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Noes de Administrao
NOES DE ADMINISTRAO
Instituio um agrupamento de pessoas fsicas e jurdicas
formalmente organizadas (estatuto social ou contrato social) que se
dedicam produo de bens, oferta e prestao de servios em
amparo sade, cultura, esportes, segurana social, educao,
proteo do ser humano e do ambiente natural, entre outras
atividades.
As instituies pertencem a trs grandes grupos:
Instituies governamentais e empresas pblicas.
Empresas privadas.
Organizaes no governamentais (ONGS - OSCIPS).
Conceito e funes de uma empresa
Empresa um sistema integrado por pessoas, recursos
econmicos, financeiros, materiais e tecnolgicos que interage com a
sociedade visando atender suas necessidades, anseios, desejos e
expectativas, e remunerada atravs de resultados econmicos, de
forma direta ou indireta, por exercer essa interao.
Uma empresa um sistema que agrupa e coordena fatores de
produo.
Empresas tm como finalidade gerar ganhos adicionais,
conhecidos como lucro ou resultado financeiro.
Uma empresa, alm de maximizar seus resultados precisa
tambm:
GERMANNARealce
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Noes de Administrao
Buscar melhoria contnua no seu desempenho.
Satisfazer os anseios, os desejos, as necessidades e as
expectativas de seus clientes (usurios).
Praticar responsabilidade pblica.
Desenvolver sua equipe de colaboradores.
Fatores de produo Recursos materiais
So os Recursos Fsicos, como por exemplo: Prdios, edifcios,
fbricas, instalaes, mquinas, equipamentos, ferramentas, matria-
prima. Recursos financeiros; Exemplo: Dinheiro, crditos,
financiamentos (prprios ou de terceiros). Fatores de produo;
PessoasToda forma de utilizao da atividade humana em
processos produtivos: Assalariados, terceirizados, prestadores de
servios autnomos.
Aes mercadolgicas Conquista e atendimento ao Cliente a
partir de aes de Marketing e Vendas.
Estruturas administrativas Abrangem as formas de
organizao e funcionamento da empresa.
Uma empresa em contato com o ambiente onde atua procura
atingir objetivos.
Para atingir seus objetivos uma empresa se estrutura em
subsistemas que podem ser categorizados em: Principais e
Complementares.
Principais: Produo, distribuio, marketing e vendas.
Complementares: finanas, pessoal, auditoria,
contabilidade, tecnologia da informao, entre outros.
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Setores da Economia
Quanto rea econmica de atuao as empresas pertencem ao:
Setor Primrio ou Extrativo.
Setor Secundrio ou de Transformao.
Setor Tercirio ou de Prestao de Servios.
Setores da Economia Setor Primrio ou Extrativo:
Obtm o produto por ao direta sobre a natureza. Ex.: Pesca,
Minerao, Extrao de Madeira, de Petrleo.
A Produo gerada pelo Setor Primrio quase sempre a
matria-prima do Setor Secundrio
Setores da Economia Setor Primrio - ou Extrativo:
Outros Produtos do setor primrio so oferecidos diretamente ao
mercado: pescado, gs natural, animais e vegetais em geral.
Setores da Economia
Setor secundrio - Empresas de Transformao. Indstrias em
geral. Exemplos: Indstrias de eletrodomsticos, de automveis e
peas automotivas, de mveis e utenslios domsticos, de mquinas e
implementos industriais e agrcolas.
GERMANNARealce
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Noes de Administrao
Conceitos de Administrao
A palavra administrao deriva do latim, AD (junto de) e
MINISTRATIO (prestao de servio), e significa a ao de
prestar servio ou ajuda.
Administrar :
Obter resultados atravs de um esforo coletivo
orientado.
Conceitos de Administrao Administrar :
Fixar objetivos e levar uma equipe a atingi-los; decisivo
que os objetivos sejam fixados, eles funcionam como as diretrizes,
os indicadores para aes coerentes.
Conceitos de Administrao
A Administrao compreende o conjunto de atividades organizadas
(intelectuais, mecnicas ou braais) desenvolvidas por uma pessoa
ou por um grupo de pessoas para obter e utilizar de forma
eficaz, uma determinada quantidade de recursos (financeiros,
tecnolgicos, naturais), visando atingir objetivos econmicos e/ou
sociais previamente estabelecidos.
