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CONSPIRAÇÃOA febre dos eletrodólares e os primos pobres
PÁGINAS AMARELASColoquem as barbas de molho com Osmar Dias
PARAGUAIA saída do Brasil é pela Ponte da Amizade?
Cascavel, 22 de junho de 2018 - Ano XXII - Nº 2152 - R$ 12,00
VendaVal dedólares na“Costa riCa”
Forrados de eletrodólares, prefeitos nãoconseguem gastar tudo o que ganham com valorização da moeda americana e novas receitas em Itaipulândia e Santa Helena
CrISe nA BOnAnçA
Prefeitos das santas (Helena e Terezinha) foram “varridos” do mapa; cofres recheados contribuem para desestabilizar governos municipais
Ventania na “Costa RiCa”
04 | www.pitoco.com.br Pitoco
Dinheiro na mão é vendaval, cantarolava Paulinho da Viola no tema de abertura
da novela “Pecado Capital (Rede Globo, no meio dos anos 70). Qual foi o pecado capital cometido pelos prefeitos de Santa Helena e Santa Terezinha de Itaipu para lhes custar a cadeira? Seria porque a arrecadação gigante dos municípios somada à cobiça desmedida por dinheiro e poder produzem fatores de desestabilização nos governos irrigados pelos dólares de Itaipu?
O ex-governador Jaime Lerner sabia dar nomes garbosos. Chamava a área que pedagiou de “Anel de Integração” e batizou a região que abriga os municípios lindeiros de “Costa Oeste”. A região beneficiada pelos royalties da maior do mundo fica melhor apresentada se for chamada de “Costa Rica”.
Existe tanto dinheiro em municípios como Itaipulândia e Santa Helena que – não raro – mesmos os políticos mais vorazes não con-seguem executar o orçamento, ou seja, gastar tudo o que entra. Em Itaipulândia há entre R$ 35 e R$ 60 milhões no cofre, conforme quem for a fonte da informação (a transparência e a clareza no portal desses municípios não é o forte deles). Em Santa Helena, o prefeito empossado em 1º de janeiro de 2017 recebia as chaves do Paço com R$ 40 milhões em caixa; destes, R$ 30 milhões sem destinação carimbada. Tirando do palavreado técnico, são sobras. É dinheiro que não se consegue gastar, principalmente depois que o Ministério Público se apresentou mais atuante e conseguiu coibir alguns abusos. Vale lembrar que, dos nove vereadores de Itaipulândia na legislatura passada, oito foram presos.
Preso também foi o prefeito de outra santa, a Terezinha de Itaipu, outro município irrigado pelos eletrodólares e igualmente conturbado pela bonança. Veterano de quatro mandatos, Cláudio eberhard passou uma tempora-da preso, em maio último, acusado de ditar decretos de utilidade pública com objetivo de desvalorizar terrenos e depois vendê-los desonerados em até 50%. Ele está afastado do cargo e nega envolvimento.
Jairo Eduardo
O Cristo de Santa Helena edificado em cobre e pintado de dourado abre os braços na direção da cidade: eletrodólares, cobiça e conspirações
Vices conspiram?A dura disputa pelo direito
de administrar os eletrodólares algumas vezes termina em tragédia. Em Santa Helena, o ex-prefeito silom schmidt cometeu suicídio em 2013. Na carta que deixou aos fa-miliares, manifestou-se “en-vergonhado” pelos processos que passou a responder. Em Itaipulândia, o então prefeito Vendelino Royer foi assassi-nado a tiros dez anos atrás. Um dos acusados – que chegou a ser preso – era o vice-prefeito.
O vice conspirou para as-cender ao poder em Itaipu-lândia? A pergunta que ecoou uma década atrás é a mesma que se faz agora na vizinha Santa Helena, município em que o eleito, airton Copatti, foi ejetado do cargo por seis votos favoráveis e três con-trários em sessão da Câmara que devorou longas 10 horas. Copatti é acusado de ter abu-sado na nomeação de cargos comissionados (de fato, a folha de pagamento saltou de menos de R$ 40 milhões na gestão de seu antecessor para mais de R$ 50 milhões agora). Outra justificativa para a cassação foi o apontamento de 13 casos de nepotismo. Copatti dá outro nome para isso, o mesmo com o qual o PT carimbou outro célebre ex-vice: golpe. Ele vê o vice conspirando desde o ano passado para ocupar sua cadei-ra (veja entrevista na página 08). Curioso é que o prefeito deposto revela na entrevista ao Pitoco que não conhecia bem seu vice. Vendelino, pelo jeito, também não. Dona Dilma, então...
Jairo eduardo
Prefeito rompido com a vice já no dia da posse. Maioria apertada na Câmara, cujo
presidente anda descontente com a atenção que recebe do Paço. Histórico de disputa sangrenta pelos eletrodólares.
Os indicadores políticos de Itaipulândia apresentam negras nuvens sobre o belo prédio que abriga a Prefeitura e mandam recados para o supermercadista edinei Gasparini, prefeito eleito por escassos votos após mais um escândalo político na reta final da cam-panha de 2016.
Gasparini, pode-se dizer, foi eleito pelo Gaeco. 60 dias antes da eleição, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado “baixou” na capital dos royalties da “Costa Rica”. Fez busca e apreensão na residência do então prefeito, Miguel Bayer-le, principal concorrente na disputa eleitoral com Gasparini.
O Gaeco prendeu ou conduziu coerciti-vamente 25 pessoas, incluindo o presidente da Câmara, a cunhada, o filho e o irmão do prefeito. A operação Citrus visava desarticular quadrilha acusada de fraudar contratos de mais de R$ 10 milhões utilizando laranjas.
Apesar de todo o escândalo causado pelas prisões, Bayerle recebeu 3,8 mil votos, contra 3,9 mil do eleito, disputa apertada e sinal que grande parte do eleitorado não está sintoni-zado com o novo Brasil insinuado pela Lava Jato. Os votos conferidos a Bayerle foram em seguida considerados nulos pela Justiça Eleitoral.
O templo da Universal em Cascavel já foi um cinema
Jairo Eduardo
Conspiração em itaipulândia?Como se faz para apear um prefeito? Presidente da Câmara foi
a Santa Helena para conhecer a experiência dos vizinhos
eFeItO DOmInó
“Foi bom”Rodrigo Pavinatto, presidente da Câ-
mara de Itaipulândia, anda “pistola”, como se diz na gíria da molecada, com o chefe do Executivo. O vereador foi derrotado em votação recente, na tentativa de aprovar as emendas impositivas, ferramenta pela qual a Câmara pode designar parte do orçamen-to para obras em suas bases, como acontece no Congresso Nacional.
“O prefeito é muito vingativo. Age por vingança contra a oposição. Alegou que as emendas iriam beneficiar a oposição e convenceu três vereadores a votar contra”, queixa-se Pavinatto. Ele encontrou um jeito de pôr um “garrote” no Executivo, limitando a 3% o índice de remanejamen-to do orçamento. Ou seja, sempre que precisar remanejar a fortuna dos cofres de Itaipulândia, Gasparini terá que pegar a benção dos vereadores. “Foi bom o que aconteceu em Santa Helena”, diz o presi-dente sobre a cassação do prefeito vizinho. “Não tem que dar muito poder para o prefeito, assim ele passa a respeitar mais os vereadores”. Pavinatto não economiza críticas à administração. Diz que o prefeito tem R$ 60 milhões “estocados” no cofre e perdeu o frigorífico da Friella para Santa Helena, ao custo de 500 empregos diretos para Itaipulândia.
em tempo: O Pitoco tentou ouvir o prefeito sobre os ataques do presidente da Câmara, mas não obteve retorno até o
fechamento da edição.
Asfalto finoMesmo com a barulhenta atuação do Mi-
nistério Público, a maldição dos eletrodólares parece não se dissipar. Gasparini se estranhou com a vice-prefeita eleita já de largada, nas semanas que antecederam a posse da dupla.
Segundo o presidente da Câmara, Rodri-go Pavinatto, a desavença se deu no lotea-mento de cargos na Prefeitura. A reportagem do Pitoco encontrou Pavinatto na Câmara de Santa Helena, na manhã de 13 de junho último, dias após a cassação do prefeito Co-vatti. O vereador de Itaipulândia e o corpo jurídico do Legislativo tentavam entender no vizinho município como seu deu o processo de cassação. E saber se o episódio envolvendo irregularidades na pavimentação asfáltica em Itaipulândia também poderia enquadrar o prefeito Gasparini.
Irregularidades nas medidas do pavimen-to em execução em Itaipulândia teriam gerado um prejuízo de R$ 140 mil. A denúncia foi para o Gaeco. O autor dos laudos que supos-tamente comprovam a fraude é o ex-secretário de Obras do próprio prefeito Gasparini.
O engenheiro foi exonerado no final de 2017 e “caiu atirando”, como se diz no popu-lar. “Consultamos o Tribunal de Contas e o Ministério Público para nos orientar como agir. Paramos as obras imediatamente e suspendemos os pagamentos. Há recursos ainda não pagos em montante suficiente para reparar eventuais prejuízos”, garante o secre-tário de Administração, Rodrigo Calegari.
Paço municipal de Itaipulandia
22 de junho de 2018 | 05Pitoco
06 | www.pitoco.com.br
se o dinheiro que vem do petróleo para algumas con-flagradas ditaduras do Oriente Médio é denominado
petrodólar, cabe bem a expressão eletrodólares para os royalties cotados em moeda norte-americana pagos por Itaipu na “Costa Rica” do Paraná.
