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UTE - Global VII Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Volume 03 Maio, 2018 São Francisco do Conde - BA

UTE - Global VII · 2018. 5. 30. · A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo

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UTE - Global VII

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

Volume 03

Maio, 2018 São Francisco do Conde - BA

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APRESENTAÇÃO

O presente documento compreende o Volume 3 do Estudo de Impacto Ambiental – EIA da Usina Termoelétrica Global VII (UTE Global VII) a ser implantada no município de São Francisco do Conde, no estado da Bahia.

A termoelétrica irá gerar energia a partir da queima de gás natural. O sistema possuirá potência total bruta de 1,75 GW correspondendo à utilização de três turbinas com potência nominal de aproximadamente 361.933,3 kW cada uma, operando em ciclo combinado utilizando uma turbina a vapor com potência nominal de 665.400 kW. Com esta termoelétrica, a Global Participações em Energia – GPE pretende participar dos próximos leilões de Energia Nova a serem realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo para o atendimento ao aumento da demanda por energia elétrica, conforme previsão da Empresa de Pesquisa Energética para os próximos anos. A geração de energia através de usinas termoelétricas proporcionam o aproveitamento dos recursos hídricos para outras atividades, como irrigação e abastecimento público, considerando a economia de água nos reservatórios destinados à geração hidroelétrica de energia.

O presente Volume comtempla os seguintes itens:

o Avaliação dos Impactos; o Prognóstico Ambiental; o Medidas de Controle, Mitigação e Compensação; o Programas Socioambientais; o Compensação Ambiental; e o Conclusão.

Nos demais volumes deste Estudo de Impacto Ambiental encontram-se os itens:

Volume 1

Informações Gerais

Caracterização do Empreendimento

Estudos de Alternativas Locacionais e Tecnológicas

Aspectos Legais

Delimitação Das Áreas De Influência do Empreendimento

Volume 2

Diagnóstico Ambiental - Meio Físico

Diagnóstico ambiental - Meio Biótico

Diagnóstico ambiental - Meio Socioeconômico

Volume 4

Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 2

LISTA DE QUADROS ............................................................................................................................ 4

LISTA DE SIGLAS .................................................................................................................................. 5

7. ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................................................... 7

7.1 Procedimentos Adotados......................................................................................................... 7

7.2 Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais ...................................................................... 7

7.2.1 Matriz de Impactos ........................................................................................................... 8

7.3 Componentes da Matriz .......................................................................................................... 8

7.4 Critérios de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais ........................................... 11

7.5 Critérios de Qualificação dos Impactos ................................................................................. 12

7.6 Análise dos Impactos Ambientais (AIA) ................................................................................. 15

7.6.1 Fichas de Avaliação de Impactos .................................................................................... 15

7.6.2 Matriz de Síntese da Avaliação dos Impactos ................................................................ 44

7.6.3 Considerações Finais dos Impactos Ambientais ............................................................. 49

8. PROGNÓSTICO .............................................................................................................................. 56

9. MEDIDAS DE CONTROLE, MITIGAÇÃO E COMPENSAÇÃO ............................................................ 62

9.1 Programas Socioambientais ................................................................................................... 67

9.1.1 Programa Ambiental para Construção (PAC) ................................................................. 68

9.1.2 Programa de Contratação e Capacitação de Mão-de-Obra ........................................... 70

9.1.3 Programa de Proteção ao Trabalhador e Saúde e Segurança no Ambiente de Trabalho ................................................................................................................................................. 72

9.1.4 Programa de Educação Ambiental ................................................................................. 74

9.1.5 Programa de Comunicação Social .................................................................................. 76

9.1.6 Programa de Controle da Supressão da Vegetação ....................................................... 78

9.1.7 Programa de Resgate da Flora ........................................................................................ 79

9.1.8 Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna ................................. 80

9.1.9 Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre ......................................................... 81

9.1.10 Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento ................................... 82

9.1.11 Programa de Sinalização e Controle do Tráfego .......................................................... 84

9.1.12 Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD ........................................... 86

9.1.13 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS .......................................... 87

9.1.14 Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos .................................................... 89

9.1.15 Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas ............................................ 90

9.1.16 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes Líquidos; ................ 92

9.1.17 Programa de Atendimento a Emergências Ambientais ............................................... 93

9.1.18 Programa de Gerenciamento de Riscos ....................................................................... 94

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9.1.19 Programa de Compensação Ambiental ........................................................................ 96

9.1.20 Programa de Resgate e Monitoramento Arqueológico ............................................... 98

9.1.21 Plano de Gestão Socioambiental da Operação ............................................................ 98

9.2 Proposta de Compensação Ambiental ................................................................................. 102

10. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 104

REFERENCIAS .................................................................................................................................. 106

LISTA DE QUADROS

Quadro 7.1 Critérios de Importância de Impactos......................................................................... 14

Quadro 7.2 Critérios de Magnitude de Impactos............................................................................. 14

Quadro 7.3 Composição da Classificação da Significância............................................................... 15

Quadro 7. 4 Matriz de Síntese da Avaliação dos Impactos.............................................................. 46

Quadro 7. 5 Matriz de Integração de Impactos Ambientais............................................................ 50

Quadro 8. 1 Situação Atual e Cenário Prospectivo Para a UTE Global VII 57

Quadro 9.1 Medidas mitigadoras para a fase de implantação ........................................................ 63

Quadro 9.2 Medidas mitigadoras para a fase de operação ............................................................. 67

Quadro 9.3 Programas Socioambientais Propostos ........................................................................ 68

Quadro 9.4 Níveis de Critério de Avaliação (NCA) para ambientes externos – NBR 10.151 .......... 90

Quadro 9.5 Limites máximos de poluentes atmosféricos segundo Resolução Conama 382/2006 91

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LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANP Agencia Nacional do Petróleo

AID Área de Influência Direta

AII Área de Influência Indireta

APP Área de Preservação Permanente

ADA Área Diretamente Afetada

AMF Autorização de Manejo de Fauna

ASV Autorização de Supressão da Vegetação

AIA Avaliação de Impactos Ambientais

Bahiagás Companhia de Gás da Bahia CSAO Caixa Separadora de Água e Óleo

CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Chesf Companhia Hidroelétrica do São Francisco

Cepram Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado da Bahia Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente CO Monóxido de Carbono COVs Compostos Orgânicos Voláteis Datasus Departamento de Informática do SUS DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral CO2 Dióxido de Carbono Embasa Empresa Baiana de Águas e Saneamento EPA Environmental Protection Agency EIA Estudo de Impacto Ambiental

GN Gás Natural

GNL Gás Natural Liquefeito

GEE Gases de Efeito Estufa

GPE Global Participações em Energia S.A.

GWP Global Warming Potential ou Potencial de Aquecimento Global

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IDS Índice de Desenvolvimento Social INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Inema Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Iphan Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Incra Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária kW Quilowatt MW Megawatt MP Material Particulado

NOx Compostos de Nitrogênio NR Norma Regulamentadora ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. PDDM Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal PDDU Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano

RIMA Relatório de Impacto Ambiental

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RLAM Refinaria Landulpho Alves

SOx Óxidos de Enxofre

SEI Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

UC Unidade de Conservação

UTM Universal Transversa de Mercator

UTE Usina Termoelétrica

UHC Hidrocarbonetos não-queimados

Usepa U. S. Environmental Protection Agency

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7. ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

7.1 Procedimentos Adotados

A construção e operação de um empreendimento causam impactos ambientais positivos e negativos sobre os meios físico, biótico e socioeconômico. Os impactos podem estar associados à geração de ruídos, resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, sendo de fundamental importância avaliar tais impactos a fim de minimizar ou compensar aqueles considerados negativos e potencializar os positivos.

A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) é uma modelagem ambiental que faz a interface entre diagnóstico e prognóstico, além de definir magnitude, características dos impactos, probabilidade de ocorrência, sinergia, entre outros.

Os procedimentos utilizados para a Avaliação dos Impactos Ambientais (AIA) seguiram sequência metodológica de Cunha e Guerra, 2002, Braga et al., 2005, Sanchez, 2006, bem como outros estudos de impactos ambientais. Esta avaliação corresponde a uma fase importante da análise ambiental do empreendimento.

7.2 Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais

As matrizes de interações são técnicas bidimensionais que relacionam ações com fatores ambientais. Embora possam incorporar parâmetros de avaliação, são métodos basicamente de identificação, descrição e correlação. As matrizes, do ponto de vista metodológico, surgem para superar as deficiências das listagens (check-list), técnica apenas descritiva. Uma das Matrizes mais difundidas nacional e internacionalmente foi a proposta por Leopold, elaborada em 1971 para o Serviço Geológico do Interior dos Estados Unidos. Essa matriz foi projetada para avaliação de impactos associados a quase todos os tipos de implantação de projetos.

Baseadas na matriz de Leopold, as matrizes atuais correspondem a uma listagem bidimensional para identificação de impactos, permitindo, ainda, a atribuição de valores de magnitude e importância para cada tipo de impacto.

Os impactos positivos e negativos de cada meio (físico, biótico e socioeconômico) são alocados no eixo vertical da matriz, de acordo com a fase em que o empreendimento se encontrar (planejamento, implantação e operação) e com as áreas de influência (direta e/ou indireta), sendo que alguns impactos podem ser alocados, tanto nas fases de planejamento, implantação e/ou operação, como nas áreas direta e/ou indireta do projeto, com valores diferentes para alguns de seus atributos, respectivamente.

Cada impacto é, então, alocado na matriz por meio (físico, biótico e antrópico) e cada um contém subsistemas distintos no eixo vertical, sobre o qual os impactos são avaliados nominal e ordinalmente, de acordo com seus atributos.

Dessa maneira, a severidade é a soma dos valores determinados para os atributos de magnitude e importância. Para Bisset (1986), a magnitude é a medida de gravidade de

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alteração do valor de um parâmetro ambiental, e a importância do impacto, por sua vez, é a medida de significância de um impacto.

Assim, este método permite uma fácil compreensão dos resultados, abordando fatores biofísicos e sociais, acomodando dados qualitativos e quantitativos, além de fornecer boa orientação para o prosseguimento dos estudos e introduzir multidisciplinaridade.

7.2.1 Matriz de Impactos

Como observamos, a avaliação de impactos ambientais do presente estudo fundamenta-se na técnica da matriz de impactos, com base numa matriz de interação, em que são correlacionadas as ações do empreendimento consideradas como relevantes para a causa de possíveis impactos com os fatores ambientais passíveis de sofrer alguma modificação em decorrência do empreendimento.

O método, adaptado e atualizado da Matriz de Leopold (1971), consiste na descrição dos aspectos e impactos em uma ficha de avaliação de impactos adaptado de Moreira (2006), onde são avaliados os efeitos causados pelas ações geradoras de impactos, por meio das intervenções do empreendimento, sobre os diferentes fatores ou atributos ambientais do ambiente tomado de referência no projeto.

A partir dos dados do projeto, serão estabelecidas as correlações entre as ações que envolvem as diferentes fases do Projeto (Planejamento, Implantação e Operação), para serem configuradas numa matriz de impactos.

Em seguida, são descritos os impactos verificados de forma sistemática, apresentados em fichas organizadas em função das ações geradoras de impactos consideradas, com indicações de suas qualificações em termos de área de influência, cumulatividade, ordem, periodicidade, qualificação, reversibilidade, temporalidade, importância, magnitude e a significância.

Esta matriz, bem como os impactos que ela indica, é característica comum na maior parte dos empreendimentos termoelétricos a gás natural, podendo variar apenas, em suas intensidades, em função do porte dos empreendimentos e suas obras, o que permite reconhecer o efeito global do conjunto de impactos originados pelas diferentes ações do empreendimento.

É importante salientar que, como parte da metodologia, a identificação, a descrição, a valoração dos impactos e medidas mitigadoras ou potencializadoras é realizada de forma interativa com equipe multidisciplinar.

7.3 Componentes da Matriz

O empreendimento foi analisado nas suas etapas básicas de implantação, durante as quais se desenvolvem ações significativas causadoras de impactos ambientais. As ações estão agrupadas de acordo com as etapas.

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Para melhor análise dos resultados, produziram-se fichas de avaliação de impactos, onde são apresentados: a fase; a atividade; o aspecto; o impacto ambiental; bem como os critérios e classificações desses impactos potenciais sobre os meios físico, biótico e antrópico, assim como a área de influência e proposições de medidas mitigadoras, compensatórias ou potencializadoras.

Nessas análises, foram levadas em consideração três fases: planejamento; implantação; e operação.

Fase 1 – PLANEJAMENTO

Consiste na fase inicial de elaboração de estudos e projetos, compreendendo análises de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental do empreendimento.

Fase 2 – IMPLANTAÇÃO (CONSTRUÇÃO)

Trata-se da implementação do projeto, trabalhos de terraplenagem e construção, movimentação de materiais e equipamentos, abertura de áreas de empréstimo, utilização dos bota-foras, implantação de instalações industriais para preparo de concretos e pavimentos, etc. É nesta etapa que se verifica o maior número de ações causadoras de impactos.

Fase 3 – OPERAÇÃO

Etapa na qual o empreendimento passa a cumprir as finalidades para as quais foi concebido, e compreende também várias atividades que se desenvolverão ao longo de sua vida útil.

Os fatores ambientais selecionados para a análise estão de acordo com as discussões metodológicas mantidas no decorrer dos estudos e resultam da apreciação crítica do ambiente referencial do projeto efetuada em visitas de reconhecimento, levantamentos de campo e demais estudos realizados para o diagnóstico. Estão agrupados de acordo com suas incidências no Meio Ambiente, considerando-se o Meio Físico (MF), o Meio Biótico (MB) e o Meio Antrópico ou Socioeconômico (MA).

Alguns fatores poderão ser irrelevantes, mas a técnica do uso da matriz promove uma varredura de todos os aspectos da implantação e posterior operação do empreendimento, para que se possa fazer uma avaliação globalizada do conjunto dos possíveis impactos.

7.3.1 Fase 1 – Planejamento

Estudos e projetos

Trabalhos de gabinete e avaliações em campo, análise cartográfica e estudos topográficos. Incluem os levantamentos básicos de campo, análises de viabilidade técnica, econômica e ambiental, bem como análises de alternativas técnicas para as soluções de Engenharia. Envolvem estudos e seleção prévia de locais de implantação.

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Aquisição de terras

Aquisição de terras e, eventualmente, benfeitorias necessárias para a implantação do empreendimento, mediante negociações com os proprietários.

7.3.2 Fase 2 – Implantação (Construção)

Contratação de mão-de-obra

Durante a construção da planta, serão gerados cerca de 1.200 empregos diretos na média e no pico da obra serão 2.200 operários, contribuindo assim para o aquecimento da economia local.

Implantação de canteiro de obras

Limpeza inicial dos terrenos nos locais designados pelo projeto para implantação de canteiro de obras, envolvendo implantação de edificações de apoio, pátios para estoque, manobras e depósitos, instalações industriais (centrais de concreto, armaduras e carpintaria).

Movimentação de máquinas e veículos

Esta ação se desenvolverá ao longo das estradas de acesso e caminhos que conduzem ao local do empreendimento. Considera-se a movimentação de máquinas para os serviços de terraplenagem, além de caminhões convencionais, betoneiras, ônibus para transporte de trabalhadores e veículos leves de transporte.

Limpeza prévia e desmatamento da área do empreendimento

Operações de retirada de vegetação presente na área proposta para o empreendimento. Instalação e operação do canteiro de obras.

Construção/Obras Civis/Montagem Eletromecânica

Correspondem às obras necessárias a implantação e montagem do empreendimento e suas etapas têm características comuns aos processos construtivos em geral, envolvendo a preparação do terreno, vias de acesso, canteiro de obras, fluxo de materiais e pessoas, estrutura organizacional e outras operações.

Remoção do canteiro

Após o termino das obras terá andamento a remoção das edificações provisórias utilizadas no canteiro. Envolve trabalhos de limpeza e acabamento das áreas de trabalho e estruturas permanentes e remoção de detritos e materiais inservíveis e recuperação de áreas degradadas.

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Desmobilização da mão-de-obra

A mão-de-obra começa a ser desmobilizada após o pico da construção, até que ao final todo o contingente de trabalhadores terá sido afastado.

7.3.3 Etapa 3 – Operação

Geração de Energia

Trata-se da produção de energia, sendo esta a finalidade principal para a qual o empreendimento foi concebido e projetado.

Manutenção de estruturas e equipamentos

Inspeções e monitoramento das estruturas, reparos no maquinário e equipamentos eletromecânicos, além de reparos eventuais em estruturas.

Medidas de segurança

Além daquelas intimamente correlacionadas com as rotinas de manutenção, envolvem também vigilância e impedimento de acesso em determinados locais por razões estritas de segurança contra acidentes, na região próxima à casa de força, subestação de energia elétrica e estação de gás natural, incluindo também restrições de acesso em locais específicos e de desenvolvimento de atividades.

7.4 Critérios de Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais

Condição de Operação

A condição de operação pode ser dividida em:

Normal: situação com maior probabilidade.

Emergência: situação com menor probabilidade.

Aspectos Ambientais

A NBR ISO 14001 define aspecto ambiental como sendo elemento da atividade, produto ou serviço de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. O aspecto tanto pode ser uma máquina ou equipamento como uma atividade executada por ela ou por alguém que produza (ou possa produzir) algum efeito sobre o meio ambiente.

Impactos Ambientais

Segundo a Resolução nº 001/86 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), Artigo 1º, o impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II – as atividades sociais e econômicas; III – a

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biota; IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V – a qualidade dos recursos ambientais. Dessa maneira, os impactos ambientais podem ser definidos como qualquer alteração no meio ambiente pelas atividades da empresa, podendo ser positiva (benéfica) ou negativa (adversa).

Esta definição também é identificada na NBR ISO 14001 (requisito 3.4.1), onde o impacto ambiental é definido como: “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”.

7.5 Critérios de Qualificação dos Impactos

Natureza

Positivo: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.

Negativo: quando a ação resulta em uma perda na qualidade de um fator ou parâmetro ambiental.

Forma de Ocorrência

Direta: alteração que decorre de uma atividade do empreendimento, também chamado de impacto primário ou de primeira ordem.

Indireta: alteração que decorre de um impacto direto, também chamado impacto secundário ou de segunda ordem.

Duração

Temporário: quando seus efeitos têm duração determinada.

Permanente: quando, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido.

Cíclico: quando o impacto se manifesta em intervalos de tempo determinados.

