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    Interpretao do DesenhoInfantil

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    Antes eu desenhava como Rafael

    mas precisei de toda uma existncia

    para aprender a desenhar como

    as crianas.

    Pablo Picasso

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    Porqu estudar o desenho infantil?

    Qual a razo das crianas desenharem de

    determinada forma?

    O desenho infantil considerado o modo como a crianapercebe e compreende o Mundo...

    ... e as relaes que se

    determinam entre a totalidadePsquica, no processo dematurao, e o seu meioSocial e cultural.

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    Os primeiros estudos sobre a produo grfica das

    crianas datam do final do sc. XIX.

    Fundamentam-se em:

    Concepes psicolgicas

    Concepes estticas

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    O primeiro estudo sobre o desenho como fenmenoexpressivo foi realizado por Ricci em Bolonha, no anode 1887.

    Ricci estudou os vrios estgios da evoluo dodesenho da figura humana,centrando-se nos aspectos:

    estticos

    evoluo da cor

    relao da cor com a arte primitiva

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    Posteriormente, surgem outros estudos:

    Barns (1893), na Califrnia, procurou analisara psicologia da criana atravs do desenho

    Henri Luquet (1913) escreve uma obra ondeapresenta os desenhos da filha: Os Desenhos

    de uma Criana.

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    Os autores que se dedicam psicologia do desenhoinfantil visam diversos objectivos:

    as fases do desenvolvimento

    mtodos de exame

    medida da inteligncia

    motricidade

    trao e uso da mo

    noo de espao

    funo da percepo visual

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    expresso

    carcter

    jogo

    psicopatologia, etc...

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    O desenho surge como uma possibilidade de:

    brincar

    registar.

    O desenvolvimento progressivo do desenho implicamudanas, no que diz respeito passagem dos ra_biscos iniciais, da garatuja, para construes cada

    vez mais ordenadas.

    falar

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    Em cada estgio, o desenho assume um carcter prprio,definindo formas de desenhar similares em todas ascrianas, com diferenas a nvel:

    individual

    de temperamento

    de sensibilidade

    cultural.

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    Deve respeitar-se os ritmos de cada criana e permitir queela possa desenhar livremente, sem interveno directa,explorando diversos:

    materiais

    suportes

    situaes

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    1 Realismo Fortuito;

    2 Realismo Fracassado;

    3 Realismo Intelectual;

    4 Realismo Visual;

    Luquet distingue quatro estgios:

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    As escalas Piagetianas so ordinais, no sentido de sepressupor uma sequncia uniforme no desenvolvimentoatravs de estgios sucessivos:

    1- Garatuja

    desordenada;

    ordenada.

    2 Pr-esquematismo

    3 Esquematismo

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    4 - Realismo

    visual;

    hptico.

    5 Pseudo-naturalismo

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    De 1 a 3 anos:

    Garatujas

    simples rabisco;

    ignora o limite do papel; mexe todo o corpo para desenhar.

    Outros psiclogos e pedagogos utilizam as seguintes referncias,por faixa etria:

    No final desta fase, podem surgir os primeiros indcios da figurahumana (cabea e olhos)

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    De 3 a 4 anos:

    Os desenhos reproduzem algo intencional

    surge a forma;

    respeita os limites do papel.

    A figura humana j surge quase reconhecvel (com pernas,

    braos, pescoo e tronco)

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    De 4 a 5 anos:

    Fase dos temas clssicos

    paisagens;

    casinhas;

    flores;

    super-heris, etc.

    Varia o uso da cor e a figura humana surge com novos detalhes(cabelos, ps e mos).

    A relao espacial entre objectos est mais estruturada:

    - A casa e flores sobre o solo

    - As nuvens e o Sol em cima.

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    De 5 a 6 anos:

    os desenhos baseiam-se em rotinas, com incio,meio e fim;

    valoriza detalhes, como o uso das cores.

    De 7 a 8 anos:

    Fase do realismo surge a noo da perspectiva

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    A Linguagem das Cores

    A linguagem das cores apenas constitui um indicadorde referncia, num contexto de anlise mais alargada

    e especializada.

    vermelho

    normal uma utilizao excessiva anteriormenteaos seis anos;

    aps os seis anos, pode indicar tendncias de: agressividade;

    falta de controlo emocional.

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    A Linguagem das Cores(cont.)

    castanho

    se for dominante, pode indicar m adaptao:

    familiar;

    social.

    verdePrincipalmente traduz as relaes sociais. No caso de serdominante, existe o risco de inibio.

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    A Linguagem das Cores(cont.)

    preto

    utilizado em qualquer idade, traduz angstia.

    utilizado na puberdade, revela pudor dos sentidos.

    violeta

    reflecte inquietude e ansiedade.

    raramente utilizado por crianas.

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    amarelo

    Quando associado ao vermelho, frequentementepode indicar uma grande dependncia relativamenteao adulto.

