap l i c a
F a t ol" 0"' c. .- V a l" i e d a d e F a t Ql� 09 - Con d i c oes p a g ':\lnen t o i mp o r t ac oes 1 � Sem i mp Ol- t an c i a
Fa t 01� 03 � C a l i b ," e F a t o l" 1 0 õ:;: F' romocoES 2 � Pouco i m p or t an t e
F a t: 0\- 0 4 - C u s t () d o f'r" o d u t o Fat o,- 1 1 � Mar c a s 3 c Me-d i an a mE'nt e i m p o r t ante F a t (lI- 05 .- A l i qu o t a s d E I m p D)"" t a c a o F a t o r 1 2 .- Qua l i d a d e: d o P ,- o d ut o 4 � I m p o r t ant € F a t cn- 06 � ne:-man d a d o C o n s um i d ()l" F a t ar" 1 3 = Qu a l i d ad e: d o SEU a c on d i c i onamEn t o 5 = Mu i t o i mp o r t an t e
IV o o
ANEXO 3
- -- -- -- - - -----�
DECLARAÇÕES ESPECíFICAS DOS ENTREVISTADOS
QUANTO À ORIGEM DOS PRODUTOS IMPORTADOS
AZEITES
- --- - - - ----------------
ANEXO 3
DECLARAÇÕES ESPECíFICAS DOS ENTREVISTADOS
QUANTO À ORIGEM DOS PRODUTOS IMPORTADOS
202
No caso dos azeites portugueses, uma das marcas mais conhecidas é
comprada d i retamente à multi nacional que comprou a empresa
recentemente. Uma outra causa foi o fato de o governo português ter
proibido a exportação de azeite a granel . Um entrevistado declarou a
existência de produtos mais interessantes neste país.
No caso dos azeites argentinos, alguns entrevistados consideraram os
preços iguais aos dos portugueses. No entanto, manifestaram que os
azeites de Portugal são melhor aceitos pelos consumidores . Outros
opinaram que os preços dos argentinos são altos e que existem firmas no
Brasil que enlatam este produto vindo desse país, oferecendo-lhes
melhores condições na negociação.
No caso dos azeites espanhóis, a opinião de alguns dos empresários
entrevistados foi que, como no caso dos azeites argentinos, existe clara
preferência dos consumidores pelos azeites portugueses, mesmo que os
preços dos espanhóis sejam iguais.
Outras declarações consistiram em:
que este produto espanhol não tem mercado no Rio mas sim em São
Paulo;
203
as condições oferecidas pelos intermediários resultam mais favoráveis
comprando-o, desta forma, no mercado interno;
nem os fornecedores espanhóis têm oferecido o produto nem a empresa
tem mercado para ele;
que os preços deste produto espanhol são altos e que não é demandado.
AZEITONAS
No caso das azeitonas portuguesas, um respondente indicou que não
compra deste país por ser tradição da empresa comercializar as
a rgentinas. Seus clientes estão habituados com elas. Dois empresários
manifestaram que Portugal pratica preços altos e, devido a este fato,
compram azeitonas argentinas mesmo sendo de inferior qualidade.
Já no caso das azeitonas argentinas, um importador declarou que não
importa deste país devido a que a empresa só comercializa pretas, e a
Argentina vende verdes unicamente. Outro manifestou que seus cl ientes,
atualmente só demandam produtos portugueses. Um entrevistado
declarou não ter interesse em importar deste país.
Resultam interessantes as declarações textuais dos respondentes, no caso das
azeitonas espanholas, para explicar porque não importam este produto desse
país:
Os fornecedores espanhóis nunca lhes ofereceram o produto;
A empresa só comercializa azeitonas pretas sendo esse o motivo pelo qual
204
não compra da Espanha;
Porque certas marcas de azeitonas verdes argentinas são de boa e até
superior qualidade do que as espanholas e mais baratas;
Não importa a azeitona espanhola porque, mesmo sendo de superior
qual idade com relação à da Argentina, é muito mais cara;
Não importa da Espanha porque o produto argentino é de boa qual idade,
fica mais perto e é mais prático;
Não importa azeitonas da Espanha por estar habituado com o produto
vindo da Argentina;
Por falta de tradição em importar azeitonas desse país;
Porque é muito cara;
Porque não tem interesse em comprar da Espanha;
Porque o preço é muito elevado e não tem mercado;
Porque as al íquotas de importação são muito elevadas, não tem mercado
e porque o produto a rgentino tem a mesma qualidade e o preço é menor.
