Demonstrações Financeiras
30 de junho de 2016 e 2015 com Relatório dos Auditores Independentes
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Índice Relatório da Administração .................................................... 1 Relatório dos Auditores Independentes sobre Demonstrações Financeiras... ........................................... .. 4 Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais .......................................................... 7 Demonstrações do Resultado ............................................... 9 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ......... 10 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ..... 11 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ............. 12
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2016 e 2015
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Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, normas de contabilidade e legislação bancária aplicáveis às Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, relativas ao semestre encerrado em 30 de junho de 2016, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes.
CONJUNTURA ECONÔMICA
O contexto econômico global, diferentemente do observado em períodos anteriores, se mostra agora mais favorável aos mercados emergentes, o que beneficia a economia brasileira. Apesar dos riscos advindos do cenário internacional não terem sido totalmente contornados, importantes avanços foram observados, especialmente em decorrência da atuação tempestiva dos principais bancos centrais mundiais.
Na China, a relativa estabilização dos indicadores econômicos agrega menor volatilidade para os mercados da região, o que favorece o desempenho das commodities e dos mercados relacionados. Na Europa, a forte atuação do Banco Central Europeu, realizada por meio de seu programa de recompra de ativos, deu forças aos mercados locais. Nos Estados Unidos, os sinais de recuperação da economia interna são cada vez mais sólidos, reforçando a possibilidade de início de um ciclo de aperto monetário pelo FED (Federal Reserve Bank) ainda neste ano.
No cenário interno, destacam-se os avanços relacionados às expectativas dos agentes quanto à economia brasileira e sua respectiva recuperação. Importantes ajustes econômicos e fiscais seguem em curso, fatores estes decisivos para a consolidação da perspectiva de melhora que já se observa. A sustentabilidade fiscal a médio prazo é crucial para o avanço da economia do país, de forma que diversos desafios ainda deverão ser superados para que o objetivo seja atingido.
Apesar da melhora da percepção quanto ao país e da relativa estabilização dos principiais indicadores econômicos, o PIB continua em recessão e a inflação ainda permanece acima do centro da meta. A taxa básica de juros, elevada para fazer frente à alta da inflação, continua no patamar de 14,25% a.a., e somente deverá ser afrouxada quando os indicadores de preço mostrarem estabilização nos patamares esperados.
Desta forma, apesar do cenário ainda ser bastante desafiador, o retorno da confiança dos consumidores e dos empresários, o conjunto de medidas econômicas e fiscais em curso e a melhora do cenário internacional, têm, conjuntamente, potencial para contribuir para um cenário de melhora para a economia brasileira no médio prazo.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2016 e 2015
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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Dados do Banco Central do Brasil revelam queda em termos reais na carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) no primeiro semestre de 2016. Com saldo de R$ 3,1 trilhões e representando 51,9% do PIB, a carteira de crédito apresentou variação nominal de 2,8% no semestre encerrado em 30 de junho de 2016, contra variação positiva de 6,7% no ano de 2015.
A carteira de crédito às PJ teve retração de 6,3% no primeiro semestre do ano corrente, ante crescimento de 6,3% em 2015. Já a carteira de crédito às Famílias, apresentou crescimento nominal de 1,2% no primeiro semestre de 2016, em continuidade ao crescimento nominal de 7,1% observado em 2015.
Assim como visto ao longo de 2015, a taxa média de juros avançou no primeiro semestre do ano, acumulando alta de 2,8% no período. Spreads também avançaram, com alta acumulada de 4,1 p.p no primeiro semestre do ano corrente.
BANIF BRASIL
O Banif Brasil, no País desde 1998, com sua sede localizada na cidade de São Paulo - SP mantém estruturas de bancos Comercial e de Investimento, cujas operações se encontram integradas desde o primeiro semestre de 2013.
O Banco Comercial atua nos segmentos de empresas, pessoas físicas e investidores institucionais, com foco, em especial, no middle market, affluents e clientes de alta renda, ofertando produtos de crédito, comércio exterior, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e de captação em geral (depósitos e investimentos).
No Banco de Investimento destacam-se negócios das áreas de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação e distribuição de operações através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.
Como reportado no relatório anterior, de 31 de dezembro de 2015, a atuação do Grupo Banif no Brasil foi impactada pela alienação de sua Casa Matriz, em Portugal, no final do ano passado, no contexto de resolução. Neste cenário, o controle do Banif Brasil passou a ser detido pelo Banif S.A., em conjunto com um número restrito de ativos, bem como de posições acionistas, dos créditos subordinados e de partes relacionadas.
Durante o período, houve tratativas com investidores para a alienação do controle acionário dos Bancos Banif, no Brasil, assunto que ainda não se materializou. Adicionalmente, o Banco Central do Brasil determinou em 15/08/2016, ajuste nas demonstrações financeiras. Tais eventos subsequentes tem seus impactos dimensionados na nota 25.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 30 de junho de 2016 e 2015
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A Nova Administração, de sua parte, persistiu com sua postura, adotada desde sua posse em setembro de 2012, de manter-se em compliance com os requisitos regulatórios/legais e de informar permanente e tempestivamente o Conselho de Administração, a Assembleia de Acionistas e Auditores sobre a evolução dos negócios.
No presente, encontra-se sob análise da estrutura acionista, plano de solução que possa endereçar tanto o rumo estratégico das Instituições no Brasil, como também as medidas necessárias ao seu enquadramento regulatório, em especial no que tange ao capital e Indice de Basileia com seus respectivos reflexos na liquidez.
Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento.
Ouvidoria O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas na Resolução 4.433, de 27 de julho de 2015, do Conselho Monetário Nacional.
