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CAPACITAÇÃO
VÍDEO DIDÁTICO:
UM GUIA PARAO PROFESSOR
20151a Edição
Produção deMateriais Didáticos
Ana Beatriz Bahia Andreza Regina Lopes da Silva
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Copyright © 2015, Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC.Todos os direitos reservados.
Esta obra é de responsabilidade do(s) respectivo(s) autor(es). O conteúdo foi licenciado temporária e
gratuitamente para utilização na produção de materiais didáticos e instrucionais no âmbito do Centro deReferência em Formação e EaD (Cerfead) do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A reprodução edistribuição ficarão limitadas ao âmbito interno do Cerfead, a critério da Equipe de Produção de MateriaisDidáticos. O conteúdo poderá ser citado em trabalhos acadêmicos e/ou profissionais, desde que com acorreta identificação da fonte. A cópia total ou parcial, sem autorização expressa da(s) autora(s) ou com ointuito de lucro, constitui crime contra a propriedade intelectual, conforme estipulado na Lei nº 9.610/1998(Lei de Direitos Autorais), com sanções previstas no Código Penal, artigo 184, parágrafos 1° ao 3°, semprejuízo das sanções cabíveis à espécie.
Ficha catalográfica elaborada por: Gizelle Freitas – Bibliotecária – CRB14/792
Bahia, Ana Beatriz Vídeo didático: um guia para o professor / Ana Beatriz Bahia, Andreza Regina Lopes da Silva. – 1.ed. – Florianópolis: IFSC,2015. 1 v.: il. (algumas color.)
Inclui referências Livro eletrônico ISBN 978-85-8464-045-4
1. Videoteipes na educação. 2. Educação - Brasil - Recursosaudiovisuais. I. Silva, Andreza Regina Lopes da. II. Instituto Federalde Santa Catarina. III. Título.
CDD: 371.3333
B151v
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[ Reitora ]
Maria Clara Kaschny Schneider
[ Pró-Reitora de Ensino ]Daniela de Carvalho Carrelas
[ Diretora do Centro de Referência emFormação e EaD - Cerfead ]Gislene Miotto Catolino Raymundo
[ Chefe do Departamento de Educação aDistância ]Underléa Cabreira Corrêa
[ Coordenadora de Produção de MateriaisDidáticos - Cerfead ]
Andreza Regina Lopes da Silva
[ Projeto Gráfico e Instrucional - LivrosDidáticos - Cerfead ]
Aline Pimentel
Carla Peres Souza
Daniela Viviani
Elisa Conceição da Silva Rosa
Sabrina Bleicher
Ficha TécnicaInstituto Federal de Santa Catarina
[ Conteúdo ]
Ana Beatriz Bahia Andreza Regina Lopes da Silva
[ Design Instrucional ]Juliana Bordinhão Diana
[ Revisão ]Sandra Beatriz Koelling
Ana Paula Lückman
[ Design Gráfico ] Anelise Thaler
[ Imagens ]Shutterstock
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Prezado professor,
seja bem vindo!
O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC),
preocupado em transpor distâncias físicas e
geográficas, percebe e trata a Educação a
Distância como uma possibilidade de inclusão.
No IFSC são oferecidos diferentes cursos na
modalidade a distância, ampliando o acesso de
estudantes catarinenses, como de outros estados
brasileiros, à educação em todos os seus níveis,
possibilitando a disseminação do conhecimento
por meio de seus câmpus e polos de apoio
presencial conveniados.
Os materiais didáticos desenvolvidos para aEaD são pensados para que o aluno consiga
acompanhar seu curso contando com recursos
de apoio a seus estudos, tais como videoaulas,
ambiente virtual de ensino-aprendizagem e
livro didático. A intenção dos projetos gráfico
e instrucional é manter uma identidade única,
inovadora, em consonância com os avanços
tecnológicos atuais, integrando os vários meios
disponibilizados e revelando a intencionalidade da
instituição. Nesse sentido, a Equipe de Produção
de Materiais Didáticos do Cerfead elaborou este
guia para você.
Boa leitura e sucesso!
Equipe de Produção de Materiais
Centro de Referência em Formação e EaD
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Vídeo Didático: um Guia para o Professor 5
Sumário
1. Vídeo Didático no Contexto da EaD 09
2. Construindo o meu Vídeo Didático 19
3. Processo de Produção no Cerfead 45
Considerações Finais 53
Sobre as Autoras
54Referências 55
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Capacitação de
professores,seja bem-vindo!
A produção de recursos de vídeo com finalidade
didática, como videoaula ou tutorial em vídeo,
entre outros, é resultado de um trabalho em
equipe. Esse grupo multidisciplinar atua com o
objetivo de potencializar o processo de ensino-aprendizagem.
Considerando a relevância desse tipo de recurso
didático dentre as diferentes mídias integrantes
de um processo de Educação a Distância
(EaD), é importante que todos da equipe saibam
como, por que e para quem o vídeo está sendo
produzido. Portanto, professor, seu papel nesseprocesso vai além da elaboração do conteúdo.
Aqui, você encontrará informações sobre por
que usar o recurso de vídeo em suas aulas e
os tipos de vídeos que produzimos no Centro
Referência em Formação e EaD (Cerfead). Vamos
trazer uma visão panorâmica sobre produção de
vídeo didático em nosso contexto institucional,
identificando os atores e as etapas do processo.
A partir daí você terá o apoio necessário para
elaborar o documento de conteúdo que embasará
a criação do roteiro de vídeo, além de ter acesso
a orientações de como atuar como protagonista
em uma videoaula.
Boa leitura!
Equipe de Produção de Materiais Didáticos
Centro de Referência em Formação e EaD
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Vídeo Didático noContexto da EaD
CAPACITAÇÃOProdução de Materiais Didáticos
Conhecer e compreender a importância do vídeo didático para a EaD é nossoprincipal objetivo nesta unidade. Vamos apresentar as principais característicasdesse tipo de recurso didático e como ele pode ser produzido de forma quecontribua com o processo de ensino-aprendizagem do aluno dessa modalidadede ensino. Além disso, vamos abordar alguns critérios essenciais que devemser considerados em sua produção.
VÍDEO DIDÁTICO: UM GUIA PARA O PROFESSOR
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Vídeo Didático no Contexto da EaD
Na EaD, é o material didático que estrutura econduz o aluno no processo de aprendizagem.
Ele pode estar organizado em diferentes mídias,como: impresso, on-line, vídeos didáticos, entreoutros (SILVA; SPANHOL, 2014).
As mídias utilizadas na EaD como recursoeducacional são resultado de uma parceriaentre o professor, o especialista no conteúdoabordado e a equipe multidisciplinar de produção
de materiais didáticos, que é composta porespecialistas no uso das linguagens midiáticaspara fins pedagógicos. Essa interação entreos diferentes profissionais se torna necessáriapara que seja potencializado o processo deconstrução do conhecimento do estudante,permitindo assim o desenvolvimento de suascompetências.
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Vídeo Didático: um Guia para o Professor 9
Um dos aspectos fundamentais no planejamentoe desenvolvimento de um curso EaD é aelaboração do material didático oferecido aoestudante, que deve ser o elemento mediador
do processo de ensino-aprendizagem. Assim,independemente da mídia utilizada, é deextrema importância que o material apresentea qualidade necessária para permitir a interaçãoentre os principais atores desse processo: tutor,professor e estudante.
