Upload
igreja-yonhap
View
253
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Devocional Vida Abundante para o mês de Agosto de 2014.
Citation preview
1
IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO 연합교회
vida abundante
08/2014
2
3
Este material foi selecionado do devocional "SEM-MUL"
do ano 2013.
4
O seguidor de Jesus
Marcos 1:1-5:43
À s vezes, encontro-me desanimado, quase na letargia. Dou desculpas como o frio ou o cansaço físico, porém sei que não é normal. Se você já passou por uma fase semelhante e já se fez perguntas como: “Por que estou assim? Antes, vivia com paixão, apesar das circunstâncias desfavoráveis, e há tantas pessoas que se esforçam tanto, mesmo estando numa situação pior”, você deve recuperar a sua identidade, que é de “seguidor de Jesus”. Os cristãos primitivos autodenominaram-se “pessoas que pertencem ao Caminho” (At 9:2, 19:9, 23). O “Caminho” é o próprio Jesus Cristo e essa era a identidade dos cristãos primitivos. Essa identidade deve ser a mesma de cristãos de hoje. Sendo assim, o que é realmente seguir o caminho de Jesus? Vamos seguir o livro de Marcos e responder a essa pergunta.
Quem é Jesus? (1:1-2:12)
O livro de Marcos começa com o título “princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus” (1:1), que revela a intenção do registro. O batismo de Jesus simboliza a unção do Messias (Cristo). Nesse momento, veio uma voz dos céus e declarou que Jesus é o Filho amado de Deus (1:11). Antes, o pecado, a morte e Satanás eram os reis deste mundo; agora Jesus, o Filho de Deus, tornou-se novo rei. Quando muda o rei, muda também o estilo de vida dos seus súditos (1:16-20). Havia autoridade do Filho de Deus nas palavras de Jesus e até os espíritos imundos obedeciam-lhe (1:21-22), porém Jesus não permitiu que estes falassem, porque sabiam quem ele era (1:25, 34). Quando a multidão o procurava, Jesus ia para um lugar deserto, onde orava e ia para os povoados vizinhos para pregar o evangelho (1:35-38). Jesus não procurou ricos e poderosos, em vez disso, ele procurou os doentes, os possessos de espíritos imundos e os pecadores, purificando-os e curando-os. Jesus veio para salvar
os que sofrem sob o domínio do pecado e da morte (1:21-45).
Em última análise, Jesus tem autoridade para perdoar os pecados. Essa era uma verdade chocante para os fariseus, todavia Jesus tinha esse poder divino e veio ao mundo para exercer essa autoridade.
Quem pode seguir Jesus? (2:13-3:35)
Quais qualificações uma pessoa deve ter para seguir Jesus? Antes de chamar os discípulos, Jesus anunciou o reino de Deus e proclamou: “arrependam-se e creiam nas boas novas” (1:15). Os requisitos para seguir Jesus são arrependimento e fé. A primeira condição para seguir Jesus é se arrepender. Isso significa que não é levada em consideração a posição religiosa e social anterior de um indivíduo. Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo, em cuja casa comeu com “os pecadores” (pessoas que faziam, para ganhar a vida, algo que era considerado impuro pela lei mosaica, p. ex.: processador de couro e abatedor de gado) (2:13-15).
5
Essa atitude de Jesus era inaceitável para os fariseus e os mestres da lei.Se os pecadores não podem seguir Jesus, então ninguém pode segui-lo. Quando ele diz: “eu não vim para chamar justos, mas os pecadores”, não significa que os fariseus e os mestres da lei são justos. “Os pecadores” nessa frase são aqueles que admitem que os são.
A segunda condição é ter fé e não ter medo do mundo. Como Jesus não foi dominado por convenções existentes desse mundo, quem O seguir terá conflitos com a cultura secular. Assim como remendo de pano novo em roupa velha tornará pioro rasgo e vinho novo em vasilha de couro velha rebentará a vasilha, o evangelho destrói a ordem existente e constrói uma nova ordem e novos valores. Assim, quem seguir Jesus não pode temer o conflito com a ordem existente no mundo (2:21-22). O conflito com as tradições existentes é bem descrito na discussão sobre o sábado. Jesus defendeu os seus discípulos que colheram espigas no sábado e noutra ocasião, curou um homem com uma das mãos atrofiada no sábado (2:23-3:6) e disse: “o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar”? (3:4). Apesar de Jesus não ter revogado o sábado, mas ter obedecido ao Deus que fez o sábado, tais atitudes foram um choque para os que seguiam as ordens da época.
Jesus não escolheu como discípulos os que não tinham essas duas condições. Uma grande multidão seguia Jesus. Ele curou os doentes e expulsou os espíritos imundos, porém não quis que a sua identidade de
Filho de Deus fosse revelada pelos que o seguiam esperando a “cura das doenças” sem o “arrependimento” e a “fé” (3:7-12). Como ele não se revelava aos que não preenchiam esses critérios, até os familiares acharam que ele estava fora de si (3:21).
Observando os doze discípulos aos quais Jesus deu autoridade e com os quais ele andou, dificilmente concluiremos que tinham alguma intimidade com Jesus antes de serem chamados (3:13-19). Jesus não estava preso ao relacionamento humano, mas disse: “quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (3:35). Esse aspecto de Jesus causou conflito com os que tem direitos adquiridos. Jesus foi insultado pelos fariseus, ao afirmarem que “pelo príncipe dos demônios é que ele expulsava demônios” (3:22), porém ele não os temeu e os enfrentou imponentemente (3:23-30).
O privilégio e a exigência do discípulo (4:1-5:43)
O discípulo de Jesus tem privilégio, que aparece bem na parábola do semeador (4:1-9). Após ensinar a multidão através da parábola, Jesus explicou o seu significado apenas aos seus discípulos (4:11, 33-34). Eles têm o privilégio de participar na expansão do Reino de Deus. Esse Reino não cresce pela multidão, mas secretamente pelos discípulos. O mundo não percebe como um reino tão pequeno e humilde pode ter uma certa influência, porém, quando chegar o dia da colheita, verá o Reino de Deus fortalecido pelos discípulos (4:26-32).
6
Além disso, Jesus, quando esteve com eles, os protegeu com o poder da Palavra que não pode ser controlado pelas pessoas. Ele acalmou um forte vendaval e as ondas (4:39), curou um endemoninhado que ninguém conseguia acorrentar porque era possuído por uma legião de demônios (5:8). Os discípulos tiveram o privilégio de serem protegidos por esse poder e participarem dessa história.
A eles não foi dado somente o privilégio, mas foi feita uma exigência para ter a autoridade de Jesus, que é a “fé”. O contrário da “fé” é “medo”. Infelizmente, muitas pessoas, incluindo os discípulos, não tinham uma noção correta da fé: Jesus, após acalmar a tempestade, repreendeu a falta de fé dos discípulos (4:40).
Outras pessoas que não puderam ter a graça de Jesus foram os gerasenos. Até os demônios sabiam quem Jesus era e gritaram em alta voz (5:7), entretanto os gerasenos, que viram o endemoninhado ser curado, tiveram medo e suplicaram para que Jesus saísse do território deles (5:15-17). Eles não tinham fé para crer em Jesus e receber a sua graça, somente tinham medo de perder o patrimônio.
Os fatos que seguiram o retorno de Jesus da região dos gerasenos (5:21-43) mostram-nos a importância da fé sem medo. Quando Jesus estava indo para a casa de Jairo, que lhe implorara para curar a filha de doze anos que estava morrendo,
uma mulher, no meio da multidão, que sofria de hemorragia havia doze anos, tocou em seu manto. Uma multidão aglomerava ao redor de Jesus, mas somente a mulher estendeu a mão com fé e tocou no seu manto e Jesus lhe disse: “filha, a sua fé a curou!” (5:34). Naquela época, uma mulher com hemorragia era considerada impura e era aplicada uma punição severa se entrasse em contato com as pessoas, mas ela superou o medo e estendeu a mão, e recebeu o reconhecimento e a salvação de Jesus.
Enquanto Jesus estava falando com a mulher, chegou a notícia de que a filha de Jairo morrera. Nesse instante, Jesus também disse a Jairo: “não tenha medo; tão somente creia” (5:36). Aquelas pessoas que riram quando Jesus afirmou que a menina não estava morta, mas estava dormindo, ficaram atônitas diante do poder de Jesus. Assim, para ter a graça de Jesus, não devemos abalar-nos com medo, mas ter fé nele.
Nós devemos recuperar a identidade de “discípulo de Jesus”. Se procurarmos soluções no mundo, com medo dos problemas, continuaremos na mesma situação da mulher com hemorragia, que padecera muito sob o cuidado de vários médicos (5:26). Vamos agradecer porque conhecemos Jesus e o seguimos, e vamos confiar nas suas palavras: crer e não ter medo. Esperamos ter momentos de meditação com o “Vida Abundante” de agosto para acharmos nossa verdadeira identidade.
7
01 O mensageiro que veio preparar o caminho do Senhor
sex Marcos 1: 1-8
1 Princípio do evangelho de Jesus
Cristo, o Filho de Deus.
2 Conforme está escrito no profeta
Isaías: “Enviarei à tua frente o meu
mensageiro; ele preparará o teu
caminho”
3 “voz do que clama no deserto:
“Preparem o caminho para o
Senhor, façam veredas retas para
ele””.
4 Assim surgiu João, batizando no
deserto e pregando um batismo de
arrependimento para o perdão dos
pecados.
5 A ele vinha toda a região da Judéia
e todo o povo de Jerusalém.
Confessando os seus pecados, eram
batizados por ele no rio Jordão.
6 vestia roupas feitas de pelos de
camelo, usava um cinto de couro e
comia gafanhotos e mel silvestre.
7 E esta era a sua mensagem:
Depois de mim vem alguém mais
poderoso do que eu, tanto que não
sou digno nem de curvar-me e
desamarrar as correias das suas
sandálias.
8 Eu os batizo com água, mas ele os
batizará com o Espírito Santo.
8
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual era o propósito do
ministério de João Batista? (vs.2-
3)
2. Como era o aspecto de João
Batista e qual era a mensagem
transmitida por ele? (vs.6-8)
4. O que você aprende ao ver João
Batista preparar o caminho para o
Senhor com humildade e anunciar
aquele que estava por vir, conforme
a profecia de Isaías?
Estudo e reflexão
3. Por que João Batista exerceu
seu ministério usando aquelas
vestimentas? (vide 2 Rs 1:8, Ml
3:1, 4:5)
Decisão e aplicação
5. Como devo me preparar e
perseverar para a volta de Jesus?
Para isso, o que devo colocar em
prática ainda hoje? Anotação
9
2 Rs 1:8 Eles responderam: "Ele vestia roupas de pelos e usava um cinto de
couro". O rei concluiu: "Era o tesbita Elias".
Ml 3:1 Vejam, eu enviarei o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de
mim.
Ml 4:5 Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e terrível dia do
Senhor.
Os judeus do primeiro século tinham expectativa de que o profeta Elias
seria enviado antes que viesse o grande e terrível dia do Senhor,
conforme Malaquias 3:1 e 4:5. Para exercer seu ministério, João Batista
realmente se vestia de modo similar a Elias que, em 2Rs 1,8, é descrito
como "manto de pelos" e "cinturão de couro". Além disso, como predito
por Isaías, o ministério de João surgiu como a voz que clama no deserto
(v.3). Ele tomou como palco de seu ministério o humilde deserto de
Judéia, longe da agitação da cidade. Ele pregou o batismo de
arrependimento para perdão dos pecados para toda a Judéia e o povo de
Jerusalém, ao confessarem seus pecados, eram batizados por ele no rio
Jordão (vs.4-5). João submeteu-se integralmente às Escrituras proféticas
preparando o caminho para o Senhor. Sua missão principal era preparar o
espírito dos judeus da época por meio do batismo de arrependimento. Em
nenhum momento buscou seu conforto, preferindo o deserto, as roupas de
pele de animais e as comidas silvestres, dedicando-se ao máximo a este
ministério. Santo é aquele que prepara o caminho para o retorno do
Senhor. De que maneira você está conduzindo esta missão?
ORAÇ Ã O Torne-me o próximo João Batista, que prepara
o caminho para o Senhor, colocando as
minhas esperanças no retorno do Senhor.
Anotação
10
02 Depois do batismo, foi levado ao local da provação
sáb Marcos 1:9-13
9 Naquela ocasião Jesus veio de
Nazaré da Galiléia e foi batizado
por João no Jordão.
10 Assim que saiu da água, Jesus
viu o céu se abrindo, e o Espírito
descendo como pomba sobre ele.
11 Então veio dos céus uma voz:
“Tu és o meu Filho amado; de ti me
agrado”.
12 Logo após, o Espírito o impeliu
para o deserto.
13 Ali esteve quarenta dias, sendo
tentado por Satanás. Estava com os
animais selvagens, e os anjos o
serviam.
11
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que ocorreu assim que Jesus
foi batizado e saiu da água?
(vs.10-11)
2. Para onde o Espírito conduziu
Jesus logo após o batismo?
(vs.12-13)
4. O que você sente ao ver Jesus
sujeitar-se ao batismo como nós
pecadores e, ainda, passar por
provações no deserto?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Jesus foi
batizado e depois conduzido pelo
Espírito ao local da provação?
Decisão e aplicação
5. Quais são as tentações que você
deve superar, sujeitando-se com
humildade?
O que você deve colocar em prática
hoje para ser mais humilde e vencer
a tentação?
Anotação
12
Hb 4:15 Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.
A palavra de hoje é um registro do batismo de Jesus por João Batista e da sua condução pelo Espírito ao deserto para ser tentado durante 40 dias. Jesus não precisava do batismo de arrependimento pois não havia pecado nele. Ainda assim, foi batizado para alegar-se como o representante dos pecadores. Jesus assumiu definitivamente o nosso lugar para que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas. Mais do que isso, embora sendo Filho de Deus, aceitou de bom grado o caminho do sofrimento. Por outro lado, Jesus não iniciou seu ministério logo após o batismo, porque foi impelido pelo Espírito ao deserto para ser tentado por 40 dias. Isso mostra que Jesus é o verdadeiro sumo sacerdote, que se compadece das nossas fraquezas e que, como nós, passou por todo tipo de tentação na terra (vide Hb 4:15). Louvemos mais uma vez a Cristo que foi batizado no lugar de todos os pecadores para a nossa redenção e que, tomando sobre si as nossas fraquezas, sofreu todo tipo de tentação no deserto, de onde saiu-se vitorioso sobre o pecado.
ORAÇ Ã O
Ajude-me a contemplar sem cessar o Senhor
Jesus Cristo, que tomou sobre si o meu
pecado e as minhas fraquezas e proclamou a
sua vitória.
Anotação
13
03 Família que segue somente a Jesus
dom Culto no Lar - Marcos1:14-20
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
14 Depois que João foi preso,
Jesus foi para a Galiléia,
proclamando as boas novas de
Deus.
15 “O tempo é chegado”, dizia ele.
“O Reino de Deus está próximo.
Arrependam-se e creiam nas boas
novas!”
16 Andando à beira do mar da
Galiléia, Jesus viu Simão e seu
irmão André lançando redes ao
mar, pois eram pescadores.
17 E disse Jesus: “Sigam-me, e eu
os farei pescadores de homens”.
18 No mesmo instante eles
deixaram as suas redes e o
seguiram.
19 Indo um pouco mais adiante, viu
num barco Tiago, filho de Zebedeu,
e João, seu irmão, preparando as
suas redes.
20 Logo os chamou, e eles o
seguiram, deixando seu pai,
Zebedeu, com os empregados no
barco.