São Paulo, 11 de novembro de 2016
A Administração
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 30 de junho de 2016 e 2015
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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. ("Instituição") que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2016, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalvas.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 30 de junho de 2016 e 2015
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Base para opinião com ressalvas Limitação no alcance dos trabalhos Conforme mencionado na nota explicativa 10 (a), a controlada Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. detém investimento no Real Estate Brasil FIP (“FIP”) no montante aproximado de R$ 40 milhões (2015-R$ 47 milhões). Até a data de emissão deste relatório, as demonstrações financeiras auditadas do FIP referentes à data-base de 31 de dezembro de 2015 não estavam concluídas. Todavia, conforme informado na nota explicativa 10 (a), o conjunto de ativos imobiliários detidos pelo FIP foi avaliado por empresa especializada e o resultado dessas avaliações foi reconhecido nas demonstrações financeiras da Instituição em 30 de junho 2016 e de 2015, tendo sido constituídas provisões no valor de R$ 7,1 milhões e de R$ 3,0 milhões, respectivamente, de forma a ajustar o investimento ao valor de mercado. Em virtude da ausência de demonstrações financeiras auditadas do FIP, não nos foi possível determinar se algum ajuste adicional seria requerido nas demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, em relação a esse investimento, caso as referidas evidências de auditoria tivessem sido obtidas. Provisão para realização dos créditos tributários e outros ativos Conforme mencionado na Nota 15.b, em 30 de junho de 2016 a Instituição tinha registrado no ativo, aproximadamente, R$ 246 milhões (31.12.2015 – R$ 248 milhões) de créditos tributários relativos a prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias na base de cálculo desses tributos. Considerando as incertezas mencionadas no parágrafo de ênfase abaixo, bem como o fato da Instituição não ter apresentado histórico de resultados tributáveis nos últimos três exercícios, a realização dos créditos tributários ativados depende, dentre outros, do êxito das ações em curso, da revisão do plano de negócios e do estudo de realização dos créditos tributários para o prazo de 10 anos. Dessa forma, não é possível concluir que a recuperação desses créditos tributários, considerando o cenário atual, seja provável no prazo de 10 anos. Nosso relatório de auditoria sobre as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 continha menção a este mesmo assunto. Adicionalmente, em conexão com o processo de reestruturação da Instituição, foram constituídas provisões para perdas com a realização de bens não de uso próprio, com certas operações de créditos de difícil liquidação e com ativos financeiros dados em garantia, totalizando aproximadamente R$ 81 milhões. O processo de avaliação dessas provisões estava em curso quando da conclusão das demonstrações financeiras em 30 de junho de 2016 e , como sumariado na nota 25 foram constituídas em agosto de 2016. Caso referidas provisões tivessem sido contabilizadas nas demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2016, o patrimônio líquido e o resultado desse semestre teriam sido reduzidos nesse mesmo montante.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 30 de junho de 2016 e 2015
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Opinião com ressalvas Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo que descreve a limitação no alcance dos trabalhos e dos efeitos dos assuntos descritos nos parágrafos de provisão para realização dos créditos tributários e outros ativos, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. em 30 de junho de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Ênfase Chamamos a atenção para a Nota 1, que descreve que o Governo e o Banco de Portugal comunicaram publicamente em dezembro de 2015, a decisão de venda do Banif – Banco Internacional do Funchal S.A. (Banif), com sede em Portugal, controlador do Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. Nos termos do comunicado, no Banif (Portugal) permanecerá um conjunto restrito de ativos, dentre os quais o investimento no Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. A Instituição apresentou insuficiência de limites operacionais e prejuízo no semestre findo em 30 de junho de 2016. Esta situação suscita dúvida significativa quanto a sua continuidade operacional. A administração está conduzindo um processo de reestruturação de suas atividades com redução significativa de suas operações (nota 1) e alienação de ativos de forma estruturada (nota 9(a)), bem como a negociação com outros grupos econômicos. As demonstrações financeiras não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Nossa opinião não está ressalvada em função desses aspectos. São Paulo, 11 de novembro de 2016 PricewaterhouseCoopers Edison Arisa Pereira Auditores Independentes Contador CRC 1SP127241/O-0 CRC 2SP000160/O-5
BALANÇOS PATRIMONIAIS
Em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
7
2016
2015
Ativo Circulante 384.802
573.668
Disponibilidades 5.242
8.728
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 4) 8.000
65.002
Aplicações no mercado aberto 8.000
16.167
Aplicações em depósitos interfinanceiros -
48.835
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Nota 5) 8.118
41.040
Carteira própria 5.376
19.205
Vinculados a compromissos de recompra -
8.165
Vinculados à prestação de garantias 2.742
13.670
Relações interfinanceiras 329
724
Pagamentos e recebimentos a liquidar 124
522
Créditos vinculados 173
202
Relações com correspondente 32 -
Operações de crédito (Nota 6) 19.106
186.529
Setor privado 55.609
285.136
(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (Nota 6) (36.503)
(98.607)
Outros créditos 30.360
81.568
Carteira de câmbio (Nota 7) 4.456
53.458
Rendas a receber 397
938
Negociação e intermediação de valores 45
290
Diversos (Nota 8) 34.511
27.550
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (Nota 6) (9.049)
(668)
Outros valores e bens (Nota 9) 313.647
190.077
Bens não de uso próprio 337.443
204.103
Despesas antecipadas 1.051
3.600
(-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (24.847)
(17.626)
Realizável a longo prazo 331.266
272.085
Operações de crédito (Nota 6) 5.467
27.466
Setor privado 5.785
33.581
(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (Nota 6) (318)
(6.115)
Outros créditos 325.777
243.616
Avais e fianças -
3.045
Diversos (Nota 8) 325.777
245.048
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) -
(4.477)
Outros valores e bens (Nota 9) 22
1.003
Despesas antecipadas 22
1.003
Permanente 78.947
174.168
Investimentos 77.785
172.220
Participações em coligadas e controladas (Nota 10 a) 77.785
164.969
Outros investimentos -
7.914
(-) Provisão para perdas em investimentos -
(663) Imobilizado de uso 1.072
1.634
Outras imobilizações de uso 6.465
7.039
Depreciações acumuladas (5.393)
(5.405)
Diferido 18
224
Gastos de organização e expansão 2.709
2.709
Amortizações acumuladas (2.691)
(2.485)
Intangível 72
90
Total do ativo 795.015
1.019.921
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
Em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
8
2016
2015
Passivo Circulante 296.190
524.131
Depósitos (Nota 11) 257.625
420.475
Depósitos à vista 6.900
9.369
Depósitos interfinanceiros 10.000
-
Depósitos a prazo 240.725
411.106
Captações no mercado aberto (nota 11) 1.753
56.987
Carteira própria -
8.152
Carteira de terceiros 1.753
48.835
Relações interfinanceiras 53
56
Recebimentos e pagamentos a liquidar 53
56
Relações interdependências -
33
Recursos em trânsito de terceiros -
33
Recursos de Aceites de Emissão de Títulos (Nota 12) 15.380 -
Obrigações por emissão de letras financeiras 15.380 -
Outras obrigações 21.379
46.580
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 5
4
Carteira de câmbio (Nota 7) 3.272
15.012
Fiscais e previdenciárias (Nota 13) 1.237
1.517
Provisão para passivos contingentes (Nota 13) 18 4
Diversas (Nota 13) 16.847
30.043
Exigível a longo prazo 250.610
333.848
Depósitos (Nota 11) 208.160
229.358
Depósitos a prazo 208.160
229.358
Recursos de Aceites de Emissão de Títulos (Nota 12) 21.610
33.130
Obrigações por emissão de letras financeiras 21.610
33.130
Outras obrigações 20.840
71.360
Fiscais e previdenciárias (Nota 13) 4.859
4.222
Provisão para passivos contingentes (Nota 13) 15.981
67.138
Resultados de exercícios futuros 27
65
Receita de exercícios futuros 27
65
Patrimônio líquido (Nota 14) 248.188
161.877
Capital social - domiciliado no exterior 707.883
707.883
Prejuízos acumulados (459.695)
(546.006)
Total do passivo e patrimônio líquido 795.015
1.019.921
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais,exceto o lucro (prejuízo) por lote de mil ações )
9
2016
2015
Receitas da intermediação financeira (7.204)
19.113
Operações de crédito (Nota 6 f) 3.300
13.111
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (7.023)
2.929
Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 5 c) 5.128
(5.653)
Resultado de operações de câmbio (4.704)
11.347
Resultado de operações de venda ou transferência ativos financeiros (3.905)
(2.621)
Despesas da intermediação financeira 3.664
(32.057)
Operações de captação no mercado (39.696)
(48.275)
Operações de empréstimos e repasses -
(10)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 43.360
16.228
Resultado bruto da intermediação financeira (3.540)
(12.944)
Outras receitas (despesas) operacionais (33.007)
(33.357)
Receitas de prestação de serviços 2.652
991
Receitas de tarifas bancárias 208
125
Resultado de participações em controladas (Nota 10) (1.526)
3.294
Despesas de pessoal (12.219)
(15.966)
Outras despesas administrativas (Nota 16) (11.719)
(18.623)
Despesas tributárias (320)
(242)
Outras receitas operacionais (Nota17) 4.776
9.376
Outras despesas operacionais (Nota 17) (14.859)
(12.312)
Resultado operacional (36.547)
(46.301)
Resultado não operacional (187)
(2.457)
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (36.734)
(48.758)
Participações no lucro -
(4)
Imposto de renda e contribuição social (2.181)
(521)
IRPJ/CSLL (638)
(4)
Ativo fiscal diferido (1.543)
(517)
(Prejuízo) do semestre (38.915)
(49.283)
Recebimento de juros sobre capital próprio (Nota 10) - 550
(Prejuízo) por lote de mil ações - R$ (11,16)
(14,89)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