Consideramos que um recurso didáticode qualidade é aquele capaz de promovera aprendizagem, o contínuo processo deconstrução e reconstrução do conhecimento.Para tanto, além de consistência de conteúdo,o material deve ser um elemento motivadorpara o estudo, contribuindo, assim, para umprocesso de formação significativo.
A crescente difusão das Tecnologias daInformação e Comunicação (TICs) tem trazidocontribuições importantes para a EaD, umavez que, por meio das TICs, ampliamos aspossibilidades de interação entre seus atores,contribuindo para a qualificação e o crescimentodessa modalidade educacional.
Com o surgimento de portais na web destinadosà veiculação de vídeos independentes, o vídeoganhou uma aceitação pública nunca antesdesfrutada. Tornou-se um dos tipos de materiaisdidáticos mais usados na EaD do início doSéculo 21, ganhando diferentes formas, como:videoaula, depoimentos de especialistas,
infográficos animados, tutoriais e até mediaçãopedagógica de filmes ou vídeos disponíveisna web. Essa apropriação da linguagemde vídeo com finalidade didática contribuipara o processo de ensino-aprendizagem,desempenhando uma função que é diferenciale complementar à de outros materiais didáticos,
como você conhecerá neste guia.
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Com tudo isso, podemos falar de educação adistância sem distância, concorda? Superamosbarreiras físicas e geográficas, além de atingiros objetivos de uma aprendizagem flexível,
contextualizada e de qualidade para muitos.Mas esse ideal só é concretizado com a suaparticipação, professor.
Quando utilizar vídeo
didático
A escolha pela utilização do vídeo acontecesempre que precisamos expressar ou conheceralgo com som, imagem e movimento. Issoporque o vídeo é uma mistura de diferenteslinguagens (musical, oral, cênica, textual e
imagética) reunidas em uma única mídia.
Assim como ocorre na escrita de um livro,a concepção de um vídeo é a construção deum modo de perceber e conhecer o mundo.Isso vale até mesmo para as despretensiosasfilmagens do cotidiano, pois o que fazemos émais do que capturar o mundo que se coloca
diante da câmera. Toda filmagem é resultadode escolhas que fazemos – o que, quando ecomo filmar. Em outras palavras, vídeo é aconstrução de um olhar sobre um algo, comoindica a origem do termo – do latim video quesignifica “eu vejo”.
Contamos com você, não apenas como responsável pela
produção do conteúdo, mas para atuar junto à nossa equipede produção de material didático, de modo integrado comnossos profissionais.
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No caso do vídeo didático, tal “olhar” éconstruído com uma finalidade específica:a promoção do processo de ensino-aprendizagem. No contexto da EaD, vídeo é
apenas uma das mídias utilizadas na produçãode material didático. Cada mídia tem suaspróprias características formais com vantagenscomunicacionais específicas. Por exemplo:se buscamos abarcar um tema extenso numaanálise conceitual, ou aprofundar um conteúdo,o vídeo não é o recurso mais indicado. Nesteexemplo é recomendado utilizar o livro didático,cujo suporte facilita a apresentação objetiva deideias e o estudo mais aprofundado. Assim,tiramos proveito das potencialidades de cadamídia e oferecemos aos estudantes diferentesmodos de perceber e conhecer o conteúdo.
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Sendo assim, é importante que você tenhaclaro que, entre outros objetivos, a linguagemde vídeo é indicada para:
• sintetizar um conceito;• analisar a dimensão teórico-empírica de
uma situação concreta;
• comparar diferentes situações concretas;
• contrastar depoimentos de profissionaiscom diferentes opiniões;
• explicar processos de difícil observação aolho nu (microscópicos ou telescópicos);
• transitar entre contextos geográfica e/ouhistoricamente específicos;
• demonstrar passos de um processotécnico ou comportamental;
• ilustrar um conceito com metáfora, ouinserido em uma narrativa ficcional;
• estabelecer relações entre o que o alunoaprende e a realidade vivenciada;
• motivar o aluno a colocar em prática o queaprende no curso.
Por seu caráter narrativo e audiovisual, alinguagem de vídeo aproxima o estudante dotema abordado, faz com que ele se percebaimplicado no conteúdo, promovendo a reflexãoe o pensamento crítico.
Como usar a linguagem de
vídeoO modo como utilizamos os recursos dalinguagem de vídeo pode aproximar o alunodo conteúdo e cativar sua atenção ou gerardesinteresse e distanciamento. O modo como oconteúdo é apresentado em um vídeo didático
LINGUAGEMDE VÍDEO
[ PARA REFLETIR ] A partir dessa breveexplanação, procure
analisar se os diferenciaisda linguagem de vídeo vêm
ao encontro do objetivopedagógico da sua aula.
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deve reafirmar os objetivos pedagógicos,além de fazer uso consistente e coerente dosrecursos da linguagem audiovisual.
No contexto do Cerfead, você poderá contarcom o roteirista, que é o responsável por apoiá-lo na construção de uma narrativa audiovisualcapaz de promover o processo de ensino-aprendizagem. Para isso, esse profissionalutiliza tanto o repertório técnico da área de vídeocomo um embasamento conceitual da área deEducação, tendo como referência pesquisassobre o uso de vídeo em ambiente de EaD.
Considerando que a sua atuação não é isolada,e sim parte de um trabalho colaborativo coma equipe multidisciplinar de produção demateriais didáticos, é importante conhecer aslinhas gerais dos parâmetros e critérios que
norteiam o trabalho do roteirista (BEAUDIN;QUICK, 1996; CARDOSO, 2013; CLOTHIER,2013; MAYER, 1997; MAYER; MORENO, 1998,2000a, 2000b; SCHNAID et al., 2003). São eles:
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• Ser o mais breve possível: buscar orientare produzir vídeos com até 8 minutos deduração. Isso porque a atenção do alunocostuma diminuir na medida em que o
vídeo se prolonga. Apresentar um volumegrande de informações nem sempre é amelhor escolha, principalmente quandovisamos uma aprendizagem significativa.
• Ser livre de preconceitos: trabalhar osassuntos de um modo que não reafirmepreconceitos e estereótipos que pairam no
senso comum.• Ser narrativo: promover um diálogo na
roteirização, como se o professor estivessecontando uma história. Apresentar umtexto como narrativa é uma estratégiapedagógica utilizada para capturar emanter a atenção do aluno.
• Promover a autoria: o vídeo didático deveser sempre autoral, sem pretensão deneutralidade, pois apresenta a construçãode um olhar sobre algo. É importanteque o aluno interprete o vídeo como uma“fala” do professor. Sempre que possível,vamos utilizar a fala do professor ao
invés de um narrador, pois, dependendoda entonação da voz do narrador, podeficar subentendido que este não tempropriedade para abordar o conteúdo coma consistência e profundidade desejada,fragilizando a credibilidade do vídeo comoum todo.
• Usar tomadas curtas: tradicionalmenteestamos acostumados a prestar maisatenção em vídeos curtos, e para o vídeodidático isso não é diferente. Por issorecomendamos intercalar dois ou maistipos de tela, ou de enquadramentos. Porexemplo, podemos intercalar a filmagem
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do professor, com imagens ilustrativase textos de citação que facilitem acompreensão. Se o vídeo envolver apenasfilmagem, alterar o enquadramento cada
vez que houver uma quebra de parágrafoajuda a manter a atenção do aluno. Se ovídeo for eminentemente expositivo, érecomendado intercalar a fala do professorcom a de um narrador.