Abrangência

Área Diretamente Afetada (ADA): área compreendida para a implantação do empreendimento e faixa de segurança.

Área de Influência Direta (AID): entorno da ADA onde ocorrem os impactos diretos.

Área de Influência Indireta (AII): entorno da ADA onde ocorrem os impactos indiretos.

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Reversibilidade

Reversível: é aquela situação na qual cessada a causa responsável pelo impacto, o meio alterado retorna a uma dada situação de equilíbrio, semelhante àquela que estaria estabelecida caso o impacto não tivesse ocorrido.

Irreversível: o meio se mantém alterado mesmo depois de cessada a causa responsável pelo impacto.

Cumulatividade

Não cumulativo: não há interação no espaço e no tempo.

Cumulativo: há interação no espaço e no tempo.

Sinérgico: há multiplicação dos efeitos decorrentes da interação.

Temporalidade

É o tempo para ocorrência de um impacto, que pode ser:

Curto Prazo: alteração que se manifesta imediatamente após a ocorrência da tarefa que a desencadeou.

Médio Prazo: alteração que demanda um intervalo de tempo para que possa se manifestar.

Longo Prazo: alteração que demanda um intervalo de tempo considerável para que possa se manifestar.

Importância

Fornece a importância de um determinado impacto em relação ao ambiente afetado e a outros impactos. Refere-se ao grau de interferência do impacto ambiental sobre diferentes fatores ambientais, estando relacionada estritamente com a relevância da perda ou ganho da qualidade ambiental, sendo expressa em 3 níveis de intensidade, baixa, média ou alta.

No Quadro 7.1 são apresentados critérios orientativos para a determinação da importância dos impactos.

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Quadro 7.1 Critérios de Importância de Impactos

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

BAIXA (01)

Nenhum ou pequenos distúrbios sobre os meios físico, bióticos e/ou antrópicos localizado, causando mudanças pontuais, com efeitos baixos,

sendo menos significante do que distúrbios naturais.

MÉDIA (02)

Alterações locais significativas sobre os meios físico, bióticos e/ou antrópicos. Os efeitos poderão ser sentidos num período curto,

entretanto, sua recuperação é completa, sem deixar vestígios de efeitos residuais.

ALTA (03)

Alterações, nas condições originais, de grande impacto sobre os meios físicos, bióticos e/ou antrópicos. Os efeitos poderão ser sentidos num período mais longo, estende-se de forma ampla e possivelmente sofre

consequência de efeitos sinérgicos de outros impactos.

Magnitude

Reflete o grau de alteração da qualidade ambiental do meio que está sendo objeto da avaliação. É caracterizada qualitativamente a partir da consolidação dos demais critérios de qualificação, destacando-se em importância nesta avaliação os critérios de reversibilidade e abrangência.

São considerados significativos os impactos de magnitude alta, moderada ou crítica. A seguir é apresentado no Quadro 7.2 os conceitos que devem ser considerados quando da definição da magnitude do impacto ambiental para cada um dos meios temáticos ambientais.

Quadro 7.2 Critérios de Magnitude de Impactos

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

BAIXA (01)

A ocorrência do impacto não pode ser percebida e nem mensurada, e quando percebida e/ou medida, não implica uma alteração da qualidade

ambiental da área de abrangência considerada.

MÉDIA (02)

A ocorrência do impacto pode ser percebida e/ou mensurada, implicando numa baixa alteração da qualidade ambiental da área de abrangência

considerada. Os padrões ambientais legais são mantidos.

ALTA (03)

A ocorrência do impacto pode ser percebida e/ou mensurada, implicando uma grande alteração da qualidade ambiental da área de abrangência

considerada, podendo ocasionar níveis de qualidade superiores aos preconizados pela legislação ambiental.

Significância

A significância consiste na relação entre os valores obtidos do cruzamento dos critérios de Importância e Magnitude, no qual são estabelecidos uma avaliação quantitativa sobre a Significância do impacto em estudo (Quadro 7.3).

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Quadro 7.3 Composição da Classificação da Significância

IMPORTÂNCIA

MAGNITUDE

Baixa (01) Média (02) Alta (03)

Baixa (01)

Muito Baixa Significância

(02)

Baixa Significância

(03)

Média Significância

(04)

Média (02)

Baixa Significância

(03)

Média Significância

(04)

Alta Significância

(05)

Alta (03)

Média Significância

(04)

Alta Significância

(05)

Muito Alta Significância

(06)

7.6 Análise dos Impactos Ambientais (AIA)

A identificação dos impactos ambientais, de ocorrência provável, como consequência de um empreendimento é feita através da construção de hipóteses sobre as modificações ambientais causadas, direta ou indiretamente, por este mesmo empreendimento.

As fichas de avaliação de impactos auxiliam na formulação dessas hipóteses, onde foram caracterizados com base nas atividades a serem desenvolvidas, suas possíveis interações com o meio ambiente (sobretudo os seus aspectos ecológicos). Considera-se, dessa forma, o impacto ambiental como a resposta do ambiente à implantação do projeto proposto, estabelecendo relações de causa e efeito entre o empreendimento e suas consequências sobre o meio, reveladas pelas alterações dos sistemas ambientais existentes.

Com isso, o relacionamento entre os aspectos e os impactos ambientais, atribuídas ao empreendimento em condições de operação normal e de risco, são expressas nas fichas de avaliação de impactos.

7.6.1 Fichas de Avaliação de Impactos

Como resultado da análise discutida pela equipe, produziram-se as fichas de avaliação de impactos que serão apresentadas a seguir. Nas fichas são indicadas a atividade, o aspecto e impacto ambiental, bem como a classificação desses impactos sobre os meios físico, biótico e antrópico, analisando a área de influência provável e propondo medidas mitigadoras, compensatórias e, quando for o caso, potencializadoras a serem adotadas pelo empreendedor.

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 01

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Planejamento Atividade: desenvolvimento de serviços ambientais e de engenharia

Aspecto Ambiental: contratação de serviços temporários Impacto Ambiental: ampliação na contratação de serviços temporários

Descrição do Aspecto: contratações para serviços de consultoria e assessoria para o licenciamento ambiental, topografia, engenharia, arquitetura, entre outros.

Descrição do Impacto: maior oferta de empregos para serviços temporários de consultoria e assessoria para o licenciamento ambiental, topografia, serviços de sondagem de solos, engenharia, dentre outros.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras (X) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo - Priorizar a contratação de mão de obra da região, com foco para os residentes nos municípios de São Francisco do Conde e Candeias e promover esclarecimentos à população quanto à quantidade, ao perfil e à qualificação da mão de obra que será contratada na implantação e operação do empreendimento.

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Baixa

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17

FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 02

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Planejamento Atividade: comunicação sobre o empreendimento

Aspecto Ambiental: conhecimento por parte da população sobre o empreendimento Impacto Ambiental: aumento na expectativa da população

Descrição do Aspecto: circulação de informações sobre o projeto Descrição do Impacto: as informações sobre a possível implantação do empreendimento geram expectativas por parte da população, sobretudo no que tange à geração de novos postos de trabalho.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras (X) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo Programas Ambientais - Programa de Comunicação Social

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Baixa

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 03

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Planejamento Atividade: pesquisa ambiental

Aspecto Ambiental: levantamento de informações ambientais Impacto Ambiental: ampliação do conhecimento de aspectos ambientais

Descrição do Aspecto: coleta de dados primários e secundários em relação a informações ambientais sobre os meios físico, biótico e antrópico.

Descrição do Impacto: geração de conhecimentos decorrentes da coleta de informações sobre os meios físico, biótico e antrópico.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras (X) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo - Utilização destes dados para o Programa de Educação Ambiental nas fases de implantação e operação. - Utilizar esses dados para o Programa de Comunicação Social nas fases de pré-implantação, implantação e operação. - Dar publicidade aos dados levantados. Programas Ambientais - Programa de Comunicação Social - Programa de Educação Ambiental

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

CUMULATIVIDADE Sinérgico

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Baixa

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Muito Baixa

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 04

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: desenvolvimento de serviços de engenharia e de apoio

Aspecto Ambiental: contratação de serviços temporários Impacto Ambiental: ampliação na contratação de serviços temporários

Descrição do Aspecto: contratações para serviços de engenharia e de apoio à obra Descrição do Impacto: maior oferta de empregos para serviços temporários relacionados com a obra.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras (X) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo - Priorizar a contratação de mão de obra da região, com foco para residentes nos municípios de São Francisco do Conde e Candeias e promover esclarecimentos à população quanto à quantidade, ao perfil e à qualificação da mão de obra que será contratada para a implantação do empreendimento, promovendo, se necessária, ações de capacitação de mão de obra local. Programas Ambientais - Programa de Contratação e Capacitação da Mão-de-Obra-local

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 05

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Instalação da estrutura operacional, logística e de serviços da obra.

Aspecto Ambiental: Execução das obras de construção civil e afins Impacto Ambiental: Acidentes de trabalho durante a implantação da UTE.

Descrição do Aspecto: Na fase de instalação pode-se prever que os trabalhadores envolvidos nas diversas etapas da implantação estarão permanentemente expostos a riscos de acidentes.

Descrição do Impacto: acidentes decorrentes das atividades de construção e implantação do empreendimento junto aos trabalhadores alocados na obra.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( X ) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo Programas Ambientais - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Educação Ambiental - Programa de Comunicação Social

FORMA DE OCORRÊNCIA Indireta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 06 Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: implantação Atividade: Instalação da estrutura operacional, logística e de serviços da obra.

Aspecto Ambiental: Dinamização da Economia e arrecadação tributária. Impacto Ambiental: aumento na circulação de mercadorias e capitais e arrecadação de tributos.

Descrição do Aspecto: dinamização da economia decorrente da demanda por bens e serviços, arrecadação de impostos e tributos e pela oferta de empregos que contribui para o aquecimento da economia local.

Descrição do Impacto: Durante todas as fases do empreendimento prevê-se um aumento da demanda por bens e serviços e consequentemente da circulação de mercadorias e capitais, estimulando a economia dos municípios de São Francisco do Conde e Candeias e gerando um aumento da arrecadação de impostos dos municípios.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID ( X ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras ( X ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo - Estimular a compra de materiais, suprimentos e equipamentos nos municípios de São Francisco do Conde e Candeias para contribuir com a economia local. - Contratar serviços e mão de obra local preferencialmente dos municípios de São Francisco do Conde e Candeias.

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 07

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Instalação da estrutura operacional, logística e de serviços da obra.

Aspecto Ambiental: Demanda de serviços públicos e privados pelos funcionários da obra. Impacto Ambiental: Pressão sobre infraestrutura de serviços essenciais.

Descrição do Aspecto: o aumento do número de trabalhadores durante a fase de implantação e construção da obra poderá ocasionar um aumento na procura de serviços essenciais como transporte público, saúde, agências bancárias, etc.

Descrição do Impacto: as obras para implantação de empreendimentos de grande porte geralmente geram aumento da demanda por bens e serviços urbanos básicos, principalmente de equipamentos coletivos.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Adotar medidas em consonância com as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, Lei Nº 6.515/77 e Portaria Nº 3.214/78. - No âmbito dos Programas de Comunicação Social e Educação Ambiental, implementar campanhas temáticas educativas, objetivando informar sobre cuidados e saúde preventiva. Programas Ambientais - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Educação Ambiental; - Programa de Comunicação Social;

FORMA DE OCORRÊNCIA Indireta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Baixa

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Muito Baixa

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 08

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis e Montagem Eletromecânica

Aspecto Ambiental: geração de ruídos Impacto Ambiental: alteração no nível do ruído

Descrição do Aspecto: ruídos provenientes do funcionamento de máquinas e veículos, bem como outras atividades, tais como alertas sonoro.

Descrição do Impacto: a geração dos ruídos altera os níveis normais de ruído, provocando alterações no meio ambiente, incômodos ou danos à saúde dos funcionários e incômodos à vizinhança.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Manutenção de veículos e máquinas; - Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por parte dos trabalhadores e de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), a exemplo de enclausuramento de máquinas e equipamentos ruidosos; Programas Ambientais - Programa Ambiental para Construção – PAC; - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Controle e Monitoramento de Ruído; - Programa de Comunicação Social;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 09

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis

Aspecto Ambiental: movimentação do solo Impacto Ambiental: erosão e compactação do solo

Descrição do Aspecto: movimentação do solo decorrente dos processos de terraplanagem para o empreendimento, canteiro de obras e vias de acesso.

Descrição do Impacto: durante o processo de terraplanagem haverá alterações no solo, a exemplo da compactação, como também aumento de risco de ocorrência de processos erosivos.

Meio: (X) Físico ( ) Biótico ( ) Antrópico Abrangência: (X) ADA ( ) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Implantação de equipamentos de drenagem e de medidas de controle de processos erosivos. Programas Ambientais - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; - Programa de Controle de Processos Erosivos;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 10

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis e Montagem Eletromecânica

Aspecto Ambiental: movimentação de máquinas e veículos Impacto Ambiental: alteração na qualidade do ar

Descrição do Aspecto: o funcionamento do maquinário e veículos gera uma maior quantidade de particulados no ar, bem como emissão de gases decorrente da queima de combustíveis e outros processos.

Descrição do Impacto: alteração decorrente da emissão de particulados e gases gerados pelos processos e equipamento durante a construção.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Umectação de vias de acesso, de forma a reduzir emissão de particulado. - Manutenção preventiva de máquinas e veículos. - Monitoramento das emissões de caminhões e equipamentos a diesel com opacímetro (escala Ringuelman); Programas Ambientais - Programa Ambiental para Construção – PAC;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinérgico

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 11

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis e Montagem Eletromecânica

Aspecto Ambiental: geração de resíduos e efluentes Impacto Ambiental: alteração na qualidade da água

Descrição do Aspecto: geração de resíduos e efluentes, decorrentes do canteiro de obras e da manutenção do maquinário e veículos.

Descrição do Impacto: o manejo inadequado dos resíduos e efluentes podem comprometer a qualidade dos corpos hídricos superficiais e subterrâneos.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Construção de Sistema de Coleta e Tratamento de Efluentes Líquidos; - Coleta e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva na obra; Programas Ambientais - Programa Ambiental para Construção – PAC; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 12

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis

Aspecto Ambiental: geração de resíduos e efluentes Impacto Ambiental: alteração na qualidade do solo

Descrição do Aspecto: geração de resíduos e efluentes, decorrentes do canteiro e da manutenção do maquinário e veículos.

Descrição do Impacto: o manejo inadequado dos resíduos e efluentes que podem comprometer a qualidade do solo.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Construção de Sistema de Coleta e Tratamento de Efluentes Líquidos; - Coleta e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva na obra; Programas Ambientais - Programa Ambiental para Construção – PAC; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 13

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis

Aspecto Ambiental: remoção da vegetação Impacto Ambiental: alteração da paisagem

Descrição do Aspecto: supressão de vegetação da área do empreendimento bem como os seus acessos.

Descrição do Impacto: a remoção da cobertura vegetal gera um impacto paisagístico já que área possui uma configuração de mata, agricultura e pastagem.

Meio: (X) Físico (X) Biótico ( ) Antrópico Abrangência: (X) ADA ( ) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo Programas Ambientais - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; - Programa de Controle de Processos Erosivos; - Programa de Controle de Supressão da Vegetação; - Programa de Resgate da Flora;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 14

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Obras Civis

Aspecto Ambiental: remoção da vegetação Impacto Ambiental: perda/alteração de habitats terrestres

Descrição do Aspecto: supressão de vegetação da área do empreendimento bem como os seus acessos.

Descrição do Impacto: a redução de habitats que abrigam espécies da fauna e flora, ainda que degradado, oferece, sobretudo, abrigo, alimento e áreas para reprodução.

Meio: ( ) Físico (X) Biótico ( ) Antrópico Abrangência: (X) ADA ( ) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo Programas Ambientais - Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; - Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; - Programa de Controle de Supressão da Vegetação - Programa de Resgate da Flora - Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre;

FORMA DE OCORRÊNCIA Indireta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Baixa

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Muito Baixa

Page 30: UTE - Global VII · 2018. 5. 30. · A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 15

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Implantação Atividade: Instalação da estrutura operacional, logística e de serviços da obra.

Aspecto Ambiental: acúmulo de resíduos e outros materiais decorrentes da obra. Impacto Ambiental: aumento de vetores transmissores de doenças e de animais peçonhentos.

Descrição do Aspecto: Durante as obras civis de construção do empreendimento serão gerados resíduos sólidos inertes e não inertes que podem abrigar e atrair vetores de doenças e animais peçonhentos.

Descrição do Impacto: acondicionamento e armazenamento inadequados dos Resíduos Sólidos poderá ocasionar a proliferação de vetores transmissores de doenças e atração de animais peçonhentos

Meio: ( ) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo Programas Ambientais - Programa de Educação Ambiental; - Programa de Comunicação Social; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS; - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Baixa

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Baixa

Page 31: UTE - Global VII · 2018. 5. 30. · A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 16

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Instalação da estrutura operacional, logística e de serviços.

Aspecto Ambiental: contratação de mão de obra. Impacto Ambiental: ampliação na contratação de mão-de-obra especializada.

Descrição do Aspecto: contratação de mão de obra especializada para trabalhar na operação da UTE.

Descrição do Impacto: maior oferta de empregos para serviços especializados para operação da Usina Termelétrica. Durante a fase de operação a UTE irá gerar 120 empregos diretos.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras (X) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo - Priorizar a contratação de mão de obra da região, priorizando àquela residente nos municípios de São Francisco do Conde e Candeias e promover esclarecimentos à população quanto à quantidade, ao perfil e à qualificação da mão de obra que será contratada para a operação do empreendimento. - Promover treinamento à equipe de operação e manutenção da planta com apoio dos fabricantes das tecnologias adotadas. Programas Ambientais - Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Longo Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Baixa

Page 32: UTE - Global VII · 2018. 5. 30. · A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 17

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Instalação da estrutura operacional, logística e de serviços.

Aspecto Ambiental: Operação das atividades da UTE Impacto Ambiental: Aumento de acidentes de trabalho durante operação da UTE.

Descrição do Aspecto: Na fase de operação pode-se prever que os trabalhadores envolvidos nas diversas etapas da operação estarão expostos a riscos de acidentes. Incluindo também os riscos envolvidos no transporte de equipamentos, tanto horizontais nas vias internas e rodovias quanto verticais, possíveis acidentes elétrico e químicos utilizados na planta.

