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Mídia Assunto Total de matérias/inserções
G1 SC On-line Haitianos em SC 1
Portal Adjori On-line FIA 1
Portal da ilha On-line FIA 1
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G1 SC – 11/04/2015
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de-sc-que-mais-recebeu-estrangeiros-em-2014.html
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Portal Adjori – 13/04/2015
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Portal da Ilha – 13/04/2015
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Adesão ao protesto contra o governo em Santa Catarina foi menor que em março
http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/248437-adesao-ao-protesto-contra-o-
governo-em-santa-catarina-foi-menor-do-que-nas-manifestacoes-de-marco.html
Notícias do Dia – coluna Carlos Damião Sábado http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/carlos-damiao/248266-memoria-encantos-
encontros-e-reencontros-na-capital-e-sao-jose.html#
- Nota sobre a revitalização do Centro de Florianópolis e São José
Segunda http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/carlos-damiao/248400-o-exemplo-de-
itajai-para-a-regiao-metropolitana.html#
- Nota sobre a UPA do Continente
- Nota sobre a revisão do Plano Diretor de Florianópolis
- Nota sobre a manifestação do dia 12 de abril
Notícias do Dia – coluna Paulo Alceu Sábado http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/paulo-alceu/248001-direitos-e-
obrigacoes.html#
- Nota sobre as manifestações do dia 12 e abril
- Nota sobre o lançamento da Frente Parlamentar de Prevenção. Diagnóstico e Combate
ao Câncer
Notícias do Dia – coluna Roberto Azevedo Sábado http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/248065-questao-de-
prioridade.html#
- Nota sobre as eleições de 2018
- Nota sobre o encontro dos assessores do governo da última sexta-feira
- Nota sobre a saída de Ideli Salvatti da Secretaria de Direitos Humanos
Segunda http://ndonline.com.br/florianopolis/colunas/robertoazevedo/248423-o-sinal-de-alerta-
para-o-planalto.html#
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- Nota sobre os protestos do final de semana
- Nota sobre o apoio dado pelos deputados Rodrigo Minotto e Ricardo Guiddi a causa
dos professores do estado
Segunda 13/04
ECONOMIA | NORTE CATARINENSE EM ALTA
INVESTIMENTOS À PROVA DE CRISE
CONTRARIANDO O CLIMA de pessimismo no país, empresas decidem apostar
no crescimento com projetos que somam pelo menos R$ 900 milhões em 2015
O catarinense Alexandre Fernandes está acostumado a tratar de investimentos
milionários. Ex-secretário de Articulação Internacional do governo do Estado, o
empresário ajudou a formular a estratégia que atraiu a BMW para Santa Catarina.
Agora, está na linha de frente de outro megaempreendimento previsto para a região: o
Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB).
O projeto é um dos exemplos de ações e investimentos que empresas do norte
catarinense estão implementando para superar a crise.
O TGB será erguido na Estrada Laranjeiras, na zona portuária de São Francisco do Sul,
e receberá um investimento totalmente privado que chega a R$ 600 milhões. Com área
ocupada de 601 mil metros quadrados, terá capacidade para movimentar até 14 milhões
de toneladas de produtos como soja, milho e açúcar. A quantidade seria o equivalente a
uma geração de receitas de US$ 170 milhões, avalia o empresário.
PRAZO DE 28 MESES
O terminal vai atender à demanda de exportação de açúcar e grãos de países como
China e Emirados Árabes.
– Não estamos tirando o pé do acelerador – garante Fernandes.
O empresário é cauteloso ao falar de prazos, mas acredita que, com todas as licenças em
mãos, é possível viabilizar o negócio em um prazo máximo de 28 meses.
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O projeto do TGB prevê a instalação de um píer de atracação com 316,8 metros de
extensão. Os silos serão capazes de armazenar a carga de 24 mil caminhões de açúcar,
12 mil caminhões de grãos e mais de cinco mil de farelo de soja.
NORTE CATARINENSE EM ALTA
Planos para ampliar condomínio industrial
Se para muitas empresas o ano será de pé no freio, para outras servirá de preparação de
terreno, já de olho nos resultados que poderão ser colhidos em breve. Quem tem boas
projeções para 2016 – sustentadas, em parte, pela expectativa de melhora da economia a
partir do segundo semestre – precisa começar a se mexer antes.
A realidade do Perini Business Park, um dos principais condomínios multissetoriais do
país, instalado em Joinville, reflete essa tendência. No quarto trimestre de 2014, o
complexo empresarial vendeu uma área de 30 mil metros quadrados para novos clientes.
Somente neste ano, já foram vendidos mais de 15 mil metros quadrados. Os espaços
serão ocupados por quatro empresas do setor logístico, entre elas companhias da
Bélgica e da Alemanha, revela o diretor comercial Jonas Tilp.
Dos 290 mil metros quadrados de área construída do Perini, há, hoje, apenas 8 mil
disponíveis. Diante da ocupação máxima quase esgotada, o parque empresarial vai
ampliar seu espaço. Está previsto para o segundo semestre deste ano o início da
construção de um novo prédio, que vai adicionar mais 10 mil metros quadrados à
estrutura já existente, informa Tilp. O investimento será de cerca de R$ 23 milhões.
NORTE CATARINENSE EM ALTA
Pequena, mas com negócio milionário
A presença de robôs nas fábricas não é novidade. Em atividades mais agressivas, há
décadas eles substituem a presença humana. Só que os tradicionais são robustos,
requerem adaptação de espaço e uma estrutura ao redor para isolá-los. A empresa de
tecnologia Pollux Automation, com sede em Joinville, decidiu apostar nos robôs
colaborativos, que podem ser inseridos de forma mais simples na linha de produção.
Ele chega com o papel de realizar tarefas repetitivas em aplicações de montagem em
geral. O robô pode ser fixado na linha produtiva e até em bancadas, conforme o modelo.
O menor, que chegará em breve ao Brasil, pesa 3 kg e o maior, 10 kg.
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O projeto começou no final de 2013, quando a Pollux trouxe para o Brasil a tecnologia
desenvolvida pela empresa dinamarquesa Universal Robots, a primeira a apresentar a
solução mundialmente. Neste ano, a marca catarinense vai investir R$ 10 milhões para
conseguir implantar pelo menos 100 robôs colaborativos no Brasil.
– Analisamos o cenário, vimos que há oportunidade de crescer e decidimos apostar –
conta o diretor de novos negócios, Natanael Kaminski.
NORTE CATARINENSE EM ALTA
Tigre expande fábrica no exterior
Bom ou ruim, o cenário macroeconômico não vai impedir a Tigre, líder nacional na
fabricação de tubos e conexões, de continuar investindo. Somente neste ano, a
multinacional joinvilense vai direcionar cerca de R$ 260 milhões – volume parecido ao
destinado em 2014 – para a ampliação da sua capacidade de produção e renovação
tecnológica.
Outras frentes incluem aplicação de recursos nas áreas de segurança do trabalho,
marketing, inovação e relacionamento com o cliente, informa o presidente da
companhia, Otto von Sothen.
– Desenhamos o plano de acordo com nossos objetivos e o potencial que identificamos
nos mercados do Brasil e do exterior, mas também levando em consideração o atual
momento que o país atravessa – explica.
E, se o mercado interno está desaquecido, uma boa saída pode ser apostar nos negócios
no exterior. Em fevereiro, a Tigre abriu uma nova fábrica no Peru, com investimentos
de pelo menos US$ 30 milhões.
A moderna planta unifica as duas operações da Tigre até então existentes no Peru – a
marca entrou naquele país em 2008 após comprar a Plástica, uma marca popular de
tubos e conexões e, em 2013, incorporou a Matusita, do mesmo segmento.
"Desenhamos o plano de acordo com nossos objetivos e o potencial que identificamos
nos mercados do Brasil e do exterior, mas também levando em consideração o atual
momento que o país atravessa."
MOBILIZAÇÃO NACIONAL
Dilma se manifesta pelas redes sociais
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Com base em números divulgados pelas polícias militares estaduais e organizadores de
movimentos, cerca de 460 mil pessoas foram às ruas nas capitais brasileiras protestar
contra a corrupção e pedir a saída da presidente. O maior grupo de pessoas se
concentrou, mais uma vez, em São Paulo, com 275 mil manifestantes, de acordo com a
PM.
Ainda assim, o número na capital paulista é bem inferior ao verificado em 15 de março,
quando a PM disse que cerca de 1 milhão de pessoas estiveram na capital paulista.
Durante os protestos, a presidente Dilma Rousseff usou as redes sociais para afirmar
que “o combate à corrupção é meta constante” de sua gestão. A mensagem destacou
ainda que Dilma enviou ao Congresso, no mês passado, “um conjunto de propostas” que
visam coibir irregularidades. “A guerra contra a corrupção deve ser, simultaneamente,
uma tarefa de todas as instituições, uma ação permanente do governo e também um
momento de reflexão da sociedade de afirmação de valores éticos,” disse em texto
publicado no Facebook, à tarde.
Para o cientista político e professor da FGV, Marco Antonio Carvalho Teixeira, o
discurso que pede o impeachment de Dilma é pouco sustentável. O fato de a oposição
sequer ter aderido ao debate, diz, é prova disso. Carvalho Teixeira disse ainda que a
ausência do senador Aécio Neves (PSDB) nos protestos de ontem, assim como em 15
de março, é cálculo político.
– Ele poderia ser impedido de ir ou ser vaiado– observou.
Sobre a postura do governo em relação às manifestações, ele avaliou como assertiva a
decisão de partir para a discrição. Segundo ele, o governo cometeu “grande erro” ao
impulsionar os atos anteriores com pronunciamentos em rede nacional e aparições de
Dilma.
Diário Catarinense – coluna Moacir Pereira
Dilma: maioria quer impeachment
O fim de semana foi péssimo para a presidente Dilma Rousseff, PT e Lula.
Multiplicaram-se os protestos contra a corrupção e pipocaram as faixas, cartazes e
cantorias de “Fora Dilma” e “Fora PT”. Em Florianópolis e várias cidades do Estado, os
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atos revelaram, de forma contundente, a insatisfação popular com a presidente e o
partido. No evento de 15 de março, em Florianópolis, o foco principal era o combate à
corrupção, palavras de ordem, faixas e cartazes contra a roubalheira na Petrobras. Na
segunda edição, ontem, os alvos foram Dilma, o PT e o ex-presidente Lula.
Fato relevante: um domingo espetacular, com céu claro e ensolarado, sinalizava que a
adesão poderia ser baixa. As famílias têm o costume de ir às praias ou a encontros
sociais, que, segundo os manifestantes, “daria munição aos petralhas para manipularem
a opinião pública”.
A manifestação de ontem repetiu o mesmo espírito pacifista e ordeiro, a mesma
empolgação e o mesmo espírito cívico de todos os participantes. E tudo na maior
tranquilidade. Segundo a Polícia Militar, havia 25 mil participantes. Os promotores
contabilizaram entre 18 e 20 mil pessoas.
Outra péssima notícia para Dilma, Lula e PT veio com a pesquisa Datafolha. Revelou
que 63% da população quer o processo de impeachment da presidente Dilma. Pior: pela
primeira vez, a maioria vincula a roubalheira na Petrobras à presidente. 57% disseram
que Dilma sabia da corrupção e deixou que ocorresse.
Cinco meses depois de ser eleita, Dilma Rousseff perdeu os votos da maioria,
terceirizou o mandato e seu governo envelheceu.
DEINFRA
O PMDB não abre mão de ocupar simultaneamente a Secretaria de Infraestrutura e a
presidência do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra). Alega que este é o
acordo feito com Raimundo Colombo. Engenheiro do Deinfra, Valter Gallina tem a
mesma posição do partido. O governador já mandou avisar que não abre mão de
Vanderlei Agostini na presidência do órgão. O cargo fica com o PSD.
Indefinição
Os deputados estaduais do PMDB, visivelmente descontentes com o governo Colombo,
só decidirão na próxima terça-feira como votarão no projeto da nova tabela salarial do
magistério estadual. Todos os aliados receberão a proposta na segunda-feira. A Medida
Provisória 198 foi rejeitada a partir do parecer do deputado Mauro de Nadal (PMDB).
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Saneamento
A diretoria da Casan cumpre um roteiro de liberação de ordens de serviço no Sul e na
Serra. Vai autorizar amanhã as obras das estações de tratamento de Turvo, Ermo e
Siderópolis. Na quarta, será emitida a ordem de serviço do sistema de esgoto de Rio do
Sul. Na quinta, o sistema de Otacílio Costa.
Obesidade
O médico catarinense Celso Empinotti foi convidado a fazer conferência no Congresso
Espanhol sobre Cirurgia Laparoscópica. De caráter científico, acontecerá de 7 a 9 de
maio, em Las Palmas, Canárias. Falará dos resultados a longo prazo da cirurgia
bariátrica em pacientes diabéticos. Em 17 anos da aplicação do novo método cirúrgico,
já atendeu 2,5 mil pacientes. Empinotti é o único brasileiro convidado para o evento.
A CPI do Pró-Cidadão, instalada na Câmara de florianópolis, já identificou uma
operação interna na Prefeitura que resultou em prejuízo milionário para a cidade. Eram
Alterações nos débitos do IPTU de vários hotéis da capital. O total estaria superando R$
12 milhões.
Aprovado
A Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp) acaba de obter aprovação de um
novo curso de mestrado. Será em Sociedade e Desenvolvimento. A decisão é da Capes,
órgão do Ministério da Educação responsável pela pós-graduação stricto sensu. A
informação é do reitor da Uniarp, professor Adélcio Machado dos Santos.
Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini
O VERDE-AMARELO OCUPA AS RUAS
Parecia uma comemoração de final de Copa do Mundo, mas é muito melhor ver o povo
ter atitude e sair para as ruas para mostrar sua indignação do que sair para comemorar
um campeonato que não muda em nada a vida de cada um. Não era uma comemoração,
e sim um protesto. Uma manifestação nacional. É bonito ver vovô, vovó, mãe, pai e
filhos de mãos dadas em busca dos seus direitos.
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Mas, sinceramente, não entendo quem vai com a camisa oficial da Seleção Brasileira. O
povo foi para as ruas novamente neste domingo ensolarado. Com cartazes, faixas,
apitos, cornetas e tudo o que tem direito. Foram 25 cidades catarinenses, das 500
cidades brasileiras confirmadas nos protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
As manifestações foram organizadas por vários movimentos, como o Vem pra Rua e
Movimento Brasil Livre.
-
MAIS DO QUE ESTAR EM DIA COM O LEÃO
Que tal estar em dia com o Leão e ainda poder contribuir para entidades e instituições
que trabalham com crianças e adolescentes? Em Criciúma, o contribuinte pode destinar
6% do total declarado no Imposto de Renda ao Fundo da Infância e da Adolescência.
Quem foi dar o tradicional passeio pela Praça Nereu Ramos, no Centro, no sábado, pôde
tirar dúvidas sobre o assunto com professores e estudantes do Curso de Ciências
Contábeis da Unesc na sexta edição do Imposto de Renda na Praça. O evento colabora
desde 2010 com o crescimento das doações para o fundo. No comparativo entre 2013 e
2014, houve um crescimento de 38% na arrecadação.
– Corresponde a aproximadamente R$ 186,7 mil para serem distribuídos a projetos
desenvolvidos nas entidades e instituições cadastradas pelo Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente. Em cinco anos de arrecadação passou de R$
138,2 mil para R$ 672,1 mil – explica o presidente do Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, Otávio Nunes Neto.
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Não esqueça. O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda se encerra no
próximo dia 30, que deve ser feita via site da Receita Federal.
A NATUREZA AGRADECE
Fiscais da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis estiveram
novamente em um loteamento irregular na Vargem do Bom Jesus, no norte da Ilha.
Desde o ano passado o local é alvo de fiscalização. Uma casa de alvenaria em
construção chegou a ser demolida na semana passada. A edificação foi erguida
irregularmente dentro de área de preservação permanente. Ninguém sabia dizer ou
identificar quem seria o responsável. Os fiscais continuam o monitoramento para evitar
eventuais construções irregulares no local.