10
Reservas de lucros
Ajustes de avaliação
patrimonial
Prejuízos acumulados
Capital Reservas Reserva
legal
Reservas especiais
Social de capital de lucros Total
Saldos em 31 de dezembro de 2014 707.883 241 1.165 16.232 (1.770) (514.911) 208.840
Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - 1.770 - 1.770
Equivalência reflexa da empresa investida - - - - - 550 550
Absorção dos saldos conforme AGE de 16/06/2015 – (Nota 14)
- (241) (1.165) (16.232) - 17.638 -
Prejuízo do semestre - - - - - (49.283) (49.283)
Saldos em 30 de junho de 2015 707.883 - - - - (546.006) 161.877
Mutações do semestre - (241) (1.165) (16.232) 1.770 (31.095) (46.963)
Saldos em 31 de dezembro de 2015 707.883 - - - - (420.780) 287.103
Prejuizo do semestre - - - - - (38.915) (38.915)
Saldos em 30 de junho de 2016 707.883 - - - - (459.695) 248.188
Mutações do semestre - - - - - (38.915) (38.915)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇOES DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
11
2016 2015
Fluxo de caixa das atividades operacionais
(Prejuízo) ajustado do semestre (80.368)
(68.160)
Lucro (Prejuízo) do semestre (38.915)
(49.283)
Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido (41.453)
(18.877)
Impostos diferidos 1.543
517
Depreciações e amortizações 316
543
Provisão/reversão de crédito de liquidação duvidosa (43.360)
(16.228)
Resultado de participações em coligadas e controladas 1.526
(3.294)
Ajustes de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda -
1.770
Provisão/reversão p/ desvalorização de outros valores e bens (1.478) (2.036)
Perdas em ações e cotas - (347)
Resultado na venda de ativos imobilizados -
198
Variação de ativos e passivos (33.596)
107.402
Redução em títulos e valores mobiliários e derivativos 24.845
15.695
Redução em operações de crédito 31.587
54.510
Redução (aumento) em relações interfinanceiras e interdepartamentais 2.304
(3.608)
(Aumento) em outros créditos e outros valores e bens (46.651)
(247)
Aumento (redução) em outras obrigações 6.624
(12.325)
(Redução) em resultado de exercícios futuros (24)
(27)
(Redução) aumento em depósitos (16.214)
29.904
Aumento em captações no mercado aberto (36.067)
23.500
Caixa líquido (aplicado) gerado nas atividades operacionais (113.964)
39.242
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de investimento -
(21.379)
Baixa de investimento por transferência (nota 10 c ; d) 52.554
-
Aquisição de imobilizado de uso -
(108)
Dividendos recebidos -
1.700
Juros sobre o capital próprio recebidos -
550
Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimentos 52.554
(19.237)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Redução de capital em companhia investida -
8.498
Aumento em recursos de aceites emissão de títulos 1.081
2.751
Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 1.081
11.249
(Redução) aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (60.329)
31.254
Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 73.571
42.476
Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre 13.242
73.730
(Redução) aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa (60.329)
31.254
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
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1. Contexto operacional
O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. (‘Banco’) é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de câmbio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador o Banif – Banco Internacional do Funchal S.A..
As operações são conduzidas pelas Instituições de forma integrada no mercado financeiro, com os seguintes focos:
O Banco Comercial atua no Middle Market, ofertando produtos de crédito, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e captações em geral;
No Banco de Investimento destacam-se negócios da área de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação de negócios através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.
A atuação do Grupo no Brasil nos anos de 2013 a 2015 foi caracterizada pelo processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional e aprimoramentos contínuos em busca da eficiência operacional, além da reestruturação de ativos.
O Governo e o Banco de Portugal comunicaram publicamente em dezembro de 2015, a decisão de venda do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. (Banif), com sede em Portugal, controlador do Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.
Nos termos da decisão a generalidade da atividade do Banif (Portugal) foi transferida para outra instituição financeira europeia. No Banif (Portugal) permanecerá um conjunto restrito de ativos, bem como as posições acionistas, dos créditos subordinados e de partes relacionadas, dentre os quais o investimento no Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.
Como evento subsequente, o Banif (Brasil) assinou Termo de Comparecimento com o Banco Central do Brasil para a realização de ajustes na contabilidade. Estes ajustes incluem a constituição de provisão para fazer frente ao volume de Bens Não de Uso não alienados nos últimos 2 anos e para certas operações de crédito de difícil liquidação. Os ajustes foram realizados em 15/08/2016.
O Banif (Brasil) está finalizando um processo de reestruturação de suas atividades, com redução significativa de suas operações nos últimos anos e ajuste de sua estrutura operacional, revisão do seu modelo de negócios, que incluem a venda de ativos bem como a perspectiva de alienação/associação com outros grupos econômicos, tema este que, como dito no Relatório da Administração, é objeto de apreciação pela estrutura acionista.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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1. Contexto operacional--continuação Conforme Ata de Assembléia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 16 de fevereiro de 2016, foi aprovada a reforma do Estatuto Social da Companhia para extinção do Conselho de Administração. A Sociedade será administrada pela Diretoria e vinculada diretamente a Assembléia de Acionistas.
2. Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, e normas do Banco Central do Brasil - BACEN, e estão sendo apresentadas de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos e a expectativa de realização dos créditos tributários, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 11 de novembro de 2016.
a) Demonstrações dos resultados
Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas.
3. Principais diretrizes contábeis
a) Apuração do resultado
As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.
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3. Principais diretrizes contábeis--continuação
As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no
método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.
b) Caixa e equivalentes de caixa
Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.
O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:
Descrição 2016 2015
Disponibilidades 5.242
8.728
Aplicações no mercado aberto 8.000
65.002
Total 13.242
73.730
c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada
As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro-rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.
As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.
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3. Principais diretrizes contábeis--continuação
d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:
• Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento.
Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.
Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os
quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.
Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são
contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:
• Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente
contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa.
As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como
“hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.
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3. Principais diretrizes contábeis--continuação
e) Requisitos Mínimos no Processo de Apreçamento de Instrumentos Financeiros
(Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos)
A Resoluçao do CMN nº 4.277 de 31 de outubro de 2013 (que entrou em vigor em 30 de junho de 2015), dispõe sobre requisitos mínimos a serem observados no processo de apreçamento de instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado e quanto à adoção de ajustes prudenciais pelas instituições financeiras. Os instrumentos financeiros de que tratam a Resolução incluem: Títulos e valores mobiliários classificados nas categorias “títulos para
negociação” e “títulos disponíveis para venda”, confome a Circular Bacen nº 3.068, de 8 de novembro de 2001;
Instrumentos financeiros derivativos, de que trata a Circular Bacen nº 3.082, de 30 de janeiro de 2002; e
Demais instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado, independentemente da sua classificação na carteira de negociação, estabelecida na Resolução CMN nº 3.464, de 26 de junho de 2007.
De acordo com esta resolução, o Banco passou a estabelecer procedimentos para a avaliação da necessidade de ajustes no valor dos instrumentos financeiros citados acima, observando os critérios de prudência, relevância e confiabilidade.
f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos
com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro-
rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).
As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação. As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações.
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3. Principais diretrizes contábeis--continuação
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”. As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.
g) Outros valores e bens
Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo. As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 60 meses.
h) Investimentos
Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.
i) Imobilizado, diferido e intangíveis
Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.
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3. Principais diretrizes contábeis--continuação
j) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)
O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada de acordo com a Resolução 3.059/02 e alterações posteriores.
k) Ativos e passivos contingentes
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos.
Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.
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3. Principais diretrizes contábeis--continuação
l) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)
As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15% até agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015. Foi publicado em 06/10/2015 a Lei nº 13.169 (Conversão da Medida Provisória nº 675) que eleva de 15% para 20% a alíquota de contribuição social (CSLL) devida por instituições financeiras e assemelhadas a partir de 1º de setembro de 2015 até 31 de dezembro de 2018. Devido ao caráter temporário da elevação da alíquota, o Banco optou por não refletir contabilmente o impacto dessa majoração sobre os créditos tributários ativados. Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises do Banco.
m) Depósitos, captações no merc aberto e recursos de aceites e emissão de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos
exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.
4. Aplicações interfinanceiras de liquidez
2016
2015
Aplicações no Mercado Aberto
Letras do Tesouro Nacional – LTN 8.000
50.000
Letras Financeiras do Tesouro - LFT -
15.002
Total 8.000
65.002
Curto prazo 8.000
65.002
Longo prazo - -
O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2016 com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 2.800 (R$ 3.076 em 2015 ).
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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
a) Classificação, valor de mercado e curva
2016
2015
Valor de curva (i)
Ajuste a mercado
Valor contábil/ mercado (ii)
Valor contábil/
Descrição
mercado (ii)
Títulos para negociação Letras Financeiras do Tesouro – LFT 5.692 (2) 5.690
35.319
Total de títulos para negociação 5.692 (2) 5.690
35.319
Títulos mantidos até o vencimento Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 2.428 - 2.428
5.721
Total de títulos mantidos até o vencimento 2.428 - 2.428
5.721
Total Títulos e Valores Mobiliários 8.120 (2) 8.118
41.040
O resultado auferido no semestre findo em 30 de junho de 2016 com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ (9.823) - (em 2015 - R$ (147)).
(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de
aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.
(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado
segundo divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.
Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior.
Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.
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5.Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--continuação
b) Vencimento e classificação
2016
Em quantidade de meses a valor de mercado
Sem Até 3 1 a 3
Títulos e valores mobiliários Vencimento meses Anos Total 2015
Carteira própria – livre
Letras Financeiras do Tesouro - LFT - 593 2.355 2.948 13.484
Cotas de Fundos de Direitos Creditórios - FIDC 2.428 - - 2.428 5.721
Total da carteira própria 2.428 593 2.355 5.376 19.205
Vinculados ao compromisso de recompra Letras Financeiras do Tesouro – LFT - - - - 8.165
Total Vinculados ao compromisso de recompra - - - - 8.165 Vinculado à prestação de garantias
Letras Financeiras do Tesouro (BM&FBovespa) - 182 1.620 1.802 13.331
Letras Financeiras do Tesouro (outros) - 16 924 940 339
Total Vinculado à prestação de garantias - 198 2.544 2.742 13.670
Total da carteira por vencimento 2.428 791 4.899 8.118 41.040
c) Instrumentos financeiros derivativos
Valor dos contratos Ativo (passivo)
2016 2015 2016 2015
Futuro
Posição comprada
DI - 1.999 - -
- 1.999 - -
Posição vendida
DI - - - -
Dólar 9.674 110.737 45 290
9.674 110.737 (1) 45 290
(1) Os valores a receber e a pagar estão registrados nas rubricas contábeis /
Negociação e intermediação de valores.
A tesouraria, com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto à exposição a risco de mercado. Para isto, pode utilizar instrumentos derivativos negociados pela BM&FBovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange). O resultado com instrumentos financeiros derivativos Futuro foi de R$ 5.128 - (R$ 5.653 em 2015). Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&FBovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 1.802 – (R$ 13.331 em 2015).
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6. Operações com característica de concessão de crédito
a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações):
2016
2015
Tipo de operação AA A B C D E F G H Total
Total
Operações de crédito Empréstimos - 6.456 1.283 6.892 9.583 79 185 43 34.689 59.210
182.655
Financiamentos - 487 104 310 101 408 183 175 416 2.184
136.062
Total de operações de crédito - 6.943 1.387 7.202 9.684 487 368 218 35.105 61.394
318.717
Outros créditos Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - - - - - - - - - -
17.653
Outros créditos - 117 - - - 29.972 - - 57 30.146
62.330
Total de operações de crédito e outros
- 7.060 1.387 7.202 9.684 30.459 368 218 35.162 91.540
398.700 Créditos
Avais e fianças 47.607 564 1.464 - - - - - - 49.635
98.164
Total geral das operações com características de concessão de crédito 47.607 7.624 2.851 7.202 9.684 30.459 368 218 35.162 141.175
496.864
(1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica “Outras obrigações - carteira de câmbio”, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”.
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6. Operações com característica de concessão de crédito--continuação b) Diversificação por atividade econômica e vencimento:
Carteira a Vencer
Carteira
Até 90
91 a 365
Acima de Setor Vencida
dias
dias
365 dias
2016
2015
Setor Público Federal Administração indireta -
-
-
-
-
3.539
Setor Privado Rural -
-
-
-
-
108
Indústria 30.155
459
734
458
31.806
25.219
Comércio 18
2.681
6.063
3.715
12.477
7.991
Serviços 6.604
3.635
2.744
-
12.983
130.187
Pessoas físicas 27.704
2.103
2.782
1.685
34.274
231.656
Total 64.481
8.878
12.323
5.858
91.540
398.700
c) Concentração de operação de crédito e outros créditos:
2016
2015
Operações de crédito Valor % Total
Valor % Total
Maior devedor 29.972 32,74%
35.505 8,91%
10 maiores clientes 28.724 31,38%
141.584 35,51%
20 seguintes maiores clientes 1.251 1,36%
38.505 9,66%
50 seguintes maiores clientes 1.556 1,70%
9.620 2,41%
100 seguintes maiores clientes 2.148 2,35%
14.374 3,61%
Demais clientes 27.889 30,47%
159.112 39,90%
91.540 100%
398.700 100%
d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa:
(i) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias. (ii) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito.
% Mínimo
Provisionamento 2016 2015
Nível Requerido Vencidas (i) Vincendas Total (ii) Provisão
Total (ii) Provisão
AA - - - - -
- -
A 0,50% 7.059 - 7.059 (35)
44.500 (222)
B 1% 1.347 40 1.387 (14)
33.151 (332)
C 3% 6.916 286 7.202 (216)
60.340 (1.810)
D 10% 9.404 280 9.684 (968)
27.169 (2.717)
E 30% 279 30.181 30.460 (9.138)
114.943 (34.483)
F 50% 200 167 367 (183)
86.924 (43.462)
G 70% 89 130 219 (154)
16.107 (11.275)
H 100% 1.764 33.398 35.162 (35.162)
15.566 (15.566)
27.058 64.482 91.540 (45.870)
398.700 (109.867)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
24
6. Operações com característica de concessão de crédito--continuação
e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa
2016 2015
Saldo inicial – 31 de dezembro (27.165) (137.859)
Constituições (31.763) (*) (8.693) (*)
Reversões 11.621 (*) 22.112 (*)
Baixas para prejuízo 1.437 14.573
Saldo final – 30 de junho (45.870) (109.867)
(*) Movimentação líquida da despesa para provisão de crédito de liquidação duvidosa: 2016 2015
(Reversão)/provisão para Beneficiários Garantias Prestadas (4.9.9.35.90 - Provisão para Passivos Contingentes)
(63.502) 2.357
Recompra Créditos Cedidos rating H - (5.659) Créditos adquiridos rating H - 493
Movimentação Líquida (63.502) (2.809)
No semestre findo em 30 de junho de 2016 ocorreram recuperações de créditos baixados como prejuízo no montante de R$ 587 (R$ 5.090 em 2015) - (vide nota 6f) e não ocorreram renegociações de créditos e outros créditos - (R$ 24.823 em 2015) e baixas para prejuízo no montante de R$ 1.437 - (R$ 14.573 em 2015).
