8/17/2019 1975 Lecturas de Psicologia Social
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9 n a e i o M a r t n 8 a r
L E e T u R A S
o E
S e o L o G A S o e A L
Universidad Centroamericana Josd Sime6n Cañas .San Salvador El Salvador. Marzo-Julio de 1975.
Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."Universidad Centroamericana José Simeón Cañas
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N O e E
Programa del curso ••••••• ~ Q w ~ ~ ~ ~•
Mdtodo para resumir Bxperimentos • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Introducción.
La psicologia socia l : definición y objeto especÃf ico 4
2 . Escuelas y teo r à a s en psicologÃa s o c i l 6
Bibl iograf ia • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ ~ ~ 2
La s clases socia les . Comprensión dia léc t ica de lo s problemas paicosociala8 • • • • 3
2. Las c la se s s oc ia le s en Amárica Latina • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
3. Las c la se s s o ci al es omo contexto fundamental de la psicolo
g ia soc ia l • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Bibl iograf la • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
PsicologÃa de clases . La personalidad socia l • • • • • • • • • • • c e c ~ ~ t
2. Replanteo d i a l ~ c t i c ode l problema • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Bibl iograf Ãa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Desatención se lec t iva .
1. e la percepci6n a la ideologÃa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
2. De la ideologÃa a la percepción • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
3. La conciencia socia l • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Bibl iograf Ãa • • • • • • • • • • • • • • • • • • v ~.•.•.•....•. •...•.•.... . . .
9
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5
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2. El cambio de act i tudes • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
3. El resentimiento • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
¡t lt
El resentimiento.
Cambio socia y cambio psicológico
R 8 s u m ~ nsobre resultados acerca d el cambio de act i tudes
La teor Ãa de la disonancia cognoscitiva de L res t ingar
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Indica 11
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El rumor.
l La comunicaci6n o o problema psico16gico
2. El rumorEl dilema de lo s prisioneros
• • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
40
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45
• • • •
Comunicaci6n de masas y producción da ideologÃa.
1. Importancia de los medios de comunicación masiva
2. Efectos de los medios de comunicación social
3 . Ideologla y comunicación
4646
48
3. Los mecanismos de dominación cul tura l
· Te1e imperialismo.l E l imper ia li smo cul tura l·2 . La indust r ia de l a co.unicaci6n
5
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53
2. La personalidad au to r i t a r i a • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
3. La obediencia y le sobreobediencia socia l • • • • • • • • • • • • • • • •
La obediencia f a sc i s t a . El fenómeno del fascismo
La apat Ãa soc ia l .
· 5556
58
l El problema psicológico de la responsabi l idad 602. l muchedumbre s o l i t a r i a y agresiva 623 . La i rresponsabil idad 63
Agresión.
l Definiciones de agresi6n
· 65
2. Posiciones ins t in t ivas y explicaciones bio16gicas de la
agresión • • • • • • • • • • • • • • • ••
3. La agresión como una respuesta innata act ivada po r l
f rus t rac i6n • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
11
6. La violencia y lo s medios de comunicaci6n
4. Enfoques d e l a pr en di za je
5 . Resumen
7. Control de la agresi6n
·
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Indica
2. Locura y sociedad • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
3. Tratamiento y curaci6n • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
La an t ips iqu ia t r a . Enfermedad y salud mental
Bibliograf a
707273
75
It It
o
La mujer a medias. El problema
2. Las bases de la diferenciación
3. Las bases de la discriminación
Bibl iograf Ãa
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PSI OLOGI SO I L
(Curso de l e c t u r a s comentadas)
Marzo-Ju l io , 1975
P r o f : I g n a c i o M a r t l n - B a r 6
1 . O bje t ivos g e n e r a l e s .
1 . 1 . Que e l e stu d ia nt e conozca m ejor l a r e a l i d a d s o c i a l deEl Sa lvado r o
1 . 2 . Que a l e s t u d i a n t e sepa ana.LÃ z a r i.Lo s problemas de El -Sa lvado r desde e l punto de v i s t a de l a t e o r l a p s i c o s 2c i a l .
1.3:,. Que el- ·es tu 'd iante . conozca a l g u n a s i n v e s t i g a c i o n e s r a-p ~ e ~ E n t ~ t i ~ a sde c Ã.e r t a s á reas .de p s i c o l o g à a s o c i a l .
2 . O b j e t i v o s aap e c L f à co
2 • Qu 8 e l e s tu d i a n t ~ e x pon 9a d e m8 mo r i a l o s p r i n e i pa l e ~da tos e s t ad i s t i b 6 s d e l a s i ~ U a c ~ 6 ns o c i a l s a l v a d o r ~ ~ a ~
, .
2 . 2 . Que e l e s t u d i a n t e · a ~ resuma y c r i t i q u e por e s p r i t ou n a , . s e r i e de a r t I c u l a s · s e l ec to s de ps i co log a e oc à a L ,
· 2 . 3 . Que e l . e s t u d i a n t e p a r t i c i p é en d i scus iones de g tupo '_ .sobre lo s problemas plantBadqs por l a s l e c tu ra s hechasy : sus i m p l i c a c i o n e s para El Sa lvado r.
3 . Act iv idades ~ u i r i d ~3 . 1 . A s i s t e n c i a a l a s c la ses t e ó r i c a s .
Es ta s l s e s ~t endrán l uga r a l comienzo de c ad a sem ana, · y en e l l a s f 3J. ' p ro fe so r hará una p r a s e n t a c i 6 n de l a r t c ul o q.U8 s e ha b ná de d i scu t i . r l a s ig u i e n t e c la se (viefr ·n a s ) . La presen tac i6n t r a t a r á de c e n t r a r e l tema y su =impor t anc i a en l a ps ico log Ãa s o c i a l , sus i m p l i c c i o n e ~r e s p e c t o a E l S a l v a d o r , asà como s u g e r i r á l a s pr Ã.ncÃ.p al e s p r e g u ~ t sque deben formularse ace rca de l a r t à c u l oen c u e s t i ó n .
3.2. A s i s t e n c i a a l a s d i scus iones de grupo.Tendrán lu g a r lo s v ie rnes de cada semana. La i n a s i s t e n -c ia a más de dos se s iones d el v ie rnes (3 o más) supon ~d rá l a pé rd ida d e l cu rso .
3 . 3 . Le c t.u ra y resumen e s c r i t o de l a b i b l i o g ra f à a mÃnima ..
El e s t u d i a n t e t end rá que l e e r todos lo s a r t i c u l a s i n c l u idos en e l programa y p r e s e n t a r s e a l a s d is cu sio ne s d el -v i e r n e s con e l resumen e s c ~ i t oco r r e spond ien t e . El resumen s eg u i r á c à e r t o es qu ema bás i co La no p re s en t a c ión :pun tua l de más de dos resdmenes (3 6 más) supondrá l apé rd id a de l cu r so .
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Ps ico log Ãa s o c i a l 1975, 3 •
6. Natura l i zac i6n i d e o l 6 g i c a Q h i s t 6 r i c o .6 . 1 . La i n s t i t u c i 6 n de l a v io lenc ia F . B a s a g l i a .
6 .2 . Femineidad, machismo: mitos c u l t u r a l e s J . G i s s i .
Nota:
El programa contempla ~ n i c m e n tla b i b l i o g r a f à a mÃnima, es d e c i r ,
aque l los a r t i c u l o s qu e deben se r es tud iados ob l iga to r i amen te por -
todos lo s que se i n s c r i b a n a l curso . Sin embargo, para cada punto
se s u m i n i s t r a r á una amplia b i b l i o g r a f à a , a f in de qu e cada e s t ~dianta pueda ampl ia r a q u e l l o s temas en lo s qu e t enga p a r t i c u l a r int e r á s .
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MET O P R R SUM R XP R M NTOS
l . Titulo2. Autor e s ) .3. Fuente y páginas.4. Fecha de r e a l i z a c i 6 n .5. Are8 general dal problema, por e j . , p r e j u i c i o , rumor, con -
formismo, e t c .6. Razones del i n t e r ~ sen e l problema, es d e c i r , por q u ~~ s e -l l e v 6 a cabo e l experimento por e j . , r es ul ta d os c on tr ad ic -t o r i o s en es tudios a n t e r i o r e s , observaci6n de a l g ~ nfenÓme-no i n t e r e s a n t e para reso lver a l g ~ nproblema p r á c t i c o , om -probaci6n de l qun t e o r l a o modelo formal, correcci6n e· - l g ~ nes tudio a n t e r i o r d e f i c i e n t e , e t c . ) . Una de l a s ~ z o-nes para anotar l a f i n a l i d a d del e x p e ~ i m e n t d o res l a de-determinar s i e l experimento en concreto cumpli6 su o b j e t i -vo.
7. ¿Cuál fue l a h i p 6 t e s i s o l a s h ip ó t e s i s )? Aquà hay que ano-t a r s i de hecho se plantea o se comprueba alguna h i p ó t ~ s i sPor o t r o l ado , ¿a qué n ive l conceptual se plantea l a h i p t ~s i s , es d e c i r , se plantea a un n iv el o pe ra tiv o concreto o aun n i v e l más a b s t r a c t o ?
8. ¿Cuále9 fueron los s u j e t o s del experimento: Cuántos, sexo, -edad, e t c . ? ¿Tenian alguna c a r a c t e r às t i c a e s p e c i a l que, hagamenos g e n e r a l i z a b l e a o t r a s personas s i n esas c a r a c t e r às t i - s los r e s u l t a d o s de e s t e estudio? ¿C6mo se seleccionaronlo s s u j e t o s , es d e c i r , fueron v o l u n t a r i o s , escogidos a l ·a z a r , o en funci6n de alguna c a r a c t e r s t i c a como l a i n t e l i -gencia?
