12
PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA Informativo Brasileiro de Náutica e Esportes do Mar Ano I – nº 03 novembro/dezembro 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Confira também: QUEM GANHOU? Assinante, twitteiro e leitor: 3 levaram as Sound Box Foto: Capizzano Velejando na Antártica Saiba como é, contado por quem foi Naufrágio no retorno da Refeno o catamarã L’Insolent naufraga depois da regata Mergulhando nos submarinos Mergulhe nos U-Boats da 2ª guerra mundial Estréia a coluna Crônicas Flutuantes do escritor José Paulo de Paula e Silva Pirotécnicos com os dias contados? Veja como a tecnologia pode mudar a segurança a bordo Informativo Oficial da ABVC: Eleições para nova diretoria nacional Campeonatos, regatas, confraternizações e muita vela pela costa brasileira Kitesurf, Flyboard, Windsurf em manobras e muita adrenalina Novo programa náutico na TV: é o Viver a Bordo Murillo Novaes: “Querem acabar com a Santos-Rio”

VELEJANDO NA ANTÁRTICA

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Almanáutica, Informativo Brasileiro de Náutica e Esportes do Mar - Ano I - numero 03 - novembro / dezembro 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Citation preview

Page 1: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

ALMANÁUTICAPRA QUEM TEM O MAR NA ALMA

Informativo Brasileiro de Náutica e Esportes do Mar – Ano I – nº 03 – novembro/dezembro 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Confira também:

QUEM GANHOU?

Assinante, twitteiro e leitor:3 levaram as Sound Box Foto: Capizzano

Velejando na AntárticaSaiba como é, contado por quem foi

Naufrágio no retorno da Refenoo catamarã L’Insolent naufraga depois da regata

Mergulhando nos submarinosMergulhe nos U-Boats da 2ª guerra mundial

Estréia a coluna Crônicas Flutuantesdo escritor José Paulo de Paula e Silva

Pirotécnicos com os dias contados? Veja como a tecnologia pode mudar a segurança a bordoInformativo Oficial da ABVC: Eleições para nova diretoria nacional

Campeonatos, regatas, confraternizações e muita vela pela costa brasileiraKitesurf, Flyboard, Windsurf em manobras e muita adrenalina

Novo programa náutico na TV: é o Viver a Bordo

Murillo Novaes:

“Querem acabar com

a Santos-Rio”

Page 2: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

Almanáutica:Jornalista Resposnsável:

Paulo Gorab Jornal bimestral, tiragem de 5 mil exemplares

Distribuição nacional. Ano 01, número 02, set/out de 2012

Depto. Jurídico: Dra. Diana Melchheier

Almanautica é uma marca registrada. Proibida a reprodução total ou parcial. Visite nosso site e fique por dentro das novidades

diariamente:www.almanautica.com.br

EDITORIAL

Murillo Novaes é jornalista especializado em náuti-ca. Mantém o blog com notícias atualizadas sobre a

vela em www.murillonovaes.com Visite!

2Murillo

NOVAES

Colabore com o jornalALMANÁUTICA

enviando sugestões, matérias,fotos e e-mails [email protected] distribuição no seu Iate

Clube pelo nosso e-mail.Dê sua opinião!

AL

MA

UT

ICA

Sond Box: Veja quem ganhou

Um veículo impresso que se pre-ze, deve ter - além das novidades - textos de qualidade, interes-

santes para que você, leitor, tenha prazer em ler. Certa vez me perguntaram: “você não acha que está indo contra a humani-dade? Todo mundo está migrando para as mídias digitais e você lança um jornal em papel?”. Acho que a resposta é o sucesso do ALMANÀUTICA que dá voz aos mais distantes clubes, navegadores, eventos e ecoa por todo nosso litoral e interior. Não troco o prazer de deitar no sofá, no salão do meu veleiro, ou mesmo no banheiro, e levar o jornal ao invés de um monstrengo digital qualquer. Tenhos meus “I-Coisas”, mas cada coisa no seu lugar. Destaco assim a estréia do escritor José Paulo de Paula e Silva, com suas crônicas flutuantes - algo entre o mar e Castro Alves... Agradeço a entrada de 4 parceiros: a Countach, a 7Ma-res, a Náutica Capotaria e a Marinharia Náutica. Além dos artigos assinados cola-boraram na edição: Roberto Bailly, Ricar-do Padebos, Ivan Netto, Luís Eduardo Pato e Sara Santiago, Cláudio Copello, Nayara Licarião, Francisco Faria, Paulo Fax, Jor-ge A. Dino, Renato Fabretti e Ane Meira. Obrigado a todos ! Ricardo Amatucci

Vergonha brasileira chega a Londres

“O esgoto pode ser um constrangimento olímpico para o Brasil?” Assim começou a nota que e BBC de Londres publicou no final de setembro. A matéria explica que a baía da Guana-bara vai sediar tanto remo quanto a vela quando as Olimpíadas chegarem ao Rio de Janeiro em 2016. “Mas a baía está contaminada por es-goto”, continua a matéria. E cita Isabel Swann e Martine Grael: “às vezes a água é mais como uma sopa de espinafre”. Será que até lá poderemos ver realmente algum progresso em nosso judiado cartão postal? Ou como disse nosso colunista Murillo Novaes na edição anterior, vai ficar “mais pra cartão bostal” mesmo?

Depois de um ano e meio de preparação, o novo cat “Picolé” de Betão Pandiani está pronto na Alemanha. Agora ele vai para Capetown de navio e de lá Igor Bely e Betão partirão em feverei-ro de 2013 para a nova aventura. Serão pre-cisos quase 30 dias para navegar as 2.800 milhas náuticas que separam a África do Sul do Brasil. Essa será a sétima viagem de Pandiani num catamarã - veleiro sem ca-bine. Com larga experiência nesse tipo de veleiro, será a a primeira viagem tão longa sem nenhuma escala - só mar aberto. Betão promoveu uma grande festa numa badalada casa noturna de São Paulo para lançar a viagem. Bons Ventos, Betão. E na volta conte tudo!Ficamos torcendo por vocês...

Beto Pandiani e Igor Bely partem para

nova travessia Ora...

Raios me partam! Dos sentimentos humanos seja, talvez, o medo o mais incomodativo. Há os que dizem nada temer... grandes mentirosos! Parece que parte da sabedoria a que temos direito consiste em lidarmos com o medo sem que ele nos domine e acabe provocan-do catástrofes. O medo varia. Para uns é de um jeito, para outros... O mar é prato-cheio para aqueles que desejam descobrir medos ou apaziguar os já existentes. Para uns, as ondas, para outros o vento, as pedras, as correntes, os tubarões... Batômuches... piratas... submarinos alemães... sereias... Quanto mais desvendamos seus segredos, mais nos aproximamos de uma situação, digamos, confortável em relação aos nos-sos medos. Todavia, sempre seremos sur-preendidos por aquele medinho escondido vindo provavelmente de algum trauma in-fantil que reluta em nos deixar. No meu caso são os raios. Me pélo de medo de raios! Já passei por várias tormentas elétricas onde pipocavam às miríades e em todas elas queria mesmo era ficar encolhi-dinho no beliche até que tudo terminasse. Mas nem sempre isso era possível.Esse medo de raios não é totalmente in-fundado. Não pretendo atiçar fobias mas, vocês sabiam que é muito mais provável um raio atingir um ser humano a passear despreocupado pela praia do que um tu-barão mastigar as canelas de um surfista distraído? As estatísticas não mentem. No entanto as pessoas têm mais medo dos den-tuços de – injustíssima – má fama do que de raios.Em princípio barcos devem estar aterra-dos. A idéia é que se, por ventura, um raio atingir o tope do mastro – ou sair por ele-, os elétrons enlouquecidos da descarga per-

corram um caminho direto para o mar, ou vice-versa, sem se aventurarem por outras partes do barco. Dizem que funciona, mas já vi um enorme veleiro com todos os ins-trumentos torradinhos tendo ao lado um capitão de cabelos eriçados jurando de pés juntos que o aterramento era perfeito. Há outras estratégias pra evitar que viremos churrasquinho. Vão desde mandingas en-comendadas a macumbeiros até pára-raios eletrônicos. De maneira geral, aos crédu-los, evitar sair às sextas-feiras-treze ou consultar horóscopos basta para apaziguar temores. Viajei certa feita num antigo veleiro de madeira que tinha na ponta do mastro um pára-raios dos tempos da arca de Noé. O objeto, com sérias tendências ferruginosas, parecia uma ponta de lança de cavaleiros medievais e visivelmente não tinha boas intenções. Durante um dia de mar especial-mente grosso o maldito resolveu livrar-se dos parafusos que o prendiam e caiu espe-tado no convés, varando-o até o interior da cabine. Olhamos estupefatos para aquilo. Imaginem se tivesse caído sobre uma de nossas cabeças! Morte na certa!, ou no mí-nimo um tétano fulminante. Chegaríamos arrasados ao próximo porto com um cadá-ver a bordo. Teríamos que nos haver com polícias, responder a perguntas e etc... – Como aconteceu? – Olha... – Esse buraco na cabeça... foi um raio? – Não, foi um pára-raio. – Como!!??E possivelmente o interrogatório se esten-deria indefinidamente. José Paulo de Paula e Silva

José Paulo é biólogo, artista plástico, capitão ama-dor e conta, em crônicas com muito humor, situações vividas a bordo com sua família no livro “É proibido

morar em barco”, à venda na Livraria Moana

Crônicas Flutuantes Coluna de José Paulo

Saíram os vencedores das 3 Sound Box sorteadas pelo Almanáutica. Entre os as-sinantes, venceu Bruno Taveira. Nos twitteiros, Pedro Mar Manso, o @mar-mansovelejar. E entre os emails recebidos, Rodrigo Nunes.O sorteio foi realizado pelo site sorteiospt.com que realiza sorteios aleatórios com lis-tas propostas online. Você pode conferir as telas dos ganhadores no site do jornal. Os ganhadores receberão em casa seus pre-mios. Parabéns a todos!E se você não ganhou não fique chateado. Fique de olho nas próximas edições do Al-manáutica. Logo haverá outro sorteio!3 sortudos levaram as Sound Box

Querem matar a Santos-Rio

Olá dileto leitor, é com o orgulho de quem correu uma regata Santo-Rio 2012 na companhia de Cláudio Bieckark e Fábio Bodra, entre outros, que escrevo estas mal traçadas hoje. Me refiro a uma das mais tradicionais, senão a mais tradicional rega-ta de oceano da terra brasilis, a Santos-Rio.E parece que há uma conspiração para aca-bar com ela. Neste ano da graça de nosso senhor ape-nas 15 barcos estiveram na linha de largada no litoral paulista e só cinco deles lograram alcançar a linha de chegada na fortaleza da laje na boca da barra da Guanabara. Por que isso? A Santos-Rio já foi parte integrante e im-portante do não menos tradicional Circuito Rio. Hoje, legada à periferia de tudo a pro-va de oceano é quase um fantasma do que já foi em seus tempos áureos. Com o Iate Clube do Rio de Janeiro pro-

movendo a Angra-Rio, uma regata super interessante, mas que não poderia, jamais, substituir a sua irmã mais velha, o desafio oceânico de Santos até o Rio, a velha re-gata ficou jogada ao segundo plano. Sem fazer parte do Circuito Rio, sem ter uma “turma” que a promova parece que a San-tos-Rio apenas não acabou de vez por uma espécie de inércia tradicional. O próprio Eduardo Lantieri, diretor de Vela do Iate Clube de Santos, desabafou para este humilde escriba: “do jeito que está a Santos-Rio não faz jus à sua tradi-ção. Fizemos, como sempre, uma promo-ção à altura. O Cisne Branco veio dar a largada, o clube se preparou para rece-ber as tripulações, com o famoso jantar no ICS, mas poucos velejadores aparece-ram”. De fato parece que as regatas de oceano puro, de offshore, da Vela de altura, estão perdendo o prestígio em nossas águas. Cada vez mais as regatas curtas invadem os calendários e a dita Vela de oceano se reduz a provas pequenas e que não desa-fiam ninguém. A Buenos Aires-Rio há muitos anos só tem tripulações estrangeiras e, pelo que se

viu neste ano, a Santos-Rio, com apenas 200 milhas, é também uma prova longa e desinteressante para os comandantes e ve-lejadores. Barcos como o Sorsa, recordis-ta da regata, o antigo Neptunus Express e tantos outros optaram por correr apenas de Angra até a Guanabara. Até quando o nossos veleiros mais inte-ressantes se reduzirão a regatas pequenas ou em volta das boias? Até quando fingi-remos que provas de oceano são quase pa-tescarias diurnas com percurso reduzido? Se quisermos ter novamente outro Bra-sis Um e outros heróis dos oceanos será preciso, urgentemente, resgatar, as regatas de longa duração no nosso maravilhoso Atlântico. A Vitória-Trindade morreu, a Buenos Ai-res-Rio morreu para os brasileiros também e pelo caminho que vai, a Santos-Rio é um paciente terminal. Não deixemos nossas tradições se acabarem! Mudemos urgente-mente essa realidade! Futuro precisa de nós!

