18-07-2013
Revista de Imprensa18-07-2013
1. (PT) - Jornal de Notícias, 18/07/2013, Cuidados continuados com mais 800 lugares 1
2. (PT) - Jornal de Negócios, 18/07/2013, Governo corta no valor dos exames no SNS e paga mais aprivados
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3. (PT) - Correio da Manhã, 18/07/2013, Reformados não podem ser chefes 4
4. (PT) - Página 1, 17/07/2013, Médicos ainda em formação estão a assegurar urgências 5
5. (PT) - Correio da Manhã, 18/07/2013, Emigração custa 146,5 milhões 7
6. (PT) - Diário Económico, 18/07/2013, Revisão dos preços já permitiu poupar 33,6 milhões de euros 8
7. (PT) - i, 18/07/2013, Farmacêuticas rejeitam corte de 23% e ameaçam romper acordo 9
8. (PT) - i, 18/07/2013, O que somos fala mais alto do que aquilo que dizemos 10
9. (PT) - Correio da Manhã, 18/07/2013, Fechos maciços? 11
10. (PT) - Diário de Notícias, 18/07/2013, OMS considera infeção por coronavírus séria 12
11. (PT) - Público, 18/07/2013, Cromossoma que causa a síndrome de Down foi desligado no laboratório 13
12. (PT) - Saber Viver, 01/08/2013, Os novos distúrbios alimentares 14
13. (PT) - Público, 18/07/2013, Faro e Castelo Branco são os distritos onde se vendem menos genéricos 18
14. (PT) - Público, 18/07/2013, Gestores visados por auditoria já deixaram SNS 20
15. (PT) - Visão, 18/07/2013, Rede de médicos nasce em Portugal 21
16. (PT) - Jornal de Negócios - Negócios Mais, 18/07/2013, Excellens Oeconomia - A vida é aprender 22
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Saúde
Médicos ainda em formação estão a assegurar urgências
Anabela Góis »
Há médicos ainda em formação a assegurar urgências em hos-pitais e centros de saúde um pouco por todo o país. O bastonário da Or-dem dos médicos diz que a situação tem vindo a agravar-se e culpa a crise fi nan-ceira. “As situações vêm-se agudizando precisa-mente por problemas fi nanceiros. Nem sempre é por falta de profi ssionais, mas por objectivos de reduzir as equipas para reduzir a despesa com os recursos humanos com os serviços de urgência. O que torna a situação ainda mais lamentável”, explica à Renascença José Manuel Silva. O Sindicato dos Médicos da região Sul denunciou recentemente o caso do hospital D. Estefânia, em Lisboa, onde a urgência de pedopsiquiatria che-gou a ser assegurada exclusivamente por internos. José Manuel Silva diz que a situação é preocupante, pois a saúde dos doen-tes pode estar em risco. “A Ordem tem intervindo nessas situações procu-rando repor aquilo que considera como o desejável, mais uma vez sempre em função de garantir a segurança dos doentes, e evitar que jovens mé-dicos sejam postos perante situações em que a sua inexperiência se possa virar contra eles prejudicando os doentes”, esclarece. À Ordem dos Médicos têm chegado muitas denúncias de casos destes, mas sempre que são contactados os hospitais tentam regularizar a situação.
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Médicos em formação
garantem urgências Pág.7 »
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A uniformização dos preços que aADSE e o Serviço Nacional deSaúde (SNS) pagavam aosserviços privados convencionadospor alguns serviços clínicos jápermitiram ao Estado poupar33,6 milhões de euros no espaçode um ano. Até Agosto do anopassado, quando se iniciou esteprocesso de ajustamento dastabelas de preços, a ADSE (osubsistema de saúde dosfuncionários públicos) e o SNSpagavam valores diferentes aosprivados pelos serviços quecontratavam. Ou seja, dentro doEstado, o Ministério das Finanças(que tutela a ADSE) pagava mais
que o Ministério da Saúde pelosmesmos serviços.O processo de uniformização dastabelas, um dos pontos inscritosno memorando da ‘troika’,
ADSERevisão dos preços já permitiu poupar 33,6 milhões de euros
começou em Agosto do anopassado, inicialmente com acontratação de serviços depatologia clínica, depois com aárea da radiologia, seguida damedicina nuclear. O objectivo éigualar todas as tabelas de preçosno total das patologias, umprocesso que, de acordo com oMinistério da Saúde, continua emcurso. Só nos preços a pagar naárea da radiologia, foi possívelpoupar 25 milhões de eurosdesde Outubro do ano passado,segundo dados do ministério dePaulo Macedo disponibilizados aoDiário Económico. C.D.