9. Procedimiento:a . R efié rase a l a h i p 6 t e s i s s i e s t a ••• entonces a q u e l l o ) ,
y v ~ cómo e l 11 es t o y e l 11 aque 110 11 es tán op era vi zadasen e l e s t u d i o . ·
b.jCómo e s t é operacional izada l a o l a s ) v a r i a b l e dependisn~ aquel lo ? .
c. ¿Cómo e s t á operac ional izada l a o l a s ) var iable i n d p e ~d ie nt e « testo )?
d. ¿Hay algún grupo de control? ¿Cuál es su funci6n? ¿Fal taalgón grupo de c o n t r o l necesar io?
e . ¿Qué t a l lo s grupos de cont ro l metodo16gico para e l o r -den, l a f a t i g a , lo s p r e j u i c i o s del experimentador, etc.)?
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-Método para resum ir experim entos , 2 -
f . ¿S e da un engaño? ¿C6mo ven los s u j e t o s , no e l e x p r i m e n ~ a -da r, e l exper imento? ¿Hay a lguna comparaci6n?
10 . Resu l t ados :a . nd ique lo s p r i nci pa le s resu 1 t ados y conc lus iones co n re§.
pecto a l a h i p ó t e s i s o r i g i n a l .b . ¿Qué grado de s i g n i f i c a c i ó n e s t a d às t i c a t i en en lo s r e s u l
t ados?c . ¿Son ap rop i adas l a s comparaciones e s t a d s t i c ~ srespec to -
a l a h i p ó t e s i s plan teada?d . ¿Hay a l qú n r e s u l t a do in esp erad o (es dac à . r a l qün resu l t a
do .que t rasc ienda l a h i p ó t e s i s o r i g i n a l o e l ob je t ivo eOIlc r e t a de l p l n t ~ m i n t oi n i c i a l ) ?
Anél à e à e ra . ¿Se pos tu l a a l . g u n a v a r i a b l e i n t e rmed ia p a r a u e x p l i c a r
lo s r e s u l t a d o s 8 8 d e c i r , qu é cons t ruc tos t e6 r i cos se u t il i z a n : cu lpa , miedo, e t c , ?
b. ¿Hay alguna exp l i cac ión más s e n c i l l a de lo s r e su l t ados? ~Es d e c i r , ¿se puede e x p l i c a r algún ~ e s u l t a d oconcre to conun número menor de concep tos e x p l i c a t i v o s ?
c . ¿Ex i s t e a lguna exp l i cac i6n a l t e r n a t i v a más s e n c i l l a perorazonable?
d ¿Hay s u g e r e n c i a s e x p l à c i t a s o i m p l à c i t a s ) para fu tu ros -es tud ios qua resue lvan la s ambigüedades de l e s tu d io p r ~ -sen te o responda a la s preguntas por é l p La n t aadaa?
e . ¿Qué exper imentos s u g e r i r à a us t ed para m e j o ~ a r o ~ a m p l i a rlo s r e s u l t a d o s ?
1 2. Conclus iones :a . ¿ E s t á n j u s t i f i c a d a s l a s co nclu sio ne s sacad as d el e x p e r i
mento?b . ¿Qué conc lus iones s a c a r à a us ted?c . ¿Tiene e l experimento alguna impl icac i6n . t écn ica s o b r e · -
cómo e n f r e n t a r s l g d n problema p r á c t i c o ?
13. A r t e f a c t o s . En c u a l q u i e r 'punto d e l resumen, i n t roduzca n -ta s sobre e r r o r e s , sucesos no con t ro l ados , e t c . Asegdres8 ~de poner e n t r e comi l l a s l a s c i t a s t e x t u a l e s y ponga l a pág i
na de l a c i t a . .
Sacado de Zimbardo and Ebbesen, In f luenc inga t t i t u d e s an d changing behav io r. Reading, -M a s s . : Addison- Wesley Pub. Co. , 1970, pgs .1 4 1 - 1 4 3 .
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Psicolog a socia l 1975.
1 N T R O O U e e IO N
1 . La psicologÃa socia l : d 8 f i n i ~ i n objeto especi f ico .
• S i , en pr incipio , aceptamos def in i r l a psicologÃa como la ciencia de la
conducta y de la experiencia, parece evidente que la psicologÃa socia l serd
aquel la par te de la psicologÃa que enfoque lo s aspectos socia les de l a con
ducta (y de l a exper iencia) , en otras palabras, que considere l a conducta
como act iv idad soc ia l . El problema surge cuando se i nt en ta d ef in ir quá sa 8entiende por e l adje t ivo socia l , en cuanto añadido a l sustantivo conduc
ta •
• La pregunta no es bizantina ya que hablar de conducta socia l podr a se r
considerado redundante. ¿Existe alguna conducta que, en un sentido muy prop i o ~no sea esencialmente social? La re sp ue st a e s ~ l a r a m e n t e :no.
• Por e l lo , hablar de psicologÃa socia l no puede ser entendido en cont ra
posición a una psicologÃa individual , entendida como psicologÃa individua
l i s t a . QUB la conducta sea de un individuo no quiera deci r que no se a BO.c i a l . Negar es to , es poner a p s ic o lo gà a o bj e to s abst rac tos . ~ : . :.. ¿ c ~ · :
• E l punto, entonces, estd en d i s t i n g u i ~ ~ o sd ~ ~ e r s o s ~ B p e ~ ~ ~ ss ignif ica
t ivos de una conducta y determinar cuál de ssos aspectos ee e l estudiado po r
l a psicologÃa soc ia l . En otras palabras, det ermina r ba jo qud óptica l a ps i -l= .1 \ , ) \ • .< : , \ • .:: . J...... v , t .;.
cologÃa socia l va 8 es tud ia r la con dJcta. . y : ~ : ~ ; . N c l : ~ H ~ \¿ .. c, \ ... -
• Hofs ta t ta r t t r a s dis t inguir los d i s t in tos aspectos que, según ~ l con
forman una conducta, afirma que e l n6cleo dei l a psicologÃa socia l lo cons
t i tuyen la s valoraciones socia les y lo s problemas que de e l las se de ri va n( )
r \ I •1966, pg. 21 • l-, : - - ; . ~ . : ,.;l ~ ó ~.....: -. 0 \ - \ ) I : ~ /; ~ _
• La s valoraciones apuntan a l a puesta en re lac ión en tre lo individual y
lo soc ia l , l a conducta concreta y e l marco socia l en e l que Be da . Se t r a t a
de enoontrar la s referencias const i tu t ivas ent re oada conducta y cada socie
dad.
• En def in i t iva , l a p co log la socia l es una ciencia bisagra, cuyo objeto ~
es mostrar l a conexi6n ent re dos es t ruc turas : la es t ructura individual ( l a
persDnalidad humana) y la es t ruc tura s oc ia l ( es ta sociedad h i s tó r i ca ) .
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• As , la psicologia socia l debe mostrar l a doble rea l idad d el i nd iv id uo en
l a sociedad y de l a sociedad en e l ind iv iduo . 7,
• ¿ mo configura cada sociedad, determinadas e s tr u ct u ra s s o ci al es , a d ~
persona? ¿ Cu ál es s on l a s fuerzas socia les que determinan l a personal idad en
un grupo, en una clase socia l? ¿ mo explicar c o h e r e n ~ e m e n t ela s c o n t r a d i c c i ~
nes que hacen posible determinadas personalidades en una u otra sociedad? ¿ C ~
mo se generan, configuran y desarrollan determinados comportamientos?
• Po r otro lado, ¿c6mo influya cada individuo y su conducta en l a soc iedad ,
en lo s diversos grupos? ¿ Q u ~aporta, quá s igni f ica l o i nd iv id ua l en una d e t e ~
minada sociedad? ¿Puede e l individuo ayudar o entorpecer l e s cambios socia
les ,modif icar l a h i s to r i a de una sociedad?
• De ah la afirmación de que la psicologÃa socia l debe es tudiar l a ideolo
g ia , ideologÃa que viven lo s individuos, pero cuya explicación s6lo ss e n c u e ~
t r a a nivel grupal . La ideologÃa consti tuye, a s1 , a qu ello s procesos psico16g
cos en los que l a soc ia l se hace individual y lo individual deviene soc ia l .r : : . . . •
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- --. ... U U U - I .... U l - -
• En afec to , la psicologÃa socia l hemos dicho que t r a t a de mostrar la s r e
l ac io n es e nt re individuo y sociedad, estructura indiv idual y es t ruc tura socia l .
Puesbien, l a ideologÃa es
e lfruto
enl oa i nd iv id uo s
de suubicaci6n
enla s r ~
lac ianes socia les , su ubicaci6n en 1 0 8 procesos fundamentales de l a sociedad. _
La ideologÃa surge, pues, de la s formas s o c ia l es c on cr et as , pero surge en lo s
individuos, en e l l o s adquiere real idad his tdr ica .
• 58 afirma que 18 ideologÃa cumple una ser ie de funciones:
a . I nt er pr et ar la rea l idad.
b . Ofrecer esquemas de acci6n.
c . J u s t i f i c a r la s i tuación socia l .
d. Legitimar e s ~ i t u c i ncomo válida para todoSI na tu ra l i za r lo his tór ico .e . Ejerci tar prácticamente la relaci6n de dominio exis tente .
f . Reproducir e l sistema es tablec ido .
• Si enal izamos cuidadosamente, observaremos que en es tos puntos se expl ic i ta
un t à p i co temario de psicologÃa soc ia l :
- La percepción, como tema f u n d m e n t l ~t r a t a de expl icar la s razones y me
canismos de l a in terpre tac i6n de l a rea l ided. as como lo s procesos de j u s t i f icaci6n y l eg i t imación .
- El tema de la s act i tudes o e l de lo s ro les o lo s equivalentes en la s d i
versas t eo r à a s , t ra tan de comprender, explicar y predecir lo s esquemas de ac
ci6n de lo s individuos y grupos s oc iá le s, l os mecanismos por lo s que se const i
tuyen, lo s fines que cumplen . e tc .