Aqui um trecho do e-mail vencedor, do nosso leitor capixaba Rodrigo Nunes:

“Venho parabenizá-los pela iniciativa ímpar e de qualidade do JORNAL ALMANÁU-TICA. Boa diagramação, boa redação e assuntos interessantes para nós, que somos do meio. Gostei muito das matérias serem divididas por estados e por ter lembrado do Es-pírito Santo, que geralmente fica meio esquecido....”

Page 3: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

UM GIRO PELA COSTARio Grande do Sul As principais notícias de Sul a Norte. O que acontece nos polos náuticos.

3

Em outubro a Comodoria do Jangadeiros fez uma consulta junto aos sócios através de um questionário enviado por e-mail ao quadro associativo cadastrado. Para quem não tinha e-mail cadastrado foi enviada uma senha via correio para resposta da consulta em um site. Foi uma das primei-ras ações da gestão 2012/2014, para coletar dados que subsidiarão uma revisão do Pla-no Estratégico do Clube para os próximos anos. “É muito importante ouvir a opinião dos nossos sócios, conhecer suas expecta-tivas em relação aos futuros investimentos e das melhorias do Clube” comentou Renê Garrafielo, Comodoro do Jangadeiros.

Jangadeiros consulta

associadosEntre os dias 20 a 25 de novembro de 2012 o Veleiros do Sul realiza o Porto Alegre Match Cup 2012, campeonato de uma das modalidades da vela que mais cresce no país, reunindo velejadores de alto ní-vel. Evento de grau 2 ou 3 da Federação Internacional de Vela (ISAF), o POA Ma-tch Cup 2012 ocorre na baía do Cristal, no Guaíba, em barcos Elliott 6m, o mesmo modelo usado nas Olimpíadas de Londres.

A Flotilha da Jangada fez bonito no Cam-peonato Estadual de Optimist, realizado em outubro, em Porto Alegre. Tanto entre os veteranos quanto entre os estreantes, os velejadores do Clube dos Jangadeiros mostraram muito talento e conquistaram títulos em quase todas as categorias. O pri-meiro lugar geral ficou com Philipp Rump, que venceu seis das oito regatas disputa-das entre os 21 veteranos, terminando em uma dobradinha com o companheiro de equipe Marcelo Gallicchio, segundo colo-cado. Na categoria Infantil, vitória de João Emílio Vasconcellos, outro grande desta-que da Flotilha da Jangada. E ainda teve o excelente desempenho de Camila Rukat Maia, oitava colocada no geral e primeira no Feminino; e o título de Vitor Paim na categoria Mirim.Nos estreantes, o campeão geral foi Loren-zo Bernd, com João Luka More conquis-tando o vice-campeonato. Já Emanuele La Porta, mais uma vez, velejou muito bem, terminando em sexto lugar e levando o tí-tulo no Feminino.

Promovido pelo clube Jangadeiros, foi realizado em outubro o 22º Troféu Cayru de Vela de Oceano. A competição contou com a participação de 50 barcos e mais de 200 competidores. Além do Velejaço e da Regata em Solitário, foram realizadas provas para as classes BRA-RGS (A e B), HPE-25, J-24 e Microtoner 19. O evento começou com a realização da regata mais longa, que ocorreu num sába-do. Ela chegou até a Ilha das Pombas e os primeiros barcos finalizaram a prova so-mente na madrugada seguinte, de sábado para domingo. O vencedor dessa regata foi foi o Kami-kaze XI, do comandante Hilton Piccolo. Na Regata em Solitário, apenas seis barcos conseguiram completar a prova. O primeiro a cruzar a linha de chegada foi o veleiro Virtù (Cruzeiro 35), de Nilton Bec-con, do Clube dos Jangadeiros.

22º Troféu Cayru homenageia Geyer Nas regatas de barla-sota, o barco C’est La Vie de Henrique Silva Dias foi o cam-peão. O veleiro Taz, de Augusto Moreira, (tam-bém do VDS) foi o campeão na classe BRA-RGS B. Na HPE-25, Rex, comandado por André Gick, também do Veleiros, foi o grande vencedor. Na Microtoner 19, Carmen Sprint e o seu Thoa Thoa, representantes do Sava Clube, levaram o título. E na na classe J-24, deu Tango, de Boris Ostergren.

Onde quer que esteja, Leopoldo Geyer deve estar bem feliz com essa festa que acaba integrando “seus” 3 clubes. Trilegal!

22º Troféu CayruO evento foi criado em 1991 para ho-menagear Leopoldo Geyer (fundador do Clube dos Jangadeiros, do Veleiros do Sul e do Iate Clube Guaíba) e o seu

barco Cayru

Estadual de Optimist

A cidade do Rio Grande há muito tempo não via um evento de uma classe de mono-tipos tão numerosa com largadas de mais de 30 barcos divididos em três categorias: Standard, Radial e 4.7, um verdadeiro es-petáculo nas águas da Lagoa dos Patos, na raia da Marambaia. O evento foi disputa-do pela primeira vez no interior gaúcho. O Veleiros do Sul conquistou os títulos do Estadual na classificação geral e nas cate-gorias. Na Laser Standard o campeão foi o velejador André Streppel. Na Radial André Passow e na 4.7 Mariana Teixeira.Participaram velejadores do Clube Náutico Belém Novo, com dois competidores que fazem parte do Projeto Grael, VDS com a flotilha mais numerosa de 18 barcos, Clube Veleiros Saldanha da Gama de Pelotas, um representante de SP, do São Paulo Yacht Club (Guarapiranga) e da cidade sede, seis velejadores (Henrique Ilha, Luiz Eduardo Solkonick, Leonardo Fernandes,Emilio Louzada, Jose Luís Saavedra e Danilo Ro-meu Danigno).

Camila Rukat vence no feminino

Foto: Luis Ventura

VDS conquista Estadual de

Laser

Rio Grande sedia gaúcho de Laser

Match Cup em POA

Tripulação do VDS no Mundial de Soling

A equipe do Veleiros do Sul composta por Nelson Ilha, Paulo Lemos Ribeiro e Felipe Ilha terminaram em quinto lugar no mun-dial de Soling realizado em Milwaukee, nos Estados Unidos em outubro. Henrique, Gustavo e Fernando Ilha, do Rio Grande Yacht Clube terminaram em 12º entre os 30 participantes. Os 3 primeiros lugares fi-caram com os canadenses.

Janga: Democratizando a gestão

Tripulação do C’est La Vie em 1º

Bahia

Já começam os campeonatos estaduais de vela, organizados pelo Yacht Clube da Bahia. As primeiras competições foram para Hobie Cat 16 e Super Cat 17, Laser e Dingue. Em novembro e dezembro é a vez da Snipe e Optimist. A festa de premiação de todas as classes será realizada no dia 11 de dezembro.

HC 16

Com ventos fracos e médios, a costa de Salvador entre o Farol da Barra e o Morro do Cristo ofereceram às seis equipes parti-cipantes do Campeonato Baiano da Clas-se Hobie Cat 16 condições perfeitas para ótimas disputas. O evento foi realizado em outubro abrindo as regatas dos campeona-tos estaduais. Os juízes da competição fi-zeram uma raia com alto potencial compe-titivo e perfeita para um bom treino para o Campeonato Brasileiro da classe, que será no dia 10 de novembro, em Fortaleza. Este ano, a Bahia vai participar do Brasileiro com três equipes. Axé, HC’s da Bahia!

Temporada de pesca

Está aberta a temporada de pesca do Yacht Clube da Bahia 2012/2013. Entre as inovações da Diretoria de Pesca, está o peso mínimo para embarque dos peixes capturados, a partir de 200 quilos, 50 a mais do que na regra dos torneios anterio-res. A mudança mostra a preocupação com a preservação das espécies. Também foi realizado mais uma vez o Torneio Infantil de Pesca de Cais, no dia 20 de outubro, co-memorando o Dia das Crianças. Ainda nos dias 9 a 11 de novembro, acon-tece o Match Race Bahia. E de 15 a 18, o Campeonato Baiano de Vela de Oceano, em Itaparica. Não podiam ter escolhido lu-gar mais bonito. Ufa, e dizem que Baiano é devagar?

Circuito Baiano a todo vapor, meu rei!

Axé: HC’s da Bahia em Fortaleza

Depois de adiar por duas vezes as ações de-vido ao mau tempo no litoral de São Paulo, a ação do Dia das Crianças foi realizada nos dias 18 a 21/10. O objetivo era levar a 90 crianças, presentes, três bibliotecas, três brinquedotecas e kits com doces e lanches para todos. Foram duas ações, uma na Ilha do Montão de Trigo (São Sebastião – SP) e outra nas comunidades do lado de fora de Ilhabela (Praia da Fome, Saco do Som-brio, Praia da Figueira e Praia da Serraria). No Montão vivem 14 famílias, que contam com uma escola municipal. Você pode (e deve) conhecer e participar do projeto: www.veleirotukura.com.br

Projeto Velejador Solidário leva livros e

brinquedotecas a comundades isoladas

Page 4: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

Rio de Janeiro4A

LM

AN

ÁU

TIC

A

ASSINATURASQuer receber o Almanáutica em casa ou no escritório? Envie um e-mail para:

[email protected] R$35,00 você recebe o jornal por

um ano e ajuda a manter o Almanáutica. Você receberá no endereço indicado, pelo

correio, e sem precisar esperar !

ItajaíParaty Santa Catarina

Além do óbvio incentivo às competições que se realizam mais e mais, a Vila da Vol-vo está sendo palco para premiações das competiçoes locais. Em outubro, mês tra-dicional das Festas Catarinenses, as águas do litoral estiveram agitadas. Foi um mês com boas regatas de percursos longos e curtos. A ANI - Associação Náutica de Ita-jaí, juntamente com o Iate Clube de Santa Catarina realizou duas regatas, a maior na 26ª Festa da Marejada, tradicional festa Açoreana que acontece anualmente (veja matéria abaixo).REGATA MAREJADA, de Jurerê, em Floripa com chegada em Itajaí e atracação no pier da Volvo Ocean Race. A confrater-nização e premiação foi na vila da Volvo onde também aconteceu Festa da Mareja-da. Veja como foi emhttp://www.marejada.itajai.sc.gov.br

REGATA OCEÂNICA LOCAL, com largada próximo aos molhes de Itajaí e chegada próximo a ponta de Cabeçudas. A premiação e a confraternização foi na sede da ANI.A regata de monotipos que seria realizada dia 21 no Saco da Fazenda foi adiada por causa das fortes chuvas.

Itajaí já colhe frutos da vinda da Volvo

Ocean Race ao Brasil

Com ventos fracos (só pra variar!) de 3 a 9 nós e mudando bastante de direção, a se-gunda edição da Regata do Pigão foi bas-tante técnica do inicio ao final. Realizada no final de setembro e tendo como percur-so a largada próximo à Ilha Rasa, seguindo até a Ilha Rapada e deixando-a por bom-bordo. Seguiram até ilha dos Micos tam-bém deixando-a por bombordo e a chegada foi entre bóia e CR, próximos à Ilha Rasa.

Competiram veleiros até 29 pés; de 30 a 35; acima de 35 pés e houve até uma cate-goria de clássicos. Foram 17 embarcações na raia com alguns DNF. O Instituto Náu-tico Paraty cedeu o barco da comissão. No final a confraternização contou com mais de 60 pessoas. A coisa ta crescendo, ein?! Ficou assim o resultado: 1º Thalassa; 2º Victoria X e 3º Turuna. Fechando a raia, o Baforada em 12º com o Tamuatoa levando o Troféu Tartaruga...

