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hardware.com.br Usando o Ghost Kleber Credidio criou 5/abr/2007 às 09h17 16 Neste tutorial, vamos aprender melhor sobre esta fantástica ferramenta de backup. Aprenda como usá-lo sem medo, evitando perda acidental de dados. Para realizar este tutorial, foi utilizado o Symantec Ghost 2002 Personal Edition, em inglês (este produto acompanha o Norton Systemworks 2002). Importante: Nós não nos responsabilizamos por perda de dados ocasionadas por uso indevido do software. Etapa 1 - Preparação Antes de efetuarmos o backup dos dados, é conveniente levarmos algumas coisas em conta: Para maior segurança, sempre execute o Ghost através de um boot limpo, por disquete ou CD. Não rode o Ghost sob Windows; se der alguma pane seus dados poderão ser perdidos. Usando o Ghost about:reader?url=http://www.hardware.com.br/tutoriais/usando-ghost/ 1 de 14 9/22/2015 9:06 AM

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Usando o Ghost

Kleber Credidio criou 5/abr/2007 às 09h17

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Neste tutorial, vamos aprender melhor sobre esta fantástica

ferramenta de backup. Aprenda como usá-lo sem medo, evitando

perda acidental de dados.

Para realizar este tutorial, foi utilizado o Symantec Ghost 2002

Personal Edition, em inglês (este produto acompanha o Norton

Systemworks 2002).

Importante: Nós não nos responsabilizamos por perda de dados

ocasionadas por uso indevido do software.

Etapa 1 - Preparação

Antes de efetuarmos o backup dos dados, é conveniente levarmos

algumas coisas em conta:

Para maior segurança, sempre execute o Ghost através de um

boot limpo, por disquete ou CD. Não rode o Ghost sob

Windows; se der alguma pane seus dados poderão ser

perdidos.

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Apague todos os temporários e arquivo de troca antes de

efetuar uma clonagem ou um backup. Isto preserva espaço e

principalmente tempo.

Execute o Scandisk antes de proceder com o backup, a fim de

certificar-se de que não há erros tanto no disco de origem

quanto no de destino (é aconselhável rodar inclusive o teste de

superfície em ambos).

Siga as recomendações acima nesta ordem.

Etapa 2 - Entendendo o Ghost

Ok, uma vez tendo adotado certas medidas de segurança, vamos

a algumas explicações sobre como funciona o Ghost.

O backup pode ser feito de duas formas: criação de uma imagem

ou clonagem de disco. Uma imagem neste caso é um arquivo com

a extensão .GHO, normalmente compactado, contendo

informações exatas do disco rígido ou partição, um "espelho". Ao

ser restaurado em outro HD, ter-se-á uma cópia fiel do disco de

onde foi feita a imagem, incluindo as informações de hardware

(não se preocupe se o hardware for diferente, basta ter em mãos

os drivers adequados e seguir as orientações do próprio Windows,

que irá detectar um a um os novos componentes).

A clonagem de disco nada tem a ver com DNA: nesta etapa, o

Ghost simplesmente copia diretamente todos os arquivos de um

HD para outro, ou de uma partição para outra (não vai me dizer

que não sabe o que é partição? Ok, vou explicar mais adiante).

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Note que mesmo as informações como quantidade de clusters e

etc. também é armazenada, embora seja perfeitamente possível

usar mídias de origem e destino de tamanhos diferentes. Explicarei

isto com detalhes mais adiante.

Para eliminar dúvidas posteriores, darei aqui uma breve

explanação de partição: um disco rígido padrão tem apenas uma

partição, que é a unidade C:. Mas é comum vermos unidades de

disco rígido divididos em duas, três ou mais partes - a cada uma

destas partes chamamos partição ou unidades. Assim, se tivermos

um disco rígido de 10 GB, e o dividirmos em três partes, sendo a

principal (C:) com 3 GB, a secundária (D:) com outros 3 GB e a

terciária (E:) com os 4 GB restantes, teremos um disco rígido com

três partições.

Preste atenção para não confundir com letras de unidade!

Podemos ter letras de unidade que não são partições (como é o

caso de CD-ROMs e drives de disquete, por exemplo) e temos

também partições sem letras de unidade (é o caso de outros

sistemas operacionais, como o Linux, ou de partições ocultas).

Então, agora é importante ressaltar que o Ghost permite fazer

tanto backup de um disco rígido inteiro (com todas as partições)

como de cada partição separadamente. Vamos ver agora como é

que funciona o bichinho.

Etapa 3 - Apresentando o Ghost

Dependendo da versão que você tiver do Ghost, o executável pode

ser o ghost.exe ou ghostpe.exe (que é o meu caso). Ao abrir o

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programa, aparece uma breve tela de apresentação, com as

informações de usuário e número de registro (apenas na versão

2002). Pressionando OK, temos a seguinte tela:

Avançando no menu "Local", temos as tarefas principais: Disk

(disco), Partition (Partição) e Check (Verificar). A opção Disk é

usada caso deseje fazer operações (backup ou restauração) de um

disco rígido inteiro. A segunda opção, Partition, é para operações

com partições individualmente. E a última, Check, é para verificar

se alguma das unidades de disco rígido (ou partições) ou o arquivo

de imagem possui erros. Veja as figuras seguintes:

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Aqui temos as seguintes possibilidades:

To Disk: clonar um disco rígido inteiro para outro. Copia

inclusive as informações de partições.

