Upload
matheus-galindo-mendes
View
226
Download
5
Embed Size (px)
Citation preview
URINÁLISE - Introdução
Importância em Medicina Diagnóstica
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Urinálise História 1Medicina Laboratorial diagnóstica se inicia com o “ESTUDO DA URINA” = URINOSCOPIA Onde: antigo Egito (papiros) Grécia antiga (Hipócrates – 500 anos antes de Cristo). Quando – desde os primórdios da história O que era “Observado”: ASPECTO E COR ODOR SABOR “TESTE DA FORMIGA” (presença de açúcar)
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Urinálise História 2ESTUDO “CIENTÍFICO” DA URINAOnde: Europa Quando – 1694 (século XVII- 1700 em diante) – evolução da química orgânica e invenção do Microscópio O que era examinado: ASPECTO E COR, ODOR, SABOR “TESTE DA FORMIGA” ANÁLISE “QUÍMICA” e MICROSCÓPICA
PROFETAS DO XIXI
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
URINAAmostra biológica de mais rápida obtenção Amostra biológica de mais fácil coleta num laboratório clínico: COLETA INDOLORPreservação dífícil – duas horas no máximo Informações Laboratoriais sobre as funções metabólicas do “dono” da amostra por meio de exames simples: triagem físico química com tira reagente (mais cara
R$0,60 a R$0,80 dependendo da demanda) microscopia pós centrifugação
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
URINÁLISE NA ROTINA DE UM L. A. C. 1. IMUNOQUÍMICA – 60 a 70% da rotina de um
Laboratório de Análises Clínicas (LAC) Bioquímica básica, hormônios, marcadores
tumorais, sorologia 2. HEMATOLOGIA – 10 A 15% da rotina de um
Laboratório de Análises Clínicas (LAC) HEMOGRAMA, COAGULAÇÃO E IMUNO-
HEMATO 3. URINÁLISE – 10 a 15% da rotina de um
Laboratório de Análises Clínicas (LAC)4. PARASITOLOGIA – 10 a 15% da rotina de um
Laboratório de Análises Clínicas (LAC)
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
FisiologiaProdução contínua pelo Rim: processos ultrafiltração (gromérulo) reabsorção (transporte ativo) secreção (transporte ativo)
Composição química: água + uréia, cloretos e creatinina uréia e creatinina : diagnosticam um material que
aparece na cavidade abdominal pós cirúrgica como sendo urina
Volume diário - 600 a 2.000 média 1.200 a 1.5000
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Problemas no setor de URINÁLISE de um L.A.C.70% - FASE PRÉ ANALÍTICA COLETA: idosos, crianças (lactentes) orientação inadequada quanto a assepsia TRANSPORTE E PRESERVAÇÃO ANTES DA ANÁLISE DUAS HORAS no máximo REFRIGERAR, REFRIGERAR E REFRIGERAR...
Geldeiras maletas térmicas DESCENTRALIZAR AS ANÁLISES
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
TIPOS DE AMOSTRASIsolada ao acaso Primeira da manhãAmostra com tempo marcado: 02,06,12, 24 horas – provas bioquímicas:
clearence, proteinúria e microalbuminúruaAmostra de Jejum (glicosúria)Amostra duas horas pós prandial?????Amostra para TTG?????????