2ª Regata do Pigão leva 17 para raia... e 60 para pizzaria

6ª Etapa da Copa Veleiros de Monotipos O Iate Clube de Santa Catarina – Velei-ros da Ilha (ICSC-VI) realizou em outubro (20 e 21), em Jurerê, a penúltima etapa da Copa Veleiros de Monotipos. Foram 5 re-gatas com nordeste que deu uma apertada de 20 nós. Dificuldades para os veleja-dores, principalmente para os jovens do Optimist Estreante (tadinhos). A 7ª Etapa, última da Copa Veleiros de Monotipos, vai acontecer nos dias 17 e 18 de novembro, quando serão conhecidos os campeões da competição.

Vencedores da 6ª Etapa:

Optimist Estreante

1º - Daniel Martins2º - Luca C. Miguel3º - José Irineu S. da Silva

Optimist Veterano

1º - Rafael Servaes2º - Guilherme Berenhauser Laser Standard

1º Fábio Luz

Laser Radial

1º Bruno Capella Snipe1º - André Servaes e Rodolfo Levien2º - Adriano Santos e Cristian Franzen3º - Felipe Linhares e Alex Juk

Dingue1º - Dionísio Durieux e Michel Durieux

Iniciada em Búzios e estendendo-se a An-gra dos Reis, a sétima edição da Regata de Clássicos foi realizada em Paraty. Ícones da vela nacional como os irmãos Lars e Torben Grael participam com suas famílias e amigos. Divididos em canoas, saveiros e veleiros convencionais. Ao todo foram trinta e seis barcos inscritos, e entre eles clássicos do iatismo nacional.

Os Clássicos em Paraty

Os ventos maltrataram os estreantes

...e mais de 60 pessoas na pizzaria

Foram 17 veleiros na raia do Pigão

Esclarecidos!Após a publicação da matéria sobre a ins-talação da placa solar (Almanáutica 02), nosso leitor Zilton G. da Silva enviou um email: “Na edição 02, quando o articulista fala em corrente alternada faz confusão. As tensões das redes no Brasil, são 127 ou 220V, não tendo nenhuma relação com a frequencia, que é sempre 60Hz”. Valeu pelo esclarecimento Zilton!

A Flotilha Guanabara foi idealizada para que velejadores sem muita experiência fa-çam cruzeiros de pequenos e médios per-cursos, em águas abrigadas, parcialmente abrigadas ou em navegação costeira, ao lado de outros velejadores mais experien-tes, com segurança e tranquilidade, obje-tivando futuras participações em cruzeiros de longo curso. Inspirada (e parceira da ABVC – Associação Brasileira de Veleja-dores de Cruzeiro), a Guanabara também é uma boa desculpa para o encontro de ami-gos.Esses encontros acontecem no Clube de Regatas Guanabara, localizado na Praia de Botafogo, mas não está restrito ao clube. Apareça! Para saber mais e contatar o pes-soal acesse o site https://sites.google.com/site/flotilhaguanabara2012

Conheça a Flotilha Guanabara

A 26ª Marejada é considerada como a maior festa portuguesa do Brasil. O evento realizado em Itajaí, esse ano teve mais de 600 atrações entre sete shows nacionais, apresentações típicas, feira de produtos artesanais, apresentação de folclore açoria-no, regata e até um concurso de histórias de pescador. O 3° Festival História de Pesca-dor deu prêmios em dinheiro aos maiores mentir... digo, contadores de causo. O ven-cedor ganhou R$ 1,5 mil, o segundo colo-cado R$ 1 mil e o terceiro lugar grampeou 500 pilas.Uma lanterna derrubada no mar e que foi reencontrada no dia seguinte, ainda ligada, nas garras de um siri foi o causo vence-dor, contado por Valtair Dionísio de Melo: “Trouxe o bicho e o equipamento para pro-var que eu não minto”, avisou ele, tão logo o prêmio foi entregue...Pela primeira vez em nove anos, a Rega-ta Marejada, que partiu de Florianópolis, chegou exatamente no mesmo local onde é realizada a festa. Por ter uma estrutura adequada, utilizada na Volvo Ocean Race, os competidores puderam cruzar a linha de chegada diante do público. Os primeiros barcos chegaram por volta das 15h30min.Saíram 20 barcos de Jurerê Internacional - Florianópolis às 10h10min para um per-curso de 32,7 milhas náuticas. Veja o resultado: Classe Proa Rasa: 1º Maskote;2º Jandaí (Itajaí);3º KlimppClasse Cruzeiro: 1º Karino; 2º Longitu-de Classe C30: 1º Katana; 2º Kaikias; 3º Corta-VentoClasse RGS-B: 1º Açores 2; 2º Bom Abri-go; 3º KarkaráClasse RGS-A: 1º Freedom; 2º Missioná-rioClasse ORC: 1º Zeus

Por: Marcelo R. Maia Pinto

Um movimento surgido nos EUA e cha-mado de “mess about”, em terras tupini-quins foi traduzido para “vela popular” e está se transformando em uma ideia forte que cresce a cada dia. Está aí a grande es-perança de popularizar o esporte. Os caia-ques a vela, as canoas e pequenos veleiros artesanais estão surgindo como alternativa e ganhando adeptos por todo o país. É a revolução da náutica, um movimento le-gítimo que surge da base da população e atinge todas as classes sociais de forma de-mocrática e pacífica. O interesse cresce a cada dia e novas ideias e novos praticantes se unem engossando as fileiras e tudo se mistura em harmonia gerando diversão e lazer sobre as águas. Outro apelo importante é o ecológico, todos querem preservar o planeta, mas se não mudarmos nossos hábitos isso jamais vai acontecer. Os caiaques à vela vêm despontando como uma alternativa muito atraente nesse mercado emergente. Com baixo custo para aquisição, possibilida-des quase infinitas de adaptações e baixo custo de manutenção, atualmente é o mais importante componente deste seguimento. Já estão sendo produzidos por vários fabri-cantes de caiaques, são fáceis de serem uti-lizados e tem grande versatilidade no uso. Um outro fator importante é a questão da segurança, os caiaques em sua esmagadora

maioria são insubmergíveis, o que os torna muito seguros podendo ser utilizados em praias e lagoas. São pequenos e fáceis de serem transportados e guardados, o que torna o seu proprietário independente de clubes e marinas. As manutenções podem ser feitas em casa ou em pequenas ofici-nas, sem necessidade de ferramentas caras e complexas.

No Rio de Janeiro, onde o movimento da vela popular desponta de uma forma mais organizada, encontramos alguns pratican-tes assíduos e apaixonados. Por meio de blogs trocam constantemente informações com quem solicitar e buscam divulgar to-das as conquistas no intuito de facilitar a vida dos novos praticantes. Conheça-os:

www.velapopular.blogspot.comwww.veleirok.blogspot.com

www.marcelomaianautica.blogspot.comwww.hidroglassrio.blogspot.com

Caiaques à vela: é a vela popular

Conheça a Vela Popular, um movimento que cresce pelo mundo e agora chega ao Brasil

Por iniciativa da FEVERJ em parceria com o Clube Naval Charitas foi realiza-do em novembro o Festival de Vela 2012, conforme noticiado em primeira mão pelo Almanáutica (Ed. 02). Foram quatro dias de evento com passeios de vela gratuitos realizados em barcos do Projeto Grael, a realização do “I Encontro Nacional de Pro-fissionais de Vela”, e diversas palestras. A regata especial Festival de Vela 2012 teve saída simultânea a regata do Match Race Brasil, realizado no Iate Clube do Rio de Janeiro. http://www.festivaldevela2012.com.br

Festival de Vela e Encontro de Profissionais

Flotilha Guanabara em Paquetá

Siri foi encontrado com a lanterna

Pouco vento e muita animação

Page 5: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

Vitória - ES 5Santos - SP

Nos dias 15 a 17 de novembro, acontece em Ubatuba a Regata Troféu das Ilhas. Oganizada pelo Ubatuba Iate Clube, a re-gata é aberta para veleiros das classes ORC e BRA-RGS/SP, além monocascos cabina-dos de oceano e cruzeiro. Mesmo quem nos últimos dois anos não mediu para ORC e RGS-BRA terá categoria. E os competido-res que vierem de fora de Ubatuba poderão deixar seus veleiros no Ubatuba Iate Clube no período compreendido entre 10 a 18 de novembro de 2012. Maiores informações no site www.ubatubaiateclube.com.br

Ubatuba - SPUbatuba Iate Clube realiza Troféu Volta

às Ilhas

São Paulo - Interior

Aconteceu em Pirajú/SP às margens da Represa de Jurumirim, o 8º Encontro de Vela do Interior Paulista, organizado pela ABVC Interior e presidida pelo Velejador Paulo Fax. O evento foi um sucesso, e mais de 70 participantes de 23 cidades diferen-tes compareceram ao evento. O mau tempo (alguém aí é de açúcar?) não impediu que algumas pessoas chegassem embarcadas. Em sua 8º edição o encontro proporcionou atividades muito interessantes como a do Velejador Chef Mauricio Rosa, lançando seu livro Culinária a Bordo convidou os participantes a fazerem as receitas. Em se-guida o próprio Maurício apresentou sua palestra “Panamá-Galapagos” com muitas fotos e relatos da viagem. Werner Rocha e Frank Sarnighausem apresentaram um

workshop sobre navegação interior. Vera e Yuri Sanada, no ponto alto do evento fize-ram a Palestra “Expedição Phoenícia”, so-bre a volta na Africa feita num barco a vela construído nos mesmos moldes que a 2500 anos atrás e que foi matéria do Fantástico, na Rede Globo. O casal também apresen-tou filmes e fotos desta incrível expedição.Em meio a muita festa e confraternização os participantes também puderam desfrutar da natureza local, rever os amigos e apro-veitar o feriado!O próximo evento da ABVC Interior será o Cruzeiro Costa Caipira, saindo de Para-ty até a Ilha Grande, por uma semana em Janeiro. Inscrições abertas! Informe-se pelo email [email protected]

A animada turma que se reuniu no interior paulista para o encontro

Pelo oitavo ano, velejadores se reunem no interior paulista para conversas, palestras e velejadas

De 4 a 6 de dezembro será realizada em São Mateus – ES a Enxó 2012, um en-contro de pesquisadores, extensionistas, educadores e artesãos de diversas áreas do conhecimento que atuam na construção de embarcações artesanais.Enxó é uma ferramenta manual utilizada para entalhar grandes peças de madeira. Com a enxó os artesãos dão formas arre-dondadas a diferentes peças: desde troncos inteiros para “canoas monóxilas” (de um pau só) até componentes de cavernames de grandes embarcações.Durante o evento será discutida a impor-tância da construção naval artesanal como patrimônio histórico e cultural. Também serão abordadas iniciativas de preservação e resgate de formas e tipos de embarcações. Andréa de Oliveira (Museu Nacional do Mar – São Francisco do Sul) estará pre-sente. Técnicas, materiais e processos de fabricação e a situação atual e o ensino das construções serão discutidas na mesa--redonda que encerra o evento.

Encontro discute construção artesanal

2ª ETAPA DO ESTADUAL DE VELA

Aconteceu no final de outubro, a 2ª etapa do Estadual de Vela – Classe Monotipos, com mais de 60 barcos e 70 velejadores na água. A competição somou pontos para o ranking estadual e teve a organização do Iate Clube do Espírito Santo. Os veleja-dores Odile Ginaid (foto) e Marlon Neves faturaram o primeiro lugar de forma ante-cipada na laser radial e standard, respecti-vamente. Juliétty Tesch ficou em primeira na Laser 4.7, na Optimist Veterano, o ouro ficou com Guilherme Sodré. Na Hobie Cat 16, Bruno de Menezes e Licinio Moura levaram os primeiros lugares. Na Wind Experience, o primeiro lugar ficou com Leonardo V. Filho e na Wind Windsrufing, quem ganhou foi Thales Rebouças Junior.Odile Ginaid leva na Laser Radial

Aconteceu em 27 de outubro na baía de Santos. O Relaxa, timoneado pelo carioca Maurício Santa Cruz, o Santinha, garan-tiu o título Paulista 2012. Com apenas um ponto de diferença, o veleiro Avantto, de Dario Galvão, ficou em segundo lugar no Paulista, seguido do Ginga.