ALERTA
O leitor Antônio Eugênio Terêncio envia e-mail preocupado com os carros estacionados
na calçada-passeio na Rua Padre Roma, entre as ruas Felipe Schmidt e Tenente Silveira,
no centro de Florianópolis. O movimento intenso de veículos impõe sério risco de
atropelamento aos pedestres. Com a calçada transformada em estacionamento, o jeito é
dividir a pista com os motoristas. Terêncio alerta que o problema é antigo e espera que
algo seja feito para evitar algo ainda mais grave.
Diário Catarinense – coluna Estela Benetti
Para acelerar o Supersimples
Com a confirmação do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa,
Guilherme Afif Domingos, de que as mudanças no Simples nacional integram a
agenda positiva do governo federal visando a retomada do crescimento, o
deputado catarinense Jorginho Mello, que acaba de ser eleito por unanimidade
presidente da Comissão Especial do Supersimples (PLP 25/07), trabalha para
acelerar a agenda do setor. Mello, que acumula o cargo de presidente da Frente
Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, convocou para amanhã a
eleição dos três vice-presidentes da comissão do Supersimples na Câmara.
Para o dia 24 próximo, Jorginho Mello agendou uma audiência pública na sede
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da Fiesc para tratar do projeto de lei sobre a matéria. Entre as lideranças já
confirmadas e que serão ouvidas estão o presidente do Sebrae nacional, Luiz
Barreto; o gerente de políticas públicas do Sebrae nacional, Bruno Quick; o
ministro Afif Domingos; o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte; e o
presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt.
Na opinião do presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas
Empresas de SC (Fampesc), Diogo Otero, o setor vai responder positivamente se
a tabela do Simples for reajustada, o que ajudará na retomada do crescimento. A
expectativa é de que a nova tabela, que aumentará de R$ 3,6 milhões para R$ 7,2
milhões o limite para participar do Simples, seja aprovada este ano e entre em
vigor no ano que vem. Segundo o conselheiro da Ajorpeme, Tirone Meier, a
limitação em R$ 3,6 milhões diante da inflação alta está impedindo milhares de
empresas de crescer.
Das ruas
Embora os protestos de ontem tenham contado com um menor número de
pessoas, o que aliviou o governo federal, o recado das ruas é de que o setor
público, especialmente a União, precisa fazer mais para melhorar a qualidade
dos serviços, a eficácia dos gastos e conter a corrupção. A insatisfação é grande.
Caminhões
Surpresa ontem foi a carreata de caminhoneiros em São Paulo. A categoria tem
negociação com o governo federal dia 22 deste mês. Se não chegar a um acordo,
promete mobilização a partir do dia 23. Os caminhoneiros pedem redução do
preço do diesel e suspensão das multas, diz o deputado Valdir Colatto.
Arquitetura e mercado
O novo curso de Arquitetura e Urbanismo da Unoesc Chapecó, coordenado pela
arquiteta e ex-secretária nacional de Políticas Regionais do Ministério da
Integração, Marcia Sartori Damo (C), contou com aula magna, quinta-feira,
ministrada pelo presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa
Catarina (CAU/SC), Giovani Bonetti (E), acompanhada também pelo gerente da
Unoesc, professor Sérgio Prates (D). O novo curso é voltado ao
empreendedorismo e em sintonia com o mercado regional.
MB, divulgação
A associação catarinense de supermercados realiza hoje, na Expoville, em
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Joinville, o Encontro de Supermercadistas do Norte de Sc. lançará a Exposuper,
que será de 16 a 18 de junho no mesmo local.
Prefeituras
A Facisc vai ampliar de 12 para 20 os municípios de SC que adotam o modelo
alemão de Desenvolvimento Econômico Local (DEL). O tesoureiro da entidade,
Doreni Caramori, vai liderar missão à Alemanha, este mês, para prefeitos
conhecerem melhor a metodologia.
Grupo Dass cresce 6%
O grupo Dass, gestor de marcas esportivas, fechou 2014 com crescimento
nominal de 6% e para este ano, com a mudança do dólar, projeta alta de 16%,
informa o presidente Vilson Hermes. Segundo ele, o dólar mais alto vai conter
importações da Ásia, que afetavam o setor.
Diário Catarinense – coluna Cacau Menezes
FORA DE HORA
Já repararam que semana passada fez três meses do segundo governo de Raimundo
Colombo (PSD) e dois meses do mandato dos deputados estaduais e federais e já existe
um monte de gente se lançando candidato para 2018? Os políticos não estão na mesma
sintonia da população. Enquanto o eleitor espera trabalho, ação, políticas públicas e
projetos que melhorem a vida das pessoas, os eleitos nem esquentaram as cadeiras e já
pensam na próxima.
Já temos pelo menos seis pré-candidatos à sucessão de Raimundo Colombo: João
Rodrigues (PSD), Gelson Merisio (PSD), Luiz Henrique (PMDB), Eduardo Moreira
(PMDB), Dário Berger (PMDB) e Mauro Mariani (PMDB). Isso tudo sem contar que na
família Amin sempre tem um candidato de plantão e ainda existem Paulo Bornhausen
(PSB) e Paulo Bauer (PSDB), que não podem ser esquecidos.
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POLUIÇÃO SONORA
Segundo leitores, não é só nos arredores da UFSC que o pessoal não consegue dormir
com o som alto que vem dos carros e das festas noturnas sem autorização – e também
sem fiscalização – que os estudantes promovem quase todas as noites. “Esse inferno,
infelizmente, não é desprivilégio dos moradores dos arredores da UFSC. Resido ao lado
da Escadaria do Rosário, onde costumeiramente bandas inexpressivas e exóticas nos
aterrorizam a 120 decibéis, até altas madrugadas, seguidas pela turma que, suponho
dopada, continua a algazarra até o raiar do dia, quando chega a Comcap com uma
caçamba para recolher entulhos como garrafas, copos, bitucas, seringas e o mais que
podes imaginar, seguida de um caminhão-pipa para lavagem do xixi etc”, diz o morador
Baldomir Simon Lapolli.
Domingo 12/04
NOTÍCIAS
UNIVERSIDADES S/A
Investigação conjunta entre cinco jornais brasileiros mostra como as relações entre
universidades públicas e agentes privados, necessárias para a sociedade, abriram
portas para ilegalidades e conflitos éticos
Poucos questionam a necessidade de as universidades públicas se abrirem para uma
relação com outras empresas e os benefícios dessa interação, tanto para a academia
quanto para a sociedade. Porém, o modelo também abre espaço para irregularidades.
Proliferam-se negócios que resultam em mais lucros para alguns indivíduos do que para
a comunidade – que deveria ser a beneficiária maior de um organismo sustentado com
dinheiro público. Contratos obscuros envolvem professores que são, em alguns casos,
docentes e donos das empresas beneficiadas – o que é proibido por lei.
Reportagem realizada em cinco Estados brasileiros por Zero Hora, Diário Catarinense,
Gazeta do Povo, O Estado de S. Paulo e O Globo fez uma radiografia das instituições
que são berçários do conhecimento e da pesquisa do país. E constatou que as relações
sofrem com falta de transparência.
Fundações acadêmicas são usadas, por exemplo, para mediar serviços de cifras
milionárias e que, muitas vezes, nada têm a ver com os objetivos das universidades. É o
caso de obras públicas que deveriam ser licitadas, mas cuja concorrência é burlada
mediante o uso de especialistas convocados nas universidades. Já os professores, alguns
com regime de dedicação exclusiva à academia, multiplicam salários com trabalhos
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paralelos – mesmo que isso signifique, em certos casos, conflito ético ou atividade
irregular.
Tudo isso ocorre porque brechas em um sistema pouco transparente facilitam o desvio
de uma função fundamental dos convênios: manter a universidade atualizada e evitar
que o conhecimento produzido permaneça enclausurado na academia.
No Rio, O Globo mostra que seis professores contratados por dedicação exclusiva
faturaram R$ 10 milhões a mais como pesquisadores-bolsistas e ainda são sócios de
empresas subcontratadas sem licitação em serviços para a Petrobras (embora recebam
para se dedicar apenas à academia). No Paraná, a Gazeta do Povo explica como a
universidade é usada para driblar licitações de conserto de estradas. No Rio Grande do
Sul, Zero Hora comprova que alguns docentes são mais bem pagos por hora trabalhada
fora da universidade do que dentro (algo contraditório com a dedicação exclusiva que
abraçaram). O Estado de S. Paulo revela que negócios paralelos têm colocado as três
universidades estaduais de São Paulo na mira de tribunais de contas, Judiciário e
Ministério Público. Na UFSC, o Diário Catarinense apurou que o volume de recursos
movimentados pelas quatro fundações é alto, mas a transparência, não. Órgãos de
controle apontam falhas na prestação de contas.
BRASIL TEM MAIS DE 2,5 MIL FUNDAÇÕES
Fundações, aliás, são parte fundamental da caixa-preta das universidades. Entre janeiro
de 2013 e julho de 2014, elas receberam R$ 1,4 bilhão do governo federal, conforme
levantamento feito pela ONG Contas Abertas. Mais de 2,5 mil fundações trabalham
com o meio acadêmico brasileiro e são usadas cada vez mais na intermediação de
serviços. Muitas são entidades criadas e geridas por docentes que participam da direção
da universidade, com frequência em flagrante conflito de interesses.
Quem perde com tudo isso? Os alunos, quando parte do esforço da universidade pública
é desviada para finalidades não acadêmicas.
DEDICAÇÃO NEM TÃO EXCLUSIVA ASSIM
Para estimular que docentes coloquem todos seus esforços na formação dos alunos, as
universidades públicas brasileiras decidiram pagar um extra de até 50% sobre o salário-
base. É a chamada Dedicação Exclusiva (DE). E, para garantir que não existam
distorções nessa função tão nobre, uma série de regras foram criadas. O artigo 14 do
decreto presidencial 94.664 de 1987 estabelece, por exemplo, que o professor da
carreira do magistério superior submetido à Dedicação Exclusiva tem como obrigação
“prestar quarenta horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e
impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada”. Já a lei
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federal 12.863, promulgada em setembro de 2013, permite atividade extraclasse ao
detentor de DE “apenas quando eventual”. O máximo é de 240 horas anuais de trabalho
externo (ou 120, quando não autorizadas pelos chefes).
Nada disso consegue evitar que, em entidades gaúchas de ensino superior, boa parte do
empenho dos professores aconteça longe da sala de aula. Alguns serviços extraclasse
não são tão eventuais. Em cursos da UFRGS, professores que possuem DE recebem
quantias substanciais realizando projetos ou serviços para grandes empresas. Na
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), outros atuam em consultórios
particulares.
De exclusiva, a atividade exercida por eles tem muito pouco. Por isso o Ministério
Público Federal (MPF) abriu, em dezembro, uma investigação sobre parcerias firmadas
pelo Instituto de Geociências da UFRGS. A lista de trabalhos externos desse instituto
soma mais de 70 convênios envolvendo variados docentes do curso nos últimos anos. O
levantamento é de procuradores da República, que desejam saber se os docentes
envolvidos seguem a legislação da DE. Alguns professores trabalham em dois
convênios por ano ou até mais: a suspeita é que a eventualidade virou regra.
Serão checados convênios firmados por geólogos como Juliano Kuchle, Claiton Marlon
dos Santos Scherer e Paulo Alves de Souza, que desenvolvem vários projetos de forma
concomitante com aulas. Cada um deles teve aprovados em 2014 pelo menos dois
convênios externos. Em um convênio com a petrolífera BG (British Gas), Kuchle
receberá R$ 216 mil; Scherer, R$ 135 mil; e Souza, R$ 116 mil para trabalhar entre
2014 e 2016 no projeto “Estudo Geológico Integrado da Formação Mucuri da Bacia do
Espírito Santo”, vinculado à extração do pré-sal. Chamou a atenção do MP que, caso
esses docentes trabalhem no total as 156 horas previstas (cada), vão receber em média
R$ 1 mil por hora nesse serviço. Isso representaria cerca de 10 vezes mais que a média
recebida como professores com Dedicação Exclusiva, que é de R$ 87 por hora de
trabalho — conforme cálculo do Sindicato Nacional de Docentes de Ensino Superior
(Andes-SN) repassado a Zero Hora.
Não é um caso isolado. Juliano deve receber ainda mais R$ 72 mil por outro projeto
aprovado em 2014 e Claiton Scherer, R$ 36 mil, com dezenas de horas trabalhadas,
cada. A hora de trabalho deles nesses convênios também equivale a 10 vezes o padrão
para a hora de Dedicação Exclusiva no sistema de ensino federal. Já o terceiro autor do
projeto da Formação Mucuri, Paulo Alves de Souza (que já vai receber R$ 116 mil por
esse trabalho), também conseguiu aprovar outro projeto em 2014.
A Procuradoria da República investiga se, ao ganharem em alguns convênios mais
dinheiro fora do que dentro da universidade (proporcionalmente), os professores entram
em conflito de interesses. Na investigação será analisado se os valores são compatíveis
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com os serviços, se extrapolam em muito os vencimentos dos professores, se
conseguem concluir o serviço com as horas contratadas e se há desvio de função dos
docentes. O currículo de Claiton Marlon Scherer, por exemplo, menciona envolvimento
dele em pelo menos seis projetos com petrolíferas nos últimos quatro anos – além dos
dois aprovados agora. O MPF quer saber se esse tipo de envolvimento permite cumprir
as regras de Dedicação Exclusiva à universidade.
O presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo (docente da Universidade Federal de Santa
Catarina), vê restrições éticas na avalanche de convênios universidade-empresas.
Professores que atuam muito fora da academia ensinam menos e pior quando estão
desfocados, acredita. Ele não é contra que atuem fora da sala de aula eventualmente,
desde que esta exceção não vire regra.
– As universidades produzem conhecimento novo, e não devem vender serviços de
saberes já existentes e socializados. Ou os docentes vão competir com os profissionais
que formam.
Nas reuniões para aprovação de projetos do Instituto de Geociências há debate interno
sobre tamanhos e valores dos convênios. Alguns colegas dos beneficiados são
contrários a esses projetos com remuneração externa. Dizem que os trabalhos não são
eventuais (exigência para quem tem DE), já que certos projetos ultrapassam 20 meses
cada um.
Outros questionam: como fazer as pesquisas de campo – longe da UFRGS, em viagens
– e manter as aulas em dia? Os cursos fiscalizam mesmo se a consultoria externa
cumpre as horas acertadas no papel ou não? Difícil checar, já que os docentes (mesmo
com Dedicação Exclusiva) são dispensados do controle de frequência no Plano de
Carreira para a área de Ciência e Tecnologia.
A discussão sobre trabalho externo esconde um debate maior, de fundo ideológico. Uma
corrente de professores na UFRGS crê que alguns colegas têm abusado de convênios,
bancados por multinacionais, já que a Dedicação Exclusiva pela qual recebem deveria
ser suficiente para abraçarem apenas a universidade. Acham que as multinacionais
buscam a UFRGS, a peso de ouro, para dar respeitabilidade aos seus projetos.
Outra linha de pesquisadores quer ampliar a interação com empresas. O diretor do
Instituto de Geociências, André Mexias, é um dos defensores. Ele garante que seus
subordinados cumprem à risca as obrigações em sala de aula, além de trazerem recursos
à UFRGS.
– Muitos trabalhos de pesquisa externa pagam melhor, mas os professores são
procurados pelas empresas. Desde que não deixem de fazer suas obrigações na UFRGS,
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OK. Seus projetos passaram por várias instâncias de análise – pondera.
O vice-reitor da UFRGS, Rui Oppermann, defensor convicto de maior interação com
empresas, afirma que os valores recebidos pelos professores nesses convênios não
podem ser medidos em horas-aula. Isso porque envolvem pesquisa e resultados não
mensuráveis com mera presença na universidade.
– Não se pode comparar aula dada com a pesquisa de ponta feita para uma petroleira –
rebate.
Mas a interação com o meio privado não é ponto pacífico. O professor Rualdo Menegat,
chefe do Departamento de Estratigrafia da Geociências (onde trabalham os professores
Juliano, Claiton e Paulo), diz que o debate é grande e afirma que ele, por exemplo, não
trabalha fora da UFRGS.