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Funes administrativas
Planejamento:
Planejamento a funo administrativa que estabelece os objetivos e
as linhas de ao adequadas para alcan-los
Organizao:
Organizao a funo administrativa que agrupa as atividades
necessrias para a instituio atingir seus objetivos.
Direo:
Direo a funo administrativa que conduz e coordena o pessoal na
execuo das atividades planejadas e organizadas.
Controle:
Controle a funo administrativa que verifica se o que est sendo
executado obedece ao que est planejado e organizado, para
identificar erros ou desvios, a fim de corrigi-los e evitar sua
repetio.
Gesto
No setor pblico e em empresas de maior porte, o conceito de
gesto est associado ao fator tempo. Um determinado grupo de
gestores executa a gesto de uma instituio por um tempo pr-
fixado.
O conceito de eficincia, eficcia e efetividade As
funes administrativas visam:
Proporcionar eficincia s instituies pblicas e privadas;
Obter eficcia nas aes desenvolvidas pelas instituies.
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Noes de Administrao
Conseguir efetividade quanto aos benefcios oferecidos aos
usurios.
O conceito de Eficincia
A eficincia se refere aos meios: mtodos, processos, regras e
regulamentos.
Refere-se a fazer bem feito no sentido mais amplo: aquilo que est
sendo feito, considerando todos os aspectos e suas tendncias, mas
sem considerar se o que est sendo feito realmente o que deveria
ser feito.
O conceito de Eficincia
A eficincia est relacionada forma utilizada para atingir resultados,
sem considerar se esses resultados contribuem para alguma coisa ou
no.
O conceito de Eficcia
A eficcia se refere aos fins: Atingir objetivos e metas. Alcanar os
resultados propostos.
A eficcia no est diretamente ligada aos meios nem forma, mas
sim capacidade de se atingir resultados esperados.
O conceito de Efetividade
A efetividade se refere mensurao (medio) da utilidade do
produto oferecido ou do servio gerado, considerando a sociedade
como um todo e no apenas um usurio ou uma instituio.
Objetivos:
Correspondem a alvos que a instituio dever alcanar.
Determinam para onde os esforos sero direcionados.
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1. Escolha a opo que completa corretamente a
frase a seguir:
Falar em eficincia no mbito do modelo gerencial da
administrao pblica significa:
a) centrar esforos na avaliao de resultados das polticas pblicas.
b) centrar esforos na participao do cidado que define metas de
ao.
c) centrar esforos na diminuio de custos, de modo a produzir mais
com menos.
d) centrar esforos na motivao dos funcionrios e agentes pblicos.
e) centrar esforos na transparncia da administrao perante os
cidados.
GABARITO C
Organizao, Conceito e finalidades.
Organizar significa constituir o organismo social e material da
empresa ou instituio, dividir tarefas, montar uma sequncia de
atividades, definir cargos, estabelecer nveis de autoridade e
responsabilidade.
Finalidade da organizao
A finalidade da organizao agrupar os recursos disponveis para
que eles formem um conjunto eficiente e alcancem resultados
previamente estabelecidos.
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Fatores que norteiam uma organizao
Os trs fatores principais que norteiam uma organizao so:
Estratgia, Tecnologia E Ambiente.
Estratgia.
Na maioria das vezes quando ocorrem mudanas na estratgia de
atuao de uma instituio preciso rever a sua estrutura.
A premissa ento a seguinte: A estrutura uma funo da
estratgia. Por consequncia, se a instituio no tem novas
estratgias ou no tem estratgias definidas, no resolve nada
reorganizar a sua estrutura.
Tecnologia.
O tipo de atividade e a tecnologia utilizada so fatores importantes na
determinao da estrutura organizacional de uma instituio pblica
ou privada. Na maioria das situaes, estruturas achatadas so
aconselhveis para atividades nicas, porque facilitam o processo de
comunicao.
Estruturas com um nmero maior de nveis so recomendveis para
atividades com tecnologia mais complexa, onde as unidades de
planejamento e controle precisam funcionar separadas das unidades
operacionais.