- El tema del cambio socia l comunicaci6n, grupos, e t c . ) t r a t a de responder
l a evoluci6n h i s t6 r i ca de la s sociedades concretas, sus mecanismos psicológi
cos en e l individuo, a tc •
• Precisamente. la gran dispersi6n teór ica que ho y se da en la psicolog a so
c i a l es debida a que f a l t a un marco que permita un i f i ca r la s diversas i n ~ e s t i -
gaciones y datos disponib les . Creemos que la concepci6n de ideologÃa ofrece es
t a marco unif icador •
• Por todo e l l o , una psicologia socia l deberá responder una se r i e de pregun-
t a s fundamentales:
a) ¿Cuál 8 8 la ideologla da una determinada sociedad?
b) ¿ Cu ále s son lo s fac tores fundamentales que l a explican?
e) ¿ ómo se opera t iv iza la ideolog a en los individuos?d) ¿ Ómo actúa l a ideolog a y que funciones cumple en cada caso concreto?e) ¿ mo s e m odif ica l a ideologla , c mo se reproduce o conserva?
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- I l l t r o d u e e i Ó l } , 4 -
2 . J i ; s c u p l a s y t e o r às p s i c o l o t ~ à as a o i l
(Vpr, ~ A L 17-23).2 . 1 . L a te? o r f a d e l a G ~s t l t .
a . Pr-Lnc Ã. p Lo s c La.v e s r
• I o d o f ~ . n ó : n p r op s à .c o L ó g à .c o - i r l d i v i c l ·L t a l o s o c i a l - e 0 11 5 t i
t u y o 1111. t. o d o , c u y a s p r-o p à .ed a d e s 11.0 St ? p u e d e n r
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e s p a c i o v i t a l ~ s t ~,
il(,_S
- L r r t r-o d u c c Ló n , 5 -
o rne n o s d i f ' e : t e l l c i ac lo e n l P -
giOl l
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- T I l t r' oelu e c i ó r i 6 -
d a d o e c o n o c e r l a s e s t r- u c t u r- a s c o g n o s c Ã. u à v a s I J ~ l I ac o mp r-e n d e r- l a
c o n d u c t a y l a t p n d e n c i a a l 8 q u i l i b r i o d e e s a s e s t r u c t u r a s c o g -
n o s c i t i v ~ ~ ,~ o q u ~ p u ~ d ~ ~ ~ ~ r ~ a r s ~~ ~ ~ u ~ ~ a ~m a n p r a s .• ' t ) \ r t t t , · . ~ t \p - t ' ~ O ' l \ ~ . , . A r . ~ ~ i . l ~ . . . t : { . ~, . ~ ¡ l , t , , ~ · . ' ~ l. . . • . . c
c . A l g u n o s a u t o r ~ s
• Ite Ld e r , : ' , ¡ ~ w c o l l 1 by F e s t Lrrg e r- y a c i t a d o s ) ; Zajo l l . c c o n
s à .s t e n c à .a j O s g o o d (COll(: : , l uerlcia); ~ j l E t1r o p a , P i a g t ? t b J r l ~ s i sd ~
l a i n t ~ l i g e n c i a ) .
2 . L· . L a t e o r à a r i e l z-e f u e r- z o ,
a . Pz-Lno Lp Ã. o s c l a v e s :
• F' u n d a.ne n t a Lme n t e , la , c o.nd u c t a y l o s I l< à -b i tos s e a ~ p r e n -d e n , I o o o a p r-e n u i. v a j e S ~ r- e a LÃ.z a me-d La.n t e la a s o c La c i. ó n d.e e s t f
m u I o s y r s p u e s t .a s , r s p u o s t a s q u e S ~ e e J 1 P l a l i 7 a r t a o t r o s e s t f «
1111 110s s o t r- a n. s f L e r- e n a o t r a s a à t u a c Lo n e s ,
• E l ~ l E ) r n ~ l 1 . t od Lrrám Ã. c o d e l a s a s o c La c i orre s 1 0 c o n s t L t u y e
e l r- e f u e r z o , y a s e a p o s L t L v o { a pa.r-Lc à .ón 'UI l E b U ~ 1 1 0o < J e s a p a
r-Lc à .ón d e u n j rna lo ) o ri e g a t Lv o {al)à : l . r iciórl d e U I l E ma Lo o d ~ · s a . -
p a r-Ã.c Ló n d e t rn E b l l e r lo ) •
• G r a l l p a r t e d e L a pr-e n d Ã. z a j e s e r 'e a Là .z a v Lc a r L a m e n t e . Nos ó l o l a Lm à . t a c Ldn s o c i a l f a c L t à t a , a c e Le r a y ma.n t Le n e l o s p r o c ~
s o s d e a p r- e nc l à .z a j e t - l i l l f r y D o l l a r c t ) , s i r i o q u e Se ? p u e d e d a r u n
m od e Lam à .e n t o e Lmb ó Là .c o ( vC? rba . l ) y u r i c o n d Lc à .oriar.rÃ.e n t o v i c a r i o -
(Bar ldura) •
b , C O I 1 S e C l l \ ? 1 1 C i a s :
• L a c o n d u c t a d e p e n d e t u n d am e n t a Lm e n t e d e s o po r t u n à d q
d e s d e a p r- e n d à .z a j e t e n Ã. d a s e n l a v i d a y df ' l o s rp f uE ' r zos s u r n i
n à .e t r-ad o s p or
el arnb Le n t e ,• U na s ~ r i ed ~ r e f u e r z o s c o n t r a d i c t o r i o s p u e d e d a r o r i
g e n a c o n f l i c t o s , f r u s t r a c i o n ~ sy , P l l a l g u n o s c a s o s , h a s t a a l a
i l111 i bi e i ó n t o t a l
} ~ l e .j e mp L o Y os mod e L o s j U 0 g a . l 1 U l1 p a.p e L m uy i n p o 1 ~ t a n -
t e e n e L a pr-e n d à .z a j e ,
c . A l g u n o s a u t o r e s :
• Ne a L E ~. ~ l i l l f r ,.J o hri Do L l . a r-d Af.b e r - t B a n d u r- a ap:r pncl i -
z a j e soc ia l ; f un d
am e n t a L e s1 1
F ,S J ~ i n n f r .
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- . . .L l l t r O O . U C C 1 0 I l , 1
2.5. La t p o r à a ~ ~ i c o a n a l à t i c a
a P r i n c i p i o s c l a v ~ s :
• U na g r a n p a r t e d ~ La v à .oa p s f q u Ã. c a ~ s L n c c n s c i .e.n t e l
in c o n s c Le n t p e s el i l l á r n i c y su Lr i s t a n c La f u r i d a m e n t a L , e l E l l o ,
s e g u à a ~ o r ~ l p r i n c i p i o d e l p l a c ~ r
• a p e r s i l l a l Lct ad s e v a e o u f Lg u r a nd o i s t ó r L c a m e n t e , d p
a c ue r u o c o n d e a a r-r-o Ll.o p s i e o s e x u a l d e L nd v Ld uo , .no Lcte a d o a
t r a v é s d e s u s r-e La.c Lo n e s Ln t e r pe r s o n a Le s , E ri e s t e a s p e c t o , j l ¡ ~ -
g a U Tl p a p e L f u n d a.ne n t a L e l p r o c e s o el e i d e n t i f i e a e i ó n , q u e ~ s d o
b Le r a ) COJl . ~ l a g r e s o r (f·o1. t m c i ó t l d e l a C O l l c i e r l c i a ) y , b ) r l -
c l à t i c a f o r l n a c i ó n d e L i d e a l d e L yo) . Amb o s a s p e c t o s c o u f Lgu r a n
l a i n s t a n c i a e u p e r y o à .c a ,
• L a v i d . a s o c i a l o e n g;rulJO r ~ q l . . l i e r ~l a r- e p r- e s Lé n o d e r-L
v a c i ó n d e l o s ob j e t Lv o s p r Lm a r-Lo s p e r-s e g u Ld o s p o r l a l i b i d o , a
t r a v ~ sd e l p r i n c i p i o d e r e a l i d a d . - t \b . C o n s ~ c u ~ n c i a s :
• I ] s i É ~ · r l . i f i c 8 c l 0ma n i f Le s t o d e uri a c orr t e c Ã.nrÃ.e r r t o 11.0 e s
rr e co s a r Lame n t e s u s à .gn à . f L c ad o m ás p r o I u n d o y a q ue p u ed e e x p r e -
s a r u n s ~ n t i d ol a t e n t ~ d e o r i g ~ ni n c o n s c i e n t ~Lo m a n i f i e s t o
e s U l l {nodo d e e x p r-e s à .ó n d e l o L a t e r r t e ,
• L a r- e p r-es à ió n d e t o n d e n c à .a s L Ã.b Ã. u Ln o s a s , e x à .g Ã. d a p o r l a
Ln s t Lt.u c à . ó r i s o c i a l , p u e d e o o n o u c Ã.r a q u e - ~ s t a sb u s q u e n s u s a t i . § .
f a c c à .dn p o r C[UniX s a.nt L o a s o c à a l e s .
• l o s f e nóme n o s s o c à . aLe s p r o y e c t arr a g1 aJ e s c a l a l o s m Ã. s
mo s c o n f L Ã.c t o s q u e Sf= d Ã.e r-o n f 11. l a s p r Ã.me r-a s r-e La.c L o n e s Ln t e r «
p e r- s o r .a L e s d e l o s L r r d à . v Lc t u o e ,
c . A l g l l I 1 0 S a u t o r-e s s
• S igTourlcl. Freuc . l , A l f r f - d A d l ~ r e om p I. e j o d e Lnf e r-Lo r Ld acl
v o Lu n t a d d e p o c t f r ) , l ~ : r i c J lF r-orum a a r é à c t r r soc i a l , He r-b e r t ~ l a r
c u s e . ( h t J l · } b r ~t m i d i ~ : l ~ r l si o na L) .
2 • 6 . L a t e o r à a d e L rol .
a . P r i n c i p i o s c l a v e s :
• 1 0 n .a .