– Sou 100% acadêmico, 100% universidade federal – posiciona-se.
O que diz o professor
Claiton dos Santos Scherer
“Estou com dois projetos externos à UFRGS, mas não são prestação de serviço. São de
pesquisa ou extensão. Cumpro a lei. Os valores não são irregulares, são a média nesses
projetos, assim como o que é repassado à universidade”.
O que diz o professor
Paulo Alves de Souza
“Todos os projetos de que participo foram aprovados em várias instâncias. E trabalho
bastante. Cumpro na UFRGS carga horária maior que a média, de até 11 horas por dia.
Tenho um currículo bem nutrido, até por isso sou procurado pelas empresas”.
O que diz o professor
Juliano Kuchle
“Não fazemos serviços, mas pesquisa acadêmica que resulta em conhecimento aplicado,
para a universidade e os alunos, para a sociedade. É uma interação constante, riquíssima
como aprendizado. E somos colaboradores eventuais, não empregados fora, o que seria
ilegalidade”.
A UNIVERSIDADE É QUEM MENOS LUCRA
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A interação entre o mundo acadêmico e o empresarial, além de mantra dos reitores (por
garantir recursos extras e prestígio à universidade pública), virou um complemento na
renda de docentes. É o que mostra o levantamento dos projetos de extensão, pesquisa,
cooperação e serviços prestados por professores da UFRGS para empresas públicas ou
privadas.
Foi analisada uma lista de 98 projetos de interação universidade-empresa realizados em
2014 pela UFRGS. O relatório foi fornecido pela própria universidade, mediante
solicitação feita com base na Lei de Acesso à Informação.
Os números indicam que a interação é um bom negócio financeiro. No levantamento
repassado pela UFRGS, esses projetos envolvendo empresas externas somam R$ 26
milhões ao longo de um ano. Os professores ficam com boa parte dos R$ 26 milhões:
R$ 4 milhões (17%). O curioso é o percentual que fica para os cofres da universidade:
apenas 5%. A UFRGS recebeu R$ 1,27 milhão ao longo de 2014 nos convênios, que
incluem a permissão a que seus professores exerçam atividades fora das salas de aula. Já
as fundações ligadas à universidade ficaram com R$ 1,1 milhão. O vice-reitor da
UFRGS, Rui Oppermann, diz que os 5% da universidade são apenas nominais.
– Esses são os repasses de custeio, mas o ganho real da UFRGS é muito maior.
Ganhamos equipamentos, químicos para laboratório, temos divulgação do bom nome da
universidade. Os alunos recebem banco de dados riquíssimo oriundo dos convênios,
trocam experiências com profissionais em campo. Tudo isso é positivo e imensurável –
pondera Oppermann.
E no que, então, foram investidos os outros R$ 18 milhões, que representam a maior
parte dos convênios? Em bolsas. A maioria para alunos, mas, em muitos casos, também
para professores – mesmo que eles já recebam até 50% de adicional no salário pela
dedicação exclusiva. Ou seja, professores ganham em duas rubricas.
MESTRADO COM FREQUÊNCIA DUVIDOSA
Um aluno da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) ganhou notoriedade entre colegas. O médico Heider Aurélio Pinto virou
motivo de alvoroço não tanto por ser uma autoridade do Ministério da Saúde, em
Brasília – onde ocupa cargo relevante – mas porque teria conquistado o título de mestre
em Saúde Coletiva sem frequentar o mínimo de aulas necessárias em Porto Alegre (RS).
Titular da secretaria que gerencia o Programa Mais Médicos, Hêider defendeu
dissertação em agosto de 2014.
Antes de se tornar aluno, Heider já tinha uma relação de parceria com a UFRGS, como
representante do Ministério da Saúde. A universidade tem na pasta um aliado para
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convênios e projetos.
Comparando informações das disciplinas em que ele foi aprovado com dados do Portal
Transparência do Governo Federal, foi constatado que em pelo menos 42,6% dos dias
de aula Hêider estava em viagens pelo país, com diárias pagas pelo Ministério da Saúde.
Mesmo se tivesse ido em todas as outras aulas, ele só atingiria 57,4% de frequência
geral do curso. O percentual de presença para aprovação, no entanto, conforme regras
da universidade, é de 75% em cada atividade. O rastreamento de informações mostra
que de 61 dias de aula, em 26 o médico não poderia estar presente porque cumpria
viagens a trabalho.
O Portal Transparência não detalha em todos os casos o percurso das viagens. Mas só
em quatro das 26 jornadas a capital gaúcha consta como um dos destinos de Hêider. Se
considerada a possibilidade de que ele tenha conseguido estar em sala de aula durante
algum destes compromissos oficiais, o percentual de ausência, por conta de viagens a
trabalho, cairia dos 42,6% para 36% - ainda assim, a presença estaria aquém da exigida
para aprovação.
Outro dado curioso é que mesmo diante deste cenário, os registros no histórico de
Hêider apontam 100% de frequência em sete de 13 disciplinas oferecidas em Porto
Alegre. E mais: indicam que ele foi um aluno nota 10, já que passou com conceito A em
todas as matérias. As informações constam do histórico escolar do aluno que tem data
de 12 de março de 2014.
A UFRGS e a coordenação do mestrado defendem que o médico preencheu todas as
exigências para conquistar o título de mestre. Também traduzem a importância que
Hêider, 38 anos, tem perante a instituição.
– Ele foi diretor de atenção básica do Ministério da Saúde. Conheço ele como
autoridade nacional. O encontrei quando buscava estabelecer convênios para a
universidade, para a atenção básica, em cima das negociações do Hospital
Odontológico. A gente quer uma parceria nesse campo, com o Ministério da Saúde. E o
Hêider tem uma expertise enorme. Ele pode compensar as atividades de aluno mediante
trabalhos, seminários. A pós-graduação tem essa elasticidade de assimilar as
experiências dos alunos para estabelecer um programa melhor ainda – diz o vice-reitor,
Rui Oppermann.
A vice coordenadora do mestrado em Saúde Coletiva, Stela Nazareth Meneghel,
pondera que eventuais queixas podem ter surgido por ressentimento:
– Na pós-graduação muitas experiências – tanto um congresso quanto um seminário –
podem compor parte da carga horária. Isso significa que nem todos vão ter os mesmos
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conteúdos dentro da carga horária total. Para um aluno que ficou em sala de aula 30
horas presenciais, se o outro teve 15 horas em outro local, ele pode se sentir ressentido,
sim. A gente vive numa sociedade extremamente competitiva, individualista.
Sobre o desempenho de Hêider, Stela garante ter sido o suficiente para aprovação dentro
das regras.
– Posso assegurar que ele teve frequência, não 100%, mas a mínima nossa, que é 75%,
para as (disciplinas) obrigatórias. Algumas foram feitas condensadas, sexta e sábado, até
domingo. Ele teve frequência mínima nas obrigatórias. É um excelente profissional, nos
sentimos honrados de ter entre nossos alunos profissionais do Ministério da Saúde, isso
significa mais um selo de avaliação e de validação da nossa universidade e nosso
mestrado.
A boa relação entre UFRGS e Ministério da Saúde é inegável. Uma das iniciativas que
marcam essa parceria é a Rede Governo Colaborativo em Saúde. A coordenação
nacional do projeto é feita na UFRGS, sob responsabilidade do professor Alcindo Ferla,
orientador de Hêider na pós-graduação.
Hêider ingressou no Ministério da Saúde em 2011 para dirigir o Departamento de
Atenção Básica. Desde abril de 2014, ocupa o cargo de secretário de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde, setor que gerencia o Mais Médicos. Ferla, e o
professor Ricardo Burg Ceccim, coordenador do mestrado, também tiveram atuação no
Ministério da Saúde. Mesmo admitindo a relação anterior com os dois, Hêider refuta
que tenha sido favorecido no curso:
– Atualmente, como as demais secretarias do Ministério da Saúde, posso ordenar
despesas com universidades e, claro, essas cooperações são realizadas com as
universidades públicas. A secretaria que dirijo se relaciona com mais de 80
universidades. Considero um absurdo tentar relacionar minha atuação pública enquanto
gestor com qualquer tipo de favorecimento no programa de pós-graduação, tendo eu
prestado concurso, cumprido todas as regras do programa e tendo produzido cinco
artigos e um capítulo de livro, quando a média do número de artigos da maioria dos
demais alunos do mesmo programa foi de um artigo submetido.
A coordenação do mestrado admite que Hêider pode não ter estado sempre presente,
mas ressalta que normas permitem que alunos completem a carga horária em até 100%
com atividades externas, a distância, a critério do professor. É o que diz o parágrafo 3º
do art 43 do regimento interno do curso: “O aluno deverá ter, no mínimo, 75% de
frequência na carga horária prevista em cada atividade de ensino a que se matricule,
podendo a mesma ser demonstrada por diferentes atividades de aprendizado a distância,
a critério do professor”. Parte deste trecho do regimento, no entanto, foi publicada
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somente em 26 de agosto de 2014, quando faltava dois dias para Hêider defender sua
dissertação. A regra em vigor antes não continha a parte “podendo a mesma ser
demonstrada por diferentes atividades de aprendizado a distância, a critério do
professor”. Gestores da universidade com os quais ZH conversou dizem estranhar a
construção da norma, que deixa a avaliação para compensações a critério direto do
docente.
Quanto ao prazo de validade do regimento, Ceccim garante que a norma é retroativa e
tem valor para alunos matriculados a qualquer tempo.
– O fundamental é que o aluno nunca perde direitos, pode apenas adquiri-los – diz
Ceccim.
Zero Hora pediu à UFRGS uma manifestação sobre novas normas (o regimento interno
de um curso) valerem retroativamente, ampliando benefícios.
Conforme a assessoria de imprensa, “não há norma sobre poder ou não retroagir (nem
seria pertinente que houvesse, pois seria tão abrangente e genérica a ponto de torná-la
ineficaz). Pensemos sobre a retroatividade da norma: há contextos em que pode e deve
retroagir, como para corrigir distorções de outra norma, por exemplo. Uma norma sobre
esse tema não seria capaz de contemplar todas as possibilidades, então não seria
possível editá-la. Diante desse cenário, o que ocorre é a análise caso a caso. Sobre o
regimento, é possível que ele tenha efeitos retroativos, sim, desde que essa decisão seja
tomada por um colegiado, e desde que as novas normas não visem ao prejuízo dos
estudantes.”
Se a carga horária de disciplinas do mestrado em Saúde Coletiva podia ser completada
em até 100% fora de aula, a regra não estava clara para todos.
– Não tive conhecimento da possibilidade de alguém poder completar disciplinas com
atividades externas – garante uma aluna do mestrado, pedindo preservação do nome.
A própria resolução nº 01/2013 do mestrado em Saúde Coletiva, apresentada pela
coordenação para validar a informação de que os alunos podem compensar aulas com
seminários, dá limites. O texto diz que obtenção de créditos por publicação científica,
participação em eventos científicos e apresentação de conferências e palestras não pode
ultrapassar 55% dos créditos previstos no curso. Além disso, há regras formais para a
educação a distância.
Nesse quesito, a UFRGS segue a Legislação Federal. O artigo 1o do Decreto no
5.622/2005 define a Educação a Distância como “modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
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utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”. Mas
é preciso lembrar: o curso em questão é presencial.
O mestrado em Saúde Coletiva teve atividades desenvolvidas entre o segundo semestre
de 2012 e o segundo semestre de 2014. As aulas foram ministradas em dias e horários
variados, algumas, com períodos o dia inteiro, outras só pela manhã ou à tarde. Também
quinzenais e aos sábados.
– O comentário sobre ele não aparecer nas aulas era geral. Mas ninguém levou adiante
por temer problemas com professores – conta uma colega de Hêider no mestrado, que
não se identifica por receio de represálias dentro da escola.
O mal-estar de alunos em relação à ausência de Hêider era tanto que docentes chegaram
a levar informações a gestores, mas não houve apuração oficial do caso. A partir das
suspeitas, a reportagem fez uma busca para verificar se as ausências se confirmariam.
Com pedido pela Lei de Acesso à Informação, obteve junto à UFRGS a grade de
disciplinas e de horários oferecidos para o mestrado em Saúde Coletiva. Com o registro
de disciplinas em que Hêider se matriculou a cada semestre, a partir do histórico,
também foi possível cruzar informações com dados sobre viagens feitas por ele pelo
Ministério da Saúde.
A coordenação do mestrado diz que as informações do histórico “não correspondem”
100% ao histórico do aluno, mas se negou a informar o teor do documento, alegando
sigilo. A vice coordenadora também disse não ser possível revelar o percentual de
atividades externas feito por Hêider para compor carga horária. Questionado sobre
como o aproveitamento dessas atividades é demonstrado no histórico do aluno (se seria
como validação, por exemplo), o coordenador do mestrado afirmou que isso “não
aparece no histórico, fica expresso pelo conceito final”.
– Na pós, não há regra geral. Tem de cumprir créditos, que incluem atividades, que
podem ser presenciais ou não. A grande maioria é presencial, mas ele pode ganhar
créditos de outra forma. Seminários, trabalhos – afirma o vice-reitor Oppermann.
Mas se a grande maioria do que tem de ser cumprido é presencial, Hêider realmente não
teria como tê-lo feito em função dos compromissos pelo Ministério. A reportagem
também fez levantamento a partir da grade completa de disciplinas oferecidas no curso
_ sem levar em conta apenas as disciplinas em que Hêider foi aprovado e que constam
do histórico datado de março. Ao cruzar as datas de aulas de quatro semestres (de
2012/2 a 2014/1, com exceção de quatro disciplinas que não tinham descrição dos dias
de aula) com viagens do médico, apurou que em pelo menos 35,1% dos dias ele estaria
impossibilitado de estar presente em sala de aula.
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UFPR É USADA PARA DRIBLE EM LICITAÇÕES NO
DNIT E NA PETROBRAS
A Petrobras e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) vêm
usando a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para driblar licitações públicas –
sobretudo em obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Enquanto um
núcleo restrito de professores recebe bolsas polpudas para análises técnicas que
deveriam ser contratadas por concorrência, mais da metade das verbas vai para as mãos
de empresas e profissionais externos, subcontratados em um processo pouco
transparente.
E não é pouco: 24 acordos analisados movimentaram R$ 74 milhões. Só com o DNIT,
os convênios passam dos R$ 58,8 milhões. São operacionalizados por um único núcleo:
o Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), vinculado ao
Departamento de Transportes da UFPR, e sediado em uma sala de aula comum do
Centro Politécnico. A maioria dos serviços diz respeito a obras realizadas em estados
distantes – como Mato Grosso do Sul, Bahia, Tocantins e Manaus – onde a UFPR
sequer tem estrutura.
A parceria com a Petrobras mantém pelo menos 11 acordos, que somam R$ 15 milhões.
Estes, por sua vez, estão pulverizados em diferentes departamentos. Outro convênio
com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) – orçado em R$ 2,2 milhões – segue
os mesmos moldes.
Conforme a Lei de Licitações, o poder público é dispensado de concorrência ao fazer
acordos com instituições de ensino. Mas um acórdão do Tribunal de Contas da União
(TCU) e outra lei federal (a 8.958) proíbe subcontratar “as parcelas mais relevantes” do
objeto. A questão é que o índice de terceirizações nesses convênios tem ultrapassado
com folga os 50% do volume financeiro dos projetos. É como se a UFPR tivesse atuado
como uma agenciadora, repassando serviços a empresas e profissionais. Ao mesmo
tempo, o grande índice de subcontratações torna difuso o benefício acadêmico na
parceria. Por exemplo, a universidade recebeu do Dnit R$ 1,8 milhão para atuar no
projeto conhecido como Passo do Jacaré, em Mato Grosso do Sul. Mais de 53% deste
valor (R$ 983,9 mil) foram destinados a outras empresas.