14
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Jesus foi batizado por João Batista
e venceu todas as tentações de
Satanás. Agora inicia oficialmente o
seu ministério na região da Galiléia,
divulgando o evangelho de Deus. A
Sua mensagem principal era que “o
tempo era chegado, o reino de
Deus estava próximo, por isso as
pessoas devem se arrepender e
crer nas boas novas”. Após
proclamar essa mensagem,
andando à beira do mar da Galiléia,
Jesus viu Simão e seu irmão André
lançando redes ao mar e disse:
“sigam-me, e eu os farei
pescadores de homens” (v.17).
Diante da ordem estrita de Jesus,
eles deixaram suas redes e o
seguiram. E indo um pouco mais
adiante, viu num barco Tiago, filho
de Zebedeu, e João, seu irmão,
preparando suas redes e os
chamou. E eles, ao receber o
chamado de Jesus, também
deixaram tudo e seguiram Jesus
(v.20). Marcos registra de forma
simples e clara os acontecimentos
do chamado dos discípulos por
Jesus e as reações dos mesmos.
Jesus os chamou e eles deixaram
tudo imediatamente e O seguiram.
Através da palavra aprendemos qual
a imagem necessária para nos
tornarmos discípulos que seguem
integralmente Jesus. Jesus nos
chamou para sermos seus
discípulos, então como devemos
reagir ao chamado de Jesus? Assim
como a imagem dos discípulos
descrita na passagem de hoje,
esperamos que sejamos uma família
que segue integralmente Jesus com
a obediência imediata e completa
devoção.
15
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao ver os discípulos deixarem tudo para seguir a
Jesus diante do Seu convite e chamado?
3. O que devemos deixar e desistir para nos tornarmos discípulos que
seguem integralmente a Jesus? Todos da família devem compartilhar.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Faça-me um discípulo fiel que segue a Jesus com devoção completa e
obediência imediata à palavra do Senhor.
16
04 O Reino de Deus está próximo
seg Marcos 1:14-20
14 Depois que João foi preso,
Jesus foi para a Galiléia,
proclamando as boas novas de
Deus.
15 “O tempo é chegado”, dizia ele.
“O Reino de Deus está próximo.
Arrependam-se e creiam nas boas
novas!”
16 Andando à beira do mar da
Galiléia, Jesus viu Simão e seu
irmão André lançando redes ao
mar, pois eram pescadores.
17 E disse Jesus: “Sigam-me, e eu
os farei pescadores de homens”.
18 No mesmo instante eles deixaram
as suas redes e o seguiram.
19 Indo um pouco mais adiante, viu
num barco Tiago, filho de Zebedeu, e
João, seu irmão, preparando as suas
redes.
20 Logo os chamou, e eles o
seguiram, deixando seu pai,
Zebedeu, com os empregados no
barco.
17
Estudo e Reflexão Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
18
Orientações Chamados para servir o Reino de Deus
Marcos 1:14-20
Análise do conteúdo
Depois que João foi preso, Jesus partiu para a Galiléia para proclamar as boas-novas de Deus. Quando Jesus estava andando junto ao mar da Galiléia, viu os dois irmãos, Simão e André, pescando, e chamou-os então para segui-lo, pois os faria pescadores de homens. Da mesma maneira, chamou os filhos de Zebedeu, que imediatamente deixaram tudo e seguiram-no.
Estudo e Reflexão
1. Por que Jesus partiu para a Galiléia a fim de pregar sobre o Reino de Deus? - Quando Jesus ouviu que João tinha sido preso, voltou para a Galiléia, longe do local da espiritualidade vivida pelo batismo e pela provação, a fim de proclamar as boas novas do Reino. Cumpriu-se, desta forma, o que fora dito pelo profeta Isaías (Mt 4:12-16). Mais do que isso, se Jesus iniciasse seu ministério no mesmo local da pregação de João Batista, ele poderia ser considerado como um mero sucessor deste. Por saber que somente ele mesmo, Jesus Cristo, é a palavra que revela Deus aos homens, não procurou refúgio noutra coisa. 2. Por que Jesus chamou Simão, André, Tiago e João? - Tanto Simão e André quanto Tiago e João eram humildes pescadores, cumprindo com fidelidade suas tarefas diárias junto a seus empregados (v.20). Desta
forma, pode-se dizer que tinham uma vida relativamente estável. No entanto, abandonaram tudo para seguirem Jesus, sem reservas. Não foi por necessidade. Assim, concluo que, desde o princípio, todos eles ansiavam pelo Reino de Deus.
Percepção
Quando vejo que, ao chamado de Jesus os discípulos abandonam tudo para segui-lo imediatamente, reflito se de fato eu renunciaria a tudo que é importante para mim e seguiria o Senhor. Certamente família e profissão são desígnios de Deus, porém me pergunto se, algum dia, desocuparia as minhas mãos para seguir ao chamado. O que mais importa não é o alvo da minha fé? Para que o Senhor nunca fique em segundo plano, Ele deve ser prioridade no meu lar e no meu trabalho. Além disso, cumprindo o meu chamado, edificarei o reino de Cristo ao proclamar o evangelho, tornando-me discípulo fiel de Cristo e servindo como exemplo à sociedade.
Decisão e aplicação
1. Comprometo-me a anunciar o Senhor através do meu viver, respeitando os colegas de trabalho e propagando o evangelho que eu estava adiando há tempos. 2. Será que existem redes para serem abandonadas em meu chamado? Sinto que não tenho uma autoimagem muito nítida. Perguntarei aos familiares o que estou colocando acima do Senhor e irei redefinir minhas prioridades.
19
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quais são as mensagens de
boas novas que Jesus proclamou
em Galiléia? (vs.14-15)
2. Quais são os nomes dos
primeiros discípulos que Jesus
chamou à beira mar da Galiléia?
(vs.16-20)
4. O que você percebe no propósito
de Jesus, que antes proclama o
evangelho para, só então, convocar
os discípulos e que, por sua vez,
deixam imediatamente suas redes
para seguirem o Senhor?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus reuniu os
discípulos após proclamar o
evangelho do Reino de Deus?
Decisão e aplicação
5. Que evidência revela o
arrependimento e o evangelho na
sua vida?
De que forma e a quem você irá
revelar e pregar este evangelho
hoje?
Anotação
20
Jesus proclamou as boas-novas por meio de duas mensagens
importantes. A primeira mensagem anunciou a plenitude dos tempos e a
segunda, iminência do Reino de Deus. Uma vez que o predito ministério
público do Messias havia sido iniciado, o Reino de Deus seria
estabelecido. Reinos deste mundo se tornariam, assim, Reinos do nosso
Senhor. Deste modo, as boas-novas não são o vislumbre de um futuro
distante ou utopia, mas sim a proclamação do reino de Deus no mundo em
que estamos vivendo. Assim sendo, por meio desta boa-nova que opera
mediante o arrependimento e a fé dos homens, os pescadores da Galiléia,
Simão, André, Tiago e João tornaram-se discípulos de Jesus e servos do
Reino de Deus. A partir do fundamento da fé destes homens humildes,
Jesus lançou o alicerce do Reino do Senhor. O arrependimento e a fé no
evangelho do Reino destes homens foram comprovados quando decidiram
seguir Jesus, deixando tudo para trás. Você vive o fundamento da fé? O
que evidencia a fé no evangelho em sua vida? De que maneira você irá
revelá-la?
ORAÇ Ã O Senhor, desejo que o Seu governo possa
alcançar todas as áreas da minha vida.
Anotação
21
05 Um novo ensino e com autoridade
ter Marcos1:21-28
21 Eles foram para Cafarnaum e,
logo que chegou o sábado, Jesus
entrou na sinagoga e começou a
ensinar.
22 Todos ficavam maravilhados
com o seu ensino, porque lhes
ensinava como alguém que tem
autoridade e não como os mestres
da lei.
23 Justo naquele momento, na
sinagoga, um homem possesso de
um espírito imundo gritou:
24 “O que queres conosco, Jesus
de Nazaré? Vieste para nos
destruir? Sei quem tu és: o Santo
de Deus!”
25 “Cale-se e saia dele!”,
repreendeu-o Jesus.
26 O espírito imundo sacudiu o
homem violentamente e saiu dele
gritando.
27 Todos ficaram tão admirados que
perguntavam uns aos outros: “O que
é isto? Um novo ensino — e com
autoridade! Até aos espíritos
imundos ele dá ordens, e eles lhe
obedecem!”
28 As notícias a seu respeito se
espalharam rapidamente por toda a
região da Galiléia.
22
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Jesus fez na Sinagoga?
(vs.21,25)
2. Qual foi a reação de todos a
respeito do feito de Jesus?
(vs.22,27-28)
4. O que você sente ao ver que as
pessoas ficaram admiradas com os
ensinamentos de Jesus e com a
autoridade aparente na sua
capacidade?
Estudo e reflexão
3. As notícias sobre Jesus
correram conforme as pessoas se
espantavam com a capacidade de
expulsar um espírito imundo e
com os ensinamentos de Jesus.
Por qual motivo as notícias se
espalharam?
Decisão e aplicação
5. Sendo alguém que reconhece a
autoridade de Jesus, a qual
autoridade devemos seguir e qual
devemos deixar de seguir?
O que podemos fazer hoje a fim de
mostrar que somos obedientes à
autoridade de Jesus? Anotação
23
Após escolher os discípulos no mar da Galiléia, Jesus entrou em uma
sinagoga em Cafarnaum e começou a ensinar. Todos os que ouviram as
palavras de Jesus ficaram admirados com seus ensinamentos, porque ele
o fazia com autoridade. A autoridade de Jesus fica claramente
comprovada não apenas em seus ensinamentos, mas através da expulsão
de um espírito imundo. A autoridade do Senhor era de um nível diferente
dos ensinamentos dos mestres das leis da época. Por não ser uma
autoridade religiosa nem um hábito convencional, mas sim uma autoridade
vinda diretamente de Deus, até os espíritos se rendiam diante dela.
Pessoas que seguem Jesus não se rendem diante de outras autoridades,
somente diante da autoridade de Jesus Cristo. São pessoas que não se
rendem diante das autoridades que não foram justificadas por Jesus,
porém obedecem fielmente à autoridade de Jesus. Se você admite a
autoridade de Jesus, deve distinguir claramente quais autoridades seguir.
ORAÇ Ã O Na era onde o dinheiro e o poder têm falsa
autoridade, faça com que eu reconheça o
Senhor como verdadeira autoridade.
Anotação
24
06 Salvador dos que sofrem
qua Marcos 1:29-34
29 Logo que saíram da sinagoga,
foram com Tiago e João à casa de
Simão e André.
30 A sogra de Simão estava de
cama, com febre, e falaram a
respeito dela a Jesus.
31 Então ele se aproximou dela,
tomou-a pela mão e ajudou-a a
levantar-se. A febre a deixou, e ela
começou a servi-los.
32 Ao anoitecer, depois do por do
sol, o povo levou a Jesus todos os
doentes e os endemoninhados.
33 Toda a cidade se reuniu à porta
da casa,
34 e Jesus curou muitos que sofriam
de várias doenças. Também
expulsou muitos demônios; não
permitia, porém, que estes falassem,
porque sabiam quem ele era.
25
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quais foram os sinais que
Jesus realizou? (vs.30-34)
2. Por qual motivo Jesus exerceu
esse milagre? (v.30)
4. O que você sente ao ver Jesus
curar os que sofriam de várias
doenças?
Estudo e reflexão
3. Por que toda a cidade se reuniu
à porta da casa onde Jesus
estava?
Decisão e aplicação
5. Você cuida das necessidades e
das dores dos outros como alguém
que quer se assemelhar a Jesus?
O que podemos fazer pelas pessoas
que necessitam de ajuda hoje? Anotação
26
“Ele se aproximou dela” (v.31): Jesus curando a doença é mostrado ativamente.
“A febre a deixou, e ela começou a servi-los” (v.31):Mostra a cura imediata e
completa.
Jesus ensinou na Sinagoga e expulsou os demônios exercendo seu
serviço publicamente, porém não ignorou necessidades, nem problemas
pessoais do povo. Jesus ouviu que a sogra de Simão estava sofrendo de
febre e não se importou em procurá-la. Apesar de muitas pessoas virem a
Jesus conforme a notícia de que Jesus curava as enfermidades se
espalhava, Jesus mostrou compaixão ao curá-las uma a uma. Jesus não
deixou de lado as pessoas que estavam em meio à doença e também
ouviu os pedidos dos que queriam ajudar os doentes. Como pessoas que
querem se assemelhar a Jesus, não devemos hesitar em ajudar as
pessoas que estão sofrendo. Mesmo que não sejamos capazes de ajudar,
devemos crer que o Senhor pode salvá-las e precisamos clamar ao
Senhor por elas, como aquelas que avisaram a Jesus que a sogra de
Simão estava sofrendo de febre. Procuremos o que podemos fazer pelas
pessoas que estão sofrendo ao nosso redor.
ORAÇ Ã O Deus, faça com que os doentes sejam
consolados através do poder e da capacidade
de Jesus.
Anotação
27
07 A obra que começa com a oração
qui Marcos 1:35-39
35 De madrugada, quando ainda
estava escuro, Jesus levantou-se,
saiu de casa e foi para um lugar
deserto, onde ficou orando.
36 Simão e seus companheiros
foram procurá-lo
37 e, ao encontrá-lo, disseram:
“Todos estão te procurando!”
38 Jesus respondeu: “Vamos para
outro lugar, para os povoados
vizinhos, para que também lá eu
pregue. Foi para isso que eu vim”.
39 Então ele percorreu toda a
Galiléia, pregando nas sinagogas e
expulsando os demônios.
28
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quando e onde Jesus orou?
(v.35)
2. Como Jesus explicou o motivo
da sua vinda? (v.38)
4. O que você sente ao ver a
imagem de Jesus, que ora antes de
começar a obra do dia?
Estudo e reflexão
3. Porque você acha que Jesus
saiu ainda de madrugada para um
lugar deserto, onde ficou orando?
Decisão e aplicação
5. Quando e onde você costuma
orar?
O que precisa ser mudado na sua
vida de oração para seguir o
exemplo de Jesus?
Anotação
29
Em três situações é abordada a imagem de Jesus orando no livro de
Marcos: o começo da obra de Jesus, que é a palavra de hoje (1:35); no
meio dela, o milagre da multiplicação dos pães (6:46); e por último, a
oração de Jesus no Getsêmani (14:32-42). O texto de hoje esclarece
quando e onde Jesus orou e descreve o acontecimento após a oração,
revelando sobre o desenrolar da vida espiritual e da obra de Jesus. Ele
não orou durante o horário de oração dos judeus, que era de manhã às
9:00, ao meio dia e às 15:00, mas de madrugada, antes do sol nascer. Ele
não escolheu como local de oração o templo ou as sinagogas, porém um
lugar deserto. Mesmo diante de um dia bem puxado em que encontraria
inúmeras pessoas, Jesus não se esqueceu da oração. Essa oração não
era de mera formalidade, todavia era momento de comunhão ativa com
Deus. Talvez, podemos dizer que Ele foi capaz de realizar inúmeras
evangelizações, curas e obras por ter orado dessa maneira. Nós que
somos seguidores de Jesus devemos aprender essa vida de oração.
Vamos ser os discípulos de Deus que oram antes de tudo, mesmo frente a
muitas emergências.
ORAÇ Ã O Ajude-me a começar com oração o dia que o
Senhor me dá.
Anotação
30
08 O motivo pelo qual não poderia deixar de transmitir
sex Marcos 1:40-45
40 Um leproso aproximou-se dele e
suplicou-lhe de joelhos: “Se
quiseres, podes purificar-me!”
