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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 Ano 3 - Edição 103 - Lages, 01 de novembro de 2013 R$ 2,00 Dia de Finados O tempo não apaga a saudade Paulo Chagas LOJA EXCLUSIVA CVC LAGES Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1 3222-0887 [email protected] No Dia de Finados, por mais distante que seja o tempo da perda de um ente querido, dificilmente as pessoas se esquecem dos que já partiram desta vida. Nesse dia especial, a homenagem fortalece a lembrança. | PG’s 06 e 07 Ponticelli será governador por 10 dias Política 04 Governo briga por alíquota do ICMS do agronegócio Economia 08 Construções das áreas urbanas em debate Geral 12 SDR Lages faz homenagem a servidores Regional 13 Viva Serra consolida o turismo de eventos Turismo 17

Vitrine Lageana Edição 103

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3Ano 3 - Edição 103 - Lages, 01 de novembro de 2013

R$ 2,00

Dia de Finados

O tempo não apaga a saudade

Paulo C

hagas

LOJA EXCLUSIVACVC LAGES

Rua Emiliano Ramos, 395 Sala 1

[email protected]

No Dia de Finados, por mais distante que seja o tempo da perda de um ente querido, dificilmente as pessoas se esquecem dos que já partiram desta vida. Nesse dia especial, a homenagem fortalece a lembrança. | PG’s 06 e 07

Ponticelli será governador por 10 dias

Política04

Governo briga por alíquota do ICMS do agronegócio

Economia08

Construções das áreas urbanas em debate

Geral12

SDR Lages faz homenagem a servidores

Regional13

Viva Serra consolida o turismo de eventos

Turismo17

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3

Li na revista Veja de 9 de outubro de 2013 uma importante reporta-gem, fundada em depoimentos de técnicos e de vários presidenciáveis, em que fica clara a armadilha na qual o Brasil se meteu. Logo de início a matéria destaca: “Um país pode crescer por algum tempo apenas estimulando o crédito e a criação de empregos. Mas o enriquecimento real só será possível se cada um dos trabalhadores produzir um valor individualmente, por meio da incorporação de novas técnicas, do aprendizado e dos ganhos de eficiência”. Citando Paul Krugman, a reportagem destaca: “A produtivida-de não é tudo, mas, no longo prazo, é quase tudo” (A chave é aumentar a eficiência). Eduardo Campos, presi-denciável, foi mais direto e defendeu a meritocracia como essencial para o bom funcionamento do setor pú-blico e da economia como um todo.

Virei a página da mesma revista e vi outra reportagem mostrando o Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro combatendo abertamente a meritocracia no panfleto intitulado “Vamos dizer não às gratificações por produtividade e à avaliação” (Afronta ao mérito).

Não é a primeira vez que os sindi-catos brasileiros se opõem à produ-tividade. Nossos dirigentes sindicais, com raras exceções, querem remu-neração desvinculada de desempe-nho. Na cultura do politicamente incorreto, muitos vão mais longe ao

combater as escolas que premiam os bons alunos, sob o argumento de que isso discrimina os demais. E assim vai se propagando o liberô geral em que os mestres fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem.

Enquanto isso, a produtividade da nossa economia continua baixa e estagnada. No caso do Rio de Ja-neiro, a greve dura mais de 60 dias e prejudica 600 mil alunos. Tudo porque os sindicalistas não querem um plano de carreira baseado no desempenho. E não têm vergonha de dizer que são contra o mérito. É um absurdo!

Veja o leitor qual é a conduta dos sindicatos dos países mais avança-dos. Em setembro do ano passado, uma greve de sete dias dos profes-sores de Chicago terminou com um acordo segundo o qual o governo municipal concordou em conceder um aumento salarial atrelado a um mecanismo de pontuação segundo o qual os professores passam a ser hierarquizados em níveis de desempenho. Os mal classificados farão cursos para melhorar a sua performance e, se não melhorarem, serão substituídos por mestres mais capazes.

Em novembro de 2012, em Newa-rk (Estado de New Jersey), o contra-to coletivo dos professores introdu-ziu um sistema de bônus vinculado ao desempenho que permite aos mestres ganharem um adicional quando melhorarem o desempenho

dos alunos problemáticos.No Brasil, tudo é feito para des-

prezar e até combater o mérito. Em 2012, o País amargou uma greve de professores do ensino superior que durou quase quatro meses. Durante a paralisação, falou-se bastante nos porcentuais de aumento salarial, mas não se tocou na questão do de-sempenho dos professores e muito menos na eventual vinculação do aumento salarial ao progresso com-provado dos alunos.

A ausência de referência ao desem-penho no trabalho tem sido a tônica das negociações coletivas do nosso setor público. Em todas as categorias os sindicatos repudiam os sistemas de avaliação com base em critérios objetivos. Isso conspira contra a qualidade dos serviços públicos, impede o crescimento da produti-vidade e eleva o custo unitário do trabalho. Isso me intriga. Será que o mundo todo está errado e o Brasil é o único certo?

Opinião

Opinião do Leitor

O Brasil é o único certo?

Espaço reservado à opinião de nossos leitores. Caso você queira também se ex-pressar, nos envie um email com sua opinião ou sugestão para:[email protected]

José Pastore é professor de relações do trabalho da Faculdade de Economia

e Administração e membro da Acade-mia Paulista de Letras e Presidente

do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho – CERT, da Fecomercio - SP.

(Matéria publicada no Estado de S. Paulo de 22.10.2013.)

Louvável a iniciativa de pro-mover uma blitz educativa em alguns principais pontos de avenidas de Lages. O melhor modo de fazer com que haja consciência é mesmo através da educação. No entanto, en-tendo que o projeto deva ser ampliado. A cada ação nesse sentido, somente os motoris-

tas são visados. O Município, com a estrutura que tem no campo da segurança do trân-sito, com os agentes adultos e mirins, deve também investir da conduta direta do pedestre. A consciência deve ser busca-da entre todos, ou seja, dos condutores de veículos e dos transeuntes.

Blitz educativa

Administração de Lages acaba de anunciar que abriu licitação para a contratação das lombadas eletrônicas, e que até o final do ano, e olha que faltam menos de dois me-ses, o serviço estará instalado.

Onde não for possível instalar o controle eletrônico serão fei-tas lombadas físicas. Tomara que tudo transcorra o mais rápido possível. O trânsito da cidade está sem controle de velocidade a muito tempo.

Licitação

Lages precisa avançar ra-pidamente e dar atenção especial à estruturação de questões básicas e importan-tes, como é o caso da opera-cionalização do aeroporto de dos voos regulares. Tais pontos foram elementos das negociações com os chineses

e outros empresários para a instalação da Sinotruk, em Lages. Vale lembrar que o ano que vem será conturbado, começando pelo Carnaval, Festa do Pinhão, Copa do Mundo, e ainda, Eleições. Começar os trabalhos agora, não custa nada.

Estruturação

Por falar em aeroporto, o de Correia Pinto está cada vez mais problemático. Além de não se saber ainda quem vai administrar e como será feita a operacionalização, sofre com atraso das obras do acesso, e,

agora, a discussão para que seja construído o trevo junto ao tal acesso. A discussão é se pode ou não pode fazer a obra. O certo é que precisa ser feita, mesmo que tenham que passar por cima da legislação.

Correia Pinto

O acidente doméstico que viti-mou o menino Erick Pereira Melo, de apenas 4 anos, em Lages, reper-cutiu em todo o Estado, devido à mobilização da comunidade para encontrar uma forma de transporte até um centro especializado para o tratamento de queimaduras graves. No caso dele, mais de 70% do corpo foram afetados com queimaduras de terceiro grau. Em que pesem os esforços, o estado dele não permitia a possibilidade de removê-lo do Hospital Infantil Seara do Bem. Os médicos sabiam da gravidade e não permitiram o translado. A expecta-tiva era de que o quadro da saúde do garotinho se estabilizasse, e na manhã de quarta-feira (30), tivesse condições de suportar a viagem até à UTI do Joana de Gusmão, em Porto Alegre (RS). Só que ao invés disso, ele não resistiu, e morreu.

A Secretaria de Estado da Saúde expediu uma nota oficial a respeito da condução do caso, explicando todas as ações e justificando as ra-zões do não atendimento, também em Florianópolis. A razão é de que o Hospital Infantil da Capital não tem leitos de UTI específicos para queimados. Há, sim, leitos de UTI geral onde os pacientes queimados graves são também tratados. Se a criança tivesse sido transferida para a Capital, ela receberia os mesmos cuidados de UTI, até que o quadro clínico dela estivesse estabilizado, para então ser submetida ao tra-tamento de queimadura. Segundo a nota, a especialidade disponível existe, mas no Hospital Infantil Jo-ana de Gusmão, na Capital gaúcha, e lá havia um leito à espera de Erick.

Em que pesem todas as justifi-cativas e as providências tomadas,

sinceramente, não é possível que Santa Catarina não exista uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), para atendimento espe-cializado, em casos de crianças queimadas gravemente. Tanto investimento no setor, e não ter um único lugar em todo o Estado, em que uma criança, como foi o caso do Erick, tivesse atendimento rápido e especializado. A própria nota oficial expedida pela Secretária de Estado da Saúde, atesta a fraque-za. É sabido que em casos assim, envolvendo crianças, quase não acontecem. Mas, quando ocorrem, é preciso que exista um lugar ade-quado para tratar intensivamente. Todos os principais hospitais de Santa Catarina deviam estar aptos a atender casos assim. Lamentável, no entanto saber, que nem mesmo Florianópolis tem.