    A Linguagem das Cores(cont.)

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    As investigaes de Roma (1913) foram consideradas porF. Goodenough como as mais amplas e mais valiosas.Surgindo como tcnicas vlidas para serem empreguescomo instrumentos de diagnstico psicolgico.

    O interesse pela testagem psicolgica evidenciou-se maisna dcada de 80, expandindo-se e desenvolvendo-se nadcada de 90, com:

    novos testes;

    novas abordagens;

    reviso de testes anteriores;

    pesquisa contnua dos testes existentes.

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    Factores que interferiram no desenvolvimento das escalas:

    expanso de programas educacionais para crianasmentalmente retardadas;

    desenvolvimento de programas pr-escolares deeducao compensatria, com desvantagens culturais.

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    O exame psicolgico de uma criana pequena requer acobertura de uma grande diversidade de comportamentos:

    traos sociais e emocionais; motores;

    linguagem;

    outras habilidades cognitivas.

    A natureza do ambiente da criana, quando avaliada, de extrema importncia.

    (Vasquez Nuttal, Romero e Kalesnik, 1992)

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    Testes para Populaes Especiais

    Escalas

    individuais

    grupais

    testes de desempenho

    testes no verbais

    As escalas foram desenvolvidas para usar com pessoasque no podem ser adequadamente examinadas com osinstrumentos tradicionais.

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    Testes para Populaes Especiais

    Testes no verbais

    So mais adequados a serem aplicados a:

    ensino pr-escolar

    analfabetos

    Avaliam:

    a compreenso verbal

    o reconhecimento do vocabulrio

    o entendimento de ordens e pargrafos curtos

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    Testes para Populaes Especiais(cont.)

    Testes no verbais (cont.)

    Estes testes tornaram-se vagos, na medida em que existeum nmero muito grande de baterias que cruzam as trscategorias:

    testes de desempenho

    sem linguagem

    no-verbais.

    (As escalas de Wechsler so um exemplo clssico de combinaode testes verbais)

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    Testes para Populaes Especiais(cont.)

    Existem quatro categorias de testes:

    nvel beb e pr-escolar

    pessoas com deficincias sensoriais e motoras

    testes para uso em diferentes culturas e sub-culturas

    mentalmente retardados

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    Nas escalas de avaliao de inteligncia de crianas pequenas,Terman e Merill adoptam critrios que se cruzam no estudo dodesenho, na passagem para:

    o trao

    as primeiras figuras compostas

    o crculo

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    O Teste do Desenho Como Instrumentode Determinao do Nvel Mental

    Existem vrios testes:

    o teste do boneco ou teste de Goodenough

    a folha de Prudhommeau

    o teste Gestltico Visomotor L. Bender

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    Teste de Goodenough

    no exige material especfico

    assegura um elevado grau de fidedignidade evalidade

    O teste engloba 51 itens, permitindo a avaliao donvel mental infantil.

    Vantagens:

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    Teste do Desenho

    Instrumento de diagnstico da personalidade

    como

    Este teste, como tcnica projectiva, o mais frequentesuplemento dos testes Rorschach e TAT.

    O teste de Goodenough oferece indicaes seguras: diagnstico

    prognstico de traos de personalidade

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    Teste do Desenho(cont.)

    O teste da figura humana (Karen Machover)

    O teste da casa rvore - pessoa (John N. Buck)

    Surgiram da utilizao dos testes de desenhocomo escalas de inteligncia.

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    Validade da Interpretao do DesenhoComo Tcnica Projectiva

    Informaes a respeito do paciente

    Associao livre

    A interpretao dos smbolos pela anlise funcional

    Comparao de um desenho com outro de uma srie

    Comparao com os dados de Rorschach

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    Teste HTP(House, Tree, Person)

    Segundo John Buck pode obter-se uma bateria detestes pela sequncia:

    desenho de uma casa

    desenho de uma rvore

    desenho de uma pessoa

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    Teste HTP(cont.)

    Pode ampliar-se a bateria de testes:

    desenho de outra pessoa, do sexo oposto ao daprimeira desenhada

    desenho da famlia

    desenho espontneo

    A anlise das associaes atravs de questionrio tem comoobjectivo elucidar alguns significados especficos e problemasparticulares do desenho.

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    Bibliografia

    Anastasi, Anne; Urbina, Susana: Testagem Psicolgica, ARTMED Editora

    Campos, Dinah Martins de Sousa: O Teste do Desenho Como Instrumentode Diagnstico da Personalidade, Editora Vozes

    Goodnow, Jacqueline; Desenho de Crianas, Edies Salamandra

    Greig, Philippe; A Criana e o Seu Desenho, ARTMED Editora

    Sacco, Simone Decobert Franois (coord.); O Desenho no TrabalhoPsicanaltico com a Criana, Climepsi Editores