41 Cheio de compaixão, Jesus
estendeu a mão, tocou nele e disse:
“Quero. Seja purificado!”
42 Imediatamente a lepra o deixou,
e ele foi purificado.
43 Em seguida Jesus o despediu,
com uma severa advertência:
44 “Olhe, não conte isso a ninguém.
Mas vá mostrar-se ao sacerdote e
ofereça pela sua purificação os
sacrifícios que Moisés ordenou, para
que sirva de testemunho”.
45 Ele, porém, saiu e começou a
tornar público o fato, espalhando a
notícia. Por isso Jesus não podia
mais entrar publicamente em
nenhuma cidade, mas ficava fora, em
lugares solitários. Todavia, assim
mesmo vinha a ele gente de todas as
partes.
31
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como o leproso conseguiu ser purificado? (vs.40-42)
2. Qual foi a ordem de Jesus ao
leproso? Qual foi a sua reação?
(vs.43-45)
4. O que você sente em relação ao
leproso que saiu e começou a tornar
público o fato de ter sido curado,
mesmo com a advertência de não
contar a ninguém?
Estudo e reflexão
3. Porque o leproso não obedeceu
à ordem de Jesus?
Decisão e aplicação
5. Como você tem demonstrado a
emoção da graça do Senhor?
O que você deve colocar em prática
para viver o dia de hoje como aquele
que recebeu a graça da salvação? Anotação
32
“Leproso” (v.40): Pessoas que sofriam de vários tipos de doenças dermatológicas,
que eram de uma simples micose até a hanseníase clássica e que, além do
sofrimento físico, eram considerados impuros religiosamente e alienados pela
sociedade.
Após ouvir o humilde pedido do leproso, Jesus tocou nele e o curou sem
se importar com considerações cerimoniais segundo a lei mosaica. Depois
disso, ele o advertiu severamente para que “não contasse isso a ninguém”
e que fosse mostrar-se ao sacerdote segundo os mandamentos do antigo
testamento (vide Lv14:2-31). Mesmo com a severa advertência de Jesus,
aquela pessoa não podia ficar em silencio. Ao contrário, ela saiu e
espalhou para as outras, porque não podia deixar de falar as coisas que
tinha visto e ouvido. Como resultado disso, Jesus não podia entrar
publicamente em nenhuma cidade, mas mesmo assim, vinha a ele gente
de todas as partes para receber a salvação. Obviamente, o ato do leproso
era uma desobediência à ordem de Jesus, porém nele existiu a emoção
da graça e não podia deixar de transmitir as coisas que ele tinha visto e
ouvido. Será que você possui essa emoção e gratidão? Reflita sobre o seu
testemunho.
ORAÇ Ã O Usa-me para transmitir o Senhor ao mundo
para que aumente o número de pessoas que
recebem a salvação.
Anotação
33
09 A fé que transpõe os obstáculos
sáb Marcos 2:1-5
1 Poucos dias depois, tendo Jesus
entrado novamente em Cafarnaum,
o povo ouviu falar que ele estava
em casa.
2 Então muita gente se reuniu ali,
de forma que não havia lugar nem
junto à porta; e ele lhes pregava a
palavra.
3 Vieram alguns homens, trazendo-
lhe um paralítico, carregado por
quatro deles.
4 Não podendo levá-lo até Jesus, por
causa da multidão, removeram parte
da cobertura do lugar onde Jesus
estava e, pela abertura no teto,
baixaram a maca em que estava
deitado o paralítico.
5 Vendo a fé que eles tinham, Jesus
disse ao paralítico: “Filho, os seus
pecados estão perdoados”.
34
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como era a situação do lugar
onde Jesus estava? (vs.1-2)
2. O que as pessoas fizeram por
causa de um paralítico?(vs.3-4)
4. O que você sente ao ver a fé
daquelas pessoas, que ajudaram o
paralítico superar os obstáculos para
que ele pudesse encontrar Jesus?
Estudo e reflexão
3. Porque Jesus disse que os
pecados daquele paralítico tinham
sido perdoados?
Decisão e aplicação
5. Que dificuldades você enfrenta
para evangelizar outras pessoas?
Como você faz para superar de uma
maneira inteligente esse problema? Anotação
35
“Removeram parte da cobertura” (v.4): As residências da região da Palestina
normalmente eram construídas de tijolos, portanto eram casas térreas que podiam
utilizar o telhado e havia uma escada externa para subir.
Com a notícia de que Jesus estava em uma casa em Cafarnaum, muitas
pessoas começaram a aglomerar ali de forma que não havia lugar nem
junto à porta. Vieram alguns homens trazendo um paralítico carregado por
quatro deles, porém, devido à multidão, surgiu um obstáculo e os homens
não conseguiam levá-lo a Jesus. Então, eles removeram parte do telhado
e desceram a maca do paralítico. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse:
“Filho, os seus pecados estão perdoados”. Mesmo neste instante, Jesus
está vendo a fé das pessoas que se esforçam em transpor obstáculos
para levar-Lhe as outras que não conseguem dar nem um passo com as
suas próprias forças. Ele está esperando as pessoas que serão salvas por
causa dessa fé milagrosa. Quem é a pessoa que você deve trazer para o
Senhor? E quais são os obstáculos que você prevê para trazer essa
pessoa? Peça ao Senhor a sabedoria para superá-los e para colocar em
prática o milagre da fé.
ORAÇ Ã O Dê-me a fé para superar qualquer tipo de
obstáculo até guiar as pessoas para o Senhor.
Anotação
36
10 Deveres que devem se tornar prioridades
dom Culto no Lar – Marcos 1:35-39
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
35 De madrugada, quando ainda
estava escuro, Jesus levantou-se,
saiu de casa e foi para um lugar
deserto, onde ficou orando.
36 Simão e seus companheiros
foram procurá-lo
37 e, ao encontrá-lo, disseram:
“Todos estão te procurando!”
38 Jesus respondeu: “Vamos para
outro lugar, para os povoados
vizinhos, para que também lá eu
pregue. Foi para isso que eu vim”.
39 Então ele percorreu toda a
Galiléia, pregando nas sinagogas e
expulsando os demônios.
37
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Em Cafarnaum, Jesus encontrou e
curou muitas pessoas. Devido a
seu ministério contínuo, Jesus
provavelmente deve ter se cansado
bastante. Contudo, ele deixou o
descanso para depois e, de
madrugada, foi para um lugar
deserto para orar ao Deus Pai
(v.35).
Ao contrário de Jesus, os discípulos
estavam mais interessados na
expectativa e na reação das
pessoas, porque alguns discípulos
insistiram para que Jesus voltasse,
dizendo que várias pessoas
procuravam por ele (vs.36-37).
Jesus não se interessava pelas
expectativas ou pelas reações das
pessoas, ainda disse aos discípulos
para irem aos povoados vizinhos
para pregar.
Ele ensinou o real motivo para o qual
veio ao mundo (v.38): Jesus veio
para procurar e salvar o perdido
(vide Lc19:10), portanto, a prioridade
da vida dele era ensinar o
evangelho. Continuamente, Jesus
percorreu toda a Galiléia,
espalhando o evangelho e curando
as pessoas (v.39). Hoje, através da
Palavra, nós podemos perceber,
como Seus discípulos, quais devem
ser as prioridades em nossas vidas.
Esperamos que os nossos amados
familiares se esforcem em espalhar o
evangelho, que é vida,
independentemente de quando.
38
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você percebe, vendo Jesus, que não se preocupava com as
expectativas e reações das pessoas, mas somente com o ensino do
evangelho?
3. Vamos pensar naquelas pessoas, ao nosso redor, que precisam ouvir
o evangelho de Cristo e conversar sobre a forma de levarmos o
evangelho a eles.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos
Faça com que levar o evangelho seja prioridade em nossas vidas e que
possamos falar do evangelho às pessoas ao nosso redor com coragem.
39
11 O poder de perdoar os pecados
seg Marcos 2:6-12
6 Estavam sentados ali alguns
mestres da lei, raciocinando em seu
íntimo:
7 “Por que esse homem fala assim?
Está blasfemando! Quem pode
perdoar pecados, a não ser
somente Deus?”
8 Jesus percebeu logo em seu
espírito que era isso que eles
estavam pensando e lhes disse: Por
que vocês estão remoendo essas
coisas em seu coração?
9 Que é mais fácil dizer ao
paralítico: Os seus pecados estão
perdoados, ou: Levante-se, pegue a
sua maca e ande?
10 Mas, para que vocês saibam que
o Filho do homem tem na terra
autoridade para perdoar pecados —
disse ao paralítico —
11 “eu lhe digo: Levante-se, pegue a
sua maca e vá para casa”.
12 Ele se levantou, pegou a maca e
saiu à vista de todos, que, atônitos,
glorificaram a Deus, dizendo: “Nunca
vimos nada igual!”
40
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
41
Orientações Pensamentos de Jesus distintos dos nossos
Marcos 2:6-12
Análise do conteúdo
“Filho, os seus pecados estão perdoados”. Aos mestres da lei que achavam ser blasfêmia essa declaração de Jesus, ele disse: “mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar os pecados”. Somente depois disso, falou ao paralitico: “Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”. Então, este se levantou, pegou sua maca e saiu à vista de todos, que glorificaram a Deus.
Estudo e Reflexão
1. Após escutar Jesus, por que os mestres da lei acharam que ele estava blasfemando? - Eles sabiam que o único que tem autoridade para perdoar os pecados é Deus onipotente e achavam que Jesus era um mero ser humano. Por essa razão, não podiam aceitar e nem perdoar esse ato de Jesus. Eles concluíram que Jesus estava blasfemando por ele agir com a mesma autoridade de Deus. 2. O que Jesus perguntou aos mestres da lei e qual a razão disso? - Jesus perguntou: “Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados, ou: Levante-se, pegue sua maca e ande?”. A razão de Jesus ter dito isso foi para ensinar-lhes que ele tinha autoridade para perdoar os pecados. Parece que, tendo como alvo o Reino de Deus, através da cura da doença, quis mostrar o erro do pensamento deles. E também, através dessa comparação, quis mostrar e ensinar o que pode ser feito pelo homem e o que pode ser
realizado somente por Deus.
Percepção
A declaração de Jesus: “seus pecados estão perdoados” deve ter parecido estranha não somente para os mestres da lei, mas também para os que trouxeram o paralítico até o Senhor, porém o pecado é uma questão muito mais importante e essencial que uma doença. Eu, muitas vezes, esqueço que existem questões mais importantes do que as que vejo no meu cotidiano. Jesus, através desta palavra, está me ensinando o que é realmente necessário para mim. Eu era uma pessoa que só desejava que a doença física fosse curada. Compreendi mais o coração de Deus, de dar mais importância às doenças espirituais, ou seja, o perdão dos pecados e a salvação da alma do que as doenças físicas.
Decisão e aplicação
1. Percebi que Deus deseja a cura de nossas doenças físicas porém, mais do que isso, deseja curar nossas doenças espirituais. Vou apresentar essa Palavra da Vida ao meu cunhado mais velho e ao meu sobrinho que ainda não conhecem o evangelho. Começarei a orar por esses dois na “Conferência de Avivamento e Evangelização” que irei participar. 2. Sempre tenho agido e pesado segundo a perspectiva dos homens e do mundo e daquilo que se vê, entretanto, preciso começar a treinar a pensar na perspectiva de Deus. Para ajudar a pensar desta forma, pedirei ao pastor que me indique livros da fé.
42
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que os mestres da lei
pensaram em seu íntimo ao ver
Jesus dizer que os pecados do
paralítico foram perdoados? (vs.6-
7)
2. Qual foi a ordem de Jesus ao
paralítico e quais foram as
consequências dessa ordem?
(vs.11-12)
4. O que você sente ao ver que
Jesus tem o poder e a autoridade
para perdoar os pecados?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus não curou
diretamente o paralítico, mas
abordou a questão do perdão dos
pecados?
Decisão e aplicação
5. De que modo a autoridade de
Jesus para perdoar os pecados
aparece em minha vida?
O que devo mudar em minha vida
para viver como alguém que foi
salvo e que recebeu o perdão de
pecados? Anotação
43
“A não ser somente Deus (...) quem pode perdoar pecados” (v.7): A acusação de
blasfêmia contra Jesus foi o motivo da sua condenação (Marcos 14:61-64).
Jesus se autodeclara Deus que perdoa os pecados. Diante dessa
declaração, de possuir o poder de perdoar os pecados, os mestres da lei o
acusam de blasfêmia. Nesse instante, Jesus reconhece o que está no
íntimo deles e prova que essa indagação está errada, ou seja, para
mostrar a veracidade da Sua palavra, Ele cura o paralítico. O perdão dos
pecados não foi proclamado por Jesus apenas cerimonialmente no templo,
porém tinha autoridade de levantar e fazer andar aquele que não
conseguia se mover. Quando recebemos a remissão dos nossos pecados,
tal verdade não pode se limitar dentro da Igreja, ou ser limitada pela
garantia de que vamos para o céu após a morte. Essa verdade tem que
trazer transformação total em nossas vidas. Quando recebemos o
evangelho, o seu poder traz mudanças fundamentais em nossas vidas.
Como você tem se apoderado dessa Graça?
ORAÇ Ã O Senhor, ajude-me a espalhar o poder de
Jesus, que tem autoridade de perdoar os
pecados.
Anotação
44
12 Quem é pecador e quem é justo
ter Marcos 2:13-17
13 Jesus saiu outra vez para beira-
mar. Uma grande multidão
aproximou-se, e ele começou a
ensiná-los.
14 Passando por ali, viu Levi, filho
de Alfeu, sentado na coletoria, e
disse-lhe: “Siga-me”. Levi levantou-
se e o seguiu.
15 Durante uma refeição na casa
de Levi, muitos publicanos e
pecadores estavam comendo com
Jesus e seus discípulos, pois havia
muitos que o seguiam.
16 Quando os mestres da lei que
eram fariseus o viram comendo com
pecadores e publicanos,
perguntaram aos discípulos de
Jesus: “Por que ele come com
publicanos e pecadores?”
17 Ouvindo isso, Jesus lhes disse:
“Não são os que têm saúde que
precisam de médico, mas sim os
doentes. Eu não vim para chamar
justos, mas pecadores”.
45
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual era a profissão de Levi,
filho de Alfeu? (v.14)
2. Qual foi a resposta de Jesus
aos mestres da lei que eram
fariseus? (v.17)
4. O que você percebe ao ver Jesus
ser amigo das pessoas
marginalizadas e dizer que veio
chamar os pecadores?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus disse que não
veio para chamar justos, mas sim
pecadores?
Decisão e aplicação
5. Como está o meu coração diante
das pessoas marginalizadas?
O que devo colocar em prática para
ajudá-las? Anotação
46
“Pecadores” (v.16): não se refere ao infrator da lei e, sim, aos que exercem
profissões impuras, p.ex., coletores de impostos, pessoas que trabalham em
matadouros, pessoas que lidam com coisas impuras.
Após ensinar a uma multidão, passando Jesus pelo caminho, viu Levi, filho
de Alfeu, sentado na coletoria e o chamou. Levi, mesmo sendo coletor de
impostos, diante do chamado de Jesus, não hesitou e o seguiu (v.14).
Jesus foi para a casa de Levi e comeu junto com ele, muitos publicanos e
“pecadores”. Diante das críticas feitas pelos fariseus, os mestres da lei,
Jesus permaneceu firme e afirmou que, da mesma forma que quem
precisa de médicos são os doentes, quem precisa da salvação são os
pecadores. Na realidade, sob a ótica de Jesus, os fariseus que o
criticavam também eram pecadores.Todos os homens são pecadores, só
que há aqueles que admitem seus erros e os que se acham justos. Como
todos nós somos pecadores, nós, como homens, não podemos fazer
distinção entre pecador e justo. O evangelho não discrimina ninguém.