• Sensibilizar o aluno: o vídeo é um recursoeducativo e, também, de sensibilização.
Portanto, orientamos que a abordagem doconteúdo seja feita a partir de situaçõesatuais e relacionadas com o cotidiano doaluno.
• Ser simples: o vídeo didático deve ser omais simples possível, evitando a dispersãodo aluno com elementos gráficos e sonoros
que não contribuam para o aprendizado.• Ser diferente: através de simplicidade
de produção podemos apresentar umdiferencial em relação a outros vídeos emateriais didáticos acessíveis ao aluno.Portanto, é importante identificar qualabordagem de vídeo soará convencional
e qual será vista como novidade paraos alunos, tendo em vista o assuntoem discussão e o objetivo pedagógicodo vídeo. Assim, o diferencial do vídeonão pode distrair, pelo contrário, devepromover uma aproximação efetiva doaluno com o conteúdo.
• Ser um audiovisual: o vídeo não deve estarpautado apenas na linguagem verbal, sejaela narrada ou escrita. Devemos explorar ouso de som, imagem e movimento.
• Ter ritmo: é preciso apresentar um ritmoconstante e uma fala que não seja muitolenta, nem muito rápida. Precisa dar tempo
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para o aluno pensar, por isso algumastelas de silêncio (subtítulos, por exemplo)são importantes. A narração deve ter umaentonação que represente a narrativa do
vídeo. No geral, a entonação deve serinstigante no início, ter um movimentocrescente no desenrolar do conteúdo eculminar num fechamento propositivo,apontando caminhos (de reflexão ouatividade a fazer) para o aluno.
Seguindo esses critérios podemos construir
vídeos didáticos que contribuam com oprocesso de ensino-aprendizagem. Contudo,abordar um dado conteúdo a partir dessescritérios não é tarefa fácil: o roteirista precisatrabalhar em parceria com alguém que domineo conteúdo, ou seja, você, professor.
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Construindo o meu Vídeo Didático
CAPACITAÇÃOProdução de Materiais Didáticos
Para produzir um vídeo didático é importante conhecer os tipos utilizados e osobjetivos de cada um. É nesse sentido que esta unidade de aprendizagem foiescrita. Vamos conhecer os gêneros de vídeos didáticos que são produzidosno Cerfead, além de apresentar dicas e orientações para sua participação noprocesso de construção do vídeo.
VÍDEO DIDÁTICO: UM GUIA PARA O PROFESSOR
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Construindo o
Meu Vídeo DidáticoPara construir um vídeo didático devemosconsiderar algumas etapas que são essenciais
para a qualidade do material que vamos ofereceraos nossos alunos. Em um primeiro momento,é importante consultar a coordenação do curso,assim como a coordenação de produção demateriais didáticos do Cerfead, para verificarse a sua demanda pode ser atendida no prazonecessário e se atende aos requisitos da Equipe
de Produção de Materiais Didáticos.
Com a autorização e liberação da equipe,podemos dar início à produção do vídeodidático. Nesse momento, inicia-se umtrabalho colaborativo entre você, professor, e oroteirista. Especificamente, contamos com suaparticipação de quatro modos:
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Vídeo Didático: um Guia para o Professor 19
• solicitando um gênero específico de vídeodidático;
• escrevendo a síntese do conteúdo;
• atuando como protagonista ou narrador dovídeo;
• validando as entregas parciais e o vídeofinal.
Para que você entenda melhor como participardesse processo, preparamos uma série deorientações e dicas. Veja na sequência.
Solicitar a produção de um
vídeo
Primeiramente, é necessário que seja definidoqual gênero de vídeo será produzido e em qual
contexto ele será usado. Para lhe auxiliar nesseprocesso, ao fazer contato com a coordenaçãode produção de materiais didáticos, vocêdeverá preencher o formulário de solicitação deprodução de vídeo, informando:
• a modalidade de ensino em que o vídeoserá usado;
• os dados do curso e da unidade curricular;
• o perfil geral do aluno;
• a quantidade de vídeos a produzir nessaUnidade Curricular (UC);
• o formato que será entregue o conteúdo,por exemplo, um arquivo de texto, ou um
vídeo do Youtube - neste caso, coloque oendereço web do vídeo;
• o gênero de vídeo que você gostaria quefosse produzido.
FORMULÁRIO
[ SAIBA MAIS ]
O formulário de solicitação devídeo pode ser acessado atravésdo link .
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Existem diferentes gêneros de vídeo:documentário, animação e filmes de longa-metragem, dentre outros. Essa taxionomia éexcessivamente abrangente e pouco nos ajuda
na hora de classificar os vídeos didáticos, emespecial, aqueles que produzimos em nossocontexto institucional. Por isso, utilizamoscategorias próprias, tendo em vista a finalidadepedagógica, os recursos de produção de quedispomos e os perfis dos nossos alunos.
Vídeo de mediaçãoEste gênero de vídeo é resultante da mediaçãodidático-pedagógica de fragmentos de vídeos
já existentes.
• Quando escolher esse tipo de vídeo?
Quando existe um vídeo no Youtube, umprograma de entrevista, um filme de longa-metragem, ou outro vídeo já publicado queilustra bem conceitos abordados na UC.
• O que integra esse tipo de vídeo?
Fragmentos do vídeo citado e textos demediação.
Você verá a seguir osdiferentes gêneros de vídeos
didáticos que podem serproduzidos juntos com a nossa
equipe. Leia com atenção,antes mesmo de enviar seuformulário para a coordenação
de materiais.
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São utilizados apenas fragmentos do vídeooriginal, sendo indicado evitar tomadas longase cenas que não contribuam para realização doobjetivo de aprendizagem. A citação integral
deve ser reservada a casos em que precisamosassistir ao vídeo todo para entender seu sentido.
A inclusão de frases de mediação no início e nofim do trecho de vídeo citado é fundamental paraa consistência didática do material, entendendoque o vídeo citado foi feito para atenderoutra finalidade (oferecer entretenimento ouinformação, por exemplo). Além disso, nãoé recomendável inserir um vídeo externodiretamente na página do curso.
Com esses textos, deixe claro para o aluno oporquê da escolha do vídeo citado. Para isso,reflita se os textos equivalem aos comentários
verbais que você, professor, faria se fosseutilizar o mesmo vídeo em uma aula presencial.
• Tempo médio de produção
A construção de um vídeo de mediação leva emtorno de 25 dias.
Esse tipo de vídeo é produzido mais rapidamente
do que os demais porque não envolve filmagem,nem mesmo produção de uma arte exclusiva.Os textos desse tipo de vídeo são formatadose animados a partir de um documento modelo.
Para manter um padrão de qualidade, quandoo vídeo fornecido não apresenta resoluçãoadequada, torna-se necessária a busca doarquivo do vídeo em alta resolução. Na etapade pré-produção, há momentos em que aparticipação do professor é essencial para avalidação do conteúdo que será colocado emtexto e das quais cortes serão feitos, para entãoconsolidar as decisões no roteiro técnico eposteriormente submetê-lo à revisão gramatical.
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Além disso, os vídeos são produzidos deforma que sua versão final esteja sempre emconformidade com os requisitos do nosso
Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem
(AVEA).