Para entender melhor como os eletrodólares irrigam a economia de municípios como Santa Helena e Itaipulân-dia, convém, didaticamente, promover uma comparação com a maior economia da região, Cascavel.
Se o prefeito Leonaldo Paranhos pudesse pegar todo o orçamento do município para 2018, estimado em R$ 1 bilhão, e distribuísse igualitariamente para os 320 mil moradores da cidade, cada cascavelense teria R$ 3,1 mil.
Se Santa Helena distribuísse em praça pública os R$ 228 milhões previstos no orçamento para a população, cada santa-helenense colocaria R$ 9,1 mil no bolso. Igual distribuição, realizada sobre o orçamento de R$ 120 mi-lhões previsto para 2019 em Itaipulândia, produziria um cheque de R$ 12 mil para cada morador.
Ou seja, proporcionalmente à população, a Prefeitura de Santa Helena tem o triplo dos recursos de Cascavel, e Itaipulândia o quádruplo. Em outras palavras, para se igualar a Itaipulândia, o orçamento do Paranhos deveria ser de R$ 4 bilhões.
Primos pobresOs contrastes ficam ainda mais acentuados quando se
compara “primos ricos e primos pobres”. A partir da BR 277, no distrito de Agro Cafeeira, em Matelândia, é possível acessar uma rodovia estreita, porém primeiro-mundista.
Não há um único buraco, a sinalização é perfeita, em-bora desprovida de acostamento. O acesso a Ramilândia, um dos municípios mais pobres do Oeste, é mantido pela Ecocataratas. Recursos, portanto, do pedágio.
Ramilândia é cidade dormitório da gigante cooperativa Lar. Ali, uma frota de ônibus terceirizada pela cooperativa busca todos os dias 600 funcionários, a maioria para a unidade de abate de frangos, localizada em Matelândia. Como a cidade tem pouco mais de 4 mil almas, quase 20% da população trabalha na cooperativa.
O orçamento anual da Prefeitura (recursos próprios) não chega a R$ 14 milhões. Ou seja, a prima rica e vizi-nha, Santa Helena, para obter o equivalente a um ano de receita de Ramilândia, precisa de pouco mais de 20 dias. Em outras palavras, Santa Helena tem mais receitas em um mês, que Ramilândia em um ano.
Outra vizinha quase indigente, se comparada com as primas ricas, é Diamante do Oeste. O diamante, no caso, é bijouteria se colocada ao lado das jóias da coroa, Itaipulândia, Santa Helena e Missal, as vizinhas ricas.
os primos ricosProporcionalmente, a receita de Itaipulândia é quatro vezes maior que a de Cascavel; um mês da receita de Santa Helena é maior que um ano inteiro da vizinha Ramilândia
eletrODólAreS
e vem mais...Não bastasse as imensas diferenças
entre as vizinhas no Extremo Oeste para-naense, mudanças recentes na distribui-ção do royalties irão aprofundar o fosso econômico que as separa. No dia 8 de maio, Brasília anunciou uma redivisão no bolo dos eletrodólares: agora, 65% virão para os municípios com áreas alagadas pelas hidrelétricas, ante 45% anteriores. A mudança irá acrescentar R$ 40 milhões ao orçamento de Santa Helena e novos R$ 20 milhões em Itaipulândia. Os recursos chegam com poucas restrições de apli-cação. Parte é usada para subsídios aos agricultores e empresas do agronegócio. Se você tem uma área rural na “Costa Rica”, vai ganhar horas/máquinas, até 15
toneladas de calcário por ano, terrapla-nagem e a cobertura para aviários, entre imenso leque de benesses e subsídios.
A Friella, empresa nascida em Media-neira, acaba de receber em concessão uma área de 13 alqueires em Santa Helena, avaliada em R$ 2 milhões. Não bastasse, a Prefeitura irá licitar e construir o frigo-rífico da Friella para abate de suínos, em investimento de outros R$ 30 milhões provenientes dos eletrodólares. A contra-parte do frigorífico é gerar 500 empregos e investir outros R$ 70 milhões. A coope-rativa Lar, maior empregadora de Santa Helena depois da imbatível Prefeitura, também recebeu subsídios de cerca de R$ 20 milhões em duas plantas agroindus-triais implantadas no município.
Pitoco
Animação mostra localização dos municípios na “Costa rica” paranaense: desigualdades
22 de junho de 2018 | 07Pitoco
08 | www.pitoco.com.br Pitoco
“Foi traição”, diz CopattiPrefeito afastado diz que grupo vinha “arquitetando plano” desde meados
do ano passado, quando uma licitação direcionada no transporte foi cancelada
Para o prefeito cassado pelo Legislativo de Santa Helena, airton Copatti, o ex-vice,
agora titular, deixou as digitais no processo quando uma vereadora ligada a ele (o vice) mudou de posição e votou pelo afastamento. Copatti viu traição no ato e diz que seu afas-tamento atende interesses de pessoas que enriqueceram de forma ilícita. Acompanhe os principais trechos:
RevoltaEstou indignado, revoltado, o voto da po-
pulação foi desrespeitado. Sempre houve pa-rentes nomeados, em todas as administrações. Eu tinha parecer jurídico. Tanto assim que o Ministério Público verificou as nomeações e
arquivou as investigações sobre os cargos co-
missionados. Não há fundamentação jurídica
e sim motivação política.
traiçãoO plano para obter o poder a qualquer cus-
to vinha sendo arquitetado desde 2017. Gente
de dentro da Prefeitura, o próprio vice envolvi-
do nisso. A vereadora ligada a ele, Juliana, da
nossa base, me traiu, votou pela cassação. Até
adversários com senso de justiça dizem que foi
um golpe. Se os vereadores tivessem ouvido a
população, certamente não teriam feito isso.
o vice iFui afastado por interesses contrariados,
pessoas que enriqueceram de forma ilícita,
que não queriam licitações justas e trans-
parentes, procuravam outros caminhos. Eu
estava incomodando por não admitir coisas
desonestas. Eu não conhecia bem o vice. Em
campanha eleitoral, não dá para conhecer as
pessoas em profundidade. Depois passei a
conhecer melhor.
o vice iiNo início, eu dei autonomia para ele. Em
abril do ano passado, ele coordenou uma licita- ção para o transporte escolar. Eu não concordei
com a forma e anulei o processo por suspeita de
direcionamento. E inclusive demiti a secretária
de Administração da época por ter perdido a
confiança. Foi lá que começaram a arquitetar a
minha queda, por interesse financeiro.
o dinheiroSem dúvida o orçamento considerável do
município desperta a cobiça das pessoas que
O DePOStO
“em abril do ano passado ele [o vice-prefeito] coordenou
uma licitação para o transporte escolar. eu não concordei com
a forma e anulei o processo por suspeita de direcionamento”
Jairo Eduardo
querem se beneficiar. Muita gente aqui en-riqueceu com recursos da prefeitura. Agora vamos aguardar a nomeação da nova equipe, para ver se é verdade que lotearam os cargos com os vereadores e partidos que votaram pela minha cassação.
em tempo: O Pitoco abriu espaço para o prefeito evandro Grade se pronunciar sobre a entrevista com Copatti. Até o fechamento desta edição, ele não havia respondido.
Detalhe do Paço municipal de Santa Helena e o prefeito cassado Airton Copatti: “estou indignado, revoltado”
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Que fazer com os dólares?São luzes que ofuscam os olhos de tão fortes, mas que não são
enxergadas na abundância que suscita a disputa cega pelo poder
AnálISe
É justo o critério de distribuição dos royal-ties de Itaipu? Talvez. Há quem defenda,
como o ex-presidente de Itaipu, Jorge sa-mek, que Guaíra receba o mesmo valor de San-ta Helena, em razão da perda de sua principal atração turística, as Sete Quedas.
Itaipu vem ampliando seu leque de atua-ção para mais de 50 municípios da região e atenuando as disparidades. Porém, o equívoco maior pode estar na destinação desta fortuna distribuída todas os meses em moeda forte.
Afora exceções de praxe, com projetos bem elaborados e executados em alguns municí-pios, não há um norte para o investimento. Em partes, os recursos são usados para mascarar o empreguismo ou em obras faraônicas de eficácia e transparência duvidosas. Em Itaipu-lândia, segundo o presidente da Câmara, mais de meio milhão de reais foram destinados
para obra em um clube com 10 associados.
Não há um foco claro no desenvolvimento
econômico, premissa central para o desen-
volvimento social.
Para ficar em um único exemplo, ao invés
de fazer assistencialismo na roça ou na cidade
Com pródigos subsídios, os municípios poderiam
oferecer condições facilitadas para prover
avicultores, suinocultores, a bacia leiteira e mesmo os
empreendimentos localizados nas cidade com energia
limpa e renovável do sol
com pródigos subsídios, os municípios pode-riam oferecer condições facilitadas para prover avicultores, suinocultores, a bacia leiteira e mesmo os empreendimentos estabelecidos nas cidades com energia limpa e renovável do sol.
É sustentável porque elimina um custo fixo, e uma vez alcançado o retorno sobre o investimento, permite-se mais 30 anos de energia a custo zero, tornando o agronegócio e as empresas mais competitivas e rentáveis. São luzes que ofuscam os olhos de tão fortes, mas que não são enxergadas na abundância que suscita a disputa cega pelo poder.
A Costa Oeste, ou “Costa Rica”, como quei-ram, é maravilhosa e tem um potencial imenso. Merece ter seus recursos melhor alocados com planejamento de médio e longo prazo, com transparência e honestidade para tirar a política local das páginas policiais.
JAIROEDUARDO
Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313
DesiderataPágInA 13
siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se que há sempre paz no silêncio. Tanto
que possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam.