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- I n t r o d u c c i 6 n , b -
• L o s g ru .pos Sfl r i g e I l p o r i r o r-mae l } ~ s c r i p t i v a ¡ n ~ l l t purra
nOJ. ma f s Ul l .uod o d e a c t. u a p e n s a r , fit= llt i r o c r e e r r J J_a t i v n . t n ~ J l -
t e u r i à . t o r-me e n t r- e l o s nrÃ.emb r- o s d e u r i g l ~ U . P O .D Ln.eiru L c am e n t e e s
a.q ue Ll.a f u e r z a o p r e s i ó n € j ~ r ci e la e ob r e c a d a m Ã. e mb r- o d e u n g r u -
JJ O p o r l e x p e c t a v a a q u e 8..c t ú e el ~ d . e t e r-rn à .n ad a rna n e r a .
C a d a L n d à . v à .clu o t. Ã. e n e q u e a s u r n i r , ri o r-ma L.. ro n t e , un.a S ~ -
r à e el e r-o Le s (J Lf e r-er r t e e , l /a s oc i a ..LLv a c i ó r l ~ f p r-o d u c e m ás p o r l
Ln t a r-na.Lt.z a c Ldn d ~ l o s r o l e s q u e d e l a s ri o r rna s ,
b . o n s e c u ~ n c i a s
• L a s s o c i ~ d a d e se s t á n j e r a r q u i z a d a s e n un a s ~ r i ede s t ~
t u s d à . I e r e r r t e s , l o qu e s o l i z y r i g i c t e z ) a 8 1 1 e s t r-u c t u r a ,
V I l d e t ~ r l n i r l a ( jo e l ~ U p Os o c i l »u e cl e e x ig i r a s u s Tniern-
b r-o s q u e d e s e .upe i i e n r o l e s c o n t r-a.d Ã. c t o r-Lo s , e r l g f ~ 1 1 . d r a l 1 d oe n e l l o s
u n c o n f L Ã . c t o le r o l e s . S i r l e mb a r-go , 11.0 s i p n l r ) r ~e l g r u p o d e p e r -
t ~ I l e l 1 C i é : 1 .e s p l gru I )O d e r-e f e r -a n c à .a G . r . , g rl.t po (lLlf ~ ? r o ¡ O r C i O I l é l
l a s l J 0 1 ~ l T l a . Se f e c t à .v a.ue n t e op e r a t Lv a s p a r- a D. 1 i.fl.C:_ivicLlIO ( t e t f ~ 1 : n i r l a .
lo ) •
• L a f u e r- z a s o c i a l d e L s t a t iu s y d e l o s r o l e s p u e d e proclQ
c à r- una. t e n s à .ó n e n t r e o L y o 1 , 0 5 r-o Le s { u € , e n e L p e o r d e l o s
c s o s pu.ad e c o nc.u o i.r- a 1.8. a L à . e u c i .ó n 1 f 1 L n o L v à . c r u o ,
c . .l1.:Lgl.lilO s r fo p r- e s € ~ J lt ar r t p s :
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8/17/2019 1975 Lecturas de Psicologia Social
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PsicologÃa socia l 1975.
Curso de lec turas comentadas.
L A S e L A S E 5 s o e 1 A L E S
l . Comprensión dialáct ica los Rroblemas ~ s i c o s o c i a l e s
1 .1 . kas g B l i 9 ~ o B ~ s i c o l o 9 8ahis tór ica .• Uno de lo s contrasentidos mayores de la psicolog a contemporánea se c i f ra
en l a aceptaci6n indiscriminada de unos p r in c ip i os a b st ra c to s d is t inguir abs
t racc ión de t e o r à a ) , Supu8stamGnte válidos siempre, po r e l hecho de es ta r re
frendadas po r una amplia invest igación, desarrollada. con todos los requis i tos
del mátodo c ien t I f i co .
• Tomar como punto de part ida la aceptaci6n de unos p r in c ip i os a b st r ac t os
fuerza a l a psicologÃa a una comprensión del hombre ~ j e n aa lo más espec à f i
camente humano: l a his tor ic idad.
• Una de l a s formas más t à p i cas del ahistoricismo psicol6gico es e l ind iv i
dualismo, forma reforzada por l a reducción de la psicologÃa a l estudio del in
dividuo. El problema no s9 c i f ra tanto en que e l individuo sea tomado como
unidad básica de a n á l i s i s , lo que es perfectamente aceptable . El problema es
que se concibe a l individuo como una supuesta concreción da ca rac te r s t i cas
abst ractas , con lo que se produce la contr8dicci6n de presentar un individuo
universa l . El individuo no ser ia más que la naturaleza humana e l ser huma-
no que se r ea l i za en unas circunstancias concretas, que se desarrolla más o
menos que se mueve en e l marco de c ie r t as var iables edad, sexo, cul tura ,
e t c . , pero que representa lo s rasgos fundamentales de esa naturaleza.
• o s6lo se produce 8 S una grave omisión de la novedad humana que es
realización y en c ie r to modo invento his t6r ico; se produce l a iden t i f i ca
ción de la naturaleza hu.ene con la s formas humanas concretas hachas posi
bles en una determinada formación soc ia l . Hay e hecho un raduccionismo del
ser hombre es te tipo de hombre propio de es te tipo de s oc ie da d. E s ta re
ducci6n es consagrada y mitif icada por la s diversas formas de positivismo,
so pretexto de r igor c ien t à f i co .
Obviamente e l planteo ahis tór ico de la psicologla implica hacer de la ps i -
colog a una par te de l a ideologÃa de dominaci6n, que fortalece e l discurso
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de quienes detentan e l poder.
1 . 2 . La dia ldct ica his tór ica de l hombre
• Normalmente se suele aceptar que e l hombre se va configurando a part i r ó ~
do s t ipos de fac tores : unos da orden gendtico l a herencia) , otros de orden
socio-cul tura l e l medio ambiente). La psicologÃa se ha movido en l a órbi ta
de es ta d icotomia , a lt ernándose los tiempos y lo s autores en la importancia
concedida a ambos t ipos de factores •
• Sin embargo y a lg o v ic ia do en es te planteamiento, y que presuponel a dicotomÃa entre e l hombre y e l media como s i la esencia del hombre es tu
viera en BU corporal idad. La aceptaci6n de esta diferencia -herenc1a-medio
implica ubicarse en s l terreno de l biologismo can e l consiguiente 8 d a p t ~
cionismo a n ive l psico16gico) y una ve z más ignorar la especif icidad h i s
tó r i ca del ser humano•
• El individuo no es más que una abstracción de una realidad compleja, que
se consti tuye en mutuas re lac iones . Ni hombre s in medio n i medio s in hom-
bre : ambos 8 8 confimuran dialácticamente. El punto clave es tá en que l a s relac iones no so n Bspectos secundarios, accidenta les ; le s relaciones, po r e l
contrario, constituyan la z ~ ~ dimensión básica, consti tuyente.
• Ahora bien , s i l a relación S e l aspecto esencia l , es obvio que hablar
d e l i nd iv id uo no t iene sentido sino en la medida en que S8 le toma como lugar de confluencia de una ser ie de relaciones concretas.
• n m p r e n s i ~ ntan to es t ructura l . ~ o r 6 n i c acomo evolutiva diacróni
ca) son necesarias pare c o m p r e ~ d e ra l hombre h i s t6 r i co , concreto.
• En def in i t iva , lo qu e l hombre l lega a se r, es una his to r ia que se ins
cr ibe en un proceso de re lac iones , en e l cual l a segmentaci6n del dato indi
vidual puede resu l t a r una abstracci6n que bloquee cualquier comprensi6n ade
cuada del paiquismo de l a s personas.
• Necesitamos por tanto , par t i r para l a comprensi6n de l hombre de una com-
prensión de la e es t ructuras en la s que 8 9 configuren la s relaciones fundamen-
t a l e s que determinan 18 individualidad de lo s hombres
• Estas est ructuras son la s clases socia les . Las clas88 sociales ofrecen e l
contexto in terpre t8t ivo de la s relaciones c o ns t it u ye n te s d el hombres y por
tanto , ninguna psicolog1a socia l puede ignorar las como marco n ec es ar io d e r e
ferencia en SUs a fi rmaciones acerca de l a s conducte8 de personas y grupos.
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: - Las clases sociales , 3 -
2. Las c la ses socia le s Am ric8 Latina.2.1. El concepto de clases sociales.
• Agregados básicos de individuos en una sociedad, que se oponen entre s ipor el rol que desempe an en el proceso productivo, desda el punto de vista delS8 r 8 ~ c i o n e 8que establecen entre s I en l a organizaci6n del trabajo y en cuanto a le propiedad- (Th. dos Santos, 1974, pg. 49).
• Amplios grupos de hombres que se distinguen por 81 lugar que ocupan en unsistema de producci6n 8ocial, hiet6ricamente determinsdo, por su relaciÓn conIDs medios de producción le mayor parte del tiempo fijada y consagrada por lasleyes) , por su papel en la organización social del trabajo y, por tanto, por1 8 modos como obtienen y la importancia de la parte de r iquezas soc ia les deque disponen. Las clases son grupos de hombres que se caracterizan porque eluno puede apropiarse del trabajo de l otro t debido al diferente lugar que ocupaen une estructura determinada, la economÃa social (Lenln, citado por Colindres,1973, pg . 7).