PROFESSORES TERIAM LUCRADO R$10 MILHÕES
Um contrato de R$ 17 milhões entre a Petrobras e a Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro (Unirio) é alvo de investigação pelo Ministério Público Federal no Rio
de Janeiro (MPF-RJ). Entre as irregularidades apontadas pela Controladoria Geral da
União (CGU), estão o fato de que seis professores de dedicação exclusiva da
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universidade recebiam também como pesquisadores-bolsistas e sócios de empresas
subcontratadas sem licitação, faturando quase R$ 10 milhões, segundo documentos a
que o jornal O Globo teve acesso desde 2012.
Em 2008, a Unirio e a Petrobras firmaram um convênio de R$ 17,16 milhões para
executar um Projeto de Desenvolvimento de Metodologia e Técnicas de Modelagem em
Processos de Negócios e Administração de Dados. As obrigações junto à estatal foram,
então, assumidas pela Fundação de Apoio e Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de
Medicina e Cirurgia e ao Hospital Universitário Gaffrée Guinle (Funrio).
A partir daí quatro empresas foram subcontratadas. Todas tinham, como sócios,
professores da Unirio, com dedicação exclusiva, que faturaram cerca de R$ 2 milhões.
Cada um dos seis professores envolvidos, segundo a CGU, teria recebido R$ 907.290
em bolsas como pesquisadores sêniores durante os 48 meses do projeto.
NA UFSC, BRECHAS ABERTAS
Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) são movimentados cerca de R$
195,8 milhões pelas quatro principais fundações que atuam no maior campus do Estado,
em Florianópolis, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). O volume é
grande, mas a transparência, não: órgãos de controle apontam falhas na prestação de
contas, consideradas brechas para atos irregulares.
A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) é a de maior
volume financeiro no Sul do país – em 2014, teve R$ 137,7 milhões em despesas
executadas. É investigada tanto pelo Ministério Público Federal quanto pelo Ministério
Público de Santa Catarina por irregularidades na aplicação de verba pública em
repartições da universidade. A averiguação é por suposto fornecimento de “bolsas
permanentes” de pesquisa e extensão a professores com dedicação exclusiva à
universidade. De acordo a promotoria, os recursos repassados podem ter se tornado
rotineiros, funcionando como uma espécie de salário fixo aos beneficiários, o que
contraria a lei.
O mais recente relatório da regional catarinense da Controladoria Geral da União
(CGU), referente às contas da UFSC de 2013, assinala uma série de pontos de atenção.
Entre as recomendações estão o impedimento de novos contratos e convênios com
entidades inadimplentes e mais transparência nas informações sobre projetos em
andamento. A CGU também alerta que a UFSC descumpre hoje a legislação por não
atualizar os dados no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv), um sistema
digital para o controle de transferências de recursos.
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O QUE DIZ A FAPEU
O superintendente da Fapeu, Gilberto Vieira Ângelo, disse que o processo no MP só é
iniciado após a aceitação de um promotor e afirma desconhecer que isso tenha
acontecido. Segundo ele, a fundação não foi notificada em nenhum momento pela 25a
Promotoria de Justiça a respeito do processo em andamento, tampouco foi convocada a
prestar qualquer tipo de esclarecimento.
– As bolsas são pagas dentro da lei, sempre vinculadas a projetos. As pessoas podem
receber bolsas, mas, encerrado o projeto, ela acaba. Toda a relação que envolve
professores, técnicos e estudantes é pública e consta no nosso portal de transparência –
disse o superintendente.
“Os ajustes estão em andamento”
ENTREVISTA
De que forma a UFSC tenta solucionar problemas de transparência nas contas?
Quanto às bolsas, desde 2012 nós desenvolvemos um sistema que pega os salários de
cada professor através do CPF para que cada fundação tenha elementos credenciados
para evitar que o valor ultrapasse o teto. Anterior a este sistema, temos processos em
andamento, no qual alguns professores estouraram o teto dos servidores e agora estamos
tentando corrigir isso através de processos administrativos, levantados pela CGU, e nós
encaminhamos para que eles devolvessem o dinheiro ou justificassem. Está tudo em
processo de análise. Como envolve direito administrativo e há amplo direito de defesa,
não posso fornecer mais detalhes a respeito disso. Em relação à transparência dos
convênios, estamos caminhando para usar o Siconv, com as notas na internet. Existe
uma resistência das fundações porque você precisa ficar online prestando conta. Temos
diversas prestações de conta, por volta de 350 convênios e contratos em andamento pela
pró-reitoria de administração.
A UFSC peca em lançar os dados no Siconv. Qual a estratégia de aprimoramento?
Através de uma resolução vamos prever como as prestações de contas deverão ser feitas
e possivelmente será fixado o encaminhamento dos dados para este sistema (Siconv).
Atualmente as fundações disponibilizam os dados. Nós temos alguma coisa dentro da
Proad-UFSC, mas para nível de acesso, você não assegura que as informações estarão
completamente acessíveis. Por isso, temos que estabelecer o encaminhamento para um
sistema único. Está em andamento.
Quais os avanços da universidade em função dos apontamentos da CGU?
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De 2012 para cá, reduzimos de cerca de 186 recomendações da CGU para 106. E
acreditamos que até o final desta gestão iremos chegar a um número mínimo dessas
recomendações. Nós temos trabalhado em vários aspectos. Na transparência, na
prestação de contas, no patrimônio, este que sempre foi um problema para a
universidade.
“As informações devem ser públicas”
ENTREVISTA
No último relatório referente ao exercício de 2013, a CGU apontou falhas de
transparência na UFSC. De lá para cá, a universidade tem apresentado melhoras?
Primeiramente, cabe ressaltar que esta Controladoria está realizando o acompanhamento
do atendimento das recomendações constantes dos relatórios de auditoria. Algumas
falhas apontadas no citado relatório são recorrentes, tendo sido identificadas em
exercícios anteriores e que ainda não foram resolvidas pela unidade.
Num cenário hipotético e ideal, o que a UFSC e as fundações de apoio deveriam
providenciar para ter maior transparência?
A plena divulgação dos projetos por parte da UFSC e das fundações de apoio permite
maior transparência ativa, facilitando o acompanhamento das partes interessadas e pela
sociedade. A universidade, por meio do Órgão Colegiado Superior, deve tornar públicas
as informações sobre sua relação com a fundação de apoio, explicitando regras e
condições, bem como a sistemática de aprovação de projetos, além dos dados sobre os
projetos em andamento, tais como valores das remunerações pagas e seus beneficiários.
Cabe destacar, ainda, que, nos projetos desenvolvidos por meio das Fundações de
Apoio, estas também são responsáveis pela divulgação dos instrumentos contratuais,
relatórios de execução dos contratos, relação de pagamentos e outras informações
necessárias para a transparência dos gastos.
Quais são os fatores prioritários para impedir a falta de transparência?
De um modo geral, pode-se dizer que é necessário o cumprimento integral da legislação
já existente. A Lei no 8958, de 20 de dezembro de 1994, regulamentada pelo Decreto
7.423, de 31 de dezembro de 2010, já traz uma série de obrigações tanto para as
instituições federais de ensino quanto para as fundações de apoio.
EM SÃO PAULO, FUNDAÇÕES SÃO QUESTIONADAS
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O Estado de S. Paulo
Negócios paralelos, que confunde as esferas pública e privada, têm colocado as três
universidades estaduais de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – na mira de tribunais
de contas, Judiciário e Ministério Público. Intermediações de convênios federais com
terceirização de serviços, aluguel de espaço público, gestão de verbas da própria
universidade e cobrança de taxas de administração são algumas das irregularidades
envolvendo a atuação de fundações privadas ligadas às universidades. A cobrança por
cursos continua ganhando espaço.
Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as atribuições e a gestão de recursos
de uma fundação privada se misturam com as da própria instituição. A Funcamp
gerencia almoxarifados, reforma e gere hospitais (há um convênio no valor de R$ 711
mil com o Hospital das Clínicas) e cobra taxa de administração de 6%. São atividades
não permitidas e distantes da finalidade da fundação. A Funcamp também recebeu
recursos originários da universidade, como taxas de inscrição em vestibulares, de
formaturas, comercialização de livros, publicações de periódicos, venda de
camundongos, softwares, mudas, plantas e realização de eventos.
Praticamente toda atuação da Funcamp foi considerada irregular pelo Tribunal de
Contas do Estado (TCE) no fim do ano passado – seria uma “terceirização exagerada”.
O convênio feito para tocar as atividades é prorrogado desde 1987, o que por si só já
viola a legislação.
Uma das principais fundações de apoio à USP, a FUSP, foi questionada pela
Controladoria Geral da União (CGU) em dezembro. Ela é titular de um convênio com o
Ministério da Cultura (MinC) para o projeto da Incubadora Tecnológica de
Cooperativas Populares (ITCP). Além de intermediar o serviço, o que é ilegal, a FUSP
ainda subcontrataria uma ONG, chamada Capina, para o projeto de economia criativa.
Também cobrava um aluguel pelo uso de um dos espaços da universidade, no valor de
R$ 79 mil. Depois que a CGU reprovou o convênio, de R$ 502 mil, a União congelou o
repasse do MinC. A USP informou que trabalha para avançar com a proposta,
argumentando que a “interrupção tem acarretado desmobilização da equipe e dos
empreendimentos”.
PM suspeito de matar menino no Alemão depõe segunda
Esperado desde quinta-feira na Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro, o
policial militar da UPP do Complexo do Alemão que admitiu que pode ter atirado no
menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, e está de licença médica, só vai prestar
novo depoimento à especializada nesta segunda-feira, disse seu advogado, Rafael Abreu
Calheiros. Neste dia, ele passará também por reavaliação de médicos da PM.
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Calheiros defende ainda os outros três soldados da UPP do Alemão que encabeçavam
um grupo de PMs que avançava pela comunidade do Areal, onde Eduardo foi morto. O
grupamento era integrado por mais oito policiais do Choque. Conforme o advogado,
esses três clientes já foram ouvidos pela segunda vez por investigadores da DH. Todos
estão afastados dos cargos.
Apenas dois soldados admitiram à Polícia Civil que atiraram durante a ação. De acordo
com o advogado, foram três disparos, e o último deles seria o único efetuado pelo PM
que ainda será ouvido pelos investigadores.
Calheiros negou que o soldado já tenha prestado o depoimento e disse que cápsulas de
projéteis no local do crime não foram levadas por PMs, como teria sido relatado por
moradores. A defesa reforçou que havia confronto com bandidos quando Eduardo foi
morto.
Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini
BOLA DE NEVE
O secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinubing, tem dado uma aula sobre
relacionamento com a mídia. Não foge das entrevistas e fala abertamente sobre os
problemas financeiros enfrentados neste início de novo governo com a queda na
arrecadação. O duro, no caso da sua pasta, é explicar como o Estado já acumula uma
dívida de R$ 30 milhões com a Organização Social contratada para gerenciar o Samu
em tão pouco tempo. Afinal, não era a panaceia para todos os problemas do setor?
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O secretário da Educação, Eduardo Deschamps, leu a entrevista publicada no Diário Catarinense do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Ao cumprimentar Ribeiro, por telefone, já agendou uma audiência em Brasília na próxima terça-feira para alinhar projetos de Santa Catarina com o governo federal. DINAMITE PURA VOLTARAM COM TUDO OS ATAQUES A CAIXAS ELETRÔNICOS COM QUADRILHAS VIOLENTAS NO ESTADO E EM TODO O SUL DO PAÍS. UM DOS BANDOS INVESTIGADOS SERIA DO PARANÁ E TEM AGIDO NO PLANALTO NORTE CATARINENSE COM FUZIS, SITIANDO CIDADES DE MADRUGADA E FAZENDO OS POLICIAIS DAREM MARCHA A RÉ, COMO ACONTECEU EM SANTA CECÍLIA NO COMEÇO DESTE MÊS. PEDRAS ROLAM
A polícia já identificou a causa da onda de crimes que atinge a região de São Joaquim
nos últimos meses: com a chegada da temporada de colheita da maçã, pelo menos 2 mil
trabalhadores temporários são contratados. A maioria vem de outros Estados e tem
baixo nível de qualificação. Só que o combustível da violência não é a origem humilde
dos empregados, mas o crack – uma epidemia na Serra.
PAPO RÁPIDO
Roberto Zardo
Diretor técnico do Excelência SC – Movimento Catarinense pela Excelência. Na
próxima quarta-feira, ele fala sobre crise, gestão e competitividade a empresários no
Centrosul, em Florianópolis
A crise virou assunto em todas as rodas, e a preocupação é generalizada. O monstro é
feio mesmo ou há exagero de pessimismo?
Como todas as coisas na vida sempre temos, pelo menos, dois lados em qualquer
situação. Crise para uns, oportunidades para outros. Outro aspecto essencial é que a
humanidade deu saltos significativos após vivenciar crises, na maioria das vezes
profundas. Talvez o exemplo marcante tenha sido a Segunda Guerra Mundial, que
trouxe destruição, mortes e outros dramas importantes, mas também abriu espaços para
que ideias e invenções significativas fossem desenvolvidas e disponibilizadas para
todos. Acreditamos que, se encararmos a crise como inerente ao desenvolvimento da
humanidade e por conseguinte das organizações e pessoas, as possibilidades de
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crescermos e aprendermos é enorme.
Como as empresas devem agir para sobreviver e até crescer em tempos de turbulência?
Pessoalmente não acredito em fórmulas mágicas. Acredito no planejamento e na
execução de ações transformadoras. Outra crença chave é a utilização de metodologias
apropriadas. Por exemplo, o uso de modelos de excelência em gestão – o MEG
disseminado em SC pelo ExcelênciaSC. Esses modelos possibilitam às pessoas que
dirigem qualquer tipo de organização uma visão sistêmica e voltada para a obtenção de
resultados sustentáveis. A turbulência pode ser um “motivador” para que as
organizações possam sair da mesmice e do comodismo para buscarem soluções criativas
e agregadoras de valor para todas as partes interessadas.
Diário Catarinense – coluna Visor – Moacir Pereira
EDUARDO: LUIZ HENRIQUE SERÁ CANDIDATO
Estão cada vez mais estremecidas as relações entre o governador Raimundo Colombo
(PSD) e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB). As conversas reservadas
entre as duas principais autoridades de Santa Catarina têm sido fora do tom, algumas até
ríspidas. Situado entre o grupo do PSD que vai ocupando espaços políticos e entre as
cobranças do PMDB de que acordos políticos não estão sendo respeitados, Raimundo
Colombo vai empurrando com a barriga, em seu conhecido estilo de conciliador.
O PMDB, contudo, já começou a reagir. Aliou-se às oposições para derrubar vetos de
Colombo e sepultou a Medida Provisória 198, obrigando na prática o governo a abrir
negociações com os professores em greve.
A movimentação intensa do presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merisio, e
seu grupo do PSD, executando uma estratégia política de olho na sucessão estadual,
coloca o PMDB em alerta maior.
O presidente licenciado do diretório estadual, Eduardo Pinho Moreira, vem dando
respostas contundentes sobre negativas de Colombo de cumprir promessas e também de
avalizar os ímpetos do grupo pessedista.
Moreira enfatizou e repetiu: “O PMDB terá candidato ao governo em 2018. Será o
senador Luiz Henrique. É consenso no partido. Ele está animado. Sou e serei o principal
incentivador da candidatura.”
O vice articula-se com o PSDB para garantir seu apoio ao projeto.
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O trem
Depende apenas do Ibama o licenciamento ambiental para recuperação do trecho Mafra-
Porto União e funcionamento do Trem do Contestado. O deputado Antônio Aguiar
(PMDB) reuniu-se em Brasília com o Ibama, ANTT e concessionária ALL. O projeto
turístico é antiga reivindicação do Planalto Norte. O trecho integral tem 12,6 km,
ligando Três Barras a Canoinhas, com paisagens exuberantes.
-
A DOAÇÃO
Todos os equipamentos da UTI do Hospital OASE (Ordem Auxiliadora das Senhoras
Evangélicas) de Timbó estão sendo doados por um vitorioso executivo de Jaraguá do
Sul. Conhecido por extraordinárias doações que faz a hospitais, grupos filantrópicos,
organizações socais, divide generosamente sua riqueza sempre com uma condição: não
ter o nome divulgado. É outro extraordinário benemérito de Jaraguá do Sul.