f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito
2016 2015
Recuperação de créditos baixados como prejuízo 587 5.090
Rendas de empréstimos 2.805 10.592
Rendas de financiamentos 646 4.434
Descontos concedidos em renegociações (513) (5.056)
Outras despesas operac.-comissões Financeiras (226) (1.981)
Rendas de adiantamento a depositantes 1 32
3.300 13.111
g) Operações de venda ou transferência de ativos sem retenção substancial de riscos e
benefícios
No primeiro semestre de 2016 o Banco efetuou Cessão de créditos ativos a pessoas jurídicas não financeiras, sem retenção substancial de riscos e benefícios, no montante de R$ 6.003 mil (em 2015 - R$ 2.791 mil), auferindo resultado de R$ 3.905 mil (em 2015 - R$ 2.621 mil) e de créditos já baixados a prejuízo no montante de R$ 20.631 mil (em 2015 - R$ 30.977 mil), auferindo resultado de R$ 406 mil (em 2015 - R$ 1.230 mil).
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
25
7. Carteira de câmbio
Ativo
Outros créditos 2016 2015
Câmbio comprado a liquidar 4.456 48.233 Direitos sobre venda de câmbio 446 - Rendas a receber de adiantamentos concedidos - 5.225 (-) Adiantamento em moeda nacional recebidos (446) -
4.456 53.458
Passivo
Outras obrigações
Obrigações por compras de câmbio 2.868 27.440 Câmbio vendido a liquidar 404 - (-) Adiantamento sobre contrato de câmbio - (12.428)
3.272 15.012
8. Outros créditos – Diversos
Outros créditos 2016
2015
Crédito tributário de IRPJ e CSLL (nota 15b) 246.367
134.134
Crédito Presumido - Lei 12.628/2013 (nota 15b) 34.639
34.639
Títulos e créditos a receber (nota 6a) 29.972
36.074
Devedores por compra de Valores e Bens (nota 6a) 174
23.211
Devedores por depósitos em garantia judicial 28.606
14.150
Impostos e contribuições a compensar (a) 16.092
16.253
Devedores diversos 2.562
2.868
Diversos 1.876 2.771
Valores a receber de sociedades ligadas -
8.498
360.288
272.598
Curto prazo 34.511
27.550
Longo prazo 325.777
245.048
(a) O Banco obteve decisão favorável, transitada em julgado junto ao Supremo Tribunal Federal em 2006, sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta através da Lei nº. 9.718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da COFINS com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito do CPC 25, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 15.866, protocolado junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, cujo valor registrado em 31/12/2014 é de R$ 11.034.
A partir do trânsito em julgado o Banco passou a recolher o PIS e COFINS tendo como base a receita de prestação de serviços até dezembro de 2014. A partir de janeiro de 2015, com as alterações introduzidas pela Lei nº 12.973/2014, o Banco passou a calcular o PIS e a COFINS com base na receita bruta.
Na avaliação da administração (conforme determina o CPC 25) e baseado em pareceres jurídicos, a administração entende que a realização desse valor é praticamente certa.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
26
9. Outros valores e bens
a) Bens não de uso próprio
Composto por bens recebidos em dação de pagamento em operações de crédito e financiamentos:
2016
2015
Imóveis 276.297
193.264
Veículos 3.808
8.033
Outros 57.338
2.806
Subtotal 337.443
204.103
Provisão p/ desvalorização de outros valores e bens (24.847)
(17.626)
Total 312.596
186.477
O Banco tem em curso o desenvolvimento de operação estruturada para a desimobilização de parcela substancial do seu portfólio imobiliário, sendo esperado que a operação, além de incrementar as disponibilidades líquidas e reduzir o consumo de capital, preserve na íntegra o valor contábil equivalente dos ativos subjacentes.
b) Despesas antecipadas
Referem-se, substancialmente, às despesas pagas antecipadamente à promotora de vendas por serviços prestados na originação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas “pro rata temporis”, segundo os prazos das operações contratadas.
2016
2015
Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 60
2.084
Comissão sobre Crédito Consignado 329
1.704
Outros 684
815
Total 1.073
4.603
Curto prazo 1.051
3.600
Longo prazo 22
1.003
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
27
10. Investimentos
a) Participações em Coligadas e Controladas no País
Os investimentos em coligadas e controladas no País estão representados por participações em empresas controladas - no País e as principais informações estão representadas a seguir:
2016
2015
Empresas % Participação Patrimônio
Liquido
Lucro/ (prejuízo) Liquido
Resultado Equivalência
Valor Contábil do Investimento
Valor Contábil do Investimento
Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A.(a) 100% 75.538 (1.597) (1.597) 75.538
116.525
Beta Securitizadora S.A. (b) 49,99% 4.494 208 104 2.247
2.726
Santa Ester Participações (c) 21,76% - - - -
24.539
Intec Incorporadora Ltda. (c) 49,21% - - (33) -
21.179
(1.389) (1.526) 77.785
164.969
(a) Para fins de divulgação, informamos que em 22 de agosto de 2016 foi emitido laudo de avaliação
pela CBRE Consultoria do Brasil Ltda. (em 2015, laudo da Colliers International do Brasil) relativo aos investimentos detidos pelo Real Estate Brasil FIP, do qual o Banco de Investimento detém 64,2713%. Esta avaliação foi elaborada com data base de maio de 2016 e apurou o valor de R$ 60.531 (em 2015 - R$ 66.600). Adicionado aos demais ativos de R$ 2.201 (em 2015 - R$ 4.481), totaliza R$ 62.732 (em 2015 – R$ 71.081) para o conjunto total dos ativos do fundo, sendo o montante de R$ 40.319 ( em 2015 – R$ 47.541) a parcela correspondente naquela data à participação do Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. para um ativo então registrado a custo no valor de R$ 47.410 (em 2015 – R$ 50.542), conforme valor da cota divulgado pelo administrador. Dessa forma, o Banco constituiu uma provisão para perdas de R$ 7.091 em 30 de junho de 2016 (em 2015 – R$ 3.001).
(b) Em 12/05/2015 conforme Ata de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), foi deliberado a redução
do capital social da Companhia no montante de R$ 17.000 (Dezessete milhões de reais), com o cancelamento de 23.217.127 (vinte e três milhões, duzentos e dezessete mil, cento e vinte e sete) ações ordinárias. Decorrido o prazo legal para oposição de credores, estabelecidos no artigo 174 da Lei nº 6.404/76, o montante foi pago em 13/07/2015.
Nesta mesma AGE também foi deliberado o pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 1.100 e dividendos no montante de R$ 3.400 relativo aos exercícios de 2012, 2013 e 2014, valores estes pagos em 13/05/2015 a favor dos acionistas.
