Upload
hoangkhanh
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Universidades Europeiasdiversificam financiamento
Ensino Superior: avaliação e sustentabilidade28 de Fevereiro 2011, Lisboa
ISG – Instituto Superior de Gestão
Maria da Graça Carvalho – IST, PE Grupo PPEManuel Loureiro - ULHT
Investimento público e privado no Ensino Superior
Apoio financeiro aos estudantes
Propinas Vantagens e Desvantagens Casos: Irlanda, Reino Unido, Austrália
Portugal Propinas Procura e empregabilidade Financiamento e custo Bolsas
Conclusões
Sumário da Apresentação
Investimento no EnsinoSuperior público e privado empercentagem do PIB em 2007
EU19 média 1 0,2 1,2Estados Unidos 0,9 1,8 2,7Japão 0,5 1 1,5
Public Private Total
Investimento Público e Privado
Fonte: OCDE
1,6
1,6
1,4
1,1
1,1
1,2
1,3
1,1
0,7
1,2
0,9
1
1,1
0,9
1
0,9
0,9
0,6
0,7
0,2
0,5
0,4
0,2
0,3
0,6
0,4
0,3
0,2
0,3
0,2
0,2
0,2
0,3
0,2
0,1
0,1
0,1
0,1
0 0,5 1 1,5 2
Dinamarca
Finlândia
Suécia
Portugal
Países Baixos
França
Áustria
Irlanda
Reiro Unido
Bélgica
Polónia
Eslovénia
Estónia
Hungria
Rep. Checa
Alemanha
Espanha
Itália
Eslováquia
O investimento público no Ensino Superior na UE (1% do PIBGDP) é similar ao dos Estados Unidos (0.9%) e muitosuperior ao do Japão (0,5%).
Existem grandes diferenças na despesa com ensino superiorentre os países europeus. Nos países nórdicos os valoresrondam os 2% do GDP, no Leste no Sul são inferiores a 1%.
Investimento privado na UE (0,2% of GDP) muito menor doque no Japão (1%) e nos Estados Unidos (1.8%)
A Comissão Europeia avançou o objectivo de 2% do PIB emEnsino Superior
Investimento Público e Privado
Para igualar o investimento dos Estados Unidos aEuropa teria de despender mais 150 000 milhões porano em Ensino Superior.
Os recursos investidos pelos estudantes americanosexplicam parte da diferença.
As universidades Americanas beneficiam de elevadosfinanciamentos públicos e privados: Doações privadas (antigos alunos, mecenas) Cátedras (Min. Defesa, privados) Financiamento de fundações privadas
Investimento Público e Privado
Subfinanciamento das Universidades=
Menor capacidade para atrair os melhores talentos
Menor reforço da excelência da investigação
Menor capacidade para melhorar a actividade lectiva
Investimento Público e Privado
Despesa total (público eprivado) por estudante do
Ensino Superior2004/5
EU average 8,6Estados Unidos 20,1
1413,6
1210,7
10,19,79,7
9,28,78,6
8,17,6
76,96,9
6,15,25,1
4,94,8
43,9
3,13
SuéciaDinamarca
Países BaixosBélgicaÁustria
AlemanhaReiro Unido
ChipreEslovéniaFinlândia
FrançaItália
HungriaIrlanda
EspanhaMalta
Rep. ChecaEstónia
EslováquiaPortugal
GréciaPolóniaLituâniaLetónia
Fonte: OCDE
Investimento Público e Privado
6,4 %EU 27
4,6 %Japan
5,1 %United States
Apoio financeiro a alunos doEnsino Superior % da
despesa pública em 2007
Fonte: Eurostat
14,613,8
11,411
10,39,9
86,6
6,26
5,25,25,1
4,54,44,3
3,83,73,63,6
3,22,32,2
1,91,6
19,416,1Noruega
DinamarcaBulgária
ChipreHolanda
AlemanhaIrlandaSuécia
EslovéniaFinlândia
Reino UnidoEslováquia
HungriaItália
ÁustriaLituâniaBélgicaLetónia
Rep. ChecaPortugalEstóniaFrança
EspanhaLuxemburgo
PolóniaRoménia
Suíça
(bolsas, outras transferências paraalunos e famílias e empréstimosestatais, caso existam)