Nossa Opinião Tristeza e comoção

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 03Ruy Sardá BehlingEconomista

“Mamífero perissodáctilo, solípede, doméstico, da família dos Equídeos (Eqquus caballus Lin). Essa família de mamífe-ros que possui maior número de vestígios fósseis, podendo sua história ser seguida desde 50.000.000 de anos. Compre-ende atualmente um único gê-nero: o Equus, ao qual pertence o cavalo doméstico, o jumento, o onagro e a zebra, mas existem vestígios de outros 19 gêneros extintos.

Histórico. O ancestral mais antigo que se conhece do cavalo é o “eohipus”, cuja altura varia-va entre a de um cão e a de um pônei e que viveu na América do Norte e na Europa durante o “Eoceno”. Admite-se que as espécies atuais sejam descen-dentes de ancestrais asiáticos, cuja posição central favorecia a distribuição por todo o mundo.

As grandes migrações dos equinos seguram três princi-pais correntes: a primeira para L., dando origem às espécies chinesas e mongoloides; a segunda para O., alcançando a Europa; a terceira e mais im-portante dirigiu-se para a Ásia Menor, o Iran, Índia e Arábia, espalhando-se pelo N. da África e atingindo a Europa e Grécia.

Daí espalharam-se pela costa mediterrânea e, posteriormen-te, até o N. da Europa, onde se misturaram às populações que haviam emigrado diretamente da Ásia. Com o decorrer do tem-po, a miscigenação e a seleção levaram à criação de diversas raças, a mais importante das quais foi chamado “cavalo gran-de”, criado nos Países Baixos, e cuja força o tornava adequado para montaria dos cavaleiros medievais . Novas levas de cavalo oriental foram introdu-zidas pelos cruzados e mouros. Os cavalos da América foram trazidos pelos descobridores ibéricos, neles predominando igualmente o sangue oriental.

A América e a Austrália nun-ca foram povoadas por hordas de verdadeiros cavalos selva-gens. Os cimarrons e os mus-tangues, da América do Norte, e os bumdies, da Austrália, são espécies involuídas do cavalo doméstico fugido do cativeiro. As duas últimas subespécies de cavalos realmente selvagens co-nhecidas são: o tarpan (Equus caballus gmelinin Antonius), baixo, cinzento, que viveu na Rússia Meridional e extinguiu--se como raça pura em 1876 (existem exemplares reconsti-

tuídos por seleção no Zoo de Munique); e o cavalo Przevalski (Equus caballus przevalskii), da Mongólia, amarelo, cauda, crina e patas escuras, 1,35 m de altura, encontrado em diversos zoológicos, mas, ao que parece, já extinto em estado selvagem.

Cavalo no Brasil. O rebanho brasileiro começou a se formar com os cavalos trazidos por Mar tim Afonso e Tomé de Sousa (1534-35), que foram introduzidos em São Vicente, Pernambuco e Bahia. O Rio Grande do Sul deve ter recebido cavalos importados através do Prata. Após a introdução de es-pécimes mais selecionadas, que contribuíram para melhoria da qualidade de cavalo brasileiro, desenvolveram-se três raças nacionais de boas característi-cas: mangalarga, campolino e crioulo. Criam-se intensamente o árabe, o puro0-sangue inglês, o bretão, o percheron e outras raças estrangeiras. Fora esses, existem ainda tipos rústicos, como o sertanejo, no Nordeste; o mimoseano, da Bahia e Mato Grosso; e o pantaneiro, do Pantanal Mato-Grossense. O Exército, através de coudelarias do Serviço de Remonta e Ve-terinária, é um dos principais

criadores brasileiros”. (Barsa – vol 4 – paf 155 e 157.)

Na minha viagem à Europa, em outubro de 2012, quando passei por 8 países: Itália , França, Bélgica, Holanda, Ale-manha, Áustria, Eslovênia e Suíça, tive a oportunidade de ver ótimos cavalos usados na tração de charretes, todos al-tos, fortes e saudáveis, mas os mais lindos, altos e vistosos que eu vi foi na Suíça. Dos vários monumentos que tive a oportu-nidade de ver e fotografar, em muitos deles o cavalo aparece em destaque, montado por um general ou então por outros militar de alta patente, das vezes que voltavam vitoriosos das diversas guerras de con-quistas territoriais (ou não), e até mesmo por imperadores e reis – apontando para o alto suas espadas -, simbolizando o poder, a nobreza e as suas conquistas.

Valor econômico. “Com a introdução da tração a motor e a desvalorização da cavalaria como arma de guerra, o interes-se pela criação de cavalos dimi-nuiu em todo o mundo. Fora os grandes “studs” que criam cava-los com finalidade esportiva, o número de criadores vem de-

crescendo de ano para ano. Em alguns países, como a França, consome-se carne de cavalo; em outros, consome-se o leite da égua, que na Mongólia é usado na fabricação de uma bebida fermentada, o “kamiss”. Seu couro teve numerosas aplica-ções entre os povos primitivos e na Idade Média”.

Lembro-me dos meus bons tempos de guri lá em Barracão (não sei o porquê a alteração do seu consagrado topônimo para Alfredo Wagner/SC, uma coisa esdrúxula), quando até o final da 2ª Grande Guerra Mundial, ocorrido em maio de 1945, ainda se transportava madeira para Florianópolis em carroças de tração animal. Em Ituporan-ga (SC) esse tipo de transporte era usual e muito contribuiu para o desenvolvimento daque-le rico Município do Alto Vale do Itajaí. Ali em Barracão, os meus pais possuíam um cavalo de estimação “batizado como Boneco. O Boneco só faltava falar, marchador, extremamen-te manso, e quando um de nós caia do cavalo, ele esperava a gente se levantar e montar no-vamente. O boneco era muito inteligente, mas infelizmente não aprendeu a falar.

Cavalo

Page 4: Vitrine Lageana Edição 103

Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 04PolíticaJoares Ponticelli assume Governo do Estado

O presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli, confirmou que assume a chefia do Governo do Estado de 8 a 17 de novembro. A cerimônia de posse foi marcada para o dia 8, às 14 horas, no centro administrativo do governo catarinense.

“É com satisfação que estarei exercendo o cargo de Governador do estado de Santa Catarina, por deferência do governador Raimun-do Colombo e do vice-governador Eduardo Pinho Moreira. Confesso que é uma grande realização para um cidadão que trabalhou na roça,

foi empacotador de supermercado e chapeiro de lanchonete, estudou em escola pública e que escolheu o magistério como profissão, chegar ao máximo Poder do Estado”, de-clarou Ponticelli.

Na conversa com o governador Raimundo Colombo, o presidente da Assembleia discutiu algumas ações que pretende empreender no período em que estiver à frente do executivo. O aeroporto regio-nal de Jaguaruna e a pavimenta-ção da estrada para o santuário de Albertina Berkenbrock, na localidade de São Luiz, interior do

município de Imarui, estão entre as prioridades.

Ao vice-governador Eduardo Pinho Moreira, Ponticelli reiterou o agradecimento pelo gesto de também se licenciar do comando do estado, a fim de possibilitar a sua posse. Em Criciúma, Ponti-celli deve estar no dia 11, para a reunião do Fórum Parlamentar Catarinense. O futuro governador também pretende fazer visitas oficiais ao município de Pouso Re-dondo, onde nasceu, e a Tubarão, cidade que o acolheu na década de 1980.

Júlio Cancellier

Os detalhes da interinidade foram tratados em reunião com o governador Raimundo Colombo na terça-feira (29), na Capital

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 05

Por Paulo ChagasVITRINE POLÍTICA

Iniciativa exemplar

Nossos deputados estaduais deram um bom exemplo, ao

aprovarem na última quarta-feira (30), por unanimidade; por 34 votos a zero, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 3/13, de autoria do deputado Jailson Lima (PT) e outros, extinguindo

o voto secreto de todas as deliberações plenárias, inclusive na apreciação dos vetos do Executivo. A decisão já foi pro-mulgada e apenas aguarda a publicação no Diário Oficial para entrar em vigência. Foi a primeira Casa no país a abolir o voto secreto. Méritos!

Observo que:

• Está instalado na rua Coronel Córdova o completo sistema de controle na passagem do trânsito junto aos calçadões. Os semáforos vão orientar motoristas e pedestres. Este é um ponto de estrangulação devido ao grande movimento de carros e pessoas;

• A primeira feira de adoção do Centro de Controle de Zo-onoses (CCZ), ocorrida no domingo (27), na praça Joca Neves, superou todas as expectativas dos organizadores, com a adoção de 12 dos 18 cães levados. Porém, ainda há muito o que fazer para o efetivo controle de cães e gatos na cidade;

• Está encaminhado ao Ministério Público documento sobre as questões envolvendo a obra de revitalização da Av. Duque de Caxias. Nele, o ex-prefeito Renato Nunes apresenta argumentos que fundamentam a defesa da originalidade do projeto.

• Assim que os vereadores aprovarem a lei que cria o Fundo de Turismo, Lages poderá captar recursos para fomentar o setor. Além disso, o Município pode criar um plano para o desenvolvimento do turismo. Ótimo!