Exemplo:
Prestadoras de servios muito especializadas.
Agncias governamentais.
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Ambiente
Quanto mais estvel e previsvel for o ambiente mais fcil para se
organizar a instituio, utilizando funes e processos duradouros.
Quanto mais instvel e imprevisvel for o ambiente, maior a
importncia de estruturar a instituio em bases flexveis.
Princpios bsicos de organizao. A organizao
administrativa
baseia- se em cinco princpios:
Princpio da Especializao. Princpio da Definio
Funcional. Princpio da paridade entre Autoridade e
Responsabilidade. Princpio Escalar ou Hierrquico.
Princpio das Funes de Linha e de Staff (Apoio).
Princpios bsicos de organizao
Princpio da Especializao:
A organizao deve se fundamentar na diviso do trabalho que
provoca a especializao das pessoas em determinadas atividades.
A especializao produz um aumento da quantidade e da qualidade
do trabalho executado.
Princpio da Definio Funcional:
O trabalho de cada pessoa, a atividade de cada rgo e as
relaes de autoridade e responsabilidade so aspectos que devem
ser claramente formalizados.
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Noes de Administrao
As instituies geralmente utilizam o organograma, a descrio de
cargos e o manual de organizao para formalizar o princpio da
definio funcional.
O importante deixar clara a posio de cada pessoa ou rgo na
estrutura organizacional da instituio.
Princpio da paridade entre Autoridade e Responsabilidade:
A autoridade :
O poder de dar ordens (orientar) e o direito de exigir do
subordinado o cumprimento das ordens (orientaes)
A responsabilidade :
O dever de prestar contas ao superior hierrquico, ao usurio e
sociedade.
O Princpio da Paridade estabelece que precisa haver uma
correspondncia entre o volume de autoridade e de responsabilidade
atribuda a cada pessoa ou rgo.
Princpios bsicos de organizao
Essa equivalncia necessria para evitar que algumas pessoas ou
rgos tenham excessiva responsabilidade sem a necessria
autoridade. Ou, demasiada autoridade para pouca
responsabilidade.
A cada responsabilidade deve corresponder uma autoridade que
permita realiz-la e a cada autoridade deve corresponder uma
responsabilidade equivalente.
Princpio Escalar ou Hierrquico:
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Este princpio decorrente do princpio anterior, e pode ser
entendido assim: cada pessoa deve saber exatamente a quem
prestar contas e sobre quem possui autoridade.
Refere-se cadeia de relaes diretas de autoridade de um superior
para um subordinado em toda a organizao, desde a base at a
cpula, onde geralmente est o executivo principal como autoridade
mxima.
Princpio das Funes de Linha e de Staff (apoio):
Deve-se definir, da maneira a mais clara possvel, a quantidade de
autoridade atribuda a cada pessoa ou rgo, e a natureza dessa
autoridade. Este princpio leva a distino entre as funes de linha
e de staff (apoio) dentro de uma instituio.
As funes de linha esto diretamente ligadas aos objetivos
principais da instituio; as funes de staff so aquelas que no se
encontram diretamente ligadas aos objetivos.
O critrio da distino o relacionamento direto ou indireto com os
objetivos da instituio e no o grau de importncia de uma
atividade sobre outra.
Organograma
O organograma o grfico que representa a estrutura formal da
empresa: a disposio e a hierarquia dos rgos empresariais (reas e
setores).
Componentes da organizao
TAREFAS Determina a diviso do trabalho, gerando a
especializao de atividades e de funes.
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PESSOAS Compreende o nmero de pessoas utilizadas na
instituio e as habilidades, aptides, interesses, experincias e o
desempenho e o comportamento de cada pessoa.
RGOS - O trabalho e as pessoas so agrupadas em rgos. Os
rgos so dispostos em nveis hierrquicos. A departamentalizao
determinada de acordo com os critrios de melhor atendimento aos
objetivos da organizao.
RELAES Compreende as relaes entre as pessoas e o trabalho,
o relacionamento entre uma pessoa com outras situadas em setores
diferentes da instituio, o relacionamento informal entre os
participantes em situaes fora do trabalho, e todas as demais
situaes de interao humana.
