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Devocional Vida Abundante para o mês de Julho 2015.
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1
IGREJA PRESBITERIANA UNIDA COREANA DE SÃO PAULO
vida abundante
08/2015
2
3
Colaboradores (em ordem alfabética):
Tradução:
Bong Yeon Nam Choi
Chang Ho Lee
Cristina Ra
Dahae Kwon
Duk Young Choi
Manuela Kim
Monica Lee
Priscila Chung
Renata Kim
Suk Min Soh
Sung Whan Hong
Tae Hoon Kim
Yoon Ji Kim
Yun Sun Choi (Elina) Este material foi selecionado do devocional "SEM-MUL"
do ano 2014.
4
O verdadeiro governador, o Senhor Deus
Êxodo 9-14
Assim como existe a Páscoa em Israel, nós temos o dia da Independência,
mas nem sempre estamos felizes e orgulhosos em relação à nossa pátria.
Ao olharmos para a história, notamos que a cada época as pessoas
criticaram os políticos e governadores. Entre eles, havia pontos que
realmente deveriam ser criticados, porém, dificilmente encontraremos
líderes perfeitos sem nenhum defeito dentre os muitos que entraram e
saíram da história da humanidade.
Dessa forma, nosso Deus é o único governador perfeito. Somente o
governo de Deus é o verdadeiro. Então, que tipo de governador é Deus e
como é a nação governada por Ele? Se soubermos a resposta correta para
essas perguntas, saberemos como orar para que o nosso país seja
governado seguindo os princípios corretos e como devemos nos esforçar
para isso. Nesse mês de agosto, vamos meditar sobre o governo de Deus
que aparece no processo de êxodo.
Deus destrói o reinado de faraó (9-10)
A rendição do povo ao rei se deve ao
fato de que o rei tem poder para
proteger a vida e a propriedade dos
seus súditos, todavia, o rei que não
se rende a Deus perde
completamente a sua função. Apesar
dos rebanhos dos israelitas não terem
sofrido danos, os dos egípcios e do
povo do faraó morreram todos
atingidos por uma praga (9:6). Depois
disso, surgiram feridas purulentas,
não somente nos animais, mas
também nas pessoas, sendo que nem
os magos podiam manter-se diante
de Moisés (9:11). Nem o faraó e nem
os magos que eram contra Moisés
conseguiram proteger a propriedade
do seu povo.
Em seguida, surgiram homens entre
os conselheiros do faraó que seguiam
a palavra de Moisés. Eles acreditaram
no aviso de Moisés de que a
tempestade de granizo destruiria a
vegetação do campo e os animais, e
apressaram-se em recolher aos
abrigos os seus rebanhos e os seus
escravos (9:20). Quem ouviu a
palavra de Moisés poupou a vida
dos seus rebanhos, porém, quem
não ouviu, perdeu até os animais
que haviam sobrevivido à praga e às
feridas purulentas.
Mesmo assim, o faraó continuou
com o coração obstinado, por isso, a
praga de gafanhotos foi anunciada.
Os conselheiros do faraó, ao
ouvirem esse anúncio, perceberam
que o Egito estava arruinado (10:7).
Por fim, o faraó não deixou que
todos os israelitas saíssem do Egito,
permitindo somente a saída dos
homens, por isso, veio a praga dos
gafanhotos sobre o Egito, devorando
toda a vegetação (10:15).
Se o faraó governasse pelo bem-
estar do seu povo, não teria feito um
acordo inconsistente (10:8-11) e
teria ouvido às reinvindicações para
cessarem as pragas. No entanto, ele
não tinha outro interesse a não ser
manter-se no poder.
Consequentemente, o faraó teve
que enfrentar a praga das trevas
5
(10:21-22) e o Egito tornou-se um
lugar sem esperança. O faraó, que
se autodenominava filho do deus
Sol, não conseguiu manter sua luz
sobre a terra, e foi comprovado que
somente o Deus de Israel tem o
poder para dar luz ao mundo
(10:23). Mesmo depois disso, o
faraó não se curvou diante de Deus
e derrubou o acordo entre Moisés e
faraó, fazendo a esperança do Egito
desaparecer para sempre (10:28-
29).
Deus levanta um novo líder (11)
Ao preparar a última praga, Deus
ordena ao povo de Israel que peça
objetos de prata e ouro aos vizinhos
egípcios (11:2). Isso foi possível
porque Moisés era tido em alta
estima pelos conselheiros do faraó e
pelo povo do Egito (11:3). Esse fato
prova que a autoridade real passara
do faraó para Moisés.
Imperceptivelmente, Moisés tornou-
se uma personalidade que
arrecadava objetos de valor, ou seja,
tributos dos egípcios. Criou-se uma
situação onde os israelitas
arrecadavam impostos dos egípcios
e Israel governava o Egito.
A diferença entre a autoridade do
faraó, que só tem nome, e a
autoridade de Deus que aparece
através de Moisés ficará clara na
última noite. Entre os israelitas
reinará a paz onde nem sequer um
cão latirá, no entanto, em todo o
Egito haverá um grande pranto no
meio da noite. Desta maneira, Deus
derruba a autoridade daquele que
não cuida do seu povo e não se
curva diante dEle, e levanta um novo
governador para liderar o Seu povo.
Deus estabelece a identidade do povo (12:1-13:16)
Assim como um país relembra a sua identidade através do dia Nacional ou do dia da Independência, Israel também passou a lembrar da ―noite do Senhor‖ (12:42). Conforme o aviso de Deus por meio de Moisés, esta foi uma noite de praga para os egípcios, quando morreram todos os primogênitos do Egito, desde o filho mais velho do faraó até a primeira cria do gado. Porém, para os israelitas, a noite significou o fim de uma escravidão de 430 anos e a independência de Israel, onde 70 descendentes de Jacó se tornaram um grande exército de 600 mil homens (12:37-41). A comemoração do dia da Independência de Israel não foi uma cerimônia majestosa e pomposa com nobres em um lugar especial, porém, foi comemorado por cada um na sua casa. A cerimônia de cada família passar o sangue de um cordeiro ou de um cabrito sacrificado nas vigas das suas casas não foi pomposa nem majestosa, contudo, esse ato assinalou o nascimento da nação de Israel e do seu povo. A cerimônia da Páscoa mostra claramente que o Israel pecador merecia juízo como o Egito, mas foi salvo pela graça (12:13). Portanto, o dia da festa dos pães sem fermento (durante 7 dias, da noite do dia 14 a 21 do mês de abibe, o primeiro mês do ano) deve ser comemorado pelos israelitas para lembrar que eles, como escravos do Egito, mereciam ser destruídos junto com o Egito, mas que foram salvos pela graça de Deus (12:15-20). A Páscoa também mostra a filosofia
6
de educação de Israel. Ao
celebrarem a cerimônia da Páscoa e
a festa dos pães sem fermento,
todos os pais israelitas teriam que
ensinar aos filhos como fora a
redenção de Israel (12:26-27).
Resgatar com um cordeiro toda a
primeira cria dos jumentos e também
todo primogênito entre os filhos
serviu de bom ensino para se
lembrarem da ―noite do Senhor‖ e
para saberem mais sobre o povo de
Israel (13:14-16).
A Páscoa não só lhes lembrou do
dia da independência, como também
serviu para regulamentar os
membros de Israel. Para participar
da cerimônia da Páscoa, não
bastava ser descendente de Israel,
mas precisava ser circuncidado. Isso
significa que mesmo um estrangeiro,
se crer em Deus de Israel, poderia
participar da cerimônia da Páscoa e
ser aceito como povo salvo de Deus,
comprovando, mais uma vez, que
Israel não é um povo formado pela
descendência, porém, pela fé
(12:43-49).
Deus cuida do Seu povo (13:17-
14:31)
Na história da humanidade, os reis,
em sua maioria, para satisfazer a
sua ambição, arrecadam altos
impostos e recrutam homens para o
exército, no entanto, Deus, que é o
rei de Israel, colocou como
prioridade a proteção do seu povo.
Como Deus sabia que os israelitas
não estavam prontos para a guerra
contra os cananeus, Ele não os
deixou ir diretamente a Canaã
(13:17) e os protegeu com a coluna
de nuvem e a coluna de fogo (13:21-
22).
O poder e a proteção de Deus foram testemunhados no mar Vermelho. Deus sabia que o faraó iria perseguir os israelitas e os leva à beira-mar (14:2-4). Até aqui, o único que estava do lado de Deus era Moisés. Os 600 mil homens israelitas ficaram aterrorizados com a perseguição do exército egípcio e começaram a murmurar contra Deus e Moisés. Desse modo, Deus fez uma grande história através de um exército formado por um único homem (14:10-14). Deus fez com que Moisés estendesse a mão com a vara e com um vento forte fez com que as águas do Mar Vermelho se dividissem (14:16). Deus impediu que o exército egípcio se aproximasse dos israelitas (14:19-20, 24-25) e, novamente, Ele fez com que Moisés estendesse a mão com a vara para que as águas voltassem sobre os egípcios. Deus fez tudo isso, mas, através desses acontecimentos, fez com que a autoridade de Moisés fosse reconhecida. Nessa batalha, Deus, que é o rei de Israel, não recrutou nenhum homem além de Moisés e cuidou do Seu povo para que não houvesse nenhum morto de guerra. Na verdade, nem Moisés lutou com as suas próprias forças. Ele somente estendeu a mão com a vara duas vezes e Deus deu a Moisés uma vitória gloriosa, fazendo assim, com que o povo colocasse a confiança nele (14:31). Através da história do êxodo de Israel, Deus mostra claramente a característica do Seu reino e do Seu governo. Deus castiga líderes como faraó, que tem como base do seu governo, a idolatria e a enganação,
7
que exige a rendição do povo com
ameaças, que toma a propriedade
do povo e que mata os seus filhos.
Deus levanta verdadeiros líderes,
faz com que o Seu povo saiba a sua
identidade e os protege para
conceder-lhes a Sua glória. Nós
devemos orar para que o governo de
Deus chegue agora nesse lugar,
onde estamos vivendo. Vamos
interceder pelo país e pelo povo ao
qual pertencemos através da
meditação da Vida Abundante de
agosto.
8
01 Só o Senhor é Deus
sáb Êxodo 9:1-7
1 Depois o Senhor disse a Moisés:
Vá ao faraó e diga-lhe que assim
diz o Senhor, o Deus dos hebreus:
Deixe o meu povo ir para que me
preste culto.
2 Se você ainda não quiser deixá-lo
ir e continuar a impedi-lo,
3 saiba que a mão do Senhor trará
uma praga terrível sobre os
rebanhos do faraó que estão nos
campos: os cavalos, os jumentos,
os camelos, os bois e as ovelhas.
4 Mas o Senhor fará distinção entre
os rebanhos de Israel e os do Egito.
Nenhum animal dos israelitas
morrerá.
5 O Senhor estabeleceu um prazo:
―Amanhã o Senhor fará o que
prometeu nesta terra‖.
6 No dia seguinte o Senhor o fez.
Todos os rebanhos dos egípcios
morreram, mas nenhum rebanho dos
israelitas morreu.
7 O faraó mandou verificar e
constatou que nenhum animal dos
israelitas havia morrido. Mesmo
assim, seu coração continuou
obstinado e não deixou o povo ir.
9
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi a quinta praga? (vs.3-
4)
2. Qual foi a consequência e a
reação do faraó a esta praga?
(vs.6-7)
4. O que você sente ao ver Deus
trazer uma praga tão terrível como a
morte de todos os rebanhos sobre o
Egito e o faraó?
Estudo e reflexão
3. Por que mesmo constatando
que nenhum animal dos israelitas
havia morrido, o coração do faraó
continuou obstinado?
Decisão e aplicação
5. Em que você confia e busca apoio
acima de Deus neste momento?
O que você deve fazer para
reconhecer seguramente que isso é
inútil e abandoná-lo?
Anotação
10
A quinta praga que a mão do Senhor trouxe ao Egito foi a morte dos
rebanhos (vs.3-4). Para os egípcios, o rebanho era símbolo de posse e
também de adoração. Deus disse para os homens dominarem sobre os
animais (Gn 1:26). Todavia, os egípcios fizeram das esculturas de
animais, principalmente de bois, objetos de adoração. Deus advertiu os
egípcios que traria a morte sobre os animais idolatrados e, com a
consumação deste juízo, revelou ao mundo a derrota dos vários deuses
adorados no Egito. No entanto, o coração do faraó continuou obstinado,
mesmo constatando que nenhum animal dos israelitas havia morrido (v.7).
Então, o Senhor permitiu que a obstinação contida no coração do faraó
derrotasse os falsos deuses adorados pelos egípcios. Desta maneira,
revelou-se a soberania do Senhor, Deus de Israel, como o único digno de
ser adorado entre deuses, alvo da nossa confiança e apoio. Como os
egípcios, você deposita sua confiança e busca apoio nas forças
exteriores? O que você deve decidir para abandonar completamente
esses ídolos inúteis?
ORAÇÃO Faça com que eu abandone todos os ídolos
inúteis de dentro de mim e confie somente no
Senhor.
Anotação
11
02 Deus que protege
dom Culto no Lar - Êxodo 9:1-7
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
1 Depois o Senhor disse a Moisés:
Vá ao faraó e diga-lhe que assim
diz o Senhor, o Deus dos hebreus:
Deixe o meu povo ir para que me
preste culto.
2 Se você ainda não quiser deixá-
lo ir e continuar a impedi-lo,
3 saiba que a mão do Senhor trará
uma praga terrível sobre os
rebanhos do faraó que estão nos
campos: os cavalos, os jumentos,
os camelos, os bois e as ovelhas.
4 Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito.
Nenhum animal dos israelitas
morrerá.
5 O Senhor estabeleceu um prazo:
―Amanhã o Senhor fará o que
prometeu nesta terra‖.
6 No dia seguinte o Senhor o fez.
Todos os rebanhos dos egípcios
morreram, mas nenhum rebanho
dos israelitas morreu.
7 O faraó mandou verificar e
constatou que nenhum animal dos
israelitas havia morrido. Mesmo
assim, seu coração continuou
obstinado e não deixou o povo ir.
12
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Embora Deus tivesse ordenado que
deixasse o povo de Israel sair de
Egito, o faraó continuou a impedi-lo
(Ex 5:1-2) e então, a mão do
Senhor trouxe uma terrível praga
sobre Egito. O Senhor foi claro ao
dizer que o faraó deixaria o povo de
Israel partir após a manifestação da
mão poderosa de Deus por meio
das pragas (Ex 6:1). No entanto, o
faraó enfrentou a quarta praga e
seu coração continuou obstinado,
não permitindo a saída do povo de
Israel.
A Palavra de hoje relata a quinta
praga que se abateu sobre o faraó
e todo Egito. Esta praga espalhou
uma terrível epidemia sobre os
cavalos, os jumentos, os camelos,
os bois e as ovelhas (v.3). Mas o
Senhor distinguiu os rebanhos de
Israel com os do Egito (v.4), como
fizera na quarta praga. Todos os
rebanhos dos egípcios morreram,
mas nenhum rebanho dos israelitas
morreu (v.6). Então, o faraó mandou
verificar e constatou que nenhum
animal dos israelitas havia morrido
(v.7).
Deste modo, Deus distinguiu os
israelitas dos egípcios a fim de
lembrar os filhos de Israel que eles
eram o Seu povo. Ademais, Deus
provou que se lembra e cuida do Seu
povo em toda e qualquer situação.
Somos filhos escolhidos de Deus,
Ele trata e cuida de nós com a sua
mão direita e diariamente guia os
nossos passos em veredas
tranquilas. Por isso, desejo
sinceramente que meus queridos
familiares tenham confiança na ajuda
de Deus para viver as mais diversas
situações difíceis e desafiadoras.
13
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. Conforme a Palavra do Senhor, morreram todos os animais dos
egípcios, mas nenhum dos israelitas (v.6). O que você sente?
3. Cada membro de família deve transcrever e memorizar Isaías 41:10,
compartilhando-o ente os familiares.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Bendito seja a grandiosa e maravilhosa graça de Deus que nos adotou
como Seus filhos. Que a nossa família experimente diariamente o Teu
cuidado e proteção.
14
03 Arrependa-se enquanto é tempo
seg Êxodo 9:8-12
8 Disse mais o Senhor a Moisés e a
Arão: Tirem um punhado de cinza
de uma fornalha, e Moisés a
espalhará no ar, diante do faraó.
9 Ela se tornará como um pó fino
sobre toda a terra do Egito, e
feridas purulentas surgirão nos
homens e nos animais em todo o
Egito.
10 Eles tiraram cinza duma fornalha
e se puseram diante do faraó.
Moisés a espalhou pelo ar, e feridas
purulentas começaram a estourar
nos homens e nos animais.
11 Nem os magos podiam manter-se
diante de Moisés, porque ficaram
cobertos de feridas, como os demais
egípcios.
12 Mas o Senhor endureceu o
coração do faraó, e ele se recusou a
atender Moisés e Arão, conforme o
Senhor tinha dito a Moisés.