Descrição do Impacto: acidentes decorrentes das atividades de operação da UTE junto aos trabalhadores alocados no empreendimento.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( X ) ADA ( ) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( X ) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Utilização de EPIs por todos os colaboradores - Realização de APR; - Plano de Chamada a Emergência; - Plano de Contingência; Programas Ambientais - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

FORMA DE OCORRÊNCIA Indireta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Longo Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

Page 33: UTE - Global VII · 2018. 5. 30. · A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 18

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: operação da UTE

Aspecto Ambiental: geração de energia elétrica Impacto Ambiental: aumento na oferta de energia elétrica

Descrição do Aspecto: geração de energia elétrica durante a operação da UTE GLOBAL VII.

Descrição do Impacto: A UTE GLOBAL VII com capacidade de 1.751,2 MW gerará energia elétrica que será integrada ao Sistema Integrado Nacional de Energia Elétrica.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( X ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras (X) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo Programas Ambientais - Programa de Comunicação Social;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinergética

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

Page 34: UTE - Global VII · 2018. 5. 30. · A energia gerada na Usina Termelétrica Global VII contribuirá para o desenvolvimento do país, fornecendo energia confiável e contribuindo

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 19 Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: Dinamização da Economia e arrecadação tributária. Impacto Ambiental: aumento na circulação de mercadorias e capitais e arrecadação de tributos.

Descrição do Aspecto: dinamização da economia decorrente da demanda por bens e serviços, arrecadação de impostos e tributos e pela oferta de empregos que contribui para o aquecimento da economia local.

Descrição do Impacto: aumento da demanda por bens e serviços e consequentemente da circulação de mercadorias e capitais, estimulando a economia dos municípios de São Francisco do Conde e Candeias e gerando um aumento da arrecadação de impostos dos municípios.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( X ) ADA (X) AID ( X ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: ( ) Mitigadoras ( X ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Positivo - Estimular a compra de materiais, suprimentos e equipamentos nos municípios de São Francisco do Conde e Candeias para contribuir com a economia local. - Contratar mão-de-obra local preferencialmente dos municípios de São Francisco do Conde e Candeias. Programas Ambientais - Programa de Contratação e Capacitação da Mão-de-Obra Local;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 20

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: geração de ruídos Impacto Ambiental: alteração no nível do ruído

Descrição do Aspecto: ruídos provenientes do funcionamento dos geradores, bem como outras atividades, tais como alertas sonoro.

Descrição do Impacto: a geração dos ruídos altera os níveis normais de ruído, provocando perdas ao meio ambiente, à vizinhança e aos funcionários.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por parte dos trabalhadores e de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), a exemplo de enclausuramento de máquinas e equipamentos ruidosos. Programas Ambientais - Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos; - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 21

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: funcionamento da turbina a gás Impacto Ambiental: alteração na qualidade do ar

Descrição do Aspecto: o funcionamento da turbina a gás leva à emissão de gases decorrentes da queima de combustível e outros processos.

Descrição do Impacto: alteração da qualidade do ar decorrente a emissão de gases gerados pelos processos de geração de energia.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( X ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Manutenção e operação da turbina com base nos requisitos do fabricante para melhor controle da queima e das emissões. Programas Ambientais - Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporário

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinérgico

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 22

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: geração de efluentes Impacto Ambiental: alteração na qualidade do rio São Paulo

Descrição do Aspecto: geração de efluentes, decorrentes da operação do maquinário, sistema de resfriamento, caixa SAO, banheiros e outras atividades.

Descrição do Impacto: lançamento de efluentes líquidos que podem comprometer a qualidade do rio São Paulo.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: ( ) ADA (X) AID (X) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Implantação e Operação adequada de Estação de Tratamento de Efluentes; - Controle dos parâmetros físico-químicos do efluente oriundo das torres de resfriamento; - Controle dos parâmetros físico-químicos do efluente tratado, antes do lançamento. Programas Ambientais Programa de Monitoramento de Efluentes Líquidos e Qualidade da Água;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinérgico

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 23

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: geração de resíduos e efluentes oleosos Impacto Ambiental: alteração na qualidade da água

Descrição do Aspecto: geração de resíduos e efluentes, decorrentes da operação do maquinário e outras atividades.

Descrição do Impacto: o manejo inadequado de resíduos sólidos e efluentes líquidos pode interferir em corpos hídricos superficiais e subterrâneos.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Instalação de sistema de captação e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva de resíduos; Programas Ambientais - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporária

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinérgico

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 24

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: geração de resíduos e efluentes Impacto Ambiental: alteração na qualidade do solo

Descrição do Aspecto: geração de resíduos e efluentes, decorrentes da operação do maquinário e outras atividades.

Descrição do Impacto: o manejo inadequado de resíduos sólidos e efluentes líquidos pode comprometer a qualidade do solo.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - instalação de sistema de captação e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva de resíduos; Programas Ambientais - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporária

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinérgico

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Média

SIGNIFICÂNCIA Média

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 25

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: Operação do maquinário, movimentação de pessoas e veículos. Impacto Ambiental: aumento da pressão sobre as espécies da fauna

Descrição do Aspecto: o fato da operação da planta acarreta certa perturbação ao meio em virtude do aumento da movimentação de pessoas e veículos.

Descrição do Impacto: as ações antrópicas causam perturbação à fauna contribuindo assim para a sua redução.

Meio: ( ) Físico (X) Biótico ( ) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: (X) Normal ( ) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo Programas Ambientais - Programa de Educação Ambiental para trabalhadores; - Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre;

FORMA DE OCORRÊNCIA Indireta

DURAÇÃO Permanente

REVERSIBILIDADE Irreversível

CUMULATIVIDADE Cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Média

MAGNITUDE Baixa

SIGNIFICÂNCIA Baixa

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 26

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: Vazamento de gás Impacto Ambiental: alteração da qualidade do ar e risco de explosão

Descrição do Aspecto: vazamento de gás decorrente da falta de manutenção/inspeção ou acidente.

Descrição do Impacto: o gás combustível é composto de hidrocarbonetos que em excesso podem alterar a qualidade do ar e ocasionar explosão.

Meio: (X) Físico (X) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA (X) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Realizar periodicamente inspeção e manutenção das unidades e equipamentos - Instalação para detecção de vazamentos de gás; Programas Ambientais - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporária

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinergético

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 27

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: Vazamento de produtos químicos Impacto Ambiental: contaminação do solo e da água subterrânea

Descrição do Aspecto: vazamento de produto químico estocado, utilizado na operação da planta. Descrição do Impacto: o vazamento de químicos como óleo lubrificante poderá ocasionar a contaminação do solo e da água subterrânea.

Meio: (X) Físico (X) Biótico () Antrópico Abrangência: (X) ADA ( ) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Realizar periodicamente inspeção e manutenção das unidades e equipamentos - Implantação de Bacias de Contenção nos pátios de armazenamento de químicos; Programas Ambientais - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporária

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Sinergético

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

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FICHA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 28

Empreendimento: UTE GLOBAL VII

Fase: Operação Atividade: Operação da UTE

Aspecto Ambiental: explosão na UTE Impacto Ambiental: lesões e/ou perdas de vidas humanas

Descrição do Aspecto: explosão decorrente a falta de manutenção/inspeção ou acidente. Descrição do Impacto: o risco inerente à atividade pode ocasionar, caso haja explosão na UTE, lesões e até perda de vidas humanas.

Meio: ( ) Físico ( ) Biótico (X) Antrópico Abrangência: (X) ADA ( ) AID ( ) AII Condição de Operação: ( ) Normal (X) Risco

CLASSIFICAÇÃO

Critérios Classificação Tipo de Medida: (X) Mitigadoras ( ) Potencializadoras ( ) Compensatórias

NATUREZA Negativo - Implantar medidas de saúde segurança e meio ambiente; - realizar a manutenção da planta em conformidade com os planos estabelecidos pelos fabricantes; - manter programa continuado de treinamento para a equipe de Operação e Manutenção da planta; Programas Ambientais - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta

DURAÇÃO Temporária

REVERSIBILIDADE Reversível

CUMULATIVIDADE Não cumulativo

TEMPORALIDADE Curto Prazo

IMPORTÂNCIA Alta

MAGNITUDE Alta

SIGNIFICÂNCIA Muito Alta

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7.6.2 Matriz de Síntese da Avaliação dos Impactos

A análise da Matriz de síntese da Avaliação dos Impactos Ambientais, apresentada no Quadro 7.4, permite as seguintes considerações:

Dos 28 impactos identificados, 18 são associados a condições normais do empreendimento, e os demais são associados a condições de risco (10 condições de risco).

Em relação aos impactos negativos que tiveram a significância muito alta, estão aqueles decorrentes de uma operação de risco e/ou quando as medidas mitigadoras não sejam devidamente aplicadas, sendo esses impactos: a contaminação do ar e risco de explosão; a contaminação do solo e da água subterrânea; e lesões e/ou perdas de vidas humanas.

Considerando-se os impactos positivos, aplicados, sobretudo ao meio socioeconômico, os estudos indicam que o empreendimento pode interferir positivamente na atividade econômica do município e da região, sobretudo se houver a observância das medidas potencializadoras aqui propostas.

A abertura de novos postos de trabalho e a geração de empregos poderão propiciar um aumento da renda das famílias dos trabalhadores, empresas terceirizadas e prestadores de serviço, possibilitando que alguns setores sejam beneficiados pelo aumento na circulação de mercadorias e capitais e arrecadação de tributos. É possível também que haja um aumento na demanda de bens e serviços que poderão estimular o surgimento de novos empreendimentos com reflexos positivos na economia da região.

A ampliação na contratação de mão de obra especializada, também cria novas oportunidades profissionais no mercado. Esta possibilidade de oferta de empregos poderá causar expectativas na população, e por esta razão é de fundamental importância comunicar a população sobre o tipo de atividade, a quantidade de vagas disponíveis e a qualificação e os pré-requisitos necessários para o desempenho de cada função. Assim como realizar cursos de capacitação e qualificação de mão de obra quando necessário.

A realização dos estudos socioambientais e diagnóstico dos meios físico, biótico e antrópico para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental ampliam o conhecimento sobre a área e fornecem uma base de dados que poderá subsidiar a realização de outros estudos.

Entre os impactos positivos mais relevantes está a produção de energia elétrica decorrente da operação da Usina Termelétrica Global VII, que contribuirá para o aumento na oferta de energia elétrica no Sistema Integrado Nacional e a geração de tributos pela atividade.

O Plano Nacional de Energia Elétrica prevê que em 2030, a população brasileira terá um acréscimo de 55 milhões de pessoas, um contingente comparável à população atual do Nordeste brasileiro ou de países como a Espanha e a França. Seguindo-se a tendência atual, uma renda maior e mais bem distribuída impulsionará o consumo de energia.

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Nessa visão prospectiva, a diversificação da matriz energética será definitivamente incorporada à dinâmica de sua evolução. Para este período, projeta-se uma situação em que quatro energéticos serão necessários para abranger 77% do consumo. Além do petróleo e da energia hidráulica, entram em cena a cana-de-açúcar e o gás natural. Tanto a cana-de-açúcar quanto o gás natural passam a se constituir, respectivamente, nos mais importantes energéticos da matriz nacional depois do petróleo.

Os demais impactos relacionados com o desenvolvimento normal da atividade são de baixa significância e são facilmente controláveis com a adoção das medidas mitigadoras sugeridas.

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Quadro 7. 4 Matriz de Síntese da Avaliação dos Impactos

Impacto Ambiental

Mei

o

Ab

ran

gên

cia

Co

nd

ição

da

Op

eraç

ão

Nat

ure

za

FOR

MA

DE

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TEM

PO

RA

LID

AD

E

Imp

ort

ânci

a

Mag

nit

ud

e

Sign

ific

ânci

a

PLA

N

01 Contratação de serviços temporários MA AID/AII N + D T R NC C Média

(02) Baixa (01)

Baixa (03)

02 Aumento na expectativa da população MA AID/AII N + D T R NC C Média

(02) Baixa (01)

Baixa (03)

03 Ampliação do conhecimento de aspectos ambientais

Todos Todas N + D P I S C Baixa (01)

Baixa (01)

Muito Baixa (02)

IMP

LAN

TAÇ

ÃO

04 Ampliação na contratação de serviços temporários

MA AID/AII N + D T R NC C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

05 Acidentes de trabalho durante a implantação da UTE

MA AID R - I P I NC C Média

(02) Média

(02) Média (04)

06 Aumento na circulação de mercad. e capitais e arrecadação de tributos

MA AID/AII N + D T R C C Média

(02) Média

(02) Média (04)

07 Pressão sobre infraestrutura de serviços essenciais

MA AID/AII N - I T R NC C Baixa (01)

Baixa (01)

Muito Baixa (02)

08 Alteração no nível do ruído Todos ADA/AID N - D T R C C Média

(02) Média

(02) Média (04)

09 Erosão e compactação do solo MF ADA N - D T R C C Média

(02) Média

(02) Média (04)

10 Alteração na qualidade do ar Todos ADA/AID N - D T R S C Média

(02) Média

(02) Média (04)

11 Alteração na qualidade da água

Todos ADA/AID R - D P R C C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

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Impacto Ambiental

Mei

o

Ab

ran

gên

cia

Co

nd

ição

da

Op

eraç

ão

Nat

ure

za

FOR

MA

DE

OC

OR

RÊN

CIA

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E

TEM

PO

RA

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Imp

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a

Mag

nit

ud

e

Sign

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a

12 Alteração na qualidade do solo Todos ADA/AID R - D P R C C Média

(02) Alta (03) Alta (05)

13 Alteração da paisagem MF/MB ADA N - D P I NC C Média

(02) Média

(02) Média (04)

14 Perda/alteração de habitats terrestres MB ADA N - I P I C C Baixa (01)

Baixa (01)

Muito Baixa (02)

15 Aumento de vetores transmissores de doenças e de animais peçonhentos

B/A ADA/AID R - D T R C C Baixa (01)

Baixa (01)

Muito Baixa (02)

OP

ERA

ÇÃ

O

16 Ampliação na contratação de mão-de-obra especializada

MA AID/AII N + D P R NC L Média

(02) Baixa (01)

Baixa (03)

17 Acidentes de trabalho durante operação da UTE

MA ADA R - I P I NC L Média

(02) Média

(02) Média (04)

18 Aumento na oferta de energia elétrica MA Todas N + D P R S C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

19 Aumento na circulação de mercad. e capitais e arrecadação de tributos.

MA Todas N + D P I C C Média

(02) Média

(02) Média (04)

20 Alteração no nível do ruído Todos ADA/AID N - D T R C C Média

(02) Média

(02) Média (04)

21 Alteração na qualidade do ar Todos ADA/AID N - D T R S C Média

(02) Média

(02) Média (04)

22 Alteração na qualidade do Rio São Paulinho

Todos AID/AII N - D P R S C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

23 Alteração da qualidade da água Todos ADA/AID R - D T R S C Média

(02) Média

(02) Média (04)

24 Alteração na qualidade do solo Todos ADA/AID R - D T R S C Média

(02) Média

(02) Média (04)

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Impacto Ambiental

Mei

o

Ab

ran

gên

cia

Co

nd

ição

da

Op

eraç

ão

Nat

ure

za

FOR

MA

DE

OC

OR

RÊN

CIA

DU

RA

ÇÃ

O

REV

ERSI

BIL

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DE

CU

MU

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AD

E

TEM

PO

RA

LID

AD

E

Imp

ort

ânci

a

Mag

nit

ud

e

Sign

ific

ânci

a

25 Aumento da pressão sobre as espécies da fauna e flora

MB ADA/AID N - I P I C C Média

(02) Baixa (01)

Baixa (03)

26 Contaminação do ar e risco de explosão Todos ADA/AID R - D T R S C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

27 Contaminação do solo e da água subterrânea

Todos Todas R - D T R S C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

28 Lesões e/ou perdas de vidas humanas (explosão)

MA ADA R - D P I NC C Alta (03) Alta (03) Muito Alta (06)

LEGENDAS:

MEIO Antrópico (A) / Biótico (B) / Físico (F)

ABRANGÊNCIA Área Diretamente Afetada (ADA) / Área Influência Direta (AID) / Área Influência Indireta (AII)

CONDIÇÃO DA OPERAÇÃO Normal (N) / Risco (R)

NATUREZA Positivo (+) / Negativo (-)

FORMA DE OCORRÊNCIA Direta (Dir) / Indireta (Ind)

DURAÇÃO Temporário (T) / Permanente (P) / Cíclico (C)

REVERSIBILIDADE Reversível (R) / Irreversível (I)

CUMULATIVIDADE Não cumulativo (NC) / Cumulativo (C) / Sinérgico (S)

TEMPORALIDADE Curto Prazo (CP) / Médio Prazo (MP) / Longo Prazo(LP)

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7.6.3 Considerações Finais dos Impactos Ambientais

A avaliação dos impactos ambientais referente a UTE GLOBAL VII constatou que os impactos de maior significância estão relacionados com alterações na qualidade da água, solo e ar, que podem causar perdas, nos quais deverão ser tomadas as medidas que garantam a sua mitigação, fazendo parte assim dos programas que contemplam as ações de segurança, saúde e meio ambiente apresentados na Matriz de Integração de Impactos Ambientais (Quadro 7.5) e que serão descritos no item 9.1 (Programas Socioambientais).

Todavia, verifica-se que a área proposta para a implantação do empreendimento encontra-se muito próxima à unidade da Petrobras que fornecerá o gás, como também da adutora de Pedra do Cavalo, atendendo assim aos dois insumos essenciais ao processo. A região entre São Francisco do Conde e Candeias já é conhecida por possuir unidades industriais em virtude do Complexo Industrial de Aratu, sendo que Candeias já possui outras termelétricas em operação, inclusive movidas a diesel e óleo combustível que apresentam a característica de maior carga poluidora.

Os principais impactos positivos associados ao empreendimento são: geração de empregos; arrecadação tributária; aumento da oferta de energia elétrica e redução de vulnerabilidades regionais de suprimento de energia. Dentre os impactos negativos associados ao empreendimento estão aqueles que ocorrem no meio físico e biótico, tais como: remoção da cobertura vegetal; alteração da qualidade do ar local; e outros relacionados a geração de efluentes líquidos e resíduos sólidos.

