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A recuperação de sociedades no contexto do PER e da insolvência
JOANA DOMINGUESLisboa
4 de dezembro de 2015
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1. Processo Especial de Revitalização PER após Insolvência: pressupostos do plano A definitividade da proposta de plano de recuperação A não homologação do plano de recuperação: consequências
2. Insolvência Plano de recuperação: produção de efeitos Efeitos do despacho de encerramento: incompatibilidades
A administração da sociedade As impugnações de créditos
A recuperação de sociedades no
contexto do PER e da insolvência:
problemas práticos
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1. Processo Especial de
Revitalização
PER após Insolvência: pressupostos do plano
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1. Processo Especial de RevitalizaçãoPER após Insolvência: pressupostos do plano
Processo de insolvência
Aprovado plano de recuperação que contém plano de pagamentos aos credores
Proferido despacho de encerramento
Na data prevista para a realização dos primeiros pagamentos
A sociedade não tem disponibilidade financeira para cumprir com o plano de pagamentos
Requer a abertura de um PER
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A recuperação de sociedades no contexto do PER e da insolvência
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1. Processo Especial de RevitalizaçãoPER após Insolvência: pressupostos do plano
Questões
Pode iniciar um PER?
Houve incumprimento do plano de insolvência?
Quais os pressupostos financeiros do plano de recuperação a negociar com os credores no âmbito do PER?
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1. Processo Especial de Revitalização
A definitividade da proposta de plano de
recuperação
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1. Processo Especial de RevitalizaçãoA definitividade da proposta de plano de recuperação
PER
Devedora “negoceia” os termos do plano de recuperação com os credores
Devedora submete a proposta de plano a votação
Credores votam a proposta de plano e esta é aprovada
Alguns credores solicitam a não homologação do plano
Devedora manifesta disponibilidade para ajustar o plano de modo a eliminar as “irregularidades” identificadas pelos credores requerentes da não homologação
Juiz decide pela não homologação
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1. Processo Especial de RevitalizaçãoA definitividade da proposta de plano de recuperação
Questões Qual o real sentido da negociação com os credores?
Participação de todos os credores Grau de vinculação dos credores que manifestaram disponibilidade para certas condições
Qual a definitividade da proposta de plano de recuperação apresentada a votação? Alterações ao plano de recuperação no decurso da votação Alterações ao plano de recuperação após o fim do prazo da votação
Algumas questões só são suscitadas ou ponderadas em sede de requerimento de não homologação: qual a margem ao dispor do devedor para alterar o plano?
Pode justificar Um maior envolvimento de todos os credores na negociação, um especial bom senso na
elaboração do plano e a sua divulgação antecipada Futura previsão legal de mecanismos de ajuste ao conteúdo do plano
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1. Processo Especial de
Revitalização
A não homologação do plano de recuperação:
consequências
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1. Processo Especial de RevitalizaçãoA não homologação do plano de recuperação: consequências
PER
Credores aprovam o plano de recuperação
Juiz decide pela não homologação do plano
Devedora está insolvente, pelo que a sua insolvência deve ser declarada em 3 dias úteis
Devedora recorre da decisão de não homologação (recurso com efeito devolutivo)
Como deverá prosseguir o processo? Âmbito de aplicação do artigo 17.º - F
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A recuperação de sociedades no contexto do PER e da insolvência
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2. Insolvência
Plano de recuperação:
produção de efeitos
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2. InsolvênciaPlano de recuperação: produção de efeitos
Insolvência
Plano de recuperação aprovado pelos credores prevê: Perdão de parte dos créditos sobre a insolvente Reestruturação da dívida remanescente (taxas de juros | prazos de pagamento) Conversão de parte dos créditos em capital social Nomeação de órgãos sociais Alteração de estatutos
Juiz profere sentença de homologação do plano
Sentença de homologação transita em julgado
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2. InsolvênciaPlano de recuperação: produção de efeitos
Questões
Quando se produzem os efeitos sobre os créditos?
Quando são plenamente eficazes os atos societários contidos no plano?
Quando existe título válido para efeitos de registo?
Dificuldades Tempo decorrido até ao trânsito em julgado da sentença homologatória Tempo decorrido até que seja lavrado o registo Possibilidade de entrada num novo ano fiscal Entendimento diverso dos vários intervenientes (devedora, credores, novos sócios) Incompatibilidade com os efeitos do encerramento
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2. Insolvência
Efeitos do despacho de encerramento:
incompatibilidades
a administração da sociedade
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Produção de efeitos do Plano de Recuperação Produzem-se com a sentença homologatória A certidão da sentença é título válido para o registo dos atos societários junto da
Conservatória do Registo Comercial
Registo comercial das medidas societárias
É proferido Despacho de Encerramento (artigo 230.º, n.º1, (b), do CIRE) Cessam os efeitos da declaração de insolvência Devedora recupera o direito de disposição dos seus bens Devedora recupera a livre gestão dos seus negócios Cessam as atribuições do Administrador de Insolvência e da Comissão de Credores
2. InsolvênciaEfeitos do despacho de encerramento: incompatibilidades
a administração da sociedade
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Questões
Como compatibilizar os efeitos do encerramento do processo de insolvência com os efeitos da sentença de homologação do plano de recuperação?
Quem tem poderes de administração da sociedade no período que decorre entre a sentença homologatória e o despacho de encerramento?
Como coexistem a Comissão de Credores, o Administrador de Insolvência e os órgãos de administração da devedora?
2. InsolvênciaEfeitos do despacho de encerramento: incompatibilidades
a administração da sociedade
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2. Insolvência
Efeitos do despacho de encerramento:
incompatibilidades
as impugnações de créditos
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Processo de Insolvência Plano de recuperação foi aprovado e homologado Foi proferido despacho de encerramento
Impugnações de créditos Credores impugnaram a lista de créditos reconhecidos e não reconhecidos apresentada
pelo Administrador de Insolvência Impugnações estão ainda pendentes de decisão aquando do encerramento do
processo
Efeitos do encerramento do processo Entendimento dos Tribunais Superiores tem sido o de que o processo prossegue para
apreciação das impugnações pendentes (artigo 233.º, n.º 2, (b), do CIRE)
2. InsolvênciaEfeitos do despacho de encerramento: incompatibilidades
as impugnações de créditos
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Questões
Como se ultrapassa o disposto no artigo 135.º do CIRE?
Como se organiza a tentativa de conciliação prevista no artigo 136.º do CIRE?
Quem representa a Sociedade nos processos de impugnação?
Tem o Administrador de Insolvência, autor da lista impugnada, legitimidade para intervir nas fases ulteriores deste processo (após o despacho de encerramento)?
2. InsolvênciaEfeitos do despacho de encerramento: incompatibilidades
as impugnações de créditos
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OUR COMMITMENTTo stand by the client always.
O NOSSO COMPROMISSO
Estar sempre ao lado do cliente.
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