15
Estudo e Reflexão Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
16
Orientações Arrependa-se enquanto é tempo
Êxodo 9:8-12
Análise do conteúdo Quando, diante do faraó, Moisés e Arão espalharam no ar um punhado de cinza de uma fornalha, Deus fez surgir feridas purulentas em todo Egito. Até mesmo os magos que confrontavam Moisés e Arão ficaram cobertos de feridas, impedindo-os de aparecer diante de Moisés. Mas o Senhor havia endurecido o coração do faraó e ele se recusou a atendê-los. Estudo e Reflexão 1. Por que a Bíblia refere-se ao fato dos magos não poderem permanecer diante de Moisés? - O fato dos magos egípcios terem realizado os mesmos feitos de Moisés poderia ter levado o faraó a errar nas suas decisões. No entanto, nem mesmo com a ausência dos magos o faraó abandonou seu coração endurecido, ou seja, a responsabilidade sobre todas as pragas era do próprio faraó. 2. Por que Deus endureceu o coração do faraó? - É muito importante analisar que Deus só endurece o coração de Faraó após a sexta praga. Deus apenas diz que vai endurecer (Ex 4:21, 7:3), mas não endurece antes da sexta praga. Isso significa que Deus deu-lhe a chance de se arrepender, mas não o fez, como o único agente responsável pelo endurecimento do seu coração. Resumindo, Deus endureceu o coração do Faraó, mas isso não se opunha à sua natureza desobediente. Percepção Reflito se o mesmo coração endurecido do faraó, que não se
arrepende, não está em mim também. Reconheço que a causa do meu pecado não está somente no mal do mundo ou no ambiente que me rodeia, mas essencialmente em mim e, sendo assim, comprometo-me a não amenizar o meu próprio erro. Além disso, confio na providência divina em minha vida, embora eu seja incapaz de viver como agrada a Deus. Sob a graça de Deus, irei me arrepender para ser perdoado e, igualmente, perdoarei o próximo, esforçando-me para ter uma vida que Jesus Cristo espera de mim. Mas Deus não concedeu esta graça para arrependimento ao faraó, pois já havia demonstrado a Sua soberania por meio de vários milagres. Então, quando faraó recusou-se repetidamente a obedecer, o Senhor deixou-o entregue a si mesmo e à sua própria obstinação. Compreendo agora que até mesmo o meu esforço para encontrar o caminho do bem é outorgado pela graça de Deus. Desta forma, comprometo-me a me reaproximar do trono da graça e abandonar o coração endurecido pela ação do Espírito Santo, bem como restaurar as áreas contaminadas que ainda não renovaram suas forças. Decisão e aplicação 1. Verificarei diariamente se, como o faraó, eu não estou agindo com coração obstinado diante de Deus em alguma área da minha vida. 2. Ao observar os conflitos nas relações interpessoais do meu local de trabalho, decidi que não devo mais permanecer evasivo. Nesta semana, reservarei um tempo para dialogar e resolver qualquer mal-entendido.
17
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi a sexta praga? (vs.8-9)
2. De que maneira esta praga
atingiu os magos? (vs.10-11)
4. O que você aprende ao ver que,
diferente de antes, esta praga
ameaçou não somente a vida dos
animais, mas também a vida dos
homens?
Estudo e reflexão
3. Por qual razão Deus fez surgir
feridas purulentas em todos os
egípcios, inclusive nos magos?
Decisão e aplicação
5. Ao reconhecer o domínio absoluto
do Senhor sobre a vida e a morte do
homem, o que você acha que deve
ser mudado na sua vida?
Reflita se você deixou de entregar
alguma coisa a Deus, o único
Senhor da sua vida e morte, desde o
começo até o fim. Anotação
18
A sexta praga é descrita brevemente, mas contém muitos significados.
Conforme o Senhor havia ordenado, Moisés espalhou no ar um punhado
de cinza de uma fornalha diante do faraó, e feridas purulentas começaram
a estourar nos homens e nos animais (v.10). As feridas purulentas
espalharam-se entre todos os egípcios, inclusive nos magos (v.11). A
cinza da fornalha remete ao juízo e à queda, e os magos não somente
eram incapazes de imitá-los como, também, de se curarem. Além do mais,
esta praga evidenciou a total impotência do deus egípcio, adorado pelo
seu poder de cura. Diferentemente das pragas anteriores, esta ameaçou a
vida humana, mas, tanto os magos quanto o deus egípcio se mostraram
incapazes de reverter a praga divina. Assim, evidenciou-se a soberania do
Senhor Deus sobre a vida e morte dos homens. O quanto você vive
consciente do domínio que o Senhor tem sobre a sua vida e morte? Se
você reconhece esta verdade, de que maneira você deve viver a partir de
hoje?
ORAÇÃO Peço a Deus que me ajude a reconhecer a
autoridade absoluta do Senhor sobre a minha
vida, apegando-me unicamente em Ti.
Anotação
19
04 Misericórdia que emana em meio ao julgamento
ter Êxodo 9:13-21
13 Disse o Senhor a Moisés:
Levante-se logo cedo, apresente-se
ao faraó e diga-lhe que assim diz o
Senhor, o Deus dos hebreus: Deixe
o meu povo ir para que me preste
culto.
14 Caso contrário, mandarei desta
vez todas as minhas pragas contra
você, contra os seus conselheiros e
contra o seu povo, para que você
saiba que em toda a terra não há
ninguém como eu.
15 Porque eu já poderia ter
estendido a mão, ferindo você e o
seu povo com uma praga que teria
eliminado você da terra.
16 Mas eu o mantive em pé
exatamente com este propósito:
mostrar-lhe o meu poder e fazer
que o meu nome seja proclamado
em toda a terra.
17 Contudo você ainda insiste em
colocar-se contra o meu povo e não
o deixa ir.
18 Amanhã, a esta hora, enviarei a
pior tempestade de granizo que já
caiu sobre o Egito, desde o dia da
sua fundação até hoje.
19 Agora, mande recolher os seus
rebanhos e tudo o que você tem nos
campos. Todos os homens e animais
que estiverem nos campos, que não
tiverem sido abrigados, serão
atingidos pelo granizo e morrerão.
20 Os conselheiros do faraó que
temiam a palavra do Senhor
apressaram-se em recolher aos
abrigos os seus rebanhos e os seus
escravos.
21 Mas os que não se importaram
com a palavra do Senhor deixaram
os seus escravos e os seus rebanhos
no campo.
20
Análise do conteúdo
Percepção
1. Por que Deus continua
enviando as pragas sobre o
Egito? (vs.14-16)
2. Como os servos do faraó
reagiram à Palavra de Deus?
(vs.20-21)
4. O que você sente ao ver a
misericórdia de Deus agir até
mesmo ao enviar as pragas?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Deus faz
terríveis advertências ao faraó,
mas, ao mesmo tempo,
providencia um meio de escape
(v.19)?
Decisão e aplicação
5. Se alguma vez Deus lhe advertiu,
reflita sobre como estava o seu
estado espiritual naquele momento.
O que você deve decidir e praticar
para reagir com obediência no
momento da graça?
Anotação
21
Cada vez que o faraó mudava de opinião, a força das pragas também se
intensificava. Deus diz que enviará a pior tempestade de granizo que já
caiu sobre o Egito (v.18). Deus anuncia também que, até então, a praga
não provocara mortes, mas que dessa vez seria mortal (v.19). No entanto,
se esta é a primeira praga em que a morte é mencionada, é também a
primeira praga em que Deus providencia um meio de escape. O propósito
de Deus não é o julgamento em si, por isso, mesmo sob terrível
julgamento, Ele deixa aberto um caminho de misericórdia através da
obediência. No entanto, para aqueles que insistem na sua própria vontade,
somente há destruição. Os conselheiros que ouviram a advertência de
Deus dividiram-se em dois grupos (vs.20-21): os conselheiros que
recolheram aos abrigos os seus rebanhos e os seus escravos, e os
conselheiros que deixaram os seus escravos e os rebanhos no campo.
Você faz parte de qual grupo? Qual decisão você deve tomar para não
deixar passar o tempo da misericórdia e piedade que foi lhe dado agora?
O que você pode fazer para contar essa misericórdia e piedade às
pessoas ao seu redor?
ORAÇÃO Que possamos guardar a palavra de Deus no
coração e viver uma vida de obediência
imediata.
Anotação
22
05 Consequência da desobediência
qua Êxodo 9:22-26
22 Então o Senhor disse a Moisés:
―Estenda a mão para o céu, e cairá
granizo sobre toda a terra do Egito:
sobre homens, sobre animais e
sobre toda a vegetação do Egito‖.
23 Quando Moisés estendeu a vara
para o céu, o Senhor fez vir trovões
e granizo, e raios caíam sobre a
terra. Assim o Senhor fez chover
granizo sobre a terra do Egito.
24 Caiu granizo, e raios cortavam o
céu em todas as direções. Nunca
houve uma tempestade de granizo
como aquela em todo o Egito, desde
que este se tornou uma nação.
25 Em todo o Egito o granizo atingiu
tudo o que havia nos campos, tanto
homens como animais; destruiu toda
a vegetação, além de quebrar todas
as árvores.
26 Somente na terra de Gósen, onde
estavam os israelitas, não caiu
granizo.
23
Análise do conteúdo
Percepção
1. Que tipo de granizo Deus
enviou? (v.24)
2. Qual foi o prejuízo causado
pelo granizo? (v.25)
4. O que você sente ao ver que as
consequências do julgamento
causado pelo pecado dos homens
estendem-se tanto aos homens
quanto aos animais e às
vegetações?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus julga animais,
toda a vegetação dos campos e
até todas as árvores em razão da
desobediência do faraó?
Decisão e aplicação
5. Por causa do seu erro, até mesmo
as áreas que você nunca imaginou
estão sendo prejudicadas?
O que você colocar em prática para
restaurar essa situação? Anotação
24
Moisés estendeu a vara para o céu e o granizo, que era a sétima praga,
começou a cair. Podemos imaginar como esse granizo acompanhado por
raios e trovões caíam com vigor brutal através da palavra que diz "e os
raios caíam sobre a terra" (v.23), "e os raios cortavam o céu em todas as
direções" (v.24). Devido ao ‗granizo mortal‘ que caía sem parar, o horror e
o medo extremo devem ter se espalhado entre o povo do Egito, mesmo
dentro de suas casas. A consequência desse granizo vai além dos
homens e alcança os animais, todas as vegetações do campo e até as
árvores. Enquanto todos os seres vivos que estavam sob o governo do
faraó lamentavam o sofrimento, na terra de Gosén, onde estavam os
israelitas, não houve granizo. Através dessa Palavra, podemos ver o
alcance dos efeitos posteriores que a desobediência de uma única pessoa
alcançou. Ninguém pode prever o alcance da tragédia que a sua
desobediência poderá causar. Que decisão você deve tomar para não ser
uma pessoa que espalha pragas ao seu redor, mas que é sal e luz aos
que o cercam?
ORAÇÃO Que eu possa viver lembrando a todo o
momento do meu chamado para viver como
sal e luz do mundo.
Anotação
25
06 Arrependimento sem sinceridade
qui Êxodo 9:27-35
27 Então o faraó mandou chamar
Moisés e Arão e disse-lhes: Desta
vez eu pequei. O Senhor é justo; eu
e o meu povo é que somos
culpados.
28 Orem ao Senhor! Os trovões de
Deus e o granizo já são demais. Eu
os deixarei ir; não precisam mais
ficar aqui.
29 Moisés respondeu: Assim que
eu tiver saído da cidade, erguerei
as mãos em oração ao Senhor. Os
trovões cessarão e não cairá mais
granizo, para que saibas que a terra
pertence ao Senhor.
30 Mas eu bem sei que tu e os teus
conselheiros ainda não sabem o
que é tremer diante do Senhor
Deus!
31 (O linho e a cevada foram
destruídos, pois a cevada já havia
amadurecido e o linho estava em flor.
32 Todavia, o trigo e o centeio nada
sofreram, pois só amadurecem mais
tarde.)
33 Assim Moisés deixou o faraó, saiu
da cidade, e ergueu as mãos ao
Senhor. Os trovões e o granizo
cessaram, e a chuva parou.
34 Quando o faraó viu que a chuva, o
granizo e os trovões haviam
cessado, pecou novamente e
obstinou-se em seu coração, ele e os
seus conselheiros.
35 O coração do faraó continuou
endurecido, e ele não deixou que os
israelitas saíssem, como o Senhor
tinha dito por meio de Moisés.
26
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como faraó expressa o
arrependimento pelos seus erros?
(vs.27-28)
2. Quando o faraó voltou a
obstinar-se em seu coração?
(v.34)
4. O que você sente ao ver o faraó,
que fala como se estivesse servindo
a Deus, mas suas atitudes
continuam do mesmo jeito?
Estudo e reflexão
3. Por que a atitude do faraó não
muda mesmo tendo confessado a
justiça de Deus e o seu próprio
pecado?
Decisão e aplicação
5. Como a sua vida se assemelha
com a postura do faraó, que busca
Deus somente quando necessita,
mas que volta a desviar o olhar de
Deus assim que os problemas são
resolvidos?
O que você deve fazer ainda hoje
para que a sua existência se torne
uma verdadeira confissão de fé? Anotação
27
Somente depois de sofrer com a sétima praga o faraó se arrepende do
seu pecado e diz palavras que parecem estar reconhecendo Deus. A
confissão que saiu da boca do faraó "Desta vez eu pequei. O senhor é
justo; eu e o meu povo é que somos culpados"(v.27) é como se fosse
aquelas palavras bonitas que sairiam de reis grandiosos do reino de Israel.
Porém, através da atitude do faraó que logo se segue, vemos que a
confissão do versículo 27 não é um arrependimento sincero e que não
passa apenas de um oportunismo para escapar da crise séria. Assim que
Deus cessou a praga, a obstinação do faraó ergueu sua cabeça
novamente e o faraó voltou com sua postura arrogante de antes (v.34). O
arrependimento sem sinceridade faz o faraó obstinar-se mais ainda em
seu coração. A verdadeira confissão de fé não se limita no conhecer Deus,
mas conduz ao temor e à obediência a Ele. Por acaso você conhece
Deus, mas mantém um relacionamento de tensão e de oposição, assim
como o faraó? O que você deve fazer para submeter seu coração e sua
vida a Deus?
ORAÇÃO Que eu seja um verdadeiro cristão que entrega
uma confissão sincera a Deus.
Anotação
28
07 Saberão que eu sou o Senhor
sex Êxodo 10:1-6
1 O Senhor disse a Moisés: Vá ao
faraó, pois tornei obstinado o
coração dele e o de seus
conselheiros, a fim de realizar estes
meus prodígios entre eles,
2 para que você possa contar a
seus filhos e netos como zombei
dos egípcios e como realizei meus
milagres entre eles. Assim vocês
saberão que eu sou o Senhor.
3 Dirigiram-se, pois, Moisés e Arão
ao faraó e lhe disseram: Assim diz o
Senhor, o Deus dos hebreus: ―Até
quando você se recusará a
humilhar-se perante mim? Deixe ir o
meu povo, para que me preste
culto.
4 Se você não quiser deixá-lo ir, farei
vir gafanhotos sobre o seu território
amanhã.
5 Eles cobrirão a face da terra até
não se poder enxergar o solo.
Devorarão o pouco que ainda lhes
restou da tempestade de granizo e
todas as árvores que estiverem
brotando nos campos.
6 Encherão os seus palácios e as
casas de todos os seus conselheiros
e de todos os egípcios: algo que os
seus pais e os seus antepassados
jamais viram, desde o dia em que se
fixaram nesta terra até o dia de hoje‖.
A seguir Moisés virou as costas e
saiu da presença do faraó.
29
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Deus desejava contar
aos seus filhos através dos
prodígios que realizou no Egito?
(v.2)
2. O que o povo do Egito iria
presenciar com a praga dos
gafanhotos? (vs.5-6)
4. O que você sente ao ver a
imagem de Deus, que julga com
rigor aqueles que não o obedecem?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus endureceu o
coração do faraó e dos seus
conselheiros?
Decisão e aplicação
5. O que revela a existência de Deus
na sua vida?
Como você pode testemunhar Deus
para as pessoas que estão com o
coração endurecido e o que você
pode começar a praticar ainda hoje?
Anotação
30
Deus fala sobre o propósito de derramar as pragas sobre o Egito (vs.1-2).
O objetivo das pragas foi testemunhar e provar a existência do Deus vivo.
Isso aparece através de dois atos de Deus. Primeiro, foi o movimento de
salvação para com o povo escolhido (v.3). Deus ouviu a voz do seu povo
que estava sofrendo. Salvou o Seu povo e fez com que todos soubessem
que o Senhor estava com eles. Do mesmo modo, castigou os egípcios e
fez com que todos soubessem que os pecadores certamente seriam
castigados (vs.1-2, 5-6). Aparentemente, os grupos contrários a Deus
parecem ter mais influência, mas, no final, o destino deles é ser
completamente destruídos por Deus. E a vitória final está nas mãos do
povo de Deus. Essas provas aparecem detalhadamente no mundo. Existe
algo em você que revele essa verdade? A sua vida deve ser um outro
sinal da presença de Deus.