Fale a sua verdade mansa e calmamente e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes – eles também tem sua própria história.
Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem nosso espírito. Se você se comparar com os outros, se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você. Viva intensamente o que já pode realizar.
Mantenha-se interessado em sua própria carreira, ainda que humilde, é o que realmente se possui na sorte incerta dos tempos. Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcia, mas não caia na descrença. A virtude existirá sempre, pois muita pessoas lutam por elevados ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmos.
Seja você mesmo, principalmente, não simule afeição nem seja descrente do amor, porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto ele é tão perene
quanto a relva.Aceite gentilmente o conselho dos anos, renuncian-
do com benevolência às coisas da juventude.Alimente a força do espírito que o protegerá no
infortúnio inesperado, mas não se desespere com pe-rigos imaginários, muitos temores nascem do cansaço e da solidão.
E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo. Você é filho do universo, não menos que as estrelas e as árvores. Você merece estar aqui e mesmo que você não possa perceber, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.
Portanto esteja em paz com deus, como quer que você o conceba, e quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada da vida, mantenha-se em paz com sua própria alma.
Acima da falsidade, dos desencantos e sonhos desfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. Esteja atento e faça tudo para ser feliz.
(Desiderata, em latim “Coisas Desejadas”, é um poema em prosa de 1927 do escritor norte-americano Max ehrmann)
Alimente a força do espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários; muitos temores nascem do cansaço e da solidão
naquela manhã de sábado, em pleno veranico de maio, osmar Dias chegou
alguns minutos atrasado ao estúdio da rádio Colméia, na rua Mato Grosso. Era compreen-sível. Ele fizera uma longa viagem em um Ford Focus alugado até Cascavel no dia anterior, chegando ao hotel no início da madrugada. “Não uso jatinho nem helicóptero”, alfinetou, com endereço certo: os voos da governadora em aeronaves públicas na pré-campanha re-eleitoral e de Ratinho Junior, menino bem posicionado financeiramente.
Na entrevista concedida ao editor do Pitoco na Colméia, Osmar envia recados aos agronegociantes que se afastaram pela participação dele no governo petista e diz que, na polarização esquizofrênica da política nacional, quem optou pelo outro lado - leia-se aécio neves, também não se deu muito bem.
Por fim, Osmar reafirma sua candidatura ao Iguaçu e diz que, se for preterido nas urnas, sua cadeira de vovô e um trago da boa cacha-cinha o aguardam na varanda da fazenda em Rancho Alegre do Oeste, cidadezinha de pouco mais de 2 mil almas no noroeste do Paraná.
Pitoco – o senhor acaba de completar 66 anos de idade, é meio avesso a moder-nismos. Parece um perfil bem distante do suposto clamor pelo novo...
osmar Dias – Estou na faixa etária ideal
para governar o Paraná. Vamos analisar os no-
vos? Enfrentei um candidato que se apresen-
tava como novo em 2010. Deu no que deu. O
candidato precisa ser novo no método. Precisa
romper com o sistema do compadrio. Melhor
ficar vermelho para dizer não a um pedido do
que sair amarelo depois. Perdi aquela eleição,
mas não perdi a honra.
Há 19 mil seguidores na sua página no
Facebook. a Cida tem 57 mil, Ratinho
soma 657 mil. Rede social será deter-
minante? o senhor está familiarizado
com esse meio?Coloquei perfil no Facebook faz pouco tem-
po. Alguém pode dizer: Osmar chegou tarde na rede. Veja, eu estava afastado da política havia oito anos, vivendo em paz. Internet é ferramenta importante para chegar ao eleitor, mas acredito ainda na botina no chão, conver-sar com as pessoas olho no olho. E não é muito difícil distinguir: os candidatos que você citou
osmar, branco e francoPré-candidato ao Palácio Iguaçu, o pedetista Osmar Dias diz que Ratinho Júnior e Cida Borghetti são sequência do governo Richa
entrevIStA
Jairo eduardo
14 | www.pitoco.com.br Pitoco
representam a continuidade do atual governo. Eu sou o candidato que irá romper com essa forma de fazer política.
o que podemos esperar de diferente em um eventual governo seu?
Veja o caso dos 30 comissionados empre-gados na Sanepar. É ilegal, tem que acabar. Foram nomeados em 2011, acharam um nome bonito para designar a função deles, recebendo elevados salário para não fazer nada.
isso tem relevância orçamentária?
Quem consumia até 10 metros cúbicos de água da Sanepar, tinha um tratamento tarifário diferenciado. Baixaram para cinco metros. Ali economizaram com os mais pobres para pagar cargos comissionados. Essa farra de comissionados precisa acabar. Depois anunciam lucros de R$ 1 bilhão da Sanepar como um grande feito. Na verdade, as tarifas cresceram 135% mediante uma inflação de 58% no período.
o senhor trabalhou com o pai do Beto, José Richa. Portanto, conheceu ambos
Ricardo Medeiros
Osmar Dias:“não prometo cargo paraninguém, não irei lotearo governo. Farei aliançasem cima de projetos”
“Aprendi recentemente a mexer com essas redes
sociais. logo percebi que nestas plataformas as
pessoas têm facilidade para inventar história. É uma criatividade... virou
campo para covarde xingar a gente. não têm coragem
de falar na cara, vão ali xingar e fazer malcriação”
22 de junho de 2018 | 15Pitoco
e bem. Compare pai e filho.Primeiro quero dizer que os comissiona-
dos da Sanepar deveriam ser condenados a devolver o dinheiro que receberam durante sete anos. Se eleito for, irei exigir essa repara-ção. Não gosto de falar de adversário político, derramar mágoas. Mas o pai do Beto era um político muito respeitado. O filho, principal-mente depois do noticiário policial dos últimos dias, vamos deixar para os eleitores julgarem.
no mundo do futebol, fala-se que perder de 7 x 1 é menos dolorido do que ser derrotado por 1 x 0 no último minuto dos acréscimos. o senhor perdeu por menos 1% dos votos uma eleição para governador. É dolorido?
Foram apenas 10.549 votos de diferença. Isso, no eleitorado do Paraná, é quase nada. Cheguei a gravar esse número na memória: 10.549. E usei os algarismos para jogar na loteria. Mas ao contrário de outros sortudos da política, que dizem ter ganho dez ou doze vezes, nunca ganhei nada.
Foi dolorido, então?
Olha, eu debatia propostas e recebia pau-
ladas. Denunciaram meu vice. E até aliados
pediram para eu rifar o vice, Derli Donin, aqui
de Toledo. Eu decidi que não faria pré-julga-
mento. Mais tarde ele foi inocentado. Sempre
acreditei que fosse uma pessoa digna, perdi
a eleição mas não perdi a dignidade. Derrota
sim, desonra não. Mas que doeu, doeu. Pensei
em nunca mais disputar eleição.
o mundo político carimba no senhor a
palavra “indeciso”. De onde vem isso?
Isso foi em 2010. Até o último minuto o
meu irmão Álvaro era o vice da campanha
presidencial de José Serra. De repente isso
mudou. A vice foi para o DEM. Então só na
véspera da convenção eu decidir disputar
o governo do Paraná, pois com o Álvaro na
chapa tucana, eu seria adversário dele aqui no
Paraná. Irmão contra irmão? Jamais eu ficaria
contra meu irmão. Então isso não é indecisão,
isso tem outro nome: lealdade.
agora a situação se repete: o seu partido tem candidato a presidente, Ciro Go-mes. e o Álvaro é candidato ao mesmo
cargo, mas por outra sigla...Repete-se mesmo: não ficarei contra meu
irmão. Liguei para o Ciro, conversei com ele, expliquei a situação. Ele entendeu. O Ciro também tem um irmão na política. Irmão que não apóia irmão não tem caráter. E não é só pelo laço consanguíneo. O Álvaro é um para-naense disputando a presidência. É a chance de o Paraná eleger o presidente da República.
Lula é preso político?Lula é político preso. Resta agora esperar
o julgamento final, para ver qual será a pena, todos que fazem coisas erradas tem que pagar, seja quem for.
Como avalia as primeiras pesquisas eleitorais?
Somente 30% estão indicando candidatos. 70% não respondem. Não dá para se basear no que pensam 30% do eleitorado.
Você se ofende ao ser chamado de Ur-tigão?
De forma nenhuma, esse apelido vem lá de trás por causa da barba comprida e do uso das botas.
o PDt é uma sigla de pouco tempo na televisão e poucos recursos. o senhor está isolado? Vai se aliar com quem?
O PMDB traria uma boa estrutura na hipó-tese de aliança. Mas primeiro precisa saber se o Requião não será candidato. Ele fica muito irritado quando não colocam o nome dele nas pesquisas.
o senhor não teme perder o discurso do rompimento com tudo que está aí aliando-se ao chamado “Quadrilhão do PMDB”?
Fala-se em quadrilhão do PMDB, do PT, do PSDB. Tudo vai de como o líder conduz a conversa. Eu não dou fundo partidário e não ofereço vantagens. Não prometo cargo para ninguém, não irei lotear o governo. Farei alianças em cima de projetos.
Uma vez eleito, o senhor acha que
obterá maioria na ala fisiológica da As-
sembleia pela cor de seus olhos ou pelo
prateado de suas barbas?
Com os deputados será assim: se quiserem
apoiar, apoiem. Estarão sabendo que não
haverá loteamento. A Assembleia é o retrato
de Brasília. Divide-se os cargos na base e
obtém-se corrupção e ineficiência. Tem que
romper com essa desculpa da governabilidade.
Deputado que não vota em projeto de interesse
da população vai se queimar com o eleitorado.