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50

Quadro 7. 5 Matriz de Integração de Impactos Ambientais

AÇÃO IMPACTOS MEDIDAS PROGRAMA

PLA

NEJ

AM

ENTO

01 Desenvolvimento de serviços ambientais e de engenharia

Ampliação na contratação de serviços temporários

Impacto Positivo -

02 Comunicação sobre o

empreendimento Aumento na expectativa da população Impacto Positivo

Programa de Comunicação Social

03 Pesquisa ambiental Ampliação do conhecimento de

aspectos ambientais Impacto Positivo

Programa de Comunicação Social;

Programa de Educação Ambiental;

IMP

LAN

TAÇ

ÃO

04 Instalação da estrutura operacional,

logística e de serviços da obra Ampliação na contratação de serviços

temporários Impacto Positivo

Programa de Contratação da Mão-de-Obra-local

05 Instalação da estrutura operacional,

logística e de serviços da obra Acidentes de trabalho durante a

implantação da UTE. Implantar medidas de saúde segurança

e meio ambiente

- Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Educação Ambiental;

- Programa de Comunicação Social

06 Instalação da estrutura operacional,

logística e de serviços da obra Aumento na circulação de mercadorias

e capitais e arrecadação de tributos. Impacto Positivo -

07 Instalação da estrutura operacional,

logística e de serviços da obra Pressão sobre infraestrutura de serviços

essenciais.

Adotar medidas em consonância com as Normas de Segurança e Medicina do

Trabalho

- Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Educação Ambiental;

- Programa de Comunicação Social;

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AÇÃO IMPACTOS MEDIDAS PROGRAMA

08 Obras civis Alteração no nível do ruído

Manutenção de veículos e máquinas; Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por parte dos trabalhadores e de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), a exemplo de enclausuramento de máquinas e equipamentos ruidosos;

-Programa Ambiental para Construção; - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Controle e Monitoramento de Ruído; - Programa de Comunicação Social;

09 Obras civis

Erosão e compactação do solo

Implantação de equipamentos de drenagem e de medidas de controle de processos erosivos.

Programa de Recuperação de Áreas Degradadas; Programa de Controle de Processos Erosivos;

10 Obras civis

Alteração na qualidade do ar

- Umectação de vias de acesso, de forma a reduzir emissão de particulado. - Manutenção preventiva de máquinas e veículos

Programa Ambiental para Construção;

11 Obras civis

Alteração na qualidade da água

- Construção de Sistema de Coleta e Tratamento de Efluentes Líquidos; - Coleta e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva na obra;

- Programa Ambiental para Construção; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

12 Obras civis

Alteração na qualidade do solo

- Construção de Sistema de Coleta e Tratamento de Efluentes Líquidos; - Coleta e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva na obra;

Programa Ambiental para Construção; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

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AÇÃO IMPACTOS MEDIDAS PROGRAMA

13 Obras civis

Alteração da paisagem

Implantar medidas de recuperação da área impactada

- Programa de Recuperação de Áreas Degradadas; - Programa de Controle de Processos Erosivos; - Programa de Controle de Supressão da Vegetação; - Programa de Resgate da Flora;

14 Obras civis

Perda/alteração de habitats terrestres

Implantar medidas de recuperação da área impactada

- Programa de Recuperação de Áreas Degradadas; - Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; - Programa de Controle de Supressão da Vegetação; - Programa de Resgate da Flora; - Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre;

15 Instalação da estrutura operacional,

logística e de serviços da obra Aumento de vetores transmissores de

doenças e de animais peçonhentos Implantar medidas de educação junto

aos funcionários

- Programa de Educação Ambiental; - Programa de Comunicação Social; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

- Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho;

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53

AÇÃO IMPACTOS MEDIDAS PROGRAMAS

OP

ERA

ÇÃ

O

16 Instalação da estrutura operacional,

logística e de serviços Ampliação na contratação de

mão-de-obra especializada Impacto Positivo

Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local

17 Instalação da estrutura operacional

logística e de serviços Acidentes de trabalho durante

operação da UTE. Implantar medidas de saúde segurança e meio ambiente

- Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

18 Operação da UTE Aumento na oferta de energia

elétrica Impacto Positivo

Programa de Educação Social

19 Operação da UTE Aumento na circulação de mercadorias e capitais e arrecadação de tributos.

- Estimular a compra de materiais, suprimentos e equipamentos nos municípios de São Francisco do Conde e Candeias para contribuir com a economia local. - Contratar mão-de-obra local preferencialmente dos municípios de São Francisco do Conde e Candeias.

- Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local;

20 Operação da UTE Alteração no nível do ruído

- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) por parte dos trabalhadores e de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), a exemplo de enclausuramento de máquinas e equipamentos ruidosos.

- Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos; - Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho;

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AÇÃO IMPACTOS MEDIDAS PROGRAMAS

21 Operação da UTE Alteração na qualidade do ar

- Manutenção e operação da turbina com base nos requisitos do fabricante para melhor controle da queima e das emissões.

- Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas;

22 Operação da UTE Alteração na qualidade do rio São

Paulo

- Implantação e Operação adequada de Estação de Tratamento de Efluentes; - Controle dos parâmetros físico-químicos do efluente oriundo das torres de resfriamento; - Controle dos parâmetros físico-químicos do efluente tratado, antes do lançamento.

Programa de Monitoramento de Efluentes Líquidos e Qualidade da Água;

23 Operação da UTE Alteração na qualidade da água

- Instalação de sistema de captação e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva de resíduos;

- Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

24 Operação da UTE Alteração na qualidade do solo

- instalação de sistema de captação e tratamento de águas oleosas; - Implantação de coleta seletiva de resíduos;

- Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS;

25 Operação da UTE Aumento da pressão sobre as

espécies da fauna e flora Implantar medidas de saúde segurança e meio ambiente

- Programa de Educação Ambiental para trabalhadores; - Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre;

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55

AÇÃO IMPACTOS MEDIDAS PROGRAMAS

26 Operação da UTE Contaminação do ar e risco de

explosão

- Realizar periodicamente inspeção e manutenção das unidades e equipamentos - Instalação para detecção de vazamentos de gás;

- Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

27 Operação da UTE Contaminação do solo e da água

subterrânea

- Realizar periodicamente inspeção e manutenção das unidades e equipamentos - Implantação de Bacias de Contenção;

- Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

28 Operação da UTE Lesões e/ou perdas de vidas

humanas Implantar medidas de saúde segurança e meio ambiente

- Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; - Programa de Gerenciamento de Riscos;

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56

8. PROGNÓSTICO

O prognóstico ambiental é apresentado com base na análise de fatores ambientais que irão sofrer influência ou impacto e sua relação com as atividades previstas no projeto da Usina Termelétrica Global VII.

Está disposto na forma de um quadro comparativo de cenários considerando a condição atual, e as situações futuras previstas, avaliando alternativas de execução e de não execução da UTE, destacadas as vantagens e desvantagens da cada uma delas frente a determinado fator ambiental.

A coluna de condição atual, baseada na etapa do diagnóstico ambiental, expressa a qualidade ambiental atual para cada um dos fatores, considerando o estado de conservação, suas potencialidades e restrições, agrupados nos Meios físico, Biótico e Antrópico.

Esta análise sintetiza de forma comparativa e conclusiva a qualidade ambiental futura, suas vantagens e desvantagens, com ou sem a UTE, a partir de cenários prospectivos e de tendências para a região, conforme apresentada no Quadro 8.1 a seguir.

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Quadro 8. 1 Situação Atual e Cenário Prospectivo Para a UTE Global VII

FATOR AMBIENTAL

CONDIÇÃO ATUAL

CENÁRIOS PROSPECTIVOS

SEM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO COM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

VANTAGENS DESVANTAGENS VANTAGENS DESVANTAGENS

Infraestrutura viária

Acesso pelo novo Anel Viário entre as rodovias BA 522 e 523. Desviando do centro

municipal de Candeias.

Não há vantagens Continuidade da condição de estagnação econômica

e esvaziamento. Não há vantagens

Aumento do tráfego de veículos e consequente

aumento do risco de acidentes e ruído.

Uso e conservação dos solos

Predomínio de pastagens sem uso e remanescentes de

mata secundária.

Manutenção da conservação dos solos.

Predomínio da pecuária, exploração eventual de

madeira para construção de cercas e lenha.

Permanece a eventuais caça a animais silvestres.

Sujeito a invasões.

Utilização dos solos para um uso mais rentável,

proporcionando geração de emprego, renda e

energia para atendimento das demandas nacionais.

Perda do horizonte superficial com redução

de fertilidade e degradação devido a

compactação ou desenvolvimento de processos erosivos.

Ruído

Região pouco habitada e com baixa interferência humana, desprovida de

energia elétrica, onde não há geração de ruído significativa

exceto pela pouca movimentação de veículos em estradas vicinais e na nova rodovia implantada.

Manutenção da condição atual de não interferência com a fauna e flora local,

e também com as populações residentes ao longo das vias de acesso e

próximo a áreas objeto de intervenções físicas.

Não há desvantagens Não há vantagens

O ruído relacionado com as obras de implantação com o funcionamento de

máquinas e equipamentos e aumento de circulação de veículos ao longo da estrada de

acesso e ruído relacionado a operação

da UTE.

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FATOR AMBIENTAL

CONDIÇÃO ATUAL

CENÁRIOS PROSPECTIVOS

SEM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO COM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

VANTAGENS DESVANTAGENS VANTAGENS DESVANTAGENS

Paisagem

Paisagens antropizada, com poucos fragmentos de mata

secundária, segmentados pela nova rodovia (anel

viário). Verifica-se a presença de outro

empreendimento industrial próximo (UPGN).

Manutenção das paisagens antropizada, mas que ainda abrigam remanescentes de mata

secundária.

Não há desvantagens Não há vantagens Possibilidade de impacto visual com a implantação

da UTE.

Qualidade do Ar Ocorrência de atividades

industriais próximas, a exemplo da UPGN.

Não haverá alteração nas condições atuais do ar

Não há desvantagens Não há vantagens

Alteração da qualidade do ar com a geração de

poeira e fuligem por veículos e máquinas

durante as obras. Sendo que o maior incremento será na fase de operação em virtude das emissões

geradas na queima do gás combustível.

Mananciais hídricos

Córregos intermitentes, de baixa vazão, que

permanecem secos durante a maior parte do ano,

correndo apenas durante

Não haverá alteração significativas nas

condições atuais dos mananciais hídricos

Não há desvantagens Não há vantagens

Elevado consumo de água de adutora do

reservatório da Represa de Pedra do Cavalo.

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FATOR AMBIENTAL

CONDIÇÃO ATUAL

CENÁRIOS PROSPECTIVOS

SEM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO COM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

VANTAGENS DESVANTAGENS VANTAGENS DESVANTAGENS

alguns meses após as chuvas.

Córregos perenes apresentam baixa qualidade e águas subterrâneas com

baixa disponibilidade.

Recursos Minerais Há ocorrência de

requerimento de pesquisa de bens minerais.

Não há vantagens Não há desvantagens

Aproveitamento do material de corte em

aterro, durante as atividades de

terraplanagem.

Geração excedente de material para bota-fora.

Fauna e Flora

Fauna e flora pouco conservada, submetida a

forte influência antrópica da caça e do corte seletivo de

espécies arbóreas.

Manutenção das condições atuais da biota,

com possibilidade de alterações decorrentes de

ocupações irregulares.

Continuidade do baixo nível de conhecimento da

diversidade da fauna e flora local.

Perspectiva de criação de programas de proteção e

conservação da biota local.

Perda de diversidade com as atividades de

supressão de vegetação. A presença de

equipamentos e pessoas poderão trazer

perturbação e danos à fauna silvestre.

Usos e ocupação Presença de atividades

agrícolas de baixa escala, Manutenção da ocupação Estagnação

Valorização das áreas e melhoria nas condições

Redução das atividades

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FATOR AMBIENTAL

CONDIÇÃO ATUAL

CENÁRIOS PROSPECTIVOS

SEM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO COM A IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

VANTAGENS DESVANTAGENS VANTAGENS DESVANTAGENS

do solo criação de animais e silvicultura (bambu e

eucalipto). Substituição de vegetação secundária por

ocupações sociais (invasões).

e dos usos atuais. socioeconômica de infraestrutura local. agropecuárias.

Áreas produtivas Produção agropecuária e silvicultura em pequena

escala.

Manutenção do modo de produção.

Estagnação socioeconômica

Não há vantagens Substituição de áreas

pouco produtivas para outros fins.

Sistema fundiário

Eventuais ocupações por movimentos sociais (sem-

terras). Presença de Projeto de Assentamento próximo.

Manutenção das características fundiárias.

Estagnação socioeconômica

Possibilidade novas ocupações irregulares.

Potencialização da vocação industrial

regional Não há desvantagens.

Emprego Déficit de oferta de

empregos na região. Não há vantagens.

Aumento das taxas de desemprego.

Aumento da oferta de empregos diretos e

indiretos. Não há desvantagens.

Tributos

Boa parte das receitas municipais advém dos tributos das indústrias instaladas na região.

Não há vantagens. Deixar de aumentar a

arrecadação. Aumento da arrecadação

dos tributos. Não há desvantagens

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Na hipótese de não implantação da UTE Global VII, o cenário ambiental da área de influência prosseguiria em suas atuais tendências evolutivas, de acordo com a realidade regional; ou seja, a área de influência indireta do empreendimento proposto permaneceria com o uso diversificado de indústria, silvicultura e agropecuária, ao passo que não adicionaria os ganhos do crescimento econômico, qualificação da mão-de-obra contratada pelo empreendimento nas fases de implantação e de operação, bem como da energia elétrica gerada contribuindo para o desenvolvimento do Estado e, em consequência, uma maior segurança contra problemas decorrentes de falhas na distribuição de energia.

Com a implantação da UTE Global VII a área de influência direta teria uma ocupação controlada e organizada, numa região estratégica em virtude das proximidades dos insumos (combustível e água), além da proximidade do novo contorno viário da sede municipal de Candeias, e que passa em frente a área proposta para o empreendimento. Quanto aos padrões da qualidade do ar, não haveria alterações significativas dos níveis atuais, que se encontram abaixo dos limites estabelecidos pela legislação vigente.

Quanto aos aspectos socioeconômicos, estima-se uma melhoria na promoção de processos econômicos, tais como uma indução à demanda de bens e serviços, contratação de trabalhadores e empresas envolvidas com construção, aumento da massa salarial e arrecadação tributária, incremento por conta da fase de implantação. Já na fase de operação, tais contribuições referem-se à geração de energia elétrica, tributos associados e a realidade da economia diretamente relacionada à contratação de funcionários, aos núcleos de funcionários, bem como a prestação de serviços por terceiros.

Contudo, as mudanças apontadas no perfil das atividades econômicas e no uso dos solos representariam reflexos significativos sobre atividades agropastoris próximas. A paisagem regional compreende um mosaico de remanescentes florestais, de pastagem, de monoculturas e o crescimento urbano. Tais questões ambientais estariam associadas à realidade regional, sem ou com o empreendimento.

A operação da unidade implicará na produção e descarte de emissões gasosas, efluentes líquidos e resíduos sólidos. Para minimizar os potenciais impactos, são propostas ações ambientais, assim como diversos projetos de controle e monitoramento, visando mitigar a possibilidade de ocorrência de impactos negativos e maximizar os impactos positivos.

Além dos projetos de monitoramento e controle ambiental relativos à poluição, existem ainda, projetos de treinamento dos trabalhadores e de comunicação social e educação ambiental.

Este tipo de empreendimento introduz um risco de acidentes, o que significa a possibilidade de causar um impacto ambiental por explosão ou contaminação. No entanto, o risco é considerado baixo em virtude do conjunto de medidas que serão adotadas para a operação da UTE.

Mesmo com todos os cuidados tomados durante a implantação e operação de um empreendimento desta natureza, impactos nos meios físico, biótico e socioeconômico são

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inevitáveis. Contudo, a implantação efetiva das medidas mitigadoras e dos programas de controle e proteção ambiental apresentados neste estudo, permitirão que o empreendimento se desenvolva da forma menos impactante ao meio, garantindo a sua viabilidade ambiental.

9. MEDIDAS DE CONTROLE, MITIGAÇÃO E COMPENSAÇÃO

As medidas mitigadoras e compensatórias objetivam compatibilizar a construção e operação da UTE Global VII com o ambiente no seu entorno, propondo ações para redução ou minimização dos impactos adversos identificados e compensação daqueles que não poderão ser mitigados, podendo ainda maximizar os impactos positivos do projeto.

É fundamental que sejam assegurados procedimentos para implementação das medidas mitigadoras previstas e trabalhos de acompanhamento ambiental das obras e execução de Programas de monitoramento.

Periodicamente, durante a implantação do empreendimento, e no início de sua operação, deverá ser apresentado um relatório de conformidade ambiental constatando o cumprimento das medidas mitigadoras e dos Programas propostos e aceitos pelo órgão ambiental, bem como de medidas, planos e programas adicionais que venham a ser solicitados posteriormente, comparando e avaliando o andamento dos mesmos com os cronogramas previstos.

As medidas apresentadas devem ser revistas ou adaptadas, ou mesmo propostas outras medidas adicionais em função da definição de detalhes e metodologias construtivas ou prováveis alterações quanto da elaboração do projeto executivo.

As medidas mitigadoras e compensatórias apresentadas são classificadas quanto a:

a) Fase do empreendimento em que deverão ser adotadas: implantação, operação.

b) Natureza: Preventiva (P), Corretiva (C), Maximizadora ou Compensatória (M).

c) Fator ambiental a que se destina: Físico (F), Biótico (B) ou Socioeconômico (S).

d) Prazo de permanência de sua aplicação: Curto (C), Médio (M) ou Longo (L).

e) Responsável pela sua execução. Empreendedor (E) ou Governo (G).

Nos Quadros 9.1 a 9.3 são apresentadas as medidas de minimização que devem ser implementadas nas fases de construção e operação da UTE Global VII.

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Quadro 9.1 Medidas mitigadoras para a fase de implantação

DESCRIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Natureza Fator

Ambiental Permanência Responsável

Supressão de Vegetação e Movimentação de Terras

Proceder ao registro fotográfico em todas as áreas onde está previsto intervenção para posterior recomposição paisagística conforme situação anterior.

P F M E

Limitar os trabalhos de desmatamento e decapagem de solos às áreas estritamente necessárias.

P F C E

Salvaguarda de todas as espécies arbóreas e arbustivas que não comprometam a execução da obra.

P B C E

Nas áreas de movimentação de terras proceder a remoção e estoque adequado da camada superficial do solo para posterior utilização na recomposição, sobretudo nas áreas de jazidas.