ORAÇÃO Que eu reconheça pela fé a existência de
Deus e que a minha existência revele a glória
de Deus.
Anotação
31
08 Digam-me quem irá
sáb Êxodo 10:7-11
7 Os conselheiros do faraó lhe
disseram: ―Até quando este homem
será uma ameaça para nós? Deixa
os homens irem prestar culto ao
Senhor, o Deus deles. Não
percebes que o Egito está
arruinado?‖
8 Então Moisés e Arão foram
trazidos de volta à presença do
faraó, que lhes disse: ―Vão e
prestem culto ao Senhor, o seu
Deus. Mas, digam-me, quem irá?‖
9 Moisés respondeu: ―Temos que
levar todos: os jovens e os velhos,
os nossos filhos e as nossas filhas,
as nossas ovelhas e os nossos bois,
porque vamos celebrar uma festa ao
Senhor‖.
10 Disse-lhes o faraó: Vocês vão
mesmo precisar do Senhor quando
eu deixá-los ir com as mulheres e
crianças! É claro que vocês estão
com más intenções.
11 De forma alguma! Só os homens
podem ir prestar culto ao Senhor,
como vocês têm pedido. E Moisés e
Arão foram expulsos da presença do
faraó.
32
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como reagiram os conselheiros
do faraó com a advertência de
Moisés? (v.7)
2. Persuadido pelos conselheiros,
o faraó decide chegar a um
acordo com Moisés. De que
maneira diferem as
argumentações de cada um?
(vs.9,11)
4. O que você sente ao ver a
tentação de compactuar se
aproximar frente a um problema sem
solução?
Estudo e reflexão
3. Qual é a razão do faraó não
liberar o povo de Israel mesmo
estando com medo das pragas?
Decisão e aplicação
5. Como você pode demonstrar a fé
sem compactuar com o mundo,
seguindo a vontade de Deus?
Anote como você poderia
aconselhar um familiar, um amigo ou
um colega que hesita diante das
tentações mundanas. O que você
pode colocar em prática no dia de
hoje?
Anotação
33
O Egito, que se vangloriava da sua prosperidade, depois de sofrer com a série de pragas, fica quase em ruínas. Até os conselheiros do faraó compreendem que o Egito está arruinado (v.7). Mesmo assim, o faraó não compreende essa situação crítica e, ainda cego pela sua ambição, propõe um acordo a Moisés. Depois de se livrar momentaneamente do perigo, pega os animais e as crianças como reféns e planeja um plano para continuar pressionando o povo de Israel (vs. 10-11). Mas esse pacto que estava em desacordo com a vontade de Deus só poderia resultar em rompimento. Os cristãos de hoje em dia vivem frequentemente tentados com esse tipo de pacto. Ao invés de viverem como verdadeiros adoradores, as pessoas que vivem de acordo com o mundo pedem para compactuarmos com eles, citando-nos vários motivos para tal. As pessoas perguntam: ―Vão e prestem culto ao Senhor, o seu Deus. Mas, digam-me, quem irá‖ Diante desta pergunta a nossa reposta é somente uma: ―Temos que levar todos,...meus filhos e todos os que me pertencem‖. Esta deve ser a postura do cristão diante do mundo.
ORAÇÃO Que eu possa vencer a tentação de viver em
conivência com o mundo, vivendo como um
verdadeiro adorador.
Anotação
34
09 Praticando o verdadeiro arrependimento
dom Culto no Lar - Êxodo 9: 27-35
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
27 Então o faraó mandou chamar
Moisés e Arão e disse-lhes: Desta
vez eu pequei. O Senhor é justo;
eu e o meu povo é que somos
culpados.
28 Orem ao Senhor! Os trovões de
Deus e o granizo já são demais.
Eu os deixarei ir; não precisam
mais ficar aqui.
29 Moisés respondeu: Assim que
eu tiver saído da cidade, erguerei
as mãos em oração ao Senhor. Os
trovões cessarão e não cairá mais
granizo, para que saibas que a
terra pertence ao Senhor.
30 Mas eu bem sei que tu e os
teus conselheiros ainda não sabem
o que é tremer diante do Senhor
Deus!
31 (O linho e a cevada foram
destruídos, pois a cevada já havia
amadurecido e o linho estava em
flor.
32 Todavia, o trigo e o centeio nada
sofreram, pois só amadurecem mais
tarde.)
33 Assim Moisés deixou o faraó,
saiu da cidade, e ergueu as mãos
ao Senhor. Os trovões e o granizo
cessaram, e a chuva parou.
34 Quando o faraó viu que a chuva,
o granizo e os trovões haviam
cessado, pecou novamente e
obstinou-se em seu coração, ele e
os seus conselheiros.
35 O coração do faraó continuou
endurecido, e ele não deixou que os
israelitas saíssem, como o Senhor
tinha dito por meio de Moisés.
35
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Enfrentando a sétima praga, o faraó chama Moisés e Arão e, reconhecendo a sua culpa, diz o seguinte: "Dessa vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e o meu povo é que somos culpados. Orem ao Senhor! Os trovões de Deus e o granizo já são demais. Eu os deixarei ir, não precisam mais ficar aqui." (v.27). O motivo de o faraó falar dessa forma é que o Egito nunca havia experimentado algo parecido antes (Ex 9:24). O faraó pediu que cessassem os trovões e o granizo, dizendo que deixaria o povo israelita partir (v.28). Observamos uma reação diferente do faraó às anteriores. Mas o faraó não estava verdadeiramente arrependido e Moisés sabia dessa verdade. Por
esta razão, disse o seguinte a faraó: "Mas eu bem sei que tu e teus conselheiros ainda não sabem o que é tremer diante do Senhor Deus!" (v.30). À primeira vista, parece que faraó havia se arrependido, mas, na verdade, não sabia o que era temer ao Senhor. Comprovamos isso quando, ao cessarem os trovões e o granizo, o faraó voltou a pecar e, com o coração endurecido, não deixou o povo de Israel partir (vs. 34-35). O arrependimento verdadeiro não se limita àquilo que se declara pelos lábios, mas se estende às ações. Através da palavra de hoje, reconhecendo esta verdade, que o temor a Deus conduza-nos ao verdadeiro arrependimento.
36
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao ler a Palavra que fala que, ao cessarem os
trovões e o granizo, o faraó voltou a ter o coração endurecido? (v. 34)
3. Por que continuo vivendo da mesma forma e, sem uma mudança
prática, continuo me arrependendo somente com os lábios? Vamos hoje,
com temor ao Senhor, ter um momento de verdadeiro arrependimento.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Que eu possa ser um discípulo de Jesus e, com temor ao Senhor, possa
praticar o verdadeiro arrependimento.
37
10 Arrependimento, o começo da verdadeira restauração
seg Êxodo 10:12-20
12 Mas o Senhor disse a Moisés:
―Estenda a mão sobre o Egito para
que os gafanhotos venham sobre a
terra e devorem toda a vegetação,
tudo o que foi deixado pelo
granizo‖.
13 Moisés estendeu a vara sobre o
Egito, e o Senhor fez soprar sobre a
terra um vento oriental durante todo
aquele dia e toda aquela noite. Pela
manhã, o vento havia trazido os
gafanhotos,
14 os quais invadiram todo o Egito
e desceram em grande número
sobre toda a sua extensão. Nunca
antes houve tantos gafanhotos,
nem jamais haverá.
15 Eles cobriram toda a face da
terra de tal forma que ela
escureceu. Devoraram tudo o que o
granizo tinha deixado: toda a
vegetação e todos os frutos das
árvores. Não restou nada verde nas
árvores nem nas plantas do campo,
em toda a terra do Egito.
16 O faraó mandou chamar Moisés e
Arão imediatamente e disse-lhes:
Pequei contra o Senhor, o seu Deus,
e contra vocês!
17 Agora perdoem ainda esta vez o
meu pecado e orem ao Senhor, o
seu Deus, para que leve esta praga
mortal para longe de mim.
18 Moisés saiu da presença do faraó
e orou ao Senhor.
19 E o Senhor fez soprar com muito
mais força o vento ocidental, e este
envolveu os gafanhotos e os lançou
no mar Vermelho. Não restou um
gafanhoto sequer em toda a
extensão do Egito.
20 Mas o Senhor endureceu o
coração do faraó, e ele não deixou
que os israelitas saíssem.
38
Estudo e Reflexão Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
39
Orientações A praga dos gafanhotos e o coração endurecido do faraó Êxodo 10:12-20
Análise do conteúdo Conforme as ordens do Senhor, Moisés estendeu a mão sobre o Egito para que os gafanhotos viessem sobre a terra e devorassem toda a vegetação que havia restado depois do granizo. Com isso, o faraó mandou chamar Moisés e Arão pedindo ―Pequei contra o Senhor, orem para que leve esta praga mortal para longe de mim‖. Moisés orou ao Senhor e o vento ocidental envolveu os gafanhotos e os fez desaparecer. Mas o coração do faraó endureceu mais uma vez e não deixou que os israelitas saíssem. Estudo e Reflexão 1. Por que Deus mandou os gafanhotos como a oitava praga? - Deus fez com que desmoronasse a base da sociedade agrária dos egípcios, fazendo com que os gafanhotos devorassem toda a vegetação, tudo o que fora deixado pelo granizo. Nos dias de hoje, a praga dos gafanhotos ainda é devastadora. Deus quis mostrar que, se desobedecessem a ordem do Deus Criador, não iria sobrar nada. 2. Por que o faraó, mesmo em meio a essa praga, não deixou que o povo de Israel saísse? - Deus não controlou o coração do faraó com a Sua vontade. O faraó tinha o direito do livre pensamento. Mas ele estava influenciado pelos sábios e feiticeiros e também pelos magos do Egito que acreditavam nos deuses do Egito (vs.7:11, 22). Em uma sociedade teocrática, onde o faraó era considerado filho do deus mais importante, podemos dizer que o faraó negou a soberania
de Deus e que tinha dentro do seu coração a vontade de ir contra Deus. Percepção Ainda que tenha presenciado o poder do Senhor através das oito pragas, temos questionado a origem da dureza do faraó, que continua negando Deus. Imaginamos que ele tenha se submetido à adoração de ídolos no Egito e tenha ido contra Deus pela própria natureza do pecado. Mas diferindo apenas na intensidade, o antigo ―eu‖ carnal continua surgindo dentro de mim sempre que tem uma oportunidade, com atos e pensamentos que vão contra o direcionamento do Espírito Santo. Nos momentos de perigo, dou importância aos pormenores e a preocupação faz com que eu erre na escolha das minhas prioridades. Além do mais, os momentos de comunhão com Deus diminuem e vivo satisfeito com as realizações e satisfações momentâneas. O perigo pode estar justamente ao pensar que a minha vida está na mais perfeita harmonia. Sendo assim, mesmo que seja difícil, devo destruir o meu lado que está voltado mais para o mundo. Decisão e aplicação 1. Caso haja algo em que eu confie além de Deus, assim como os ídolos adorados no Egito, devo refletir se não estou preso na armadilha dos relacionamentos humanos, para, então, discerni-los e desprezá-los como excrementos. Ao invés de encontrar os amigos nesta semana, reservarei uma hora para o meu amadurecimento espiritual. 2. Devo aumentar as horas de oração para superar o endurecimento do meu coração, bem como respeitar os momentos de oração às refeições.
40
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que aconteceu nas terras do
Egito, com a praga dos
gafanhotos? (vs.14-15)
2. Qual foi a diferença entre a
invasão e a expulsão dos
gafanhotos no Egito? (vs.13,19)
4. O que você sente ao ver o
comportamento arrogante do faraó,
que tem uma postura diferente na
invasão e na expulsão dos
gafanhotos?
Estudo e reflexão
3. Qual foi o motivo para a rápida
resposta de Deus ao pedido do
perverso faraó?
Decisão e aplicação
5. Em que aspecto você apresenta
uma postura igual ao faraó, que era
desobediente a Deus?
O que você deve colocar em prática
hoje para que haja um
arrependimento verdadeiro em sua
vida?
Anotação
41
Deus avisou o Egito sobre a praga dos gafanhotos (vs.4-6). Mesmo
assim, o faraó não mudou o seu coração endurecido e, então, Deus
enviou uma severa praga dos gafanhotos ao Egito (vs.14-15). O ataque
dos gafanhotos foi a mais temível das pragas para o povo egípcio,
predominantemente agrário. Por isso, o faraó faz um pedido desesperador
para que os livrem desse terrível sofrimento (vs.16-17). Ele tinha
percebido claramente que não poderia se livrar da praga dos gafanhotos
com a força humana. No entanto, longe do perigo, o faraó novamente
descumpre a promessa e não deixa o povo de Israel ir embora. Dessa
maneira, uma vez influenciado pelo poder do pecado, a restauração era
difícil. No final, o orgulho do faraó e os atos do Egito chamaram uma praga
maior e trouxeram um aviso de um julgamento ainda mais severo. Desejo
que, durante o dia de hoje, eu abra os meus ouvidos para as advertências
de Deus e, através de um arrependimento verdadeiro, trilhe o caminho da
verdadeira restauração.
ORAÇÃO
Que eu me ajoelhe diante de Deus,
reconhecendo que somente o verdadeiro
arrependimento leva-me à verdadeira
restauração.
Anotação
42
11 Trevas vs. Luz
ter Êxodo 10: 21-29
21 O Senhor disse a Moisés:
―Estenda a mão para o céu, e
trevas cobrirão o Egito, trevas tais
que poderão ser apalpadas‖.
22 Moisés estendeu a mão para o
céu, e por três dias houve densas
trevas em todo o Egito.
23 Ninguém pôde ver ninguém,
nem sair do seu lugar durante três
dias. Todavia, todos os israelitas
tinham luz nos locais em que
habitavam.
24 Então o faraó mandou chamar
Moisés e disse: ―Vão e prestem
culto ao Senhor. Deixem somente
as ovelhas e os bois; as mulheres e
as crianças podem ir‖.
25 Mas Moisés contestou: Tu
mesmo nos darás os animais para
os nossos sacrifícios e holocaustos
que ofereceremos ao Senhor.
26 Além disso, os nossos rebanhos
também irão conosco; nem um casco
de animal será deixado. Temos que
escolher alguns deles para prestar
culto ao Senhor, o nosso Deus, e,
enquanto não chegarmos ao local,
não saberemos quais animais
sacrificaremos.
27 Mas o Senhor endureceu o
coração do faraó, e ele se recusou a
deixá-los ir.
28 Disse o faraó a Moisés: ―Saia da
minha presença! Trate de não
aparecer nunca mais diante de mim!
No dia em que vir a minha face, você
morrerá‖.
29 Respondeu Moisés: ―Será como
disseste; nunca mais verei a tua
face‖.
43
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual foi o grau de escuridão da
nona praga das trevas? (vs. 21-
23)
2. Quando a escuridão atingiu o
Egito, como estava o local em que
estavam os filhos de Israel?
(v.23)
4. O que você sente ao ver o Egito
sob as trevas e os israelitas na luz?
Estudo e reflexão
3. Por que havia luz onde
estavam os israelitas enquanto
todo o Egito estava sob as trevas?
Decisão e aplicação
5. Quais são as áreas em minha
vida em que enfrento escuridão
espiritual?
O que devo aplicar em minha vida
para poder refletir a luz do
Evangelho recebida hoje? Anotação
44
“Deixem” (v.24): se refere ao gado que serviria como garantia de que os israelitas
voltariam.
“Não saberemos quais animais sacrificaremos” (v.26): diferentemente da religião
pagã, em que se faz a escolha do próprio sacrifício, aqui se mostra que a escolha
é de acordo com a revelação de Deus.
Após oito pragas ocorridas, o coração do faraó não havia mudado. Como
se estivesse advertindo sobre o coração do faraó, as trevas dominaram na
nona praga (v.22). Esta antecede a última praga, que é a morte dos
primogênitos, representando a última advertência. Com esta praga, Deus
derrubou o deus-sol, principal do Egito, que não afastou a escuridão como
o povo esperava. Revelou-se, desta maneira, a impotência de uma vida
sem Deus. Os egípcios não podiam enxergar uns aos outros, nem sair do
seu lugar (v.23a). Mas, curiosamente, havia luz onde residiam os israelitas
(v.26b). Na vida, a presença ou a ausência de Deus define uma vida de
trevas ou de luz. Será que existem pessoas ao meu redor que, como o
faraó, não compreende o julgamento divino se aproximando? Que você
seja uma fonte de benção que reflete a luz de Cristo Jesus e, assim, que
vidas em trevas passem para a luz.
ORAÇÃO Que pessoas perdidas nas trevas possam
encontrar luz através de Cristo.
Anotação
45
12 Fique do lado de Deus
qua Êxodo 11: 1-3
1 Disse então o Senhor a Moisés:
Enviarei ainda mais uma praga
sobre o faraó e sobre o Egito.
Somente depois desta ele os
deixará sair daqui e até os
expulsará totalmente.
2 Diga ao povo, tanto aos homens
como às mulheres, que peça aos
seus vizinhos objetos de prata e de
ouro.
3 O Senhor tornou os egípcios
favoráveis ao povo, e o próprio
Moisés era tido em alta estima no
Egito pelos conselheiros do faraó e
pelo povo.