Não é preciso comprar votos para passar bons
projetos.
Constrange-lhe o fato de ter feito parte do governo Dilma? isso o afastou das lideranças do agronegócio?
Primeiro, eu fiz parte de uma instituição de 300 anos, o Banco do Brasil. Não fui ao banco
fazer turismo nem política. Algumas pessoas que me cobram nesta linha votaram no Aécio. Eu pergunto: quem votou nele pode bater no peito e roncar papo? Entrei no Banco do Brasil com R$ 70 bilhões na carteira de crédito rural. Quando saí, o plano safra estava em R$ 180 bilhões. Foram os cinco maiores planos da his-tória. Trabalhei tecnicamente, fiz minha parte.
todos os candidatos farão discursos na linha da agricultura...
Sim, todos farão. A diferença é que nasci embaixo de um pé de café, não preciso fazer cursinho de seis meses para falar de agricul-tura.
os dirigentes das cooperativas do oeste continuam com um pé atrás por sua passagem no governo Dilma...
Alguns, sim; não todos. Quando fui sena-dor ninguém ajudou mais as cooperativas e os agricultores. Só um projeto já justificaria
apoio das cooperativas: O Requião não que-
ria os transgênicos. Eu peitei, arrumei uma
encrenca com ele. Coloquei na mesa e assinei:
autorizado plantar, produzir, vender, exportar.
Peguei briga, me desgastei. As cooperativas
ganharam muito com isso. Armazéns: nunca as
cooperativas tiveram tanto dinheiro para isso,
somente a Coamo aumentou a capacidade de
armazenamento em um milhão de toneladas.
É o suficiente para debelar o mau humor
em relação à sua pessoa no setor?
É o momento de reflexão dos homens
e mulheres do agronegócio. Eleição não é
brincadeira. Ou trata com seriedade e confia
as chaves para alguém com experiência para
dar conta das complexidades de governar um
Estado como o Paraná, ou vamos continuar
brincando de bater panela na janela.
a Copel está bem gerenciada?
Estou preocupado com a Copel. A empresa
perde ações milionárias, parece que não tem
departamento jurídico. Por que a Copel se
associa com multinacionais para investir no
Nordeste, em energia eólica? Por que não
investe em energia solar no Paraná?
está pronto para ser espinafrado na campanha? o eleitor anda agressivo...
Primeiro de tudo, é preciso restabelecer o respeito. E isso começa dentro da família de cada um. Sujeito precisa se envergonhar de cometer uma infração no trânsito, nos falta
“A Assembleia (legislativa) é o retrato de Brasília.
Divide-se os cargos na base e obtém-se corrupção e
ineficiência. Tem que romper com essa desculpa
da governabilidade”
16 | www.pitoco.com.br Pitoco
formação moral. As instituições estão moral-mente falidas. Ninguém respeita o Legislativo, o Judiciário e o Executivo menos ainda. As instituições e os homens públicos só voltarão a ser respeitados quando se derem ao respeito.
todo mundo que se candidatar vai apa-
nhar na rede social...
Aprendi agora, recentemente, a mexer com
esse tal Whatsapp e rede social. Logo percebi
que nestas plataformas as pessoas têm facili-
dade para inventar história sobre a gente. É
uma criatividade... virou campo para covarde
xingar a gente. Não têm coragem de falar na
cara, vão ali xingar e fazer malcriação.
Já foi vítima do fake news?
Sim, já fui. Só uma lei rigorosa para punir
e dar conta destas besteiras que alguns pos-
tam na internet. Esses dias dei entrevista em
emissora de rádio de Santo Antônio Platina.
Perguntaram-me se eu aceitaria o Ratinho na chapa. Eu disse que sim, e completei: se
ele quiser ser senador na minha chapa para
ganhar experiência, já que ele precisa de mais
experiência, será bem-vindo. Mas tiraram essa
parte final na edição. E disseram que eu acei-
taria postular o senado na chapa do Ratinho.
Isso é fake news na veia.
o senhor é um político estatizante?Vamos lá, tamanho do Estado: conside-
ro estratégicas empresas como a Copel e a Sanepar, na medida que são reguladoras de preços e permitem fazer política pública em benefício da população. Tem problemas nas estatais? Tem, sim. Mas não se pode matar a vaca porque ela está com berne. Mata o berne!
Os bernes são os deputados fisiológicos?Falo em cortar gorduras. Se é preciso lotear
cargos comissionados para atender deputados e políticos, não me apoiem, que não vai ter. Tem que cortar na ineficiência. A Polícia Civil tem 15 mil carros. 8 mil funcionam, outros 7 mil estão encostados, quando não sucateados. Porém a empresa contratada para manutenção recebe sobre 15 mil veículos. É inaceitável, isso vai acabar.
Jogando agora no seu campo: a União Europeia anda desconfiada do frango
paranaense e fechou as portas para alguns players...
Trata-se de interesse comercial criminoso da União Europeia, que é grande importadora, para derrubar preços. É grave. Se o avicultor não alojar seis lotes por ano, vai para o preju-ízo. O embargo impacta milhares de famílias.
Quando era secretário da Agricultura, sempre
fui muito cauteloso com a questão sanitária.
Qualquer virgula vira um risco. O Estado tem
que fiscalizar, e os demais elos da cadeia têm de
fazer sua parte. Com as cooperativas não tem
problemas, são muito cuidadosas. Mas empre-
sas como a BRF correm muito atrás do lucro,
acaba escapando uma coisa aqui ou ali. Não
pode deixar passar, contamina todo o sistema.
E o conjunto não pode pagar por uma empresa
que não cumpriu exigências sanitárias.
sua candidatura é para valer?
Estou atravessando o Paraná de carro. Eu
teria coisa mais agradável para fazer, certo?
Mas não estou para brincadeira. É assunto
muito sério a eleição deste ano. Eu não preciso
de mandato. Sou sucessor de um homem que
trabalhou muito e deixou patrimônio para os
filhos, terras, sou produtor rural. Só tenho
duas cadeiras para sentar em 1º de janeiro de 2019: na cadeira de governador, no Palácio Iguaçu, se a população me escolher, ou na cadeira da varanda de minha fazenda, em Rancho Alegre do Oeste.
“não estou para brincadeira. Só tenho duas cadeiras para
sentar em 1º de janeiro de 2019: ou na cadeira de governador, no
Palácio Iguaçu, se a população me escolher, ou na cadeira da
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Um edifício para a saúdeMaior edifício voltado para a área da saúde em Cascavel, o Life Tower será construído
em região privilegiada, oferecendo amplo espaço para clínicas e serviços médicos
lIFe tOwer
Com quase 320 mil habitantes, Cascavel tem crescido em diversos setores e se
transformado em referência para a região quando o assunto é saúde. Com mais de mil médicos, segundo o Conselho Regional de Medi-cina do Paraná, a cidade vem se destacando com profissionais das mais variadas especialidades e com hospitais, clínicas e laboratórios modernos e bem equipados. Diariamente, Cascavel recebe milhares de pessoas de outras cidades e estados em busca de tratamento especializado.
E para atender essa demanda crescente, as estruturas físicas também precisaram crescer para dar o suporte adequado aos atendimentos. Foi pensando nesse cenário de constante evo-lução, que a construtora Feistler Engenharia projetou o maior edifício voltado para a área de saúde em Cascavel, o Life Tower. Com 3.704,94m² de área total, o prédio atende a uma das principais reivindicações de quem trabalha no setor: espaço. Além de subsolo e térreo, são mais oito pavimentos, cada um com área total que passa de 310m² e área útil comercial que chega a 270m².
O maior diferencial está na forma como o proprietário vai poder otimizar esse ambien-te, já que é possível fracionar a metragem da sala para a venda. “Uma sala como essa te dá muitas possiblidades de divisão. É possível comprar em duas pessoas, por exemplo, e fazer as divisórias como desejado, cada um com seu banheiro e suas repartições. Mesmo dividindo, cada um ainda fica com mais de 130m² para trabalhar. Ele pode dividir do que jeito que pre-ferir”, explica o diretor da Feistler Engenharia, Cletirio Ferreira Feistler.
Um dos sistemas utilizados no prédio que dá mais viabilidade para modificações é o shaft, que são aberturas verticais para a passagem de tubulações. A estrutura é preparada para insta-lação de ar-condicionado e equipamentos me-dicinais, como O2, compressor, entre outros. E se a dificuldade, perto de áreas clínicas, é sem-pre encontrar vagas para estacionar, devido ao grande fluxo de veículos nessas regiões, o Life Tower também impressiona, já que seu projeto prevê 37 vagas de garagem, ocupando subsolo e térreo. “Cada sala vai ter disponível quatro vagas de garagem, mas damos a sugestão de que seja adotado um sistema rotativo entre os usuários para que todos saiam ganhando”, detalha Cletirio.
Contelle Assessoria de Comunicação
“não há nada com esse perfil hoje em Cascavel”
Aberto aos mais variados tipos de es-tabelecimentos vol-tados para saúde, desde consultórios até laboratórios, o prédio tem prazo de construção de 24 meses. O local esco-lhido para receber o empreendimento é a Rua Vicente Machado, nº 909, no centro de Cascavel. Perto do Lago Municipal e da área militar, a localização proporciona beleza, segurança e ainda um co-tidiano silencioso, apesar de se tratar de uma região central. “Não há nada com esse perfil hoje em Cascavel. O edifício tem design bonito e eficiente e inova principalmente pelo tamanho”, comenta o diretor, acrescentando ainda que essa é uma oportunidade também para quem deseja fazer um investimento muito mais rentável do que imóveis residenciais, adquirindo a sala a comercial do Life Tower e disponibilizando para locação. Para saber mais, o telefone de contato é (45) 98804-6213 e também é possível acessar o site www.lifetowercascavel.com.br.