To Image: criar um arquivo de imagem do disco rígido.

From Image: restaurar um disco rígido a partir de um arquivo

de imagem.

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Aqui, temos:

To Partition: clona uma partição somente para outra.

To Image: cria um arquivo de imagem da partição desejada.

From Image: restaura uma partição a partir de um arquivo de

imagem.

No menu Check, temos:

Image File: verifica se um arquivo de imagem contém erros. É

importante fazer esta verificação no arquivo logo após sua

criação, antes de apagar quaisquer informações no disco rígido.

Pode acontecer às vezes de ocorrerem erros durante o

processo, se isso acontecer o Check Image File irá detectar, de

modo que você poderá fazer um novo arquivo de imagem.

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Disk: verifica se há erros no(s) disco(s) rígido(s) e/ou partições.

Estamos agora nas opções (Options) do Ghost. Vejamos:

Spanning: divide o arquivo de imagem em mais de um volume.

É útil por exemplo caso você deseje gravar o arquivo de

imagem diretamente em um CD-R/CD-RW e o espaço

disponível no CD seja insuficiente. Com esta opção habilitada,

o próprio Ghost pedirá que insira uma nova mídia no drive

quando a atual estiver lotada, de modo que se possa prosseguir

com o processo de backup. Semelhante à opção de mesmo

nome do WinZip e outros compactadores.

AutoName: usado em conjunto com o Spanning. Determina

automaticamente os nomes dos próximos volumes, sem

necessitar de intervenção do usuário.

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Compatible Naming: sa sistema de nomes antigos (8.3).

CRC Ignore: ignora quaisquer erros de CRC existentes no

arquivo de imagem. Não é recomendável habilitar esta opção.

Create CRC32: cria um arquivo (ghost.crc) com o resumo da

tabela CRC. Recomendável para quem sabe o que é CRC e o

que fazer com o arquivo "ghost.crc". ;-)

Aqui, temos:

FAT32 Conversion: converte volumes FAT16 em FAT32 caso a

partição de destino seja maior que 256 MB.

64K FAT Clusters: redimensiona partições FAT16 maiores de 2

GB para usar clusters de 64 Kb. Usado somente em Windows

NT.

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FAT Limit: limita o tamanho de partições FAT16 no Windows

NT até 2 GB. Útil quando há partições FAT16 no disco e

clusters de 64 Kb não são desejados.

Nesta seção:

Sure (desabilitado nesta versão do Ghost): não faz perguntas,

tomando as decisões sozinho. De qualquer modo não é seguro

nem vantajoso, salvo quando usado por administradores de

sistema experientes.

Force Cloning: força a clonagem, mesmo que o disco de

origem tenha blocos inválidos ou setores defeituosos (bad

clusters).

Reboot: reinicia o computador após terminar o processo de

clonagem.

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Exit to DOS: volta ao prompt do DOS após terminadas as

tarefas.

Na aba Image/Tape, temos:

Default: usa as configurações padrão desta seção.

Image All: força cópia setor por setor de todas as partições.

Image Boot: copia também o setor de boot. Útil quando se tem

dois ou mais sistemas operacionais instalados com dual boot.

Image Disk: similar ao Image All, mas também copia o setor de

boot, tabelas de partições extendidas e espaço não

particionado no disco.

As opções seguintes (TAPE) são úteis somente caso você deseje

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fazer o backup em unidades de fita (caso possua uma, claro).

Os itens do HDD Access (acesso ao disco rígido) são:

Use Extendend Interrupt 13h disk access: usa a interrupção

extendida 13h para acesso ao disco rígido.

Disable Extended INT13 access support: desabilita suporte

ao acesso extendido INT13.

Use direct IDE disk access: usa o acesso direto ao disco

(DMA).

Disable direct IDE access support: desabilita o suporte ao

DMA.

Use direct ASPI/SCSI disk access: usa o acesso ASPI/SCSI.

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Útil caso deseje fazer o backup diretamente em um

CD-R/CD-RW IDE (ASPI) ou SCSI.

Disable direct ASPI/SCSI access support: Desabilita o

suporte a ASPI/SCSI.

Nas opções Security (segurança), vemos:

Password protect images: coloca senha nos arquivos de

imagem.

Locktype settings: "trava" as imagens criadas de modo que só

possam ser restauradas em equipamentos com configurações

de BIOS semelhantes às do computador de origem. São elas:

None (nenhum)

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Manufacturer (Fabricante)

Product Name (Nome do Produto)

BIOS Version (Versão da BIOS)

Serial Number (Número de Série)

UUID

Manufacturer + Product Name

PIII ID

Aqui, em Active Switches, são mostradas (caso haja) as alterações

feitas que serão salvas. Na ilustração não foi selecionada nenhuma

opção. Na outra figura, foram selecionadas as opções Spanning,

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FAT32 Conversion, Reboot e Use IDE Direct Access.

Bem, tendo apresentado o software, vamos ao que interessa: fazer

um backup. Vamos à próxima etapa.

Por Kleber Credidio. Revisado 25/mar/2011 às 14h28

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