46
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como Deus descreve a atitude
do Faraó depois da última praga?
(v.1)
2. Que é a graça que Deus
concedeu ao povo israelita? (vs.2-
3)
4. O que você sente ao ver que o
faraó deixaria o povo de Israel sair
do Egito após a décima praga?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Deus, no
êxodo, orienta que o povo peça
ouro e prata aos egípcios?
Decisão e aplicação
5. Em meio às dificuldades e
perseguições, onde você encontrará
sua esperança?
Como você confortará aqueles que
estão passando por momentos de
dor devido aos sofrimentos da vida? Anotação
47
Deus era a esperança do povo de Israel quando sofriam como escravos
no Egito. Mesmo enfrentando as nove pragas, o rei do Egito não havia se
arrependido, obstinado em vencer Deus. Por fim, somente após a décima
praga o faraó deixa o povo de Israel ir (v.1) e, além disso, o povo de Israel
recebe ouro e prata dos egípcios (v.2). Tais foram como despojos da luta
entre Deus e o faraó. Através disso, Deus ensina que o tolo pecador, por
mais que pareça forte, no final, estará de joelhos diante de Deus. Durante
este processo, Moisés e o povo de Israel tiveram que ser perseverantes.
Mas no final, receberam a vitória ao lado de Deus. Você está do lado de
Deus? A verdadeira alegria da salvação só é possível quando estamos
com Cristo Jesus. Reconhecendo Deus como o grande vencedor, que
você possa desfrutar da Sua graça e do Seu conforto.
ORAÇÃO Que em todos os momentos eu possa vencer a
batalha estando ao lado de Deus.
Anotação
48
13 A clara distinção entre o castigo e a salvação
qui Êxodo 11:4-10
4 Disse, pois, Moisés ao faraó:
Assim diz o Senhor: ―Por volta da
meia-noite, passarei por todo o
Egito.
5 Todos os primogênitos do Egito
morrerão, desde o filho mais velho
do faraó, herdeiro do trono, até o
filho mais velho da escrava que
trabalha no moinho, e também
todas as primeiras crias do gado.
6 Haverá grande pranto em todo o
Egito, como nunca houve antes
nem jamais haverá.
7 Entre os israelitas, porém, nem
sequer um cão latirá contra homem
ou animal‖. Então vocês saberão
que o Senhor faz distinção entre o
Egito e Israel!
8 Todos esses seus conselheiros
virão a mim e se ajoelharão diante de
mim, suplicando: ―Saiam você e todo
o povo que o segue!‖ Só então eu
sairei. E, com grande ira, Moisés saiu
da presença do faraó.
9 O Senhor tinha dito a Moisés: ―O
faraó não lhes dará ouvidos, a fim de
que os meus prodígios se
multipliquem no Egito‖.
10 Moisés e Arão realizaram todos
esses prodígios diante do faraó, mas
o Senhor lhe endureceu o coração, e
ele não quis deixar os israelitas
saírem do país.
49
Análise do conteúdo
Percepção
1. Que tipo de desastre Moisés
anuncia ao Egito? (v.5-6)
2. Durante a praga, como saberão
distinguir os locais onde habitam
os filhos de Israel? (v.7)
4. O que você sente quando percebe
que a obra de Deus pode trazer
juízo para alguns e salvação para
outros?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus enviaria a praga
da morte dos primogênitos sobre
o Egito?
Decisão e aplicação
5. Em que aspecto da sua vida você
experimenta a salvação de Deus?
Quem são as pessoas que precisam
ouvir a notícia da salvação através
de você e como isso pode ser
colocado em ação? Anotação
50
A presença de Deus foi um ato de juízo sobre os egípcios, mas salvação
para o povo de Israel. Isso ficou ainda mais evidente com a última das dez
pragas que caíram sobre Egito. Deus avisa por meio de Moisés que a
praga cairá durante a noite (v.4-5). ‗Noite‘ tem vários significados como
escuridão e desespero para alguns, mas também paz e descanso para
outros. Foi profetizado que aquela noite seria um momento de desespero
sem precedentes para os egípcios (v.6), mas, também seria uma noite de
paz, onde não se ouviria nem o latido de cachorro (v.7). De modo diferente
ao severo juízo sobre o Egito, Deus proveu uma proteção completa a
Israel. Jesus Cristo, que é a justiça de Deus, é a salvação perfeita para
aqueles que acreditam nele, mas será um castigo severo para aqueles
que o rejeitam. Busque as almas que precisam ser salvas por meio das
boas novas.
ORAÇÃO Faça com que eu segure a cruz, que é o
símbolo do Seu amor e da Sua justiça.
Anotação
51
14 Prepare a Páscoa
sex Êxodo 12:1-11
1 O Senhor disse a Moisés e a
Arão, no Egito:
2 Este deverá ser o primeiro mês do
ano para vocês.
3 Digam a toda a comunidade de
Israel que no décimo dia deste mês
todo homem deverá separar um
cordeiro ou um cabrito, para a sua
família, um para cada casa.
4 Se uma família for pequena
demais para um animal inteiro, deve
dividi-lo com seu vizinho mais
próximo, conforme o número de
pessoas e conforme o que cada um
puder comer.
5 O animal escolhido será macho
de um ano, sem defeito, e pode ser
cordeiro ou cabrito.
6 Guardem-no até o décimo quarto
dia do mês, quando toda a
comunidade de Israel irá sacrificá-lo,
ao pôr-do-sol.
7 Passem, então, um pouco do
sangue nas laterais e nas vigas
superiores das portas das casas nas
quais vocês comerão o animal.
8 Naquela mesma noite comerão a
carne assada no fogo, com ervas
amargas e pão sem fermento.
9 Não comam a carne crua, nem
cozida em água, mas assada no
fogo: cabeça, pernas e vísceras.
10 Não deixem sobrar nada até pela
manhã; caso isso aconteça,
queimem o que restar.
11 Ao comerem, estejam prontos
para sair: cinto no lugar, sandálias
nos pés e cajado na mão. Comam
apressadamente. Esta é a Páscoa do
Senhor.
52
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que o povo de Israel precisa preparar na Páscoa? (v.3-5, 8)
2. O que deve ser feito com o
cordeiro preparado na Páscoa?
(v.7-11)
4. O que você se sente quando
imagina a cena em que, ao cair da
noite, todas as casas sacrificam os
cordeiros ou cabritos e passam o
seu sangue nas laterais e nas partes
superiores das portas?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus mandou
sacrificar o cordeiro sem defeito e
passar o seu sangue nas laterais
e nas vigas superiores das portas
das casas?
Decisão e aplicação
5. O que você e seus companheiros
precisam preparar seguindo as
palavras de Deus?
O que pode ser feito pela salvação
das pessoas ao seu redor? Anotação
53
Deus manda Israel comemorar a Páscoa. Seguindo essa ordem, todo o
povo de Israel teve que preparar, por família, um cordeiro ou cabrito de um
ano, pão sem fermento e ervas amargas. Sacrificar o animal e passar o
seu sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas pode parecer
cruel. Igualmente, pão sem fermento com ervas amargas não parece ser
uma refeição saborosa. Mas a razão do preparativo para a Páscoa ser
desta forma é porque os judeus também mereciam ser julgados da mesma
maneira que os egípcios. Israel também merecia o juízo de ter seus
primogênitos mortos, mas sacrificou o cordeiro e cabrito no seu lugar para
se lembrarem dos seus pecados, comendo pão sem fermento e ervas
amargas. Isso evoluiu até a vinda do Jesus Cristo. Você já experimentou a
salvação por meio de Cristo? O que precisa ser feito na sua comunidade
para usufruir da verdadeira liberdade em Deus? Quem e como você pode
ajudar?
ORAÇÃO Dê-me a graça para perceber a salvação que
vem de Cristo e a liberdade que vem dela.
Anotação
54
15 O sangue será um sinal
sáb Êxodo 12:12-14
12 Naquela mesma noite passarei
pelo Egito e matarei todos os
primogênitos, tanto dos homens
como dos animais, e executarei
juízo sobre todos os deuses do
Egito. Eu sou o Senhor!
13 O sangue será um sinal para
indicar as casas em que vocês
estiverem; quando eu vir o sangue,
passarei adiante. A praga de
destruição não os atingirá quando eu
ferir o Egito.
14 Este dia será um memorial que
vocês e todos os seus descendentes
celebrarão como festa ao Senhor.
Celebrem-no como decreto perpétuo.
55
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quem Deus disse que vai
castigar e quando? (v.12)
2. Qual é o sinal que Deus ia
verificar? (v.13)
4. O que sente vendo Deus exigir
sangue de Israel para poupá-lo do
juízo?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Deus exigiu
sangue de Israel? (Vide Rm 6:23)
Decisão e aplicação
5. Qual é o sinal que Deus deu para
protegê-lo do juízo?
O que precisa ser feito para que
você e as pessoas ao seu redor
sejam protegidas? Anotação
56
Deus castigou o Egito de forma especial durante a Páscoa. Deus passou
por toda a terra egípcia durante a noite da Páscoa, matou todos os
primogênitos, seja humano ou animal, e executou juízo sobre todos os
deuses do Egito (v.12). Porém, Deus deu um sinal especial para os
israelitas para protegê-los desse castigo. Avisou a eles que, se o sangue
de cordeiro ou cabrito de um ano sem defeito estivesse nas laterais e nas
vigas superiores das portas, serviria como sinal para a sua proteção.
Como o preço do pecado, que é a morte, já foi pago, se esse sangue
estivesse visível, pouparia Israel da morte. Ou seja, Deus reconheceu que
o sacrifício de um animal sem defeito era suficiente para pagar o pecado
de cada família de Israel. Qual é o sinal que Deus deu para você escapar
do juízo? O que precisa ser feito para que você e as pessoas próximas
não sejam castigadas por meio do sinal?
ORAÇÃO Senhor, que eu seja poupado do Seu juízo por
meio do sinal de sangue.
Anotação
57
16 Uma família que se lembra da graça da salvação
dom Culto no Lar – Êxodo 12:1-14
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
1 O Senhor disse a Moisés e a
Arão, no Egito:
2 Este deverá ser o primeiro mês
do ano para vocês.
3 Digam a toda a comunidade de
Israel que no décimo dia deste
mês todo homem deverá separar
um cordeiro ou um cabrito, para a
sua família, um para cada casa.
4 Se uma família for pequena
demais para um animal inteiro,
deve dividi-lo com seu vizinho mais
próximo, conforme o número de
pessoas e conforme o que cada
um puder comer.
5 O animal escolhido será macho
de um ano, sem defeito, e pode ser
cordeiro ou cabrito.
6 Guardem-no até o décimo quarto
dia do mês, quando toda a
comunidade de Israel irá sacrificá-
lo, ao pôr-do-sol.
7 Passem, então, um pouco do
sangue nas laterais e nas vigas
superiores das portas das casas
nas quais vocês comerão o animal.
8 Naquela mesma noite comerão a
carne assada no fogo, com ervas
amargas e pão sem fermento.
9 Não comam a carne crua, nem
cozida em água, mas assada no
fogo: cabeça, pernas e vísceras.
10 Não deixem sobrar nada até pela
manhã; caso isso aconteça,
queimem o que restar.
11 Ao comerem, estejam prontos
para sair: cinto no lugar, sandálias
nos pés e cajado na mão. Comam
apressadamente. Esta é a Páscoa
do Senhor.
12 Naquela mesma noite passarei
pelo Egito e matarei todos os
primogênitos, tanto dos homens
como dos animais, e executarei
juízo sobre todos os deuses do
Egito. Eu sou o Senhor!
13 O sangue será um sinal para
indicar as casas em que vocês
estiverem; quando eu vir o sangue,
passarei adiante. A praga de
destruição não os atingirá quando
eu ferir o Egito.
14 Este dia será um memorial que
vocês e todos os seus
descendentes celebrarão como
festa ao Senhor. Celebrem-no como
decreto perpétuo.
58
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Deus fala a Moisés que o faraó só deixará o povo de Israel ir depois que sofresse mais uma praga (Ex 11:1). A última praga era a morte de todos os primogênitos do Egito (Ex 11:5). Antes dessa última praga, Deus explica especificamente a Moisés e a Arão sobre o julgamento de Deus e sobre os mandamentos a serem obedecidos pelo povo de Israel na Páscoa. Ele diz que preparassem um cordeiro macho de um ano e sem defeito (v.5) e fez com que sacrificassem o animal e passassem seu sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas (v.7). O sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas representam um sinal que faz com que o julgamento de Deus passasse adiante (v.13). Ele ordena que a carne deveria ser assada e comida com pão sem fermento e ervas amargas (v.8), que estivessem com o cinto no lugar, as
sandálias nos pés e o cajado na mão
e que comessem apressadamente
(v.11). Depois de ensinar todos
esses decretos, Ele ordena que
celebrem o dia como uma festa, e
que as gerações o obedeçam como
um decreto perpétuo (v.14). A
cerimônia da Páscoa é uma data
para que o povo de Israel se lembre
eternamente da graça de Deus que
os salvou e para que tenham um
coração de agradecimento por isso.
Nos dias de hoje, não obedecemos
aos decretos da Páscoa de forma
literal, mas, por meio do sacrifício e
morte de Jesus Cristo, o nosso
Cordeiro, devemos passar o
significado e o espírito da Páscoa
como herança aos nossos
descendentes. E mais, esperamos
que sejamos uma família que se
lembra da maravilhosa graça de
Deus, que nos salvou do pecado, e
esperamos que vivamos em amor e
gratidão.
59
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao pensar na palavra que diz que a Páscoa deve ser
celebrada eternamente para se lembrarem da saída do Egito (v.14)?
3. Vamos compartilhar com os membros da família a confissão de
agradecimento pela graça de Deus que nos salvou quando ainda
estávamos mortos em nossas transgressões e pecados (Ef 2:1).
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Faça com que possamos ser uma família grata pela imensa e
maravilhosa graça de Deus que foi derramada a nós, desmerecedores
dela.
60
17 Pão sem fermento
seg Êxodo 12:15-20
15 Durante sete dias comam pão
sem fermento. No primeiro dia tirem
de casa o fermento, porque quem
comer qualquer coisa fermentada,
do primeiro ao sétimo dia, será
eliminado de Israel.
16 Convoquem uma reunião santa
no primeiro dia e outra no sétimo.
Não façam nenhum trabalho nesses
dias, exceto o da preparação da
comida para todos. É só o que
poderão fazer.
17 Celebrem a festa dos pães sem
fermento, porque foi nesse mesmo
dia que eu tirei os exércitos de
vocês do Egito. Celebrem esse dia
como decreto perpétuo por todas as
suas gerações.
18 No primeiro mês comam pão sem
fermento, desde o entardecer do
décimo quarto dia até o entardecer
do vigésimo primeiro.
19 Durante sete dias vocês não
deverão ter fermento em casa. Quem
comer qualquer coisa fermentada
será eliminado da comunidade de
Israel, seja estrangeiro, seja natural
da terra.
20 Não comam nada fermentado.
Onde quer que morarem, comam
apenas pão sem fermento.
61
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
62
Orientações Fermento dentro de mim que deve ser eliminado Êxodo 12:15-20
Análise do conteúdo
Deus ordenou que celebrassem a
festa dos pães sem fermento. Não era
permitido fazer nada a não ser
realizar a reunião santa no primeiro e
no último dia e preparar a comida.
Esse dia deve ser celebrado
eternamente porque Deus guiou
Israel desde o Egito.
Estudo e Reflexão
1. Por que Deus ordenou que, nesse
período da festa dos pães sem
fermento, se eliminasse o fermento da
casa e que se comesse pão sem
fermento?
- Primeiro, porque remetia aos
tempos do Egito em que só se podia
comer pão sem fermento, já que não
havia tempo para esperar a massa
fermentar.
Segundo, porque o fermento
representa o pecado (1Co 5:6-8).
Originalmente, nós somos pecadores
cheios de fermento, porém, por meio
do sangue do Cordeiro da Páscoa,
fomos transformados a uma massa
nova sem fermento. Por isso, Ele nos
ordenou que eliminássemos
totalmente o fermento, que é o
símbolo do pecado, e que
comêssemos pão sem fermento.
2. Foi ordenado para comer o
cordeiro somente no primeiro dia,
mas por que foi ordenado comer pão
sem fermento durante sete dias?