Além d isso, o produto português tem a qualidade que o espanhol não tem;
Porque pratica preços elevados e porque as a l íquotas de importação ad
valorem são muito altas;
Nunca importaram da Espanha pela falta de demanda por esses produtos.
ANEXO 4
QUESTIONÁRIO
2 0 6
EMPRESA __________________________________________________ _
ENDEREÇO ________________________________________________ ___
CIDADE ____________________________ ESTADO ____________________ _
CEP ___________ TELEFONE _____________ FAX OU TELEX ____________ __
NOME DO ENTREVISTADO ________________________________________ _
CARGO ______________________________________________________ __
DATA DA ENTREVISTA __________________________________________ _
PARTE I
INFORMAÇÕES GERAIS DA EMPRESA
1 . - Em que ano a empresa :
iniciou suas atividades? -------------------------------
iniciou a atividade de importação? ____________________________ _
iniciou as importações de azeite? ____________________________ __
iniciou as importações de azeitonas? --------------------------
2 . - Valor das importações para 1991 (em dÕlares )
total. ______________________________________________________ _
a zeitonas ---------------------------------------------------
azeite ---------------------------------------------
3 . - Qual é o número total de empregados1 _________________________ ___
4 . - Qual foi aproximadamente o faturamento bruto da empresa em
19911 (em d61ares) ___________________________________________ _
2 0 7 PARTE 1 1
1 . - Sua empresa importa AZEITES d e algum desses países?
S N S N ( ) ( ) Argentina ( ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal . ( ( ) Canadá ( ) ( ) Itália ( ( ) Panamá ( ) ( ) Outros ( CASO A RESPOSTA INCLUA : ARGENTINA , ESPANHA E PORTUGAL , ENTÃO PULE PARA PERGUNTA 4 . CASO CONTRÁRIO , CONTINUE)
2 . - A sua empresa já importou AZEITES de?
SIM NÃO Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( )
3 . - Quais as razões para não importar , atualmente, AZEITES destes países? ( COMENTÁRIOS )
Argentina ____
________________________
______
________________ _
Espanha Portugal----------------------------------------------------
4 . - Quais as percentagens de cada país sobre o total de importação de AZEITES? % %
Argentina ____________ __
Espanha ______________ __
Portugal __
______
____________
__
Outros ------------------------
5 . - Sua empresa importa AZEITONAS de algum desses países?
S N S N ( ) ( ) Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( ) Grécia ( ) ( ) Peru ( ) ( ) chile ( ) ( ) Turquia ( ) ( ) Outros ( CASO A RESPOSTA INCLUA : ARGENTINA, ESPANHA E PORTUGAL, PULE PARA A PERGUNTA 8 . CASO CONTRÁRIO, CONTINUE . )
6 . - A sua empresa já importou AZEITONAS de?
SIM NÃO Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( )
2 0 8
7 . - Quais as razões para não importar, atualmente, AZEITONAS destes países? ( COMENTÁRIOS )
Argentina ____
________
________
________
________
________
________
__
Espanha�
------------------------------------------------------Portugal __
______________________________
________
______________ _
8 . - Quais as percentaqens de cada país sobre o total de importação de AZEITONAS?
% % Argentina ____________ __ portugal ______________________ __
Espanha ________________ _ outros ______________
________
__ __
( CASO TENHA INCLUÍDO ARGENTINA , ESPANHA E/OU PORTUGAL NAS RESPOSTAS 1 E/OU 5 , ENTÃo SIGA . CASO CONTRÁRI O , PULE PARA PARTE I I I )
9 . - A empresa importa
Argentina Espanha Portugal
OUTROS produtos SIM
( ) ( ) ( )
de? NÃO
( ) ( ) ( )
( COMENTÁRIOS) ________________________
________
____________
_
10 . - A empresa compra na
Argentina Espanha portugal
IMPORTARIA outros produtos , diferentes atualidade, vindos de?
SIM ( ) ( ) ( )
NÃO ( ) ( ) ( )
dos que já
( COMENTÁRIOS ) __________________
________
__________________
_
PARTE III 2 0 9
1 . - Na seleção influenciam (MARQUE UM RESPOSTA) .
de AZEITES para importação , de que maneira na sua decisão, os fatores abaixo l istados?