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Amostras com tempo marcado
2_A_amostra_de_urina de 24 horas – COLETALaboratorio deve: orientar por escrito Laboratório deve fornecer os frascos
adequados Laboratório deve verificar se o paciente
entendeu as orientações
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Análise Físico Química 1 Exame Físico (características físicas) Aspecto, Cor , Volume (?-importante relatar
quando muito baixo prejudicando restante da análise)
Exame Químico Fitas Reagentes: Meio simples e rápido de realizar várias análises
bioquímicas simultâneas. Quadrados de papel absorventes impregnados
por substâncias químicas e presos em tiras de plástico.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Uso Tira Reagente Manual Semi-automática I
Treinamento de pessoal / Utilização de POPs.Homogeinizar bem a urina.Submergir completamente todas as áreas da tira reagente.Retirar imediatamente de dentro do recipiente.Eliminar o excesso de urina da tira (papel absorvente).Aguardar o tempo recomendado para a reação: “povo apressadinho”
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Uso Tira Reagente Manual Semi-automática II
Comparar a cor obtida com a tabela de cores. (importante exame de “daltonismo” do profissional que faz esta análise)Utilizar uma iluminação adequada.Realizar testes confirmatórios.Conhecer a presença de substâncias interferentes.Estabelecer as inter-relações entre os achados bioquímicos e os resultados dos exames físicos e microscópicos.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Tiras Reagentes: CUIDADOS
Guardar em lugar fresco, no recipiente adequado, com dessecantesNão expor a vapores.Observar o prazo de validade.Não utilizar as tiras que tiverem alterações de cores.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Análise Físico Química 2 Padronização Aspecto COR – cartela padrão para evitar a “achologia”Densidade – Refratômetro e/ou tira reagente Urosensímetro???? – ímportância histórica
Escolha tira reagente com área para densidade, nitrito e leucócitos Técnica ADEQUADA (conforme orientação do Fabricante: não se corta tira de urina: é economia porca)
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Análise Físico Química 3Leitura automatizada (padronização dos tempos) em grandes rotinas (300 por dia, tem rotina de 3.000!!!!)Em caso de positividade para as provas bioquímicas utilizar, dependendo do critério do lab as provas confirmatórias Processo de validação de cada lote/marca de tira reagente.Não mudar de fabricante por causa de centavos a menos!!! (o trabalho de validação é mais caro do que continuar com a mesma marca)
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Análise Físico Química 4Processo de validação de cada marca/lote de tiraAnalisar (LER, AVALIAR, PRESTAR A
ATENÇÃO NAS SENSIBILIDADES ETC) a “bula” das diferentes marcas de tira (ver slides seguintes)
Usar material de referência para controle de qualidade (CARO)
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Materiais para Controle de Qualidade
Nacional: Material de CQI de tira de urina fabricado pela
CONTROL-LAB Material de CQI de tira de urina distribuído pelo
PNCQ Importado: Material de CQI de tira de urina fabricado pela BIORAD – rotinas muito grandes. Problemas: estabilidade da amostra-controle após “aberta” PREÇO ($$$$$)
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Utilizando controlesTestar os frascos abertos com controles.Avaliar os resultados dos controles que estejam fora do padrão.Analisar os reagentes utilizados nos testes confirmatórios com controles.Registrar todos os procedimentos de controle e o número dos lotes das tiras.Registrar a manutenção do aparelho de leitura.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Triagem Físico QuímicaParâmetro Confirmatório e/ou Gold Standart
Densidade Refratometria
pH Medida com pHmetro
Bilirrubina Semi-quantificação reativo de Fouchet
Cetona Semi-quantificação
Glicose Dosagem quantitativa hexoquinase
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Triagem Físico Química 2Parâmetro Confirmatório e/ou Gold Standart
Proteína Dosagem quantitativa – vermelho pirugalol
Urobilinogênio Semi-quantificação: reativo Erlich
Hemoglobina Microscopia: importante intervalo de tempo e densidade
Leucócitos Microscopia: importante intervalo de tempo e densidade
NITRITO Microscopia: importante intervalo de tempo e densidade
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Validação 1 –LeucócitosResultados
Reg Amostra Tira/Fita Microscopia Classificação