- A nossa redenção foi realizada
numa só vez por meio do sangue de
Cristo, por isso é preciso comer o
cordeiro uma única vez. Porém, a
vida daqueles que receberam o
perdão dos pecados e a salvação
deve ser continuamente santa, longe
do pecado, para se assemelhar a
Jesus. Portanto, como filhos de Deus
que desfrutam da eterna salvação, devemos levar uma vida de adoração, viver de forma separada e diferente. Percepção Eu oro em arrependimento várias vezes ao dia. Quando é um pecado sério ou fico com o coração muito pesado, com um coração temente, me arrependo decidido de que nunca mais cometerei tal pecado, mas quando se trata de pecados cotidianos que aparentam ser habituais, com um leve remorso finalizo com uma oração formal de arrependimento. Porém, por meio da palavra de hoje, vejo que Deus deseja que seus filhos eliminem até o menor dos pecados. Esse pequeno fermento cresce dentro de mim e se torna coisas que desagradam a Deus, como orgulho, hipocrisia, teimosia, intemperança, egoísmo. Mesmo que tenha grande conhecimento da palavra, se não tiver transformação, não adianta nada. É preciso perceber meu pecado através da palavra e, por meio de um verdadeiro arrependimento, ter transformação, mas dentro de mim sinto que ainda existem restos de fermento que desejam se unir ao mundo, impedindo um verdadeiro arrependimento. Preciso sinceramente pedir ajuda ao Espírito Santo. Decisão e aplicação 1. Vou listar os fermentos que não saem de dentro de mim, me arrepender com a ajuda do Espírito Santo e procurar e aplicar soluções específicas para que eu possa me livrar do pecado. 2. O meu amor pelos meus sogros aparenta ser sincero, mas sei que ainda falta para que esse amor seja de coração. Vou parar com as reclamações em relação a eles e vou ligar para eles pelo menos duas vezes por semana.
63
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Israel deve comer
durante a Páscoa? (vs.15, 18-20)
2. Quando a reunião santa é
realizada no período da Páscoa e
o que Israel deve fazer naquela
data? (v.16)
4. O que você sente ao ver a
vontade de Deus, que ordenou a
reunião santa e a festa dos pães
sem fermento, na Páscoa, como um
mandamento eterno?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus ordena que, na
Páscoa, sejam realizadas a
reunião santa e a festa dos pães
sem fermento?
Decisão e aplicação
5. O que Deus exige que você se
lembre?
O que você precisa fazer para que
você desfrute da alegria da salvação
no seu cotidiano? Anotação
64
“Fermento” (v.15): coloca-se na massa que contém trigo para ser fermentada e
demora de 7 a 12 dias para que atinja o ponto ideal.
“Exército de vocês” (v.17): retrata a imagem do povo de Israel que saiu do Egito
após conquistar todos os deuses daquela terra.
Deus ordena ao povo de Israel que em todo primeiro mês de cada ano,
durante os sete dias, do 14 ao 21, o povo coma pão sem fermento, sendo
que no primeiro dia deve-se eliminar o fermento da casa. Ele também
alerta o povo que cortará relações se comerem fermento (v.15). Ele diz
que, no primeiro e no sétimo dia desse período, deve ocorrer a reunião
santa, não sendo realizada nenhuma atividade, a não ser a preparação da
comida (v.16). Israel deveria eternamente seguir esse decreto (v.17). Deus
queria que, por meio do decreto da reunião santa e do alimento sem
fermento, Israel conservasse a alegria da salvação, vivesse de forma
separada do mundo e que todas as nações soubessem da salvação de
Deus. Deus deseja que os cristãos dos dias hoje igualmente desfrutem da
alegria da salvação e que, longe do fermento (Mt 16:6), da maldade e da
perversidade (1Co 5:7-8), preguem a salvação de Cristo (1Co 11:26).
Você está seguindo as ordenanças de Deus relacionadas à salvação?
Desfrutando da alegria da salvação, longe do fermento e da conduta má e
perversa, o que você pode fazer para propagar a salvação?
ORAÇÃO
Senhor, faça com que eu desfrute da alegria
da salvação e que, livre da conduta
fermentada e decadente, eu possa propagar a
salvação de Cristo.
Anotação
65
18 Fé que deve ser passada aos filhos
ter Êxodo 12:21-28
21 Então Moisés convocou todas as
autoridades de Israel e lhes disse:
Escolham um cordeiro ou um
cabrito para cada família.
Sacrifiquem-no para celebrar a
Páscoa!
22 Molhem um feixe de hissopo no
sangue que estiver na bacia e
passem o sangue na viga superior e
nas laterais das portas. Nenhum de
vocês poderá sair de casa até o
amanhecer.
23 Quando o Senhor passar pela
terra para matar os egípcios, verá o
sangue na viga superior e nas
laterais da porta e passará sobre
aquela porta, e não permitirá que o
destruidor entre na casa de vocês
para matá-los.
24 Obedeçam a estas instruções
como decreto perpétuo para vocês e
para os seus descendentes.
25 Quando entrarem na terra que o
Senhor prometeu lhes dar, celebrem
essa cerimônia.
26 Quando os seus filhos lhes
perguntarem: ―O que significa esta
cerimônia?‖,
27 respondam-lhes: É o sacrifício da
Páscoa ao Senhor, que passou sobre
as casas dos israelitas no Egito e
poupou nossas casas quando matou
os egípcios. Então o povo curvou-se
em adoração.
28 Depois os israelitas se retiraram e
fizeram conforme o Senhor tinha
ordenado a Moisés e a Arão.
66
Análise do conteúdo
Percepção
1. De que forma o povo de Israel
podia escapar do julgamento
sobre os egípcios? (vs.21-22)
2. Como Moisés fala para o povo
de Israel ensinar aos seus filhos
quando eles perguntarem sobre a
cerimônia da Páscoa? (vs.22-23)
4. O que você sente ao ver Deus
ordenando que o significado da
Páscoa seja proferido e obedecido
pelos filhos?
Estudo e reflexão
3. Por que razão Deus
providenciou até uma resposta
específica para ser ensinada aos
filhos sobre a Páscoa?
Decisão e aplicação
5. Que esforço você está fazendo
para ensinar aos filhos ou irmãos da
fé e fazê-los obedecerem
verdadeiramente a palavra de Deus?
O que você pode fazer hoje ou essa
semana para contribuir? Anotação
67
Jo 1:36: “Quando viu Jesus passando, disse: „Vejam! É o Cordeiro de Deus!‟”
Hb 9:28: “Assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar
os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas
para trazer salvação aos que o aguardam.
A cerimônia da Páscoa é uma expressão simbólica, mas se olharmos da
perspectiva do processo de redenção que será realizada por Deus para
nós, ela possui um significado importante. Por meio da Páscoa, Deus
profere que não é possível obter o perdão dos pecados sem que fosse
derramado sangue, e prepara para perdoar o pecado da humanidade
através de Jesus Cristo (vide Jo 1:36, Hb 9:28). Deus deixou esse marco
histórico porque queria que celebrassem a Páscoa se lembrando da
bênção de Deus e também de como Ele ajudou Israel e julgou o Egito
(vs.24-27). Por isso, Deus ordenou que ensinassem o significado da
Páscoa aos filhos. Os descendentes de Israel, por meio da Páscoa,
esperavam o Messias e, quando deu a hora, Deus enviou Jesus Cristo e
perdoou o pecado da humanidade. A fé deve ser dada por herança sem
falta e, para isso, os veteranos da fé devem se esforçar na obediência à
palavra e ensinar os descendentes a fazerem o mesmo. O que você pode
fazer para que a fé seja ensinada e mostrada aos filhos e irmãos da fé?
ORAÇÃO Senhor, faça com que eu ensine aos filhos a
importância da palavra de Deus por meio de
uma vida em obediência à Sua palavra.
Anotação
68
19 Conforme vocês pediram, conforme Moisés ordenou
qua Êxodo12:29-35
29 Então, à meia-noite, o Senhor
matou todos os primogênitos do
Egito, desde o filho mais velho do
faraó, herdeiro do trono, até o filho
mais velho do prisioneiro que
estava no calabouço, e também
todas as primeiras crias do gado.
30 No meio da noite o faraó, todos
os seus conselheiros e todos os
egípcios se levantaram. E houve
grande pranto no Egito, pois não
havia casa que não tivesse um
morto.
31 Naquela mesma noite o faraó
mandou chamar Moisés e Arão e
lhes disse: Saiam imediatamente do
meio do meu povo, vocês e os
israelitas! Vão prestar culto ao
Senhor, como vocês pediram.
32 Levem os seus rebanhos, como
tinham dito, e abençoem a mim
também.
33 Os egípcios pressionavam o povo
para que se apressasse em sair do
país, dizendo: ―Todos nós
morreremos!‖
34 Então o povo tomou a massa de
pão ainda sem fermento e a carregou
nos ombros, nas amassadeiras
embrulhadas em suas roupas.
35 Os israelitas obedeceram à ordem
de Moisés e pediram aos egípcios
objetos de prata e de ouro, bem
como roupas.
69
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quando a tragédia da morte
dos primogênitos cobriu todo o
Egito, o que faraó disse para
Moisés e Arão? (vs.31-32)
2. À ordem de quem os israelitas
pediram objetos de prata e ouro, e
roupas para os egípcios? (v.35)
4. O que você sente ao ver Deus
realizar tudo o que disse, através de
Moisés?
Estudo e reflexão
3. Por que o faraó disse: ‗como
vocês pediram‘, ‗como tinham dito‘
ao expulsar os israelitas?
Decisão e aplicação
5. Tem algo na palavra de Deus que
você não confia e, por isso, não
consegue obedecer?
O que você pode fazer hoje para se
submeter a essa palavra?
Anotação
70
“Roupas” (v.34): um grande pano usado para cobrir a parte de cima; usado
também para embrulhar coisas.
―Assim como Deus proferira a Moisés, o Senhor matou todos os
primogênitos do Egito‖ (v.29): Faraó teve que se render à terrível tragédia
que veio não somente sobre ele, mas sobre todo o povo e até mesmo
sobre o gado, tragédia da morte de todo o primogênito e de toda primeira
cria. Quando faraó expulsou os israelitas, disse: ‗como vocês pediram‘, ou
seja, estava dizendo para que ‗fosse feita a vontade de Deus‘. E quando
disse: ‗abençoem a mim também‘ (v.32), mostra que faraó estava
totalmente rendido diante de Deus. Quando os israelitas estavam saindo,
pediram aos egípcios objetos de prata, ouro e roupas, conforme ‗Moisés
havia ordenado‘, ou seja, conforme Deus havia ordenado. Deus, através
de Moisés, cumpriu toda a promessa feita, e antes de partirem, fez os
israelitas receberem toda a recompensa dos dias de escravidão. No início,
quando Moisés havia sido chamado e mandado diante do faraó para levar
as palavras de Deus, não se podia imaginar que o faraó se renderia de tal
forma, porém, a palavra de Deus foi realizada.
ORAÇÃO Faça com que eu possa confiar totalmente e
me submeter à palavra de Deus Pai, que dá o
melhor para o seu filho.
Anotação
71
20 Lembrem-se dessa noite para honrar ao Senhor
qui Êxodo12:37-42
37 Os israelitas foram de Ramessés
até Sucote. Havia cerca de
seiscentos mil homens a pé, além
de mulheres e crianças.
38 Grande multidão de estrangeiros
de todo tipo seguiu com eles, além
de grandes rebanhos, tanto de bois
como de ovelhas e cabras.
39 Com a massa que haviam
trazido do Egito, fizeram pães sem
fermento. A massa não tinha
fermentado, pois eles foram
expulsos do Egito e não tiveram
tempo de preparar comida.
40 Ora, o período que os israelitas
viveram no Egito foi de quatrocentos
e trinta anos.
41 No dia em que se completaram os
quatrocentos e trinta anos, todos os
exércitos do Senhor saíram do Egito.
42 Assim como o Senhor passou em
vigília aquela noite para tirar do Egito
os israelitas, estes também devem
passar em vigília essa mesma noite,
para honrar o Senhor, por todas as
suas gerações.
72
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quão grande era a dimensão
dos israelitas que estavam no
êxodo do Egito? (vs.37-38)
2. A que se refere ‗a noite‘ que o
Senhor mandou lembrar? (vs.41-
42)
4. O que você sente quando vê
Deus ordenando ao seu povo para
lembrar e guardar, por todas as
gerações, os seus feitos ‗naquela
noite‘?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus ordena ao povo
de Israel que passem em vigília
essa mesma noite, por todas as
gerações?
Decisão e aplicação
5. Olhando para a sua vida, o que te
faz lembrar como a ‗noite em vigília‘,
em que sentiu e viu a salvação de
Deus?
O que você faz para lembrar desse
dia?
Anotação
73
A ‗noite em vigília‘ foi uma noite onde houve maravilhosa obra de salvação
e as ordens santas de Deus acerca da Páscoa. Foi uma noite de duplo
sentido, onde houve maldição sobre Egito e proteção de Deus sobre
Israel. Foi uma noite em que Deus resgatou o Seu povo Israel do regime
do faraó e da escravidão do Egito. ‗Naquela noite‘ ocorreu o êxodo de uma
nação que, há 430 anos, era composta por 70 pessoas da família de Jacó,
mas agora passava de 600 mil. Eles se tornaram exército do Senhor, povo
de Israel, e saíram do Egito levando grandes rebanhos de bois e cabras
(vs.37-38). Deus fala para seu povo ‗passar em vigília essa mesma noite‘
por todas as gerações (vs.41-42). Essa noite não foi somente um
acontecimento, mas, sim, a promessa e a prova concreta da proteção e do
guiar de Deus sobre seu povo. Você tem essa prova em sua vida? Você
se lembra dela e, com base nela, confia em Deus? Assim como o povo de
Israel, por gerações e gerações, você guarda ‗a noite‘ para honrar ao
Senhor; é preciso lembrar-se do primeiro encontro, do primeiro amor com
Deus e, como povo santo, levar isso por todas as gerações.
ORAÇÃO
Senhor, faça com que todos os dias da minha
vida eu possa me lembrar do primeiro amor
por Ti e viver segurando e confiando em Ti,
que sempre me guia.
Anotação
74
21 O sinal da aliança
sex Êxodo12:43-51
43 Disse o Senhor a Moisés e a
Arão: Estas são as leis da Páscoa:
Nenhum estrangeiro poderá comê-
la.
44 O escravo comprado poderá
comer da Páscoa, depois de
circuncidado,
45 mas o residente temporário e o
trabalhador contratado dela não
comerão.
46 Vocês a comerão numa só casa;
não levem nenhum pedaço de
carne para fora da casa, nem
quebrem nenhum dos ossos.
47 Toda a comunidade de Israel
terá que celebrar a Páscoa.
48 Qualquer estrangeiro residente
entre vocês que quiser celebrar a
Páscoa do Senhor terá que
circuncidar todos os do sexo
masculino da sua família; então
poderá participar como o natural da
terra. Nenhum incircunciso poderá
participar.
49 A mesma lei se aplicará ao natural
da terra e ao estrangeiro residente.
50 Todos os israelitas fizeram como
o Senhor tinha ordenado a Moisés e
a Arão.
51 No mesmo dia o Senhor tirou os
israelitas do Egito, organizados
segundo as suas divisões.
75
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quais são as leis
acrescentadas às leis da Páscoa?
(vs.43-47)
2. Quando o residente temporário
e o trabalhador contratado podem
desfrutar da Páscoa? (v.48)
4. O que você sente ao saber que a
condição para participar da Páscoa
é a circuncisão, e não a linhagem?
Estudo e reflexão
3. Por que somente aos
circuncidados era permitido
participar da Páscoa? (vide
Dt.30:06)
Decisão e aplicação
5. O que te faz ter a certeza da
salvação? Como está expressando a
gratidão pela graça da salvação?
Anotação
76
Dt. 30:6: “O Senhor, o seu Deus, dará um coração fiel a vocês* e aos seus
descendentes, para que o amem de todo o coração e de toda a alma e vivam.”
*30:6 Hebraico: circuncidará o coração de vocês
Na reflexão de hoje é possível observar que há algumas leis que foram
acrescentadas às leis da Páscoa citadas no início do capítulo 12 (vs.1-11).
Nos primeiros versículos, está descrita a formalidade da cerimônia da
Páscoa, já, na reflexão de hoje, está descrita a condição dos que podem
participar da Páscoa. A Páscoa carrega o significado da ‗salvação‘. É a
obra de Deus que tira o povo de Israel das mãos do faraó e da terra do
Egito, e a única condição para participar dessa salvação era a circuncisão.
Observando que a única condição para ser parte do povo de Deus, fazer
parte da comunidade e do povo santo era a circuncisão, e não linhagem
definida pela herança sanguínea, pode-se concluir que a comunidade do
povo de Israel era bastante aberta. Isso é prenúncio da salvação do Novo
Testamento e indica que qualquer um, sendo ele judeu ou gentio, pode ter
a salvação mediante a fé. A salvação só é possível mediante a aliança da
fé que se tem em Jesus Cristo. Esperamos que hoje possa ser um dia de
gratidão a Deus, que lhe permitiu desfrutar da salvação somente pela sua
fé depositada em Cristo, sem exigir nada mais.
ORAÇÃO Faça com que hoje eu possa viver
agradecendo e afirmando a salvação dada e
recebida pela fé.
Anotação
77
22 Pecado que deve ser eliminado de sua vida
sáb Êxodo 13:1-10
1 E disse o Senhor a Moisés:
2 ―Consagre a mim todos os
primogênitos. O primeiro filho
israelita me pertence, não somente
entre os homens, mas também
entre os animais‖.
3 Então disse Moisés ao povo:
Comemorem esse dia em que
vocês saíram do Egito, da terra da
escravidão, porque o Senhor os
tirou dali com mão poderosa. Não
comam nada fermentado.
4 Neste dia do mês de abibe vocês
estão saindo.