C F C E

Revegetação com a utilização de espécies nativas nos locais onde ocorreu exposição do solo. Promover a reconformação topográfica dos terrenos degradados.

C F C E

Implantação de sistemas de drenagem eficiente em todas as áreas de intervenção submetidas à remoção da camada superficial dos solos.

C F C E

Manter equipe de emergência ou parcerias com equipes locais de combate a incêndios.

P F M E

Implementar um Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD.

C F M E

Os trabalhos de limpeza e movimentação de terras deverão ser programados de forma a minimizar o período de tempo em de exposição e executados preferencialmente no período seco, com menor incidência de chuvas.

P F C E

Efetuar a prospecção arqueológica nas áreas onde haverá movimentação de terras durante a execução das obras.

P S M E

Os resultados obtidos no Acompanhamento Arqueológico podem determinar a adoção de medidas de minimização específicas (registro documental, sondagens, escavações arqueológicas, entre outras).

P S M E

As ocorrências arqueológicas que forem reconhecidas durante as obras, na medida do possível, devem ser conservadas in situ.

M S M E / G

Áreas de Intervenção para Implantação e Canteiro de Obras

Planejamento adequado das edificações e vias de acesso para utilização da menor área possível.

P F C E

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64

DESCRIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Natureza Fator

Ambiental Permanência Responsável

Disciplinamento das águas pluviais tendo em vista o controle de processos erosivos.

P F C E

Recobrimento e impermeabilização de pavimento das instalações de estocagem, praça de abastecimento, lubrificação e oficinas de manutenção, e instalação de sistemas de drenagem dotados de caixa separadora água/óleo.

P F C E

Estocagem adequada e não disposição de tambores de derivados de petróleo diretamente sobre o solo.

P F C E

Implantação de sistema de drenagem nas áreas de canteiro e vias de circulação, com sistema para retenção/deposição de partículas sólidas grosseiras.

P F L E

As valetas de drenagem não deverão ser impermeabilizadas, exceto nas zonas de maior declive.

P F C E

Privilegiar o escoamento natural em todas as fases de desenvolvimento da obra.

P F L E

Remover e providenciar destinação específica a todo o equipamento utilizado na construção das obras, bem como demolir toda a construção provisória, e que não será mais utilizada na operação.

P F M E

O canteiro de obras devera ser cercado em toda a sua extensão.

P F C E

Proceder ao monitoramento e revisões periódicas com vista à manutenção dos níveis sonoros de funcionamento dos equipamentos.

P F L E

Vias de Acesso e Trânsito

Umedecimento constante das vias de acesso, canteiro e áreas de implantação com vistas ao controle de emissão de particulados durante as obras.

P F M E

Estudos geotécnicos específicos para definição de inclinação segura para taludes de corte e aterro.

P F C E

Disciplinar o escoamento de águas pluviométricas nas bases de taludes de corte e aterro.

P F L E

Proteção de taludes de corte e aterro, sempre que possível, com a utilização de técnicas de revegetação.

C F M E

Não revestimento das canaletas do sistema de drenagem de escoamento de águas superficiais.

P F C E

Sinalização das principais estradas e vias de P S M E

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65

DESCRIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Natureza Fator

Ambiental Permanência Responsável

acessos onde ocorrer trânsito de máquinas e caminhões.

Estabelecimento de limites de velocidade para veículos leve e caminhões.

P S C E

Controle Sanitário, Resíduos e Efluentes

Destinação adequada dos esgotos sanitários e de águas servidas e de resíduos sólidos gerados no canteiro de obras.

C F L E

Educação sanitária orientada aos funcionários da obra e implantação de sanitários com utilização de fossas sépticas ou banheiros químicos, que deverão ser removidos no final da obra.

P F M E

Promover o acondicionamento e coleta de resíduos sólidos com destinação final adequada.

P F L E

Proceder diariamente a coleta dos resíduos nas frentes de serviço e ao seu armazenamento temporário no canteiro, devidamente acondicionados e em locais especificamente preparados.

P F M E

Dispor para os operários de instalações sanitárias adequadas.

P F L E

Implementar o Programa de Gerenciamento de Resíduos sólidos – PGRS.

P F M E

Os óleos usados nas operações de manutenção periódica dos equipamentos deverão ser recolhidos e armazenados em recipientes adequados, tendo destinação final apropriada como o rerrefino.

P F M E

Gestão da Obra

Promover a manutenção regular dos veículos e equipamentos visando reduzir o nível de ruído e riscos de acidentes.

P F M E

Aferição regular dos veículos e equipamentos visando manter a emissão de gases dentro dos padrões recomendados.

P F M E

Aplicar a legislação referente à segurança e saúde dos operários e demais funcionários da obra.

P S L E / G

Instruir os operários sobre a lei de proteção a fauna e orientar quanto ao afugentamento.

P B L E

Promover campanhas de sensibilização da comunidade local, a fim de sinalizar a importância da conservação dos elementos da biodiversidade.

P S M E

Identificar as competências e habilidades da mão-de-obra local, através de programa

M S C E

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DESCRIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Natureza Fator

Ambiental Permanência Responsável

específico, e realizar cursos visando potencializar a força de trabalho da região.

Estimular e organizar a atuação desses pequenos fornecedores.

M S M E

Implantar o programa de capacitação/integração da mão-de-obra local.

M S C E

Elaboração e desenvolvimento de programas de educação ambiental e comunicação socioambiental.

M S M E

Promover palestras de Educação Ambiental para os funcionários da obra.

P S M E

Informar as populações sobre as ações de construção e respectivo cronograma.

P S C E

Monitoramento da qualidade de saúde da população dos municípios.

P S L E / G

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Quadro 9.2 Medidas mitigadoras para a fase de operação

DESCRIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

Natureza Fator

Ambiental Permanência Responsável

Usina Termoelétrica

Promover a recuperação ambiental e enriquecimento da flora nas áreas do entorno da usina.

P B L E

Proceder à coleta e destinação adequada dos diversos tipos de resíduos resultantes das operações de manutenção e reparação de equipamentos.

P F L E

Melhorar as condições de pré-tratamento dos esgotos industriais do empreendimento para após esse procedimento, ser lançados no corpo receptor.

P F L E

Seguir criteriosamente o Plano de Gerenciamento de Riscos.

P S L E

Estabelecer rotinas periódicas de treinamentos para os funcionários próprios e terceirizados quanto aos aspectos de saúde, segurança e meio ambiente.

P S L E

Implantar medidas que visem o controle da qualidade do ar e a redução de emissões atmosféricas geradas pela UTE.

P F L E

Estabelecer medidas de monitoramento periódico dos níveis de ruído e criar mecanismos de controle e redução do ruído gerado pela UTE.

P F L E

Priorizar a contratação de mão-de-obra local. M S L E

Desenvolver ações de comunicação social e educação ambiental para o público interno e também para as comunidades da área de influência direta do empreendimento.

M S L E

9.1 Programas Socioambientais

Visando a mitigação e/ou compensação dos impactos sociais e ambientais gerados pela construção e operação da UTE Global VII, o Quadro 9.3 apresenta a relação dos Programas Socioambientais propostos, e o seu período de elaboração e execução de acordo com a fase do empreendimento no contexto do licenciamento ambiental (LI – Licença de Instalação e LO – Licença de Operação).

Na sequência deste capítulo, são apresentadas as descrições dos programas socioambientais, definindo justificativa, objetivos ambientais, metodologias e equipe técnica prevista para uma eficiente execução.

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Quadro 9.3 Programas Socioambientais Propostos

Programas Socioambientais Fase

01. Programa Ambiental para Construção – PAC; LI

02. Programa de Contratação e Capacitação da Mão-de-Obra Local; LI e LO

03. Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; LI e LO

04. Programa de Educação Ambiental - PEA LI e LO

05. Programa de Comunicação Social – PCS; LI e LO

06. Programa de Controle da Supressão da Vegetação; LI

07. Programa de Resgate de Flora; LI

08. Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; LI

09. Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre; LI e LO

10. Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento; LI e LO

11. Programa de Sinalização e Controle do Tráfego; LI

12. Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; LI e LO

13. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS; LI e LO

14. Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos; LI e LO

15. Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas; LO

16. Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes Líquidos; LO

17. Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; LO

18. Programa de Gerenciamento de Riscos; LO

19. Programa de Compensação Ambiental; LI e LO

20. Programa de Resgate e Monitoramento Arqueológico; LI

21. Plano de Gestão Socioambiental da Operação; LO

9.1.1 Programa Ambiental para Construção (PAC)

Grandes obras de engenharia, como a construção de usinas termoelétricas em geral, interferem no meio ambiente de modo significativo. Desta forma, suas atividades requerem a elaboração e adoção de critérios técnicos e procedimentos operacionais que definam medidas de controle e ações direcionadas à prevenção e redução dos impactos ambientais.

É de responsabilidade do empreendedor minimizar ou mitigar os danos ambientais durante todas as atividades de construção, de forma a preservar, tanto quanto possível, as condições naturais da paisagem, restringindo sua intervenção às áreas estritamente necessárias e propondo ações de recomposição de locais alterados pelas obras; controle da erosão e assoreamento; minimizar a geração de resíduos e efluentes, poeira e ruídos; adotar medidas de prevenção de acidentes, entre outros.

O Programa Ambiental para Construção contemplará os seguintes aspectos:

Controle de Efluentes Líquidos que apresentará as ações necessárias para coleta, armazenamento, tratamento e destinação final de efluentes líquidos que podem ser domésticos ou não.

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Controle de Resíduos da Construção Civil que estabelecerá medidas e orientações a respeito do manejo dos resíduos gerados durante a fase de implantação do empreendimento, levando em consideração os aspectos referentes à geração, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição final de maneira preventiva, garantindo a segurança ocupacional dos funcionários, bem como contribuindo para a redução dos riscos ambientais.

Controle de Emissão de Ruídos, onde serão monitoradas as emissões sonoras decorrentes das obras de terraplanagem (cortes e aterros), a movimentação de máquinas e veículos, e as escavações bem como medidas de controle necessárias.

Controle de Emissão de Material Particulado, onde serão apresentadas as medidas para redução das emissões de particulados, gases e ruídos decorrentes da movimentação de máquinas e equipamentos utilizados na obra.

Controle de Movimentação de Produtos Perigosos e Contaminação do Solo com estabelecimento de procedimentos para o armazenamento e transporte de produtos perigosos com vistas a proteção do solo bem como as ações emergenciais em casos de derramamento.

a) Objetivo

O Programa Ambiental para Construção visa assegurar que o empreendimento seja implantado de acordo com as melhores práticas ambientais estabelecendo procedimentos necessários para reduzir os impactos identificados e promover medidas mitigadoras e de controle.

b) Justificativa

No desenvolvimento de intervenções no ambiente natural, onde são manifestados diversos impactos ambientais com diferentes graus de severidade, torna-se importante o planejamento de ações para o controle e mitigação dos impactos ambientais.

Muitas vezes o controle dos impactos ambientais se dá através do cerceamento dos aspectos ambientais e atividades geradoras, em especial, a geração e exposição de resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, uso da água, entre outros.

Por se tratar de uma obra de grandes proporções, estes impactos tendem a ser mais críticos, aumentando a importância da implementação plena deste programa de controle ambiental.

Com a implementação deste programa ambiental, espera-se que sejam criados diversos indicadores de qualidade ambiental, aos quais deverão ser comparados aos parâmetros técnicos-legais existentes, proporcionando ao empreendimento uma construção mais limpa e com riscos ambientais bastante reduzidos.

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c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local; Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; Programa de Educação Ambiental - PEA Programa de Comunicação Social – PCS; Programa de Controle da Supressão da Vegetação; Programa de Resgate de Flora; Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento; Programa de Sinalização e Controle do Tráfego; Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS; Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos;

9.1.2 Programa de Contratação e Capacitação de Mão-de-Obra

Novos empreendimentos tendem a gerar expectativas na população de uma dada região, e a implantação da UTE Global VII não foge à regra. Dentre as expectativas geradas, é recorrente a preocupação da comunidade quanto à geração de empregos.

Sendo assim, as expectativas quanto às novas oportunidades de trabalho tendem a estar presentes nas reinvindicações da comunidade, na medida em que são vistas não só como oportunidades individuais, mas também como possibilidades de desenvolvimento local.

Este desenvolvimento está associado não apenas à mobilização de trabalhadores para a obra diretamente. Os novos trabalhadores representam um crescimento no montante salarial da região. Tal montante tende a ser gasto no consumo de bens e serviços locais, potencializando a expansão do setor terciário. A população local busca, então, inserção na estrutura produtiva local (comércio, serviços e atividades informais), impulsionados pelo aumento da demanda que a instalação do empreendimento acarreta nestes setores.

Este Programa define a atuação do empreendedor quanto à população que será contratada e capacitada para inserção no projeto da UTE Global VII, assim como em outras atividades que possam gerar emprego e renda para os cidadãos da área de influência direta do empreendimento.

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a) Objetivo

O objetivo central do Programa de Contratação e Capacitação da Mão-de-Obra Local é garantir a maior absorção possível da mão de obra residente na área de influência direta da UTE Global VII, visando, sobretudo, atender as expectativas da população local, e evitar a disseminação de informações incoerentes.

Tal ação permitirá o correto aproveitamento da mão de obra local, propiciará o treinamento e a capacitação de trabalhadores residentes na área de influência direta do empreendimento e buscará evitar o surgimento de falsas expectativas e a deterioração dos serviços públicos ofertados à população em decorrência do aumento da demanda.

b) Justificativa

A implantação de um empreendimento de energia gera impactos em diversos aspectos, sejam eles, físicos, bióticos e/ou socioeconômicos. Estes podem vir a ser de natureza benéfica ou não. Cabe à empresa proponente realizar medidas efetivas que busquem mitigar e, quando aplicável, potencializar os efeitos destes impactos.

O Programa justifica-se na medida em que apresenta ações efetivas para tais mitigações e/ou potencializações de impactos no âmbito da contratação e capacitação da mão de obra.

Os benefícios advindos da absorção da mão de obra local poderão ser observados, em sua maioria, na melhoria da economia regional. Aumenta a circulação de recursos financeiros no município através da ampliação do número de empregos diretos e indiretos gerados pelo empreendimento (em sua maioria voltada para a construção civil). Além da melhoria da qualidade da mão de obra local, mediante a qualificação adquirida durante os diversos procedimentos realizados na implantação do empreendimento.

Inserindo a mão de obra local no mercado de trabalho e qualificando-a, o programa visa minimizar a busca de trabalhadores oriundos de outras regiões, reduzindo, assim, possíveis problemas, como o aumento da demanda por serviços públicos, proliferação de doenças, aumento da violência, entre outros. Além disso, podem-se amenizar os efeitos à estrutura de apoio às obras (alojamentos, sanitários, serviços de coleta e armazenamento do lixo). Esse programa também poderá contribuir para uma melhor qualificação dos pequenos prestadores de serviço que se localizem nas áreas de influência do empreendimento.

Com isso, espera-se o compromisso do empreendedor em privilegiar a contratação de mão-de-obra local e, sempre que necessário, promover capacitação para que esta mão-de-obra seja contratada. Para tanto, possíveis convênios poderão ser realizados com os serviços locais de intermediação de mão-de-obra, secretarias de trabalho e assistência social, etc, bem como com escolas técnicas para a capacitação do pessoal, a exemplo do Senai.

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Dessa forma, serão desenvolvidas por parte da população economicamente ativa diversas habilidades e competências necessárias ao atendimento das diferentes funções e frentes de trabalho a serem estabelecida nas obras da UTE Global VII. Com isso, está estimada a obtenção de bons índices de contratação de mão de obra para a construção do empreendimento.

c) Público Alvo

d) Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados e colaboradores da fase de operação. Comunidades da Área de Influência do Empreendimento.

e) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

f) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental da Construção; Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa de Comunicação Social – PCS;

9.1.3 Programa de Proteção ao Trabalhador e Saúde e Segurança no Ambiente de

Trabalho

No Brasil, a segurança dos trabalhadores passou a ser normatizada e regulamentada a partir da publicação da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 3.214, 08 de junho de 1978, que aprova as Normas Regulamentadoras – NR – relativas à Segurança e Medicina do Trabalho definidas na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, tornando-as de observância obrigatória por todas as empresas atuantes no território brasileiro.

Portanto, em qualquer ambiente de trabalho a adoção das medidas de segurança específicas para a atividade a ser desenvolvida, estabelecidas nessas NRs é de extrema importância para garantir a integridade física e saúde dos trabalhadores. Não obstante, devem ser estabelecidos procedimentos operacionais para casos emergenciais, como instrução de todos os funcionários sobre como se comportar em determinadas situações, treinamento de equipe especializada para atuar no atendimento a emergências, estabelecimento de sistemática de atuação, entre outros.

A gestão deste Programa será conduzida pela Equipe do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) das construtoras contratadas, ficando sob a supervisão do empreendedor.

O programa estabelecerá mecanismos para avaliação do atendimento do PCMAT, PCMSO, PPRA, sistema de combate a incêndio, entre outras, que deverão ser implementados pela construtora contratada.

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a) Objetivo

O objetivo principal deste programa é garantir a segurança e saúde da força de trabalho que irá executar as obras de construção do empreendimento, respeitando as diretrizes exigidas nas legislações vigentes em especial as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.

b) Justificativa

A construção de uma Usina Termoelétrica é uma obra que exige diversos serviços de engenharia, sendo alguns destes de grande dimensão, o que proporciona riscos de várias naturezas que ameaçam a integridade física e saúde de todos os envolvidos, bem como o desenvolvimento seguro da obra. Dentro deste contexto, é essencial a elaboração de um Programa que contenha medidas de prevenção e minimização desses riscos, do mesmo modo que é imprescindível o estabelecimento dos procedimentos para atendimento a situações emergenciais, caso ocorram.

Neste contexto, o Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho, deve apresentar os procedimentos adequados para a implantação das medidas de segurança que deverão ser utilizadas durante toda a fase de obras, bem como as ações necessárias para atendimento a emergências que possam acontecer. Estas medidas atuarão tanto na prevenção de acidentes, quanto na remediação e minimização daqueles possíveis de ocorrência, garantindo dessa forma a segurança dos trabalhadores e do andamento das obras.

Neste programa também devem constar o Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Industria da Construção – PCMAT e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e os seus respectivos protocolos aos órgãos competentes.