NO STJ
A DENÚNCIA IMPETRADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
CONTRA O ENTÃO VICE-GOVERNADOR LEONEL PAVAN (PSDB) CONTINUA
TRAMITANDO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. É RELATADA PELO
MINISTRO NÉFI CORDEIRO. ATÉ AGORA NÃO HOUVE SEQUER REJEIÇÃO
OU ACOLHIMENTO DA DENÚNCIA DE RECEBIMENTO DE SUPOSTA
PROPINA DE EMPRESÁRIO DO SETOR DE COMBUSTÍVEIS. A DENÚNCIA FOI
IMPETRADA EM DEZEMBRO DE 2009
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FORTALECIDOS
O senador Dário Berger (PMDB) e o vereador Tiago Silva (PDT) ficaram mais fortes na
administração Cesar Souza Junior (PSD). O prefeito garantiu antes da posse que não
nomearia nenhum vereador. Promoveu a reforma administrativa, criou a Secretaria de
Defesa do Consumidor só para entregá-la a Tiago Silva. Objetivo: garantir maioria na
Câmara Municipal.
CURTAS
O procurador de Justiça, Lio Marin, ainda não integra o Conselho Nacional do
Ministério Público. A eleição será segunda-feira.
Duas mudanças na Secretaria da Administração do Estado. O novo diretor de Gestão do
Patrimônio é Túlio Tavares. E a jornalista Taiana Cardoso de Oliveira assumiu a
Assessoria de Imprensa de João Matos.
EMPREGOS
As cidades de Joinville, Florianópolis e Blumenau devem gerar mais de mil postos de
trabalho este ano apenas nos setores de tecnologia da informação e da comunicação em
SC. A expectativa é de que sejam 1,5 mil novas vagas, sendo que 600 já estão abertas e
outras 900 serão criadas nos próximos meses. Os dados são da Associação Empresarial
de Joinville.
EM CAMPANHA
O ex-deputado Paulo Bornhausen (PSB), um dos principais apoiadores da Volvo Ocean
Race, marca presença nestas duas semanas em Itajaí para acompanhar as atividades
esportivas, educativas e culturais da mais famosa regata do mundo. Montou
apartamento em Itajaí, ampliou reuniões e contatos. Deve transferir o domicílio eleitoral
em setembro para concorrer à prefeitura em 2016.
OS EXEMPLOS
O PRESIDENTE DA ACIF, SANDER DE MIRA, FEZ UM EMOCIONADO
DISCURSO NA SOLENIDADE DA ASSEMBLEIA, COMEMORATIVA DO
CENTENÁRIO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE
FLORIANÓPOLIS, QUE TRANSCORRE DIA 13 DE MAIO. PROCLAMOU:
PRECISAMOS PRATICAR O QUE EXIGIMOS DAS AUTORIDADES E DOS
POLÍTICOS, AGINDO COM ÉTICA, HONESTIDADE E COMBATENDO A
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CORRUPÇÃO. NAS GRANDES DECISÕES E NAS ATIVIDADES MAIS SIMPLES
DA VIDA.
Diário Catarinense – coluna Visor – Estela Benetti
Quanta Previdência cresce 42%
Uma das entidades de previdência complementar mais bem administradas do
país, a Quanta Previdência Unicred, fundada há 10 anos por iniciativa do médico
pediatra Euclides Reis Quaresma, então presidente da cooperativa de crédito dos
médicos de SC, administra hoje dois planos, o Precaver, de profissionais de
saúde e outros, e o Ciadprev, da igreja evangélica assembleia de deus. Ano
passado, a Quanta atingiu R$ 1 bilhão em reservas, com crescimento anual de 42
%, informa Quaresma (foto) que segue à frente da entidade.
A Quanta Previdência acaba de alcançar R$ 1 bilhão em reservas. O que essa
marca significa?
Significa um futuro melhor aos mais de 42 mil participantes das 44 instituidoras
dos planos de previdência complementar administrados pela Quanta em todo o
Brasil. Ao alcançar a histórica marca, em apenas 10 anos de atividades, a
entidade demonstra estar consolidada e fortalecida no mercado. As reservas
acumuladas ainda reafirmam o destaque já obtido por um dos planos, o Plano
Precaver, considerado, na atualidade, o maior plano de previdência associativo
em território nacional, em volume de ativos. Também com a conquista, a Quanta
passa a integrar o seleto grupo composto pelas 80 maiores instituições de
previdência complementar do país, num universo com quase 300 entidades no
setor.
Como surgiu a Quanta e como alcançou atuação nacional?
A Quanta foi criada como entidade fechada de previdência complementar, sem
fins lucrativos, é regida pela Lei Complementar nº 109, de 2001, com objetivo
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de administrar planos de benefícios previdenciários fechados. Foi fundada
oficialmente em 24 de novembro de 2004, em solo catarinense, através da
cooperativa financeira Unicred Central de Santa Catarina, nacionalizando suas
atividades em 2012. É norteada pelos princípios cooperativistas, nos quais as
instituições existem para o benefício de seus cooperados. De 2005 a 2012 o
Plano Precaver manteve como Instituidoras 10 cooperativas Unicred de SC,
Caxias do Sul e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, além de Santos, em São
Paulo. Nos últimos dois anos, com a nacionalização das atividades, passou a
integrar todo o Sistema Unicred Brasil.
Quais planos a Quanta administra e como é possível aderir a eles?
Administramos dois planos de previdência complementar: O Precaver , que tem
41 mil participantes, foi instituído em 2005 pelo Sistema Unicred, exclusivo a
associados das Cooperativas do Sistema Unicred. Para ingressar é preciso
estabelecer vínculo com as cooperativas. O Plano Ciadprev, que conta com 1,2
mil participantes, foi criado em 2010 e instituído pela Caixa de Evangelização
das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus de Santa Catarina e Sudoeste do
Paraná (Ceadesc). É destinado aos obreiros da Assembleia de Deus. Os dois
planos têm reservas previdenciárias formadas por contribuições mensais e/ou
eventuais.
Por que esses planos se diferenciam dos oferecidos por bancos e seguradoras?
Diferente dos planos de bancos e seguradoras, os administrados pela Quanta
combinam dois fatores cruciais quando falamos em investimentos de longo
prazo: segurança e rentabilidade diferenciada. Os planos instituídos pela Quanta
são formatados em contas individuais de previdência, um dos modelos mais
seguros do mundo, o que garante aos participantes a preservação e utilização de
toda sua reserva, não existindo o mutualismo presente nos planos de bancos e
seguradoras. Nosso planos têm taxas de administração muito baixas, permitindo
maior rentabilidade, saldos e rendas. Outros diferenciais são as coberturas de
risco que garantem proteção financeira individual e familiar desde a contratação
e repasse integral da rentabilidade líquida.
Qual foi a evolução dos planos da Quanta no último ano?
Em 2014, o crescimento patrimonial da Quanta Previdência Unicred foi de 42%,
considerando os dois planos administrados, alcançando R$ 1 bilhão de reservas
previdenciárias já no começo de 2015. Em 2014, a Quanta recebeu 7.673 novos
participantes, um crescimento de 24% de planos ativos na entidade frente ao ano
anterior.
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Em que são investidos os recursos dos participantes?
Majoritariamente estão alocados em títulos públicos federais e títulos privados
de instituições financeiras de primeira linha. Os títulos de crédito seguem uma
rigorosa política de ratings, sendo aceitos na carteira apenas títulos classificados
como Grau de Investimento por agências internacionais. Também possui uma
parcela dos recursos investidos em fundos de ações, fundos imobiliários e
fundos de investimentos em participações destinados ao desenvolvimento
florestal.
O Postalis, fundo de pensão dos servidores dos Correios teve um rombo superior
a R$ 5 bilhões em função de compra de títulos da Argentina, Venezuela e outros
problemas. Por que a Quanta oferece mais segurança?
Porque tanto o modelo quanto a gestão dos planos da Quanta são diferentes do
fundo de pensão citado. Por isso não existe a possibilidade de que tenhamos
déficits pela gestão de investimentos das reservas dos participantes e as
alocações financeiras são feitas conforme limites e critérios estabelecidos nas
políticas de investimentos que todos os participantes podem acessar e
acompanhar.
Por que é importante investir cedo em previdência complementar?
Quanto mais cedo as pessoas começarem a investir melhor para a conquista e
manutenção da qualidade de vida no futuro. Hoje, o Brasil tem 14,9 milhões de
pessoas acima de 65 anos. Em 2060 serão 58,4 milhões de idosos, 26,7% da
população. A matemática da longevidade desafia diretamente a Previdência
Social. Estima-se que entre os aposentados brasileiros apenas 1% se mantém
com seus próprios recursos; 25% continuam trabalhando; 28% dependem de
caridade; e 46% dependem de parentes. Esses números preocupantes
demonstram a importância do planejamento da aposentadoria e da previdência
complementar.
Diorgenes Pandini
Os planos instituídos pela Quanta são formatados em contas individuais de
previdência, um dos modelos mais seguros do mundo, o que garante aos
participantes a preservação e utilização de toda sua reserva.
Estima-se que entre os aposentados brasileiros apenas 1% se mantém com seus
próprios recursos; 25% continuam trabalhando; 28% dependem de caridade; e
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46% dependem de parentes. Esses números preocupantes demonstram a
importância do planejamento da aposentadoria e da previdência complementar.
Diário Catarinense – coluna Visor – Cacau Menezes
Santa Catarina vive um excelente momento econômico. Em 2014, foi o Estado que
mais abriu vagas de empregos, de acordo com o dados do Ministério do Trabalho.
Repetiu a dose no primeiro trimestre de 2015. O governador Raimundo Colombo tem
destacado, em seus pronunciamentos, que o ano será difícil por causa do ajuste fiscal do
governo federal, mas é importante vencer esta fase. Não dá para só ficar reclamando da
crise, quando as empresas catarinenses estão abrindo vagas, destaca.
Colombo lembra o excelente momento vivido pelas agroindústrias com as exportações
de carne suína para o Japão. Reclama que a própria mídia tem carregado as tintas no
excesso de notícias negativas nos noticiários. “O que é bom quase não tem espaço”,
constata.
CULPANDO A MÍDIA
RUI BORBA Gaúcho, inteligência excepcional, formado em Direito no RS, estudou na
Alemanha finanças e tributação, Rui Borba, que foi preso essa semana no Rio de
Janeiro, suspeito de desviar mais de R$ 16 milhões da prefeitura de Búzios (RJ), onde
era secretário de Planejamento, chegou a Santa Catarina a pedido do governador
Peracchi Barcelos durante a gestão de Antonio Carlos Konder Reis. Concebeu o sistema
Codesc para o sistema financeiro catarinense. Em 1979/80, foi diretor da Ibrasa/BNDES
no Rio de Janeiro. De lá, foi presidir o BRDE em Porto Alegre, em 1980/81. Depois foi
para a iniciativa privada como diretor financeiro do Grupo Perdigão, entre 1983/92.
Aposentado, mudou-se para Búzios, onde fundou o Jornal Primeira Hora. Fluente em
alemão e inglês, destacou-se em todas as posições que ocupou pela competência e
retidão. Até que...
MACONHA NA REDE
A Apple, que adota rigorosas regras na App Store para que a ordem seja mantida entre
os desenvolvedores, optou por trazer de volta o aplicativo MassRoots, que gerou uma
grande polêmica no mundo da tecnologia por tratar de um assunto não tão convencional
para a maioria das pessoas: a cannabis. O aplicativo foi removido da App Store em 4 de
novembro de 2014, e agora, meses depois, foi recolocado na loja com a simples
condição de exibir resultados apenas para 23 estados onde a maconha é legalizada. Em
entrevista ao San Francisco Chronicle, Isaac Dietrich, fundador do aplicativo, disse que
a Apple entrou em contato com a empresa para anunciar o retorno. Esse assunto, gostem
ou não, não tem mais volta.
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CAPITAL GAY
Reportagem do site Igay, do portal IG, dá amplo destaque a Florianópolis como destino
turístico para o público LGBT. As praias são citadas como atrativos principais,
principalmente a Mole. A Parada da Diversidade é apontada como o segundo maior
evento da Capital, capaz de reunir 60 mil pessoas. As informações do Igay não
constituem novidade, a não ser a consolidação de Floripa como opção para um
segmento que tem bom gosto e considerável poder aquisitivo.
Sábado 11/04
Sindicato diz não ter acesso a plano de
carreira
O início de entendimento entre a Secretaria da Educação e o sindicato dos professores
(Sinte-SC), esboçado com o encontro entre o secretário Eduardo Deschamps e
representantes sindicais na noite de quinta-feira, parece ter ficado na intenção. Após o
encontro, o governo voltou a afirmar que espera o fim da greve deflagrada em 24 de
março para realmente negociar, enquanto os sindicalistas reclamam de não ter tido
acesso ao anteprojeto do plano de carreira e listam críticas ao pouco que conheceram da
proposta.
Ainda ontem, ofício assinado pelo coordenador de negociações do governo, Décio
Vargas, pedia o retorno dos grevistas às aulas até terça-feira como condição à retomada
das conversas. O sindicato respondeu que tem autonomia para decidir a questão e que
realiza assembleia estadual na próxima quarta-feira.
A questão vai avançar a partir de segunda-feira, quando o secretário vai apresentar a
proposta através de webconferência para gerentes regionais de educação, diretores de
escola e professores. À tarde, será a vez da imprensa, em entrevista coletiva. O Sinte
espera também receber o material, para embasar as decisões da assembleia que pode
selar o destino da greve.
– A assembleia pode determinar o fim da greve, sim, se alguém fizer a proposta e
defender. Mas se não recebermos nada na segunda-feira dificilmente alguém vai fazer
isso – afirma o coordenador do Sinte, Luiz Carlos Vieira.
NOVA PROPOSTA SERÁ ANALISADA
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Na noite de quinta-feira, Deschamps apresentou ao Sinte um resumo do futuro plano de
carreira. Com base na exposição, os sindicalistas apresentaram ontem um documento
questionando pontos da proposta a ser apresentada.
O Sinte admite que foram incluídos pedidos feitos pelo próprio sindicato, como a
manutenção das faixas para profissionais com ensino médio e licenciatura curta no
plano de carreira. Na proposta original, a tabela começava diretamente com
profissionais com graduação. O Sinte entende que a supressão das faixas iniciais pode
fazer com que a longo prazo os profissionais com nível superior recebam o piso
nacional da categoria. Mesmo assim, reclama que a reinclusão foi feita diminuindo os
valores das outras faixas.
– Em vez de definir uma proposta de carreira e depois verificar o custo, o governo faz o
inverso. Diz que tem R$ 200 milhões e parte deles para fazer a carreira – questiona
Vieira.
O ponto que promete mais debate é a incorporação de parte da regência de classe aos
salários dos professores. Dessa forma, o plano de carreira traria aumentos salariais
nominais, mas sem efeitos práticos em parte dos casos. O governo alega que sem
incorporação da regência não é possível descompactar a tabela.
Protestos perdem força na internet
ATOS CONTRA O governo de Dilma Rousseff ocorrem neste domingo em pelo
menos 12 cidades catarinenses, mas número de pessoas confirmadas em eventos
organizados pelas redes sociais é a metade do registrado nas manifestações de
março
Depois de reunir mais de 100 mil pessoas em Santa Catarina no dia 15 de março, as
manifestações contra o governo de Dilma Rousseff (PT) voltam às ruas do Estado neste
domingo. Se no mês passado o movimento ocorreu em pelo menos 18 cidades
catarinenses, o segundo ato é um teste à força das redes sociais e do boca a boca, já que
a mobilização na internet é menor. Desta vez, existem eventos criados no Facebook em
12 cidades e o número total de participantes confirmados não chega à metade do
registrado em março.
Em Florianópolis, há a maior quantidade de pessoas confirmadas: 5,8 mil – quase um
terço dos 16,7 mil que disseram que compareceriam no protesto anterior.
Outros 15 municípios tiveram ações divulgadas na internet, mas sem estimativa de
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participantes.
Em comum, as manifestações recebem o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL),
organização que surgiu após as eleições de outubro do ano passado e que cobra a saída
da presidente do comando do país, responsabilizando-a pelos casos de corrupção na
Petrobras.