5 Quando o Senhor os fizer entrar
na terra dos cananeus, dos hititas,
dos amorreus, dos heveus e dos
jebuseus — terra que ele jurou aos
seus antepassados que daria a
vocês, terra onde há leite e mel com
fartura — vocês deverão celebrar
esta cerimônia neste mesmo mês.
6 Durante sete dias comam pão sem
fermento e, no sétimo dia, façam
uma festa dedicada ao Senhor.
7 Comam pão sem fermento durante
os sete dias; não haja nada
fermentado entre vocês, nem
fermento algum dentro do seu
território.
8 Nesse dia cada um dirá a seu filho:
Assim faço pelo que o Senhor fez por
mim quando saí do Egito.
9 Isto lhe será como sinal em sua
mão e memorial em sua testa, para
que a lei do Senhor esteja em seus
lábios, porque o Senhor o tirou do
Egito com mão poderosa.
10 Cumpra esta determinação na
época certa, de ano em ano.
78
Análise do conteúdo
Percepção
1. Qual é a época de celebração
da festa dos pães sem fermento e
qual a duração? (vs.4-6)
2. Por que Deus faz essa festa ser
celebrada? (vs.3,8-9)
4. O que você sente através do
mandamento de Deus, que reforça
constantemente que o fermento, que
indica o pecado e sua influência,
deve ser eliminado?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus diz
repetidamente para eliminar o
fermento? (v.7, vide 1 Co 5:7-8)
Decisão e aplicação
5. Em que parte de sua vida a
influência do pecado é maior e mais
aparente?
Em meio a isso, o que você pode
eliminar e como irá fazê-lo?
Anotação
79
1 Co 5:7-8: “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem
fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.
Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da
maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento, os pães da
sinceridade e da verdade”.
Lv 2:11: “Nenhuma oferta de cereal que vocês trouxerem ao Senhor será feita com
fermento...”
Deus explica como o povo de Israel deve viver após o êxodo e,
primeiramente, ordena a celebração da festa dos pães sem fermento. Algo
que chama atenção nisso é a repetida ordem de restrição alimentar: ‗Não
comam nada fermentado‘ (v.3), ‗Comam pão sem fermento‘, ‗não haja
nada fermentado(...) dentro do seu território‘ (v.7), ou seja, é uma ordem
para eliminar o fermento. Deus não apenas proíbe o fermento na festa dos
pães sem fermento, como também na festa da colheita e na festa do
encerramento da colheita. O fermento também está sendo proibido na
oferta de cereal (vide Lv 2:11), porque o fermento não apenas simboliza a
época de escravidão de Israel, o ‗pão da aflição‘ (Dt 16:3), mas, mais à
frente, simboliza o pecado e sua influência (1 Co 5:7-8). Assim como Israel
se livrou do Egito através do êxodo, os irmãos que se livraram do poder do
pecado através de Jesus Cristo devem eliminar os pecados que se
parecem com o fermento, mantendo a santidade. O povo de Deus deve
procurar e eliminar o pecado de sua vida e viver separado na santidade.
ORAÇÃO Faça com que eu elimine o fermento restante
em minha vida e seja um filho do Senhor que
segue a santidade de Deus.
Anotação
80
23 Vida consagrada digna de um filho de Deus
dom Culto no Lar – Êxodo 13:1-10
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
1 E disse o Senhor a Moisés:
2 ―Consagre a mim todos os
primogênitos. O primeiro filho
israelita me pertence, não somente
entre os homens, mas também
entre os animais‖.
3 Então disse Moisés ao povo:
Comemorem esse dia em que
vocês saíram do Egito, da terra da
escravidão, porque o Senhor os
tirou dali com mão poderosa. Não
comam nada fermentado.
4 Neste dia do mês de abibe vocês
estão saindo.
5 Quando o Senhor os fizer entrar
na terra dos cananeus, dos hititas,
dos amorreus, dos heveus e dos
jebuseus — terra que ele jurou aos
seus antepassados que daria a
vocês, terra onde há leite e mel
com
fartura — vocês deverão celebrar
esta cerimônia neste mesmo mês.
6 Durante sete dias comam pão sem
fermento e, no sétimo dia, façam
uma festa dedicada ao Senhor.
7 Comam pão sem fermento durante
os sete dias; não haja nada
fermentado entre vocês, nem
fermento algum dentro do seu
território.
8 Nesse dia cada um dirá a seu
filho: Assim faço pelo que o Senhor
fez por mim quando saí do Egito.
9 Isto lhe será como sinal em sua
mão e memorial em sua testa, para
que a lei do Senhor esteja em seus
lábios, porque o Senhor o tirou do
Egito com mão poderosa.
10 Cumpra esta determinação na
época certa, de ano em ano.
81
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
O povo de Israel saiu do Egito após viver por 430 anos naquela terra (Êxodo 12:41). E Deus fala de algumas determinações que o povo de Israel deve cumprir após a saída do Egito. Na passagem de hoje, estão registradas as determinações sobre os primogênitos e a festa dos pães sem fermento. Logo antes do Êxodo, mesmo em meio à décima praga em que todos os primogênitos – de pessoas até de animais – foram mortos, o povo de Israel foi protegido. Isso é a completa graça de Deus. Esse Deus de graça ordena que, entre os filhos de Israel, seja de homens ou de animais, todos os primogênitos sejam consagrados a Ele (v.2). Aqui, ―consagrem a mim‖ significa fazer pertencer a Deus. Dessa forma, fazendo com que os primogênitos sejam consagrados,
Deus está ensinando que o povo de
Israel, como um todo, pertence a Ele.
Além disso, diz para comerem pão
sem fermento, lembrando o dia que
saíram da terra da escravidão (vs.3,
6-7). Fazendo o povo de Israel
cumprir a determinação do pão sem
fermento, Deus os faz lembrar e
comemorar o que foi feito para eles
(vs.9-10). Por meio dessas
determinações que o povo de Israel
deve cumprir, Deus ensinou
claramente a identidade de seu
povo. Isso significa que o povo de
Israel é filho consagrado de Deus.
Nós também fomos chamados para
sermos filhos de Deus. Que sejamos
uma família de amor que tem a
convicção dessa identidade e vive
uma vida consagrada para sermos
dignos de ser chamados filhos e
filhas de Deus.
82
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao refletir que Deus guiou o povo de Israel com ‗a
mão poderosa‘ (vs.3, 9)?
3. Leiam juntos 1 Pe 2:9. Depois, cada membro da família deve
compartilhar sua ‗decisão de viver uma vida distinta do mundo‘.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Mesmo vivendo em meio ao mundo, faça com que eu viva uma vida
separada do mundo, digno de ser chamado filho de Deus.
83
24 Há quem possa resgatar?
seg Êxodo 13:11-16
11 Depois que o Senhor os fizer
entrar na terra dos cananeus e
entregá-la a vocês, como jurou a
vocês e aos seus antepassados,
12 separem para o Senhor o
primeiro nascido de todo ventre.
Todos os primeiros machos dos
seus rebanhos pertencem ao
Senhor.
13 Resgatem com um cordeiro toda
primeira cria dos jumentos, mas se
não quiserem resgatá-la, quebrem-
lhe o pescoço. Resgatem também
todo primogênito entre os seus
filhos.
14 No futuro, quando os seus filhos
lhes perguntarem: ―Que significa
isto?‖, digam-lhes: Com mão
poderosa o Senhor nos tirou do
Egito, da terra da escravidão.
15 Quando o faraó resistiu e recusou
deixar-nos sair, o Senhor matou
todos os primogênitos do Egito, tanto
os de homens como os de animais.
Por isso sacrificamos ao Senhor os
primeiros machos de todo ventre e
resgatamos os nossos primogênitos.
16 ―Isto será como sinal em sua mão
e símbolo em sua testa de que o
Senhor nos tirou do Egito com mão
poderosa‖.
84
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
85
Orientações Determinação sobre os primogênitos
Êxodo 13:11-16
Análise do conteúdo
Através de Moisés, Deus ordena que todos os primogênitos sejam entregues a Ele. Logo, todos os primogênitos de Israel deveriam ser consagrados e resgatados, e a primeira cria dos jumentos deveria ser resgatada por um cordeiro. Isso, para que no futuro os filhos pudessem lembrar que, quando o povo de Israel era escravo no Egito, Deus os guiou para fora do país trazendo a morte de todos os primogênitos – desde os de homens até os de animais.
Estudo e Reflexão
1. Por que Deus ordena para consagrar todos os primogênitos? - Há uma profunda relação com o acontecimento da Páscoa. Isso porque, no dia do julgamento em que todos os primogênitos pereceram, os primeiros filhos e primeiras crias dos animais de Israel pagaram o preço com sangue de cordeiro e puderam salvar essas vidas da morte. Assim, essa ordem é um poder óbvio do ponto de vista do salvador, e é uma declaração de que toda a comunidade israelita, representada pelos primogênitos, era um só povo. 2. Por qual motivo a primeira cria dos jumentos foi resgatada por um cordeiro? - Aqui, jumento representa o ‗animal impuro‘ (Lv 11:1-8). Dessa forma, a metáfora do resgate chega até os animais, e simboliza que a única coisa que pode salvar o pecador impuro é o sangue de Jesus Cristo, que se tornou cordeiro. 3. Qual é o significado de que ―Isto
será sinal em sua mão e símbolo em sua testa‖ (v.16)? - Como se fizesse um sinal com a ordem de Deus e simbolizasse na mão ou na testa, indica que se deve registrar e jamais se esquecer disso. Dizem que, para cumprir essa palavra, as pessoas de Israel tinham o hábito de escrever em pedaços de tecido ou couro e amarrar na mão ou na testa.
Percepção
O acontecimento da Páscoa é uma representação da missão de salvação de Cristo. Por meio do Filho Unigênito, Deus resgatou a nós, que merecíamos morrer. Assim como a vida de Israel se originou com a morte dos primogênitos do Egito e o resgate por meio de cordeiros, a morte de Cristo resultou em nova vida. Nós éramos impuros como o jumento e estávamos destinados a ter o pescoço quebrado, mas pelo precioso sangue de Cristo que se tornou cordeiro, fomos redimidos dos pecados e recebemos nova vida. Ao pensar que faço parte do povo de Deus que, com o preço do sangue de Jesus, veio a viver nova vida, sinto um coração de gratidão e, por outro lado, pressão por ser ―consagrado‖.
Decisão e aplicação
A primeira coisa que vem à cabeça em relação à santidade é o meu hábito de dirigir. Após conhecer a Cristo, deixei de ir ao golfe e quase não vou a encontros sociais, mas ainda não consegui abandonar os maus hábitos de direção. Devo parar imediatamente de ultrapassar a velocidade e fazer retornos ilegais.
86
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que Deus ordenou que fosse
resgatado? (v.12)
2. Como Deus diz para ensinar os
filhos, no futuro, sobre o motivo de
resgatar os primogênitos? (vs.14-
15)
4. O que você sente com a palavra
de Deus, que transmite o sentido de
resgatar?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus ordenou que se
matasse a primeira cria dos
jumentos, caso não houvesse um
cordeiro para resgatá-lo? (v.13)
Decisão e aplicação
5. Com quem você deve
compartilhar a alegria de poder ser
resgatado?
Qual é a palavra de resgate que
você pode transmitir a essa pessoa
hoje?
Anotação
87
“Resgatem” (v.13): com o sentido de „entregar no lugar de‟, „libertar‟, „salvar‟, significa algo que substitui o pecado de alguém, assim como comprar um escravo com dinheiro.
Nm 1:2: “Façam um recenseamento de toda a comunidade de Israel, pelos seus
clãs e famílias, alistando todos os homens, um a um, pelo nome.”
Essa passagem está explicando em detalhes a determinação em relação
ao primogênito que aparece no versículo 2. A passagem diz que todos os
primogênitos, de homens e de animais, pertencem ao Senhor, mas se
limita aos machos (filhos) (v.12). Isso não diz respeito à superioridade do
primogênito ou do gênero masculino, mas foca na ‗representatividade‘
deles (vide Números 1:2). Logo, Deus disse que é dono não apenas dos
primogênitos, mas do povo de Israel e tudo que pertence a ele. Além
disso, Ele ordena que façam ofertas lembrando que, no processo de saída
do Egito, quando houve a décima praga da ‗morte dos primogênitos‘,
esses foram resgatados por meio de cordeiros na Páscoa. O jumento,
animal proibido na lei judaica (Dt 14:8), que deveria ser substituído por um
cordeiro, deveria ser morto caso não houvesse um cordeiro para resgatá-
lo. Sem algo para ser resgatado, não era possível se livrar da morte. Por
meio dessa palavra, devemos nos lembrar novamente que sem Jesus
Cristo para nos resgatar, nosso destino seria a morte.
ORAÇÃO Faça com que, lembrando da graça do resgate
de Jesus Cristo, hoje seja um dia que eu
transmita essa alegria e gratidão.
Anotação
88
25 Um caminho a ser trilhado sem olhar para trás
ter Êxodo 13:17-22
17 Quando o faraó deixou sair o
povo, Deus não o guiou pela rota da
terra dos filisteus, embora este
fosse o caminho mais curto, pois
disse: ―Se eles se defrontarem com
a guerra, talvez se arrependam e
voltem para o Egito‖.
18 Assim, Deus fez o povo dar a
volta pelo deserto, seguindo o
caminho que leva ao mar Vermelho.
Os israelitas saíram do Egito
preparados para lutar.
19 Moisés levou os ossos de José,
porque José havia feito os filhos de
Israel prestarem um juramento,
quando disse: ―Deus certamente virá
em auxílio de vocês; levem então os
meus ossos daqui‖.
20 Os israelitas partiram de Sucote e
acamparam em Etã, junto ao deserto.
21 Durante o dia o Senhor ia adiante
deles, numa coluna de nuvem, para
guiá-los no caminho, e de noite,
numa coluna de fogo, para iluminá-
los, e assim podiam caminhar de dia
e de noite.
22 A coluna de nuvem não se
afastava do povo de dia, nem a
coluna de fogo, de noite.
89
Análise do conteúdo
Percepção
1. Por que Deus fez os israelitas,
ao invés de irem pelo caminho
mais curto, darem a volta pelo
deserto? (v.17)
2. Qual foi o juramento que os
filhos de Israel fizeram a José e o
que fez Moisés? (v.19)
4. O que podemos sentir vendo
Deus suprindo as necessidades dos
israelitas e, ao mesmo tempo,
concretizando sua vontade?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus não deixou a
coluna de nuvem e coluna de fogo
se afastarem dos israelitas?
(vs.21-22)
Decisão e aplicação
5. Em que partes de nossas vidas
temos deixado de cumprir o que
deve ser feito, por causa do medo e
da preocupação? Como devemos
agir hoje para conseguir cumprir?
Anotação
90
“Preparados para lutar” (v.18): expressa que os israelitas saíram do Egito
organizados.
Nm 11:5: “Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e
também dos pepinos, das melancias, dos alhos-porós, das cebolas e dos alhos”
Os israelitas partiram de Ramessés e acamparam em Sucote e, após
andar por um dia, chegaram a Etão. Entretanto, este não é o melhor
caminho do Egito até Canaã. Seguindo o Mar Mediterrâneo e o caminho
ao norte, é possível chegar em 4 a 5 dias, mas deram volta pelo deserto e
Deus explica o motivo: ―Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se
arrependam e voltem ao Egito‖ (v.17). Na verdade, quando o povo se
defronta com qualquer dificuldade, eles parecem preferir voltar à
escravidão no Egito (vide Nm11:5). Deus ia diante do povo em coluna de
nuvem e coluna de fogo. O objetivo da coluna de nuvem era proteger o
povo do calor escaldante do sol, e a coluna de fogo protegia do frio da
noite no deserto. Entretanto, em última análise, o objetivo real era ajudar o
povo a continuar caminhando (v.21). Deus desejava cumprir a sua aliança,
fazendo-os entrar na terra prometida. A proteção de Deus não é uma
poltrona. É um apoio para continuarmos em frente, pela fé, seguindo a
Sua vontade, sem parar, sem voltar atrás.
ORAÇÃO Permita-nos caminhar pela fé, como filhos do
Senhor, em qualquer situação, sem parar ou
voltar atrás.
Anotação
91
26 Um caminho melhor, apesar de parecer difícil
qua Êxodo 14:1-9
1 Disse o Senhor a Moisés:
2 Diga aos israelitas que mudem o
rumo e acampem perto de Pi-
Hairote, entre Migdol e o mar.
Acampem à beira-mar, defronte de
Baal-Zefom.
3 O faraó pensará que os israelitas
estão vagando confusos, cercados
pelo deserto.
4 Então endurecerei o coração do
faraó, e ele os perseguirá. Todavia,
eu serei glorificado por meio do
faraó e de todo o seu exército; e os
egípcios saberão que eu sou o
Senhor. E assim fizeram os
israelitas.
5 Contaram ao rei do Egito que o
povo havia fugido. Então o faraó e
os seus conselheiros mudaram de
idéia e disseram: ―O que foi que
fizemos? Deixamos os israelitas
saírem e perdemos os nossos
escravos!‖
6 Então o faraó mandou aprontar a
sua carruagem e levou consigo o seu
exército.