Será que nós não estamos também fazendo discriminação entre aqueles
que são marginalizados pela sociedade como fizeram os fariseus,
desistindo de alcançá-los para a salvação? Como devemos agir, se
entendemos o coração do nosso Senhor?
ORAÇ Ã O Enche-me do amor e coração de Cristo para
que eu não faça discriminação entre as
pessoas.
Anotação
47
13 O significado contido na formalidade
qua Marcos 2:18-22
18 Os discípulos de João e os
fariseus estavam jejuando. Algumas
pessoas vieram a Jesus e lhe
perguntaram: “Por que os discípulos
de João e os dos fariseus jejuam,
mas os teus não?”
19 Jesus respondeu: Como podem
os convidados do noivo jejuar
enquanto este está com eles? Não
podem, enquanto o têm consigo.
20 Mas virão dias quando o noivo
lhes será tirado; e nesse tempo
jejuarão.
21 Ninguém põe remendo de pano
novo em roupa velha, pois o
remendo forçará a roupa, tornando
pior o rasgo.
22 E ninguém põe vinho novo em
vasilha de couro velha; se o fizer, o
vinho rebentará a vasilha, e tanto o
vinho quanto a vasilha se estragarão.
Ao contrário, põe-se vinho novo em
vasilha de couro nova.
48
Análise do conteúdo
Percepção
1. Segundo Jesus, qual é a razão
dos seus discípulos não jejuarem?
Qual é o momento em que
jejuarão? (vs.19-20)
2. Quais são as parábolas que
Jesus usou para explicar a
relação entre coisas velhas e
novas? (vs.21-22)
4. O que você sente lendo a palavra
que diz “põe-se vinho novo em
vasilhas de couro novas”?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus contou a
parábola de pano novo com roupa
velha e vinho novo com vasilhas
velhas?
Decisão e aplicação
5. Como você tem se esforçado para
a sua vida de fé não ficar presa em
uma formalidade?
Quais mudanças são necessárias
para ter uma vida nova onde possa
guardar o poder do evangelho? Anotação
49
Jesus pressiona os fariseus a terem mudança na vida de fé, que era de
mera formalidade. No dia oficial para jejuar, Jesus e seus discípulos
comiam e se divertiam como qualquer outro dia. Ao presenciar esse fato,
os fariseus criticaram e condenaram Jesus, que é o próprio dono das leis,
por serem cegos espiritualmente. Jesus explicou-lhes que os convidados
não poderiam jejuar enquanto o noivo estivesse com eles através da
parábola de festa de casamento. Ele disse também que os convidados
jejuarão quando o noivo for tirado deles, o que é uma profecia acerca do
sofrimento e a morte de Jesus. Em seguida, Ele enfatiza que vinho novo
deve ser posto em vasilhas novas. Isso significa que as leis (o velho
costume) não podem estar junto com as boas novas, e que, se não
abandonarem as ideias amarradas às leis, assim como o hábito de seguir
apenas formalidades, não conseguirão aceitar o evangelho. Vamos
verificar se perdemos a essência da fé como os fariseus, ficando apenas
na formalidade. Precisamos estar sempre acordados para manter a fé
viva.
ORAÇ Ã O Faça com que eu esteja sempre acordado e
ciente da presença do Senhor, encontrando
Deus vivo todos os dias.
Anotação
50
14 O segredo escondido nas leis
qui Marcos 2:23-28
23 Certo sábado Jesus estava
passando pelas lavouras de cereal.
Enquanto caminhavam, seus
discípulos começaram a colher
espigas.
24 Os fariseus lhe perguntaram:
“Olha, por que eles estão fazendo o
que não é permitido no sábado?”
25 Ele respondeu: Vocês nunca
leram o que fez Davi quando ele e
seus companheiros estavam
necessitados e com fome?
26 Nos dias do sumo sacerdote
Abiatar, Davi entrou na casa de Deus
e comeu os pães da Presença, que
apenas aos sacerdotes era permitido
comer, e os deu também aos seus
companheiros.
27 E então lhes disse: O sábado foi
feito por causa do homem, e não o
homem por causa do sábado.
28 Assim, pois, o Filho do homem é
Senhor até mesmo do sábado.
51
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual é o exemplo que Jesus
cita para explicar a essência das
leis? (v.25-26)
2. Qual é o objetivo real do
sábado que Jesus diz? (v.27)
4. O que você sente ao ler que “o
sábado foi feito por causa do
homem, e não o homem por causa
do sábado”?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus conta a história
de Davi, que comeu os pães da
Presença?
Decisão e aplicação
5. O que você faz para entender
corretamente o segredo da Palavra?
O que você pode fazer hoje, como
uma pessoa livre dentro da Palavra
do Senhor? Anotação
52
Depois de observar que os discípulos de Jesus colheram as espigas
enquanto estavam passando pelas lavouras de cereal, os fariseus os
acusam de ter feito “o que não é permitido no sábado”, ou seja a colheita.
O verdadeiro objetivo de os fariseus terem feito essa acusação não era
glorificar Deus por meio de cumprimento correto das leis, mas sim, o de
fortificar a posição deles como líderes religiosos. Contra essas acusações
absurdas, Jesus mostra o verdadeiro objetivo das leis, baseando-se no
Velho Testamento. Por meio da história de Davi que, quando estava com
fome no meio da fuga procurou o sumo sacerdote para poder comer os
pães da Presença, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, Ele
explica que podem existir exceções (1 Sm 21:1-6). Isso mostra que a
origem das leis é o amor de Deus, que desejou abundância e liberdade
para os homens. Davi é o modelo de Jesus e Jesus é o dono do sábado.
Jesus, que é o dono do sábado, demonstrou o amor aos homens,
sacrificando-se na cruz. Assim, lembre-se de que a aplicação da justiça
deve ser baseada em amor, e não é apenas para castigo.
ORAÇ Ã O Faça com que eu possa viver dando vida às
pessoas com o grande amor do Senhor, em
vez de julgá-las com a minha pequena régua.
Anotação
53
15 Apesar de todo o perigo
sex Marcos 3:1-5
1 Noutra ocasião ele entrou na
sinagoga, e estava ali um homem
com uma das mãos atrofiada.
2 Alguns deles estavam procurando
um motivo para acusar Jesus; por
isso o observavam atentamente,
para ver se ele iria curá-lo no
sábado.
3 Jesus disse ao homem da mão
atrofiada: “Levante-se e venha para
o meio”.
4 Depois Jesus lhes perguntou: “O
que é permitido fazer no sábado: o
bem ou o mal, salvar a vida ou
matar?” Mas eles permaneceram em
silêncio.
5 Irado, olhou para os que estavam à
sua volta e, profundamente
entristecido por causa do coração
endurecido deles, disse ao homem:
“Estenda a mão”. Ele a estendeu, e
ela foi restaurada.
54
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que aconteceu quando Jesus
entrou na sinagoga? (vs.1-2)
2. O que Jesus fez com as
pessoas que estavam na
sinagoga e com o homem com a
mão atrofiada? (vs.4-5)
4. O que sente vendo Jesus curar o
homem com a mão atrofiada, apesar
de todo o perigo que estava
correndo?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus curou o homem
com a mão atrofiada depois de
chamá-lo para o meio?
Decisão e aplicação
5. Qual é o preço que você paga
para viver como um cristão?
Qual é a boa atitude que você
precisa praticar mesmo que tenha
alguma dificuldade? Anotação
55
“Homem com uma das mãos atrofiadas” (v.1): significa que não consegue usar
parte alguma do corpo entre o dedo e o braço.
“Profundamente entristecido” (v.5): significa que estava preocupado, condoído.
Os fariseus começaram a agir ativamente para achar alguma evidência
para incriminar Jesus, em vez de apenas segui-lo. Os mestres das leis
daquela época proibiam curar as pessoas no sábado, exceto em caso de
emergência. Por causa disso, alguns estudiosos acham que os fariseus
levaram o homem com a mão atrofiada para o lugar intencionalmente. O
interesse deles não era se o homem seria curado, mas se Jesus ia curar
alguém no sábado. Jesus não pediu para ele voltar no dia seguinte para
ser curado. Muito pelo contrário, ele o chamou para o meio da sinagoga e
o curou. Mesmo sabendo que isso poderia ser algo que possa motivar o
ataque contra ele pelos líderes religiosos, Jesus não se sentiu reprimido e
realizou a vontade de Deus com coragem. Para os fariseus, o homem com
a mão atrofiada era apenas um instrumento para atacar Jesus, porém Ele
o via como uma alma cuja vida precisa ser salva e sobre qual precisava
praticar o bem. Vamos seguir o exemplo de Jesus que praticou o bem
apesar de todas as dificuldades que isso poderia causar no futuro.
ORAÇ Ã O Faça com que eu tenha a atitude de coragem e
obediência para praticar o bem com todo o
esforço em qualquer situação.
Anotação
56
16 Até mesmo os espíritos imundos sabiam
sáb Marcos 3:6-12
6 Então os fariseus saíram e
começaram a conspirar com os
herodianos contra Jesus, sobre
como poderiam matá-lo.
7 Jesus retirou-se com os seus
discípulos para o mar, e uma
grande multidão vinda da Galiléia o
seguia.
8 Quando ouviram a respeito de
tudo o que ele estava fazendo,
muitas pessoas procedentes da
Judéia, de Jerusalém, da Iduméia,
das regiões do outro lado do Jordão
e dos arredores de Tiro e de Sidom
foram atrás dele.
9 Por causa da multidão, ele disse
aos discípulos que lhe preparassem
um pequeno barco, para evitar que o
comprimissem.
10 Pois ele havia curado a muitos, de
modo que os que sofriam de doenças
ficavam se empurrando para
conseguir tocar nele.
11 Sempre que os espíritos imundos
o viam, prostravam-se diante dele e
gritavam: “Tu és o Filho de Deus”.
12 Mas ele lhes dava ordens severas
para que não dissessem quem ele
era.
57
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual era a dimensão e quais as
origens das pessoas que seguiam
Jesus naquela época? (vs.7-8)
2. Como agiam os espíritos
imundos diante de Jesus? Como
Jesus reagiu a isso? (vs.11-12)
4. O que você sente ao ver os
fariseus aliados com os inimigos
com o objetivo de matar Jesus por
estarem presos dentro do seu
egoísmo?
Estudo e reflexão
3. Por que os fariseus queriam
matar Jesus, mesmo que ele
tivesse sido reconhecido pela
multidão e até mesmo pelos
espíritos imundos? (v.6)
Decisão e aplicação
5. Qual é o comportamento
egocêntrico que você adquiriu em
nome da religião e ética?
Qual é o mandamento de Deus que
você deve seguir? Anotação
58
“Herodianos” (v.6): grupo de seguidores do rei Herodes, tetrarca da Galiléia, que
era a favor da continuação do domínio romano.
“Severas” (v.12): significa “rígidas” ou “poderosas” no texto original.
Uma grande multidão surgiu com o boato sobre Jesus. Reuniram-se
pessoas de regiões mais variadas do que na época de João Batista,
quando vieram “toda a região da Judéia e todo povo de Jerusalém” (1:5).
Até mesmo os espíritos imundos gritavam, chamando Jesus de “Filho de
Deus” quando o viam, porém Jesus impediu-os severamente. Ele não
queria que fosse revelada a sua identidade através dos espíritos imundos.
Enquanto isso, os fariseus fizeram algo inédito para matar Jesus:
conspiraram com os herodianos. Os fariseus sempre evitaram qualquer
tipo de contato com pessoas consideradas impuras, mas eles se aliaram
com aqueles que tinham uma opinião totalmente contrária sobre religião e
o império romano. Eles estavam descontentes com as atitudes de Jesus,
tais como, cuidar dos pecadores e publicanos (2:16), discutir sobre o
sábado (2:24) e restaurar a mão atrofiada de um homem (3:5). A maneira
egocêntrica de seguir Deus resultou numa atitude insana: conspirar o
assassinato do Messias que eles tanto esperaram. Por acaso você não
está tendo uma vida de fé equivocada por causa do seu egoísmo?
ORAÇ Ã O Senhor, ajude-me a abandonar meu
comportamento egocêntrico e seguir Jesus
somente dentro da verdade.
Anotação
59
17 Jogue fora a vida religiosa de aparências!
dom Culto no Lar – Marcos 2:18-22
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
18 Os discípulos de João e os
fariseus estavam jejuando.
Algumas pessoas vieram a Jesus e
lhe perguntaram: “Por que os
discípulos de João e os dos
fariseus jejuam, mas os teus não?”
19 Jesus respondeu: Como podem
os convidados do noivo jejuar
enquanto este está com eles? Não
podem, enquanto o têm consigo.
20 Mas virão dias quando o noivo
lhes será tirado; e nesse tempo
jejuarão.
21 Ninguém põe remendo de pano
novo em roupa velha, pois o
remendo forçará a roupa, tornando
pior o rasgo.
22 E ninguém põe vinho novo em
vasilha de couro velha; se o fizer, o
vinho rebentará a vasilha, e tanto o
vinho quanto a vasilha se
estragarão. Ao contrário, põe-se
vinho novo em vasilha de couro
nova.
60
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
No texto de hoje, foi descrita a
situação em que algumas pessoas
foram a Jesus para discutir sobre o
jejum. Essas pessoas começaram a
discussão perguntando a Jesus por
que os seus discípulos não
jejuavam enquanto os discípulos de
João e os fariseus o faziam.
Não foram mencionados a razão e
o objetivo do jejum no texto, mas
provavelmente jejuavam devido aos
costumes religiosos (vide Lc 18:12).
O problema é que no centro dos
corações dessas pessoas está
contida a intenção de expor a
própria crença, ao invés de praticar
o jejum de forma sincera seguindo
o seu significado verdadeiro (vide
Mt 6:16).
A resposta de Jesus foi que os
convidados de uma cerimônia de
casamento não poderiam jejuar
enquanto estivessem junto ao noivo
(v.19). A intenção de Jesus não era
proibir o ato de jejuar e, sim, ensinar
que é incorreto jejuar só para exibir a
devoção religiosa. Em seguida,
através de duas parábolas
(vs.21,22), Jesus enfatizou que o seu
ensinamento era totalmente diferente
dos outros anteriores.
Jesus sonda o centro do nosso
coração, portanto, se na nossa vida
religiosa praticamos algum ato que
seja para exibir aos outros, devemos
revogá-lo. Esperamos que sejamos
uma família que se esforça somente
para alegrar Deus.
61
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao ver essas pessoas da passagem de hoje que
jejuam para mostrar a sua devoção religiosa?
3 Reflita se existe alguma parte da sua vida religiosa que você tem
praticado para mostrar a alguém. Compartilhe com a sua família
especificamente sobre as práticas que devem ser corrigidas e tenha um
momento de oração um pelo outro.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Ajude para que a minha família abandone a vida religiosa de aparências
e faça-nos discípulos de Jesus que alegram a Deus.
62
18 O motivo da designação dos apóstolos
seg Marcos 3:13-19
13 Jesus subiu a um monte e
chamou a si aqueles que ele quis,
os quais vieram para junto dele.
14 Escolheu doze, designando-os
apóstolos, para que estivessem
com ele, os enviasse a pregar
15 e tivessem autoridade para
expulsar demônios.
16 Estes são os doze que ele
escolheu: Simão, a quem deu o
nome de Pedro;
17 Tiago, filho de Zebedeu, e João,
seu irmão, aos quais deu o nome de
Boanerges, que significa “filhos do
trovão”;
18 André; Filipe; Bartolomeu;
Mateus; Tomé; Tiago, filho de Alfeu;
Tadeu; Simão, o zelote;
19 e Judas Iscariotes, que o traiu.