ENTIDADES APOIAM MOVIMENTO EM SC
Entidades como a Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis
(Aemflo), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-SJ) de São José e a Federação das
Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) também se organizam e apoiam o
movimento, esperando inclusive uma adesão maior.
– As entidades entenderam que não houve resposta efetiva quanto às manifestações
ocorridas no dia 15. É uma reunião democrática para todos que não estejam de acordo
com algo – diz o presidente da Aemflo e CDL-SJ, Marcos Souza.
O efetivo da Polícia Militar responsável pela segurança da manifestação será o mesmo
do de março, com 210 agentes.
“O combate à corrupção será uma
prioridade”
Empossado ontem à noite como novo procurador-geral de Justiça do Ministério Público
de Santa Catarina (MP-SC), Sandro José Neis, 46 anos, promete mudanças estruturais
para reforçar a atuação contra a corrupção e a impunidade. Na próxima semana, Neis
criará uma coordenação estadual para repressão ao crime organizado como uma das
suas primeiras ações. Leia abaixo a entrevista completa:
Quais são os seus principais objetivos no MP?
Tenho algumas prioridades, uma delas será o combate à corrupção e à impunidade. Isso
deriva da própria vontade popular em face da atuação do Ministério Público.
Como o senhor pretende atuar nestes dois temas?
No que se refere ao combate à corrupção, temos algumas linhas, como a criação de um
grupo especial de moralidade administrativa, com promotores e servidores com
dedicação exclusiva. Este grupo atuaria em promotorias que tenham um volume
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considerável de investigações e em casos de repercussão que exigem rápida resposta.
Hoje nós temos mais de 5 mil casos de investigação envolvendo atos de improbidade
administrativa por parte de agentes públicos em SC. Outro viés é o fortalecimento do
Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Como essas ações demandam investimentos, seria possível fazê-las a curto prazo?
Sim, seria. Já temos essa avaliação financeira. Vamos trocar a lógica da criação de
cargos pelo investimento em TI. A instituição destes novos sistemas de TI permitirá o
deslocamento destes servidores que hoje exercem trabalhos manuais para atividades na
instituição. Nós precisaríamos criar um universo que não é significativo de servidores,
mas uma boa parte será da estrutura administrativa que nos já temos.
E quando isso acontece na prática?
Não há tempo a perder. Espero em seis meses já termos uma nova roupagem
administrativa.
O MP também foi alvo de uma CPI na Alesc por conta da compra de um prédio em um
terreno da Casa Rosa, sem licitação. Qual sua avaliação?
Todas as informações que me chegaram como integrante do colégio de procuradores, e
depois pelo resultado da CPI, mostram que não há nenhum elemento que indique
irregularidade neste contrato, tanto é que a obra está em continuidade. O MP comprou
um prédio, isso é corriqueiro na administração pública. Interessa ao MP pela localização
e vamos ter condições de integrar à sede atual.
Como será a atuação do MP contra o crime organizado?
Para atuar contra o crime organizado precisamos ter mecanismos adequados. Inclusive
verificando a possibilidade de instalação de outros Gaecos, como em Blumenau. A
partir do 1o dia de mandato passaremos a ter um coordenador-geral para todos os
Gaecos. O promotor Alexandre Graziotin, atual coordenador do Gaeco da Capital, será
nomeado o responsável por essa função na próxima segunda-feira.
Em SC temos a necessidade de construção de novos presídios mas existe a rejeição por
parte das prefeituras. Não seria o momento para o MP intervir de uma forma mais
efetiva nesta questão?
Além da falta de vagas para presos condenados temos o mesmo problema na àrea da
infância e juventude. Nessas duas situações pretendemos instaurar um inquérito civil de
âmbito estadual para apurar a responsabilidade do poder público. A construção de
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presídios certamente é necessária e existem pontos de confronto entre poder executivo e
o MP em razão de equívocos na escolha do local adequado.
EDITORIAL
PROSPERIDADE E IGUALDADE, MAS COM
LIBERDADE
A cooperação buscada na Cúpula das Américas deve ir além da economia e
envolver também as grandes questões da democracia.
A 7ª Cúpula das Américas, em andamento no Panamá, está sendo considerada uma
oportunidade histórica para a reaproximação dos povos americanos e para a cooperação
no continente. Nesse contexto, o novo momento diplomático entre Estados Unidos e
Cuba aparece como destaque, mas não se pode esquecer que o governo dos irmãos
Castro na ilha caribenha, assim como o de Nicolás Maduro, na Venezuela, e de Rafael
Corrêa, no Equador, continuam restringindo liberdades individuais que são pré-requisito
para a prosperidade e para a justiça social, entre as quais a liberdade de expressão e de
imprensa.
Venezuela e Equador têm a seu favor o fato de que, apesar dos desmandos de seus
governos, ainda preservam a estrutura básica de uma democracia. Podem, portanto, pela
posição crítica de seus cidadãos, manter intactas as instituições e as leis, para que a
vocação totalitária de quem está no poder não se transforme em autocracia, como ocorre
em Cuba, onde o controle absoluto da política e da economia foi transferido em família,
de um governante para o irmão. A cooperação buscada pelos participantes da cúpula
será parcial se não estender seu alcance às questões políticas.
Essa será a primeira cúpula com a participação de um presidente cubano, o que
demonstra a boa vontade com a evolução dos gestos dos Estados Unidos, no sentido de
levantar o embargo comercial à ilha. Espera-se do governo castrista um gesto concreto
para suspender mecanismos de controle sobre a vida dos habitantes de Cuba, o
encarceramento de políticos e a censura aos que se expressam contra a ditadura.
EM RESUMO
Editorial defende que a pauta da reunião de líderes precisa enfatizar a importância das
instituições e das leis na América Latina.
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Diário Catarinense – coluna Visor – Rafael Martini
ENCALHADOS
Consultor Ernesto São Thiago diz que falta rito administrativo na Prefeitura de
Florianópolis, racional e célere, para pedidos de implantação e de regularização de
rampas para barcos e pequenos ancoradouros, como trapiches e deques náuticos. E
sensibilização dos agentes envolvidos, notadamente na Floram, para a importância
socio-econômica e ambiental de tais equipamentos, definidos como de baixo impacto
ambiental no novo Código Florestal (graças ao relatório do senador Luiz Henrique da
Silveira), sejam eles implantados com intervenção ou supressão de vegetação nativa em
Área de Preservação Permanente.
BEM NA FITA
Equipe de profissionais da TVAL, da Assembleia Legislativa, é finalista do 1o Prêmio
Agricultura Familiar de Jornalismo, instituído pela Unidade de Coordenação de Projetos
da ONU/FAO na Região Sul do Brasil. A reportagem, solicitada pelo mandato da
deputada Ana Paula Lima (PT), após uma visita aos produtores e que documenta o
cotidiano do projeto “Acolhida na Colônia”, foi realizada pelo jornalista Jucinei
Cardoso, com produção de Juliana Warmling, imagens do cinegrafista Guilherme Sella
e edição de Gentil Júnior.
BOAS IDEIAS
Pensando em quem sabe fazer muito e com pouco dinheiro só na base da criatividade, a
ADVB/SC criou uma categoria especial para micro e pequenas no Prêmio Empresa
Cidadã. Para a edição 2015, a entidade, em parceria com o Sebrae/SC, irá facilitar a
inscrição de empresas com este perfil, com taxas subsidiadas e cadastro de cases
simplificado. A inscrição segue até o dia 15 de maio pelo site www.advbsc.com.br.
Diário Catarinense – coluna Visor – Moacir Pereira
GOVERNO SINALIZA NEGOCIAÇÃO
O governo do Estado tomou mais duas medidas que visam distender as relações com os
professores e obter um acordo político para o fim da greve. Depois de revogar a Medida
Provisória 198 e abrir a primeira reunião do coordenador de negociações, Décio Vargas,
com os dirigentes do Sinte, dois novos sinais foram dados pelo governo. O primeiro,
com o ofício encaminhado por Décio Vargas propondo o restabelecimento de
negociações a partir do fim da greve, garantiu anistia aos grevistas, condicionada apenas
ao calendário de reposição das aulas, e pediu uma manifestação até o dia 14 de abril. O
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problema, neste particular, é que o Sinte marcou a assembleia geral para o dia 15 de
abril, às 13h, no Centrosul.
Depois de entregue o ofício na sede do Sinte, o professor Eduardo Deschamps anunciou
o novo gesto político. Outra decisão que também pode contribuir para o fim da greve.
Disse que na segunda-feira terá a proposta do governo com a nova tabela salarial e as
principais reivindicações dos professores, em especial as relativas à equiparação salarial
dos ACTs com os efetivos e a inclusão dos professores de nível médio na carreira. Estas
duas questões foram tratadas na MP 198 e motivaram a mobilização e a greve,
culminando com sua rejeição pela Assembleia Legislativa. A proposta será apresentada
ao Sinte, aos deputados da base aliada e à rede de ensino do Estado.
A semana termina com um cenário bem diferente de seu início.
AMBIENTAL
Técnicos da Fatma que atuam diretamente em licenciamento ambiental estão
questionando nas redes sociais a viagem de uma delegação de sete dirigentes e
servidores da Fundação do Meio Ambiente. Estiveram em Dubai, nos Emirados Árabes,
e depois em Doha, Qatar. Além de questionarem a finalidade da viagem internacional,
condenam outro fato: a missão não tem a participação de técnicos da Fatma.
A MISSÃO
O presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, explicou, em nota no site da fundação, que
o objetivo da viagem é conhecer o sistema de derrocagem no porto de Doha. O método
é considerado pioneiro. Estava prevista também visita a uma refinaria e ao terminal de
armazenagem de açúcar. Foram fazer uma avaliação para subsidiar licenciamentos
similares no Estado. O secretário Carlos Chiodini participa da comitiva.
CONTORNO
DURANTE A PALESTRA QUE PROFERIU A CONVITE DAS ENTIDADES
EMPRESARIAIS DO OESTE, O DEPUTADO GELSON MERISIO (PSD)
ENTREGOU AO PREFEITO JOSÉ CARAMORI (PSD) O PROJETO FINAL DE
ENGENHARIA DO CONTORNO VIÁRIO LESTE DE CHAPECÓ, UMA DAS
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES JUNTO AO GOVERNO ESTADUAL. MERISIO
ANUNCIOU TAMBÉM PARA ESTE ANO INVESTIMENTOS ESTADUAIS DE R$
417 MILHÕES.
Diário Catarinense – coluna Visor – Estela Benetti
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Estado muda posição e apoia plano contra guerra fiscal
Com a presença do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a reunião do Conselho
Nacional de Política Fazendária, o Confaz, que reúne secretários de Fazenda dos
Estados, ganhou peso e atenção especial ontem em Goiânia. A proposta de maior peso
para acabar com a guerra fiscal entre Estados é a mesma do tempo do ministro Guido
Mantega e prevê a criação de um fundo para compensar perdas, o que não agrada a
maioria dos governadores porque a União não cumpre sua parte na transferência de
recursos a fundos. O secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, informou
que o governo catarinense de Raimundo Colombo mudou sua posição e que apoia a
proposta da União. A preocupação como compensar as perdas de receitas. – Santa
Catarina está fazendo sua cota de sacrifício por conta de um projeto maior. Estamos
apostando e nos alinhando ao trabalho do ministro Levy – disse Gavazzoni. O
Movimento Brasil Eficiente (MBE), que nasceu em Joinville, divulgou uma proposta de
fim de guerra fiscal sem a criação de um fundo para pagar estados perdedores de receita.
Seria o lançamento de espécie de URV fiscal, que permitiria compensações gradativas,
informou o economista Paulo Rabelo de Castro, um dos coordenadores do MBE. Para
lembrar, foi a URV que alinhou preços da economia brasileira em 1994,que permitiu ao
país implantar o Plano Real e derrubar a inflação.
O ministro Joaquim Levy (D) destacou o gesto de Santa Catarina informado pelo
secretário Antonio Gavazzoni (E). Na opinião do secretário catarinense, é preciso fazer
a pauta andar, para reverter a paralisação dos investimentos.
SC era um dos seis Estados contrários ao convênio 70, junto com Goiás, Espírito Santo,
Amazonas, Rio Grande do Norte e Ceará.
aline cabral vaz, sef, divulgação
O MINISTRO JOAQUIM LEVY (D) DESTACOU O GESTO DE SANTA
CATARINA INFORMADO PELO SECRETÁRIO ANTONIO GAVAZZONI (E). NA
OPINIÃO DO SECRETÁRIO CATARINENSE, É PRECISO FAZER A PAUTA
ANDAR, PARA REVERTER A PARALISAÇÃO DOS INVESTIMENTOS. SC ERA
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UM DOS SEIS ESTADOS CONTRÁRIOS AO CONVÊNIO 70, JUNTO COM
GOIÁS, ESPÍRITO SANTO, AMAZONAS, RIO GRANDE DO NORTE E CEARÁ.
CONVITE PARA INVESTIR
Ao falar para quase 500 empresários do Oeste do Estado, quinta à noite, em Chapecó, o
presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio, adiantou que dia 28
será lançada uma campanha estadual pelo legislativo com o objetivo de espantar o
pessimismo e valorizar o povo catarinense. Segundo ele, a campanha vai mostrar que
Santa Catarina é um Estado diferenciado e que os empresários devem seguir investindo.
– Não é ufanismo. Trata-se de mostrar que nós somos um Estado diferente – disse
Merisio.
Lideranças do Oeste apresentaram reivindicações a Merisio, como mais investimentos
em segurança e a construção do contorno viário Leste de Chapecó. Na foto, o presidente
da Assembleia (segundo à dir.) recebe homenagem dos presidentes da CDL Chapecó,
José Carlos Benini (E); da Acic, Bento Zanoni; e do Sicom, Marcos Antônio Barbieri.
De SC aos EUA
A Small Business Administration (SBA), agência de suporte para empreendedores e
pequenos negócios dos Estados Unidos (o Sebrae de lá) fechou parceria com o Sebrae.
O objetivo para ampliar o comércio exterior dos EUA com a América Latina. Ontem, o
diretor de comércio internacional do SBA, Anthony Cambas, esteve no Sebrae/SC para
conhecer os programas de internacionalização da instituição, principalmente o Exporta
SC. Ele gostou do modelo e prometeu levar para os EUA.
- O programa prepara as empresas para vender ao exterior de forma organizada e
profissional - disse. Também participaram da visita o coordenador de intercâmbio e
treinamento da SBA, Vlad Spencer, e o representante do Sebrae Nacional, Eraldo
Ricardo Santos.
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MAIS DE 4 MIL PACIENTES
Com pouco mais de quatro meses de funcionamento, o Hospital Unimed da Grande
Florianópolis já supera expectativas de crescimento na ocupação e no faturamento para
os primeiros meses de atividades. Já foram atendidos mais de 4 mil pacientes e
realizados 513 cirurgias. A implantação da unidade integra a estratégia da cooperativa
em investir em serviços próprios, completando todo o ciclo de atendimento ao cliente.
Alvarás até 86% mais baratos
Com o propósito de reduzir custos para micro e pequenas empresas e
microempreendedores individuais, o prefeito de Santo Amaro da Imperatriz, Sandro
Vidal, vai sancionar projeto aprovado pela câmara que reduz as taxações de empresas.
O preço do alvará sanitário vai cair até 86%.
Dez anos e 40 mil cirurgias
Precursor do modelo day hospital na Grande Florianópolis, o Baía Sul Hospital Dia
chega aos 10 anos de atividades este mês. Instituição particular, que tem como sócios
médicos e empresários, o Baía Sul já contabiliza 40 mil cirurgias eletivas de médio e
pequeno porte. Com equipamentos modernos, faz procedimentos com internações de até
24 horas, reduzindo riscos de infecções. O Hospital Dia integra o Complexo de Saúde
Baía Sul, que conta, também, com um hospital de alta complexidade.