• Quais as atribuições do professor no
processo?
O processo de produção de vídeo conta semprecom a participação do professor, essencial paramanter a qualidade e objetivos de aprendizagem
propostos. Nesse sentido, consideramosentão que as atribuições do professor para aprodução de vídeo de mediação envolvem osseguintes pontos:
• preencher o Formulário de Solicitação deVídeo;
• fornecer o arquivo do vídeo ou o endereçode acesso a ele na web;
• indicar os tempos do vídeo para corte dosfragmentos que serão usados;
• escrever o conteúdo das frases demediação;
• validar o roteiro técnico;
• validar a versão final do vídeo.
A partir dessa exposição de atividades para aprodução do vídeo de mediação, consideramosque este contribui com o processo de ensino-aprendizagem por compartilhar com o aluno oseu “olhar” de professor a partir de um vídeo jádisponível.
Videoaula
Nesse gênero de vídeo, você, professor, faza exposição de um determinado conteúdo,semelhante ao que ocorre numa aula presencial.
VÍDEO DEMEDIAÇÃO
[ SAIBA MAIS ]Para conhecer um exemplo,
assista o vídeo “O que éinclusão”, disponível no link
. Este é um vídeoproduzido para fazer mediação
do curta-metragem Cordas,que conta como a menina
protagonista construiu laços
com um aluno especial,recém-chegado no orfanatoonde ela mora. Produzido
para o curso de Capacitaçãoem Escola Inclusiva, o vídeo
promove a reflexão sobrecomo promover inclusão no
espaço escolar.
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• Quando escolher esse tipo de vídeo?
Quando o professor quer explicar verbalmenteum tópico do conteúdo ou uma visão geral
da unidade curricular, ou apenas consideraimportante estreitar o contato com os alunos.
• O que integra esse tipo de vídeo?
Para a videoaula é necessário realizar a gravaçãoem estúdio de TV, com enquadramento emplano médio, ou seja, da altura da cintura paracima. A explanação do conteúdo é redigida
previamente em roteiro técnico, escrito a partirdo documento de conteúdo elaborado porvocê, professor. Para a sessão de gravaçãovocê lerá o texto no teleprompter , não tendo anecessidade de decorar o que irá falar.
Mesmo mantendo a continuidade do áudio dagravação realizada, na tela de uma videoaulaé indicado ter alternância entre a imagem desua pessoa com outro tipo de imagem, comofotografias, tabelas ou gráficos que ilustrem asua fala. Também é indicado organizar o textocom subtítulos, facilitando a exposição doconteúdo e a compreensão do mesmo peloaluno. Tudo isso evita que o vídeo se torne
cansativo e desvie a atenção do aluno.
TELEPROMPTER
[ GLOSSÁRIO ]
Equipamento colocado junto à câmera que exibe
o texto para ser lido emvoz alta pelo protagonistado vídeo.
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• Tempo médio de produção
A produção de uma videoaula leva em torno de40 dias, o que equivale a mais ou menos dois
meses.Esse tipo de vídeo não demanda a produçãode uma arte exclusiva. A formatação de tabelase gráficos, assim como os textos de citação esubtítulos, são feitos a partir de um documentomodelo, acelerando o processo de produçãocomo um todo.
Mesmo assim, não há processo rápido quandoprimamos pela qualidade e, no caso davideoaula, contamos com o envolvimento demais pessoas de nossa equipe, diferente dovídeo de mediação que conta somente com aparticipação do roteirista e do professor.
Para produzir uma videoaula é preciso agendaro estúdio de TV, realizar sessão de gravação eedição. Para termos sucesso nessas etapas,é fundamental que você, professor, ensaie otexto em casa, em voz alta, como forma de sepreparar para um bom desempenho no estúdio.
Outra atividade que tem impacto direto na
qualidade desse gênero de vídeo é o roteirotécnico, o qual costuma ser extenso, poisrepresenta quase a totalidade do conteúdoda videoaula, que é apresentada verbalmente.Muitas vezes, há várias idas e vindas do roteiroentre nosso roteirista e o professor. As trocasque vocês estabelecem aportam consistência
de linguagem e de conteúdo ao vídeo, sendouma efetiva construção colaborativa deconhecimento, sempre priorizando a qualidadeda versão final do vídeo.
[ Você não estará sozinhoneste processo e pode
contar com o apoio de nossaequipe para lhe auxiliar
sempre que se deparar comdificuldades.]
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Devemos lembrar que para a videoaula tambémé necessário fazer a edição final do vídeo, unindotodas as partes produzidas (como vinheta,filmagem, gráficos e subtítulos) e converter
o arquivo de vídeo conforme os requisitos do AVEA.
• Quais as atribuições do professor no
processo?
Para o processo de produção da videoaula peloprofessor, temos então as seguintes atribuições:
• preencher o formulário de solicitação devídeo;
• escrever a síntese de conteúdo;
• fornecer as imagens a serem incluídas, sefor o caso;
• validar o roteiro técnico;
• preparar-se para a gravação;
• ter disponibilidade para a sessão degravação;
• validar a versão final do vídeo.
SÍNTESE DECONTEÚDO
[ SAIBA MAIS ]
Veja algumas orientações decomo escrever o conteúdode vídeo disponível em.
GRAVAÇÃO
[ SAIBA MAIS ]
Veja algumas orientaçõesque auxiliarão sua preparação
para a gravação davideoaula. Para isso, acesseo documento disponívelem .
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Temos então que o planejamento, a organizaçãoe a produção de uma videoaula envolvemmais do que uma sessão de gravação. Aparticipação do professor acontece de forma
ativa no processo, junto com o roteirista denossa equipe, que gerencia o fluxo de trabalhocom os demais atores envolvidos no processo.
Vídeo tutorial
O vídeo tutorial tem como principal característica
a exposição, passo a passo, de um processotécnico.
• Quando escolher esse tipo de vídeo?
Quando o professor quer demonstrar umprocesso técnico ou tecnológico específico.
• O que integra esse tipo de vídeo?
Geralmente envolve a gravação em off (apenasvoz) da fala do professor e capturas de telado computador (no caso de um tutorial deprograma de informática) ou gravação do passoa passo de um processo técnico tangível.
Para esse tipo de vídeo é indicado o uso de
telas de subtítulo, ou citação de conceitos,evidenciando a estrutura e dando consistênciaao conteúdo demonstrado.
• Tempo médio de produção
A produção de um vídeo denominado tutorialleva em torno de 40 dias. Isso porque, apesar de
não demandar produção de uma arte exclusiva,o fato de haver gravação de um processotorna a produção tão ou mais complexa que anecessária para uma videoaula.
Esse tipo de vídeo também exige a construçãoda redação de um roteiro técnico, a formatação
VIDEOAULA
[ SAIBA MAIS ]Para conhecer um exemplo
de videoaula, acesse “As
Organizações na Era doConhecimento” através do
link . Nessa videoaula,
o professor sintetiza oconceito de Comportamento
Organizacional para os alunosdo curso de Especializaçãoem Gestão Pública.
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de telas de subtítulo animados e a produçãode elementos gráficos. Uma particularidadeque encontramos nesse tipo de vídeo é que,geralmente, a gravação de vídeo (demonstração
do processo) e de áudio (narração que explica oprocesso) é feita separadamente. Isso significaque a edição desse tipo de vídeo costumademandar mais tempo do que a videoaula.Para minimizar o problema, é fundamentalque o professor se prepare para a sessão degravação, ensaiando o roteiro técnico.