• Segón Th. dos Santos, una adecuada comprensi6n del conoepto marxista dec18s8s sociales implica distinguir los diversos niveles de abstracción en que8 8 plantea e l problema. Segdn el mismo autor, cabe dist inguir cuatro niveles:
8) El modo de producción: El concepto de clases aparece como resultedo del análisis de les fuer
za . productivas nivel tecnológico de los medios da producci6n y organizaciónde l a f ~ e r z ade trabajo) y e las relaciones de producci6n relacionas que loshombres esteblecen entre sI en el proceso de la producci6n social) pg. 19). Las c la se s s oc ia le s son una expresión fundamental de esa s r el ac iones antag6nicas. En consecuencia, e l concepto de clases sociales se constituye teóricamente dentro del concepto de lucha clases p. 20).
b) La estructure social: El desarrollo del mod de p r o d ~ c c i ny de U contradicciones plantea
situaciones sociales hist6ricamente especÃficas 25). En una sociedad coexisten formas sociales dis t in tas ,xi i_i t• •• en antagonismo con l a formación dominante y limitándola, paro formando situaciones de equilibrio delimitadas hist6ricamente 26).
e) Situación social: Al diferenciar internamente la estructura, encontramos una serie de
fen6menos que están correlacionados y son dependientes de .l a estructura de
clase. no de estos fen6menos es la es tr a ti fi cac i6n soc ia l , que introduce un
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elemento de jerarquizBci6n de los individuos de l a sociedad no s ol am en te p or
su posición de clase , sino tambidn po r d i6a renc i ss p ro fe s iona l e s , cu l tu ra l e s ,
pol t icBs , o de ingresos , e tc . (27-28).
d) Le coyuntura: La es t ructura de clases va a suf r i r profundos cambios conforme sea l a
coyuntura en que 8 9 desarrollen su s contradicciones (30).
• Es importante subrayar con Poulantza8 que una s oci edad c o nc re t a en un mo-
mento dado -una formación 8 0 0 i 8 1 - está compuesta de var ios modos formas de
producción, que coexisten en e l l a de manera combinada • • • Una sociedad concreta,
un a formación soc ie l , comporta más de dos clases, en l a medida misma en que est á compuesta de varios modos formas de producci6n. En efecto, no exis te for
mación socia l que comporte s610 dos clasBs; lo que 9 S exacto BS que la s dos
clases fundamentales de toda formaci6n socia l so n la s del modo de producción
dominante en 9S 8 formaci6n (1973, 103).
2.2 . La s c la se s s oc ia le s en Amárica Latina y en El Salvador.
• De acuerdo con e l concepto de c la se s s o ci al es , e s evid en te que e l aná l i s i s
de s t a s en mdricB Latina y en cada paÃs en concreto t iene que par t i r de un
a n á l i s i s da loe modos de producci6n concretos. Aplicar dogmática y rÃgidamente
8 nuestra s i tuación la l e t r a da los aná l i s i s m ar xis ta s e s matar e l sentido del
m ~ t o d od a l ' c t l co .• El ar t iculo de O. Ribeiro se u b i c ~en es te c on te xt o, t ra ta nd o de es table
cer um aná l i s i s unificador de 1a8 c la se s s oc ia le s en la actualidad de m ~ r i c
Lat ina . Ver, tembidn, Caste l la (1973, 159-190).
• Con respecto a l a s es t ruc turas de c 1 8 9 8 en a l campo de El Salvador, Colin
dres dist ingue t r es clases 1973, pgs. 41-44):
B . Clases dominantes: t e r r a t en ien tes , gran ca f i cu l to r, empresario agrIcola
moderno.
b. Clases a l i adas : medianos productores.c . Clases dominadas: campesinos s in t i e r r a aparceros, minifundistas E.
Torres lo s llame peones o peones migrentes) y colonos.
3 . Las clases socia les contexto fundamental de la psicologÃa socia l .3 .1 . La dinámica h i s t6 r i ca .
• Si las c la se s s oc ia le s son e l motor fundamental de l a his tor ia 1 0 8 hom-
bres configuran hist6ricemente, es c laro que la s clases socie les so n e l
o r i t e r i o o marco de referencia esencial para descifrar l a s igni f icac i6n delo s comportamientos soc ia l e s , sean personales D de grupo.
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s c l a se s s o c i l e s 5 -
• Presc indi r de es te marco de referencia es lo que desvir tda totalmente la
verdad de lo s planteamientos psicosoclales, convir t idndolos en afirmaciones
abst rac tas que más e n g 8 ~ a nque orientan sobre l a rea l idad soc ia l . La ubicación
e identif icaci6n de lo s problemas, e l desentranamienta de su s igni f icac iónteóricB y la s consecuencias 8 nivel de intervención práct ica , todo el lo queda
ideológicamente desenfocado fuera del ámbito de l lucha de clasee his tór ica .
• Es bien s ign i f i ca t iva , B este respecto, l e evacuación de contenidos ope
rada po r la mayorla de lo s principios y teor Ãas psicosocialB8, omo s i hubiera
formas de c o m p o ~ t a m i e n t oahis t6r icas , universa les , moldas vacios que las perso
na s habrÃan de 11.nsr en cada s i tuación.
• Porque demasiado B menudo se t rabajo con es tos p r e 9 u p u e s t o ~ e s ~por lo qua
l psicologÃa r e su l t a luego inoperante 8 niveles populares, tanto expl ica t iva omo prdcticamente, en una perspectiva de l iberación (no en una de dominación,
y que precisamente 10 que se consigue con los esquemas exis tentes es imponer
l pueblo moldes prefabricados, que le perpet6an en su si tuaci6n o p ~ e s i v a
3.2 . Una psicolog a socia l de clases .
• Al tomar la lucha de clases omo contexto esencia l de la psicologÃa soc ia l
se acepta la determinación de los problemas relevantes y e l aná l i s i s de su s i g
nif icac i6n B p a r t i r de lo s datos concr eto s de la propia rea l idad.
• Por otra par te , es te principio introduce l a contradicción y e l conf l ic tocomo una de lB S dimensiones esenciales 8 todos lo s problemas psicol6gicos. En
es te sent ido , le in tu ic ión de freud es l levada del plano individual 81 plano
80cia l . o es casual que l a s p r i n c i ~ a l e steor Ãas psico16gicas hayan eliminado
l conf l ic t iv idad (contradicciones in ternas) de entre sus pr incip ios bdsicos.
• Una psicologÃa socia l que toma omo punto da referencia esencial l a lucha
de clases se ve abocada e l l misma a una opci6n c l a s i s t a , es deci r, B tornar con
ciencia de que e l l a misma s e e nc ue nt ra si tuada en l pales t ra del conf l ic to
h i s t6 r i ca . Eeto l leve 8 l a ciencia (y a l cient à f ico) 8 desenmascarar l pseudoasepsia po l i t i ca de l a ciencia y de la tdcnica imperantes y, po r tanto , a
def in i rse , a optar o La axiolog a e stá in se rta en e l coraz6n de la ciencia ,
precisamente porque l a ciencia tambidn es his t6r ica ( es i de ol og Ãa ). En es te
sent ido , toda ciencia e s , de hecho, ciencia-para alguien y no s610 para algo.
• f inalmente, es te planteamiento l leva 8 un. redef in ic i6n del problema de
le c o n c i e n o i e d l ¡ l l i ~ · N il a clase sociel se ident i f ica con lB concienciadl . i l l l i
ni se puede reducir l a c o n c i e n c i e d L i ~ = 8 ala psico1og a. de clase (Lukdcs).
Estas dis t inc iones so n fundamentales para l a psicologÃa socia l y, muy p a r t ic ul ar me nt e, p ar a todo 10 concerniente a l cambio soc ia l .
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PsicologÃa soc i a l 1975.Clases soc i a l e s .
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PsicologÃa socia l 1975.
Curso de l ec tu ra s comentadas.
o E e L S S
1 personal idad soc ia l .
1 .L . Psicologizaci6n de la sociedad.
• Hemos rechazado l a dicotomia t r ad ic iona l entre individuo y medio en cuanto
do s real idades d i s t i n t a s po r parecernos una nueva f6rmula para una visión es tá
t i ca del hombre
• Sin embargo hemos afirmado que individuo y medio ee const i tuyen en unanecesar ia unidad d ia ldc t i ca a t r a v ~ sde una esencia l y dinámica relaci6n cons
t i tuyente . Esto implica, parcialmente, la humanizaci6n del medio y la ambienta016n d el i nd iv id uo . En otras palabras, que e l hombre deviene a f e c t a n d ~a l me-
dio y siendo a su ve z hechura de dI. Mutuo hacerse dinámico, que es lo que se
a la la h i s to r i e .
• Esto plantea l a pregunta (simplif icada, po r supuesto) de la manera Como e l
medio va configurando l a personal idad concreta, es dec i r, cómo lo a m b i e n t a l s ~
c ia l -cu l tu ra l ejerce su labor moldeadora.• El problema, por supuesto, ha s id o p la nt ea do en psicolog a desde l a dua l i
da d antes s 8 ñ B l a d a q ~ e8S necssario volver a reoordar.
• Una visión no d i 8 l ~ c t i c aaboca 8 la conclusión de que e l impacto socio-cult u r a l ¡ss fundamentalmente e l mismo para todos lo s individuos que componen esa
SOCiEt d
• Como mejores y más representa t ivos podemos saMa1ar do s enfoques t à p i cos -a l
respecto : e l de Dufrenne y e l de Fromm
1 .2 . La pe rsona lidad bási ca de Dufrenne.
• Dufrenne, siguiendo fundamentalmente a Linton y s ob re to do , a Kardiner, _
afirma que un a _ ~ i g u r a c i npsicológica par t ioular, propia de lo s miembros _
de una sociedad dada y que se manifiesta en un cier to e s t i l o de vida sobre e l
cual lo s individuos bordan sus v a ri a nt e s s i ng u la r es : e l conjunto de lQ 8 rasgos
que componen esa configuración • •• merece ser llamado personal idad bás ica , no _
porquB const i tuya exactamente una personalidad, sino porque constituye l a base
de la personalidad para lo s miembros del grupo, l a mat r i z ' dentro de la cual
se desar ro l lan lo s rasgos de carác ter (1959, 15).
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~ ~ . - ~ s i o l o g lde c l a se s , 2 -
• Lo bio16gico 8610 manifiesta una individualidad y no la personalidad; es
necesario que l a sociedad i nt er ve ng a p ar a que l a individualidad tome consis
tencia y que con e l advenimiento de una norma humana y da la posibil idad de
reconocimiento eparezca l a personalidad. Lo socia l es entonces e l fundamento
mismo de l ~ ~ p ~ r s o n a l i d a dno como aquello que la crea , sino como aquello que
l a manifiesta (175).