Troféu Souza Ramos

De bronze maciço, o troféu itinerante Edu-ardo Souza Ramos será oferecido anual-mente ao vencedor de uma regata da classe oceânica realizada em uma das sedes do Iate Clube de Santos. Com a vitória na regata válida pelo Tro-féu Eduardo Souza Ramos, Avantto foi o primeiro veleiro a ter seu nome inscrito no troféu de bronze desenvolvido pela desig-ner Francisca Junqueira. O vencedor levou para a casa uma miniatura do troféu. O original ficará na sede do Iate Clube, que gravará os nomes de todos os veleiros ven-cedores das competições de HPE25 que o clube passa a realizar a partir deste evento. Idealizado por Eduardo Souza Ramos e Felipe Furquim, um dos seus maiores in-centivadores, o HPE25 é um veleiro 100% nacional. Sua atual flotilha já reúne mais de 50 embarcações.

Paulista de HPE25Troféu Souza Ramos em homena-gem ao criador e incentivador da

classe é disputado em Santos

Acontece no início de novembro o Desa-fio Interclubes, entre os mais tradicionais clubes da Guarairanga: o São Paulo Yacht Club (SPYC) e o Yacht Clube de Santo Amaro (YCSA), com apoio da Fevesp.

Guarapiranga - SPDesafio Interclubes promete ferver água

da Guarapiranga

Page 6: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

6A

LM

AN

ÁU

TIC

A ANTÁRTICA

Em minha família, frequentamos esses mares desde a época do meu bisavô, que era capitão de um veleiro, o “Dundee”, fa-zendo a rota da França para a Austrália e voltando pelo Peru - e portanto cruzando o Cabo Boa Esperança e o Horn - pelo me-nos uma vez ao ano durante décadas. Meu pai retomou a bandeira e velejou durante nove anos nesses mares por puro prazer... Eu não podia fazer menos que ir provar es-sas águas estranhas logo que me aposentei. Voltando de uma estadia na Ásia de três anos e para esquentar os músculos antes de fazer o cruzeiro Costa Leste com meu que-rido veleiro Devaneio (um Velamar 38), fui navegar nessa região com o Kotick - um Damien de aço de 55 pés - barco do Alain Caradec, meu velho amigo do tempo que éramos professores de vela na França, isso há uns 40 anos atrás. Não vou fazer o relato da viagem nem o diário de bordo, que pode ser encontrado no meu blog (jblaborde.wordpress.com), mas tentar passar como uma viagem dessas mexe com a gente. Éramos sete incluindo o casal de proprietários (Alain e Claudine). Tínhamos três mulheres a bordo e nenhu-ma arredou o pé mesmo quando ficamos doentes, o que para todos aconteceu. Saímos de Ushuaia e navegamos durante 30 dias no entorno da Terra de Fogo. De-pois cruzamos o canal de Drake ao longo das ilhas que margeiam o continente, des-cendo até a latitude 63º, último ponto al-cançável antes de sermos bloqueados pelo gelo nessa época. Em seguida voltamos para o continente antes que as condições meteorológicas ficassem impraticáveis. Era tarde, já final de verão, mês de março. Velejar?... Hummmm, essa parte é o que mais pode surpreender num cruzeiro desse: 70% do tempo se motora. O vento é nulo ou forte demais, não existe meio termo! Ou arranca tudo ou deixa você na mão. Quan-do velejamos era sempre com a mestra no mínimo no segundo rizo e a genôa 2 enro-lada a 40%, e isso com vento de 35 a 50 nós! Como a maioria da navegação transcorre entre o continente e as ilhas, estamos per-manentemente dentro de canais estreitos e flanqueados de altas montanhas o que faz que o vento seja em geral de proa sem que se possa tirar bordos devido à estreiteza desses canais. Nunca se navega à noite: os icebergs não têm luzes de navegação e não existe sinali-zação. Sempre se procura um lugar seguro e bem protegido do vento para fundear. O

gelo é uma constante e um perigo mesmo com casco reforçado de aço, muitas vezes se deve retornar porque não se consegue quebrar a crosta que fecha o caminho. Ao contrario do que se pode pensar o maior problema de abastecimento é a água! Ape-sar de ter gelo por toda parte, a água - sa-lobra e derretida - tem que ser procurada e encontrada e não é tão fácil quanto parece.

Duas partes bem diferentes e... uma travessia inesquecível no meio!

A Terra de Fogo, de lugares maravilho-sos, paisagens incríveis, ventos malucos, uma flora e uma fauna lindas e, para não estragar a festa, comida fantástica. Se tiver sorte de estar a bordo de um barco bem re-lacionado com os pescadores chilenos, terá a chance de se comer “centolhas” e outra iguarias marítimas dia após dia. Só aí daria para ficar semanas percorrendo os canais patagônicos . Antártica, o “Continente branco”. Bran-co? Humm... Eu diria que é uma terra de contrastes. Quando Deus ajuda e o sol apa-rece, é uma sinfonia de cores no céu e no gelo. O gelo não é branco. É de todas as cores do arco-íris com reflexos e efeitos de prisma, uma loucura! O mar, devido às rochas que são a base desse continente, é sempre negro! Mesmo quando se vê o fun-do pela transparência e qualidade da água, ele é preto. Em dia normal, o sol não se encontra e aí é a terra do preto e branco: o preto das rochas e o branco do gelo. Cinza do céu e o negro do mar... Como em media passa uma baixa pressão “brava” (abaixo de 970 milibares) a cada três dias com ventos irados de 35 a 60 nós, podem imaginar quanto pode se ver o sol num cruzeiro desses. Tivemos menos de 7 dias de sol em mais de 30 do cruzeiro. A fauna na Antártica é restrita. Não há peixes, pois a água faz -20°C. Se cair você morre em menos de três minutos de ataque cardíaco e hipotermia (uma maravilha!). Só há krill, baleias, leopardos marinhos, pinguins (de 3 espécies) e algumas focas. O resto se encontra ou na Terra de Fogo ou nas Ilhas da Geórgia do Sul que, aliás, é também um lugar fantástico para se visitar de veleiro. O Canal de Drake é “a velejada”. Só se pode cruzá-lo entre duas baixas pressões: sacode, sacode e sacode. O pessoal por lá chama de “liquidificador”. Porque será? Isso tudo é uma experiência inesquecível qualquer que sejam as condições de tempo. Surfar sobre ondas de 3 a 5 metros e cruzar na volta o Horn... o que mais um velejador pode querer da vida?

Antártica por quem já foi

“Se amamos experiências inusitadas e velejadas radicais, esse é mesmo “o”

programa”.

“Todos ficam enjoados pelo menos algumas horas, mais isso é parte do jogo. Não existe volta! Uma vez que

o barco saiu no Drake, não têm como voltar, mesmo se alguém quiser ver a

mamãe...”

“Não existe barco “meia boca”. Se algo estiver mais o menos, vai que-brar. Mesmo! Isso é uma lição para

todos nós e não há perdão!”

“Refazer? Não sei. Geórgia do Sul? Acho que será meu próximo destino...”

Dicas e conselhos Só existe uma meia dúzia de barcos confiáveis e seguros que fazem esse tipo de cru-zeiro. Esses barcos tem que ter uma autorização especial do organismo internacional que administra a região. Isso é controlado e todos os barcos que navegam por aí são rastrea-dos por satélites com ou sem o acordo do proprietário. Para dar uma ideia, tivemos três casos de barcos não autorizados que foram detectados durante nossa estadia (inclusive um brasileiro...) e não demorou 24 horas para que fosse emitido um aviso de busca e de-pois um de apreensão. Dos “confiáveis”, 99% são navegadores franceses e fazem parte de uma “comunidade”: Os “vagabundos dos mares”. Não é associação, não é clube, não é empresa, é uma forma de vida e uma filosofia. Eles funcionam no “boca a orelha” e normalmente gostam de que os “clientes” sejam recomendados por conhecidos. Os barcos têm capacidade para 6 a 10 passageiros além da tripulação de base. Não é obrigatório participar das manobras, mais que graça teria se não participasse? O conforto é restrito e não se pode querer comparar com aqueles navios de cruzeiro grandalhões. A comida é caseira, mas boa e consistente. Uma alimentação para resistir ao frio de lá deve ser de 4.000 Kcal por dia e mesmo assim se emagrece. A água é restrita. O banho em geral é com 8 litros por pessoa a cada 5 dias. O melhor sistema são as tolhas umedecidas que fazem o mesmo trabalho sem gastar água. Lixo: Não se joga fora. Nunca durante toda a parte de navegação na Antártica. É proi-bido por lei e o pessoal é zeloso.

Quanto custa? É caro? Sim, é caro! Um mês de navegação vai custar sete a oito mil Euros por

pessoa, e isso é só a parte náutica e alimentação. Deve se acrescentar a passagem até Ushuaia (recomendo pegar passagem da Aerolineas Argentinas em vôo direto via Aero-

parque em Buenos Aires para evitar transtornos. Ainda há gastos de transporte local e de hospedagem em terra. Existem diversos hotéis e pousadas decentes e baratas em

Ushuaia.

Também temos que prever roupas adequadas para aguentar as temperaturas locais. Quando está quente faz 5°C, mas quando venta e faz frio estamos falando de -25°C!

O investimento mínimo padrão para isso com material de qualidade porém sem se ater a marcas famosas é de mais o menos 800 à 1 mil Euros.

No total gasta-se algo entre 10 à 12 mil Euros por pessoa.

Se vale à pena? Cada centavo!

Velejador conta como é estar no Polo Sul

Jean Baptiste Laborde conta como foi realizar seu sonho: revisitar

velho Horn do tempo de seu bisavô O pinguim Imperador é uma das espécies que vivem no gelado polo sul

Ao contrario do que se pensa, nem tudo é assim tão branco na Antártica

Page 7: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

7Novo programa náutico estréia em televisão fechada

O programa Viver a Bordo deverá estre-ar em breve. Produzido pelo casal Vera e Yuri Sanada, ele apresentará a náutica pelo ponto de vista de quem a pratica. Todas as semanas os espectadores serão convidados a passear por praias, baías, rios, represas, enfim, por um cenário inspirador que ne-cessariamente tem água como atração prin-cipal. Como num guia de turismo aquático, o programa mostra as opções de lazer ou mesmo de trabalho das pessoas que vivem em contato íntimo com a água, doce ou sal-gada.

Será apresentado por Vera Sanada, que morou por mais de uma década a bordo de veleiros oceânicos e foi consultora de náu-tica para diversos projetos populares e im-portantes, como a Regata Brasil 500 Anos, e o programa GloboMar. O programa será veiculado no Canal FishTV, em rede nacio-nal em TV por assinatura. O lançamento do canal está programado em cinco fases. A primeira fase aconteceu em junho, com a estreia inicial do FishTV na internet. Depois disso o canal migra para outras mídias, inclusive para a TV. As negociações com operadoras de TV paga via satélite estão em fase final e o lançamento do Viver a Bordo está previsto para dezembro. Pode comprar a pipoca!

Perigosos em espaços confinados, de curta duração, de transporte restrito, validade re-lativamente curta e caros, os pirotécnicos podem estar com os dias contatos. Pelo menos é o que esperam alguns fabricantes de um novo tipo de laser, americamos e in-gleses. Greatland Laser, Chinook engrena-gem Medical, Inc., e Odeo Flare são mar-cas ainda desconhecidas dos brasileiros que fabricam lasers com um tipo especial de facho, que abre à medida que se afasta de sua fonte de emissão. Ao contrário de uma ponteira laser usada em apresentações os feixes tem forma de vetor e “abrem” à medida que se afastam da caneta emissora. Assim após 16 milhas, é formada uma “pa-rede” de cerca de 6.000 metros de largura/altura. Um ponteiro laser comum continua a ser um ponto de luz quando transmitido. O laser funciona 72 horas com duas pilhas AA. Os feixes em si não são visíveis. Eles devem estar em contato com um objeto - cobertura de nuvens, casco de um navio ou os olhos de um pretenso salvador, por exemplo. A marinha americana corrobora as reivindicações Greatland Laser com re-lação aos benefícios do produto que custa de 100 a 200 dólares (nos EUA).