Homenagens

O secretário regional Gabriel Ribeiro tomou uma atitude digna de elo-

gio. A homenagem a servidores que se dedicam ao serviço público por 30 anos, na noite de quarta-feira (30), na ACIL, foi exemplar. Valorizar pessoas assim, comprometidas com o trabalho e o bem

comum, enobrece. O secretário Gabriel Ribeiro e os coordenadores, comandantes e gerentes regionais da Saúde, Educa-ção, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Deinfra, Procuradoria Geral, Udesc e Iprev entregaram certificados de menção honrosa a 73 funcionários.

Fabio Ramos

Paulo Marques

Aproximação

A abertura que o deputado e presi-dente da Assembleia Legislativa,

Joares Ponticelli (PP), assuma o coman-do do Governo, por alguns dias, a partir do dia 8 de novembro, é, sem dúvida, uma clara atitude de aproximação. O Partido Progressista estará junto no apoio à reeleição de Raimundo Colombo. Nesta semana, o Governador e Joares esti-

veram conversando de perto, definindo os detalhes da transição e de possíveis ações governamentais que o governador interino deverá realizar. Já a cerimônia de posse foi marcada para o dia 8, às 14 horas, no Centro Administrativo do Go-verno. Ele fica no comando até o dia 17 de novembro. Neste período Raimundo e Pinho estarão ausentes do País.

Paulo Chagas

Visita

O presidente do Partido Social De-mocrata Cristão (PSDC), João

Assis Floriane, o popular Tioga, fez-me uma visita na redação do Jornal. Contou--me, que a partir de agora, em todas as quintas-feiras, o tradicional encontro dos pequenos partidos passou a ser na Câ-mara de Vereadores, e à tarde. Antes era no escritório do amigo Cláudio Bianchini, com chimarrão e de manhã, bem cedo. Além disso, afirmou ainda, que estes encontros semanais do grupo de partidá-rios seguirá até 2016, ou seja, a ideia é manter as frequentemente as discussões em torno de futuros projetos políticos para o município. Disse-me ainda, que Lages vai ser a sede da reunião mensal da Exe-cutiva Estadual do Partido, no próximo dia 10 de novembro. Estará no encontro o presidente em Santa Catarina, Antônio Carlos Costa, e o vereador de Jaraguá do Sul, Jucemar Lima.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 06CidadeDia de Finados: celebração e homenagens aos entes falecidos

A proximidade do Dia de Finados provocou uma verdadeira corrida aos cemitérios para a limpeza, restauração e pintura dos jazigos. No que tange ao trabalho da Secre-taria Municipal de Meio Ambiente a manutenção se estendeu pelos 15 cemitérios municipais, além

de outros tantos considerados clandestinos, construídos ao longo do tempo por famílias mais anti-gas. As equipes se dividiram para conseguirem terminar os serviços a tempo. Foram os trabalhos de limpeza, jardinagem, pintura e ma-nutenção da iluminação pública,

incluindo os cemitérios do interior.Neste ano houve a determina-

ção de que as famílias pudessem realizar construções e reformas nos túmulos de seus parentes somente até o dia 25 de outubro. Já os serviços de limpeza se esten-deram até o dia 30. Nos dias 1° e

Fotos Paulo Chagas

No Cruz das Almas a movimentação para a limpeza dos jazigos foi grande durante a semana

Dona Aldelina reclamou da falta de água para a limpeza do túmulo

2 de novembro serão destinados à visitação, no horário das 7 às 19 horas. Conforme o secretário Mushue Hampel, como novidade para este ano, todos os espaços credenciados receberão uma placa para facilitar a identificação. “Tem muitos familiares que vêm de ou-tras cidades para visitar seus entes queridos”, comenta.

Para a limpeza no entorno dos cemitérios a Secretaria de Águas e Saneamento (Semasa) foi parceira, fornecendo um caminhão pipa. Também foram instalados banhei-ros químicos na data e a equipe de coleta de resíduos será reforçada.

Por outro lado, muitas pessoas reclamaram da falta de água. A senhora Aldelina Córdova, disse que a dificuldade foi grande. Há 33 anos ela faz a limpeza do túmulo em que estão enterrados seus pais, uma irmã e uma sobrinha. “Tem só um filete de água nas torneiras, e a limpeza ficou prejudicada”, reclamou.

Sérgio Küster que trabalha há 32 anos no cemitério Cruz das Almas realizando todos os tipos de ser-viços, justificou que a falta d’água ocorreu em função do rompimento de uma tubulação, mas que tudo se normalizaria em breve.

Paulo Chagas

Somente ambulantes cadastrados vão poder comercializar próximo aos cemitérios

O trabalho dos ambulantes

Vendedores autônomos que vão aproveitar a grande movi-mentação para comercializar seus produtos, próximos aos cemitérios, terão que estar ca-dastrados para atuar nos locais. O credenciamento deveria ter sido feito na sede da Secretaria do Meio Ambiente, até o dia 29 de outubro. Quanto às vendas,

elas só poderão ser feitas na área de estacionamento e no máximo em frente ao portão de entrada dos cemitérios, li-mitando-se ao comércio de água dentro dos mesmos. Não será permitida venda de bebidas al-coólicas e somente vendedores autorizados terão acesso a esses espaços.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 07Cidade

Paulo Chagas

Paulo Chagas

O Cemitério Vertical da Paz foi construído dentro das normas de preservação ambiental e tem alternativas acessíveis para aquisição de espaço

Túmulo dos Irmãos Canozzi é visitado por inúmeros fiéis na esperança de

alcançar graças

Cemitério vertical surge como nova alternativa de sepultamento

As graças dos Irmãos Canozzi

No cemitério Cruz das Almas, o local do sepultamento dos conhe-cidos “santos” lageanos, os irmãos Canozzi deverá novamente receber muitas visitas. No jazigo, são muitas as placas com inscrições de graças alcançadas. A história conta que por volta da 1902, o gaúcho Ernesto Canozzi, de Porto Alegre, era um caixeiro viajante e que percorria a região de Lages para vender tecidos, acompanhado de Olintho Pinto Centeno, que puxava as mulas.

A estrutura de um cemitério vertical observa primeiramente o problema ambiental, e a não contaminação do solo. Pensando nisso, há alguns anos, o empre-sário do ramo, Murilo Munis Alves, falecido em 2010, deu início ao projeto audacioso, ou seja, o de implantar em Lages um cemitério vertical. Não foi fácil, segundo relata a única filha, a Suelen Alves, que hoje administra o empreendimento juntamente com a mãe Luci-mara Pereira Pinto. Questões ambientais e o peso da concor-rência foram alguns dos desafios superados, até a legalização do chamado Cemitério Vertical da Paz, localizado no bairro Gua-rujá, numa área de 28 mil m². “Estamos dando continuidade ao grande sonho de meu pai”, disse Suelen.

Diferente dos cemitérios tra-dicionais de subsolo, e que hoje estão com lotação esgotada, o Cemitério Vertical da Paz utiliza módulos com lóculos (gavetas) de concreto armado e vedação especial, medindo 2,44m de comprimento, por 80cm de lar-

gura e outros 50cm de altura. Os espaços são vendidos com cessão de uso perpétuo ou por 5 anos, conforme opção do cliente. A construção segue de acordo com a necessidade. Cada capela conta com 4 sepulturas. Os pla-nos de aquisição, são acessíveis. Alguns, a partir de R$ 90 reais a parcela.

O projeto prevê a ocupação ordenada até a construção dos módulos de três andares, ou até 1,2 mil lóculos. Atualmente, es-tão construídos e ocupados cerca de 230. Conforme a preferência dos clientes, o espaço pode ser também ocupado por outro cor-po, após cinco anos. Nesse caso, os restos mortais anteriores são armazenados num ossuário. Além disso, o Cemitério está lo-calizado num ambiente seguro, com câmeras de monitoramento e vigilância particular por 24 horas. “É o que sabemos fazer de melhor. Meu pai herdou do avô o conhecimento no ramo funerário, e nós simplesmente seguimos, mas com objetivo de ofertar um espaço diferenciado e sustentável”, conclui Suelen.

Certa noite, ele comentou com o funcionário que tinha uma carta de recomendação de Vidal Ramos para casar com a jovem Emília Ramos.

E foi na mesma época, dois ir-mãos italianos, de sobrenome Bro-catto, cometeram um assassinato em seu país natal, e fugiram para o Marrocos, depois Buenos Aires e Porto Alegre. Por onde passavam, praticavam crimes. Chegando em Lages, o falso farmacêutico apaixonou-se por Emília, e soube da carta que Ernesto possuía. Re-voltado, em maio de 1902 armou uma cilada e matou Ernesto e Olintho, num crime bárbaro que chocou a comunidade.

No velório das vítimas, o assas-sino chorou, e sangue começou a pingar de um dos caixões. Foi quando uma senhora teria comen-tado que o fenômeno indicava a presença do autor do homicídio no velório. Não muito tempo depois, os Brocatto foram presos.