7 Levou todos os carros de guerra do
Egito, inclusive seiscentos dos
melhores desses carros, cada um
com um oficial no comando.
8 O Senhor endureceu o coração do
faraó, rei do Egito, e este perseguiu
os israelitas, que marchavam
triunfantemente.
9 Os egípcios, com todos os cavalos
e carros de guerra do faraó, os
cavaleiros e a infantaria, saíram em
perseguição aos israelitas e os
alcançaram quando estavam
acampados à beira-mar, perto de Pi-
Hairote, defronte de Baal-Zefom.
92
Análise do conteúdo
Percepção
1. Onde os israelitas acamparam,
conforme a ordem de Deus? (v.2)
2. O que o faraó fez, após a saída
dos israelitas do Egito? (vs.5-9)
4. O caminho da obediência, às
vezes, parece muito perigoso, mas a
verdade é que, do outro lado, existe
a grandiosa vontade de Deus. O que
podemos sentir através disso?
Estudo e reflexão
3. Por qual motivo Deus mandou
os israelitas mudarem de rumo,
acampando à beira-mar?
Decisão e aplicação
5. Quais são os maiores obstáculos
que atrapalham a nossa obediência
ao comando de Deus?
Qual parte de nós deve ser
transformada para eliminar estes
obstáculos? Anotação
93
Deus disse a Moisés para mudar o rumo dos israelitas e acampar à beira-
mar, defronte de Baal-Zefom (vs.1-2). Entretanto, este local é muito
perigoso, pois se o exército do faraó vier em perseguição, ficarão presos
entre o mar na frente e o exército egípcio atrás. Na verdade, o faraó se
arrependeu de ter deixado os israelitas saírem e levou consigo seu
exército para perseguir os israelitas (vs. 5-9). Deus mandou os israelitas
acamparem à beira-mar porque tinha um grande propósito, o de mostrar
que o Senhor nosso Deus é Todo-Poderoso para conduzir Israel e destruir
o faraó e o seu exército. Desta forma, os egípcios deixaram de incomodar
os israelitas até que atravessassem suas fronteiras e os israelitas
perceberam o quanto Deus, que os conduz, é grande e poderoso. Seguir
em obediência às ordens de Deus pode parecer difícil, mas, no fim, é o
melhor caminho. Nós temos certeza que Deus nos conduz com bondade e
que seguiremos em obediência, qualquer que seja o caminho?
ORAÇÃO Cremos que o Senhor nos conduz com
bondade. Conceda-nos fé para obedecer,
independente do caminho.
Anotação
94
27 A mesma situação, reações diferentes
qui Êxodo 14:10-14
10 Ao aproximar-se o faraó, os
israelitas olharam e avistaram os
egípcios que marchavam na direção
deles. E, aterrorizados, clamaram
ao Senhor.
11 Disseram a Moisés: Foi por falta
de túmulos no Egito que você nos
trouxe para morrermos no deserto?
O que você fez conosco, tirando-
nos de lá?
12 Já lhe tínhamos dito no Egito:
Deixe-nos em paz! Seremos
escravos dos egípcios! Antes ser
escravos dos egípcios do que morrer
no deserto!
13 Moisés respondeu ao povo: Não
tenham medo. Fiquem firmes e
vejam o livramento que o Senhor
lhes trará hoje, porque vocês nunca
mais verão os egípcios que hoje
vêem.
14 O Senhor lutará por vocês; tão
somente acalmem-se.
95
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quais são as queixas que os
israelitas fizeram a Moisés ao
avistarem o exército do faraó?
(vs.10-12)
2. Qual é a atitude demonstrada
por Moisés diante da mesma
situação? (vs.13-14)
4. O que podemos sentir vendo a
coragem de Moisés, mesmo diante
das queixas do povo?
Estudo e reflexão
3. Por que a atitude de Moisés foi
diferente da atitude dos israelitas,
mesmo estando diante da mesma
situação?
Decisão e aplicação
5. Que atitude tomamos diante das
dificuldades enfrentadas na vida?
O que devemos fazer agora, para
que confiemos em Deus até o fim,
mesmo nas dificuldades?
Anotação
96
“Tão somente acalmem-se” (v.14): “fiquem calados”, no sentido de parar com
reclamações e aguardar em silêncio.
O faraó e o exército egípcio chegaram perto de onde os israelitas estavam
acampados. Neste momento, ao perceber que estavam encurralados entre
o exército egípcio e o mar, os israelitas ficaram aterrorizados. Como não
tinham forças para enfrentar o exército egípcio e nem outro caminho para
fugir, só restou a morte. Os israelitas, cheios de temor, reclamaram a
Moisés, que os tirou do Egito, que preferiam ser escravos no Egito do que
morrer no deserto (vs.10-12). Entretanto, apesar de estar na mesma
situação, Moisés teve um coração corajoso e advertiu o povo para não ter
medo (vs.13-14). O motivo de reações tão contrárias, mesmo estando na
mesma situação, é que os israelitas viram o exército egípcio e Moisés viu
a Deus. As nossas atitudes dependem do que enxergamos, se a situação
que me cerca ou a Deus, que está além desta situação. Para onde
olhamos nos momentos de dificuldade? Vamos olhar com expectativa para
Deus, que é glorificado através dos nossos momentos de dificuldade.
ORAÇÃO Ao nos depararmos com situações difíceis,
permita que enxerguemos a Deus, que está
além destas dificuldades.
Anotação
97
28 O Deus da reversão surpreendente
sex Êxodo 14:15-20
15 Disse então o Senhor a Moisés:
Por que você está clamando a
mim? Diga aos israelitas que sigam
avante.
16 Erga a sua vara e estenda a
mão sobre o mar, e as águas se
dividirão para que os israelitas
atravessem o mar em terra seca.
17 Eu, porém, endurecerei o
coração dos egípcios e eles os
perseguirão. E serei glorificado com
a derrota do faraó e de todo o seu
exército, com seus carros de guerra
e seus cavaleiros.
18 Os egípcios saberão que eu sou o
Senhor quando eu for glorificado com
a derrota do faraó, com seus carros
de guerra e seus cavaleiros.
19 A seguir o anjo de Deus que ia à
frente dos exércitos de Israel retirou-
se, colocando-se atrás deles. A
coluna de nuvem também saiu da
frente deles e se pôs atrás,
20 entre os egípcios e os israelitas. A
nuvem trouxe trevas para um e luz
para o outro, de modo que os
egípcios não puderam aproximar-se
dos israelitas durante toda a noite.
98
Análise do conteúdo
Percepção
1. Quais eram as duas ordens de
Deus a Moisés? (vs.15-16)
2. Como Deus será glorificado?
(vs.17-18)
4. O que você sente ao observar que
Deus transforma o momento da crise
em momento da glória?
Estudo e reflexão
3. Por que Deus disse que será
glorificado pelo exército do Egito e
não de Israel?
Decisão e aplicação
5. O que você deve corrigir nas suas
reações nos momentos da crise?
O que você deve praticar, crendo no
Deus da reversão? Anotação
99
Deus ensinou a Moises o que fazer quando este clamou. Deus mandou os
israelitas avançarem e, a Moisés, mandou erguer sua vara e estender a
mão sobre o mar (vs.15-16). Deus previu que os israelitas atravessariam o
mar pela terra seca e que o exército egípcio os seguiria. Neste momento,
Deus será glorificado e mostrará claramente que Ele lidera os israelitas
(vs.17-18). Deus disse que será glorificado através de carros de guerra e
cavaleiros egípcios. Esta palavra mostra a intenção de Deus em afundar e
sacrificar o exército egípcio no mar e demonstra a reversão surpreendente
de Deus, que supera o pensamento humano. Deus preparou seu momento
da glória impedindo o avanço do exército egípcio com os anjos de Deus e
colunas de fogo e nuvem até os israelitas alcançarem terra seca. Deus
transforma o momento de crise em momento de glória e é glorificado
através de seus adversários, causando reversão surpreendente.
ORAÇÃO Faça-me confiar verdadeiramente em Deus,
diante da qualquer crise.
Anotação
100
29 O Deus que luta por Israel
sáb Êxodo 14:21-25
21 Então Moisés estendeu a mão
sobre o mar, e o Senhor afastou o
mar e o tornou em terra seca, com
um forte vento oriental que soprou
toda aquela noite. As águas se
dividiram,
22 e os israelitas atravessaram pelo
meio do mar em terra seca, tendo
uma parede de água à direita e
outra à esquerda.
23 Os egípcios os perseguiram, e
todos os cavalos, carros de guerra
e cavaleiros do faraó foram atrás
deles até o meio do mar.
24 No fim da madrugada, do alto da
coluna de fogo e de nuvem, o Senhor
viu o exército dos egípcios e o pôs
em confusão.
25 Fez que as rodas dos seus carros
começassem a soltar-se, de forma
que tinham dificuldade em conduzi-
los. E os egípcios gritaram: ―Vamos
fugir dos israelitas! O Senhor está
lutando por eles contra o Egito‖.
101
Análise do conteúdo
Percepção
1. Como Deus tornou o mar em
terra seca? (v.21)
2. Como Deus aterrorizou o
exército egípcio? (vs.24-25)
4. O que você sente ao ver que a
terra seca no meio do mar tornou-se
o caminho da vida aos israelitas e
caminho da morte aos egípcios?
Estudo e reflexão
3. Por que os egípcios
perseguiram os israelitas até o
mar adentro?
Decisão e aplicação
5. Qual é o caminho da maior
missão que Deus deu à sua vida?
O que você deve praticar hoje para
trilhar neste caminho com certeza e
confiança? Anotação
102
“E o Senhor afastou o mar e o tornou em terra seca” (v.21): para que 600.000
pessoas com seu rebanho atravessassem, era necessário que o fundo do mar
surgido fosse seco, e isso fica mais claro ao ver que os carros da guerra do Egito
avançaram sobre a terra.
Deus começou a sua obra assim que Moisés estendeu sua mão sobre o
mar. Ele afastou o mar e o tornou em terra seca, com um forte vento
oriental (v.21). Os israelitas atravessaram o mar pela terra seca. O
exército egípcio adentrou no mar para continuar a perseguir os israelitas.
Os egípcios, vendo a travessia dos israelitas, pensaram que podiam
repetir tal façanha, mas era uma atitude imprudente. O faraó e seu
exército deveriam ter percebido, através das dez pragas, que Deus estava
com os israelitas, e deviam também ter temido a Deus diante da divisão do
mar e se retirado. Porém, eles somente reconheceram que Deus estava
lutando pelos israelitas no momento em que Deus soltou as rodas dos
carros de guerra, impedindo sua condução no meio do mar. Os egípcios
não creram em Deus, apesar de experimentarem seu milagre. Isso nos
serve de anti exemplo. Devemos refletir sobre o nosso comportamento
sem duvidar e desconfiar da salvação de Deus, apesar de já ter
experimentado a grande salvação e graça de Deus.
ORAÇÃO Louvo a Deus, que me dá todo dia o caminho
da verdadeira salvação.
Anotação
103
30 Diante daqueles em que não se pode acreditar
dom Culto no Lar – Êxodo 14:10-14
Família à mesa. Reúna a sua família à mesa e compartilhe a comida e as percepções e aplicações do sermão do dia.
Leitura bíblica
10 Ao aproximar-se o faraó, os
israelitas olharam e avistaram os
egípcios que marchavam na
direção deles. E, aterrorizados,
clamaram ao Senhor.
11 Disseram a Moisés: Foi por falta
de túmulos no Egito que você nos
trouxe para morrermos no deserto?
O que você fez conosco, tirando-
nos de lá?
12 Já lhe tínhamos dito no Egito:
Deixe-nos em paz! Seremos
escravos dos egípcios! Antes ser
escravos dos egípcios do que
morrer no deserto!
13 Moisés respondeu ao povo: Não
tenham medo. Fiquem firmes e
vejam o livramento que o Senhor
lhes trará hoje, porque vocês nunca
mais verão os egípcios que hoje
vêem.
14 O Senhor lutará por vocês; tão
somente acalmem-se.
104
CULTO NO LAR
Desvendando a palavra
Após o êxodo, Deus guiou os
israelitas com coluna de nuvem
durante dia e coluna de fogo
durante a noite (Ex 13:21). Os
israelitas alcançaram o mar
vermelho graças aos cuidados e o
guiar de Deus, mas ainda havia um
problema. O exército do faraó, com
seus carros de guerra,
perseguiram-nos (Ex 14:9). Os
israelitas viram o exército
perseguidor e, aterrorizados,
clamaram a Deus em desespero
(v.10). Então disseram a Moisés:
―Foi por falta de túmulos que você
nos trouxe para morrermos no
deserto?‖ (v.11). A reação mais
grave foi dizer que preferiam a
escravidão no Egito a morrer no
deserto (v.12). Os israelitas,
encurralados, ressentiram-se e
queixaram-se contra Deus,
esquecendo toda graça e benção de
Deus que já tinham experimentado.
No entanto, neste instante, Moisés
declara firmemente: ―Não tenham
medo. Fiquem firmes e vejam o
livramento que o Senhor lhes trará
hoje!‖ (v.13). Ele quis dizer que era
para os israelitas avançarem olhando
somente a Deus, que estava lutando
por eles, salvando-os. Assim
também, nós nos encontramos,
algumas vezes, em situações sem
saída, como a situação dos israelitas
descrita na palavra de hoje.
Desejamos fervorosamente que
lembremos da confissão ousada de
Moisés e que nos tornemos uma
família que avança sem medo,
crendo somente em Deus que luta
por nós.
105
CULTO NO LAR
Compartilhando a graça 1. Cada membro da família deve tentar resumir em uma frase a palavra
de hoje.
2. O que você sente ao observar a reação dos israelitas, que preferem
obedecer aos egípcios a morrer no deserto (v.12), esquecendo toda
graça e amor de Deus?
3. Compartilhe suas dificuldades com sua família. Confesse
corajosamente a palavra do versículo 14.
Compartilhando agradecimentos 1. Relembrando a vida que teve durante a semana, vamos falar sobre o
que teve para agradecer, para confessar e pedir perdão diante de Deus e
da família.
2. Vamos fazer oferta como a expressão de gratidão, de arrependimento
e de amor pelos próximos.
Orando juntos Faça-me olhar somente ao Deus da salvação, que luta por mim, e
avançar mesmo em uma situação difícil.
106
31 Deus mostra grande poder aos egípcios
seg Êxodo 14:26-31
26 Mas o Senhor disse a Moisés:
―Estenda a mão sobre o mar para
que as águas voltem sobre os
egípcios, sobre os seus carros de
guerra e sobre os seus cavaleiros‖.
27 Moisés estendeu a mão sobre o
mar, e ao raiar do dia o mar voltou
ao seu lugar. Quando os egípcios
estavam fugindo, foram de encontro
às águas, e o Senhor os lançou ao
mar.
28 As águas voltaram e encobriram
os seus carros de guerra e os seus
cavaleiros, todo o exército do faraó
que havia perseguido os israelitas
mar adentro. Ninguém sobreviveu.
29 Mas os israelitas atravessaram o
mar pisando em terra seca, tendo
uma parede de água à direita e outra
à esquerda.
30 Naquele dia o Senhor salvou
Israel das mãos dos egípcios, e os
israelitas viram os egípcios mortos na
praia.
31 Israel viu o grande poder do
Senhor contra os egípcios, temeu o
Senhor e pôs nele a sua confiança,
como também em Moisés, seu servo.
107
Estudo e Reflexão
Decisão e Aplicação
Análise do conteúdo
Percepção
108
Orientações Deus mostra grande poder aos egípcios
Êxodo 14:26-31
Análise do conteúdo
Deus fez o mar retornar sobre
egípcios e seus carros de guerra.
Quando Moisés estendeu sua mão
sobre o mar, obedecendo a ordem
de Deus, o exército egípcio foi
dizimado, sem conseguir escapar.
Mas os israelitas atravessaram o
mar pela terra seca que se formou
após a divisão do mar e
testemunharam a destruição dos
egípcios. Os israelitas, após
testemunharem o grande poder de
Deus, louvaram-no e confiaram em
Moisés.
Estudo e Reflexão
1. Por que Deus ordenou a Moisés
que estendesse sua mão ao mar
para destruir o exército egípcio?
- Deus desejava realizar sua obra
através de Moisés e talvez
desejasse conferir autoridade a
Moisés diante dos israelitas.
2. Como os israelitas caminharam
pela terra seca enquanto os
egípcios foram destruídos?
- Provavelmente, o mar vermelho
recuperou sua forma original a partir
do lado onde o exército egípcio
estava em vez de iniciar a
recuperação após a completa
travessia dos israelitas. Pelo poder
de Deus, houve milagre em que foi
dizimado o exército egípcio sem
que o mar alcançasse os israelitas.
3. Por que Deus fez com que os
israelitas confiassem em Moisés
através de seu poder?
- Como Deus colocou Moisés como o
líder dos israelitas, desejava conferir
autoridade a ele. Confiar em Moisés
seria o caminho para confiar em
Deus.
Percepção
Ao observar que Deus, apesar de
possuir todo poder, conferiu seu
poder a Moisés, percebi que Deus dá
seu poder aos seus obreiros.