001 Positivo > 5 p/campo Verdadeiro Positivo
002 Positivo < 5 p/campo FALSO Positivo
003 Negativo < 5 p/campo Verdadeiro Negativo
004 Negativo > 5 p/campo FALSO NEGATIVO TIRA
::
N
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Validação 2 –HemáciasResultados
Reg Amostra Tira/Fita Microscopia Classificação
001 Positivo > 2 p/campo Verdadeiro Positivo
002 Positivo < 2 p/campo FALSO Positivo
003 Negativo < 2 p/campo Verdadeiro Negativo
004 Negativo > 2 p/campo FALSO NEGATIVO TIRA
::
N
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Validação – Tabela 2 x 2para Hemácias, Leucócitos e Nitrito
Resultado da Microscopia
TIRA FITA
REAG
POSITIVO NEGATIVO
POSITIVO VERDADEIRO POSITIVO
FALSO POSITIVO TIRA REAGENTE
NEGATIVO
FALSO NEGATIVO
TIRA REAGENTEMINIMIZAR
VERDADEIRO NEGATIVO
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Qualidade da TIRA ou Fita Reagente
Sensibilidade
Especificidade
Falso Positivo da fita (aumento do nº de amostras com microscopia dispensável)FALSO NEGATIVO DA FITA – quanto maior FN mais baixa é a sensibilidade da fita/tira
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Indicação de MicroscopiaDepende principalmente da SENSIBILIDADE da fita ou tira reagente utilizadaQuanto maior a quantidade de FALSOS NEGATIVOS menor a sensibilidade e portanto maior a necessidade de microscopia desnecessária. Quanto maior a sensibilidade da tira/fita utilizada pelo laboratório menor a necessidade de Análise microscópica
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Bibliografia sobre sedimentoscopia 1
1. BENHAM K, O'KELL RT. URINALYSIS: MINIMIZING MICROSCOPY. CLIN CHEM. 1982;28:1722;
2. SZWED JJ, SCHAUST C. THE IMPORTANCE OF MICROSCOPIC EXAMINATION OF THE URINARY SEDIMENT. AM J MED TECH. 1982;48: 141-143;
3. NANJI AH, ET AL. ROUTINE MICROSCOPIC EXAMINATION OF THE URINE SEDIMENT. SHOULD WE CONTINUE? ARCH PATHOL LAB MED. 1984;108:399- 400;
4. VALENSTEIN PN, KOEPKE JA. UNNECESSARY MICROSCOPY IN ROUTINE URINALYSIS. AM J CLIN PATHOL. 1984;82:444-448;
5. BARTLETT RC, KACZMARCZYK LA. USEFULNESS OF MICROSCOPIC EXAMINATION IN URINALYSIS. AM J CLIN PATHOL. 1984;82:713-716;
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Bibliografia sobre sedimentoscopia 2
6. MORRISON MC, LUM G. DIPSTICK TESTING OF URINE--CAN IT REPLACE URINE MICROSCOPY? AM J CLIN PATHOL. 1986;85:590-594;
6. HAMOUDI AC, ET AL. CAN THE COST SAVINGS OF ELIMINATING URINE MICROSCOPY IN BIOCHEMICALLY NEGATIVE URINES BE EXTENDED TO THE PEDIATRIC POPULATION? AM J CLIN PATHOL. 1986;86:658-660;
6. LOO SYT, ET AL. PERFORMANCE OF A URINE-SCREENING PROTOCOL. AM J CLIN PATHOL. 1986;85:479-484;
6. CRAMER AD, ET AL. MACROSCOPIC SCREENING URINALYSIS. LAB MED. 1989(SEP):623-627;
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Microscopia Dispensável????Processo PRE-ANALÍTICO bem “desenhado”coleta, transporte e preservação refrigeradores em cada posto de coletamaletas térmicas adequadas
Fitas ou tiras reagentes de alta sensibilidade (normalmente mais caras)Leitura automatizada da Tira
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
ANÁLISE MICROSCÓPICA 1
Amostra Centrifugada ou não CentrifugadaFunção da centrifugação: concentrar a amostra (amostras límpidas, opalescentes) Centrífuga LIMPA e CALIBRADA periodicamente (em g=força centrífuga e não em rpm)Necessária dependendo das condições mencionadas em slides anteriores
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Sedimentoscopia Contagens
Células/mL: Câmaras de ContagemNeubauerFuchs Rosenthal
Células/campo: Lâmina e Lamínulabarato e prático – não usa material
importadoMista: tanto células/mL como células/campo Lâmina K-cell – preço depende variação US$
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Bibliografia em português:1. Bottini, P.V. and Garlipp, C.R. Urinálise:
comparação entre microscopia óptica e citometria de fluxo. J. Bras. Patol. Med. Lab., Jun 2006, vol.42, no.3, p.157-162. ISSN 1676-2444abstract in portuguese | english text in portuguese
2. Colombeli, Adriana Scotti da Silva and Falkenberg, Miriam Comparação de bulas de duas marcas de tiras reagentes utilizadas no exame químico de urina. J. Bras. Patol. Med. Lab., Abr 2006, vol.42, no.2, p.85-93. ISSN 1676-2444 abstract in portuguese | english text in portuguese
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Bibliografia em português:3. Vasconcellos, Leonardo de Souza, Penido, Maria Goretti
Moreira Guimarães and Vidigal, Pedro Guatimosim Importância do dismorfismo eritrocitário na investigação da origem da hematúria: revisão da literatura. J. Bras. Patol. Med. Lab., Abr 2005, vol.41, no.2, p.83-94. ISSN 1676-2444 abstract in portuguese | english text in portuguese