Alemão fluente
Se depender do prefeito Udo Döhler, Joinville e região vão atrair mais investimentos da
Alemanha. Fluente no idioma alemão, o prefeito integra a comitiva de SC, junto com o
presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, no lançamento do Encontro Empresarial Brasil-
Alemanha semana que vem no país, e fará duas palestras por lá. Ano passado também
fez apresentações em alemão e atraiu investidores.
Diário Catarinense – coluna Visor – Cacau Menezes
Empregos high-tech
Na era da internet e suas infinitas possibilidades de negócios, entender de Tecnologia da
Informação é caminho seguro para garantir emprego e bons salários. A demanda é
constante por profissionais qualificados nessa área. Pelo menos 1.535 postos de trabalho
devem ser gerados até o final deste ano. É o que indica estudo realizado pelo programa
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Geração TEC, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, que mapeou
190 empresas do setor no Estado no primeiro trimestre.
A maior quantidade de vagas está em Florianópolis, Joinville e Blumenau, seguidas por
Rio do Sul, Lages, Criciúma e Tubarão.
MAIS POLICIAIS
O GOVERNADOR RAIMUNDO COLOMBO PARTICIPOU, ONTEM, DA
FORMATURA DE MAIS 362 NOVOS POLICIAIS MILITARES. O ATO FOI EM
FLORIANÓPOLIS. DESDE O INÍCIO DO GOVERNO, EM 2011, JÁ FORAM
REALIZADOS 22 CONCURSOS PÚBLICOS COM A HOMOLOGAÇÃO DE 5 MIL
INCLUSÕES DE POLICIAIS MILITARES, POLICIAIS CIVIS, BOMBEIROS
MILITARES E PERITOS DO IGP.
UM NOVO CONCURSO PREVÊ O INGRESSO DE OUTROS 658 PMS
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COLUNA DE HOJE: 13-04-2015 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário
Assunto tabu
Em palestra em Chapecó, quinta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa,
deputado Gelson Merísio, disse estar atento ao momento de instabilidade social pelo
qual passa o país, com protestos e manifestações frequentes, e que tem procurado
ajustar suas ações visando atender, também em âmbito interno, às demandas
apresentadas pela população nas ruas. Citou a devolução de policiais da ativa que
trabalhavam na guarda do Palácio Barriga Verde, para o comando da Polícia Militar; a
implantação do ponto eletrônico para os servidores e as investigações das
aposentadorias por invalidez e o maior rigor com a liberação de diárias em viagens.
Sobre o fim de vários e odiosos privilégios, como o 14º e 15º salários dos deputados,
nada disse e ninguém perguntou. Isso sim seria passar uma mensagem mais clara de que
o Legislativo precisa fazer o certo, ser o bom exemplo e estabelecer uma nova relação
entre a classe política e a sociedade.
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Restrição 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
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Na última sexta-feira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, foi claro: se a
presidente Dilma escolher a catarinense Ana Moser para o comando da Autoridade
Pública Olímpica ele pode tirar a Prefeitura do Rio do órgão. É o a política e seu poder
de reciclar as pessoas, para pior, quase sempre.
Navegantes privatizado 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
Se houver uma mobilização da sociedade organizada, o governo federal rapidamente
será convencido da necessidade de privatização do Aeroporto de Navegantes, que assim
se libertará da notória Infraero, motivo máximo e praticamente único de o aeroporto
Hercílio Luz, de Florianópolis, estar muito aquém da demanda, há anos. Se depender da
estatal, Navegantes tão cedo não terá, por exemplo, seu terminal de cargas, essencial em
uma região que é, hoje, uma das mais prósperas do Brasil.
Javalis 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
Boquiabertos, senadores ouviram o colega catarinense Dário Berger (PMDB), na
tribuna, pedir atenção do governo brasileiro para os danos causados pelo javali europeu,
principalmente em SC. A Embrapa já vê na espécie uma das principais pragas do país
para as culturas de milho e soja.
Desgoverno 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
O deputado federal Esperidião Amin (PP-SC) não conseguiu esconder sua indignação
ao tomar conhecimento da Medida Provisória 661/14 que autoriza o BNDES a repassar
R$ 50 milhões para as vítimas de incêndio ocorrido no shopping Nova América, no Rio
de Janeiro. A polêmica está no fato de o dinheiro ser reservado a um fundo destinado à
reconstrução de municípios afetados por desastres naturais.
Novo tucano 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
Antonio Tomazini, presidente do DEM de São Bento do Sul, que foi candidato à vice-
prefeito da cidade em 2014, é opção do PSDB para o pleito de 2016 na cidade. O
médico que esteve na chapa com Magno Bollmann, está entrando no ninho tucano sob
as bênçãos do
presidente estadual da sigla, senador Paulo Bauer.
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Diferenças amorosas 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
Namoro ou noivado, mesmo que tenha por objetivo futuro constituição de família, não
se equipara à união estável. Sob este entendimento, o TJ-SC negou pleito formulado por
uma mulher, contra a ex-companheira, no sentido de partilhar imóvel em que ambas
passaram a conviver durante relacionamento estável homoafetivo. O cerne da questão é
que a residência foi adquirida pela companheira antes do início oficial da vida em
comum, a partir de 2005.
Trem do Contestado 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
A concessionária Rumo/ALL já pediu licenciamento do Ibama para recuperação do
trecho entre Mafra e Porto União visando viabilizar o funcionamento do Trem do
Contestado, projeto turístico previsto para um percurso de 12,6 quilômetros entre Três
Barras e o distrito de Marcílio Dias, em Canoinhas. O trem turístico será operado pela
Associação Brasileira de Patrimônio Ferroviário.
Otimismo 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
Para mostrar que SC é um Estado diferenciado e que o empresariado deve seguir
investindo, a Assembleia Legislativa lança, a partir do dia 28 deste mês, uma campanha
institucional que mostra os pontos fortes da economia catarinense e suas perspectivas de
crescimento.
Adesão 13, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
A gastronomia do norte catarinense aderiu com número recorde ao festival Brasil Sabor
deste ano, organizado pela Abrasel entre 14 de maio e 11 de junho. De um total de 73
estabelecimentos participantes do evento, 34 são de Joinville e Jaraguá do Sul. Cada bar
ou restaurante oferecerá um prato especial com desconto de 30% ou 50% em pelo
menos dois dias na semana.
COLUNA DE HOJE: 11-04-2015 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 2 comentários
Dia feliz
Que alegria, mesmo fugaz, acordar, ontem cedo, e ser fartamente informado que mais
três políticos corruptos – os ex-deputados federais André Vargas, Pedro Corrêa e Luiz
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Argôlo – foram presos em mais uma etapa da Operação Lava Jato comandada
heroicamente pelo juiz Sérgio Moro. Quando chegará o dia em que será preso o chefão
de todos estes bandidos? E perguntar não ofende: o ex-deputado federal catarinense
João Pizzolatti (PP-SC), um dos personagem da petroroubalheira, já preparou seu
nécessaire?
Privilégio derrubado 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário
Por 7 votos a 1 os ministros do Supremo Tribunal Federal derrubaram as regras do
Estado do Pará que permitiam o pagamento de pensão vitalícia aos seus ex-
governadores. A decisão abre um precedente para o julgamento de outros casos
semelhantes que tramitam na corte, inclusive de SC. Segundo levantamento do jornal
“O Globo”, nas 27 unidades da federação 157 ex-governadores e ex-primeiras-damas
recebem aposentadorias especiais e pensões vitalícias que variam de R$ 10,5 mil a R$
26,5 mil. O custo deste descabido privilégio aos cofres estaduais é de R$ 46,8 milhões
por ano.
Quem vem 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ministra palestra dia
16, às 20 horas, no Centrosul, em Florianópolis, com o tema ‘A ética e a administração’.
Patrocinada pela Unisul, a palestra é aberta ao público com ingressos a R$ 160 e R$ 80
para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e professores de escolas
públicas.
Terceirização 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
O lobby da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) deu resultado e 12 dos 16 deputados
federais catarinense votaram a favor do texto base do projeto que regulamenta os
contratos de terceirização. Votaram contra Décio Lima, Geovânia de Sá, Jorge Boeira e
Pedro Uczai.
Lágrimas 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima 1 comentário
Ao tomar conhecimento que seria demitida da Secretaria de Direitos Humanos, a
ministra Ideli Salvatti reuniu a equipe mais próxima, terça-feira, e chorou ao se
despedir. Agora ex-ministra, deve ser liberada da incômoda convocação, exigida pela
bancada evangélica na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, para explicar
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resolução, assinada por ela, que permite que alunos do ensino fundamental escolham se
preferem frequentar o banheiro feminino ou masculino. Céus! O que estão botando na
cabeça das crianças?
Diferença 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
A partir de recurso originário de SC, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) não
reconheceu como integrantes da categoria diferenciada dos professores os empregados
do Serviço Social da Indústria (Sesi) que exercem atividades de magistério, mas são
contratados como técnicos, monitores ou instrutores, entre outras denominações. O
enquadramento foi determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região
(SC).
Hilário 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
É trágico se não fosse cômico. Milagrosamente, está liberado o abate de javalis, que são
uma praga e destroem plantações inteiras na Serra catarinense. Mas não é para qualquer
um. Ambientalistas histéricos, (desses de bar, passeata e gabinete refrigerado de
repartição pública), conseguiram impor uma lei que regulamenta a captura e o abate do
animal em SC. Exige dos interessados se associar a um clube de caça e tiro, ou contratar
um atirador profissional. Obter autorização para transportar os armamentos e outra
novela. Enquanto isso os javalis fazem a festa.
Ícone 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
O Instituto Mapa, perguntou, entre 17 e 27 de março, a mil catarinenses em 26 cidades
de todas as regiões: “Quando se fala em cartão postal de SC qual o primeiro símbolo ou
nome que lhe vem à mente?” Expressivos 37,5% disseram que é a ponte Hercílio Luz.
Mas se soubessem que desde 1982 de cada um dos 6,5 milhões de catarinenses foram
tirados R$ 46, em valores atualizados, para sua “recuperação”, teriam a mesma
preferencia?
Inaceitável 11, abril, 2015 (raulsartori) Envie este Post Imprima Comente
Bem observado por leitores: enquanto R$ 80 milhões são gastos com “bonificação
natalina” , centenas de catarinenses sofrem – e até morrem – porque as obras o Hospital
do Câncer, em Florianópolis, não acabam nunca. Intolerável.
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Paciência de Colombo com o PMDB está
no limite
A interlocutores privilegiados, Raimundo Colombo tem dito que sua paciência com o
PMDB, o grande sócio do projeto vencedor da eleição em 2014, “está no limite.”
Desde o início do segundo governo, as dificuldades entre o PSD do governador e o
PMDB do vice, Eduardo Pinho Moreira, só fazem aumentar. O caldo começou a
entornar quando, na ausência do pessedista, que estava em viagem ao exterior, o PMDB
tentou emplacar, meio goela-abaixo, Ronério Heiderscheidt na Secretaria Regional da
Grande Florianópolis.
O PSD queria Rose Bartuchescki. Ante o
impasse, Colombo optou por deixar a pasta acéfala e extingui-la. A titularidade da
Secretaria de Infraestrutura e do Deinfra, tradicional feudo peemedebista, também vem
rendendo guerra de bastidores, motivo pelo qual o técnico João Carlos Ecker ainda está
lá. Raimundo quer emplacar seu homem de confiança, Wanderley Agostini, no
Departamento de Infraestrutura, mas o PMDB não abre mão do espaço. O impasse
continua, gerando mais desgaste.
CLIMA NA ASSEMBLEIA É DESCONFIANÇA
Na Assembleia, o PMDB articulou a derrota da MP 198, de interesse do Centro
Administrativo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e certamente derrubaria a
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matéria se ela fosse a plenário. Na semana passada, o PMDB foi o único partido aliado a
postergar a reunião para conhecimento do novo projeto governista para a Educação.
Enquanto as demais bancadas já fecharam questão pela aprovação da proposta, os
peemedebistas ainda querem mais uma rodada de conversas para bater o martelo. Pra
completar, neste fim de semana, o próprio Eduardo Moreira deu uma declaração ao
jornalista Moacir Pereira, o Diário Catarinense, afirmando que Luiz Henrique da
Silveira deve ser o nome do PMDB para a cabeça de chapa em 2018, praticamente
descartando uma composição com o PSD. Pode ter sido a gota d´água.
Ou seja, estamos diante de um fato raro: com seu jeito franciscano, Raimundo Colombo
dificilmente perde a paciência com quer que seja, muito menos com um aliado
importante. Definitivamente, os sorrisos e abraços apertados da campanha vitoriosa
(foto) cederam lugar ao ranger de dentes e ao distanciamento.
A julgar pelas ruas, número de
brasileiros indignados é menor
Se levarmos em conta apenas o número de pessoas que foram às ruas neste domingo, 12
de abril, daria para afirmar que a quantidade de brasileiros indignados com a corrução
desenfreada; as mentiras de campanha e a alta exagerada de absolutamente tudo
(combustíveis, energia elétrica, insumos, alimentos, aluguel, condomínio,
escola das crianças, roupas, desemprego, etc, etc) caiu para menos da metade. No
momento do fechamento deste texto, os números ainda eram imprecisos, mas houve
bem menos povo nas ruas.
O que explicaria tal fenômeno se os escândalos prosseguem na pauta do dia e o custo de
vida só aumentou neste primeiro semestre do segundo governo Dilma Rousseff? Talvez
o 15 de março tornou-se ainda mais relevante. Foi uma catarse coletiva, a primeira
reação de quem se sentiu enganado, vilipendiado, iludido depois do processo eleitoral.
Neste domingo, em conversas informais, foi possível ouvir: “acho que não adiantou
nada ir para a rua no mês passado. Nada mudou.”
No fundo, a impressão que fica é que muita gente chegou a acreditar que depois do
desabafo do mês passado, como num passe de mágica, as coisas iriam começar a
melhorar. Como não houve resultado imediato, o velho e bom comodismo do brasileiro
pode estar de volta. Novas manifestações estão sendo agendadas para 20 de maio. Se o
grito dos indignados minguar ainda mais, provavelmente junho chegará com ruas sem
protestos.
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APROVAÇÃO DE DILMA É DE 13%, DIZ PESQUISA
Por outro lado, essa realidade não significa necessariamente que indignação arrefeceu e
a passividade retornou. O Datafolha também foi às ruas nos últimos dias. E descobriu
que a aprovação do governo Dilma bateu em 13%. A rejeição à petista só é superada
pelos 9% de Fernando Collor, em 1992 (auge do processo de impeachment), e os 13%
de Itamar Franco, em 1993. Pode significar que o brasileiro está apenas aguardando a
hora certa, 0 momento do voto, para um protesto ainda mais agudo. (Atualização das
20;44 – Segundo levantamentos oficiais, 700 mil pessoas foram às ruas neste
domingo. Em 15 de março, 2,4 milhões saíram de casa).
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Para ler na íntegra em http://www.adisc.com.br/
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PGE obtém medidas para disciplinar greve no Poder Judiciário catarinense
Publicado em Segunda, 13 de Abril de 2015, 15:08
A Procuradoria Geral do Estado (PGE), responsável pela defesa em juízo dos interesses
do Tribunal de Justiça, obteve antecipação de tutela em ação que busca disciplinar a
paralisação em curso dos servidores do Poder Judiciário de Santa Catarina.
A determinação judicial, da lavra do desembargador substituto Paulo Ricardo Bruschi,
estabelece percentuais mínimos de servidores por área de atuação, veda atos que possam
tumultuar a prestação dos serviços nas unidades e determina distância mínima das
manifestações de grevistas em relação aos prédios públicos, além de fixar multas para
casos de descumprimento destas deliberações.
A administração do Judiciário emitirá em breve orientações aos juízes para dar
cumprimento à presente decisão, cujo inteiro teor por ser acessado aqui.
(Ação Declaratória 2015.022816-1)
Complexo Penitenciário do Estado forma novas turmas de detentos que concluíram cursos profissionalizantes
Publicado em Segunda, 13 de Abril de 2015, 12:12
Novas turmas de detentos do Complexo Penitenciário do Estado completaram cursos
profissionalizantes realizados dentro da unidade, localizada em São Pedro de Alcântara,
na Grande Florianópolis. A formatura realizada na manhã desta segunda-feira, 13,
garantiu certificados para 37 alunos, 24 no curso de eletricista/instalador predial de
baixa tensão e 13 no de padeiro.