Quando o vídeo tutorial inclui a demonstraçãode funcionalidades de um software, mesmoque seja a navegação em uma página web, épreciso um cuidado a mais. O roteirista precisada colaboração do professor para descrevercom exatidão a sequência de ações quedeve ser demonstrada. Depois, é necessário
realizar a edição prévia das capturas de telado computador, incluindo animações sobre afilmagem com destaques sobre determinadaszonas da tela, efeitos de zoom, caixas de textoexplicativo e outros detalhes previstos emroteiro. Tudo isso é fundamental para que oregistro fílmico do processo se transforme emum vídeo didático, propriamente dito.
Por fim, um vídeo tutorial passa pela ediçãofinal, unindo todas as partes produzidas, paraentão ser exportado conforme os requisitos donosso AVEA.
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• Quais as atribuições do professor no
processo?
Para realizar esse tipo de vídeo, o professordeve seguir as seguintes atribuições:
• preencher o formulário de solicitação devídeo;
• escrever a síntese de conteúdo;
• validar o roteiro técnico;• preparar-se para a gravação;
• ter disponibilidade para a sessão degravação e para acompanhar os registrosdo processo;
• validar a versão final do vídeo.
A construção de vídeo tutorial envolveplanejamento e execução de seções degravação em paralelo, no mínimo, uma de áudioe outra de vídeo. Sua presença nas sessõesde gravação pode ser necessária ou não,dependendo do que foi combinado durante aconstrução do roteiro. De qualquer modo, seu
Vídeos Tutoriais
Para mesclar vídeos tutoriais com outro tipo de vídeo, podeser necessário ampliar o tempo de produção. Caso vocêqueira realizar a gravação de um processo externo, ou seja,que não possa ser realizado e filmado em nosso estúdio deTV, é preciso consultar a Equipe de Produção de MateriaisDidáticos para verificar se é viável produzirmos o vídeo comos recursos disponíveis.
VÍDEO TUTORIAL
[ SAIBA MAIS ]
Para conhecer um exemplode vídeo tutorial, mesclado
com videoaula, acesse olink e assista ao vídeo
“Ferramenta de GestãoFinanceira para pequenas
empresas – Parte 1”.
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Vídeo Didático: um Guia para o Professor 29
envolvimento no processo é fundamental paraa consistência de conteúdo que desejamosoferecer aos alunos.
Vídeo instrucional
Este tipo de vídeo é caracterizado comosendo uma animação de elementos gráficosinstrucionais com gravação da fala do professor,ou de um narrador.
• Quando escolher esse tipo de vídeo?Quando a intenção é explicar um conteúdode uma forma diferente daquela apresentadana videoaula, e que não faça referência à aulaexpositiva. Nesse gênero, as potencialidadesdas linguagens visual e sonora (fotografias,fragmentos de música, ícones, infográficos etc.)são tomadas como tão ou mais importantes doque a linguagem verbal.
• O que integra esse tipo de vídeo?
A gravação em off (apenas voz) da fala doprofessor, ou de um narrador, e elementosgráficos que aparecem, movimentam-se edesaparecem na tela em sincronia com a fala
gravada.
• Tempo médio de produção
A produção de um vídeo instrucional levaem média 62 dias. Diferente dos vídeos
já apresentados, a produção de um vídeoinstrucional não parte de um modelo visual pré-
definido, logo, demanda a criação e produçãode um design exclusivo.
Sua construção começa com a síntese doconteúdo elaborada por você, professor. Nasequência, conta com a redação do roteirotécnico construído pelo roteirista de nossa
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equipe. Além da escrita do texto de narraçãoa ser gravado, o roteiro descreve cada figura emovimento de animação que serão vistos peloespectador.
A produção deste tipo de vídeo é repleta deminúcias. Cada detalhe exige dedicação dosdesigners e do editor de animações de nossaequipe. Dessa forma, é importante que você,professor, leia com atenção o roteiro, tiresuas dúvidas com o roteirista e solicite ajustesnecessários ainda na etapa de pré-produção.
Apesar de não envolver gravação de imagem,o vídeo instrucional também exige locaçãode estúdio, sessão de gravação e edição dosarquivos de áudio. Buscando facilitar essasetapas, é fundamental que você, professor,ou o narrador, ensaie o texto em voz alta
previamente.Para finalizar o processo, o arquivo final dovídeo produzido será gerado em conformidadecom os requisitos do nosso AVEA.
• Quais as atribuições do professor no
processo?
Para realizar o vídeo instrucional, apresentamosa seguir as principais atividades que devem serrealizadas pelo professor.
• preencher o Formulário de Solicitação deVídeo;
• escrever a síntese de conteúdo;
• validar o roteiro técnico;
• validar a produção dos elementos gráficos;
• preparar-se para a gravação;
• ter disponibilidade para estar na sessãode gravação, mesmo se optar por umnarrador;
VÍDEOINSTRUCIONAL
[ SAIBA MAIS ]Para conhecer um exemplo
de vídeo instrucional, acesseo link e assistaao vídeo “Ensinando e
aprendendo no Moodle”.Nesse vídeo são
apresentados aos gestorese educadores atuantes naEaD do IFSC os conceitos
que fundamentam alguns dosrecursos pedagógicos do
Moodle.
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• validar a versão final do vídeo.
A construção de um vídeo instrucional exploraas potencialidades da linguagem audiovisual.
Assim, apesar de muitas vezes incluir a fala doprofessor, usa estratégias didáticas diferentesda tradicional aula expositiva.
Outro tipo de vídeo didático
Se as opções anteriores não se enquadramna ideia de vídeo que você, professor, tem
em mente, podemos elaborar um recursoaudiovisual didático que seja adequado ao seupúblico, conteúdo e objetivo pedagógico.
• O que integra esse tipo de vídeo?
Pode envolver produção de tomadas externasao nosso estúdio de TV, a criação de ilustrações
e personagens desenhados, a produçãode animações mais complexas do que asinstrucionais, entre outros elementos pertinentesao conceito de vídeo a ser formulado.
• Tempo médio de produção
O tempo para esta produção depende da
especificidade da demanda. De qualquermodo, por exigir uma quebra dos processos deprodução de nossa equipe, podemos estimar otempo mínimo de 70 dias.
Os recursos humanos e de infraestrutura daEquipe de Produção de Materiais Didáticos doCerfead atendem os gêneros de vídeo descritos
anteriormente, mas não estão limitados a estes.Novas ideias de vídeos trazidas são bem-vindas. Estamos abertos a desenvolver novosgêneros de vídeo didático. Apresente sua ideia!Ela será analisada por nossa equipe e, se forcompatível com nosso contexto institucionale recursos de produção, sem dúvida serácolocada em produção.
RECURSO AUDIOVISUAL
[ SAIBA MAIS ]
Para conhecer um exemplode produção que não seencaixa nos gêneros queapresentamos anteriormente,assista ao vídeo “NEaD:expandindo a educaçãoa distância”, disponívelno link . Esse vídeo explicaqual o papel dos Núcleosde Educação a Distância
e como essa função podeser colocada em prática. Omaterial foi produzido paragestores e educadoresatuantes na EaD do IFSCe utilizado para o CursoFormação Continuada emEaD.