3. Costaval, José Aloysio da et al. Qual o valor da sedimentoscopia em urinas com características físico-químicas normais?. J. Bras. Patol. Med. Lab., 2001, vol.37, no.4, p.261-265. ISSN 1676-2444 abstract in portuguese | english text in portuguese
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmula Básica Câmaras de Contagem
Como 1mL=1.000 mm3 temos que Células/mL=1.000 x Células/mm3 portanto
mm)) de(emprofundida x )mm (em(área Volumediluição x contadas célulasCélulas/mm 2
3
mm)) de(emprofundida x )mm (em(área Volumediluição x contadas célulasCélulas/mL 2 000.1
)mm(emvolumediluiçãoCélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Cinco Retículo central (hemácias)
Volume = 0,1 mm3
)mm(emvolumediluiçãoCélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
)mm(em0,10,1CélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
0001.contadasCélulasCélulas/mL
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Câmaras de Contagem Neubauer – quadrados laterais
area1 mm2
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Quatro Quadrados Laterais
Volume = 0,4 mm3
)mm(emvolumediluiçãoCélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
)mm(em0,40,1CélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
250 contadasCélulasCélulas/mL
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmula Básica Câmaras de Contagem
Como 1mL=1.000 mm3 temos que Células/mL=1.000 x Células/mm3 portanto
mm)) de(emprofundida x )mm (em(área Volumediluição x contadas célulasCélulas/mm 2
3
mm)) de(emprofundida x )mm (em(área Volumediluição x contadas célulasCélulas/mL 2 000.1
)mm(emvolumediluiçãoCélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Câmara de Fuchs Rosenthal – Câmara Toda – Amostra Centrifugada
área da Câmara de = 4mm x 4mm = 16 mm2
profundidade da Câmara = 0,2 mmVolume total da Câmara = 16mm2 x 0,2mm=3,2 mm3
Resumo da ópera: Volume total da Câmara =3,2 mm3
Urina centrifugada é urina concentrada 10 vezes: fator de diluição = 0,1 (1/10)
3031,250,00320,1
)mm(emvolumediluição
3 000.1000.1
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Câmara de Fuchs Rosenthal – 1 Quadrado Maior ou 1 fileira – Amostra Centrifugada
área de um quadrado maior ou fileira = 1 mm2
profundidade da Câmara = 0,2 mmVolume total de um quadrado maior ou fileira =0,2 mm3
Resumo da ópera: Volume total=0,2 mm3 Urina centrifugada é urina concentrada 10 vezes: fator de diluição = 0,1 (1/10)
500000.1000.1 0,20,1
)mm(emvolumediluição
3
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Câmara de Fuchs Rosenthal – 1 Quadrado Menor – Amostra Centrifugada
área de um quadrado maior ou fileira = 0,0625mm2
profundidade da Câmara = 0,2 mmVolume total de um quadrado maior ou fileira =0,0125 mm3
Resumo da ópera: Volume total=0,0125 mm3 Urina centrifugada é urina concentrada 10 vezes: fator de diluição = 0,1 (1/10)
000.8000.1000.1 0,01250,1
)mm(emvolumediluição
3
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Lamina K-Cell importada da Itália – 10 amostras simultâneas
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Lamina K-Cell –volume dos 9 círculos = 0,09990,1 microlitro
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmula Básica Câmaras de Contagem
Como 1mL=1.000 mm3 temos que Células/mL=1.000 x Células/mm3 portanto
mm)) de(emprofundida x )mm (em(área Volumediluição x contadas célulasCélulas/mm 2
3
mm)) de(emprofundida x )mm (em(área Volumediluição x contadas célulasCélulas/mL 2 000.1
)mm(emvolumediluiçãoCélulasCélulas/mL 3contadas 000.1
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Lamina K-CellResumo da ópera: Volume total dos 9 circulos =0,0999 mm3
Urina centrifugada (centrifuga 10mL e retira 9,0 de sobrenadante) é urina concentrada 10 vezes: fator de diluição = 0,1 (1/10)
1.0001001,0010,09990,1
)mm(emvolumediluição
3 000.1000.1
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Lamina K-Cell contagem por mL
URINA CENTRIFUGADAVOLUME INICIAL 10mLCONCENTRAÇÃO 10 VEZESFATOR DILUIÇÃO=0,1
1000CélulasCélulas/mL contadas
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Site da K-cellhttp://www.vacutestkima.it/gb/produzione/vetrini/precision_cell.htm
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Microscopia CilindrosAlguns laboratórios contam outros não.Eu, particularmente acho a contagem de cilindros perda de tempo (recurso caro)Importante Relatar o(s) tipo(s) de cilindro presentes na
amostra Relatar a freqëncia dos mesmos quando