Além de funcional e com projeto que atende às questões de acessibili-dade, o edifício também é sofistica-do: térreo com pé direito duplo, piso da área comum em granito, forro em gesso e paredes com pintura acrílica à base d’água e ainda piso das salas em porcelanato. Desde a fachada, já é possível notar a utiliza-ção de materiais modernos e de alto padrão, como a pele de vidro, um revestimento que além de requinte também oferece muita durabilidade. Outra vantagem que o empreendi-mento oferece é a praticidade e o custo-benefício, especialmente no que diz respeito à manutenção, que gera uma despesa bem menor se comparada à compra de um terreno e construção individual de um espa-ço semelhante.
life tower: subsolo, térreo e mais oito pavimentos
5 anos de excelência em inglês e espanholCurso rápido, como qualidade e aprofundamento da língua estudada, com seriedade buscando o trabalho de excelência da equipe, e a função primordial exercida pelos professores
excelência é a palavra que emoldura a meto-
dologia de ensino aplicada pela Rockfeller
Language Center de Cascavel, escola de idiomas
(Inglês e Espanhol), estabelecida há cinco anos
na rua Rio de Janeiro, 935, ao lado do Teatro
Municipal. No dia 20 de junho, festeja 5 anos
de presença em Cascavel, sob a regência de
iara Dietrich. A busca pela prestação de ser-
viço pautada pela credibilidade e transparência
rendeu à franquia cascavelense duas homéricas
conquistas: o “Oscar” de melhor franquia em
2014 e 2017. Com esses, já são nove prêmios
em diferentes categorias, todas pautadas pelo
Programa de Gestão em Excelência da Rockfel-
ler. “Temos muito orgulho de poder oferecer e
garantir um serviço de excelência, respeitando
a nossa missão, que é a de satisfazer as pessoas
por meio da excelência no ensino de idiomas
e na prestação de serviços, traduzindo esta
intenção em valores percebidos pelas mesmas,
conquistando a fidelidade, garantindo a renta-
bilidade do negócio e desenvolvendo o potencial
humano”, explica Iara.
Segundo Iara, tudo segue uma rigorosa linha
de padrão repassada pela franquia aos franquea-
dos. A flexibilidade na realização de campanhas
internas é outro ponto positivo da franquia, desde
que sempre atenta aos padrões de qualidade e
da garantia de aplicação do método. Ela ressalta
também os diferencias oferecidos pela Rockfeller
em Cascavel. “Construímos um conceito sólido de
honrar com o compromisso assumido e propor-
cionar ao aluno a melhor experiência possível
vandré DubielaV10 Comunicação
rOCKFeller CASCAvel
20 | www.pitoco.com.br Pitoco
na aprendizagem dos idiomas inglês e espanhol”.
“O objetivo da Rockfeller é oferecer um curso
rápido, porém com qualidade e aprofundamento
da língua estudada, com uma forte ênfase na
conversação, aulas práticas, temáticas e diverti-
das, utilizando músicas e filmes, respaldada pela
seriedade e buscando o trabalho de excelência de
uma equipe, sem esquecer da função primordial
exercida por nossos professores”, enfatiza Iara.
As salas foram concebidas para facilitar o desen-
volvimento do método exclusivo face to face. As
mesas são em U, facilitando a conversação por
meio das aulas digitais interativas, com turmas
limitadas a oito alunos.
Cinco anos, nove prêmios: trajetória de sucesso brindada com dois troféus de melhor franquia conquistados em 2014 e 2017
Kids & teensA sala de espera é um dos ambientes projeta-
dos especialmente para Kids & Teens, ampliando o seu conhecimento das línguas e promovendo a interação. O método oferece material didático impresso e em formato digital, amparados por atividades multimídia envolvendo adolescentes entre 12 e 14 anos.
Rápido e eficiente, a metodologia é aplicada durante duas aulas por semana e conclusão em três anos e meio, com certificação internacional gratuita ao fim do curso.
A palavra inovação faz parte da metodolo-gia de ensino da Rockfeller voltada aos jovens, tornando-a como única rede de ensino do País a desenvolver o método Kids & Teens com recursos tecnológicos de ponta, em formato interativo por meio de lousas digitais e TVs.A sala de espera é um charme à parte da franquia rockfeller em Cascavel
5 anos de excelência em inglês e espanholCurso rápido, como qualidade e aprofundamento da língua estudada, com seriedade buscando o trabalho de excelência da equipe, e a função primordial exercida pelos professores
em 2017, a rockfeller Cascavel faturou os prêmios de
melhor gestão Pedagógica, top franquia categoria master,
franquia destaque e melhor franquia rockfeller.
rOCKFeller CASCAvel
22 de junho de 2018 | 21Pitoco
Fidel como aluno ilustreA escola de idiomas foi fundada em
Santa Catarina no ano de 2004. Com o
sucesso alcançado e a consagração do sistema de ensino,
em 2008 a rockfeller lançou para todo o
Brasil o seu programa de franquias.
Atualmente, a rockfeller conta com
unidades em todas as regiões do país
As aulas são ministradas para turmas com no máximo oito pessoas
inglês para criançasA Rockfeller também tem um trabalho
voltado para os kids, a partir dos 6 anos. Nessa idade, as crianças aprendem o novo idioma sem perceber, assimilando com facilidade a língua ensinada, superior ao desempenho de um adulto. As crianças, por exemplo, conse-guem imitar a pronúncia de falantes nativos e encaram o idioma como mais um meio de comunicação e interação com os outros.
A Rockfeller desenvolveu novos cursos de Inglês para crianças, que oferece uma experiência completa de aprendizado, com naturalidade, criatividade, ludicidade, di-versão, conforto e segurança. Nas aulas, a criança experimenta o novo idioma através da Matemática, Ciência, Música, História, Artes, Geografia e lições de cidadania. As aulas são muito interativas e estimulantes. Os pais podem acompanhar o processo de evolução de seus filhos participando ativamente de seu aprendizado e comemorando o seu sucesso a cada etapa. Mais do que ensinar Inglês, a ideia dos cursos Rockfeller é oferecer uma experiên-cia autêntica com o novo idioma para crianças.
aprendendo e cozinhando
As Cooking Classes (aprender inglês cozinhando) são unani-midade entre os Rock Students – maneira informal como são chamados os alunos da Rock-feller. São aulas especiais, pre-paradas para o aluno praticar o idioma, preparando receitas típicas de países falantes da lín-gua estudada. Os alunos colocam literalmente a mão na massa e conseguem enriquecer o seu vocabulário cozinhando.
Animação e aprendizagem são os ingredientes da Cooking Class na rockfeller
O ex-prefeito de Cascavel, Fidelcino tolentino, 80, em aula na rockfeller
Kids em aula na rockfeller Cascavel: inglês desde pequeno
Para mostrar que inglês não tem idade, um dos ilustres alunos da Rockfeller Cascavel é o ex-prefeito do Município nas gestões de 1983 e 1993, Fildel-cino Tolentino, agora no ápice dos 80 anos de vida, despertou para a necessidade de saber se comunicar com a língua falada em todo o mundo, cada diz mais importante nos dias atuais. “Escolhi a Rockfeller atraído pelo método de ensi-no, mais adequado e ajustado para o nosso cotidiano”, disse Fidel, como é popularmente conhecido.
Diferenciais do curso para crianças« Temática bilíngue« Aulas digitais com músicas, filmes e jogos« Conteúdo didático online« Sala de aula especialmente preparada
22 | www.pitoco.com.br Pitoco
MáRcIO DAnIEl FOllE
Natural de Campo Erê (SC) e cascavelense há 18 anos. Graduado nas áreas de administração, marketing e vendas.Coordenador comercial da Funcional Consultoria e coordenador de Planejamento, Desenvolvimento e Inovação da Funcional Contabilidade.
Por muito tempo, por conta do simples desconhe-cimento, falar do Paraguai era sinônimo apenas
de muambeiros e comércio informal. Pois bem, se você é empreendedor, investidor ou possui indústria, é bom começar a voltar seu olhar para esse país com uma das economias mais estáveis e promissoras da América do Sul.
Os dados apresentados pela presidente da Câmara de Empresas Maquiladoras do Paraguai (Cemap), Carina Daher, no Primeiro Encontro de Maquila-dores do Alto Paraná, ocorrido em Hernandarias no dia 28 de maio, falam por si só: já são 165 empresas estrangeiras instaladas no Paraguai, sendo que 115 foram apenas nos últimos cinco anos. Na região do Alto Paraná, próximo a fronteira com Paraná e Mato Grosso do Sul, são 50 organizações que investiram US$ 185 milhões em infraestrutura e maquinário, gerando 4.500 empregos diretos.
Esse crescente está baseado numa receita muito simples que o governo paraguaio tem seguido à risca. Impostos baixos – através do Projeto Maquila, 1% so-bre o valor agregado na mercadoria industrializada e exportada, energia elétrica barata ou até mesmo isenta, menos burocracia e taxa cambial estável. Além disso o custo de mão de obra é mais barato, não pelo salário dos trabalhadores – o salário mínimo é equivalente a R$ 1.167,00, na taxa de cambio atual, mas pela carga tributária o desembolso do empregador é menor.
Quanto à política, em 22 de abril desse ano, foi eleito o governista Mario abdo Benítez, 46 anos, graduado em marketing nos EUA. “Marito”, como é co-nhecido, representa a continuidade e propõe impostos baixos e isenções para estimular o investimento estran-geiro e a produção agrícola do país, quarto exportador mundial de soja e importante produtor pecuário.