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Além dos vídeos que temos produzidos, outrosexemplos podem ser buscados em bancosde outras instituições, assim como iniciativasindependentes. Indicamos algumas para você,
a seguir.
• Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br/
• Novo Telecurso: https://www.youtube.com/user/gilesons
• Videoteca TV Futura: http://www.futuratec.
org.br
• Dicas de Educação: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/videos-educativos-selecionados.htm
• Estude em casa: https://www.youtube.c o m / c h a n n e l / U C s _ n 0 4 5 y H U i C -CR2s8AjIwg
• Festival Innovative Video in Education:http://www.ivieawards.org
• Festival da BUFVC: - http://bufvc.ac.uk/ events/learningonscreen
• MIT (Massachusetts Institute ofTechnology): http://video.mit.edu
• Universidade Aberta do Reino Unido:http://www.open.ac.uk
• BBC Learning Zone: http://www.bbc.co.uk/learningzone/clips
• FW Thinking: http://www.fwthinking.com/ video/
• Coursera: https://www.youtube.com/user/ coursera/videos
• Vimeo Education: http://vimeo.com/ categories/education
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Escrever o documento de
conteúdoO documento de conteúdo é a base para a escritado roteiro. Esse documento é desenvolvido peloprofessor e é a primeira etapa de organizaçãodo conteúdo para o seu vídeo didático.
Nem sempre é necessário solicitar a produção de um vídeo dozero. Há vídeos disponíveis na web com permissão de uso parafins pedagógicos. Então, que tal reutilizar e reciclar vídeos? Você
pode propor vídeos de mediação ou, consultando o acervo doIFSC, solicitar ajustes em vídeos já produzidos por nossa equipe.
A dica mais importante para que seja criado um bomdocumento é estabelecer um “recorte” do conteúdo tendoem vista a audiência do vídeo. Perguntar-se: quem é o meualuno? Quais aspectos do conteúdo podem sensibilizare despertar seu interesse? Que relações podem serestabelecidas entre o conteúdo e a realidade concreta doaluno? De que maneira esse conteúdo pode ter impactopositivo na vida do aluno?
Há outras dicas importantes, contudo elasvariam conforme o gênero de vídeo que seráproduzido. Então, tendo em vista o seu tipode vídeo, procure considerar as dicas queapresentamos a seguir.
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Conteúdo para vídeo demediação
O documento de conteúdo para a construçãode um vídeo de mediação deve incluir pelomenos três elementos:
• O arquivo do vídeo ou o endereço deinternet no qual o vídeo pode ser baixado.
• As informações de tempo (do início e
do fim) dos fragmentos do vídeo a serapresentado.
• O conteúdo de mediação do vídeo citado,contendo ao menos:
• Uma frase introdutória que direcionea atenção do aluno para o conteúdoespecífico a ser observado no vídeo.
Por exemplo: “No cinema, encontramosdiversas imagens de Ciência e doprofissional atuante nessa área. Como ocientista é retratado no filme O óleo deLorenzo?”.
• Uma frase de fechamento que reafirmeo conceito que motivou a citação do
vídeo ou que leve o aluno a refletir sobreo que assistiu. Dando continuidadeao exemplo: “Você observou que oscientistas estudam e reveem suaspesquisas continuamente? Isso porqueeles reconhecem que não existemverdades absolutas”.
• Também pode haver outras frases oupalavras-chave a serem inseridas nodecorrer do vídeo, assim como, umaorientação final a ser dada ao aluno.Por exemplo: “Com base neste vídeo,dirija-se ao AVEA e responda à perguntacolocada no fórum desta UC”.
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[ Duas laudas de conteúdo
escrito de forma sintéticacostumam gerar um vídeode 5 minutos ou mais deduração. ]
Conteúdo para outros tiposde vídeo
O documento de conteúdo para uma videoaula,um vídeo tutorial ou um vídeo instrucional é maisextenso do que o do vídeo de mediação, poiso cerne do conteúdo não está em um materialpreexistente, e sim no seu texto. Para esse tipode documento de conteúdo, o texto deve:
• Ser sintético, organizado em até duas
laudas, ou seja, cerca de 4.000 caracteres(contando espaços), considerando vídeosde 8 a 12 minutos.
• Estar bem estruturado, organizado comtítulos e subtítulos.
• Deixar claro qual é o conceito central dovídeo e quais informações apenas ilustramou complementam esse conceito.
• Abordar o conteúdo de modo teórico-prático. Mesmo tratando-se de um conceitofilosófico, é importante estabelecerpontes com a realidade concreta doaluno. Estabelecer esse tipo de relação éfundamental para despertar a atenção do
aluno, não apenas para o vídeo, mas parao conteúdo como um todo.
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• Mencionar qual fundamentação teóricaestá sendo utilizada.
• Estar centrado no conteúdo em si, sem
a preocupação de descrever como oconteúdo será apresentado no vídeo.
É opcional a você mencionar vídeos, imagens,músicas e outras produções culturais quequeira tomar como referência ou apenas citarno vídeo. Quando for o caso, observe as dicasa seguir.
• Se o material estiver disponível na web,envie-nos apenas o endereço de acessono corpo do arquivo de conteúdo.
• Se você tem o arquivo em seu computador,envie-nos. Se for imagem, envie-nosem anexo no e-mail, nunca no corpo doarquivo de texto. Se for vídeo, veja qual
o tamanho do arquivo e informe-nos pore-mail, auxiliaremos você a encontrar amelhor forma de transferência do arquivo.É importante que ao longo do documentovocê mencione como pretende utilizar omaterial complementar (vídeo e/ou figura).
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• Se for utilizar fotografias e ilustrações,escolha arquivos em alta resolução.Para manter a qualidade dos vídeos,consideramos que a resolução mínima deve
ser 1.200 pixels na menor das dimensões,altura ou largura. Pode ser formato JPG,PNG ou TIF. Caso você indique umaimagem que não atenda a esses requisitos,entre em contato, anexando a imagemde referência ao e-mail, para que nossaequipe possa auxiliar e sugerir uma novaimagem que atenda ao padrão mínimo dequalidade de imagem utilizada em vídeo.
O roteiro de vídeo será elaborado, a partir dodocumento de conteúdo, pelo roteirista denossa equipe. Após sua validação, o roteiroserá enviado para revisão textual, feita porum dos revisores da equipe de produçãode materiais didáticos. Essa organização do
processo foi pensada para que você nãoperca o foco e possa desempenhar seu papeldiferencial aportando ao vídeo seu domínio doconteúdo e conhecimentos sobre o perfil deseus estudantes.
Atuar como protagonista ou
narrador
Para um bom desempenho no vídeo, é muitoimportante que você estude o texto a sergravado, mesmo que tenha experiência noassunto.
A primeira dica é ensaiar, ensaiar novamente,e mais um pouco. Mesmo que já tenha lido oroteiro na validação, silenciosamente, leia-onovamente, porém agora, em voz alta, váriasvezes. Assim poderá identificar dificuldadesde pronúncia ou algo que não soe bem. Ensaietrês, quatro ou mais vezes, até que a sua falasoe espontânea.
PIXEL[ SAIBA MAIS ]
Para conferir o tamanho daimagem que está em seucomputador, vá até a pastaonde está o arquivo, cliquecom o botão direito sobre elee clique em “propriedades”,“detalhe” e observe asinformações de “identificaçãoda imagem”. Para buscarimagens em grandesformatos, use a ferramentade busca de imagem doGoogle, então clique em“Mais”, “Mais ferramentas”,
“Tamanho” e “Maior do que”,“1600x1200”.