Pirotécnicos com dias contados?

Viver a Bordo: nova opção na TV

Laser: vantagens sobre pirotécnicos

Lagoa do BonfimDomingo dia 18 de Novembro acontece na Lagoa do Bonfim uma procissão marítima ao longo da Lagoa, organizada pelos devo-tos de N. Senhora. A imagem da santa será levada em desfile e acompanhada por di-versas lanchas e embarcações a motor.

Organizado pelo Iate Clube do Rio de Ja-neiro, com supervisão da FEVERJ, acon-tece em novembro o Match Race Brasil. A disputa premia os ganhadores em dinhei-ro: o 1º leva 23 mil, depois 16 e o terceiro 11. O valor das inscrições é de 3,5 mil por equipe. O Match Race Brasil, pela quarta vez seguida, homenageia o banqueiro Ro-ger Wright falecido em um acidente aé-reo em 2009. O vencedor da edição 2012 levará para o clube a posse do troféu que leva o nome dele. Wright contribuiu para o desenvolvimento e crescimento de vá-rias modalidades, principalmente da vela. Na primeira edição, em 2009, o Rio Yacht Club, da família Grael levou o troféu. No ano seguinte repetiu a conquista. Hoje a posse está com os representantes da Ma-rinha do Brasil, que em 2011 tiveram o comando do jovem Henrique Haddad. A organização confirmou as oito equipes for-madas por clubes náuticos e marinas do Brasil e as novidades são, um time 100% feminino do Ciaga da Marinha comandado por Renata Decnop, e o Yacht Club de Ilha-bela, que terá um carioca como timoneiro, o bicampeão pan-americano Maurício San-ta Cruz. As outras equipes são comandadas por Marco Grael (Rio Yacht Club), Hen-rique Haddad (Marinha do Brasil), Rena-to Cunha (Clube Naval Charita), Thomas Low-Beer (Iate Clube do Rio de Janeiro), Alexandre Saldanha (Búzios Vela Clube), e Samuel Albrecht (Veleiros do Sul).

Match Race Brasil homenageia Wright Pelo quarto ano consecutivo troféu que está com a Marinha e já foi da família Grael duas vezes, deve ser

disputado em novembro

Rio de Janeiro Rio Grande do Norte

Page 8: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

BrasíliaRecife

Rio Grande do Norte Sergipe

8A

LM

AN

ÁU

TIC

A

Praia do Saco A praia do Saco está situada no município de Estância, litoral Sul de Sergipe em uma vasta área ecológica protegida. Suas areias finas de cor clara mergulham no azul pro-fundo do oceano Atlântico. Considerado um dos fortes atrativos turísticos de Sergi-pe, o litoral sul do estado chamou a aten-ção da imprensa francesa (Guia Turístico da França “Grands Voyageurs”), que ana-lisou também os aspectos ecológicos e de preservação do local para aferi-la nas suas páginas e divulgar mundialmente. Entre os atrativos destacados estão os tradicionais passeios de bugre pelas dunas e os passeios de Catamarã para conhecer Mangue Seco, Crasto, Terra Caída e Pontal, passando por manguezais densos do Rio Real, e che-gando até as famosas “croas”, surgencias de areia da foz do rio em frente a Mangue Seco, e onde proliferam os quiosques que fazem a alegria dos visitantes. A pratica do Sand Board nas grandes dunas do Saco e o Kitesurf também foram recomendados. E claro, não poderia ficar de fora a tradicio-nal pescaria...

Praia do Saco: Sergipe no guia da França

lizar o resgate.O veleiro, um modelo Dragonfly 1000 (9,95 m) de bandeira belga ficou à deriva e alagou. Após o socorro, a embarcação naufragou. Os velejadores chegaram bem a Recife. Nas palavras de Zezinho, “O L’Insolent” era uma querida senhora de 15 anos”. Construído na Dinamarca e adquiri-do em Monte-Carlo, em maio de 2008, seu Comandante planejava rumar para a África após a Refeno. Com mais de 1.000 milhas em solo, Zezinho veleja há 40 anos.

guiu pedir o socorro por rádio ao 3° distrito naval, que acionou o navio Ilha Fernando de Noronha que transporta combustível e mantimentos para o arquipélago para rea-

Ainda sem data definida, será realizado em Paraty o 1º ENAT, Encontro Náuti-co Telesmar, nas dependências da loja de equipamentos náuticos que fica ao lado da marina 188 (estrada Rio Santos próximo à Paraty). A intenção dos organizadores é reunir os amantes do mar para um dia de confraternização. Na programação (que

Com apoio do Jornal Almanáutica Telesmar realiza Encontro em Paraty

Calma, a referencia não é à festa natalina. Mas aos veleiros de Natal que participa-ram da Refeno este ano. Conheça-os ago-ra: Muakã, um catamarã modelo Praia 28 do Comandante Gilson Lindbergh Dantas de Araújo, fabricado no Maranhão, e que fez sua quarta ida à Noronha. O veleiro Comandado por Airton Ferreira Viegas, Namoa, também um catamarã (12,8m) fez sua estréia este ano. O Delta 36 Jazz III do Comandante Alberto Henrique Serejo Go-mes e o Avoante, um veterano Velamar 33 de Nelson Mattos Filho, com oito Refenos “nas costas” (ou diria, sob o casco?).Depois da chegada, já de volta das rega-tas, o papo de varanda rolou – como é de costume – num churrasco no Iate Clube do Natal. Se você estivesse por lá teria ouvi-do algo assim: “...a previsão era de 4 nós e dava pra chegar à ilha as 10 da noite. Pela madrugada o vento chegou e logo um Pi-rajá de 25 nós nos pegou de vela toda. O

barco tremeu todo, folga as velas, sufoco... confesso que temia pelo bravo Muakã...”, contou Gilson. Ou ainda o relato de Nel-son explicando o desempenho do Avoante: “O Avoante foi o último a cruzar a linha de chegada e utilizando a força do motor, o que me forçou a pedir a nossa desclas-sificação da regata. O problema foi com a adriça da vela genoa que quebrou assim que cruzamos a Ponta da Sapata e aproáva-mos a linha de chegada. Ainda tentei seguir em frente apenas com a vela grande, mas o vento contra, e muito forte, não permitiu a aproximação. Resultado, pedi a desclassifi-cação e fiquei em paz com a consciência”. Coisas que só quem foi tem pra contar. No final ficaram assim as posições (na Ge-ral): Muakã 38º, Jazz III 45º; Namoa 58º e o Avoante em DSQ, por um tiquinho! Lembrando que de 80 barcos que partiram de Recife, 74 chegaram à ilha. Mas quem liga pra classificação lá em Noronha?

ainda está sendo fechada), já está confirma-do um workshop de regulagem de mastro, uma palestra e claro, uma canoa de cerve-ja, além do sorteio de muitos brindes. Tudo 0-800... No Vasco... Na faixa... De grátis. Fique de olho no site do Almanáutica para ver a data, a programação e os horários, que serão divulgados ainda este ano...

A idéia é reunir quem gosta do mar e curtir um dia com palestra, workshop e claro, cerveja gelada em Paraty. Anote na sua agenda.

Festa de Natal em plena Refeno?Participantes de Natal contam como foi a participação na Refeno e na

Fenat: Vento pra ir, e vento - muito vento - pra voltar. Confira...

A Regata Fernando de Noronha Natal 2012 foi um sucesso. Dos mais de 30 barcos que participaram 25 conseguiram completar todo o percurso. Foram aproximadamente 42 horas de viagem num mar bastante agi-tado. Ao chegarem na sede do Iate Clube do Natal, os participantes foram recepcio-nados no domingo com um churrasco e na segunda feira à noite com um concorrido “cafe dos velejadores”.

A Fenat deste ano homenageou o vele-jador Fabiano de Cristo. Falecido há 15 anos, teve papel relevante na história do Iate Clube e na vela Norte-rio-grandense participando ativamente do clube sendo um grande incentivador da vela mirim. Foi Diretor de Vela na gestão do Comodoro Haroldo Sá. Também foi um dos pioneiros - juntamente com outros amigos - na cons-trução da infraestrutura básica e na estrutu-ração da sede campestre do Iate Clube, na Lagoa do Bonfim.

Fabiano de Cristo homenageado

Fenat 2012Regata de retorno Noronha-Natal teve 30 participantes e muito mar

Cheia de inovações, bons ventos e até naufrágio na volta, Refeno é destaque

Desbancando os catamarãs – favoritos à Fita Azul – a Refeno deste ano foi vencida por um Nacira de 60 pés, o Sessentão. A 24ª edição da regata foi marcada por inova-ções. A começar pela data, postergada para início de outubro com ventos mais brandos do que em setembro (o que pelo menos na ida deu certo), passando pela utilização dos localizadores satelitais que emprestaram mais segurança ao evento.Outra novidade implantada desde o ano passado que se repetiu agora foi a utiliza-ção de botes infláveis para deslocamentos entre o local de ancoragem e o porto. O Comodoro do Cabanga, Carlos Henri-que Dantas, o diretor da Refeno, Marcos Medeiros, o administrador de Noronha, Romeu Baptista e o Capitão dos Portos, Ricardo Padilha comemoraram o sucesso. “Cada Refeno que passa é um aprendi-zado, e usamos a experiência no ano se-guinte, para torná-la ainda melhor!” disse Medeiros.

Naufrágio

O experiente Comandante Zézinho Alves--Pereira e seu tripulante Miguel Nicolau (MigNik), dois velejadores portugueses que participaram da Refeno ficaram à deri-va na volta (quinta, 25/10). A dupla conse-

L’Insolent naufragou após Refeno

VIII Regata São Luís à Ilha dos Lençóis

Organizada pela Marina Aven e com per-curso de 85 milhas acontece nos dias 5 a 9 de dezembro a VIII Regata São Luis à Ilha dos Lençóis. A largada acontece em frente da Marina Aven (São Luís) e vai até a Pon-ta do Gino, na Ilha dos Lençóis.Com a programação animada e cheia de eventos, haverá competições de canoas a remo e uma regata das canoas pesqueiras a vela. Corrida rústica, futebol e almoços animados completam o evento. No sábado dia 8 haverá a saída dos veleiros para um passeio turístico pela Floresta dos Guarás onde todos almoçarão. O pernoite é na Ilha de Mangunça. No domingo é dia da Regata Almirante Ta-mandaré, da Ilha de Mangunça até a Ilha de São Luís. Ô turma animada!

Maranhão

A maior regata maranhense

Comemorando o 53º aniversário o Cota Mil Iate Clube organizou uma festa. Reu-niu um campeonato brasileiro e três regio-nais. Durante o aniversário acontecem o Campeonato Brasileiro de Vela Adaptada (Sonar), o Campeonato DF de Optimist e o de Laser 4.7, de Laser Radial e torneio de Monotipos e a Regata de Oceano. Nesse período o clube recebe 100 barcos e mais de 200 velejadores. O Destaque fica por conta da primeira edição do Brasileiro de Vela Adaptada com delegações de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Porto Alegre e Minas Gerais. Além disso o clube oferece aos sócios dois eventos téc-nicos: A velejadora Fernanda Decnop fará uma Clínica de Laser Radial. E as veleja-doras Larissa Juk e Juliana Mota também passarão dicas sobre como compor tripula-ção em veleiros oceano. As três fazem par-te do Núcleo de Vela de Alto Rendimento do Cota Mil Iate Clube e conquistaram importantes títulos como o Campeonato Mundial Universitário de Match Race na França e um 2º e 3º lugar no pódio do Su-lamericano de Match Race.O Cota Mil também realizou eleições em 28/11. Foram eleitos Comodoros, Jorginho e Zé Raimundo com mais de 200 votos dos 334 registrados no pleito. Parabéns aos no-vos Comandantes do clube!