FOrçA DO PArAgUAI
¿Qué necesita patrón? É melhor você procurar aulas do idioma guarani
e aprender a apreciar um tereré
Devido a esse ambiente promissor, empresas como a Riachuelo e a Brinquedos Estrela, por exemplo, abriram plantas de produção no Paraguai. Dessa forma, acabam dependendo menos do seu principal produtor, a China, e mantem a sua produção mais perto do seu principal mercado, garantindo melhor qualidade dos produtos. Além disso, reduzem drasticamente o tempo e o custo do transporte entre a fábrica e o consumidor final.
Seguindo nessa linha, não é utópico pensar que muitos dos produtos que adquirimos no Brasil e hoje são estampados com “Made in China”, sejam substituídos pelo “Hecho en Paraguay”, assim como já fazem as empresas HN, que fornece cabeamento para a Hyundai e Kia, Yazaki para a Renault e Fujikura, fornecedora da Volskswagen. Além disso, alguns setores da economia ainda conseguem acessar outros países com maiores vantagens, como o têxtil, por exemplo, que consegue acessar toda a Europa com alíquota praticamente zero. No Brasil seria de 25% a 36%, dependendo do produto.
É importante ressaltar que como toda economia que cresce na América Latina, o Paraguai tem alguns problemas a enfrentar, como a sua baixa qualificação de mão de obra, por exemplo. Segundo o FMI, o cres-cimento em curto prazo veio sustentado pelos sólidos fundamentos macroeconômicos, como baixa inflação e contas públicas estáveis, além de demografia favorável, menor custo de importação de petróleo e setor elétrico competitivo. Porém, a dependência das commodities ainda é um percalço a ser superado, assim como al-gumas deficiências estruturais e gargalos do país. De qualquer forma, é melhor você procurar aulas do idioma guarani e aprender a apreciar um tereré, pois diante desse cenário, falar que tem negócios no Paraguai já não é mais alvo de olhares desconfiados, e sim demonstrar que é um empreendedor antenado com os movimentos do mercado.
ALIMENTOS
MUITO MAISQUE uma marcA
DE
+ + +
+
S O M O S A S U A F A M Í LI A ,
R E U N I DA N A M ES A , PR A
PR OVA R U M A N OVA R E C EI TA .
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Boa viagem!Focada na inovação, Guaçu Tur surpreende
o mercado novamente e apresenta seus novos ônibus
associar viagens de ônibus ao cansaço e
desconforto é coisa do passado. A frase
é do empresário Fábio Marcos tessari, da
Guaçu Tur. Ele acaba de incorporar a frota
da empresa os veículos mais inovadores do
mercado.
O primeiro carro, dotado de quatro eixos e
comprimento de 15 metros, oferece 43 lugares
em poltronas super leito premium. “O ônibus
proporciona conforto digno de quem viaja em
primeira classe”, pontua Fabio. O carro traz
ampla gama de tecnologia embarcada, com
sistema próprio de entretenimento, platafor-
mas em que o passageiro pode baixar em seu
celular ou tablet filmes e documentários para
assistir durante a viagem.
O segundo carro é um ônibus leito-cama
com 26 lugares, o top de linha internacional.
“É o carro mais confortável do mercado bra-
sileiro e do Mercosul, não existe nada igual” ,
garante Fabio. O ônibus oferece massageadores
nas poltronas, monitores individuais, acentos
em couro com formato anatômico e espuma
super soft.
“Estamos sempre observando o mercado
e seus lançamentos. Nossa filosofia é ofertar
o que há de melhor. Desta forma valorizamos
nossos clientes e atendemos uma clientela
exigente, que não abre mão de serviços de
excelência”, destaca Fabio.
Carro com 43 lugares em poltronas super-leito premium: conforto para quem viaja em primeira classe
O leito-cama com 26 lugares, o top de linha internacional, é o carro mais confortável do mercado brasileiro e do mercosul. Possui monitores individuais, uma forma de valorizar os clientes e atender uma clientela exigente
O carro oferece massageadores nas poltronas em couro com formato anatômico e espuma super soft
22 de junho de 2018 | 25Pitoco
26 | www.pitoco.com.br Pitoco
a bonança dos banqueirosBancos brasileiros têm lucros astronômicos às custas de altíssimos juros e tarifas. Figuram entre os maiores do mundo em rentabilidade sobre o patrimônio líquido
SIStemA FInAnCeIrO
GlADIR BAssO
Presidente do Sindicatodos Bancários de Cascavel e Região e da Federação da classe no Paraná, bem como diretor da Confederação Nacional da categoria (Contec)
os banqueiros brasileiros vivem na fartura e ne-nhuma crise econômica os alcança. Os bancos no
Brasil estão entre os maiores no mundo em rentabili-dade sobre o patrimônio líquido. Tudo isso às custas de altíssimas tarifas e dos juros nas nuvens, cobrados de seus clientes e usuários que, no dia a dia, precisam dos serviços bancários.
Estamos iniciando a campanha salarial deste ano. E, mais uma vez, sabemos que a resistência dos banqueiros em conceder reajuste salarial e aumento real de salários será grande, apesar dos seus lucros elásticos ano após ano. Nesta campanha salarial, os bancários estão rei-vindicando reposição com base no INPC dos últimos doze meses, mais aumento real de 5%, além de outras cláusulas econômicas e sociais.
A lucratividade dos cinco maiores bancos no País - Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa - em 2017, por exemplo, foi de R$ 77,4 bilhões, e no primeiro trimestre de 2018, de R$ 16,9 bilhões, alta de 8,5% em comparação com igual período do ano passado, compro-vando que essas instituições não têm do que reclamar.
O Brasil é o campeão em spread bancário. A dife-rença entre o que os bancos cobram aos consumidores em empréstimos e o que gastam para captar recursos é de 38,4%. No Quirquistão, por exemplo, o spread é de 17,1% e, na Bolívia, 5,6%.
Os bancos brasileiros estão entre os maiores no mundo em rentabilidade sobre o patrimônio líquido. O Itaú está em primeiro lugar com 18%, o que representa US$ 437,802 em ativos totais. Na quinta posição aparece o Bradesco, que possui 14,62% (US$ 359,447). O BB, com 11,37% (US$ 436,979), está em nono lugar. Já o
Santander Brasil ficou em décimo primeiro. Apresentou US$ 197,404 em ativos total e 11,8% de rentabilidade.
Apesar dos lucros exorbitantes, as organizações fi-
nanceiras não deixam de ameaçar os bancários. De 2016 para 2017, o Bradesco fechou 9.985 postos de trabalho. Passou de 108.793 para 98.808. Na Caixa, a redução no período foi de 7.324. Em 2016 eram 94.978 empregados e passou a 87.654, no ano passado.
No BB, onde o governo segue com a política de des-monte, foram registrados 1.461 funcionários a menos no período (eram 100.622 e caiu para 99.161). Não é novidade que os clientes são penalizados com a ganân-cia dos bancos. Os usuários pagam uma conta alta com serviços e tarifas bancárias, que, sozinhas e com folga, pagam a folha de pagamento dos funcionários.
Em 2017, o Bradesco, Itaú, Caixa, Banco do Brasil e Santander somaram R$ 126,4 bilhões em receitas com prestação de serviços e tarifas. Já a cobertura das despe-sas com o pessoal no período foi de 114,4% no Bradesco, 160,2% no Itaú, na Caixa foi de 104,90%, no BB 117,92% e 171,71% no Santander. Esses percentuais mostram que é possível pagar toda a folha de pagamento e ainda ter sobras de aproximadamente 15% do valor.
Os bancos ganharam em 2017, somente em tarifas, o valor de R$ 27 bilhões. Nesse mesmo ano, os bancos reajustaram em média as tarifas em 78%.
Com relação aos juros cobrados pelo sistema finan-ceiro, vale lembrar o absurdo cobrado com relação ao cheque especial, que em abril de 2018 chegou à taxa de 328,21%. Quanto ao cartão de crédito, o juro rotativo, nesse mesmo mês, chegou à taxa de 429,65%.
o papel das privadasVice-reitor do Centro Universitário Assis Gurgacz sustenta que são
injustas as comparações qualitativas com as universidades públicas
o vice-reitor do Centro Universitário Assis Gurgacz, sérgio de angelis, questiona
os rankings elaborados para atribuir notas aos cursos do ensino superior. Para ele, tais comparações embutem um vício de origem. E a origem está exatamente no ensino público. Alunos oriundos das escolas públicas, em sua maioria “sequelados” socialmente, acabam cursando a faculdade privada. Já os estudantes que frequentaram o ensino básico nas escolas privadas, têm melhor desempenho no vesti-bular e passam a frequentar as universidades públicas e “gratuitas”. Esta contradição que nem o Fies consegue atenuar, está na raiz das avaliações desiguais no desempenho das universidades, segundo explica o professor na entrevista abaixo, concedida durante o Café com Pitoco, evento promovido pelo jornal em parceira com o Hotel Bourbon, Sicoob Credicapital e Nutricard:
os númerosA expansão do ensino superior privado no
Brasil ganhou fôlego a partir das limitações do Estado no financiamento do ensino superior público. Hoje, 76% dos universitários brasi-leiros estão em instituições privadas. Por uma série de razões, que não cabe aqui detalhar, o aluno da universidade pública tem um custo de 5 a 7 vezes maior que na universidade privada.