Já Ernesto e Olintho passaram a ser chamados de Irmãos Canozzi, e devido à brutalidade com que perderam suas vidas, atraíram o carisma e o sentimento de muitas pessoas. Na visão de grande parte da população, os dois viraram santos milagreiros já que algumas graças são atribuídas a eles.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 08Economia

Aline Vaz/SEF

A contrariedade do Estado catarinense já havia sido manifestada em Brasília no último dia 17, durante reunião presen-cial do Confaz, com os secretários de Fazenda dos 27 Estados

ICMS do agronegócio: SC diz não à proposta do Confaz

A Secretar ia de Estado da Fazenda de Santa Catarina ma-nifestou na terça-feira (29),

na reunião virtual do Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária, posição contrária à

proposta de convênio 93/2013 apresentada aos Estados para convalidação de benefícios fis-

cais e alteração de alíquotas de ICMS.

A contrariedade do Estado catarinense já havia sido mani-festada em Brasília no último dia 17, durante reunião presencial do Confaz, com os secretários de Fazenda dos 27 Estados. Se-gundo o secretário de Fazenda de SC, Antonio Gavazzoni, o principal motivo foi a mudança de alíquota para o setor agrope-cuário, do qual dependem quase um milhão de pessoas em Santa Catarina. Hoje, o setor agrope-cuário de SC compra os insumos com alíquota de 12% e vende sua produção (frangos, por exemplo) também com 12%. Pela proposta do Confaz, SC passaria a comprar com 7% e vender somente com 4%”, explica.

Segundo Gavazzoni, o maior risco é que as grandes indústrias desloquem suas unidades do Estado catarinense para locais produtores de insumos. “O que defendemos, com aval do gover-nador Raimundo Colombo, é que a alíquota seja de 4% ou 7% para todos os Estados, como constava na proposta original da reforma do ICMS”, diz.

Por outro lado, a equipe da Fazenda se reuniu recentemente com representantes da agroin-dústria catarinense e com o Grupo Especialista Setorial do Agronegócio, que monitora a arrecadação do setor. Cálculos prévios apontam que, com a di-ferença de alíquota entre o que é pago pelos insumos e o que incide no produto catarinense, as per-das chegariam a R$ 6 milhões ao mês – ou R$ 72 milhões por ano. Outros setores, como o têxtil, que compra algodão do Centro--Oeste, também serão afetados.

O Estado catarinense possui o melhor status sanitário do país e sua produção agrícola está ba-seada preponderantemente no regime familiar. Apesar de ser o maior produtor de suínos do país e o segundo maior produtor de frango, Santa Catarina não possui autossuficiência em grãos.

Além disso, as empresas julgam que o convênio proposto pela maioria dos estados via Confaz terá forte impacto social no Es-tado, já que boa parte da produ-ção das aves e suínos é feita em regime de parceria (integração), basicamente em regime familiar.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 09

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 10Educação

Claine Andrade Nilton Wolff

O evento acontece na Uniplac, entre os dias 6, 7 e 8 de novembro, em parceria com o CAV/Udesc

Pais, alunos, professores e funcioná-rios acompanharam a assinatura da

ordem de serviço

Município investe na reforma de escola no bairro Habitação

II Simpósio Internacional de Ciência, Saúde e Território acontece na Uniplac

“Tecnologias Sociais, Desen-volvimento e Sustentabilidade Ambiental” é o tema do II Simpósio Internacional de Ciência, Saúde e Território e o II Seminário Regio-nal de Saúde Ambiental que será realizado na UNIPLAC, nos dias 6, 7 e 8 de novembro. O evento é organizado pelo corpo docente do Programa de Pós-Graduação em

Ambiente e Saúde da Universidade do Planalto Catarinense (PPGAS/UNIPLAC) em parceria com o Cen-tro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV/UDESC) e a Empre-sa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), com apoio financeiro da CAPES.

O tema central desta edição do

O prefeito Elizeu Mattos e o vice Toni Duarte, acompanhados de secretários municipais e lideranças comunitárias, assinaram, nesta semana, a ordem de serviço para reforma da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Mutirão e Centro de Educação Infantil Muni-cipal (Ceim), de mesmo nome, que se localizam no bairro Habitação. Também será construída uma quadra poliesportiva coberta com um palco fixo para apresentações na escola.

Elizeu diz que dias atrás esteve

evento visa integrar, de forma interdisciplinar a produção de conhecimentos tecnológicos regionais com os globais, bem como possibilitar sua divulgação e implementação para melhoria da condição socioambiental. O evento contará com palestras, mesas-redondas e a apresentação de trabalhos científicos, debaten-do temas como desenvolvimento sustentável; vigilância ambiental em saúde; saúde, território e cidadania; gestão das águas e a interrelação entre trabalho, saú-de e ambiente.

A professora Ana Emilia, co-ordenadora do evento explica que o Simpósio terá sua pro-gramação dividida em três dias de palestras e debates com pre-sença confirmada de renomados pesquisadores de instituições nacionais e internacionais. “As-sim, esperamos que o evento proporcione um ambiente fértil para a discussão e difusão de conhecimento científico acerca de questões atuais e relevantes à sociedade e ao ambiente”.

na Emeb e ouviu da comunidade suas principais necessidades e se comprometeu em voltar com boas notícias. “Essa região tem recebido muita atenção da prefeitura, não somente na área da educação, mas em todos os setores. Logo entre-garemos pronta a rua Cirilo Vieira Ramos, já iniciamos a avenida Ponte Grande, teremos também uma praça multiuso ao lado do ginásio Jones Minosso e tenho certeza que em breve o tão sonhado Parque da Cidade será realidade também”, enumera.

Pais, alunos, professores e fun-cionários acompanharam a assi-natura, que se configurava como uma das principais reivindicações da comunidade no bairro. Ao todo, o investimento ultrapassa R$ 700 mil, com recursos do Fundo Nacio-nal de Desenvolvimento da Educa-ção (FNDE) e Salário Educação. A diretora da Emeb, Anália Andrade Arruda, afirma que os alunos espe-raram muito tempo pela reforma e construção da quadra, que será mui-to bem aproveitada nos horários de lazer e nas aulas de educação física.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 11Geral

Renan Blah

Divulgação

Sandro Scheuermann

Para coordenador da Defesa Civil, Adilson Panek as preocupações da

Defesa Civil são diárias

Pesquisadores do CAV/Udesc terão a responsabilidade de avaliaro teor tóxico dos solos

A jovem cantora lageana se dedica inteiramente à música e aulas de canto

CAV vai avaliar áreas de mineração

A jovem Ana Learth canta e encanta desde os 4 anos

Defesa Civil sintonizada com as situações de risco

O Centro de Ciências Agrovete-rinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, desenvolve projeto que avaliará o teor de elementos tóxicos nas plantas e nos solos de áreas re-cuperadas pós-mineração de carvão no Sul do Estado e destinadas à produção de pastagens. A pesquisa é

orientada pela professora Mari Lucia Campos, coorientada pelo professor David Miquelluti e tem apoio da doutoranda Dreyce Bueno.

Os pesquisadores selecionaram seis áreas recuperadas após a minera-ção de carvão e que estão sendo utili-zadas para a produção de pastagens. Três são áreas de depósito e outras

Ana Learth, 27, começou a cantar bastante cedo. Aos quatro aninhos já mostrava talento para a música. Ainda criança, com apoio direto da mãe, sempre que podia, cantava em igrejas. Mas, foi somente aos

A Defesa Civil atende diaria-mente ocorrências na via urbana em que árvores ameaçam a inte-gridade da estrutura de residên-cias e, consequentemente, a vida dos moradores, e encaminha a população em casos competentes a outros segmentos. Por semana, são atendidas em torno de 50 ocorrências de tipos variados. “Os agentes participaram de um curso promovido pela Defesa Civil

estadual e nacional no dia em que foram entregues os pluviômetros, quando foi abordado, de forma enfática, a questão das interdições, inclusive quando há risco sobre casas”, aponta o agente Sullivan Ramos dos Santos.

Quando a moradia está ameaçada por uma árvore que não seja nativa e a providência tem de ser tomada urgentemente, a Defesa Civil faz o registro de ocorrência e a reivindica-ção segue para a Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos, onde o engenheiro agrônomo autoriza o corte. Se houver condições, os profissionais da secretaria provi-denciam a derrubada e a madeira é liberada à família para armazena-mento de lenha.No caso de bueiros entupidos, direciona-se à Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) e Secretaria de Infraestru-tura. Quando é uma casa caindo, em más condições, é um trabalho para a Habitação.

Como precaução, a Defesa Civil Nacional destinou para Lages 40 barracas, recentemente, com capa-cidade para até dez pessoas.

três de mineração a céu aberto e se localizam em regiões que foram produtoras de carvão no Sul.

Entre elas, está a área de depó-sito recuperada pela Carbonífera Criciúma, onde será implantado o sistema Voisin, de manejo de gado e pastagem, que exige a interven-ção humana permanente.

Os responsáveis pelo projeto, que deverá ser concluído em 2014, consideram a mineração uma das atividades humanas que mais contribuem para alteração da superfície terrestre, provocando expressivos impactos sobre água, ar, solo, subsolo e paisagem.

Por outro lado, de acordo com o projeto, o processo de degradação dos recursos naturais no Sul do Estado tornou-se alarmante e “provavelmente irreversível”, já que em algumas regiões a vegeta-ção foi suprimida para a extração do carvão mineral e expansão das áreas agrícolas.

Na região carbonífera de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, a poluição hídrica causada pela drenagem ácida de mina de car-vão é provavelmente o impacto mais significativo das operações relacionadas à extração do mineral.