presentes (raros, regular nº, numerosos) Raros cilindros hialinos: sem importância clinica.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Microscopia Cristais IImportante verificar tempo de coleta.Microscopia de urina com mais de 2 horas de colhida é rasgar dinheiro. (tempo do funcionário que está fazendo isso) Identificação dos cristais: Atlas de urinálise na bancada pH de urina Presença ou não de hematúria importante
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Microscopia Cristais IIPrecipitados
Importante verificar tempo de coleta.Microscopia de urina com mais de 2 horas de colhida é rasgar dinheiro. (tempo do funcionário que está fazendo isso) Identificação dos precipitados pH de urina “eu” não lido com urina com mais de duas horas
de colhida e não aconselho relatar precipitados,
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Microscopia Cristais IIIURINA ÁCIDA Ácido úrico Oxalato de Cálcio Urato de Sódio Leucina Cistina medicamentos Urato amorfo
(precipitado)
URINA ALCALINAFosfato triploCarbonato de CaFosfato
de Cálcio amorfo
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Microscopia: outros achadosBactérias: importante tempo de coleta – se maior que duas horas esquecerFungos: contaminação com secreção vaginal.Muco: contaminação com secreção vaginal.Espermatozóide em urina de mulher: Solicitar nova amostra colhida no
laboratório, dependendo da situação avisar o médico solicitante. Abstinência sexual para coleta de urina.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
A abstinência sexual é recomendada em algum exame?
Sim. Nos homens, para dosagem do PSA, a
recomendação é no mínimo de 24 horas após a relação sexual.
O espermograma deverá ser feito após 5 dias. O exame de urina nas mulheres deverá
ser feito, se possível, 24 horas após a relação.
http://www.cortesvillela.com.br/
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Estou no período menstrual. Isto pode interferir nos exames?
Pode. Exame de urina: falsa hematúria e proteinúria.
NÃO SE COLHE URINA DE PACIENTES MENSTRUADAS! – SOMENTE NAS UTIs e neste caso usar tampão vaginal antes da coleta e fazer higiene caprichada.
Nas dosagens hormonais ocorrem variações fisiológicas que devem ser interpretadas pelo seu médico. Mas o período menstrual não é fator impeditivo para realização de exames.
http://www.cortesvillela.com.br/
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Urina: Estudos (bioquímicos) Fisiológicos
Normalmente amostra de 12 ou 24 horasDifícil de colherImportância
Clearence de Creatinina Microalbuminúria Proteinúria Ácido Úrico
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Clearence de CreatininaCreatinina em amostra isolada sangueCreatinina alíquota urina de 24 horasVolume urinário nas 24 horasPeso x altura – para calcular Superfície corpórea
SC 1440 Cr1,73 X V CrClearence
PLASMA
horas24urinaURINA
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Problemas com Cálculos e Unidades
Normalmente as substâncias são medidas em mg/dL = mg/100mL O volume urinário em 24 horas é medido em mL ou LitroConverter as unidades de medida para unidade de medida /24 horasTransformação de unidadesATENÇÃO
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Ritmo de Filtração Glomerular
Formula de Cockcroft Gauldidadepeso sexo
)soro(mg/dLCreatinina72Peso(Kg)idade)(140RFG
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
1. Cockroft & GaultClearance da creatinina (ml/min) (140-idade) x Peso/ (72 x creatinina)
sexo feminino=clearance x 0.85 Idade: em anos; Peso: em kg; Creatinina plasmática: em mg/dl. Cockcroft DW, Gault MH. Prediction of creatinine clearance from serum creatinine. Nephron 1976; 16: 31–4
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
2. Função renal instávelClearance da creatinina (ml/min)=((293-2.03 x idade) x (1.035-0.01685 x (creatina1+creatina2)) + 49 x (creatinina1-creatinina2)/dias)/(creatinina1+creatinina2)sexo feminino=clearance x 0.86
Bratter, D. Craig. Creatinine clearance from changing serum creatinine, page 2. In: Pocket manual of drug use in clinical medicine, third edition. B.C. Decker Inc., Toronto, 1987.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
3. MDRD simplificada: LeveyClearance da creatinina (ml/min) = 186 x creatinina-1.154 x idade-0.203
sexo feminino=clearance x 0.742; negros=clearance x 1.21 A.S. Levey, J.P. Bosch, J.B. Lewis, T. Greene, N. Rogers and D. Roth. A
more accurate method to estimate glomerular filtration rate from serum creatinine: a new prediction equation. Modification of Diet in Renal Disease Study Group. Ann Intern Med 1999 Mar 16; 130 (6): 461-70.