Como resultado das ações deste programa ambiental se tem a expectativa de garantir a segurança de todos os envolvidos nas obras, reduzindo as chances de sinistros e caso ocorram que os danos sejam minimizados.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados e colaboradores da fase de operação.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC; Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local; Programa de Educação Ambiental – PEA Programa de Comunicação Social – PCS;

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9.1.4 Programa de Educação Ambiental

Na implantação de novos empreendimentos a Educação Ambiental deve promover ações e prover as ferramentas necessárias para que todos os trabalhadores envolvidos da implantação do projeto possam cumprir com as medidas de proteção ambiental previstas na implantação e operação deste empreendimento.

O Programa de Educação Ambiental também desperta a percepção das comunidades próximas para com a sua responsabilidade sobre o meio socioambiental em que estão inseridos. Com isso espera-se que as pessoas compreendam como seus hábitos, atitudes e valores podem contribuir de forma significativa na melhoria de qualidade de vida individual e coletiva, tornando possível assim uma convivência mais racional e equilibrada com o meio.

As atividades relacionadas à Educação Ambiental devem considerar as diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental, a exemplo do Artigo 1º, Cap. I, em que “entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

a) Objetivo

O Programa de Educação Ambiental tem como objetivo principal o desenvolvimento de boas práticas ambientais, de maneira integrada com o Programa de Comunicação Social, através de ações junto aos trabalhadores da obra e comunidades do entorno, tendo como base os desafios para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.

b) Justificativa

A Educação Ambiental tem um papel fundamental na sensibilização dos trabalhadores e população, quanto à importância da conservação e proteção ambiental, como também a necessidade do exercício da cidadania, através, principalmente do envolvimento com as questões relacionadas ao meio ambiente local e sobre os problemas da região em que estão inseridos.

O Programa de Educação Ambiental deve proporcionar de forma prática aos trabalhadores envolvidos no processo, a oportunidade de interagir na relação sociedade/natureza local, promovendo discussões e ações para consolidar valores socioambientais e aprender sobre formas e meios para o desenvolvimento sustentável.

O treinamento dos trabalhadores e população deverá ser realizado por meio de atividades que os sensibilizem, de maneira a reforçar comportamentos e atitudes de respeito, e seu consequente compromisso com a proteção, preservação e convivência segura com o meio ambiente.

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Espera-se com a execução do Programa de Educação Ambiental, uma maior atenção por parte dos trabalhadores e população da área de influência direta com as questões relacionadas ao meio ambiente, facilitando assim o alcance dos índices de qualidade ambiental estipulados para a construção da UTE Global VII.

Dentre as ações propostas, estão:

― Identificação do Público Alvo do Programa.

― Palestras/oficinas de treinamento com os trabalhadores, com carga horária adequada e metodologia que permita a participação no processo de educação ambiental.

― Promoção de eventos educativos, como por exemplo, no Dia do Meio Ambiente e no Dia da Saúde do Trabalhador.

― Distribuição de informativos.

― Confecção de cartazes e banners.

― Instalação de placas educativas de meio ambiente.

― Monitoramento das atividades propostas.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados e colaboradores da fase de operação. Comunidades da Área de Influência do Empreendimento.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC; Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local; Programa de Comunicação Social – PCS; Programa de Resgate de Flora; Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre; Programa de Controle da Supressão da Vegetação; Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD;

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9.1.5 Programa de Comunicação Social

O programa de Comunicação Social é um instrumento que visa à sustentabilidade socioambiental durante a implantação de um empreendimento. Pauta-se na defesa da região e na integração da comunidade com o empreendedor através do engajamento destes e da manutenção de um fluxo de comunicação constante e satisfatório, respeitando as expectativas de cada grupo.

Dessa forma, não pode se limitar à elaboração e disseminação de informações, muito menos à simples promoção do empreendimento, mas sim, em se tornar um canal de contato e articulação entre o empreendedor, os diferentes agentes envolvidos na obra e na implantação dos Programas Ambientais e os diversos atores sociais, criando assim mecanismos que proporcionem a participação destes nas diversas fases do empreendimento.

Por meio deste plano, busca-se o engajamento das partes interessadas no processo, para que as decisões estejam embasadas no diálogo entre estes, objetivando o correto entendimento dos impactos, a razão pelas quais ocorrem e as formas de mitigação. Sendo assim, o fluxo de informações transparentes evita que se criem falsas expectativas que possam vir a prejudicar o andamento da implantação do empreendimento.

a) Objetivo

O Programa de Comunicação Social tem como objetivo principal a criação e a implantação de um canal de comunicação, entre o empreendedor e a sociedade. Este buscará ser transparente e eficaz, permitindo, assim, à sociedade uma contínua comunicação com o empreendedor, em especial a população que reside na área de influência direta do empreendimento proposto, encorajando e viabilizando a participação destes nas diferentes fases do empreendimento.

b) Justificativa

A inserção de um empreendimento em uma determinada região deve estar diretamente atrelada ao entendimento, por parte da população residente e demais interessados, de todas as atividades a serem desenvolvidas pelo empreendedor, bem como dos prováveis benefícios econômicos e/ou sociais das mesmas. É fundamental que a comunidade também seja informada dos riscos provenientes de tais atividades, assim como as medidas de prevenção e mitigação destes.

A interação entre as partes envolvidas, foco do Programa de Comunicação Social, é fundamental, pois estabelece um processo de troca de informações transparente, o qual estabelecerá a confiança e a cooperação, evitando descontinuidades nas ações do empreendedor.

A realização de tal programa possibilita o despertar de uma consciência participativa das populações atingidas, ou não, pelo empreendimento, trazendo à tona um importante

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processo de democratização. Dessa forma, a comunicação deixa de ser verticalizada, passando a ser uma troca horizontal que gerará benefícios mútuos.

A realização deste programa justifica-se também por representar a busca de um relacionamento saudável entre os setores público, iniciativa privada e a sociedade, que promova o desenvolvimento com sustentabilidade, pautado sempre na construção de espaços de interlocução e discussão aberto e acessíveis a todos.

A expectativa com a execução do Programa de Comunicação Social é que haja um diálogo mais claro entre o empreendedor e as comunidades locais, reduzindo os ruídos de comunicação e evitando problemas diversos na execução da obra.

Este programa está diretamente relacionado com o Programa de Educação Ambiental, logo, um dos resultados esperados é a melhoria dos indicadores socioambientais da UTE Global VII dos municípios onde será implantado o projeto e comunidades do entorno.

Dentre as ações propostas, estão:

― Identificar o Público Alvo do Programa.

― Realizar contatos com as Prefeituras Municipais de São Francisco do Conde e Candeias.

― Identificar e criar uma relação com as lideranças locais.

― Distribuição de folders.

― Confecção de cartazes e banners.

― Criação de canais de comunicação, para esclarecimento de dúvidas e divulgação de informações como um website, contas em redes sociais e e-mail dedicado para interlocução com a sociedade.

― Realização de campanhas educativas e de informação.

― Promover reuniões comunitárias.

― Instalação de placas indicativas de proximidades de equipamentos públicos e comunidades.

― Realização de campanhas internas.

― Avaliação de notícias vinculadas na mídia.

― Monitoramento das atividades propostas.

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c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados Comunidades da Área de Influência do Empreendimento

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC; Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local; Programa de Educação Ambiental - PEA

9.1.6 Programa de Controle da Supressão da Vegetação

O Programa é direcionado à minimização de impactos ambientais na biota local e regional, através da adequada condução das atividades de supressão, com reaproveitamento de parte desse material, da possibilidade de ampliação de informações sobre a flora local, bem como da possibilidade de resgate da flora para posterior reintrodução em áreas de características semelhantes.

Além disso, este programa tem a finalidade de conhecer, resgatar e preservar em outros locais os representantes das principais espécies vegetais existentes nas áreas a serem modificadas pelo empreendimento.

Serão adotadas técnicas de controle da supressão da vegetação, de caráter preventivo, iniciando a remoção da cobertura vegetal com o estabelecimento das áreas destinadas a construção de canteiros, as vias de acesso e manobra de maquinários, dentre outras obras de apoio.

A intervenção na vegetação nativa, independentemente de sua localização ou natureza, somente poderá ser realizada com autorização prévia dos órgãos ambientais competentes, observando-se as limitações legais.

a) Objetivo

Orientar as ações de remoção da vegetação a fim de minimizar os impactos inerentes à supressão da vegetação, trabalhando de forma integrada com a equipe de topografia, de engenharia e de resgate da flora e fauna.

b) Justificativa

Para implantação da UTE Global VII é inevitável à supressão da vegetação nas etapas construtivas para a abertura das vias de acesso, subestação, áreas de empréstimo, canteiro de obras, dentre outras intervenções.

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O principal foco do trabalho é a redução do impacto advindo da construção do empreendimento em questão, além de responder as legislações específicas, a exemplo do Código Florestal (Lei nº 12.651/12).

Com o programa de supressão da vegetação espera-se que haja a supressão da vegetação somente nos locais previstos em projeto e definidos na Autorização de Supressão da Vegetação (ASV) a ser emitida pelo Inema. Além de possibilitar o adequado manejo da flora e fauna, minimizando os impactos ambientais sobre o meio biótico e não interferindo em habitats.

c) Público Alvo

Não haverá público-alvo diretamente abrangido por este programa tendo em vista que as metodologias estão diretamente relacionadas à vegetação local e aos diferentes grupos faunísticos associados. Indiretamente os trabalhadores das obras (diretos e terceirizados) serão abrangidos neste programa.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa de Resgate de Flora; Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento; Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre;

9.1.7 Programa de Resgate da Flora

O Programa de resgate da flora visa mitigar os impactos ambientais decorrentes da interferência da vegetação nativa, alterações de habitats, entre outros.

As espécies vegetais resgatadas devem ser mantidas em condições tais que permitam seu aproveitamento no futuro, sobretudo na recuperação de áreas degradadas em geral.

O programa deve contemplar ainda relatórios de acompanhamento e avaliação do andamento das atividades, em especial aquelas relacionadas a manutenção e conservação em viveiro.

a) Objetivo

O Programa terá como objetivo minimizar os impactos advindos da supressão de vegetação, preservando os recursos genéticos contidos em populações de espécies a serem afetadas quando da implantação do empreendimento, através da coleta e resgate

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local de germoplasma. Além disso, objetiva também a utilização do material resgatado em áreas degradadas durante a etapa de obras.

b) Justificativa

Com a execução das obras da UTE Global VII, será necessária a intervenção na vegetação nativa, consequentemente nos habitats e áreas de refúgio. Para a mitigação deste impacto de elevada severidade, deve-se realizar em momentos pretéritos a supressão, o resgate da flora para futuro plantio nas áreas diretamente afetadas pelo projeto.

Com a plena execução do programa ambiental espera-se que sejam resgatadas as espécies da flora de importância ecológica, gerando elementos botânicos / material vegetal fértil para reprodução no viveiro de mudas.

c) Público Alvo

Não haverá público-alvo diretamente abrangido por este programa tendo em vista que as metodologias estão diretamente relacionadas à vegetação local e aos diferentes grupos faunísticos associados. Indiretamente os trabalhadores das obras (diretos e terceirizados) serão abrangidos neste programa.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa de Controle da Supressão da Vegetação; Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre; Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna; Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD;

9.1.8 Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna

Durante todas as operações de remoção da vegetação, deverão ser tomadas providências relativas à fauna, tendo em vista o afugentamento, captura e salvamento de animais, além de medidas para controle de acidentes com animais.

O programa contemplará ainda relatórios de acompanhamento e avaliação do andamento das atividades especificamente ligadas à etapa de remoção da vegetação, no intuito de garantir as ações de conservação da fauna.

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a) Objetivo

Minimização dos impactos negativos sobre a fauna, como também o controle e a redução de possíveis encontros de animais que podem fugir da área em desmatamento.

b) Justificativa

Atividades da construção civil promovem modificação das paisagens e ecossistemas naturais acarretam alterações de habitats, que por sua vez modificam a estrutura das comunidades faunísticas. Neste sentido, a fragmentação dos ecossistemas florestais representam a diminuição das populações da fauna silvestre e o desaparecimento de espécies mais sensíveis necessitando de ações que minimizem tais impactos sobre a fauna.

Criar local de apoio para primeiros socorros aos animais que por ventura venham a precisar, e caso haja necessidade de internamento, que o mesmo seja encaminhado para clínica veterinária especializada em animais silvestres.

c) Público Alvo

Não haverá público-alvo diretamente abrangido por este programa tendo em vista que as metodologias estão diretamente relacionadas aos diferentes grupos faunísticos a serem resgatados na área. Indiretamente os trabalhadores das obras (diretos e terceirizados) serão abrangidos neste programa.

Fase do Empreendimento

Licença de Instalação

d) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa de Controle da Supressão da Vegetação; Programa de Resgate de Flora; Programa de Monitoramento da Fauna;

9.1.9 Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre

A redução da cobertura vegetal e as alterações das condições naturais decorrentes da implantação de um empreendimento produzem impactos diretos e imediatos às comunidades faunísticas da região afetada. Mudanças ambientais nos habitats acarretam alterações nas comunidades de anfíbios, répteis, aves e mamíferos, uma vez que agem sobre as características comportamentais e fisiológicas destes animais.

Esses quatro grupos faunísticos possuem características biológicas intrínsecas que, além de demonstrarem a qualidade das condições ambientais, também os colocam como “grupos de interesse” na maior parte dos programas de monitoramento de fauna.

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a) Objetivo

O objetivo geral deste Programa é obter conhecimento específico sobre padrões ecológicos dos grupos indicadores selecionados, a fim de aferir os impactos causados pela instalação e operação da UTE Global VII, bem como indicar medidas de mitigação e compensação destes impactos.

b) Justificativa

O Programa de Monitoramento da Fauna propõe ações e metodologias que permitam avaliar os possíveis impactos causados à fauna silvestre devido à implantação do empreendimento. Uma vez que se conheça a dinâmica populacional e a biologia dos grupos amostrados, será possível criar medidas capazes de minimizar e compensar os efeitos do empreendimento sobre a fauna.

Obtenção de dados substanciais da fauna local com avaliação quali-quantitativa e identificação da presença de espécies raras, ameaçadas de extinção ou protegidas por lei, endêmicas, migratórias e relevantes no ecossistema em que o empreendimento será implantado.

c) Público Alvo

Não haverá público-alvo diretamente abrangido por este programa tendo em vista que as metodologias estão diretamente relacionadas aos diferentes grupos faunísticos presentes na área. Indiretamente os trabalhadores das obras (diretos e terceirizados) serão abrangidos neste programa.

Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

d) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa de Controle da Supressão da Vegetação; Programa de Resgate de Flora; Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da Fauna;

9.1.10 Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento

A erosão é um processo natural de evolução do relevo cuja intensidade está relacionada a um equilíbrio estabelecido entre diversos fatores tais como: litologia, solos, cobertura vegetal, regime das precipitações, declividade das encostas, dentre outros. Intervenções antrópicas que interferem nestes fatores podem promover um desequilíbrio, fazendo com que os processos erosivos se tornem acelerados, degradando a estrutura dos solos e condicionando o assoreamento de mananciais.

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Quando decorrente de atividades antrópicas, os processos erosivos são definidos em três etapas principais, começando pela degradação do solo e remoção da sua camada de proteção natural, seguido pelo carreamento dos sedimentos, em sua maioria por conta das chuvas, e posteriormente, a deposição dos mesmos.

Obras civis que envolvem movimentação de terras com operações de corte e aterro, a exemplo de construção de estradas, exploração de jazidas, mobilização de grandes volumes de materiais construtivos, instalação de canteiro de obras causam alterações que podem favorecer a instalação de processos erosivos generalizados.

a) Objetivo

O Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento tem por objetivo caracterizar os problemas de erosão relacionados às obras e operação da UTE Global VII, definindo métodos e procedimentos para que estes problemas sejam minimizados, partindo da premissa de que ações preventivas e técnicas adequadas de engenharia podem e devem ser adotadas preventivamente.

b) Justificativa

Parte da implantação do empreendimento demanda a execução de terraplanagem, que consiste em uma técnica construtiva com o intuito de regularizar o terreno e prepará-lo para a instalação das estruturas essenciais da obra.

Durante a construção do empreendimento são consideradas estruturas essenciais: a abertura de vias de acesso, construção de subestação, construção de canteiro de obras, entre outras.

Na execução da terraplanagem faz-se necessário a retirada da vegetação local e movimentação de terra, deixando o solo exposto e passível a instauração ou agravamento de processos erosivos.

Dessa forma, para evitar problemas erosivos indesejados é necessária a adoção de medidas preventivas e corretivas, como a implantação de um sistema de drenagem adequado, revegetação e taludamento, com a finalidade de minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente. Neste contexto, torna-se imprescindível a implantação de um programa de controle de processos erosivos e assoreamento.

O Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento pretende alcançar como resultado o não surgimento de qualquer tipo de processo erosivo ao nível de ravinas e voçorocas. Caso venham assurgir sulcos, ou mesmo havendo alguma falha no processo evoluindo o processo erosivo, este programa deve indicar medidas eficientes para o seu controle e recuperação da área.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados e colaboradores da fase de operação.

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d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC; Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD;

9.1.11 Programa de Sinalização e Controle do Tráfego

De acordo com § 1º do Art. 1º da Lei Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 que Institui o Código de Trânsito Brasileiro, "Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga” e o § 2º do mesmo artigo diz que "O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos...".

Ainda de acordo com o Anexo I da mesma legislação, sinalização é o " conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam".

A sinalização representa a ferramenta mais eficiente para instruir os condutores bem como garantir uma trafegabilidade livre de acidentes nas vias. Essa ferramenta pode ser utilizada de diversas formas se adequando as necessidades de cada local, podendo servir para informar sobre medidas de segurança que devem ser adotadas naquela região, indicar os condutores sobre a sua localização e as rotas para os possíveis destinos, advertir sobre possíveis perigos e indicar alterações no fluxo de veículos.

Existem diversos tipos de sinalização, desde sinalizações verticais e horizontais, como placas de trânsito e faixas para os pedestres, respectivamente, a sinalizações luminosas como os semáforos. Por conta da grande variedade de ferramentas, houve a necessidade da padronização para todos os tipos de sinalização. Visto isso, o CONTRAN foi encarregado de elaborar manuais de sinalização para atender a essa demanda, como o de Sinalização Vertical de Regulamentação, Sinalização Vertical de Advertência, Sinalização Vertical de Indicação, Sinalização Horizontal, Sinalização Semafórica, Dispositivos Auxiliares e o de Sinalização Temporária.