18 anos que passou a encarar o trabalho de cantora como profissional. Inicialmente, in-terpretava músicas sertanejas, mas, sentiu que poderia avançar para outros estilos e acabou ade-rindo também ao roque, MPB, e dando ênfase às músicas dos anos 80. “Vivo do meu trabalho, com apresentações em bares, restaurantes, shows, festas de aniversários ou casamentos, mas ainda sobra tempo para dar aulas de técnica vocal”, ressalta.

Ela garante que trabalho não falta. Porém, carrega o sonho de lançar o primeiro CD a partir de suas próprias composições. Por outro lado, sente na pele a forte desvalorização, especialmente da artista mulher no mundo artístico local. Segundo Ana, são poucas as mulheres que cantam e obtém sucesso na região. “É muito difícil viver só da música, mas sou persistente”, lamenta.

Dentre as grandes apresenta-ções, no dia 22 de novembro ela estará, juntamente com outras artistas lageanas, num show especial em razão do aniversário de Lages.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 12Geral

Solon Soares/Agência AL

Paulo Chagas

Programa Campos das Tropas vai conseguir entregar o dobro da produção em dezembro

Deputado Romildo Titon tomou a iniciativa do debate sobre o tema ambiental nas áreas urbanas de SC

Seminário vai discutir sobre as construções em áreas urbanas

Campos das Tropas ampliaprodução já em dezembro

Discutir o futuro das construções já existentes em áreas urbanas con-solidadas é o objetivo do “2º Semi-nário - Revisão do Código Estadual de Meio Ambiente e Áreas Urbanas: o papel das Câmaras de Vereadores”, que ocorre neste dia 1º de novembro (sexta-feira), às 14h, na Câmara de Vereadores de Lages, na Serra Cata-rinense. A primeira edição do evento, promovido pelo deputado Romildo Titon (PMDB), ocorreu em Campos Novos, no Meio-Oeste. Desta vez, Ti-

ton atende ao convite da Associação dos Municípios da Região Serrana, União das Câmaras de Vereadores da Região Serrana, Escola do Legislativo da Serra e da Câmara de Lages.

O seminário deve reunir mais de 20 câmaras de vereadores e prefeitos da região. A ideia é orientar sobre a aplicação da legislação ambiental nas cidades. O projeto de lei alterando o Código Ambiental de SC, que tramita na Assembleia Legislativa, prevê que os próprios municípios também

O programa de Produção In-tegrada dos Campos das Tropas está avançando rápido e de forma positiva. Há poucos dias a coor-denação anunciou a adesão de novos produtores voluntários e a novidade de passar a trabalhar, por semana, com o número de carcaças dobrado, ou seja, de cin-co para dez, a partir de janeiro de 2014. No entanto, o prognóstico da entrega da carne ao supermer-cado Mezzalira foi antecipado já para a segunda quinzena de dezembro próximo.

A nova negociação também ganhou em valor agregado ao pro-duto que é diferenciado. O preço da carcaça atingiu R$ 8,50/ kg, já para a carga deste 30 de outubro, e R$ 9,00/kg a partir de 1º de janeiro de 2014. Isso representa no agregado, um índice a mais de 23,28%, em comparação com o valor de mercado atual em Lages. “O sucesso do programa se deve à dedicação de todos os envolvi-dos na melhoria da pecuária da região”, lembrou a coordenadora do programa, Caroline Ribeiro.

possam tratar das Áreas de Preser-vação Permanente (APPs) em áreas urbanas consolidadas, levando em consideração sua realidade local. Afinal, o Código Florestal Brasileiro não prevê regras claras sobre a si-tuação de construções próximas de APPs. A lei federal fala em avaliar propriedade por propriedade em projeto de regularização fundiá-ria, limitando o recuo mínimo 15 metros das APPs (rios, cursos d água, etc..), o que praticamente inviabiliza a indústria em várias regiões do Estado.

As únicas construções que per-maneceriam de pé teriam de pro-var serem de baixa renda ou ainda com uma ocupação superior a 50 habitantes por hectare, o que não se encaixa no perfil de Santa Catarina. “Diante disso decidimos, dentro da revisão, repassar essa responsabilidade para os municí-pios e suas câmaras de vereadores. Como faz? Vai derrubar as constru-ções que não estão dentro dos 15 metros? Só os municípios sabem das suas necessidades e como farão para resolver a questão das áreas urbanas consolidadas”, destacou Titon, que coordenou a revisão do Código Ambiental de SC.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 13RegionalSDR de Lages homenageia servidores

Dentistas começam a percorrer escolas

A noite de quarta-feira (30) tor-nou-se especial a 73 servidores. Nesse dia, a Secretaria de De-senvolvimento Regional (SDR) de Lages prestou homenagem a profissionais do serviço público que neste ano estão completando 30 anos de carreira. O secretário Gabriel Ribeiro e os coordenadores, comandantes e gerentes regionais da Saúde, Educação, Corpo de Bom-beiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Deinfra, Procuradoria Geral, Udesc e Iprev entregaram certificados de

menção honrosa aos funcionários. A cerimônia aconteceu na Acil, e foi parte das comemorações alusivas a 14ª Semana do Servidor Público Es-tadual, que tem como tema “dividir experiências para somar atitudes”.

“O serviço público representa a arte de servir as pessoas. Essa ta-refa é cumprida quando as funções são executadas por funcionários comprometidos com o bem comum. Agradeço a dedicação ao longo des-ses 30 anos, e peço que continuem honrando a nobre missão que rece-

beram”, disse Gabriel Ribeiro. Durante a cerimônia, a funcioná-

ria do setor de recursos humanos da SDR, Silvana Carla Garigioni Ri-beiro, exibiu a medalha que recebeu das mãos do governador Raimundo Colombo na última terça-feira, 29, em Florianópolis, por se destacar no exercício da função. A medalha leva o nome de Alice Guilhon Gonzaga Petrelli (primeira mulher a tornar--se servidora de Santa Catarina, ao assumir a chefia de expediente da Secretaria da Fazenda em 1929).

Os dentistas da Rede Municipal de Saúde e Prefeitura Municipal de Otacílio Costa, já começaram a percorrer escolas de ensino infantil e fundamental da rede pública para determinar o índice de cárie do município nas dentições de-cíduas (de leite) e permanentes. “O objetivo é obter informações importantes sobre a condição atual de saúde bucal das crianças que estudam em Otacílio Costa, e reunir dados para o planejamento de novas ações no município”, declarou a Coordenadora da Saúde Bucal, Marinês.

Os exames, gratuitos, estão sen-do feitos em alunos de 5 e 12 anos, na própria escola, com autorização dos pais ou responsáveis.

Fábio Ramos

Vinicius di Carlo

Servidores públicos estaduais que completam 30 anos de serviço recebem homenagem da SDR Lages

Profissionais realizam exames odontológicos nas escolas

Homem do Campo

O querido da rainhaJá comentei em outros tex-

tos, a necessidade de nós, ha-bitantes deste sul meridional, em de conhecermos melhor a história deste território e a de nós mesmos. O pouco que muitos sabem sobre a história das guerras sulinas são dados relacionados à Revolução Far-roupilha, Bento Gonçalves, Anita com Giussep Garibaldi e no território catarinense, José Maria, do Contestado. Imagino que ao conhecermos mais da nossa história, co-nheceremos melhor nossos antepassados e a história dos campos, dos quais, fazemos parte, pois, foi nos campos e motivadas por campeiros que ela aconteceu. Ainda comen-tando sobre a espetacular obra do Jaime Monjardim, ‘O Tem-po e o Vento’, há um momento em que o Capitão Rodrigo co-menta que estivera peleando com Rafael Pinto Bandeira. Mas quem foi tal personagem? Rafael era filho de Francisco Pinto Bandeira, catarinense nascido em Laguna, em 1701, e notabilizou-se soldado e grande proprietário. Em suas terras entre Gravataí e Sinos surgiu o povoado de Canoas, mas foi seu filho Rafael, quem a história consagrou.

Rafael Pinto Bandeira, um soldado que nunca perdeu ba-talha. Nascido em Rio Grande, em 1740, sentou praça em Santo Amaro antes dos 14 anos. Pouco depois, já formava grupos de cavalaria ligeira, revelando grande talento para a guerra e de guerrilha. Em pouco mais de dois anos, Ra-fael registrou quatro vitórias importantíssimas: no Arroio Santa Bárbara, Tibatinguaí, São Martinho e Santa Tecla, entre 1774 a 1776. Suas vitó-rias repercutiram até à corte portuguesa. Era admirado pelo Marquês de Pombal e pela rainha d. Maria l, e em julho de 1776, o rei d. José l nomeou-o coronel, condecorando-o com a Ordem de Cristo e ainda mandou 200 mil réis de prê-mio por seus feitos.

Rafael Pinto Bandeira ti-nha a seu serviço, além de soldados, um assustador es-quadrão de lanceiros negros

formado por escravos que davam combate e perseguiam os espanhóis até Maldonado e Montevidéu. Em 1778 um soldado espanhol escreveu em versos:

Pinto Bandeyras llamadoEra um efecto este talFidalgo de Portugaly era coronel graduado:lleva siempre a su ladosegun vocês diferenteshorror de negros valentesque el temor no conocían,mas por Dios que no queríanhacerse nunca presentes.