Apoio Financeiro aos Estudantes
Public Institutions(USD)
Private Institutions(USD)
France 179 to 1206 ---Netherlands 1754 ---
Spain 854 ---Slovenia --- 1166 to 5971
USA 5943 21979Portugal 1178 4796
Italy 1195 4355Japan 4432 6935Korea 4717 8519
Australia 4035 7902Austria 821 821Iceland No tuition fees 2058 to 6449Mexico No tuition fees 4847Norway No tuition fees 5247Sweden No tuition fees No tuition feesFinland No tuition fees No tuition feesIreland No tuition fees No tuition fees
Propina anualmédia no Ano
Lectivo 2006/2007
Fonte: OCDE
Propinas
Aumento das propinas:
Vantagens maior autonomia e responsabilidade maior competitividade entre instituições Menor esforço orçamental - sustentabilidade
Desvantagens Barreira social Estudantes passam a part-time, menor procura? Estudantes escolhem a universidade por critério
económico (ex: proximidade geográfica) não pelaqualidade
Propinas
Irlanda – não existem propinas
Taxas de inscrição, de exame e de serviços
Estudantes em tempo parcial, repetentes,reprovados pagam propinas (200 Euros / crédito)
Estudantes de fora UE pagam propina mais cara
“(…)little or no impact to date on promoting equityand broadening access to higher education for thelower socio-economic groups (…)”
Propinas
Reino Unido – reformas recentes
Situação inicial: Propina máxima: 3000 libras Sistema de propina diferida sem taxa de juro
Reforma: Cortes no orçamento do Ensino Superior (ensino, investigação) Propina máxima: 6000 libras (9000 libras excepcionalmente) Estudantes em part-time pela 1ª vez também pode aceder a
empréstimos e deixam de pagar up-front costs Propinas diferidas com taxa de juro real (banco paga às
universidade e cobra o empréstimo quando é atingido um nívelde rendimento)
Propinas
Austrália – Higher Education Contribution Scheme (HECS)
Propinas elevadas para estudantes estrangeiros – em algunsestabelecimentos representam mais de 30% do financiamento
Pagamento à cabeça com 25% desconto A maior parte dos estudantes tem apoio da Commonwealth (sistema de
empréstimos indexados ao rendimento – governo paga às universidadee cobra o empréstimo quando é atingido um nível de rendimento)
“Australia was the only OECD country where the Public Investment onHigher Education remained at the same level in 2005 as it had been in1995, while student numbers grew more than a third” (Vice Chancellor ofAustralian National University)
Propinas
Portugal 1986 adesão CEE 1989 exames de acesso não eliminatórios (+ 77%) 1980 – 90 Orçamento Funcionamento (+ 877%) 1990 – 2000 Orçamento Funcionamento (+ 226%) Até 1993 propinas simbólicas – OE financia 92% 1997 Lei Base Financiamento – OE financia 70% (propina
indexada ao salário minimo) 2003 propinas com valor relevante (entre 1,3 s.m. e valor
máximo) Apoio financeiro: 30% dos estudantes com bolsas que cobrem
a propina e alguns deles com bolsa suplementar até ao ordenadomínimo (500€)
Portugal – procura e empregabilidade
Número inscrições anoSubsistema Público
Subsistema Particular e Coop
135.115148.064
162.528
178.516191.207
199.382
249.073
278.587
233.265
231.175
105.73893.04787.418
79.789
220.587
284.240
269.749
282.326
49.649
118.266
93.789
115.108