África é aquiFala-se que o ensino superior se banalizou,
pois qualquer um entra. Isso não é verdadeiro. Apenas 3,5% da população brasileira está na universidade, é um nível semelhante ao da África e América Central. A degradação da economia nos últimos anos e os problemas com o Fies pioraram esses números. A FAG chegou a 13 mil alunos na graduação, em 2013; hoje tempos pouco mais de 10 mil.
a distânciaCrise também é oportunidade. A queda no
presencial se explica também pela expansão do ensino a distância (EAD). A tecnologia leva o ensino a custo menor, embora não se aplique a todas as áreas de conhecimento. Decidimos entrar e já estamos com 26 polos em diversos Estados. Sim, quem chegou na frente no EAD bebeu água limpa. A água já está meio turva, mais ainda há tempo.
Medicina i
A medicina é elitizada em todo País. E isso
começa pelo curso de graduação. Existe gente de baixa renda cursando, mas não é esse o perfil. É preciso ter condições de bancar men-salidade altas, aqui o valor é de R$ 7 mil. No vizinho Estado de São Paulo, as mensalidades estão em R$ 12 mil.
Medicina iiO custo do curso para a instituição é al-
tíssimo. Para cada vaga autorizada, é preciso credenciar cinco leitos do SUS, sejam eles pró-prios ou conveniados. O custo do leito do SUS é elevado, temos 700 alunos. Tudo vai para a planilha de composição da mensalidade. Então, o curso gera receita considerável, fator que não o torna mais rentável que outros.
Medicina iiiSim, há boas experiências de medicina
em países da América do Sul, como Bolívia e Paraguai, por custos menores. Porém, em alguns casos há dificuldades para reconhecer o diploma aqui e as instituições de ensino superior desses países não precisam carregar o SUS nas costas, como somos obrigados a fazer aqui.
Perfil82% de nossos alunos são originários da
chamada classe C. É na universidade particular que esse segmento encontra a oportunidade de cursar o ensino superior. 76% vêm das escolas públicas da periferia ou do campo e só
Jairo eduardo
enSInO SUPerIOr
conseguem se manter porque a instituição faz condições especiais para cada um, incluindo financiamento próprio após o encolhimento do Fies.
DoutoresA Lei de Diretrizes e Bases (LDB) exige que
pelos menos 30% dos professores sejam mestres ou doutores. Nós estamos com 56% neste perfil. Portanto, um quadro qualificado. É cada vez me-nor a distância de qualificação do corpo docente entre as públicas e privadas, porém a clientela com que cada uma trabalha, é muito diferente.
sequelas iA faculdade particular recebe alunos da
rede pública, muitos deles com tremendas se-quelas no aprendizado. E mesmo que não seja possível chegar ao patamar desejado, consegui-mos agregar mais conhecimento neste aluno, tornando-o apto a disputar espaço no mercado de trabalho e se realizar profissionalmente.
sequelas iiPor este perfil sustento que é injusto
comparar. O rankiamento é injusto. Se deter-minada instituição pública capta as melhores cabeças e cérebros, pega o aluno no nível A e entrega no nível A, qual a parcela que ela teve neste desempenho? É possível falar em resultado melhor assim? Se eu pego um aluno no nível D ou C e consigo entregá-lo graduado no nível B, não fiz mais por ele?
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Sérgio de Angelis: crise também é oportunidade
22 de junho de 2018 | 29Pitoco
o caminhão noCafé com Pitoco
Também presente ao even-to, o presidente da Acic, ed-son Vasconcelos, versou sobre a postura da entidade na greve dos caminhoneiros, que naquele momento vivia seu auge. Vasconcelos foi cum-primentado pela serenidade com a qual conduziu e liderou a posição do empresariado. A liderança da Acic foi determi-nante para o fim negociado e pacífico dos bloqueios no Trevo Cataratas.
Alexandre gregório e Daury Augusto geninho rozetti Filho e Jorge tasaki
wanderley de Oliveira Kendrick com waldemar Antonio Paetzold
reginald Armstrong, Antonio neto e Carlos Dresch
gladir Basso e Sérgio de Angelis João eduardo e valmor Pietsch
Sérgio de Angelis, Alexandre guerino e Jorge tasaki
Jairo eduardo, editor do Pitoco,e Paulo Alves vieira
Fazer o quê na capital da Eslováquia? Foi de cair o queixo. Experiências e vivências de um trio de cascavelenses nas históricas cidades do Velho Mundo
o que é Bratislava?
Berlim é uma cidade tecnoló-gica, tudo é de primeira, mas
também tem coisas da história que a gente ouvia muito falar na infância, por exemplo, o Muro de Berlim. Há pedaços do muro em exposição. Ali é possível comprar em forma de su-venir pedaços certificados do muro original. É uma parte da história no seu bolso.
Estivemos em um campo de concentração, onde milhares de judeus, ciganos e testemunhas de Jeová foram mortos. Chama atenção no portal a frase que fala do trabalho que liberta. Possivelmente alguns que ali adentraram imaginaram que seria um lugar de trabalho, um cam-po de pesquisa. Mas era o campo da morte, onde grande parte morreria asfixiada e queimada. Pudemos ver o local onde eram feitas as experiên-cias mais macabras, como colocar o prisioneiro na água fria e observar quanto tempo em resistiria até a morte. Os nazistas assistiam a pessoa morrer de hipotermia e riam.
Na sequência visitamos Praga, na República Checa. Conheço mais de 50 cidades do planeta, mas este é o lugar mais bonito que já vi. Antes, eu colocava Bruxelas (Bélgica) nesta posição. Em seguida, rumamos para
Fernando mantovaniEmpresário
DIárIO De BOrDO
Viena, onde assistimos Áustria x Brasil, último amistoso antes da Copa. Viena preserva regiões históricas também, mas é uma cidade mais moderna, lembrando um pouco Curitiba e São Paulo. Muitas lojas de grife, de alto luxo. Chamou-me atenção a escassez de postos de combus-tíveis. Talvez a frota seja menor, porque o transporte coletivo funciona muito bem, principalmente os trens. Mas esses caras são velhos pra caramba, tiveram tempo para organizar as cidades.
Viajamos mais 80 quilômetros e che-gamos a Bratislava. Até brincávamos na estrada, fazer o quê em Bratislava? Foi de cair o queixo. Tudo muito bonito na capi-tal da Eslováquia. Arquitetura fantástica, castelos, cidade charmosa. É tudo limpo e organizado neste pedaço da Europa. Mas prepare-se, tudo muito caro também (principalmente com o real desvalorizado).
mantovani com marcelo Santos e tiago Kroth no ernst-Happel-Stadion em viena (áustria) e em Berlim (Alemanha
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Contelle Assessoria de Comunicação
“O futebol é um negócio caro”. A frase dita pelo presidente do Futebol Clube Cas-cavel, time do Paraná, resume o fator que é o verdadeiro “calcanhar de Aquiles” dos clubes brasileiros: o dinheiro para gerir a agremiação. Um estudo divulgado pela empresa Sports Value, especializada em marketing esportivo, mostrou que os 20 clubes do Brasileirão 2018 acumulam juntos R$ 6,76 bilhões em dívidas, levando em consideração dados da temporada de 2017. Para citar os exemplos mais alarman-tes, o Botafogo está no topo do ranking, com acumulado negativo de R$ 719,5 milhões e o Internacional chegou a R$ 700,5 milhões. Boa parte do montante diz respeito a impostos que não foram recolhidos pelos clubes: as dívidas fiscais representam atualmente 37% do endi-vidamento total dos times e, em uma década, as dívidas com o governo federal dobraram de tamanho.
Mas por que há tanto tempo o lado finan-ceiro assombra o futebol brasileiro? E por que a gestão dos clubes não é modernizada? Em alguns países europeus, os casos de maior sucesso são empresas ou clubes que têm um braço empresarial. E foi pensando nisso que o Futebol Clube Cascavel resolveu trilhar um caminho que é mais trabalhoso, mas ao mesmo tempo mais organizado, benéfico e sustentável.
O time do interior do Paraná está saindo na frente em relação a outros clubes brasileiros, adotando uma formatação que envolve tanto uma associação sem fins lucrativos, quanto uma S/A (Sociedade Anônima). “A associação
Gestão do time profissional do FCC é feita no modelo de uma empresa, com mais de 100 sócios-investidores. Ideia é pouco difundida no Brasil, mas é sucesso entre clubes europeus
Modelo s/a
mente 10 anos de existência, com categorias Sub-15, Sub-17, Sub-19 e Sub-23 ativas, além da equipe profissional que disputa o campe-onato da primeira divisão do estado. Apesar da pouca idade, o clube tem demonstrado um crescimento acelerado, com um projeto sólido que vem reestruturando toda parte física do Centro de Treinamento, que se tornou o 5º em melhor estrutura do Paraná, até as questões jurídica e financeira.
“Em um ano, saímos de um CT que não existia para uma estrutura bem profissional, com investimento de mais de 800 mil reais em reforma. Estruturamos os dois modelos contá-beis, estamos com todos os tributos recolhidos, a contabilidade sendo auditada e ampliamos nosso quadro interno de colaboradores. Falta muito, mas já estamos organizando o clube para que os próximos gestores possam ter uma governança corporativa capaz de dar sustentabilidade ao time a longo prazo”, de-talhe Valdinei.