X DENTRO DO INTERVALO QUE MELHOR EXPRESSE SUA
Muito Importante
Importante
Medianamente Importante
Pouco Importante
Sem Importância
Demanda dos consumidores i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i 5 4 3 2 1
Conf iab i lidade dos forne-cedores
Condições de pagamento das importações
Custo do Produto
Marca
Embalagem
Aliquotas de Importação
Pais de origem
Incentivo Publ icitário
o fato de ser virgem ou ref inado
o fato de ter exclusividade do produto
Promoções
Qualidade do Produto
] ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1
: ------- : ------- ] ------- : ------- : ------- 1
1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 I I I I I I
1 ------- [ ------- 1 ------- : ------- 1 ------- ]
] ------- 1 ------- ] ------- 1 ------- 1 ------- ]
1 ------- 1 ------- 1 ------- ] ------- ] ------- 1
1 ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- 1
] ------- ] ------- ] ------- 1 ------- ] ------- ]
1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- :
] ------- ] ------- ] ------- ] ------- : ------- 1
] ------- 1 ------- ] ------- 1 ------- ] ------- 1
l ------- : ------- : ------- I ------- I ------- t
Quantidade total ofertada no mercado i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
: ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1
1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- :
: ------- : ------- : ------- 1 ------- 1 ------- 1
2 1 0
2 • - Na seleção d e AZEITONAS para importação, d e que maneira inf luenciam na sua decisão, os fatores abaixo listados? (MARQUE UM X DENTRO DO INTERVALO QUE MELHOR EXPRESSE SUA RESPOSTA) •
Tipo
Muito Importante
Importante
Medianamente Importante
Pouco Importante
Sem Impor tância
: ------- : ------- : ------- 1 ------- 1 ------- :
5 4 3 2 1
Variedade i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Calibre i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Custo do produto i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Al iquotas de importação i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Demanda do consumidor i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Pais de origem i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Confiabil idade dos exportadores i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Condições de pagamento das importações i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Promoções i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i
Marcas : ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- :
Qualidade do produto i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- :
Qual idade do acondicio- i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i namento
: ------- 1 ------- : ------- 1 ------- 1 ------- :
: ------- j ------- l ------- : ------- : ------- :
211
3 . - Gostaríamos de conhecer sua opin1ao quanto a determinadas características de produtos estrangeiros. Por favor, indique, para cada um dos países abaixo listados, como o senhor vê os produtos de cada país em relação às características colocadas . (MARQUE UM X DENTRO DO INTERVALO QUE MELHOR EXPRESSA SUA OPINIÃO) .
AZEITES
O sr . acha que os PREÇOS dos AZEITES, provenientes de cada país indicado, são :
Argentina Espanha Portugal
Muito Baixos
Nem Baixos Baixos Nem Altos Altos
Muito Altos
1 ------- [ ------ - [ ------- : ------- : ------- [ : ------- [ ------- : ------- : ------- : ------- [ [ ------- : ------- [ ------- [ ------- 1 ------- :
o sr . acha que a QUALIDADE dos AZEITES é :
Argentina Espanha Portuga l
Muito Baixa Baixa Média Alta
Muito Alta
: ------- [ ------ - 1 ------- : ------- 1 ------- : [ ------- 1 ------- [ ------- 1 ------- [ ------- [ 1 ------- 1 ------ - [ ------- 1 ------- [ ------- :
O senhor acha que as MARCAS dos AZEITES são :
Argent ina Espanha Portugal
Muito Nem desco- Muito
Desconhe- Desconhe- nhecidas Conhe- Conhe-
cidas cidas Nem conhe c . cidas cidas
: ------- [ ------- [ ------- 1 ------- : ------- : : ------- 1 ------- : ------- 1 ------- : ------- : [ ------- : ------- : ------- 1 ------- [ ------- :
o senhor acha que a REPUTAÇÃO das MARCAS dos AZEITES são :
Argentina Espanha portugal
Muito Má Má
Nem má Nem boa Boa
Muito Boa
: ------- 1 ------- : ------- [ ------- : ------- : : ------- 1 ------- : ------- : ------- : ------- : : ------- I ------- I ------- I ------- l ------- :
o senhor acha que a APRESENTAÇÃO LITOGRÁFICA dos AZEITES é :
Argentina Espanha Portugal
Muito Má Má
Nem má Nem boa Boa
Muito Boa
: ------- : ------- : ------- 1 ------- : ------- : : ------- 1 ------- : ------- 1 ------- 1 ------- 1 : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------ - 1
2 1 2
Como o sr . definiria o GRAU DE CONFIABILIDADE DOS FORNECEDORES?