A.S. Levey, T. Greene, J.W. Kusek, G.L. Beck, MDRD Study Group. A simplified equation to predict glomerular filtration rate from serum creatinine (abstract). J Am Soc Nephrol 2000 Sep; 11:
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
4. SanakaClearance da creatinina (ml/min):Homens = Peso real x (19 x albumina sérica + 32) / (100 x creatinina sérica)Mulheres = Peso real x (13 x albumina sérica + 29) / (100 x creatinina sérica) Peso real: em kg. Creatinina sérica: em mg/dl.
Albumina sérica: em g/dl. Sanaka M, Takano K, Shimakura K, Koike Y, Mineshita S.
Serum albumin for estimating creatinine clearance in the elderly with muscle atrophy. Nephron 1996; 73:137-144.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
4. SanakaClearance da creatinina (ml/min):Homens = Peso real x (19 x albumina sérica + 32) / (100 x creatinina sérica)Mulheres = Peso real x (13 x albumina sérica + 29) / (100 x creatinina sérica) Peso real: em kg. Creatinina sérica: em mg/dl. Albumina sérica: em g/dl. Sanaka M, Takano K, Shimakura K, Koike Y, Mineshita S. Serum albumin for estimating creatinine clearance in the elderly with muscle atrophy. Nephron 1996; 73:137-144.
SchwartzClearance da creatinina (ml/min) = k x altura / creatinina
k=constante 4. Altura: em centímetros. Creatinina plasmática: em mg/dl. RN pré-termo (k=0,33). RN a termo e crianças até 2
anos (k=0,45). Crianças maiores de 2 anos e adolescentes do sexo feminino (k=0,55). Adolescentes do sexo masculino (k=0,70)
5. Schwartz GJ, Gauthier B. J Pediatr 1985 Mar;106(3):522-26. Schwartz GJ, Feld LG, Langford DJ. J Pediatr 1984 Jun;104(6):849-54.
Cistatina C (Larsson)Ritmo de filtração glomerular (ml/min) = 77.24 * CysC[mg/L]-1.2623
Cistatina plasmática: em mg/L. Larsson A. et al, Calculation of glomerular filtration rate expressed in mL/min from plasma cystatin C values in mg/L. Scand J Clin Lab Invest 2004; 64: 25-30.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
5. SchwartzClearance da creatinina (ml/min) = k x altura / creatinina k=constante
Altura: em centímetros. Creatinina plasmática: em mg/dl. RN pré-termo (k=0,33). RN a termo e crianças até 2 anos (k=0,45). Crianças maiores
de 2 anos e adolescentes do sexo feminino (k=0,55). Adolescentes do sexo masculino (k=0,70)
Schwartz GJ, Gauthier B. J Pediatr 1985 Mar;106(3):522-26. Schwartz GJ, Feld LG, Langford DJ. J Pediatr 1984 Jun;104(6):849
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Fórmulas e referências bibliográficas
6. Cistatina C (Larsson)Ritmo de filtração glomerular (ml/min) = 77.24 * CysC[mg/L]-1.2623 Cistatina plasmática: em mg/L.
Larsson A. et al, Calculation of glomerular filtration rate expressed in mL/min from plasma cystatin C values in mg/L. Scand J Clin Lab Invest 2004; 64: 25-30.
DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO
Avaliação do ritmo de filtração glomerular
ARTIGO DE REVISÃO REVIEW PAPERJ. Bras. Patol. Med. Lab. vol.43 no.4 Rio de Janeiro Aug. 2007Gianna Mastroianni Kirsztajn
Professora-doutora afiliada; médica nefrologista e coordenadora do Ambulatório de Glomerulopatias da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP) e-mail: [email protected]
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442007000400007&lng=en&nrm=iso#end