• Esa norma humane ser Ãa e l comportamiento medio de un determinado grupo o
sociedad y a l individuo se la propone a s I mismo como ta rea (¿libremente? pa
rece que Dufrsnne 8 S piensa). La pe rsonal idad bds ica es a un tiempo lo quel a sociedad quiere para U f inas y lo que produce en los individuos mediante
un a causal idad socie1 , en la medida en que datos responden a un determinismo.
Es a l a vez una rea l idad psico16gica y una realidad maral (180, nota 11).Por eso Dufrenne ins i s te repetidas veces que la sociedad s610 puede durar s i
no 8 9 demasiado exigente, s i no violenta demasiado a l individuo .
• Como subraya Séve en su cr i t i ca a esta p os tu ra , a dm it ir la noción de p e ~
Banalidad básica es aceptar que se conciba la sociedad como simple medio, co
mo ambiente portador de pautas culturales generales, a la s que e l i n d i v i d u ~
as definido en rorma previa y po r 10 tan to natursllJ8do, S8 opone desde a f u ~
re (1973, 225). Quien.ignorando el fundamental • • x i ~ .concepto de la s relA
ciones socia les , entienda l a relación individuo-sociedad como una relaciónesencialmente externa entre dos abstracciones, ae condena 8 pensar la s condi
ciones sociales baja la forma de una generalidad abst rac ta , la personalidad
bás ica , y l e s ingu la ridad indiv idua l como inherente a l a 'naturaleza humana ,
en l a gama completa de los sentidos que t iene la palabra naturaleza ( Ib id . ) .
• Estamos, por tanto , ante una peligrosa psicologizaci6n de l a sociedad.
1 .3 . El c ar ác te r s oc ia l de Fromm.
• Fromm acepte e l punto da par t ida de Freud de que l a conducta de la perso
ne surge de impulsos y motivaciones profundas ene l l a
Sin embargo, se apartada dI en cuanto que no considera como base fundamental del c a r ~ c t e r lo s vA
r ioe t ipos de arganizaci6n da la l ib ido, sino a los·modos especÃficos de r e l ~
ci6n de la persona con e l -mundo exterior (1963, 67).
• Ahora bien, e l carác ter dal niño es fundamentalmente moldeado po r su fam
l iB , y su familia po r su cultura y su medio socia l . As , e l n i ~ oadquiere
aquel carác ter que le hace d es ea r h ace r lo que debe haqer y cuyo núcleo com
par te con l a mayor a de lo s miembros de l a misma cul tura o c la se s oc ia l (69).
En def in i t iva , segdn Frornm e l c ará cte r socia l representa l a necesidad so
c i a l transformada en motivaci6n psÃquica .Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."Universidad Centroamericana José Simeón Cañas
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- PsicologÃa de clases , 3 -
• El problema con e l planteamiento de romm es que todavÃa adolece de un ex
ceso de oultural ismo , que tiende a evacuar la s contradicciones internas da
l a s diversas formaciones socia les . No ha y en rornm una incorporación suf ic ien
t ede la verdadera dinámica socia l , es deci r, da la dinámica de clases , con lo
_que, en ~ l t i ains tancia , parecerla que la s fuerzas sociales quedan reducidas
8 simples fuerzas individuales, intrap8 quicas. Esto e v a C ~ 8e l oonflicto, o los i t ~ aa un n iv el i n d iv i d u al is t a.
2 . Replanteo dia lác t ico problema.2.1 . La Sexta t e s i s sobre Feuerbach.
• Das menschliche Wesen 1st ke n dem B i n ~ B l n e nIndividuum 1nmohnendes Abs
trektum. In seinar Wirklichkeit i s t es das ensemble da r gesel l schaf t l ichan V e ~
hal tnisse . t
La esencia humana no es una abstracción inherente a l individuo aislado
(s ingular, par t i cu la r ) . n su rea l idad, es e l conjunto de la s relaciones sociA
l e s .
• ffEsto s ign i f i ca que e l ser de los hombres, su 'humanidad' hist6ricamente
concre ta , no reside ni t iene origen direc to en la individualidad humana consi
derada en general , sino, de acuerdo con e l comentario inequ voco de La ideolo
gle alemana, en ' s s ta suma de fuerzas de producci6n, de capi ta les , de formas
de relaciones socia les , que cada individuo cada generación hallan como datos
ex i s ten tes ' ; en o t ras palabras, ante todo en l a formación econ6mica de la so
ciedad ( Sdve , 19 73 , 65, nota 5) .
• Segdn es te planteamiento, lo que caracteriza 81 individuo no as l levar en
s I desda e l origen la esencia humana. sino hal lar la fuera de s à mismo, en l a s
r e la c io n e s s o c ia l es i b i d . . Toda la evolución humana concurre a s i tua r fue
ra del hombre aquello que, en e l reato del mundo animal, responde 8 la adapta
c i6 n e s pe c if ic o (Leroi-Gourhan).
• Aun cuando Bolo existe originariamente psiquismo en lo s individuos po r
medio de es tos , e l contenido la s formas de ase psiquismo no son en absoluto
originar ios , siendo, en cambio; socialmente producidoss S la sociedad la que
produce JA formaB y e l contenido c on cr et os d al psiquismo humano, paro lo s p r ~duce de modo originario nada más que en lo s individuos concretos, en lo s cua
le8 la forma psicológica se manifiesta efecto la i n d i v i d u a ~ i d a des a par t i r de lo s individuos que e l la ss proyecta, a su vez, en la sociedad,
donde en lo sucesivo s e m an if ie sta como 'psiquismo s o c i a l ' derivado, resul tan
do de e l lo toda clase de interacciones secundarias extraordinariamente com
p le jas con lo s individuos S ~ V B238).Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."Universidad Centroamericana José Simeón Cañas
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Psico logÃa de clases , 4 -
• En resumen:
a . El psiquismo es r e f l e jo y reproduccidn de l a s contradicciones de la s r e -
laciones socia les .
b. Las r e la c io n es s o ci a le s no sonformas
psÃquicas, ni conductas, n i ro les, 8i :1 0 .pqsicion.es obje t ivas en lo s modos de producci6n. propigded y dis t r ibu-
ci6n en una determinada sociedad.
c . El psiquismo s6lo exis te individualmente, pero como l n d i v ~ d u B l i d B dh i e t ~
r i c a y, por t an to , como ps ico logÃa de c18ss .
• Po r psicolog a de c lases y que entender l as · formas de pensar y sent i r
de l a s clases sociales s i tu8das hist6ricamente.
• o y que confundir la psicologÃa de clase con l a conciencia de clase, que
podemos def in i r provisionalmente como l a expresi6n sistemática de los in te reses
de l a s diversas c1as8S socia les .
2.2 . La formaci6n p o l i t i c a del carác ter s e g ~ nW Reich.
• Para Reich, todo orden soc ia l crea aquellas formas c a r a c t e r o 6 g i ~ a sque
cas i t a para su preservaci6n ••• Pero no se t r a t a meramente de imponer 8 lo s miel
broB de l a sociedad ideologÃas, act i tudes y conceptos . Más bien se t r a ta de un
p r oc e so d ep ro fu nd os alcances en cada nueva generación, de la formaci6n de una
es t ructura ps quica que corresponda a l orden socia l exis tente , en todos lo s es-
t r a tos de l a poblaci6n (1965, pg. 20).
• Por e l l o , l a caracterologÃa · debe d e f i n i r , en forma tan completa como sea
posib le , lo s numerosos eslabones intermedios entre 'base mate r i a l ' y ' superes -
t ruc tura ideológica ' i b i d . .
• As , l as e st ru c tu ra s de carác ter de la s personas pertenecientes a una de-
terminada época o determinado orden socia l no son, pues, sólo r e f l e jos de es te
orden; mucho más importante a ~ n Jrepresentan e l anclaje de es te orden (21).
• Este ancla je c a ra c te r o1 6 gi co d e l orden social expl ica l a to le ranc ia de lo s
oprimidos ante e l dominio de una c la se s u pe ri or , to lerancia que a lg un as v ec es
l l e g a has ta la afirmaci6n de su propio sometimiento i b i d . .
• La es t ruc tura de carác ter es , pues, l a c r i s t a l i zac ión del p ro ce so s o ci o1 6 -
gico de una determinada ~ p o c a Las ideologlas de una sociedad pueden l legar a
t ene r poder mater ia l s6lo a condici6n de que a l t e r en efectivamente la es t ruc tu -
ra de carácter (22).f ~ \ ; - ~ ~ , \ •2.3 . La t i p o l o g a de P. r e i r e / / _ { ~ ~ \.. \ .
• Lo primero que y que subrayar es que su planteamiento es d i a l ~ c t i c oy -
qu e es necesarÃo ub i ca r sus afirmaciones, no s610 a l nive l del a n á l i s i s de l e s
sociedades l a t inoamer icanas , sino c o nt ra po n ie n do s ie mp re l a f igura del opresorco n la del oprimidm.Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."
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- PsicologÃa de c la ses , 5 -
• Le t ipologÃa de f re i ra es una t ipologÃa de clases y ser ia entonces un e r ra r
psicologizarla, es decir, darla entidad con abstracci6n de aquellas relaciones]
socia les que la forman y dan contenido.
• Ahora bien, no hay que olvidar que, en la si tuaci6n actual de lo s p aises deA m ~ r i c aL 8 t i n a h ~ Yuna superpoeici6n de modos de produoci6n, 10 qua or ig ina la
exis tencia de diversas clases socia les . En otras palabras, nuestras sociedades
no correspondan 8 una forma social pura en e l que exista un ~ n i c modo de
producci6n. Esto, obviamente, t iene su correspondencia coyuntural a nivel de
psicologias de clases muy complejas, y con contradicciones muy diversas, que esnecesario precisar en cada caso •
• Sin embargo, no por el lo la t ipolog a f re i reana deja de ser válida, puesto
que corresponde posiblemente a la contradicci6n fundamental de l a sociedad, a
aquellas clases fundamentales, capaces da polarizar en su beneficio l as p rá ct i
cas da l a s diversas clases intermedias y t r ans i to r ias .