O Programa de Sinalização e Controle de Tráfego da UTE Global VII, deve apresentar os procedimentos adequados para a implantação do sistema de sinalização que será utilizado durante toda a fase de obras. Este sistema estabelecerá os locais e os tipos de sinalização mais adequados, com a finalidade de manter a qualidade do tráfego e garantir a segurança dos trabalhadores contratados para a obra, dos moradores das comunidades locais e dos visitantes.

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a) Objetivo

Esse programa possui a finalidade de estabelecer o processo de sinalização e controle do tráfego das vias próximas ao empreendimento. Essas ações servirão para informar, orientar e alertar, tanto os trabalhadores da obra, quanto os moradores locais e os visitantes, sobre procedimentos de segurança que devem ser adotados, as atividades que estão sendo desenvolvidas e os possíveis riscos associados, facilitando, dessa forma, o tráfego dos veículos e dos transeuntes e ao mesmo tempo garantindo a segurança de todos os utilizadores das vias.

b) Justificativa

Um empreendimento do porte da UTE Global VII exige diversos serviços de engenharia, sendo alguns desses de grande dimensão, provocando um aumento no fluxo de grandes caminhões, betoneiras, tratores e de trabalhadores nas imediações da obra. Esse grande fluxo de veículos e pessoas torna o ambiente propício a ocorrência de acidentes. Por conta disso, medidas de segurança são essenciais para evitá-los, tanto com moradores locais quanto com os trabalhadores da obra.

O momento inicial da obra destaca-se por ser o ponto mais crítico do processo de implantação do empreendimento no que tange à segurança das vias de acesso. Isso se deve ao fato de que, nessa etapa, a população local ainda não está acostumada com a alteração significativa nas vias e no fluxo de veículos e maquinas que ocorrerá.

Dentro deste cenário surge a necessidade da implantação de um programa como o de sinalização e controle de tráfego, que utilizará de placas normatizadas com a finalidade de identificar as vias, orientar os condutores e alertar sobre possíveis perigos. Alguns fatores são essenciais para garantir a eficiência da sinalização como, a padronização, a altura e posição correta, clareza nas mensagens, precisão e confiabilidade, legibilidade, nitidez e manutenção.

Como resultado do Programa de Sinalização e Controle de Tráfego, se espera evitar todo o tipo de acidente envolvendo o trânsito de veículos e pessoas, além de garantir a boa trafegabilidade das vias.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados

Comunidades da Área de Influência do Empreendimento

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação

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e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC;

9.1.12 Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD

A degradação de uma área, independentemente da atividade implantada, ocorre quando a vegetação e a fauna são destruídas, removidas ou expulsas. Ou ainda, quando a camada de solo fértil é perdida, removida ou coberta, afetando a vazão e qualidade ambiental dos corpos superficiais ou subterrâneos d’água, refletindo na alteração das características físicas, químicas e biológicas da área, interferindo, assim no potencial socioeconômico.

A elaboração e a execução do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas são fundamentadas na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Nº 6.938/81), na qual, em seu Art. 4º, inciso VII, cita a obrigação do poluidor e ao predador de recuperar e/ou indenizar os danos causados ao meio ambiente.

Cita-se também o Decreto nº 97.632/1989, que regulamenta o inciso VIII do Art. 2° da Lei 6938/81 e disciplina a recuperação de áreas degradadas pela mineração. De acordo com este decreto, “a recuperação deverá ter por objeto o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para uso do solo, visando à obtenção de uma estabilidade com o meio ambiente.”.

De acordo com a lei 9.985/2000 no seu art. 2º inciso XIII, recuperação é a “restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original.”.

O conceito de recuperação ambiental é amplo e compreende os conceitos de restauração e reabilitação ambiental, sendo a restauração o retorno as condições originais dos ambientes antes da sua degradação. Já na reabilitação é aceito para o ambiente uma nova função e, ou, formas biológicas diferentes do original são aceitáveis, desde que seja estabelecida uma nova condição biológica estável em conformidade com os valores ambientais, estéticos e sociais da circunvizinhança.

a) Objetivo

O objetivo deste programa é de orientar e indicar proposições de medidas que deverão ser adotadas para executar a recuperação do uso original do solo de áreas em que as características sofreram alterações em consequência da execução das obras de construção da UTE Global VII, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental das áreas de intervenção do empreendimento.

b) Justificativa

Nas construções de engenharia pesada são executados projetos que alteram o ambiente como a limpeza de terreno com supressão vegetal para instalação de áreas de estocagem,

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acampamentos e canteiro de obras, construção de vias de acesso, trânsito de veículos pesados, entre outros.

Além da supressão da vegetação, por vezes são necessárias intervenções de cortes e aterros em terrenos e exposição dos solos a ação de agentes erosivos. Gradativamente esses agentes podem carrear sedimentos para áreas mais baixas e cursos d’água através de sulcos ou até a formação de ravinas e voçorocas que alteram a drenagem e estabilidade dos solos afetando o meio ambiente e estruturas da obra.

Diante de aspectos e impactos ambientais que podem ser gerados na obra, caso não ocorram intervenções, os solos são empobrecidos, erodidos, ocorrem instabilidades hidrológicas, redução da produtividade primária e diversidade biológica.

Por tanto o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas é um dos instrumentos para a mitigação e/ou compensação dos impactos causados pela obra promovendo a estabilidade ambiental e ecológica.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa Ambiental para Construção – PAC; Programa de Controle da Supressão da Vegetação; Programa de Resgate de Flora; Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento;

9.1.13 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS

A gestão dos resíduos sólidos deve ser instrumento para ações de prevenção a poluição, visando à busca por soluções técnicas para aumentar a eficiência do processo, reduzindo impactos ambientais e agregando competitividade e inovação ao empreendimento.

O sucesso de um programa de gestão de resíduos está diretamente relacionado com o conhecimento dos resíduos que são gerados no processo e sua classificação. Os resíduos podem ser classificados de acordo com seu grau de degradabilidade; sua origem e quanto a sua periculosidade como indicado pela NBR 10.004/2004 a partir das características abaixo:

Inflamabilidade;

Corrosividade;

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Reatividade;

Toxicidade;

Patogenicidade;

Radioatividade.

A partir da análise dos resíduos quanto aos itens citados anteriormente, pode-se classifica-los como:

Resíduo Perigoso (Classe I)

Resíduos Não-Perigoso (Classe II)

Os resíduos não-perigosos podem ser classificados em resíduos não-inertes (Classe IIA) e resíduos inertes (Classe IIB). Para atividades de construção civil existe a classificação de acordo com a Resolução CONAMA 307/2002.

a) Objetivo

Este programa tem como objetivo estabelecer medidas e orientações a respeito do manejo dos resíduos gerados durante a construção e operação da UTE Global VII, contemplando aspectos referentes à geração, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição final e que de maneira preventiva, garanta a segurança ocupacional dos funcionários, contribuindo também com a redução dos riscos ambientais.

b) Justificativa

O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos possibilita a redução de problemas ambientais e constitui‐se em um conjunto de procedimentos de gestão e planejamento, implementados a partir de bases cientificas e técnicas, normativas e legais. Tem como objetivos principais, estabelecer medidas e orientações a respeito do manejo dos resíduos desde a sua origem até seu destino final, de forma a garantir segurança ocupacional, evitar prejuízos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente e fazer observar as normas pertinentes relativas à segurança, proteção individual e coletiva.

Espera-se com o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos a efetiva segregação dos resíduos a partir das suas características quanto a sua constituição, periculosidade e origem de acordo com a NRB 10.004 e Conama 307, e demais normas vigentes, bem como transportar e destinar adequadamente estes resíduos.

Outro resultado esperado é o acompanhamento da geração de resíduos sólidos, visando a construção de indicadores ambientais para que sejam utilizados como parâmetros objetivando redução da geração de resíduos.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados e colaboradores da fase de operação.

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d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC; Programa de Educação Ambiental – PEA Plano de Gestão Socioambiental da Operação;

9.1.14 Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos

O ruído pode ser conceituado como um som desagradável trazido por um meio compressível, possuindo comportamento oscilatório apresentando características físicas como intensidade, amplitude, frequência, comprimento, potência, entre outros.

O ouvido humano é sensível a pressões acústicas acima de 2x10—5 Pascal (ou frequência de 20 Hz) e o limiar de dano está a 20 Pascal (ou frequência de 2.000 Hz), uma variação de 106. Em virtude da grande faixa do prospecto do som foi estabelecida uma escala logarítmica para medir o Nível da Pressão Sonora (NPS), o decibel (dB) (SÁNCHEZ, 2008).

O monitoramento de ruídos é uma modelagem ambiental que faz a interface entre a fonte geradora de ruídos, as condições de dispersão e as barreiras físicas existentes, além de definir magnitude, probabilidades, características do impacto, entre outros.

a) Objetivo

O objetivo deste programa é de orientar e indicar proposições de medidas que deverão ser adotadas para o monitoramento e controle de ruídos ao longo da construção e operação da Usina Termoelétrica.

b) Justificativa

No processo de construção civil e operação de usinas termoelétricas, um dos impactos ambientais que mais causam incômodos a população do entorno do empreendimento são os ruídos gerados.

Na construção de um empreendimento como a UTE Global VII ocorrem diversas atividades que geram ruídos contínuos, ruídos descontínuos, ruídos constantes e ruídos de picos, passagem intensa de veículos pesados, utilização de equipamentos de montagem, marcenaria e edificação em geral.

Já na operação, o ruído mais representativo é o proveniente dos equipamentos operando, como: turbina a gás, compressores, geradores, válvulas de expurga, entre outros.

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Para o devido conhecimento dos níveis de pressão sonora ao longo das obras civis da Usina Termoelétrica Global VII e posteriormente da sua operação, deve-se realizar campanhas de monitoramento, observando qual é o impacto sobre o ambiente, de acordo com a NBR 10.151, que apresenta os Níveis de Critério de Avaliação (NCA) apresentados a seguir.

Quadro 9.4 Níveis de Critério de Avaliação (NCA) para ambientes externos – NBR 10.151

Tipo de Áreas Diurno dB(A) Noturno dB(A)

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Áreas estritamente residencial urbana/hospitais/escolas

50 45

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

Com a implementação deste programa ambiental, espera-se que sejam aplicadas as técnicas que reduzam a emissão de ruídos, consequentemente possíveis incômodos à população local.

Também, com a realização de campanhas de monitoramento, são esperados que os resultados não ultrapassem os limites indicados pela ABNT-NBR 10.151/2000, e caso ultrapasse que a fonte seja imediatamente identificada e aplicadas as técnicas de controle.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados e colaboradores da fase de operação. Comunidades do entorno.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação e Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental para Construção – PAC; Plano de Gestão Socioambiental da Operação;

9.1.15 Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas

Se tratando de uma usina termoelétrica, um dos impactos mais relacionados a esse tipo de empreendimento são as emissões atmosféricas, originadas da queima de combustíveis fósseis.

No caso da UTE Global VII, será utilizado como combustível para queima, o gás natural utilizado em ciclo termodinâmico combinado. O efluente gasoso descarregado pelo

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sistema será escoado para atmosfera através de 3 chaminés com uma altura de 45 metros.

a) Objetivo

O objetivo central deste Programa é de estabelecer técnicas e procedimentos para o Monitoramento dos gases gerados durante a operação da Usina Termoelétrica de forma identificar e avaliar o atendimento aos limites permitidos pela Resolução Conama 382/2006 que estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.

b) Justificativa

A crescente industrialização de várias regiões do país com o consequente aumento do nível de emissões atmosféricas e da degradação da qualidade do ar é um contraponto quando se fala na compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.

Neste sentido, o monitoramento das emissões atmosféricas de novos empreendimentos, sobretudo aqueles de geração de energia termoelétricas, visam estabelecer estratégias para o controle e recuperação da qualidade do ar e a prevenção de sua degradação.

A Resolução Conama 382/2006 estabelece limites de emissão para poluentes atmosféricos provenientes de turbinas a gás para geração de energia elétrica, seja em ciclo simples ou ciclo combinado, com potência elétrica acima de 100 MW. De acordo com esta Resolução, os limites máximos de emissão para Óxido de Nitrogênio e Monóxido de Carbono é de 50 mg/Nm³ e 65 mg/Nm³, respectivamente (Quadro 9.5).

Quadro 9.5 Limites máximos de poluentes atmosféricos segundo Resolução Conama 382/2006

NOx (como NO2)

CO SOx (como SO2)

MP

50 mg/Nm³ 65 mg/Nm³ N.A N.A NOx: Óxido de Nitrogênio CO: Monóxido de Carbono

SOx: Óxido de Enxofre MP: Material Particulado

Durante a operação do empreendimento será realizado o monitoramento contínuo e online das emissões gasosas da UTE Global VII, atendendo aos parâmetros da CONAMA 382/2006 para a atividade, sendo disponibilizado de forma contínua e online para equipe de operação da planta.

Com efeito, as emissões gasosas do empreendimento serão monitoradas de forma contínua através do sistema interligado com a rede telemétrica, a partir dos dados coletados pelo CEMS (Continuous Emissions Monitoring System – Sistema de Monitoramento Contínuo de Emissões), cujos sensores estarão instalados no topo da chaminé da caldeira. O CEMS será projetado para medir e garantir que as emissões das chaminés, em tempo real, cumpram os padrões de qualidade do ar estabelecidos.

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c) Público Alvo

Colaboradores da fase de operação e comunidades da Área de Influência.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Comunicação Social – PCS; Plano de Gestão Socioambiental da Operação

9.1.16 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes Líquidos;

A Usina Termoelétrica Global VII, quanto aos aspectos dos recursos hídricos, está localizada no divisor de águas das bacias hidrográficas do rio São Paulo e do rio Paramirim, ambas com exutório na Baía de Todos-os-Santos.

Durante a operação do empreendimento, os efluentes líquidos gerados no empreendimento (água de resfriamento e efluentes sanitários) serão descartados no rio São Paulinho. Assim, o monitoramento da água deste corpo hídrico é de extrema importância para a certificação da diluição e controle das características físicas e químicas.

A execução do programa de monitoramento de águas superficiais propicia a identificação de alteração nos padrões da qualidade físico-química da água, proporcionando a melhoria das condições para tomada de decisões para verificação da eficiência dos sistemas de controle e remediação.

a) Objetivo

O principal objetivo deste Programa é realizar o monitoramento da qualidade dos efluentes tratados gerados no empreendimento antes do lançamento no corpo hídrico, bem como monitorar e avaliar a qualidade da água do corpo hídrico receptor de forma a identificar possíveis interferências em sua qualidade decorrentes da UTE Global VII.

b) Justificativa

A atividade de geração de energia a partir da tecnologia da UTE Global VII, possui como um dos seus potenciais riscos, a interferência em águas superficiais. A execução do Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes Líquidos permite estabelecer e implementar os procedimentos para a averiguação da qualidade e da dinâmica dos recursos hídricos durante a operação da UTE Global VII.

Permite também realizar uma análise continua da qualidade das águas e detectar eventuais mudanças nas características físico-químicas, sobretudo nos parâmetros

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relacionados a atividade de geração de energia termoelétrica, como a presença de compostos orgânicos, por exemplo.

Como resultados, espera-se o monitoramento de parâmetros físico-quimicos-bacteriológicos no Rio São Paulinho e nos efluentes tratados da termoelétrica, possibilitando antever quaisquer situações de risco ao meio ambiente.

Dentre os parâmetros de monitoramento da água superficial estão: temperatura da água e do ar, alcalinidade total, cloretos, condutividade elétrica, cor, DBO, DQO, dureza total, ferro solúvel, fósforo total, nitratos, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, OD, pH, salinidade, sólidos em suspensão, sólidos totais, sólidos totais dissolvidos, temperatura da água e do ar, turbidez, e coliformes termotolerantes.

Para o monitoramento dos efluentes estão: DBO, DQO, Sólidos Totais e Dissolvidos, Sólidos Sedimentáveis, OG, pH, temperatura, sulfeto, nitrogênio amoniacal total e Coliformes Termotolerantes (E. Colli), objetivando avaliar a eficiência de tratamento da ETE.

c) Público Alvo

Colaboradores da fase de operação e comunidades da Área de Influência.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; Plano de Gestão Socioambiental da Operação;

9.1.17 Programa de Atendimento a Emergências Ambientais

Empreendimentos de geração de energia estão susceptíveis a acidentes ambientais, caracterizado como um evento não planejado e indesejado que pode causar danos ao meio ambiente e à saúde pública além de prejuízos sociais e econômicos.

Neste contexto, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)1 definiu uma Emergência Ambiental como uma “ameaça súbita ao bem-estar do meio ambiente ou à saúde pública em decorrência de falhas em sistema tecnológico/industrial, ou ainda, devido a um desastre natural, constituindo-se em situação de gravidade que obriga a adoção de medidas apropriadas”.

Assim, torna-se de fundamental importância a adoção de ações e mecanismos que visem mapear, prevenir e corrigir situações de emergências ambientais.

1 http://www.ibama.gov.br/component/content/article?id=744&Itemid=616

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a) Objetivo

O Programa de Atendimento a Emergências Ambientais visa estabelecer um conjunto de estratégias e requisitos mínimos de planejamento das ações que deverão ser empregadas no atendimento de situações de emergências na UTE Global VII, objetivando controlar e minimizar eventuais danos às pessoas e ao patrimônio, bem como os possíveis impactos ambientais.

b) Justificativa

Situações de risco em usinas termoelétricas, assim como em outras indústrias de grande porte, podem ocasionar impactos severos sobre o meio ambiente e a população.

A adoção e o estabelecimento de diretrizes coordenadas e estruturadas para serem desencadeadas rapidamente em situações de emergência configuram-se como ações determinantes nas proporções atingidas por uma situação de emergência. Neste sentido, o Programa de Atendimento a Emergências Ambientais justifica-se por contemplar as medidas que determinam e estabelecem as responsabilidades setoriais e as ações a serem desencadeadas imediatamente após um acidente, bem como define os recursos humanos, materiais e equipamentos adequados à prevenção, controle e combate à emergência.