Rafael Pinto Bandeira foi denunciado à Corte de Por-tugal pelo então governador da Província, José Marcelino de Figueiredo, pela acusação de tomar terras e roubar gado confiscado em batalhas. Rafael foi preso e enviado ao Rio de Janeiro para ser julgado. Ao tomar conhecimento do fato, a rainha, d. Maria ordenou a suspensão do processo. De-terminou: “Que saia solto meu coronel Rafael Pinto Bandeira, que seja verdade ou mentira o que se lhe imputa, e ainda que com prejuízo de minha real coroa”. Rafael volta à posse de todos os seus bens e, em 1787 viaja para Lisboa, de onde só retorna em 1790, ostentando as insígnias de general do exér-cito português. Foi o primeiro rio-grandense a alcançar tão alta graduação. Pinto Bandeira morreu em 1794 com 54 anos, de uma infecção.

É importante saber-se que este foi o período de maior disputa entre Portugal e Es-panha sobre o território su-lino. Tratados substituindo Tratados, invasões e recon-quista de territórios de lado a lado inclusive o território catarinense que por várias vezes esteve sob o comando da coroa espanhola. Em 1777 Pedro de Cevallos, vice-rei das províncias do Prata inva-de a Ilha de Santa Catarina, põe a população portuguesa a correr e só não retoma todo o território sul brasileiro a partir de Santa Catarina, por força do Tratado de Santo Ildefonso.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 14Entrevista

O veículo Imagem TV na Web

Rainwald Müller, proprietário da Imagem TV, está acostumado aos grandes desafios. Com perfil de empreendedor, acredita em todos os projetos que visualiza. O mais recente é dar corpo à tele-visão via internet. E nessa nova proposta de fazer televisão em Lages, já conta com oito progra-

mas das mais diversas características, além das transmissões externas. Tudo é feito ao vivo e em tempo real. Em entrevista ao Vitrine Lageana ele conta a história, em detalhes:

Paulo Chagas

JV – Müller, como foi que tudo começou?

RM – O começo se deu em me-ados de 2002 com a implantação de uma produtora de vídeo. E logo surgiu a oportunidade, através do convite do empresário Roberto Amaral, para assumir a extinta TV Planalto que estava alocada à TV por assinatura, a MVA, que na época, atuava em um canal local também. Estava então montada a primeira roupagem da Imagem TV, com sede no edifício A Cutia. Foi neste local que começaram as gravações e também as transmissões ao vivo, o que foi até uma surpresa. Tudo era feito através de um link de micro--ondas. A proposta era de levar às pessoas assuntos da cidade, mas com agilidade, velocidade. Portan-to, naquele tempo, eu tinha já essa ideia de trabalhar com a informação rapidamente. Isso então nos deu bagagem e nos credenciou a estar buscado esse tipo de serviço. Por-tanto, desde essa época até os dias de hoje, a minha necessidade e o meu prazer é estar oferecendo para as pessoas, um material informativo com rapidez.

JV – E depois disso o trabalho se formalizou junto à TV Arau-cária?

RM – Exatamente. Depois da Ima-gem TV ter estado dentro da MVA, num trabalho, em torno de quatro a cinco anos, eu tive novo convite para me integrar à nova TV Araucária. Foi então que pude participar de todo o processo de implantação da TV, juntamente com toda a minha equipe. E na época, a gente tinha um volume grande de programas na Imagem, e, lembro que eram exatamente 19 ao todo, e desses, 13 ou 14 migraram para a Araucária. E também nessa época decidi parar com a TV Planalto, na MVA, e apos-tar todas as fichas na TV Araucária, um canal aberto que se tornou uma proposta interessante para a cidade. E, durante um ano eu fiquei à frente de várias ações no projeto, em que pude crescer e aprender bastante.

JV – E como foi esse período? Parece que não foi fácil para você?

RM – Não, não foi. Até porque primeiro eu não tinha sede própria. O momento foi difícil pela razão em que eu trabalhava pagando aluguel, e ainda nesse tempo havia cerca de oito colaboradores. Portanto, tinha a necessidade de fazer girar um certo

Müller acredita no filão que a internet proporciona para explorar

uma TV na Web

fluxo financeiro para dar conta dos compromissos pontuais; coisas que em todo o final de mês precisava ter. Foi mesmo bastante difícil. Eu que tinha a produtora e vivia dela, e era obrigado a alocar dinheiro dela e passar para a televisão, pois, fazer TV da forma que estava proposta para a comunidade, não era uma coisa que te dava muito retorno. Mas, a lógica seria a de vender co-merciais como nos impressos e no rádio. Porém, o rádio consegue ter mais apelo e por isso se torna mais fácil. E eu agora estou tentando fazer uma TV mais parecida com o rádio; em que a notícia seja em tempo real. As pessoas quando ligam o rádio automaticamente estão escutando. Então tem um apelo melhor e o sinal pega na cidade inteira, e se torna uma excelente opção para propagar a informação.

JV – Passada essa fase você de-cidiu investir numa sede própria?

RM – É, depois que eu vi que a própria TV Araucária já estava conseguindo caminhar com suas próprias pernas, comecei a pensar que o importante para o meu negócio seria entrar em um novo mundo. E foi aí que eu já comecei a pensar num sistema via internet. Mas, para que eu conseguisse implantar essa nova ideia, teria que ter, pelo menos, uma sede própria, com estúdio de TV, com equipamentos, e fazer um laboratório, em resumo, um local da empresa em que eu pudesse ter um estúdio para fazer os trabalhos.

JV – E hoje você tem a sede própria e com a TV na Web ope-rando. O que você espera atingir com o projeto?

RM – Bom, a TV, se formos falar em termos comerciais, ainda estou plantando. Acho que é um caminho sem volta. Entendo que a tecnologia não é do futuro, e sim de agora. E, daqui para frente creio que a tendência é de uma transformação muito grande nas pessoas que estão plugadas de uma forma ou de outra num com-putador, assistindo produtos, não só em Web TV, mas numa gama de oportunidades que as redes de internet oferecem, e, dentre elas, então, nós temos a Imagem TV. E claro, esse é um produto ainda difícil de ser comercializado. Mas, por outro lado, é preciso que a gente ache estratégias para atin-gir um determinado público. Por exemplo, eu tenho desenvolvido uma TV com a proposta de levar a informação para a minha cidade, e nesse caso então, eu também preciso buscar parceiros de dentro da própria cidade e com a mesma velocidade proposta.

VL – E para finalizarmos a entrevista, diga, aonde você pre-tende chegar com a TV na Web?

RM – Olha, eu não pensei muito nisso, ou seja, em relação ao futu-ro, do que pode vir acontecer. E não planejei, porque a tecnologia é uma coisa incerta. Você não consegue planejar o que pode fazer no amanhã, porque ela te prega umas peças. Às vezes você planeja de uma maneira e aconte-cem situações que você precisa guinar para outro lado né. Então, tecnicamente falando, até porque eu sou formado em eletrônica; te-nho uma especialização em cima dessa área de informática, porque eu busquei conhecimento através da Faculdade, só que não terminei. Portanto, a gente tem um certo conhecimento e aí percebo que as coisas na internet mudam muito. Mas, eu quero ter a possibilidade e a oportunidade de ser um felizardo em descobrir alguma coisa nessa mudança, que realmente empla-que e que dê certo. Eu estou no meio; estou junto; eu estou contido nesse meio de informação. Porém, eu quero ter essa oportunidade de descobrir que talvez seja na própria Web TV, nessa nova forma de se fazer televisão, que eu vou alcan-çar o sucesso almejado.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 15

Marielle Madruga

Registro da terceira edição da semana acdêmica em 2012

IV Semana Acadêmica dos Cursos de Engenharias

Durante a próxima semana, de 04 a 08 de Novembro acontece a IV edi-ção da Semana Acadêmica das Enge-nharias, que é um evento promovido pelos cursos de engenharias: Elétri-ca, Produção e Civil da Universidade do Planalto Catarinense - Uniplac.

A abertura acontecerá na segunda feira 04, às 19 horas, no Salão de Atos da Uniplac com a palestra “Empreen-der na Era da Inovação” com consul-tor Daniel Keller do Sebrae/SC.

A programação do evento conta ainda com 26 minicursos, com te-mas relacionados às áreas das três engenharias, além de uma festa que acontecerá no dia 06, no Café Pi-nhão, com apresentação do sertanejo

universitário Richard Sanfer.Segundo Alexandre Tripoli Ven-

ção, coordenador do curso de Enge-nharia Elétrica e um dos organiza-dores, o objetivo do evento é aliar o conhecimento obtido nas aulas, com atividades práticas que serão desen-volvidas nos minicursos. Além disso, possibilitar aos futuros engenheiros, a se envolverem com as atividades de outras engenharias, adquirindo conhecimentos, além dos temas estudados em cada curso.

As inscrições estão sendo realiza-das na sede do DCE Uniplac até nesta sexta-feira (01), para acadêmicos dos cursos de engenharias e público externo.