Cota Mil: Aniversário, regatas e eleições

Page 9: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

9kitesurfKite Racing World Cup 2012

Realizado de 2 a 7 de outubro em Cagliari/Itália, este foi o primeiro campeonato mundial da classe Kiteboarding Racing realizado depois do anúncio da categoria como inclusa nos jogos do Rio 2016, por isso foi um evento muito esperado por toda a comunidade da vela mundial. Tivemos 153 homens inscritos e 42 mulheres que disputaram durante quatro dias o título nas categorias Open masculino, Open Feminino, Junior, Master e Grand Master. Para esta competição cada atleta teve que registrar na inscrição a opção de 3 kites + 1 “coringa”, caso o vento ultrapassasse 25 nós, e uma prancha produzida em série. Todos os atletas brasileiros optaram por registrar suas velas de médio a grande porte (10 a 17m).No primeiro dia de competições tivemos ventos fracos (6 a 10 nós) e os atletas compe-tiram divididos em 4 flotilhas – 3 de homens e 1 de mulheres. Para os homens os dois primeiros dias foram de classificação para depois definirem as flotilhas ouro (primeiros 50), Prata (51 a 100) e Bronze (101 a 153).No segundo dia o vento aumentou um pouco, variando de 13 a 18 nós. Nessa condição os atletas brasileiros conseguiram melhorar seu desempenho em relação ao primeiro dia.No sábado, terceiro dia de competições, tivemos as 3 flotilhas formadas, e os atletas brasileiros se classificaram nas seguintes posições:Flotilha Ouro (50 atletas mais bem colocados): Wilson Veloso (13), Victor Adamo (16), George Feitosa (46). Na Flotilha Prata (51 a 100): Ricardo Dutra (54).No último dia do campeonato tivemos as disputas do Medal Race, onde somente os 10 primeiros atletas da categoria “ouro” masculina e as 10 primeiras atletas femini-nas puderam participar. Foram disputadas 2 regatas que somadas a posição do atleta de classificação definiria os campeões do evento. Nas disputas do Medal Race o vento estava vindo de terra o que causava uma inconstância de direção e intensidade muito grande,isso dificultou a escolha do equipamento e estratégia para a competição.

Kites dão show no visual em Caligari, Itália, durante Racing World Cup

Nayara Licarião conta como foi a participação dos brazucas no campeonato mundial em Caligari, na Itália, realizado em outubro

BrasileirosTivemos 2 brasileiros nestas disputas: Wil-son Bodete, 10º colocado na qualificação e 10º colocado nas duas regatas do Medal Race. Terminou em décimo no geral so-mando 30 pontos. Nayara Licarião foi a 5ª colocada na qualificação. Obteve um 3 na primeira regata e um 5 na segunda regata do Medal Race, terminando em 4ª coloca-ção no geral somando 13 pontos. Confira o Ranking Final:Masculino:1. John Haineken -USA 17/Junho/19882. Adam Koch – USA 04/Jun/19783. Julien Kerner – FRA 01/Nov/1991Feminino:1. Erika Haineken – USA- 21/Jun/19862. Steph Bridge – GRB – 14/Jul/1972

Flyboard: muito, mas muito radical

A invenção de Franky Zapata foi trazida ao Brasil por Tchelo Brandão e é a adrenalina da vez. Trata-se de uma pequena platafor-ma com botas de wakeboard e uma man-gueira de alta pressão ligada ao escape do Jet Ski. Com isso o piloto – ou seja lá como é chamado o felizardo - voa sobre as águas. Quem controla a altura do voo é o piloto do Jet, acelerando ou desacelerando o motor e impulsionando o Flyboard. Vai encarar?

Esse Flyboard é pra lá de radical

Ventos fracos marcaram os dias de com-petição do Norte Americano de Optimist 2012. O evento realizado no lago Aván-daro, localizado a 156 km da Cidade do México e contou com 150 velejadores inscritos. Odile Van Aanholt de Curaçao foi a campeã, seguida de Samuel Jiun Jie Neo, de Singapura e Justin Vittecoq do Canadá em terceiro. O brasileiro Gabriel Lopes (BRA3329) foi o melhor colocado e ficou com a 11ª posição. João Pedro Frimm (BRA3618) e Lucas Faria (BRA3490) fi-caram em 13º e 14º respectivamente. Já a velejadora do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha (ICSC-VI), Paola Bere-nhauser não foi muito bem na competição terminando em 96º lugar. Esta foi sua úl-tima competição internacional pelo Opti-mist, pois já está com 15 anos completos. Ela tem planos de velejar de Laser 420 a partir do próximo ano. Confira a posição dos demais brasileiros:23) Iagor Simões Franco BRA361125) André Fiuza Henry BRA362632) Pedro Correa BRA355833) Ricardo Bittencourt BRA368352) Luiza Cruz BRA358154) Frederico Rodrigues BRA357355) Gerald Wicks BRA 358260) Philipp Rump Bram BRA 363463) Julia Correia BRA356369) Thomas da Silva74) Gabriella Kidd Ole77) Olivia Belda83) Marcelo Gallicchio96) Paola Berenhausser97) Felipe Werwie104) Rafael Rizzato106) Vitor Abreu108) Jonathan Lehrke121) Theresa Blount

Norteamericano de Optimist

Realizado no início de novembro na praia Norte, no Balneário Piçarras, em Santa Catarina o 14º Jet Waves World Cham-pionship - campeonato de manobras com jet ski nas ondas - foi vencido pelo francês Pierre Maixent, que conquistou seu sexto título. O 14º Jet Waves é sancionado pela Fe-deração de Esportes Radicais e pela Inter-national Freeride Watercraft Association e faz parte do IFWA Freeride World Cham-pionship (Campeonato Mundial de Freeri-de 2012 - 8º edição). As competições acontecem em Portu-gal, França, Estados Unidos e Brasil. Cada evento é organizado pelos representantes da IFWA e cada organizador tem autono-mia para estabelecer parcerias com suas Federações e Associações visando melhor promover e realizar o evento.

A competição se desenvolve com um má-ximo de 40 pilotos em categoria única, a Stand–up. São baterias homem a homem de 6 a 10 minutos. Pierre fez uma final equilibrada com o catarinense Alessander Lenzi, de Jaraguá, do Sul. Lenzi e Mai-xent repetiram neste 14º Jet Waves World Championship, as finais das edições de 2009 e 2010. Em todas o brasileiro levou a melhor. O brasileiro, que foi campeão ge-ral em 2001, não tinha chances de conquis-tar o título esse ano, porque não disputou as três etapas anteriores. Na disputa do best jump (melhor salto), novamente a briga en-tre Maixent e Lenzi. O francês levou a me-lhor. Na classificação geral da competição o gaúcho Tiago Geitens, de Canoas ficou em 4º lugar. O 5º na classificação geral do campeonato foi o baiano Bruno Jacob, de Salvador. O resultado final da quarta e úl-tima etapa do 14º Jet Waves World Cham-píonship ficou sendo a seguinte: 1. Ales-sander Lenzi (Brasil). 2. Pierre Maixent (França) e 3. Tiago Geitens (Brasil).

14º Jet Waves World

ChampionshipCampeonato de manobras radicias nas ondas com Jet ski rola em San-ta Catarina com muita adrenalina

foto: Maurício Brandão

Manobras com Jet Ski em Piçarras

Acontece dias 09 a 11 de novembro a 1ª Etapa do Brasileiro 2012 de Kitesurf. A com-petição será realizada na Praia de São Marcos, Av. Litorânea, em São Luís, Maranhão. Premiação: Regata Masculino 1º lugar 2.350 mil reais e feminino 1,2 mil. Na Freestyle, o masculino leva R$2.350 enquanto o feminino R$1.200. Porque a discriminação?

3. Caroline Adrien – FRA – 23/Dez/19874. Nayara Licarião – BRA – 02/Mai/1981

Tivemos atletas de 40 países nas disputas e os países que mais se destacaram foram EUA (1º ,2º e 6º lugar masculinos e 1ª fe-minino), França (3º e 5º lugar masculino e 3ª lugar feminino), Alemanha (7º lugar masculino e 5ª lugar feminino), Brasil (10 ºlugar masculino e 4ª lugar feminino).Atletas Brasileiros na Competição:Homens:Wilson Veloso – Paraibano – 39 anosVictor Adamo – Paulista – 26 anosGeorge Feitosa – Paraibano – 39 anosRicardo Dutra – Paraibano - 30 anosMulheres:Nayara Licarião – Paraibana – 31 anos.

Brasileiro de Kite rola em São Luís - MA e premia em dinheiro. Mas as mulheres ganham menos que os homens. Porque?

Page 10: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

Papo de Cozinha

MERGULHOMERGULHO WINDSURF

ANUNCIE:Você aparece em todo o Brasil

[email protected]

10A

LM

AN

ÁU

TIC

A

AtracadouroUniformes, toalhas, canecas, e muito mais. Representante ABVC e Tlaloc

Personalize sua embarcaçãowww.atracadouro.com.br

O mergulho é uma atividade que o ser hu-mano tomou para si através dos tempos. A atividade na atualidade é muito vasta, também imersa em uma profunda tecnolo-gia, mas com o mesmo sabor de nossos an-cestrais. A relação do homem com a água, claro, vem do ventre materno. Esta relação é intrínseca. Provam os depoimentos de praticantes que em sua maioria, uma vez imersos, sentem tudo muito calmo, leve, tranquilo, uma verdadeira paz, remetendo os sentidos ao tempo que passaram na bar-riga da mãe.Com o passar do tempo, o mergulho teve várias finalidades: Comercial, contem-plativa, esportiva e militar; não necessa-riamente nesta sequência. Dentro delas, o mergulhador teve a necessidade de se especializar, dependendo da situação em que estava inserido. Assim, evoluiu na sua performance e nos equipamentos que ne-cessitava. Por tudo isso surgiu a necessi-dade e interesse na padronização e daí as certificadoras. As principais são a PADI, NAUI, SSI, CBPDS, ADS e IANTD. Elas fazem um papel mediador nas sociedades, dando condições legais e o conhecimento necessário ao homem, para realizar essas atividades de forma segura. Você quer mer-gulhar? Então faça um curso reconhecido em uma empresa credenciada, com um instrutor apto para ensiná-lo. Segurança acima de tudo, e curta a maravilhosa vida subaquática!

Flávio Júlio Gomes é 2º Ten IM RNR Ma-rinha do Brasil e instrutor NAUI / PADI

“...ajoelhar-se na areia branca do fundo do mar, escutando somente o chiado da

respiração em silencioso respeito. Obser-var o elegante casco, mesmo desmantela-do por uma morte violenta e ser tomado por grande emoção. E eu senti isto...”

Por: Nestor Antunes de Magalhães

O meu primeiro U Boat foi o U 1277, afundado ao largo da cidade portuguesa do Porto pela própria tripulação, após o final da II Guerra. O casco dormitava a 31 me-tros em um fundo de areia com restos de redes ainda presos ao metal apodrecido. Jamais vou esquecer o aço inox do corpo do periscópio que faiscou pela luz ao ser raspado pela faca do meu dupla... Em 2007 foi a vez do Black Panther, o U 1105. Por quê o apelido? Este U Boat era recoberto por uma camada de borracha sin-tética preta, uma idéia de tecnologia Steal-th, já em 1944, destinada a enganar o radar e o sonar. Foi capturado pelos ingleses e repassado aos americanos após a guerra. Estes, fizeram uma verdadeira necropsia em busca dos seus segredos e, anos depois, afundaram-no no Rio Potomac, Mariland.

Mergulhando em Submarinos

U-Boats: Mergulhando na história

Desci até ele, 28 metros em uma água es-cura e consegui resgatar um pedacinho da borracha do seu casco, para mim um ver-dadeiro tesouro. Quase perdi a vida neste mergulho. Em 2008 consegui mergulhar no U 85, o primeiro submarino alemão a ser afunda-do pelos americanos em 1942. Sobre um fundo plano de areia branca, a cerca de 33 metros, este U Boat foi surpreendido na superfície por um destróier e atingido pelo fogo de metralhadoras pesadas e canhões. A tripulação conseguiu abandonar o bar-co e nadava na superfície quando o navio manobrou e lançou uma salva completa de cargas de profundidade sobre eles. Nin-guém sobreviveu. Em Connecticut mergulhamos no U 853, afundado sem sobreviventes. Ele não ou-viu a ordem de rendição e atacou alguns navios naquela área. Uma água gelada e uma longa descida me levaram até ele, que está relativamente bem conservado e ainda na posição de navegação. Uma sepultura militar ainda com as marcas no casco de um fim violento. Na França, com apoio do experiente mergulhador francês Jean-Louis Maurette, visitei o U 171 que está a 42 metros de pro-fundidade numa água verde e gelada. Foi um dos grandes momentos da minha vida. Consegui penetrar o naufrágio na altura da sala de controle, a famosa zentrale. Apro-veitei a oportunidade e mergulhei nos des-troços do Dia D, na Normandia. Inesque-cível! Ano passado dediquei um tempo à guerra submarina na costa brasileira e rea-lizei pesquisa histórica sobre o paquete Ita-pagé, em Maceió. Ele foi colocado a pique em 1943 por dois torpedos do U 161 no litoral de Alagoas. Mergulhei no naufrágio deste belo vapor e considero como o me-lhor mergulho registrado no meu logbook.