Com a implementação deste Programa, espera-se um eficaz controle e minimização eventuais danos às pessoas e ao patrimônio, bem como os possíveis impactos ambientais decorrentes de situações de Emergência Ambiental.

c) Público Alvo

Colaboradores da fase de operação e comunidades da Área de Influência.

d) Fase do Empreendimento

Licença de Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Gerenciamento de Riscos; Plano de Gestão Socioambiental da Operação;

9.1.18 Programa de Gerenciamento de Riscos

As instalações industriais estão sujeitas a risco de acidentes, sejam eles ambientais ou ocupacionais. Os acidentes ocupacionais são aqueles que afetam os trabalhadores no desempenho de suas atividades laborais, enquanto os acidentes ambientais podem afetar não só os trabalhadores, mas também as comunidades, as instalações da empresa e o meio ambiente.

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Conceitualmente, o risco é a medida da capacidade da relação entre probabilidade e consequência de um perigo se transformar em um acidente. Não obstante, a redução ou eliminação de uma atividade perigosa pode ser conseguida por meio da implementação de medidas que visem tanto reduzir as frequências de ocorrência dos acidentes (ações preventivas), como as suas respectivas consequências (ações de proteção).

a) Objetivo

O objetivo central deste Programa é prevenir a ocorrência de acidentes que possam colocar em risco a integridade física dos trabalhadores, bem como a segurança da população e o meio ambiente e contempla informações quanto a:

Gestão de Informações; Análise de Riscos; Procedimentos Operacionais; Treinamento; Contratados; Integridade e Manutenção; Gerenciamento de Mudanças, Investigação de Incidentes e Acidentes; Procedimentos de Emergência / Plano de Evasão / Respostas a Emergência; e Auditorias

b) Justificativa

O Programa de Gerenciamento de Risco, de acordo com a Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente da Bahia, 3965/2009, é a “aplicação sistemática de políticas de gerenciamento, procedimentos e práticas de análises, avaliação e controle dos riscos para empreendimentos que processam, produzem, armazenam ou, de alguma forma, utilizam as substâncias perigosas, ou que realizam o transporte das mesmas por dutos, com o objetivo de proteger os funcionários, o público em geral, o meio ambiente e as instalações, evitando a interrupção do processo”.

A UTE Global VII utilizará gás natural como insumo, o qual é definido pela Lei Federal 9.478/97 como sendo todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, justificando-se assim a elaboração de um Programa de Gerenciamento de Riscos.

Com a elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos espera-se uma gestão adequada de todos os aspectos relacionados a operação da Usina Termoelétrica, garantindo assim a adoção de medidas de prevenção de acidentes capazes de causar danos a pessoas, instalações e/ou ao meio-ambiente.

c) Público Alvo

Colaboradores da fase de operação e comunidades da Área de Influência.

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d) Fase do Empreendimento

Licença de Operação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; Plano de Gestão Socioambiental da Operação;

9.1.19 Programa de Compensação Ambiental

Em virtude da implantação de um empreendimento de relevante impacto ambiental, sujeito a elaboração de um EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a criação ou manutenção de Unidades de Conservação do Grupo de Proteção Integral (Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, Parques Nacionais, Monumentos Naturais e Refúgios de Vida Silvestre).

O Programa de Compensação Ambiental deve ser então apresentado pelo empreendedor ao órgão ambiental, a título de medida compensatória por danos ambientais causados pelo empreendimento, apresentando, entre outros, a Unidade de Conservação a ser beneficiada e o valor da Compensação Ambiental.

a) Objetivo

O Programa tem como objetivo delinear os procedimentos necessários para a execução da compensação ambiental pela implantação da UTE Global VII, cumprindo desse modo a legislação em vigente, sobretudo a Lei Federal Nº 9.985/2000.

b) Justificativa

De acordo com a Lei 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC e estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação, as medidas compensatórias pertinentes para os impactos ocasionados pela implantação de empreendimentos de grande porte, são ordenados pelo Art. 36, conforme transcrito a seguir:

“Art 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei.

(...)

§ 2º Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de conservação a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentas no EIA/RIMA e ouvido o

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empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas unidades de conservação.

§ 3º Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação definida neste artigo.”

A Lei Federal n. 9.985/2000, regulamentada pelo Decreto n. 4.340, de 22 de agosto de 2002, estabelece em seu Capítulo VIII (artigos 31 a 34), dentre outras, as atividades prioritárias para a aplicação dos referidos recursos, conforme demonstrado a seguir:

“Art. 33. A aplicação dos recursos da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei nº 9.985, de 2000, nas unidades de conservação, existentes ou a serem criadas, deve obedecer à seguinte ordem de prioridade:

I - regularização fundiária e demarcação das terras;

II- elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo;

III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e proteção da unidade, compreendendo sua área de amortecimento;

IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de conservação; e

V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de conservação e área de amortecimento”.

Parágrafo único. Nos casos de Reserva Particular do Patrimônio Natural, Monumento Natural, Refúgio de Vida Silvestre, Área de Relevante Interesse Ecológico e Área de Proteção Ambiental, quando a posse e o domínio não sejam do Poder Público, os recursos da compensação somente poderão ser aplicados para custear as seguintes atividades:

I - elaboração do Plano de Manejo ou nas atividades de proteção da unidade;

II - realização das pesquisas necessárias para o manejo da unidade, sendo vedada aquisição de bens e equipamentos permanentes;

III - implantação de programas de educação ambiental; e

IV - financiamento de estudos de viabilidade econômica para uso sustentável dos recursos naturais da unidade afetada.

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c) Resultados Esperados

Como resultados esperados deste Programa, espera-se a destinação adequada dos recursos financeiros definidos no cálculo de compensação ambiental.

9.1.20 Programa de Resgate e Monitoramento Arqueológico

a) Objetivo

O principal objetivo deste programa é a conservação do patrimônio arqueológico encontrado na área a ser atingida em decorrência das obras de engenharia do empreendimento.

b) Justificativa

O Programa de Resgate e Monitoramento Arqueológico justifica-se pela necessidade de acompanhamento das ações de obras civis, em especial aquelas que impliquem revolvimento de solo e/ou possibilidade de agressão ou dano irreparável ao patrimônio arqueológico possivelmente existente no local de implantação do empreendimento.

c) Público Alvo

Trabalhadores das obras, diretos e terceirizados Comunidades da Área de Influência do Empreendimento

d) Fase do Empreendimento

Licença de Instalação

e) Inter-relação com Outros Programas

Programa Ambiental da Construção; Programa de Educação Ambiental – PEA; Programa de Comunicação Social – PCS;

9.1.21 Plano de Gestão Socioambiental da Operação

Diante da elevada competitividade do mercado e dos grandes desafios impostos para os empreendedores, a gestão ambiental se mostra como uma excelente estratégia para a conquista de mais mercados consumidores, investidores e investimentos.

Os procedimentos provenientes de uma gestão socioambiental passaram a representar um instrumento de relevante importância a partir do aumento da preocupação ambiental por parte da sociedade e do fenômeno da globalização com aumento das transações econômicas mundiais, tendo em vista que, a corporação que possui uma gestão socioambiental eficiente, tem melhor relacionamento com os que vivem no entorno do empreendimento e possui menor risco de sanções, multas e outros.

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c) Objetivo

O plano de gestão socioambiental da operação visa garantir o desenvolvimento de uma gestão socioambiental eficiente após a implantação da Usina Termoelétrica, melhorando a relação de aspectos econômicos, ambientais e sociais, de acordo com as melhores práticas para minimização dos impactos.

Assim, este Plano será composto minimamente dos Programas assinalados como LO no Quadro 9.1.

d) Justificativa

A elaboração e execução do Plano de Gestão Socioambiental propicia o amadurecimento à gestão da organização e garante oportunidade de melhorias gerando benefícios internos e externos a corporação que superam os custos reais ou percebidos.

Ações socioambientais tem a capacidade de integração na gestão, o engajamento da força de trabalho nas relações interdepartamentais, melhoria da reputação da marca e seus respectivos produtos, além do aumento da confiança e credibilidade de stakeholders e demais partes interessadas como as comunidades da área de influência direta.

Dentre os ganhos estabelecidos por corporações que prezam pela sustentabilidade está a redução de possíveis tensões sociais e melhoria da comunicação com as comunidades próximas ao empreendimento. Além desses outros motivadores mercadológicos se estabelecem a partir da investigação de passivos e investimentos em ações de proteção ambiental, como:

Minimização dos riscos de despesas com multas e taxas ambientais;

Aumento da capacidade e probabilidade de aquisição de créditos e financiamentos por parte de instituições bancárias e governamentais;

Possibilidade de economia de insumos e equipamentos reduzindo sua depreciação através de ações de prevenção a poluição, ecoeficiência e produção mais limpa (P+L);

Possibilidade de aquisição de selos ambientais, certificações ambientais e rótulos diversos que agregam valor a empresa e seus produtos, sobretudo as normas ISO e ABNT, que podem proporcionar a abertura do mercado exterior;

Desenvolvimento de ações de marketing verde, possibilitando a exposição positiva da marca empresarial e seus produtos, através de relatórios de sustentabilidade e demais formas existentes.

Como resultados do Plano de gestão Socioambiental da Operação, espera-se uma gestão adequada e eficaz dos Programas Ambientais a serem desenvolvidos durante a operação do empreendimento.

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f) Público Alvo

Colaboradores da fase de operação e comunidades da Área de Influência.

g) Fase do Empreendimento

Licença de Operação

h) Inter-relação com Outros Programas

Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local; Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no Ambiente de Trabalho; Programa de Educação Ambiental - PEA Programa de Comunicação Social – PCS; Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre; Programa de Controle de Processos Erosivos e Assoreamento; Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS; Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos; Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas; Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e Efluentes Líquidos; Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; Programa de Gerenciamento de Riscos;

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Cronograma Geral de Implantação dos Programas Ambientais

Semestre

1

Semestre

2

Semestre

1

Semestre

2

Semestre

1

Semestre

2

Semestre

1

Semestre

2

01. Programa Ambiental para Construção – PAC; LI

02. Programa de Contratação de Mão-de-Obra Local; LI e LO

03. Programa de Proteção ao Trabalhador e Segurança no

Ambiente de Trabalho;LI e LO

04. Programa de Educação Ambiental - PEA LI e LO

05. Programa de Comunicação Social – PCS; LI e LO

06. Programa de Controle da Supressão da Vegetação; LI

07. Programa de Resgate de Flora; LI

08. Programa de Resgate, Afugentamento e Translocação da

Fauna;LI

09. Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre; LI e LO

10. Programa de Controle de Processos Erosivos e

Assoreamento;LI e LO

11. Programa de Sinalização e Controle do Tráfego; LI

12. Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD; LI

13. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS; LI e LO

14. Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos; LI e LO

15. Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas; LO

16. Programa de Monitoramento da Qualidade da Água e

Efluentes Líquidos;LO

17. Programa de Atendimento a Emergências Ambientais; LO

18. Programa de Gerenciamento de Riscos; LO

19. Programa de Compensação Ambiental LI e LO

20. Programa de Resgate e Monitoramento Arqueológico LI

21. Plano de Gestão Socioambiental da Operação; LO

OPERAÇÃO

FASEProgramas AmbientaisANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04

IMPLANTAÇÃO

ANO 01 DEMAIS ANOS

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9.2 Proposta de Compensação Ambiental

De acordo com a Lei 9.985/2000 Decreto que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, regulamentada pelo Decreto Federal 4340 de 22 de agosto de 2002, os empreendimentos de significativo impacto ambiental, licenciados por meio Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, são obrigados a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral.

No Estado da Bahia, a Compensação Ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental é regulamentada pelo Decreto 16.988 de 25 de agosto de 2016 que define conceitos importantes no âmbito da Compensação Ambiental e descritos a seguir:

I - Termo de Compromisso para Compensação Ambiental - TCCA: instrumento por meio do qual são formalizadas e estabelecidas as condições para o cumprimento, pelo empreendedor, das obrigações de Compensação Ambiental decorrentes de licenciamento ambiental, com força de título executivo extrajudicial;

II - Certidão de Cumprimento do Termo de Compromisso para Compensação Ambiental - CCCA: documento emitido pela Secretaria do Meio Ambiente - SEMA, que atesta o cumprimento integral, pelo empreendedor, das obrigações pactuadas no TCCA, ou das obrigações de Compensação Ambiental decorrentes de instrumentos celebrados anteriormente a este Decreto;

III - Termo de Referência do Plano de Trabalho para Compensação Ambiental - TR: documento elaborado pelo INEMA para subsidiar a confecção do Plano de Trabalho para Compensação Ambiental - PTCA, indicando minimamente os objetivos, a justificativa, a metodologia, as atividades, requisitos, cronograma de execução das ações a serem realizadas nas Unidades de Conservação previamente estabelecidas, bem como seus responsáveis técnicos;

IV - Plano de Trabalho para Compensação Ambiental - PTCA: documento que estabelece o conjunto de atividades e ações técnicas a serem desenvolvidas no âmbito de Unidades de Conservação beneficiadas ou criadas com recursos da Compensação Ambiental, que, após aprovação do INEMA, será parte integrante do TCCA;

V - Solicitação de Aplicação de Recursos de Compensação Ambiental - SAR: documento elaborado pelo Conselho Gestor da Unidade de Conservação para apreciação do INEMA, sugerindo as prioridades de aplicação dos recursos provenientes da Compensação Ambiental, acompanhado de justificativa técnica que comprove a necessidade de aplicação e quantidade de recursos necessários;

VI - Plano Anual de Aplicação de Recursos - PAAR: documento elaborado pelo INEMA indicando os projetos prioritários para aplicação dos recursos provenientes da Compensação Ambiental, de acordo com as necessidades das Unidades de Conservação.

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O cálculo do valor da Compensação Ambiental (CA) é de responsabilidade do Inema que estabelecerá o montante de acordo com o grau de impacto causado e os custos totais de implantação do empreendimento.

A equação para o cálculo da Compensação Ambiental é da dada por:

CA = VR x GI

VR = somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento, não incluídos os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamento ambiental para mitigação de impactos causados pelo empreendimento, bem como os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais GI = Grau de Impacto nos ecossistemas, podendo atingir valores de 0,25% a 0,5%

O Grau de Impacto (GI) é dado pela equação:

GI = RA + IAP RA = Relevância Ambiental IAP = Indicador de Áreas Protegidas

A área proposta para implantação da UTE Global VII não está inserida em Unidades de Conservação (UCs), seja de Proteção, seja de Uso Sustentável. As UCs mais próximas são: a APA Joanes Ipitanga (distante 2,0 km), a APA da Baía de Todos os Santos (distante 6,0 km) e a APA Municipal da Lagoa da CCC (distante 3,0 km).

A Unidade de Conservação de Proteção Integral mais próxima é o Monumento Natural dos Canions do Subaé, distante cerca de 25 km da área proposta para implantação da UTE Global VII.

Diante disso, a proposta de Compensação Ambiental conforme o Decreto Estadual nº 16.988 de 25 de agosto de 2016 serão discutidas e avaliadas conjuntamente com o Inema durante a fase implantação do empreendimento.

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10. CONCLUSÃO

O presente documento compreende o Estudo de Impacto Ambiental – EIA da Usina Termoelétrica Global VII a ser implantada no município de São Francisco do Conde, no Estado da Bahia, apresentando, dentre outros, o diagnóstico ambiental da área de implantação do empreendimento, envolvendo aspectos relacionados ao meio físico, biótico e socioeconômico.

Este EIA também contempla uma Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) com proposição de medidas mitigadoras, compensatórias e potencializadoras, assim como propostas de Programas Socioambientais a serem implementados durante as fases de instalação e operação do empreendimento.

A UTE Global VII terá uma potência instalada de 1.751,20 MW e irá gerar energia a partir da queima de gás natural, fornecendo energia confiável e contribuindo para o atendimento do aumento da demanda por energia elétrica, conforme previsão da Empresa de Pesquisa Energética para os próximos anos.

Ressalta-se ainda que a energia gerada proporcionará o aproveitamento dos recursos hídricos para outras atividades, como irrigação e abastecimento público, considerando a economia de água nos reservatórios destinados à geração hidroelétrica de energia.

A construção e operação de um empreendimento causam impactos ambientais positivos e negativos sobre os meios físico, biótico e socioeconômico. Os impactos podem estar associados à geração de ruídos, resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, sendo de fundamental importância avaliar tais impactos a fim de minimizar ou compensar aqueles considerados negativos e potencializar os positivos.

Dos 28 impactos identificados, 18 são associados a condições normais do empreendimento, e os demais são associados a condições de risco (10 condições de risco).

Considerando-se os impactos positivos, aplicados, sobretudo ao meio socioeconômico, os estudos indicam que o empreendimento pode interferir positivamente na atividade econômica do município e da região, sobretudo se houver a observância das medidas potencializadoras aqui propostas.

A abertura de novos postos de trabalho e a geração de empregos poderão propiciar um aumento da renda das famílias dos trabalhadores, empresas terceirizadas e prestadores de serviço, possibilitando que alguns setores sejam beneficiados pelo aumento na circulação de mercadorias e capitais e arrecadação de tributos. É possível também que haja um aumento na demanda de bens e serviços que poderão estimular o surgimento de novos empreendimentos com reflexos positivos na economia da região.

Entre os impactos positivos mais relevantes está a produção de energia elétrica decorrente da operação da Usina Termelétrica, que contribuirá para o aumento na oferta de energia elétrica no Sistema Integrado Nacional e a geração de tributos pela atividade.

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Em relação aos impactos negativos que tiveram a significância muito alta, estão àqueles decorrentes de uma operação de risco e/ou quando as medidas mitigadoras não sejam devidamente aplicadas, sendo esses impactos: a contaminação do ar e risco de explosão; a contaminação do solo e da água subterrânea; e lesões e/ou perdas de vidas humanas.

Para mitigar ou minimizar os impactos negativos e potencializar os impactos positivos, são propostos a execução de 21 Programas socioambientais a serem implementados durante a construção e operação da UTE Global VII.

Assim, a construção do empreendimento termoelétrico é viável sob o ponto de vista ambiental desde que sejam implementadas todas as medidas mitigadoras e potencializadoras bem como os programas ambientais propostos.

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REFERENCIAS

BAHIA. Decreto Estadual nº 16.988 de 25 de agosto de 2016. Regulamenta a Compensação Ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, nos termos dos arts. 58 a 61 da Lei nº 10.431 , de 20 de dezembro de 2006, e dá outras providências.

BRASIL. Lei Federal 9985 de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.

BRASIL. DECRETO Federal nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras providências

SÁNCHEZ, L. E., (2008). Avaliação de Impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, p.333-359.

SANCHÉZ, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2006. 495p.

VIEIRA, Petrônio Lerche et al. Gás natural: benefícios ambientais no Estado da Bahia. Solisluna Design e Editora, Salvador, 2005

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