(c) Em 31 de março de 2016 ocorreu a reclassificação dos investimentos em participações em
coligadas e controladas para Ativo Circulante na conta de Bens Não de Uso Próprio (BNDU) discriminado abaixo:
Empresas % Participação Valor Contábil do
Investimento (transferido)
Santa Ester Participações 21,76% 25.541
Intec Incorporadora Ltda. 49,21% 21.076
46.617
(a) (a(d) Outros investimentos 5.937
52.554
(d) Outros investimentos refere-se a 2.092.661 de ações ordinárias de emissão da Real Estate Partners Performance Desenvolvimento Imobiliário S.A. representado por participação de 2,2% do capital total.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
28
11. Depósitos e captações no mercado aberto
As captações em depósitos à vista, depósitos interfinanceiros, depósitos a prazo e no mercado aberto são negociadas a taxas usuais de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos:
2016
Sem Até 3 a 12 Acima de
vencimento 3 meses meses 1 ano Total
2015
Depósito à vista 6.377 - - - 6.377
9.369
Depósito a prazo - 27.298 213.427 208.160 448.885
640.464
Depósito interfinanceiro - 10.000 - - 10.000 -
Depósito em moeda estrangeira 523 - - - 523 -
Total de Depósitos 6.900 37.298 213.427 208.160 465.785
649.833
Captações no mercado aberto - 1.753 - - 1.753
56.987
Em 31 de dezembro 6.900 39.051 213.427 208.160 467.538
706.820
A carteira total de depósitos a prazo em 30 de junho de 2016, era de R$ 448.885 - (R$ 640.464 em 2015). Deste total o montante de R$ 239.606 - (R$ 402.291 em 2015) são de operações com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
12. Recursos de aceites e emissão de títulos
Emissões de Letras Financeiras no montante de R$ 36.990 (R$ 33.130 em 2015) com encargos financeiros e vencimentos abaixo:
Obrig por emissões de letras financeiras
Emissão
Vencimento
Taxa a.a. 2016
2015
Letras Financeiras 19/12/2011
19/12/2021
17% 21.610
18.422
Letras Financeiras 21/3/2012
21/3/2017
IPCA-8,25% 15.380
12.977
Letras Financeiras 15/2/2012
15/2/2016
CDI - 120% -
1.731
36.990
33.130
Curto Prazo 15.380 -
Longo Prazo 21.610 33.130
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
29
13. Outras obrigações
2016
2015
Fiscais e previdenciárias Provisão para riscos fiscais 4.859
4.222
Impostos e contribuições a recolher 1.237
1.517
6.096
5.739
Curto prazo 1.237
1.517
Longo prazo 4.859
4.222
Diversas 2016
2015
Credores diversos 12.014
20.448
Outras despesas administrativas 1.904
6.397
Provisão para encargos trabalhistas 2.929
3.198
16.847
30.043
Curto prazo 16.847 30.043
Longo prazo - -
2016
2015
Provisão para passivos contingentes
Provisão p/ beneficiários de garantias prestadas 18
62.398
Provisões trabalhistas 14.938
4.086
Provisões cíveis 492 658
Provisões administrativas 551 -
15.999
67.142
Curto prazo 18
4
Longo prazo 15.981
67.138
14. Patrimônio líquido
a) Capital social O capital social de R$ 707.883 (setecentos e sete milhões, oitocentos e oitenta e três mil), subscrito e integralizado, está representado por 3.486.571.538 (três bilhões, quatrocentos e oitenta e seis milhões, quinhentos e setenta e um mil e quinhentos e trinta e oito) ações nominativas das quais 2.392.092.713 (dois bilhões, trezentos e noventa e dois milhões, noventa e dois mil e setecentos e treze) ações ordinárias e 1.094.478.825 (um bilhão, noventa e quatro milhões, quatrocentos e setenta e oito mil e oitocentos e vinte cinco) ações preferenciais, todas sem valor nominal.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
30
14. Patrimônio líquido--continuação
b) Reservas de Capital
Conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 16/06/2015, foi aprovado destinar a absorção parcial dos prejuízos acumulados pelo saldo de reservas de capital no valor de R$ 241 (duzentos e quarenta e um mil) na forma do disposto no Parágrafo Único do artigo 189 e artigo 200, inciso I, ambos da Lei nº 6.404/76.
c) Reservas de lucros
Na mesma AGE citada no ítem anterior também, foi aprovado destinar a absorção parcial dos prejuízos acumulados pelo saldo de reservas de lucros no valor de R$ 17.397 (dezessete milhões, trezentos e noventa e sete mil) na forma do disposto no Parágrafo Único do artigo 189 e artigo 200, inciso I, ambos da Lei nº 6.404/76.
d) Dividendos
O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária.
e) Reserva legal
O Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal, que não poderá exceder a 20% do capital integralizado. Ademais, o Banco poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo desta reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
31
15. Imposto de renda e contribuição social
a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
2016 2015
IR CS
IR CS
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (36.734) (36.734)
(48.758)
(48.758)
(-) Participação nos lucros e juros sobre capital próprio - -
546
546
Resultado antes da tributação sobre o lucro (36.734) (36.734)
(48.212)
(48.212)
Adições permanentes e temporárias: 12.470 12.474
12.404
12.408
Despesas indedutíveis 697 701
2.673
2.677
Resultado de equivalência patrimonial 1.526 1.526
-
-
Ajuste das circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02 1.455 1.455
9.731
9.731
Outras provisões indedutíveis 8.792 8.792
-
-
Exclusões permanentes e temporárias: (41.805) (41.805)
(48.736)
(48.736)
Ajuste das circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02 (1.468) (1.468)
(9.742)
(9.742)
Resultado de operações com derivativos - -
(14)
(14)
Provisão para desvalorização de outros valores e Bens (1.477) (1.477)
(2.036)
(2.036)
Resultado com equivalência patrimonial - -
(3.294)
(3.294)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (38.860) (38.860)
(27.237)
(27.237)
Reversão de provisão indedutível - -
(6.413)
(6.413)
Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL (66.069) (66.065)
(84.544)
(84.540)
Impostos de exercícios anteriores - (638)
4
-
Ativo/Passivo fiscal diferidos (964) (579)
323
194
Total de imposto de renda e contribuição social (964) (1.217)
327
194
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
32
15. Imposto de renda e contribuição social--continuação b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
Realização/
Descrição
31/12/2015 Constituição (Reversão) 30/06/2016
Imposto de renda
Ativo fiscal diferido 154.943 9.954 (10.918) 153.979
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 25.532 48 (10.707) 14.873
Prejuízo fiscal 121.441 8.185 - 129.626
Provisão para desvalorização de outros valores e bens 6.087 97 (131) 6.053
Ajuste das circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02 3 2 (4) 1
Provisão para passivos contingentes 1.798 1.622 (76) 3.344
Outras Provisões 82 - - 82
Contribuição social
Ativo fiscal diferido 92.967 5.972 (6.551) 92.388
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 15.320 30 (6.424) 8.926
Base negativa 72.864 4.911 - 77.775
Provisão para desvalorização de outros valores e bens 3.652 58 (80) 3.630
Ajuste das circulares Bacen 3.068/01 e 3.082/02 2 - (2) -
Provisão para passivos contingentes 1.079 973 (45) 2.007
Outras provisões 50 - - 50
Total ativo fiscal diferido 247.910 15.926 (17.469) 246.367
Em 2014 optou-se pela constituição de Crédito Presumido facultado pela Lei 12.838/2013 no montante de R$ 34.639 (sendo R$ 5.174 reclassificado da rubrica 1.8.8.25 - Crédito Tributário). Em adequação às condições previstas na Resolução Nº 3.059/02 e alterações dadas pela Resolução Nº 3.355/06, demonstramos a seguir a composição do ativo fiscal diferido não registrado contabilmente.
2016
2015
Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 13.331 69.372
Diferenças temporárias 2.724 19.178
Total 16.055 88.550
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
33
15. Imposto de renda e contribuição social--continuação
A constituição do crédito tributário sobre diferenças temporárias e sobre prejuízo fiscal e base negativa de CSLL em 30/06/2016 está baseada no vencimento final dos contratos de crédito, das operações com derivativos e outras provisões. Em 14 de maio de 2014 foi publicada a Lei nº 12.973, conversão da MP 627/13 que altera a legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. A referida lei dispõe, entre outros assuntos, sobre a revogação do Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27/05/2009. A Administração optou por não adotar disposições da Lei nº 12.973/14 no ano calendário de 2014, visto não haver impactos relevantes a serem reconhecidos. A partir de 1º de janeiro de 2015 a adoção passou a ser obrigatória.