Essa e outras histórias você pode conhecer no livro de Nestor Magalhães, U Boats Mer-gulhando na História encontrado na Moana. Mais detalhes na seção“Biblioteca de Bordo”!

8° Translagoa Pelotas Rio Grande de

Windsurf, Kitesurf e Monotipos

Acontece em novembro mais uma edição-da Translagoa, evento para Kite e Wind e monotipos. O percurso agora retorna ao trajeto original Pelotas - Rio Grande. No Kite e no Wind as categorias serão , Open, Master, Amador e Feminino. Na Monoti-pos Open, Classe Laser e Geral.A regata surgiu a partir da idéia de quatro velejadores da cidade de Rio Grande em 1988 quando foi realizada pela primeira vez. Depois disso foram mais 4 edições, a última em 1993. Naquele ano a largada foi em Pelotas e a chegada em Rio Grande. Foram 22 milhas náuticas velejando ape-nas de windsurf.A partir daí a regata não foi mais realizada até que em 2006 um grupo de amigos jun-tou-se com o objetivo de retomar o evento. A Translagoa foi então aumentada consi-deravelmente, quadruplicando o percurso: largada na cidade de São Lourenço do Sul e chegada em Rio Grande, sem escalas, em 82 milhas. Foi a maior regata de Wind e Kite em água doce da América Latina. Com o sucesso decidiu-se que em todos os anos o evento se repetiria. A nova versão da Translagoa, mais longa, conta com al-guns pontos de controle. A largada é dada na cidade de São Lourenço do Sul rumo ao primeiro ponto de controle e a regata segue com outros PC’s, até o último, em frente ao RGYC. O evento tem duração de 3 dias e conta com a realização de outras regatas.

Saquê é uma bebida tradicional do Ja-pão, fabricada pela fermentação do arroz. Como tantas outras bebidas, sua origem é incerta. Conta a lenda que um funcionário de uma fazenda de arroz esqueceu de fe-char a tampa de um barril com arroz co-zido, que ficou lá até estragar. Quando o dono da fazenda descobriu, de castigo fez o funcionário comer uma grande porção do arroz. Quando terminou sentiu uma alegria diferente: estava bêbado. Foi descoberto o saquê. A primeira produção de saquê de que se tem notícia data do século III e ocorreu em Nara, antiga capital japonesa. Diversas re-giões do país o produzem, mas a região que leva a fama de fabricar o melhor saquê é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje em torno de 1.600 fabricantes de sa-quê no Japão. No Brasil, a bebida também é produzida por algumas empresas. Uma grande variedade de saquês brasileiros e japoneses podem ser encontrados em lojas especializadas e em grandes supermerca-dos no Brasil todo.

Processo de fabricação

Classificado na mesma categoria do vinho, o saquê é um fermentado natural, com teor alcoólico em torno de 16%, cujos únicos ingredientes são arroz e água.Do arroz sai a matéria prima para a fabrica-ção do saquê, o koji, que resulta da remo-ção do amido e do excesso de óleo e pro-teínas contidos no arroz. Para se chegar ao

koji, é preciso que o arroz seja polido, de modo a perder de um terço até a metade de sua superfície original, sendo depois ma-cerado, enxugado, vaporizado e resfriado a uma temperatura de 5º C.Em seguida o koji é misturado com água e arroz vaporizado para que se forme o shu-bo, uma pasta de grãos. O shubo é colo-cado num tanque e fermentado por trinta dias, com adição do koji e novamente de arroz vaporizado.Forma-se aí o maromi, uma mistura de bolo de saquê, sólido, e do saquê líquido. Feita a separação por filtragem e subme-tido o líquido a uma ultrafiltragem, para garantir o sabor fresco da bebida, o saquê está pronto para ser consumido. Poderá ser mantido em garrafa por até dois anos, sem perder seu sabor natural.

Como beber A melhor temperatura para o saquê ser consumido é quente, por volta de 35º C, porque nesta temperatura se percebe me-lhor as delicadas características da bebi-da. Mas pode ser bebido em temperaturas superiores ou inferiores, de acordo com a estação do ano.Quando aquecido a uma temperatura de até 45º C, o saquê é conhecido por kan . Torna--se encorpado e adquire um sabor acentu-ado de melão. Quando resfriado, o saquê é conhecido por higa e assume um sabor fru-tado. Ao ser servido é acrescentado sal às bordas do copo. É geralmente servido em copos de porcelana antiga ou em pequenos copos de madeira, conhecidos por masu.

Caipirinha

No Brasil o Saquê foi trazido por imigran-tes em 1908 e recentemente virou caipiri-nha. A fruta preferida nessa preparação é o Kiwi, embora a Lichia e a Carambola também sejam utilizadas, todas por seu sa-bor delicado que combina com o frutado da bebida gelada. É leve, refrescante e bastan-te charmoso. Como qualquer caipirinha, a receita clássica é proveniente da fruta ma-cerada com açúcar com adição de um boa cachaça e gelo, com proporções a gosto.

Prazer e suavidade no saquê com kiwi

Caipirinha de saquê combina com um belo fim de tarde a bordo.

Confira!

Aconteceu em Salvador (11 e 14 de outu-bro) o Sulamericano de Windsurf Formu-la Experience 2012 com 80 competidores do Chile, Peru, Argentina, Venezuela e de diversas regiões do Brasil. Com o sucesso da disputa, a Bahia se credenciou para se-diar o Mundial, em 2013. Foi a primeira vez que um campeonato internacional de windsurf aconteceu em Salvador. Os brasileiros foram destaque. No femini-no, a pernambucana Bruna Martineli con-quistou seu tricampeonato sulamericano. Em segundo lugar, ficou a peruana Valeria Guevara e Denise Blondet, em terceiro. Na categoria Open, o baiano radicado em São Paulo, Paulo dos Reis (Paulão), conquistou o campeonato, seguido do chileno Eduardo Herman e do paulista Fernando Pasqualin. Em quatro, ficou o atual campeão brasilei-ro, o brasiliense Marcelo Morrone, seguido pernambucano Eliseu Vieira.

Sulamericano de Formula com 80 velas

agita Salvador

Bimba vai à Irlanda para pressionar volta do wind na Rio 2016

O windsurfista olímpico vai atrás de uma chance para a categoria

nas próximas Olimpíadas

A convite da Classe RS:X, Ricardo W. San-tos, o Bimba, dá a última tacada para que o windsurf retorne às Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. A convite da Classe RS:X ele vai ao meeting da ISAF onde a votação realizada em maio último poderá ser refeita, e a situação invertida. “O mun-dial juvenil de windsurf reuniu cerca de 360 jovens eo campeonato europeu cerca de 280. Esses números impressionam as federações de vários esportes. Vamos tor-cer”, comentou Bimba.No início do ano Goram Petersson, Presi-dente da ISAF anunciou a saída do wind-surf e a entrada do kite nas olimpíadas do Rio de Janeiro.

Page 11: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

Bibliotecade

Bordo

CURTAS

Oficina do Capitão11

Hélio Magalhães já passou de 22 mil horas em alto mar. Navegou o equivalente a qua-tro voltas ao mundo e orgulha-se de traba-lhar com barcos há mais de 33 anos. Ele produziu dois excelentes guias para quem quer se aventurar pela Bahia e preci-sa de referencias precisas, dicas de lugares, fundeios e outros segredos que só os mais experientes podem dar. O problema é (era!) que os guias haviam esgotado. Mas Hélio conseguiu alguns poucos exemplares que agora estão à disposição de quem vai ou pretende ir à Bahia, de um deles: o melhor!A Baia de Todos os Santos reserva lugares encantadores com pequenas cidades, mos-teiros, cachaças, e um povo maravilhoso. O que dizer da Ilha de Itaparica, cuja ma-

rina municipal – eficiente e barata – tem água mineral no pontão? E a Ilha das Fon-tes onde há poços de água doce limpa e fresca espalhadas por toda a ilha? Ou ainda os camarões defumados artesanalmente em Canavieirinhas, uma pequenina vila ribei-rinha depois de Morro de São Paulo? Pois bem, o Guia do Hélio nos dá esses e muitos outros segredos, revelados em way-points preciosos, oriundos de suas pesqui-sas e experiência que incluiu até sobrevô-os para verificar bancos de areia na Barra Falsa (saída entre Itaparica e o continente).Considerado “esgotado” por algum tem-po, o melhor dos volumes reaparece em pequena quantidade na Livraria Moana, li-berado pelo próprio Hélio Magalhães.

Uma das grandes preocupações com os passeios de duração mais longa é a água. Em geral, antigos ou modernos, são pou-cos os projetos que contemplam uma boa quantidade de água no interior dos barcos. Se pensarmos em água potável, pior ainda. E nada mais chato do que ficar carregando e guardando garrafas plásticas – cheias e vazias - pelo barco.Uma boa solução é instalar um sistema de filtragem na saída dos tanques de água doce e tratar a água com hipoclorito de só-dio. Isso poderá tornar a água dos tanques potáveis e solucionar de vez o incômodo de ficar acumulado garrafas de água mi-neral pelos paineiros do barco, diminui a poluição pelo plástico, além de evitar car-regar garrafas e garrafões de lá para cá...

Filtros

Existem diversos tipos de filtros residen-ciais no mercado que podem ser instalados no barco, e sua instalação é bem fácil. Bas-ta desviar a saída da água da bomba pres-surizada e instalá-la na entrada do filtro. A saída volta para o sistema, geralmente logo antes da torneira da pia da cozinha ou local escolhido para receber a água filtrada.Em geral a eficiência dos filtros de água são medidas de acordo com critérios como retenção de partículas (como areia, ferru-gem, poeira, entre outros sedimentos) e re-tenção de cloro.

Retenção de partículas

Um bom filtro possui classificação III no quesito “Eficiência de Retenção de Partí-culas” mencionado na NBR14908, a nor-ma brasileira do INMETRO para filtros re-sidenciais. Esses filtros classificados como Classe III possuem a capacidade de reduzir pelo menos 85%, as partículas contami-nantes da água, com diâmetro entre 5 e 15 micra ou mais. Esses filtros também devem ter classifica-ção I no quesito “Eficiência de Retenção de Cloro” também mencionados na nor-ma brasileira do INMETRO. Esses filtros classificados como Classe I em retenção de cloro possuem a capacidade de reduzir, em mais de 75%, a concentração de cloro presente na água. (A Classe I é a máxima classificação do INMETRO em retenção de cloro).No interior dos filtros há o chamado ele-

mento filtrante, também conhecido como refil, cartucho ou vela do filtro. Essa é a parte interna responsável pela filtração pro-priamente dita. A água passa pelo elemento filtrante e é ele que elimina o cloro e retém materiais particulados como areia, barro, ferrugem, poeiras e outros sedimentos. Em seu interior há o carvão ativado responsá-vel por retirar o cloro da água. Carvão ati-vado é aquele que foi tratado com oxigênio para abrir milhares de pequeninos poros entre os átomos de carbono. O uso de técnicas de fabricação especiais resulta em carvões altamente porosos com áreas de 300 a 2.000 m2 de superfície por grama. Esses assim chamados carvões ati-vos ou ativados são amplamente usados para adsorver - com D mesmo - substân-cias odoríferas ou coloridas de gases ou líquidos. Na adsorção as moléculas de uma substância se fixam à superfície de outra substância. Quando certas substâncias quí-micas passam próximas da superfície do carbono, unem-se a essa superfície e são aprisionadas. É importante salientar que após um certo tempo de funcionamento, o refil satura, perdendo sua capacidade de filtração. Por isso será preciso trocá-lo pelo menos uma vez por ano.