28.85822.79913.7298.928
124.033
117.415 113.671109.850
91.275
1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Portugal – procura e empregabilidade
Matrículas EnsinoSecundário Vagas Subs Público
40.000
42.000
44.000
46.000
48.000
50.000
52.000
54.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006320.000
340.000
360.000
380.000
400.000
420.000
440.000
460.000
480.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Portugal – procura e empregabilidade
Inscrições Subs Público
Desemp. UniversidadesDesemp. Politécnicos
Desemp. 1996-2006Desemp. 2003-2006
5,41% 5,41%
3,49%
4,58%
Subs PCoo Subs Estado
19
24
14
28
Subs PCoo SubsEstado
Portugal – procura e empregabilidade
Financiamento do Ensino Superior Público em 2005
Financiamento médio por aluno: 4.233 €
3.8884.3
74
3.945 4.4
614.902
4.298
4.5335.1
955.2
36
4.505
2.898 4.1
99
3.620
3.168
2.471 3.0
563.2
35
2.6773.0
703.3
013.1
275.8
95 6.267
3.052
3.0983.5
33
7.443
4.641
12.44
0
3.778
3.322
1.843
Uni Algarv
e
Uni Aveir
o
Uni Beira
Interio
r
Uni Coim
bra
Uni Lisb
oa
Uni Minho
Uni Nova
Uni Porto
Uni T. A
lto D
ouro
I.S.C
.T.E.
Uni Mad
eira
IP Beja
IP C. B
ranco
IP Cava
do e Ave
IP Coim
bra
IP Guard
a
IP Leiria
IP Lisboa
IP Portaleg
re
IP Porto
IP Tomar
IP V. Cas
telo
IP Viseu
ES Enf. Coim
bra
ES Enf. Lisb
oa
ES Enf. Porto
Portugal – financiamento e custo
ES Público ES Particular eCoop.
Ensino Básico eSecundário
Transf. média OEpor aluno 4.233
Propina média 712,7 2.870Custo 4.945,7 2.870 3.516,4
2.870
712,7
4.233
SubsPCoo SubsEstado
Portugal – financiamento e custo
Bolsas de Estudo - 2005
Subsistema Público Subsistema P. Coop.
Nº alunos 276.196 98.181
Nº bolsas 57.779 12.221
Bolsa média 2.592 € 1.687 €
Portugal – bolsas
Financiamento exclusivo pelo Estado- Não existem propinas- Exemplo: Finlândia, Irlanda
Vantagens Direito, bem público Não sobrecarrega o sector privado
Desvantagens Impostos elevados Pago por contribuintes que não beneficiam do sistema
Modelo 1Conclusões
Sistema de bolsas- Propinas- Bolsa relativa ao rendimento da familia do aluno- Exemplo: Portugal
Vantagens Propinas contribuem para financiamento Não sobrecarrega tanto o contribuinte
Desvantagens Impostos Requer avaliação de orçamento das famílias
Modelo 2Conclusões
Sistema de empréstimos- Propinas elevadas- Contribuições privadas, sistema de empréstimos- Exemplo: Inglaterra
Vantagens Não sobrecarrega o contribuinte Paga o beneficiário
Desvantagens Acesso depende da capacidade de pagar Aumenta dívida privada
Modelo 3Conclusões
Custos de ES tendem a subir Financiamento do ES concorre com o da saúde, do
ensino básico e do secundário Dificuldade em subir os impostos tende a aumentar Equidade social é um imperativo
Factos
Conclusões
Diversificar fontes de financiamento Criação de sistema fiscal atractivo para doações privadas Regulação que permita tirar partido das actividades de investigação Venda de serviços Controlar custos (gestão profissional) e follow-up investimento Melhorar competitividade Simplificar procedimentos Garantir igualdade de oportunidades
Sistema de propinas combinadas com bolsas, calculadas porescalão de rendimento, promove equidade, acesso e
igualdade de oportunidades
Logo urge:
Conclusões