16. Outras despesas administrativas
2016 2015
Desp. c/ recuperação de crédito - massificado (1.668) (3.580)
Serviços técnicos especializados (2.199) (4.647)
Outras despesas administrativas (893) (1.221)
Processamento de dados (1.847) (2.462)
Serviços do sistema financeiro (1.526) (3.092)
Comunicações (1.066) (1.054)
Depreciação /amortização (316) (543)
Aluguéis (985) (737)
Serviços de terceiros (484) (507)
Viagens no País / Exterior (216) (246)
Transportes (183) (266)
Manutenção e conservação de bens (133) (162)
Promoções e relações públicas (182) (49)
Propaganda e publicidade (21) (57)
(11.719)
(18.623)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Semestre findo em 30 de junho de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)
34
17. Outras receitas (despesas) operacionais
Outras receitas (despesas) operacionais estão compostas conforme demonstrado abaixo:
Outras receitas operacionais 2016
2015 Baixa obrigação cessão crédito - Grupo Banif 2.401 -
Reversão provisão para reestruturação - RH - 6.366 Recuperação de encargos e despesas 124 383 Reversão provisão trabalhista - 1.281 Atualização monetária depósito judicial 1.163 635 Outras receitas 235 711
Reversão provisão cível 853 -
4.776
9.376
Outras despesas operacionais Reversão de atualização depósito judicial - (3.603) Perdas ações judiciais (1.872) (4.458) Provisão cível e trabalhista (9.645) (2.035) Variação de taxa – câmbio (1.293) -
Ações trabalhistas – indenizações (948) (1.782) Ações cíveis – condenação (525) -
Outras (494) (352) Comissão por intermediação de negócios/carta de fiança (82) (82)
(14.859)
(12.312)
18. Resultado não operacional Receitas não operacionais 2016
2015
Desvalorização de outros valores e bens 2.425
2.974
Perdas em ações e cotas -
347
Devedores por compra de valores e bens 12
1.391
Lucro na alienação de valores e bens 51
88
Outras rendas não operacionais -
156
2.488
4.956
Despesas não operacionais
Desvalorização de outros valores e bens (948)
(938)
Prejuízos em transações com outros valores e bens (436)
(3.600)
Gastos com recuperação de BNDU (1.239)
(870)
Perdas de capital -
(1.769)
Outras despesas não operacionais (52)
(236)
(2.675)
(7.413)
Resultado não operacional (187)
(2.457)
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19. Transações com partes relacionadas 2016 2015
Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa)
Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. Aplicações interfinanceiras de liquidez - - - 12 Depósitos à vista (24) - (107) - Depósitos interfinanceiros (10.000) (16) - - Obrigações por operações compromissadas (1.753) (1.719) (56.987) (1.392) Banco Internacional do Funchal S.A. – Lisboa Depósitos no exterior em moedas estrangeiras 47 - 185 - Certificados de depósitos bancários (3.204) (202) - - Banif Finance (USA) Corp-Miami Depósitos à vista (12) - (600) - Certificados de depósitos bancários (141) (2) (13) (1) Banif (Brasil) Ltda. Depósitos à vista (1) - (1) - Certificados de depósitos bancários (9.973) (152) (371) (114) Banif Gestão de Ativos (Brasil) S.A. Depósitos à vista (19) - (6) - Certificados de Depósitos bancários (318) (13) (124) (4) Beta Securitizadora S.A. Depósitos à vista (20) - (6) - Certificados de depósitos bancários (3.734) (244) (11.843) (769) Redução de capital (nota 8 e 10) - - (8.498) - FIP Banif Primus Real Estate. Aplicação em cotas de fundos de Investimento - - - 2.574 Banif Real Estate (Brasil) S.A. Depósitos à vista (1) - (1) - Certificados de depósitos bancários (4.877) (395) (6.239) (146) Achala Empreendimentos e Participações Ltda. Depósitos à vista (1) - (13) - Certificados de depósitos bancários (403) (115) (3.139) (23) Banif Holding (Malta) Limited Certificados de depósitos bancários (404) (25) - - Banif Imobiliária S.A. Certificados de depósitos bancários (2.812) (177) (2.466) (104) Banif Securities Holding Limited Certificados de depósitos bancários (333) (21) - - Intec Incorporadora Ltda. Depósitos à vista (11) - (41) - Pithecia Participações S.A. Depósitos à vista (61) - - - LDI Desenvolvimento Imobiliário S.A. Depósitos à vista (2) - (2) - Banif International Holdings Ltd Depósitos à vista (171) - - -
a) Operações
As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750/09 do CMN. As operações de depósito a prazo são praticadas com taxas de mercado nas datas, utilizando percentuais do CDI.
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19. Transações com partes relacionadas--continuação
b) Remuneração do pessoal-chave da administração
A remuneração total do pessoal-chave da administração para o semestre findo em 30/06/2016 foi de R$ 2.005 - (R$ 2.085 em 2015), a qual é considerada beneficio de curto prazo.
O Banco definiu como pessoal-chave da administração a sua Diretoria, por ter
autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da instituição.
20. Acordo de Basiléia - Limite operacional A apuração dos limites operacionais é feita de forma consolidada pela instituição líder do
conglomerado – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A., disciplinado pela Resolução nº 4.193 de 01/03/2013 do Banco Central do Brasil que dispõe sobre o Patrimônio de Referência (PR).
O índice de Basiléia obtido a partir do Conglomerado Prudencial para 30/06/2016 é de
7,43% - (14,75% em 2015).
2016 2015
1 - Patrimônio de Referência – PR 44.226 144.332
2 - Risco de Crédito - RWAcpad 56.242 104.137
3 - Risco Taxa de Juros - RWAjur 1 3
4 - Risco Exposição Cambial- RWAcam 1.654 2.558
5 - Risco Ações - RWAacs - -
6 - Risco Commodities - RWAcom - -
7 - Risco Operacional – RWAopad - -
8 - Patrimônio de Referência Exigido - PRE - (2 + 3 + 4 + 5+ 6+ 7) 57.897 106.698
9 - Parcela do Risco das Posições Banking – Rban 872 921
10 - Excesso (Insuficiência) de Patrimônio em relação ao limite - (1- 8 - 9) (14.543) 36.713
21. Garantias prestadas e coobrigações em cessões de crédito
O Banco registrou garantias, cujo montante vigente em 30/06/2016 é de R$ 49.635 representadas por Pessoas Físicas e Jurídicas não Financeiras -(R$ 98.164 em 2015). Para estas garantias foi constituída provisão no montante de R$ 18, registrada na rubrica de “Provisão para passivos contingentes”- (R$ 62.398 em 2015).
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22. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias
Passivos Trabalhistas, Cíveis e Fiscais-Classificados com Risco de Perdas Prováveis O Banco constituiu provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais com risco de perda “provável”, sendo as estimativas do desfecho e do efeito financeiro determinado pela natureza das ações, pelo julgamento da administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo, complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes. A Administração do Banco considera ser suficiente a provisão constituída para atendimento às perdas decorrentes de demandas trabalhistas, cíveis e fiscais conforme movimentação demonstrada a seguir:
Adminis-
trativas (c)
Trabalhistas (a) Cíveis (b) Fiscais (d) Total
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2014 3.524 466 - - 3.990
Constituições 1.842 192 - - 2.034
Reversões (1.280) - - - (1.280)
Saldo final em 30 de junho de 2015 4.086 658 - - 4.744
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2015 5.979 1.210 - - 7.189
Constituições 8.959 135 551 637 10.282
Reversões - (853) - - (853)
Saldo final em 30 de junho de 2016 14.938 492 551 637 16.618
(a) O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados e dizem respeito a peculiaridades comuns das relações de trabalho, entre as quais, dos vários pedidos reclamados estão: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.