63
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
64
Orientações O caminho do discípulo
Marcos 3:13-19
Análise do conteúdo Jesus subiu a um monte e designou doze apóstolos. Eles estavam com Jesus, eram enviados para pregar e tinham até mesmo autoridade para expulsar demônios. Entre eles, Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges (filhos do trovão). Além deles estavam André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão e Judas Iscariotes. Estudo e Reflexão 1. Por que Jesus subiu ao monte antes de chamar os seus discípulos? - Jesus havia subido ao monte para orar antes de nomear os discípulos (Lc 6:12-13), pois Ele sempre orava antes de fazer uma obra importante. Ele orou na madrugada quando ainda estava escuro num lugar deserto antes de partir para a viagem missionária (Mc 1:35), e também subiu a um monte para orar antes de andar sobre as águas (Mc 6:46). Além disso, Jesus mostrou o exemplo de oração aos discípulos orando em Getsêmani antes de ser preso. A escolha dos doze apóstolos era tão importante que não poderia ser realizado sem oração. 2. Por que Jesus deu outro nome aos apóstolos? - Pedro (rocha) era Simão e Boanerges (filhos do trovão) eram Tiago e João, filhos de Zebedeu. Jesus deu outros nomes somente para essas três pessoas, provavelmente porque Ele iria
conceder-lhes funções importantes. De fato, Ele levou somente essas três pessoas ao monte da transfiguração (Mc 9:2) e à Getsêmani (Mc 14:33). Certamente, eles não eram pessoas especiais, porém Jesus não se importou com a debilidade deles e escolheu-os de forma soberana para realizar a obra do reino de Deus. Percepção Vendo que Jesus sempre orou antes de realizar um trabalho importante, refleti sobre as minhas atitudes como um discípulo de Cristo. Notei que esquecia de orar até mesmo para transmitir evangelho às pessoas. Como consequência disso, percebi a minha debilidade e inadequação ao tratar as pessoas com preconceito na hora da evangelização. Percebi quão insuficiente sou em relação à oração sobre os problemas diários que enfrento. Entendi que devo cumprir o meu chamado não com minhas próprias forças, e sim com a ajuda do Espírito Santo, assim como Jesus fez ao designar os apóstolos. Decisão e aplicação 1. Decidi orar constantemente até o último dia da minha vida para que meu pai receba o evangelho. Creio que hoje devo orar antes de ligar ao meu pai e mandar-lhe lembranças e palavras de agradecimento. 2. Há uma funcionária do meu trabalho para quem quero falar do evangelho, porém as minhas orações foram insuficientes para aproximar-me dela. Vou orar antes de encontrá-la amanhã e tratá-la com alegria.
65
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi o objetivo e o motivo
de Jesus ter designado os
apóstolos? (vs.14-15)
2. Quais foram os apóstolos que
receberam outros nomes, e que
tipo de explicação é feita sobre o
resto dos apóstolos? (vs.16-19)
4. O que você sente ao ver Jesus
escolhendo e ensinando pessoas
que não têm nada de especial e
designá-los missionários
responsáveis pela transformação do
mundo?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus desejava estar
junto com os apóstolos e enviá-los
para pregar?
Decisão e aplicação
5. Dentre os objetivos da designação
dos apóstolos, o que ainda falta em
você?
O que você pode praticar hoje para
complementar suas fraquezas e
cumprir sua missão como discípulo
de Jesus? Anotação
66
“Simão” (vs.18): foi descrito como zelote para distinguir de Simão originário de
Betsaida. Esse apelido mostra que ele era “o zelote”, que tentou derrotar o poder
romano com força.
Entre os discípulos de Jesus, havia vários tipos de pessoas, desde Filipe,
influenciado por Hellas (Grécia), até o pescador Pedro; desde o filho de
Zebedeu, com temperamento de trovão, até o cético Bartolomeu (supõe-
se que seja também Natanael); desde o pró-romanista publicano Mateus
até Simão, o zelote. Por trás de diferenças aparentes, existia uma
característica em comum: todos eles eram “pessoas desejadas por Jesus”.
Até Judas Iscariotes foi escolhido segundo a “vontade de Jesus Cristo”
para completar o plano de salvação. De acordo com Lucas 6:12, Jesus
passou a noite orando para escolher os apóstolos. Dois maiores objetivos
de terem sido designados apóstolos foram: “conviver” (estar junto) e
“expedir” (enviar). Os apóstolos que conviviam com Jesus e aprendiam
sobre a sua vida tinham a missão de sair pelo mundo para propagar
(evangelizar) a verdade e a salvação, e reduzir a força satânica
expulsando os espíritos. Assim, os apóstolos de Jesus foram chamados
para “aprender” a Palavra e leva-la ao mundo para fazer “o trabalho da
transformação”. Você é realmente um apóstolo de Jesus que se empenha
para aprender e transformar o mundo?
ORAÇ Ã O Capacite-me a cumprir a missão apostólica de
transformar o mundo, afastando os poderes
malignos.
Anotação
67
19 Aquele que blasfema contra o Espírito Santo
ter Marcos 3:20-30
20 Então Jesus entrou numa casa,
e novamente reuniu-se ali uma
multidão, de modo que ele e os
seus discípulos não conseguiam
nem comer.
21 Quando seus familiares ouviram
falar disso, saíram para trazê-lo à
força, pois diziam: “Ele está fora de
si”.
22 E os mestres da lei que haviam
descido de Jerusalém diziam: “Ele
está com Belzebu! Pelo príncipe
dos demônios é que ele expulsa
demônios”.
23 Então Jesus os chamou e lhes
falou por parábolas: Como pode
Satanás expulsar Satanás?
24 Se um reino estiver dividido
contra si mesmo, não poderá
subsistir.
25 Se uma casa estiver dividida
contra si mesma, também não
poderá subsistir.
26 E se Satanás se opuser a si
mesmo e estiver dividido, não poderá
subsistir; chegou o seu fim.
27 De fato, ninguém pode entrar na
casa do homem forte e levar dali os
seus bens, sem que antes o amarre.
Só então poderá roubar a casa dele.
28 Eu lhes asseguro que todos os
pecados e blasfêmias dos homens
lhes serão perdoados,
29 mas quem blasfemar contra o
Espírito Santo nunca terá perdão: é
culpado de pecado eterno.
30 Jesus falou isso porque eles
estavam dizendo: “Ele está com um
espírito imundo”.
68
Análise do conteúdo
Percepção
1. De que forma os mestres da lei
que desceram de Jerusalém
criticaram Jesus? (v.22)
2. Qual parábola Jesus usou em
resposta às críticas dos mestres
da lei? (vs.23-27)
4. O que sente ao ouvir que quem
blasfemar contra o Espírito Santo
nunca terá perdão?
Estudo e reflexão
3. Por que os mestres da lei
fizeram essas críticas a Jesus?
Decisão e aplicação
5. Se existe algum erro ou pecado
em desobediência à voz do Espírito
Santo, arrependa-se.
O que deve fazer na prática hoje
para receber ajuda do Espírito Santo
para o arrependimento e
restauração? Anotação
69
“Casa” (v.20): refere-se à casa de Pedro, que tornou-se moradia durante
evangelização na Galiléia (1:29, 2:1).
“Mestres da lei que haviam descido de Jerusalém” (v.22): enviados por Jerusalém
para investigar Jesus.
Como o fato de Jesus ter expulsado demônios era inegável, os mestres da
lei acusaram-no de estar possuído pelo demônio e que os expulsava pelo
poder do príncipe dos demônios. Eles não admitiram a verdade de que
Jesus possuía o poder de Deus e que seu ensinamento era diferente dos
deles, e afirmaram que Jesus estava do lado do demônio. A respeito
dessa acusação, Jesus disse que um país ou uma família não pode
subsistir se estiver dividido, assim também Satanás não pode expulsar
Satanás, mas somente aquele que é mais forte que Satanás pode
expulsá-lo. Continuando, Jesus deixou bem claro que o pecado da
blasfêmia contra o Espírito Santo é o único que não tem perdão, deixando
a advertência aos mestres da lei, que não souberam discernir entre a obra
do Espírito Santo e ação de Satanás. Ele fez essa advertência não porque
o pecado deles fosse mais sério que de outras pessoas, mas porque
Jesus sabia que eles nunca iriam pedir perdão. As pessoas, que por causa
de sua posição e preconceito rejeitam as obras do Espírito Santo, não
conseguem se arrepender e ser restauradas. Vamos inclinar nossos
ouvidos à voz do Espírito Santo.
ORAÇ Ã O Permita que eu tenha consciência do meu
orgulho e dos meus erros, sendo humilde
perante Deus, em arrependimento.
Anotação
70
20 Quem é a família de Jesus?
qua Marcos 3:31-35
31 Então chegaram a mãe e os
irmãos de Jesus. Ficando do lado
de fora, mandaram alguém chamá-
lo.
32 Havia muita gente assentada ao
seu redor; e lhe disseram: “Tua mãe
e teus irmãos estão lá fora e te
procuram”.
33 “Quem é minha mãe, e quem são
meus irmãos?”, perguntou ele.
34 Então olhou para os que estavam
assentados ao seu redor e disse:
Aqui estão minha mãe e meus
irmãos!
35 Quem faz a vontade de Deus,
este é meu irmão, minha irmã e
minha mãe.
71
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que as pessoas falaram a
Jesus? (v.32)
2. Como Jesus respondeu?
(vs.33-35)
4. O que sente diante da palavra
“quem faz a vontade de Deus, este é
meu irmão, minha irmã e minha
mãe” (v.35)?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Jesus disse
que quem faz a vontade de Deus
é sua família?
Decisão e aplicação
5. O que você considera mais
importante do que conhecer a
vontade de Deus e praticá-la?
O que deve fazer para conhecer e
praticar a vontade de Deus durante
o dia de hoje? Anotação
72
Os familiares de Jesus vieram procurá-lo, mas como havia muita gente,
não conseguiram entrar, então as pessoas avisaram-lhe que seus
familiares haviam chegado. Ao ouvir isso, Jesus perguntou quem era a
sua família, e ele mesmo respondeu que quem faz a vontade de Deus é
quem é a sua família. Isso não significa que Jesus negou a sua mãe. O
Senhor amou a sua mãe mais do que ninguém e cuidou dela, e assim o
fez até diante da morte (Jo 19:27). Pelo contrário, através desta palavra,
Jesus quis nos mostrar que existe um relacionamento mais importante,
acima do relacionamento sanguíneo. Ele ensinou que aqueles que fazem
a vontade de Deus, mesmo não sendo do mesmo sangue, são irmãos e
irmãs, se tornando uma família. O que é mais valioso para nós nesse
momento? Vamos avaliar se consideramos algo mais valioso do que
conhecer e fazer a vontade de Deus. Vamos ter um tempo para avaliar
que tipo de relacionamento mantemos com os irmãos e irmãs unidos na
fé.
ORAÇ Ã O Permita que nos tornemos a família de Jesus,
nos consagrando ao conhecer e praticar a
vontade de Deus.
Anotação
73
21 Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!
qui Marcos 4:1-9
1 Novamente Jesus começou a
ensinar à beira-mar. Reuniu-se ao
seu redor uma multidão tão grande
que ele teve que entrar num barco e
assentar-se nele. O barco estava no
mar, enquanto todo o povo ficava
na beira da praia.
2 Ele lhes ensinava muitas coisas
por parábolas, dizendo em seu
ensino:
3 Ouçam! O semeador saiu a
semear.
4 Enquanto lançava a semente,
parte dela caiu à beira do caminho,
e as aves vieram e a comeram.
5 Parte dela caiu em terreno
pedregoso, onde não havia muita
terra; e logo brotou, porque a terra
não era profunda.
6 Mas quando saiu o sol, as plantas
se queimaram e secaram, porque
não tinham raiz.
7 Outra parte caiu entre espinhos,
que cresceram e sufocaram as
plantas, de forma que ela não deu
fruto.
8 Outra ainda caiu em boa terra,
germinou, cresceu e deu boa
colheita, a trinta, sessenta e até cem
por um.
9 E acrescentou: “Aquele que tem
ouvidos para ouvir, ouça!”
74
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quando Jesus começou a
ensinar à beira-mar, o que Ele fez
quando uma multidão se juntou
novamente? (vs.1-2)
2. Que parábola Jesus usou
especialmente para ensinar?
(vs.3-8)
4. O que podemos perceber vendo
que, na grande multidão que se
juntou, podemos diferenciar aqueles
que têm ouvidos para ouvir daqueles
que não tem ouvidos?
Estudo e reflexão
3. Qual seria o motivo de Jesus
ensinar a grande multidão através
de parábolas? (v.9)
Decisão e aplicação
5. Deus está falando hoje também.
Como estamos ouvindo suas
palavras?
Que parte em nossas vidas
devemos mudar para que possamos
ouvir a palavra de Deus? Anotação
75
Quando Jesus foi novamente ensinar à beira-mar, uma multidão tão
grande se juntou ao redor de Jesus que ele teve que se assentar no barco
que estava no mar e, através de parábolas, ensinou a multidão que estava
na praia. Jesus, através da parábola do semeador, deu ao povo
ensinamentos espirituais. Na verdade, seria mais exato chamá-la de
parábola da terra fértil, porque apesar de lançar a mesma boa semente,
dependendo do tipo de terra onde ela caía, dava diferentes resultados.
Jesus disse: “aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!”. Isso significa que
tem pessoas sem ouvidos para ouvir. Ao ensinar a verdade espiritual
através de parábolas, Jesus queria que o povo abrisse seus ouvidos
espirituais para poder ouvir. Na verdade, havia pessoas na multidão que
queriam pegar nos ensinamentos de Jesus uma armadilha para matá-lo.
Uma grande multidão se juntou, mas tinha uma separação entre os que
têm ouvidos para ouvir e os que não têm ouvidos para ouvir. Hoje, Deus
fala conosco através dos cultos semanais, da comunhão dos santos, dos
pequenos grupos e da meditação pessoal na palavra. Você está com
ouvidos abertos para ouvir?
ORAÇ Ã O Abra os meus ouvidos para ouvir a voz de
Deus e a sua palavra.
Anotação
76
22 “Vocês” e “eles”
sex Marcos 4:10-20
10 Quando ele ficou sozinho, os
Doze e os outros que estavam ao
seu redor lhe fizeram perguntas
acerca das parábolas.
11 Ele lhes disse: A vocês foi dado
o mistério do Reino de Deus, mas
aos que estão fora tudo é dito por
parábolas,
12 a fim de que, “ “ainda que vejam,
não percebam; ainda que ouçam,
não entendam; de outro modo,
poderiam converter-se e ser
perdoados!””
13 Então Jesus lhes perguntou:
Vocês não entendem esta
parábola? Como, então,
compreenderão todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Algumas pessoas são como a
semente à beira do caminho, onde
a palavra é semeada. Logo que a
ouvem, Satanás vem e retira a
palavra nelas semeada.
16 Outras, como a semente lançada
em terreno pedregoso, ouvem a
palavra e logo a recebem com
alegria.
17 Todavia, visto que não têm raiz
em si mesmas, permanecem por
pouco tempo. Quando surge alguma
tribulação ou perseguição por causa
da palavra, logo a abandonam.
18 Outras ainda, como a semente
lançada entre espinhos, ouvem a
palavra;
19 mas, quando chegam as
preocupações desta vida, o engano
das riquezas e os anseios por outras
coisas sufocam a palavra, tornando-a
infrutífera.
20 Outras pessoas são como a
semente lançada em boa terra:
ouvem a palavra, aceitam-na e dão
uma colheita de trinta, sessenta e até
cem por um.