Lembrarei que Moisés, um ser
humano, recebeu um grande poder e
autoridade quando Deus o apoiou e
serei um cristão que aceita as
autoridades que devem ser
reconhecidas. E, também, penso
que preciso estar apoiado em Deus
para que minha autoridade
verdadeira seja aceita pela minha
família e a quem devo servir. Na
verdade, não mereço ser obreiro de
Deus, mas acredito que Deus dará
poder e autoridade necessária para
cumprir sua missão e me esforçarei
para cumprir a missão dada por Deus
fielmente.
Decisão e aplicação
1. Reservarei um tempo específico
para orar pelos pastores da igreja.
2. Vou presentear a minha vizinha
com o Vida Abundante. Apesar de eu
ser mais nova, vou falar do
evangelho com autoridade.
109
Análise do conteúdo
Percepção
1. O que aconteceu no mar depois
que Moisés estendeu a mão?
(vs.27-28)
2. Em quem os israelitas
confiaram após este evento?
(v.31)
4. O que sente ao ver que Deus usa
Moisés no meio do plano soberano
da salvação?
Estudo e reflexão
3. O que sente ao ver Deus usar
Moisés na obra da salvação
protagonizada somente por Deus?
Decisão e aplicação
5. Quais são áreas da sua vida em
que deseja a atuação direta de
Deus?
A que deve obedecer hoje para
revelar a atuação de Deus?
Anotação
110
Todos os carros da guerra dos egípcios, incluindo os 600 carros de que
eles orgulhavam, se afogaram no mar (vs.27-28). Nesta batalha, Moisés e
os israelitas não fizeram nada, pois Deus tomou esta luta como sua e fez
com que Moisés participasse dela. Moisés não fez nada ao separar ou
juntar o mar, mas Deus fez com que Moisés estendesse a sua mão sobre
o mar para que fosse glorificado como participante na obra de Deus.
Através deste episódio surpreendente, Deus foi glorificado e fez com que o
povo israelita confiasse em Moisés (v.31). Nós não temos mérito nenhum
na obra da salvação de Deus, porém, Deus atua através de nós como fez
Moisés estender sua mão e deseja que nós sejamos glorificados juntos
com Ele. A que obra da salvação tem de obedecer hoje?
ORAÇÃO Faça-me perceber que Deus dá seus poderes
aos Seus filhos a todo o momento.
Anotação
111
Estudo Bíblico da Fazenda
1 semana
Deixa ir o meu povo Êxodo 8:1-15
Abrindo o coração
Segundo a Bíblia, estamos vivendo em meio a uma batalha entre as
forças de Deus e o poder do pecado. Paulo descreve o estado daqueles
que não receberam ainda a salvação como sendo ―vendidos sob o
pecado‖ (Rm 7:14). Essa batalha é entre Deus, que deseja salvar os
homens, antes sob seu domínio mas perdidos para o pecado, contra as
forças de Satanás, que não quer perder os seus servos. Assim, como
filhos de Deus, temos que, também, lutar contra este mundo. No entanto,
ao contrário das guerras do mundo, na guerra espiritual não é fácil
reconhecermos quem são os aliados e quem são os inimigos. De
qualquer maneira, através do texto de hoje, teremos as bases para
sermos capazes de distinguir as forças de Deus das forças deste mundo.
Semeando a palavra
1. O que Deus ordenou ao faraó? Que advertência foi dada ao faraó,
caso não respondesse a esta ordem? (vs.1-4)
2. Qual é o motivo pelo qual o faraó chama Moisés e Arão, e que
promessa faz aos dois? (v.8)
3. Deus chama Israel como sendo ―meu povo‖, no entanto, faraó chama
Israel de ―o povo‖ para diferenciar de ―mim e do meu povo‖ (v.8). Qual a
diferença?
112
4. Qual a diferença entre a obra de Deus e a atitude do faraó diante das
súplicas de Moisés e Arão, que haviam escutado as promessas do faraó
(vs.12-13, 15)? Assim, qual a razão de haver diferença entre Deus e
faraó quando assumem as promessas feitas?
5. O faraó é o reflexo do pecado e do mundo dominado pelo pecado, bem
como a aparência dos poderosos. Que esforço temos que tomar para
seguirmos os caminhos de Deus ao invés dos mesmos caminhos do
mundo, seguindo o faraó?
6. Mesmo hoje, Deus continua a sua obra para salvar o ―seu povo‖ deste
mundo pecaminoso. Qual a nossa participação dentro desta obra de
Deus? Que ações, mesmo que pequenas, podemos tomar para
participarmos desta obra?
Colhendo os frutos da vida
Teimoso, faraó não permite Israel ir facilmente. Por nove vezes passa por
tragédias, mas, mesmo assim, não permite o povo de Deus partir. Ele
achava que o povo de Israel fosse sua propriedade. E, para manter os
benefícios sobre o povo de Israel, não se importou em agir falsamente. A
nós, que vivemos neste mundo, Deus chama como ―seu povo‖ e salva. E
Ele nos conduz pessoalmente nesta batalha espiritual para alcançarmos
a vitória. Assim, não pertencemos mais a este mundo, mas, sim,
pertencemos a Deus. Como povo de Deus, vivamos corajosamente uma
vida de vitória no caminho de Deus.
113
Estudo Bíblico da Fazenda
2 semana
Deus que endurece o coração Êxodo 10:1-20
Abrindo o coração
Certamente há os homens maus e as maldades estruturais penetradas no
mundo em que vivemos. E muitos sofrem por causa dessas maldades, por
isso, muitas vezes, indagamos por que Deus permite que o mal permaneça
no mundo, duvidando até da Sua autoridade em relação aos pecados e
maldades. Com certeza, o motivo pelo qual Deus permite o pecado
dominar o mundo, apesar da Sua Soberania, é uma questão muito difícil de
se compreender. Porém, saber que é Deus quem permite que deparemos
com os pecados e as maldades do mundo tem um significado muito
importante. Através do texto de hoje, que possamos compreender a
bondade de Deus, que permite a maldade no mundo para realização de um
plano ainda maior.
Semeando a palavra
1. Quais são os dois motivos pelos quais Deus derramou sua praga aos
egípcios? (vs.1-2)
2. Qual é a solicitação de Deus ao faraó, expressa através de várias
pragas? Apesar disso, qual é a atitude de Faraó diante dessas
pragas?(vs.3,7,10,11)
3. Como foi a atitude do faraó diante de Moisés e Arão ao ser castigado
com a praga dos gafanhotos (vs.16-17)? E como ele reagiu após a
interrupção da mesma? (v.20)
114
4. Em sua opinião, por que Deus permitiu que o faraó reagisse desta
forma?
5. Se admitimos que Deus usa até os homens perversos como o faraó e
as maldades inerentes à cultura a seu favor, como devemos reagir em
relação ao mundo? Como você está lidando com as injustiças sofridas
na sua vida cotidiana? (vide Rm 9:17-18)
6. Deus está no controle da história, realizando a Sua vontade hoje
mesmo no mundo em que coexistem o bem e o mal. Ao
compreendermos essa verdade, poderemos enxergar o sofrimento e a
angústia com outro ponto de vista. Compartilhe, cada um, como isso
poderá fazer a diferença no seu dia a dia, e encoraje uns aos outros
buscando o plano de Deus na sua vida.
Colhendo os frutos da vida
Desde a praga da transformação do rio Nilo em sangue até a praga de
gafanhotos, o endurecimento do coração do faraó foi algo constante e
persistente. A sua obstinação foi uma grande ameaça ao povo de Israel.
Porém, Deus revelou a sua grandeza através da perversidade dele.
Durante as pragas, tanto o faraó como o povo de Israel, ambos viram o
braço forte da salvação de Deus. Assim, Deus usou até o ímpio e a sua
cultura perversa como canal da Sua glória. Ele enviou o seu unigênito
Jesus Cristo ao mundo para ser sacrificado pelos ímpios, transformando
a morte em verdadeira vitória diante do mundo. Ainda hoje, vivemos no
mundo onde a questão do pecado parece continuar insolúvel, mas
aquele que já experimentou a graça de Deus que transforma a
iniquidade em bondade, jamais fica decepcionado. A esperança de Deus
nos eleva hoje também.
115
Estudo Bíblico da Fazenda
3 semana
Quem é Grande
Êxodo 10:24-11:3
Abrindo o coração
Há vários tipos de ações que as pessoas tomam para parecerem melhores
do que as outras. Normalmente, as pessoas compram as roupas
caríssimas ou andam de carros de luxo e vivem em casas enormes a fim
de ostentar a sua supremacia. Também, costumam se autodenominar com
título que as diferenciam do resto, limitando o uso do mesmo por outros.
Diante de tudo isso, as pessoas mais humildes acabam admitindo a
superioridade delas, temendo-as ou invejando-as. Porém, Deus zomba da
falsa superioridade delas, pois a verdadeira superioridade não é
proveniente destas ostentações. Vejamos, segundo o texto de hoje, qual é
a verdadeira superioridade através do contraste entre o faraó, que
comandava a maior potência na época, e Moisés, que era o líder do povo
de Israel, que não passava de escravo do próprio Egito.
Semeando a palavra
1. O faraó se autodenominava o filho de deus Sol. Mas Deus usou Moisés
para blindar o sol totalmente, deixando todo o Egito em trevas (vs.10:21-
23). Diante desta situação, qual foi a resposta do faraó ao chamar Moises?
Qual é a atitude que ele não consegue deixar? (v.24, vide 10:10)
2. Como Moisés respondeu ao faraó (vs.25-26)? Que diferença existe em
relação à resposta anteriormente dada ao faraó? (vs.10:9)
3. Enfim, como se procedeu a situação conflitante entre Moisés e o faraó?
(vs.28-29) Entre eles, quem teve a sua supremacia comprovada? (v.3)
116
4. Qual é a razão da reviravolta da supremacia entre o faraó, que era o filho
do deus Sol e o rei da maior potência mundial da época, e Moisés, que era
o líder do povo oprimido e servo de Deus?
5. Qual é o seu conceito em relação à riqueza e o poder deste mundo?
Observando que a autoridade de quem obedece ao Senhor prevalece no
final, como deve ajustar o seu estilo e o objetivo de vida?
6. O que deve ser mudado na sua vida a fim de ser digno da verdadeira
autoridade proveniente de Deus? E que mudança poderá praticar já?
Colhendo os frutos da vida
A verdadeira supremacia não consiste em obter coisas que outros não
podem adquirir. Nem o título de filho do Sol, nem o palácio decorado com
pedras preciosas comprovaram a grandeza do faraó. Pelo contrário,
Moisés, com apenas um cajado na mão, foi reconhecido como verdadeiro
líder e a sua supremacia foi evidenciada por todos. Mesmo que você viva
em um palácio, não se pode dizer que está vivendo uma vida valiosa se
está barganhando diante da palavra de Deus, como fez o faraó. A única
forma de nos tornarmos valiosos de verdade é obedecendo completamente
a Deus. Tornemo-nos verdadeiros cristãos, abandonando os acessórios
fúteis do mundo e nos apegando a Deus.
117
Estudo Bíblico da Fazenda
4 semana
A noite do Senhor Êxodo 12:29-42
Abrindo o coração
O dia 15 de agosto é um dia inesquecível ao povo coreano, pois é a data
que comemora a independência da Coréia sob a dominação japonesa. As
datas comemorativas existem não somente para os países; mas as
empresas, escolas, grupos, indivíduos e até as igrejas comemoram datas
importantes como ressurreição, ação de graças e quaresma. O motivo
pelo qual as pessoas estabelecem as datas comemorativas é para que,
desta forma, pode-se revelar melhor a sua identidade, podendo
posteriormente refletir e relembrar dos valores adotados para que o grupo
continue no caminho pré-estabelecido. Hoje, vamos estudar qual é o
significado da páscoa aos israelitas e refletir qual é o seu sentido para
nós, que vivemos hoje, e como devemos ajustar as nossas atitudes em
relação a ela.
Semeando a palavra
1. A última praga do Egito ocorreu em qual período do dia? E qual foi o
grau da gravidade dela? (vs.29-30)
2. Como os egípcios se sentiram após a praga? E como se tornou a
situação do povo de Israel? (vs.33, 35-36)
3. Qual é o sentido desta noite para os egípcios e para os israelitas?
Como Deus denominou esta noite? E como o povo de Israel deve refletir o
sentido dela? (vs.33, 41-42)
118
4. Qual a data comemorativa que nós temos hoje correspondente à
páscoa de Israel, ou a ―noite do Senhor‖? Como estamos comemorando
esta data?
5. Da mesma forma que Israel precisa lembrar e comemorar a páscoa de
geração à geração, precisamos relembrar e guardar o acontecimento da
cruz e a ressurreição de Jesus até o fim do mundo. Quanto você está
empenhado em guardar e celebrar isso de geração à geração?
6. Páscoa, ou a noite do Senhor, é a data em que os egípcios morreram
e os israelitas ganharam a vida. Nós morremos aos pecados e vivemos à
justiça através da cruz de Jesus. Reflita o quanto está sendo valorizada
a salvação que Deus lhe concedeu. Abençoe uns aos outros através da
oração para que possamos viver mais uma semana com muita gratidão.
Colhendo os frutos da vida
A Páscoa significou a morte aos egípcios e a independência e libertação
aos israelitas. Da mesma forma, a cruz e a ressurreição de Jesus
significam derrota ao pecado e à morte, mas a proclamação da
libertação aos cristãos. Para celebrar este acontecimento incrível nós
nos reunimos em adoração todo domingo e comemoramos o dia da
ressurreição todo ano. Por isso, o culto dominical deve ser o momento
em que lembramos do Senhor que nos salvou, experimentamos a morte
do nosso pecado e a ressurreição pessoal pela graça do Senhor, e o
momento de sermos revigorados com novas forças para viver uma vida
digna de um cristão. Verifique se sua adoração está devidamente viva e
se sua determinação de viver com dignidade como salvo não está
enfraquecida. Abençoe uns aos outros.
119
Estudo Bíblico da Fazenda
5 semana
A mão minuciosa e poderosa do Senhor Êxodo 13:17-22
Abrindo o coração
Há momentos em que passamos pelo deserto durante a nossa jornada de
fé. Quando se dá o primeiro passo de fé confiando na promessa de Deus,
mas se depara com a tribulação logo em seguida, costuma-se duvidar da
mão de Deus e começa-se a reagir como se Deus não existisse mais.
Como, então, poderíamos confiar em Deus em situações semelhantes?
Será que você já não O culpou e retirou Dele sua confiança, com o
coração desesperado? Aprendamos no texto de hoje como Ele trata o seu
povo e o guia à terra prometida.
Semeando a palavra
1. Ao guiar os israelitas ao monte Sinai, por qual caminho Ele os levou?
Qual foi o motivo dessa escolha? (vs.7-18)
2. De que formação o povo de Israel saiu do Egito? O que isso demonstra
sobre a mão de Deus que o tirou do Egito? (v.18)
3. O que Moisés levou ao sair do Egito? Qual foi o motivo disso? (v.19,
vide Gn 50:24-25)
120
4. Moisés levou os ossos de José ao sair do Egito, conforme o seu
testamento. O que podemos aprender sobre Deus através desse
registro? (vide Gn 15:13-16)
5. Ao retirar o povo israelita do Egito, Deus não somente cumpriu sua
promessa feita com Abraão, mas também guiou o seu povo com a mão
poderosa e cuidadosa. Você está confiante e esperançoso pela proteção
e condução de Deus no meio ao sofrimento e a dificuldades encontrados
durante a sua vida? Compartilhe como cada um está superando os
obstáculos da sua vida.
6. Moisés conhecia bem o caminho do Egito até o monte Sinai.
Entretanto, Deus não o encarregou de guiar o povo, conduzindo-o Ele
mesmo numa coluna de nuvem e numa coluna de fogo. Você tem
certeza de que esse mesmo Deus guiará a sua vida também? Como
você está demonstrando essa certeza no seu dia a dia?
Colhendo os frutos da vida
Deus, certamente, cumpre o que promete. Porém, não sabemos o momento exato da conclusão da Sua vontade. Por isso, quando as circunstâncias ficam desfavoráveis, acabamos duvidando se Ele não nos abandonou, começando a culpá-lO. Mas Deus mostrou a sua presença em forma de coluna de nuvem e de fogo ao povo israelita, conduzindo-o de maneira minuciosa e poderosa. E, ainda, cumpriu a sua promessa feita com Abraão, tirando os seus descendentes da opressão e do sofrimento do Egito. Da mesma forma que o povo israelita experimentou o cuidado da mão poderosa e minuciosa de Deus, nós também recebemos de Deus o poder e a sabedoria para continuarmos a nossa jornada de fé durante nossa vida sofrida. O deserto pode parecer um lugar perigoso onde a mão de Deus não alcança, mas se é o caminho conduzido por Ele, as mais difíceis trilhas se tornam planas, fáceis de caminhar. Confiemos na grandeza e na Sua fidelidade, gravando no coração a sua promessa de que sempre estará conosco e, assim, caminhando com coragem e fé em nossa vida diária.
121