ADSE e ServiçoNacional de Saúdepagavam preçosdiferentes pelomesmo serviço.O ajustamento dastabelas de preços jápermitiu poupanças.
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Cromossoma que causa a síndrome de Down foi desligado no laboratório
DR
O conjunto de cromossomas de uma mulher com síndrome de Down, onde há três cromossomas 21
A espécie humana tem 46 cromosso-
mas. Um desvio deste número má-
gico dá, na maior parte das vezes,
mau resultado. A trissomia 21 é um
desses exemplos. Quem nasce com
síndrome de Down tem três cromos-
somas 21, em vez de dois, o que causa
uma série de complicações fi sioló-
gicas e uma capacidade cognitiva
limitada. Agora, pela primeira vez,
uma equipa de cientistas conseguiu
no laboratório desligar este cromos-
soma a mais em células de pessoas
com trissomia 21. Os resultados são
publicados hoje na revista Nature e
prometem trazer uma nova compre-
ensão sobre esta doença que pode
resultar em terapias.
“Para as pessoas que vivem com a
síndrome de Down, a nossa esperan-
ça é que a demonstração deste con-
ceito abra vários caminhos para es-
tudar este problema e torne possível
pensar em investigar no futuro uma
‘terapia cromossómica’”, explica Je-
anne Lawrence, da Escola Médica da
Universidade do Massachusetts, nos
EUA, que liderou este projecto.
É ainda uma realidade a muito lon-
go prazo, que parece para já um ce-
nário impossível. Só se consegue de-
tectar que um feto tem um cromosso-
ma 21 a mais a partir da 12.ª semana
de gestação. E qualquer terapia só é
possível após o nascimento, quando
muitos problemas já estão presentes.
Por se conhecer tão pouco da doen-
ça, não se sabe hoje que efeitos teria
um tratamento nessa altura.
Mas é talvez nisso que, para já, esta
descoberta pode ajudar: compreen-
der como é que um simples cromos-
soma 21 a mais nas células provoca
problemas cognitivos, o início preco-
ce da doença de Alzheimer, um au-
mento de risco de leucemia na infân-
cia, defeitos no coração, no sistema
imunitário ou endócrino, que fazem
diminuir a esperança de vida.
Em muitos casos, a causa da trisso-
mia 21 começa antes da fecundação,
quando se produzem as células sexu-
ais que vão dar origem a um indiví-
duo com esta síndrome.
Os 46 cromossomas humanos são
oriundos das células sexuais dos nos-
sos pais que se juntam na fecunda-
ção. O ovócito tem 23 cromossomas
— classifi cados desde o cromossoma
Pela primeira vez, uma equipa de cientistas conseguiu silenciar um dos três cromossomas 21, que é responsável pela síndrome de Down. Este resultado poderá ajudar a desenvolver novos tratamentos
Biologia celularNicolau Ferreira
estão um passo atrás da resolução
desse problema. A equipa conseguiu
fazer com que um dos três cromos-
somas 21 deixasse de activar os seus
genes. Para tal, serviu-se de um fenó-
meno que já acontece nas células de
todas as mulheres e imitou-o.
Ainda que as mulheres tenham
dois cromossomas sexuais X, só
precisam de um activo (nos homens,
o cromossoma Y tem os genes que
garantem o desenvolvimento dos
seus órgãos sexuais). Nas mulheres,
logo no início do desenvolvimento
embrionário, um dos dois cromos-
somas X activa o gene XIST, produ-
zindo uma molécula de ARN. É este
ARN que prende este cromossoma X
em vários locais como um cadeado,
impedindo-o de funcionar. Assim,
só um dos cromossomas X funciona,
quando o embrião se desenvolve.
A equipa serviu-se do gene XIST
para fazer o mesmo em células de
pessoas com síndrome de Down.
Através de engenharia genética, re-
programaram essas células adultas,
transformando-as em células estami-
nais. E inseriram aí o gene XIST num
dos cromossomas 21. Quando o gene
começou a funcionar, este cromos-
soma fi cou silenciado, não activando
os genes. Estas células passaram a ter
uma actividade genética semelhante
às células com 46 cromossomas.
De seguida, forçaram essas células
estaminais a tornarem-se neurónios,
para comparar o seu desenvolvimen-
to quando tinham três cromossomas
21, ou quando um dos três cromosso-
mas estava silenciado por este novo
método. Os resultados mostraram
que os neurónios com o cromossoma
desligado multiplicavam-se mais e
agrupavam-se de forma mais organi-
zada. “Agora temos uma ferramenta
poderosa para identifi car e estudar
as patologias e as vias celulares que
estão a ser condicionadas pela ex-
pressão do cromossoma 21”, explica
Jeanne Lawrence.