Cada um dos cursos teve carga de 220 horas de aula. A iniciativa faz parte do Pronatec,
programa do governo federal voltado para qualificação profissional, e tem apoio técnico
da equipe do Senai-SC. A cerimônia desta segunda contou com a presença do diretor do
Departamento de Administração Prisional (Deap), Edemir Alexandre Camargo Neto,
representantes da direção da unidade prisional e familiares dos internos.
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Também dentro da unidade de São Pedro de Alcântara já foram concluídos neste ano
cursos profissionalizantes para pedreiro de alvenaria e para instalação de
condicionadores de ar, estes com carga de 180 horas cada um - foram cerca de 40
alunos participantes e a formatura deve ser realizada ainda neste mês. E outros 27
alunos da unidade participam do curso em andamento para pintor de obras, com
conclusão prevista para junho.
O diretor da unidade, Hilberto Antônio Vieria Júnior, explica que para participar dos
cursos, os detentos passam por uma comissão técnica de classificação, que envolve
avaliações por psicólogos e assistentes sociais.
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Vieira Júnior destaca também a importância dos cursos para o futuro do detento dentro e
fora da unidade. "Na questão disciplinar, a educação e o trabalho trazem benefícios que
não dá nem para mensurar. O aluno que estuda ou trabalha não causa problema dentro
da unidade. E estes cursos também têm um papel fundamental na ressocialização do
interno quando em liberdade. Muitos entram na unidade sem qualquer formação
profissional e saem daqui com estas novas ferramentas para buscar um lugar no
mercado de trabalho", explica o diretor.
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Um dos formandos do curso de padeiro, Pedro Paulo Junco, 31, encara o curso como
uma grande oportunidade para quando deixar a complexo penitenciário. "Esse curso é
uma porta que se abre para o universo lá fora. Com a qualificação profissional, saímos
mais preparados. Mas além de aprendermos uma profissão, também nos tornamos
pessoas melhores", afirma.
O Complexo Penitenciário do Estado conta atualmente com cerca de 1.200 detentos em
São Pedro de Alcântara, sendo que, destes, 400 estão trabalhando dentro da unidade, em
oficinas mantidas em parcerias com empresas de diferentes segmentos. Cada três dias
trabalhos reduz um dia da pena. E cada interno recebe um salário mínimo por mês, que
pode ser repassado para a família.
Aplicativo desenvolvido em SC vai auxiliar autistas em três idiomas
Chamado Minha Rotina, aplicativo estará disponível inicialmente para o iPad. FOTOS:
Fábio Queiroz/Agência AL
Quando Gabriel tinha apenas sete meses de vida, seus pais notaram que ele seria uma
criança especial. Embora saudável, o menino não ficava em pé. Com dois anos, veio o
diagnóstico: autismo. “Mudou tudo na nossa vida”, conta a mãe, a empresária Eleonora
Zamboni. “Mudamos a maneira de agir, passamos a falar de forma mais calma, não
fazemos barulho. Fizemos em casa um ambiente mais tranquilo. Mudamos o quarto,
colocamos materiais e brinquedos pedagógicos no quarto dele.”
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Hoje, aos 8 anos, Gabriel tem, como todos da sua idade, uma rotina diária a cumprir:
acordar, escovar os dentes, brincar, tomar banho, comer, estudar.... Só que enquanto
para outras crianças realizar essas tarefas, depois de um tempo, torna-se algo
automático, para Gabriel, na condição de autista, é um desafio diário. “É uma rotina
diferente das outras crianças. Ele não consegue fazer de forma automática, temos que
lembrá-lo do que ele tem que fazer.”
Também como tantas outras crianças, Gabriel é um apaixonado por tecnologia. De olho
nessa paixão, seu pai, o empresário Paulo Sergio Zamboni, teve uma ideia: desenvolver
um aplicativo que pudesse, de alguma forma, ajudar o filho na realização das tarefas
diárias. Paulo procurou o terapeuta ocupacional Régis Nepomuceno e lhe apresentou a
ideia.
“Levando em consideração que ele [Gabriel] tem facilidade grande com tecnologia,
pensei em buscar algo que pudesse auxiliá-lo no dia a dia. Conversei com o Régis para
que ele pudesse aplicar sua metodologia em um aplicativo para tablet. Eu tenho
experiência no desenvolvimento de aplicativos e pensei em materializar algo que
pudesse contribuir para meu filho e para outras crianças autistas”, conta o empresário.
O aplicativo consiste na exibição das principais tarefas que a criança precisa realizar,
diariamente, nos sete dias da semana. Por meio de imagens dela mesma, a criança
consegue visualizar o que fazer, por exemplo, ao acordar, ao escovar os dentes, ao
trocar de roupa. Ao tocar “Escovar os dentes”, a criança se vê nas fotos, num passo a
passo de como deve fazer para a escovação, desde onde está a escova, passando pela
colocação do creme dental, etc. O mesmo acontece para todas as outras tarefas.
“Nós decidimos que o aplicativo seria 100% personalizável para que qualquer criança
possa entender que aquelas atividades representam o seu dia a dia”, explica Régis. “Se
eu falo das roupas do Gabriel, eu preciso ter fotos da roupa do Gabriel para que ele veja
que estamos falando da rotina dele. Para quem não tem autismo, é automático pegar
uma tarefa e realizar. O autista precisa se programar e planejar o que está executando na
sequência lógica de realização.”
Régis explica que o aplicativo não é indicado apenas para autistas; qualquer pessoa com
déficit ou distúrbio de atenção pode utilizá-lo. “A rotina tem que ser explorada com
todas as crianças. A gente aprende através da rotina. Ela é o meio onde a criança vive,
aprende. A personalização da rotina e a organização são importantes para o
entendimento e para a exploração das tarefas do dia a dia.”
Paulo informa que, inicialmente, o aplicativo, chamado “Minha Rotina”, estará
disponível já neste mês, mas apenas para download para o iPad, o tablet da Apple, em
três idiomas: português, inglês e espanhol. A expectativa é de que até o fim do ano
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esteja disponível a versão Android para os demais dispositivos. “A gente quer que esse
aplicativo seja um marco na questão do comportamento, da interação social, mas
principalmente que ele possa ajudar essas crianças”, resume.
Opiniões Segundo a neuropediatra Katia Werneck Seitz, o autismo é um transtorno do
desenvolvimento neurológico que apresenta um conjunto de características e sintomas
relacionados principalmente à comunicação e à ocorrência de comportamentos
repetitivos, fixos e restritos.
“Esses sintomas aparecem logo nos primeiros meses de vida. O bebê não olha nos olhos
da mãe, não expressa sorriso, não se interessa por pessoas e se interessa por objetos.
Esses sinais vão ficando mais evidentes com o passar do tempo com a falta de
comunicação verbal e não verbal, caminhadas e pulos sem motivo aparente, crises de
birra, irritação”, comenta a médica.
Estima-se atualmente que 1% da população seja autista. Não há cura e o tratamento
consiste em terapias que aumentem a comunicação, organizem rotinas e deem mais
independência ao portador desse transtorno. Para a neuropediatra, o desenvolvimento de
aplicativos tem apresentado bons resultados e se transformou num importante
instrumento para o tratamento do autismo.
Opinião semelhante tem a terapeuta ocupacional Letícia Figueiredo Cansian. Para ela,
os aplicativos podem dar mais autonomia aos autistas, pois eles passam a ser menos
dependentes de outras pessoas para o desenvolvimento de suas rotinas. “As crianças, em
geral, já têm um interesse maior pela tecnologia. Se elas têm interesse, fica mais fácil
estimular as tarefas que estão no aplicativo”, acredita a terapeuta.
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Dilma: educação é indispensável para
acabar com a desigualdade
Encontro Em discurso na plenária da 7ª Cúpula das Américas, presidenta celebrou histórico fim
do embargo a Cuba e defendeu maior integração entre as nações para enfrentar crise
por Portal Brasil publicado: 12/04/2015 10h34 última modificação: 12/04/2015 11h13
No segundo dia de atividades da 7ª Cúpula das Américas, iniciada na última sexta-feira
(10), no Panamá, a presidenta Dilma Rousseff discursou nesse sábado (11) para 31
chefes de Estado. Dilma afirmou que os investimentos em educação em todos os níveis
são a principal ferramenta das nações para a inclusão social e o combate à pobreza.
"Uma educação inclusiva e de qualidade, em todos os níveis, é indispensável para
romper o ciclo de reprodução da desigualdade; para gerar oportunidades e inovação;
para democratizar o acesso e a produção do conhecimento, como a aponta a Agenda
Educativa Interamericana”, afirmou Dilma Rousseff na plenária da Cúpula das
Américas. Para a presidenta, o combate à desigualdade em todas as suas manifestações
é o maior desafio das Américas neste início de século.
Dilma também ressaltou que a luta contra a desigualdade também depende de uma
efetiva cooperação econômica entre os países. "Esse combate deve estimular uma
verdadeira cultura e prática da integração. A integração comercial e de cadeias
produtivas é um dos mecanismos capazes de assegurar que em todos os momentos e, em
especial diante de problemas ou crises, possamos sustentar o desenvolvimento”, disse a
presidenta.
Ela agradeceu ao presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, pela “calorosa acolhida e
eficiente organização" do encontro.
"Prosperidade com Equidade: o desafio de cooperação nas Américas"
Dilma Rousseff reiterou a importância do tema da Cúpula das Américas na construção
de um futuro melhor para as nações que integram o continente. “A prosperidade, a
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equidade e a cooperação são valores muito caros a todos nós e, ao Brasil. Refletem o
espírito que deve presidir essa nova etapa das relações hemisféricas”, declarou.
A presidenta fez um balanço dos avanços e conquistas sociais da América Latina e do
Caribe na última década e observou que o Brasil venceu um dos maiores desafios das
nações latino-americanas, a erradicação da fome.
“A América Latina e o Caribe têm agora menos pobreza, menos fome, menos
mortalidade infantil e materna, menos analfabetismo. Aumentamos a expectativa de
vida, o Índice de Desenvolvimento Humano e o PIB per capita”, destacou a presidenta.
“Em meu país, erradicamos a fome, objetivo que parecia inatingível”.
Fim do embargo e sanções contra Venezuela
Dilma Rousseff também destacou a importância histórica do restabelecimento entre as
relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos e o papel do Papa Francisco na
aproximação entre os dois países. "Celebramos, aqui e agora, a iniciativa corajosa dos
presidentes Raúl Castro e Barack Obama de restabelecer relações entre Cuba e Estados
Unidos, pondo fim a este último vestígio da Guerra Fria na região".
Segundo a presidenta, os dois presidentes deram uma "prova do quanto se pode avançar
quando aceitamos os ensinamentos da história, deixando de lado preconceitos e nocivos
antagonismos”. Para ela, não há dúvida de que novos e importantes passos serão dados
na esteira do fim do embargo que vitimou o povo cubano por cinco décadas.
“Aí, sim, continuaremos construindo as linhas que pautarão nosso futuro e estaremos
sendo contemporâneos de nosso presente”, disse a presidenta.
Dilma também condenou a adoção de sanções contra a Venezuela. De acordo com a
presidenta, medidas unilaterais e políticas de isolamento são contraproducentes e
ineficazes. “O atual quadro nesse país irmão pede moderação e aproximação de
posições de todas as partes”, refletiu.
“É com esse propósito que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) trabalha para
acompanhar e apoiar o diálogo político entre o governo e a oposição na Venezuela,
buscando contribuir para o pleno respeito, por todos, ao Estado democrático de Direito e
à Constituição do país.
Defesa da mulher
Dilma abordou ainda temas como segurança, migrações, mudanças climáticas, combate
ao tráfico de drogas, violência e discriminação de minorias. "Temos de buscar uma
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cooperação que privilegie um enfoque abrangente e atente para as diversas causas e
consequências da violência, conferindo especial atenção aos grupos mais vulneráveis –
as mulheres, os jovens, especialmente os negros, os povos originários, e as pessoas
discriminadas por sua orientação sexual e identidade de gênero”.
Leia a íntegra do discurso da presidenta.
Comissão pode votar na terça relatório
sobre MP do seguro-desemprego
Da Redação | 13/04/2015, 15h27
A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 665/2014 se reúne nesta terça-
feira (14), às 14h30, para analisar o relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA). A MP
alterou as regras para a concessão de seguro-desemprego, triplicando o tempo exigido
de carteira assinada para o trabalhador demitido ter direito ao benefício. O parecer de
Paulo Rocha ainda não foi divulgado.
Parte do ajuste fiscal promovido pelo governo, a MP 665/2014 e a MP 664/2014, que
mudou as regras para concessão de pensão por morte, representam uma redução das
despesas obrigatórias de R$ 18 bilhões, conforme o Executivo.
No entanto, as medidas enfrentam resistência tanto de parlamentares da base do governo
quanto da oposição, que exigem mudanças nos textos para que sejam aprovados no
Congresso. Para o relator, o governo errou ao não dialogar com o movimento sindical e
os trabalhadores antes de editar a MP 665.
A reunião está marcada para o plenário 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.
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Plenário retomará votação de projeto que regulamenta terceirização
Texto-base da proposta já foi aprovado, mas poderá ser modificado por emendas. Pauta
também inclui projetos da área de segurança pública e PEC da aposentadoria
compulsória
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Deputados voltarão a debater pontos da terceirização, como a possibilidade de ela ser
usada para a atividade-fim da empresa contratante
A regulamentação da terceirização continua na pauta do Plenário da Câmara dos
Deputados a partir de terça-feira (14). Os deputados votarão as emendas e os destaques
apresentados ao texto-base do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA) para o Projeto
de Lei 4330/04.
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Os partidos que são contra alguns aspectos da terceirização vão tentar mudar, por
exemplo, a possibilidade de ela ser usada inclusive para as atividades-fim da empresa
contratante. Esse é um dos pontos mais polêmicos, pois os sindicatos temem a
precarização da relação trabalhista. Já os defensores argumentam que isso aumentará o
número de empregos.
Também poderá ser discutido o tipo de responsabilidade da empresa contratante em
relação aos direitos trabalhistas, se ela será subsidiária ou solidária. O texto prevê que
será solidária, permitindo ao trabalhador processar a contratante e também a contratada,
apenas se a empresa contratante não fiscalizar os pagamentos devidos pela contratada.
Sindicatos O texto não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante
da empresa, o que, na visão dos sindicatos, fragilizará a organização dos trabalhadores
terceirizados.
A exceção prevista é quando o contrato de terceirização for entre empresas da mesma
categoria econômica. Nesse caso, os empregados terceirizados serão representados pelo
mesmo sindicato dos empregados da contratante, seguindo os acordos e convenções
coletivas.
Saiba mais sobre o projeto da terceirização
Projetos de segurança Os projetos sobre segurança pública pendentes de análise continuam na pauta. Um deles
é o PL 779/95, que aumenta a pena para o crime de receptação de bens roubados.
Atualmente, a pena é de reclusão de 1 a 4 anos, e o projeto prevê 4 a 10 anos.
Já o Projeto de Lei 1404/11, do Senado, muda o Estatuto da Criança e do Adolescente
(Lei 8.069/90) para disciplinar a infiltração de agentes policiais na internet nas
investigações sobre diversos crimes sexuais contra essa idade.
De autoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre Pedofilia, que atuou no
Senado até 2008, o projeto determina que a infiltração do agente dependerá de
autorização judicial fundamentada, estabelecendo os limites desse meio de obtenção de
prova.
Outro projeto previsto é o PL 412/11, do deputado Hugo Leal (Pros-RJ), que disciplina
a responsabilidade civil do Estado nos casos de danos a terceiros oriundos de ações e
omissões, de falta de serviço ou de fatos imputados às pessoas jurídicas de direito
público.
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Aposentadoria compulsória O Plenário pode votar ainda, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição
457/05, do Senado, que estende de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória de
ministros de tribunais superiores, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de
Contas da União (TCU). Para ser aprovada, a PEC precisa de um mínimo de 308 votos.
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