Argentina Espanha Portugal
Mais
Não Pouco ou menos Muito
Confiãvel Confiãvel Confiãvel Confiãvel Confiãvel
1 ------- : ------- 1 ------- : ------- : ------ - : : ------- : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- : : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------- :
AZEITONAS PRETAS
O senhor acha que os PREÇOS das AZEITONAS PRETAS são :
Argentina Espanha Portugal
Muito Baixos
Nem Baixos Baixos Nem Altos Altos
Muito Altos
: ------- 1 ------- 1 ------- : ------- : ------- : : ------- : ------- : ------- : ------- : ------- 1 : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------- :
O senhor acha que a QUALIDADE das AZEITONAS PRETAS é :
Argentina Espanha Portugal
Muito Baixa Baixa Média Alta
Muito Alta
: ------- : ------- : ------- : ------- : ------ - 1 : ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 : - - - - - - - 1 - - - - - - - : - - - - - - - : - - - - - - - : - - - - - - - :
2 13
o senhor acha que a REPUTAÇÃO dos FORNECEDORES das AZEITONAS PRETAS é :
Argentina Espanha Portugal
Muito Má Má
Nem Má Nem Boa Boa
Muito Boa
] ------- 1 ------- ] ------- : ------- ] ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- 1 ------ - 1 ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ]
Como o sr . definiria o GRAU DE CONFIABILIDADE DOS FORNECEDORES?
Argentina Espanha Portugal
Mais
Não Pouco ou menos Muito
Confiável Confiável Confiável Confiável Confiável
1 ------- ] ------- ] ------- : ------- ] ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] : ------- : -----�- : ------- : ------- : ------- :
AZEITONAS VERDES
O senhor acha que os PREÇOS das AZEITONAS VERDES são :
Argentina Espanha Portugal
Muito Baixos
Nem Baixos Baixos Nem Altos Altos
Muito Altos
: ------- ] ------- ] ------- ] ------- : ------- ] [ ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- j ------- ]
O senhor acha que a QUALIDADE das AZEITONAS VERDES é :
Argentina Espanha Portugal
Muito Baixa Baixa Média Alta
Muito Alta
] ------- [ ------- ] ------- : ------- : ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- : ------ - ] ] ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------- :
2 1 4
o senhor acha que a REPUTAÇÃO dos FORNECEDORES das AZEITONAS VERDES é :
Argentina Espanha Portugal
Muito Má Má
Nem Má Nem Boa Boa
Muito Boa
1 ------- : ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [
Como o sr. definiria o GRAU DE CONFIABILIDADE DOS FORNECEDORES?
Argentina Espanha Portugal
Mais
Não Pouco ou menos Muito
Confiável Confiável Confiável Confiável Confiável
[ ------- [ ------- [ ------- [ ------- : ------ - [ [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ : ------- : ------- : ------- : -------- : ------- :
EM GERAL :
4 . - De forma geral, como o senhor qualificaria a experiência da sua empresa em importar de : ?
Argentina Espanha portugal
Muito Insatisfatório
Insatisfatório
Nem Insatisfatório Nem satisfatório
Satisfatório
Muito Satisfa
tório [ --------- [ --------- [ --------- [ --------- [ --------- [ ' _ _ _ _ _ _ _ _ _ ' _ _ _ _ _ _ --- , --------- , ---_ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 I I I I I I [ --------- : --------- [ --------- : --------- [ --------- 1
2 1 5
PARTE IV
Agora gostaríamos conhecer algumas de suas características pessoais .
1 . - Qual é o seu país de origem?
( (
) Bras i l ) Outro Especif ique, ________________________________ __
2 . - Qual é o país onde nasceu :
Seu cônjuge, ________________ _
Sua mãe Seu pai Sua avó--m-a�t-e-r-n-a--
-----------------
Sua avó-p�a7t-e-r-n-a-------------Seu avô materno ________________ __
Seu avô paterno __________ __
3 . - Qual é a sua formação escolar?
( ) 10 . grau ( ) 2 0 . grau ( ) Universitário
4 . - Há alguma cultura , além da brasileira, que , em sua op1n1ao , tenha tido influêneia importante em sua formação eultural', eostumes , valores?
S . -
6 . -
7 . -
8 . -
9 . -
( ) Não ( ) S im - Qual?
O senhor já morou em algum desses países? (EM CASO POSITIVO : ) Por quanto tempo?
NÃO SIM TEMPO TOTAL DE PERMANÊNCIA
Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( ) Outro ( s ) ( ) ( )
O senhor já viajou aos seguintes países?
TURISMO NEGÓCIOS Argentina Espanha Portugal
( ) ( ) ( )
O senhor fala espanhol?
( ) Não ( ( ) F luentemente (
Há quanto tempo o senhor
Há quanto tempo o senhor
) )
Sim
( ) ( ) ( )
Regularmente
trabalha na empresa?
oeupa este cargo?
TEMPO DE PERMANÊNCIA