Para João Pinho da Silva esta des-
coberta “é um avanço muito gran-
de”, mas “ainda é cedo para se pre-
ver o que pode acontecer no orga-
nismo”, explica o médico geneticista
do Instituto de Biologia Molecular e
Celular do Porto. “Num bebé com
trissomia 21, alguns dos problemas
já estão instalados e não sabemos se
uma terapia [que surja desta investi-
gação] poderá reverter os sintomas
ou impedir o seu avanço.”
um até ao 22, mais o cromossoma
sexual feminino X. O espermatozói-
de carrega outros 23 cromossomas
— que, além dos 22 cromossomas,
inclui o cromossoma sexual X ou Y,
que defi ne se o embrião vai ser uma
mulher (XX) ou um homem (XY).
No caso da trissomia 21, uma das
células sexuais traz, em vez de um,
dois cromossomas 21. Isto acontece
durante a produção dos esperma-
tozóides ou dos ovócitos. Quando
ocorrem as divisões celulares para
se produzirem estas células, os 46
cromossomas têm de passar equita-
tivamente a metade, mas às vezes a
separação não é bem feita e o esper-
matozóide ou o ovócito acabam por
fi car com um cromossoma a mais.
A síndrome de Down é das trisso-
mias mais comuns, um em cada 800
recém-nascidos tem-na, mas também
existem trissomias dos cromossomas
sexuais e dos cromossomas 13 e 18.
O cromossoma 21 é o mais peque-
no dos 22 cromossomas não sexuais.
O nosso genoma tem 20.000 genes
que comandam o fabrico de proteí-
nas diferentes, além de muitos mais
genes que controlam a actividade ao
nível do ADN e tornam possível que
um ser humano se desenvolva a par-
tir de uma célula. Estes genes estão
distribuídos pelos vários cromosso-
mas em longas sequências de ADN.
O cromossoma 1 carrega 2073 genes
que codifi cam proteínas, já o cromos-
soma 21 tem apenas 242 genes.
Por isso, no caso de pessoas com
trissomia 21, as suas células estarão
a produzir estas 242 proteínas em
mais quantidade. De uma forma
simplifi cada, a grande questão é sa-
ber quando é que o excesso de uma
proteína A no tecido B está a provo-
car o problema C numa pessoa com
síndrome de Down.
Jeanne Lawrence e colegas ainda
Para silenciar um cromossoma 21, a equipa imitou um fenómeno que ocorre só nas mulheres
Só à 12.ª semana de gestação é que se descobre que um feto tem síndrome de Down
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Corte: 1 de 2ID: 48800615 18-07-2013FERNANDO VELUDO/NFACTOS
O Ministério da Saúde mantém a meta de elevar a 60% a quota de genéricos no SNS
Faro e Castelo Branco são os distri-
tos do país onde a quota de fárma-
cos de “marca branca” é mais baixa
(35,9%), segundo dados da Autorida-
de Nacional do Medicamento (Infar-
med) a que o PÚBLICO teve acesso e
que indicam que a média nacional
de todo o Serviço Nacional de Saú-
de, entre Janeiro e Abril deste ano,
fi cou nos 38,6%.
Apesar da generalização da pres-
crição electrónica de medicamen-
tos, da obrigatoriedade de o médi-
co receitar por substância activa e
não pela marca e de a farmácia ter
de disponibilizar os medicamentos
mais baratos, continuam a existir
assimetrias a nível nacional no que
diz respeito à venda de genéricos.
No topo da lista das zonas onde
se vendem percentualmente mais
genéricos surgem, sobretudo, os
distritos do Interior Sul e do Nor-
te, com Setúbal a liderar a lista com
40,7%, seguido de Évora (40,3%),
Beja (40,2%) e Portalegre (40%).
O Infarmed fornece também os
Faro e Castelo Branco são os distritos onde se vendem menos genéricos
dados por farmácia, sendo que é na
farmácia do Centro Hospitalar de
Coimbra que se encontra a maior
quota de genéricos (76,3%), seguin-
do-se o Hospital de Faro, a Farmá-
cia Moderna, em Évora, a Farmácia
Leonardo (Porto) e a Farmácia da
Praça (Braga).
Em todo o país, há quase 1400
farmácias — cerca de metade das
existentes — abaixo da média nacio-
nal. A farmácia que dispensa menos
genéricos é a Exposul, em Lisboa,
com uma quota de apenas 21,3%,
seguindo-se a Farmácia do Bairro
Azul, também em Lisboa, a Farmá-
cia do Aviz, no Porto, a Farmácia
Confi ança, em Viseu, e a Farmácia
Crespo, em Castelo Branco. É de
destacar que muitas farmácias so-
ciais, ligadas às misericórdias, assim
como algumas farmácias hospitala-
res, estão ainda abaixo do potencial
previsto pela tutela.