77
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual é o significado da
parábola que Jesus explicou aos
Doze e a outros ao redor quando
estava sozinho? (vs.14-20)
2. Antes de explicar a parábola,
Jesus fala algo difícil de entender
à primeira vista. O que ele fala?
(vs.11-12)
4. O que você sente com a palavra
de que apenas a semente lançada
em boa terra dá colheita de trinta,
sessenta e até cem por um?
Estudo e reflexão
3. Por que será que Jesus fala
diferenciando ‘vocês’ (discípulos)
e ‘eles’ (os de fora)?
Decisão e aplicação
5. Se você tem uma parte que pensa
ser insuficiente para ser reconhecida
como ‘boa terra’, qual é ela?
O que você deve fazer hoje para ser
cultivado como boa terra? Anotação
78
Antes de explicar a parábola, Jesus fala algo que à primeira vista é difícil
de entender. Na realidade, os que estão de fora (v.11), pessoas
representadas como ‘eles’, não tinham interesse nos ensinamentos de
Jesus. Eles não aceitavam a palavra de Jesus e ele os deixou no estado
de cegueira espiritual. Hoje, nós falamos sobre Deus e sua Palavra para
as pessoas, mas sabemos que se elas não estiverem preparadas não
poderão entender e nem aceitar a Palavra. Não podemos abrir o coração
de uma pessoa forçadamente. De acordo com a explicação de Jesus, o
semeador é quem semeia a palavra. As quatro terras indicam a reação
das pessoas em relação à Palavra de Deus. A semente lançada à beira do
caminho, em terreno pedregoso, ou entre espinhos, ao final não dão
colheita por diversos motivos. Apenas a semente lançada em boa terra dá
colheita de trinta, sessenta, e cem por um. Você é um discípulo com a
sensibilidade espiritual aguçada? Por acaso não é um dos que ‘estão de
fora’ ou ‘eles’, que não têm interesse pela Palavra? O que deve fazer para
se tornar uma pessoa reconhecida como boa terra?
ORAÇ Ã O Deus, faça-me um verdadeiro discípulo que
entende e desfruta o segredo do Reino de
Deus.
Anotação
79
23 Segredo que se torna mais abundante
sáb Marcos 4:21-25
21 Ele lhes disse: Quem traz uma
candeia para ser colocada debaixo
de uma vasilha ou de uma cama?
Acaso não a coloca num lugar
apropriado?
22 Porque não há nada oculto,
senão para ser revelado, e nada
escondido, senão para ser trazido à
luz.
23 Se alguém tem ouvidos para
ouvir, ouça!
24 “Considerem atentamente o que
vocês estão ouvindo”, continuou ele.
“Com a medida com que medirem,
vocês serão medidos; e ainda mais
lhes acrescentarão.
25 A quem tiver, mais lhe será dado;
de quem não tiver, até o que tem lhe
será tirado.
80
Análise do conteúdo
Percepção
1. Na parábola de Jesus, qual é o
motivo de uma pessoa trazer uma
candeia? (v.21)
2. De acordo com o texto, o que
acontece a quem tem e a quem
não tem? (v.25)
4. O que você sente através da
Palavra de que a quem ouvir a
Palavra do Senhor com atenção
mais será dado, e a quem não o
fizer o que tem lhe será tirado?
Estudo e reflexão
3. Por que será que Jesus disse
“se alguém tem ouvidos para
ouvir, ouça” (v.23), citando essas
duas parábolas?
Decisão e aplicação
5. O quanto você está ouvindo a
palavra de Deus?
Como você pode se esforçar para
entender a Palavra com mais
profundidade? Anotação
81
Vasilha (v.21) Prato usado para medir quantias de grão ou pó
Jesus está falando por meio de parábolas, mas, assim como não há quem
coloque a candeia debaixo de uma vasilha ou de uma cama (v.21), a
Palavra do Senhor foi dada para revelar a verdade. A princípio parece que
é para esconder a verdade, mas na realidade Jesus usa as parábolas para
que a verdade seja revelada da melhor forma (v.22). Não entender a
palavra não é porque Jesus falou de maneira que não pudesse ser
compreendida, mas porque aqueles que ouviram não tinham ouvidos para
ouvir. Por isso é preciso ouvir a Palavra cuidadosamente e com atenção.
De acordo com esse entendimento, Deus ama-nos e podemos aproveitar
com mais abundância a graça que nos é concedida. Aquele que ouve e
entende a Palavra com mais atenção, compreende com mais abundância
e recebe mais graça em abundância. Em contrapartida, aquele que não
presta atenção, entende menos ainda e perde até o conhecimento acerca
da verdade que tinha antes. Ao final, a graça de Deus é recebida de
acordo com o entendimento da vontade do Senhor. O quanto você está se
esforçando para ter maior compreensão sobre a verdade da Palavra?
ORAÇ Ã O Faça com que eu ouça mais a Palavra do
Senhor, entenda a verdade mais
profundamente e aproveite mais da sua graça.
Anotação
82
24 Ouçamos a palavra de Deus e obedeçamos
dom Culto no Lar - Marcos 4:10-20
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
10 Quando ele ficou sozinho, os
Doze e os outros que estavam ao
seu redor lhe fizeram perguntas
acerca das parábolas.
11 Ele lhes disse: A vocês foi dado
o mistério do Reino de Deus, mas
aos que estão fora tudo é dito por
parábolas,
12 a fim de que, “ “ainda que
vejam, não percebam; ainda que
ouçam, não entendam; de outro
modo, poderiam converter-se e ser
perdoados!””
13 Então Jesus lhes perguntou:
Vocês não entendem esta
parábola? Como, então,
compreenderão todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 Algumas pessoas são como a
semente à beira do caminho, onde
a palavra é semeada. Logo que a
ouvem, Satanás vem e retira a
palavra nelas semeada.
16 Outras, como a semente lançada
em terreno pedregoso, ouvem a
palavra e logo a recebem com
alegria.
17 Todavia, visto que não têm raiz
em si mesmas, permanecem por
pouco tempo. Quando surge alguma
tribulação ou perseguição por causa
da palavra, logo a abandonam.
18 Outras ainda, como a semente
lançada entre espinhos, ouvem a
palavra;
19 mas, quando chegam as
preocupações desta vida, o engano
das riquezas e os anseios por outras
coisas sufocam a palavra, tornando-
a infrutífera.
20 Outras pessoas são como a
semente lançada em boa terra:
ouvem a palavra, aceitam-na e dão
uma colheita de trinta, sessenta e
até cem por um.
83
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Os discípulos e seguidores de Jesus o procuraram e fizeram perguntas acerca das parábolas (v.10). Então, Jesus explicou detalhadamente sobre o mistério do Reino de Deus. As sementes que caíram em quatro tipos de solo representam a palavra de Deus. O primeiro caso é a semente que cai à beira do caminho que significa que a pessoa ouve a palavra, mas não a aceita por completo. Consequentemente Satanás vem e retira a palavra nela semeada. O segundo caso é a semente lançada em terreno pedregoso que significa que a pessoa ouve a palavra e a recebe com alegria, todavia quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandona.
O terceiro é como semente lançada
entre espinhos, ouve a palavra, mas
quando chegam as preocupações
desta vida, o engano das riquezas e
os anseios por outras coisas
sufocam a palavra, tornando-a
infrutífera. Por último, a semente
lançada em boa terra significa que
ouve a palavra, aceita e dá uma
colheita de trinta, sessenta e até cem
por um. Ouvir e aceitar a palavra
significa esforçar-se na submissão à
palavra de Deus e manter sempre a
mente aberta para ouvi-la.
Através das parábolas de Jesus,
vamos refletir os nossos
comportamentos quando ouvimos a
palavra de Deus e verificar o nosso
estado de espírito.
84
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. Como você se sente ao ler “quando chegam as preocupações desta
vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas sufocam a
palavra, tornando-a infrutífera” (v.19)?
3 Vamos relembrar da pregação de domingo e, então, estabelecer e
compartilhar com a família, metas específicas para nos submeter à
palavra.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Ajude-nos a nos submeter à palavra de Deus, independentemente das
circunstâncias ou das nossas condições.
85
25 O Reino de Deus que prospera
seg Marcos 4:26-34
26 Ele prosseguiu dizendo: O Reino
de Deus é semelhante a um homem
que lança a semente sobre a terra.
27 Noite e dia, estando ele
dormindo ou acordado, a semente
germina e cresce, embora ele não
saiba como.
28 A terra por si própria produz o
grão: primeiro o talo, depois a
espiga e, então, o grão cheio na
espiga.
29 Logo que o grão fica maduro, o
homem lhe passa a foice, porque
chegou a colheita.
30 Novamente ele disse: Com que
compararemos o Reino de Deus?
Que parábola usaremos para
descrevê-lo?
31 É como um grão de mostarda,
que é a menor semente que se
planta na terra.
32 No entanto, uma vez plantado,
cresce e se torna uma das maiores
plantas, com ramos tão grandes que
as aves do céu podem abrigar-se à
sua sombra.
33 Com muitas parábolas
semelhantes Jesus lhes anunciava a
palavra, tanto quanto podiam
receber.
34 Não lhes dizia nada sem usar
alguma parábola. Quando, porém,
estava a sós com os seus discípulos,
explicava-lhes tudo.
86
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
87
Orientações Parábola da semente que cresce e parábola do grão de mostarda
Marcos 4:26-34
Análise do conteúdo
O Reino de Deus é semelhante ao
trabalho de uma pessoa que lança
sementes na terra, mas mesmo não
sabendo como cresce após lançar
as sementes, os frutos são
recolhidos na época da colheita.
Além disso, o Reino de Deus se
parece com o grão de mostarda que
é a menor das sementes, mas
depois de ser plantada mostra um
crescimento surpreendente a ponto
de as aves do céu poderem se
abrigar à sua sombra. Jesus fala
isso por meio de parábolas, e faz as
interpretações somente para os
doze discípulos.
Estudo e Reflexão
1. Qual é a moral dada pelo
processo de crescimento da
semente?
- O semeador não faz a semente
crescer. Ele é somente uma pessoa
que lança as sementes. Por isso o
semeador não sabe como nasce o
talo, depois a espiga, e o grão cheio
na espiga. Da mesma forma, o
homem que transmite o evangelho
tem o trabalho de transmitir a
Palavra como se lançasse
sementes. O coração do que ouve a
Palavra ser transformado e este vir
a crer em Deus é o trabalho de
Deus.
2. Por que será que Jesus compara
o Reino de Deus com um grão de
mostarda?
- O grão de mostarda é uma
semente muito pequena. O motivo de
compará-lo ao Reino de Deus é para
indicar que o Reino de Deus partiu da
insignificância, mas ao final
concretizou um crescimento
abundante. Logo, ainda que no início
o Reino de Deus tenha sido pequeno
e insignificante como um grão de
mostarda, ele é ampliado
constantemente e, ao final, é uma
bênção para todos os que entram
nesse lugar.
Percepção
No ano passado tentei transmitir a
Palavra para um parente, pela
Conferência de Avivamento e
Evangelização. Na tentativa, a
pessoa já queria começar uma
discussão, dizendo não gostar do
Cristianismo ao extremo. Foi uma
situação desesperadora, mas a
passagem de hoje diz que o homem
somente lança a semente da Palavra
e Deus é quem faz esse coração se
transformar. É uma palavra que me
consolou muito, porque se eu
também tivesse que transformar o
coração das pessoas, acho que
ficaria desesperado. Nesse ano
também, somente vou lançar as
sementes e creio que em seu tempo,
Deus fará essa semente germinar e
dar frutos.
E com a parábola do grão de
mostarda, me lembrei do trabalho de
uma amiga. Quando jovem, ela se
tornou missionária e partiu com seu
marido para um país insular da
Oceania, chamado Vanuatu.
88
No começo ela dizia se sentir muito
desapontada por causa de pessoas
muito obstinadas e que não se
transformavam. Porém em uma
carta enviada recentemente, ela
disse que finalmente um nativo
acreditou em Jesus, recebeu
treinamento e até foi ordenado
pastor. Assim como um grão de
mostarda, foi uma partida muito
pequena, mas ela crê que através
de sua dedicação a Deus irá
transformar aquele país.
Decisão e aplicação
1. Sem me desapontar, vou
convidar mais uma vez aquele
parente que no ano passado
recusou ir para a Conferência de
Avivamento e Evangelização. Vou
lançar uma pequena semente de
oração e continuar intercedendo
para que a pessoa possa vir a
encontrar o Evangelho.
2. Vou orar todos os dias para que
Deus se alegre e faça uso do
trabalho da minha amiga
missionária, e devo lhe enviar os
produtos necessários.
89
Análise do conteúdo
Percepção
1. Com o que Jesus comparou o
Reino de Deus? (vs.26, 30-31)
2. Em cada comparação, o que
acontece com a semente? (vs.28,
32)
4. O que você sente ao ver que o
Reino de Deus parece ser pequeno,
mas posteriormente dá muitos
frutos?
Estudo e reflexão
3. Por que será que Jesus
explicou o Reino de Deus usando
essa comparação? (vide Is 60:22)
Decisão e aplicação
5. Como você supera quando se
sente pequeno como cristão?
Mesmo sendo pequeno, qual desafio
você deve enfrentar sendo alguém
que crê na grandeza do Senhor? Anotação
90
Is 60:22 “O mais pequenino se tornará mil, o menor será uma nação poderosa. Eu
sou o Senhor; na hora certa farei com que isso aconteça depressa”.
Por meio de duas comparações, Jesus está mostrando mais
abundantemente o segredo do Reino de Deus. Na primeira parábola da
semente, ele explica sobre o crescimento do Reino de Deus. O fato da
semente germinar e o talo crescer não é visível aos olhos das pessoas,
porém em um instante cresce, o fruto amadurece e chega o momento da
colheita. Dessa mesma forma, indica que o crescimento do Reino de Deus
não é muito visível aos olhos, porém de repente terá crescido e quando o
fruto amadurecer o dia da colheita chegará. A segunda parábola do grão
de mostarda explica sobre a abundância do Reino de Deus. Assim como
um grão de mostarda, o Reino de Deus pode parecer pequeno e
insignificante, todavia quando cresce, se torna tão grande que as aves do
céu se abrigam sob sua sombra. Quando vivemos pelo Reino de Deus no
lugar em que estamos, nós sempre parecemos pequenos e fracos. Diante
do muro do mundo, parecemos muito insignificantes, entretanto o Reino
de Deus irá crescer por meio de nós, e poderemos propiciar uma sombra
para as aves descansarem. Mesmo sendo pequenos, vivamos mais um
dia semeando a semente do Reino de Deus.
ORAÇ Ã O Mesmo eu sendo fraco, faça com que, através
de mim, o Reino do Deus poderoso seja
levantado.
Anotação
91
26 Superar o temor e desfrutar a paz
ter Marcos 4:35-41
35 Naquele dia, ao anoitecer, disse
ele aos seus discípulos: “Vamos
para o outro lado”.
36 Deixando a multidão, eles o
levaram no barco, assim como
estava. Outros barcos também o
acompanhavam.
37 Levantou-se um forte vendaval,
e as ondas se lançavam sobre o
barco, de forma que este ia se
enchendo de água.
38 Jesus estava na popa, dormindo
com a cabeça sobre um travesseiro.
Os discípulos o acordaram e
clamaram: “Mestre, não te importas
que morramos?”
39 Ele se levantou, repreendeu o
vento e disse ao mar: “Aquiete-se!
Acalme-se!” O vento se aquietou, e
fez-se completa bonança.
40 Então perguntou aos seus
discípulos: “Por que vocês estão com
tanto medo? Ainda não têm fé?”