Geral

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 16

[email protected]

Na quinta-feira dia 24/10 aconteceu a inauguração do Supermercado BIG em Lages, e a V Models foi contratada pelo BIG para fornecer todas as ações promocionais da inauguração. Foram mais de 38 modelos, promoters e super-visoras envolvidos. O BIG contratou para a maior parte dos serviços, empresas do Rio Grande do Sul, mas, no quesito organização de eventos, modelos, recepcionistas a empresa optou pela Agência VModels, da cidade de Lages.

Parabéns a toda nossa equipe, que foi extremamente elogiada, tanto, que já se cogita que elas façam as ações da Rede Walmart e BIG por diversos estados brasileiros.

1. As modelos Mikaela Wolniewicz e Vanessa Baggio estavam lindíssimas recepcionando os convidados no Jantar da ABO (Associação Brasileira de Odontologia), em comemoração ao Dia do Dentista! Parabéns meninas!

2. A Asiak Garret e Flávia Roberta também estive-ram presentes no evento a convite da diretoria da Agência. Elas estavam divinas!

3. Nesta foto a diretora da V Models, Letícia Zanchetta, juntamente com as modelos prestigiando o evento

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A modelo Mariana Oliveira faz seu primeiro co-mercial nesta quinta-feira dia 31 para a loja estilo coleção primavera- verão Plus- Size. Parabéns Mariana e sucesso!

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 17Turismo

Visando incrementar o turismo de eventos na região, os municípios da Serra Catarinense têm vivido forte emoções com eventos de todos os gêneros, desde esportes radicais até recitais de música ou caminhada e cavalgada. O projeto tem atraído atenção de quem procura algo diferenciado nos fins de semana. E, neste fim de semana, sobram atrações.

Viva Serramovimenta o turismo de eventos

Para os mais aventureiros, uma opção é participar da cavalgada, com saída marcada para às 7h e previsão de chegada 14h na fazenda Santa Luzia, onde ocorre a gravação do Galpão Crioulo. O ponto de partida é no Clube de Idosos, centro da cidade, onde haverá um café para os cava-leiros. O percurso inclui lugares de fácil acesso com muito verde e belas paisagens. As inscrições podem ser feitas na prefeitura de Bom Retiro ou pelo telefone 3277-0183, sendo que os 300 primeiros inscritos ganham camisetas. O custo é de 30 reais com café e almoço inclusos.

Cavalgada

Na fazenda Pouso da Serra (Rodo-via SC 430 – Km 6), Bom Retiro recebe ainda um festival de aviões. Entre 10 e 17h o público vai poder apreciar de per-to belas aeronaves e curtir a apresen-tação de músicos regionais nativistas. Quem quiser, poderá participar de voos panorâmicos e apreciar o trajeto dos ca-valeiros do alto. Um helicóptero estará à disposição para passeios pagos.

Festival de Aviões

Viva Serra está sendo realizado nos fins de semana até o dia 10 de novem-bro em seis cidades da região serrana de Santa Catarina. A programação, que inclui ações culturais, gastronômicas e esportivas, ocorre de forma simultânea nas cidades de Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Rio Rufino, São Joaquim, Urubici e Urupema. A realização é do Governo do Estado de Santa Catarina com intermédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de São Joaquim.

Trata-se de um projeto formado por festivais temáticos em todas estas cidades, com o objetivo de potencializar o turismo na região mais fria do Brasil.

O Festival da Serra

Vinícius Todeschini (Galpão Crioulo);

Sérgio de Lima

Domingo, a partir das 16h, o público vai poder acompanhar a gravação do programa Galpão Crioulo na fazenda Santa Luzia em Bom Retiro. Pela ma-nhã tem cavalgada do Viva Serra, que promete levar centenas de cavaleiros para conhecer um percurso de 7Km repleto de belas paisagens e, a partir das 10h, a fazenda Pouso da Serra recebe exposição de pequenas aero-naves e oferece voos de helicóptero

para visitantes.Garotos de Ouro e músicos ca-

tarinenses são os convidados de Shana Muller e Neto Fagundes para o programa Galpão Crioulo do próximo domingo. Éder Goulart, Arthur Matos e o trio Rédea Solta, composto por Felipe Silveira, Rafael Vieira e Arthur Boscato sobem ao palco para apresentar com-posições que retratam a cultura nati-vista. A gravação é aberta ao público.

Gravação do Galpão Crioulo

O fim de semana promete movi-mentar também os colecionadores de carros antigos. No sábado e domingo, em Urubici, será realiza-do o encontro de proprietários de carros antigos e a exposição dos automóveis na praça Caetano Vieira da Costa, centro da cidade. Além de

uma carriata marcada para 17h de sábado, os participantes vão poder concorrer a premiação para o carro mais antigo, o motorista mais a ca-ráter, carro mais original e sorteios de brindes. As inscrições podem ser feitas na hora e os 135 primeiros levam camiseta do evento.

Encontro de Carros Antigos

Faça o seu roteiro:

Sábado (2/11)Urupema9h - Mountain Bike nas TrilhasSaída salão paroquial, centro da cidade. Urubici8 até 18h – Encontro de carros antigosPraça Caetano Vieira da Costa, centro(Inscrições no local) Domingo (3/11)Bom Retiro7h até 14h - Cavalgada TurísticaSaída Clube dos Idosos(Inscrições Prefeitura – (49) 3277-0183) 16h – Gravação programa Galpão CriouloFazenda Santa Luzia 10h até 17h – Festival de aviõesFazenda Pouso da Serra Urubici8 até 18h – Encontro de carros antigosPraça Caetano Vieira da Costa, centro(Inscrições no local) Urupema9h – Caminhada EcológicaSaída salão paroquial, centro da cidade.

Caminhada e Mountain Bike

Marcos Oselame

Em Urupema o Viva Serra traz para o fim de semana passeios de ecoturismo. O circuito de 4 horas, deve proporcionar tanto para ci-clistas quanto participantes da ca-minhada, belas fotos da vegetação local. O trajeto inclui visitação a um dos pontos mais famosos da cidade, a cascata que congela, localizada no Morro das Antenas. A saída do Mountain Bike está marcada para 9h de sábado e a da caminhada para 9h de domingo, ambas do salão paro-quial de Urupema. Haverá sorteio de duas bicicletas para os participantes do ciclismo.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 18

“A EVOLUÇÃO” - Cia de Dança Millenium – ItajaíSC – Coreografia Thurbo Braga

Crédito Fotos: Jary Carneiro Junior; Vitória Fernandez; Marcelo Muniz

Equipe profesores, artistas e cordenadores da II Mostra de Dança SESC

Aluna da Academia Viviane Coelho de Otacílo Costa

Presidente Aprodança Lisa Jaworsky e Thurbo Braga

Mário Arruda e Andréia Arruda do Barbicacho Dança Show

Sequence 78 do Prof. Salésio da Escola de Artes

Escola do Teatro Bolshoi no Bolshoi – Espetáculo “Mundo Líquido” – Coreografia Luiz Fernando Bongiovanni Foto Jary Carneiro Filho

Maria Waltair presidente da ALE com Palhaça Barrica e Palhaço Chicote

Dança do Ventre com a bailarina Laura Borges Foscarini

Vitrine CulturalHenrique [email protected] Mostra Sesc

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 19

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 20Segurança

(Perguntas ou sugestões enviem um e-mail para a Redação ou para [email protected], ou visite o blog www.clebinho-oazedo.blogspot.com.br)

UtilidadePública

Cleber de Souza Borges Tenente Coronel PM

Perguntas frequentes sobre desaparecidos

Para caçar javali é preciso estar regularizado

Em Lages alunos se mobilizam e pedem paz

Frequentemente a Polícia Militar Ambiental (PMA), de Lages, tem encontrado homens caçando javalis. O resultado é a aplicação de pesadas multas e a apreensão das armas de grosso calibre e com farta munição. Além disso, os policiais normalmen-te encontram junto a prova do crime, fruto da caça, no caso, javalis. Para a caça ser legal, existem algumas regras a serem seguidas.

Desde 2010, existe a portaria estadual 004, que permite a caça de javali. Mas, para a caça ser permitida é preciso autorização para transpor-tar a arma, que deve estar registrada.

Quem tiver interesse em abater o animal, que destrói lavouras com sua força, é preciso levar a documentação na Polícia Ambiental com o pedido de abate, descrevendo o local e o nome de um atirador profissional

O alto índice de violência e vanda-lismo nas escolas municipais motivou a Secretaria de Educação de Lages lançar o projeto “Educação pela Paz”, em todas as unidades de ensino fun-damental e infantil desde o início do ano. As instituições encontraram uma maneira de chamar a atenção da co-munidade para o tema e apresentam

a devolutiva dos projetos.Na quarta-feira (30) a Escola Mu-

nicipal de Educação Básica (Emeb) Emília Furtado Ramos, no Gethal, realizou uma caminhada com o tema “Paz é você quem faz”, com a partici-pação de todos os cerca de 200 alunos e os professores. De acordo com a monitora do projeto, Rita de Cassia

Santos da Silva, o objetivo é resgatar valores e trazer de volta a presença da família na educação dos filhos. “Os ensinamentos sobre respeito, digni-dade e valores éticos começam em casa e tem continuação na escola. Nós, professores, damos prosseguimento formando sujeitos para uma socieda-de melhor e humanizada”, comenta.

Seguidamente a Polícia Ambiental consegue apreender armas, munições e a carne proveniente da caça

Divulgação/PMApara fazer o serviço.