(b) Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de
clientes e usuários pleiteando indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários decorrentes de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras e devolução de valores pagos em razão de revisão de cláusulas contratuais.
(c) Os processos de natureza administrativa dizem respeito a fiscalizações dos
órgãos públicos reguladores.
(d) Os casos de natureza fiscal dizem respeito a tributos municipais, estaduais e federais, como por exemplo: IPTU, ISS, IPVA, PIS, COFINS, CSLL e IRPJ.
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22. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias--
continuação Passivos Contingentes Classificados com Risco de Perdas Possíveis
São processos de natureza fiscal, cível e trabalhista classificados como passivos contingentes possíveis, quando não há elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à provável e superior à remota, conforme expectativa e prognóstico dos advogados, com risco de perda possíveis, ficando assim dispensadas de constituição de provisão contábil, mas divulgados nas notas explicativas das demonstrações financeiras. O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais tributárias a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, sendo que a maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. A partir do trânsito em julgado em 03/2016 o Banco passou a recolher o PIS e COFINS tendo como base a receita de prestação de serviços até dezembro de 2014. A partir de janeiro de 2015, com as alterações introduzidas pela Lei nº 12.973/2014, o Banco passou a calcular o PIS e a COFINS com base na receita bruta, spread bancário. Os processos de ações previdenciárias informadas tratam sobre a inconstitucionalidade de alíquotas sobre recolhimentos de encargos trabalhistas, o fato gerador e a inexigibilidade de contribuição social sobre pró-labore e prestação de serviços por autônomos. Os processos judiciais de natureza cível e trabalhistas consistem nas mesmas matérias descritas no itens “a” e “b” acima descritos. Em 30 de junho, o Banco possuía os seguintes montantes de passivo contingente classificados como perdas possíveis.
2016
2015
Contingências Cíveis 74.372 116.181 Contingências Administrativas - 3.926 Contingências Trabalhistas 6.901 2.593 Contingências Fiscais e Previdenciárias
18.794 1.788
Total
100.067 124.488
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23. Gerenciamento de riscos
a) Risco de crédito
O gerenciamento de risco de crédito realizado pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S. A. foi instituído à luz da resolução do CMN nº 3.721/09 do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito.
A Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração, através de sua estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, é responsável pelo monitoramento, controle, administração e apuração das métricas utilizadas no acompanhamento das operações passíveis de risco de crédito, avaliando modelos, sistemas e procedimentos internos, tendo como objetivo principal minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas inesperadas e permitir uma avaliação mais precisa das operações, fortalecendo, em consequência, a tomada de decisão da Instituição.
Periodicamente é emitido relatório com a análise detalhada da carteira de crédito, destacando, entre as diversas informações, a sua evolução, níveis de atraso/inadimplência, provisões realizadas, índice de cobertura, segmentação por produto, setores de atividade, nível de concentração e matriz de migração de ratings.
Esse relatório é apreciado pelo Comitê de Risco Global da Instituição.
b) Risco operacional
O Banco considera a gestão do Risco Operacional, que consiste no risco de perdas
decorrentes de inadequação ou deficiência de procedimentos, de pessoas e/ou de sistemas ou de eventos externos, fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios. Com essa visão e tendo em conta as recomendações do órgão regulador, desenvolveu, implementou e mantém uma política e procedimentos para identificação, avaliação, controle, monitoramento, mitigação e classificação dos riscos, atribuindo à Área de Risco Operacional a missão de: prover a estrutura de Risco Operacional com ferramentas adequadas, assegurando a efetividade no gerenciamento do risco; avaliar os processos, os procedimentos e os sistemas necessários à consecução destes objetivos; promover a disseminação da cultura de Risco Operacional no contexto global da Instituição, mediante a utilização de mecanismos que possam propiciar o seu efetivo entendimento; e respaldar a Alta Administração com informações relevantes sobre a gestão do Risco Operacional.
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23. Gerenciamento de riscos--continuação
c) Risco de mercado e liquidez A divulgação da Resolução 3.464 do CMN pelo BACEN em 26 de junho de 2007, atualizada pela Resolução 3.897, de 26/08/2010 define a necessidade de implementação de uma estrutura de gerenciamento do risco de mercado por parte das instituições financeiras. A Resolução 4.090 de 24/01/2012 determina que as instituições devem manter estrutura de gerenciamento de risco de liquidez compatível com a natureza de suas operações. A Diretoria da Instituição de forma a assegurar maior controle dos riscos envolvidos e, portanto, minimizar a probabilidade de ocorrência dos mesmos, atua no sentido de aperfeiçoar os mecanismos para a melhoria dos controles, bem como facilitar a identificação e gerenciamento dos riscos, propiciando maior segurança na execução das atividades de tesouraria e gestão de ativos e passivos.
A Alta Administração é responsável pela definição da política institucional consolidada, estabelecendo as estratégias de gestão de liquidez, bem como diretrizes a serem observadas pela área de Tesouraria e limites a serem praticados de VaR, estresse e stop loss.
Os assuntos relacionados a risco de mercado e liquidez são tratados no Comitê de Risco Global, que é o fórum na Instituição para discutir a coordenação, comunicação, avaliação, delegação e supervisão dos assuntos relacionados à gestão de riscos da instituição.
Dentro da estrutura do Banco compete à Gerência de Risco de Mercado e Liquidez a responsabilidade de identificar, avaliar, monitorar e controlar o risco de mercado e liquidez, respaldando a Alta Administração com informações relevantes e necessárias para a gestão dos riscos da Instituição. A descrição da estrutura de gerenciamento do risco de mercado e liquidez está disponibilizada no sitio da Instituição na internet.
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24. Gerenciamento de Capital
Em consonância com o Artigo 9º da Resolução Nº 3.988, do Conselho Monetário Nacional, o Conglomerado Financeiro do BANIF optou pela constituição de uma única unidade responsável pelo gerenciamento de capital, cuja área está sob a responsabilidade da Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração do Banco, prevendo uma segregação de funções entre as áreas de Controladoria e de Gestão de Riscos. A área de Controladoria é responsável pela elaboração de políticas e estratégias e pelo acompanhamento do plano de capital trienal, elaborando os relatórios gerenciais competentes destinados à Diretoria Executiva. A área de Gestão de Riscos conduz o desenvolvimento e implantação de mecanismos de identificação e avaliação de riscos, pelas simulações de eventos não esperados e avaliação dos seus impactos no capital da Instituição. A Alta Administração responde pela aprovação da estrutura, políticas, definição de diretrizes, plano de capital, pelas informações divulgadas em relatório de acesso público, além de avaliar os eventuais riscos que possam impactar o Capital do Conglomerado.
25. Eventos Subsequentes
Como evento subsequente, tendo em vista que as tratativas de alienação e controle acionário ainda não foram concluídas, o Banif (Brasil), realizou provisão para os Bens Não de Uso não alienados nos últimos 2 anos e para certas operações de crédito de difícil liquidação, bem como assinou Termo de Comparecimento com o Banco Central do Brasil para a realização desses itens na contabilidade. Os lançamentos foram realizados em 15/08/2016 e totalizaram R$ 57 milhões de Bens Não de Uso, R$ 7 milhões de provisão adicional de crédito e R$ 17 milhões por meio de equivalência patrimonial referente ao Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A..
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