FC CASCAvel
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tem objetivo de fomentar a base, atender a garotada do Sub-15 ao Sub-19 e do projeto de expansão que temos através das escolinhas de futebol. Por meio da lei de incentivo ao esporte, angariamos este ano 200 mil reais para trabalhar com a base. Mas ao mesmo tempo nos transformamos em S/A para ge-rir o futebol profissional como uma empresa mesmo, atendendo ao conceito moderno do futebol mundial. No Brasil é coisa nova, porque aqui nós temos uma carga tributária selvagem, o que faz com que os clubes fiquem na informalidade e ainda trabalhando através de associação. Sabemos que é mais difícil, mas entendemos que essa se tornará a realidade brasileira a médio e longo prazo”, explica o presidente do FC Cascavel, Valdinei silva, acrescentando que o clube conta hoje com mais de 100 sócios-investidores, organização de conselhos administrativo e deliberativo e diversas empresas patrocinadoras.
O time cascavelense completou recente-
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Motoristas de todo o Brasil faziam qual-quer negócio para fugir da pane seca
durante a greve dos caminhoneiros. Houve quem passasse a noite na fila do posto de combustíveis, quem colocasse álcool de cozinha no tanque e muitos que compraram “gato por lebre”, com onerosos danos para os motores.
Os brasileiros que adulteraram combustível para faturar algum no desespero dos condu-tores, são os mesmos que dizem que o País precisa mudar e não perdem uma chance para desancar os políticos em redes sociais.
Mais que a dependência brasileira do modal rodoviário e dos combustíveis convencionais, a paralisação mostrou a premência de diver-sificar a matriz energética brasileira. Os raros proprietários de veículos elétricos e híbridos são testemunhas oculares dos fatos.
O feliz proprietário do Toyota Prius pla-cas BBX0513, autor destas mal ajambradas letras, completou o tanque no início da greve,
Zoando de ZoeEles não estavam nas filas desesperadas diante dos
postos de gasolina durante a greve dos caminhoneiros
em uma manhã de movimento tranquilo no posto de combustíveis. O marcador digital passou a apontar mais de 750 quilômetros de autonomia.
Durante toda a greve, mesmo circulando diariamente, o Prius não precisou retornar ao posto. Além da autonomia invejável, o veículo calibrado para o modo “Eco”, fazia mais de 20 quilômetros com um litro, chegando em deter-minado percurso de “pé em cima” a percorrer 25,6 km com igual quantidade de combustível.
A fila ficou para os outros. Semelhante pri-vilégio teve o condutor do Renault Zoe cedido por Itaipu à Amop. O azulzinho da montadora francesa, tal qual o azulzinho da Pfizer, estava firme para longas incursões nas profundezas das rodovias mediante a conexão de algumas horas no eletroposto instalado na sede da entidade. Ali era a “fila” do Zoe. Era ele e mais ninguém. Caminhoneiros ainda não consegui-ram interromper a distribuição, pois energia elétrica não se transporta em carrocerias.
O Prius e o Zoe carregado na tomada: energia não se transporta em carroceria de caminhão
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Pra lá de econômicoO Prius é hibrido, usa dois motores, um con-
vencional a gasolina e outro elétrico. O Zoe é 100% elétrico. Fácil zoar com um carro assim. Ele gasta em torno de 10 centavos de real por quilômetro rodado com energia elétrica. Então o presidente da Amop, Anderson Bento maria, se fosse cobrar a mensalidade do Chico Brasileiro em Foz do Iguaçu, gastaria em “combustível” R$ 14. Se fizesse o mesmo percurso no outro veículo da entidade, um GM Cruze, o gasto seria de R$ 51, quase quatro vezes mais.
Mas nem tudo são flores. Os veículos verdes ainda são caros. O Prius não sai por menos de R$ 126 mil. O Zoe nem é colocado à venda aqui, pois o vigente regime automotivo brasileiro privilegia o fumacê no escapamento. Se fosse vendido no Brasil, o elétrico da Renault não sairia por menos de R$ 200 mil. Porém há uma luz no fim do túnel. O “Rota 2030”, novo regime automotivo, prevê reduzir o IPI dos elétricos de 25% para até 7%.
Cascavel (PR), sexta-feira, 22 de junho de 2018 Ano XXII - Nº 2152 | Clipping News Agência de Notícias
(45) 3037-5020 - 45 991339058 | www.pitoco.com.br
e-mail: [email protected] | Editor: Jairo Eduardo Editoração: HDS
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l A família é a base de nossas vidas. em consonância com esse princípio, a família Huber e mondini demonstra harmonia em momento especial: na foto, valter, margarete, gustavo, Keila, lurdes e Ivandir com a fofura da netinha valentina. A família representa o grupo Beija Flor e Huber Alimentos, além das lojas Hering em Cascavel, toledo e Foz do Iguaçu.
expansão O Grupo Fipal acaba de incorporar mais
uma concessionária de automóveis. Após longa negociação com o grupo liderado pelo empre-sário Glauber Giacobo, bateram o martelo para incorporar ao Grupo Fipal a revenda Mitsubishi de Maringá. A nova loja soma com duas concessionárias Jeep e mais oito lojas da marca Fiat. Parabéns ao grupo, que tem no comando a executiva Vanda Riedi e os filhos Laura e ivan. Com o apoio dos diretores e equipe, eles posicionam o grupo entre os maiores do Paraná no setor.
l Presidente da Sicredi vanguarda Pr/SP/rJ, Luiz Hoflinger, falou sobre os 35 anos da cooperativa na rádio Colméia, onde foi recebido pelos comunicadores edy Júnior, José roberto Benjamim e José Orildo Pasa.
Regularidade A concessionaria Brizza Mitsubishi de
Cascavel tem se consolidado como referência no mercado. Nos últimos três anos tem sido consagrada entre as melhores concessionarias da marca no Brasil. No ano de 2014 obteve o 1º lugar, em 2015 e 16 pontuou entre as três melhores. A foto registra o momento que o gerente comercial eloi treter recebe o troféu de 2016. Nosso reconhecimento à diretoria do grupo e a toda equipe.
Posse Rotary No próximo dia 30, na sede do Tuiuti, serão
empossados os novos presidentes do Rotary Club de Cascavel e governador do Distrito 4640 que neste ano rotário terá à frente a companheira sonia taube Linero (na foto, ao lado do seu esposo Luiz Fernando Line-ro, do Rotary Club Cascavel Paz). Desejamos a ela a aos novos presidentes e diretoria muito sucesso.
“Encontra o sucesso quem acredita nos seus sonhos e se empenha para transformá-los em realidade”
Nany Bellin
show Pecuário A 4ª edição do show Pecuário acontece nos dias
24, 25, 26 e 27 de julho, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid, em Cascavel, e é organizado pelo sindica-to Rural de Cascavel e pela sociedade Rural do oeste do Paraná.
Segundo Paulo orso, presidente do Sindicato Rural, o evento foi criado para ser um disseminador de tecnologia, informação e de novos negócios aos criadores de animais. Além da feira com expositores da indústria, comércio e setor de serviços, acontecerão leilões, jul-gamentos , balcão de negócios, palestras, workshops e reuniões durante os quatro dias da feira.
Os interessados na aquisição de estandes ligar para (45) 3225-3437 ou (45) 3228-2526.
22 de junho de 2018 | 37Pitoco 22 de junho de 2018 | 37Pitoco
sicredi, 35 anosTodos os associados da sicredi Vanguarda PR/sP/RJ já têm direito a cupons para os
sorteios da campanha que celebra os 35 anos. Cada produto ou serviço já contratado com a cooperativa dá direito a um cupom. Para aumentar as chances de ganhar, é só contratar novos produtos e serviços durante o período da campanha.
Em comemoração ao aniversário de 35 anos, serão sorteados vários prêmios como motos, TV’s e Iphones para os associados. Também será sorteada uma casa no valor de R$ 150 mil e quatro carros: um Honda City, um Hyundai HB20, uma Chevrolet S10 e um Fiat Toro para cooperados do Paraná. Já os associados das agências de São Paulo e do Rio de Janeiro vão concorrer a um Chevrolet Ônix e um Fiat Toro.
LiderançaO Mustang já era líder
absoluto do segmento de esportivos, agora também está figurado na lista dos dez carros de luxo mais vendidos do mercado brasileiro. O su-cesso nas vendas comprova um acerto estratégico da marca ao posicionar o pro-duto no mercado. O carro é vendido no Brasil na versão única GT Premium com motor V8 5.0, de 446 cv, e câmbio automático de 10 velocidades.
acic itinerante A acic itinerante acontece entre os dias
28 e 29 de junho. O evento será no bairro Flo-resta, na região Norte. O estacionamento do irani foi escolhido para abrigar a estrutura que levará atendimentos e exames de saúde, informações sobre financiamento aos em-presários e orientação do programa Empresa Fácil. O Acic Itinerante inclui também visitas ao comércio local.
toyota YarisAs montadoras não param de inovar para
garantir espaço em um mercado extremamente competitivo. A toyota lançou no último dia 6 o modelo Yaris, no mercado brasileiro, em duas versões hatch e sedan com valores altamente atraentes. Em Cascavel o lançamento do Yaris será no próximo dia 28, na Zeni Motors. Durante todo o dia, os apaixonados por carros poderão ver de perto estas maquinas e realizar o teste drive.
HomenagemA Câmara de Vereadores de Cascavel prestou neste mês, homenagem e votos de louvor à delegada de Polícia Raissa de Vargas scariot e à apresentadora olga Bongiovanni, pela condução do projeto "Contra o assédio Sexual, Faça Escândalo. Grite", que promove a conscientização da mulher sobre a importância de denunciar o assédio. A iniciativa da homenagem foi do vereador alécio espínola (PSC).
matheus Bandiera Sobocinski com a esposa Camila curtindo férias em Santiago, no Chile
O presidente do tuiuti, João largo, mesmo a passeio, faz questão de se manter bem informado.
Avanildo Krauser, gerente, e marilei da Cunha, vendedora, apresentam a máquina que está na Slaviero Cascavel
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