Teoria Geral de Sistemas
As Teorias Clssicas (Administrao Cientfica e Teoria Clssica), a
Abordagem Humanstica (Teoria das Relaes Humanas), a Teoria
Estruturalista e a Teoria da Burocracia sofrem de algumas deficincias
em comum:
viso isolada da organizao
no consideram as relaes da organizao com o ambiente
tem dificuldade em entender os aspectos do inter-relacionamento
organizacional (interno)
Paralelamente, alguns estudiosos comeam a perceber que certos
princpios e concluses tericos eram vlidos e aplicveis a diferentes
ramos da cincia, dando incio ao desenvolvimento da chamada Teoria
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Noes de Administrao
Geral de Sistemas. O principal expoente desta linha de pensamento
o bilogo alemo Ludwig Von Bertalanffy, que publica, em 1937, sua
Teoria Geral de Sistemas, defendendo que no apenas os aspectos
gerais de vrias cincias so iguais, mas os aspectos especficos
tambm poderiam ser usados de forma sinrgica pelas outras.
Os pressupostos bsicos para a teoria de Bertalanffy foram os
seguintes:
h uma afinidade geral no sentido de integrao cientfica, natural
e social (tendncia para a integrao das cincias naturais e sociais).
tal integrao parece se basear numa Teoria Geral de Sistemas
exata nos campos no fsicos da cincia (uma abordagem mais
abrangente de estudar os campos no-fsicos do conhecimento).
desenvolvendo princpios unificadores que atravessam
verticalmente o universo das cincias individuais, esta teoria
aproxima-nos da meta da unidade da cincia.
isto pode levar integrao, fundamental na educao cientfica.
Estes pressupostos foram amplamente reconhecidos pelos tericos da
Administrao, a partir da dcada de 60, como um instrumento de
sntese e integrao das teorias anteriores. Taylor, por exemplo,
preconizava a sistematizao da seleo dos trabalhadores e das
condies de trabalho. Fayol via a administrao como a integrao de
vrias tarefas para a realizao de uma meta em comum. Mayo
defendia a empresa como um sistema social, composto por seres
humanos. Follet propunha a unidade integrativa e Barnard defendia o
equilbrio entre as comunicaes formal e informal, na empresa e fora
dela.
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Noes de Administrao
Neste contexto, as pesquisas em administrao passaram a ser
baseadas em duas novas abordagens: na comparao das
organizaes com os organismos vivos e na viso sistmica.
Organismos X Organizaes
Zaccarelli props um esquema comparativo entre os organismos vivos
e organizaes, envolvendo aspectos relacionados origem, ciclo de
vida, conceito e disfunes.
Ele conclui que ambos apresentam uma srie de aspectos especficos
que os diferenciam. A caracterstica mais particular da empresa sua
capacidade de ampliar seu ciclo de vida valendo-se de reorganizaes
contnuas. Para tanto, nota-se a necessidade vital das empresas
modernizarem-se constantemente.
Organizaes X Sistemas
"Sistema um todo complexo ou organizado; um conjunto de partes
ou elementos que formam um todo unitrio ou complexo"
(David Cleland & William King)
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Noes de Administrao
"Sistema qualquer entidade, conceitual ou fsica, composta de partes
inter- relacionadas, interatuantes ou interdependentes"
(F. de P. Hanika)
"Sistema um conjunto de elementos que esto dinamicamente
relacionados" (Stafford Beer)
Um sistema, ento, deve ser visto com uma combinao de coisas ou
partes, de forma organizada, e que compe um todo complexo. Os
princpios bsicos dos sistemas so os seguintes:
um sistema existe dentro de um meio-ambiente que contm
outros sistemas e subsistemas
cada sistema faz parte de um sistema maior (suprasistema)
os sistemas so abertos
h um processo de intercmbio constante com outros sistemas
as funes e a estrutura de um sistema so interdependentes
cada sistema tem um objetivo
o objetivo define o papel do sistema no intercmbio com os
outros sistemas do ambiente.
Todo sistema tambm possui algumas caractersticas bsicas. So
elas: Propsito ou objetivo todo sistema tem um objetivo a ser
atingido.
Globalismo ou totalidade o sistema reage globalmente ao estmulo a
uma de suas partes.