Depois da polícia permitir o abate, a pessoa precisa levar o documento para a Polícia Federal ou para o Exército. Somente asso-ciados a clubes de caça e tiro levam a documentação para o Exército. Os dois órgãos examinarão a lega-lidade da arma. Se tudo tiver certo é emitida a guia de transporte definindo o dia e local que a arma pode transitar legalmente.

Depois disso, o abate pode ser feito. A Polícia Militar Ambiental também ressalta que a carne de javali não pode ser vendida por ser espécie exótica e nem consumida, por se tratar de carne de porco e ter possibilidade de causar risco à saúde humana. Os policiais verifi-cam, depois do abate, se a carne foi enterrada no local que foi permi-tida a caça. Segundo informações da Polícia Ambiental, neste ano 12 permissões foram concedidas, o que representa um número pequeno diante da quantidade de javalis na região.

1 - O que faço ao constatar que a pessoa desapareceu?A primeira coisa a se fazer em caso de desaparecimento é co-

municar imediatamente a polícia, registrar um Boletim de Ocorrência e entrar em contato com o

SOS Desaparecidos da PMSC (www.pm.sc.gov.br/desaparecidos).

2 - Preciso esperar quanto tempo para fazer a comunicação?Deve ser comunicado aos órgãos de polícia o mais rápido possí-

vel, a espera de 48horas é uma lenda, tendo em vista que são as primeiras horas as mais importantes para que se obtenha sucesso na busca pelo desaparecido, sendo inclusive obrigatório a busca imediata nos caso de crianças e adolescentes desaparecidos con-forme legislação vigente. (Lei nº11.259, 30 de Dezembro de 2005)

3 - Preciso ser familiar para fazer o cadastro no site do SOS?Não é necessário, qualquer pessoa pode fazer o cadastro, desde

que tenha as informações necessárias para preencher todos os campos obrigatórios.

4 - O que preciso para fazer o cadastro no site?O cadastro de nosso site é longo, mas necessário. Nem todos

os campos são obrigatórios, mas são importantes para uma busca mais detalhada.

5 - Fiz o cadastro, mas não apareceu na lista dos desapare-cidos do site, preciso fazer novamente?

O cadastros realizados são encaminhados para nosso banco de dados e somente serão publicados após uma verificação e avaliação do moderador. Antes de concluir o cadastro confirme se todos os dados obrigatórios estão preenchidos; caso não estejam e mesmo assim você clicar em salvar aparecerá a seguinte mensagem:

Seu cadastro está completo ao aparecer a seguinte mensagem: CADASTRO EFETUADO COM SUCESSO!

6 - Posso fazer o cadastro mesmo sem ter feito o Boletim de Ocorrência?

Pode sim. Mesmo que o nosso site solicite o número do Boletim, o mesmo não é obrigatório, não impedindo assim, a validação do cadastro. Porém, sem o número do BO a equipe moderadora terá que fazer uma avaliação muito mais criteriosa, e com o devido regis-tro no cadastro, a divulgação se torna muito mais rápida. Frisamos que é importante o registro na delegacia mais próxima para que se proceda a investigação policial.

7 - Se a pessoa que estava desaparecida retornou para casa ou informou sua localização o que devo fazer?

Caso houver confirmação que o desaparecido retornou para casa ou foi localizado informe a Coordenadoria de Pessoas Desapare-cidas, para que cessem a divulgação e as buscas da pessoa, bem como, compareça na Delegacia onde foi feito o registro para que seja dada baixa no Boletim de Ocorrência.

8 - Posso informar pelo site a localização de uma pessoa desaparecida?

Sim. Informe o ocorrido dando maiores detalhes através da aba “contato” do nosso site, ou pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones de contato: (48)32296715 /(48)91568264.

9 - Procuro minha família biológica, posso fazer o cadastro?Sim. Em nosso site há um cadastro especifico para este tipo de

procura. É só preencher todos os dados que são solicitados e clicar em salvar. Assim que obtivermos alguma informação entraremos em contato.

10 - Os casos da procura de família biológica são divulgados no site?

Sim. Porém, divulgamos após a aprovação e a consulta dos mo-deradores do site. Mesmo os casos que não estão divulgados terão a atenção e o levantamento da esquipe do SOS Desaparecidos.

Lembre-se sempre: “A prevenção é a “melhor solução”!

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 22Esporte

ComplicadoEssa Terceira Divisão é um

competição desestruturada, com certeza. As equipes estão sempre perdidas. Os últimos acontecimentos vieram só dei-xar a coisas ainda mais embara-çadas. Equipes que não horam seus compromissos financeiros com a Federação, acabam sendo punidas com suspensão, e o pior , prejudicam que honra de quem

faz um trabalho com seriedade, como é caso do Internacional de Lages . Esperamos que os episó-dios da semana passada sejam os últimos desta competição, pois, caso contrário, trará prejuízos diretos à quem faz desta compe-tição um trabalho sério, e busca a ascensão.

Pensemos Nisso enquanto é tempo!

CA EsportesPor Celso Aurélio

Celso Aurélio

Em Foco

Valeu galera, até a próxima edição!

O Circuito Sesc de Corridas e Caminhadas realizado no último domingo (27), em Lages, atingiu êxito absoluto.

Foi malO Caça e Tiro Honolulu aca-

bou perdendo em casa na terça--feira (29), para o Unisul-Tuba-rão por 3x0. O resultado deixa a equipe em situação difícil na

competição. O próximo jogo será quinta-feira(7), em Lages, no Jones Minosso. O time não pode perder, caso contrário, complica a caminhada no certame.

Torcida Organizada Inferno Vermelho faz lançamento oficial com muita festa

O Lançamento ocorreu na última sexta-feira

Celso Aurélio

Internacional joga domingo contra o BarraInternacional joga neste do-

mingo, 3 de novembro, no Es-tádio Municipal Vidal Ramos Junior contra a equipe do Barra de Camboriú. A partida é válida pela oitava rodada do returno do Campeonato Estadual da Divisão de Acesso. A equipe lageana

precisa de uma vitória nesta partida, para manter-se entre os dois primeiros colocados, focando a decisão do returno da competição. A partida está marcada para às 15h30min.

Na semana passada a equipe não atuou pela competição em

virtude de a Federação Catari-nense de Futebol ter cancelada a partida, devido à inadimplência da equipe do Pinheiros junto à entidade. Visando a partida de domingo, o técnico Nasareno Sil-va trabalhou forte durante toda a semana com o plantel.

Aconteceu na noite de sexta feira, 25 de outubro, o lançamen-to oficial da torcida organizada Inferno Vermelho. O evento teve por local a sede do Sitipel - Sin-dicato dos Papeleiros de Lages. Estiveram presentes integrantes da torcida organizada, convida-dos, diretores do Internacional, e alguns integrantes da imprensa. Durante o evento foram apresen-tados os integrantes da diretoria da torcida e propostas de trabalho em geral. Após, foi servido um churrasco seguido de um bom pagode. A torcida organizada Inferno Vermelho se faz presente nas partidas do Internacional, no Estádio Vidal Ramos Junior.

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Lages, 01 de novembro de 2013 - Ano 3 23Vitrine do Pakinha

[email protected]

Flashes da Feijoada Solidária

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Sandro Scheuermann

Depois de receber o inseticida ela é protegida por plástico preto e desembalada a cada 15 dias

Cruz considerada um símbolo de fé está sendo recuperada

A Fundação Cultural de Lages (FCC) nesta semana a segunda etapa de descupinização da cruz da Igreja da Santa Cruz. O auxiliar de patrimônio e curador de exposição da FCL, Celso Cruz, fez a primeira aplicação há duas semanas du-rante a visita de profissionais da Fundação Catarinense de Cultura. A aplicação do inseticida residual se dará a cada 15 dias. Nesse pe-ríodo a cruz permanece embalada num plástico preto. “O processo é bastante minucioso; demora mais de uma hora cada aplicação do pro-duto”, explica. Ela corria o risco de cair por apodrecimento.

A cruz da Igreja possui grande valor histórico para a comunidade lageana. Segundo a tradição ela

foi fixada no local pelas mãos do monge São João Maria. Apesar de serem três monges, o povo, por meio da lenda, uniu-os em um, considerado na época o represen-tante dos “excluídos”. Os humildes encontravam em João Maria apoio para enfrentar a penúria e a deses-perança.

Segundo o diretor de Difusão Cultural da FCL, Adilson Freitas, a cruz ficou conhecida por ser “milagrosa”, e o local se tornou de peregrinação. “Foi construída uma capelinha, mais ou menos em 1870, onde só cabia a cruz, e poste-riormente a igreja foi aumentando de tamanho, chegando a ser uma das principais da cidade, antes da construção da Catedral”, destaca.

Em virtude da devoção popular, a cruz foi fixada no altar da capela da Santa Cruz envolta em vidro porque, segundo Adilson, se não fosse assim, ela estaria bem “fi-ninha”, porque o povo acreditava que se levasse um pedacinho da madeira obteria milagres. “O sin-cretismo e a religiosidade do povo serrano também estão represen-tados neste símbolo, que hoje está sendo recuperado para voltar a ser exposto”, finaliza.

Contracapa

“Curador de exposição da FCL, Celso Cruz, fez a

primeira aplicação do produto de descupini-

zação há duas semanas, tendo

repetido o ato na últi-ma terça-feira”