O memorando de entendimento
com a denominada troika (Fundo
Monetário Internacional, Comissão
Europeia e Banco Central Europeu)
prevê que, em 2014, Portugal con-
siga que o volume de genéricos no
Serviço Nacional de Saúde (SNS)
represente 60% do total. Uma me-
ta que o Ministério da Saúde quer
manter e que acredita ser possível
perante os dados reportados pelas
farmácias e o potencial que não está
ainda a ser rentabilizado.
Aliás, a política do medicamento
tem sido uma das reformas estru-
turais de Paulo Macedo, que conse-
guiu que nos primeiros cinco meses
deste ano o Estado gastasse menos
41 milhões de euros em compartici-
pações, comparando com igual pe-
ríodo do ano passado. Já os utentes
pouparam quase 39 milhões até
Abril. A última monitorização de
mercado do Infarmed indica que a
quota de mercado dos genéricos nas
farmácias está nos 27,5%, um valor
que cresce para os 38,6% no SNS.
O Ministério da Saúde tem também
conseguido reduzir o preço dos me-
dicamentos e, consequentemente, a
despesa tanto para o Estado como
para os cidadãos. A última análise
anual do mercado do medicamento
relativa à evolução do preço médio
dos fármacos (genéricos e de marca)
mostra que, em 2007, este valor era
de 13 euros, e que caiu em 2012 para
os dez euros. A descida mais acentu-
ada foi nos medicamentos genéricos,
onde se verifi ca que, dos 19,89 euros
registados em 2007, o preço médio
caiu até 7,10 euros em 2012 — uma
redução na ordem dos 65%.
Perante as difi culdades que alguns
laboratórios dizem sentir perante a
redução de preços, Paulo Macedo já
se comprometeu a travar a descida,
ao mesmo tempo que admitiu vir a
compensar fi nanceiramente as far-
mácias que aumentem a venda de
genéricos, o que passa por subir as
margens de lucro.
SaúdeRomana Borja-Santos
Dados do Infarmed revelam que o país não é todo igual no que toca à venda dos chamados remédios de “marca branca”
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Faro e Castelo Branco são os distritos do país onde os medicamentos de marca branca são menos utilizados p16
Há distritos penalizados por terem menos acesso aos medicamentos genéricos
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O Ministério da Saúde anunciou on-
tem que já foram substituídos os con-
selhos de administração dos hospitais
visados numa auditoria do Tribunal
de Contas (TdC) que identifi cou médi-
cos a auferir rendimentos indevidos.
A auditoria do TdC visou “identifi -
car as cinco remunerações mais ele-
vadas em cada entidade do universo
das unidades hospitalares do Serviço
Nacional de Saúde [SNS] e “analisar
as componentes que integram a re-
muneração total desses profi ssionais
face à efi ciência de gestão, conformi-
dade legal e regulamentar”. Visou
ainda avaliar “os procedimentos de
controlo interno das unidades hospi-
talares e a sua compatibilidade com
as práticas de boa gestão dos dinhei-
ros públicos”.
As unidades hospitalares do Alen-
tejo e do Algarve foram aquelas em
que se detectaram os médicos que
auferiam as remunerações mais ele-
vadas, sobretudo em especialidades
como Oftalmologia e Anestesiologia.
Perante estas conclusões, o ministro
da Saúde ordenou à Inspecção-Geral
das Actividades em Saúde (IGAS) “o
apuramento da situação”.
No passado dia 10, a IGAS infor-
mou Paulo Macedo de que, no início
de 2012, “foram substituídos os con-
selhos de administração das entida-
des mencionadas”, nomeadamente
na área de infl uência das Administra-
ções Regionais de Saúde do Algarve
e do Alentejo, de que são exemplos
o Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio e a Unidade Local de Saúde
(ULS) do Baixo Alentejo.
“Por ter sido igualmente referen-
ciado no mencionado relatório do
TdC, o actual conselho de adminis-
tração do Médio Tejo foi nomeado
no fi nal de Novembro de 2011, subs-
tituindo o anterior conselho respon-
sável pelos exercícios económicos de
2008 a 2011”, segundo informação
do Ministério da Saúde avançada on-
tem pela agência Lusa.
No início de 2012, foram substitu-
ídos os conselhos de administração
do Hospital do Espírito Santo (Évora),
das ULS do Baixo Alentejo, do Litoral
Alentejano e do Norte Alentejano,
do Centro Hospitalar do Barlavento
Algarvio e do Hospital de Faro.
Gestores visados por auditoria já deixaram SNS
Saúde
Ministério da Saúde já substituiu conselhos de administração dos hospitais que pagaram em excesso a médicos
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