Bibl iograf Ãa :
a) Obligatoria:
f r e i r a , P. Rasgos d el o pre so r oprimido.
b) Recomendadas:
Dufrenne, La personalidad bás ica , concepto socio16gico. Trad. cas te l lana .
Buenos Aires: Ed. Paid6s, 1959.• • i . ~ . . . : -; , .
f r s i r s p . educaci6n p r ~ c t i c ade lA l iber tad. Trad. cas te l lana . Monte-video: Ed. Tierra Nueva, 1971.
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Psicolog1a soc ia l 1975.Lecturas comentadas.PsicologÃa de clase .
8 1 8 L I D G R A r 1 A
a) L ect ur a o b l i g a to r i a :
Freira , P. Rasgos del opresor del oprimido
b) Lecturas recomendadas:
Cas t i l l a del Pino, C., Psicoanál i s i s ~ s m o Madrid: Alianza Ed., 1969.
Dufrenne, M. La personal idad básica, concepto sociol6gico. Trad. cas te l lana .Buenos A i r e s ~Ed. Paid6s 1959.
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hombre América Lat ina . Montevideo: Ed. Tierra Nueva 1970.
Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."Universidad Centroamericana José Simeón Cañas
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Psicolog a socia l 1975.
Curso de lec turas comentadas.
o E S A T E N IO N S E L r T 1 V A
l • Q l a percepción L l a ideologÃa.
1 .1 . Percepci6n.
• La parcepci6n as un proceso sumamente complejo, selectivo y creativo, m -
diante e l cual 1 8 8 personas comprenden su mundo.
• Proceso complejo: variedad de analizadores, de circunstancias, de var iables f isio16gic8s, de est imulacionss, e tc .
• Proceso se lec t ivo:
- selecci6n ent re los múltiples estimulos.
- selección a par t i r de necesidades, e x pe c ta t iv a s, s it ua c io n es •••
• Proceso act ivo:~ la s leyes de la Gesta l t : organizaci6n po r cercanÃa, c ua li da d, d es ti no 0 0 -
m ~ n cardcter de miembro pregnancia.
• - la s i lus iones ••• y la s alucinaciones.• Peroibir es in terpre tar s igni f icac iones .
1 .2 . Racionalizaci6n.
• No y peor sord o que e l que no quiere oir .
• La observación de Freud en la s demostraciones de hipnosis real izados po r
Eharcot: cuando e l sujeto se d es pe rt ab a del sueño hipn6tico t rataba de hal lar
una explicaci6n razonable para un compDrtamiento raro emprendido durante e l S U ~
ño hipnótico a causa da una orden del experimentador. Freud dedujo que los
to s podÃan tener causas desconocidas ( inconscientes) y ser at r ibuidos a otras
d i f er e n te s , r ac io n al es tl •
• La r acional i zac i6n const i tuye , por tanto , un proceso de jus t i f icación, es
decir, un proceso mediante e l cual e l sujeto percibe como coherente y i g n i f i c ~
t ivo un comportamiento que, en e l contexto obje t ivo , no lo s s .
• La racionalizaci6n es supuestamente un proceso inconsciente a nivel indivi
dual. Se t r a t a de jus t i f i ca r algo que, po r una u otra razón, ideo-afeciémente
8 S inaceptable o inadmisible para l a conciencia del suje to .
• o se t r a t a propiamente de una mentira, puesto que l a dinámica no es de
a cu l ta ci 6 n v o l un t ar i a; se t r a t a eso s de un mecanismo de defensa , indiv i
dual , mediante e l cual responde a su s necesidades de seguridad y autosstima.Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."Universidad Centroamericana José Simeón Cañas
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• Son, en ~ l t i m ains tancia , la s necesidades d el i nd iv id uo l a s que determinan su comprensi6n de l a s cosas (s u conciencia de e l l a s no 8610 formalmente,
sino tambidn en su contenido) y, por tanto , su percepción y su pensamiento.
1 .3 . IdeologÃa.
• Toda sociedad es tá configurada po r e l enfrentamiento de in tereses de c l ~
s e lo que determina lo s diversos niveles de conciencia de sus necesidades -
en cada s i tuaci6n h i s t6 r i ca .
• La conciencia de clase es tá intrÃnsecamente l igada a lo s interesas de
clase y l a cons t it uyen aquel l as formas posibles de conciencia en -las condi
ciones especIf icas de una es t ructura socia l dada Dos Santos, 1974, 27).
• Mientras l a conciencia de c la se c on si st e en lila expresi6n sistemática de
lo s in tereses de la s clases sociales , la ideolegia se consti tuye por la
operacionalizBci6n de e st os i nt er es es en metas, y medios definidms para lo
grarlos (41).
• El concepto de ideologÃa tomado en su forma pura i n i c i a l no supone n e c ~
sariamente ningdn falseamiento de lo rea l ni ninguna rac ional izac i6n. Ideolo
g is es , en un primer mom nto de aná l i s i s , la exp re si6n consc ien te de i n t r ~
ses rea les de clase y u operacionalizaci6n en formas concretas para lograr
e st os i nt er es es . Sin embargo, en un segundo momento, y 8610 en un segundo
mento, pues puede que e8a o no necesario, se agrega e l elemento falsedad.
U S n i todas la s ideologÃas son f a l sas , ni ninguna ideologÃa Bs fa ls8 , en -
cuanto as l a representaci6n de l os i nte re se s que exprese. Por e l contrar io ,
en este sentido 8610 hay ideolog as cuando hay representación verdadera de -
lo s intereses Dos Santos, 35).
• La ideologÃa es , 8 S un sistema o estructura de representaciones, 8 t r ~
vds del cual se percibe l a realidad y, sobre todo, a t ravds de la cual se la
vive , en cuanto operacionalizaci6n de los interesBs da una clase .
• A e ste n iv el , la inconsciencia no puede ser definida y omo una es t ruc
tu ra ideo-afec t iva da orden indiv idual , sino omo una es t ructura de re lacio
nes socia les de orden c las i s ta .
• La ideologÃa r ea l i za una naturalización de lo his t6r ico . una absolut iza
016 de lo re la t ivo 9 n funci6n de lo s i nte re se s de 18 clase dominante. Este
es e l sentido ~ l t i m opsicosocia l , de 10 que hoy se define omo mitologla y
que, ent re nosotros, constituyen los mitos del opresor ( ideologÃa dominante)•
• La ~ d e o l o g ipues, se encuentra presente en todos l as 6rdenes de la
exis tencia , aunque no de una manera mecánica, i d á ~ t i c ay monolà t ica.
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2. Q la ideologÃa percepci6n.2.1 . La se lec t iv idad perceptiva personal .
• El problema para e l psicólogo, una ve z reconocido e l papel fundamental del a ideologÃa ,es poner de manifiesto lo s mecanismos psÃquicos de l a ideologÃa a
f in de podar actuar sobre e l los . En otras palabras, se t ra ta de ve r cómo la
ideologÃa funciona a nive l - ps ico lógico concreto y para e l caso, como opera en
lo concerniente a 1ss es t ructuras perceptivas.
• Es obvio que exis ten mecanismos excepcionales, ampliamente comprobados porl a invest igación, que muestran c mo en s i tuaciones re levante s de necesidades,
expecta t ivas , e t c . ) l a percepción puede incluso dis tors ionares en función de -
lo s In tereses del individuo. Paro lo que aquà nos in teresa no tanto e l anál i s i s de lo excepcional cuanto de 10 c6tidiano, de lo corr iente , es deci r. de
aquellos mecanismos perceptivos considerados como normales.
• Un ejemplo podrÃa s e r la teor a de G. A. Kelly sobre lo s constructos p ~ ~ ~na1es. Un c on stru cto p ers on al e s un modelo o esquema que proporciona una r e p r ~
sentaci6n psico16gica del ambiente. En es te sentido, l a representaci6n concret a del mundo que cada individuo t iene en sus const ruc tos pe rsona le s determina
l a s vÃas posibles de acci6n qua se l e presentan. En o t ras palabras, so n lo s
constructos lo s que dir igen l a acci6n d el i nd iv id uo . El i nd ividuo , en tonces, -
no es un simple organismo reactivo frente a estimulaciones e xte rn as , s in o
que es un organismo act ivo en la construcci6n cognoscitiva de su mundo cons
t ruc to que determina sus comportamientos. Ahora bien, según Kelly es tos const ruc tos no so n necesariamente c on sc ie nt es o , por 10 menos no lo son totalmen
te •
• La teor a da Kelly no pasa ~ B ser un esfuerzo po r teor izar una rea l idad: -l a elaboraci6n perceptiva po r parte del suje to . El problema, entonces, ee/cif ra r à a en analizar qud. es lo que determina en cada caso lo s diversos c o n s t r u ~
t o s personales y cuál e s BU signif icado e n tárminos de un aná l i s i s de clases}
• Descifrar l a determinaci6n en l a formaci6n de lo s constructos personales -
no s l l eva r l a a l problema de la gdnesis cognoscitiva en e l contexto del problema del aprendizaje, y que l a sstructuraci6n de esquemas cognoscitivos no es -
un proceso e i ~ p l e m e n t ebio16gico n i puramente i n t e l ec tua l contrapuesto lo in
t e l ec tua l a lo prác t i co ) , sino un proceso muy complejo en e l que juega un pa
pal esencia l la retroalimantaci6n que recibe e l individuo a par t i r de l a i n c i
dencia de U acciones sobra e l mundo proceso que PiagBt llama de adaptaci6n,
aunque es te t ~ r m i n oy U contexto te6rico se prestan muchas ambigüedades).