Unidade a cada parte do sistema (unidade) compete um papel, que
se no realizado leva a um desequilbrio do todo.
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Noes de Administrao
Interdependncia apesar de diferenciadas, as unidades que formam
um sistema so interdependentes, ou seja, uma influencia a ao da
outra. Qualquer modificao no funcionamento de uma unidade tem
repercusses nas demais, atravs de uma reao em cadeia.
Homeostasia tentativa do sistema de manter o seu equilbrio interno.
Entropia tendncia natural dos organismos degenerao (morte).
Entropia Negativa capacidade dos organismos de reverterem o
processo entrpico.
Morfognese capacidade dos organismos de
desenvolverem novas estruturas, visando adequao realidade
ambiental.
Fronteiras limites existentes entre os sistemas.
Estas caractersticas permitem uma comparao entre a abordagem
clssica, do ponto de vista cientfico, e a abordagem sistmica
Abordagem Clssica Abordagem Sistmica
Reducionismo Expansionismo
Pensamento analtico Pensamento sinttico
Mecanicismo Teleologia
O expansionismo estabelece que todo fenmeno parte de um
fenmeno maior, e que o desempenho do sistema depende da sua
relao com o suprasistema. uma viso voltada para o todo
(holstica).
O pensamento sinttico, por sua vez, define que cada fenmeno parte
de um sistema maior, e que ele s pode ser explicado em funo de
seu papel neste sistema.
A teleologia, por sua vez, apresentada atravs das seguintes
relaes:
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uma causa gera um efeito
a causa necessria para que ocorra o efeito
a causa nemsempresuficiente para o efeito
a relao causa/efeito no determinstica, probabilstica
As organizaes, por sua vez, tambm podem ser vistas como
sistemas, e que so considerados complexos, em funo dos tipos de
problemas que apresentam, fruto de mltiplas causas
interdependentes.
A administrao, ento, lida com problemas complexos, e uma forma
de entender as organizaes seria a abordagem sistmica, pois ela se
constitui em uma forma eficaz de encontrar, conceber, organizar e
estruturar solues para os problemas empresariais.
uma abordagem compatvel com todas as teorias administrativas
anteriores e/ou posteriores ao seu surgimento, contribuindo para suprir
algumas lacunas e disfunes deixadas por outras abordagens.
O objetivo do cientista da administrao , dessa forma, detalhar o
sistema total: seu ambiente, sua finalidade, a estrutura de seus
integrantes e os recursos disponveis para as aes do sistema.
Nesta perspectiva, toda empresa est inserida em um ambiente, do
qual se originam os recursos utilizados por ela no desenvolvimento de
suas atividades, e para o qual convergem os seus resultados. Este
conjunto de recursos, atividades e resultados compem o chamado
sistema organizacional: entradas, processos e sadas inseridos em um
ambiente que provoca mudanas na estrutura e no desempenho da
organizao, afetando o sistema como um todo.
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Noes de Administrao
Alguns aspectos relevantes que influenciam no desempenho do
sistema organizacional so:
Atuao do estado nas reas poltica e legal.
Situao da economia e do sistema financeiro do pas.
Desenvolvimento e disponibilidade tecnolgica.
Nvel educacional e cultural da sociedade.
Concorrncia de outras empresas.
Preocupao com ecologia e preservao do meio ambiente.
Teramos, ento um novo modelo, onde as entradas seriam os recursos
que a empresa obtm ou extrai do ambiente. Elas abrangem as
informaes, capital, mo-de-obra, equipamentos, matria-prima,
energia, etc.
O processamento, por sua vez, pode ser tomado como o fluxo
produtivo da organizao, pelo qual seus funcionrios transformar os
recursos da entrada em bens e servios.
Temos ainda as sadas, como os resultados do processamento na
forma de bens, servios ou produtos que so destinados ao usurio ou
cliente final. Alm disso, o sistema tambm gera outras sadas, tais
como informaes, lucros, poluio, benefcios, conhecimento, renda,
prejuzo, progresso, etc, sadas estas que o sistema exporta para o
ambiente.
Finalizando, h ainda o processo de feedback (retroao), que aparece
na forma de uma avaliao qualitativa e quantitativa dos resultados da
atividade empresarial.