41 Eles estavam apavorados e
perguntavam uns aos outros: “Quem
é este que até o vento e o mar lhe
obedecem?”
92
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que aconteceu quando Jesus
e os seus discípulos estavam
atravessando o mar de barco?
(v.37)
2. Qual foi a conversa que Jesus
teve com os discípulos no barco?
(vs.38, 40)
4. Como você se sente ao ver Jesus
dizer aos discípulos apavorados
"não temam, tenham fé"?
Estudo e reflexão
3. Por que Jesus disse aos seus
discípulos: "Por que vocês estão
com tanto medo? Ainda não têm
fé"?
Decisão e aplicação
5. O que te causou temor
recentemente?
O que se pode fazer na prática para
se comportar como alguém que
superou o medo seguindo a palavra
de Jesus?
Anotação
93
Estavam apavorados (v.41) refere-se não ao medo da tempestade, mas do poder
espiritual do Soberano que comanda o universo.
O barco que levava Jesus da Galiléia corria um grande perigo ao se
afrontar com uma tempestade repentina. Os discípulos acordaram Jesus
que estava dormindo na popa, e Ele logo acalmou a tempestade com a
palavra. Apesar de Jesus dizer-lhes para não terem medo, estes ficaram
apavorados e ficaram curiosos em saber quem Jesus era. A imprevisível
tempestade representou temor mesmo para os discípulos pescadores. O
temor teria sido uma reação natural dos discípulos, mas se tivessem
compreendido as duas verdades, não teriam tido tamanho medo. Primeiro,
mesmo na situação de perigo, eles estavam acompanhados de Jesus;
segundo, o fato de Jesus ser o Filho de Deus, Deus verdadeiro, capaz de
dominar até mesmo a natureza. Apesar de o conteúdo e a forma serem
diferentes, nós também nos afrontamos com situações de temor na nossa
vida. Então esperamos que nessas horas, lembremos que Jesus, o Filho
de Deus, está conosco e, assim, superar o temor e alcançar a paz interior.
ORAÇ Ã O Ajude-nos a desfrutar a paz, estando com
Jesus, mesmo no meio da tempestade.
Anotação
94
27 No desafio espiritual
qua Marcos 5:1-8
1 Eles atravessaram o mar e foram
para a região dos gerasenos.
2 Quando Jesus desembarcou, um
homem com um espírito imundo
veio dos sepulcros ao seu encontro.
3 Esse homem vivia nos sepulcros,
e ninguém conseguia prendê-lo,
nem mesmo com correntes;
4 pois muitas vezes lhe haviam sido
acorrentados pés e mãos, mas ele
arrebentara as correntes e quebrara
os ferros de seus pés. Ninguém era
suficientemente forte para dominá-
lo.
5 Noite e dia ele andava gritando e
cortando-se com pedras entre os
sepulcros e nas colinas.
6 Quando ele viu Jesus de longe,
correu e prostrou-se diante dele,
7 e gritou em alta voz: “Que queres
comigo, Jesus, Filho do Deus
Altíssimo? Rogo-te por Deus que não
me atormentes!”
8 Pois Jesus lhe tinha dito: “Saia
deste homem, espírito imundo!”
95
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como era a pessoa que Jesus
encontrou na região dos
gerasenos? (vs.1-5)
2. Por que o homem que tinha
espírito imundo suplicou a Jesus?
(vs.6-7)
4. Como você se sente em relação
ao fato do nosso Senhor ser mais
poderoso que Satanás?
Estudo e reflexão
3. Por que razão o homem que
tinha espírito imundo da região
dos gerasenos teve que correr,
cair de joelhos diante de Jesus e
suplicar-Lhe?
Decisão e aplicação
5. Em que consiste a sua dificuldade
no desafio espiritual?
O que você deve praticar hoje para
vencer nos infindáveis conflitos
espirituais que ocorrem na sua vida
e dentro de você?
Anotação
96
Espírito imundo (v.2) - indigno moral e religiosamente. Que queres de mim? (v.7) - em hebraico quer dizer "não é da sua conta".
Jesus atravessou o mar da Galiléia em direção à região dos pagãos ao
leste da margem. Ali, Jesus encontrou um homem endemoninhado por um
espírito imundo (forças de Satanás). Era certa a sua dominação pelo
espírito imundo: morava nos túmulos (v.3), possuía força sobre-humana
(v.4) e era auto destrutivo (v.5). Em qualquer momento, Satanás quer
destruir humanos que foram criados na semelhança de Deus, usando o
seu poder. O homem endemoninhado, quando viu Jesus, correu e se
ajoelhou diante Dele, suplicou para não ser atormentado porque Jesus já
havia ordenado ao espírito imundo para que saísse desse homem. Esse
espírito suplicou a Jesus porque já sabia que Jesus, o Filho de Deus, era
mais poderoso do que ele mesmo. Por mais poderoso que seja Satanás,
não supera o poder de Deus. Vivemos em um tempo de ameaça de
tempestade, de desafio espiritual com a intenção de derrubar os cristãos e
a Igreja, mas confiemos firmemente em Deus, que nos guiará para vencer
a batalha espiritual através da palavra e da oração.
ORAÇ Ã O Ajude-nos a triunfar no infinito desafio
espiritual através da Sua palavra e da oração.
Anotação
97
28 O Senhor que recupera
qui Marcos 5:9-15
9 Então Jesus lhe perguntou: “Qual
é o seu nome?” “Meu nome é
Legião”, respondeu ele, “porque
somos muitos.”
10 E implorava a Jesus, com
insistência, que não os mandasse
sair daquela região.
11 Uma grande manada de porcos
estava pastando numa colina
próxima.
12 Os demônios imploraram a
Jesus: “Manda-nos para os porcos,
para que entremos neles”.
13 Ele lhes deu permissão, e os
espíritos imundos saíram e entraram
nos porcos. A manada de cerca de
dois mil porcos atirou-se precipício
abaixo, em direção ao mar, e nele se
afogou.
14 Os que cuidavam dos porcos
fugiram e contaram esses fatos na
cidade e nos campos, e o povo foi
ver o que havia acontecido.
15 Quando se aproximaram de
Jesus, viram ali o homem que fora
possesso da legião de demônios,
assentado, vestido e em perfeito
juízo; e ficaram com medo.
98
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi o comportamento dos
espíritos imundos após saírem do
homem endemoninhado? (vs.10-
13)
2. Qual foi a reação dos homens
do vilarejo ao verem a
recuperação do homem
endemoninhado? (vs.14-15)
4. O que você sente ao pensar sobre
Jesus que deseja nossa
recuperação e que tem poder para
tal?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Jesus curou o
homem endemoninhado,
sacrificando dois mil porcos em
troca?
Decisão e aplicação
5. Quais partes ou ferimentos da sua
vida não foram curados até o
momento?
O que você pode fazer para sua
recuperação espiritual total? Anotação
99
O nome do demônio que habitava no homem endemoninhado na região
dos gerasenos era “legião” (A legião era organização militar dos romanos
cuja contingência era seis mil soldados.). Levando em consideração que o
nome do demônio era legião e que os demônios que saíram do homem
endemoninhado entraram em dois mil porcos, descobrimos quão grande
era a quantidade de demônios que estava no homem. Apesar de serem
numerosos, os demônios não conseguiram resistir ao poder do único
homem, Jesus, e foram obrigados a sair do homem endemoninhado. O
demônio, que não conseguiu destruir o homem endemoninhado por causa
de Jesus, leva destruição aos porcos (outra criatura de Deus), entrando
neles. Ao mesmo tempo, os homens da região dos gerasenos tiveram
medo de Jesus, ao ver a recuperação do homem endemoninhado.
Satanás leva o homem à destruição, mas Jesus recupera o homem
integralmente. Jesus tem poder para curar nossas feridas internas
causadas por motivos mundanos, não importando a gravidade das feridas.
Tenha fé em que o Senhor recuperará suas feridas e fortalecerá suas
fraquezas, se apoiar e confiar Nele.
ORAÇ Ã O Senhor, recupere-me totalmente das minhas
fraquezas espirituais e físicas.
Anotação
100
29 A graça que me salvou
sex Marcos 5:16-20
16 Os que estavam presentes
contaram ao povo o que acontecera
ao endemoninhado, e falaram
também sobre os porcos.
17 Então o povo começou a
suplicar a Jesus que saísse do
território deles.
18 Quando Jesus estava entrando
no barco, o homem que estivera
endemoninhado suplicava-lhe que o
deixasse ir com ele.
19 Jesus não o permitiu, mas disse:
“Vá para casa, para a sua família e
anuncie-lhes quanto o Senhor fez por
você e como teve misericórdia de
você”.
20 Então, aquele homem se foi e
começou a anunciar em Decápolis o
quanto Jesus tinha feito por ele.
Todos ficavam admirados.
101
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como as pessoas que
presenciaram o episódio reagiram
a Jesus? (vs.16-17)
2. Que tipo de sentimento o
homem endemoninhado
recuperado teve sobre Jesus?
(vs.18-20)
4. O que você sente ao ver que a
pessoa que experimentou a
salvação do Senhor transmite esta
graça corajosamente?
Estudo e reflexão
3. Por que teve duas reações
distintas sobre o mesmo
episódio?
Decisão e aplicação
5. Como você reage sobre a graça
da salvação do Senhor?
O que você deve praticar para
transmitir esta graça recebida? Anotação
102
Os aldeões se assustaram com a recuperação do homem endemoninhado
e a morte repentina da manada de dois mil porcos que estava pastando e
repentinamente atirou-se precipício abaixo, afogando-se no mar. Ao
descobrirem que todo evento foi causado por Jesus, até então
desconhecido, pediram para que saísse da aldeia. Eles sentiram-se
incomodados pela presença de alguém tão poderoso na região e também
tiveram receio de novo prejuízo financeiro como a morte da manada de
porcos. Ao mesmo tempo, o homem endemoninhado curado queria
acompanhar Jesus, mas Jesus pediu para que testemunhasse o fato
ocorrido aos seus familiares. Este homem testemunhou a obra
maravilhosa de Jesus para seus familiares e também para todos
moradores da região. Havia duas reações opostas sobre a mesma obra do
Senhor. As pessoas reagiram de maneiras diferentes sobre Cristo,
dependendo de ter experimentado ou não a graça da salvação. Você está
entusiasmado com a graça da salvação de Deus e está se esforçando em
transmitir esta graça?
ORAÇ Ã O Faça-me agradecer sempre a graça do Senhor
que derramou sangue por mim e transmitir
esta graça.
Anotação
103
30 Estenda sua mão doente
sáb Marcos 5:21-34
21 Tendo Jesus voltado de barco
para a outra margem, uma grande
multidão se reuniu ao seu redor,
enquanto ele estava à beira do mar.
22 Então chegou ali um dos
dirigentes da sinagoga, chamado
Jairo. Vendo Jesus, prostrou-se aos
seus pés
23 e lhe implorou insistentemente:
“Minha filhinha está morrendo! Vem,
por favor, e impõe as mãos sobre
ela, para que seja curada e que
viva”.
24 Jesus foi com ele. Uma grande
multidão o seguia e o comprimia.
25 E estava ali certa mulher que
havia doze anos vinha sofrendo de
hemorragia.
26 Ela padecera muito sob o
cuidado de vários médicos e
gastara tudo o que tinha, mas, em
vez de melhorar, piorava.
27 Quando ouviu falar de Jesus,
chegou por trás dele, no meio da
multidão, e tocou em seu manto,
28 porque pensava: “Se eu tão
somente tocar em seu manto, ficarei
curada”.
29 Imediatamente cessou sua
hemorragia e ela sentiu em seu
corpo que estava livre do seu
sofrimento.
30 No mesmo instante, Jesus
percebeu que dele havia saído
poder, virou-se para a multidão e
perguntou: “Quem tocou em meu
manto?”
31 Responderam os seus discípulos:
“Vês a multidão aglomerada ao teu
redor e ainda perguntas: “Quem
tocou em mim?””
32 Mas Jesus continuou olhando ao
seu redor para ver quem tinha feito
aquilo.
33 Então a mulher, sabendo o que
lhe tinha acontecido, aproximou-se,
prostrou-se aos seus pés e,
tremendo de medo, contou-lhe toda a
verdade.
34 Então ele lhe disse: “Filha, a sua
fé a curou! Vá em paz e fique livre do
seu sofrimento”.
104
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Jairo, dirigente da
sinagoga, implorou a Jesus?
(vs.22-23)
2. O que ocorreu a Jesus no
caminho à casa de Jairo? (vs.25-
34)
4. O que sente ao ver a mulher com
hemorragia, que apesar do temor,
veio a Jesus e falou toda a verdade?
Estudo e reflexão
3. Por que a mulher portadora de
hemorragia foi curada e salva?
Decisão e aplicação
5. Quais aspectos da sua vida você
não confia na supervisão de Deus?
Que decisões e práticas são
necessárias para ter fé e confiar até
as pequenas coisas em Deus? Anotação
105
Jairo implora pela graça de Jesus, mas a mulher com hemorragia mostra
atitude ativa em buscar a graça de Jesus. A mulher que sofria a
hemorragia por 12 anos saiu de casa em busca de Jesus, porém não
conseguia aproximar-se dele pela presença de grande multidão que o
cercava. Além do mais, segundo as leis de Moisés, ela era impura devido
à doença (Lv 12:2, 15:25-30). Apesar de todo esse sofrimento, ela tinha fé.
Muitas pessoas estavam encostadas em Jesus, todavia somente ela que
estendeu a mão pela fé obteve a graça de Jesus. Quando a mulher se
prostrou aos pés de Jesus e contou-lhe toda a verdade, Jesus declarou:
“Filha, a sua fé a curou”. A graça da salvação obviamente vem de Deus,
entretanto através deste episódio Jesus demonstrou que aqueles que
creem Nele, possuem grande poder a ponto de obter a graça de Deus
como se já a possuíssem desde início. Como você está desfrutando esta
maravilhosa graça?
ORAÇ Ã O Fortaleça minha fé fraca e adoentada pelo
mundo e a torne forte e íntegra.
Anotação
106
31 Lar que se apoia na palavra
dom Culto no Lar - Marcos 5:35-43
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
35 Enquanto Jesus ainda estava
falando, chegaram algumas
pessoas da casa de Jairo, o
dirigente da sinagoga. “Sua filha
morreu”, disseram eles. “Não
precisa mais incomodar o mestre!”
36 Não fazendo caso do que eles
disseram, Jesus disse ao dirigente
da sinagoga: “Não tenha medo; tão
somente creia”.
37 E não deixou ninguém segui-lo,
senão Pedro, Tiago e João, irmão
de Tiago.
38 Quando chegaram à casa do
dirigente da sinagoga, Jesus viu
um alvoroço, com gente chorando
e se lamentando em alta voz.
39 Então entrou e lhes disse: “Por
que todo este alvoroço e lamento? A
criança não está morta, mas dorme”.
40 Mas todos começaram a rir de
Jesus. Ele, porém, ordenou que eles
saíssem, tomou consigo o pai e a
mãe da criança e os discípulos que
estavam com ele, e entrou onde se
encontrava a criança.
41 Tomou-a pela mão e lhe disse:
“Talita cumi!”, que significa “menina,
eu lhe ordeno, levante-se!”.
42 Imediatamente a menina, que
tinha doze anos de idade, levantou-
se e começou a andar. Isso os
deixou atônitos.
43 Ele deu ordens expressas para
que não dissessem nada a ninguém
e mandou que dessem a ela alguma
coisa para comer.