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Não é preciso decorar o texto, mesmo se foratuar em videoaula. Nossa orientação é quedemonstre estar bem familiarizado com o texto,para que, assim, consiga ler com naturalidade
no teleprompter da sala de gravação.
Se você vai atuar como protagonista do vídeo,ou seja, se será filmado na sessão de gravação,alguns outros preparativos são necessários.Então, confira a seguir as dicas que listamospara você.
Escolhendo o figurino
No geral, vista-se como se fosse dar umaaula presencial, considerando qual roupa éadequada para estabelecer um diálogo com asua audiência (alunos do curso). Mas se vocêtiver dúvida, elencamos a seguir algumassugestões que podem ser importantes.
• Priorize roupas em tons neutros e compoucos acessórios. Evite figurinosexcessivamente formais e exóticos,tecidos estampados, camisetas comestampas em grande tamanho, ou outro
tipo de vestimenta que possa “roubar” aatenção do aluno.
• Na parte superior do corpo, não use coresclaras, pois editaremos o vídeo sobrefundo branco.
• Dê preferência a cores escuras, como azulprofundo e cinza chumbo.
• Não use roupas com detalhes ouacessórios verde-claros (semelhante aotom do logotipo do IFSC). A filmagemserá feita em fundo “falso” (verde), logo,tudo que for verde ficará transparente noprocesso de edição.
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• Não use tecido brilhante ou rajado (comfios brancos em meio aos fios de cor maisescura), pois ele pode provocar reflexos daforte luz do estúdio na hora da gravação.
• Evite roupas e acessórios que tenhamvolume, sobressalentes ao tecido quetoca o corpo (como grandes golas, coletesabertos ou colares, brincos e pulseirasvolumosos). Esses volumes formamsombras, manchas pretas na imagem, emfunção da forte luz do estúdio. Então, se
for usar camisa com gola, feche todos osbotões.
• Se o uso de roupas menos formais for maisadequado para falar com seus alunos, acamiseta escura de tecido fosco é uma boaopção de roupa, pois dificilmente refletirá aluz ou produzirá sombras.
• Considere que o local de gravação costumaser quente em função da quantidade e dapotência das luzes. Todas as luzes estarãovoltadas para você, então, prefira roupasleves.
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Gravando a videoaula
O momento da gravação é tranquilo, pois vocêconta com o apoio da roteirista e da equipede filmagem. Além disso, a gravação pode serrepetida quantas vezes for necessário. Vejaa seguir algumas dicas que podem contribuircom este momento.
• Olhe sempre para a sua audiência, ou seja,para a câmera. Imagine que seu aluno estálhe assistindo e você precisa interagir comele.
• Sua postura corporal deve ser natural, ouseja, não se mantenha rígido nem gesticulemuito para não “desviar” a atenção doaluno.
• O estilo da sua fala deve ser o mesmousado na aula presencial, sem incorporartrejeitos de apresentadores de telejornal,
de documentários ou outros.• Esteja atento à pronuncia das palavras e
da pontuação, primando pela clareza.
• Sua fala deve ter ritmo e ser levementeempolgante, sem atropelar palavrasnem fazer pausas indevidas (que nãocorrespondem à pontuação).
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• Esteja atento à entonação de sua fala,destacando expressões-chave. Assim,evitará a fala em tom único, que provocasonolência em quem assiste ao vídeo.
• Se cometeu erro ou pensa que poderia
expressar melhor um dado parágrafo,apenas pare, faça uma pausa de 3segundos, em média, e refaça sua fala,sem se preocupar, pois posteriormente, nomomento da edição, faremos a seleção dotrecho.
Lembre-se de que você não está sozinho no
estúdio. Estabelecemos uma parceria, por isso,em caso de dúvidas não hesite em perguntar.
Validar entregas parciais e
o vídeo final
Além da participação nas atividades descritasanteriormente, contamos com você nosmomentos de validação.
O processo é simples: o roteirista de nossaequipe entrará em contato com você por e-mail,enviando uma entrega parcial e solicitando
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a validação. Você deve avaliar o materialatentamente, solicitar ajustes, se assim julgarnecessário, ou apenas dar o aceite do materialaté a data informada no e-mail. No geral, o
prazo de validação é de dois dias úteis.
Entre os documentos que você receberá paravalidar estão o roteiro técnico e o vídeo editado.Em alguns casos, há validação de arquivos dedesign e da filmagem, apenas quando vocênão participou da sessão de gravação. Nãose preocupe caso não tenha conhecimento dedesign e de gravação! Seu papel é contribuircom o olhar de especialista na sua área. Avaliese o conteúdo tem a consistência e a coerênciaadequadas para que o objetivo pedagógico dasua aula seja atingido.
Seu olhar e acompanhamento ao longodo processo é único e de extremarelevância. Assim como o roteiristatem um olhar focado em questõespróprias da linguagem audiovisual,é você, professor, quem assume aresponsabilidade pela qualidade do
conteúdo do vídeo que publicaremosno AVEA.
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Processo deProdução no
Cerfead
CAPACITAÇÃOProdução de Materiais Didáticos
Após conhecer como um vídeo é construído e quais gêneros de vídeopodem ser oferecidos aos seus alunos, vamos apresentar nesta unidade deaprendizagem como acontece o processo de produção no Cerfead e quemsão os atores, as etapas e o fluxo de produção.
VÍDEO DIDÁTICO: UM GUIA PARA O PROFESSOR
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Processo de
Produção noCerfead
Depois de apresentar como sua participação éimportante para a elaboração do vídeo didático
junto à Equipe de Produção de Materiais, é
momento de conhecer e compreender nossofluxo de produção com seus respectivos atorese processos envolvidos.
Atores do processo
A produção de vídeo didático exige criatividade
e conhecimentos especializados, logo, vocêconta com uma equipe multidisciplinar. Osprofissionais atuantes podem ser aglutinadosem três grupos.
• Professor: respaldado pela coordenaçãodo curso, é quem aporta e zela pela
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Vídeo Didático: um Guia para o Professor 45
mediação do conteúdo que será trabalhadocom o estudante.
• Equipe de Materiais: tem atuação
interdisciplinar e contribui diretamente emtodas as fases do processo de produção.Inclui, para a produção de vídeo, acoordenação de materiais didáticos,roteirista, revisor, designer e editor devídeo. Zela pela qualidade dos recursosde linguagem usados e pela abordagempedagógica adotada.
• Produtora: aqui podemos contar comuma empresa contratada, por meio delicitação, ou com a nossa equipe de vídeoda IFSCTV. A produtora é responsável porrealizar gravações, de imagem e de áudio,sempre prezando pela qualidade técnicados arquivos de gravação. Pode atuar
também na edição, de modo mais ou menosintensivo, conforme a especificidade decada vídeo.
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Etapas do processo
O fluxo de elaboração de vídeo é um sistema
complexo, formado por diferentes passos,organizados em cinco etapas distintas.
• Planejamento: alinhamento inicial entreEquipe de Materiais Didáticos do Cerfeade professor quanto à produção do seuvídeo didático.