2.2 . La se lec t iv idad perceptiva i n s t i tuc iona l •
• Lo que se afirma a n ive l personal hay que afirmarlo t a m b i ~ nsalvadas ~
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necesar ias d i s t anc ia s , del nivel i n s t i tuc iona l . Tambidn lo s organismos y la s
ins t i tuc ionaie fundamentan sus actos an una percepoión y comprensión del mun
do , consciente quizá a nive l de formulaci6n da p la n es , i nc on sc ie nt e muchas v
veces en cuanto lo s objet ivos verdaderos y a lo s in tereses que se encuen
t r an en la basa.
• La percapci6n de c i e r t a s rea l idades , y de la rea l idad bajo cier ta pers
pect iva , implica siempre un foco y un margen de la percepci6n. En otras p a l ~
brae , es t á en juego e l vinculo entre percepci6n y a tenc i6n , con los procesos
motivacionales ( los i n t e re ses y necesidades sentidas) a l a r a à z .
• En es te contexto S8 ubica e l problema i n s t i tuc iona l de l a desatención s ~
l e c t i v a , es deci r, mo los in tereses de clase se convierten en mecanismos ~
de desatenci6n. Una no-atención in tencional , aunque no necesar iamente volun
t a r i a a nivel indiv idual . Una desatenci6n que determina lo s comportamientos
y l a s decisiones po l à t i cas . La importancia, pues, de es te aná l i s i s se c i f r aen l a ver i f icac ión, a nive l de mecanismos de proceder normal, de l a o p r a c i ~
nalizaci6n de lo s intereS8S de clase .
3 . La conciencia soc ia l .
3 . 1 . Conciencia de clase y psicologÃa de clase .
• Va hemos i n s i s t ido anteriormente en que no y que confundir conciencia
con ps ico logia de c lase .
• Para una mejor comprensi6n de lo qua es conciencia de clase debemos dist i ngu i r ent re lo s conceptos de c lase en s à y c lase para s I .
• Una clase en s I l a const i tuyan aquellos grupos humanos que, debido a su
ubicación en lo s modos de producci6n en una determinada sociedad, viven c i e ~
t · · · d l a rea1idad deas r e l a c ~ o n esoc1ales , pero su pS1CO og a B e ase no e x p r e s a e s ~ a sre a-
cianas de c la se .
• Una clase para s I será aquella que, en una s i tu8c i6n socia l ••• tome O ~
ciencia de es tas re lac iones bajo l a forma de una ideologIa po l à t i ca que daf
na claramente la s condiciones rea les de su existencia y l a contradicci6n ent r a e l l a s y sus in tereses omo clase soc ia l , 8s1 omo l e proponga los medios
de superar es ta s i tuac ión . En es te momento pasa cons t i tu i r se en una clase
para s I es dec i r, una clase capaz de elaborar un proyecto de exis tencia so
c i a l adecuada a sus in tereses de clase (Th. Dos Santos, 34).
3 .2 . La concient izac i6n , problema po l à t i co .
• A par t i r de lo dicho, es evidente que l a concientizBci6n no es cuest i6n
de un simple conocer o b je ti vo , a sá p ti co , sino que es un problema fundamen-
ta lmente po l à t i co , de praxis de c la se .
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• Es y importante en es te contexto e l concepto de máximo de conciencia
posib le . Evidentemente cada persona no puede adquir i r más conciencia de - rea l idad que aquel la que es compatible con supervivencia de su propia
c lase . En otras p a la b ra s l o s i n te r es e s de cada clase ponen un l imi te a l a
conciencia que lo s suje tos de ssa clase pueden adquir i r. Obiiamente esto ~
t iene implicaci6n de que una nueva conc ienci a imp li ca l a transformBci6n
de l a s relaciones socia les fundamentales ea deci r l a s i tuaci6n frente a - s medios de producci6n y distr ibución de la r iqueza •
• Ahora bien se to no quiere decir entonces que l a conciencia no pueda m ~
dif icarse respecto a su actual 8 i ~ u a c i nEl problema precisamente está en
que l a s clasBs oprimidas fundamentalmente no t ienen conciencia de clase -
en la coyuntura actual es decir existe· una divergencia entre su psicolo-
g la de clase y su conciencia de clase . La concientizaci6n puede buscar -
t ravds da una praxis que la clase en s à pase ser c lase para s i en otras
palabras que lo s hombres a dq ui er an p le na conciencia da lo s determinantes -
rea les de sus condiciones de exis tencia .
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Psicolog a socia l 1975.
Curso de lec turas comentadas •
b R S N T I M I N T O
l Cambio socia l cambio psicológico.
1 .1 . Cambio soc ia l .
• En pr incip io , cambio s oc ia l s eri a t od a m od if ic ac ió n en la es t ruc tura o f u n i o n ~
miento de u determinada sociedad.
• Sin embargo lo importante a l hablar de cambio socia l no consiste tanto en e lhecho del cambio cuanto en e l t ipo de cambio a l que se hace referencia , ya que so n
muchas y muy diversas l a s formas posibles de cambio soc ia l , y muchos los cambios cu-
ya f ina l idad es mantener lo esencia l de la organización.
• Cabria d i s t ingu i r, en primer lu ga r, e ntre e l cambio por evoluci6n y e l cambio
por d e te r minac i6n .
- Cambio evolución: lo s .elementos socia les van desplegando sus p o t e n i l i d ~de s y ca rac te r às t i cas , lo que implica una se r i e de modificaciones. El cambio po r e v ~
luci6n suponeuna
continuidady
es exigido porla misma
organizaci6n socia lexis ten-
t e
- Cambio po r determinaci6n: la s modificaciones van siendo introducidas po r l a
práct ica in tencional de lo s grupos e individuos, muchas veces aun en contra de l a o ~
ganizaci6n s oc ia l e xi st en te . Po r e l l o , los cambios po r determinación no implican de
po r s i una continuidad, aunque pueden favorecerla como sucede con lo s movimientos
reformis tas) . 5610 cuando e l cambio es t o t a l y l lega a la s mismas ra lees de la orga-
nizaci6n soc ia l , sust i tuyendo un orden po r ot ra , puede hablarse de revoluci6n.
Respecto a l cambio hay que evi tar dos tendencias extremas, que oscurecen l a v i -
sión del cambia socia l en c ua nto p ro ce so his t6r ico: e l mecanicismo y e l idealismo.
- Po r mecanicismo e nt ie nd o a qu l una comprensión del cambio socia l omo proceso
mecánico, que se produce automáticamente en la h is 'o ri a siempre que se reunen de te r-
minadas condiciones. Le concepción m ec an ic is ta i gn or a e l posible papel de lo s hom
bres e incurre en un determinismo ciego que lo m smo puade abocar a un optimismo que
a un pesimismo, ambos igualmente ingenuos e improductivos.
- Po r ideal ismo entiendo aquella visi6n que hace depender e l cambio socia l de
la s ideas y sentimientos de lo s i nd iv id uo s, e s deci r, aquella comprensión del cambio
como conversi6n de lo s individuos.
• Si e l mecanicismo peca de sociologismo e l idealismo peca de psicologismo.Digitalizado por Biblioteca "P. Florentino Idoate, S.J."Universidad Centroamericana José Simeón Cañas
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t . L · ~ t i ~ 1 1 1 IJ.m.LE:H H ••O L
• No 8 9 t r a t a de encontrar una te rcera postura de t ipo intermedio, sino una v i-
ai6n del cambio que pueda in tegrar tanto e l aspecto soc ia l , obje t ivo , como e l aspec
to i nd iv id u al , s u b je t iv o .
2 Cambio soc ia l - cambio p s i c 9 1 ~ g i c p .• Todo cambio s o c i a l , sea por evoluci6n sea por determinación, afecta no s610 a
l a sociedad (en cu anto un t od o o rg an iz ad o) sino tembián a lo s individuos que l a com
ponen. En o t ra s palabras , para que un cambio arraigue verdaderamente en una determi
nada sociedad debe implicar no s6lo e l aspecto obje t ivo , sino tambidn l a dimensión
sub je t iva .
• Reich i n s i s t e en sus primeros t raba jos en la importancia de que un determinado
rdgimen po l i t ioe , un a determinada organización soc ia l puedas echar ra fees en e l ps i
quismo de la s personas. 5610 as podrd perdurar: l i las ideologÃas de una sociedadp u ~
den l l egar a t e n poder material s610 a condici6n de que a l t e ren afectivamente la s
est ructuras de c a r ~ c t e r .¿s · M . ¡ ) ~ t J< - ) ~
• Esto s ign i f i ca que un cambio socia l no s igni f ica · cambio psico16gico, pero que -
s in cambio psicol6gico que dd vida 81 cambio objet ivo lo s cambias objet ivos care
ce n de ra lees . Un cambio duradero impl ica , 'pues, cambio psicológico.
• Un cambio psicosocia l implica, d ~ s d enuestro par t i cu la r enfoque, un cambio i d e ~
16gico, es deci r, un cambio en la manera de l i ga r se a l a rea l idad , de aprec iar la y -
actuar sobre e l l a En o t ras palabras, un cambio socia l exige un cambio en la soc ia1 i
dad y por cons iguiente , en l a soc ia l izac i6n) de lo s individuos.• De acuerdo con e l par t i cu la r enfoque de la s diversas escuelas , e l cambio soc i a l
es ~ ~ ~ t u ~psico16gicamente como cambio de ac t i t udes , cambio de ca rác t e r, cambio de personal idad, cambio de hábitos predominantes de conducta, e tc . Nosotros, a
quà , vamos a segui r e l esquema del cambio de ac t i t udes .l.n O - ( . , . ~ e - ~ ~ - t
~ ; ~ ~ ~ ........... ~ I . - \ ov , ( . . - ~ · ~ c u ,- ~ 4 - > t , ~ , ~ ~ ~ - - \ .
2 . El cambio de ac t i tudes .
• La def in ic i6n de ac t i tud var ia 8 e g ~ nla s escuelas y consiguientemente, var ial a comprensi6n del cambio. Distinguiremos, brevemente, t r e s enfoques: e l de l a