Cloração

Embora o uso do filtro minimize bastante a presença de impurezas, é a cloração que vai eliminar as bactérias e outros micro-organismos da água ANTES da filtragem. Em linhas gerais, o uso do hipoclorito de sódio é bastante vantajoso, pois tem baixo custo, baixo teor de toxidez, age rapida-mente, é fácil de ser utilizado e age contra uma gama de microrganismos (incluindo esporos) e não deixa resíduos tóxicosTambém conhecido como água sanitária ou água de javelle, o hipoclorito de sódio é um composto químico encontrado normal-mente sob a forma líquida, de cor levemen-te amarela-esverdeada. Ele se decompõe quando em contato direto com a luz, por-tanto o melhor é guardar em um paineiro escuro. O hipoclorito de sódio tem proprie-dades germicidas e, por isso, é amplamen-te utilizado no tratamento e purificação da água, na desinfecção de legumes, verduras e frutas, na produção de desinfetantes in-dustriais, para desinfecção da águaVocê pode usar uma água sanitária de boa qualidade no tanque de água, depois de esvaziá-lo e limpá-lo previamente já que a base de sua composição é o hipoclorito de sódio diluído. A concentração na água sanitária em geral é de 2,5 % e você deve usar 50ml (3 colheres de sopa bem cheias) para cada 100 litros de água. Aguarde pelo menos 4 horas antes de filtrar e utilizar sua água para consumo.É sempre bom lembrar que acidentes en-volvendo hipoclorito de sódio podem tra-zer efeitos nocivos à saúde. De tosse (ina-lação) a ulcerações no esôfago e estômago (consumo), por isso cuidado com seu ma-nuseio, principalmente se tiver crianças a bordo. E alguns médicos recomendam fer-ver a água antes de beber, principalmente quando há crianças a bordo! Saúde!

Bebendo a água do tanque de sua

embarcação

Água do tanque: dá pra confiar?

Clorar e filtrar torna usável a água

f Iate Clube do Espírito Santo comemo-rou 66 anos em setembro. Parabéns ao clu-be que recebe visitantes exemplarmente!

f A Velamar, loja náutica de São Paulo

agora abre aos sábados. E inaugurou o es-quema com um café da manhã que reuniu os amigos da vela em Sampa. Parabéns!

f Coordenadores de Classe e Diretores de Vela estão convidados a enviar suas propostas para a FEVESP que está elabo-rando o calendario de Regatas 2013.

Uma jóia rara reaparece no

mercado náutico

Já o mergulhador Nestor Antunes de Ma-galhães é um apaixonado por submarinos (veja texto dele na página 10). Suas via-gens e mergulhos atrás dos chamados U Boats, submarinos da segunda guerra vi-raram um livro sensacional, com relatos emocionantes e fotos maravilhosas. Se você sempre quis mas nunca entrou em um submarino, esse livro leva você até esse mundo mágico. Os dois livros podem ser adquiridos pela internet na Livraria Moa-na, nossa confiável parceira: bons prazos e excelentes preços. Não perca essa opor-tunidade. No caso do Guia da Bahia, só a Moana tem esse pequeno estoque. Corra, porque não haverá outra edição tão cedo...

Page 12: VELEJANDO NA ANTÁRTICA

INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VELEJADORES DE CRUZEIRO

Palavra de

PRESIDENTE

ABVC

Costa dos Tamoios AGENDA

CONVÊNIOS

O 2º Cruzeiro Costa dos Tamoios sai de Ubatuba (SP) com destino a Paraty. An-tes da passagem pela Ponta da Joatinga (a grande atração para os novatos), muita confraternização: passeios na Ilha Anchie-ta, jantar com um grupo que toca chorinho na Praia da Almada e um jantar de encer-ramento na Marina Porto Paraty, além de uma palestra. Esse ano participam apro-ximadamente 20 veleiros entre os mais

A fabricante de botes REMAR entra como conveniada da ABVC. São 10% em toda linha de barcos de apoio para os associados em dia. Além desse, a ABVC mantém ou-tros convênios para os sócios. Veja alguns abaixo e outros no site:IATE CLUBES

- Aratú Iate Clube - Cabanga Iate Clube- Iate Clube Guaíba- Iate Clube de Rio das Ostras- Iate Clube do Espírito Santo- Marina Porto Bracuhy- Iate Clube Brasileiro- Jurujuba Iate Clube

DESCONTOS

Coninco - Tintas e RevestimentosShip’s Chandler: Loja Náutica em Paraty Murolo Seguros: Preços especiaisEnautic : Loja Náutica VirtualDivevision Loja Virtual

E muitos outros. Consulte nosso site para saber dos detalhes de cada parceiro. Seja sócio da ABVC: você só terá vanta-gens. Se já é associado, traga um amigo!

PRÓXIMOS CRUZEIROS: Agende-se!

O Boletim Oficial da ABVC é uma publicação independente. As opiniões e notícias do jornal Almanáutica não representam necessariamente a opinião da entidade, e vice-versa.

Midias SociaisNosso fórum ou lista de discussão, funcio-na no Yahoo Grupos. Se você é associado e ainda não participa, basta enviar um e--mail para [email protected] e solicitar a participação. Estamos também no FACEBOOK. Basta você ir até face-book.com/abvc e solicitar sua inclusão. Lá não é preciso ser associado para participar. Você pode ir conhecendo a ABVC e alguns membros através do Facebook.

Caros Associados,

Terminada a Refeno, concluímos com total segurança mais um Cruzeiro Costa Leste. Aos participantes, desejo ótima velejada de retorno aos seus portos de origem e su-cesso aos que decidiram continuar além mar. Em particular, parabenizo a equipe do MM2000, que além de cruzeiristas, sou-beram arrancar um terceiro lugar na RGS da Refeno e um primeiro lugar aos partici-pantes do CCL, conquistando o direito de escrever seu nome no troféu Newson Cam-pos. Esse troféu foi criado pela ABVC e pelo Iate Clube do Rio de Janeiro para o veleiro melhor colocado na Refeno, desde que tenha participado do Cruzeiro Costa Leste.Agora é preparar mais um Cruzeiro Costa dos Tamoios, de Ubatuba a Paraty.Também iniciamos a organização de mais um Cruzeiro Costa Sul que, em março de 2013 iniciará a descida da costa junto a nosso hermanos argentinos do Cruzeiro da Amizade. Para quem espera navegar além de Florianópolis e romper a divisa brasilei-ra, é a hora. Prepare-se. Prepare-se também que está chegando a passagem de ano e com ele o Cruzeiro Costa Fluminense.Prepare-se também, pois nosso grupo do interior de São Paulo está organizando para janeiro um Cruzeiro pela Baia da Ilha Grande. Serão os cruzeiristas de água doce querendo salgar um pouco a pele e trocar a leitoa e picanha por peixe.Agora, com tantos eventos por vir, não esqueça que dia 06 de dezembro teremos eleição na ABVC.Paz com Eólo.

Mauricio Napoleão

Tamoios em flotilha: Ubatuba a Paraty

O encontro inusitado acontece no final do Costa Tamoios. Antes do cruzeiro organi-zado pela ABVC, um dos organizadores do encontro dos lancheiros participantes do Fórum da Revista Náutica enviou um e-mail à ABVC sugerindo a confraterni-zação, que foi prontamente aceita pela presidência da ABVC. Para os lancheiros, brindes da ABVC - sacolas estanques. O encontro serve como forma de iniciar uma boa relação entre velejadores e lancheiros. Se a moda pega vai ter lancheiro querendo colocar mastro no cockpit e velejador colo-cando motor de popa mais possante... Brin-cadeira à parte, que essa amizade vingue e se mostre cada vez maior. Bons ventos!

ABVC – Associação Brasileira de Velejadores de CruzeiroCNPJ 05.809.419/0001-02

Assembléia Geral Ordinária

ConvocaçãoFicam convocados os senhores associados em dia com suas obrigações e de acordo com Estatuto em vigência, a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, na sede social, à rua Bela Cintra, nº 1970, São Paulo, SP, às 9:00h horas do dia 06 (seis) de dezembro de 2012 a fim de trata-rem da seguinte ordem do dia:

a) Leitura, discussão e votação do relatório da Diretoria, balanço geral e demonstração das contas e respectivo parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício em vigência;

b) Eleição dos membros da Diretoria para o biênio 2013-2014;

c) Outros assuntos de interesse dos associados.

Acham-se à disposição dos senhores associados, na sede social, todos os documentos exigidos por lei para sua verificação.

São Paulo 01 de novembro de 2012

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Palestra

No inicio do ano Philippe Gouffon e sua esposa Frederique levaram o veleiro Kili-mandjaro (um Velamar 32) para a Argen-tina. Nessa palestra, Gouffon relatou sua participação no “Crucero de La Amistad” e abordou temas como burocracia em re-lação à documentação, preparação e difi-culdades encontrados. A palestra realizada em outubro (SP) faz parte dos planos da ABVC para tornar os cruzeiros Costa Sul “La Amistad” e Costa Leste, complemen-tares. Assim os velejadores poderiam “des-cer” com o Costa Sul até Santa Catarina e esticar até a Argentina, e subindo ao Nor-deste com os hermanos. Bom, ein?!

Costa Caipira

O Cruzeiro Costa Caipira, surgiu de um encontro de velejadores do interior que se reuniram em 2011, em Paraty, para conhe-cer e passear por lá com seus veleiros. Este ano a coisa ganha ares de evento. Saindo de Paraty, deverão ir até a Ilha Grande, e ficar zanzando por uma semana, aprovei-tando o verão em Janeiro. Se você quer participar anote aí: as inscrições estão abertas! Informe-se pelo email:[email protected]

Costa Fluminense

O objetivo do Costa Fluminense é assis-tir aos fogos da passagem de ano no Rio de Janeiro. Muitos integrantes aproveitam esse cruzeiro em flotilha para fazer sua primeira navegação noturna em flotilha, o que alíás, também é foco da ABVC na or-ganização desse cruzeiro. A festa começa na largada em Palmas - Ilha Grande - ponto de encontro e partida para a Cidade Mara-vilhosa. Lá, além dos passeios organizados pela cidade, uma ida à Ilha de Paquetá, com suas casas e clima coloniais, sem carros, só

Para iniciantes, experientes, veleiros grandes ou pequenos, tem programa para todos os gostos nesse fim de ano e começo de 2013

Velejadores da ABVC reunem-se com

lancheiros do Fórum da Náutica em Paraty

Anote as datas dos próximos even-tos da ABVC pra não esquecer:

Eleições: 06/12/2012Costa Fluminense: 28/12/2012

Costa Caipira: janeiro 2013Costa Sul: 01/03/2013

Encontro Nacional da ABVC:na chegada do Costa Sul

novatos e os mais experientes. Para quem nunca fez um cruzeiro em flotilha, é uma experiência e tanto. Faça como eles. Veja a programação da ABVC e participe!

de bicicletas e charretes. Para quem nunca chegou ao Rio pelo mar, é uma experiência incrível. E a vista dos fogos é feita em Ni-terói, sem o tumulto de Ipanema. Mas de lá é possível ver a festa dos outros pontos da cidade do Rio de Janeiro. Imperdível!

Costa SulO Cruzeiro Costa Sul é o segundo maior cruzeiro da ABVC em termos de distância, organização e participantes. Anualmente reúne mais de 25 barcos que partem do Rio, Paraty e Ubatuba para ir à Santa Ca-tarina, no Veleiros da Ilha. O caminho é cheio de surpresas, paisagens deslumbran-tes e alguns pontos são destaque, como a passagem pelo Canal do Varadouro ou a parada em São Francisco do Sul, cidade colonial acolhedora e com vocação para o turismo náutico. A chegada a Santa Cata-rina abrirá o início do Encontro Nacional da ABVC, que em 2013 acontece por lá. Esse cruzeiro é um cruzeiro mais longo (20 a 25 dias), e indicado para aqueles que já querem sair da segurança de seu “quintal”, acompanhados por velejadores mais ex-perientes, velejando por um período mais longo. Experimente!

Produtos ABVCOs produtos da grife ABVC como cami-setas, flâmulas para embarcações, bolsas estanques, canecas alusivas aos cruzeiros entre outros podem ser adquiridos a preços especiais na loja virtual da ABVC, e po-dem ser pagos com cartão de crédito. Há inclusive um brechó náutico! Acesse e co-nheça: www.atracadouro.com.br/abvc