• Pré-produção: consiste na elaboraçãodos documentos que vão subsidiar aprodução, ou seja, o documento deconteúdo e o roteiro.
• Produção: colocar o roteiro em vias defato, produzindo os arquivos de gravação(como filmagem, vinhetas e áudio denarração) e os arquivos de design.
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• Edição: juntar as entregas da etapa deprodução em uma única mídia, o vídeofinal.
• Publicação: postagem do vídeo no AVEA.
Fluxo de produção
Agora que você já conhece os principais atoresdo processo de produção de vídeo didático,vamos apresentar os processos de cada etapa,seus objetivos e prazos médios.
Dependendo do tipo de vídeo a ser produzido,algumas etapas devem ser suprimidas ouajustadas. Tais exceções são definidasem diálogo com o professor na etapa deplanejamento, tendo em vista o tipo de vídeoescolhido.
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ETAPAS DO PROCESSO
PLANEJAMENTO
Etapa Atores Objetivo Prazo
aproximado
Reuniãoinicial
Professor;Coordenaçãode Materiais;Roteirista
Definir osvídeos a seremproduzidos e
e o prazo deprodução. Envioao professordo Formuláriode Solicitaçãoe do Guia deProdução deVídeo.
Em média,12 dias.
Solicitação devídeo
Professor
Devolverformulário preenchido paraa Coordenaçãode Materiais eroteirista.
Validação dasolicitação emontagem decronograma
Coordenaçãode Materiais;Roteirista
Planejar ocronograma com asatividadesde todos osenvolvidos no
processo deprodução.
Quadro 1 - Fluxo de produção do vídeo diático etapa de planejamento
Fonte: Elaborado pelas autoras (2015).
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PRÉ-PRODUÇÃO
Etapa Atores Objetivo Prazo
aproximado
Redação doconteúdo
Professor
Escrever odocumento de
conteúdo e enviá-lo ao roteirista
Em média,14 dias.
Análise doconteúdo
RoteiristaDevolver odocumento comcomentários,ajustes e dúvidas.
Finalização doconteúdo
ProfessorEnviar o conteúdofinal ao roteirista.
Roteirização RoteiristaEscrever o roteiro e enviá-lo aoprofessor.
Análise doroteiro
ProfessorSolicitar ajustesao roteirista.
Finalização doroteiro
RoteiristaEnviar o roteirofinal ao professor.
Aprovação ProfessorValidar o roteirocom o roteirista.
Revisãogramatical
Revisor
Corrigirinadequaçõesgramaticais doroteiro.
Quadro 2 - Fluxo de produção do vídeo diático etapa de pré-produção
Fonte: Elaborado pelas autoras (2015).
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PRODUÇÃO
Etapas Atores Objetivo Prazo
aproximado
Produção
da arte,filmageme/ougravação
Produtora e/ ou equipe demateriais
Produzir arte,filmagem e/ougravação e enviá-las ao roteirista.
Em média,12 dias
Análise daprodução
Roteirista;Professor
Solicitar àprodutora ajustes
nos arquivos.
Ajustes deprodução
Produtoraou equipe demateriais
Enviar produçãoajustada aoroteirista.
Aprovação Professor;Roteirista
Aprovar ajustesde arte efilmagem.
Quadro 3 - Fluxo de produção do vídeo diático etapa de produção
Fonte: Elaborado pelas autoras (2015).
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EDIÇÃO
Etapas Atores Objetivo Prazo
aproximado
Edição Produtora e/ouou equipe demateriais
Editar o vídeo
e enviá-lo aoroteirista, queencaminha aoprofessor.
Em média, 8
dias.
Análise daedição
Roteirista;Professor
Solicitar ajustesno vídeo.
Ajuste deedição
Produtoraou equipe demateriais
Aplicar os ajustessolicitados.
Aprovação
Roteirista;
Professor
Aprovar o vídeo
ajustado.
Quadro 4 - Fluxo de produção do vídeo diático etapa de edição
Fonte: Elaborado pelas autoras (2015).
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PUBLICAÇÃO
Etapas Atores Objetivo Prazoaproximado
PublicaçãoRoteirista;Tutor doMoodle
Disponibilizarvídeo no Moodlee ao professor.
Em média 2,dias.
É importante destacar que, para que aconteçaa reunião inicial, você, professor, deve entrarem contato com a coordenação de seu cursopara verificar a disponibilidade da Equipe deProdução de Materiais Didáticos do Cerfead.
Afinal, um recurso de vídeo é fruto de umtrabalho em equipe, no qual cada ator precisadesempenhar bem o seu papel, seguindo asdatas planejadas, para que o resultado finalseja um recurso didático que contribua com aconstrução do conhecimento do aluno.
Quadro 5 - Fluxo de produção de vídeo didático etapa de publicação
Fonte: Elaborado pelas autoras (2015).
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ConsideraçõesFinais
Ao longo deste guia, dialogamos sobre o papeldo vídeo didático na EaD deste início do século21. Destacamos a importância de o vídeo serelaborado tendo em vista o objetivo pedagógico
da UC e os interesses do aluno. Apresentamosorientações de produção a fim de convidarvocê, professor, a explorar as potencialidadesda linguagem de vídeo com finalidade didática.
Assim estaremos produzindo vídeos didáticosque sejam marcantes na experiência do alunocom EaD e que contribuam efetivamentecom sua formação por meio da convergênciamidiática.
Tudo isso só será conquistado com a suaparticipação, professor, trabalhando emconjunto com nossa equipe multidisciplinar.Portanto, desejamos que a elaboração do seuvídeo didático seja um processo colaborativo,
logo, enriquecedor para todos nós. Ou seja,que este seja um verdadeiro trabalho deequipe. Vamos aproveitar essa oportunidadepara aprendermos uns com os outros? Danossa parte, a resposta é sim.
Bom trabalho a todos nós!
Equipe de Produção de Materiais Didáticos- Cerfead
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Sobre as Autoras
[ Ana Beatriz Bahia ]Doutora em Educação (UFSC, 2008) e Bacharel em Artes Plásticas(UDESC, 1998). Cofundadora e diretora do estúdio Casthalia. Desde2000 desenvolve tecnologias educacionais, em especial, jogos digitaiseducativos. Atua em projetos de inovação. Como bolsista DTI-CNPqno SESI-SENAI, concebeu modelo de health game pioneiro. Integra aequipe de materiais do Cerfead/IFSC, como roteirista de vídeo didático.Tem experiência docente e é pesquisadora dos grupos Jogos e Saúde/ FioCruz e ÁQIS/UDESC. É autora de jogos selecionados pelo MEC (Guiade Tecnologias Educacionais) e participa em festivais (como o FILE).Possui artigos acadêmicos publicados em livros e em anais de eventosnacionais e internacionais.
[ Andreza Regina Lopes da Silva ]Doutoranda e mestra em Engenharia e Gestão do Conhecimento pelaUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Administradora pelaUFSC (2002). Especialista em Educação a Distância pelo SENAC(2010). Experiência na área de Educação com ênfase em Educação aDistância atuando principalmente nos temas: material didático, projeto,planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação doscursos a distância. As diferentes atividades desenvolvidas centram-se
principalmente como designer instrucional, coordenadora de projeto ede produção de material didático em EaD. Atualmente é pesquisadoraCNPq/UFSC, coordenadora de materiais Cerfead/IFSC e autora decapítulos de livros e artigos científicos.
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Referências
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