107
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
A caminho da casa do dirigente
Jairo, Jesus curou uma mulher que
sofria de hemorragia. Foi neste
momento que algumas pessoas
vieram comunicar a morte da filha
de Jairo (v.35). O episódio da cura
da mulher enferma acabou
atrasando Jesus, de maneira que a
criança veio a falecer. As pessoas
vindas da casa de Jairo
informaram-lhe: “sua filha morreu,
não precisa mais incomodar o
mestre!”. No entanto Jesus
encoraja Jairo, dizendo: “não tenha
medo; tão somente creia” (v.36).
Jairo escuta as palavras de Jesus e
então o segue em direção à sua
casa. Ao chegarem, viram que
choros e lástimas tomavam conta
daquela casa (v.38). Então Jesus
lhes disse: “Por que todo este
alvoroço e lamento?
A criança não está morta, mas
dorme” (v.39), e todos começaram a
rir dele (v.40). Ele, porém, ordenou
que todos saíssem e então,
acompanhado dos pais e discípulos,
entrou onde se encontrava a criança.
Tomou pela mão a menina que
estava sob o poder da morte e
ordenou “talita cumi!” (v.41).
Imediatamente ela se levantou e
começou a andar, deixando todos
atônitos (v.42). A palavra de Jesus é
poderosa. Assim, cremos que o
fundamento da nossa fé não deve se
basear nas coisas mundanas e sim,
na palavra do Cristo vivo. Desejamos
verdadeiramente que a nossa amada
família se apoie firmemente na
palavra do Senhor, em toda e
qualquer dificuldade que vier a
enfrentar.
108
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao ver que por meio da palavra, Jesus curou a
mulher com hemorragia e resgatou da morte a filha de Jairo?
3. Que esforço eficaz você tem feito para viver diariamente apoiando-se
na palavra do Senhor? Cada membro da família deve compartilhar um
versículo que costuma recitar nas adversidades.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Faça com que até mesmo nos momentos difíceis e árduos, nos
apeguemos à palavra do Senhor que nos renova diariamente.
109
Estudo Bíblico da Fazenda
1 semana
A grande decisão
Marcos 1:14-20
Frequentemente ouvimos história de pessoas que largaram uma vida
estável e seus empregos e vão para lugares afastados para atender ao
chamado. Ao ouvirmos histórias assim, costumamos elogiar tanto a fé
dessas pessoas como sua grande decisão. Elogiamos e incentivamos,
mas por outro lado não reconhecemos que podemos ter tal fé, mantendo
até mesmo uma certa distância.
Que tipo de pessoas são aquelas que atenderam ao chamado, tomando
essa grande decisão? A Bíblia mostra a vida de quatro pessoas que
tomaram uma grande decisão, deixando todas as coisas ao ouvir a
palavra de Jesus. Eles não eram sacerdotes e nem profetas, eram
simples pescadores da vila de pescadores da Galiléia.
1. O que Jesus fez ao chegar a Galiléia, após ter sido batizado por João
Batista e ter passado 40 dias jejuando no deserto? (v.14)
2. Sobre o que se tratava a mensagem transmitida por Jesus? (v.15)
3. Jesus chamou seus discípulos. O que faziam Simão Pedro e seus
irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João? (vs.16,19) O que
Jesus lhes disse? (v.17)
110
4. Como eles responderam ao chamado de Jesus? (vs.18,20) Qual o
motivo para que atendessem imediatamente a palavra de Jesus? (vide Lc
5:3-10)
5. O que estas pessoas mais valorizaram para largarem suas famílias e
seus próprios meios de subsistência e seguir Jesus?
6. Os discípulos, após o encontro com Jesus, largaram tudo e o
seguiram. Eles perceberam que havia um enorme valor em Jesus. Com
relação a nós, que valor encontramos em Jesus Cristo?
Hoje, se atendemos ao chamado de Jesus e iniciamos os primeiros
passos da nossa fé é porque superamos tudo para descobrimos o valor
que há em Jesus Cristo. Milhares de pessoas se dispõem a dar a si
próprios porque são como um camponês que encontrou o tesouro
escondido num campo, percebendo que o valor que há no campo é muito
maior do que seus pertences, vendeu tudo o que tinha e o comprou.
Vamos refletir sobre as metas das nossas vidas. Qual é o valor mais
importante para nós? Nós já descobrimos que existe toda riqueza e valor
em Jesus Cristo. Acima de tudo, acreditamos que Jesus Cristo é tudo o
que precisamos. Então, como deve mudar a nossa vida? Vamos
compartilhar e orar.
111
Estudo Bíblico da Fazenda
2 semana
Quero! Marcos 1:40-45
Poder orar é um privilégio do cristão. Nós, que estávamos distantes de
Deus e impossibilitados de chegar perto Dele, ganhamos esse privilégio de
súplicas através do sangue precioso de Jesus. Entretanto, parece que
costumamos subestimar o valor desse recurso tão precioso. Muitas vezes,
ao invés de ser expressão máxima de rebaixamento diante do Todo-
Poderoso, nossa oração não passa de mera citação de desejos e
expectativas pessoais. Mesmo que usemos expressões como “suplicamos”
ou “rogamos”, em muitos casos observamos que não há o coração ardente
em nós. No texto de hoje encontramos alguém que se esforçou para chegar
à presença de Jesus e, através do curto diálogo entre Jesus e essa pessoa,
podemos observar a compaixão de Jesus pelo seu desejo ardente.
1. Um leproso se aproximou de Jesus, que estava anunciando a chegada
do reino de Deus. O que esse leproso suplicou a Jesus? (v.40)
2. Por que ele teria colocado o termo condicional “se quiseres” na sua
súplica?
3. Como Jesus reagiu à súplica do leproso?(v.41) O que aconteceu com
ele? (v.42)
112
4. O que o leproso teria sentido diante da resposta de Jesus, que não
apenas disse “Quero”, mas também estendeu a mão, tocando nele e o
curando imediatamente?
5. O que você pode perceber em relação ao coração de Jesus, que não
apenas curou, mas também estendeu a mão para tocar num leproso que
além de ser deformado, era também considerado impuro segundo a lei?
6. Deus tem compaixão de nós e quer nos restaurar. Com que desejo
você está chegando diante Dele? Compartilhe sobre as transgressões e
fraquezas que só Ele é capaz de restaurar em você e ore junto a
respeito.
A lepra é uma doença de pele. Essa doença exposta na pele fazia com
que o leproso fosse isolado da sociedade. Segundo a lei, quem sofria
dessa doença tinha de ser separado da família e da vizinhança para
morar só. Ele estava fisicamente vivo, mas socialmente se encontrava
morto. E esse homem socialmente morto chegou corajosamente diante
de Jesus, suplicando-lhe pela cura da sua doença. Deus é quem
recompensa àqueles que O buscam (Hb 11:6). O Senhor tocou no
leproso e desejou do fundo do coração pela sua cura. Qual é o seu
desejo diante de Jesus? Se você realmente percebeu que Ele quer a sua
cura e restauração, qual deve ser o seu desejo para suplicar diante
Dele?
113
Estudo Bíblico da Fazenda
3 semana
O amor demonstrado num sábado Marcos 3:1-6
A alegria proveniente da vida de fé deve ser encontrada ao viver em
companhia contínua de Jesus, olhando na mesma direção dele e
realizando o desejo dele na vida cotidiana. No entanto, frequentemente
encontramos aqueles que se concentram na sua vida particular e na
realização pessoal, sem se importar com o desejo do Senhor na sua vida.
Em casos extremos, acontece até abandono da palavra do Senhor e
sofrimento de grandes feridas, diante do fato de que o que ele aprecia foi
reprovado pelo Senhor. Por isso, o segredo de uma vida cristã sadia e
contente começa em focar e compartilhar as vontades Dele. Observemos
seguindo os rastros de amor de Jesus em relação à pessoa curada no dia
de sábado.
1. Quando Jesus entrou na sinagoga encontrou um homem com uma mão
atrofiada. Só que as pessoas e Jesus olharam para ele com motivações
distintas. Quais foram elas? (vs.2-3)
2. Qual foi o principal interesse das pessoas e como foi a reação e a
atitude de Jesus em relação a isso? E qual foi o resultado final? (vs.2,5)
3. Por que motivo você acha que os fariseus foram contra a cura do
homem com a mão atrofiada por Jesus? (vide Mt 12:11) E por que o
coração deles não foi transformado mesmo ouvindo a palavra de Jesus?
114
4. Como foi o coração de Jesus em relação aos fariseus, que só estavam
interessados em tramar emboscada contra ele? (v.5) O que você sente ao
ver a atitude de Jesus nessa passagem?
5. Será que não há os costumes religiosos habituais em você como os dos
fariseus? E esses costumes ajudam ou atrapalham a revelar o amor do
Senhor na sua vida?
6. Sinta o coração amoroso do Senhor, que apesar das falhas e faltas como
o fariseu, não lhe condena nem critica. Pense em irmãos da igreja e da
família que precisam de seu cuidado e compartilhe como poderá ajudá-los.
Dentro da sociedade israelita os deficientes eram alvos de injustiça e
preconceitos negativos. Jesus libertou um deficiente da doença que o
prendia durante anos. No entanto, os fariseus consideraram essa cura
como sendo um desafio a costumes e tradições religiosos que os
mantinham no poder. Mesmo ouvindo de Jesus a palavra sobre “salvar a
vida ou matar”, não se arrependeram nem tentaram rever as suas atitudes.
Jesus está nos advertindo. Está deixando claro que é muito mais
importante cuidar e servir a alma que Ele ama do que preservar os
costumes e as práticas religiosos. Jesus está convidando para que você
seja o próximo daquele assaltado a caminho de Jericó, que foi rejeitado
pelo sacerdote e pelo levita.
115
Estudo Bíblico da Fazenda
4 semana
O valor do minúsculo Marcos 4:26-34
A igreja primitiva descrita no livro de Atos se mostrava cheia do Espírito,
se esforçando em oração e na palavra, com forte demonstração de amor e
de serviço mútuo. Entretanto, frequentemente em nossa vida cotidiana
experimentamos frustrações e estagnações como se não tivéssemos mais
esse poder conosco. Como a fé está servindo de consolo e encorajamento
no dia a dia da sua vida corrida e disputada? Ao invés de usufruir das
heranças do reino de Deus, a sua vida diária está carregada de pesos
insuportáveis? Então vá ao encontro de Jesus Cristo que consolou e
encorajou os seus discípulos através de explanação de suas parábolas.
1. Qual é o assunto abordado em comum pela parábola da semente e pela
do grão de mostarda?
2. As duas parábolas tratam de semente. Quais são as características
peculiares explicadas nas duas parábolas? (v.27, vs.31-31) E quais são as
características intrínsecas ao reino de Deus que elas representam?
3. O que os discípulos teriam sentido ao ver Jesus sendo rejeitado pelos
fariseus e escrivães, e sendo considerado como um louco até pelos seus
próprios familiares? (vide 3:21-22)
116
4. Por que será que Jesus explicava as parábolas para os discípulos
quando estava a sós? Que tipo de consolo e encorajamento os
discípulos teriam sentido ao ver Jesus explicando tudo somente para
eles? (v.34, vide 4:11)
5. Se você já teve alguma experiência de cansaço e frustrações durante
a sua vida de fé e do ministério da igreja, devido à demora na chegada
do resultado esperado, compartilhe com os outros a respeito.
6. Compartilhe que encorajamento pode se extrair do fato de Jesus ter
explicado a parábola aos seus discípulos, e aconselhe e encoraje uns
aos outros através da palavra. Planeje detalhadamente quem você
precisa aconselhar e como deverá fazê-lo.
As parábolas acerca do reino de Deus, explicadas aos discípulos por
Jesus, são a demonstração do coração caloroso de Jesus a fim de
encorajá-los. Pois os discípulos devem ter ficado perdidos e confusos em
relação ao ministério do seu mestre, ao vê-lo rejeitado pelos próprios
familiares e também pelos líderes religiosos daquela época. E Jesus os
consolou através da palavra. O grupo formado por Jesus e seus
discípulos era pequeno e estava bastante vulnerável a distorções e
enganos. Mas esse grupo foi o começo da igreja primitiva que buscava
alegrar a Deus, praticando o amor, curando os enfermos e consolando
os corações feridos. Através da parábola, Jesus mostrou que mesmo
sendo um grupo pequeno e fraco por enquanto, a igreja de Deus
crescerá e ganhará o mundo com o poder de Deus, curando e
evangelizando as nações. Por isso, mesmo em situações de fadiga e
frustrações, podemos restaurar a esperança do reino de Deus em nós,
através da palavra de Jesus.
117
Estudo Bíblico da Fazenda
5 semana
Jesus que estava junto na tempestade Marcos 4:35-41
Quando se deparam diante das crises inesperadas, como rompimentos,
feridas, falência dos negócios, dificuldades no relacionamento, as pessoas
reveem a sua fé. Durante a reflexão, se a pessoa encontrar algo que fez
de errado, é só pedir perdão e encarar a crise como oportunidade para
corrigir a sua atitude de fé. O problema é que, se não cometeu nenhum
erro e se o trabalho que realizou com entusiasmo para Jesus teve um
resultado inesperado, pode causar uma decepção.
Devemos nos lembrar da verdade de que Jesus está sempre conosco,
mesmo nas situações incompreensíveis. O mais importante é que
podemos entender essas crises e aflições como uma oportunidade para
saber corretamente quem Jesus é, e ampliar o volume da nossa fé. Qual
seria uma atitude de fé correta de discípulo de Jesus diante das
dificuldades?
1. O que aconteceu quando Jesus e os seus discípulos queriam ir para o
outro lado do mar? (v.37) O que Jesus estava fazendo nesse momento?
(v.38)
2. Como agiram os discípulos quando se levantou uma tempestade e
corriam perigo de vida? O que você acha que os discípulos sentiram em
relação a Jesus nesse momento? (v.38, vide Mc 4:18)
3. Quais atitudes e palavras Jesus mostrou, ao atender o clamor dos
discípulos que estavam decepcionados? (vs.39-40)
118
4. A reação dos discípulos diante do perigo causado por uma forte
tempestade parece extremamente normal. Em vez disso, alguém que
está no barco deixar de ajudar com todas as forças diante dessa
situação é incompreensível para o senso comum. Ainda, Jesus
repreendeu a “falta de fé” dos discípulos. Por que você acha que Jesus
agiu dessa forma? (v.41, vide Mc 3:11, 14-15, 4:34; Hb 11:6)
5. Você já teve alguma experiência semelhante? Apesar de ter
obedecido às palavras de Jesus, teve que enfrentar dificuldades, ainda
sentiu-se decepcionado porque parecia que Jesus estava dormindo?
6. Qual deve ser a atitude correta de um discípulo diante de uma crise
inesperada e aparente desinteresse de Jesus? Ao relembrar alguma
dificuldade recente pela qual passou, do que deve se arrepender?
Vamos encorajar uns aos outros.
À s vezes, para o benefício da nossa fé, Jesus vem ao nosso encontro
como aquele que está dormindo. Apesar do nosso clamor cheio de
decepção e raiva, Jesus atende com fidelidade. Por mais que a situação
seja hostil e perigosa, não há tempestade que Jesus deixe de acalmar.
Bem como Ele não perde o tempo adequado e nem se atrasa. Jesus
junta-se às nossas dificuldades e aflições, no tempo oportuno e da
maneira mais apropriada, porque Ele é Deus vivo, como está escrito: “o
protetor de Israel não dormirá; ele está sempre alerta!” (Sl 121:4). Se
você está numa situação de emergência e sente como se Jesus
estivesse dormindo, é certamente porque Deus está trabalhando para
aumentar a capacidade da sua fé. Esperamos que você possa ter uma
semana de vitória, com fé de que o Deus onipotente está com você.
119
120